LÍNGUA PORTUGUESA ( LITERATURA / GRAMÁTICA / REDAÇÃO) · Fragmento de Robinho e o paradoxo,...

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1 1ª Avaliação Objetiva – UNEB / Trimestre I / 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO PORTUGUÊS / REDAÇÃO / CIÊNCIAS HUMANAS / LÍNGUA ESTRANGEIRA LÍNGUA PORTUGUESA ( LITERATURA / GRAMÁTICA / REDAÇÃO) QUESTÃO 01. RECEITA DE MULHER As muito feias que me perdoem Mas beleza é fundamental. É preciso Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture* Em tudo isso (ou então Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa). Não há meio-termo possível. É preciso Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora. Vinicius de Moraes. * “haute couture”: alta costura. No conhecido poema “Receita de mulher”, de que se reproduziu aqui um excerto, o tratamento dado ao tema da beleza feminina manifesta a a) oscilação do poeta entre a angústia do pecador (tendo em vista sua educação jesuítica) e o impudor do libertino. b) conjugação, na sensibilidade do poeta, de interesse sexual e encantamento estético, expresso de modo provocador e bem-humorado. c) idealização da mulher a que chega o poeta quando, na velhice, arrefeceu-lhe o desejo sexual. d) crítica ao caráter frívolo que, por associar-se ao consumo, o amor assume na contemporaneidade. e) síntese, pela via do erotismo, das tendências europeizantes e nacionalistas do autor. QUESTÃO 02. Para criticar a possível aprovação de um novo imposto pelos deputados, o cartunista adotou como estratégias a) polissemia das palavras e onomatopeia. b) traços caricaturais e eufemismo. c) paradoxo, repetição de palavras e onomatopeia. d) metonímia, paronomásia e onomatopeia. e) onomatopeia e prosopopeia. QUESTÃO 03. “Toda a cidade derrota esta fome universal, uns dão a culpa total à Câmara, outros à frota:

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LÍNGUA PORTUGUESA ( LITERATURA / GRAMÁTICA / REDAÇÃO) QUESTÃO 01. RECEITA DE MULHER As muito feias que me perdoem Mas beleza é fundamental. É preciso Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture* Em tudo isso (ou então Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa). Não há meio-termo possível. É preciso Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora. Vinicius de Moraes. * “haute couture”: alta costura. No conhecido poema “Receita de mulher”, de que se reproduziu aqui um excerto, o tratamento dado ao tema da beleza feminina manifesta a a) oscilação do poeta entre a angústia do pecador (tendo em vista sua educação jesuítica) e o impudor do libertino. b) conjugação, na sensibilidade do poeta, de interesse sexual e encantamento estético, expresso de modo provocador e

bem-humorado. c) idealização da mulher a que chega o poeta quando, na velhice, arrefeceu-lhe o desejo sexual. d) crítica ao caráter frívolo que, por associar-se ao consumo, o amor assume na contemporaneidade. e) síntese, pela via do erotismo, das tendências europeizantes e nacionalistas do autor. QUESTÃO 02.

Para criticar a possível aprovação de um novo imposto pelos deputados, o cartunista adotou como estratégias a) polissemia das palavras e onomatopeia. b) traços caricaturais e eufemismo. c) paradoxo, repetição de palavras e onomatopeia. d) metonímia, paronomásia e onomatopeia. e) onomatopeia e prosopopeia.

QUESTÃO 03. “Toda a cidade derrota esta fome universal, uns dão a culpa total à Câmara, outros à frota:

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a frota tudo abarrota dentro dos escotilhões, a carne, o peixe, os feijões; e se a Câmara olha e ri, porque anda farta até aqui, é coisa que me não toca: Ponto em boca.

A fome me tem já mudo, que é muda a boca esfaimada, mas se a frota não traz nada, por que razão leva tudo? Que o povo por ser sisudo largue o ouro e largue a prata a uma frota patarata, que entrando co’a vela cheia, o lastro que traz de areia, por lastro de açúcar troca: Ponto em boca.”

(MATOS, Gregório de. Décimas. In: Poemas escolhidos - São Paulo: Círculo do Livro, s/d. p. 46-7.) (UNEB) É uma ideia comprovável no texto: a) A indiferença do sujeito poético diante do que ocorre na cidade. b) A sensatez do povo da Bahia por defender as riquezas da terra. c) O equilíbrio de interesses pautando o comércio da Bahia com o exterior. d) A denúncia da omissão do poder político em face do problema da cidade. e) O temor, por parte do sujeito poético, da reação do povo faminto, declarando e daí! QUESTÃO 04. Não há coisa que tanto repugnem os homens “de brios” como o pedir. É tal esta repugnância, que nem o sangue a modera, nem o amor a facilita, nem ainda a mesma ambição, que é mais, a vence. “Por isso o pedir é mais que o deixar. E não deve causar admiração.” Deixar é grandeza, pedir é sujeição. Deixar é desprezar, pedir é fazer-se desprezado; deixar é abrir as mãos próprias, pedir é beijar as alheias; deixar é comprar-se, porque quem deixa livra-se; pedir é vender-se, porque quem pede cativa-se; deixar finalmente é ação de quem tem, pedir é ação de quem não tem [...]

(VIEIRA, Pe. Antônio. In: GOMES, Eugênio. Agir, 1971. p. 44) (UEFS) O fragmento apresenta a) um retrato, através de metáforas, das pessoas ambiciosas como desprovidas de ética. b) uma crítica irônica aos que bajulam os poderosos a fim de defender interesses mesquinhos. c) a defesa de um comportamento paradoxal do homem em face das suas necessidades prementes. d) uma avaliação negativa, de caráter hiperbólico, a respeito daqueles que, por sua riqueza, oprimem os despossuídos. e) a caracterização, por meio do jogo de contrastes, da interrelação humana que, de um lado, enobrece e, de outro,

subjuga. QUESTÃO 05.

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Alguém já disse que o rococó é o barroco que não soube onde parar. Todos os estilos correm o risco de descambar para o excesso, e saber o ponto em que começa o excesso é difícil, como acertar o ponto do pudim. Quando é que o discurso político deixa de ser democrático e fica populista, ou passa de populista a demagógico? Qual o parâmetro para distinguir um estilo lírico de um estilo preciosista, o sensível do piegas, o experimental do meramente pretensioso ou – seguindo-se a máxima do Mário Quintana, segundo a qual estilo é uma dificuldade de expressão – do simplesmente incapaz? Muitos escritores novos dizem que seu maior problema é saber por onde começar. Não é. O maior problema de quem escreve (ou compõe, ou interpreta, ou, principalmente, discursa) é saber onde parar.

Fragmento de “Robinho e o paradoxo”, Veríssimo, O Globo, 1/07/07

Rococó é o nome de um estilo que esteve em moda no século XVIII e que desenvolveu algumas das tendências do Barroco. Assinale a afirmativa que corresponde ao sentido da frase: “Alguém já disse que o rococó é o barroco que não soube onde parar.” ( linha 1) a) Visto que o Barroco se caracterizou pelo uso de efeitos contrastantes, bem como pela complexidade da forma,

bizarria, bombasticidade e muitas vezes ambigüidade calculada, tudo isto o separou do Rococó. b) Porque o Rococó é um estilo ornamental da época de Luís XV (França) tipificado pela assimetria, caracterizado pelo

uso exagerado de floreados e motivos naturalistas (conchas, palmas etc.), a frase enfatiza que este sucede ao Barroco.

c) Como o Barroco é exagerado, extravagante e irregular, a frase significa que era um estilo mais bizarro, bombástico e ambíguo do que o Rococó, destacando que este antecede àquele outro estilo.

d) Como o Barroco, estilo de época do século XVII, se caracterizou pela tendência ao trabalho extensivo e complexo de criação de jogos de palavras e idéias, a frase implica que o Rococó levou ao exagero essa tendência.

e) Já que o Barroco era exagerado, extravagante, irregular e prevaleceu do fim do século XVI ao fim do século XVIII, isto teve como efeito o surgimento do Renascimento no Brasil.

QUESTÃO 06. Leia o texto a seguir. “Eles não usam barba, elas têm cabelos compridos e tranças. Esguios, alimentados a peixe moqueado com biju, mingau de amendoim e frutas. Falam baixo, dormem cedo e só têm uma conversa: índio. É a tribo dos brancos composta de cientistas sociais, médicos, pedagogos, enfermeiras, biólogas e engenheiros agrônomos, vindos de diversas regiões brasileiras. Boa parte da engenhosa engenharia social e cultural que mantém o Parque do Xingu funcionando em harmonia se deve ao trabalho desses especialistas. O foco agora é preparar os índios para o inevitável confronto com a civilização que um dia ocorrerá. As cidadezinhas vizinhas do parque vão transformar-se em municípios de porte médio, a urbanização baterá às portas da reserva. Os moradores do parque, cada vez mais, dependerão de produtos fabricados pelo branco. Em todos os momentos da humanidade, sempre que o choque ocorreu, o mais forte sobrepujou o mais fraco. Quase sempre de forma violenta. Neste canto do Brasil, um punhado de brancos está conseguindo driblar essa inevitabilidade. Procuram transformar o abraço sufocante em um caminhar de mãos dadas de culturas tão diferentes.”

(FERRAZ, Silvio. Do Xingu. In: Veja, 30 de junho de 1999.) Relacione o texto com a carta de Pero Vaz de Caminha e indique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas quanto à preocupação do homem branco em relação ao índio: ( ) O texto tem o mesmo objetivo da carta, pois ambos destacam, várias vezes, que o rei de Portugal deveria cuidar da salvação dos índios. ( ) O texto tem o mesmo objetivo que a carta de Caminha, na medida em que tanto a “tribo de brancos” quanto o escrivão da esquadra de Cabral mostram preocupação com os índios do Xingu. ( ) O texto não tem o mesmo objetivo da carta pois Caminha, ao destacar que o rei deveria cuidar da salvação dos índios, usa “salvação” no sentido religioso, de converter o índio à fé católica, ou seja, no sentido de salvação da alma. A sequência correta é: a) F – F – V. b) V – V – F. c) F – V – F. d) V – F – V. e) F – V – V.

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QUESTÃO 07. Oh ! se me lembro e quanto, E se não me lembrasse? Outra seria minh’alma, Bem diversa minha face.

5 Oh! Como esqueço e quanto, E se não esquecesse?

Seria homem-espanto, Ambulando sem cabeça.

Oh como esqueço e lembro,

10 como lembro e esqueço em correntezas iguais e simultâneos enlaces. Mas como posso, no fim, recompor os meus disfarces? 15 Que caixa esquisita guarda Em mim sua névoa e cinza,

Seu patrimônio de chamas, Enquanto a vida confere Seu limite, e cada hora

20 é uma hora devida no balanço da memória que chora e que ri, partida?

(ANDRADE, Carlos Drummond, Corpo. RJ, Record, 1984, p. 45-46) Marque com V ou com F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas. ( ) “sem cabeça” (v. 08) equivale a “ limitado”, “sem criatividade”. ( ) “simultâneos enlaces” (v. 12) indica situações divergentes. ( ) “disfarces” (v.14) realça a versatilidade do artista. ( ) “caixa esquisita” (v. 15) associa-se à idéia de obstáculo. ( ) “ a vida confere seu limite” (v.18/19) expressa que a vida se subordina aos interesses humanos. ( ) “ no balanço da memória / que chora e que ri, partida?” (vs. 21/22) realça o sentido duplo da própria existência.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a: a) V –V – F – F – V – V b) V – F – V – F – F - V c) F – F – V – V – F – V d) V – F – V –F – F – F e) V – V – F – F – F – F QUESTÃO 08. Maramar de mar a mar vamos rumo ao porto onde aportar muitos mares muito amares amargares desamares onde o mar de amar amar? haveremos

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de aportar às portas de Maramar CUNHA, Helena Parente. Maramar. Além de estar. Rio de Janeiro: Imago, 2000. p. 74. Bahia: prosa e poesia. A afirmativa dissociada do que o texto apresenta é a a) O homem como um ser movido pelo sonho. b) A perenidade do amor como essencial à vida. c) Um sujeito poético preocupado com o destino do homem. d) O mar como metáfora da existência e das experiências vividas. e) Uma linguagem marcada por associações de ideias e pela síntese. QUESTÃO 09.

I. As três irmãs conversavam em binário lentíssimo. A mais nova disse: tenho um abafamento aqui, e pôs a mão no peito. A do meio disse: sei fazer umas rosquinhas. A mais velha disse: faço quarenta anos, já. A mais nova tem a moda de ir chorar no quintal. A do meio está grávida. A mais cruel se enterneceu por plantas. Nosso pai morreu, diz a primeira, nossa mãe morreu, diz a segunda, somos três órfãs, diz a terceira. Vou recolher a roupa do quintal, fala a primeira. Será que chove?, fala a segunda. Já viram minhas sempre-vivas?, falou a terceira, a de coração duro, e soluçou. Quando a chuva caiu ninguém ouviu os três choros dentro da casa fechada.

PRADO, Adélia. Endecha das três irmãs. Bagagem. 29. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. p. 53. II. Enredo para um tema Ele me amava, mas não tinha dote, só os cabelos pretíssimos e uma beleza de príncipe de histórias encantadas. Não tem importância, falou a meu pai, se é só por isto, espere. Foi-se com uma bandeira e ajuntou ouro pra me comprar três vezes. Na volta me achou casada com D. Cristóvão. Estimo que sejam felizes, disse. O melhor do amor é sua memória, disse meu pai. Demoraste tanto, que...disse D.Cristóvão. Só eu não disse nada, Nem antes, nem depois. PRADO, Adélia. Enredo para um tema. Bagagem. 29. ed. Rio de Janeiro:Record, 2010. p. 91.

Tendo em vista os elementos formais dos dois poemas, constata-se que, em ambos, a) há um sujeito poético que se dirige a um interlocutor feminino. b) fica evidente a preocupação com o uso de palavras que revelam a realidade social do contexto histórico. c) se cultiva uma poética de palavras concretas que remetem ao materialismo das relações de gênero na

contemporaneidade. d) se percebe um diálogo com outros textos da literatura brasileira que tratam da temática do casamento mal sucedido. e) há um enredo desenvolvido em torno de personagens que expressam, direta ou indiretamente, os seus sentimentos.

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O texto a seguir servirá de base para as questões 10 e 11.

Só por tradição As línguas seguem regras; cada uma segue as suas, mas algumas regras ultrapassam os limites de uma língua; talvez haja universais, como sugerem certas teorias. Línguas variam e mudam; nenhuma língua é falada uniformemente e nenhuma permanece igual com o passar do tempo (é ler e ver). As variações e as mudanças se devem a motivações diversas; o que explica a queda do “r” dos infinitivos – depois de terem perdido o “e”, que existia no latim antigo, o que dá séries como amare > amar > amá. A única razão para defender que uma construção é correta e outra, errada é a tradição. Evanildo Bechara (gramático e filólogo) chama a esta língua da tradição de “língua de cultura”. Correto, pelo menos em parte: por que só a cultura antiga é cultura? E a nova literatura, nem sempre clássica? E por que não somos tradicionais no caso do e-mail (correio bom é a cavalo!), do cartão de crédito (melhor levar moedas num saquinho), da televisão (coisa boa é futebol pelo rádio)?

(Adaptado de POSSENTI, Sírio. In: Blog do Sírio. Terra Magazine. 7 de fev. 2013. Disponível em: http://bit.ly/XXOsIR. Acesso em: 07 de março de 2013.)

QUESTÃO 10. A partir da leitura do texto, assinale a única alternativa que o analisa corretamente: a) ao afirmar que "línguas variam e mudam", o texto traz implícita a ideia de língua como fenômeno, sujeita a mudanças,

as quais independem de questões extra-linguísticas. b) defender que "nenhuma língua é falada uniformemente e nenhuma permanece igual" é um equívoco típico dos que

não dominam as normas da gramática tradicional. c) ao citar o latim antigo para abordar o verbo “amar”, o texto foca a variação que se dá através do tempo, também

chamada de social ou diastrática. d) nos três últimos usos de parênteses no texto, o autor ironiza certa postura de conservadorismo linguístico contraditória

com a falta de conservadorismo no uso de novas tecnologias. e) ao perguntar "por que só a cultura antiga é cultura?" o autor busca defender o mesmo ponto de vista do gramático

Evanildo Bechara. QUESTÃO 11. “No interior dos estudos linguísticos, é preciso atentar para o uso de determinados adjetivos em seu papel discursivo, como algo que possibilita a construção do jogo argumentativo, da forma pela qual o locutor dirige sua argumentação para alcançar o efeito desejado.”

(Adaptado de BARROS, Dulce Elena Coelho. Construção do sentido na linguagem: formas de apropriação do adjetivo. Universidade Estadual de Maringá: Círculo de Estudos Linguísticos do Sul. s/d.)

Dos enunciados a seguir, retirados do texto assinale aquele em que é possível identificar o uso de modificadores nominais contribuindo para a argumentação, conforme sugere o texto. a) "A única razão para defender que uma construção é correta e outra, errada é a tradição." b) "algumas regras ultrapassam os limites de uma língua" c) "As variações e as mudanças se devem a motivações diversas" d) “o que explica a queda do “r” dos infinitivos” e) "Evanildo Bechara chama a esta língua da tradição de 'língua de cultura'”. QUESTÃO 12.

[...] A gente não sabemos Escolher presidente

A gente não sabemos Tomar conta da gente A gente não sabemos Nem escovar os dente Tem gringo pensando

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Que nóis é indigente...

"Inúteu"! A gente somos "inúteu"!

"Inúteu"! A gente somos "inúteu"!

[...]

(Disponível em < http://letras.terra.com.br/ultraje-a-rigor/49189/>. Acesso em 20 fev. 2013) Com base no fragmento da letra da música Inútil, do grupo Ultraje a Rigor, e considerando as reflexões realizadas em sala a respeito da questão da diversidade linguísitica da Língua Portuguesa, é correto dizer: a) No fragmento, a expressão “inúteu” tem caráter meramente estilístico e não permite qualquer tipo de reflexão em

torno dos usos da língua portuguesa. b) O fragmento expõe, explicitamente, uma crítica à sociedade brasileira, que não promove uma verdadeira educação

linguística entre seus cidadãos. c) Na expressão “A gente não sabemos”, nota-se um desrespeito à norma-padrão, fato que impede que se considere

esta construção como pertencente ao idioma português. d) Há muitos “erros de português” na música, o que impossibilita sua compreensão e entendimento. e) Na passagem “A gente não sabemos/ Nem escovar os dente”, há traços característicos de algumas variedades

populares do português brasileiro. QUESTÃO 13. Leia o texto a seguir, de Caetano Veloso, publicado no dia 24 de fevereiro no jornal O Globo para responder à questão.

A partir do estudo sobre o sujeito na oração, vale ressaltar corretamente que a) “Yoani Sanchez” (l. 01) exerce a função sintática de sujeito da oração “é difícil aceitar” (l. 01), assim como

Marighella (l. 03) funciona como núcleo do sintagma nominal. b) As formas verbais “eleva”(l. 02) e “deveria” (l. 03) fazem referência a diferentes sujeitos, mas ambos classificam-se

como determinados simples. c) “lutam” (l. 03) ilustra um caso de sujeito indeterminado pela presença da terceira pessoa verbal. d) Em “se passava” (l. 03/04) tem-se um caso de indeterminação do sujeito pela presença do pronome reflexivo “se”. e) A forma verbal “diz” (final do texto) apresenta um sujeito determinado, do tipo elíptico com referente no próprio

período. QUESTÃO 14. Leia o fragmento de Dom Casmurro e, a seguir, responda à questão. Capitu refletia. A reflexão não era coisa rara, e conheciam-se as ocasiões pelo apertado dos olhos. Pediu-me algumas circunstâncias mais, as próprias palavras de uns e de outros, e o tom delas. Como eu não queria dizer o ponto inicial da conversa, que era ela mesma, não lhe pude dar toda a significação. A atenção de Capitu estava agora particularmente nas lágrimas de minha mãe; não acabava de entendê-las.

(Machado de Assis) Assinale a única alternativa em que a forma verbal “conheciam-se”, utilizada no texto de Machado de Assis, é substituída, sem prejuízo de sentido, por uma equivalente mantendo-se a correspondência modo-temporal. a) foram conhecidas. b) eram conhecidas. c) conheceu-se. d) o que se conheceu. e) onde conheceram.

É difícil aceitar como progressista a atitude dos que agrediram Yoani Sanchez em sua chegada ao Brasil. E logo em minhas duas terras, Bahia e Pernambuco [...]. Se um indivíduo eleva voz dissidente num país que mantém presos políticos por décadas, deveria receber o apoio dos que lutam pela justiça. Quando Marighella ficou sabendo o que se passava na União Soviética sob Stalin [...] ficou semanas a fio em pranto. Para ser sincero, não me surpreenderam as revelações kruschevianas: meu pai, apesar de ser simpatizante de esquerda, sempre comentava que a Rússia stalinista podia esconder opressões brutais. Mas o pasmo entre comunistas foi grande. O chororô de Marighella pareceu desproporcional a alguns de seus companheiros, mas diz algo de profundamente bom sobre ele.

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QUESTÃO 15.

Hagar, o horrível (um viking guerreiro, que gosta muito de beber e comer), leva uma vida aventureira e é um personagem bonachão, temeroso à mulher (Helga), amigo de Eddie Sortudo (pouco inteligente e sem sorte), além de ser pai de Hamlet (intelectualque vive filosofando e pensando em ser médico ou advogado). Comanda um “exército” de três a cinco homens. Com base nessas informações sobre as personagens da tira, é correto afirmar que há, na primeira fala, um pressuposto de que a) as crenças religiosas elevam o sentimento de solidariedade entre os homens. b) os seres humanos são, por natureza, belicosos em quaisquer países do planeta. c) os interlocutores estão falando de conflitos de ordem político-religiosa entre nações. d) uma nação que dá direito à igualdade para todos tem garantida a paz entre seus cidadãos. e) a violação dos direitos humanos, quando envolve problemas políticos e religiosos, acontece em um espaço comum. QUESTÃO ÚNICA INSTRUÇÕES:

01. Leia com atenção, o tema proposto e faça o que se pede.

02. Escolha somente uma das propostas oferecidas.

03. Escreva sua Redação no espaço reservado ao rascunho.

04. Redija um texto dissertativo em prosa, no qual você desenvolva de forma coerente e organizada, de ideias acerca da

proposta que escolheu.

05. Transcreva seu texto na Folha de Redação, usando caneta de tinta azul ou preta.

06. Não utilize letra de imprensa.

07. Escreva no mínimo 20 e no máximo 35 linhas.

08. Dê um título ao seu trabalho.

Será anulada a Redação:

09. Redigida fora do tema proposto;

10. Apresentada em forma de verso;

11. Assinada fora do cabeçalho da folha;

12. Escrita a lápis de forma ilegível. TEXTO I.

O homem de grandes negócios fecha a pasta de zíper e toma o avião da tarde. O homem de negócios miúdos enche o bolso de miudezas e toma o ônibus da madrugada. A mulher elegante faz cooper e sauna na quinta-feira. A mulher não elegante faz feira no sábado. A freira faz orações diariamente em horas certas. A prostituta faz o trottoir todos os dias em certas horas. O patriarca joga bridge e faz amor segundo o calendário. O operário joga bilhar e faz amor nos feriados. Homens, mulheres e crianças – todos com seus dias previstos e organizados: amanhã tem missa de sétimo dia, depois de amanhã tem casamento. Batizado na terça e, na quarta, macarronada, que a feijoada fica para sábado, comemoração prévia do futebol de domingo, vitória certa, ora se!... as obedientes engrenagens da máquina funcionando com suas rodinhas ensinadas, umas de ouro, outras de aço, estas mais simples, mais complexas aquelas lá adiante, azeitadas para o movimento que é uma fatalidade, taque-taque taque-taque... apáticos e não apáticos, convulsos e apaziguados, atentos e delirantes em pleno funcionamento num ritmo implacável.

(TELLES, Lygia Fagundes. Cavalos Selvagens. In: FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco. Língua e Literatura. São Paulo: Ática, 2000. p. 12).

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TEXTO II.

Cotidiano

Todo dia ela faz Tudo sempre igual Me sacode Às seis horas da manhã Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca De hortelã... Todo dia ela diz Que é pr’eu me cuidar E essas coisas que diz Toda mulher Diz que está me esperando Pr’o jantar E me beija com a boca De café... Toda noite ela diz Pr’eu não me afastar Meia-noite ela jura eterno amor E me aperta pr’eu quase sufocar

TEXTO III.

Você já pensou porque o elefante, um animal enorme, fica preso a uma corda frágil que, com poucos esforços ele arrebentaria?

Isso ocorre porque o homem usa um meio eficaz de submetê-lo, quando o elefante ainda é um bebê e desconhece a força que tem. Preso a uma corda, o bebê elefante tenta escapar. Faz esforços, se debate, se machuca, mas não consegue arrebentar as amarras.

A cena se repete por alguns anos. As tentativas de libertar-se são inúteis. O elefante desiste. Vencido pelas amarras, ele acredita que todos os seus esforços serão inúteis, para sempre. Assim é que, depois de adulto, o gigante fica preso a uma fina corda que ele poderia romper com esforços insignificantes.

Fazendo um paralelo com o ser humano, poderíamos fazer a mesma pergunta: por que um ser tão grandioso, potencialmente criado para a perfeição e a felicidade, se deixa vencer por amarras tão sutis e sem fundamento?

(VOCÊ já pensou... Disponível em: <http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/soltando-as-amarras/msg140649/#msg140649#ixzz0zR4E2sEx>.

Acesso em: 8 set. 2010). PROPOSTA Considere as suas vivências dentro do sistema sociocultural do qual você faz parte e, com base nos fragmentos e no poema-canção motivadores apresentados, produza um texto argumentativo sobre o tema:

O HOMEM NASCEU LIVRE, E POR TODA A PARTE VIVE ACORRENTADO. (Rousseau)

INSTRUÇÕES Considere, no seu texto, alguns desses itens: 1. “Correntes” visíveis e invisíveis que aprisionam o homem. 2. A possibilidade de o homem libertar-se das amarras do mundo atual. 3. A necessidade de cada homem rever seus “cárceres” e repensar certezas. 4. A dificuldade que o homem tem de promover rupturas e abraçar o novo. 5. A necessidade que o homem tem de questionar valores arraigados em sistemas culturais fortalecidos por várias gerações.

E me morde com a boca de pavor... Todo dia eu só penso Em poder parar Meio-dia eu só penso Em dizer não Depois penso na vida Pra levar E me calo com a boca De feijão... Seis da tarde Como era de se esperar Ela pega E me espera no portão Diz que está muito louca Pra beijar E me beija com a boca De paixão...

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CIÊNCIAS HUMANAS (HISTÓRIA / GEOGRAFIA / HUMANIDADES)

QUESTÃO 16. (UDESC/2012) “O século XVI assistiu à transição da geografia fantástica para a da experiência. Os relatos de viagem que surgiram neste período, portanto, estão impregnados pela mudança na forma de ver e de descrever o mundo. [...] O imaginário europeu quinhentista caracterizava-se pelo ‘fantástico’, pelo ‘maravilhoso’, pelo ‘prodigioso’, pelo ‘monstruoso’, etc. Esse imaginário aplicava-se ao remoto, ao distante, ao longínquo... Quanto maior o afastamento da Europa civilizada, maior também o ‘maravilhoso’! [...] O imaginário europeu foi transplantado para o novo mundo. Os seres e lugares fantásticos que existiram na Ásia e na África, também passaram a existir na América”.

STEIGLEDER, Carlos Geovane. Staden, Thevet e Léry. Olhares europeus sobre os índios e sua religiosidade. São Luís/MA: EDUFMA, 2010, p. 23-50.

Analise as proposições considerando o contexto histórico e as questões a ele referentes, abordadas no excerto: I. Os viajantes europeus do século XVI destacavam, em seus relatos, a produção de um olhar eurocêntrico sobre os

continentes africano, asiático e americano. II. O contexto abordado pelo autor refere-se à Idade Média. Os escritores medievais – em sua maioria pertencentes à

Igreja Católica – escreviam histórias fantásticas sobre os lugares do mundo, para além da Europa. Esses lugares e os personagens que neles habitavam quase sempre eram caracterizados com elementos do inferno, demônios e outros monstros fantásticos.

III. Ao escrever que “o século XVI assistiu à transição da geografia fantástica para a da experiência”, o autor do excerto refere-se ao fato de que a ideia de uma geografia fantástica marcada por mapas ilustrados de monstros marinhos e abismos que informavam o “fim do mundo” passaria, aos poucos, a ser substituída por uma geografia marcada pela observação e experiência de diferentes viajantes que se lançaram aos mares, no contexto da expansão marítima europeia.

IV. Ao escrever que “Os seres e lugares fantásticos que existiram na Ásia e na África, também passaram a existir na América”, o autor do excerto refere-se ao fato de que as viagens no contexto da expansão marítima europeia acabaram também fortalecendo as relações culturais nos diferentes continentes, haja vista que os viajantes não apenas levavam nativos americanos para a Europa, mas também traziam asiáticos e africanos para o Brasil.

Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. b) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. d) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. e) Todas as afirmativas são verdadeiras. QUESTÃO 17. (UFS/99) Refletindo sobre a organização do sistema produtivo das colônias hispano-americanas, é possível afirmar que a utilização da mão de obra indígena: I) embora predominante no século XVI, foi progressivamente abandonada nos séculos seguintes, em decorrência da vigorosa campanha movida contra ela pelas monarquias protestantes europeias, que tentavam desse modo desarticular o sistema colonial espanhol de credo católico.

II) foi extinta a partir de meados do século XVII, quando a "plantation" açucareira, outrora restrita à América Central, se difundiu pelas demais colônias espanholas, exigindo assim a captação no exterior de escravos africanos, cujo trabalho era mais rentável que o do indígena.

III) se processou, basicamente, por meio da "encomienda", espécie de contrato de parceria segundo o qual o "encomendero" (espanhol) fornecia o capital, e os indígenas, a mão de obra para o desenvolvimento de uma determinada atividade colonial, repartindo-se igualmente os lucros obtidos.

IV) se efetuou, em determinadas regiões, a partir da "mita", instituição de origem incaica adaptada pelos espanhóis, a qual consistia em recrutar, para trabalho nas minas, cidades e fazendas, indivíduos escolhidos no seio das comunidades por sorteio, pagando-se um salário ínfimo pelos serviços prestados.

V) nos termos em que se deu, acarretou a desestruturação das comunidades, as quais, com a exigência de trabalhos excessivos, não encontravam meios de reproduzir suas relações tradicionais, sendo então esvaziadas pela dizimação, pela fuga ou pela autodestruição dos seus membros.

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Está(ão) correta(s): a) I e III b) II e III c) III e V d) II e IV e) lV e V QUESTÃO 18.

A escravidão foi conhecida pela maioria dos povos e cultura do mundo.

Originalmente representou a necessidade do emprego de uma mão-de-obra complementar, que aumentasse a produtividade do trabalho familiar e doméstico. Gradativamente o escravo passou a ser empregado em todos setores da economia. Sobre a utilização da mão-de-obra escrava ao longo da história, podemos afirmar que: I. os gregos e romanos utilizaram como mão-de-obra escrava os prisioneiros de guerra e de dívidas; II. o período medieval assistiu à redução progressiva do número de escravos na Europa cristã ocidental pela utilização da mão-de-obra servil; III. a mão-de-obra africana utilizada na colonização do Brasil foi justificada, entre outras coisas, pela rentabilidade do tráfico negreiro; IV. a mão-de-obra assalariada foi empregada em toda a colonização da América, impedindo a utilização da mão-de-obra escrava. São corretas as afirmativas. a) I, II e IV, apenas b) I, II e III, apenas c) II, III e IV, apenas d) I e II, apenas e) I e III, apenas QUESTÃO 19. “De todas as cidades é provavelmente a pólis, cidade-estado grega, a que mais claramente expressa a dimensão política do urbano. Do ponto de vista territorial, uma pólis se divide em duas partes: a acrópole (...) e a ágora (...) No entanto, se perguntássemos a um grego da época clássica o que era a pólis, provavelmente esta não seria sua definição: para ele a pólis não designava um lugar geográfico, mas uma prática política exercida pela comunidade de seus cidadãos. Da mesma forma se referiam os romanos à civitas, a cidade no sentido da participação dos cidadãos na vida pública. Se no caso da polis ou da civitas o conceito de cidade não se referia à dimensão espacial da cidade e sim à sua dimensão política, o conceito de cidadão não se refere ao morador da cidade, mas ao indivíduo que, por direito, pode participar da vida política.”

ROLNIK, Raquel. O que é cidade.

Sobre o assunto tratado neste texto, assinale o que for correto. a) A cidadania, direito de participar da vida pública, atingia a todos os habitantes da cidade-estado. b) A falta de soberania dos cidadãos era fundamental para a existência da cidade-estado. c) Nas cidades-estados gregas, a cidadania estava relacionada, exclusivamente, à propriedade de lotes agrícolas no

território que constituía a cidade. d) Como a polis grega, a civitas romana era considerada, acima de tudo, como uma coletividade (conjunto de cidadãos),

e não como um sítio geográfico. e) No mundo greco-romano, campo e cidade, embora autônomos, conviveram de forma equilibrada em toda a trajetória

política das cidades-estados. QUESTÃO 20. (Uneb – 2003) O etnocentrismo pode ser definido como uma “atitude emocionalmente condicionada que leva a considerar e julgar sociedades culturalmente diversas com critérios fornecidos pela própria cultura. Assim, compreende-se a tendência para menosprezar ou odiar culturas cujos padrões se afastam ou divergem dos da cultura do observador que exterioriza a atitude etnocêntrica. (...) Preconceito racial, nacionalismo, preconceito de classe ou de profissão, intolerância religiosa são algumas formas de etnocentrismo”. (WILLEMS, E. Dicionário de Sociologia. Porto Alegre: Editora Globo, 1970. p. 125.)

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Com base no texto e nos conhecimentos de sociologia, assinale a alternativa cujo discurso revela uma atitude etnocêntrica: a) A existência de culturas subdesenvolvidas relaciona-se à presença, em sua formação, de etnias de tipo incivilizado. b) Os povos indígenas possuem um acúmulo de saberes que podem influenciar as formas de conhecimentos

ocidentais. c) Os critérios de julgamento das culturas diferentes devem primar pela tolerância e pela compreensão dos valores, da

lógica e da dinâmica própria a cada uma delas. d) As culturas podem conviver de forma democrática, dada a inexistência de relações de superioridade e inferioridade

entre as mesmas. e) O encontro entre diferentes culturas propicia a humanização das relações sociais, a partir do apr'endizado sobre as

diferentes visões de mundo. QUESTÃO 21.

Conjunto de lugares, marcados por naturezas, que passaram por diferentes processos históricos, unidos por uma complexa rede de relações que se realizam nas mais variadas escalas.

(ALMEIDA; RIGOLIN, 2005, p. 8). A situação descrita no fragmento de texto a) evidencia uma unidade visível do arranjo espacial que a visão humana alcança. b) ressalta uma porção do espaço apropriável para a vida, onde ocorrem as relações de consumo e conflito. c) mostra a natureza, aquilo que rodeia o homem, o substrato do qual ele retira tudo que utiliza para sobreviver. d) destaca a paisagem natural, fonte da evolução da própria natureza, da ação de fenômenos naturais, como

fenômenos geológicos e climáticos, dentre outros. e) caracteriza o espaço geográfico, que é formado por um conjunto de elementos impregnados de história, resultado de

uma série de ações e relações naturais e humanas. QUESTÃO 22. (UFRB–MODIFICADA) Cada ponto do espaço geográfico possui uma localização que pode ser rigorosamente determinada. Com base na afirmação, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre a localização geográfica dos lugares e suas relações espaciais, pode-se afirmar: (01) I e II situam-se em hemisférios contrários, em função de suas respectivas posições longitudinais, porém apresentam

ambientes climáticos semelhantes. (02) III apresenta, pela sua posição geográfica, menor grau de latitude em relação a I e maior grau de longitude em

relação a II. (04) A intersecção entre as coordenadas geográficas — latitude e longitude —, medidas em graus, permite a localização

de qualquer lugar na superfície terrestre. (08) O Sistema de Posicionamento Global (GPS) calcula a posição dos satélites por meio de sinais e determina, com

exatidão, a localização de qualquer ponto na superfície da Terra, fornecendo a altitude do lugar e as coordenadas geográficas.

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(16) As relações entre os diversos lugares do espaço geográfico ocorrem por meio de fluxos e/ou de redes, que se espalham por todo o planeta, em escalas hierárquicas e densidades diferenciadas.

(32) O controle do continente asiático pelo imperialismo europeu, no século XIX, foi dificultado devido ao desconhecimento, por parte dos exploradores, das técnicas e dos equipamentos necessários à orientação geográfica.

As proposições corretas são:

a) 01 – 04 – 16 – 32

b) 02 – 04 – 08 – 16

c) 04 – 08 – 16 – 32

d) 01 – 04 – 08 – 32

e) 02 – 08 – 16 – 32 QUESTÃO 23. Observe a imagem a seguir:

A terceira grande aceleração do crescimento populacional se manifestou, na América Latina, na Ásia e na África, após a Segunda Guerra Mundial, principalmente, à(ao) a) revolução médico-sanitária. b) avanço científico-cultural. c) implantação de políticas natalistas. d) evolução dos meios de comunicação. e) aumento das taxas de desemprego.

QUESTÃO 24. A organização dos países em blocos econômicos visa facilitar a economia dos países, estimulando as trocas e a produção. Sobre os principais blocos, suas características e finalidades, assinale a alternativa correta. a) ALCA – constituída por países africanos, promove a valorização de seus produtos, possibilitando a concorrência com

a economia asiática. b) MERCOSUL – reúne todos os países da América Latina e visa ampliar as trocas comerciais e o fluxo de pessoas

entre os seus membros. c) APEC – reúne os países da Europa Ocidental que são liderados pela Inglaterra que, por sua vez, detém a hegemonia

econômica desta parte de continente. d) União Europeia – formada por todos os países da Europa, permite a livre circulação, no continente, de pessoas e

mercadorias. e) NAFTA – formado pelos países da América do Norte, reduziu as barreiras tarifárias entre os seus membros. QUESTÃO 25. Os blocos econômicos podem se diferenciar conforme os acordos estabelecidos pelos países integrantes, podendo ser Zona de livre comércio, União aduaneira, Mercado comum, União econômica e monetária. Nesse sentido, marque a alternativa que expõe as características verdadeiras das vertentes dos blocos econômicos:

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a) Na União aduaneira é permitida a livre circulação de pessoas entre os países membros, como por exemplo, na União Europeia.

b) A União econômica e monetária consiste no estágio mais avançado dos blocos econômicos, se caracterizando pela eliminação das tarifas alfandegárias, livre circulação de capitais, serviços e pessoas, além da utilização de uma moeda única.

c) A Zona de livre comércio é o tipo de bloco mais dinâmico, estabelecendo somente a redução e/ou eliminação das barreiras fiscais através de acordos entre os integrantes. Exemplo: Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).

d) O Mercado comum se caracteriza pela redução e/ou eliminação das barreiras alfandegárias, além de possibilitar a livre circulação de pessoas e capitais. Não é utilizada a moeda única entre os países integrantes.

e) A União econômica e monetária se limita à redução de barreiras fiscais, não permitindo a livre circulação de capitais.

LÍNGUA ESTRANGEIRA (ESPANHOL E INGLÊS)

ESPANHOL: Parte I Cuando se estudia con atención a las personas ganadoras, se descubre que no tienen ningún don especial. Lo que las caracteriza es saber encarar la vida de forma provechosa para sí mismas y para quienes las rodean. Todos nos enfrentamos a lo largo de nuestra trayectoria, a situaciones difíciles y a retos, pero mientras unos se amedrentan ante ellos, otros no se desalientan y trabajan duro hasta conseguir su propósito. Si estos últimos acaban siendo triunfadores es por su actitud positiva y su perseverancia, dos elementos que cualquiera puede cultivar si se lo propone. QUESTÃO 26.

Q Se dice en el texto que: a) los triunfadores se aprovechan de los otros b) todo el mundo se irrita ante ciertas situaciones c) la vida no ofrece a todos la misma posibilidad de alcanzar el éxito d) los que tienen éxito son menos trabajadores que los demás e) el que es constante y optimista es el que consigue su objetivo QUESTÃO 27. En el texto son sinónimos a) “don” (L 1) – retardo b) “retos” (L 3) – desafíos c) “mientras” (L 3) – nunca d) “desalientan” (L 4) – gritan e) “cultivar” (L 5) – culturizar QUESTÃO 28. En que alternativa tenemos una palabra aguda a) “ningún (L 1) b) “caracteriza” (L 2) c) “vida” (L 2) d) “duro” (L 4) e) “cualquiera (L 5) Parte II El secreto del éxito no está en tener una inteligencia privilegiada o una belleza sin igual, sino en tener fuerza de superación. Quienes adoptan esta actitud desenvuelven también, casi sin ser conscientes de ello, otras cualidades que constituyen pequeños triunfos personales que forjan su carácter y les ayudan a conseguir lo que quieren QUESTÃO 29. Según el texto, los vencedores

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a) tienen muchísimas cualidades b) son más lindos y hábiles c) cuentan con la ayuda de otros d) se esfuerzan por mejorar e) no saben que lo son QUESTÃO 30. En que alternativa tenemos una palabra grave a) “secreto” (L 1) b) “éxito” (L 1) c) “actitud” (L 3) d) “superación” (L 3) e) “conseguir” ( L 7) es un pronombre tónico y se refiere a “triunfos personales” QUESTÃO 31. “éxito” (L 1) / “está” (L 1) / “superación” (L 3) / “cualidades” (L 5) / “carácter” (L 6) La única palabra esdrújula de la serie de arriba es a) éxito b) está c) superación d) cualidades e) carácter Parte III Para ellos, competir no significa aprovecharse de los demás, sino hacer las cosas lo mejor posible evitando mostrar hostilidad o desprecio hacia quienes los rodean. Sienten placer por el trabajo bien echo y les gusta que se les reconozca por ello, aunque también saben premiarse a si mismos por sus propias conquistas. QUESTÃO 32. Por la descripción que se da a los que tienen éxito, puede decirse que son a) perfeccionista b) arrogantes c) críticos d) inconsecuentes e) abusones QUESTÃO 33. Es gramaticalmente correcto a) ”para ellos” (L 1) es el plural de “ello” b) “lo” (L 2) es un artículo neutro que nunca se usa con sustantivos c) “los” (L 3) es l plural de “lo” d) “les” (L 4) articulo femenino e) “o” (L 3) artículo definido masculino singular. Parte IV La forma en que percibimos lo que nos sucede determina nuestros pensamientos y nuestra conducta. Cuando alguien cree que todo le saldrá mal, tiende a crear situaciones negativas que le hacen sentir desgraciado. Por el contrario, pensar positivamente ayuda. Además la gente positiva contagia su optimismo y despierta simpatía. QUESTÃO 34. Corresponde a la afirmación del texto la opción

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a) los pesimistas crean situaciones negativas b) las ideas son el motor de las acciones c) los que tienen buen animo generan envidia d) quienes no confían en si se sienten preocupados e) el devenir puede modificarse a través de la propia fuerza Parte V Cuando se es honesto, los demás tienden a confiar en nosotros. Saben que sea cual sea la situación, no ocultaremos la verdad ni presentaremos ningún tipo de excusas. Es cierto que esa cualidad puede costar también la pérdida de ciertas ofertas tentadoras o incluso de alguna amistad pero, a cambio, revierte en un aumento del respeto por uno mismo y de la dignidad personal QUESTÃO 35. En que alternativa tenemos un plural correcto a) “nosotros” (L 1) pronombre sujeto podría trocarse por “nos” b) “ocultaremos” (L 1) Verbo, corresponde a la segunda persona del singular (tú) c) “en un” (L 3) puede contraerse formando “núm.” d) “del” (L 3) es la contracción de la preposición “de” y el articulo “el” e) “de la” (L 4) puede contraerse en lengua escrita.

________________________________________________________________________________________________ INGLÊS: Esta verificação é composta de 10 (dez) questões de múltipla-escolha. Para responder a estas questões identifique APENAS UMA ÚNICA OPÇÃO VERDADEIRA e marque a letra correspondente na Folha de Respostas sem rasuras. Questões rasuradas serão consideradas erradas. TEXTO I (Questões de 26 a 32):

What’s in a smile Smiling is... Universal. In his travels, Charles Darwin discovered that smiling was the only facial expression which was recognised instantly all over the world. Easy to see. It is possible to recognise a smile on someone’s face at a distance of 45 metres. You’d have to be much closer to decide whether the person was showing surprise , anger or fear. Simple. You only use one facial muscle to smile. This is the zygomatic major muscle, which reaches down from the cheekbone to the corners of the lips. To look sad or angry, you need to use at least two muscles. Good for you. Studies in the USA have shown that when you smile your heart rate slows down, your blood pressure goes down and the body begins to relax. This happens whether you are feeling happy or not. In fact, if you’re feeling unhappy, the simple act of smiling is the first step to feeling better. Attractive. According to American dentists Melvin and Elaine Denholtz, an attractive smile should show most of the upper teeth, at least two thirds of the length, and just the tips of the lower teeth.

DOFF, Adrian & JONES, Christopher. Language in use. Intermediate. Cambridge: Cambridge University Press, 1994. p.101.

QUESTÃO 26. The text informs: a) Charles Darwin believed that people who had a smiling expression were best adapted to new situations. b) Happiness is the most difficult feeling to hide. c) Darwin found out that smiling was a human being’s reaction present in every culture. d) There are situations in which a person smiles and cries at the same time. e) Smiling is different from laughing because one is silent and the other is noisy. QUESTÃO 27. In order to be sure if a man shows surprise, anger or fear, you should be

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a) placed distantly. b) not easily seen by him. c) considerably far from him. d) as far as you can. e) near him. QUESTÃO 28. According to the text, when people smile they a) become pale whenever they are afraid. b) make an involuntary noise with the mouth. c) do not change their facial expression. d) use just an upward curve of the mouth, provoked by the zygomatic muscle. e) need to use several muscles to show sadness and bitterness. QUESTÃO 29.

In relation to the characteristics of Smiling mentioned in bold in the text, it is correct to say that a) only one adjective expresses a negative aspect. b) only two adjectives express real qualities. c) only two adjectives express unreal aspects. d) only three adjectives express positive aspects. e) the five adjectives express real qualities. QUESTÃO 30. “his” (l. 1) refers to a) travels. b) Smiling. c) Charles Darwin. d) The Universe. e) facial expression. QUESTÃO 31. “was” (l. 1) is in the a) Simple Past Tense. b) Present Continuous Tense. c) Simple Present Tense. d) Past ContinuousTense. e) Present Perfect Tense. QUESTÃO 32. “slows down” (l. 7) expresses a) an unfinished action in the past. b) a past habit. c) a present fact. d) a continuous present action. e) an action which happaened before another past action. TEXT 2 (Questões de 33 a 35):

Laughter: the best medicine In 1964 an American journalist called Norman Cousins developed a serious problem with his back. It turned out that he had an illness called ankylosing spondylitis, which was extremely painful and, according to doctors, incurable. He was admitted to hospital, unable to move, and prescribed a course of strong pain-killing drugs. Cousins knew that negative emotions could make you ill, and began to wonder whether positive emotions – and particularly laughter- might make you better.

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He stopped taking the drugs, and moved out of the hospital into a hotel room, which was not only a more cheerful place to be but was also much cheaper. There he hired a lot of Marx Brothers and Candid Camera films, and started to watch them. He found that every time he laughed, the laughter acted as an anaesthetic and gave him relief from the pain. And the effect lasted some time: 10 minutes’ laughter could give him around two hours free from pain. More important, he found that he was slowly getting better, and eventually recovered completely from the illness. For many years, the medical profession refused to take Cousins’ claims seriously, but now things are changing and some American hospitals have set up ‘laughter rooms’, where patients can watch videos, listen to cassettes and read joke books, instead of sitting around feeling depressed.

DOFF, Adrian & JONES, Christopher. Language in use. Intermediate. Cambridge: Cambridge University Press, 1994. p.101.

relief (l. 9) = alívio. pain (l. 9) = dor. QUESTÃO 33. In reference to Norman Cousins, one can say that a) he graduated in journalism in the 60’s. b) doctors cured him from a serious disease. c) he was a drug addicted who couldn’t give up the vice. d) he cured himself by discovering a way for relieving gradually from pain. e) the hospital refused his admission because he didn’t have any health insurance. QUESTÃO 34. One can deduce that Norman Cousin’s attitude was a) necessary. b) ineffectual. c) foolish. d) scientific. e) unreasonable. QUESTÃO 35. The situation described in the text is suitably associated to the proverb a) A work ill-done must be done twice. b) While there is life there is hope. c) There is no disputing about tastes. d) Better alone than in bad company. e) Never do to others what you would not like to do to you.

HAVE A NICE EXAM!