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Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO Mantida UNIVERSIDADE PAULISTA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA Vol. I São Paulo SP

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Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

GESTÃO FINANCEIRA

Vol. I

São Paulo – SP

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Sumário

1 APRESENTAÇÃO .................................................................................. 5

1.1 Denominação do curso ..................................................................... 5

1.2 Modalidade ....................................................................................... 5

1.3 Local da oferta .................................................................................. 5

1.4 Regime de matrícula ........................................................................ 5

1.5 Turnos de funcionamento ................................................................. 5

1.6 Duração do curso ............................................................................. 5

1.7 Carga horária do curso ..................................................................... 5

1.8 Base legal ......................................................................................... 5

1.8.1 Do credenciamento .................................................................... 6

2. DADOS INSTITUCIONAIS .................................................................... 6

2.1 Da instituição de ensino e da entidade mantenedora ...................... 6

2.1.1 Histórico da IES .......................................................................... 6

2.1.2 A missão institucional ................................................................. 7

2.1.3 Vocação da universidade ........................................................... 7

2.1.4 A educação a distância na Universidade Paulista ..................... 8

2.1.5 Metodologia de ensino-aprendizagem ..................................... 11

3. RECURSOS E INFRAESTRUTURA ................................................... 13

3.1 Instalações dos Campi ................................................................... 13

3.2 Os polos de apoio presencial ......................................................... 14

3.3 Sede da UNIP Interativa ................................................................. 15

3.4 Da tecnologia .................................................................................. 15

3.5 Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA .................................. 17

3.5.1 Blackboard ................................................................................ 17

3.5.2 Moodle ...................................................................................... 18

4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E CURRÍCULO DO PROCESSO DE

ENSINO-APRENDIZAGEM ..................................................................... 19

4.1 Sistema de comunicação ............................................................... 21

4.1.1 Sobre os meios ......................................................................... 21

4.1.2 Material didático ....................................................................... 22

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4.1.3 Concepção de avaliação .......................................................... 27

4.1.4 Gestão acadêmico-administrativa ............................................ 29

4.1.5 Biblioteca .................................................................................. 30

5 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ......................................................... 32

5.1 Coordenação de curso ................................................................... 32

5.1.1 Estrutura organizacional ........................................................... 32

5.2 Coordenador do curso ................................................................. 32

5.3 Composição e funcionamento do Colegiado de Curso .................. 33

5.4 Atenção ao discente ....................................................................... 34

5.4.1 Apoio aos discentes ................................................................. 36

6. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........................ 37

6.1 Formação acadêmica e profissional ............................................... 37

6.2 Regime de trabalho ........................................................................ 38

6.3 A equipe multidisciplinar da UNIP Interativa .................................. 39

6.4 Apoio didático-pedagógico aos docentes ....................................... 40

6.4.1 Apoio didático-pedagógico ....................................................... 40

6.4.2 Capacitação .............................................................................. 40

6.5 Núcleo Docente Estruturante (NDE) .............................................. 41

6.5.1 Corpo técnico-administrativo .................................................... 42

6.6 Recursos humanos – responsável pela seleção e realocação de

Atividades acadêmicas articuladas com a formação – pesquisa e

extensão ............................................................................................... 43

7. ORGANIZAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

GESTÃO FINANCEIRA ........................................................................... 44

7.1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ......................................... 44

7.1.1 Relevância social do curso (justificativa e necessidade social) 44

7.1.1.1 Metas do Plano Nacional de Educação – PNE ..................... 49

7.1.1.2 Demanda do curso para a sociedade ................................... 50

7.1.1.3 Histórico do curso .................................................................. 53

7.1.2 Concepção de educação .......................................................... 53

7.1.3 Concepção do curso ................................................................. 54

7.1.4 Objetivo do curso ...................................................................... 55

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7.1.5 Perfil do egresso e competências ............................................ 59

7.1.6 Estrutura curricular ................................................................... 61

7.1.7 Atividades complementares ..................................................... 68

7.1.8 Interdisciplinaridade: Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) . 70

7.1.9 Estudos disciplinares ................................................................ 75

7.2 Matrizes .......................................................................................... 76

7.3 Disciplinas optativas ....................................................................... 78

7.4 Disciplinas de nivelamento ............................................................. 78

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1 APRESENTAÇÃO

1.1 Denominação do curso Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira.

1.2 Modalidade Educação a distância (EaD).

1.3 Local da oferta O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira da modalidade

EaD é oferecido nos polos de apoio presencial distribuídos em todo o território nacional.

1.4 Regime de matrícula

Seriado semestral.

1.5 Turnos de funcionamento Noturno.

1.6 Duração do curso O curso tem duração de 2 (dois) anos.

1.7 Carga horária do curso Carga horária do curso mínimo é de 1.600 horas.

1.8 Base legal De caráter geral: O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, na modalidade de

educação a distância, foi concebido com base na Resolução CNE/CP nº 03/2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Organização e o Funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia; nos Pareceres CNE/CES nº 436/2001 e CNE/CP nº 29/2002, homologados pelo Ministro da Educação em 12 de dezembro de 2002; na Lei nº 9.394/96 (Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, instituído nos termos da Portaria MEC nº 10, de 28 de julho de 2006, e republicado em 31 de maio de 2010, no

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Parecer CES/CNE nº 277/2006, que dispõe sobre a nova forma de organização da educação profissional e tecnológica de graduação.

Na Universidade Paulista: O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira foi autorizado pela

Resolução CONSUNI N. 01/04, de 31/8/2004, da UNIP, cuja cópia encontra-se anexa ao Sistema e-MEC, no ícone correspondente à documentação.

1.8.1 Do credenciamento

A Universidade Paulista – UNIP, reconhecida pela Portaria Ministerial nº.

550, de 9 de novembro de 1988, com sede no Município de São Paulo, capital do Estado de São Paulo, credenciada para a oferta de Educação a Distância, nos termos da Portaria MEC n. 3.633, de 9 de novembro de 2004, DOU de 10/11/2004, atendendo ao disposto no Decreto nº 5.773/2006, em cumprimento à diligência baixada no Processo nº 200904466, que trata do reconhecimento do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira.

2. DADOS INSTITUCIONAIS

2.1 Da instituição de ensino e da entidade mantenedora

A Universidade Paulista – UNIP é atualmente mantida pela ASSUPERO,

Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo, CNPJ n.º 06.099.229/0001-01, associação civil sem fins lucrativos e com fins educacionais, com sede e foro na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, situada na Avenida Paulista, 900, 1º andar, no bairro da Bela Vista, CEP 01310-100. A ASSUPERO é pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com estatuto registrado e protocolado em microfilme no Quarto Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, em 4/2/2004, sob o número 477740. A UNIP possuía como mantenedora anterior a SUPERO, Sociedade Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo, tendo sua transferência de mantença analisada e aprovada pelo Ministério da Educação.

2.1.1 Histórico da IES

A iniciação da UNIP no ensino superior ocorreu em 1972, por meio do

IUP, Instituto Unificado Paulista, com a oferta dos cursos de Letras, Pedagogia, Comunicação Social e Psicologia, reconhecidos pelo Decreto Federal n.º 77.546/76. Posteriormente foi autorizado a funcionar, como habilitação do curso de Letras, o curso de Tradutor e Intérprete, também reconhecido pelo Decreto n.º 77.546/76.

A partir do IUP, a organização, em permanente processo de crescimento,

solicitou e obteve do Conselho Federal de Educação, em 1975, a autorização

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para o funcionamento do IEEP, Instituto de Ensino de Engenharia Paulista, nas habilitações Civil, Mecânica e de Produção Mecânica, todas reconhecidas pela Portaria n.º 26/82, publicada em 12/1/1982.

O curso de Ciência da Computação foi criado por meio do Decreto n.º

95.005, de 5/10/1987, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial n.º 1.201/92. O curso de Tecnologia em Processamento de Dados foi criado por meio do Decreto n.º 95.484, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial n.º 2.023/91.

O curso de Odontologia, afeito ao IOP, Instituto de Odontologia Paulista,

foi autorizado a funcionar pelo Decreto Federal n.º 85.791, de 9 de março de 1981, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial n.º 456/84. Vinculado ao IOP, foi solicitado o funcionamento do curso de Farmácia, autorizado a funcionar pelo Decreto Federal n.º 95.239, de 13/11/87, reconhecido pela Portaria n.º 984/93, publicada em 8/7/1993.

Em 9 de novembro de 1988, por meio da Portaria Ministerial n.º 550, foi

autorizado pela via do reconhecimento o funcionamento da Universidade Paulista – UNIP, integrada, inicialmente, pelos cursos até então vinculados aos três institutos mencionados e pelos cursos de Estudos Sociais, com habilitação em História, Geografia e Ciências, com habilitação em Matemática, recebidos por transferência de mantença da Universidade São Francisco.

2.1.2 A missão institucional

Conforme citado no PDI atualmente em vigor na UNIP, a missão de uma

universidade está intrinsecamente relacionada a um compromisso permanente com princípios e propósitos que lhe imprimam um caráter, diferenciando-a de outras instituições congêneres.

A Universidade Paulista – UNIP tem como missão promover o ensino, a

pesquisa e a extensão, aplicando-os a serviço do progresso da comunidade que vive em sua área de abrangência e influência, contribuindo para o fortalecimento da solidariedade entre os homens e para o esforço de desenvolvimento do País.

Na busca por seus objetivos, a instituição obedece estritamente aos

princípios de respeito à dignidade da pessoa e aos seus direitos fundamentais, prescrevendo quaisquer formas de discriminação.

2.1.3 Vocação da universidade

Conforme descrito no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), mais

precisamente na página 12, a vocação da universidade é “preparar

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profissionais competentes, com sólida formação humanística e técnico-científica, conscientes do seu papel social e do compromisso com a cidadania”. Assim, a UNIP trilha seu caminho, como instituição de ensino superior, “contribuindo para o desenvolvimento sustentável não apenas dos estados em que atua, mas também de todo o país”.

O mesmo documento traça o perfil das ações e dos padrões de conduta

pelos profissionais envolvidos direta e indiretamente no cotidiano da universidade.

Valendo-se dos preceitos do PPI, documento que fixa os propósitos e as

metas a serem alcançados durante a formação dos alunos, os critérios nortEaDores para a definição do perfil do egresso pautam-se por uma visão humanista, que internaliza valores como responsabilidade social, justiça e ética profissional. O intuito da seleção de tais valores reside na maneira de integrar produtivamente conhecimentos, competências, habilidades e talentos na formação do futuro profissional.

A consagrada articulação entre ensino, pesquisa e extensão é

fundamental para a sustentação da instituição. A qualidade do ensino vincula-se fortemente à competência em pesquisa, enquanto as atividades de extensão articulam-se com as experiências de pesquisa e de ensino.

A participação de alunos em atividades de extensão, entre outras,

constitui situação essencial do conhecimento acadêmico e profissional. A participação discente nos projetos e nas atividades de pesquisa e extensão completa a formação integral do aluno.

A Universidade Paulista é uma universidade multicampi, que atende à

demanda educacional de 130 mil estudantes. Os campi da UNIP encontram-se localizados em 11 unidades na cidade de São Paulo e em 13 cidades do Estado de São Paulo. A UNIP também está presente nos municípios de Manaus, Brasília e Goiânia, oferecendo cursos na modalidade presencial.

No que diz respeito à modalidade EaD – Educação a Distância –, a UNIP

conta hoje com 598 polos, em todos os estados da Federação, distribuídos pelas regiões Norte, com 38 polos; Nordeste, com 94 unidades; Sul, com 68 polos; Sudeste, com 328 unidades e Centro-Oeste, com 70 polos, além de um estabelecimento de ensino localizado no Japão, na cidade de Hamamatsu.

2.1.4 A educação a distância na Universidade Paulista

A modalidade EaD, como um sistema específico de ensino-aprendizagem,

necessita de uma gestão acadêmico-administrativa distinta daquela que atende à modalidade presencial, visto que a modalidade, as ferramentas e os

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processos são outros devido à distância física entre atores. Por essa razão, a UNIP instituiu o Centro de Educação a Distância – UNIP Interativa, órgão suplementar da universidade, responsável pela coordenação, supervisão, assessoramento e prestação de suporte técnico à execução de atividades pedagógicas e da formação na educação a distância pelos institutos que compõem a Universidade Paulista.

No intuito de atender às demandas específicas das diversas regiões, a

UNIP Interativa oferece os seguintes formatos na modalidade EaD: o Sistema de Ensino Interativo (SEI), o Sistema de Ensino Presencial Interativo I (SEPI I) e o Sistema de Ensino Presencial Interativo II (SEPI II). Embora os formatos apresentem características diferentes, todos mantêm a qualidade exigida pela UNIP para os seus cursos.

Os formatos encontram-se assim configurados: a) Sistema de Ensino Interativo (SEI): esse formato privilegia o ensino no

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). No AVA, o aluno acessa todo o conteúdo disponibilizado, a qualquer momento, pela internet. Isso possibilita ao estudante a organização do seu ritmo de estudo. O SEI prevê, ainda, momentos presenciais que perfazem 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso.

A interação com o professor ocorre por meio do fórum, durante a

disciplina. Esse espaço é utilizado para debates entre alunos, professores, tutores a distância que atuam na mediação das ações pedagógicas, por e-mails, telefone, pelo feedback postado no AVA, bem como para o acompanhamento dos trabalhos realizados e das avaliações dos alunos.

Nesse formato, é disponibilizado o plantão tutorial presencial, realizado

por profissional habilitado na área específica de atuação. Ele orienta os alunos com relação ao AVA, auxilia na organização dos estudos, na realização dos estágios, nas atividades complementares e facilita a interação dos alunos com o polo, onde o aluno deve realizar suas avaliações, suas atividades e participar dos encontros programados.

Cada disciplina está dividida em unidades, sendo que, para cada uma, o

aluno deve assistir à teleaula sem a obrigatoriedade de data e horário, devendo estudar o conteúdo referente a cada unidade, realizar as atividades propostas pelo professor, responder aos questionários no AVA, respeitando o período preestabelecido em calendário acadêmico.

Os slides utilizados pelos professores nas teleaulas, contendo os

principais tópicos da unidade, também ficam disponíveis no AVA. O aluno deve desenvolver todas as atividades previamente descritas antes de passar para a unidade subsequente.

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Os momentos presenciais que o aluno deve cumprir constam do calendário acadêmico e da plataforma acadêmica. São eles:

• módulo de Introdução à EaD; • aula inaugural com o coordenador do curso; • palestras sobre temas pertinentes ao curso; • atendimento pedagógico ao Projeto Integrado Multidisciplinar; • avaliações; • entrega de documentos, trabalhos, atividades complementares. b) Sistema de Ensino Presencial Interativo I (SEPI I): esse formato prevê

tanto momentos de atividades no AVA como encontros presenciais semanais no polo de apoio presencial. Nesse formato, o aluno deve comparecer ao polo para acompanhar de forma síncrona a exibição das teleaulas e interagir com o professor no decorrer das aulas. Também são propostas atividades presenciais, que o aluno deverá desenvolver com os colegas, além de encaminhar via chat as soluções ou dúvidas sobre o tema sugerido. Essas atividades são acompanhadas por tutores presenciais. O aluno participa ainda do plantão tutorial presencial semanal.

O estudante deve realizar suas avaliações, atividades e encontros

programados pela legislação no polo de apoio presencial, no decorrer do curso. Deve participar também do módulo de Introdução à EaD, da aula inaugural e das palestras.

Cada disciplina está dividida em unidades. Em cada unidade, o aluno

deve: assistir à teleaula no polo no qual está matriculado, seguindo o calendário escolar; ler os conteúdos oferecidos e responder aos questionários; participar dos encontros com os tutores no polo, bem como dos chats, e realizar as demais atividades previstas para a unidade. Os slides utilizados pelos professores na teleaula permanecem disponíveis no AVA.

c) Sistema de Ensino Presencial Interativo II (SEPI II): esse formato

privilegia dinâmicas acadêmicas presenciais com o aluno, com o objetivo de promover a flexibilidade, a interdisciplinaridade e a articulação entre a teoria e a prática. O planejamento é feito pelos docentes das disciplinas e pelos coordenadores. A orientação fica a cargo dos tutores presenciais e/ou professores consultores. Além dos encontros presenciais, existem atividades acadêmicas a serem realizadas no AVA.

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O AVA do SEPI II é um sistema formado por soluções integradas de

gerenciamento de aprendizagem, conhecimento e conteúdos on-line, que proporcionam a interação entre alunos e tutores. Por meio do AVA, são disponibilizados aos alunos textos e questionários que deverão ser desenvolvidos no decorrer do semestre. Por meio dos questionários, os alunos acompanham e avaliam o seu progresso no processo de ensino-aprendizagem.

O aluno conta com o apoio da equipe da tutoria a distância, que o orienta

no desenvolvimento de seus estudos no decorrer do semestre letivo. A ferramenta utilizada no AVA é o fórum de discussão, que promove a comunicação, a aprendizagem colaborativa e a interação entre alunos e tutores. Os fóruns são acompanhados diariamente pela tutoria a distância, e as dúvidas são respondidas em, no máximo, 48 horas.

Todo material relativo ao conteúdo ministrado está disponível nos

seguintes formatos de arquivo: interativo (Flash e Silverlight), documento do Word, documento PDF e slides em PowerPoint, entregues aos alunos por meio de CDs e também disponibilizados no AVA.

2.1.5 Metodologia de ensino-aprendizagem

Os princípios metodológicos são estabelecidos em consonância com as

Diretrizes Curriculares Nacionais, observados os critérios que favorecem o desenvolvimento do eixo de gestão e negócios. Não obstante, em congruência com essa orientação, esse método articula os espectros dos valores humanísticos, difundindo a inserção teórica na realidade e promovendo a interação do homem com o mundo. Inspirados nessa filosofia, os cursos superiores de tecnologia desenvolvem seus conceitos educacionais pautados na abordagem sociointeracionista, que concebe a aprendizagem como um fenômeno que realiza a interação com o outro; portanto, a aprendizagem possui dimensão coletiva. Segundo Vygotsky, a aprendizagem deflagra vários processos internos de desenvolvimento mental, que tomam corpo somente quando o sujeito interage com objetos e sujeitos em cooperação. Uma vez internalizados, esses processos tornam-se parte das aquisições do desenvolvimento. Assim, um processo interpessoal é transformado num processo intrapessoal.

Como metodologia de ensino-aprendizagem, o curso superior de

tecnologia adota atividades como aulas expositivas, aulas dialogadas, dinâmicas de grupo, leituras comentadas, visitas técnicas, palestras, pesquisa bibliográfica e outras atividades acadêmico-científico-tecnológicas, visando à oferta de experiências diversificadas aos discentes. O curso busca o desenvolvimento de programas que privilegiem o enlace entre a teoria e a prática, enfocando o uso e a adequação de recursos audiovisuais,

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tecnológicos, de novos métodos e técnicas de ensino, procurando o aperfeiçoamento do trabalho acadêmico e sua aplicação mercadológica. A integração entre estudos teóricos, aulas e atividades práticas é exercida por meio de atividades complementares, trabalhos individuais e em grupo, projetos integrados multidisciplinares e atividades de extensão.

A educação a distância (EaD) é uma modalidade educacional cuja

característica principal é a forma de interação, tendo como instrumento facilitador a comunicação basEaDa em recursos diversificados. Nessa perspectiva, a UNIP Interativa oferece o contato visual, auditivo e verbal direto e frequente por meio de suas aulas, recursos didáticos e dialógicos que promovam a interatividade e estimulem a aprendizaLevando em consideração as demandas específicas, motivadas pelo processo de ação e reflexão, confluentes e divergentes, de pessoas oriundas de diversas regiões, a UNIP Interativa utiliza teleaulas, materiais impressos, chats, fóruns, textos complementares, slides de teleaula, atividades complementares, projetos integrados multidisciplinares, questionários e atividades teleaulas, para efetivar uma interação de qualidade, a fim de proporcionar a dialogicidade necessária, tendo em vista contribuir para a construção do conhecimento entre os agentes envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

A EaD deve proporcionar aos alunos as mesmas condições de

aprendizagem, com a única diferença de ser a distância. Com o intuito de oferecer um modelo que seja equivalente a um curso presencial, apresenta-se a seguinte referência atividade/equivalência:

Semestre padrão com equivalência horária para os cursos superiores de tecnologia

Formato SEI - Sistema de Ensino Interativo

Componentes Curriculares Atividades Presenciais Atividades no Ambeinte Virtual de

Aprendizagem Atividades de Auto Estudo com Tutoria

Horas % do semestre % do semestre % do semestre

Disciplina 1 60 • Avaliação Presencial 1,5 a 2,0 • Teleaula 4,0 • Atividades de

autoestudos com

disponibilidade de tutoria

presencial e à distância

47,0 a 52,0

Disciplina 2 60 • Aula Instrucional e

Palestras 1,5 a 2,0 • Avaliação AVA 1,0

Disciplina 3 60 • Orientação de PIM 12,0 a 13,0 • Questionários 10,0 a 11,0

Disciplina 4 60 • Atividades de

Encerramento de semestre 1,0 a 2,0 • Atividades programadas 10,0 a 11,0

Disciplina 5 30 • Fórum 5,0 a 6,0

Disciplina 6 30 • Aulas Institucionais 1,0

Projeto Integrado Multidisciplinar 1 50

Projeto Integrado Multidisciplinar 2 50

400 % do semestre % do semestre % do semestre

Atividades Complementares 120 7,0

Estudos Disciplinares 120

Totais % do curso 19,0 a 21,0 % do curso 29,0 a 31,0 % do curso 48,0 a 52,0

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Semestre padrão com equivalência horária para os cursos superiores de tecnologia

Formato SEPI - Sistema de Ensino Interativo

Componentes Curriculares Atividades Presenciais Atividades no Ambeinte Virtual de

Aprendizagem Atividades de Auto Estudo com Tutoria

Horas % do semestre % do semestre % do semestre

Disciplina 1 60 • Avaliação Presencial 1,5 a 2,0 • Teleaula 4,0 • Atividades de

autoestudos com

disponibilidade de tutoria

presencial e à distância

47,0 a 52,0

Disciplina 2 60 • Aula Instrucional e

Palestras 1,5 a 2,0 • Avaliação AVA 1,0

Disciplina 3 60 • Orientação de PIM 12,0 a 13,0 • Questionários 10,0 a 11,0

Disciplina 4 60 • Atividades de

Encerramento de semestre 1,0 a 2,0 • Atividades programadas 10,0 a 11,0

Disciplina 5 30 • Fórum 5,0 a 6,0

Disciplina 6 30 • Aulas Institucionais 1,0

Projeto Integrado Multidisciplinar 1 50

Projeto Integrado Multidisciplinar 2 50

400 % do semestre % do semestre % do semestre

Atividades Complementares 120 7,0

Estudos Disciplinares 120

Totais % do curso 40,0 a 60,0 % do curso 10,0 a 20,0 % do curso 30,0 a 40,0

3. RECURSOS E INFRAESTRUTURA

3.1 Instalações dos Campi

A Universidade conta, em cada campus, com uma estrutura

organizacional própria para cuidar do planejamento, da execução e do controle necessários para o adequado funcionamento dos cursos da unidade e para o desenvolvimento das atividades propostas em seus respectivos projetos pedagógicos. Para tanto, destacam-se:

• salas de aula amplas, iluminadas e ergonômicas; • bibliotecas com acervos atualizados, salas de estudo anexas que

oferecem condições de pesquisa e acesso aos bancos de dados diretamente pelo sítio da UNIP;

• Laboratórios de informática que oferecem, além das máquinas, o apoio

técnico especializado para os alunos, tanto em horários de aula como em horários livres. Todas as máquinas estão interligadas em rede, com acesso à internet;

• teatros e auditórios, na maioria dos campi, utilizados tanto para

apresentações artísticas como para ciclos de palestras e seminários; • amplos espaços de convivência dos alunos, como livrarias,

lanchonetes, reprografias e caixas eletrônicos.

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3.2 Os polos de apoio presencial Os polos de apoio presencial da UNIP Interativa, distribuídos em todo o

território nacional, são os espaços físicos nos quais acontecem os encontros presenciais, as orientações de estudos e as atividades. Esses locais fornecem a estrutura material e contam com equipes qualificadas para atender o aluno.

A infraestrutura de apoio necessária para o atendimento ao aluno nos

polos de apoio presencial é composta por uma equipe administrativa (monitor de informática, secretária, manutenção e zeladoria) e uma equipe pedagógica (coordenador e tutor presencial na área específica dos cursos). O espaço dos polos de apoio presencial atende aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, segurança, conservação e comodidade necessárias nas instalações administrativas, salas de aula, salas de coordenação, tutoria, instalações sanitárias, área de convivência, sala de estudo, laboratório de informática e biblioteca.

Todos os espaços devem estar devidamente identificados, e em

conformidade com o Decreto nº 5.296/2004, que trata da acessibilidade. O polo apresenta equipamentos de suporte local que incluem:

• projetor multimídia datashow, com a resolução adequada; • acesso à internet; • instalação elétrica apropriada e suficiente para as necessidades dos

equipamentos de suporte instalados com proteção; • microcomputadores com sistemas operacionais e aplicativos

devidamente licenciados. No caso de utilização de satélite, o conjunto de recepção é composto por: • antena parabólica VSAT; • servidores adequados e compatíveis com o ambiente operacional

institucional; • transmissor tipo Rádio Anúbis Banda KU; • amplificador de sinal. No caso de não utilização de satélite, a comunicação é feita por meio de

internet banda larga provida pelo polo de apoio presencial para os respectivos equipamentos de suporte.

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3.3 Sede da UNIP Interativa Na sede, o espaço destinado aos coordenadores, professores e tutores é

amplo, permitindo sua integração. Todos os setores encontram-se devidamente equipados e possuem espaço adequado ao seu funcionamento.

A UNIP Interativa possui sala de coordenação, sala para os tutores e

professores, sala multimídia para professores e tutores a distância equipadas com projetores, computadores para acompanhamento das aulas ministradas na sede e para a interação com os alunos via chat. Há espaços específicos dimensionados para toda a equipe de apoio técnico-administrativo, com a infraestrutura necessária para o desenvolvimento das suas funções.

A sede dispõe de espaço para arquivamento de toda a documentação

pessoal e acadêmica dos alunos. Possui, ainda, 5 (cinco) estúdios com toda a tecnologia adaptada ao modelo pedagógico.

3.4 Da tecnologia

A partir dos três formatos ofertados, nota-se que os componentes

tecnológicos empregados pela UNIP Interativa e que podem ser adotados são: internet, satélite, CD-ROM, DVD e webcast. As teleaulas são produzidas na sede da UNIP em São Paulo. A transmissão é feita via satélite, e o polo de apoio presencial pode recebê-la via satélite ou via internet.

Toda a infraestrutura tecnológica desenvolvida pelo NUTEC – Núcleo de

Tecnologia da UNIP – está consolidada em conceitos de comunicação basEaDos em bancos de conteúdos distribuídos por dispositivos multimídia, conectados ou não. A fundamentação técnico-teórica para isso está nos conceitos de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC

1 –, em que

todos os recursos tecnológicos estão organizados em estruturas computacionais gerenciadas por bancos de dados, assegurando que os conteúdos programáticos dos cursos sejam distribuídos de forma sistêmica e controlada. Com base nisso, é necessária a organização desses conteúdos, informações e dados dentro de uma base informatizada que garanta a produção e distribuição do conhecimento em um ambiente monitorado e acompanhado por professores e tutores de forma interativa. Tradicionalmente, o banco de dados era o repositório de informações, tendo atualmente evoluído para o controle das mídias textuais e audiovisuais, transformando-se de fato em um banco de conteúdos multimídia. As

1 TIC: Tecnologias de Informação e Comunicação. As tecnologias e os métodos para

comunicar surgidos no contexto da Revolução Informacional. A comunicação de

informações organizadas em bases de conteúdos mediadas por computador.

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modernas técnicas de BI2 asseguram que esse sistema de base de

conteúdos possa ser acompanhado, medido e controlado, possibilitando à instituição o monitoramento dos processos de interatividade e dialogicidade do corpo docente e discente no interior do modelo pedagógico proposto para cada um dos formatos – SEI e SEPI.

Para sustentar essa proposta, a UNIP mantém uma estrutura de

servidores e uma equipe de desenvolvedores que avalia as ferramentas existentes no mercado, utilizando as que melhor se adaptam ao projeto pedagógico da instituição, desenvolvendo novas ferramentas e aplicativos que integrem todos os softwares próprios e de terceiros.

Como ambiente virtual de aprendizagem, utilizamos o Conteúdo On-line –

COL3, uma ferramenta própria que gerencia informações textuais e produtos

multimídia que, associados a exercícios, ajudam na aquisição do conhecimento proposto. Para controlar toda entrega de trabalhos dos alunos, atividades complementares, documentos, relatórios de estágio e trabalhos de curso, disponibilizamos para os alunos o ATOL

4 (Atividades On-line), que

armazena no banco de dados todo o gerenciamento dos locais onde estão guardados os trabalhos dos alunos. O Blackboard e o Moodle são utilizados como plataformas de distribuição de conteúdos em diferentes suportes, como textos, teleaulas, vídeos (entre os principais), integrando recursos de interação entre professores, tutores e alunos.

Para o controle da produção gráfica dos materiais impressos, a instituição

utiliza o Metrics5. O BIE

6 é uma ferramenta própria que, por meio de

ferramentas de BI, relaciona todas as bases de dados de todas as etapas de produção, distribuição e controle dos conteúdos em um único ambiente. Para

2 BI (Business Intelligence ou inteligência em negócios). Conceitos e métodos para

melhorar a capacidade de tomada de decisões, utilizando sistemas basEaDos em regras

de negócio.

3 COL NUTEC-UNIP: conteúdo online. Ferramenta que gerencia informações

textuais e produtos multimídia.

4 ATOL NUTEC-UNIP: atividades online. Controla e acompanha a entrega de

trabalhos dos alunos.

5 Software de controle da produção gráfica.

6 BIE NUTEC-UNIP. Adaptação dos procedimentos de BI (Business Intelligence ou

inteligência em negócios) aplicados ao controle dos alunos.

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o controle acadêmico, a UNIP Interativa utiliza o Lyceum7, e para a

modalidade presencial, o SISUN8.

Para distribuição dos conteúdos, a UNIP conta com sólida estrutura de

Telecom basEaDa no tripé acessibilidade, segurança e redundância, requisitos primordiais para que os alunos recebam os conteúdos com acesso adequado ao AVA.

A UNIP possui um conjunto de tecnologias composto por: • satélites com cobertura nacional – Panasat, em operação conjunta com

o Multicast HUGHES. • internet – com link de alto desempenho de acesso ao backbone

9

nacional e internacional. • redundância em cinco data centers: dois locais (Cidade Universitária e

Paulista) e três externos de grande porte (o TIC da Telefonica, o da Embratel e o do Terremark) – todos ligados via conexão óptica.

Essa composição de recursos tecnológicos viabiliza aos alunos de todo o

Brasil acesso ao conteúdo educacional da forma prevista no projeto pedagógico.

3.5 Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA

O suporte tecnológico distribui-se em três dimensões: uma ampla (que

congrega os meios necessários para o desenvolvimento pedagógico dos cursos), uma de recursos de interação para o acompanhamento dos alunos e uma de avaliação.

Neste projeto pedagógico, elucidam-se as especificidades da EaD, que

originam demandas de interação entre os implicados no processo. Para tanto, detalham-se a seguir os sistemas de informação utilizados na veiculação dos conteúdos pertinentes.

3.5.1 Blackboard

A plataforma utilizada pela UNIP Interativa como espaço de publicação de

conteúdos e de centralização das demais plataformas desenvolvidas é o

7 Software de controle acadêmico da Techen Sistemas.

8 Software de controle acadêmico.

9 Conjunto da rede de internet.

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Blackboard. Essa plataforma dispõe de ferramentas que permitem a interação do alunado com todo o corpo docente, bem como a publicação dos conteúdos pedagógicos de forma clara e acessível.

Além das ferramentas oferecidas pela própria plataforma, a instituição a

utiliza para integrar o acesso às demais plataformas desenvolvidas, a fim de centralizar o acesso em um único login, o que viabiliza a auditoria completa da vida acadêmica do aluno e do corpo docente.

Ao acessar a plataforma, o aluno terá disponível o conteúdo necessário

para a realização de seu curso. Além das disciplinas, estão disponibilizados avisos gerais, avisos da disciplina, guia do aluno, vídeos instrucionais, manuais explicativos, brinquedoteca, calendário acadêmico, secretaria virtual (Lyceum) e demais ferramentas personalizáveis pelo aluno, como calendário de tarefas e até o próprio layout da plataforma. Ao visualizar o Guia do Aluno, é possível entender a funcionalidade de cada ferramenta, bem como o roteiro de estudo a ser seguido.

O material pedagógico é disponibilizado por disciplina e por turma. Nas

disciplinas, são propostos fóruns de discussão que permitem o debate entre os alunos – e entre os alunos e o corpo docente – sobre temas específicos. Para tratar de assuntos gerais, o aluno utiliza a ferramenta “mensagens”, que permite o envio de mensagens a um ou a todos os usuários matriculados na disciplina. Os prazos e a ordem das disciplinas seguem o calendário acadêmico.

3.5.2 Moodle

A plataforma utilizada para a publicação de conteúdo no SEPI II é o

Moodle. Ele conta com as principais funcionalidades disponíveis nos ambientes virtuais de aprendizagem, e é composto por ferramentas de avaliação, comunicação, disponibilização de conteúdo, administração e organização. Por meio dessas funcionalidades, é possível dispor de recursos que permitem a interação e a comunicação entre alunado, professores e tutoria, a publicação do material de estudo em diversos formatos de documentos, a administração de acessos e a geração de relatórios.

No ambiente virtual de aprendizagem Moodle, o aluno tem acesso ao

material pedagógico, disponibilizado por disciplina, além dos recursos de interação que permitem o diálogo entre os alunos, os professores e a equipe de tutoria.

O material de cada disciplina é publicado pelo professor responsável por

ela no Moodle, seguindo a proposta do calendário acadêmico de realização dos encontros presenciais. A publicação de material, módulo a módulo, pelo professor, facilita o acompanhamento do aluno no AVA.

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4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E CURRÍCULO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Conforme consta no PDI: A “educação ao longo de toda a vida” organiza-se em torno de quatro

aprendizagens fundamentais, que constituem os pilares do conhecimento: 1. Aprender a conhecer significa, antes de tudo, o aprendizado dos

métodos que nos ajudam a distinguir o que é real do que é ilusório e ter, assim, acesso aos saberes de nossa época. A iniciação precoce na ciência é salutar, pois ela dá acesso, desde o início da vida humana, à não aceitação de qualquer resposta sem fundamentação racional e/ou de qualquer certeza que esteja em contradição com os fatos.

2. Aprender a fazer é um aprendizado da criatividade. “Fazer” também

significa criar algo novo, trazer à luz as próprias potencialidades criativas, para que venha a exercer uma profissão em conformidade com suas predisposições interiores.

3. Aprender a viver junto significa, em primeiro lugar, respeitar as normas

que regulamentam as relações entre os seres que compõem uma coletividade. Porém, essas normas devem ser verdadeiramente compreendidas, admitidas interiormente por cada ser, e não sofridas como imposições exteriores. “Viver junto” não quer dizer simplesmente tolerar o outro com suas diferenças, embora permanecendo convencido da justeza absoluta das próprias posições.

4. Aprender a ser implica aprender que a palavra “existir” significa

descobrir os próprios condicionamentos, descobrir a harmonia ou a desarmonia entre a vida individual e social.

Focada nessas premissas nortEaDoras, a UNIP incorpora aos seus

cursos abordagens que busquem: • a construção coletiva expressa na intenção e na prática de cada

segmento institucional, levando em conta a articulação dialética, a diferenciação e a integração, a globalidade e a especificidade;

• a interação recíproca com a sociedade caracterizada pela educação e

pelo desenvolvimento econômico-social sustentáveis, reafirmando o seu compromisso como potencializadora da formação humana e profissional;

• a construção permanente da qualidade de ensino: entendida e

incorporada como processual e cotidiana da graduação e da pós-

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graduação, indagando continuamente sobre o tipo de sociedade que temos e queremos, a função dos cursos superiores frente às novas relações sociais e de produção e sobre o perfil do profissional a formar frente às exigências do mercado de trabalho;

• a integração entre ensino, pesquisa e extensão, buscando a construção

de um processo educacional fundado na elaboração e na reelaboração de conhecimentos, para a apreensão e a intervenção em uma realidade dinâmica e contraditória;

• a extensão voltada para seus aspectos fundamentais, quais sejam,

tornar a coletividade beneficiária direta e imediata das conquistas do ensino e da pesquisa, socializando o saber, e a coleta do saber não científico elaborado pela comunidade para, estruturando-o em bases científicas, restituí-lo a sua origem;

• o desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado,

expressão da concepção de conhecimento como atividade humana processualmente construída na produção da vida material; e

• a unidade entre teoria e prática, por meio do desenvolvimento, por parte

de professores e alunos em atividades de pesquisa e iniciação científica.

A Universidade Paulista, ao longo de seu percurso histórico como

entidade educacional, sempre empregou ferramentas tecnológicas de comunicação em seu processo de construção e disseminação do conhecimento. Isso propiciou um conjunto de experiências individuais e coletivas para o corpo discente e docente, e para com a própria instituição.

Ao iniciar o desenvolvimento de atividades acadêmicas em educação a

distância, a IES apoiou-se na experiência adquirida nos últimos vinte anos. Os desafios presentes no contexto socioeducacional e tecnológico atual possibilitaram aprimorar algumas das práticas pedagógicas que a Universidade desenvolveu ao longo do tempo.

Um dos motivos que levaram a UNIP a propor cursos em EaD foi a

compreensão de que a construção do conhecimento se dá a partir da interação entre todos os elementos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, em uma dimensão conjunta. Nessa interação, estimula-se a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno.

As estratégias pedagógicas selecionadas visam proporcionar a

construção do conhecimento individual e coletivo, por meio da elaboração de projetos e de discussões pautadas e mediadas, que desafiam o aluno,

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levando-o a refletir sobre os conceitos apresentados e sua aplicabilidade em diferentes contextos.

O processo de ensino-aprendizagem baseia-se na construção de relações

intra e interpessoais. Em outras palavras: aluno e material didático; alunos entre si; alunos e professores; alunos e tutores; alunos e instituição, professores e tutores. Estimulando-se essa interação, valoriza-se o conhecimento já adquirido pelos alunos ao longo de suas vidas, estreitando o vínculo afetivo e acadêmico necessário para o cotidiano da educação a distância.

Essa interação é viabilizada pelo uso de estratégias dialógicas, como

chats e fóruns, e pela orientação de trabalhos interdisciplinares. Esse processo desenvolve-se continuamente, mantendo um enfoque pedagógico consistente e coerente com as diretrizes curriculares e as propostas dos cursos, de suas metas e critérios de avaliação.

A aprendizagem é cooperativa e a sala de aula é vista como um AVA

criativo e incentivador. O professor desempenha o papel de orientador de um processo de ensino-aprendizagem proativo e investigativo, no qual há autonomia quanto aos métodos pedagógicos por parte dos lados envolvidos na execução das tarefas, com mais ênfase no processo do que no resultado. Consequentemente, a aprendizagem acontece em grupo, proporcionando transformações significativas nas pessoas envolvidas.

Na evolução da EaD, a UNIP, em coerência com sua missão e sua

vocação, tem aprimorado seus modelos, estratégias, materiais e atividades, visando à participação ativa dos alunos e professores no processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, fomenta a democratização da educação no país, possibilitando o acesso a uma metodologia de ensino inovadora e utilizando tecnologia avançada.

Os serviços de apoio relacionados à modalidade estão congregados na

UNIP Interativa, de maneira que cada uma das equipes esteja integrada em suas ações. Sendo assim, a UNIP Interativa, entendida como sistema de EaD, organiza-se por meio de sistemas interdependentes: comunicação, acompanhamento e avaliação.

4.1 Sistema de comunicação

4.1.1 Sobre os meios

O sistema de comunicação da UNIP Interativa tem base em serviço de

tecnologia da informação e comunicação, responsável por prover e dotar recursos de interação por meio do AVA, para que professores, alunos e tutores mantenham relação no processo da formação. Organiza e dispõe

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informação fundamentada nos conteúdos afins aos programas, cursos e projetos desenvolvidos na modalidade a distância. Os projetos pedagógicos dos cursos oferecidos nas modalidades presenciais e a distância são os mesmos; no entanto, há especificidades da modalidade EaD, na qual professores, alunos e tutores tornaram necessária a criação de serviços que suportem as demandas por interação entre os implicados no processo ensino-aprendizagem. O sistema de comunicação atende, prioritariamente, a essa interação.

4.1.2 Material didático

O material didático utilizado na UNIP Interativa é desenvolvido em sintonia

com os princípios epistemológicos, metodológicos e políticos explicitados no PDI da Instituição, nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. Seu uso é precedido de avaliação por especialistas externos, que sugerem e orientam a adoção de medidas visando a seu aperfeiçoamento.

O conjunto de mídias, selecionado para desenvolver as competências

específicas propostas para cada curso, respeita as características socioeconômicas dos diferentes grupos de alunos.

A produção do material impresso e disponibilizado no AVA atende às

lógicas distintas de concepção, produção, linguagem e tempo. A convergência e a integração entre as diversas mídias são garantidas pelas equipes multidisciplinares, constituídas por especialistas em conteúdos, em desenvolvimento de páginas web, em desenho instrucional, em ilustração, em diagramação, em revisão do material produzido, dentre outros. Determina o artigo 1º, do Decreto n. 5.622/2005, e a frequência dos alunos é computada com base nos questionários respondidos no Ambiente Virtual de Aprendiz

a) Livro-texto Os livros-textos produzidos observam os seguintes critérios: • exercem a função de um mediador privilegiado, atuando como roteiro

de estudos; • contêm sugestões de atividades que fomentam reflexões, pesquisas e a

sistematização de ideias; • ensejam relações com o campo de conhecimento, além de outros

“olhares” e possíveis saberes que esse campo incita; • compõem “trilhas” com várias possibilidades de acesso, instigando o

aluno à procura de outros tipos de fontes para estudo;

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• inserem-se em uma rede de diferentes tipos de materiais – livros, filmes, artigos etc. –, cuja composição permite atingir os objetivos propostos para a formação dos alunos;

• utilizam ícones padronizados; • inserem imagens e gráficos; • apresentam ao menos dois exercícios por módulo, que estimulam a

reflexão, a aplicação e a ampliação do conhecimento, oferecendo a resposta de um exercício no livro e de outro na plataforma.

A elaboração do livro-texto é realizada de forma dialógica, ancorada no

tripé educador-educando-objeto do conhecimento, permitindo aos alunos agir, refletir e interagir no desenrolar da ação pedagógica. O livro-texto deve fomentar a reflexão do aluno, levando-o a buscar informações em outras fontes, realizar novas leituras, descobrir novos caminhos e apropriar-se dos conhecimentos gerados e adquiridos. Esse processo contínuo considera o aluno um agente ativo e capaz de autoavaliar seu progresso no decorrer do curso.

O texto dialógico estabelece uma conversa amigável entre o autor e o

leitor, desenvolvendo o senso crítico do aluno e levando-o a compreender a relevância do conteúdo do texto para seu cotidiano e sua prática profissional. O conteúdo deve contemplar a ementa da disciplina e compor um todo coeso, integrando de forma contínua e complementar as suas diferentes partes: unidades, tópicos, reflexões, atividades, bibliografia, gráficos e imagens.

O Docente Conteudista é profissional especialista que redige o material

didático da disciplina e/ou produz material para o ambiente virtual de aprendizagem e/ou grava o conteúdo nas mídias, no áudio e no vídeo (quando for o caso). Ele recebe orientações sobre a utilização das diversas mídias e participa de treinamentos e workshops.

A Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos – CQA, composta

por professores especialistas, submete o livro-texto a uma criteriosa análise de seu conteúdo. Dessa análise resulta um parecer que é enviado ao coordenador do curso para retroalimentar as partes envolvidas no processo de produção, até que o livro-texto seja aprovado.

No Departamento de Revisão, são verificadas a originalidade, a

padronização do texto, a coesão, a coerência, a clareza, os “vícios de linguagem”, o uso incorreto da língua portuguesa, a ortografia e a adequação aos padrões estruturais adotados pela UNIP Interativa.

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O Departamento de Educação Digital reúne profissionais com

conhecimentos técnicos de produção e configuração de possibilidades de estruturação visual e é responsável pela diagramação do texto. Uma vez diagramado, o livro-texto passa por uma última revisão e é enviado ao coordenador do curso que, juntamente com o docente conteudista, verifica o material finalizado, liberando-o para impressão e envio ao Departamento de Planejamento – Controle de Materiais, que o disponibilizará ao docente, que produzirá os materiais didáticos da disciplina, e para o departamento responsável pela inserção dos materiais no AVA.

b) Materiais didáticos da disciplina Todos os materiais utilizados numa determinada disciplina, como slides,

questionários, exercícios, textos complementares, fóruns, Estudos Disciplinares (ED), dentre outros.

Departamento de Planejamento. Responsável pelo planejamento e pela

coordenação das gravações dos cursos no formato SEI, pela produção de livros-textos e calendários acadêmicos, pela publicação de informações referentes às atividades complementares, além da produção dos materiais das aulas.

São suas atribuições liberar os materiais para a transmissão de aulas ao

vivo no formato SEPI, para a tutoria a distância, para inserir os conteúdos no Ambiente Virtual Acadêmico – AVA e controlar as atividades, avaliações e informações na disciplina Atividade do tutor de sala.

O material recebido é submetido às seguintes etapas:

– recebimento e controle dos materiais; – revisão ortográfica e uso correto da língua portuguesa; – diagramação; – liberação para inserção no AVA; – geração de imagens; – liberação para gravação das teleaulas; e – liberação para a Tutoria.

O Departamento de Planejamento possui profissionais qualificados para realizar todas as etapas do processo.

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c) Teleaulas As teleaulas contêm a ementa e o programa da disciplina, e seu conteúdo

é elaborado por um professor escolhido pelo coordenador do curso em conjunto com o líder da disciplina.

O professor distribui o conteúdo da disciplina nas unidades, respeitando a

carga horária definida na matriz curricular, e organiza a sua apresentação aos alunos. As teleaulas são gravadas de acordo com a organização elaborada pelo professor. Com duração de uma hora, são divididas em quatro blocos de quinze minutos cada, sendo que, ao final de cada bloco, o professor propõe uma questão referente ao tema abordado. O bloco seguinte inicia-se com um comentário do professor referente à atividade proposta no bloco anterior.

A separação em blocos tem o objetivo de tornar a aula mais dinâmica e

interativa. É importante ressaltar que todas as teleaulas possuem intérprete de

libras, o que permite aos alunos portadores de necessidades especiais acompanharem o conteúdo ministrado pelo professor.

As teleaulas são gravadas em estúdio e editadas pelos profissionais da

TV Web. Após a edição, são enviadas ao departamento de Educação Digital, que prepara o link e realiza a sua inserção no AVA. O docente da teleaula é acompanhado no estúdio por um tutor da área da disciplina, tanto nas teleaulas gravadas como nas transmitidas ao vivo.

d) Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA Foi possível compreender que o aluno necessita de orientações claras

quanto ao entendimento e às possibilidades da educação a distância, do funcionamento do curso, dos mecanismos de interação e comunicação disponíveis para uma aprendizagem colaborativa. Para introduzir o aluno no universo da EaD, são produzidos teleaulas, diversos vídeos, normas e calendários acompanhados de manuais e guias digitalizados no AVA, que:

• abordam a plataforma utilizada (AVA); • apresentam as abas e ferramentas disponíveis; • orientam a navegação dos fóruns e do sistema de mensagem

(tecnológicos de comunicação); • disponibilizam o calendário acadêmico;

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• disponibilizam as disciplinas e os conteúdos programáticos, bem como as atividades e os exercícios propostos.

Os docentes coordenadores de cada curso elaboram as aulas inaugurais

e instrucionais, nas quais os alunos, além de conhecerem as particularidades do seu curso, interagem com o coordenador e com os docentes de apoio. Nessas aulas, realizadas com a presença do aluno no polo de apoio presencial, os coordenadores:

• explicitam o processo de ensino-aprendizagem a ser desenvolvido no

semestre; • apresentam as disciplinas; • informam como a equipe de docentes acompanhará o processo

pedagógico; • informam como interagir com a equipe multidisciplinar; • transmitem informações sobre o calendário, as atividades, os critérios e

os mecanismos de avaliação; • explicam as funções das pessoas que acompanharão os alunos no

polo, a equipe presencial, a tutoria a distância, os docentes e os coordenadores.

Alinhada à sua missão e vocação, a UNIP Interativa contribui para a

inclusão digital do aluno, inserindo-o no contexto educacional, social e cultural do Ensino Superior do país. O esforço de inclusão norteia a equipe da EaD no desenvolvimento e no planejamento das ações pedagógicas utilizadas ao longo do processo de ensino-aprendizagem. Da mesma forma, o desenvolvimento do material didático busca ultrapassar barreiras geográficas e regionais. Em suma, a perspectiva interacionista é vista como essencial para a modalidade de educação a distância.

A equipe de docentes desenvolve os materiais didáticos do AVA

atendendo às necessidades específicas de cada disciplina e respeitando os referenciais de qualidade propostos para a educação de Ensino Superior a distância.

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FLUXOGRAMA DO DESENVOLVIMENTO DO MATERIAL DIDÁTICO

4.1.3 Concepção de avaliação

A avaliação do aluno deve servir não só para medir seu rendimento

acadêmico, mas, principalmente, para estimulá-lo a sustentar um desempenho positivo. O crescimento intelectual do aluno, ao longo do processo de sua formação, deve ser valorizado, considerando-se os objetivos do curso e as qualidades desenvolvidas, apontando-se as insuficiências observadas e os caminhos para superá-las.

O sistema de avaliação é concebido na perspectiva de garantir o

desenvolvimento de competências no processo de formação. Nesse sentido, a avaliação destina-se a induzir a aprendizagem dos alunos, de modo a favorecer seu percurso e regular as ações que orientam e incentivam sua formação. Desse modo, a avaliação não se destina a punir os que não alcançam o que se pretende, mas a ajudar cada aluno a identificar melhor as suas necessidades de formação e empreender o esforço necessário para realizar sua parcela de investimento no próprio desenvolvimento profissional.

O sistema de avaliação não deve incidir sobre elementos a serem memorizados, mas na verificação da capacidade de refletir sobre o conhecimento, de questioná-lo e de (re)construí-lo dos pontos de vista científico, metodológico e político.

O que se pretende avaliar não é só o conhecimento adquirido, mas a

capacidade de acioná-lo e de buscar outros para realizar o que é proposto. Avaliar significa verificar não apenas se os alunos adquiriram os conhecimentos necessários, mas também se, quanto e como, fazem uso deles para resolver situações-problema (reais ou simuladas) relacionadas, de alguma forma, com o exercício da profissão.

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Dessa forma, a avaliação é realizada mediante critérios explícitos e compartilhados com os alunos, uma vez que o que é objeto de avaliação representa uma referência importante para quem é avaliado, tanto para a orientação dos estudos como para a identificação dos aspectos considerados mais relevantes para a formação em cada momento dos cursos.

A avaliação é entendida como um processo a ser desenvolvido durante o

período letivo. Apresenta determinadas especificidades que são regulamentadas pela Instituição. As formas de avaliação no curso seguem os Critérios de Avaliação e Promoção da UNIP e são adequadas às especificidades de formação do futuro profissional.

Para isso, são utilizados instrumentos variados, tais como prova escrita,

individual e presencial, produção e apresentação de textos, pesquisa bibliográfica e de campo, relatórios e fichas de leitura de textos, comentários escritos de livros lidos, resolução de exercícios, desenvolvimento de projetos e atividades que relacionam a teoria e a prática contempladas nos planos de ensino das disciplinas do curso.

A avaliação da aprendizagem no AVA leva em conta todo o percurso

acadêmico do aluno e permite o acompanhamento de frequência e nota, a partir do desenvolvimento de questionários e atividades, entre outros, possibilitando, ainda, a oportunidade de evolução e melhoria contínua por meio de revisão e feedback.

Estimula-se a autoavaliação, possibilitando a autocorreção dos exercícios,

dos questionários e das atividades de modo que o aluno possa acompanhar a sua evolução e o rendimento escolar. Para tanto, o sistema oferece as respostas comentadas das atividades propostas, assim que o aluno as desenvolve e as salva no sistema, no qual, automaticamente, se abre a oportunidade de verificação de proficiência. Incentiva-se também o aluno a buscar esclarecimentos e avançar em seu conhecimento, revendo os materiais disponíveis e recorrendo aos tutores a distância, aos tutores presenciais e aos docentes sempre que necessário. O acesso ao AVA permite ao professor acompanhar o aluno e ao aluno avaliar o seu progresso nas disciplinas, atividades, exercícios e trabalhos.

As ferramentas de interação e comunicação com o corpo docente são

compostas por e-mails, chats, fóruns de discussão, utilização do contato telefônico ou, ainda, presencialmente (no polo de apoio presencial), por meio dos professores consultores e/ou tutores presenciais. A partir desses instrumentos, é possível traçar um perfil das dificuldades vividas pelo aluno e promover orientações individualizadas, materializadas formalmente pelos docentes e tutores, acompanhando o desenvolvimento do aluno em seu curso.

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Uma vez detectadas dificuldades específicas, promovem-se aulas de apoio com a disponibilização de material complementar, podendo ser tanto teleaula quanto texto complementar, assim como um acompanhamento mais individualizado por parte dos tutores e dos professores.

A avaliação presencial complementa o processo. Ela é feita

bimestralmente no polo presencial de apoio no qual o aluno está matriculado, seguindo o calendário acadêmico de cada curso. No formato SEPI II, a avaliação presencial é semestral.

Para garantir a segurança das avaliações presenciais, a equipe de TI da

UNIP desenvolveu um sistema que permite a randomização das questões de prova no ato de sua impressão, o que possibilita a confecção de provas com diferentes questões para cada aluno de um mesmo grupo. Na sede, as questões de prova são elaboradas por professores e encaminhadas a um departamento específico que as recepciona, organiza e insere no sistema. Ele é disponibilizado ao polo de apoio presencial apenas nas datas preestabelecidas pela sede, conforme o calendário acadêmico.

As avaliações presenciais, depois de realizadas, são digitalizadas pelo

polo de apoio presencial e encaminhadas para a sede da instituição para serem corrigidas pelos docentes.

O sistema e a logística do processo de avaliação foram verificados por

meio de um projeto-piloto desenvolvido no segundo semestre de 2010 e, em 2011, foram introduzidos de forma gradativa nos diferentes cursos.

O detalhamento dos mecanismos do processo avaliativo consta do

Regimento Geral (Disponível em: <www.unip.br> ou apêndice I).

4.1.4 Gestão acadêmico-administrativa A secretaria acompanha a vida escolar dos alunos desde o seu ingresso

na IES, orientando os procedimentos relacionados às matrículas e renovações de matrículas e a verificação da documentação e dos pedidos de emissão de serviços solicitados pela secretaria virtual. Também controla os documentos referentes à conclusão do curso e ao encaminhamento para execução e registro de diplomas, assim como a sua retirada.

Para o bom funcionamento da secretaria, foram padronizados alguns

procedimentos. Após a aprovação no processo seletivo, o próprio candidato deve realizar sua matrícula. Nesse ato, ele recebe o contrato e, ao aceitá-lo, torna-se responsável pelo acesso ao sistema e pela impressão do boleto. A matrícula somente é efetivada após o pagamento da primeira parcela do curso, a entrega do contrato de prestação de serviços educacionais

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devidamente assinado e a entrega dos documentos pessoais e de escolaridade.

A UNIP Interativa utiliza, para gerenciamento do sistema de controle

acadêmico, o Lyceum.

4.1.5 Biblioteca As bibliotecas da UNIP (central, setoriais e dos polos de EaD)

desempenham um importante papel na execução da missão organizacional da instituição. O desenvolvimento das coleções das bibliotecas UNIP vem acompanhando as novas tecnologias da informação, adquirindo acervos impressos e digitais em vários suportes, como livros, plataformas de leitura de livro na web, periódicos, DVDs, CD-ROMs e bases de dados nacionais e internacionais, atendendo às necessidades geradas pelas atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade.

a. Gestão das bibliotecas e do acervo dos polos EaD: a biblioteca sede da

EaD encontra-se na Avenida Torres de Oliveira, 330, no bairro Jaguaré, cidade de São Paulo, dentro do campus da UNIP denominado Cidade Universitária. Por meio dela, são tomadas as decisões sobre tratamento técnico, expansão de acervo e serviços oferecidos para os alunos EaD nos campi UNIP, nas bibliotecas setoriais e nos polos de apoio presencial. As bibliotecas setoriais estão localizadas em polos distribuídos nas capitais dos estados de todo o Brasil e dão suporte de catalogação, classificação e de referência para os polos próximos, além de integrar seu acervo ao serviço de intercâmbio de materiais.

b. Serviço de processamento técnico: todo o acervo da UNIP é registrado

em conformidade com os seguintes padrões internacionais: • Classificação Decimal Universal (CDU). • TableCutter-Sanborn. • Código de catalogação anglo-americano (AACR-2).

• Machine-REaDableCataloging (MARC-21).

c. Informatização do acervo e serviços: o sistema de gestão utilizado é o

Pergamum, que permite o controle do acervo e da circulação em ambiente on-line, dispensando a necessidade de instalação de softwares nos polos e possibilitando que a consulta ao catálogo seja feita a partir de qualquer micro conectado à internet. O sistema Pergamum integra-se ao Sistema Sisun, da Biblioteca Central da UNIP, que foi desenvolvido pela universidade e deposita os registros de todos

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os livros da instituição, desde os mais antigos até as coleções raras. O catálogo on-line dos sistemas Pergamum e Sisun permite consulta por filtros de assunto, autor, título e biblioteca e está disponível no site acadêmico 24 horas por dia, por meio da internet. Além de permitir a consulta multicampi, a comunidade da UNIP presencial e de EaD pode utilizar todos os recursos disponíveis em qualquer biblioteca da própria mantenedora e instituições coligadas. Tendo como suporte os sistemas Pergamum e Sisun, o serviço de referência das bibliotecas UNIP disponibiliza para o corpo discente e docente, presencial e EaD, os seguintes serviços:

• pesquisa bibliográfica; • orientação e normalização de trabalhos acadêmicos seguindo as

normas da ABNT. Visando ao melhor atendimento à demanda desse serviço, foi elaborado o Guia de Normalização para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos, que está disponibilizado na página da internet da instituição: <http://www2.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf>;

• empréstimo domiciliar; • renovação on-line (feita pelo próprio aluno por meio da internet); • reserva on-line (feita pelo próprio aluno por meio da internet); • intercâmbio de material entre bibliotecas (EaD e presencial); • consulta local; • elaboração de referências bibliográficas (ABNT); • COMUT – Programa de comutação bibliográfica, que visa facilitar a

obtenção de cópias de documentos independentemente de sua localização (no Brasil ou no exterior), provendo o acesso aos documentos exclusivamente para fins acadêmicos e de pesquisa;

• treinamento de usuários.

d. Acervo:

• Material impresso: atualmente o acervo dos campi da UNIP conta com

mais de 1.000.000 de itens. Além destes, os polos de apoio possuem cerca de 400.000 itens, podendo o aluno de EaD fazer uso de

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material de qualquer um destes, realizando o empréstimo presencial ou solicitando o intercâmbio de títulos.

• Material on-line: no ambiente on-line, todos os alunos da UNIP podem

acessar os bancos de dados de periódicos, inclusive da CAPES e da EBSCO. Recentemente foram incorporados ao acervo materiais virtuais de várias editoras, tendo como destaque a Biblioteca Virtual da Pearson (BV), com cerca de 1.600 títulos que podem ser lidos pelos alunos por computador, celular, tablet etc. A BV permite também a impressão de partes dos livros.

5 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

5.1 Coordenação de curso

5.1.1 Estrutura organizacional

A coordenação do Curso é exercida pelo Coordenador Geral, que conta

com o apoio de coordenadores que se encarregam da supervisão acadêmica da realização dos cursos. Compete a cada coordenador, entre outras funções, o papel de definir e gerenciar a equipe docente do curso sob sua responsabilidade.

Na educação a distância, há um coordenador que realiza seus plantões

na sede da Unip Interativa. A Coordenação de Curso conta ainda com o apoio de líderes de disciplina, competindo a estes, entre outras funções, a responsabilidade de definir e manter atualizados os planejamentos didáticos de suas respectivas disciplinas (objetivos, planos de ensino, conteúdos programáticos, bibliografia dos planos de ensino e os planejamentos didáticos completos elaborados pelos líderes de disciplinas constituem o padrão que é adotado pelo Curso, cabendo às equipes docentes fazer as adequações necessárias. Em resumo, a coordenação do Curso é exercida pela estrutura matricial, por meio da qual os docentes respondem hierarquicamente a seus respectivos coordenadores e, em termos funcionais, obedecem às orientações dos líderes de disciplina. Tanto os coordenadores como os líderes de disciplina respondem ao Coordenador Geral do Curso.

5.2 Coordenador do curso

A Coordenação do Curso é exercida por um coordenador designado pelo

Reitor e homologado pela Mantenedora (Regimento Geral da Universidade, artigo 23).

Para exercício do cargo de Coordenador do Curso, são exigidos os

seguintes requisitos:

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• titulação acadêmica compatível com a sua missão de liderar educadores do Ensino Superior;

• experiência profissional; • experiência acadêmica suficiente para permitir uma visão adequada da

realidade do Ensino Superior; • acompanhamento continuado e abrangente da evolução do mundo,

tanto no que diz respeito às carências das organizações como no que trata dos avanços nas práticas de gestão;

• capacidade de liderar equipes.

5.3 Composição e funcionamento do Colegiado de Curso Dadas as características de atuação multicampi da Universidade, o

Colegiado do Curso é formado por dois tipos de colegiados complementares entre si: o Colegiado Geral e os colegiados locais. O Colegiado Geral é composto pelo Coordenador do Curso e pelos coordenadores, enquanto cada colegiado local é composto pelo coordenador e sua respectiva equipe de docentes. Ambos os tipos de colegiado contam com uma representação discente. Os colegiados locais atuam simultaneamente como alimentadores e disseminadores/multiplicadores das decisões e orientações do Colegiado Geral.

Ao Colegiado de Curso, na forma como ele está instituído e de acordo

com o Regimento Geral da Universidade (art. 29), compete o seguinte: • propor e executar atividades e promover a articulação interna e das

relações entre os cursos da mesma área localizados em outros campi; • aprovar o plano de atividades de curso; • promover a articulação e a integração das atividades docentes; • propor providências de ordem didática, científica e administrativa aos

órgãos da Administração Superior; • opinar sobre a realização de programas de ensino, pesquisa e

extensão; • responsabilizar-se pela elaboração de projetos de pesquisa de

extensão na área de competência e coordenar e supervisionar sua execução;

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• desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino das disciplinas de sua competência;

• distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão aos membros do

corpo docente; • responsabilizar-se pelo oferecimento das disciplinas relacionadas ao

setor específico do saber que define o âmbito de sua competência; • elaborar as ementas, os programas e os planos de ensino para as

disciplinas de sua competência; • avaliar o desempenho individual de cada docente; • participar de programas ou projetos de pesquisa e extensão de

natureza interdisciplinar; • promover e coordenar seminários, grupos de estudos e outros

programas para o aperfeiçoamento docente; • ao final do semestre, avaliar os programas relativos ao curso; • constituir comissões especiais para assuntos específicos; • acompanhar a expansão do conhecimento nas áreas de sua

competência por meio de intercâmbio com centros de pesquisadores que desenvolvam trabalhos inovadores e também por meio do incentivo à participação dos docentes em eventos científicos e culturais nas respectivas áreas de especialização;

• exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa ou

implícita, no âmbito de sua competência; • fazer indicação para admissão do pessoal docente. Presidido pelo Coordenador de Curso, o Colegiado Geral reúne-se

ordinariamente, no mínimo, uma vez por semestre. Cada colegiado local, presidido pelo respectivo coordenador, também se reúne ordinariamente, no mínimo, uma vez por semestre. As normas para funcionamento desses colegiados são as que estão estabelecidas no art. 31 do Regimento Geral da Universidade.

5.4 Atenção ao discente

Os polos possuem profissionais com formação universitária específica

para cada área do conhecimento, considerando os cursos ofertados pela

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UNIP Interativa. Eles orientam, conduzem e facilitam o processo de ensino-aprendizagem junto aos alunos. A equipe de apoio é formada por:

a. Coordenador do polo – responsável pelo funcionamento dos

processos administrativos e pedagógicos que se desenvolvem na unidade. O coordenador deve conhecer os projetos pedagógicos dos cursos oferecidos no polo de apoio presencial, estar atento às ações previstas nos calendários, especialmente aquelas que tratam das atividades de tutoria presencial. Deve também zelar pela disponibilidade de equipamentos e atualização da infraestrutura, viabilizando o acontecimento das atividades. O coordenador deve ter, no mínimo, titulação de graduação e formação específica em EaD.

b. Secretaria do polo – responsável pelo atendimento aos alunos do polo

de apoio presencial quanto ao recebimento, conferência e envio de documentos à secretaria acadêmica da universidade. É responsável também pela recepção e entrega de documentos solicitados pelo aluno por meio da secretaria virtual.

c. Tutor presencial – o papel do tutor na modalidade EaD é fundamental

para o desenvolvimento dos alunos. Ele deve acompanhá-los quanto ao entendimento dos conteúdos propostos, ao desenvolvimento de atividades e a outros aspectos pertinentes ao processo de ensino-aprendizagem.

Os principais meios e mecanismos de interatividade, atendimento,

orientação e suporte da UNIP Interativa são: • Ambiente Virtual de Aprendizagem – são disponibilizados manuais,

aulas instrucionais, guia do aluno, manuais explicativos, calendário acadêmico, secretaria virtual, material pedagógico, conteúdos para nivelamento, fórum e chat;

• secretaria virtual – ferramenta disponibilizada exclusivamente aos

alunos, permite acesso às informações acadêmicas e financeiras, além de proporcionar permissão para solicitação e consulta de serviços. Dentro da secretaria virtual, é disponibilizado o Manual de Informações Acadêmicas;

• material didático impresso – o livro-texto atua como roteiro de estudo e

fomenta reflexões, pesquisas e a sistematização de ideias, incentivando a continuidade do processo de ensino-aprendizagem no AVA por meio da realização de exercícios, participação em fóruns de discussão e chats;

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• polo de apoio presencial – são os espaços físicos onde acontecem os encontros presenciais, orientações de estudos e atividades. Possui equipe de apoio capacitada para atender às demandas do alunado;

• central de atendimento ao aluno – orienta os alunos sobre os

procedimentos acadêmicos e financeiros, esclarece dúvidas sobre as atividades a serem desenvolvidas pelos alunos e dá orientação quanto aos calendários escolares;

• tutoria a distância – acompanha as teleaulas, medeia a interação com

os alunos, auxilia o professor e o coordenador do curso no desenvolvimento das atividades didáticas e participa dos chats e fóruns;

• participação dos discentes da EaD nas atividades de iniciação

científica; • parcerias ou convênios da UNIP com prefeituras de vários estados para

a realização de estágios (opcionais) para os cursos superiores de tecnologia;

• disponibilização de palestras on-line à comunidade acadêmica da EaD

e à comunidade em geral; • disponibilização de softwares gratuitos aos discentes da EaD; • sistema próprio de postagem de trabalhos acadêmicos e de atividades

complementares; • acordo de cooperação da UNIP com empresas para a atribuição de

descontos aos alunos.

5.4.1 Apoio aos discentes O coordenador do Polo de Apoio Presencial realiza o atendimento pessoal

ao aluno e o observa e procura descobrir os obstáculos que o impedem de ter um resultado favorável no processo de aprendizado.

Se o problema for exclusivamente de aprendizado, o Coordenador do

Polo de Apoio Presencial se apoia no coordenador do curso do aluno para um “programa personalizado de avaliação do estudante”.

Caso o problema seja de ordem psicológica, o Coordenador do Polo de

Apoio Presencial atua como um “mediador ” junto ao estudante e, muitas vezes, com os pais do aluno, encaminha-o para as clínicas do curso de Psicologia da UNIP, ou mesmo para clínicas específicas, a fim de obter

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alguns tipos de tratamentos fora da IES, dentro do maior sigilo profissional possível.

6. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

6.1 Formação acadêmica e profissional

O corpo docente é constituído por profissionais cujas trajetórias de

formação e experiências são coerentes com as disciplinas ministradas e com o projeto do curso.

Os professores são estimulados à educação continuada, tanto pelo

oferecimento, pela UNIP, de cursos de extensão e pós-graduação (com descontos), como pelo subsídio em participações em eventos e apresentações e publicações de trabalhos em geral.

A UNIP também oferece programas de apoio à pesquisa, como o

Programa Individual de Pesquisa Docente, que tem por objetivo promover o desenvolvimento de investigações científicas e destina-se aos professores dos programas de mestrado e/ou integrantes dos grupos de pesquisa da UNIP que possuam o título de doutor.

No entanto, a atuação do docente ultrapassa os limites dos conteúdos das

disciplinas, pois este deve estar atento ao cumprimento da missão da UNIP, com atitudes de “respeito à dignidade da pessoa e aos seus direitos fundamentais, proscrevendo quaisquer formas de discriminação”.

O corpo docente participa ativamente dos eventos de extensão da

Universidade, tanto em sua concepção como em sua realização, envolvendo toda a comunidade acadêmica em programas sociais e culturais.

Para ingresso na universidade, os professores são selecionados

localmente pelos coordenadores, sendo suas indicações submetidas às instâncias superiores para aprovação. Os requisitos exigidos para a docência são:

• titulação acadêmica: privilegia-se os candidatos com melhor titulação,

compatível com as disciplinas a serem ministradas. A titulação mínima aceitável é a de especialista;

• formação não acadêmica: privilegiam-se os candidatos com maior

formação, ainda que não acadêmica (treinamentos empresariais, cursos de extensão, cursos de atualização, entre outros);

• experiência acadêmica: privilegiam-se candidatos com maior e melhor

experiência acadêmica;

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• experiência profissional: para disciplinas mais específicas, o requisito experiência é fundamental. Já para as disciplinas de formação geral, a experiência não é um requisito eliminatório, mas é desejado.

6.2 Regime de trabalho

Todos os professores são contratados no regime de Consolidação das

Leis do Trabalho. Conforme constante no PDI da Universidade, o regime de trabalho do corpo docente está previsto nas seguintes modalidades:

• regime integral: com exigência de 40 horas semanais de trabalho; • regime em tempo parcial: com exigência de 20 horas de trabalho

efetivo; • regime de horas-aula. A Universidade Paulista – UNIP possui plano de carreira docente

instituído em regulamento aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – Consepe – e homologado pelo Conselho Universitário – Consuni.

No mencionado Regulamento do Magistério Superior, encontram-se as

atividades atribuídas aos seus integrantes, o regime de trabalho, o quadro de carreira, as categorias funcionais, as formas de ingresso e promoção e a remuneração.

O Regulamento do Magistério Superior da Universidade Paulista (UNIP)

discrimina a carreira docente nas categorias funcionais: professor auxiliar, professor assistente, professor adjunto e professor titular, e apresenta os requisitos para ingressos ou promoção.

No PDI da Universidade Paulista, estão relacionados os requisitos

necessários para o ingresso em cada categoria: • profissionalizante I: o candidato deve possuir escolaridade

correspondente ao Ensino Superior completo (bacharelado ou equivalente) e experiência mínima de um ano de efetivo exercício de atividade profissional;

• profissionalizante II: o candidato a essa categoria deve possuir

escolaridade correspondente ao Ensino Superior completo (bacharelado ou equivalente) e pós-graduação latu sensu (especialização) completa com o mínimo de 360 horas, conforme Resolução CNE n° 01/2001, de 3 de abril de 2001, e experiência mínima de dois anos de efetivo exercício do magistério;

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• profissionalizante III: o ingresso nessa categoria deve possuir escolaridade correspondente ao Ensino Superior (bacharelado ou equivalente) e pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado), concluídos e aprovados em universidade de reconhecida capacidade técnica, ou possuir pelo menos cinco anos de experiência profissional ou de coordenação em sua área de atuação e experiência mínima de três anos de efetivo exercício do magistério superior ou no ensino de formação profissional;

• profissionalizante IV: o ingresso nessa categoria deve possuir

escolaridade correspondente ao Ensino Superior (bacharelado ou equivalente) e pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado), concluídos e aprovados em universidade de reconhecida capacidade técnica, ou possuir pelo menos cinco anos de experiência profissional ou de coordenação em sua área de atuação e experiência mínima de cinco anos de efetivo exercício do magistério superior.

6.3 A equipe multidisciplinar da UNIP Interativa

A equipe multidisciplinar da UNIP Interativa é responsável pela

organização dos cursos. Ela é composta por: a) Docente conteudista: profissional especialista que redige o material

didático da disciplina e/ou produz o material para o Ambiente Virtual de Aprendizagem e/ou grava o conteúdo nas mídias, no áudio e no vídeo (quando for o caso).

b) Docente da disciplina: profissional que faz o planejamento da ação

pedagógica, interage e orienta os alunos nos momentos programados, com os tutores a distância e presenciais, se necessário; elabora os instrumentos de avaliação do aluno; efetua a correção das questões discursivas com a equipe de tutores a distância; organiza e participa de fóruns e chats.

c) Docente de apoio: profissional que executa diferentes atividades para

complementar o trabalho do docente da disciplina e contribui para o bom desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.

d) Docente supervisor: profissional capacitado em EaD que supervisiona

as atividades acadêmicas que permeiam o processo ensino-aprendizagem junto aos polos.

e) Professor consultor: profissional que acompanha e orienta

presencialmente os alunos nos polos de apoio presencial.

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f) Docente coordenador de curso: profissional responsável pela

coordenação de toda a equipe de docentes da área. Conduz, direciona e orienta os profissionais envolvidos no processo de EaD. Trabalha de forma integrada com o grupo, estimulando a reflexão crítica sobre os conteúdos e as demais ações.

g) Docente coordenador do polo: profissional responsável por todas as

ocorrências que envolvem o processo acadêmico-administrativo no polo.

h) Tutor a distância: profissional especializado na área de atuação que

trabalha diretamente ligado à coordenação do curso e aos docentes. Auxilia os alunos no processo de ensino-aprendizagem e no uso das diversas tecnologias, como e-mail, telefonia, material didático, Ambiente Virtual de Aprendizagem etc. Em suma, o tutor atua como facilitador do contato entre o aluno, a instituição e o conteúdo, podendo mediar discussões com os docentes das disciplinas e com os alunos devidamente matriculados em tais espaços.

i) Tutor presencial: profissional habilitado na área específica de atuação

e com conhecimento tecnológico. Orienta os alunos com relação ao Ambiente Virtual de Aprendizagem, de forma síncrona ou não, e os auxilia na organização dos estudos; facilita a interação dos alunos no polo; auxilia na realização dos estágios e das atividades complementares e esclarece os alunos quanto aos procedimentos acadêmicos.

6.4 Apoio didático-pedagógico aos docentes

6.4.1 Apoio didático-pedagógico

A UNIP Interativa dispõe de departamentos que oferecem apoio direto ao

docente, como setor de revisão (conteúdo e ortografia), planejamento pedagógico (agendamento de teleaulas, treinamento audiovisual aos novos professores e diagramação do material eletrônico) e tutoria a distância (acompanhamento em estúdio das teleaulas e chat-atividade).

6.4.2 Capacitação

A UNIP proporciona aos docentes e ao corpo técnico administrativo a

oportunidade de aprimoramento profissional contínuo, oferecendo desde curso de capacitação até pós-graduação lato sensu, nas modalidades presencial e a distância, e stricto sensu na modalidade presencial.

A UNIP Interativa dispõe, além do curso de Formação em Educação a

Distância (EaD), cursos de capacitação e aperfeiçoamento, ofertados

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exclusivamente aos professores, aos tutores e aos funcionários da UNIP e dos polos de apoio presencial, com o objetivo de ampliar o conhecimento da modalidade, bem como de garantir a normatização das informações e dos procedimentos utilizados.

6.5 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é um órgão consultivo de

coordenação didática que será responsável pela concepção do projeto pedagógico dos cursos. O NDE tem por finalidade propor, elaborar, implantar, implementar, atualizar e complementar a política de ensino e sua execução.

São atribuições do Núcleo Docente Estruturante: • tomar conhecimento dos Planos Pedagógicos Curriculares e dos Planos

de Ensino já existentes; • elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e

seus fundamentos; • atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do curso; • conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, sempre que

necessário; • promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os

eixos estabelecidos pelo Projeto Pedagógico; • acompanhar as atividades do corpo docente; • coordenar a elaboração e recomendar a aquisição de lista de títulos

bibliográficos e outros materiais necessários ao curso; • sugerir providências de ordem didática, científica e administrativa que

se entendam necessárias ao desenvolvimento das atividades do curso; • zelar pela regularidade e qualidade do ensino ministrado pelo curso. Os coordenadores de curso também participarão do Núcleo Docente

Estruturante sempre que houver necessidade. O Núcleo Docente Estruturante reunir-se-á ordinariamente pelo menos uma vez por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Coordenador Geral.

O Regulamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) encontra-se no

Apêndice II.

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6.5.1 Corpo técnico-administrativo O corpo técnico-administrativo é constituído por profissionais qualificados

para as funções exercidas. Esses funcionários são selecionados pelo Departamento de Recursos Humanos da entidade mantenedora, atendendo à solicitação dos numerosos setores de atividades da Instituição.

Na modalidade EaD, a equipe técnico-administrativa da sede é a

seguinte: • Secretaria – secretária setorial e auxiliares. • Tesouraria – tesoureira setorial e auxiliares. • Setores de apoio: auxiliares. • Revisores. • Técnicos responsáveis pela inserção do material no Ambiente Virtual de

Aprendizagem (AVA). • Pessoal administrativo responsável pelo agendamento de estúdio,

recebimento de materiais, controle do calendário acadêmico. • Equipe técnica responsável pelo estúdio de gravação e transmissão das

teleaulas, palestras, videoconferências etc. • Equipe de TI. • Central de atendimento – responsável pelo processo seletivo,

secretaria, tesouraria e informações gerais. • Marketing – responsável pela elaboração e divulgação, pelo material

publicitário nas diversas mídias, bem como pela participação em feiras e eventos.

• Assessoria – responsável pelo polo de apoio presencial,

supervisionando as atividades acadêmicas e administrativas. • Setor de regulação, avaliação e supervisão. • Central Lyceum – responsável pelo suporte ao sistema de controle

acadêmico. • Gráfica e expedição – responsável pela impressão do material didático

impresso e pelo envio do material para o polo de apoio presencial.

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6.6 Recursos humanos – responsável pela seleção e realocação de Atividades acadêmicas articuladas com a formação – pesquisa e extensão

Dadas as características do mundo atual, no que diz respeito à evolução

do conhecimento, é obrigação da Universidade orientar e estimular seus alunos à continuidade dos estudos.

Às atividades de pesquisa e pós-graduação da UNIP, deve caber o papel

de propiciar condições para esse aprendizado continuado não só focalizando o aprendizado de conhecimentos existentes, mas estimulando também a produção de novos conhecimentos.

Programa de Iniciação Científica A Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UNIP promove

anualmente um concurso que prevê a atribuição de bolsas de Iniciação Científica UNIP e bolsas de Iniciação Científica PIBIC – CNPq para alunos da graduação e para cursos superiores de tecnologia.

Para participar, o aluno deve procurar um professor da Universidade,

portador de, no mínimo, título de mestre, que possua conhecimentos na área em que pretende desenvolver o projeto, e solicitar a sua orientação. Após a aceitação do orientador, o aluno deve apresentar formulário próprio devidamente preenchido, anexando seu projeto de pesquisa, histórico escolar da graduação e encaminhá-lo ao setor de pesquisa da Universidade. As solicitações são julgadas e classificadas por uma comissão, indicada pela Vice-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UNIP.

Pesquisa A UNIP incentiva continuadamente a investigação científica pelos seus

grupos de pesquisa e pelos programas UNIP de apoio à pesquisa. A Universidade Paulista conta atualmente com 49 (quarenta e nove)

grupos cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil do CNPq, sendo 11 (onze) em Ciências Exatas e Tecnologia, 8 (oito) em Ciências Humanas, 18 (dezoito) em Ciências da Saúde e 12 (doze) em Ciências Sociais e Comunicação (incluindo-se aqui os grupos específicos da área de Administração), com vasta produção científica atestada por publicações em livros e periódicos indexados. Os temas desenvolvidos estão relacionados com cidadania, meio ambiente, aplicações tecnológicas e outros. Os grupos de pesquisa com foco específico em Administração podem ser identificados a qualquer momento no site <http://www.unip.br>.

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Pós-graduação stricto sensu A Instituição conta com cinco programas de mestrado, nas áreas de

Administração, Comunicação, Engenharia da Produção, Patologia Ambiental e Experimental e Odontologia, e três programas de doutorado, nas áreas de Comunicação, Engenharia da Produção e Patologia Ambiental e Experimental, recomendados pela Capes e reconhecidos pelo CNE/CES.

Pós-graduação lato sensu A UNIP oferece, de forma presencial ou a distância, um conjunto de

cursos de especialização – lato sensu – cuja finalidade é permitir aos graduados um aprofundamento de conhecimentos em áreas específicas. Assim, os cursos de pós-graduação – lato sensu – podem ser consultados, a qualquer tempo, no site <http://www.unip.br>.

Projeto de Extensão A Universidade Paulista, por meio da Vice-Reitoria de Extensão

Comunitária, realiza atividades com o objetivo de colaborar com o desenvolvimento local, regional e nacional. Assim, a Instituição abre suas portas para a comunidade, no intuito de efetivar seu compromisso com a melhoria das condições de vida das pessoas, por meio de um saber ligado a seus interesses e suas necessidades.

Para contribuir com essa filosofia, os cursos desenvolvem eventos de

extensão, envolvendo a comunidade nos campi e nos polos. Escolhe-se um tema central que abrange as diversas áreas de conhecimento, elaborado pela coordenação, colocado em prática pelos professores e alunos. Os mesmos são documentados e posteriormente avaliados quanto a seu impacto na comunidade.

O Regulamento de Extensão encontra-se no Apêndice II.

7. ORGANIZAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

7.1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

7.1.1 Relevância social do curso (justificativa e necessidade social)

O país vem enfrentando, nos últimos anos, dificuldades para aproveitar as

oportunidades surgidas no mercado nacional e internacional. Essas dificuldades associam-se a diversos fatores, dentre os quais se destaca a necessidade de maior especialização, provocada, recentemente, pelos grandes desafios de competitividade, pelos avanços tecnológicos referentes

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às atividades dos processos gerenciais e pelo significativo aumento de sua importância no contexto.

Autores conhecidos, como Peter Drucker, Alvin e Heide Toffler e Maria

Thereza Pompa Antunes, afirmam que os ativos das empresas não são mais formados apenas por bens físicos, mas por valores intangíveis e pelo conhecimento.

Os profissionais não mais são classificados em trabalhadores “diretos”

e/ou “indiretos”, como no tradicional pensamento baseado no taylorismo, no qual os trabalhadores indiretos seriam os que aplicavam o conhecimento e os diretos os que apenas contribuíam para o processo com o trabalho braçal. Atualmente, a dinâmica dos negócios exige uma abordagem de trabalhadores de “cauda”, em que alguns estão mais próximos do centro das operações e outros na periferia, mas todos precisam ter conhecimento técnico e estar preparados para planejar e executar as atividades.

Nesse período, após a crise financeira mundial de 2008-2010, além do

esforço para globalização, internacionalização dos negócios e convergência contábil internacional, são muitos os desafios em que o profissional da área financeira precisará se envolver, e tudo indica que, cada vez mais, o conhecimento e o talento intrínseco (e não as regulamentações jurídicas e os instrumentos sociais de apoio) serão determinantes para o sucesso dos empreendedores.

Outro acontecimento marcante para a gestão financeira e contábil das

empresas foi o caso da gigante Enron, nos EUA, no início da década passada, que após escândalos de manipulação contábil e financeira veio a falir, mesmo tendo faturado no ano anterior cerca de 100 bilhões de dólares. Fato esse que precedeu, por exemplo, à redação da Lei Sarbanes-Oxley, em 2002.

Todos esses fatos apontados trouxeram novas regras para a gestão

financeira das empresas em todo o mundo, exigindo assim um novo modelo de profissional da área financeira, independentemente do segmento em que atue.

Para o profissional da área financeira atuante na indústria, no comércio e

no serviço, é imprescindível o dinamismo, a visão estratégica das organizações, o raciocínio lógico e a flexibilidade, uma vez que ele lidará com realidades diferentes a cada dia, apresentando-lhe novos e diversificados desafios.

A justificativa da oferta do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Financeira decorre da necessidade de maior profissionalização, motivada pelos grandes desafios de competitividade colocados aos mercados

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produtores e ao setor de serviços, principalmente aos problemas citados anteriormente que trouxeram novos desafios gerenciais.

Assim, a área financeira ocupa um importante papel na sociedade,

fazendo parte de um setor econômico cuja demanda por profissionais com conhecimentos sólidos, atualizados e dinâmicos é cada vez maior. Por se tratar de uma área extremamente dinâmica e em constante desenvolvimento, estimula o crescimento de um mercado de trabalho com potencial de absorver um expressivo contingente de profissionais qualificados.

Para Gitman (2004, p. 9):

O gestor financeiro precisa estar atento para as consequências do ambiente externo que envolvem atividades econômicas, sendo necessário possuir conhecimentos para atender ao ambiente financeiro e às teorias de decisão que constituem as bases da administração financeira. Os profissionais financeiros devem ser especializados, ágeis no processo de tomada de decisões, pois essa atitude poderá determinar o fracasso ou o sucesso das empresas.

Para atender às necessidades da sociedade brasileira por profissionais

capacitados, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira da UNIP foi concebido com adequação às tendências contemporâneas de construção de caminhos de profissionalização, trajetórias formativas e de atualização permanente, de acordo com a realidade laboral dos novos tempos.

O curso contempla um projeto pedagógico que garante formação básica

sólida, com espaços amplos e permanentes de ajustamento às rápidas transformações sociais geradas pelo desenvolvimento do conhecimento, das ciências, da tecnologia e das finanças, apontando para a criatividade e a inovação, para as condições básicas ao atendimento das diferentes vocações, para o desenvolvimento de competências e para a atuação social e profissional em um mundo exigente de produtividade e de qualidade dos produtos e serviços.

O curso visa à capacitação para o desenvolvimento de competências

profissionais que se traduzam na gestão e nos negócios, especificamente em gestão da área financeira, criando condições para articular, mobilizar e colocar em ação conhecimentos, habilidades, valores e atitudes para responder, de forma original e criativa, com eficiência e eficácia, aos desafios e requerimentos do mundo do trabalho.

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Com o pensamento voltado para a formação prospectiva, antecipando os desafios que aguardam os egressos, busca-se uma aprendizagem ativa e problematizadora, visando a uma autonomia intelectual, apoiada em formas criativas e estimulantes para o processo de ensino, formando um profissional comprometido com a curiosidade epistemológica e com a resolução de problemas da realidade cotidiana.

Considerando a demanda da sociedade, apresentada no primeiro

parágrafo deste texto, a infraestrutura e os recursos humanos de que dispõe e também a experiência no uso de tecnologia de informação e comunicação, a UNIP colocou à disposição da sociedade o Curso Superior em Gestão Financeira, nas modalidades presencial e a distância.

As modalidades de ensino (presencial e EaD) adotadas pela UNIP têm

por finalidade atender às demandas sociais de profissionalização mercadológica, utilizando como referência o uso da tecnologia da informação e da comunicação, e atingir as pessoas com distintas realidades demográficas, proporcionando um ensino de qualidade, visando à adequação de particularidades de tempo-espaço do nosso alunado.

Para esse fim, o curso visa favorecer que os egressos conquistem uma

aprendizagem ativa e problematizadora, voltada à autonomia intelectual, apresentando uma visão geral sobre as mudanças do mercado, as formas de aplicação das técnicas de Gestão Financeira nas empresas, suas interações, dificuldades e benefícios, apoiadas em formas criativas e estimulantes no processo de ensino, formando um profissional comprometido com a curiosidade e com resolução de problemas no mercado atuante.

Como o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira é ofertado

na modalidade EaD, é importante extrapolar a necessidade social do curso enquanto oferta e ressaltar o papel social do curso quando ofertado à distância.

CONTEXTO INSTITUCIONAL E JUSTIFICATIVA DA OFERTA DA

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UNIP INTERATIVA A modalidade da Educação a Distância, embora exista há mais de um

século, adquiriu força e legitimidade no País nos últimos vinte anos, motivada por uma sociedade que se transforma continuamente, tanto do ponto de vista socioeconômico quanto do ponto de vista do desenvolvimento tecnológico.

O Censo EaD.br: 2009/ABED

10 apresenta o ano de 1994 como o de início

dos cursos a distância no Brasil. E aponta o período entre 2004 e 2007 como o de maior crescimento da oferta de cursos a distância.

10 ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância). São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2011. Ed. Bilíngue: português/inglês.

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A demanda pela EaD concentra alunos na faixa de 25 a 39 anos, com uma renda média de 1 a 10 salários-mínimos, sendo que o grupo mais representativo (29%) apresenta uma renda média de 1 a 3 salários-mínimos mensais. A procura pela educação na modalidade a distância continua em expansão, e a expectativa é de que o crescimento da demanda persista nos próximos anos.

Essa demanda resulta, dentre outros fatores, do uso intensivo dos

modernos recursos de informação e comunicação, a exemplo dos telefones celulares, tablets e computadores portáteis. O uso da tecnologia expande-se em todas as classes sociais, superando as barreiras na relação interpessoal e ampliando os horizontes espaço-temporais, alterando a posição dos elementos e das pessoas envolvidas no processo de construção e transmissão do conhecimento.

As mudanças iniciadas nos últimos séculos sinalizam a emergência de

novos paradigmas e convidam todos a participar da construção de uma sociedade que utilize as ferramentas tecnológicas para o estabelecimento de vínculos que favoreçam a inclusão e a sobrevivência do planeta.

Esse contexto exige o desenvolvimento de novos modelos pedagógicos

que incluam tanto a experiência técnico-humana quanto o desenvolvimento tecnológico.

Coerente com essa tendência, a Universidade Paulista (UNIP) procura

viabilizar o emprego das mais avançadas tecnologias da informação e da comunicação no processo educacional como instrumento de apoio na formação acadêmica e técnica de seus alunos, o que representa um diferencial determinante na preparação dos futuros profissionais.

A oferta do curso de Gestão Financeira pela modalidade a distância

atende à crescente demanda no Brasil como um todo, de acordo com os dados de 2010:

Distribuição das matrículas no Ensino Superior a Distância – ano-

base 2010

Modalidade do curso Matrículas Percentual

Bacharelado 268.173 29,0

Licenciatura 426.241 46,0

Tecnológico 235.785 25,0

Total 930.179 100

Fonte: INEP/MEC

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Assim, o curso ofertado na modalidade a distância atende perfeitamente à necessidade de qualificação presente na atualidade competitiva das empresas, à necessidade financeira dos alunos, de menor poder aquisitivo, como mencionado, pois representa menor custo para o aluno. Atende ainda às necessidades específicas de profissionais que não tenham tempo de estarem presentes em uma instituição de Ensino Superior.

7.1.1.1 Metas do Plano Nacional de Educação – PNE

A participação do segmento de ensino privado no nível superior

aumentou, sobretudo, a partir da década de 1970. Nos últimos vinte anos, esse segmento responde por quase dois terços da oferta das vagas no Ensino Superior.

Entre outros, são objetivos do Plano Nacional de Educação – PNE

(Projeto de Lei nº 8.035/2010): a promoção humanística, científica e tecnológica do país, a melhoria da qualidade do ensino e a superação das desigualdades educacionais. Uma das metas do PNE é elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta. A população de universitários no Brasil ainda é incipiente comparada à de países como Argentina e Chile. Por essa razão, é preciso expandir a rede de universidades e qualificar progressivamente a oferta da educação superior privada.

A taxa de escolarização bruta, na faixa de 18 a 24 anos, na educação

superior, que mede percentualmente o total de matrículas no Ensino Superior em relação à população na faixa etária teoricamente adequada para frequentar esse nível de ensino, passou de 16,6 em 2002 para 26,7 em 2009, e a taxa de escolarização líquida, na faixa de 18 a 24 anos, na educação superior, passou de 9,8 em 2002 para 14,4 em 2009 (IBGE/Pnad; Elaborado por Inep /DTDIE).

Entretanto, não se pode desconsiderar que o Ensino Superior privado atende a outras faixas etárias, notadamente dos 25 aos 39 anos, constituídas por indivíduos que trabalham e procuram, por meio da educação, novas oportunidades de inserção no mercado de trabalho.

Os dados indicam que a taxa de escolarização líquida desse grupo etário

está bastante abaixo do desejável. Estudos informam que há uma parte considerável dos jovens, entre 18 e 24 anos, ainda cursando o Ensino Médio ou a educação de jovens adultos, e a taxa de abandono desse grupo etário em 2009 foi de 32,8% (IBGE, Pesquisa nacional por amostra de domicílios, 1999/2009).

Dessa forma, pode-se dizer que, para conseguir a meta de 33%, se faz

necessária uma ação conjunta para atingir vários problemas.

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Além de aumentar a taxa de alunos cursando a educação superior entre a população na faixa de 18 a 24 anos, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira está alinhado com a meta de garantir qualidade da oferta de matrículas.

Assim, o Curso Superior em Gestão Financeira alinha-se com os objetivos

e metas do Plano Nacional de Educação, no que tange aos seguintes aspectos:

• proporcionar o aumento da oferta de vagas no Ensino Superior para

estudantes na faixa de 18 a 24 anos; • aumentar a qualidade da educação superior pelo acréscimo da atuação

de mestres e doutores nas instituições de educação superior; • melhorar a articulação entre formação, currículo e mundo do trabalho,

considerando as necessidades econômicas, sociais e culturais do país.

7.1.1.2 Demanda do curso para a sociedade No atual estágio de desenvolvimento da economia e da sociedade, as

mudanças científico-tecnológicas estão se processando com velocidade cada vez maior, exigindo que as empresas revisem periodicamente suas estratégias financeiras, principalmente para se adaptar às novas realidades e obter maior competitividade no mercado nacional e internacional. Tais mudanças, aliadas aos impactos da globalização nas organizações, resultam num mercado muito mais competitivo e exigente.

Em face dessas mudanças e da grande expansão do setor empresarial, a

capacitação de profissionais com formação superior na área financeira torna-se extremamente necessária. As empresas requerem cada vez mais profissionais qualificados para a inovação contínua e para o crescimento da produtividade e da qualidade, propiciando novas alternativas e soluções para os clientes, utilizando-se dos mais modernos métodos e técnicas aplicados à atividade de planejamento, execução e controle financeiro.

No comércio varejista, por exemplo, o poder das marcas não raro cede

lugar à comodidade que o consumidor encontra ao deparar-se com um produto que atenda mais rapidamente às suas necessidades com qualidade e bom preço, o que tem impulsionado o comércio eletrônico ou e-commerce.

Mais do que uma simples tecnologia que substitui uma loja física por uma

loja virtual, o e-commerce traz várias consequências para a administração financeira. Em específico, cada vez mais se observam complexas operações de adiantamentos de clientes e, aos fornecedores, permutas, derivativos,

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hedges, administração de fluxos de caixas e giros de estoque cada vez mais velozes.

Em todo o mundo, a produção, o comércio, a armazenagem, a

distribuição e o transporte de mercadorias sofreram transformações ao longo dos tempos. O aumento da competição entre os grandes grupos do comércio, a entrada de grupos estrangeiros no varejo e o fim dos ganhos financeiros, derivados da gestão do pagamento dos estoques em um contexto de alta inflação, obrigaram as empresas a promoverem um processo de reestruturação de suas atividades, tornando indispensável a atuação do profissional da área financeira.

Tais demandas da sociedade requerem habilitação profissional, exigindo

que as instituições de Ensino Superior estejam preparadas para produzir e difundir conhecimentos por meio da formação universitária e colocar a serviço da sociedade o saber profissional.

O Parecer CNE/CP nº 29/2002, que trata das diretrizes curriculares

nacionais no nível de tecnólogo, traz em sua página 30 um importante pensamento de Milton Vargas sobre o papel do tecnólogo, quanto ao aspecto estratégico para o país.

As tecnologias industriais, embora bem-sucedidas, são em sua maioria importadas. Esta talvez seja a razão da atual crise em nossa indústria e da necessidade que ela sente em adquirir competitividade internacional. Para isso, é possível que não nos faltem nem engenheiros, nem cientistas competentes e nem um operariado habilidoso. O que evidentemente está faltando em nossa indústria e em nossos laboratórios de pesquisa são os tecnólogos. Isso comprova nossa tese de que tecnologia não é mercadoria que se compra, mas, sim, saber que se aprende.

O parecer CNE/CP nº 29/2002 comenta também que “a educação

profissional em nível tecnológico é uma exigência cada vez mais presente nos dias atuais. As universidades ainda não perceberam isso, mas uma instituição de educação superior moderna não pode mais prescindir dessa área do saber, que é a tecnologia”.

Nos últimos anos, após a crise mundial de 2007-2010, o país voltou a

apresentar um acentuado crescimento em suas atividades, o que resultou em uma falta de profissionais como nunca se viu. Os empresários enfrentam

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enormes dificuldades para obter mão de obra11

. Muitos estão chamando esse fenômeno de “apagão da mão de obra” ou até de “guerra de talentos”.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira da UNIP vem

atender a essas inúmeras demandas que se apresentam na contemporaneidade e proporcionar um ensino de qualidade, humano, ético e cidadão. Além disso, em seu processo de implantação, a UNIP privilegiou as regiões com grande carência de vagas no Ensino Superior, em especial na área financeira.

Foram critérios para o planejamento e a organização do Curso Superior

de Tecnologia em Gestão Financeira oferecido pela UNIP: I. O atendimento às demandas dos cidadãos e da sociedade. II. A crescente demanda de trabalhadores capacitados pelas empresas

instaladas em todo o país. III. A conciliação das demandas identificadas com a vocação da instituição

de ensino e as suas reais condições de viabilização. IV. A identificação de perfis profissionais próprios para o curso, em função

das demandas e em sintonia com as políticas de promoção do desenvolvimento sustentável do país.

Com o rápido desenvolvimento tecnológico, existe a constante

necessidade de se manter atualizado. Por isso, capacita-se o profissional para o mercado de trabalho com uma visão empreendedora, já que possui técnicas e conhecimentos de gestão, o que lhe confere esse perfil empreendedor, criativo e dinâmico. Dentro desse novo contexto, insere-se a importância da educação profissional na área tecnológica, de forma a acompanhar as necessidades de um mercado de trabalho tão dinâmico e em constante mutação. Seus conhecimentos lhe permitem, ainda, desenvolver soluções inovadoras para o mercado de trabalho.

De acordo com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a vocação da

UNIP é “preparar profissionais competentes, com sólida formação humanística e técnico-científica, conscientes do seu papel social e do compromisso com a cidadania, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável não apenas dos estados em que atua, mas também de todo o

11 Matéria jornalística “Vai Faltar Gente, de Novo” de Denise Dweck para a revista

Você RH, disponível on-line em:

<http://revistavocerh.abril.com.br/noticia/especiais/conteudo_558451.shtml>. Acesso em:

21 set. 2011.

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país”. Portanto, em sintonia com a vocação da instituição, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira tem por finalidade contribuir para o atendimento às demandas da sociedade em sua área de atuação, bem como para o desenvolvimento sustentável das regiões em que atua e do país.

7.1.1.3 Histórico do curso

Conforme já apresentado detalhadamente no item 1.8.1, denominado

Base legal da modalidade presencial, os cursos de tecnologia tiveram sua origem na década de 1970, com a abertura dada pelo art. 18 da Lei nº 5.540, de 28/11/1968.

Até a década de 1980, a formação profissional limitava-se ao treinamento

para a produção em série e padronizada. Com o tempo, as organizações produtivas sofreram impactos provocados pelo frequente emprego de novas tecnologias, que, via de regra, alteram hábitos, valores e tradições que pareciam imutáveis.

Os grandes avanços de produtividade são impulsionados pela melhoria da

gestão empresarial, assim como pelo progresso científico e tecnológico. Em razão dessas oportunidades, o oferecimento dos cursos superiores de

tecnologia ganhou um impulso após a prolação do Parecer CNE/CES n° 436/2001, de 2/4/2001, que disciplinou a educação para o trabalho.

Sempre atenta às demandas da sociedade, a UNIP engajou-se na

implantação dos cursos superiores tecnológicos em 2003, passando a oferecer a oportunidade da obtenção do diploma de tecnólogo nos cursos de Gestão Empreendedora, Gestão em Marketing, Gestão Financeira, Gestão Mercadológica, Gestão de Recursos Humanos e Sistemas da Informação.

A partir de 2004, a UNIP passou a oferecer o Curso de Tecnologia de

Gestão Financeira de Empresas na modalidade presencial, autorizado pela resolução CONSUNI nº 08/02 de 15/8/02 e reconhecido pela Portaria nº 518, de 18/2/05, publicada no DOU em 21/2/05. Em 2009, a nomenclatura do curso mudou para Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, entrando em consonância com o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.

A partir de 2006, a UNIP passou a oferecer o Curso Superior de

Tecnologia em Gestão Financeira na modalidade a distância.

7.1.2 Concepção de educação A realidade conceitual assumida coloca a Universidade Paulista no papel

de estimuladora do processo educacional e esta inclui, em sua missão,

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objetivos, e, em seus projetos pedagógicos, elementos que confirmam sua vocação de agente disseminador de conhecimentos, multiplicador de processos e incentivador de pesquisas em busca de avanços que possibilitam progresso e evolução da sociedade em um mundo cheio de necessidades imediatas, vitais para sua própria sobrevivência, com as preocupações de inclusão social, redução da miséria e a consideração da diversidade social como força capaz de edificar mais segurança e mais justiça social.

Como integrantes da sociedade, os alunos devem ser estimulados e

conscientizados da importância e da necessidade de assumir ativamente o processo de apropriação do conhecimento e da inserção no mercado de trabalho, na condição de agentes transformadores e formadores de novas gerações, por intermédio da aquisição de competências e habilidades.

7.1.3 Concepção do curso

Considerando o contexto nacional, o Curso Superior de Tecnologia em

Gestão Financeira proposto tem seu currículo elaborado de modo a contemplar as competências profissionais gerais definidas para a área. A denominação, o perfil proposto para o egresso, a carga horária e a infraestrutura estão em sintonia com o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, respaldado no Decreto 5.733, de maio de 2006, e na Portaria 1.024, de maio de 2006.

Os grandes desafios enfrentados pelos países estão, hoje, intimamente

relacionados com as contínuas e profundas transformações sociais ocasionadas pela velocidade com que têm sido gerados novos conhecimentos científicos e tecnológicos, sua rápida difusão e seu uso pelo setor produtivo e pela sociedade em geral.

As organizações produtivas têm sofrido impactos provocados pelo

frequente emprego de novas tecnologias, que podem alterar hábitos, valores e tradições que antes pareciam imutáveis. Os grandes avanços de produtividade são impulsionados pela melhoria da gestão empresarial, assim como pelo crescimento econômico e tecnológico.

A ampliação da participação brasileira no mercado mundial, assim como o

incremento do mercado interno, dependerá fundamentalmente de nossa capacitação tecnológica, ou seja, de perceber, compreender, criar, adaptar, organizar, produzir e distribuir insumos, produtos e serviços.

Adicionalmente, é preciso entender que o processo tecnológico causou

alterações no modo de produção, na distribuição da força de trabalho e na sua qualificação.

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Em decorrência das orientações emanadas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico e do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, a matriz curricular e seus conteúdos programáticos possibilitam, por meio da integração disciplinar, colocar o aluno diante de sua realidade local/regional/nacional, por meio do estudo da formação econômica, política, cultural e social do país, além de desenvolver os discentes nos conhecimentos de formação específica na área de finanças, buscando compreensão ampla dos fenômenos de gestão e negócios.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, inserido no eixo

tecnológico Gestão e Negócios, foi concebido observando-se as características socioeconômicas da realidade nacional, atendendo às necessidades educacionais e profissionais, além de se orientar pelo Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, nas designações específicas da área, conforme pode ser visto nos objetivos do curso e nos referenciais de qualidade para educação superior a distância, publicados pela SEED/MEC.

O eixo tecnológico Gestão e Negócios compreende conhecimentos

associados aos instrumentos, às técnicas e às estratégias utilizadas na busca da qualidade, da produtividade e da competitividade das organizações. Abrange ações de planejamento, avaliação e gerenciamento de pessoas e processos referentes a negócios e serviços presentes em organizações públicas ou privadas, de todos os portes e ramos de atuação. Esse eixo caracteriza-se pelas tecnologias organizacionais, viabilidade econômica, técnicas de comercialização, ferramentas de informática, estratégias de marketing, logística, finanças, relações interpessoais, legislação e ética.

7.1.4 Objetivo do curso

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira tem por objetivo

capacitar o aluno a aperfeiçoar os processos de captação e investimento dos recursos empresariais por meio de informações de relatórios, análises financeiras e econômicas do mercado.

Objetiva atender aos postos de trabalho demandados pelas empresas

existentes no segmento e as que estão surgindo em ritmo acentuado em todas as cidades, independentemente do seu tamanho ou importância, oferecendo ao mercado profissionais competentes e atualizados com os modernos conceitos tecnológicos e gerenciais da área. O tecnólogo de gestão financeira estará apto a atuar no gerenciamento de atividades financeiras em organizações comerciais, industriais, agroindustriais e de serviços de pequeno, médio e grande porte.

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Com o olhar de que o aluno do curso superior em Gestão Financeira precisa ser um profissional especializado na área financeira sem perda da visão generalista do processo gerencial, que tenha a compreensão da totalidade e da complexidade do ambiente em que está inserido. Isso para que possa refletir, analisar e propor soluções para os problemas detectados, com os seguintes objetivos básicos da habilitação desse profissional:

• identificar as técnicas e práticas utilizadas pelas empresas de controle

financeiro; • identificar as técnicas voltadas especificamente à gestão de caixa, de

investimentos, levantamento de custos, demonstrativos contábeis etc. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira da UNIP tem a

missão de contribuir, por meio do processo educacional, para a formação de pessoas voltadas e capacitadas para a realização do sucesso das organizações e para a prática e o exercício da cidadania, e ainda:

a) descobrir junto com o aluno, a partir de um conhecimento profundo dos

postulados, princípios e convenções que norteiam a profissão de Tecnólogo em Gestão Financeira, as relações sociais existentes, fazendo com que seja capaz de elaborar juízos de valores e ensaios de superação, onde for necessário;

b) desenvolver com o aluno a necessária instrumentação profissional

teórica, prática e legal, que lhe permita intervir nas rápidas e constantes mudanças sociais e de mercado, tomando decisões gerenciais que respondam às necessidades das organizações;

c) habilitar o aluno, em sua atuação profissional, nas mais eficientes

técnicas gerenciais de identificação, registro, acumulação, interpretação das situações patrimoniais e financeiras, a fim de que seja capaz de desempenhar suas funções com senso de responsabilidade social, num mundo globalizado e em constante transformação.

Dessa forma, o objetivo geral do curso é formar um profissional Tecnólogo

em Gestão Financeira, com formação geral e ética, capaz de ocupar posições como:

a) tesoureiro em instituições dos mais variados tipos; b) controller; c) analista de operações financeiras; d) analista de investimentos;

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e) gestor de riscos; f) analista de investimentos; g) gestor de crédito e cobrança; h) gestor de caixa; i) as respectivas funções gerenciais, dentre outros. No entanto, a fim de reunir competências determinadas, o Curso de

Tecnologia em Gestão Financeira tem como objetivos específicos: • aplicar a legislação, as normas e os regulamentos referentes ao

mercado financeiro; • utilizar os fundamentos da gestão financeira para tornar a empresa

mais competitiva; • solidificar, por meio de percepção de economia e finanças, as ações de

aplicação e os investimento de recursos; • utilizar técnicas de gestão de risco; • desenvolver técnicas para gestão de crédito; • acompanhar a lucratividade da organização para maximizar resultados; • elaborar políticas de vendas de forma que garantam liquidez de caixa; • desenvolver e acompanhar política de preço para evitar

descapitalização da empresa; • acompanhar ponto de equilíbrio, margem de contribuição; • analisar dados de análise de balanço; • tomar decisões a partir de dados econômicos e financeiros; • conhecer aspectos da legislação que regulam atividades de

investimento, movimentação financeira, prestação de contas e questões tributárias e fiscais;

• ler e interpretar correspondências e relatórios financeiros; • desenvolver política de gestão de custos;

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• aplicar conhecimentos e técnicas de negociação com o setor financeiro; • levantar hipóteses e detalhar a solução proposta (proposição/custo); • utilizar os conceitos de Gestão Econômica; • elaborar técnicas de procedimentos para abertura de empresas; • desenvolver liderança na Gestão de Negócios; • desenvolver a capacidade de trabalho em equipe que favoreça a

aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica, além da qualificação para a vida, o trabalho e o desenvolvimento da cidadania;

• desenvolver conhecimentos para detectar políticas de apoio às

empresas; • desenvolver princípios éticos; • estimular o exercício da cidadania, ressaltando a importância do

Tecnólogo em Gestão Financeira no contexto social; • utilizar eficazmente a comunicação verbal e não verbal; • utilizar conhecimentos de administração de recursos humanos para o

exercício efetivo das ferramentas de gestão de pessoas; • utilizar conhecimentos de administração de recursos materiais e

patrimoniais; • aplicar conhecimentos/meios/instrumentos necessários para atingir os

objetivos; • utilizar programas de editoração de textos e planilhas eletrônicas;

ferramentas eletrônicas para consultas a redes e internet; • utilizar o SIM – Sistema de Informações sobre o Mercado; • utilizar Sistemas basEaDos no conceito de EDI. Dessa maneira, os objetivos do curso são coerentes com o perfil do

egresso e com as políticas constantes no PPI e no PDI da Instituição. Expressam ainda uma diretriz acessível ao conhecimento do aluno, buscando o atendimento às exigências de formação de competências intelectuais e comportamentais previstas no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira da UNIP.

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7.1.5 Perfil do egresso e competências Ao iniciar a análise do perfil do egresso, com suas competências e

habilidades, é imprescindível expor a nossa visão do papel específico do tecnólogo em gestão financeira no universo empresarial. Para tal, recorre-se ao trabalho de Crepaldi (2004)

12, com seu Ciclo do controle:

Ciclo do controle

Fonte: Crepaldi (2004) Na visão de Crepaldi (2004), há nove tarefas básicas para o controle de

um negócio, desde a intenção de realizar algum trabalho, passando pelo planejamento estratégico, planejamento operacional, execução e depois análise dos resultados, em um ciclo contínuo.

Desse ciclo, participam todos os profissionais que estão a serviço da

empresa, e entende-se que o tecnólogo em gestão financeira não estará

12 CREPALDI, S. A. Contabilidade gerencial, São Paulo: Atlas, 2004.

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sozinho. Trabalhará em equipes multifuncionais nas quais também estarão outros profissionais da área de finanças, como os bacharéis em administração, ciências contábeis e economia.

Sabe-se que há ambientes, principalmente em pequenas, médias ou talvez até grandes

empresas (como, por exemplo, pequenas subsidiárias), em que o tecnólogo não irá contar com o auxílio de outros profissionais bacharéis, ou esse auxílio será difícil e restrito. Portanto, ele terá de desempenhar todas essas nove funções. Porém, mesmo nesses casos mais restritos, o tecnólogo contará sempre com algum nível de auxílio de bacharéis, particularmente daqueles de ciências contábeis, com quem terá necessariamente de interagir, uma vez que, por lei, não tem autorização para assinar balanços.

Observa-se que os bacharéis são mais vocacionados para participar das

atividades de 7 a 4, ou seja, da comparação entre orçado e realizado até a determinação dos recursos necessários, mas preferem não acompanhar a execução. Por isso, têm um preparo científico mais acurado.

Já o tecnólogo em gestão financeira, em nossa visão, irá atuar com ênfase entre as

tarefas de 4 a 7, ou seja, na execução das tarefas. Nesse sentido, precisa estar altamente preparado para a prática, sendo capaz de interagir com os bacharéis e, se for o caso, corrigir eventuais falhas e até decidir mudanças repentinas de planejamento para que os objetivos fixados inicialmente sejam alcançados. Portanto, ele precisará ter um preparo prático muito mais acurado do que o do bacharel e forte competência para interpretar planos.

Ciclo do controle com a marcação da área de ênfase do trabalho do tecnólogo

Fonte: Adaptação sobre Crepaldi (2004)

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Conforme exposto nos capítulos 7.1.1.2 e 7.1.1.3, nos quais se analisou a demanda do curso na economia em geral, na sociedade e pelos homens e mulheres de negócio, chegou-se à conclusão de que os alunos precisam ter condições para analisar as situações, executar ações de forma satisfatória e transmitir resultados. Sempre com muito entusiasmo.

Sendo assim, o curso desenvolverá no aluno competências para que

possa atender às crescentes necessidades do mercado e das organizações em particular, estabelecendo como filosofia a disponibilização do conhecimento científico, na forma de estudo e produção, dentro de tecnologias atuais, a fim de manter a dinâmica do aprendizado à realidade social e econômica. Essas competências serão expostas no próximo capítulo.

Pretende-se formar profissionais éticos, com características de liderança e

abrangências de conhecimentos, interessados por assuntos econômicos e legais, colaboradores na pesquisa científica, inovadores, com capacidade de responder, usando seu intelecto, de forma rápida e pronta, aos questionamentos inerentes ao seu trabalho, atendendo assim às necessidades crescentes de informações das empresas, sendo capazes de estabelecer planejamento estratégico com visão global e interna das organizações, agindo com consciência social e responsabilidade, dentro de uma ênfase de gestão.

O egresso da UNIP deverá possuir comportamento ético, que supõe

respeito, compromisso com o outro, sigilo nas relações profissionais, honestidade e sociabilidade com relação ao público envolvido na sua atividade profissional, empenhando-se na construção da cidadania. Quanto às áreas de atuação profissional, estará apto a operar em face de sua formação humanística e visão global, que o habilita a compreender o meio social nos aspectos político, econômico e cultural em que está inserido e a tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente.

Iniciativa e responsabilidade com relação à atividade profissional fazem

parte do perfil do egresso, que deve ser capaz de empreender e desenvolver competências para a inovação e a criação de alternativas para toda e qualquer situação na área de finanças, quer esteja em uma pequena, média, grande empresa ou em grandes conglomerados e cadeias de produção.

7.1.6 Estrutura curricular

A estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Financeira da UNIP observa as determinações legais presentes na Resolução CNE/CP nº 03/2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Organização e o Funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia, nos Pareceres CNE/CES nº 436/2001 e CNE/CP

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nº 29/2002, homologados pelo Ministro da Educação em 12 de dezembro de 2002.

Os princípios filosóficos, legais e pedagógicos que orientam a concepção

e a organização dos cursos superiores de tecnologia derivados do eixo tecnológico Gestão e Negócios estão presentes na estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira da UNIP. Com base nesse eixo e nas análises do papel do tecnólogo em gestão financeira pela sociedade, pelos homens e pelas mulheres de negócio, definiram-se 3 (três) núcleos nortEaDores para a estrutura curricular. Tal definição considera a ausência de pré-requisito em função da escolha de manter uma estrutura com base nos princípios de flexibilidade, interdisciplinaridade, contextualização, atualização com o mundo do trabalho e articulação da teoria com a prática, possibilitando a aquisição de competências profissionais e a compreensão do processo tecnológico e incentivando o desenvolvimento da capacidade empreendedora. Os núcleos nortEaDores de

• formação geral em negócios; • ação em finanças empresariais; • estratégia e controladoria. Esses núcleos são trabalhados de forma integrada e estruturada. Com

isso, facilita-se o estabelecimento de disciplinas que contemplem a área de finanças e de outras áreas comerciais, como marketing, recursos humanos, gestão e matemática, considerando o enlace necessário entre teoria e prática. As disciplinas desses núcleos estão relacionadas em todos os quatro semestres de duração do curso. Em todos os três núcleos, há a preocupação de proporcionar ao alunado fortes conhecimentos teóricos e práticos.

O núcleo Formação Geral em Negócios tem a finalidade de proporcionar

ao alunado uma base conceitual sobre os negócios, com conhecimentos gerais que irão permear suas vidas profissionais e sociais. Nesse núcleo, o alunado terá a oportunidade de saber interpretar situações, “saber o que está acontecendo”. Para suas vidas pessoais, as disciplinas irão ajudá-los a serem cidadãos conscientes, críticos e reflexivos, além de instigar a pensar em soluções inovadoras para os problemas empresariais.

O núcleo de Formação Geral em Negócios reveste-se da maior

importância, porque se sabe que muitos alunos, até o momento de entrarem na universidade, jamais tiveram oportunidade de conversar sobre negócios, seja com a família, com os amigos mais próximos ou com eventuais empregadores. Portanto, disciplinas como matemática financeira e contabilidade são novidades que provocam um choque e realizam uma ponte cultural entre o ambiente em que viviam anteriormente e o ambiente em que

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passarão a viver. Esse núcleo não tem a intenção de oferecer ao aluno formas para interferir em uma situação, mas sim atende à necessidade de se adquirir fortes conhecimentos teóricos para análise e posterior ação. Fazem parte desse núcleo as disciplinas:

a) Contabilidade; b) Comunicação empresarial; c) Desenvolvimento sustentável; d) Dinâmica das relações interpessoais; e) Economia e mercado; f) Estatística aplicada; g) Ética e legislação: trabalhista e empresarial; h) Fundamentos de administração; i) Fundamentos da gestão financeira; i) Matemática financeira; j) Matemática aplicada; k) Recursos materiais e patrimoniais; l) Técnicas de informática. Esse núcleo visa desenvolver competências como: • saber interpretar com precisão a situação financeira de uma empresa,

como usuário tanto interno como externo; • saber interpretar o contexto econômico e de desenvolvimento

sustentável em que a empresa está inserida; • conhecer fundamentos de administração, da área jurídica, de

informática e matemática, indispensáveis para atuar na área financeira; • saber como analisar e usar os recursos humanos, financeiros e

intelectuais de que a empresa dispõe.

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No núcleo Ação em Finanças Empresariais, o objetivo é proporcionar ao aluno condições de agir, de saber o que e como fazer em um ambiente de finanças.

As disciplinas são: a) Orçamento empresarial; b) Crédito e cobrança; c) Plano de negócio; d) Fontes de financiamento; e) Mercado de capitais; f) Análise de investimentos; g) Tecnologia da informação aplicada à área financeira. Esse núcleo não visa à análise da situação da empresa ou como relatar

resultados a usuários internos e/ou externos, mas sim à ação efetiva, à execução.

Esse núcleo tem como objetivo desenvolver competências como: • saber priorizar proposições de melhoria com maior relevância para a

situação; • conquistar e manter padrões de qualidade naquilo que faz; • criar diferenciais competitivos para a organização; • saber escolher, implantar e aprimorar ferramentas informatizadas ou de

gestão; • buscar fontes de financiamento. E, no núcleo Estratégia e Controladoria, objetiva-se proporcionar ao aluno

a aquisição de conhecimentos sobre contabilidade e controladoria e o uso desse conhecimento, tanto em contabilidade financeira como gerencial (controladoria), para uma interação prática e estratégica, fundamental para o sucesso da gestão de qualquer empreendimento, seja de pequeno, médio ou grande porte, além de empresas internacionais e transnacionais.

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Esse núcleo possibilitará ao aluno interagir com o mercado, sendo que há uma forte preocupação em desenvolver a competência de comunicação e saber expressar com desenvoltura as competências adquiridas nos dois outros eixos.

Estão estruturadas as disciplinas que proporcionam aos alunos

entendimento sobre as peculiaridades da gestão financeira, para que saibam como relatar situações, tomar ou influenciar decisões. Estão inter-relacionadas com os objetivos desse núcleo as disciplinas:

a) Controladoria; b) Planejamento tributário; c) Análise das demonstrações financeiras; d) Planejamento estratégico. Esse núcleo não tem a intenção de oferecer ao aluno formas para

interferir efetivamente em uma situação (embora possa fazê-lo), mas a de relatar situações complexas para planejar o que fazer e, principalmente, discutir com os demais gestores da organização que decisões tomar. Visa desenvolver competências como:

• planejar, executar, avaliar resultados e aperfeiçoar projetos de cunho

empresarial; • planejar e controlar os níveis dos recursos tecnológicos, humanos,

mercadológicos e financeiros; • saber priorizar proposições de melhoria com maior relevância para a

situação; • formular diagnósticos organizacionais e planos de melhorias

compatíveis com as especificidades do negócio e da organização; • elaborar estratégias coerentes com o planejamento estratégico da

empresa; • saber lidar e transmitir informações adequadas a agentes externos à

organização, como investidores, bancos e/ou clientes. Sendo assim, resume-se na seguinte figura os núcleos do Curso Superior

de Tecnologia em Gestão Financeira:

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Para ilustrar a estrutura curricular do curso, apresenta-se a seguir um

fluxograma:

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Reforçando ainda o princípio de interdisciplinaridade, teorização e contextualização das disciplinas, são previstos Projetos Integrados Multidisciplinares e Atividades Complementares, que serão detalhados nos próximos itens deste projeto pedagógico.

Os Projetos Integradores Multidisciplinares têm o objetivo de contribuir

para o diálogo entre os componentes curriculares que integram os respectivos períodos letivos, para a construção da autonomia intelectual dos alunos por meio da construção da unidade ensino-pesquisa, assim como desenvolver e/ou aprofundar o sentido da responsabilidade social, potencializando o uso das tecnologias. Os PIMs articulam-se com os eixos de formação, com os núcleos e com as disciplinas, gerando uma identidade entre eles. Evidenciam práticas, mais do que “projetos”, que integram um núcleo ou eixo.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira enfatiza

componentes científicos, tecnológicos, informáticos e de gestão que permitam o desenvolvimento de um raciocínio lógico e a correta compreensão do mundo do trabalho. Promove-se, assim, uma adaptação ao contexto do trabalho, respondendo-se aos requerimentos e às tendências dos setores produtivos, à qualidade de vida dos trabalhadores e ao desenvolvimento socioeconômico. A contextualização e a atualização devem ocorrer no próprio processo de aprendizagem, aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contextos para dar significado ao que é aprendido, sobretudo por metodologias que integrem a vivência e a prática profissional ao longo do processo formativo e que estimulem a autonomia intelectual.

A estrutura curricular delinEaDa para o Curso Superior de Tecnologia em

Gestão Financeira permite ainda a articulação entre teoria e prática dos conhecimentos científicos e tecnológicos próprios da área, de forma que o aluno reconheça a importância deles e perceba sua aplicação prática.

A formação do tecnólogo em gestão financeira deve manter equilíbrio

entre os aspectos teóricos e práticos e assegurar a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências e habilidades.

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7.1.7 Atividades complementares As atividades complementares estão contempladas na

organização/matriz curricular de todos os cursos superiores de Tecnologia da Universidade Paulista. São componentes curriculares obrigatórios, constituídos por toda e qualquer atividade não prevista no desenvolvimento dos componentes curriculares dos cursos superiores de tecnologia da UNIP Interativa, desde que adequada à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional do aluno e vinculadas ao ensino, à pesquisa ou à extensão.

Devem possibilitar o reconhecimento, por avaliação, de habilidades e

competências fora do ambiente escolar, estimulando a prática de estudos transversais, opcionais, interdisciplinares, de constante atualização profissional relacionada, sobretudo nas relações de trabalho estabelecidas durante os cursos e integradas principalmente com as especificidades e singularidades regionais e locais em que a instituição está inserida. Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira devem integralizar, ao longo do curso, 120 horas de atividades complementares,

Objetivos O objetivo é desenvolver nos estudantes a oportunidade de realizar, em

prolongamento às demais atividades do currículo, uma parte de sua trajetória de forma autônoma e particular, trabalhando conteúdos diversos que lhe permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso de graduação.

Constituem objetivos gerais a serem alcançados com o desenvolvimento

das atividades complementares nos projetos pedagógicos dos cursos: • complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela

realização de atividades extracurriculares obrigatórias, presenciais ou a distância;

• contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista,

humanista, crítica e reflexiva; • despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e

culturais; • estimular a capacidade analítica do aluno no estudo e na avaliação de

situações novas; • auxiliar o aluno na identificação e na resolução de problemas, com uma

visão ética e humanista;

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• integrar alunos de cursos distintos e ampliar o escopo de interesses dos mesmos;

• incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais; • promover situações que exijam posturas de tomadas de iniciativa e

revelem o espírito empreendedor dos alunos; • compartilhar o conhecimento e a vivência acadêmica com as

comunidades externa e interna; • incentivar procedimentos de investigação científica. Essas atividades abrangem um leque de alternativas, incluindo palestras,

leituras, atividades culturais (filmes, peças teatrais, coral), cursos de extensão, exposições, feiras, eventos cinematográficos, competições esportivas, fóruns de discussão, conferências, workshops, visitas ligadas à área de abrangência do curso, ou quaisquer outras atividades de cunho pedagógico que sejam de interesse do aluno. Serão realizadas em dias e horários convenientes aos alunos e poderão ter relação direta ou indireta com o curso.

Segue a listagem das atividades oferecidas nos cursos superiores de

tecnologia: • visitas técnicas (empresas e museus – parte administrativa –, visão de

empresa/estrutura); • atividades científicas (participação em congressos, seminários,

palestras, defesas de dissertação e tese); • atividades culturais (filmes – acervo próprio e/ou cinema –, teatro, teatro

infantil, shows, feiras, exposições, patrimônios culturais, cidades históricas, museus, memoriais etc.);

• atividades assistenciais (voluntariado); • palestras TV WEB (para acessar as palestras da TV WEB, acesse o

site <www.unip.br>, clique no link TV WEB e escolha as palestras); • palestras ao vivo no polo de apoio presencial; • atividades esportivas (torneios, jogos, cursos de dança etc.); • produção acadêmica (artigos publicados em jornais e/ou revistas –

trabalho feito pelo aluno e publicado);

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• cursos extracurriculares (cursos extracurriculares – línguas, extensão,

treinamento, disciplinas optativas); • visitas a instituições (incluindo escola-modelo, creches, berçários, Sesi,

Sesc, Senac, Senai, ONGs com assistência educacional, laboratórios de pedagogia – microensino e multimeios –, hospitais e clubes com brinquedoteca);

• participação em fóruns de discussão; • leituras (livros, materiais publicados em jornais, revistas ou periódicos e

artigos referentes ao curso ou disciplina); • estágios (remunerados ou não remunerados), apenas para os cursos

de gestão). O regulamento das Atividades Complementares está disponível no

Apêndice II.

7.1.8 Interdisciplinaridade: Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) O PIM assume o objetivo geral de reforçar a proposta da Universidade

Paulista (UNIP) na formação de profissionais com visão gerencial sobre negócios e que estejam aptos à realidade do mercado de trabalho, desenvolvendo a potencialidade e a expressão do aluno, bem como seu conhecimento técnico específico. As características dos conteúdos que serão utilizadas para a realização do PIM seguem as especificidades de cada curso.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira prevê na matriz

curricular o desenvolvimento dos Projetos Integrados Multidisciplinares (PIM) que equivalem a 100 horas a cada período letivo, perfazendo ao final do curso um total de 400 horas.

A construção do Projeto Integrado Multidisciplinar envolve professores e

alunos e baseia-se no tripé: pesquisas bibliográficas e referências da área; objeto de estudo (tema escolhido no bimestre ou semestre); disciplinas vigentes no bimestre ou semestre (de acordo com a modalidade de ensino).

Esse tripé proporciona um enlace entre teoria e prática, no cotidiano do

aluno, pois é preciso construir um projeto fundamentado que lhe traz a possibilidade de ter uma visão de profissional de mercado, basEaDo nos conceitos aprendidos no curso.

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Especificamente no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, todos os Projetos Integrados Multidisciplinares, em conformidade com os seus respectivos núcleos norteadores da estrutura curricular, estabelecem objetivos específicos para cada projeto, possibilitando ao alunado o desenvolvimento de competências em finanças. Esses objetivos podem ser observados em detalhes no manual do PIM, (vide manual geral).

Vale ressaltar que o PIM tem como objetivo geral proporcionar uma

articulação entre os componentes curriculares que integram os diversos períodos, na perspectiva de contribuir para o exercício da interdisciplinaridade e para a construção da autonomia intelectual dos estudantes, por meio da associação do ensino com a pesquisa, assim como da teoria com a prática.

Dessa forma, a implementação de projetos integrados multidisciplinares,

em todos os períodos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, visa, sobretudo, à inter-relação dos saberes desenvolvidos no contexto dos componentes curriculares em cada período letivo, contribuindo para a construção da autonomia intelectual dos alunos, mediante a construção da unidade ensino-pesquisa, assim como desenvolver e/ou aprofundar o sentido da responsabilidade social e profissional, uma vez que os projetos estarão vinculados à busca de soluções para as questões locais, regionais, nacionais, potencializando o uso social das tecnologias.

A realização do Projeto Integrado Multidisciplinar encaminha-se para a

construção de uma postura condizente com a realidade contemporânea, que tende a ver nos conteúdos os instrumentos necessários para responder a questões formuladas pelos alunos e professores, diante de situações problemáticas surgidas no decorrer dos processos de ensinar e de aprender.

Nesse sentido, não são os conteúdos que devem gerar os projetos de

estudo, mas são os projetos que darão significado e importância à eleição dos conteúdos curriculares. Com o desenvolvimento do Projeto Integrado Multidisciplinar, a forma de aprender e de ensinar vai se mostrar tão importante quanto os componentes curriculares, porque se aproxima da forma como os alunos e os professores deverão atuar no mundo real: agindo positivamente na solução de problemas técnicos, sociais, políticos e econômicos.

O desenvolvimento de projetos também objetiva tornar os processos de

ensino e de aprendizagem mais dinâmicos, interessantes, significativos, reais e atrativos para os alunos e professores, englobando conteúdos e conceitos essenciais à compreensão da realidade social em geral e, em particular, do mundo do trabalho, assim como suas inter-relações, sem a imposição de conteúdos e conceitos de forma fragmentada e autoritária. Dessa forma, alunos e professores saberão construir juntos seus próprios conhecimentos,

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superando os saberes cotidianos, em razão de novos conhecimentos científicos, construídos com autonomia intelectual.

O desenvolvimento coletivo de projetos visa contribuir para que o futuro

tecnólogo em Gestão Financeira exerça sua profissão de forma complexa, competente e inovadora, pois os conhecimentos deixarão de ser vistos de maneira disciplinar e isolada, sendo considerados numa perspectiva inter e transdisciplinar.

Para a realização de cada projeto integrado, é fundamental que se as

fases especificadas a seguir sejam cumpridas: Intenção: essa fase é fundamental, pois dela depende todo o

desenvolvimento e organização do Projeto Integrado Multidisciplinar. Inicialmente, os professores de cada período, juntamente com o coordenador do curso, com base na reflexão sobre os objetivos e as finalidades das disciplinas e nas necessidades de aprendizagem de cada turma, definem os componentes curriculares do Projeto Integrado Multidisciplinar. Com isso, os professores estarão preparados para problematizar o conteúdo e direcionar as curiosidades e os interesses dos alunos para a concepção do(s) projeto(s) e, conjuntamente, como primeiro passo, escolher os temas significativos a serem problematizados e questionados.

Preparação e planejamento: após a definição do(s) tema(s), é feito o

planejamento, estabelecendo as etapas de execução. Alunos e professores identificam as estratégias possíveis para atingir os objetivos propostos, coletam materiais bibliográficos necessários ao desenvolvimento da temática escolhida, organizam os grupos e/ou duplas de trabalho por suas indagações afins e suas respectivas competências, podendo ser organizados grupos com tarefas específicas e buscam informações em livros, internet, entre outras fontes. A partir desse ponto, selecionam uma instituição para o contexto da pesquisa, organizam instrumentos de investigação, programam a coleta de dados, analisam resultados, escrevem relatórios, definem a duração das pesquisas, buscam outros meios necessários para a solução das questões e/ou hipóteses levantadas na fase anterior e aprofundam e/ou sistematizam os conteúdos necessários ao bom desempenho do projeto. Em conjunto, alunos e professores planejam a divulgação do projeto, bem como a apresentação dos resultados da pesquisa.

Execução ou desenvolvimento: nessa fase, ocorrem as atividades

programadas, na busca de respostas às questões e/ou hipóteses definidas anteriormente. Alunos e professores criam um espaço de confronto científico e de discussão de pontos de vista diferentes, pois estas são condições fundamentais para a construção do conhecimento. O aluno, com a participação ativa do professor orientador da turma, precisa se sentir desafiado a cada atividade planejada.Resultados: após a associação entre

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ensino e pesquisa, espera-se que o professor contribua para a construção da autonomia intelectual dos futuros graduados, avaliando os conteúdos ou saberes que foram desenvolvidos de maneira integrada, por meio de projetos de ensino e aprendizagem, dando ao aluno a oportunidade de verbalizar seus sentimentos sobre o projeto e o surgimento de interesses que podem proporcionar novos temas e, por conseguinte, novos projetos a serem desenvolvidos nos períodos subsequentes.

O desenvolvimento dos projetos integrados multidisciplinares é

supervisionado pelo coordenador de curso, observando-se as seguintes diretrizes:

• Os Projetos Integrados Multidisciplinares constituem-se em uma

concepção e postura metodológica assumida pela UNIP, voltadas para o envolvimento de professores e alunos na busca da interdisciplinaridade.

• Constituem-se fases distintas para a realização de um Projeto Integrado

Multidisciplinar: concepção, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação.

• Para cada turma que estiver desenvolvendo projetos integrados

multidisciplinares, será designado um professor orientador (e um tutor do polo na EaD), que destinarão carga horária semanal para a discussão, o acompanhamento e a orientação dos respectivos projetos.

• Os Projetos Integrados Multidisciplinares serão desenvolvidos em todos

os períodos do curso, devendo ser iniciados e concluídos dentro de um mesmo período letivo, cabendo ao Colegiado de Curso a definição do número de componentes curriculares envolvidos em cada um, sendo 3 (três) a quantidade mínima.

• Cada projeto integrado será concebido em forma de um trabalho que o

aluno deve entregar no final do período. Esse trabalho envolverá os conteúdos desenvolvidos em disciplinas preestabelecidas, componentes curriculares da área financeira que formam a base sustentável do curso.

• O elenco de componentes curriculares envolvidos nas atividades

relacionadas ao Projeto Integrado Multidisciplinar poderá ser alterado pelo Colegiado de Curso por sugestão discente, docente ou da Coordenação de Curso. Tais projetos a serem realizados não serão sempre os mesmos para as novas turmas que ingressarem, imprimindo um caráter inovador às mudanças da área profissional.

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• O cronograma do Projeto Integrado Multidisciplinar, com datas de interesse, prazos e normas operacionais, deverá ser disponibilizado aos alunos no início do período letivo pelo docente responsável, pelo componente curricular e pelo coordenador do curso para a modalidade presencial, e em calendário acadêmico e manuais disponíveis no AVA.

• Os Projetos Integrados Multidisciplinares são articulados de forma

horizontal e vertical, de modo que possam contribuir para a prática profissional.

• Para a avaliação do trabalho, os professores avaliadores adotam alguns

critérios, tais como: qualidade do trabalho, funcionalidade, praticidade, soluções encontradas, aplicação das normas ABNT, desenvolvimento dos elementos textuais, aderência da teoria e da prática, abordagem das disciplinas em vigor e realização de pesquisas consistentes.

• Cada trabalho é avaliado pela apresentação submetida ao professor

orientador, e sua nota pode variar de 0 (zero) a 10 (dez). O PIM propõe ainda a construção da autonomia intelectual dos alunos,

por meio da construção da unidade ensino-pesquisa, assim como aprofunda o sentido de responsabilidade social, potencializando o uso das tecnologias. Por essa razão, enfatiza componentes científicos, tecnológicos, informáticos e de gestão que permitam o desenvolvimento de um raciocínio lógico e a correta compreensão do mundo do trabalho.

Dessa forma, adapta-se ao contexto do trabalho, respondendo aos

requerimentos e às tendências dos setores produtivos, à qualidade de vida dos trabalhadores e ao desenvolvimento socioeconômico. A contextualização e a atualização devem ocorrer no próprio processo de aprendizagem, aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contextos para dar significado ao que é aprendido, sobretudo por meio de metodologias que integrem a vivência e a prática profissional ao longo do processo formativo e que estimulem a autonomia intelectual.

O padrão de desenvolvimento dos projetos integrados deverá ser

sugerido pelo Colegiado de Curso e aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNIP.

O regulamento do PIM e o Manual Geral de Orientações estão disponíveis

no Apêndice II.

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7.1.9 Estudos disciplinares Tomando-se como base a história da humanidade, vê-se que suas

necessidades acompanham as mudanças promovidas pela sociedade na qual está inserida, cumprindo de forma ímpar o papel da ciência.

Diante dessa premissa, entre outras medidas, emergiu dessa reflexão a

necessidade de se introduzir, no currículo dos cursos superiores tecnológicos, unidades de estudo diferenciadas que contribuam para o desenvolvimento de competências interdisciplinares, na busca da formação de um profissional que possa responder a tais necessidades ou ao menos a maioria delas. Nesse contexto, estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED), fundamentados no inciso II, do art. 53 da Lei nº. 9.494/96.

Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às

universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições: I – criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de

educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;

II – fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as

diretrizes gerais pertinentes; E nos princípios nortEaDores das Diretrizes Curriculares Nacionais para

os cursos superiores tecnológicos postulados nos Pareceres CNE/CES nº 776/97, 583/2001 e 67/2003:

(...) 1. Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na

composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como na especificação das unidades de estudos a serem ministradas;

2. Indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de

ensino-aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de conteúdos específicos com cargas horárias predeterminadas, os quais não poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;

(...) 4. Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro

graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo

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variados tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;

5. Estimular prática de estudo independente, visando uma progressiva

autonomia profissional e intelectual do aluno.

Assim, a UNIP elabora conteúdos e questões e os disponibiliza aos

alunos. Os alunos respondem as questões por meio do Ambiente Virtual de

Aprendizagem (AVA), recebendo no ato da postagem a resposta correta. (O

plano de ensino está disponível no volume II).

7.2 Matrizes A seguir, apresenta-se a matriz curricular do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão Financeira para a modalidade a distância. Nela, discrimina-se:

Composição das disciplinas obrigatórias por semestre e a classificação de

seus EIXOS de atuação.

Curso superior de tecnologia em gestão financeira

Disciplinas Sem. CH Núcleo

Introdução à EaD 1º 20

Fundamentos da administração 1º 60 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

Recursos matrimoniais e patrimoniais

1º 60 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

Técnicas de informática 1º 30 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

Comunicação empresarial 1º 60 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

Matemática aplicada 1º 30 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

Economia e mercado 1º 60 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

Projeto Integrado Multidisciplinar 1º 100 Atividade interdisciplinar

Estudos disciplinares 1° 30

Total do semestre 450

Disciplinas Sem. CH Núcleo

Contabilidade 2º 60 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

Fundamentos da gestão financeira

2º 60 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

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Estatística aplicada 2º 30 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

Análise das demonstrações financeiras

2º 60 Núcleo estratégia e controladoria (nec)

Orçamento empresarial 2º 60 Núcleo ações em finanças empresariais.

(Nafe)

Dinâmica das relações interpessoais

2º 30 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

Projeto Integrado Multidisciplinar 2º 100 Interdisciplinar

Estudos disciplinares 2° 30

Total do semestre 430

Disciplinas Sem. CH Núcleo

Crédito e cobrança 3º 60 Núcleo ações em finanças empresariais.

(Nafe)

Planejamento tributário 3º 60 Núcleo estratégia e controladoria (nec)

Matemática financeira 3º 30 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

Plano de negócio 3º 30 Núcleo ações em finanças empresariais.

(Nafe)

Fontes de financiamento 3º 60 Núcleo ações em finanças empresariais.

(Nafe)

Ética e legislação: trabalhista e empresarial

3º 60 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

Estudos disciplinares 3º 30

Projeto Integrado Multidisciplinar 3º 100

Total do semestre 430

Disciplinas Sem. CH Núcleo

Mercados de capitais 4º 60 Núcleo ações em finanças empresariais.

(Nafe)

Controladoria 4º 60 Núcleo estratégia e controladoria (nec)

Desenvolvimento sustentável 4º 30 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

Planejamento estratégico 4º 60 Núcleo estratégia e controladoria (nec)

Análise de investimento 4º 60 Núcleo ações em finanças empresariais.

(Nafe)

Tecnologia da informação aplicada à área financeira

4º 30 Núcleo ações em finanças empresariais.

(Nafe)

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Disciplina Optativa 4º 20 Núcleo de formação geral e negócios (nfgn)

Estudos disciplinares 4º 30

Projeto Integrado Multidisciplinar 4º 100

Total do semestre 450

Atividades complementares CH 120 Integra todos os núcleos.

Composição da carga horária - EaD

Disciplinas obrigatórias CH 1740

Atividades complementares CH 120

Disciplina optativa CH 20

Total CH 1880

7.3 Disciplinas optativas

Como forma de enriquecer o currículo, ampliar a formação geral dos

alunos e com o objetivo de formar um profissional com alguns diferenciais, a

UNIP oferece as disciplinas optativas: Relações Étnico-Raciais e

Afrodescendência, Marketing Pessoal, Educação Ambiental, Atuação junto

ao idoso e Libras para que o estudante exerça a sua livre escolha. As

disciplinas optativas são gratuitas e ofertadas no 4º semestre do curso.

A oferta de disciplina Libras atende ao Decreto n.º 5.626 de 22 de

dezembro de 2005, que regulamentou a Lei n.º10.436, de 24 de abril de

2002.

7.4 Disciplinas de nivelamento

A Universidade Paulista oferece um programa de revisão de conteúdos de

diversas disciplinas ministradas no Ensino Médio. Ele abrange os principais

conteúdos nos quais boa parte dos universitários – recém ingressantes ou

veteranos – apresenta dificuldades para acompanhar durante os cursos

superiores.

O discente com necessidades de nivelamento de conteúdos básicos

poderá acessar pelo AVA as disciplinas:

Língua Portuguesa.

Matemática.

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Estatística.

Língua Inglesa.

Língua Espanhola.

Em cada disciplina cursada, é feita uma autoavaliação pelo interessado

para verificar o nível de conhecimento adquirido.

O serviço é gratuito e o aluno escolhe as disciplinas que pretende cursar.

Dessa maneira, ele poderá recorrer ao Sistema de Conteúdo On-Line

durante o semestre ou até o final de seu curso.

Os Planos de Ensino estão disponíveis para consulta no volume II.