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Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO Mantida UNIVERSIDADE PAULISTA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARTES VISUAIS Artes Visuais (Licenciatura) Vol. I São Paulo – SP

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Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO

RENOVADO OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE ARTES VISUAIS

Artes Visuais (Licenciatura)

Vol. I

São Paulo – SP

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Sumário

1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 5

1.1 Denominação do curso ............................................................................. 5

1.2 Modalidade ............................................................................................... 5

1.3 Local da oferta .......................................................................................... 5

1.4 Regime de matrícula ................................................................................. 5

1.5 Turnos de funcionamento ......................................................................... 5

Noturno. .......................................................................................................... 5

1.6 Duração do curso ...................................................................................... 5

1.7 Carga horária do curso ............................................................................. 5

1.8 Base legal ................................................................................................. 5

1.8.1 Do credenciamento ............................................................................. 6

2 DADOS INSTITUCIONAIS .............................................................................. 6

2.1 Da instituição de ensino e da entidade mantenedora ............................... 6

2.1.1 Histórico da IES .................................................................................. 6

2.1.2 A missão institucional ......................................................................... 7

2.1.3 Vocação da universidade .................................................................... 7

2.1.4 A Educação a distância na Universidade Paulista .............................. 8

2.1.5 Metodologia de ensino-aprendizagem .............................................. 11

3 RECURSOS E INFRAESTRUTURA ............................................................. 12

3.1 Instalações dos campi ............................................................................. 12

3.2 Os polos de apoio presencial .................................................................. 13

3.3 Sede da UNIP Interativa ......................................................................... 14

3.4 Da tecnologia .......................................................................................... 14

3.5 Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA .............................................. 16

3.5.1 Blackboard ........................................................................................ 17

3.5.2 Moodle .............................................................................................. 17

4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E CURRÍCULO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM .............................................................................. 18

4.1 Sistema de comunicação ........................................................................ 21

4.1.1 Sobre os meios ................................................................................. 21

4.1.2 Material didático ................................................................................ 21

4.1.3 Concepção de avaliação ................................................................... 26

3

4.1.4 Gestão acadêmico-administrativa ..................................................... 28

4.1.5 Biblioteca .......................................................................................... 29

5 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA .................................................................. 31

5.1 Coordenação de curso ............................................................................ 31

5.1.1 Estrutura organizacional ................................................................... 31

5.2 Coordenador do curso ............................................................................ 32

5.3 Composição e funcionamento do colegiado de curso ............................. 32

5.4 Atenção ao discente ................................................................................ 34

5.4.1 Apoio aos discentes .......................................................................... 36

6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................... 36

6.1 Formação acadêmica e profissional ........................................................ 36

6.2 Regime de trabalho ................................................................................. 37

6.2.1 A equipe multidisciplinar da UNIP Interativa ..................................... 39

6.3 Apoio didático-pedagógico aos docentes ................................................ 40

6.3.1 Apoio didático-pedagógico ................................................................ 40

6.3.2 Capacitação ...................................................................................... 40

6.4 Núcleo Docente Estruturante .................................................................. 40

6.4.1 Corpo técnico-administrativo ............................................................ 41

6.5 Atividades acadêmicas articuladas com a formação – pesquisa e extensão ....................................................................................................... 42

6.5.1 Programa de Iniciação Científica ...................................................... 43

6.5.2 Pesquisa ........................................................................................... 43

6.5.3 Pós-graduação stricto sensu ............................................................ 43

6.5.4 Pós-graduação lato sensu ................................................................ 43

6.5.5 Projeto de extensão .......................................................................... 44

7 ORGANIZAÇÃO DO CURSO ........................................................................ 44

7.1 Projeto Pedagógico do Curso ................................................................. 46

7.1.1 Relevância social do curso ............................................................... 46

7.1.1.1 Metas do Plano Nacional de Educação – PNE .............................. 47

7.1.1.2 Demanda do curso ......................................................................... 47

7.1.2 Concepção de educação e currículo do processo de ensino-aprendizagem ................................................................................ 49

7.1.3 Concepção do curso ......................................................................... 50

7.1.4 Perfil do egresso ............................................................................... 51

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7.1.6 Núcleos disciplinares: competências ................................................ 52

7.1.7 Estrutura curricular ............................................................................ 59

7.1.8 Matriz curricular ................................................................................ 60

7.1.9 Disciplinas optativas ............................................................................. 63

7.1.10 Disciplinas de nivelamento ................................................................. 63

7.1.11 Atividades complementares ............................................................ 64

7.1.12 Estudos disciplinares ...................................................................... 64

7.1.14 Estágio supervisionado ................................................................... 73

7.1.15 Trabalho de Curso .......................................................................... 76

7.1.16 Formas de realização da interdisciplinaridade ................................ 80

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1 APRESENTAÇÃO

1.1 Denominação do curso Curso: Artes Visuais (Licenciatura)

1.2 Modalidade Educação a Distância (EaD).

1.3 Local da oferta O Curso de Artes Visuais (Licenciatura) da modalidade EaD – é oferecido

nos polos de apoio presencial distribuídos em todo o território nacional. 1.4 Regime de matrícula

Seriado semestral.

1.5 Turnos de funcionamento Noturno.

1.6 Duração do curso

O curso tem duração de 3 (três) anos.

1.7 Carga horária do curso Mínimo de 2.800 horas.

1.8 Base legal Curso autorizado pela Lei n° 9.394/96, que instituiu as Diretrizes e Bases

da Educação Nacional; no Decreto nº 5.773/2006; com adequação de seus conteúdos curriculares às exigências do Decreto n° 5.626/2005, que trata da oferta da Língua Brasileira de Sinais – Libras –, e dos estágios à Lei n° 11.788/2008. A infraestrutura institucional apresenta plenas condições de acessibilidade para portadores de necessidades especiais, em observância ao Decreto nº 5.296/2004.

Resolução CP/CNE n° 01/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Formação de Professores de Educação Básica.

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O curso tem autorização mediante resolução Consuni n° 20130919 de 19 de setembro de 2013.

1.8.1 Do credenciamento

O credenciamento da UNIP para a oferta da modalidade de Educação a

Distância, conforme as Portarias MEC n° 3.633, de 9 de novembro de 2004, e n° 3.475, de 22 de outubro de 2004, resultou das experiências anteriores da IES.

2 DADOS INSTITUCIONAIS

2.1 Da instituição de ensino e da entidade mantenedora

A Universidade Paulista (UNIP) é atualmente mantida pela ASSUPERO,

Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo, CNPJ nº 06.099.229/0001-01, associação civil sem fins lucrativos e com fins educacionais, com sede e foro na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, situada na Avenida Paulista, 900, 1º andar, no Bairro da Bela Vista, CEP 01310-100. A ASSUPERO pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com estatuto registrado e protocolado em microfilme no Quarto Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, em 04/02/2004, sob o nº 477.740. A UNIP possuía como mantenedora anterior a SUPERO, Sociedade Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo, tendo sua transferência de mantença analisada e aprovada pelo Ministério da Educação.

2.1.1 Histórico da IES

A iniciação da UNIP no Ensino Superior ocorreu em 1972, por meio do

IUP, Instituto Unificado Paulista, com a oferta dos cursos de Letras, Pedagogia, Comunicação Social e Psicologia, reconhecidos pelo Decreto Federal nº 77.546/76. Posteriormente, o curso de Tradutor e Intérprete, também reconhecido pelo Decreto n° 77.546/76, foi autorizado a funcionar como habilitação do curso de Letras.

A partir do IUP, a organização, em permanente processo de crescimento,

solicitou e obteve do Conselho Federal de Educação, em 1975, a autorização para o funcionamento do IEEP, Instituto de Ensino de Engenharia Paulista, nas habilitações Civil, Mecânica e de Produção Mecânica, todas reconhecidas pela Portaria n° 26/82, publicada em 12/01/1982.

O curso de Ciência da Computação foi criado por meio do Decreto n°

95.005, de 05/10/87, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial n° 1.201/92. O curso de Tecnologia em Processamento de Dados foi criado por

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meio do Decreto n° 95.484, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial n° 2.023/91.

O curso de Odontologia, afeito ao IOP, Instituto de Odontologia Paulista,

foi autorizado a funcionar pelo Decreto Federal n° 85791, de 09 de março de 1981, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial n° 456/84. Vinculado ao IOP, foi solicitado o funcionamento do curso de Farmácia, autorizado a funcionar pelo Decreto Federal n° 95.239, de 13/11/87, reconhecido pela Portaria n° 984/93, publicada em 08/07/93.

Em 9 de novembro de 1988, por meio da Portaria Ministerial n° 550, foi

autorizado, via reconhecimento, inicialmente de forma integrada, o funcionamento da Universidade Paulista – UNIP, pelos cursos até então vinculados aos três institutos mencionados e pelos cursos: Estudos Sociais, com habilitação em História e Geografia, e Ciências, com habilitação em Matemática, recebidos por transferência de mantença da Universidade São Francisco.

2.1.2 A missão institucional

Conforme citado no PDI atualmente em vigor na UNIP, a missão de uma

universidade está intrinsecamente relacionada a um compromisso permanente com princípios e propósitos que lhe imprimam um caráter, diferenciando-a de outras instituições congêneres.

A Universidade Paulista – UNIP tem como missão promover o ensino, a

pesquisa e a extensão, aplicando-os a serviço do progresso da comunidade que vive em sua área de abrangência e influência, contribuindo para o fortalecimento da solidariedade entre os homens e para o esforço de desenvolvimento do país.

Na busca por seus objetivos, a instituição obedece estritamente aos

princípios de respeito à dignidade da pessoa e aos seus direitos fundamentais, proscrevendo quaisquer formas de discriminação.

2.1.3 Vocação da universidade

Conforme descrito no Projeto Pedagógico Institucional – PPI –, mais

precisamente na página 12, a vocação da Universidade Paulista é “preparar profissionais competentes, com sólida formação humanística e técnico-científica, conscientes do seu papel social e do compromisso com a cidadania”. Assim, a UNIP trilha seu caminho como instituição de Ensino Superior, “contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável não apenas dos Estados em que atua, mas também de todo o país”.

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O mesmo documento traça o perfil das ações e padrões de conduta adotados pelos profissionais envolvidos, direta e indiretamente, no cotidiano da universidade.

Valendo-se dos preceitos do Projeto Pedagógico Institucional, documento

que fixa os propósitos e metas a serem alcançados durante a formação dos alunos, os critérios norteadores para a definição do perfil do egresso pautam-se por uma visão humanista, que internaliza valores como responsabilidade social, justiça e ética profissional. O intuito da seleção de tais valores reside na maneira de integrar produtivamente conhecimentos, competências e talentos na formação do futuro profissional.

A consagrada articulação entre ensino, pesquisa e extensão é

fundamental para a sustentação da instituição. A qualidade do ensino vincula-se fortemente à competência em pesquisa enquanto que as atividades de extensão articulam-se com as experiências de pesquisa e de ensino.

A participação de alunos em atividades de pesquisa e extensão, entre

outras, constitui situação essencial do conhecimento acadêmico, profissional, completa a formação integral do aluno.

A Universidade Paulista é uma instituição de ensino multicampi que

atende à demanda educacional de 130 mil estudantes. Os campi da UNIP encontram-se localizados em 12 unidades na cidade de São Paulo e em 14 cidades do Estado de São Paulo. A UNIP também está presente nos municípios de Manaus, Brasília e Goiânia, oferecendo cursos na modalidade presencial.

No que diz respeito à modalidade EaD – Educação a Distância –, a UNIP

conta hoje com 598 polos em todos os Estados da federação, distribuídos pelas regiões Norte, com 38 polos; Nordeste, com 94 unidades; Sul, com 68 polos; Sudeste, com 328 unidades; e Centro-Oeste, com 70 polos; além de um estabelecimento de ensino localizado no Japão, na cidade de Hamamatsu.

2.1.4 A Educação a distância na Universidade Paulista

A modalidade EaD, como um sistema específico de ensino-aprendizagem,

necessita de uma gestão acadêmico-administrativa distinta daquela que atende à modalidade presencial, visto que a modalidade, as ferramentas e os processos são outros devido à distância física entre atores. Por essa razão, a UNIP instituiu o Centro de Educação a Distância – UNIP Interativa, órgão suplementar responsável pela coordenação, supervisão, assessoramento e prestação de suporte técnico à execução de atividades pedagógicas e da

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formação na Educação a Distância pelos institutos que compõem a universidade.

No intuito de atender às demandas específicas das diversas regiões, a

UNIP Interativa oferece os seguintes formatos na modalidade EaD: o Sistema de Ensino Interativo (SEI), o Sistema de Ensino Presencial Interativo I (SEPI I) e o Sistema de Ensino Presencial Interativo II (SEPI II). Embora os formatos apresentem características diferentes, todos mantêm a qualidade exigida pela UNIP para os seus cursos.

Os formatos encontram-se assim configurados: a) Sistema de Ensino Interativo (SEI): esse formato privilegia o ensino no

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), mediante o qual o aluno, acessa, a qualquer momento pela internet, todo o conteúdo disponibilizado. Isso possibilita ao estudante a organização do seu ritmo de estudo. O SEI prevê, ainda, momentos presenciais que perfazem 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso.

A interação com o professor, durante a disciplina, ocorre por meio do fórum. Esse espaço é utilizado para debates entre alunos professores e tutores a distância que atuam na mediação das ações pedagógicas por e-mails, telefone ou pelo feedback postado no AVA, bem como para o acompanhamento dos trabalhos e das avaliações realizados pelos alunos. Nesse formato, é disponibilizado o plantão tutorial presencial, realizado por profissional habilitado na área específica da disciplina, que orienta os alunos com relação ao AVA, auxilia-lhes na organização dos estudos, na realização dos estágios e nas atividades complementares, facilita-lhes a interação com o polo onde devem realizar suas avaliações e atividades e participar dos encontros programados. Cada disciplina está dividida em unidades, sendo que, para cada uma, o aluno deve assistir à teleaula sem a obrigatoriedade de data e horário, devendo estudar o conteúdo referente a cada unidade, realizar as atividades propostas pelo professor, responder aos questionários no AVA, respeitando o período preestabelecido em calendário acadêmico. Os slides utilizados pelos professores nas teleaulas, contendo os principais tópicos da unidade, também ficam disponíveis no AVA. O aluno deve desenvolver todas as atividades previamente descritas antes de passar para a unidade subsequente.

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Os momentos presenciais que o aluno deve cumprir constam do calendário acadêmico e da plataforma acadêmica. São eles:

• módulo de introdução à EaD; • aula inaugural com o coordenador do curso; • palestras sobre temas pertinentes ao curso;

• avaliações; • entrega de documentos, trabalhos e atividades complementares.

b) Sistema de Ensino Presencial Interativo I (SEPI I): esse formato prevê

tanto momentos de atividades no AVA como encontros presenciais semanais no polo de apoio presencial. Nele, o aluno deve comparecer ao polo para acompanhar, de forma síncrona, a exibição das teleaulas e interagir com o professor no decorrer das aulas. Também são propostas atividades presenciais que o discente deverá desenvolver com os colegas, além de encaminhar, via chat, as soluções ou dúvidas sobre o tema sugerido. Essas atividades são acompanhadas por tutores presenciais. O aluno participa ainda do plantão tutorial presencial semanal.

Os alunos devem realizar suas avaliações, atividades e encontros programados pela legislação no polo de apoio presencial no decorrer do curso. Devem participar também do módulo de introdução à EaD, da aula inaugural e das palestras. Cada disciplina está dividida em unidades. Em cada unidade, o aluno deve: assistir à teleaula no polo no qual está matriculado, seguindo o calendário escolar; ler os conteúdos oferecidos e responder aos questionários; participar dos encontros com os tutores no polo, bem como dos chats e realizar as demais atividades previstas para a unidade. Os slides utilizados pelos professores na teleaula permanecem disponíveis no AVA.

c) Sistema de Ensino Presencial Interativo II (SEPI II): esse formato

privilegia dinâmicas acadêmicas presenciais com o aluno, com o objetivo de promover a flexibilidade, interdisciplinaridade e articulação entre a teoria e a prática. O planejamento é feito pelos docentes das disciplinas e coordenadores. A orientação fica a cargo dos tutores presenciais e/ou professores consultores. Além dos encontros presenciais, são apresentadas aos alunos atividades acadêmicas a serem realizadas no AVA.

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O AVA do SEPI II é um sistema formado por soluções integradas de gerenciamento de aprendizagem, conhecimento e conteúdos on-line, que proporcionam a interação entre alunos e tutores. Por meio do AVA, são disponibilizados aos alunos textos e questionários que deverão ser desenvolvidos no decorrer do semestre. Por meio dos questionários, o discente acompanha e avalia o seu progresso no processo de ensino-aprendizagem. O aluno conta com o apoio da equipe da tutoria a distância, que o orienta no desenvolvimento de seus estudos no decorrer do semestre letivo. A ferramenta utilizada no AVA é o fórum de discussão, que promove a comunicação, a aprendizagem colaborativa e a interação entre alunos e tutores. Os fóruns são acompanhados diariamente pela tutoria a distância, e as dúvidas são respondidas em, no máximo, 48 horas. Todo material relativo ao conteúdo ministrado é disponibilizada nos seguintes formatos de arquivo: interativo (Flash e Silverlight), documento do Word, documento PDF e slides em Powerpoint, entregues aos alunos por meio de CDs e também disponibilizados no AVA.

2.1.5 Metodologia de ensino-aprendizagem

Os princípios metodológicos são estabelecidos em consonância com as

Diretrizes Curriculares Nacionais. Em congruência com essa orientação, a metodologia de ensino-aprendizagem articula-se com os valores humanísticos, difundindo a inserção teórica na realidade e promovendo a interação do homem com o mundo. Inspirado nessa filosofia, o curso de Artes Visuais desenvolve seus conceitos educacionais pautados na abordagem sociointeracionista, que concebe a aprendizagem como um fenômeno que realiza a interação com o outro, portanto, de dimensão coletiva.

O curso de Artes Visuais em seu projeto pedagógico, possibilitará a

inserção dos alunos em ambientes culturais e realizar a aplicação do conhecimento teórico ministrado durante o curso.

O Parecer CNE/CES nº 195/2003, aprovado em 5/8/2003 e publicado em

12/2/2004, trata das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de graduação em Música, Dança, Teatro e Design, refletindo o referencial acumulado pelos profissionais da área no sentido de que a formação em curso superior contemple a especificidade das linguagens artísticas - e não mais a polivalência e a generalidade preconizadas pela Lei nº 5.692/71.

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O curso busca o desenvolvimento de programas que privilegiem o enlace entre a teoria e a prática, focando o uso e a adequação de recursos audiovisuais, tecnológicos, de novos métodos e técnicas de ensino, procurando o aperfeiçoamento do trabalho acadêmico e sua aplicação mercadológica. A integração entre estudos teóricos, aulas e atividades práticas é exercida por meio de atividades complementares, trabalhos individuais e em grupo, e atividades de extensão.

A Educação a Distância (EaD) é uma modalidade educacional cuja

característica principal é a forma de interação, tendo como instrumento facilitador a comunicação baseada em recursos diversificados. Nessa perspectiva, a UNIP Interativa oferece o contato visual, auditivo e verbal direto e frequente por meio de suas aulas, recursos didáticos e dialógicos, de modo que promovam a interatividade e estimulem a aprendizagem dos estudantes.

Levando em consideração as demandas específicas motivadas pelo

processo de ação e reflexão, confluentes e divergentes, de pessoas oriundas de diversas regiões, a UNIP Interativa utiliza teleaulas, materiais impressos, chats, fóruns, textos complementares, slides de teleaula, questionários e atividades complementares, para efetivar uma interação de qualidade, a fim de proporcionar a dialogicidade necessária, tendo em vista contribuir para a construção do conhecimento entre os agentes envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

3 RECURSOS E INFRAESTRUTURA 3.1 Instalações dos campi

A Universidade conta, em cada campus, com uma estrutura

organizacional própria para cuidar do planejamento, execução e controle necessários para o adequado funcionamento dos cursos da unidade e para o desenvolvimento das atividades propostas em seus respectivos projetos pedagógicos. Para tanto, destacam-se:

• salas de aulas amplas, iluminadas e ergonômicas; • bibliotecas com acervos atualizados, salas de estudos anexas que

oferecem condições de pesquisa e acesso aos bancos de dados diretamente pelo sítio da UNIP;

• laboratórios de informática que oferecem aos alunos, tanto em horários

de aula como em horários livres, além das máquinas, o apoio técnico especializado. Todas as máquinas estão interligadas em rede, com acesso à internet;

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• teatros e auditórios na maioria dos campi, utilizados tanto para

apresentações artísticas como para ciclos de palestras e seminários; • amplos espaços de convivência dos alunos, como: livrarias,

lanchonetes, reprografias e caixas eletrônicos.

3.2 Os polos de apoio presencial Os polos de apoio presencial da UNIP Interativa, distribuídos em todo o

território nacional, são os espaços físicos nos quais acontecem os encontros presenciais, as orientações de estudos e as atividades. Esses locais fornecem a estrutura material e contam com equipes qualificadas para atender o aluno.

A infraestrutura de apoio necessária para o atendimento ao aluno nos

polos de apoio presencial é composta por equipe administrativa (monitor de informática, secretária, manutenção e zeladoria) e uma equipe pedagógica (coordenador e tutor presencial na área específica dos cursos). O espaço dos polos de apoio presencial atende aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, segurança, conservação e comodidade necessárias nas instalações administrativas, salas de aula, salas de coordenação, tutoria, instalações sanitárias, área de convivência, salas de estudo, laboratórios de informática e bibliotecas.

Todos os espaços devem estar devidamente identificados e em

conformidade com o Decreto n° 5.296/2004, que trata da acessibilidade. O polo apresenta equipamentos de suporte local que incluem:

• projetor multimídia datashow, com a resolução adequada; • acesso à internet; • instalação elétrica apropriada e suficiente para as necessidades dos

equipamentos de suporte instalados com proteção; • microcomputadores com sistemas operacionais e aplicativos

devidamente licenciados. No caso de utilização de satélite, o conjunto de recepção é composto por: • antena parabólica VSAT; • servidores adequados e compatíveis com ambiente operacional

institucional;

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• transmissor tipo Rádio Anúbis Banda KU; • amplificador de sinal. No caso de não utilização de satélite, a comunicação é feita por meio de

internet banda larga provida pelo polo de apoio presencial para os respectivos equipamentos de suporte.

3.3 Sede da UNIP Interativa

Na sede, o espaço destinado aos coordenadores, professores e tutores é

amplo, permitindo integração entre toda a equipe. Todos os setores encontram-se devidamente equipados e possuem espaço adequado ao seu funcionamento.

A UNIP Interativa possui sala de coordenação, sala para os tutores e

professores e sala multimídia para professores e tutores a distância equipadas com projetores, computadores para acompanhamento das aulas ministradas na sede e para a interação com os alunos via chat. Há espaços específicos dimensionados para toda a equipe de apoio técnico-administrativo, com toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento das suas funções.

A sede dispõe de espaço para arquivamento de toda a documentação

pessoal e acadêmica dos alunos. Possui, ainda, cinco estúdios com toda tecnologia adaptada ao modelo pedagógico.

3.4 Da tecnologia

A partir dos três formatos ofertados, nota-se que os componentes

tecnológicos empregados pela UNIP Interativa são: internet, satélite, CD-ROM, DVD e webcast. As teleaulas são produzidas na sede da UNIP em São Paulo. A transmissão é feita via satélite e o polo de apoio presencial pode recebê-la por satélite ou internet.

Toda a infraestrutura tecnológica desenvolvida pelo NUTEC – Núcleo de

Tecnologia da UNIP – está consolidada em conceitos de comunicação baseada em bancos de conteúdos distribuídos por dispositivos multimídia conectados ou não. A fundamentação técnico-teórica para isso apoia-se nos conceitos de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC1 –, em que todos os recursos tecnológicos organizam-se em estruturas computacionais gerenciadas por bancos

1 As tecnologias e métodos para comunicar surgidas no contexto da Revolução Informacional. A comunicação de informações organizadas em bases de conteúdos mediadas por computador.

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de dados, assegurando que os conteúdos programáticos dos cursos sejam distribuídos de forma sistêmica e controlada. Com base nisso, é necessária a organização desses conteúdos, informações e dados dentro de uma base informatizada que garanta a produção e distribuição do conhecimento em um ambiente monitorado e acompanhado por professores e tutores de forma interativa. Tradicionalmente, o banco de dados era o repositório de informações, tendo atualmente evoluído para o controle das mídias textuais e audiovisuais, transformando-se de fato em um banco de conteúdos multimídias. As modernas técnicas de BI2 asseguram que esse sistema de base de conteúdos possa ser acompanhado, medido e controlado, possibilitando à instituição o monitoramento dos processos de interatividade e dialogicidade do corpo docente e discente no interior do modelo pedagógico proposto para cada um dos formatos – SEI e SEPI.

Para sustentar essa proposta, a UNIP mantém uma estrutura de

servidores e uma equipe de desenvolvedores que avalia as ferramentas existentes no mercado, utilizando aquelas que melhor se adaptam ao projeto pedagógico da instituição, desenvolvendo novas ferramentas e aplicativos integrados com todos os softwares próprios e de terceiros.

Como ambiente virtual de aprendizagem, utilizamos o Conteúdo On-line –

COL3, uma ferramenta própria que gerencia informações textuais e produtos multimídia que, associados a exercícios, ajudam na aquisição do conhecimento proposto. Para controlar toda a entrega de trabalhos, atividades complementares, documentos, relatórios de estágio e trabalhos de curso pelos alunos, disponibilizamos a estes o ATOL4 (Atividades On-line), que armazena, nos bancos de dados, todo o gerenciamento dos locais onde estão guardados os trabalhos dos discentes. O Blackboard e o Moodle são utilizados como plataformas de distribuição de conteúdos em diferentes suportes, tais como: textos, teleaulas e vídeos (entre os principais), integrando recursos de interação entre professores, tutores e alunos.

Para o controle da produção gráfica dos materiais impressos, a instituição

utiliza o Metrics5. O BIE6 é uma ferramenta própria que, por meio de

2 Business Intelligence ou Inteligência em Negócios: conceitos e métodos para

melhorar a capacidade de tomada de decisões, utilizando sistemas baseados em regras de negócio.

3 COL NUTEC-UNIP – Conteúdo On-line: ferramenta que gerencia informações

textuais e produtos multimídia. 4 ATOL NUTEC-UNIP – Atividades On-line: Controla e acompanha a entrega de

trabalhos dos alunos. 5 Software de controle da produção gráfica.

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ferramentas de BI, relaciona todas as bases de dados de todas as etapas de produção, distribuição e controle dos conteúdos em um único ambiente. Para o controle acadêmico, a UNIP Interativa utiliza o Lyceum7 e, para a modalidade presencial, o SISUN8.

Para a distribuição dos conteúdos, a UNIP conta com sólida estrutura de

Telecom baseada no tripé: acessibilidade, segurança e redundância, requisitos primordiais para que os alunos recebam o conteúdo, com acesso adequado ao AVA.

A UNIP possui um conjunto de tecnologias composta por: • satélites com cobertura nacional – Panasat, em operação conjunta com

o Multicast Hughes; • internet – com link de alto desempenho de acesso ao backbone9

nacional e internacional; • redundância em cinco data centers: dois locais (Cidade Universitária e

Paulista) e três externos de grande porte (a TIC da Telefônica, a da Embratel e a do Terremark) – todos ligados via conexão óptica.

Essa composição de recursos tecnológicos viabiliza, aos alunos de todo o

Brasil, o acesso ao conteúdo educacional da forma prevista no projeto pedagógico.

3.5 Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA

O suporte tecnológico distribui-se em três dimensões: uma ampla, que

congrega os meios necessários para o desenvolvimento pedagógico dos cursos, uma de recursos de interação para o acompanhamento dos alunos e outra de avaliação.

Nesse projeto pedagógico, elucidam-se as especificidades da EaD, que

originam demandas de interação entre os implicados no processo. Para

6 BIE NUTEC-UNIP: adaptação dos procedimentos de BI (Business Intelligence ou

Inteligência em Negócios) aplicados ao controle dos alunos. 7 Software de controle acadêmico da Techen Sistemas. 8 Software de controle acadêmico. 9 Conjunto da rede de internet.

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tanto, detalhamos, a seguir, os sistemas de informação utilizados na veiculação dos conteúdos pertinentes.

3.5.1 Blackboard

A plataforma utilizada pela UNIP Interativa como espaço de publicação de

conteúdos e de centralização das demais plataformas desenvolvidas é o Blackboard. Essa plataforma dispõe de ferramentas que permitem a interação do alunado com todo o corpo docente, bem como, de forma clara e acessível, a publicação dos conteúdos pedagógicos.

Além das ferramentas oferecidas pela própria plataforma, a instituição a

utiliza para integrar o acesso às demais plataformas desenvolvidas, a fim de centralizar o acesso em um único login, o que viabiliza a auditoria completa da vida acadêmica do aluno e do corpo docente.

Ao acessar a plataforma, o aluno terá disponível o conteúdo necessário

para a realização de seu curso. Além das disciplinas, são disponibilizados avisos gerais, avisos da disciplina, guia do aluno, vídeos instrucionais, manuais explicativos, calendário acadêmico, secretaria virtual (Lyceum) e demais ferramentas personalizáveis pelos alunos, como calendário de tarefas e até o próprio layout da plataforma. Ao visualizar o Guia do Aluno, é possível entender a funcionalidade de cada ferramenta, bem como o roteiro de estudo a ser seguido.

O material pedagógico é disponibilizado por disciplina e turma. Nas

disciplinas, são propostos fóruns de discussão que permitem o debate – entre os alunos e entre estes e o corpo docente – sobre temas específicos. Para tratar de assuntos gerais, o aluno utiliza a ferramenta mensagens, que permite o envio de mensagem a um ou a todos os usuários matriculados na disciplina. Os prazos e a ordem das disciplinas seguem o calendário acadêmico.

3.5.2 Moodle

A plataforma utilizada para a publicação de conteúdo no SEPI II é o

Moodle, que conta com as principais funcionalidades disponíveis nos ambientes virtuais de aprendizagem e é composto por ferramentas de avaliação, comunicação, disponibilização de conteúdo, administração e organização. Por meio dessas funcionalidades, é possível dispor de recursos que permitem a interação e comunicação entre o alunado, professores e tutoria, a publicação do material de estudo em diversos formatos de documentos, a administração de acessos e a geração de relatórios.

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No Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle, o aluno tem acesso ao material pedagógico disponibilizado por disciplina, além dos recursos de interação que lhe permite o diálogo com os demais alunos, professores e a equipe de tutoria.

O material de cada disciplina é publicado pelo professor responsável no Moodle, seguindo a proposta do calendário acadêmico de realização dos encontros presenciais. A publicação de material, módulo a módulo, pelo professor, facilita o acompanhamento do aluno no AVA.

4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E CURRÍCULO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Conforme consta do PDI, a “educação ao longo de toda a vida”

organiza-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que constituem os pilares do conhecimento:

1) aprender a conhecer, que significa, antes de tudo, o aprendizado dos

métodos que nos ajudam a distinguir o que é real do que é ilusório e, assim, o acesso aos saberes de nossa época. A iniciação precoce na ciência é salutar, pois ela dá acesso, desde o início da vida humana, à não aceitação de qualquer resposta sem fundamentação racional e/ou de qualquer certeza que esteja em contradição com os fatos.

2) aprender a fazer, que é um aprendizado da criatividade. Fazer também

significa criar algo novo, trazer à luz as próprias potencialidades criativas, para que venha a exercer uma profissão em conformidade com suas predisposições interiores.

3) aprender a viver junto, que significa, em primeiro lugar, respeitar as

normas que regulamentam as relações entre os seres que compõem uma coletividade. Contudo, essas regras devem ser verdadeiramente compreendidas, admitidas interiormente por cada ser, e não sofridas como imposições exteriores. Viver junto não quer dizer simplesmente tolerar o outro com suas diferenças, embora permanecendo convencido da justeza absoluta das próprias posições.

4) aprender a ser, que implica aprender que o significado da palavra existir

diz respeito a descobrir os próprios condicionamentos, descobrir a harmonia ou a desarmonia entre a vida individual e social.

Focada nessas premissas norteadoras, a UNIP incorpora aos seus cursos

abordagens que busquem:

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• A construção coletiva expressa na intenção e prática de cada segmento institucional, levando em conta a articulação dialética, diferenciação e integração, globalidade e especificidade.

• A interação recíproca com a sociedade, caracterizada pela educação e

desenvolvimento econômico-sociais sustentáveis, reafirmando o seu compromisso como potencializadora da formação humana e profissional.

• A construção permanente da qualidade de ensino entendida e

incorporada como processual e cotidiana da graduação e da pós-graduação, indagando continuamente sobre o tipo de sociedade que temos e queremos, a função dos cursos superiores frente às novas relações sociais e de produção, e sobre o perfil do profissional diante das exigências do mercado de trabalho.

• A integração entre ensino, pesquisa e extensão, ambicionando a

construção de um processo educacional fundado na elaboração e reelaboração de conhecimentos, objetivando a apreensão e intervenção em uma realidade dinâmica e contraditória.

• A extensão voltada para seus aspectos fundamentais, quais sejam,

tornar a coletividade beneficiária direta e imediata das conquistas do ensino e da pesquisa, socializando o saber não científico elaborado pela comunidade para estruturá-lo em bases científicas e restituí-lo à sua origem.

• O desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado,

expressão da concepção de conhecimento como atividade humana processualmente construída na produção da vida material.

• A unidade entre teoria e prática, por meio do desenvolvimento, por

parte de professores e alunos em atividades de pesquisa e iniciação científica.

A Universidade Paulista, ao longo de seu percurso histórico como

entidade educacional, sempre empregou ferramentas tecnológicas de comunicação em seu processo de construção e disseminação do conhecimento. Isso propiciou um conjunto de experiências individuais e coletivas para o corpo discente e docente e para a própria instituição.

Ao iniciar o desenvolvimento de atividades acadêmicas em Educação a

Distância, a IES apoiou-se na experiência adquirida nos últimos vinte anos. Os desafios presentes no contexto socioeducacional e tecnológico atual

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possibilitaram aprimorar algumas das práticas pedagógicas que a Universidade Paulista desenvolveu ao longo do tempo.

Um dos motivos que levou a UNIP a propor cursos em EaD foi a

compreensão de que a construção do conhecimento dá-se a partir da interação entre todos os elementos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, em uma dimensão conjunta. Nessa interação, estimula-se a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno.

As estratégias pedagógicas selecionadas visam a proporcionar a

construção do conhecimento individual e coletivo, por meio da elaboração de projetos e de discussões pautadas e mediadas que desafiam o aluno, levando-o a refletir sobre os conceitos apresentados e sua aplicabilidade em diferentes contextos.

O processo de ensino-aprendizagem baseia-se na construção de relações

intra e interpessoal. Em outras palavras: aluno e material didático; alunos entre si; alunos e professores; alunos e tutores; alunos e instituição; professores e tutores. Estimulando essa interação, valoriza-se o conhecimento já adquirido pelos alunos ao longo de suas vidas, estreitando o vínculo afetivo e acadêmico necessário para o cotidiano da Educação a Distância.

Essa interação é viabilizada pelo uso de estratégias dialógicas como os

chats, fóruns e orientação de trabalhos interdisciplinares. Esse processo desenvolve-se continuamente, mantendo um enfoque pedagógico consistente e coerente com as diretrizes curriculares e as propostas dos cursos, suas metas e critérios de avaliação.

A aprendizagem é cooperativa, e a sala de aula é vista como um AVA

criativo e incentivador. O professor desempenha o papel de orientador de um processo de ensino-aprendizagem proativo e investigativo, no qual há autonomia quanto aos métodos pedagógicos por parte dos lados envolvidos na execução das tarefas, com mais ênfase no processo do que no resultado. Consequentemente, a aprendizagem acontece em grupo, proporcionando transformações significativas nas pessoas envolvidas.

Na evolução da EaD, a UNIP, em coerência com a sua missão e sua

vocação, tem aprimorado seus modelos, estratégias, materiais e atividades, visando à participação ativa dos alunos e professores no processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, fomenta a democratização da educação no país, possibilitando o acesso a uma metodologia de ensino inovadora e utilizando tecnologia avançada.

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Os serviços de apoio relacionados à modalidade estão congregados na UNIP Interativa de maneira que cada uma das equipes esteja integrada em suas ações. Sendo assim, essa universidade, entendida como sistema de EaD, organiza-se por meio de sistemas interdependentes entre si: comunicação, acompanhamento e avaliação.

4.1 Sistema de comunicação

4.1.1 Sobre os meios

O sistema de comunicação da UNIP Interativa tem base em serviço de

tecnologia da informação e comunicação, responsável por prover e dotar recursos de interação por meio de AVA, para que professores, alunos e tutores mantenham relação no processo da formação. Organiza e dispõe informação fundamentada nos conteúdos afins aos programas, cursos e projetos desenvolvidos na modalidade a distância.

4.1.2 Material didático

O material didático utilizado na UNIP Interativa é desenvolvido em sintonia com os princípios epistemológicos, metodológicos e políticos explicitados no PDI da instituição, nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. Seu uso é precedido de avaliação por especialistas externos, que sugerem e orientam a adoção de medidas visando ao seu aperfeiçoamento.

O conjunto de mídias selecionado para desenvolver as competências

específicas propostas para cada curso respeita as características socioeconômicas dos diferentes grupos de alunos.

A produção do material impresso e disponibilizado no AVA atende às

lógicas distintas de concepção, produção, linguagem e tempo. A convergência e a integração entre as diversas mídias são garantidas pelas equipes multidisciplinares constituídas por especialistas em conteúdos, em desenvolvimento de páginas web, em desenho instrucional, em ilustração, em diagramação, em revisão do material produzido, dentre outros, conforme determina o artigo 1°, do Decreto n° 5.622/2005.

a) Livro-texto Os livros-textos produzidos observam os seguintes critérios: • exercem a função de um mediador privilegiado, atuando como roteiro

de estudos;

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• contêm sugestões de atividades que fomentam reflexões, pesquisas e a sistematização de ideias;

• ensejam relações com o campo de conhecimento, além de outros

“olhares” e possíveis saberes que este incita; • compõem “trilhas” com várias possibilidades de acesso, instigando o

aluno a procurar outros tipos de fontes para estudo; • incorporam uma rede de diferentes tipos de materiais – livros, filmes,

artigos etc. –, cuja composição permite atingir os objetivos propostos para a formação dos alunos;

• utilizam ícones padronizados; • incorporam imagens e gráficos; • apresentam ao menos dois exercícios por módulo, que estimulam a

reflexão, a aplicação e a ampliação do conhecimento, oferecendo a resposta de um exercício no livro e de outro na plataforma.

A elaboração do livro-texto é realizada de forma dialógica, ancorada no

tripé educador-educando-objeto do conhecimento, permitindo ao aluno agir, refletir e interagir no desenrolar da ação pedagógica. Os livros-textos fomentam, portanto, a reflexão dos alunos, levando-os a buscarem informações em outras fontes, realizarem novas leituras, descobrirem novos caminhos e apropriarem-se dos conhecimentos gerados e adquiridos. Esse processo contínuo considera o aluno como um agente ativo e capaz de autoavaliar o seu progresso no decorrer do curso.

O texto dialógico estabelece uma conversa amigável entre o docente

conteudista e o aluno, desenvolvendo o senso crítico deste e levando-o a compreender a relevância do conteúdo do texto para seu cotidiano e prática profissional. O conteúdo deve contemplar a ementa da disciplina e compor um todo coeso, integrando, de forma contínua e complementar, as suas diferentes partes: unidades, tópicos, reflexões, atividades, bibliografia, gráficos e imagens.

O docente conteudista é o profissional especialista que redige o material

didático da disciplina e/ou produz material para o ambiente virtual de aprendizagem e/ou grava o conteúdo nas mídias, áudio e vídeo (quando for o caso). Ele recebe orientações sobre a utilização das diversas mídias e participa de treinamentos e workshops.

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A Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos – CQA, composta por professores especialistas, submete o livro-texto a uma criteriosa análise de seu conteúdo. Dessa análise, resulta um parecer que é enviado ao coordenador do curso para retroalimentar as partes envolvidas no processo de produção, até que o livro-texto seja aprovado.

No Departamento de Revisão são verificadas a originalidade,

padronização do texto, a coesão, coerência, clareza, “vícios” de linguagem, uso incorreto da língua portuguesa, ortografia e adequação aos padrões estruturais adotados pela UNIP Interativa.

O Departamento de Educação Digital reúne profissionais com

conhecimentos técnicos de produção e configuração de possibilidades de estruturação visual e é responsável pela diagramação do texto. Uma vez diagramado, o livro-texto passa por uma última revisão e é enviado ao coordenador do curso, que, juntamente com o docente conteudista, verifica o material finalizado, liberando-o para impressão e envio ao Departamento de Planejamento – Controle de Materiais, que o disponibiliza ao docente que produzirá os materiais didáticos da disciplina e ao departamento responsável pela inserção dos materiais no AVA.

b) Materiais didáticos da disciplina: todos os materiais utilizados numa

determinada disciplina, tais como slides, questionários, exercícios, textos complementares, fóruns, Estudos Disciplinares (ED), dentre outros.

O Departamento de Planejamento é responsável pelo planejamento e

coordenação das gravações dos cursos no formato SEI, pela produção de livros-textos e calendários acadêmicos, pela publicação de informações referentes às atividades complementares, além da produção dos materiais das aulas.

São suas atribuições: liberar os materiais para a transmissão de aulas ao

vivo no formato SEPI, para a tutoria a distância, para a equipe que insere os conteúdos no Ambiente Virtual Acadêmico – AVA e controlar as atividades, avaliações e informações na disciplina Atividade do tutor de sala.

O material recebido é submetido às seguintes etapas: • recebimento e controle dos materiais recebidos; • revisão ortográfica e uso correto da língua portuguesa; • diagramação;

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• liberação para inserção no AVA; • geração de imagens; • liberação para gravação das teleaulas; • liberação para a Tutoria. O Departamento de Planejamento possui profissionais qualificados para

realizar todas as etapas do processo. c) Teleaulas As teleaulas contêm a ementa e o programa da disciplina, e seu conteúdo

é elaborado por um professor escolhido pelo coordenador do curso em conjunto com o líder da disciplina.

O professor distribui o conteúdo da disciplina nas unidades, respeitando a

carga horária definida na matriz curricular e organiza a sua apresentação aos alunos. As teleaulas são gravadas de acordo com a organização elaborada pelo professor.

As teleaulas, com duração de uma hora, são divididas em quatro blocos

de quinze minutos cada, sendo proposta pelo professor, ao final de cada bloco, uma questão referente ao tema abordado. O bloco seguinte inicia-se com um comentário do professor, referente à atividade proposta no bloco anterior. A separação em blocos tem o objetivo de tornar a aula mais dinâmica e interativa.

É importante ressaltar que todas as teleaulas possuem intérprete de

libras, o que assegura aos alunos portadores de necessidades especiais o acompanhamento do conteúdo ministrado pelo professor.

As teleaulas são gravadas em estúdio e editadas pelos profissionais da

TV Web. Após a edição, as teleaulas são enviadas ao Departamento de Educação Digital, que prepara o link e realiza a sua inserção no AVA. O docente da teleaula é acompanhado por um tutor da área da disciplina, tanto nas teleaulas gravadas como naquelas transmitidas ao vivo no estúdio.

d) Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA Compreendendo que o aluno necessita de orientações claras quanto ao

entendimento e possibilidades da Educação a Distância, do funcionamento do curso, dos mecanismos de interações e comunicação disponíveis para uma aprendizagem colaborativa, para introduzi-lo no universo da EaD, a

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universidade produz teleaulas, diversos vídeos, normas e calendários acompanhados de manuais e guias digitalizados no AVA que:

• abordam a plataforma utilizada (AVA); • apresentam as abas e ferramentas disponíveis; • orientam a navegação dos fóruns e do sistema de mensagem

(tecnológicos de comunicação); • disponibilizam o calendário acadêmico; • disponibilizam as disciplinas e conteúdos programáticos, bem como as

atividades e exercícios propostos. Os docentes coordenadores de cada curso elaboram as aulas inaugurais

e instrucionais nas quais os alunos, além de conhecerem as particularidades do seu curso, interagem com o coordenador e com os docentes de apoio. Nessas aulas, realizadas com a presença do aluno no polo de apoio presencial, os coordenadores:

• explicitam o processo de ensino-aprendizagem a ser desenvolvido no

semestre; • apresentam as disciplinas; • informam como a equipe de docentes acompanhará o processo

pedagógico; • informam como interagir com a equipe multidisciplinar; • transmitem informações sobre o calendário, atividades, critérios e

mecanismos de avaliação; • explicam as funções das pessoas que acompanharão os alunos no

polo, a equipe presencial, tutoria a distância, docentes e coordenadores.

Alinhada à sua missão e vocação, a UNIP Interativa contribui para a

inclusão digital do aluno, inserindo-o no contexto educacional, social e cultural do Ensino Superior do país. O esforço para que isso aconteça norteia a equipe da EaD no desenvolvimento e planejamento das ações pedagógicas utilizadas ao longo do processo de ensino-aprendizagem. Da mesma forma, o desenvolvimento do material didático busca ultrapassar

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barreiras geográficas e regionais. Em suma, a perspectiva interacionista é vista como essencial para o ensino a distância.

A equipe de docentes desenvolve os materiais didáticos do AVA,

atendendo às necessidades específicas de cada disciplina e respeitando os referenciais de qualidade propostos para a educação de Ensino Superior a Distância.

Fluxograma do desenvolvimento do material didático

4.1.3 Concepção de avaliação

A avaliação do aluno deve servir não só para medir seu rendimento

acadêmico, mas, principalmente, estimulá-lo a sustentar um desempenho positivo. O seu crescimento intelectual ao longo do processo de sua formação deve ser valorizado, considerando-se os objetivos do curso e as qualidades desenvolvidas, apontando-se as insuficiências observadas e os caminhos para superá-las.

O sistema de avaliação é concebido na perspectiva de garantir o

desenvolvimento de competências no processo de formação. Nesse sentido, a avaliação destina-se a induzir os alunos à aprendizagem, de modo a favorecer seu percurso e regular as ações que orientam e incentivam sua formação. Desse modo, a avaliação não se destina a punir o aluno que não alcança o que se pretende, mas a ajudá-lo a identificar melhor as suas necessidades de formação e empreender o esforço necessário para realizar sua parcela de investimento no próprio desenvolvimento profissional.

O sistema de avaliação não deve incidir sobre elementos a serem

memorizados, mas corresponder à verificação da capacidade de refletir

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sobre o conhecimento, de questioná-lo e de (re) construí-lo dos pontos de vista científico, metodológico e político.

O que se pretende avaliar não é só o conhecimento adquirido, mas a

capacidade de acioná-lo e de buscar outros conhecimentos para realizar o que é proposto. Avaliar significa verificar não apenas se os alunos adquiriram os conhecimentos necessários, mas também quanto e como fazem uso deles para resolver situações-problema (reais ou simuladas) relacionadas, de alguma forma, com o exercício da profissão.

Dessa forma, a avaliação é realizada mediante critérios explícitos e compartilhados com os alunos, uma vez que o que é avaliado representa uma referência importante tanto para a orientação dos estudos como para a identificação dos aspectos considerados mais relevantes para a formação em cada momento dos cursos.

A avaliação de aprendizagem é entendida com um processo a ser

desenvolvido durante o período letivo. No AVA, leva em conta todo o percurso acadêmico do aluno e permite o acompanhamento de frequência e nota a partir do desenvolvimento de questionários, atividades, entre outros, possibilitando, ainda, a oportunidade de evolução e melhoria contínua por meio de revisão e feedback.

Estimula-se a autoavaliação, possibilitando a autocorreção dos exercícios,

questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar a sua evolução e rendimento escolar. Para tanto, o sistema oferece as respostas comentadas das atividades propostas, assim que os alunos as desenvolvem e as salvam no sistema no qual, automaticamente, abre-se a oportunidade de verificação e de proficiência. Incentiva-se, também, o discente a buscar esclarecimentos e avançar em seu conhecimento, revendo os materiais disponíveis e recorrendo aos tutores a distância, tutores presenciais e docentes sempre que necessário. O acesso ao AVA permite ao professor acompanhar e avaliar o aluno quanto ao seu progresso nas disciplinas, atividades, exercícios e trabalhos.

As ferramentas de interação e comunicação com o corpo docente são

compostas por e-mails, chats, fóruns de discussão, utilização do contato telefônico ou ainda presencialmente (no polo de apoio presencial) por meio dos professores consultores e/ou tutores presenciais. A partir desses instrumentos, é possível traçar um perfil das dificuldades vividas pelo aluno e promover orientações individualizadas, materializadas formalmente pelos docentes e tutores, acompanhando o desenvolvimento do discente em seu curso.

Uma vez detectadas dificuldades específicas, promovem-se aulas de

apoio com a disponibilização de material complementar, tanto teleaula

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quanto texto complementar, assim como acompanha-se o aluno, de forma mais individualizada, por parte dos tutores e professores.

A avaliação presencial complementa o processo e é realizada no polo

presencial de apoio no qual o aluno está matriculado, seguindo o calendário acadêmico de cada curso. No formato SEPI II, a avaliação é também presencial.

Para garantir a segurança das avaliações presenciais, a equipe de TI da

UNIP desenvolveu um sistema que permite a randomização das questões de prova no ato de sua impressão, o que possibilita a confecção de provas com diferentes questões para cada aluno de um mesmo grupo. Na sede, as questões de prova são elaboradas por professores, passando por uma revisão de conteúdo e também ortográfica. Os professores revisores conferem se as perguntas de prova estão de acordo com os conteúdos dos livros-textos, sendo elas encaminhadas, em seguida, a um departamento específico que as recepciona, organiza e insere no sistema. As provas são disponibilizadas ao polo de apoio presencial apenas nas datas preestabelecidas pela sede, conforme o calendário acadêmico.

As avaliações presenciais, depois de realizadas, são digitalizadas pelo

polo de apoio presencial e encaminhadas à sede para serem corrigidas pelos docentes.

O sistema e a logística do processo de avaliação foram verificados por

meio de um projeto-piloto desenvolvido no segundo semestre de 2010 e, em 2011, foram introduzidos de forma gradativa nos diferentes cursos.

O detalhamento dos mecanismos do processo avaliativo consta do

Regimento Geral da universidade (cf. Apêndice I e site da UNIP, <www.unip.br>).

4.1.4 Gestão acadêmico-administrativa

A secretaria acompanha a vida escolar dos alunos desde o seu ingresso

na IES, orientando-os quanto aos procedimentos relacionados às matrículas e renovações de matrículas, à verificação da documentação e dos pedidos de emissão de serviços solicitados pela secretaria virtual. Controla, também, os documentos referentes à conclusão do curso, o encaminhamento para execução e registro de diplomas, assim como a sua retirada.

Para o bom funcionamento da secretaria, foram padronizados alguns

procedimentos. Após a aprovação no processo seletivo, o próprio candidato deve realizar sua matrícula. Nesse ato, ele recebe o contrato e, ao aceitá-lo, torna-se responsável pelo acesso ao sistema e pela impressão do boleto. A

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matrícula somente é efetivada após o pagamento da primeira parcela do curso, a entrega do contrato de prestação de serviços educacionais devidamente assinado e a entrega dos documentos pessoais e de escolaridade.

A UNIP Interativa utiliza, para gerenciamento do sistema de controle

acadêmico, o Lyceum.

4.1.5 Biblioteca As bibliotecas da UNIP (central, setoriais e dos polos de EaD)

desempenham um importante papel na execução da missão organizacional da instituição. O desenvolvimento das coleções das bibliotecas UNIP vem acompanhando as novas tecnologias da informação, adquirindo acervos impressos e digitais em vários suportes, como livros, plataformas de leitura de livro na web, periódicos, DVDs e CD-ROMs e bases de dados nacionais e internacionais, atendendo às necessidades geradas pelas atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade. As bibliotecas setoriais são controladas via internet por uma unidade central de informática. Todas as bibliotecas da instituição são interligadas on-line pela internet, possibilitando assim o uso pleno dos serviços e recursos por um universo maior de usuários, durante um mesmo dia, e respeitando a descentralização dos acervos necessária devido às diferentes localizações dos campi.

a) Gestão das bibliotecas e do acervo dos polos EaD: a biblioteca sede

da EaD encontra-se na Avenida Torres de Oliveira, 330, no bairro Jaguaré, cidade de São Paulo, dentro do campus da UNIP denominado Cidade Universitária. Por meio dela, são tomadas as decisões sobre tratamento técnico, expansão de acervo e serviços oferecidos aos alunos da EaD nos campi UNIP, nas bibliotecas setoriais e polos de apoio presencial. As bibliotecas setoriais estão localizadas em polos distribuídos nas capitais dos Estados de todo o Brasil, dando suporte de catalogação, classificação e de referência aos polos próximos, além de integrar o seu acervo ao serviço de intercâmbio de materiais.

b) Serviço de processamento técnico: todo o acervo da UNIP é registrado

em conformidade com os seguintes padrões internacionais:

• Classificação Decimal Universal (CDU). • TableCutter-Sanborn. • Código de catalogação anglo-americano (AACR-2).

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• Machine-ReadableCataloging (MARC-21).

c) Informatização do acervo e serviços: o sistema de gestão utilizado é o Pergamum, que permite o controle do acervo e da circulação em ambiente on-line, dispensando a necessidade de instalação de softwares nos polos e possibilitando que a consulta ao catálogo seja realizada a partir de qualquer micro conectado à internet. O referido sistema integra-se ao sistema Sisun de biblioteca, da Biblioteca Central da UNIP, que foi desenvolvido pela universidade e deposita os registros de todos os livros da instituição, desde os mais antigos até as coleções raras. Dessa forma, o catálogo on-line da biblioteca, disponibilizado pelos sistemas Pergamum e Sisun, permite consulta por filtros de assunto, autor, título e biblioteca, disponível no site acadêmico 24 horas por dia por meio da internet. Além desses sistemas permitirem a consulta multicampi, possibilita ainda à comunidade da UNIP presencial e de EaD utilizar todos os recursos disponíveis em qualquer biblioteca da própria mantenedora e instituições coligadas.

Portanto, tendo como suporte os sistemas Pergamum e Sisun, o serviço

de referência das bibliotecas UNIP disponibiliza ao corpo discente e docente presencial e de EaD os seguintes serviços:

• Pesquisa bibliográfica. • Orientação e normalização de trabalhos acadêmicos seguindo as

normas da ABNT. Visando ao melhor atendimento à demanda desse serviço, foi elaborado o Guia de Normalização para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos, disponibilizado neste endereço da instituição: <http://www2.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf>.

• Empréstimo domiciliar. • Renovação on-line (feita pelo próprio aluno por meio da internet). • Reserva on-line (feita pelo próprio aluno por meio da internet). • Intercâmbio de material entre bibliotecas (EaD e presencial). • Consulta local. • Elaboração de referências bibliográficas (ABNT). • COMUT – Programa de comutação bibliográfica que visa a facilitar a

obtenção de cópias de documentos independentemente de sua

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localização (no Brasil ou no exterior), provendo o acesso aos documentos exclusivamente para fins acadêmicos e de pesquisa.

• Treinamento de usuários.

d) Acervo:

• Material impresso: atualmente, o acervo dos campi da UNIP conta com mais de 1.000.000 de itens. Além destes, os polos de apoio possuem cerca de outros 400.000. O aluno de EaD pode fazer uso qualquer um desses materiais, realizando o empréstimo presencial ou solicitando o intercâmbio de títulos.

• Material on-line: no ambiente on-line, todos os alunos da UNIP

podem acessar os bancos de dados de periódicos, inclusive da CAPES e EBSCO. Recentemente, foram incorporados, ao acervo, materiais virtuais de várias editoras, tendo como destaque a Biblioteca Virtual da Pearson, com cerca de 1.600 títulos que podem ser lidos pelos alunos por computador, celular, tablet etc e também parcialmente impressos.

5 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

5.1 Coordenação de curso

5.1.1 Estrutura organizacional

A coordenação do curso é exercida pelo coordenador geral, que conta

com o apoio de coordenadores que se encarregam da supervisão acadêmica da realização dos cursos. Compete a cada coordenador, entre outras funções, o papel de definir e gerenciar a equipe docente do curso sob sua responsabilidade.

A coordenação de curso conta ainda com o apoio de líderes de disciplina,

competindo a estes, entre outras funções, a responsabilidade de definirem e manterem atualizados os planejamentos didáticos de suas respectivas disciplinas (objetivos, planos de ensino, conteúdos programáticos, bibliografia etc.).

Os planos de ensino e os planejamentos didáticos completos elaborados

pelos líderes de disciplinas constituem o padrão que é adotado pelo curso, cabendo às equipes docentes promover as devidas adequações quanto à aplicação e às suas respectivas realidades. Em resumo, a coordenação do curso é cumprida pela estrutura matricial, por meio da qual os docentes respondem hierarquicamente a seus respectivos coordenadores e, em termos

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funcionais, obedecem às orientações dos líderes de disciplina. Tanto os coordenadores como os líderes de disciplina respondem ao coordenador geral do curso.

5.2 Coordenador do curso

A coordenação do curso é exercida por um coordenador designado pelo

reitor e homologado pela mantenedora (Regimento Geral da Universidade, artigo 23).

Para exercício do cargo de coordenador do curso, são exigidos os

seguintes requisitos: • Titulação acadêmica compatível com a sua missão de liderar

educadores do Ensino Superior. • Experiência profissional. • Experiência acadêmica suficiente para permitir uma visão adequada da

realidade do Ensino Superior. • Acompanhamento continuado e abrangente da evolução do mundo

tanto no que diz respeito às carências das organizações como no que trata dos avanços nas práticas de gestão.

• Capacidade de liderar equipes.

5.3 Composição e funcionamento do colegiado de curso Dadas as características de atuação multicampi da Universidade, o

colegiado do curso é formado por dois tipos de colegiados complementares entre si: o colegiado geral e os colegiados locais. O colegiado geral é composto pelo coordenador do curso e pelos coordenadores, enquanto cada colegiado local é composto pelo coordenador e sua respectiva equipe de docentes. Ambos os tipos de colegiado contam com uma representação discente. Os colegiados locais atuam simultaneamente como alimentadores e disseminadores/multiplicadores das decisões e orientações do colegiado geral.

Ao colegiado de curso, na forma como ele está instituído e de acordo com

o Regimento Geral da Universidade (art. 29), compete: • propor e executar atividades e promover a articulação interna e das

relações entre os cursos da mesma área localizados em outros campi;

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• aprovar o plano de atividades de curso; • promover a articulação e a integração das atividades docentes; • propor providências de ordem didática, científica e administrativa aos

órgãos da administração superior; • opinar sobre a realização de programas de ensino, pesquisa e

extensão; • responsabilizar-se pela elaboração de projetos de pesquisa de

extensão na área de competência e coordenar e supervisionar sua execução;

• desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino das

disciplinas de sua competência; • distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão aos membros do

corpo docente; • responsabilizar-se pelo oferecimento das disciplinas relacionadas ao

setor específico do saber que define o âmbito de sua competência; • elaborar as ementas, os programas e os planos de ensino para as

disciplinas de sua competência; • avaliar o desempenho individual de cada docente; • participar de programa ou projetos de pesquisa e extensão de natureza

interdisciplinar; • promover e coordenar seminários, grupos de estudos e outros

programas para o aperfeiçoamento docente; • ao final do semestre, avaliar os programas relativos ao curso; • constituir comissões especiais para assuntos específicos; • acompanhar a expansão do conhecimento nas áreas de sua

competência, por meio de intercâmbio com centros de pesquisadores que desenvolvam trabalhos inovadores e, também, pelo incentivo à participação dos docentes em eventos científicos e culturais nas respectivas áreas de especialização;

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• exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa ou implícita, no âmbito de sua competência;

• fazer indicação para admissão do pessoal docente. Presidido pelo coordenador de curso, o colegiado geral reúne-se

ordinariamente, no mínimo, uma vez por semestre. Cada colegiado local, presidido pelo respectivo coordenador, também se reúne ordinariamente, no mínimo, uma vez por semestre. As normas para funcionamento desses colegiados são aquelas que estão estabelecidas no art. 31 do Regimento Geral da Universidade.

5.4 Atenção ao discente

Os polos possuem profissionais com formação universitária específica

para cada área do conhecimento, considerando os cursos ofertados pela UNIP Interativa. Eles orientam, conduzem e facilitam o processo de ensino-aprendizagem junto aos alunos. A equipe de apoio é formada por:

a) Coordenador: responsável pelo funcionamento dos processos

administrativos e pedagógicos que se desenvolvem na unidade. Deve conhecer os projetos pedagógicos dos cursos oferecidos no polo de apoio presencial, estar atento às ações previstas nos calendários, especialmente aquelas que tratam das atividades de tutoria presencial. Deve, também, zelar pela disponibilidade de equipamentos e atualização da infraestrutura, viabilizando o acontecimento das atividades. Deve ter, no mínimo, titulação de graduação e formação específica em EaD.

b) Secretaria: responsável pelo atendimento aos alunos do polo de apoio

presencial quanto ao recebimento, conferência e envio de documentos à secretaria acadêmica da universidade. É responsável, também, pela recepção e entrega de documentos solicitados pelo aluno por meio da secretaria virtual.

c) Tutor presencial: o papel do tutor na modalidade EaD é fundamental

para o desenvolvimento dos alunos. Ele deve acompanhá-los quanto ao entendimento dos conteúdos propostos, desenvolvimento de atividades e outros aspectos pertinentes ao processo de ensino-aprendizagem.

Os principais meios e mecanismos de interatividade, atendimento,

orientação e suporte da UNIP Interativa são: • Ambiente Virtual de Aprendizagem: nele são disponibilizados manuais,

aulas instrucionais, guia do aluno, manuais explicativos, calendário

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acadêmico, secretaria virtual, material pedagógico, conteúdos para nivelamento, fórum e chat.

• Secretaria virtual: ferramenta disponibilizada exclusivamente aos

alunos; permite acesso às informações acadêmicas e financeiras, além da solicitação de serviços e consulta destes. Dentro da secretaria virtual, é disponibilizado o Manual de Informações Acadêmicas.

• Material didático impresso: o livro-texto atua como roteiro de estudo e

fomenta reflexões, pesquisas e a sistematização de ideias, incentivando a continuidade do processo de ensino-aprendizagem no AVA por meio da realização de exercícios, participação em fóruns de discussão e chats.

• Polo de apoio presencial: são os espaços físicos onde acontecem os

encontros presenciais, orientações de estudos e atividades. Possui equipe de apoio capacitada para atender às demandas do alunado.

• Central de atendimento ao aluno: orienta os alunos sobre os

procedimentos acadêmicos e financeiros, esclarece dúvidas sobre as atividades a serem desenvolvidas pelos alunos e fornece orientação quanto aos calendários escolares.

• Tutoria a distância: acompanha as teleaulas, medeia a interação com

os alunos, auxilia o professor e o coordenador do curso no desenvolvimento das atividades didáticas e participa dos chats e fóruns.

• Participação dos discentes da EaD nas atividades de iniciação

científica. • Parcerias ou convênios da UNIP com prefeituras de vários Estados

para a realização de estágios (opcionais) para os cursos superiores de tecnologia.

• Disponibilização de palestras on-line à comunidade acadêmica da EaD

e à comunidade em geral. • Disponibilização de softwares gratuitos aos discentes da EaD. • Sistema próprio de postagem de trabalhos acadêmicos e de atividades

complementares. • Acordo de cooperação da UNIP com empresas, para a concessão de

descontos aos alunos.

36

5.4.1 Apoio aos discentes O Coordenador do polo de apoio presencial realiza o atendimento pessoal

ao aluno, observa-o e procura descobrir os obstáculos que o impedem de ter um resultado favorável no processo de aprendizado.

Se o problema for exclusivamente de aprendizado, o Coordenador do polo

de apoio presencial se apoia no coordenador do curso do aluno para um “programa personalizado de avaliação do estudante”.

Caso o problema seja de ordem psicológica, o Coordenador do polo de

apoio presencial atua como um “mediador” junto ao estudante e, muitas vezes, com os pais do aluno, encaminha-o para as clínicas do curso de Psicologia da UNIP ou mesmo para clínicas específicas, a fim de obter alguns tipos de tratamentos fora do IES, dentro do maior sigilo profissional possível. 6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

6.1 Formação acadêmica e profissional

O corpo docente é constituído por profissionais cujas trajetórias de

formação e experiências são coerentes com as disciplinas ministradas e o projeto do curso.

Os professores são estimulados à educação continuada tanto pelo

oferecimento, pela UNIP, de cursos de extensão e pós-graduação (com descontos) como pelo subsídio em participações em eventos e apresentações e publicações de trabalhos em geral.

A UNIP também oferece programas de apoio à pesquisa como o

Programa Individual de Pesquisa Docente, que tem por objetivo promover o desenvolvimento de investigações científicas aos professores dos programas de mestrado e/ou integrantes dos grupos de pesquisa da UNIP que possuam o título de doutor.

No entanto, a atuação do docente ultrapassa os limites dos conteúdos das

disciplinas, devendo este estar atento ao cumprimento da missão da UNIP, com atitudes de “respeito à dignidade da pessoa e aos seus direitos fundamentais, proscrevendo quaisquer formas de discriminação”.

O corpo docente participa ativamente dos eventos de extensão da

universidade, tanto em sua concepção como em sua realização, envolvendo toda a comunidade acadêmica em programas sociais e culturais.

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Para ingresso na universidade, os professores são selecionados localmente pelos coordenadores, sendo suas indicações submetidas às instâncias superiores para aprovação. Os requisitos exigidos para a docência são:

• Titulação acadêmica: privilegiam-se os candidatos com melhor

titulação, compatível com as disciplinas a serem ministradas. A titulação mínima aceitável é a de especialista.

• Formação não acadêmica: privilegiam-se os candidatos com maior

formação, ainda que não acadêmica (treinamentos empresariais, cursos de extensão, cursos de atualização, entre outros).

• Experiência acadêmica: privilegiam-se candidatos com maior e melhor

experiência acadêmica. • Experiência profissional: para disciplinas mais específicas, o

cumprimento desse requisito é fundamental. Já para as disciplinas de formação geral, a experiência não é um requisito eliminatório, porém é desejado ainda assim.

6.2 Regime de trabalho

Todos os professores são contratados no regime de Consolidação das

Leis do Trabalho. Conforme o PDI da Universidade, o regime de trabalho do corpo docente está previsto nas seguintes modalidades:

• regime integral: com exigência de 40 horas semanais de trabalho; • regime em tempo parcial: com exigência de 20 horas de trabalho

efetivo; • regime de horas-aula. A Universidade Paulista – UNIP possui plano de carreira docente instituído

em regulamento aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE – e homologado pelo Conselho Universitário – CONSUNI.

No mencionado Regulamento do Magistério Superior, encontram-se as

atividades atribuídas aos seus integrantes, o regime de trabalho, o quadro de carreira, as categorias funcionais, as formas de ingresso e promoção e a remuneração.

O Regulamento do Magistério Superior da Universidade Paulista (UNIP)

assim discrimina a carreira docente nas categorias funcionais: professor

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auxiliar, professor assistente, professor adjunto e professor titular, e apresenta os requisitos para ingressos ou promoção.

No PDI da Universidade Paulista, estão relacionados os requisitos

necessários para o ingresso em cada categoria: a) Professor auxiliar: ser portador de diploma superior, com

habilitação na área pretendida ou áreas afins, e ter iniciado o processo de produção científica e intelectual por meio de publicação de textos, notas de aula, artigos, monografia de projetos de pesquisa ou extensão, livros ou material congênere.

b) Professor assistente: possuir os requisitos do professor auxiliar; ter experiência profissional e/ou magistério superior na área pretendida de, pelo menos, três anos; ter concluído todos os créditos ou disciplinas exigidas para o programa regular de pós-graduação em nível de mestrado ou ser portador de Certificado de Conclusão de Curso de especialização nos moldes da legislação, na área pretendida; ter uma produção científica e intelectual compatível com suas funções e julgada suficiente por uma comissão de docentes indicada pelo reitor; haver vaga no departamento.

c) Professor adjunto: ter experiência profissional e/ ou no magistério superior na área pretendida, de pelo menos, seis anos; possuir diploma com grau de mestre, obtido em instituição credenciada e reconhecida nos moldes da legislação; ter uma produção científica e intelectual compatível com suas funções e julgada suficiente por uma comissão de docentes indicada pelo reitor; haver vaga no departamento;

d) Professor titular: possuir diploma com grau de doutor, obtido em instituição credenciada e reconhecida nos moldes da legislação; haver vaga no departamento.

A UNIP possui implantado plano de carreira do corpo docente, com critérios de progressão que privilegiam a titulação acadêmica, a experiência profissional no magistério e fora dele, e a produção intelectual.

Além dos professores que integram os quadros de carreira docente, a

UNIP pode contar com professores colaboradores, conferencistas, substitutos, visitantes, cooperados e conveniados, todos não integrantes dos quadros de carreira.

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6.2.1 A equipe multidisciplinar da UNIP Interativa A equipe multidisciplinar da UNIP Interativa é responsável pela

organização dos cursos. Ela é composta por: a) Docente conteudista: profissional especialista que redige o material

didático da disciplina e/ou produz o material para o Ambiente Virtual de Aprendizagem e/ou grava o conteúdo nas mídias, áudio e vídeo (quando for o caso).

b) Docente da disciplina: profissional que desenvolve o planejamento da

ação pedagógica, interage e orienta os alunos nos momentos programados, com os tutores a distância e presenciais, se necessário; elabora os instrumentos de avaliação do aluno; efetua a correção das questões discursivas com a equipe de tutores a distância; organiza e participa de fóruns e chats.

c) Docente de apoio: profissional que executa diferentes atividades para

complementar o trabalho do docente da disciplina e contribui para o bom desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.

d) Docente supervisor: profissional capacitado em EaD que supervisiona

as atividades acadêmicas que permeiam o processo ensino-aprendizagem nos polos.

e) Professor consultor: profissional que acompanha e orienta

presencialmente os alunos nos polos de apoio presencial. f) Docente coordenador de curso: profissional responsável pela

coordenação de toda a equipe de docentes da área. Conduz, direciona e orienta os profissionais envolvidos no processo de EaD. Trabalha de forma integrada com o grupo, estimulando a reflexão crítica sobre os conteúdos e as demais ações.

g) Docente coordenador do polo: profissional responsável por todas as

ocorrências que envolvam o processo acadêmico-administrativo no polo.

h) Tutor a distância: profissional especializado na área da disciplina, que

trabalha diretamente ligado à coordenação do curso e aos docentes. Auxilia os alunos no processo de ensino-aprendizagem e no uso das diversas tecnologias, como e-mail, telefonia, material didático, Ambiente Virtual de Aprendizagem etc. Em suma, o tutor atua como facilitador do contato entre o aluno, a instituição e o conteúdo, podendo mediar

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discussões com os docentes das disciplinas e com os alunos devidamente matriculados em tais espaços.

i) Tutor presencial: profissional habilitado na área específica da disciplina

e com conhecimento tecnológico. Orienta os alunos com relação ao Ambiente Virtual de Aprendizagem de forma síncrona ou não e os auxilia na organização dos estudos; facilita a interação dos discentes no polo; auxilia a realização dos estágios e das atividades complementares; esclarece os alunos quanto aos procedimentos acadêmicos.

6.3 Apoio didático-pedagógico aos docentes

6.3.1 Apoio didático-pedagógico

A UNIP possui, nos laboratórios e bibliotecas de todos os seus campi, material e equipamentos para a preparação de aulas, contando ainda com setores exclusivos de cópias e reproduções de materiais aos professores. A UNIP Interativa dispõe de departamentos que oferecem apoio direto ao docente, tais como: setor de revisão (conteúdo e ortografia), planejamento pedagógico (agendamento de teleaulas, treinamento audiovisual aos novos professores e diagramação do material eletrônico) e tutoria a distância (acompanhamento em estúdio das teleaulas e chat-atividade).

6.3.2 Capacitação

A UNIP proporciona aos docentes e ao corpo técnico administrativo a

oportunidade de aprimoramento profissional contínuo, oferecendo desde curso de capacitação até pós-graduação lato sensu, nas modalidades presencial e a distância, e stricto sensu na modalidade presencial.

A UNIP Interativa dispõe, além do curso de Formação em Educação

a Distância (EaD), cursos de capacitação e aperfeiçoamento, ofertados exclusivamente aos professores, aos tutores e aos funcionários da UNIP e dos polos de apoio presencial, com o objetivo de ampliar o conhecimento da modalidade, bem como de garantir a normatização das informações e procedimentos utilizados.

6.4 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é um órgão consultivo de

coordenação didática responsável pela concepção do projeto pedagógico dos cursos. Tem por finalidade propor, elaborar, implementar, atualizar e complementar a política de ensino e sua execução.

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São atribuições do Núcleo Docente Estruturante: • tomar conhecimento dos Planos Pedagógicos Curriculares e Planos de

Ensino já existentes; • elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, definindo sua concepção e

fundamentos; • atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso; • conduzir os trabalhos de reestruturação curricular sempre que

necessário; • promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os

eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico; • acompanhar as atividades do corpo docente; • coordenar a elaboração e recomendar a aquisição de lista de títulos

bibliográficos e outros materiais necessários ao curso; • sugerir providências de ordem didática, científica e administrativa que

se entendam necessárias ao desenvolvimento das atividades do curso; • zelar pela regularidade e qualidade do ensino ministrado pelo curso. Os coordenadores de curso também participam do Núcleo Docente

Estruturante sempre que há necessidade. O Núcleo Docente Estruturante reúne-se ordinariamente, pelo menos uma vez por semestre, e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo coordenador geral.

6.4.1 Corpo técnico-administrativo

O corpo técnico-administrativo é constituído por profissionais qualificados

para as funções exercidas. O corpo técnico-administrativo que presta serviços para a Universidade Paulista (UNIP) é selecionado pelo departamento de recursos humanos da entidade mantenedora, atendendo à solicitação dos numerosos setores de atividades da instituição.

A equipe técnico-administrativa da sede é a seguinte: • Secretaria: secretária setorial e auxiliares. • Tesouraria: tesoureira setorial e auxiliares.

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• Setores de apoio: auxiliares. • Revisores. • Técnicos responsáveis pela inserção do material no Ambiente Virtual de

Aprendizagem (AVA). • Pessoal administrativo responsável pelo agendamento de estúdio,

recebimento de materiais e controle do calendário acadêmico. • Equipe técnica responsável pelo estúdio de gravação e transmissão das

teleaulas, palestras, videoconferências etc. • Equipe de TI. • Central de Atendimento: responsável pelo processo seletivo, secretaria,

tesouraria e informações gerais. • Marketing: responsável pela elaboração e divulgação de material

publicitário nas diversas mídias, bem como participação em feiras e eventos.

• Assessoria: responsável pelo polo de apoio presencial, supervisionando

as atividades acadêmicas e administrativas. • Setor de regulação, avaliação e supervisão. • Central Lyceum: responsável pelo suporte ao sistema de controle

acadêmico. • Gráfica e expedição: responsável pela impressão do material didático

impresso e pelo envio do material ao polo de apoio presencial. • Recursos humanos: responsável pela seleção e realocação de

empregados.

6.5 Atividades acadêmicas articuladas com a formação – pesquisa e extensão

Dadas as características do mundo atual, no que diz respeito à evolução do conhecimento, é obrigação da Universidade Paulista orientar e estimular seus alunos à continuidade dos estudos.

Assim, compete à UNIP, nas propostas de atividades de pesquisa e pós-graduação, propiciar condições para esse aprendizado continuado, não só

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focalizando a aprendizagem de conhecimentos existentes, mas estimulando, também, a produção de novos conhecimentos.

6.5.1 Programa de Iniciação Científica

A Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UNIP promove anualmente um concurso que prevê a atribuição de bolsas de iniciação científica UNIP e ainda pelo PIBIC – CNPq a alunos da graduação e dos cursos superiores de Tecnologia.

Para participar, o aluno deve procurar um professor da universidade portador de, no mínimo, o título de mestre, que possua conhecimentos na área em que pretende desenvolver o projeto e solicitar a sua orientação. Após a aceitação do orientador, o aluno deve apresentar formulário próprio devidamente preenchido, anexando seu projeto de pesquisa, histórico escolar da graduação e encaminhá-lo ao setor de pesquisa da universidade. As solicitações são julgadas e classificadas por uma comissão indicada pela Vice-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UNIP.

6.5.2 Pesquisa

A UNIP incentiva continuadamente a investigação científica pelos seus grupos de pesquisadores e pelos programas UNIP de apoio à pesquisa.

A Universidade Paulista conta, atualmente, com 49 (quarenta e nove) grupos de pesquisa cadastrados no diretório dos grupos de pesquisa do Brasil do CNPq, sendo 11 (onze) em Ciências Exatas e Tecnologia, 08 (oito) em Ciências Humanas, 18 (dezoito) em Ciências da Saúde e 12 (doze) em Ciências Sociais e Comunicação. Incluem-se aí os grupos específicos da área de Administração, com vasta produção científica atestada por publicações em livros e periódicos indexados. Os temas desenvolvidos relacionam-se com cidadania, meio ambiente, aplicações tecnológicas e outros. Os grupos de pesquisas com foco específico em Administração podem ser identificados, a qualquer momento, no site: <http://www.unip.br>.

6.5.3 Pós-graduação stricto sensu

A instituição conta com cinco programas de mestrado nas áreas de Administração, Comunicação, Engenharia da Produção, Patologia Ambiental e Experimental e Odontologia, assim como três programas de doutorado nas áreas de Comunicação, Engenharia da Produção e Patologia Ambiental e Experimental, recomendados pela CAPES e reconhecidos pelo CNE/CES.

6.5.4 Pós-graduação lato sensu

A UNIP oferece, de forma presencial ou a distância, um conjunto de cursos de especialização – lato sensu –, cuja finalidade é permitir aos

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graduados um aprofundamento de conhecimentos em áreas específicas. Esses cursos de pós-graduação podem ser consultados, a qualquer tempo, no site: <http://www.unip.br>.

6.5.5 Projeto de extensão

A Universidade Paulista, por meio da Vice-Reitoria de Extensão Comunitária, realiza atividades com o objetivo de colaborar com o desenvolvimento local, regional e nacional. Assim, a instituição abre suas portas para a comunidade, com o intuito de efetivar seu compromisso com a melhoria das condições de vida das pessoas, por meio de um saber ligado aos seus interesses e necessidades.

Para contribuir com essa filosofia, os cursos desenvolvem eventos de extensão, envolvendo a comunidade nos campi e polos. Escolhe-se um tema central que abrange as diversas áreas de conhecimento e que é elaborado pela coordenação do curso e colocado em prática pelos agentes envolvidos (na modalidade presencial seriam os professores e alunos, enquanto que na modalidade a distância, a equipe multidisciplinar da UNIP Interativa, juntamente com os alunos participantes da atividade de extensão). Toda atividade de extensão é documentada e posteriormente avaliada, considerando-se principalmente seu impacto na comunidade. O Regulamento de Extensão encontra-se no Apêndice II.

7 ORGANIZAÇÃO DO CURSO

O Brasil é o maior país da América do Sul e o quinto maior do mundo em área territorial (equivalente a 47% do território sul-americano) e população de 192 milhões de habitantes (PNAD, 2008).

A população está fortemente concentrada nas regiões Sudeste (79,8

milhões de habitantes) e Nordeste (53,5 milhões de habitantes), enquanto as duas regiões mais extensas, Centro-Oeste e Norte, que formam 64,12% do território brasileiro, contam com um total de apenas 30 milhões de habitantes.

O Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que é a soma de todos os bens

e serviços produzidos no país dividida pela população total do Brasil, cresceu 1,8% em 2011, comparada ao ano anterior. Com a expansão registrada em 2011, o PIB per capita alcançou R$ 21.252 em valores correntes.

O Brasil é a maior economia da América Latina (e a segunda da América,

atrás apenas dos Estados Unidos), a oitava maior economia do mundo a taxas de mercado de câmbio e a sétima maior em paridade do poder de compra (PPC), de acordo com o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. Os setores: agrícola, minerador, manufatureiro e de serviços são os mais desenvolvidos.

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O país está presente nos mercados financeiros internacionais e mercados de commodities e faz parte do grupo das quatro economias emergentes.

Em relatório divulgado em 2010 pela OMS, o Brasil é o terceiro maior

exportador de produtos agrícolas do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e União Europeia.

O país responde por três quintos da produção industrial da economia sul-

americana e participa de diversos blocos econômicos, como: o Mercosul, o G-22 e o Grupo de Cairns.

Apesar da pujante economia, o Brasil é o 84° colocado no ranking do

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011 (0,718), divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo dados do IBGE (PNAD), em 2011, a taxa de alfabetização da

população brasileira foi de 90,4%, o que significa que 13 milhões (9,6% da população) de pessoas ainda eram analfabetas no país; já o analfabetismo funcional, atingiu 21,6% da população. O analfabetismo é mais elevado no Nordeste, atingindo 19,9% da população.

A universalização progressiva do Ensino Médio constitui exigência da Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A necessária expansão desse nível de ensino foi claramente planejada nas metas do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 10.172/2001, sendo evidenciada na região de inserção da Universidade Paulista – UNIP.

De acordo com os Resultados Finais do Censo Escolar 2010, foram

registradas, no Brasil, 8.357.675 matrículas no Ensino Médio (regular), o que confirma a existência de demanda potencial por formação superior, acrescida do contingente de pessoas que buscam a requalificação profissional.

A taxa de escolarização líquida e a taxa de escolarização bruta calculadas

para o Brasil demonstram claramente as dificuldades para o acesso dos jovens ao Ensino Superior.

O Brasil apresentou no ano de 2010, uma taxa de escolarização bruta

estimada em 18,43%, bastante distante dos 30% previstos no PNE (2001-2010), e uma taxa de escolarização liquida de 5,41%.

Plano Nacional de Educação – PNE – os cursos de graduação

ministrados pela UNIP, na modalidade a distância, estão alinhados com as seguintes metas do PNE: aumentar a oferta de vagas no Ensino Superior a estudantes na faixa etária de 18 a 24 anos residentes nos diversos

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municípios brasileiros, onde mantém polos de apoio presencial, contribuindo para a redução das desigualdades regionais e para diversificar a oferta de Educação Superior.

Demanda pelo Curso – com base no cenário socioeconômico do país, percebe-se claramente que a oferta de Educação a Distância pela UNIP visa a contribuir para elevar o nível de escolaridade e promover a inclusão social, fazendo da educação um vetor para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida.

7.1 Projeto Pedagógico do Curso

O Projeto Pedagógico de licenciatura de Artes Visuais da Universidade

Paulista apresenta a organização do curso orientada pelos princípios da instituição em acompanhar as mudanças contemporâneas, em consonância com as demandas de formação profissional de uma sociedade globalizada e reconfigurada por meio dos avanços tecnológicos.

7.1.1 Relevância social do curso

O curso de Artes visuais – Licenciatura – da UNIP leva em consideração

os desafios da Educação Básica diante das intensas transformações que têm ocorrido na sociedade, no mercado de trabalho e nas condições de exercício profissional. Concebe-se a universidade não apenas como produtora e detentora do conhecimento e do saber, mas também voltada para atender às necessidades educativas e tecnológicas. Ressalte-se, no entanto, que a universidade não pode ser vista apenas como instância reflexa da sociedade e do mundo do trabalho. Ela deve ser um espaço de cultura e de imaginação criativa, capaz de intervir no meio social, transformando-o, em termos éticos.

Em conformidade com as Diretrizes Curriculares para a formação de

Professores da Educação Básica, a licenciatura irá desenvolver competências fundamentais à docência, exercitanto a formação teórica e prática, segundo as quais “a área de Artes Visuais, abrigada nas ciências humanas, põe em relevo a relação dialógica entre o pragmatismo da sociedade moderna e o cultivo dos valores humanistas”, a Universidade Paulista disponibiliza ao aluno um ensino que relaciona as teorias desenvolvidas no decorrer das disciplinas com as práticas sociais, sempre em uma perspectiva que contempla as características do local em que se desenvolve o processo de aprendizagem do discente e sua inserção no cenário global da sociedade contemporânea – globalizada e tecnológica.

Considerando a existência de um público com de interesse nas questões

dispostas anteriormente, a UNIP oferece à comunidade o curso de Artes Visuais – Licenciatura, na modalidade EaD, para que esta utilize de toda a infraestrutura e experiência de que a instituição dispõe no uso das

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tecnologias de informação e comunicação para o compartilhamento desse conhecimento.

A justificativa da modalidade EaD decorre do desenvolvimento de

tecnologias interativas que possibilitam contato síncrono e assincrono entre diferentes locais, originando um novo tipo de “sala de aula”, que proporciona ao aluno acesso ao conhecimento sem que haja necessidade de uma locomoção nem sempre fácil ou mesmo possível. Outro fator relevante é a necessidade de formação de professores para atuarem nas diferentes regiões brasileiras.

7.1.1.1 Metas do Plano Nacional de Educação – PNE

A participação do ensino privado no nível superior aumentou, sobretudo a

partir da década de 1970. Nos últimos vinte anos, o setor privado tem oferecido quase dois terços das vagas. De 1994 para cá, o número de alunos subiu 36,1% nas instituições privadas, contra 12,4% nas federais, 18,5% nas estaduais, e 27,6% nas municipais. Segundo o Plano Nacional de Educação, a manutenção das atividades de pesquisa e extensão típicas das universidades, que constituem o suporte necessário para o desenvolvimento científico, tecnológico e cultural do país, não será possível sem o fortalecimento do setor público. Paralelamente, a expansão do setor privado deve continuar, desde que garantida a qualidade.

Entre outros, são objetivos do plano: oferecer, até o final da década,

Educação Superior a, pelo menos, 30% da faixa etária entre 18 e 24 anos; diminuir as desigualdades de oferta de vagas entre as diferentes regiões do país; estabelecer sistema interativo de Educação a Distância; assegurar efetiva autonomia didática, científica, administrativa e de gestão financeira às universidades públicas; institucionalizar sistema de avaliação interno e externo que englobe os setores público e privado; instituir programas de fomento para as instituições de Educação Superior constituírem sistemas próprios e articulados de avaliação; diversificar o sistema, favorecendo e valorizando estabelecimentos não universitários que atendam a clientelas específicas; estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares que assegurem a necessária flexibilidade e diversidade; incentivar a criação de cursos noturnos.

7.1.1.2 Demanda do curso

O curso de Artes Visuais, permeado por novas mídias, privilegia a

especificidade do pensamento visual, a apropriação do pensamento reflexivo, da sensibilidade artística, da utilização de técnicas e procedimentos tradicionais e experimentais, e da sensibilidade estética.

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O cuidado maior do curso oferecido pela UNIP é dotar seus profissionais de conhecimentos que lhes permitam uma plena capacitação para atuar na docência, com vistas às relações escola-estudante-família-comunidade.

Atividades Principais • Por meio das mídias, capacitar o futuro profissional para interagir com

o desenvolvimento das linguagens artísticas, integradas aos recursos tecnológicos.

• Capacitar o profissional para interagir com o desenvolvimento das linguagens artísticas, integradas a recursos tecnológicos de forma perceptiva, crítica e criativa, utilizando imagens, gráficos, vídeos e todos os outros suportes multimídia.

• Formular, elaborar e executar estudos, projetos ou pesquisas científicas nos vários setores das Artes Visuais que se relacionam com as manifestações culturais da sociedade, demonstrando sensibilidade e excelência na criação, transmissão e recepção do fenômeno visual.

• Desenvolver pesquisa científica e tecnológica em Artes Visuais, objetivando a criação, a compreensão, a difusão e o desenvolvimento da cultura visual.

• Atuar, de forma significativa, nas manifestações da cultura, instituídas ou emergentes.

• Atuar nos diferentes espaços culturais e em instituições de ensino específico de Artes Visuais.

• Estimular criações visuais e sua divulgação como manifestação do potencial artístico, objetivando o aprimoramento da sensibilidade estética dos diversos atores sociais.

• Preparar para a pesquisa, a criação, a integração e o desenvolvimento de projetos artísticos e científicos necessários para a elaboração, a criação, a produção e a finalização de atividades relacionadas às Artes Visuais.

O profissional dessa área pode atuar em: • Escolas públicas e particulares;

• Órgãos da administração pública;

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• Empresas estatais. O curso habilita o profissional para a produção, a curadoria, a pesquisa, a

crítica, a gestão e o ensino na área.

7.1.2 Concepção de educação e currículo do processo de ensino-aprendizagem

A Universidade Paulista, ao longo de seu percurso histórico, como

entidade educacional, sempre empregou ferramentas tecnológicas de comunicação em seu processo de construção e disseminação do conhecimento. Isso propiciou um conjunto de experiências individuais e coletivas para o corpo discente e docente, assim como para a própria instituição.

Ao iniciar o desenvolvimento de atividades acadêmicas em Educação a Distância, a IES apoiou-se na experiência adquirida nos últimos vinte anos. Os desafios presentes no contexto socioeducacional e tecnológico atual possibilitaram aprimorar algumas das práticas pedagógicas que a universidade desenvolveu ao longo do tempo.

Um dos motivos que levou a UNIP Interativa a propor cursos em EaD foi a

compreensão de que a construção do conhecimento se dá a partir da interação entre todos os elementos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, em uma dimensão coletiva. Nessa interação, estimula-se a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno.

As estratégias pedagógicas selecionadas visam a proporcionar a

construção do conhecimento individual e coletivo, por meio da elaboração de projetos e de discussões pautadas e mediadas que desafiam o aluno, levando-o a refletir sobre os conceitos apresentados e sua aplicabilidade em diferentes contextos.

O processo de ensino-aprendizagem baseia-se na construção de relações

intra e interpessoais; em outras palavras: aluno e material didático; alunos entre si; alunos e professores; alunos e tutores; alunos e instituição, professores e tutores. Estimulando-se essa interação, valoriza-se o conhecimento já adquirido pelos alunos ao longo de suas vidas, estreitando o vínculo afetivo e acadêmico necessários para o cotidiano da Educação a Distância.

A interação é também viabilizada pelo uso de estratégias dialógicas, como

os chats, fóruns, orientação de trabalhos interdisciplinares. Esse processo desenvolve-se continuamente, mantendo um enfoque pedagógico consistente e coerente com as Diretrizes Curriculares e as propostas dos cursos, suas metas e critérios de avaliação.

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A aprendizagem é cooperativa, e a sala de aula é vista como um AVA

criativo e estimulador. O professor desempenha o papel de orientador de um processo de ensino-aprendizagem proativo e investigativo, focado no aluno, com ênfase no processo mais do que no resultado. Consequentemente, a aprendizagem acontece em grupo, proporcionando transformações significativas nas pessoas envolvidas.

Na evolução da EaD, a UNIP, em coerência com a sua missão e sua

vocação, tem aprimorado seus modelos, estratégias, materiais e atividades visando à participação ativa dos alunos e professores no processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, fomenta a redemocratização da educação no país, possibilitando acesso a uma metodologia de ensino inovadora e utilizando tecnologia avançada.

Para apoiar o trabalho em EaD, criou-se, como já mencionado, o Centro

de Educação a Distância – UNIP Interativa, órgão suplementar na estrutura organizacional da UNIP, cuja principal atribuição é coordenar o desenvolvimento dessa modalidade de ensino na instituição, congregando serviços de apoio, de maneira que cada uma das equipes envolvidas esteja integrada em suas ações.

A UNIP Interativa, responsável pela EaD, organiza-se por meio de

sistemas interdependentes entre si: o de comunicação, o de acompanhamento e o de avaliação.

7.1.3 Concepção do curso

O curso de Artes Visuais tem como concepção formar profissionais que

investiguem as práticas de linguagem que circulam na sociedade em uma perspectiva transdisciplinar. Na Universidade Paulista, desde sua criação, o curso se adapta às mudanças sociais e tecnológicas oriundas da sociedade, visando formar profissionais críticos e interados com o seu tempo.

A atual denominação do curso, as habilitações e a matriz curricular em

vigor na UNIP justificam-se pelo (a): • atendimento às novas necessidades e expectativas de interesse de

futuros profissionais na área de Artes Visuais - Licenciatura; • atendimento às propostas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a

formação de professores de Educação Básica em cursos de nível superior (Resoluções CNE/CP n° 1, de 18/02/2002 e CNE/CP n° 2, de 19/2/2002);

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• O curso de graduação em Artes Visuais observará as Diretrizes Curriculares Nacionais contidas nesta Resolução e no Parecer CNE/CES nº 280/2007.

7.1.4 Perfil do egresso

O curso de Artes Visuais da UNIP visa formar profissionais competentes,

possibilitando aos acadêmicos interações com as manifestações culturais emergentes ou tradicionais, demonstrando sensibilidades em criações, tramissões e recepções do fenômeno visual, buscando sua amplitude em Artes Visuais.

O egresso será capaz de desenvolver pesquisas científicas e tecnológicas

voltadas para as Artes Visuais com o intuito ao desenvolvimento, a compreensão, a criação no processo do ensino aprendizagem.

O resultado do processo de aprendizagem deverá ser a formação de um

profissional que, além da base específica consolidada, esteja apto a atuar, interdisciplinarmente, em áreas afins. Deverá ter, também, a capacidade de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe, comunicar-se por meio da multidisciplinaridade dos diversos saberes que compõem a formação acadêmica em Artes Visuais. O profissional licenciado em Artes Visuais da UNIP deverá, ainda, estar compromissado com a ética, com a responsabilidade social, ambiental e educacional, e com as consequências de sua atuação no mundo do trabalho. Finalmente, deverá ampliar o senso crítico necessário para compreender a importância da busca permanente da educação continuada e do desenvolvimento profissional.

Especificamente, o professor licenciado será capaz de articular não só o

saber (conhecimento dos conteúdos específicos de sua área), mas também o saber pensar sobre sua própria atuação como educador e, complementarmente, o saber intervir em sua prática diária, transformando-a e melhorando-a continuamente, como preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Artes Visuais.

Finalmente, em um sentido mais amplo, por meio de sua atuação ética e

compromissada, o licenciado em Artes Visuais será capaz de realizar reflexões, sobre o universo cultural do aluno, orientadas a criação e emancipações intelectuais de forma autonoma, contribuindo assim para o desenvolvimento cultural da sociedade.

7.1.5 Objetivos do curso

O curso de Artes Visuais - Licenciatura, da UNIP Interativa capacita o

aluno para a produção, a pesquisa, a crítica e o ensino das Artes Visuais,

52

através do desenvolvimento da percepção, da reflexão e do potencial criativo sobre os fenômenos visuais.

O curso de Artes Visuais, permeado por novas mídias, privilegia a

especificidade do pensamento visual, a apropriação do pensamento reflexivo, da sensibilidade artística, da utilização de técnicas e procedimentos tradicionais e experimentais, e da sensibilidade estética.

7.1.6 Núcleos disciplinares: competências

O graduado em Artes Visuais, na licenciatura, deverá ser identificado por

múltiplas competências adquiridas durante sua formação acadêmica convencional, teórica e prática ou fora dela.

O termo competências essenciais, introduzidos no ambiente educacional

a partir da LDB de 1996, refere-se àquilo que o aluno deverá aprender e incorporar em seu perfil profissional, a fim de que possa apresentar-se no mercado devidamente capacitado para assumir determinadas funções.

Contextualizando cada um dos termos, pode-se inferir que competências

compreendem o processo de absorção e desenvolvimento de qualidades associadas à lógica Fussy, como teorias, estratégias, planejamento, conceito e resultados esperados; e as competências estão associadas a qualidades materializáveis, como práticas, táticas, ações, especificações e resultados obtidos. Portanto, as competências pertencem ao nível abstrato do conhecimento – o pensar, enquanto que as competências pertencem ao âmbito prático do conhecimento – o fazer, mais uma vez reforçando a relação entre a teoria e a prática como um dos eixos centrais da concepção do curso de Artes Visuais.

O processo de transformação de conhecimento não ocorre com a sua

simples disponibilização, mas com a ação proativa do receptor, determinando que cada aluno tenha um nível de absorção e de instrumentalização do conhecimento disponibilizado, conforme a sua realidade pessoal inserida no contexto social, econômico e cultural do qual se origina.

A realidade conceitual assumida coloca a universidade no papel de

estimuladora do processo e ela inclui em sua missão, em seus objetivos e em seus projetos pedagógicos, os elementos que confirmam a sua vocação de agente disseminador de conhecimentos, multiplicador de processos e incentivador de pesquisas em busca de avanços que possibilitem o progresso e a evolução da sociedade, em um mundo cheio de necessidades imediatas, vitais para sua própria sobrevivência, como as preocupações de

53

inclusão social, de redução da miséria e a consideração da diversidade social como força capaz de edificar mais segurança e justiça.

Como integrantes da sociedade, os alunos devem ser estimulados e

conscientizados da importância e da necessidade de assumir ativamente o processo de absorção do conhecimento e da inserção no mercado de trabalho na condição de agentes transformadores e formadores de novas gerações, por intermédio da aquisição de competências.

Ao adquirir competências, o aluno deverá ser estimulado a encontrar o

uso prático ou desenvolver estratégias para a aplicação do conceito, de modo a conjugar no mesmo nível a teoria e a prática, conforme se apresentarem a sua própria realidade e os parâmetros identificáveis em seu contexto regional.

Cabe à universidade desenvolver os seus projetos, de modo sistêmico, a

fim de que possa oferecer aos alunos as condições ideais para aquisição de competências, evitando-se o risco permanente de construir analfabetos profissionais que, de alguma forma, detenham o conhecimento teórico ou competências, mas não consigam traduzir o ativo acadêmico em resultados práticos, por não terem desenvolvido as competências correspondentes.

O curso de Artes Visuais licenciatura da UNIP visa à formação de

profissionais para o magistério dos anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, ou onde se fizerem necessários o ensino-aprendizagem e o conhecimento específico na área.

O profissional licenciado em Artes Visuais, egresso do curso, estará

habilitado a desenvolver estudos, pesquisas, metodologias de ensino no processo multiplicador ao exercício da sensibilidade artística, podendo ministrar aulas, planejar cursos e aplicar técnicas didáticas para o ensino no circuito da produção artística profissional e na formação qualificada de outros artistas.

Ainda, atuando como professor estará apto a realizar um trabalho

pedagógico de maneira coletiva com outros profissionais do ensino, de forma interdisciplinar e sempre aproveitando questões vivenciadas na prática educativa. Como licenciado, exercerá profissionalmente atividades em estabelecimentos de ensino público e particular.

O profissional licenciado em Artes Visuais, com sua formação

ético-humanista e ao mesmo tempo técnico-científica, é um artista/pesquisador, e essa característica cristaliza-se no exercício da sensibilidade artística.

54

Como profissional, deverá demonstrar formação geral sólida, capacidade de relacionar teoria com a prática, ressaltando uma visão comprometida com valores voltados para a ética e a cidadania, por meio de uma postura crítica, responsável, criativa e reflexiva. Poderá ser capaz de interferir nos acontecimentos da realidade socioeconômica, política, cultural e de pensar, compreender e conviver com as diversidades de aspectos que caracterizam o mundo à sua volta, em diferentes comunidades.

Especificamente como profissional docente, o egresso do curso deverá

estar apto a criticar, atualizar e construir novas metodologias de ensino artístico, direcionando-as de maneira prática e moderna aos objetivos maiores para preparar seus futuros aprendizes no exercício pleno das diversificadas atividades artísticas.

Nesse sentido, visando à formação de profissionais que demandem o

domínio das técnicas estudadas, assim como de suas culturas, para atuar como professores e pesquisadores, o curso de Artes Visuais - licenciatura da UNIP deve contribuir para o desenvolvimento das competências específicas de sua área por meio dos diferentes núcleos disciplinares:

Estudos das linguagens artísticas: o objetivo dessas disciplinas é

aprofundar e desenvolver a sensibilidade artística, reflexão crítico-conceitual e admitindo-se diferentes aspectos: históricos, educacionais, sociológicos, psicológicos, filosóficos e tecnológicos.

As disciplinas que compõem esse núcleo são: • Arte e Estética • Arte visual na História Antiga • Arte visual na Idade Média • Arte visual na Pré-História • Artes Visuais Brasileiras • Artes Visuais Integradas • Artes Visuais Interdisciplinares • Artes Visuais Modernismo e Atualidades • Artes Visuais na Rede

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• Artes Visuais Renascimento • Registro Visual e Sonoro • Sistemas de Representação • Fotografia – Princípios e Técnicas • Composição e Projeto Gráfico • Vídeo – Princípios e Técnicas • Computação Gráfica Ilustração • Percepção e Representação • Museus Virtuais • Criatividade e Tecnologia Oficina • Metodologia do Trabalho Acadêmico • Prática de Ensino: Trajetória da Práxis • Artes Visuais Modernismo e Atualidades • Computação Gráfica 3D • Produção Artista Visual nas Novas Mídias As competências desenvolvidas por meio dessas disciplinas são: • reflexão analítica e crítica sobre os fenômenos psicológico, educacional,

social, histórico, cultural, político e ideológico.

• interação com as manifestações culturais da sociedade na qual se situa, demonstrando sensibilidade e excelência na criação, transmissão e recepção do fenômeno visual.

• desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica em artes visuais,

objetivando a criação, a compreensão, a difusão e o desenvolvimento da cultura visual.

• estimulo a criações visuais e sua divulgação como manifestação do

potencial artístico,

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Estudo linguístico: o objetivo desse núcleo disciplinar é refletir sobre a linguagem a partir da perspectiva da Linguística e da Linguística Aplicada, assim como também das diferentes vertentes teóricas da Análise do Discurso, que têm como propósito principal estudar as diferentes práticas sociais que perpassam qualquer uso das linguagens, levando em conta o contexto em que são constituídas e articuladas; e a produção de sentido.

A disciplina que compõem esse núcleo é: Interpretação e Produção de Textos As competências desenvolvidas por meio dessas disciplinas são: • visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações

linguísticas que fundamentam sua formação profissional; • leitura crítica das diferentes formas discursivas que compõem as

narrativas dos diferentes gêneros textuais; • raciocínio lógico para explicar diferentes fatos linguísticos e de uso da

Língua Portuguesa; • a condução de investigações sobre linguagem e sobre problemas e

mudanças metodológicas relacionadas ao ensino-aprendizagem de línguas.

Estudos de reflexão crítica e cidadania: por meio dessas disciplinas, o

aluno pode, em um primeiro momento, relacionar as diferentes disciplinas que formam a grade; logo, desenvolver uma pesquisa a partir dos conteúdos desenvolvidos na sala de aula, como também desenvolver e ressignificar atividades fora do ambiente da universidade, promovendo o diálogo entre a produção do conhecimento e as práticas sociais que circulam na sociedade, de uma forma geral, a partir de uma leitura mais crítica e informada.

As disciplinas que compõem esse núcleo são: • Homem e Sociedade. • Estudos Disciplinares. • Atividades Complementares. • Língua Brasileira de Sinais. • Introdução à Educação a Distância.

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• Metodologia do Trabalho Acadêmico. • Métodos de Pesquisa. • Trabalho de Curso. • Tópicos de Atuação Profissional. • Educação Ambiental. As competências desenvolvidas por meio dessas disciplinas são: • preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do

mercado de trabalho; • percepção de diferentes contextos interculturais; • relação da cultura em nível global e local; • atividades de pesquisa, de modo a relacionar teoria e prática; • utilização dos recursos da informática; • realização da interdisciplinaridade; • desenvolvimento da criatividade, do saber conviver em grupo e do

aprender a aprender; • assimilação e articulação de conhecimentos teóricos e metodológicos

para a prática da profissão e para prosseguir, se assim o desejar, estudos de pós-graduação;

• relação com o meio ambiente, de maneira ética e humanística. Estudos pedagógicos: as disciplinas pedagógicas têm como objetivo,

em um primeiro momento, levar o aluno a adquirir conhecimentos que lhe permitam construir uma sólida base teórica que, por sua vez, o capacitem para fazer uma leitura e prática informada e crítica das atividades desenvolvidas na sala de aula.

As disciplinas que compõem esse núcleo são: • Prática de Ensino: Introdução à Docência. • Prática de Ensino: Observações e Projetos.

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• Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem. • Prática de Ensino: Integração Escola-Comunidade. • Estrutura e Funcionamento Básico da Educação. • Didática Geral. • Didática Específica. • Prática de Ensino: Vivência do Ambiente Educativo. • Planejamento e Políticas Públicas da Educação. • Prática de Ensino: Trajetória e Práxis. • Prática de Ensino: Reflexões. As competências desenvolvidas por meio dessas disciplinas são: • domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de

ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental e Médio; • domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a

transposição dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino; • planejamento de aulas de artes; • aplicação de técnicas didáticas para o ensino de Artes Visuais; • compreensão e transposição de diferentes técnicas e procedimentos

tradicionais e experimentais da sensibilidade estética através do conhecimento de estilos, tendências, obras e outras criações visuais, revelando habilidades e aptidões indispensáveis à atuação profissional na sociedade, nas dimensões artísticas, culturais, sociais, científicas e tecnológicas, inerentes à área das Artes Visuais para a Educação Básica;

• compreensão dos princípios tecnológicos aplicáveis ao ensino de Artes

Visuais.

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7.1.7 Estrutura curricular Para buscar configurar o perfil do egresso pretendido e a pedido da

própria Instituição, elaborou-se, por parte de cada coordenação dos cursos da UNIP, a presente matriz curricular, na busca de maior integração dos cursos da universidade e da implantação de um conceito multidisciplinar que leve a uma formação mais ampla e multifacetada dos futuros profissionais. Assim, associaram-se aspectos técnicos, instrumentais e humanísticos das diversas áreas do conhecimento contempladas pela instituição, com o objetivo de formar um profissional com conhecimento pluralista, além do específico de sua área, e preparado para correlacionar o conhecimento teórico com a prática, vislumbrando a configuração de uma sociedade que se encontra em processo constante de mudança devido aos avanços tecnológicos e sua configuração global.

O perfil realizado no ensino da arte e educação básica e para os cursos

superiores tem suas bases desenvolvidas:

• No ensino fundamental e médio com base comum no processo ensino-aprendizagem em acordo com os ambientes regionais da sociedade, da cultura e da clientela.

• Na educação da arte como componente curricular obrigatório nos diversos setores da educação básica, contribuindo para o desenvolvimento cultural dos alunos.

• No ensino fundamental a proposta levará em consideração, compreensão do ambiente natural, social, político e tecnológico das artes apoiadas nos valores da sociedade.

• Na educação superior, serão realizados estímulos à criação

cultural, a amplitude do ambiente reflexivo, o incentivo da investigação cientifica objetivando o desenvolvimento e entendimento do homem em seu ambiente.

A formação em Artes Visuais será um programa normativo de flexibilidade

e priorizará áreas de conhecimento na construção de currículos plenos. Dessa forma, a matriz curricular apresenta-se por meio da estrutura que

veremos em seguida.

60

7.1.8 Matriz curricular

Matriz Curricular

Disciplinas obrigatórias da modalidade EaD

Primeiro Semestre

Componente curricular Carga horária semestral

Introdução à Educação a Distância 20

Interpretação e Produção de Textos 40

Homem e Sociedade 40

Educação Ambiental 40

Prática de Ensino: Introdução à Docência 20

Registro Visual e Sonoro 40

Sistemas de Representação 60

Arte visual na Pré-história 60

Estudos Disciplinares 10

Total 330

Matriz Curricular

Disciplinas obrigatórias da modalidade EaD

Segundo Semestre

Componente Curricular Carga Horária Semestral

Comunicação e Expressão 40

Ciências Sociais 40

Prática de Ensino: Observação e Projetos 20

Psicologia do Desenvolvimento/Aprendizagem 40

Arte visual na Historia Antiga 40

Fotografia – Princípios e Técnicas 60

Composição e Projeto Gráfico 60

Estudos Disciplinares 10

Total 310

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Matriz Curricular

Disciplinas obrigatórias da modalidade EaD

Terceiro Semestre

Componente curricular Carga horária semestral

Prática de Ensino: Integração Escola/Comunidade 20

Estrutura e Funcionamento da Educação Básica 20

Didática Geral 20

Arte visual na Idade Media 60

Vídeo – Princípios e Técnicas 60

Computação Gráfica Ilustração 80

Percepção e Representação 40

Estudos Disciplinares 10

Total 310

Matriz Curricular

Disciplinas obrigatórias da modalidade EaD

Quarto semester

Componente curricular Carga horária semestral

Língua Brasileira de Sinais 20

Artes Visuais Interdisciplinares 40

Prática de Ensino: Vivência do Ambiente Educativo 20

Didática Específica 20

Planejamento e Políticas Públicas de Educação 20

Artes Visuais Renascimento 80

Arte e Estética 80

Estudos Disciplinares 10

Optativa 20

Total 310

62

Matriz Curricular

Disciplinas obrigatórias da modalidade EaD

Quinto semestre

Componente curricular Carga horária semestral

Metodologia do Trabalho Acadêmico 40

Artes Visuais Integradas 40

Prática de Ensino: Trajetória Práxis 20

Museus Virtuais 40

Criatividade e Tecnologia Oficina 60

Artes Visuais Modernismo e Atualidades 60

Computação Gráfica 3D 60

Estudos Disciplinares 20

Total 340

Matriz Curricular

Disciplinas obrigatórias da modalidade EaD

Sexto Semestre

Componente curricular Carga horária semestral

Métodos de Pesquisa 40

Tópicos de Atuação Profissional 40

Prática de Ensino: Reflexões 20

Ética, Legislação e Direito Autoral 40

Artes Visuais na Rede 60

Artes Visuais Brasileiras 40

Produção Artística Visual nas Novas Mídias 40

Estudos Disciplinares 20

Total 320

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Carga horária total do curso – modalidade EaD

Componentes curriculares Carga horária

Total disciplinas 1800

Disciplina Optativa 20

Introdução a EaD 20

Estágio Curricular 400

Práticas como Componente Curricular 400

Atividade Complementar 200

Estudos Disciplinares 80

Carga Horária Total do Curso em Horas 2.920

7.1.9 Disciplinas optativas

Como forma de enriquecer o currículo, ampliar a formação geral dos

alunos e com o objetivo de formar um profissional com alguns diferenciais, a UNIP oferece as disciplinas optativas: Relações Étnico-Raciais e Afrodescendência, Marketing Pessoal, Educação Ambiental, Atuação junto ao Idoso e Libras (esta somente para os bacharelados e tecnológos) para que o estudante exerça a sua livre escolha. As disciplinas optativas são gratuitas e ofertadas no 4º semestre do curso.

A oferta de disciplina Libras atende ao Decreto n.º 5.626 de 22 de

dezembro de 2005, que regulamentou a Lei n.º10.436, de 24 de abril de 2002.

7.1.10 Disciplinas de nivelamento

A Universidade Paulista oferece um programa de revisão de conteúdos de

diversas disciplinas ministradas no Ensino Médio. Ele abrange os principais conteúdos nos quais boa parte dos universitários – recém-ingressantes ou veteranos – apresenta dificuldades para acompanhar durante os cursos superiores.

O discente com necessidades de nivelamento de conteúdos básicos

poderá acessar pelo AVA as disciplinas: • Língua Portuguesa; • Matemática; • Estatística;

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• Língua Inglesa; • Língua Espanhola. Em cada disciplina cursada, é feita uma autoavaliação pelo interessado

para verificar o nível de conhecimento adquirido. O serviço é gratuito e o aluno escolhe as disciplinas que pretende cursar.

Dessa maneira, ele poderá recorrer ao “Sistema de Conteúdo Online” durante o semestre, ou até o final de seu curso.

7.1.11 Atividades complementares

As atividades complementares são componentes curriculares que

possibilitam o reconhecimento, por avaliação de conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão na comunidade. Uma das características salientes dessas atividades é que o aluno é incentivado a reconsiderar as manifestações sociais e culturais de seu entorno regional a partir das teorias desenvolvidas na sala de aula, integrando dessa maneira teoria e prática, mas com um claro diferencial: a ressignificação e revalorização de seu contexto local de uma perspectiva crítica.

Essas atividades são obrigatórias e visam a complementar a formação

profissional e cultural do aluno, podendo ser desenvolvidas presencialmente ou a distância, e integralizam os currículos plenos dos respectivos cursos.

A regulamentação das atividades complementares encontra-se no

apêndice.

7.1.12 Estudos disciplinares Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da

Educação Superior, a Universidade Paulista vem mobilizando a inteligência institucional aliada aos recursos oferecidos pela Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC), na perspectiva de aperfeiçoar sua metodologia de ensino e sua proposta didático-pedagógica. Esse aperfeiçoamento materializa-se, no âmbito dos cursos de graduação, por meio de uma contínua reflexão sobre os resultados das avaliações internas e externas.

Dentre outras medidas, emergiu dessa reflexão a necessidade de

introduzir, no currículo dos cursos de graduação, unidades de estudos

65

diferenciadas que contribuam para o desenvolvimento de competências e da interdisciplinaridade. Nesse contexto, estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED).

O objetivo é incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o

futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa, assim como estimular práticas de estudo independentes, visando a uma progressiva autonomia profissional e intelectual.

7.1.13 Coordenadoria de estágios em educação

Da Coordenadoria, sua Missão e Metas A Coordenadoria de Estágios em Educação – CEE –, foi criada (em 1992,

na UNIP Presencial, e em 2007, na UNIP Interativa) para orientar os estágios dos cursos de licenciatura e prevenir problemas a eles associados. É órgão integrante da Universidade Paulista – UNIP e rege-se pelo presente Regimento Interno.

A missão da CEE, em consonância com a missão da UNIP descrita em

seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, notadamente no que tange ao fato de ser uma instituição “diferenciada das suas congêneres [...] promovendo o ensino e aplicando-o a serviço do progresso da comunidade”, pode ser definida como a sua razão de existir e divide-se em:

I - zelar pela lisura dos estágios curriculares supervisionados dos cursos de licenciatura da UNIP;

II - orientar as disciplinas didático-pedagógicas, no âmbito dos cursos de

licenciatura da UNIP, de modo articulado com o estágio. A CEE tem função orientadora e consultiva, e atua no sentido de

direcionar, acompanhar, corrigir rumos, apresentar ideias e propor mudanças relativas às disciplinas didático-pedagógicas dos cursos de licenciatura e, em especial, às atividades relacionadas com os estágios curriculares supervisionados.

As metas da CEE são definidas com base no entendimento de que sua

existência está vinculada à necessidade de prestar serviço de apoio à universidade e à comunidade acadêmica. Desse modo, dividem-se em:

66

I- para com a universidade (instituição) – zelar por sua idoneidade; II- para com demais setores vinculados – desonerar a carga de trabalho; III- para com o corpo discente – garantir uma formação profissional de

qualidade e em conformidade com as prerrogativas legais.

Da organização e gestão A Gestão da CEE pauta-se em princípios de qualidade e visa a adequar-

se permanentemente ao pleno funcionamento dos cursos de licenciatura da UNIP.

A CEE organiza todas as atividades de prática de ensino de forma

coerente com as políticas constantes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, das Resoluções nº 1 e 2/2002 do Conselho Pleno do Conselho Nacional de Educação e do PDI da instituição.

As atividades são orientadas aos alunos, nas disciplinas de prática de

ensino, tendo em vista o avanço dos parâmetros educacionais e o atendimento às diretrizes curriculares nacionais dos cursos.

As atividades são operacionalizadas mediante o estímulo às práticas de

autoestudo, bem como ao desenvolvimento de habilidades e competências adquiridas nos diversos cenários de ensino-aprendizagem e o fortalecimento da articulação da teoria com a prática.

A gestão da CEE realiza-se sob a forma de Cogestão Democrática,

adotando-se o princípio da participação, em que as decisões são tomadas sempre com a colaboração de todos os elementos da equipe, com peso da autoridade do coordenador-chefe.

Do planejamento O planejamento, na CEE, é reconhecido como um processo mental de

análise, reflexão e previsão, essencial para definir alvos, alinhar esforços, prevenir problemas e corrigir rotas.

A cada início de semestre letivo, a equipe docente da CEE reúne-se para

planejar as atividades, de modo que os esforços sejam alinhados, visando a atingir as metas com menor esforço, sem perda de energia e, assim, atingir um resultado otimizado.

O planejamento da CEE visa à implementação adequada de suas ações

acadêmicas.

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Das normas de operacionalização e funcionalidade A fim de que o planejamento e a gestão da CEE processem-se de forma

ordenada, foram estabelecidas algumas estratégias, quais sejam:

I - racionalizar normas, rotinas e procedimentos, por meio da promoção de encontros setoriais ou por cursos de licenciatura, entre a equipe docente da CEE e os coordenadores e professores responsáveis pelas atividades didático-pedagógicas ou curso;

II - disseminar as orientações sobre as disciplinas didático-pedagógicas e

o estágio curricular supervisionado por meio da internet, visando a otimizar os procedimentos e adequá-los ao mundo globalizado e ao desenvolvimento tecnológico das comunicações, especialmente da comunicação midiática;

III - estimular ações conjuntas de orientação, com a participação da

equipe da CEE, dos coordenadores de curso e líderes de disciplina de cada curso de licenciatura, visando a garantir uma orientação geral, com base legal sólida, e promover uma orientação específica, adequada às características dos cursos.

A cada curso de licenciatura da UNIP corresponde um responsável direto

na equipe da CEE, que define as normas e procedimentos a serem adotados no curso, em conjunto com o seu coordenador geral e os respectivos líderes de disciplina.

As atividades de prática de ensino e o estágio curricular supervisionado,

orientados pela CEE, inserem-se em um contexto didático-pedagógico que compreende atividades práticas e disciplinas teóricas.

Em conformidade com os dispositivos legais vigentes, especialmente com

a Resolução CNE/CP nº 1/2002, as atividades práticas perpassam todo o curso de licenciatura, de modo articulado com o estágio curricular supervisionado, que se insere na sua segunda metade. Essas atividades dividem-se em:

I - Prática de Ensino: Introdução à Docência – tem o objetivo de levar o

aluno a perceber que existe uma educação que perpassa a sua vida e que não se restringe ao ambiente escolar.

II – Prática de Ensino: Observação e Projeto – tem o objetivo de levar o

aluno a compreender os conceitos dos termos observação e projeto, dirigindo seu olhar para escolas e outros ambientes educativos não escolares.

68

III – Prática de Ensino: Integração Escola/Comunidade – tem o objetivo de levar o aluno a perceber a necessidade de integração entre a escola e a comunidade que a cerca.

IV – Prática de Ensino: Vivência no Ambiente Educativo – visa a inserir o

aluno no contexto de um ambiente escolar e articular o estágio curricular supervisionado com as demais atividades didático-pedagógicas.

V – Prática de Ensino: Trajetória da Práxis – orienta a finalização do

estágio e leva o aluno a iniciar uma reflexão sobre a trajetória seguida no processo de sua realização.

VI – Prática de Ensino: Reflexões – promove a reflexão sobre a prática de

ensino e o estágio; orienta uma tarefa de microensino. Em articulação com as atividades práticas, incluem-se disciplinas teóricas,

visando à complementação da formação docente de qualidade. As disciplinas teóricas orientadas pela CEE são:

I – Estrutura e Funcionamento da Educação Básica – tem o objetivo de

informar o aluno quanto ao funcionamento da Educação Básica, seu futuro ambiente de trabalho, apoiá-lo em uma estrutura definida pela legislação. Por isso, apresenta noções de legislação e um breve histórico do tratamento dado à educação nos principais diplomas legais do país, trajetória necessária para entender os mecanismos trilhados pela legislação educacional até redundar no atual sistema escolar. Apresenta, também, uma visão geral desse sistema;

II – Planejamento e Políticas Públicas da Educação – tem o objetivo de

levar o aluno a obter um conhecimento mais detalhado da LDBEN, suas prerrogativas legais e, com isso, conduzi-lo à reflexão sobre questões que orbitam em torno delas, como a gestão escolar e as diferentes formas de se planejar a prática educativa.

III - Didática Geral – tem o objetivo de apresentar uma visão ampla do

contexto da escola e da sala de aula. São inseridos elementos de reflexão sobre termos que giram em torno da didática, que com ela se fundem e, por vezes, se confundem;

IV – Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem – tem o objetivo

de orientar os alunos a estabelecerem condutas adequadas a cada grupo de alunos com os quais irão trabalhar no futuro, de acordo com seu nível de maturidade.

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Prática Como Componente Curricular Circular n° 07/09. São Paulo, 24 de novembro de 2009. Orientações para os cursos de licenciatura. Prática como componente curricular. De acordo com a legislação em vigor (Res. CNE/CP nº 001/02 e Res.

CNE/CP nº 002/02):

– a integralização dos cursos de licenciatura deve garantir, entre outras, 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular vivenciadas ao longo do curso; – a prática, na matriz curricular, não poderá ficar reduzida a um espaço isolado, que a restrinja ao estágio, desarticulado do restante do curso; – deverá estar presente desde o início do curso e permear toda a formação do professor; – no interior das áreas ou das disciplinas que constituírem os componentes curriculares de formação, e não apenas nas disciplinas pedagógicas, todas terão a sua dimensão prática.

Tais atividades já vêm sendo desenvolvidas no âmbito de diversas

disciplinas dos cursos de licenciatura da UNIP, porém é necessário proceder ao registro das atividades realizadas, assim como da sua carga horária, para fins de comprovação de sua realização.

Os procedimentos necessários para esse registro são:

1 – A coordenação geral do curso é responsável por indicar o conjunto de atividades a ser registrado, em cada uma das disciplinas do curso, de modo que a carga horária integralizada ao final do curso seja de, no mínimo, 400 (quatrocentas) horas.

2 – O tema designado para o PCC de cada disciplina é desenvolvido em um dos módulos da teleaula, assim como em um dos fóruns da

disciplina. Finalmente, o aluno escreve um relatório sobre o tema desenvolvido, que é enviado para sua correção via link. 3 – Por sua vez, os professores de Prática de Ensino, da Coordenadoria de Estágios, são responsáveis por orientar os alunos

70

quanto à obtenção e ao preenchimento da planilha de prática como componente curricular. 4 – A cada semestre, o aluno deve imprimir a referida planilha disponível na AVA e preenchê-la conforme for participando das atividades indicadas pela coordenação geral do curso. 5 – No final do curso, o professor (a) da coordenadoria de estágios deverá receber, verificar, totalizar e avalizar as planilhas de seus alunos, mediante assinatura.

Para resguardar as pessoas envolvidas no procedimento adotado, sugerimos que os alunos mantenham consigo uma cópia de cada planilha que será entregue no polo junto com seu estágio curricular supervisionado.

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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR PLANILHA DE REGISTRO DAS ATIVIDADES MATRIZ 2014/ARTES

VISUAIS ALUNO:____________________________________________________________RA: ______________________TURMA: ________________ CURSO: ___________________ INSTITUTO: _____________________

Data Disciplina Atividade realizada Carga horária

1º Semestre

Interpretação e Produção de Textos Importância de leitura como fonte de conhecimento. 5

Homem e Sociedade A diversidade cultural. 5

Educação Ambiental Análise de uma peça publicitária institucional sobre meio ambiente. 5

Prática de Ensino: Introdução à Docência

A construção do conhecimento: relação teoria e práxis. 5

Registro Visual e Sonoro Aplicações dos fenômenos sonoros e visuais: mundo subjetivo e artístico 10

Sistemas de Representação A linguagem teórica em relação às artes visuais 5 Arte visual na Pré-Historia Arte e a sua importância na Pré-História 5

2º Semestre

Comunicação e Expressão Contextualização na escrita. 5 Ciências Sociais Relação indivíduo e sociedade. 5

Prática de Ensino: Observação e Projetos Elaboração de um projeto pedagógico. 5

Psicologia do Desenvolvimento/

Aprendizagem Diferenças individuais. 5

Arte visual na Historia Antiga

A arte na história: expressões artísticas e suas respectivas civilizações. 10

Fotografia – Princípios e Técnicas Os Princípios das Artes na Fotografia. 20

Composição e Projeto Gráfico Etapas de um projeto gráfico. 20

3º Semestre

Prática de Ensino: Integração

Escola/Comunidade Identificação da diversidade social e cultural. 5

Estrutura e Funcionamento da Educação Básica Sistema escolar. 5

Didática Geral Instituição escolar. 5

Arte visual na Idade Media Idade Média como referência e influência para a arte no mundo. 20

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Vídeo – Princípios e Técnicas

Princípios e técnicas de Vídeo e a sua aplicação no mercado professional. 20

Computação Grafica Ilustração Universo da computação gráfica. 20

Percepção e Representação Elementos da percepção visual 20

4º Semetre

Língua Brasileira de Sinais Cultura Surda. 5

Artes Visuais Interdisciplinar Estudo crítico da realidade do ensino-

aprendizagem da arte em escolas do Ensino Fundamental e/ou Médio.

20

Prática de Ensino: Vivência do Ambiente Educativo O papel do aluno estagiário. 5

Didática Específica O que é ensinar? 5 Planejamento e Políticas Públicas de Educação Inclusão e cotas raciais e sociais. 5

Artes Visuais Renascimento Artes visuais no período do Renascimento 20

Arte e Estetica Poética, Retórica, Estética, Crítica da Arte, Filosofia

da Arte, Teoria da Arte. 5

5º Semestre

Museus Virtuais História dos museus, da formação de pequenas coleções a grandes acervos. 5

Criatividade e Tecnologia Oficina

As novas tecnologias relacionadas às Artes Virtuais. 10

Metodologia do Trabalho Acadêmico Levantamento bibliográfico. 5

Artes Visuais Integrada Conduzir os alunos aos conteúdos das diferentes disciplinas, de forma integrada, para a reflex de

problemas trabalhados nas aulas. 20

Prática de Ensino: Trajetória Práxis As novas tecnologias da comunicação. 5

Artes Visuais Modernismo e Atualidades

O entendimento da arte no Modernismo. 5

Computação Grafica 3D Entendimento de software de modelagem,

texturização, iluminação e renderização tridimensional.

10

6º Semestre

Artes Visuais na Rede Processo histórico da relação entre arte/tecnologia na rede mundial 5

Métodos de Pesquisa Técnicas de pesquisa. 5 Tópicos de Atuação

Profissional Elaboração para um relatório reflexivo. 5

Prática de Ensino: Reflexões Análise de uma aula. 5

Ética, Legislação e Direito Autoral

A Ética pessoal X Ética organizacional. 5

Artes Visuais Brasileiras Períodos e estilos da arte brasileira. 5

73

Produção Artistca Visual nas Novas Midias

Discussão sobre o processo histórico da relação entre arte/tecnologia e as novas linguagens. 5

Total de horas 400 Horas _________________________________ ASSINATURA DO ALUNO _____________________________________________ ASSINATURA PROFESSOR(A) PRÁTICA DE ENSINO Obs.:

– Ao final do último semestre letivo do curso, o aluno deverá também

entregar as planilhas no polo para envio ao Setor de Estágios – aos cuidados do professor de Prática de Ensino.

– Após verificação, o (a) professor (a) de Prática de Ensino deverá

entregar as planilhas de seus alunos ao coordenador(a) do curso. – O (A) coordenador (a) encaminhará as planilhas à Secretaria para

arquivamento no prontuário. – As horas cumpridas são cumulativas até o final do curso. – Essa planilha é patrimônio do aluno para fins de transferência ou

conclusão do curso. Ele deverá manter uma cópia em seu poder. 7.1.14 Estágio supervisionado

Além dos conteúdos teóricos e práticos desenvolvidos ao longo da

formação do licenciado, o curso de Artes Visuais da UNIP, na modalidade presencial e na EaD, incluiu, obrigatoriamente, 400 horas de Estágio Supervisionado, a ser realizado em instituições de Ensino Fundamental e/ou Médio.

O Estágio Supervisionado caracteriza-se pela oportunidade de exercício e

intervenção profissional, em que o estudante deve demonstrar as competências desenvolvidas e adquiridas. É um componente curricular direcionado à consolidação do desempenho profissional inerente ao perfil do formando.

Constitui o trabalho pedagógico na docência, o momento articulador entre

os estudos teóricos do curso de Artes Visuais e a docência vivenciada na escola. Tem-se com ele espaço para a pesquisa e conhecimento/intervenção

74

na realidade escolar, a abertura ao trabalho interdisciplinar e o estudo crítico da realidade do ensino-aprendizagem da arte em escolas do Ensino Fundamental e/ou Médio.

Da responsabilidade social A CEE, em consonância com a missão da UNIP, manifesta no item 1.2 do

PDI, intuito, em especial, de “promover o progresso da comunidade que vive em sua área de abrangência e influência, contribuindo para o fortalecimento da solidariedade entre os homens”, articular, então, projetos de integração escola/comunidade dentre as atividades práticas propostas aos alunos do curso de licenciatura.

As atividades propostas visam à caracterização de uma unidade escolar e

da comunidade onde ela se insere, com o objetivo principal de identificar problemas na comunidade que possam ser minimizados ou superados com a participação da escola, o que se realiza por meio da aplicação de um projeto de articulação escola/comunidade, elaborado pelo aluno-estagiário e aplicado com a participação da comunidade escolar.

Da comunicação com a comunidade escolar e do atendimento ao discente

A comunicação com a parcela da comunidade escolar da UNIP realiza-se

por meio de sistemas informatizados, visando a um funcionamento adequado das necessidades de acessibilidade interna e externa e de modo a possibilitar a divulgação das ações da CEE de maneira rápida e eficaz.

De modo complementar, a comunicação também se realiza por meio de

telefonia e contatos diretos, dependendo da necessidade. O atendimento à comunidade e, especialmente aos discentes, realiza-se

de acordo com a hierarquia definida pela instituição, em plena consonância com o contexto acadêmico e social e com as políticas públicas da educação definidas no país. Desse modo, como norma, prioriza-se o contato do aluno com o professor e deste com a equipe da CEE.

Da equipe A equipe da CEE é composta por docentes qualificados para o exercício

de cada tarefa proposta, conforme as necessidades. Os membros da equipe são selecionados pelo coordenador-chefe e

indicados à Diretoria da Unip Interativa, para análise. São, então, encaminhados à mantenedora, para admissão mediante contrato de trabalho

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nos termos do Regulamento do Magistério Superior da universidade e da legislação trabalhista em vigor, pelo regime de horas-aula.

A equipe da Coordenadoria de Estágios da Unip Interativa é formada por

doze docentes, sendo: I – cinco professores auxiliares; II – seis professores adjuntos; III – um professor titular. A configuração do corpo docente dessa Coordenadoria atende às

determinações da Lei Federal nº 9.394/96 – art. 52, uma vez que 58,33% possui formação mínima em nível de pós-graduação stricto sensu, sendo seis mestres e um doutor, em que pese o fato das exigências legais corresponderem ao corpo docente da universidade como um todo, e não apenas a essa Coordenadoria.

A CEE ainda dispõe de equipe administrativa, que conta com uma

secretária. Da infraestrutura física A infraestrutura física da CEE, para um funcionamento adequado do

setor, em termos quantitativos e qualitativos, compõe-se de: I – uma sala localizada no campus Cidade Universitária/Marginal

Pinheiros, na Av. Torres de Oliveira, 330 – Jaguaré; II – doze computadores do tipo PC interligados em rede e com conexão

direta com a internet; III – treze mesas, sendo uma de reuniões; IV – vinte cadeiras; V – quatro armários com porta; VI – três arquivos de pasta suspensa; VII – uma impressora a laser; VIII – dois condicionadores de ar;

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IX – cinco ventiladores; X – um bebedouro para galões de água mineral; XI – uma linha telefônica; XII – dois aparelhos de telefone fixo; XIII – um aparelho de fax.

7.1.15 Trabalho de Curso O Trabalho de Curso é componente curricular obrigatório que visa

proporcionar ao aluno formação teórico-prática, com desenvolvimento das competências necessárias à atuação profissional.

É concebido para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar um

exercício pedagógico concentrado, em momento mais próximo do final do curso de graduação em Artes Visuais, por meio do qual o aluno é estimulado a exibir as competências obtidas ao longo de sua formação. Nesse sentido, o Trabalho de Curso deve evidenciar a capacidade de reflexão autônoma e crítica e, na perspectiva de uma educação continuada, desvendar caminhos possíveis e futuros de investigação.

O manual de trabalho de curso encontra-se no apêndice. O Trabalho de Curso (TC) é realizado no sexto semestre do curso.

Contudo, já no quinto semestre, os alunos começam a preparação dessa tarefa nas aulas das disciplinas Metodologia do Trabalho Acadêmico, em que o ato de pensar cientificamente e voltar essa experiência para a prática em sala de aula já começa a ser discutido com os alunos. Por sua vez, esse processo é auxiliado no sexto semestre pela disciplina Métodos de Pesquisa.

Concomitantemente, os alunos começam a se familiarizar com a

experiência de desenvolver o trabalho acadêmico por meio da leitura do Manual de TC (ver Apêndice II do PPC), que está postado na plataforma do curso. Os alunos têm acesso a esse material desde o primeiro semestre. Ele é complementado por uma série de teleaulas, também postadas na plataforma, nas quais se explicam aos alunos diferentes aspectos desse processo. Ressaltamos que essas aulas são o resultado da relação entre experiência e teoria, em outras palavras, do cruzamento entre os princípios de elaboração de um TC e as dificuldades que os alunos vêm apresentando nas últimas campanhas de TC. Os conteúdos nelas abordados são:

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1. Orientação geral alunos Esse vídeo apresenta o funcionamento do Trabalho de Curso, com as

regras e procedimentos que os alunos do curso de Artes Visuais deverão seguir, quando tal disciplina estiver vigente ao estudante.

2. Linhas de pesquisa Nessa etapa, o intuito é orientar os alunos sobre os temas e linhas de

pesquisa: linguagens artísticas, manifestações culturais e transmissão e recepção do fenômeno visual.

3. Projetos de pesquisa: introdução A instrução aqui descrita consiste no processo de elaboração textual da

introdução do pré-projeto, assim como definir os objetivos e objetos de pesquisa, por meio de exemplos práticos.

4. Projetos de pesquisa: objetivos Nesse momento, o estudante do curso de Artes Visuais tem contato com

os processos e modelos apresentados pela coordenação pedagógica, assim como os procedimentos para realizar a postagem de arquivos.

5. Metodologia de pesquisa: introdução A teleaula busca apresentar, de forma teórica e prática, as diversas

formas de construção do conhecimento, bem como compreender as diferentes formas com que a cultura humana mantém e circula os saberes estipulados historicamente.

6. Metodologia de pesquisa: métodos As ferramentas operacionais para realizar a pesquisa, em diferentes

contextos, é a temática dessa apresentação. Assim, o estudante pode utilizar saberes e blocos conceituais para contextos acadêmicos e pedagógicos.

7. Metodologia de pesquisa: processos O vídeo indica quais procedimentos, do ponto de vista técnico e

operacional, o aluno deverá manter ao longo do processo de pesquisa, como: coleta de dados, solicitação de autorizações, postura nas atividades de campo.

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8. Processo de escrita: estrutura "Escrever, como?" Aqui, o aluno começa a ter contato direto com a

elaboração textual – como as devidas marcas e características do texto acadêmico –, observando os elementos pré e pós-textuais.

9. Processo de escrita: dados A teleaula tem o intuito de mostrar como apresentar, de forma textual e

gráfica, os dados obtidos, bem como os procedimentos da ABNT. 10. Processo de escrita: bibliografia Descrever as fontes de dados, respeitando a ABNT é a proposta desse

vídeo, baseando-se em diferentes situações de uso, como nota de rodapé, citações diretas e indiretas; uso de uso e registro de obras impressas e digitais.

11. Banca de apresentação de TC Explicar aos alunos os procedimentos de defesa do Trabalho de Curso. Já no sexto semestre, são postadas na plataforma as diferentes linhas de

pesquisa dentro das quais os alunos precisam enquadrar seus TCs: linguagens artísticas, manifestações culturais e transmissão e recepção do fenômeno visual. Espera-se que, ao longo do desenvolvimento do TC, os grupos desenvolvam estratégias de aprendizagem que possam colaborar para o resultado final do trabalho.

O processo de elaboração do TC é organizado da seguinte maneira:

1) Os alunos postam seus pré-projetos na plataforma. Estes são

designados, pela coordenação, aos diferentes professores orientadores, levando em conta a linha de pesquisa escolhida pelos discentes. São elaborados a partir da leitura do manual de TC, assim como também das aulas instrucionais sobre TC e das discussões na disciplina Metodologia do Trabalho Acadêmico.

2) Os alunos se comunicam com seus orientadores por meio de fórum aberto especificamente para esse fim. Ocorrem também chats quinzenais, e, eventualmente, os alunos podem se comunicar com os orientadores por e-mail, mediados pela tutoria eletrônica do curso de Artes Visuais, caso for preciso. Os orientadores postam suas sugestões e correções nesse ambiente.

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3) Os alunos postam seus trabalhos na ordem em seguida, recebendo a seguinte nota por cada uma dessas fases:

a) Pré-projeto (2 pontos).

b) Capítulo 1: fundamentação teórica do trabalho (2 pontos).

c) Capítulo 2: relação entre teoria e prática (2 pontos).

d) Capítulo 3: relação entre teoria e prática (2 pontos).

e) Trabalho final: entrega da versão final do TC (1 ponto).

f) Banca: a banca é mais um elemento que compõe a nota final do TC (1 ponto).

Na composição dessa nota, são levados em conta os seguintes quesitos: a) Participação do aluno • cumprimento do cronograma; • disciplina do aluno na elaboração da pesquisa; • assiduidade na elaboração do trabalho e na orientação (participação em

fóruns e chats).

b) Apresentação

• aspectos Formais; • redação do trabalho.

c) Pesquisa bibliográfica

• pertinência dos textos escolhidos; • leitura crítica dos textos.

d) Elaboração do trabalho

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• coesão e coerência; • argumentação.

Nota: a Coordenação Pedagógica considera também como valor do TC a participação dos alunos nos polos no momento das teleaulas, inclusive no momento da defesa do TC.

1) Nunca são aceitos trabalhos completos antes da etapa final. Os professores orientadores verificam, em cada etapa, o processo de elaboração e sua devida autoria e autenticidade, respeitando as normas da ABNT e as linhas de pesquisa estipuladas no começo do processo.

Observação: no Manual de Trabalho de Curso que se encontra no Apêndice II, apontamos todos os procedimentos da elaboração do TC, os critérios de avaliação, da banca de apresentação, explicações sobre os gêneros textuais, o artigo científico e o material pedagógico.

7.1.16 Formas de realização da interdisciplinaridade

No curso de Artes Visuais, são incentivadas as iniciativas dos professores

para promoverem a integração de suas disciplinas com as áreas afins, de modo que os alunos possam perceber as relações entre os diversos recortes do conhecimento. Essa articulação realiza-se em nível transdisciplinar, por meio da relação estabelecida com as disciplinas afins de outros campos de estudos, como a Sociologia e a Antropologia, e em nível interdisciplinar, por meio dos diferentes eixos disciplinares que compõem o curso de Artes Visuais: estudos da fundamentação teórico-práticos relacionados à especificidade da percepção, criação e reflexão do fenômeno sobre o fenômeno visual, estudo em áreas como filosofia, estética, sociologia, comunicação e teoriadas do conhecimento e disciplinas de formação pedagógica.

A área de comunicação e expressão possibilita a análise de qualquer

tema da realidade atual e histórica, promovendo o desvendamento da realidade social vivenciada pelos alunos.

Disciplinas curriculares – conteúdos/competências: exemplos de

articulação:

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• Domínio do uso da Língua Portuguesa (recepção e produção de textos):

– Comunicação e Expressão. – Introdução à Educação a Distância. – Interpretação e Produção de Textos.

– Língua Inglesa (Optativa). – Língua Espanhola (Optativa). – Língua Portuguesa (Optativa).

• Domínio das percepções de contextos interculturais – as práticas

sociais:

– Ciências Sociais. – Educação Ambiental. – Homem e Sociedade.

• Reflexão analítica e crítica sobre as linguagens artísticas sob as diferentes perspectivas:

- Arte e Estética - Arte visual na História Antiga - Arte visual na Idade Média - Arte visual na Pré-História - Artes Visuais Brasileiras - Artes Visuais Integradas - Artes Visuais Interdisciplinares - Artes Visuais Modernismo e Atualidades - Artes Visuais na Rede

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- Artes Visuais Renascimento - Artes Visuais Modernismo e Atualidades

• Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações

científicas, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura:

- Computação Gráfica 3D - Produção Artística Visual nas Novas Mídias - Registro Visual e Sonoro - Sistemas de Representação - Fotografia – Princípios e Técnicas - Composição e Projeto Gráfico - Vídeo – Princípios e Técnicas - Computação Grafica Ilustração - Percepção e Representação - Museus Virtuais - Criatividade e Tecnologia Oficina • Domínio de métodos e técnicas pedagógicas, de conteúdos

básicos dos processos de ensino-aprendizagem:

– Didática Específica. – Didática Geral. – Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. – Planejamento e Políticas Públicas da Educação. – Práticas de Ensino. – Prática como Componente Curricular.

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– Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. • Preparação profissional atualizada, materialização da relação

teoria-prática, Trabalho de Curso e para possíveis cursos de pós-graduação:

– Atividades acadêmico-científico-culturais. – Metodologia do Trabalho Acadêmico. – Métodos de Pesquisa. – Estudos Disciplinares. – Tópicos de Atuação Profissional. – Trabalho de Curso.

A articulação entre os cursos de formação de professores da Educação

Básica (Licenciatura) é realizada por um núcleo comum representado pelas disciplinas didático-pedagógicas. As disciplinas: Didática Geral, Didática Específica, Estrutura e Funcionamento da Educação Básica, Planejamento e Políticas Públicas de Educação, Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, Prática como Componente Curricular e Práticas de Ensino, com suas inter-relações, têm como objetivo destacar e promover uma visão abrangente do papel social do educador, assim como a reflexão sobre sua prática e a necessidade de aperfeiçoamento contínuo do futuro professor.