Ler e Escrever 4º Ano 2015

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Coletânea de Atividades 4 o ano 6 a edição (versão revisada e atualizada) ALUNO(A): _________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ TURMA: ___________________________NÚMERO DA CHAMADA: ___________________ PROFESSOR(A): ____________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ São Paulo, 2015 12239 Coletanea Quarto Ano.indd 1 30/10/14 16:24

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aprender a ler e escrever

Transcript of Ler e Escrever 4º Ano 2015

  • Coletnea de Atividades4o ano

    6a edio(verso revisada e atualizada)

    ALUNO(A): _________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    TURMA: ___________________________NMERO DA CHAMADA: ___________________

    PROFESSOR(A): ____________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    So Paulo, 2015

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  • Governo do Estado de So Paulo

    Governador Geraldo Alckmin

    Vice-GovernadorGuilherme Afif Domingos

    Secretrio da EducaoHerman Voorwald

    Secretria AdjuntaCleide Bauab Eid Bochixio

    Chefe de GabineteFernando Padula Novaes

    Subsecretria de Articulao RegionalRaquel Volpato Serbino

    Coordenadora de Gesto da Educao BsicaMaria Elizabete da Costa

    Presidente da Fundao para o Desenvolvimento da Educao FDEBarjas Negri

    Diretora de Projetos Especiais da FDEClaudia Rosenberg Aratangy

    Agradecemos Prefeitura da Cidade de So Paulo por ter cedido parte desta obra Secretaria da Educao do Estado de So Paulo, permitindo sua

    adaptao para atender aos objetivos do Programa Ler e Escrever.

    Este material foi impresso pela Secretaria da Educao do Estado de So Paulo, por meio da Imprensa

    Oficial do Estado de So Paulo, para uso da rede estadual de ensino e das prefeituras integrantes do

    Programa de Integrao Estado/Municpio Ler e Escrever, com base em convnios celebrados nos

    termos do Decreto Estadual no 54.553, de 15/7/2009, e alteraes posteriores.

    Tiragem: 345.298 exemplares

    Catalogao na Fonte: Centro de Referncia em Educao Mario Covas

    S239LSo Paulo (Estado) Secretaria da Educao.

    Ler e escrever: coletnea de atividades 4 ano / Secretaria da Educao, Fundao para o Desenvolvimento da Educao. 6. ed. rev. e atual. So Paulo : FDE, 2015.

    160 p. : il.

    1. Ensino Fundamental 2. Ciclo I 3. Leitura 4. Atividade Pedaggica 5. Programa Ler e Escrever 6. So Paulo I. Fundao para o Desenvolvimento da Educao. III. Ttulo.

    CDU: 372.4(815.6)

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  • Querido aluno

    Este livro de atividades foi preparado para que voc, com orientao de seu professor, aprenda mais sobre leitura e escrita.

    Voc encontrar muitas situaes interessantes nos proje-tos, sequncias didticas, entre outros, que sero trabalha-das durante este ano.

    As atividades apresentadas auxiliaro voc a ler e escrever melhor fazendo uso de diversos gneros textuais presentes no cotidiano.

    Ao realizar as atividades, procure esclarecer suas dvidas e compartilhar com seus colegas o que for aprendendo.

    Cuide deste livro e faa as atividades propostas com dedicao.

    Bons estudos!

    Herman Voorwald

    Secretrio da Educao do Estado de So Paulo

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  • 5coletnea de atividades

    Sumrio

    Atividade permanente

    Leitura compartilhada de crnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

    1o semestre

    Sequncia didtica: Ortografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

    Projeto didtico: Confabulando com fbulas . . . . . . . . . . . . . . . . 51

    Sequncia didtica: Produo e destino do lixo . . . . . . . . . . . . . . 73

    2o semestre

    Sequncia didtica: Pontuao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89

    Projeto didtico: Jornal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97

    Sequncia didtica: Produo de finais e outras verses de contos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133

    Sequncia didtica: Mudanas de foco narrativo, tempo e lugar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139

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  • ATiviDADE PERMANENTE

    Leitura compartilhada de crnicas

    As atividades no constantes neste captulo esto con tem pla das apenas no livro do professor.

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  • 9coletnea de atividades

    ATiviDADE 1

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Leitura compartilhada da crnica O lixo, de Luis Fernando Verissimo

    O lixo Luis Fernando Verissimo

    Encontram-se na rea de servio. Cada um com seu pacote de lixo. a primeira vez que se falam. Bom dia... Bom dia. A senhora do 610. E o senhor do 612 . Eu ainda no lhe conhecia pessoalmente... Pois ... Desculpe a minha indiscrio, mas tenho visto o seu lixo... O meu qu? O seu lixo. Ah... Reparei que nunca muito. Sua famlia deve ser pequena... Na verdade sou s eu. Mmmm. Notei tambm que o senhor usa muito comida em lata. que eu tenho que fazer minha prpria comida. E como no sei cozinhar... Entendo. A senhora tambm... Me chame de voc. Voc tambm perdoe a minha indiscrio, mas tenho visto alguns restos de co-mida em seu lixo. Champignons, coisas assim... que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como moro so-zinha, s vezes sobra... A senhora... Voc no tem famlia? Tenho, mas no aqui. No Esprito Santo. Como que voc sabe? Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Esprito Santo. . Mame escreve todas as semanas. Ela professora?

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  • 10 coletnea de atividades

    Isso incrvel! Como foi que voc adivinhou? Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora. O senhor no recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo. Pois ... No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado. . Ms notcias? Meu pai. Morreu. Sinto muito. Ele j estava bem velhinho. L no Sul. H tempos no nos vamos. Foi por isso que voc recomeou a fumar? Como que voc sabe? De um dia para o outro comearam a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo. verdade. Mas consegui parar outra vez. Eu, graas a Deus, nunca fumei. Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo... Tranquilizantes. Foi uma fase. J passou. Voc brigou com o namorado, certo? Isso voc tambm descobriu no lixo? Primeiro o buqu de flores, com o cartozinho, jogado fora. Depois, muito leno de papel. , chorei bastante, mas j passou. Mas hoje ainda tem uns lencinhos... que eu estou com um pouco de coriza. Ah. Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo. . Sim. Bem. Eu fico muito em casa. No saio muito. Sabe como . Namorada? No. Mas h uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. At bonitinha. Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga. Voc no rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, voc quer que ela volte. Voc j est analisando o meu lixo! No posso negar que o seu lixo me interessou. Engraado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhec-la. Acho que foi a poesia. No! Voc viu meus poemas? Vi e gostei muito. Mas so muito ruins! Se voc achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles s estavam dobrados. Se eu soubesse que voc ia ler...

    S no fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, no sei: o lixo da pessoa ainda propriedade dela?

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  • 11coletnea de atividades

    Acho que no. Lixo domnio pblico. Voc tem razo. Atravs do lixo, o particular se torna pblico. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo comunitrio. a nossa parte mais social. Ser isso? Bom, a voc j est indo fundo demais no lixo. Acho que... Ontem, no seu lixo... O qu? Me enganei, ou eram cascas de camaro? Acertou. Comprei uns camares grados e descasquei. Eu adoro camaro. Descasquei, mas ainda no comi. Quem sabe a gente pode... Jantar juntos? . No quero dar trabalho. Trabalho nenhum. Vai sujar a sua cozinha? Nada. Num instante se limpa tudo e pe os restos fora. No seu lixo ou no meu?

    In: O melhor das Comdias da Vida Privada, de Luis Fernando Verissimo, Objetiva, Rio de Janeiro;Crdito: by Luis Fernando Verissimo.

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  • 12 coletnea de atividades

    ATiviDADE 3

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Leitura compartilhada de A ltima crnica, de Fernando Sabino

    A ltima crnica

    A caminho de casa, entro num botequim da Gvea para tomar um caf junto ao balco. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me as-susta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com xito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisrio no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas reco-lher da vida diria algo de seu disperso contedo humano, fruto da convivncia, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episdico. Nesta perseguio do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criana ou num acidente domstico, torno-me simples espectador e perco a noo do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabea e tomo meu caf, enquanto o verso do poeta se repete na lembrana: Assim eu quereria o meu ltimo poema. No sou poeta e estou sem assunto. Lano ento um ltimo olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crnica.

    Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das ltimas mesas de mrmore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na conteno de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presena de uma negrinha de seus trs anos, lao na cabea, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou tambm mesa: mal ousa balanar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Trs seres esquivos que compem em torno mesa a instituio tradicional da famlia, clula da sociedade. Vejo, po-rm, que se preparam para algo mais que matar a fome.

    Passo a observ-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente reti-rou do bolso, aborda o garom, inclinando-se para trs na cadeira, e aponta no balco um pedao de bolo sob a redoma. A me limita-se a ficar olhando imvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovao do garom. Este ouve, con-centrado, o pedido do homem e depois se afasta para atend-lo. A mulher suspi-ra, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presena ali. A meu lado o garom encaminha a ordem do fregus.

    O homem atrs do balco apanha a poro do bolo com a mo, larga-o no prati-nho um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garom deixou sua frente. Por que no comea a comer? Vejo que os trs, pai, me e filha, obedecem em torno mesa um discreto ritual. A me re-

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  • 13coletnea de atividades

    mexe na bolsa de plstico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fsforos, e espera. A filha aguarda tambm, atenta como um animalzinho. Ningum mais os observa alm de mim.

    So trs velinhas brancas, minsculas, que a me espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fsforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mrmore e sopra com fora, apagando as chamas. Imediatamente pe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: Parabns pra voc, parabns pra voc... Depois a me recolhe as velas, torna a guard-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mos sfregas e pe-se a com-lo. A mulher est olhando para ela com ternura ajeita--lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebrao. D comigo de sbito, a observ-lo, nossos olhos se en-contram, ele se perturba, constrangido vacila, ameaa abaixar a cabea, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

    Assim eu quereria minha ltima crnica: que fosse pura como esse sorriso.

    Fonte: SABINO, Fernando, in: A Companheira de Viagem, Editora Record, Rio de Janeiro.

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  • 1o SEMESTRE

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  • 12239 Coletanea Quarto Ano.indd 16 30/10/14 16:24

  • SEQUNCiA DiDTiCA

    Ortografia

    As atividades no constantes neste captulo esto con tem pla das apenas no livro do professor.

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  • 12239 Coletanea Quarto Ano.indd 18 30/10/14 16:24

  • 19coletnea de atividades

    ATiviDADE 2A

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    1. Acompanhe a leitura da reportagem e converse com seus colegas.

    Mudanas fazem parte da histria

    Voc se lembra do desenho animado A Era do Gelo? O desenho mostra um pe-rodo em que parte da Terra foi coberta por uma grande capa de gelo, que levou muitos anos para derreter. O fim dessa era causou grandes alteraes. Muitas plantas e animais que s conseguiam sobreviver no frio no resistiram a tempera-turas mais quentes.

    Mudanas no clima do planeta vm acontecendo nos ltimos 5 bilhes de anos. Mas o homem tambm tem conseguido alter-lo. Essa histria comeou h mais de 200 anos, quando as pessoas passaram a construir mquinas para tornar as suas vidas mais prticas. O progresso fez surgir fbricas, motores e outras enge-nhocas, que, para funcionar, precisavam de combustveis como leo, madeira e carvo.

    A mudana foi to grande que esse perodo ficou conhecido como Revoluo In-dustrial. Desde ento, o homem vem precisando de mais e mais combustveis para fazer funcionar toda a infinidade de inventos que criou. Com mais combustveis, h mais gases poluentes na atmosfera, que contribuem para o aumento do efeito es-tufa e para o aquecimento global.

    (Disponvel em: )Crdito: Folhapress.

    2. Agora, voltem ao texto e localizem palavras com a letra R e as encaixem em uma das colunas propostas a seguir, a partir da primeira palavra da lista. Ateno: observem que a coluna F j est toda preenchida!

    Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E Grupo F

    resistiu gerao terrao descobriu sorteHonraTenroGenro

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  • 20 coletnea de atividades

    a. Considerem o lugar que o R ocupa na palavra e o som ao qual correspon-de e diga que nome vocs dariam para cada grupo:

    Grupo A: ________________________________________________________

    Grupo B: ________________________________________________________

    Grupo C: ________________________________________________________

    Grupo D: ________________________________________________________

    Grupo E: ________________________________________________________

    Grupo F: ________________________________________________________

    b. Que dicas vocs dariam para que seus colegas saibam como a letra R pode aparecer nas palavras? Pensem em pelo menos uma dica para cada grupo de palavras.

    3. Agora observem a tabela a seguir e criem, novamente, uma explicao para o uso do R nas palavras dessa tabela. Depois deem um ttulo para cada co-luna. Observem se foi o mesmo ttulo dado na questo anterior.

    1. 2.

    DERRETER

    TERRA

    TERRESTRE

    TERRAO

    TERRQUEO

    CARRO

    BARRACA

    ERA

    PARADO

    ATMOSFERA

    TEMPERATURA

    HISTRIA

    MAR

    VITRIA

    Explicao 1.

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  • 21coletnea de atividades

    Explicao 2.

    4. Socializem suas reflexes com os outros colegas da classe e ajudem seu professor a completar o cartaz da letra R.

    DESCOBERTAS SOBRE A LETRA R

    A LETRA R APARECE: 1.

    2.

    3.

    4.

    5.

    6.

    USA-SE RR QUANDO:

    O R TAMBM PODE APARECER NO MEIO DAS PALAVRAS COM...

    HONRA, TENRO E GENRO SE ESCRE-VEM COM R PORQUE...

    5. Agora, leiam um trecho da cantiga Ciranda, observando o uso da palavra FORA:

    E L FORA A BRINCADEIRA DE RODA

    UMA SAUDADE TO GRANDE

    QUE NEM CABERIA NAQUELA RUA

    QUE UM DIA J FOI MINHA.

    Fonte: (Vasques, Marciano. Duas dezenas de meninos num poema. So Paulo: Editora Paulus, 1998.)Crdito: Marciano Vasques.

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  • 22 coletnea de atividades

    Leiam as trs frases a seguir, observando a grafia e o sentido da palavra desta-cada:

    a. E l fora a brincadeira de roda

    b. Depois de serem enganados, os vizinhos foram forra.

    c. Nada fora to triste quanto o destino daquela bruxa que enganava as crianas.

    Qual a diferena sonora e de sentido entre cada uma delas?

    6. Agora, observem estas palavras retiradas do texto: Mudanas fazem parte da histria:

    SOBREVIVER FUNCIONAR SURGIR

    CONSTRUIR DERRETER FAZER

    a. Todas elas terminam com a letra R. Vejam as palavras a seguir e pensem em como escrev-las, de modo que tambm terminem com a letra R:

    saram: __________________________________________________________

    ouviram: _________________________________________________________

    acharam: ________________________________________________________

    encontraram: ____________________________________________________

    correndo: ________________________________________________________

    morrendo: _______________________________________________________

    b. Se voc precisar procurar uma dessas palavras no dicionrio, em que for-ma as encontrar: saram ou sair? Por qu?

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  • 23coletnea de atividades

    ATiviDADE 2B

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Leia o poema e conhea um pouco da histria do autor.

    CirandasMarciano Vasques

    TINHA UMA BARATA,

    MAS AGORA J NO TEM.

    TINHA UM ANEL,

    MAS FAZ TEMPO SE QUEBROU.

    TINHA UMA RUA,

    MAS ALGUM J ASFALTOU.

    TINHA UMA CIRANDA,

    MAS O TEMPO J DEU FIM.

    TINHA UMA CANTIGA,

    MAS O TEMPO J CALOU.

    TINHA TRS CAVALHEIROS

    TODOS DE CHAPU NA MO.

    E HOJE ESTO OS TRS

    VENDO TELEVISO.

    E L FORA A BRINCADEIRA DE RODA

    UMA SAUDADE TO GRANDE

    QUE NEM CABERIA NAQUELA RUA

    QUE UM DIA J FOI MINHA.

    Fonte: (Vasques, Marciano. Duas dezenas de meninos num poema. So Paulo: Editora Paulus, 1998.)Crdito: Marciano Vasques.

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  • 24 coletnea de atividades

    Marciano Vasques autor de literatura infantil e escreve crnicas, arti-gos, contos e poemas em diversos jornais brasileiros. nome de sala de leitura nas escolas municipais e venceu um concurso literrio com o conto A menina que esquecia de levar a fala para a escola.

    Participante de diversas antologias, teve poemas traduzidos e publica-dos no exterior.

    Alguns ttulos de obras do autor:

    Uma dzia e meia de bichinhos (Editora Atual); Duas dezenas de meninos num poema (Paulus Editora); Espantalhos (Noovha Amrica Editora); Griselma: a bruxinha assustada (Noovha Amrica Editora); Rufina (Franco Editora); Uma aventura na casa azul (Cortez Editora).

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  • 25coletnea de atividades

    ATiviDADE 3

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Leia a fbula O leo e o rato e complete as lacunas com as palavras indicadas.

    O leo e o rato

    Estava um rato prestes a ser devorado por um gato faminto quando um leo que passava por perto, comovido com seu desespero, (espantar) o gato pra longe. Refeito do susto, o ratinho agradeceu:

    Muito obrigado por salvar-me a vida, majestade. O senhor o rei da floresta e no precisaria se incomodar com um ser to insignificante como eu. Mas um dia eu hei de lhe retribuir este favor.

    O leo, que no havia feito aquilo pensando em recompensa, (seguir) o seu caminho:

    Pobre ratinho, como poderia ele retribuir um favor ao rei dos animais?

    No dia seguinte, o leo estava andando distrado quando (pisar) numa rede estendida para aprision-lo. Assim que ps a pata na armadilha, a rede se (fechar) sobre o seu corpo.

    Ai de mim. Ficarei aqui a noite inteira at que cheguem os caadores e me ma-tem sem d nem piedade.

    Eis que pela estrada vem passando o ratinho seu amigo. Ao ver o leo naquela situao, prontificou-se no mesmo instante:

    j que vou retribuir o favor que voc me fez.

    E ps-se a roer as cordas at livrar o leo da rede dos caadores.

    Moral da histria: quando a sorte muda, os fortes necessitam dos fracos.

    Fonte: Fbulas de Esopo, Editora Escala Educacional, 2004.adaptao de Ivana de Arruda Leite.

    a. A fbula narra fatos que j aconteceram ou que iro acontecer? Quais as palavras que ajudaram a perceber isso?

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  • 26 coletnea de atividades

    b. O que essas palavras indicam?

    c. Exponham o que descobriram aos colegas da classe e ouam as con-cluses a que chegaram. Ajudem seu professor a construir um registro sobre as descobertas.

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  • 27coletnea de atividades

    ATiviDADE 3B

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    1. Agora leia o poema.

    Mariana e seu varalSylvia Orthof

    Num varal de uma sereia

    Que se chama Mariana

    Vejo um vestido de renda

    Prateada de escama.

    No varal de Mariana,

    Faz de conta aconteceu,

    Nos gestos de Mariana

    Lenol dgua se estendeu.

    Quantas prolas de espuma

    Que se avoam no varal,

    Nos olhos de Mariana

    H reflexos de vitral.

    A sereia Mariana

    Lava sobre o oceano

    Meus lenos de velas brancas

    De sal molhado num pano.

    H coisas em cada infncia

    Que as palavras no dizem,

    Os cristais dos fundos mares

    No h humanos que pisem.

    In: A Poesia uma Pulga, de Sylvia Orthof, Atual Editora, So Paulo. Crdito: by herdeiros de Sylvia Orthof.

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  • 28 coletnea de atividades

    a. Sobre o que fala o poema? Converse com seus colegas.

    b. Retire do texto todas as palavras em destaque, observe-as e responda: o que elas tm em comum?

    c. Na segunda estrofe do poema aparecem duas palavras que indicam fa-tos que aconteceram e que tm a mesma terminao das palavras que voc organizou em lista, no texto O leo e o rato. Essas palavras so _________________________.

    d. Agora compare as palavras grifadas do poema com aquelas que voc es-tudou na fbula O leo e o rato. Leia as palavras em voz alta e respon-da s questes em duplas.

    Palavras da fbula O leo e o rato

    Palavras do poema Mariana e seu varal

    Espantou

    Agradeceu

    Seguiu

    Pisou

    Fechou

    Varal

    Lenol

    Vitral

    Sal

    2. Lendo as palavras do quadro, nota-se que elas tm diferenas na escrita: na primeira coluna as palavras terminam com U e na segunda com L. Essas palavras possuem sons semelhantes, que podem causar confuso na hora de escrev-las.

    Na Atividade 3 voc descobriu que as palavras terminadas em U, no texto, representam as aes dos personagens (leo e rato) e indicam um tempo passado. Essas palavras so chamadas gramaticalmente de verbos.

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  • 29coletnea de atividades

    a. As palavras da coluna 2 representam a mesma coisa? Explique:

    b. Voc sabe o nome que essas palavras recebem na categorizao grama-tical das palavras da lngua portuguesa? Converse com os colegas e pro-fessor a esse respeito.

    Escreva uma dica ortogrfica para o uso do L e do U nessas situaes.

    3. Elabore, com o seu professor, um cartaz com a dica discutida pela classe para afixar na sala. Aproveite para anotar tambm o quadro abaixo em um cartaz. mais uma curiosidade...

    Esta lngua!!!

    Estas descobertas certamente iro ajud-lo a

    resolver vrios problemas de escrita de palavras

    com L e U, mas nem todos... Veja!!!

    Mal ou Mau?

    Para no errar bom decorar:

    Se for o contrrio de bom mau.

    Se for o contrrio de bem mal.

    Veja: Ela passou mal.

    Ele se comportou mal.

    Aquele menino mau.

    Ele era um mau aluno.

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  • 30 coletnea de atividades

    ATiviDADE 4A

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Leia a reportagem

    Eles cabem na rgua

    Macaco do tamanho de uma escova de dentes e sapo to pequeno quanto a pon-ta dos dedos so alguns dos minsculos moradores das matas do Brasil.

    So Paulo, sbado, 17 de novembro de 2007

    Cincia / Detetive da natureza

    Mara Oliveira / colaborao para A Folha

    H poucas semanas cientistas anunciaram a desco-berta de uma nova espcie de r na ndia. E o que mais chamou a ateno: ela tem s um centmetro menor do que a unha de um adulto.

    Mas, se voc pensa que animais to pequenos assim somente podem ser encontrados em locais distantes, est bem enganado.

    No Brasil, h sapos que tambm tm cerca de um centmetro de comprimento, entre outros bichos pe-quenos.

    E, para descobrir algumas dessas espcies minscu-las, os cientistas do um duro danado. Haja persis-tncia!

    O bilogo Luiz Fernando Ribeiro, que pesquisa sapos minsculos, j perdeu a conta das vezes que subiu montanhas em busca desses animais. Aps horas de

    caminhada, no achou nenhum.

    s vezes, o dia est bom para voc ir a campo estudar esses bichos, mas no est bom para eles, explica. que, quando o clima est seco demais, os sapi-nhos ficam bem escondidos.

    Alguns cientistas poucas vezes ficaram frente a frente, na natureza, com os bi-chos que estudam. assim com Roberto Siqueira, que estuda o tamandua e viu esse animal livre na mata s uma vez em mais de duas dcadas de trabalho.

    Mas h uma explicao: o bicho tem hbitos noturnos e vive no topo de rvores que tm a altura de um prdio de quatro andares. Ento o jeito estudar os que vivem em cativeiro.

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  • 31coletnea de atividades

    Ou at pesquisar os rastros deixados na natureza. O pesquisador Marcos Tortato estuda pegadas e as fezes do gato-do-mato, que so teis para se identificar o que ele come. um trabalho de investigador.

    http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di17110704.htm Texto Crdito: Folhapress.

    Capa da Folhinha Crdito: Editoria de Arte/Folhapress.

    Aps a leitura, grife as palavras que apresentam os sons de /AN/, /EN/, /IN/, /ON/,/UN/ e /O/ e, em seguida, encaixe as palavras na tabela, na coluna cor-respondente.

    AN EN IN

    ON UN O

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  • 32 coletnea de atividades

    ATiviDADE 4B

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    1. Leia junto com a professora a notcia abaixo.31/5/2009

    Sem surpresas, Fifa anuncia sedes da Copa do Mundo de 2014Thales Calipo

    Em Nassau (Bahamas)

    O mistrio chegou ao fim. Aps 19 meses da escolha do Brasil como palco da Copa do Mundo de 2014, a Fifa divulgou, neste domingo, em Nassau, nas Baha-mas, o nome das 12 sedes do Mundial. Sem muitas surpresas, foram confirma-das Belo Horizonte (MG), Braslia (DF), Cuiab (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salva-dor (BA) e So Paulo (SP).

    Dessa forma, das 17 candidatas que estavam na disputa, ficaram fora as cidades de Belm (PA), Campo Grande (MS), Florianpolis (SC), Goinia (GO) e Rio Branco (AC).

    Passadas a euforia e a festa pela confirmao do anncio, as cidades escolhi-das tero um cronograma curto para se adequar s exigncias de uma Copa do Mundo. Todos os estdios que foram indicados, por exemplo, precisaro ser re-formados ou ainda totalmente construdos. A expectativa que as novas arenas estejam prontas at o fim de 2012, possibilitando a utilizao na Copa das Con-federaes, em 2013.

    Aps o anncio, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, voltou a afirmar a neces-sidade de serem cumpridos os prazos. As cidades escolhidas tero apenas o comeo do trabalho, que exige organizao, cumprimento de prazos, respeito aos padres da Fifa e credibilidade. Tenho convico que as 12 cidades tm noo de sua responsabilidade, explicou.

    O grande objetivo de todas as cidades atrair o dinheiro da iniciativa privada para viabilizar suas novas arenas e tambm a ampliao da rede hoteleira. Mes-mo com as promessas antes do anncio, poucas sedes devem conseguir estes investimentos, restando aos governos estaduais a tarefa, em muitos casos, de bancar as praas esportivas.

    Por outro lado, o governo federal arcar com as obras de infraestrutura. Para isso, deve ser anunciado nos prximos dias um Plano de Acelerao do Cresci-mento (PAC) exclusivamente para a Copa do Mundo de 2014.

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  • 33coletnea de atividades

    Alm de deixar todas as cidades em condies de receber o Mundial, o desafio no repetir o que aconteceu nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, quando os gastos finais foram muito maiores do que a projeo inicial, obrigando o governo federal a gastar mais dinheiro do que o esperado para salvar o evento.

    Ao mesmo tempo, a Fifa garantiu que no deixar as cidades preteridas no pro-cesso de seleo sem eventos ligados Copa do Mundo. Essas cidades que no foram escolhidas como sede tero eventos ligados ao evento. No podemos jogar em todas as cidades, mas faremos o possvel para que todas as regies possam receber atividades da Fifa, destacou Joseph Blatter.

    Crdito: Folhapress.

    2. Leia os trechos retirados da notcia

    As cidades de Belo Horizonte (MG), Braslia (DF), Cuiab (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e So Paulo (SP) foram escolhidas como se-des da Copa do Mundo de 2014, que acontecer no Brasil.

    Das 17 candidatas que estavam na disputa, ficaram fora as cidades de Belm (PA), Campo Grande (MS), Florianpolis (SC), Goinia (GO) e Rio Branco (AC).

    As cidades escolhidas tero um cronograma curto para se adequar s exi-gncias de uma Copa do Mundo.

    Todos os estdios que foram indicados, por exemplo, precisaro ser refor-mados.

    3. Discuta com seu colega para responder s perguntas:

    a. Quais dos trechos indicam fatos que j ocorreram (os verbos aparecem no passado)?

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  • 34 coletnea de atividades

    b. Quais dos trechos indicam aquilo que dever ocorrer (os verbos apare-cem no futuro)?

    c. O que se pode concluir a respeito do uso do AM ou O nos verbos?

    4. Considere aquilo que o grupo discutiu e preencha as lacunas usando os verbos entre parnteses, escolhendo quais devero ser escritos no futuro, de acordo com o texto.

    Alguns dos estdios brasileiros necessitam de reformas urgentes.

    Para que (poder) sediar a Copa do Mundo de 2014,

    alguns estdios (precisar) ser reformados.

    As partidas da Copa do Mundo (acontecer) em 12 cidades

    brasileiras, mas todos os brasileiros (assistir) aos jogos pela TV.

    Algumas cidades (ficar) de fora na disputa pela sede

    das partidas dos jogos da Copa.

    Os estdios do Morumbi, em So Paulo, e o Maracan, no Rio de Janeiro,

    (ser) confirmados como palcos de jogos da Copa do

    Mundo de 2014.

    As cidades escolhidas para sediar os jogos da Copa do Mundo

    (receber) torcedores do mundo todo.

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  • 35coletnea de atividades

    ATiviDADE 5A

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    1. Leia o haicai abaixo:

    acenda a luz de leve

    eu lhe mostro uma beleza

    a bola de neve

    (Leminski, Paulo. Vida. So Paulo: Companhia das Letras, 2013. p.143)

    a. Do que o poeta est falando?

    b. Observem as frases:

    1. Como este poema belo!

    2. eu lhe mostro uma beleza.

    O que essas duas palavras tm em comum?

    c. Observem mais estas duas frases:

    1. eu lhe mostro uma beleza.

    2. A leveza deste poema demais!

    Agora pensem: se beleza se origina de belo, leveza se origina de qual palavra?

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  • 36 coletnea de atividades

    2. Leiam as frases abaixo, observando qual o papel das palavras destacadas e conversem com os colegas e professor:

    Aquele haicai belo. A menina tem modos delicados. Ele comprou um rico tecido para fazer sua camisa. Este filme tem um final muito triste.

    a. Indiquem a que se refere cada uma das palavras destacadas:

    belo

    delicado

    rico

    triste

    b. Belo, delicado, rico, triste... Vocs sabem qual o nome que a gramtica d a estas palavras? E que tipo de informao elas acrescentam s frases?

    c. Agora, faa a modificao nas palavras entre parnteses e preencham as lacunas, como no modelo. Ateno terminao da palavra!

    A leveza deste poema demais! (leve)

    Sua _________________________ est no sorriso. (belo)

    Ela se despediu da me com _________________________. (delicada)

    A _________________________ no traz felicidade, mas ajuda! (rica)

    Voc tem uma misso: acabar com a minha __________________. (triste)

    3. Observem as palavras do quadro e separem-nas em dois grupos, conside-rando o uso final -ESA, -EZA:

    princesa fineza grandeza incerteza frieza

    firmeza impureza freguesa moleza duquesa

    tigresa mesquinheza baronesa franqueza lerdeza

    marquesa estranheza gentileza limpeza fortaleza

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  • 37coletnea de atividades

    Grupo A Grupo B

    4. Discutam com seu grupo uma regra que ajude a lembrar quando usar -EZA e quando usar -ESA.

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  • 38 coletnea de atividades

    Para casa

    Procure no caa-palavras os substantivos derivados de adjetivos que so terminados com -EZ ou -EZA.

    B R A D I V O N U S E I A D E A M U

    A X I I N S E N S A T E Z A B R E A

    A C R E I T P C E G O N E C I A S E

    C V E A Z E I T U R A S G T O S Q C

    D I N T B E L E Z A B A C A T I U I

    E N A A O M E N I N U S E N T N I A

    M T T R L B O M B D E D I N H S N B

    O A I V A O M B R E Q U E S T O H A

    N O O E A M A R O Z O I O E I L E T

    A V E N R A B U M A G R E Z A A Z T

    E S T U P I D E Z I A N C O N A T U

    S I N T E B A N A N I E S P E R I O

    [As palavras so: beleza, grandeza, magreza, mesquinhez, estupidez, insensatez]

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  • 39coletnea de atividades

    ATiviDADE 5B

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    1. Leiam este trecho de uma sinopse (apresentao) do livro Se o mundo fosse

    uma vila, do professor David J. Smith:

    LIVRO

    So Paulo, sbado, 9 de outubro de 2004

    Uma vila para entender o mundoMarcelo Vaz, da reportagem local

    Quando uma notcia conta algo que envolve milhes de pessoas, difcil imaginar o que esse nmero significa. Seria uma parte grande da populao que passa fome ou que no sabe ler?

    Essas e outras perguntas cheias de nmeros so respondidas de um jeito simples no livro Se o mundo fosse uma vila (Melhoramentos, 32 pgs., R$ 29,90), escrito pelo professor norte-americano David J. Smith. O autor parte de um fato real, o de que existem 6,2 bilhes de pessoas na Terra, e monta uma vila global imaginria com cem habitantes, em que cada um representaria 62 milhes de indivduos.

    A ideia do livro surgiu quando um aluno lhe perguntou: Se nossa classe fosse o mun-do, quantos falariam espanhol ou francs? Fizemos as contas, e ele decidiu estudar espanhol, porque mais falado, diz Smith Folhinha.

    O livro faz um paralelo com a situao real do planeta. Ou seja, se o mundo fosse uma aldeia de cem pessoas, 21 seriam chinesas, 5 seriam norte-americanas e 3 se-riam brasileiras.

    O livro tambm conta que, no ano 1800, 17 pessoas morariam nessa vila imaginria. Ou seja, em duzentos anos, a populao do planeta aumentou quase seis vezes.

    To importante quanto os nmeros o recado do autor. Ele acredita que, se a gente sabe quem so nossos vizinhos, fica mais fcil viver em paz. Um conselho para todos os habitantes da vila.

    (Disponvel em: http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di09100408.htm)Crdito: Folhapress.

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  • 40 coletnea de atividades

    a. Voltem ao trecho do texto e observem as palavras destacadas: chinesas, norte-americanas e brasileiras.

    A quem elas se referem no texto? O que elas informam sobre as pessoas?

    b. Se trocssemos a palavra pessoas por mulheres, a frase ficaria:

    ... se o mundo fosse uma aldeia de cem mulheres, 21 seriam chinesas, 5 seriam norte-americanas e 3 seriam brasileiras.

    Agora observe como escreveramos se quisssemos falar de homens e mu-lheres nascidos em outros lugares do mundo:

    no Japo: japons japonesa na Frana: francs francesa em Portugal: ______________________________________________________ na Noruega: ______________________________________________________ na Inglaterra: _____________________________________________________ Na Irlanda: _______________________________________________________

    c. As palavras que vocs escreveram na questo anterior so chamadas de adjetivos ptrios porque caracterizam a origem das pessoas (de onde so). Com essa informao, hora de vocs anotarem suas descobertas em relao escrita dessas palavras.

    O que vocs observaram sobre a escrita da forma masculina e femini-na desses adjetivos?

    2. Voltem ao quadro do item 3 da atividade anterior e observem os dois grupos.

    a. Para relembrar: qual a regra que indica quando usar -EZA?

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  • 41coletnea de atividades

    b. Que outra regra vocs formulariam para saber quando usar -ESA?

    c. Anotem em seus cadernos para no esquecer e consultar quando preci-sarem:

    O mesmo som pode ser escrito com -S/-ESA ou -EZ/-EZA. Se for com S.

    3. Ateno!! Nos documentos de identidade (Registro de Nascimento, RG), a denominao do pas de origem das pessoas chamada de nacionalidade e do estado e cidade, naturalidade.

    A NACIONALIDADE SEMPRE SER NO FEMININO, MESMO QUANDO SE REFE RIR A HOMENS.

    No documento de uma pessoa nascida em So Paulo, os dados seriam os seguintes:

    Carlos Lima

    Naturalidade: So Paulo (cidade) SP (sigla do estado)

    Nacionalidade: brasileira

    Completem a tabela:

    PAS DE ORIGEM NACIONALIDADE

    INGLATERRA INGLESA

    JAPO

    PORTUGAL

    HOLANDA

    IRLANDA

    FRANA

    NORUEGA

    CHINA

    Para casa

    Agora que voc sabe o que adjetivo ptrio, procure outras palavras como estas e traga-as para compartilhar com os colegas.

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  • 42 coletnea de atividades

    ATiviDADE 6A

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    1. Leiam um trecho da reportagem Lugares mgicos:

    Lugares mgicos

    Tem gente que acha que alguns lugares no mundo s existem nos contos de fada ou em histrias fictcias, mas nem sempre assim. Uma estao de trem em Londres (Inglaterra), chamada Kings Cross Station, ficou famosa na srie de fil-mes do pequeno mago Harry Porter e ela existe realmente e tem uma plataforma de nmero 9 e .

    O heri do arco e flecha

    J o heri Robin Hood nunca existiu, de fato. Ele apareceu numa lenda inglesa sobre um arqueiro que roubava dos ricos para dar aos pobres. Ele tinha alguns amigos de aventuras: o grandalho Joo Pequeno, Will Scarlet e o frei Tuck. Mas o esconderijo deles um lugar de verdade, a floresta de Sheerwood, que fica per-to das cidades de Nottingham e Worksop. Talvez, a lenda tenha surgido por meio da vida do conde Huttington, ingls do sculo 12. Naquela poca, as terras per-tenciam aos chamados senhores feudais, muito ricos e que exploravam os mais pobres. Nada como uma boa lenda e um heri para mostrar os gestos maldosos dos proprietrios de terra.

    O visconde e seu stio

    Voc acha que o Stio do Pica-pau-amarelo s existiu na inspirao de Monteiro Lobato? Pois fique sabendo que o escritor morou at os 12 anos em uma chcara de seu av, o Visconde de Trememb, em Taubat e muitas histrias de Narizinho e Pedrinho foram imaginadas nas lembranas da infncia de Lobato. A boneca de pano Emlia era na verdade uma bab. Esta propriedade est hoje aberta visita-o e conhecida como Stio do Pica-pau-amarelo.

    Contedo Editorial - 2014 - IMESP.

    a. Discutam oralmente:

    Vocs se lembram de algum outro lugar de que tenham gostado muito e que tenha aparecido em algum filme ou livro?

    Por que vocs acham que, s vezes, os escritores que inventam as personagens e as histrias usam lugares que existem de verdade?

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  • 43coletnea de atividades

    2. Observem a orao retirada do texto e fiquem atentos palavra destacada:

    Uma estao de trem em Londres (Inglaterra), chamada Kings Cross Sta-tion, ficou famosa na srie de filmes...

    Famosa vem de fama.

    3. Observe algumas palavras selecionadas e escrevam outras a partir das quais elas foram formadas (palavras primitivas):

    maldosos vem de ___________________________________________________

    misteriosa vem de ___________________________________________________

    estudioso vem de ___________________________________________________

    4. Para finalizar, escrevam adjetivos derivados dos substantivos desta lista:

    Espao __________________________________________________________

    Fanho ___________________________________________________________

    Dengo ___________________________________________________________

    Luxo _____________________________________________________________

    Gosto ____________________________________________________________

    Capricho __________________________________________________________

    Cuidado __________________________________________________________

    Desastre _________________________________________________________

    Desejo ___________________________________________________________

    Espanto __________________________________________________________

    5. O que se pode concluir sobre a escrita dos adjetivos formados?

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  • 44 coletnea de atividades

    ATiviDADE 6B

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    1. Voc gosta de cinema? J ouviu falar em Charles Chaplin, o Carlitos?

    Com esta atividade, alm de conhecer este divertido personagem que mar-cou a histria do cinema, voc ter de descobrir os sete erros ortogrficos, observando as duas verses do texto. Aps descobrir os erros, complete a tabela com dicas que ajudem a decidir a forma correta de escrever.

    DESCUBRA OS SETE ERROS!!

    Texto A

    Chaplin: o Carlitos!!

    No incio do sculo 20, o jovem artista britnico Charles Cha-plin deu grande impulso e revolucionol o cinema mundial, com seus filmes mudos. Os rroteiros de suas comdias do gnero pastelo retratavam situaes do cotidiano de personagens urbanos comuns, como mendigos e vagabundos, fazendo um humor atemporal, sagaz e universal.

    Quando a linguagem corporal e a mmica no bastavam para esplicar as situaes do enredos, legendas curtas entrecor-tavam as cenas. Os textos mantinham, porm, as crticas so-ciais do verstil e geniau cineasta, danarino, ator, roteirista, diretor e produtor. Uma de suas mais famosas frases a per-sistncia o caminho do sucesso.

    Texto B

    Chaplin: o Carlitos!!

    No incio do sculo 20, o jovem artista britnico Charles Chaplin deu grande impulso e revolucionou o cinema mundial com seus filmes mudos. Os rotei-ros de suas comdias do gnero pastelo retratavan situaes do cotidiano de personagens urbanos comuns, como mendigos e vagabundos, fazendo um humor atemporal, sagaz e universal.

    Quando a linguagem corporal e a mmica no bastavam para explicar as situa es do enredos, legendas curtas entrecortavam as cenas. Os textos mamtinham, porm, as crticas sociais do verstil e genial cineasta, dana-rino, ator, roteirista, diretor e produtor. Uma de suas mais famozas frases a persistncia o caminho do sucesso.

    Contedo Editorial - 2014 - IMESP.

    W

    itze

    l/H

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    etty

    Imag

    es

    12239 Coletanea Quarto Ano.indd 44 30/10/14 16:24

  • 45coletnea de atividades

    Complete a tabela:

    ERRO PALAVRA CORRETA DICA ORTOGRFICA

    1.

    2.

    3.

    4.

    5.

    6.

    7.

    12239 Coletanea Quarto Ano.indd 45 30/10/14 16:24

  • 46 coletnea de atividades

    ATiviDADE 7A

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    voc j comeu formiga?

    A tanajura uma formiga bem grande, com 30% de gordura e 15% de protenas e um bumbum enorme. Durante anos foi comida de ndios e hoje faz parte da culi-nria do Vale do Paraba, no Estado de So Paulo, onde ficam as cidades de Tau-bat e So Jos dos Campos, por exemplo. O bichinho consumido puro ou com farinha. As crianas gostam muito de caar as tanajuras durante a revoada delas. O escritor Monteiro Lobato, que escreveu o Stio do Pica-pau-amarelo, gostava muito da formiga e a comparava ao caviar, feito com ovas de um peixe da Rssia chamado esturjo.

    Receita de i

    Ferver apenas o bumbum das formigas por cerca de 30 minutos. Depois de es-corr-las, levar ao fogo com gordura, mexendo sempre, at torrar. Em seguida, polvilhar com farinha de mandioca ou de trigo.

    Contedo Editorial - 2014 - IMESP.

    12239 Coletanea Quarto Ano.indd 46 30/10/14 16:24

  • 47coletnea de atividades

    ATiviDADE 7B

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    O canto do gachoSimes Lopes Neto

    Eu no nasci para o mundo,Para este mundo cruel.S quero cortar os Pampas,No dorso do meu corcel,Este meu pingo galhardo,Este meu pingo fiel.

    Eu sou como a tempestade,Sou como o rijo tufo,Que esmaga os vermes na terra,E sobe para amplido.Eu sou o senhor dos desertos,Monarca da solido!

    Quando eu, de lana enristada,Esbarro no meu bagual,No temo a fria sanhudaDessa canalha real,Os reis so nuvens de poeira,Eu quero ser vendaval.

    Crdito: Simes Lopes Neto.Autor em domnio pblico.

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  • 48 coletnea de atividades

    ATiviDADE 8B

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Lio de casa em famlia

    Leia o poema de Olavo Bilac para seus pais, avs e outras pessoas da sua casa e conversem a respeito dele.

    Meio-diaOlavo Bilac

    Meio-dia. Sol a pino.

    Corre de manso o regato.

    Na igreja repica o sino;

    cheiram as ervas do mato.

    Na rvore canta a cigarra;

    h recreio nas escolas:

    tira-se, numa algazarra,

    a merenda das sacolas.

    O lavrador pousa a enxada

    no cho, descansa um momento,

    e enxuga a fronte suada,

    contemplando o firmamento.

    Nas casas ferve a panela

    sobre o fogo, nas cozinhas;

    a mulher chega janela,

    atira milho s galinhas.

    Meio-dia! O sol escalda,

    E brilha em toda pureza,

    nos campos cor de esmeralda,

    E no cu cor de turquesa...

    Crdito: Olavo Bilac.Autor em domnio pblico.

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  • 49coletnea de atividades

    A bonecaOlavo Bilac

    Deixando a bola e a peteca,

    Com que inda h pouco brincavam,

    Por causa de uma boneca,

    Duas meninas brigavam.

    Dizia a primeira: minha!.

    minha! a outra gritava;

    E nenhuma se continha,

    Nem a boneca largava.

    Quem mais sofria (coitada!)

    Era a boneca. J tinha

    Toda a roupa estraalhada,

    E amarrotada a carinha.

    Tanto puxaram por ela,

    Que a pobre rasgou-se ao meio,

    Perdendo a estopa amarela

    Que lhe formava o recheio.

    E, ao fim de tanta fadiga,

    Voltando bola e peteca,

    Ambas, por causa da briga,

    Ficaram sem a boneca...

    Crdito: Olavo Bilac.Autor em domnio pblico.

    O escritor e jornalista Olavo Bilac, nascido no Rio de Janeiro, em 1865, iniciou os cursos de Medicina e Direito, mas no os concluiu. No ano de 1884, publicou o soneto Nero, na Gazeta de Notcias, no Rio de Janeiro. Em 1888, publicou seu primeiro livro, a obra Poesias. Posteriormente, publicou discursos, livros infantis e didticos, conferncias, crnicas, entre outras obras. Bilac tambm escreveu a letra do Hino Bandeira.

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  • 12239 Coletanea Quarto Ano.indd 50 30/10/14 16:24

  • PROjETO DiDTiCO

    Confabulando com fbulas

    As atividades no constantes neste captulo esto con tem pla das apenas no livro do professor.

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  • 12239 Coletanea Quarto Ano.indd 52 30/10/14 16:24

  • 53coletnea de atividades

    ATiviDADE 1B

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Entreviste seu pai, sua me ou outro adulto prximo a voc e faa as seguin-tes perguntas:

    Quais fbulas voc conhece?

    Qual a sua preferida?

    Em que ocasio voc ouviu ou leu essa histria?

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  • 54 coletnea de atividades

    ATiviDADE 2A

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Texto 1

    A assembleia dos ratos

    Era uma vez um gato grande e faminto que sempre assustava os ratos que mo-ram em um buraco na parede.

    Bastava algum ratinho sair para passear e VUPT, o gato vinha com suas garras afiadas querendo seu jantar.

    Assim no d, no temos paz! No podemos nem ao menos respirar um ar dife-rente queixou-se um dos ratos.

    H dias no visito meus amigos! No posso mais sair daqui reclamou outro ratinho, muito chateado.

    Oh, cus! lamentou um outro ratinho desanimado.

    Ento, para no serem devorados pelo gato, os ratos resolveram fazer uma reu-nio para tentar encontrar uma soluo para aquele problema.

    Todos estavam falando ao mesmo tempo, at que um dos ratos comeou:

    Senhores, senhores! Silncio, por favor! Estamos aqui para chegar a uma solu-o sobre o gato disse com uma voz forte.

    Espero que agora encontremos uma maneira de resolver isso, pois assim no d! disse um rato com irritao.

    De repente, todos comearam a falar juntos de novo!

    Oh, cus! lamentou novamente o ratinho desanimado.

    Senhores, senhores! Silncio, por favor! Um de cada vez! disse novamente o rato.

    Cada um props uma soluo diferente para o problema. Mas como estavam sempre falando ao mesmo tempo, no conseguiam chegar a resultado nenhum.

    Ei, pessoal, tive uma idia. Escutem-me! - gritou um dos ratinhos.

    Oh, cus! lamentou mais uma vez o ratinho desanimado.

    Senhores, senhores! Vamos escutar nosso companheiro! suplicou outro rato.

    Se o nosso problema o gato que aparece de repente, temos que fazer algo para sabermos quando ele est prximo de ns! disse o ratinho esperto.

    Disso ns sabemos! E o que mais? disse o outro rato.

    Ento precisamos pendurar um sino no pescoo do gato, assim, toda vez que ele aparecer, ns vamos saber!

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  • 55coletnea de atividades

    Todos concordaram com o ratinho esperto. O nico problema era encontrar al-gum para pendurar o tal sino no pescoo do gato. Quem se arriscaria?

    Oh, cus! lamentou pela ltima vez o ratinho desanimado.

    Moral da histria: Falar fcil, difcil fazer o que se fala.

    Crdito: Ciranda Cultural. A Assembleia dos Ratos. In: Fbulas de La Fontaine. Coleo 5 Lindas Histrias. So Paulo: Ciranda Cultural, 2012, p. 25-32.

    Texto 2

    Os dois amigos e o urso

    Iam os dois homens pela estrada

    quando um urso os atacou.

    Enquanto um deles caiu,

    o outro, em desabalada

    fuga, numa rvore subiu.

    O que ficou se fingiu

    de morto. O urso o cheirou,

    mexeu, virou, revirou,

    finalmente desistiu.

    Depois que o urso sumiu,

    o outro, de volta, rindo,

    ao amigo perguntou:

    Quando fuou teu ouvido,

    o que o urso falou?

    Que nas horas de perigo,

    se conhece o falso amigo.

    Crdito: Fbulas de La Fontaine; traduo de Ferreira Gullar Rio de Janeiro: Revan, 1997, 5 edio, 2002, p. 24.

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  • 56 coletnea de atividades

    ATiviDADE 2B

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Texto 1

    A raposa e a cegonhaCurvo Semedo (Trad.)

    Quis a raposa matreira

    Que excede a todas na ronha,

    L por piques de outro tempo,

    Pregar um pio cegonha.

    Topando-a, lhe diz: Comadre,

    Tenho amanh belas migas,

    E eu nada como com gosto

    Sem convidar as amigas.

    De l ir jantar comigo

    Quero que tenha a bondade;

    V em jejum porque pode

    Tirar-lhe o almoo a vontade.

    Agradeceu-lhe a cegonha

    Uma oferenda to singela,

    E contava que teria

    Uma grande fartadela.

    Ao stio aprazado foi.

    Era meio-dia em ponto.

    E com efeito a raposa

    J tinha o banquete pronto.

    Espalhadas em um lajedo

    Ps as migas do jantar

    E cegonha diz: Comadre,

    Aqui as tenho a esfriar.

    Creio que so muito boas,

    Sansfaon, vamos a elas.

    Eis logo chupa metade

    Nas primeiras lambidelas.

    No longo bico a cegonha

    Nada podia apanhar;

    E a raposa em ar de mofa,

    Mamou inteiro o jantar.

    Ficando morta de fome,

    No disse nada a cegonha;

    Mas logo jurou vingar-se

    Daquela pouca vergonha.

    E afetando ser-lhe grata,

    Disse: Comadre, eu a instigo

    A dar-me o gosto amanh

    Dir tambm jantar comigo.

    A raposa lambisqueira

    Na cegonha se fiou,

    E ao convite, s horas dadas,

    No outro dia no faltou.

    Uma botija com papas

    Pronta a cegonha lhe tinha;

    E diz-lhe: Sem-cerimnia,

    A elas, comadre minha.

    J pelo estreito gargalo

    Comendo, o bico metia;

    E a esperta s lambiscava

    O que cegonha caa.

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  • 57coletnea de atividades

    Ela, depois de estar farta,

    Lhe disse: Prezada amiga,

    Demos mil graas ao cu

    Por nos encher a barriga.

    A raposa conhecendo

    A vingana da cegonha,

    Safou-se de orelha baixa.

    Com mais fome que vergonha.

    Enganadores nocivos,

    Aprendei esta lio.

    Tramas com tramas se pagam.

    Que pena de Talio.

    Se quase sempre os que iludem

    Sem que os iludam no passam.

    Nunca ningum faa aos outros

    O que no quer que lhe faam.

    Fonte: FONTAINE, La. A raposa e a cegonha. In: Fbulas de La Fontaine. Texto integral. So Paulo: Editora Martin Claret, 2004, p. 16-19.

    Texto 2

    A cegonha e a raposa

    Um dia a raposa, que era amiga da cegonha, convidou-a para jantar.

    Mas preparou para a amiga uma poro de comidas moles, lquidas, que ela ser-via sobre uma pedra lisa.

    Ora, a cegonha, com seu longo bico, por mais que se esforasse, s conseguia bicar a comida, machucando seu bico e no comendo nada.

    A raposa insistia para que a cegonha comesse, mas ela no conseguia, e acabou indo para casa com fome.

    Ento a cegonha, em outra ocasio, convidou a raposa para jantar com ela.

    Preparou comidas cheirosas e colocou em vasos compridos e altos, onde seu bico entrava com facilidade, mas o focinho da raposa no alcanava.

    Foi a vez de a raposa voltar para casa desapontada e faminta.

    ROCHA, Ruth. Fbulas de Esopo. So Paulo: Salamandra, 2010. p. 36 e 37.

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  • 58 coletnea de atividades

    Ttulo do projeto: Confabulando com fbulas

    Data: ______/________/_______

    Comparao entre duas verses da fbula A raposa e a cegonha

    DiferenaS e SemeLhanaS TexTo 1 TexTo 2

    Personagens da histria

    Caractersticas das personagens (citar palavras ou expresses usadas)

    O que acontece na fbula (resgate da situao apresentada)

    O que foi entendido da moral

    Forma como a histria contada

    Em que lugar da fbula a moral aparece

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  • 59coletnea de atividades

    ATiviDADE 2C

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    O corvo e a raposa

    Um corvo surripiou um pedao de carne e foi pousar numa rvore, mas uma ra-posa o avistou e quis tomar-lhe a carne. Parou, ento, diante da rvore e se ps a fazer elogios sua beleza e ao seu porte vistoso, dizendo tambm que ele era perfeito para ser o rei dos pssaros, e que isso certamente aconteceria se ele ti-vesse voz. E o corvo, querendo mostrar-lhe que tinha voz tambm, soltou a carne e ficou grasnando bem alto. A raposa, ento, agarrou correndo a carne e disse--lhe: Ei, corvo, se voc tambm tivesse inteligncia, nada lhe faltaria para ser rei de todos ns.

    Moral: para homem tolo a fbula oportuna.

    O corvo e a raposa. In: Esopo Fbulas completas, Maria Celeste D. Dezotti, iliustraes de Eduardo Berliner. So Paulo: Cosac Naify, 2013.

    Vamos observar, discutir e anotar:

    1. Sobre as personagens:

    a. A caracterstica atribuda ao corvo:

    b. A caracterstica atribuda raposa:

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  • 60 coletnea de atividades

    c. A raposa foi personagem, tambm, da fbula A raposa e a cegonha. A caracterstica dada a ela naquela fbula igual apresentada em O corvo e a raposa? Expliquem.

    2. O corvo considerado um animal astuto e inteligente. Os acontecimentos da fbula demonstraram essas caractersticas da personagem? Expliquem.

    3. Essa fbula tambm termina com uma moral. Releiam-na e respondam:

    a. Vocs concordam com ela? Por qu?

    b. Seria possvel apresentarmos uma outra moral? Escrevam-na nas linhas abaixo.

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  • 61coletnea de atividades

    ATiviDADE 2D

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    A causa da chuvaMillr Fernandes

    No chovia h muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram inquie-tos. Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas no chegavam a uma concluso.

    Chove s quando a gua cai do telhado do meu galinheiro esclareceu a gali-nha.

    Ora, que bobagem! disse o sapo de dentro da lagoa. Chove quando a gua da lagoa comea a borbulhar suas gotinhas.

    Como assim? disse a lebre. Est visto que s chove quando as folhas das rvores comeam a deixar cair as gotas dgua que tm dentro.

    Nesse momento comeou a chover.

    Viram? gritou a galinha. O telhado do meu galinheiro est pingando. Isso chuva!

    Ora, no v que a chuva a gua da lagoa borbulhando? disse o sapo.

    Mas, como assim? tornou a lebre. Parecem cegos! No veem que a gua cai das folhas das rvores?

    Moral: todas as opinies esto erradas.

    In: Novas fbulas fabulosas, de Millr Fernandes, Editora Desiderata, Rio de Janeiro; Crdito: by Ivan Rubino Fernandes.

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  • 62 coletnea de atividades

    ATiviDADE 2E

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    A tartaruga e a lebre

    Certa vez a tartaruga desafiou a lebre para uma corrida. As outras tartarugas ri-ram da cara da pobrezinha:

    - Voc est maluca? Apostar corrida com o bicho mais veloz da mata? Voc vai perder, e feio!

    Mas a tartaruga no se deixou abater:

    - Deixe estar, deixa estar.

    No dia marcado, a lebre e a tartaruga se aqueceram e o macaco deu o tiro de lar-gada. Sob aplausos das torcidas, comeou a corrida do sculo. Em menos de um minuto, a lebre j estava to longe que resolveu tirar uma soneca.

    - A tartaruga vai demorar uma vida pra chegar aqui.

    S que a aconteceu o que parecia impossvel. A lebre dormiu to profundamente que a tartaruga conseguiu ultrapass-la e chegou em primeiro lugar.

    Moral da histria: nem sempre os mais velozes chegam em primeiro lugar.

    Fonte: Fbulas de Esopo, Editora Escala Educacional, 2004. adaptao de Ivana de Arruda Leite.

    A tartaruga e o coelhoDilea Frate

    A tartaruga ganhou do coelho na corrida e ficou rica. Um dia, ela se encontrou com o pardal e comeou a rolar uma discusso sobre dinheiro: Eu sou rica, car-rego muito dinheiro no meu casco-cofre, e voc?. O pardal respondeu: Eu sou pobre, no tenho casco nem cofre, mas sou leve e posso voar. A tartaruga res-pondeu: Se quiser, posso comprar uma asa igual sua. O dinheiro consegue tudo. E foi o que ela fez. Chegou o dia do voo. Com as asas postias, a tartaruga ajeitou o casco-cofre, subiu num precipcio enorme e... (assovio)... comeou a cair

    feito uma pedra. As asas no faziam efeito! A, ela teve a ideia de jogar o casco--cofre pelos ares e, como num passe de mgica, as asas comearam a funcio-

    nar!... Que alvio! E que alegria poder voar como um passarinho! Quando chegou

    terra, a tartaruga estava pobre, mas feliz. Na hora de voltar para casa, o coelho

    apareceu e emprestou o dinheiro do txi.

    Fonte: A tartaruga e o coelho. Frate, Dilea. In: Histrias para acordar. So Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996. p. 59.

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  • 63coletnea de atividades

    Vamos observar, discutir e anotar:

    1. As fbulas lidas se referem mesma histria? Explique.

    2. As personagens so as mesmas? Cite todas elas e descreva o papel de cada uma nas duas histrias, organizando essas informaes na tabela abaixo:

    Personagens da fbula 1 Personagens da fbula 2 Como so e o que fazem na histria

    Considerando as informaes da tabela:a. Qual fbula voc acha que foi escrita primeiro? Justifique sua resposta

    com informaes dos textos.

    b. As personagens que se repetem nas duas fbulas tm as mesmas carac-tersticas nas duas histrias? Comente.

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  • 64 coletnea de atividades

    3. Uma das fbulas foi produzida sculos antes de Cristo, e a outra foi produzi-da nos nossos tempos. Considerando essa informao, pense:

    a. A moral da fbula mais antiga lembra um provrbio bem antigo e conheci-do que ainda usamos hoje. Qual esse provrbio?

    b. Na fbula atual no aparece moral escrita. Mas ainda assim podemos consider-la uma fbula. Por qu? Consulte suas anotaes sobre as ca-ractersticas das fbulas para responder.

    c. Seria possvel formular uma moral para a segunda fbula? Se sim, como poderia ser?

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  • 65coletnea de atividades

    ATiviDADE 2F

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    O lobo e o cordeiro

    Um lobo viu um cordeiro bebendo gua de um rio e desejou devor-lo com um pretexto bem articulado. Assim, postou-se mais acima e comeou a recrimin-lo, dizendo que ele estava turvando a gua e impedindo-o de beber. O cordeiro respondeu que bebia com a ponta dos lbios e que, de mais a mais, no podia ser que ele, que estava abaixo, estivesse turvando a gua do lado de cima. E o lobo, fracassando nessa acusao, disse: Mas no ano passado voc injuriou meu pai!. E, como o cordeiro revidou que naquela poca ele ainda no tinha um ano de vida, o lobo lhe disse: Ora, se suas defesas forem bem-sucedidas, eu no vou comer voc!.

    Moral: A fbula mostra que, junto daqueles cujo propsito praticar a injustia nenhuma defesa justa tem valor.

    Crdito: O lobo e o cordeiro. In: Esopo Fbulas completas, Maria Celeste D. Dezotti, ilustraes de Eduardo Berliner. So Paulo: Cosac Naify, 2013.

    A cadela que carregava carne

    Uma cadela atravessava um rio levando um pedao de carne, quando observou na gua sua prpria imagem. Crente de que era outra cadela com um pedao de carne maior, largou o seu e avanou para tomar o da outra. Sucedeu, porm, que ela ficou sem os dois, sem o que ela no alcanou, porque no existia, e sem o seu, que foi rio abaixo.

    Moral: Para homem ambicioso a fbula oportuna.

    Crdito: A cadela que carregava carne. In: Esopo Fbulas completas, Maria Celeste D. Dezotti, ilustraes de Eduardo Berliner. So Paulo: Cosac Naify, 2013.

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  • 66 coletnea de atividades

    O rato silvestre e o rato caseiroUm rato silvestre era amigo de um rato caseiro.

    E o caseiro, ao ser convidado pelo amigo,

    foi ao campo sem demora para um jantar.

    E dizia, enquanto comia cevada e trigo:

    Sabe, amigo, voc leva a vida de formigas.

    Pelo visto, eu que tenho recursos fartos,

    e todos ao seu dispor, s vir comigo.

    E no mesmo instante se foram os dois.

    E o caseiro ofereceu ervilhas e trigo,

    junto com tmaras, queijo, mel e frutas.

    Maravilhado, o outro muito o bendizia,

    enquanto protestava contra a prpria sorte.

    Mas, quando quiseram comear a refeio,

    Uma pessoa abriu a porta de supeto.

    Com o rangido, os dois saltaram assustados

    e foram para dentro das fendas os pobres ratos.

    E quando de novo iam pegar figos secos,

    outra pessoa veio l pegar um troo.

    Assim que de novo avistaram a pessoa,

    num salto se ocultaram dentro de um buraco.

    Ento, o rato silvestre, apoucando a fome,

    soltou um gemido e disse para o outro:

    Passe bem, amigo, e coma sua fartura,

    degustando seus manjares com deleite,

    e com perigos e tambm com sobressaltos.

    Comendo cevada e trigo, eu, o coitado,

    sem desassossegos vou viver e sem sustos!.

    Moral: A fbula mostra que levar vida frugal e viver sem cuidados vale mais que viver no luxo, entre medos e aflies.

    Crdito: O rato Silvestre e o rato caseiro. In: Esopo Fbulas completas, Maria Celeste D. Dezotti, ilustraes de Eduardo Berliner. So Paulo: Cosac Naify, 2013.

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  • 67coletnea de atividades

    ATiviDADE 3A

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    1. Antes de escolhermos uma fbula para recontar, observe os diferentes es-tilos adotados para iniciar uma fbula. Neste caso, A raposa e as uvas e A raposa e o cacho de uvas.

    Comente com os demais colegas: J em que essas diversas formas de comear o texto so diferentes ou iguais;

    J o comeo que mais lhe agradou e explique por qu.

    Em seguida, pense sozinho em uma outra forma de comear o texto e registre no caderno. Depois a compartilhe com os seus colegas.

    A raposa e o cacho de uvas

    Uma raposa faminta avistou cachos de uva suspensos numa parreira. Quis alcan-los, mas no conseguiu. Indo embora, disse para si: Esto verdes!. []

    A raposa e o cacho de uvas. In: Esopo - Fbulas completas, Maria Celeste D. Dezotti, ilustraes de Eduardo Berliner. So Paulo: Cosac Naify, 2013.

    A raposa e as uvas

    Em um dia quente de vero, uma raposa muito astuta e orgulhosa caminhava pela floresta quando se deparou com uma parreira. Ao ver aquelas uvas roxas, bem maduras e suculentas, a raposa desejou muito com-las. Era como se pudesse sentir o gosto delas em sua boca. []

    Crdito: Ciranda Cultural. A Raposa e as Uvas. In: Fbulas de Esopo. Coleo 5 Lindas Histrias. So Paulo: Ciranda Cultural, 2012. p 33-40.

    A raposa e as uvas

    Uma raposa vinha andando por um caminho quando avistou uma parreira carregada de uvas maduras e deliciosas. Prontinhas para serem devoradas.

    []

    Fonte: Fbulas de Esopo, Editora Escala Educacional, 2004. adaptao de Ivana de Arruda Leite.

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  • 68 coletnea de atividades

    ATiviDADE 3B

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Critrios de reviso e avaliao da fbula

    CriTrioS SimmaiS

    ou menoSno

    1. A fbula recontada apresenta as finalidades desejadas?

    a. Apresenta um ensinamento ou uma crtica (com ou sem humor)?

    2. A fbula possui:

    a. Personagens com caractersticas que ajudam no desenvolvimento da histria?

    b. Apresentao de todas as aes importantes para entendermos a histria?

    c. Moral presente em algum lugar do texto? (voz do narrador ou voz da personagem)

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  • 69coletnea de atividades

    ATiviDADE 4A

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Acompanhe a leitura que seu professor far desta fbula. Fique bem atento.

    A cigarra e as formigas

    Era inverno e as formigas estavam secando o trigo encharcado, quando uma cigarra faminta lhes pediu alimento. As formigas lhe disseram: Por que, no vero, voc tambm no recolheu alimento?. E ela: Mas eu no fiquei toa! Ao contrrio, eu cantava canes melodiosas!. Elas tornaram a rir: Mas se voc flauteava no vero, dance no inverno!.

    Moral: A fbula mostra que no devemos descuidar de nenhuma tarefa, para no padecer aflies nem correr riscos.

    Crdito: A cigarra e as formigas. In: Esopo Fbulas completas, Maria Celeste D. Dezotti, ilustraes de Eduardo Berliner. So Paulo: Cosac Naify, 2013.

    Seu professor ler uma nova verso da fbula A cigarra e as formigas. Preste ateno s semelhanas e diferenas entre as duas verses.

    A cigarra e a formiga

    A cigarra passou todo o vero cantando, enquanto a formiga juntava seus gros.

    Quando chegou o inverno, a cigarra veio casa da formiga para pedir que lhe desse o que comer.

    A formiga ento perguntou a ela:

    E o que que voc fez durante todo o vero?

    Durante o vero eu cantei disse a cigarra.

    E a formiga respondeu:

    Muito bem, pois agora dance!

    ROCHA, Ruth. Fbulas de Esopo. So Paulo: Salamandra, 2010. p. 32.

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  • 70 coletnea de atividades

    Apesar de a histria ser a mesma, h diferenas no modo de cont-la. Converse com seus colegas sobre as principais diferenas entre as duas histrias.

    Compare as duas formas de iniciar a fbula:

    1 verso 2 verso

    Era inverno e as formigas estavam se-cando o trigo encharcado, quando uma cigarra faminta lhes pediu alimento.

    A cigarra passou todo o vero cantando, enquanto a formiga juntava seus gros.

    Em seguida, leia o modo como as formiguinhas respondem ao pedido da cigarra nas duas verses:

    1 verso 2 verso

    Por que, no vero, voc tambm no recolheu alimento?

    E o que que voc fez durante todo o vero?

    E, finalmente, observe as diferentes formas de escrever a resposta da cigarra:

    1 verso 2 verso

    Mas eu no fiquei toa! Ao contrrio, eu cantava canes melo-diosas!

    Durante o vero eu cantei disse a cigarra.

    Converse com seu colega e anote:

    Ao reescrever essa fbula, quais partes vocs aproveitariam da primeira verso?

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  • 71coletnea de atividades

    E da segunda verso?

    O que vocs escreveriam de maneira diferente?

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  • 72 coletnea de atividades

    ATiviDADE 6D

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Sobre o comprometimento do grupo:

    1. Nos momentos de discusso coletiva:

    a. Todos colaboraram para a realizao de um bom trabalho.

    b. Houve muito conversa e no conseguimos aproveitar muito das aulas.

    c. s vezes a participao da turma foi organizada e isso ajudou a aprender algumas coisas.

    2. Nos momentos de trabalho em dupla ou em grupo:

    a. Nos ajudamos muito e conseguimos realizar bem o trabalho.

    b. No conseguimos nos ajudar durante o trabalho.

    c. Algumas vezes conseguimos nos ajudar para realizar o trabalho.

    Sobre o meu comprometimento no projeto:

    3. Nos momentos de discusso coletiva:

    a. Ouvi meus colegas e tambm participei muito bem de todas as etapas, colaborando com o grupo.

    b. No colaborei com o grupo porque no participei das discusses.

    c. s vezes participei das discusses.

    4. Nos momentos de trabalho em dupla ou em grupo:

    a. Colaborei com os meus parceiros quando pude.

    b. No colaborei com os meus parceiros.

    c. Colaborei com os meus parceiros algumas vezes.

    Sobre o projeto:

    5. Qual etapa voc mais gostou. Por qu?

    6. Qual etapa voc achou mais difcil? Por qu?

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  • SEQUNCiA DiDTiCA

    Produo e destino do lixo

    As atividades no constantes neste captulo esto con tem pla das apenas no livro do professor.

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  • 12239 Coletanea Quarto Ano.indd 74 30/10/14 16:24

  • 75coletnea de atividades

    ATiviDADE 1A

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Observem as imagens e conversem sobre elas:

    G

    eniv

    aldo

    Car

    valh

    o/IM

    ESP

    G

    eniv

    aldo

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    o/IM

    ESP

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  • 76 coletnea de atividades

    ATiviDADE 1B

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Classificao

    Palavra de origem latina, o verbete lixo costuma ser compreendido como algo sem valor e com riscos sade, por exalar mau cheiro, atrair insetos e animais noci-vos, causar doenas e poluir o ar, o solo e a gua do planeta.

    O lixo decorrente de atividades humanas domsticas ou industriais. Quando tem origem animal ou vegetal, como restos de alimentos, excrementos e folhas de papel, chamado de orgnico. E, quando composto por vidro, plsticos e metais, recebe a designao inorgnico.

    O aumento do volume de lixo um desafio para todos os pases. O fenmeno decorrente da industrializao e da expanso da sociedade de consumo, que adota embalagens de baixo custo e produtos com ciclo de vida mais rpido e que exigem coleta especial e descarte especfico, como pilhas e baterias de celulares, pneus, sofs e mveis.

    Outros exemplos de materiais que requerem cuidados especiais antes do des-carte so o lixo hospitalar, produzido pelos centros de sade, pelo risco de contamina-o. E o chamado lixo eletrnico, formado por eletrodomsticos, televisores antigos, placas e circuitos de computadores, impressoras, mouses, monitores, notebooks etc. Estes tipos de resduo no so biodegradveis, ou seja, no tm a capacidade de se decompor sozinhos no meio ambiente ao longo do tempo.

    A importncia da reciclagem

    A coleta seletiva do lixo, com a separao de materiais orgnicos e inorgnicos, e a reciclagem so cada vez mais adotadas em todo o mundo, por auxiliarem a redu-zir o consumo de energia e a poluio do meio ambiente. Assim, contribuem com a preservao da vida no planeta e o futuro das prximas geraes.

    Parte do material coletado no lixo pode ser reaproveitada como matria-prima em um novo processo industrial, voltado fabricao do mesmo material. Os exem-plos desse tipo de reciclagem incluem o papel e o vidro. Latas de alumnio e fios de cobre tambm so considerados materiais reciclveis. Depois de usados e novamente fundidos, estes metais retornam a um estado anterior e podem ser empregados em novos processos industriais para originar outros produtos, preservando, entretanto, suas caractersticas originais.

    A reciclagem tambm gera riquezas. Muitas empresas a adotam como vanta-gem estratgica para reduzir custos, lucrar mais e melhorar sua imagem junto aos consumidores. Alm disso, a reciclagem tambm surge como opo para diminuir o desemprego, devido formao de cooperativas de catadores de alumnio e de papel.

    Contedo Editorial - 2014 - IMESP.

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  • 77coletnea de atividades

    ATiviDADE 2A

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    O problema do lixo urbano

    O que voc chama de lixo? Provavelmente tudo aquilo que sujo, intil, velho, ultrapassado, indesejvel. Existem vrios sinnimos para isso: resto, resduo, de-trito, dejeto, refugo.

    O lixo talvez um dos temas mais importantes da atualidade, quando se pensa em meio ambiente. O crescimento populacional e o desenvolvimento industrial tm levado a humanidade a produzir uma quantidade cada vez maior e mais varia-da de lixo.

    Na verdade, quanto mais prspera uma sociedade, mais lixo ela produz. Cal-cula-se que cada habitante da capital do estado de So Paulo produza cerca de 1 quilo de lixo por dia.

    A cidade mais populosa do pas produz diariamente 15 mil toneladas de lixo. E a que comea o problema: como coletar esse lixo todo e que destino se pode dar a ele? Antes de responder a essa pergunta, importante notar que j transforma-mos o lixo em nosso objeto de estudo.

    http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/lixo-1-tipos-e-o-problema-do-lixo-urbano.htmTexto Crdito: Folhapress.

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  • 78 coletnea de atividades

    ATiviDADE 2B

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Classificao do lixo

    Todo objeto de estudo, para ser compreendido, deve ser analisado. Uma forma de anlise a classificao. O lixo tambm pode ser classificado e, para isso, podemos nos servir de dois critrios: um que leva em conta aquilo de que o lixo se compe, outro que leva em conta a origem do lixo, o local de onde ele provm.

    Quanto composio do lixo, pode-se falar em:

    Lixo orgnico

    aquele que tem origem em seres vivos, sejam animais ou vegetais. A esto includos restos de alimentos, folhas, sementes, restos de carne e ossos, papis, madeira etc. Entre os componentes do lixo orgnico esto os dejetos humanos, isto , nossas fezes e urina.

    Lixo inorgnico

    o material que no possui origem biolgica, foi produzido pelo trabalho humano, como vidro, metal, plstico, entulho de construo etc. Esses materiais inorgni-cos so provenientes de recursos minerais. A particularidade do lixo inorgnico, que o faz inconveniente em especial, o fato de ele demorar para se decompor s vezes centenas ou milhares de anos, caso no haja um tratamento prvio.

    Quanto provenincia, pode-se distinguir o:

    Lixo domiciliar

    Orgnico e inorgnico, produzido em todos os lares, em quantidade proporcional ao consumo de alimentos e produtos em geral. As embalagens, em especial, res-pondem por grande parte desse tipo de lixo.

    Lixo industrial

    So os resduos produzidos por todo tipo de atividade industrial, das fbricas de roupas e calados aos frigorficos, passando pelas indstrias qumicas, o que dei-xa entrever a potencialidade poluente desses dejetos.

    Lixo agrcola

    Alm dos restos das colheitas, aqui se incluem as sobras de fertilizantes e agro-txicos usados nas plantaes, bem como de raes e produtos veterinrios utili-zados na pecuria. As embalagens desses produtos requerem cuidados especiais para no prejudicar o meio ambiente.

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  • 79coletnea de atividades

    Lixo hospitalar

    Seringas, agulhas, instrumentos cirrgicos, aventais, luvas, todo esse material que se emprega nos hospitais pode estar contaminado e requer cuidados tanto no que se refere sua coleta quanto ao seu armazenamento.

    Lixo atmico

    So os materiais radioativos provenientes de usinas nucleares. Nem preciso dizer que, nesse caso, a coleta e o armazenamento implicam procedimentos es-peciais e de altssimo risco.

    Lixo espacial

    Satlites, sondas, estgios de foguetes, todo esse material que fica no espa-o tambm lixo. Eles representam perigo de coliso para os novos artefatos que so lanados no espao, assim como podem cair sobre regies habitadas da Terra. O risco de algum ser atingido por ele ainda pequeno, mas a Nasa, agncia espacial norte-americana, estima que j existam 2 mil toneladas desse tipo de dejeto.

    http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/lixo-1-tipos-e-o-problema-do-lixo-urbano.htmTexto Crdito: Folhapress.

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  • 80 coletnea de atividades

    ATiviDADE 2C

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Esquema construdo a partir do texto Coleta e destino do lixo.

    Prefeitura

    Mais comuns,mais baratos,maior risco para a populao

    Indstrias

    DOMICILIAR

    LIXES

    COMERCIAL

    ATERROS CONTROLADOS

    COLETA REGULAR

    RESDUOS NO TXICOS

    ATERROS SANITRIOS

    RESDUOS TXICOS

    INCINERAO (RESDUOS TXICOS)

    COLETA INDUSTRIAL

    LIXO COLETA

    LIXO DESTINO

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  • 81coletnea de atividades

    Coleta e destino do lixo

    Ningum quer viver perto de lixo. Por isso, costuma-se despach-lo para algum lugar distante. Afinal, a sade e o bem-estar das pessoas tambm dependem dis-so. Quem se encarrega de coletar e dar um fim ao lixo nas cidades so os rgos especficos de que as prefeituras dispem para isso. Esses rgos podem per-tencer prpria prefeitura ou ainda ser empresas particulares contratadas com essa finalidade.

    Coleta de lixo

    possvel classificar os tipos de lixo, e justamente essa classificao que per-mite criar estratgias para colet-lo da maneira mais adequada. Inicialmente, pode-se falar na coleta regular que se encarrega de recolher o lixo domiciliar e comercial (produzido em lojas e escritrios).

    Em segundo lugar, vem a coleta industrial, relacionada ao lixo produzido pela in-dstria, com suas caractersticas peculiares. Entre elas, deve-se destacar o car-ter no txico ou txico desse lixo. Isso implica a separao dos dois tipos que tero destinos diversos. Desse modo, as indstrias devem contratar empresas especializadas para coletar o seu lixo.

    Em matria de lixo txico, no entanto, destaca-se o lixo hospitalar, que requer uma coleta denominada de alto risco. Ela implica a participao de pessoal trei-nado que recolhe o material jogado fora em hospitais, clnicas mdicas, odontol-gicas e veterinrias, laboratrios e farmcias. Esse material deve ser incinerado e esterilizado antes de ser encaminhado ao seu destino final.

    Risco e seleo

    Existe ainda uma coleta de altssimo risco que se relaciona ao lixo nuclear. Nesse caso, a coleta no organizada nem realizada pela prefeitura, mas por comis-ses especiais das prprias usinas, que tm tcnicos treinados para lidar com material radioativo e dispem de instrumentos e roupas protetoras para evitar contaminao.

    Nas ltimas dcadas, em algumas cidades, tem-se organizado a coleta seletiva de lixo. Trata-se de separar o material jogado fora de modo a facilitar sua recicla-gem, isto , o seu reaproveitamento, que pode acontecer de diversas formas. Em geral, os programas de reciclagem separam o lixo, basicamente, de acordo com as seguintes categorias: orgnico, plstico, vidro, papel e latas.

    Lixes

    Antes de falar da reciclagem, porm, importante acompanhar o lixo que at agora foi somente coletado e conhecer o destino que ele vai ter. No caso brasi-leiro, 76% do lixo produzido nas cidades largado em lixes. Trata-se de depsi-tos a cu aberto, localizados em locais afastados ou perifricos.

    Apesar de baratos, os lixes, na verdade, no so a melhor soluo. Ao contrrio, criam vrios problemas, de natureza ambiental e sanitria. Os restos orgnicos e

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  • 82 coletnea de atividades

    a gua acumulada em vasilhames e pneus atraem ratos, baratas, moscas e ver-mes que so responsveis pela transmisso de vrias doenas.

    A esses males, num primeiro momento, esto expostas as muitas pessoas que retiram sua sobrevivncia dos lixes, seja catando restos de comida ou material para reciclagem. Para piorar, alm do mau cheiro, a matria orgnica ali abando-nada gera um subproduto txico ao se decompor: o chorume, um lquido de cor escura que se infiltra na terra.

    Aterros sanitrios

    Superiores aos lixes so os aterros controlados onde o lixo compactado e enterrado em valas, o que evita os animais e a disperso do lixo devido ao do vento e da chuva. Os aterros sanitrios constituem um aprimoramento dos aterros controlados. Neles, as valas so forradas com plstico isolante, a com-pactao do lixo maior, bem como a camada de terra que se coloca acima dele.

    O chorume e o gs metano outro subproduto da decomposio do lixo orgnico so recolhidos e tratados para evitar o mau cheiro e a poluio. Tudo isso, po-rm, no faz dos aterros sanitrios a soluo ideal para o lixo: eles no compor-tam uma quantidade infinita de lixo, nem existe espao suficiente para que novos aterros sanitrios sejam continuamente criados.

    Incinerao e lixo atmico

    A incinerao ou queima do lixo, que o reduz a cinzas, diminuindo seu volume, uma forma de potencializar o aproveitamento do aterro sanitrio. tambm a for-ma mais indicada de se lidar com o lixo hospitalar, como j foi dito. No entanto, trata-se de um processo caro, j que envolve mtodos tecnolgicos sofisticados para evitar que a fumaa txica produzida pelo incinerador contamine o ar.

    O destino mais problemtico, entretanto, o do lixo atmico: ele no pode ser destrudo, e a radioatividade pode durar milhares de anos. Atualmente, esse lixo isolado em compartimentos de chumbo e concreto e enterrado a, no mnimo, meio quilmetro de profundidade.

    http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/lixo-2-a-coleta-e-o-destino-do-lixo.htmTexto Crdito: Folhapress.

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  • 83coletnea de atividades

    ATiviDADE 2D

    NOME _________________________________________ DATA _____ /_____ /_____

    Solues para o problema do lixo

    So grandes os problemas gerados pelo lixo que produzimos diariamente em quantidades imensas. Atualmente, costuma-se dizer que os inconvenientes do lixo podem ser solucionados a partir da regra dos quatro Rs: reduzir, reutilizar, reciclar e repensar.

    Reduzir e reutilizar so solues que acontecem quase paralelamente. Trata-se da reduo da quantidade de lixo produzida, principalmente evitando produtos descartveis e dando preferncia aos que podem ser reutilizados. Ao mesmo tempo, a questo implica tambm a melhor utilizao dos diversos objetos de que nos valemos no dia a dia, para adiar sua transformao em lixo.

    Por exemplo, muitas coisas podem ser consertadas, em vez de serem jogadas fora. Da mesma maneira, nunca se deve utilizar s um dos lados de uma folha de papel. Um brinquedo velho pode ser doado para uma criana pobre, assim como roupas velhas etc.

    Cultura do consumismo