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Roteiro de um projeto de pesquisa

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    Metodologia da Pesquisa ATIVIDADE DE REVISO DA AP1

    EQUIPE:

    BRENDO RODRIGUES GARCIA

    EVERTON SANTIAGO DE OLIVEIRA

    IDELCASTRO DA SILVA CORDEIRO

    JOO MARCELO TEIXEIRA DE HOLANDA

    MAURO MAURICIO SAMPAIO FERREIRA

    WEBERSON BARBOSA FERREIRA

    1 QUAIS SO OS TIPOS DE CONHECIMENTOS? E SUAS CARACTERSTICAS.

    1.1 CONHECIMENTO POPULAR Ou vulgar, s vezes denominado senso comum, no se distingue do conhecimento cientfico nem pela

    veracidade nem pela natureza do objeto conhecido: o que os diferencia a forma, o modo ou o

    mtodo e os instrumentos do "conhecer". Saber que determinada planta necessita de uma

    quantidade "X" de gua e que, se no a receber de forma "natural", deve ser irrigada pode ser um

    conhecimento verdadeiro e comprovvel, mas, nem por isso, cientfico. Para que isso ocorra,

    necessrio ir mais alm: conhecer a natureza dos vegetais, sua composio, seu ciclo de

    desenvolvimento e as particularidades que distinguem uma espcie de outra. Dessa forma,

    patenteiam-se dis aspectos:

    a) A cincia no o nico caminho de acesso ao conhecimento e verdade.

    b) Um mesmo objeto ou fenmeno - uma planta, um mineral, uma comunidade ou as relaes

    entre chefes e subordinados - pode ser matria de observao tanto para o cientista quanto

    para o homem comum; o que leva um ao conhecimento cientfico e outro ao vulgar ou popular

    a forma de observao.

    o modo comum, corrente e espontneo de conhecer que se adquire no trato direto com as coisas e

    os seres humanos. " o saber que preenche nossa vida diria e que se possui sem o haver procurado

    ou estudado, sem a aplicao de um mtodo e sem se haver refletido sobre algo" (Babini, 1957:21).

    verificvel, visto que est limitado ao mbito da vida diria e diz respeito quilo que se pode

    perceber no dia-a-dia. Finalmente falvel e inexato, pois se conforma com a aparncia e com o que

    se ouviu dizer a respeito do objeto. Em outras palavras, no permite a formulao de hipteses sobre

    a existncia de fenmenos situados alm das percepes objetivas.

    1.2 CONHECIMENTO FILOSFICO

    valorativo, pois seu ponto de partida consiste em hipteses, que no podero ser submetidas observao: "as hipteses filosficas baseiam se na experincia, portanto, este conhecimento emerge

    da experincia e no da experimentao" (Trujillo, 1974: 12); por este motivo, o conhecimento

    filosfico no verificvel, j que os enunciados das hipteses filosficas, ao contrrio do que ocorre

    no campo da cincia, no podem ser confirmados nem refutados. racional, em virtude de consistir

    num conjunto de enunciados logicamente correlacionados.

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    caracterizado pelo esforo da razo pura para questiona os problemas humanos e poder discernir

    entre o certo e o errado, unicamente recorrendo as luzes da prpria razo humana. O objeto de anlise

    da filosofia so ideias, relaes conceptuais, exigncias lgicas que no so redutveis a realidades

    materiais e, por essa razo, no so passveis de observao sensorial direta ou indireta (por

    instrumentos), como a que exigida pela cincia experimental.

    O procedimento cientfico leva a circunscrever, delimitar, fragmentar e analisar o que se constitui o

    objeto da pesquisa, atingindo segmentos da realidade, ao passo que a filosofia se encontra sempre

    procura do que mais geral, interessando-se pela formulao de uma concepo unificada e

    unificante do universo. Para tanto, procura responder s grandes indagaes do esprito humano e,

    at, busca as leis mais universais que englobem e harmonizem as concluses da cincia.

    1.3 CONHECIMENTO RELIGIOSO

    Ou teolgico, apoia-se em doutrinas que contm proposies sagradas (valorativas), por terem sido reveladas pelo sobrenatural (inoperacional) e, por esse motivo, tais verdades so consideradas

    infalveis e indiscutveis (exatas); um conhecimento sistemtico do mundo (origem, significado,

    finalidade e destino) como obra de um criador divino; suas evidncias no so verificadas: est sempre

    implcita uma atitude de f perante um conhecimento revelado.

    Assim, o conhecimento religioso ou teolgico parte do princpio de que as "verdades" tratadas so

    infalveis e indiscutveis, por consistirem em "revelaes" da divindade (sobrenatural).A adeso das

    pessoas passa a ser um ato de f, pois a viso sistemtica do mundo interpretada como decorrente

    do ato de um criador divino, cujas evidncias no so postas em dvida nem sequer verificveis.

    Se o fundamento do conhecimento cientfico consiste na evidncia dos fatos observados e

    experimentalmente controlados, e o do conhecimento filosfico e de seus enunciados, na evidncia

    lgica, fazendo com que em ambos os modos de conhecer deve a evidncia resultar da pesquisa dos

    fatos ou da anlise dos contedos dos enunciados, no caso do conhecimento teolgico o fiel no se

    detm nelas procura de evidncia, pois a toma da causa primeira, ou seja, da revelao divina.

    1.4 CONHECIMENTO CIENTIFICO

    o real (factual) porque lida com ocorrncias ou fatos, isto , com toda "forma de existncia que se manifesta de algum modo" (Trujillo, 1974:14). Constitui um conhecimento contingente, pois suas

    proposies ou hipteses tm sua veracidade ou falsidade conhecida atravs da experincia e no

    apenas pela razo, como ocorre no conhecimento filosfico. sistemtico, j que se trata de um saber

    ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teoria) e no conhecimentos dispersos e

    desconexos. Possui a caracterstica da verificabilidade, a tal ponto que as afirmaes (hipteses) que

    no podem ser comprovadas no pertencem ao mbito da cincia. Constitui-se em conhecimento

    falvel, em virtude de no ser definitivo, absoluto ou final e, por este motivo, aproximadamente

    exato: novas proposies e o desenvolvimento de tcnicas podem reformular o acervo de teoria

    existente.

    Apesar da separao "metodolgica" entre os tipos de conhecimento popular, filosfico, religioso e

    cientfico, no processo de apreenso da realidade do objeto, o sujeito cognoscente pode penetrar nas

    diversas reas: ao estudar o homem, por exemplo, pode-se tirar uma srie de concluses sobre sua

    atuao na sociedade, baseada no senso comum ou na experincia cotidiana; pode-se analis-lo como

    um ser biolgico, verificando, atravs de investigao experimental, as relaes existentes entre

    determinados rgos e suas funes; pode-se question-lo quanto sua origem e destino, assim como

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    quanto sua liberdade; finalmente, pode-se observ-lo como ser criado pela divindade, sua imagem

    e semelhana, e meditar sobre o que dele dizem os textos sagrados.

    Por sua vez, estas formas de conhecimento podem coexistir na mesma pessoa: um cientista, voltado,

    por exemplo, ao estudo da fsica, pode ser crente praticante de determinada religio, estar filiado a

    um sistema filosfico e, em muitos aspectos de sua vida cotidiana, agir segundo conhecimentos

    provenientes do senso comum.

    2 D EXEMPLOS DE ACONTECIMENTOS DO COTIDIANO EM QUE SE

    EMPREGA O CONHECIMENTO COMUM.

    O uso de remdios caseiros retirados das plantas;

    O momento e o tempo certo para se fazer um plantio;

    Os profetas da chuva que elaboram previses do tempo e clima.

    3 D EXEMPLOS DE ACONTECIMENTOS DO COTIDIANO EM QUE SE

    EMPREGA O CONHECIMENTO CIENTIFICO

    O estudo em Biomedicina para cura de doenas;

    O estudo em Agricultura e suas tecnologias afim de produzir mais e melhor;

    A cincia Meteorolgica que estuda a atmosfera e suas variaes.

    4 D EXEMPLOS DE ACONTECIMENTOS DO COTIDIANO EM QUE SE

    EMPREGA O CONHECIMENTO TEOLGICO

    A crena da cura pelo milagre;

    A f do nordestino no milagre da chuva pela intercesso de So Jos;

    Os gregos antigos acreditavam que o relmpago vinha do deus Zeus, controlador do cu j

    na mitologia nrdica, o relmpago vinha de Thor, o deus da guerra.

    5 D EXEMPLOS DE ACONTECIMENTOS DO COTIDIANO EM QUE SE

    EMPREGA O CONHECIMENTO FILOSFICO

    Quem o homem? De onde ele veio? Para onde ele vai?

    O que o tempo?

    Qual o sentido da vida?

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    6 ELABORE UM ESQUEMA COM AS ETAPAS DO PROJETO DE PESQUISA.

    7 QUAIS SO OS ELEMENTOS PRE-TEXTUAIS DE UMA MONOGRAFIA?

    Escolha do temaDiscurso do tema (situao-problema)

    Justificativa (o porqu e a relevncia)

    Os objetivos (definies e especificaes)

    Questes ou Hipoteses (Questes-Problemas)

    Fundamentaes Tericas

    Metodologia (procedimentos de desenvolvimento do projeto)

    Cronograma de Execuo (Controle de tempo)

    Referncia (Fontes)

    Segundo o que estabelece a NBR 14724

    Capa

    Folha de rosto

    Folha de aprovao

    Dedicatria

    Agradecimento

    Epigrafe

    Resumo na lingua portuguesa

    Resumo na lingua estrangeira

    Lista de abreviaes e siglas

    Sumrio

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    8 QUAIS SO OBRIGATRIOS E QUAIS SO OPCIONAIS?

    9 QUAIS SO OS ELEMENTOS TEXTUAIS DE UMA MONOGRAFIA?

    Constituem o ncleo do trabalho onde a matria exposta. Embora tenham caractersticas prprias,

    guardam relao intima e lgica entre si. Deve ter no mnimo vinte laudas de trinta linhas.

    Os elementos textuais correspondem a:

    Introduo

    Desenvolvimento

    concluso

    9.1 INTRODUO a contextualizao do tema objeto da pesquisa, delimitao adequada, relevncia acadmica e

    social, indicao do problema, definies e conceitos de referencias respaldada em literatura

    pertinente e possibilidade de investigao. Seguida de justificativa, explicitao dos objetivos,

    formulao do problema, indicao da abordagem metodolgica adotada. Trata-se, por assim dizer,

    de uma viso panormica e prospectiva do trabalho, especificando o contedo de cada capitulo ou

    parte. Normalmente, a ltima parte do trabalho a ser redigida.

    9.2 DESENVOLVIMENTO Parte mais importante do estudo. Por sua extenso deve ser dividida em tantas sees (ou captulo)

    quantas forem necessrias para detalhar/hierarquizar/relacionar o assunto e facilitar o

    entendimento do leitor com encadeamento lgico entre as partes do trabalho, originalidade na

    Segundo o que estabelece a NBR 14724

    Capa - Obrigatrio

    Folha de rosto - Obrigatrio

    Folha de aprovao - Obrigatrio

    Dedicatria - Opcional

    Agradecimento - Opcional

    Epigrafe - Opcional

    Resumo na lingua portuguesa - Obrigatrio

    Resumo na lingua estrangeira - Obrigatrio

    Lista de abreviaes e siglas - Opcional

    Sumrio - Obrigatrio

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    abordagem e anlise do tema, re-elaborao de informaes revelando autoria do texto e teorizao

    da prtica.

    Compe a estrutura desta parte do seu contedo e no pela designao genrica (Fundamentao

    Terica/Anlise de Dados e Concluso), como ocorre na Introduo e na Concluso.

    Reviso da literatura ou estado-da- arte

    O referencial terico do estudo.

    Metodologia

    Deve incluir a populao, procedimentos da coleta de dados (anlise documental, observao

    participante ou no, entrevista ou questionrio), os mtodos de anlise, as tcnicas de pesquisa e na

    adequao na abordagem do problema, organizao e anlise dos dados.

    Resultado da Pesquisa (anlise e discusso)

    Anlises quantitativas e qualitativas dos dados e informaes obtidas, relacionando-os ao problema,

    aos objetivos, s hipteses ou pressupostos, ao referencial terico. Trata-se portanto, da anlise e

    discusso dos resultados do estudo.

    9.3 CONCLUSO (CONSIDERAES FINAIS E RECOMENDAES) Alicerada nos resultados, deve associ-los confirmao (ou no) da(s) hiptese(s) ou pressuposto

    (s), se for o caso, e aos objetivos estabelecidos. Inclui propostas e recomendaes para

    implementao de resultados para aprofundamentos dos estudos.

    10 QUAIS SO OS ELEMENTOS POS-TEXTUAIS DE UMA MONOGRAFIA?

    So todos aqueles que sucedem o texto e devem ser apresentados na seguinte ordem, considerando

    seu carter obrigatrio (obr) ou opcional (opc):

    10.1 REFERNCIAS As obras citadas e consultadas para a elaborao de um trabalho acadmico devem ser organizadas

    de modo a constiturem uma lista nica de referncias, localizada logo aps o texto. Incluem,

    portanto, todas as obras que o autor considerou importantes para elaborao do seu trabalho,

    mesmo que no as tenha citado no texto.

    Monografia Referncias (Obrigatorio)

    Apndice (Opcional)

    Anexo (Opcional)