Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

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Meios de Contraste e Hemodinâmica Prof. MSc. Juliana S. Barros [email protected]

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definir e analisar os meios de contraste e hemodinamica

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Meios de Contraste e Hemodinâmica

Prof. MSc. Juliana S. Barros

[email protected]

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Meios de Contraste e Hemodinâmica

1. Carga Horária: 80 horas + 20 horas de atividade complementar

2. Competências

• Identificar os protocolos de preparação prévia para os exames radiográficos do sistema

digestório.

• Caracterizar os meios de contraste radiológicos sua ação e efeitos colaterais e sua

respectiva atividade nos diferentes locais de ação no organismo humano.

• Avaliar reações do paciente aos meios de contraste identificando os procedimentos de

prestação de primeiros socorros em casos de intercorrências.

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Meios de Contraste e Hemodinâmica

2. Competências

• Selecionar materiais, equipamentos e acessórios utilizados na administração de meios

de contraste.

• Identificar as diversas formas das radiações ionizantes, conhecendo os mecanismos de

interação das radiações com o corpo humano, com o objetivo de minimizar os efeitos

deletérios.

• Saber como operar um equipamento de hemodinâmica.

• Conhecer os procedimentos em radiologia que utilizam a técnica de hemodinâmica.

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3. Habilidades

• Colocar o paciente na posição adequada para visualização dos órgãos a serem diagnosticados.

• Proceder a exames especializados, utilizando os mecanismos fisiológicos do sistema em questão, na

aquisição das imagens radiológicas.

• Administrar os meios de contraste radiológico pelas diversas vias, de acordo com preceitos médicos com

vistas à prevenção de intercorrências.

• Utilizar técnicas assépticas no preparo, manuseio e administração de meios de contraste para evitar

contaminação e infecção hospitalar.

• Realizar procedimentos de emergência em casos de intercorrência na administração de meios de contraste.

• Aplicar os procedimentos intervencionistas realizados através de estudos hemodinâmicos.

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4. Ementa

• Introdução

• Classificação dos meios de contraste

• Reações ao meio de contraste

• Anatomia do sistema urinário

• Urografia excretora

• Uretrocistografia retrógrada

• Pielografia

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3. Habilidades

• Anatomia do sistema digestório

• Esofagografia

• Esôfago, estômago e duodeno (EED)

• Trânsito intestinal

• Enema opaco

• Colangiografia retrógrada endoscópica

• Colangiografia introcirúrgica

• Colangiografia pelo dreno de Kerr

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3. Habilidades

• Colecistograma Oral

• Sialografia

• Flebografia

• Histerosalpingografia

• Dacriocistografia

• Mielografia

• Abreviação

• Conceito de hemodinâmica

• História da hemodinâmica

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3. Habilidades

• Equipe técnica

• Proteção radiológica

• Cardiologia intervencionista

• Eletrofisiologia

• Endovascular intervencionista

• Neurologia intervencionista

• Hemodinâmica: Tecnólogo / Técnico

• Tratamento da imagem

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Meios de Contrastes e Hemodinâmica

O que são??

Page 10: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

No Geral...

Meios de contrastes são compostos administrados nos

pacientes por via oral ou intravenosa, que podem causar

reações adversas, alterando a corrente sanguínea. São

utilizados para melhorar a imagem de diferentes tipos de

exames.

Hemodinâmica parte da Fisiologia que estuda a

circulação sanguínea.

Page 11: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

Histórico

• Em 1985, Wilhelm Conrad Rõntgen, professor de física na Alemanha,

descobriu uma nova espécie de radiação produzida pela passagem de uma

corrente elétrica por um tubo de vidro sob vácuo e que, mesmo invisível a

olho nu, produziu fluorescência ao incidir sobre um papel impregnado por

cianureto de bário e platina.

• Este fato (capacidade destes raios atravessarem corpos sólidos como

madeira, papel, partes do corpo humano com variável intensidade) chamou

a atenção da comunidade científica .

Page 12: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

Histórico

• Vários pesquisadores acadêmicos e amadores, do mundo todo, passaram

a reproduzir o experimento de Rõntgen.

• Rapidamente o método foi adotado pela medicina para facilitar a

visualização de corpos estranhos e ossos com detalhes.

• Em 1901, Rôntgen recebeu o prêmio Nobel de Física pelo seu incrível

trabalho.

• Nunca sofreu queimaduras por raios X, pois logo de início construiu

uma cabine de estanho e chumbo, que não permitia a entrada de luz e

dos raios, protegendo-o de sua exposição.

Page 13: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

Histórico

• Naquela época, a Radiologia nada mais mostrava que o esqueleto, os

gases do abdômen, os pulmões e o mediastino. Os restantes dos órgãos

davam sombras indistintas, onde era impossível descobrir lesões, ainda

que graves.

• Com o aparecimento dos produtos de contraste, a radiologia deu um

enorme salto qualitativo.

• Muitos órgãos até aí invisíveis aos raios X passaram a ser visualizados

como o esôfago, intestinos, aparelho urinário, útero, glândulas salivares,

vasos sanguíneos, entre outros.

Page 14: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

Histórico

• 1896: O italiano Dutto, durante seus experimentos de anatomia com

cadáveres, demonstrou que ao injetar uma substância denominada “Yeso

de París” era possível identificá-la em uma placa radiográfica.

• “Yeso de París” ou gesso de Paris é um produto obtido pela queima da

gipsita em depósitos próximos à Paris (FR).

• Otto Lindenthal e Eduard Haschek apresentaram a 1ª. Arteriografia em

uma mão amputada revelando as artérias com a solução de Teichmann

(uma mistura de Cal, cinábrio [sulfeto de mercúrio] e vaselina).

Page 15: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

Histórico

• 1897: Lindermann e Menschen identificaram pela 1ª. Vez a

curvatura do estômago em um indivíduo.

• Strauss, Mitarb e Cannon estudaram experimentalmente, em

cachorros, o mecanismo de deglutição administrando

pequenas esferas que foram localizadas logo após o esôfago

destes animais.

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Histórico

• 1897: Rumpel, Mosser e Cannon descreveram a dinâmica do

processo de deglutição e o peristaltismo do trato gastrointestinal

de gatos com uma mistura de alimentos + sub-nitrato de

bismuto.

• Tuffier, Lawenhardt, Schmidt e Kolischer demonstraram o

trajeto dos ureteres, inserindo um fio metálico e solução de sub-

nitrato de bismuto.

Page 17: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

Histórico

• 1898: Roux e Balthazard publicaram suas experiências sobre o

peristaltismo em rãs, cachorros e, inclusive, em seres humanos,

com o uso de sub-nitrato de bismuto.

• Os pesquisadores identificaram que o sub-nitrato de bismuto se

transformava em nitrito no organismo ao ser absorvido, um produto

tóxico que leva à morte.

• Bade delineou o estômago de um indivíduo com a introdução de ar.

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Histórico

• 1901 a 1903: Ziessl e Holzknecht realizaram uma cistografia em

um cadáver. E, Wittek realizou uma neurocistografia.

• 1904: Klose realizou a pielografia.

• 1905: Voelcker e Lichtenberg realizaram uma pielografia

retrógrada com emulsão de prata a 2%.

• 1906: O sub-nitrato de bismuto foi substituído pela emulsão de

prata a 2% que, também, mostrou-se muito tóxico.

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Histórico

• 1909: Abel e Rowntree observaram a eliminação hepática com

fenolftaleína.

• 1910 a 1915: Surgiram novos exames que permitiam a avaliação do

trato gastrointestinal, das vias urinárias, cérebro, entre outros.

• 1917: Waters, Bayne-Jones e Rowntree utilizaram formol de iodo e

azeite de oliva para realizar uma broncografia.

• 1922: Tenney e Patterson utilizaram pasta de bário para estudar as vias

intra e extra hepáticas depois de uma colecistectomia (retirada da

vesícula biliar).

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Histórico

• 1923: Graham, um conceituado cirurgião americano, formulou a

seguinte hipótese: “ Se, como já se sabia, a fenolftaleína era

excretada pelo fígado e, por outro lado, sabia que as soluções de

cloro, bromo ou de iodo eram opacas aos raios-x, por que não

usar a molécula de fenolftaleína ligada ao iodo ou ao bromo e

injetá-la na corrente sanguínea?”. Além disso, este pesquisador

sabia que a vesícula concentrava fortemente a bílis, por

reabsorção de água. Sendo assim, o fígado excreta tal substância

que possibilitaria observar cistos biliares.

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Histórico

• 1924: Graham colocou seu protocolo experimental em

prática, porém não conseguia provar sua teoria.

• Após testar em quase 200 animais, passou o experimento

para seu colega Cole que conseguiu conseguiu visualizar a

vesícula biliar apenas em um animal.

• Cole questionou ao tratador dos animais, que o disse ter

esquecido de alimentar o cachorro.

• Esta simples fenômeno levou a descoberta da

colecistografia.

Page 22: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

Histórico

• 1924: Graham e Cole trabalharam com tetra-

clorofenolftaleina, depois com tetra-bromofenolftaleina e,

finalmente, com tetra-iodofenolftaleina de sodio, substâncias

muito opacas ao raio X.

• 1925: Graham, Cole e Copher acharam que os resultados

obtidos com o tetra-iodofenolftaleina eram melhores que

aqueles obtidos com o tetra-bromo.

• A exploração radiológica da vesícula com contraste levou ao

conhecimento da fisiologia e patologia da vesícula biliar.

Page 23: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

Histórico

• 1924 a 1925: Heuser, na Argentina, injetou no útero de uma paciente o

lipiodol e publicou os resultados obtidos. Este método ajudou a

diagnosticar a gestação. Diroff estudou a função tubária utilizando

também o lipiodol (solução de óleo de papoula + iodo).

• 1927: Stem e Arens sistematizaram a Histerossalpingografia.

• Grego: hystero (útero), salpinx (trompa) e graphein (escrever).

• Histerossalpingografia (HSG) é um método radiológico que permite o

estudo da cavidade uterina e da luz tubária.

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Histórico

• 1929: Surgiu o Uroselectan®, creditado a Moses Swick,um

jovem urologista americano, um meio de contraste iodado

hidrossolúvel, obtendo-se o primeiro urograma bem sucedido.

• 1931: Ligou-se o iodo a piridina, criando dois novos meios de

contraste melhorados, o Dione e Neoiopax.

• 1933: Substituiu-se o anel de piridina por um anel de benzeno,

criando meios de contraste que serviram como base para os

atuais.

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Histórico

• Anos 50 a 60: Com a introdução do iotalamato de meglumina

(Conray®), do diatrizoato de sódio (Hypaque®) e dos derivados do

ácido triiodobenzóico, a urografia excretora tornou-se o principal

método de diagnóstico por imagem das vias urinárias.

• O exame de urografia excretora, Pielografia, é ainda importante para o

estudo das vias urinárias, pois é possível a investigação dos ductos

coletores, sistema coletor intra-renal, ureteres, entre outros. Além disso,

é mais barato que uma TC e pode ser realizado em qualquer lugar que

tenha aparelho de raio-x.

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Histórico

• Atualmente os meios de contraste (MC) utilizados

são derivados do ácido 2,4,6-triiodobenzoico.

• Os MC são classificados com base nas suas

características físico-químicas, incluindo sua

estrutura química, osmolalidade, viscosidade,

quantidade de átomos de iodo na estrutura,

propriedades biológicas, capacidade de

ionização em solução, hidrossolubilidade,

lipofilia e toxicidade.

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Classificação dos Contrastes: Capacidade de absorção dos raios-x

• MC Positivo (raiopacos): absorvem + radiação do que as

estruturas anatômicas que o circundam.

• Bário e Iodo.

• MC Negativo (transparente):

• Presentes em determinados órgãos

• Absorvem menos radiação que demais estruturas.

• Ar e gases (CO2) que permitem a passagem dos RX.

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Classificação dos Contrastes: Constituição Química

• MC Iodados: contêm iodo (I) como

elemento radiopaco.

• MC Não iodados: não contem Iodo, mas

outras substâncias como bário ou

gadolínio.

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MC Iodados e as Propriedades Físico-Químicas

1. Estrutura Molecular

2. Osmolaridade/Osmolalidade

3. Ionicidade

4. Lipofilia

5. Hidrofilia

6. pH

7. Viscosidade

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MC Iodados e as Propriedades Físico-Químicas

1. Estrutura Molecular

A estrutura básica dos MC iodados é formada por

um anel benzênico, Iodos, ácidos (solubilidade em

água) e radicais orgânicos (que interferem

diretamente na sua toxicidade e excreção).

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MC Iodados e as Propriedades Físico-Químicas

2. Osmolalidade (Osmolaridade)

• Visa a Homeostase.

• Homeostase: processo que mantêm o

estado de equilíbrio das várias funções

orgânicas, composição química dos

líquidos e tecidos.

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MC Iodados e as Propriedades Físico-Químicas

2. Osmolalidade (Osmolaridade)

• Número de miliosmoles por Kgs de água

(concentração de partículas na solução).

• Partículas: sódio, cloreto, proteínas,

bicarbonato, glicose e outros constituintes

na solução.

Page 33: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

2.1 Classificação dos MCs quanto sua Osmolalidade:

1) Hiper-Osmolar (Alta Osmolalidade)

• Composição

• Adição de um cátion de Na+ ou meglumina, resulta em um

monômero iônico (solúvel em água).

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2.1 Classificação dos MCs quanto sua Osmolalidade:

1) Hiper-Osmolar (Alta Osmolalidade)

• Osmolalidade: 600 a 2100 mOsm/Kg

• Plasma Humano: 290 a 300 mOsm/Kg

• Nome comercial: o ânion ioxitalamato (Telebrix ® e

Conray®) e o ânion diatrizoato (Hypaque®).

Page 35: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

2.1 Classificação dos MCs quanto sua Osmolalidade:

2) Hipo-Osmolares (Baixa Osmolalidade):

• 1) Monômeros não iônicos

• 2) Dímeros iônicos

• 3) Dímeros não iônicos

Page 36: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

2.1 Classificação dos MCs quanto sua Osmolalidade:

2) Hipo-osmolares (Baixa Osmolalidade):

• Monômeros não iônicos: Por não ter a carboxila, não

ionizam em solução.

• Possui apenas a metade da osmolalidade dos monômeros

iônicos (Concentração de 25-76 % = 290 a 860 mOsm/Kg).

Page 37: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

2.1 Classificação dos MCs quanto sua Osmolalidade:

2) Hipo-osmolares (Baixa Osmolalidade):

• Baixa reações adversas

• Indicados: alergia grave, asma, doença cardíaca pré-

existente, insuficiência renal prévia, diabetes mellitus,

desidratados e portadores de anemia falciforme.

• Desvantagem: Alto custo.

Page 38: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

2.1 Classificação dos MCs quanto sua Osmolalidade:

2) Hipo-osmolares (Baixa Osmolalidade):

1) Nome comercial: iopramida Ultravist®), o iobitridol

(Xenetix®), o iohexol (Omnipaque®), o iopamidol

(Isovue®), e o ioversol (Optiray®).

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2.1 Classificação dos MCs quanto sua Osmolalidade:

2) Hipo-osmolares (Baixa Osmolalidade):

• Dímeros iônicos: O único comercializado é o ioxaglato

• A 59 % (320 mg I/mL) possui osmolalidade de 600

mOsm/Kg.

• Devido à sua elevada viscosidade, o ioxaglato não é

produzido em concentrações elevadas.

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2.1 Classificação dos MCs quanto sua Osmolalidade:

2) Hipo-osmolares (Baixa Osmolalidade):

• Dímeros não iônicos:

• Possuem a mais baixa osmolalidade de todos os MCs

• Até a concentração de 60 % possuem mesma osmolalidade que o plasma.

• Possuem elevada viscosidade.

Page 41: Meios de Contraste e HemodinamicaALUNO

Contrastes

Iodados

Vendidos

Comercialmente

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MC Iodados e as Propriedades Físico-Químicas

3. Viscosidade

• Depende do tamanho e estrutura molecular,

concentração de iodo e temperatura.

• Dímeros: são mais viscosos por serem

moléculas maiores do que os monômeros. Por

isso, são fabricados com menor concentração

de iodo.

ioxaglato

diatrizoato

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MC Iodados e as Propriedades Físico-Químicas

3. Viscosidade

• Importância: força para injetar com uma agulha ou

catéter, limitando a velocidade da administração.

• Alta viscosidade diminuiu a velocidade do contraste

no interior dos pequenos vasos.

• Porém, facilita as intervenções vasculares, devido a

maior duração do contraste nas arteriografias.

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MC Iodados e as Propriedades Físico-Químicas

3. Viscosidade

• Reduz-se a viscosidade reduzindo a concentração de I do produto

(diminuição da opacidade).

• A viscosidade e a osmolalidade estão diretamente relacionadas:

Concentração de Iodo OsmolalidadeViscosidade

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MC Iodados e as Propriedades Físico-Químicas

3. Viscosidade

• Viscosidade x temperatura (uso imediato)

• Uso de bomba mecânica para injetar o

MC, porém necessita de equipamentos

(cateteres, tubos de conexão e

conectores) mais resistentes e mais

dispendiosos.

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MC Iodados e as Propriedades Físico-Químicas

4. Opacidade ao Rx

• A alta Opacidade: I e seu elevado número atómico (Z = 53)

• Contraste iodado: permeável à luz visível e opaco aos Rx.

• Melhor Resolução:

• Depende da quantidade de iodo

• Depende da sensibilidade do método: Rx convencional x TC

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MC Iodados e as Propriedades Físico-Químicas

5. Solubilidade

• MCs Iodados: Hidrossolúvel ou Lipossolúvel.

• Hidrossolúvel: Solúvel em água, fácil excreção (via renal)

e são os utilizados atualmente.

• Administração: via vascular, venosa, arterial ou oral.

• Lipossolúvel: oleoso, de difícil excreção e encontra-se em

desuso. (sulfato de bário [gastrointestinal])

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MC Iodados e as Propriedades Físico-Químicas

5. Solubilidade

• MCs Iodados: Hidrossolúvel ou Lipossolúvel.