Música & Mercado #56 PT

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PASSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOS A M&M entrou em seu décimo ano! Para comemorar, fizemos um retrospecto por meio de dez principais temas que influenciaram e transformaram o mercado nesta última década PÁG. 72 ESPECIAL ROCK IN RIO Os produtos que os artistas usam para promover na sua loja PÁG. 162 ESTRATÉGIA EM VENDAS Passo a passo para você fazer seu cliente comprar mais PÁG. 120 INFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAIS WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | SETEMBRO | OUTUBRO DE 2011 | Nº 56 | ANO 10 GERENTE COMPRADOR VENDEDOR 1 VENDEDOR 2 VENDEDOR 3 GANHE 10 iPADs 2 Promoção Luen Mais informações PÁGS. 29

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Música & Mercado #56 Brazilian Edition

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A M&M entrou em seu décimo ano! Para comemorar, � zemos um retrospecto por meio de dez principais temas que in� uenciaram e

transformaram o mercado nesta última década PÁG. 72

ESPECIAL ROCK IN RIO Os produtos que os artistas usam para promover na sua loja PÁG. 162

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INFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAIS

WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | SETEMBRO | OUTUBRO DE 2011 | Nº 56 | ANO 10

PASSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOS

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Imagine 6.000 Watts em Menos de 6 Kg

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Quando falamos em áudio de verdade, você precisa de um som limpo, super responsivo e que seja muito e� ciente, além de agüentar as durezas da estrada. A série de ampli� cadores iNUKE da BEHRINGER possui um imenso poder de ampli� cação em um formato super compacto, levíssimo e compatível para montagem em racks.

Dentre os modelos disponíveis estão os ampli� cadores NU1000 e NU3000, com 1.000 e 3.000 Watts, respectivamente, que pesam pouco mais de 3kg; e também há o modelo NU6000 com estonteantes 6.000 Watts de potência em menos de 6kg. Precisa de uma placa DSP dedicada? Os modelos iNUKE NU1000DSP, NU3000DSP e NU6000DSP possuem a mesma potência, mais um so� sticado efeito delay para torres de Delay, um crossover de 2 vias, 2 EQs dinâmicos e 8 paramétricos e processamento dinâmico com con� gurações de segurança chaveadas com senha. Os parâmetros do DSP podem ser ajustados diretamente via painel frontal, ou então você pode conectar seu PC/Mac na porta USB para funções de controle, monitoração e con� guração.

Com potência incrível, tecnologia Classe D de alto desempenho em um pacote de baixíssimo peso, e da mesma forma um preço muito baixo para oferecer tudo o que um engenheiro de áudio pro� ssional sempre sonhou — os ampli� cadores da série iNUKE da BEHRINGER são ampli� cadores pro� ssionais para as mais exigentes aplicações do mercado.

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Imagine 6.000 Watts em Menos de 6 Kg

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Quando falamos em áudio de verdade, você precisa de um som limpo, super responsivo e que seja muito e� ciente, além de agüentar as durezas da estrada. A série de ampli� cadores iNUKE da BEHRINGER possui um imenso poder de ampli� cação em um formato super compacto, levíssimo e compatível para montagem em racks.

Dentre os modelos disponíveis estão os ampli� cadores NU1000 e NU3000, com 1.000 e 3.000 Watts, respectivamente, que pesam pouco mais de 3kg; e também há o modelo NU6000 com estonteantes 6.000 Watts de potência em menos de 6kg. Precisa de uma placa DSP dedicada? Os modelos iNUKE NU1000DSP, NU3000DSP e NU6000DSP possuem a mesma potência, mais um so� sticado efeito delay para torres de Delay, um crossover de 2 vias, 2 EQs dinâmicos e 8 paramétricos e processamento dinâmico com con� gurações de segurança chaveadas com senha. Os parâmetros do DSP podem ser ajustados diretamente via painel frontal, ou então você pode conectar seu PC/Mac na porta USB para funções de controle, monitoração e con� guração.

Com potência incrível, tecnologia Classe D de alto desempenho em um pacote de baixíssimo peso, e da mesma forma um preço muito baixo para oferecer tudo o que um engenheiro de áudio pro� ssional sempre sonhou — os ampli� cadores da série iNUKE da BEHRINGER são ampli� cadores pro� ssionais para as mais exigentes aplicações do mercado.

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Fundada na Alemanha em 1924, a beyerdynamic, sempre foi conhecida como uma empresa pioneira no desenvolvimento de microfones. Fez história na indústria do áudio com os clássicos M 88TG e M 69TG. Você encontra a “personalidade” da beyerdynamic,mesmo nos modelos de entrada como o Opus 29S e Opus 39, a fidelidade e a clareza são pontos marcantes. Já nos microfonespara instrumento e percussão, a fidelidade de captação foi elevada ao máximo, com soluções robustas para uso ao vivo e estúdios,na linha estão o Opus 87(Tambores), Opus 99 (Bumbo) e Opus 53 (Overall).Mesmo com o altíssimo nível de qualidade os produtos chegam com um ótimo custo para o mercado brasileiro.

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36 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

SUMÁRIO

MATÉRIAS 52 52 MUNDO DIGITAL MUNDO DIGITAL MUNDO DIGITAL 10 dicas para vender mais pela web

56 NEGÓCIO DE VAREJO Funcionário ou patrão?; NEGÓCIO DE VAREJO Funcionário ou patrão?; NEGÓCIO DE VAREJO por Neno Andradepor Neno Andrade

58 INTERNACIONAL Vandoren: soprando na região

62 MERCADO Conheça as novas empresas do setor MERCADO Conheça as novas empresas do setor MERCADO

68 TECNOLOGIA MUSICAL Vai uma interface aí?; por Joey Gross Brownpor Joey Gross Brown

96 PDV Como aproveitar melhor as feiras de negócios; PDV Como aproveitar melhor as feiras de negócios; PDV por Luiz Sacomanpor Luiz Sacoman

102 EMPRESA Toda a tecnologia empregada na Elixir EMPRESA Toda a tecnologia empregada na Elixir EMPRESA

106 PME Passo a passo para planejar um orçamento estratégico

110 ÁUDIO Finalmente sai o projeto � nal de revitalização da Santa I� gênia Finalmente sai o projeto � nal de revitalização da Santa I� gênia ÁUDIO Finalmente sai o projeto � nal de revitalização da Santa I� gênia ÁUDIO

114 MKT & NEGÓCIOS Marcas globais no mercado da música; MKT & NEGÓCIOS Marcas globais no mercado da música; MKT & NEGÓCIOS por Alessandro Saadepor Alessandro Saade

116 PERFIL EXECUTIVO Nenrod Adiel, da Sonotec, conta a sua história PERFIL EXECUTIVO Nenrod Adiel, da Sonotec, conta a sua história PERFIL EXECUTIVO

120 NEGÓCIOS Con� ra a estratégia para fechar uma venda NEGÓCIOS Con� ra a estratégia para fechar uma venda NEGÓCIOS

126 POR DENTRO DA FÁBRICA Meteoro abre fábrica fora do Brasil POR DENTRO DA FÁBRICA Meteoro abre fábrica fora do Brasil POR DENTRO DA FÁBRICA

130 MARKETING Roland Foresta eleva faturamento em até 30% nos PDVs

134 GESTÃO Competências para o sucesso; GESTÃO Competências para o sucesso; GESTÃO por Tom Coelho

138 EXPANSÃO Marutec fala sobre suas novas conquistas e metas EXPANSÃO Marutec fala sobre suas novas conquistas e metas EXPANSÃO

142 ESTRATÉGIA O realinhamento e as novas marcas da Royal Music ESTRATÉGIA O realinhamento e as novas marcas da Royal Music ESTRATÉGIA

152 EXPOMUSIC Há 28 anos movimentando o setor EXPOMUSIC Há 28 anos movimentando o setor EXPOMUSIC

154 LIGHTING WEEK Em seu segundo ano, feira de iluminação investe em novidades LIGHTING WEEK Em seu segundo ano, feira de iluminação investe em novidades LIGHTING WEEK

156 SUMMER NAMM Veja como foi a edição de verão da feira

162 ESPECIAL ROCK IN RIO Conheça os produtos dos artistas e promova-os em sua loja ESPECIAL ROCK IN RIO Conheça os produtos dos artistas e promova-os em sua loja ESPECIAL ROCK IN RIO

MATÉRIAS

SEÇÕES 38 EDITORIAL Música & Mercado entra no seu décimo ano

40 ÚLTIMAS Novas marcas, greve e expansões agitam o setor

50 ENQUETE De olho nas vendas de � m de ano

146 LOJISTA Tocmix e Qualysom/PB

150 VIDA DE LOJISTA PlaySom/GO

160 INOVAÇÃO & DESIGN Rozini apresenta a Tanajura

168 PRODUTOS Novidades do mercado

174 SERVIÇOS O que a M&M oferece a você

176 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui

178 CINCO PERGUNTAS Como contratar e-vendedores72 CAPA

10 temas que in� uenciaram o setor na última década

ErrataNa matéria sobre a Musikmesse, pág. 146, o grava-dor Zoom H1 é distribuído pela Royal Music (www.royalmusic.com.br). Já na pág. de Contatos, 160, a Walden é distribuída pela Wolf Music, tel.: (11) 3081-5756. www.wolfmusic.com.br. E os contatos da Áudio Quality são: (19) 3434-9890 www.audioquality.ind.br. O telefone da Kadosh é: (21) 2111-3142.

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SUMÁRIO

MATÉRIAS 52 52 MUNDO DIGITAL MUNDO DIGITAL MUNDO DIGITAL 10 dicas para vender mais pela web

56 NEGÓCIO DE VAREJO Funcionário ou patrão?; NEGÓCIO DE VAREJO Funcionário ou patrão?; NEGÓCIO DE VAREJO por Neno Andradepor Neno Andrade

58 INTERNACIONAL Vandoren: soprando na região

62 MERCADO Conheça as novas empresas do setor MERCADO Conheça as novas empresas do setor MERCADO

68 TECNOLOGIA MUSICAL Vai uma interface aí?; por Joey Gross Brownpor Joey Gross Brown

96 PDV Como aproveitar melhor as feiras de negócios; PDV Como aproveitar melhor as feiras de negócios; PDV por Luiz Sacomanpor Luiz Sacoman

102 EMPRESA Toda a tecnologia empregada na Elixir EMPRESA Toda a tecnologia empregada na Elixir EMPRESA

106 PME Passo a passo para planejar um orçamento estratégico

110 ÁUDIO Finalmente sai o projeto � nal de revitalização da Santa I� gênia Finalmente sai o projeto � nal de revitalização da Santa I� gênia ÁUDIO Finalmente sai o projeto � nal de revitalização da Santa I� gênia ÁUDIO

114 MKT & NEGÓCIOS Marcas globais no mercado da música; MKT & NEGÓCIOS Marcas globais no mercado da música; MKT & NEGÓCIOS por Alessandro Saadepor Alessandro Saade

116 PERFIL EXECUTIVO Nenrod Adiel, da Sonotec, conta a sua história PERFIL EXECUTIVO Nenrod Adiel, da Sonotec, conta a sua história PERFIL EXECUTIVO

120 NEGÓCIOS Con� ra a estratégia para fechar uma venda NEGÓCIOS Con� ra a estratégia para fechar uma venda NEGÓCIOS

126 POR DENTRO DA FÁBRICA Meteoro abre fábrica fora do Brasil POR DENTRO DA FÁBRICA Meteoro abre fábrica fora do Brasil POR DENTRO DA FÁBRICA

130 MARKETING Roland Foresta eleva faturamento em até 30% nos PDVs

134 GESTÃO Competências para o sucesso; GESTÃO Competências para o sucesso; GESTÃO por Tom Coelho

138 EXPANSÃO Marutec fala sobre suas novas conquistas e metas EXPANSÃO Marutec fala sobre suas novas conquistas e metas EXPANSÃO

142 ESTRATÉGIA O realinhamento e as novas marcas da Royal Music ESTRATÉGIA O realinhamento e as novas marcas da Royal Music ESTRATÉGIA

152 EXPOMUSIC Há 28 anos movimentando o setor EXPOMUSIC Há 28 anos movimentando o setor EXPOMUSIC

154 LIGHTING WEEK Em seu segundo ano, feira de iluminação investe em novidades LIGHTING WEEK Em seu segundo ano, feira de iluminação investe em novidades LIGHTING WEEK

156 SUMMER NAMM Veja como foi a edição de verão da feira

162 ESPECIAL ROCK IN RIO Conheça os produtos dos artistas e promova-os em sua loja ESPECIAL ROCK IN RIO Conheça os produtos dos artistas e promova-os em sua loja ESPECIAL ROCK IN RIO

MATÉRIAS

SEÇÕES 38 EDITORIAL Música & Mercado entra no seu décimo ano

40 ÚLTIMAS Novas marcas, greve e expansões agitam o setor

50 ENQUETE De olho nas vendas de � m de ano

146 LOJISTA Tocmix e Qualysom/PB

150 VIDA DE LOJISTA PlaySom/GO

160 INOVAÇÃO & DESIGN Rozini apresenta a Tanajura

168 PRODUTOS Novidades do mercado

174 SERVIÇOS O que a M&M oferece a você

176 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui

178 CINCO PERGUNTAS Como contratar e-vendedores72 CAPA

10 temas que in� uenciaram o setor na última década

ErrataNa matéria sobre a Musikmesse, pág. 146, o grava-dor Zoom H1 é distribuído pela Royal Music (www.royalmusic.com.br). Já na pág. de Contatos, 160, a Walden é distribuída pela Wolf Music, tel.: (11) 3081-5756. www.wolfmusic.com.br. E os contatos da Áudio Quality são: (19) 3434-9890 www.audioquality.ind.br. O telefone da Kadosh é: (21) 2111-3142.

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HÁ ALGUNS PONTOS DOS QUAIS NÃO ABRO MÃO. Um deles é o entendimento de que o mercado é melhor quando liderado por gen-te que pensa sobre o futuro de forma sustentável. Gosto do planeja-mento, da integridade e das pessoas. Música & Mercado foi constru-ída com base no respeito ao lojista e suas necessidades. Também foi construída para ser íntegra.

SABEMOS DA DELICADEZA DA TRANSMISSÃO DAS INFORMA-ÇÕES, do equilíbrio destas em uma edição de revista ou site. Ao lon-go desses dez anos de existência da M&M já publicamos histórias felizes, polêmicas, amistosas, de sucesso, tudo dentro de uma ótica de benefício ao mercado. Entendemos que é você, leitor, que precisa ser o agraciado, acima de tudo. E durante esta década, a Música & Mercado foi construída por pessoas que amam o seu trabalho e so-mente por isso pudemos chegar ao que somos hoje.

MAS ANTES DE QUALQUER PUBLICAÇÃO, é por causa do Dawis, da Ana Carolina, Duda, Nancy, Itamar, Carla, Juliana, Hebe, Bárba-ra, Vilela, Sonia, Denise, Vanessa, Paola, Luciano, Raquel e tantos outros que passaram por esta empresa e deixaram suas marcas que a Música & Mercado é um sucesso em 21 países. Sim! Esta revista que você lê tem sua versão em espanhol e é a mais lida nas lojas da América Latina e Espanha. E claro que não posso deixar de citar nossos leitores, que escrevem e dão suas impressões e sugestões, e também os anunciantes, que patrocinam a chegada das informa-ções do mercado até você.

AS MATÉRIAS PUBLICADAS NA M&M SÃO GRATUITAS. Elas vêm por merecimento. Muitos lojistas, como você, colaboram enviando sugestões por e-mail, telefone e até MSN. Fatos como este nos fazem ter certeza de nosso direcionamento editorial, de continuar apli-cando uma credibilidade que tanto prezamos. Parabéns a todos que leem e fazem parte deste contexto leem e fazem parte deste contexto Música & Mercado!

DANIEL NEVESDANIEL NEVESPUBLISHERPUBLISHER*Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi poeta, músico,*Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi poeta, músico,

historiador e escritor. Sua obra mais famosa é historiador e escritor. Sua obra mais famosa é O príncipe.

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Música & Mercado entra no 10º ano

“Nenhum indício melhor se pode ter a respeito de um homem do que a companhia que frequenta: o que tem companheiros decentes e honestos adquire, merecidamente, bom nome, porque é impossível que não tenha alguma semelhança com eles.”

— Nicolau Maquiavel*

PublisherDaniel A. Neves S. LimaDiretora de ComunicaçãoAna Carolina Coutinho - MTB: 52.423Assistentes de ComunicaçãoItamar DantasJuliana CruzGerente Comercial BrasilEduarda LopesAssistente ComercialDenise AzevedoRelações InternacionaisNancy BentoRaquel BianchiniAdministrativoCarla AnneFinanceiroAdriana NakamuraDireção de ArteDawis RoosRevisão de TextoHebe Ester LucasAssinaturasBarbara [email protected] Saade, Bruna Fonte, Joey Gross Brown, Luiz Sacoman, Neno Andrade, Paola Abregú e Tom CoelhoMúsica & Mercado®

Caixa Postal: 2162 – CEP 04602-970São Paulo – SP. Todos os direitos reservados.Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, Música & Mercado, Música & Mercadoedição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo Música & Mercado não é responsável pelo Música & Mercadoconteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

PublicidadeAnuncie na Música & [email protected]./fax.: (11) 3567-3022www.musicaemercado.com.brE-mail: [email protected]&M no Orkut: http://tr.im/ydf6Twitter: twitter.com/musicaemercadoParcerias

Associados

EXPEDIENTE

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DANIEL NEVES

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NEWSSindicatos entram emacordo e encerram greveApós quatro dias de greve na Santo Angelo e dois na Di Giorgio, o Sindicato dos Tra-balhadores nas Indústrias de Instrumentos Musicais e de Brinquedos do Estado de SP, Sindbrinq-SP, encerrou suas manifestações no dia 10 de agosto. Depois de várias divergências com relação ao piso salarial e aos valores dos planos de saúde pagos aos funcionários, o Sindibrinq-SP e o Sindicato das Indústrias de Instrumentos Musicais do Estado de São Paulo, Sindimúsica, fecharam acor-do e a nova convenção coletiva da categoria tem alguns benefícios garantidos, como salário-base de R$ 830; pagamento por parte da empresa contratante de 90% do valor do plano de saúde por dependente de cada funcionário; além do pagamento dos dias em que os funcionários estiveram parados. Nenhuma das fábricas terá atraso em sua produção ou entrega de pedidos, já que, conforme acordado, os funcionários irão repor os dias parados.

Nova identidadeAs mudanças da fabricante LL Audio não se restringiram à inauguração de uma nova fábri-ca, novo maquinário ou ampliação do mix de produtos. A empresa também está modi� can-do a sua identidade visual, a começar pela mo-dernização do logo (foto), que estará em seus produtos já nos próximos meses.

Rock In Rio doa primeira sala de músicaA Izzo Musical fez uma parce-ria com a organi-zação do RockIn Rio para atuar conjuntamente no projeto “Por Um Mundo Melhor”. Entre suas tarefas, a ação social prevê a montagem de dez salas de músicas em escolas públicas do Rio de Janeiro, além da formação de 30 professores de música. A Izzo está doando para o projeto todos os ins-trumentos de percussão para equi-par as salas e 12 guitarras Dolphin, autografadas por participantes do Rock In Rio e depois leiloadas para captação de renda. A primeira sala já está pronta e foi inaugurada no dia 11 de agosto na Escola Municipal Pereira Passos, localizada no bairro Rio Comprido, na capital fl uminense.

FuroA Made In Brazil estará com uma loja montada no Rock In Rio.

Bolo e festaA Pride Music, distribuidora de mar-cas como Fender, Shure, Zildjian e Korg, entre outras, comemorou 19 anos de vida em 19 de agosto deste ano. Segundo o departamento de marketing da empresa, nenhuma ação especial ou comemorativa foi planejada para 2011. Porém, para o ano que vem, os lojistas podem esperar novidades em celebração às duas décadas de mercado da empresa. Outra grande distribuidora que também apaga velinhas nesta época é a Habro Music, que com-pleta 20 anos em setembro de 2011. A empresa é responsável pela co-mercialização de importantes mar-cas do setor, como Line 6, Moog, Mapex, ESP, Warwick e Fenix.

CEO da Harman no Brasil Pouco antes do fechamento desta edição, Dinesh Pa-liwal, CEO da Harman International esteve no País

para anunciar o cumprimento da meta e lançar mais de 80 novos produtos da empresa. “Su-peramos nosso plano inicial para este perí-odo em pelo menos 25% e isso me deixou ainda mais otimista para os planejamen-tos do próximo ano”, informou em coleti-va no dia 16 de agosto. Vale lembrar que as vendas globais da empresa cresceram 12%, valor líquido de US$ 3,8 bilhões – só nos países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) seu lucro aumentou em 68%.

CEO da Harman no Brasil Pouco antes do fechamento desta edição, Dinesh Pa-liwal, CEO da Harman International esteve no País

para anunciar o cumprimento da meta e lançar mais de 80 novos produtos da empresa. “Su-peramos nosso plano inicial para este perí-odo em pelo menos 25% e isso me deixou ainda mais otimista para os planejamen-tos do próximo ano”, informou em coleti-va no dia 16 de agosto. Vale lembrar que as vendas globais da empresa cresceram 12%, valor líquido de US$ 3,8 bilhões – só nos países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e

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NEWSSindicatos entram emacordo e encerram greveApós quatro dias de greve na Santo Angelo e dois na Di Giorgio, o Sindicato dos Tra-balhadores nas Indústrias de Instrumentos Musicais e de Brinquedos do Estado de SP, Sindbrinq-SP, encerrou suas manifestações no dia 10 de agosto. Depois de várias divergências com relação ao piso salarial e aos valores dos planos de saúde pagos aos funcionários, o Sindibrinq-SP e o Sindicato das Indústrias de Instrumentos Musicais do Estado de São Paulo, Sindimúsica, fecharam acor-do e a nova convenção coletiva da categoria tem alguns benefícios garantidos, como salário-base de R$ 830; pagamento por parte da empresa contratante de 90% do valor do plano de saúde por dependente de cada funcionário; além do pagamento dos dias em que os funcionários estiveram parados. Nenhuma das fábricas terá atraso em sua produção ou entrega de pedidos, já que, conforme acordado, os funcionários irão repor os dias parados.

Nova identidadeAs mudanças da fabricante LL Audio não se restringiram à inauguração de uma nova fábri-ca, novo maquinário ou ampliação do mix de produtos. A empresa também está modi� can-do a sua identidade visual, a começar pela mo-dernização do logo (foto), que estará em seus produtos já nos próximos meses.

Rock In Rio doa primeira sala de músicaA Izzo Musical fez uma parce-ria com a organi-zação do RockIn Rio para atuar conjuntamente no projeto “Por Um Mundo Melhor”. Entre suas tarefas, a ação social prevê a montagem de dez salas de músicas em escolas públicas do Rio de Janeiro, além da formação de 30 professores de música. A Izzo está doando para o projeto todos os ins-trumentos de percussão para equi-par as salas e 12 guitarras Dolphin, autografadas por participantes do Rock In Rio e depois leiloadas para captação de renda. A primeira sala já está pronta e foi inaugurada no dia 11 de agosto na Escola Municipal Pereira Passos, localizada no bairro Rio Comprido, na capital fl uminense.

FuroA Made In Brazil estará com uma loja montada no Rock In Rio.

Bolo e festaA Pride Music, distribuidora de mar-cas como Fender, Shure, Zildjian e Korg, entre outras, comemorou 19 anos de vida em 19 de agosto deste ano. Segundo o departamento de marketing da empresa, nenhuma ação especial ou comemorativa foi planejada para 2011. Porém, para o ano que vem, os lojistas podem esperar novidades em celebração às duas décadas de mercado da empresa. Outra grande distribuidora que também apaga velinhas nesta época é a Habro Music, que com-pleta 20 anos em setembro de 2011. A empresa é responsável pela co-mercialização de importantes mar-cas do setor, como Line 6, Moog, Mapex, ESP, Warwick e Fenix.

CEO da Harman no Brasil Pouco antes do fechamento desta edição, Dinesh Pa-liwal, CEO da Harman International esteve no País

para anunciar o cumprimento da meta e lançar mais de 80 novos produtos da empresa. “Su-peramos nosso plano inicial para este perí-odo em pelo menos 25% e isso me deixou ainda mais otimista para os planejamen-tos do próximo ano”, informou em coleti-va no dia 16 de agosto. Vale lembrar que as vendas globais da empresa cresceram 12%, valor líquido de US$ 3,8 bilhões – só nos países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) seu lucro aumentou em 68%.

CEO da Harman no Brasil Pouco antes do fechamento desta edição, Dinesh Pa-liwal, CEO da Harman International esteve no País

para anunciar o cumprimento da meta e lançar mais de 80 novos produtos da empresa. “Su-peramos nosso plano inicial para este perí-odo em pelo menos 25% e isso me deixou ainda mais otimista para os planejamen-tos do próximo ano”, informou em coleti-va no dia 16 de agosto. Vale lembrar que as vendas globais da empresa cresceram 12%, valor líquido de US$ 3,8 bilhões – só nos países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e

sala de música

ria com a organi-

In Rio para atuar conjuntamente no

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CondecoradoA D’Addario anunciou que Jim D’Addario (foto), CEO da companhia, recebeu o prêmio Ernst & Young de Empresário do Ano 2011, na categoria Distribuição, Fabri-cação e Construção, para o Estado de Nova York.

RAPIDINHASSem dorDepois de um início de ano mais isolado, a Condor vol-tou a atuar no mercado. A empresa trará surpresas.

Visita à fabricaA Tagima lançou um programa de incentivo de visitas à sua fábrica, em São Paulo, SP. Com isso, os clientes da marca poderão agendar previamente visitas e acompanhar todo o processo de fabricação dos instrumentos. Para partici-par, o lojista deve se cadastrar no site www.tagima.com.br.

Prevendo o futuro?Na contramão do mercado atual, com o dólar desvalo-rizado, a Tagima está investindo na construção de uma nova grande fábrica no Brasil.

Casa novaA Basso Straps mudou de endereço. Agora, a empresa opera na Rua Epitácio Pessoa, 255, no bairro Primavera, em Novo Hamburgo, RS. O CEP é 93340-120. Tel.: (51) 3035-7379.

Viagem fantasmaDirigentes de duas corporações respeitáveis vieram in-cógnitos ao Brasil verifi car o mercado.

JTS A marca de microfones JTS tem comemorado a amplia-ção de suas vendas globais, inclusive no Brasil.

Inaugurações da MichaelEm 2011 a Michael inaugurou sua nova unidade de negócios em São Paulo, Capital, estrategicamente montada na Rua Teodoro Sampaio, onde assume a gerência comercial Daniel Calister. A fabricante também está lançando sua nova série de vio-lões eletroacústicos, a linha DT.

Inovação já disponível no PaísA distribuidora Um Instrumen-tos fechou parceria para a distribuição do JamHub no Brasil. O equipamento vem obtendo destaque nas feiras internacionais, como Namm e Musikmesse. A empresa também negocia as vendas do produto para o Uruguai, Argentina e Chile.

Mais quatro marcas na ProShowsEm agosto, a distribuidora anunciou exclusividade de mais quatro marcas para o Brasil. Além de Midas e Klark Teknik, do Music Group – mesmo da Behringer –, a em-presa passou a trabalhar com os amplifi cadores Power-soft e as talhas elétricas da Stagemaker.

Laços fortesEntre os dias 10 e 13 de agosto, a Pride Music e a Izzo Musical receberam a visita de Charlie Rogers, gerente de vendas internacional, e Andy Rossi, vice-presidente glo-bal de vendas, da Fender. A empresa estreita os laços com os distribuidores brasileiros e reforça a importância da região para marcas da gigante norte-americana.

Foco em áudioA SXA estreou no mercado de áudio brasileiro. A nova marca disponibiliza em sua linha atual cerca de dez pro-dutos, mas o número deverá aumentar até dezembro. A linha é composta por amplifi cadores, caixas acústicas e arandelas feitas para uso em paredes e tetos.

EquipoEstá cada vez mais evidente o tratamento VIP dado pela Equipo para suas marcas. Depois de reposicionar a Pho-nic e a Cort, as marcas Sabian, Tama e Ibanez têm ocupa-do uma boa parte da agenda da importadora.

Daniel Calister. A fabricante também onde assume a gerência comercial

Inovação já disponível no PaísA distribuidora Um Instrumen-

distribuição do JamHub no Brasil. O equipamento vem obtendo destaque nas feiras internacionais, como Namm e Musikmesse. A empresa também negocia as Musikmesse. A empresa também negocia as

Inovação já disponível no PaísA distribuidora Um Instrumen-

internacionais, como Namm e

O Programa de Prêmios Ernst & Young celebra seu 25º aniversário neste ano. Entre os mais recentes ganhado-res do prêmio estão Howard Schultz, da Starbucks Co� ee Company e Pierre Omidyar, da eBay Inc.

Jim D’Addario: empresário do ano

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Conn Selmer premia Izzo e RorizA Conn Selmer realizará nos dias 3 e 4 de outubro, pela pri-meira vez, uma convenção com seus distribuidores da Amé-rica Latina, nos EUA. Na ocasião, a Roriz Instrumentos Musi-cais e a Izzo Musical – distribuidoras de marcas da empresa no País – receberão uma homenagem por serem as melho-res distribuidoras da marca na América Latina. Além disso, a fabricante acaba de abrir mercado para mais dois distri-buidores de pianos Steinway no Brasil. Antes havia apenas a Gluck Pianos atuando em São Paulo, mas agora a Made In Brazil é responsável pela distribuição no Rio de Janeiro e a Roriz para as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.Vale lembrar que a Made In Brazil é a nova distribuidora o� -cial das baterias Ludwig para todo o País.

ASK dá viagem de presente a lojistaCom o objetivo de prestigiar os clientes que participa-ram da feira Music Show do Rio de Janeiro, realizada entre os dias 15 e 17 de julho, a fabricante de suportes ASK presenteou um lojista com uma viagem para Salvador, BA. O ven-cedor foi Vagner Ferreira, do grupo das lojas Citron, do Espírito Santo. Ele ganhou um pacote com passagem aérea e hospe-dagem, para duas pesso-as, para a capital baiana.

Recorde de crescimentoA Sennheiser relatou um aumento no volume de negócios de 20%, em 2010, número recorde na história da empresa. A maior parte do volume de negócios da Sennheiser pro-vém da venda de fones, que contribuiu com 34,9% do total. Enquanto isso, na Sennheiser Brasil, Paulo Del Picchia, diretor de marketing, assumiu a responsabilidade pelos posts, interações com os usuários e o serviço de ajuda ao consumidor no Facebook e Twitter. A empresa ainda não possui site brasileiro e investe nas mídias sociais para fa-zer com que a marca se aproxime mais do grande público.

Em nome da educaçãoNo início de agosto, Musical Express e Pride Music recebe-ram a visita do diretor de negócios da KMC Music (Gibral-tar, Latin Percussion), John Shand. O executivo aproveitou a oportunidade para apresentar Mark DeCaterino, novo gerente de contas da empresa para a América Latina, e discutir estratégias de vendas da marca no País, como, por exemplo, a formação de novos bateristas. Por isso, foi feita uma parceria com a escola Bateras Beat, agora totalmente equipada com as ferragens Gibraltar.Prédio da Pride

Com a data já marcada, a Pride Music está � nalizan-do os últimos processos para a mudança da sede da empresa. O novo centro logístico será inaugurado em novembro e terá capacidade dobrada para atender à de-

manda dos revendedores.

Em nome da educação

Crescimento do varejoAs vendas do varejo brasileiro tiveram crescimento de 7,1% em junho na comparação com o mesmo período de 2010, de acordo com informações divulgadas nesta manhã pelo IBGE em sua Pes-quisa Mensal do Comér-cio (PMC). O desempenho do varejo brasileiro continua sendo destaque entre as princi-pais economias mundiais. Na Zona do Euro, por exemplo, em junho as vendas recuaram 0,2% na comparação anual.

Rindo à toaA Contemporânea está

colhendo o fruto de sua especialização em per-cussão. Os produtos não só são os mais exporta-dos, em se tratando de

instrumentos brasileiros, como utilizados em cam-

panhas de marketing em eventos brasileiros no exterior.

Vida chinesaA diretoria da Meteoro tem andado bem ocupada com sua fábrica chinesa. Os projetos de exportação necessitam do preço de mão de obra asiática. Dá-lhe aula de mandarim!

manda dos revendedores.

Rindo à toaA Contemporânea está

colhendo o fruto de sua

como utilizados em cam-panhas de marketing em

eventos brasileiros no exterior.

Rindo à toa

eventos brasileiros no exterior.

As vendas do varejo brasileiro tiveram crescimento de 7,1%

com o mesmo período de 2010, de acordo com informações

do varejo brasileiro continua sendo destaque entre as princi-pais economias mundiais. Na

As vendas do varejo brasileiro

com o mesmo período de 2010,

sendo destaque entre as princi-

Diretoria da Musical Expresscom executivos da KMC

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herculesstands.com

HERCULES AGS – (Auto Grip System). O original e ainda o melhor!

O suporte HERCULES AGS para guitarra, baixo e violão foi desenhado para um manuseio fácil e rápido utilizando apenas uma mão e o peso do próprio instrumento. Basta colocar a guitarra, violão ou baixo sobre o suporte e o AGS fecha-se automaticamente, mantendo seu instrumento seguro e protegido.

Disponível em suportes de chão individuais, duplos e triplos, assim como atraentes suportes de parede.

Suporte múltiplo para guitarras para palco e display de loja.

HERCULES desenhou 2 suporte Multi-Guitar (GS523B e GS525B) que são ideais para uso em palcos e exposição

em lojas. Os suportes estão claramente equipados com barras de madeira ajustáveis que acomodam vários

tamanhos de corpo de violão. Cada barra possui aberturas para facilitar o acesso às suas escolhas! Quando sua apresentação terminar, apenas dobre o suporte para baixo

e você está pronto para ir! Os novos multi-suportes estão disponíveis em versões de 3 ou 5 violões.

Hercules product AD_M&M.indd 1 2011/8/15 下午 5:01

DICAS DE MERCADOComo vender mais em Trade Shows?O canal do YouTube do site Bizz Revolution apresenta vídeos com informações úteis para o varejo. Para se preparar para as feiras que acontecem no segundo semestre, e mais ainda para as Music Show de 2012, M&M escolheu para você um vídeo com sete ideias para aumentar as vendas do seu stand em feiras de negócios. Con� ra: http://tinyurl.com/feiras

Empresa X FuncionáriosTambém no Bizz Revolution, selecionamos um artigo falando sobre como melhorar o relacionamento entre empresa e funcionários. Leia-o na íntegra neste link: http://tinyurl.com/empresaefuncionario

Insatisfação no trabalhoO canal de vídeos do site UOL fez uma reportagem sobre desmotivação no trabalho. Assista a seguir e saiba como lidar com a insatisfação de seus funcio-nários: http://tinyurl.com/desmotivacaonotrabalho

MAIS NA M&M.com• Como a lei funciona

para representantes comerciais: http://tinyurl.com/leis-e-rep

• Produtos Expomu-sic, os lançamentos que estarão na feira: http://tinyurl.com/Expo-prod

• Pequenas empresas poderão faturar até R$ 3,6 milhões: http://tinyurl.com/pme-fat

• Tocar instrumento previne depressão:http://tinyurl.com/pre-dep

• As duas classes C: http://tinyurl.com/duasclasses• Preparativos para o Natal devem começar já:

http://tinyurl.com/natalja• Oito dúvidas comuns sobre planos de negócios:

http://tinyurl.com/plano-neg• 12 dicas para contratar um vendedor nota 10:

http://tinyurl.com/vendnota-10

http://tinyurl.com/Expo-prod• Pequenas empresas poderão faturar

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MAIS NA M&M.com

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MAIS NA M&M.com

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CLICKFalso ou original?

A Yamaha disponibilizou em seu site uma série de características que diferenciam seus produtos de seus similares falsi� cados. Con� ra as dicas para não comprar gato por lebre: tinyurl.com/falsoouoriginal.

Novo siteA ProShows acaba de lançar o novo layout de sua plataforma on-line. Com visual mais moderno, a empresa procurou dar mais destaque para as mar-cas que distribui, além de criar mais interatividade com os internautas, lojistas – que ganharam uma área de cadastro – e consumidor � nal, com fóruns e outras ferramentas.

Curso superior em e-commerceO Grupo BuscaPé, formado, entre outras, por em-presas como e-bit e Bondfaro, acaba de lançar uma universidade virtual focada em cursos de capacita-ção em e-commerce. Por serem on-line, os cursos são bastante atraentes em termos de custo, em média, R$ 100,00. Para mais informações, acesse: universidade.buscape.com.br

Compras coletivas para o setor

A Música & Mercado inaugurou o site showbara-to.com.br, um outlet para promoções e compras coletivas, com foco em instrumentos musicais, áudio, aulas e ingressos para shows. O site está cadastrando as promoções de lojistas que tenham produtos disponíveis e boas ofertas. Para mais in-formações, basta entrar em contato pelo telefone (11) 3567-3022 e solicitar a proposta.

RECOLOCAÇÕES E NOMEAÇÕESWolf muda gerência comercialA distribuidora responsável pelas marcas Walden Guitars e Wolf, anunciou o nome de seu novo gerente comercial: Guilherme Correa. “Fui efetivado como gerente co-mercial com o desa� o de ampliar o núme-ro de clientes e fortalecer as marcas Wolf e Walden”, informou Correa.

Novos representantes da ProShows

A distribuidora está com novos representantes em sua equi-pe de vendas. Da esq. para a dir.: Carlos atuará como ven-dedor externo na Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG; Eduardo Patrão, nas vendas dos produtos Pro Áudio; Siany da Silva será vendedora externa nos Estados do Pará e Amapá; Fábio de Oliveira é o novo vendedor externo nos Estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte; Franklin Ra-belo é o novo vendedor externo no Estado do Maranhão; e Marcio atuará como vendedor externo no ABC Paulista.

O bom � lho a casa tornaApós muitos anos, Marcos Tachikawa retorna à Orion Cymbals para atuar no suporte ao depar-tamento comercial e de marketing, no treina-mento de vendedores, novos negócios e outras atividades. “Meu retorno à Orion Cymbals foi motivado pela oportunidade de poder retomar projetos que iniciamos no passado e que agora se tornaram viáveis”, disse o executivo.

Nomeado gerente-geral da B&C SpeakersO executivo brasileiro Gustavo Bohn foi anunciado em 1º de agosto como o novo gerente--geral da B&C Speakers no Brasil. Bohn já trabalhava na compa-nhia há cinco anos como enge-nheiro e suporte em vendas, na Itália, e tem larga experiência na indústria. Ele atua no escritório da empresa em Porto Alegre, RS.

Nomeado gerente-geral da B&C Speakers

Novos representantes da ProShows

A distribuidora está com novos representantes em sua equi-

Após muitos anos, Marcos Tachikawa retorna à Orion Cymbals para atuar no suporte ao depar-tamento comercial e de marketing, no treina-mento de vendedores, novos negócios e outras atividadesmotivado pela oportunidade de poder retomar projetos que iniciamos no passado e que agora se tornaram viáveis”, disse o executivo.

RECOLOCAÇÕES E NOMEAÇÕES

de seu novo gerente comercial: Guilherme de seu novo gerente comercial: Guilherme Correa. “Fui efetivado como gerente co-de seu novo gerente comercial: Guilherme

Novo time da distribuidora

Após muitos anos, Marcos Tachikawa retorna à Após muitos anos, Marcos Tachikawa retorna à Orion Cymbals para atuar no suporte ao depar-

Gustavo Bohn

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OMBNo dia 1º de agosto, o Supremo Tribu-nal Federal decidiu que os músicos não precisam mais de registro em órgão de classe para exercer a profi ssão. A de-cisão foi tomada a partir da análise do caso de um músico de Santa Catarina, que procurou a Justiça ao alegar que, em seu Estado, só poderia exercer sua profi ssão caso tivesse registro na Or-dem dos Músicos do Brasil, que cobra a carteirinha de músico em diversos Estados brasileiros. A OMB disse que este é um caso isolado, que a utilização da carteirinha continua valendo e que a decisão do STF refl ete um parecer com relação apenas a esse caso. Briga boa!

Vem?Tudo indica que o número de diretores de grandes corporações que virão à Expo-music será maior que em 2010. Empre-sas chinesas expondo direto também.

ANOTE AÍ� A edição 2011 do Tagima Dream

Team acontece em 20 de setem-bro, no Moinho Eventos, na Moo-ca, em São Paulo, Capital. Segun-do a organização, cerca de 350 lojas de todo o Brasil deverão com-parecer ao TDT este ano. Em 2010, por volta de 300 estabelecimentos prestigiaram a feira.

� A Expomusic, maior feira de música da América Latina, irá ocorrer entre 21 de 25 de setembro. Serão mais de 160 expositores apresentando novidades em produtos para lojistas, profi ssionais do setor e público geral. Na edição passada, a feira bateu a meta estipulada com mais de 50 mil visitantes e a organização espera au-mentar esse número em 2011.

� A 2ª edição da Lighting Week, feira internacional de iluminação profi s-sional, acontece no Expo Barra Fun-da, em São Paulo, SP, entre 20 e 23

de setembro. Este ano, a feira conta com mais de 30 expositores, incluin-do o estande da Música & Mercado, pela primeira vez no evento.

� Também na zona oeste da cidade, acontece o III Encontro de Negó-cios, no qual as empresas Adah, Attack, Condor, Crafter, Onerr e Power Click apresentam seus pro-dutos para lojistas convidados. O evento ocorre entre os dias 21, 22 e 23 de setembro, no Hotel Íbis Barra Funda em São Paulo – SP.

� A Music China, que será realizada de 11 a 14 de outubro de 2011, no New International Expo Centre, de Xangai, China, está estabelecendo novo recorde em termos de espaço de exposição, um adicional de 3.500 m² de salas, elevando o evento para 78.500 m². Até o fechamento desta edição, mais de 95% da área já tinha sido vendida para os expositores.

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EVENTOSRoriz abre loja referênciaUma loja nova, com mais de 600 m2 foi inauguradapela Roriz Instrumentos Musicais em Goiânia. Espe-cializada em instrumentos de sopro, piano e percus-são, a empresa é o maior showroom de sopro do Brasil.

Gibson’s NightA importadora Royal Music, junto com a loja Made In Brazil, promoveu na matriz da rede em São Paulo, SP, a primeira Gibson’s Night, exclusiva para proprietários convidados de guitarras Gibson. Este evento já é tradi-cional em outras partes do mundo.

Road Show 2011Em agosto, a Avid realizou o Road Show Venue 2011. O evento foi ministra-do pelo engenheiro de som Robert Scovill e passou por Olinda (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Parceria inéditaEm julho, a loja Tocmix, em parceria com a Yamaha do Brasil, apresentou pela primeira vez em João Pes-soa, PB, um workshop de mixers digitais Yamaha, no teatro Paulo Pontes.

Treinamento em áudioA Harman do Brasil está fazendo um tour pelo País ofere-cendo treinamentos gratuitos para a linha de produtos de Áudio Pro e Touring da empresa. Começou em Ribeirão Preto, SP, e logo serão anunciadas as próximas cidades.

pela Roriz Instrumentos Musicais em Goiânia. Espe-

Para o interiorO baixista e endorsee D’Addario – distribuída ex-clusivamente no Brasil pela Musical Express – Sizão Machado também realizou workshop gratuito na loja A2 Instrumentos Musicais, localizada na cidade de So-rocaba, SP, em julho.

Por todo o PaísO Sabian Clinic Tour 2011 consistiu em uma série de clínicas ministradas por importantes bateristas in-ternacionais e nacionais patrocinados pela Sabian, distribuída no Brasil pela Equipo. Os workshops aconteceram em Brasília/DF, Vila Velha/ES, Ribeirão Preto/SP e São Paulo/SP.

Drum Experience

A Prime Music promoveu uma série de workshops em parceria com as marcas Meinl Cymbals e Premier. Mi-nistrado pelo baterista Walter Lopes, um dos fundado-res da banda nacional G3, o Drum Experience passou por cinco lojas do Espírito Santo em agosto.

Olinda (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

A Prime Music promoveu uma série de workshops em

ENDORSEESBuscando destaqueA Pearl Brasil anunciou re-centemente três novos no-mes em seu time de endor-sees: Edu Reche, professor e músico; J. C. Basañez, bate-rista da banda Dazaranha; e Alla Juliano, fundador da banda Paradise Inc.

Music Maker na MPBAndre Martins, guitarrista da banda da cantora Fafá de Belém desde junho de 2010, é o novo endorsee da Music Maker, e acaba de lançar o modelo “am.1”, que tem o codi-nome de “Paulkaster”. A guitarra é inspira-da na experiência do músico juntamente com as habilidades do luthier Ivan Freitas, e baseada em sons clássicos da Telecaster, Stratocaster, Les Paul e Paul Reed Smith.

sees: Edu Reche, professor e músico; J. C. Basañez, bate-

Andre Martins, guitarrista da banda da Music Maker na MPB

Sizão Machado

Airton Mann

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ENDORSEESAjuda de quem entende

A Borne Ampli� cadores fe-chou parceria com Airton Mann. O guitarrista, que já tocou ao lado de Paul Gilbert (Mr Big) e Eric Sin-ger (ex-baterista do Kiss), auxiliará a empresa no de-

senvolvimento de novos produtos.

Com conteúdoO novo endorsee da Vic Firth é o com-positor e produtor musical Roberto Moraes Sallaberry. Ele foi autor da pri-meira publicação brasileira voltada à produção musical – Manual Prático de Produção Musical. A marca é distribuí-da no País pela Izzo Musical.

Quanto mais, melhor

A Musical Express já pode contar com grandes nomes da música usando suas marcas. Utilizando as peles de bateria Evans, estão Michael Pedico-ne, da banda My Chemical Romance, Kim � ompson, baterista da banda da Beyoncé, Mike Terrana e Pedro Mamede, ambos solistas. Quem equi-pou seus instrumentos com as cordas D’Addario recentemente foram Tom Hamilton, baixista do Aerosmith; Ca-leb Followill, guitarrista do Kings of Leon; Josh Bradford, guitarrista do Sil-verstein; e Augusto Nogueira, guitar-rista da banda mineira Scarcéus. Além deles, a banda de indie rock Cage � e

Elephant também passou a usar as cordas D’Addario e peles Evans, e outras marcas de distribuição da Musical Express, como Planet Waves e Pro-Mark.

Time da GianniniA fabricante adicionou dois novos nomes à sua equi-

pe de endorsees: Gustavo Guerra, vencedor do Guitar Idols 2008, sendo conside-rado o melhor guitarrista do mundo; e Rafael Bitten-court, guitarrista do Angra. Os músicos estão, inclusive, excursionando pelo País promovendo workshops da Giannini.

Ajuda de quem entendeA Borne Ampli� cadores fe-chou parceria com Airton Mann. O guitarrista, que já tocou ao lado de Paul Gilbert (Mr Big) e Eric Sin-ger (ex-baterista do Kiss), auxiliará a empresa no de-

senvolvimento de novos produtos.

Com conteúdo

Quanto mais, melhor

A Musical Express já pode contar com

pe de endorsees: Gustavo Guerra, vencedor do Guitar Idols 2008, sendo conside-rado o melhor guitarrista do mundo; e Rafael Bitten-court, guitarrista do Angra. Os músicos estão, inclusive, excursionando pelo País promovendo workshops da Giannini.

Roberto Sallaberry

Airton Mann

Rafael Bittencout

My Chemical Romance

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EVENTOSRoriz abre loja referênciaUma loja nova, com mais de 600 m2 foi inauguradapela Roriz Instrumentos Musicais em Goiânia. Espe-cializada em instrumentos de sopro, piano e percus-são, a empresa é o maior showroom de sopro do Brasil.

Gibson’s NightA importadora Royal Music, junto com a loja Made In Brazil, promoveu na matriz da rede em São Paulo, SP, a primeira Gibson’s Night, exclusiva para proprietários convidados de guitarras Gibson. Este evento já é tradi-cional em outras partes do mundo.

Road Show 2011Em agosto, a Avid realizou o Road Show Venue 2011. O evento foi ministra-do pelo engenheiro de som Robert Scovill e passou por Olinda (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Parceria inéditaEm julho, a loja Tocmix, em parceria com a Yamaha do Brasil, apresentou pela primeira vez em João Pes-soa, PB, um workshop de mixers digitais Yamaha, no teatro Paulo Pontes.

Treinamento em áudioA Harman do Brasil está fazendo um tour pelo País ofere-cendo treinamentos gratuitos para a linha de produtos de Áudio Pro e Touring da empresa. Começou em Ribeirão Preto, SP, e logo serão anunciadas as próximas cidades.

pela Roriz Instrumentos Musicais em Goiânia. Espe-

Para o interiorO baixista e endorsee D’Addario – distribuída ex-clusivamente no Brasil pela Musical Express – Sizão Machado também realizou workshop gratuito na loja A2 Instrumentos Musicais, localizada na cidade de So-rocaba, SP, em julho.

Por todo o PaísO Sabian Clinic Tour 2011 consistiu em uma série de clínicas ministradas por importantes bateristas in-ternacionais e nacionais patrocinados pela Sabian, distribuída no Brasil pela Equipo. Os workshops aconteceram em Brasília/DF, Vila Velha/ES, Ribeirão Preto/SP e São Paulo/SP.

Drum Experience

A Prime Music promoveu uma série de workshops em parceria com as marcas Meinl Cymbals e Premier. Mi-nistrado pelo baterista Walter Lopes, um dos fundado-res da banda nacional G3, o Drum Experience passou por cinco lojas do Espírito Santo em agosto.

Olinda (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

A Prime Music promoveu uma série de workshops em

ENDORSEESBuscando destaqueA Pearl Brasil anunciou re-centemente três novos no-mes em seu time de endor-sees: Edu Reche, professor e músico; J. C. Basañez, bate-rista da banda Dazaranha; e Alla Juliano, fundador da banda Paradise Inc.

Music Maker na MPBAndre Martins, guitarrista da banda da cantora Fafá de Belém desde junho de 2010, é o novo endorsee da Music Maker, e acaba de lançar o modelo “am.1”, que tem o codi-nome de “Paulkaster”. A guitarra é inspira-da na experiência do músico juntamente com as habilidades do luthier Ivan Freitas, e baseada em sons clássicos da Telecaster, Stratocaster, Les Paul e Paul Reed Smith.

sees: Edu Reche, professor e músico; J. C. Basañez, bate-

Andre Martins, guitarrista da banda da Music Maker na MPB

Sizão Machado

Airton Mann

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ENDORSEESAjuda de quem entende

A Borne Ampli� cadores fe-chou parceria com Airton Mann. O guitarrista, que já tocou ao lado de Paul Gilbert (Mr Big) e Eric Sin-ger (ex-baterista do Kiss), auxiliará a empresa no de-

senvolvimento de novos produtos.

Com conteúdoO novo endorsee da Vic Firth é o com-positor e produtor musical Roberto Moraes Sallaberry. Ele foi autor da pri-meira publicação brasileira voltada à produção musical – Manual Prático de Produção Musical. A marca é distribuí-da no País pela Izzo Musical.

Quanto mais, melhor

A Musical Express já pode contar com grandes nomes da música usando suas marcas. Utilizando as peles de bateria Evans, estão Michael Pedico-ne, da banda My Chemical Romance, Kim � ompson, baterista da banda da Beyoncé, Mike Terrana e Pedro Mamede, ambos solistas. Quem equi-pou seus instrumentos com as cordas D’Addario recentemente foram Tom Hamilton, baixista do Aerosmith; Ca-leb Followill, guitarrista do Kings of Leon; Josh Bradford, guitarrista do Sil-verstein; e Augusto Nogueira, guitar-rista da banda mineira Scarcéus. Além deles, a banda de indie rock Cage � e

Elephant também passou a usar as cordas D’Addario e peles Evans, e outras marcas de distribuição da Musical Express, como Planet Waves e Pro-Mark.

Time da GianniniA fabricante adicionou dois novos nomes à sua equi-

pe de endorsees: Gustavo Guerra, vencedor do Guitar Idols 2008, sendo conside-rado o melhor guitarrista do mundo; e Rafael Bitten-court, guitarrista do Angra. Os músicos estão, inclusive, excursionando pelo País promovendo workshops da Giannini.

Ajuda de quem entendeA Borne Ampli� cadores fe-chou parceria com Airton Mann. O guitarrista, que já tocou ao lado de Paul Gilbert (Mr Big) e Eric Sin-ger (ex-baterista do Kiss), auxiliará a empresa no de-

senvolvimento de novos produtos.

Com conteúdo

Quanto mais, melhor

A Musical Express já pode contar com

pe de endorsees: Gustavo Guerra, vencedor do Guitar Idols 2008, sendo conside-rado o melhor guitarrista do mundo; e Rafael Bitten-court, guitarrista do Angra. Os músicos estão, inclusive, excursionando pelo País promovendo workshops da Giannini.

Roberto Sallaberry

Airton Mann

Rafael Bittencout

My Chemical Romance

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PAPO RÁPIDO

No início de agosto a Loja Serenata, originalmente de Belo Horizonte, MG, inaugurou sua terceira � lial, na cidade mineira de Contagem. Para tanto, fo-ram investidos R$ 800 mil, e a rede de lojas prevê ainda a inauguração de duas a três unidades por ano a partir de 2012, explorando outros Estados do País. “Aproveitando o bom momento desse mercado, que movimentou no Brasil R$ 610 milhões só no ano passado, come-çamos um grande e estruturado proje-to de expansão. Temos que ir até onde o cliente estiver, e ainda há muito para crescer”, destaca o diretor-executivo da rede, Rogério Garcia Bousas.

Além da abertura da loja em Con-tagem, recentemente foram investidos mais de R$ 1 milhão na reforma da loja matriz. E em novembro, a Serenata irá inaugurar sua quarta loja, no BH Sho-pping, investimento de R$ 1,5 milhão. Para o início de 2012, a rede também pretende lançar sua loja on-line de ins-trumentos musicais no Brasil.

Todos esses investimentos são de caso pensado. Há cerca de um ano e meio foi iniciado o plano de expansão da rede e a previsão de retorno do ca-pital empregado é entre quatro e cinco anos, segundo Bousas. Conversamos com o executivo para conhecer mais

detalhes do desenvolvimento da quase cinquentenária Serenata. Acompanhe:

Quais as principais características do plano de expansão?Agilidade, localização estratégica, comodidade para o cliente.

O projeto de expansão da Serena-ta prevê quais cidades e por que essas escolhas?Já temos algumas cidades mapeadas, mas estamos em processo de avaliação.

Qual é a meta de expansão?Prevê número ilimitado de unidades. Equipe de expansão de 15 pessoas, entre diretores e gerência estratégica.

Quais são as principais caracterís-ticas das novas lojas?Teremos o mesmo conceito da Sere-nata, dentro da linguagem que con-templa a experimentação do público, lojas agradáveis, confortáveis e pró-ximas ao cliente.

Qual é o principal diferencial da Serenata?Possibilita a experimentação do clien-te, equipe especializada e composta por músicos em sua maioria, e um mix completo de produtos.

Qual é a meta de crescimento do faturamento após a expansão?Pretendemos ampliar em 30% até 2013.

Quais são os produtos mais vendi-dos nas lojas Serenata?Linhas de cordas e teclados.

Como você enxerga o varejo de instrumentos musicais hoje?Em crescimento, com empresas bem estruturadas e dispostas e se expandir nesse mercado. A lei de iniciação mu-sical nas escolas ajuda a popularizar a música e incentiva o segmento.

O gigantesco plano de expansão da Serenata

A SerenataFundada em 1966 por Hélio Garcia Bousas (a rede tem 45 anos), a loja de ins-trumentos musicais Serenata tinha apenas 32 m² e estava localizada no centro de Belo Horizonte. Com um intenso trabalho e favorecida pelo surgimento de bandas com a Jovem Guarda, a marca aumentou sua oferta de produtos e começou a formar sua clientela. Maior empreendimento de instrumentos mu-sicais do Estado e um dos maiores do País, a Serenata faz parte do Grupo Clas-sic, que conta com sete empresas atuantes nas áreas de instrumentos, entre-tenimento e logística: Serenata, Michael, Voga, Ícone, SXA, Lifestyle e SotexB.

Rogério Bousas, diretor-executivoRede de lojas investe mais de R$ 2 milhões para expandir, inclusive com a abertura de � liais em outros Estados

Fachada da nova loja em Contagem, MG

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PAPO RÁPIDO

No início de agosto a Loja Serenata, originalmente de Belo Horizonte, MG, inaugurou sua terceira � lial, na cidade mineira de Contagem. Para tanto, fo-ram investidos R$ 800 mil, e a rede de lojas prevê ainda a inauguração de duas a três unidades por ano a partir de 2012, explorando outros Estados do País. “Aproveitando o bom momento desse mercado, que movimentou no Brasil R$ 610 milhões só no ano passado, come-çamos um grande e estruturado proje-to de expansão. Temos que ir até onde o cliente estiver, e ainda há muito para crescer”, destaca o diretor-executivo da rede, Rogério Garcia Bousas.

Além da abertura da loja em Con-tagem, recentemente foram investidos mais de R$ 1 milhão na reforma da loja matriz. E em novembro, a Serenata irá inaugurar sua quarta loja, no BH Sho-pping, investimento de R$ 1,5 milhão. Para o início de 2012, a rede também pretende lançar sua loja on-line de ins-trumentos musicais no Brasil.

Todos esses investimentos são de caso pensado. Há cerca de um ano e meio foi iniciado o plano de expansão da rede e a previsão de retorno do ca-pital empregado é entre quatro e cinco anos, segundo Bousas. Conversamos com o executivo para conhecer mais

detalhes do desenvolvimento da quase cinquentenária Serenata. Acompanhe:

Quais as principais características do plano de expansão?Agilidade, localização estratégica, comodidade para o cliente.

O projeto de expansão da Serena-ta prevê quais cidades e por que essas escolhas?Já temos algumas cidades mapeadas, mas estamos em processo de avaliação.

Qual é a meta de expansão?Prevê número ilimitado de unidades. Equipe de expansão de 15 pessoas, entre diretores e gerência estratégica.

Quais são as principais caracterís-ticas das novas lojas?Teremos o mesmo conceito da Sere-nata, dentro da linguagem que con-templa a experimentação do público, lojas agradáveis, confortáveis e pró-ximas ao cliente.

Qual é o principal diferencial da Serenata?Possibilita a experimentação do clien-te, equipe especializada e composta por músicos em sua maioria, e um mix completo de produtos.

Qual é a meta de crescimento do faturamento após a expansão?Pretendemos ampliar em 30% até 2013.

Quais são os produtos mais vendi-dos nas lojas Serenata?Linhas de cordas e teclados.

Como você enxerga o varejo de instrumentos musicais hoje?Em crescimento, com empresas bem estruturadas e dispostas e se expandir nesse mercado. A lei de iniciação mu-sical nas escolas ajuda a popularizar a música e incentiva o segmento.

O gigantesco plano de expansão da Serenata

A SerenataFundada em 1966 por Hélio Garcia Bousas (a rede tem 45 anos), a loja de ins-trumentos musicais Serenata tinha apenas 32 m² e estava localizada no centro de Belo Horizonte. Com um intenso trabalho e favorecida pelo surgimento de bandas com a Jovem Guarda, a marca aumentou sua oferta de produtos e começou a formar sua clientela. Maior empreendimento de instrumentos mu-sicais do Estado e um dos maiores do País, a Serenata faz parte do Grupo Clas-sic, que conta com sete empresas atuantes nas áreas de instrumentos, entre-tenimento e logística: Serenata, Michael, Voga, Ícone, SXA, Lifestyle e SotexB.

Rogério Bousas, diretor-executivoRede de lojas investe mais de R$ 2 milhões para expandir, inclusive com a abertura de � liais em outros Estados

Fachada da nova loja em Contagem, MG

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Enquete

Prepare-separa o NatalAs vendas costumam aumentar no fi m de ano e é muito importante organizar a sua loja com base nas projeções otimistas, mas também prevendo eventuais reveses

Sabidamente, o � m de ano é uma época que favo-rece as vendas do varejo

de modo geral. Embora para o consumidor � nal o Natal ainda esteja longe, para o lojista já é hora de começar a se preparar, planejando ações para impul-sionar a saída de produtos e antecipar as boas vendas que a data prevê. Para ajudá-lo a ter ideias sobre em que e como in-vestir para ampliar as vendas nesse período, conversamos com alguns lojistas já habitu-ados a ver seu faturamento su-perar as expectativas no Natal e que sabem o que fazer caso as metas não sejam alcançadas. Con� ra as dicas a seguir:

Fernanda Patrícia ApolinárioGerente, Mond’s Instr. MusicaisSertãozinho / [email protected]

MOND’S MG SOM

Procuramos focar em atendimento, contratando e treinando funcionários temporários. Também estudamos, com os nossos principais fornecedores, brindes para serem sorteados entre os clientes. No � m do ano intensi� camos nossa preocupação com o layout da loja, visando propor mais espaço e comodidade para o cliente.

Esperamos superar t odas as metas estabelecidas e conseguir conquistar cada vez mais clientes. Baseamos nossas expectativas em vários pontos: primeiro no � uxo de vendas que temos durante o ano, depois contamos com fatores como 13º salário, � exibilidade do horário comercial etc.

Em nossa loja, nesse período, os produtos que mais vendemos são os que mais atendem ao público iniciante, como violões acústicos, guitarras strato com captação simples, violinos 3/4 e 4/4, caixas ampli� cadas, gaitas diatônicas e acessórios.

Caso as vendas não sejam como esperadas, faremos mais promoções, montaremos kits com os produtos para incentivar as ‘vendas casadas’ e aumentaremos a divulgação da loja e das promoções.

Perguntas

1. Como a sua loja se prepara para o crescimento de vendas no � nal de ano?

2. Para o Natal de 2011, quais são suas expectativas de vendas?

3. Quais produtos mais saem nessa época?

4. Caso as expectativas de vendas não correspondam às projeções, o que farão com os produtos adicionais?

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WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR 51

Henrique S. G. da SilvaProprietário, MG Som

Goiânia / GOwww.mgsom.com

MG SOM

Colocamos em evidência os instrumentos mais vendidos, como os de entrada. Intensi� camos a capacitação de nossos funcionários, fazemos promoções em alguns itens, confeccionamos folders para divulgar ainda mais certos instrumentos, trabalhamos preços e aumentamos nosso estoque.

Feita uma média das vendas dos últimos trê s � ns de ano, pudemos veri� car um aumento expressivo (em torno de 30%) tendo em vista que, neste ano, especialmente, estamos com uma projeção de aumentar ainda mais (em 40%) essas vendas.

Os produtos mais vendidos são instrumentos, basicamente violões e guitar ras. Isso decorre do próprio per� l do nosso cliente, que é mais voltado à música sertaneja.

Quando há planejamento, di� cilmente ocorre disparidade. Mas caso isso aconteça, trabalharemos junto aos vendedores, faremos promoções etc., no sentido de rentabilizar o estoque.

Ernande Peixoto Alves FilhoSócio-gerente, Rio Comp Service

Rio Largo / [email protected]

RIO COMP SERVICE

Contratamos vendedores extras. Compramos mais produtos, lançamos promoções com descontos e até prêmios a serem sorteados, abaixamos o preço de produtos antigos, aumentamos o prazo e contratamos uma empresa especializada em divulgação e marketing que possa propagar nossa loja em municípios vizinhos.

Nossa expectativa é sempre de superação em relação ao ano anterior. Devido aos produtos que são lançados no decorrer do ano, os clientes estão cada vez mais exigentes e objetivos sobre qual equipamento comprar, facilitando nosso trabalho na hora de montar o estoque.

Todos os produtos saem bastante. Em nossa região isso costuma acontecer devido à cultura de se fazer grandes festas no � m de ano. O cliente de áudio procura produtos compactos e os músicos querem instrumentos novos com recursos cada vez melhores, fazendo com que a venda de acessórios também cresça.

A falta de planejamento e a comunicação ine� caz nas soluções governamentais novamente não foram priorizadas. Sem sombra de dúvida, precisaríamos planejar mais, assim ‘apagaríamos menos fogo’ nas implantações.

O principal é aumentar o estoque com antecedência, nos meses de setembro e outubro. Criamos promoções e aumentamos a divulgação na mídia. Procuramos também incentivar o consumidor a presentear com os produtos da loja, colocando kits na vitrine em caixas de presente, com diversas faixas de preço.

Considerando que nessa época ocorre um crescimento expr essivo, chegando quase a dobrar o faturamento nos meses de novembro e dezembro em comparação com a média anual, apostamos num crescimento de 50%.

Estamos localizados em um shopping e temos muitos clientes que não são músicos, apenas gostam de música e presenteiam com instrumento musical, especialmente as crianças. Por isso, ter uma grande variedade de produtos na linha infantil será nosso foco neste ano.

Felizmente as vendas de � m de ano sempre superaram nossas expectativas, chegando a faltar produtos em estoque. Este ano vamos nos preparar antecipadamente e, caso haja um excedente, janeiro será o mês de oferecer melhores preços e condições.

Rodrigo MorenoGerente, Harmonica Master

Santos / SPwww.harmonicamaster.com.br

HARMONICA MASTER

Ernande Peixoto Alves FilhoSócio-gerente, Rio Comp Service

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Page 51: Música & Mercado #56 PT

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Enquete

Prepare-separa o NatalAs vendas costumam aumentar no fi m de ano e é muito importante organizar a sua loja com base nas projeções otimistas, mas também prevendo eventuais reveses

Sabidamente, o � m de ano é uma época que favo-rece as vendas do varejo

de modo geral. Embora para o consumidor � nal o Natal ainda esteja longe, para o lojista já é hora de começar a se preparar, planejando ações para impul-sionar a saída de produtos e antecipar as boas vendas que a data prevê. Para ajudá-lo a ter ideias sobre em que e como in-vestir para ampliar as vendas nesse período, conversamos com alguns lojistas já habitu-ados a ver seu faturamento su-perar as expectativas no Natal e que sabem o que fazer caso as metas não sejam alcançadas. Con� ra as dicas a seguir:

Fernanda Patrícia ApolinárioGerente, Mond’s Instr. MusicaisSertãozinho / [email protected]

MOND’S MG SOM

Procuramos focar em atendimento, contratando e treinando funcionários temporários. Também estudamos, com os nossos principais fornecedores, brindes para serem sorteados entre os clientes. No � m do ano intensi� camos nossa preocupação com o layout da loja, visando propor mais espaço e comodidade para o cliente.

Esperamos superar t odas as metas estabelecidas e conseguir conquistar cada vez mais clientes. Baseamos nossas expectativas em vários pontos: primeiro no � uxo de vendas que temos durante o ano, depois contamos com fatores como 13º salário, � exibilidade do horário comercial etc.

Em nossa loja, nesse período, os produtos que mais vendemos são os que mais atendem ao público iniciante, como violões acústicos, guitarras strato com captação simples, violinos 3/4 e 4/4, caixas ampli� cadas, gaitas diatônicas e acessórios.

Caso as vendas não sejam como esperadas, faremos mais promoções, montaremos kits com os produtos para incentivar as ‘vendas casadas’ e aumentaremos a divulgação da loja e das promoções.

Perguntas

1. Como a sua loja se prepara para o crescimento de vendas no � nal de ano?

2. Para o Natal de 2011, quais são suas expectativas de vendas?

3. Quais produtos mais saem nessa época?

4. Caso as expectativas de vendas não correspondam às projeções, o que farão com os produtos adicionais?

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Henrique S. G. da SilvaProprietário, MG Som

Goiânia / GOwww.mgsom.com

MG SOM

Colocamos em evidência os instrumentos mais vendidos, como os de entrada. Intensi� camos a capacitação de nossos funcionários, fazemos promoções em alguns itens, confeccionamos folders para divulgar ainda mais certos instrumentos, trabalhamos preços e aumentamos nosso estoque.

Feita uma média das vendas dos últimos trê s � ns de ano, pudemos veri� car um aumento expressivo (em torno de 30%) tendo em vista que, neste ano, especialmente, estamos com uma projeção de aumentar ainda mais (em 40%) essas vendas.

Os produtos mais vendidos são instrumentos, basicamente violões e guitar ras. Isso decorre do próprio per� l do nosso cliente, que é mais voltado à música sertaneja.

Quando há planejamento, di� cilmente ocorre disparidade. Mas caso isso aconteça, trabalharemos junto aos vendedores, faremos promoções etc., no sentido de rentabilizar o estoque.

Ernande Peixoto Alves FilhoSócio-gerente, Rio Comp Service

Rio Largo / [email protected]

RIO COMP SERVICE

Contratamos vendedores extras. Compramos mais produtos, lançamos promoções com descontos e até prêmios a serem sorteados, abaixamos o preço de produtos antigos, aumentamos o prazo e contratamos uma empresa especializada em divulgação e marketing que possa propagar nossa loja em municípios vizinhos.

Nossa expectativa é sempre de superação em relação ao ano anterior. Devido aos produtos que são lançados no decorrer do ano, os clientes estão cada vez mais exigentes e objetivos sobre qual equipamento comprar, facilitando nosso trabalho na hora de montar o estoque.

Todos os produtos saem bastante. Em nossa região isso costuma acontecer devido à cultura de se fazer grandes festas no � m de ano. O cliente de áudio procura produtos compactos e os músicos querem instrumentos novos com recursos cada vez melhores, fazendo com que a venda de acessórios também cresça.

A falta de planejamento e a comunicação ine� caz nas soluções governamentais novamente não foram priorizadas. Sem sombra de dúvida, precisaríamos planejar mais, assim ‘apagaríamos menos fogo’ nas implantações.

O principal é aumentar o estoque com antecedência, nos meses de setembro e outubro. Criamos promoções e aumentamos a divulgação na mídia. Procuramos também incentivar o consumidor a presentear com os produtos da loja, colocando kits na vitrine em caixas de presente, com diversas faixas de preço.

Considerando que nessa época ocorre um crescimento expr essivo, chegando quase a dobrar o faturamento nos meses de novembro e dezembro em comparação com a média anual, apostamos num crescimento de 50%.

Estamos localizados em um shopping e temos muitos clientes que não são músicos, apenas gostam de música e presenteiam com instrumento musical, especialmente as crianças. Por isso, ter uma grande variedade de produtos na linha infantil será nosso foco neste ano.

Felizmente as vendas de � m de ano sempre superaram nossas expectativas, chegando a faltar produtos em estoque. Este ano vamos nos preparar antecipadamente e, caso haja um excedente, janeiro será o mês de oferecer melhores preços e condições.

Rodrigo MorenoGerente, Harmonica Master

Santos / SPwww.harmonicamaster.com.br

HARMONICA MASTER

Ernande Peixoto Alves FilhoSócio-gerente, Rio Comp Service

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52 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

Mundo Digital Loja Virtual

para vendermais pela web

Dicas

A concorrência da web é tão acirrada quanto a competição entre lojas físicas. Nunca se deve esquecer que o mundo virtual é um espelho

do mundo real. Assim, o lojista que também possui um estabelecimento virtual precisa estar sempre aten-to ao atendimento que oferece aos seus consumidores, ao visual do seu site, ao treinamento de seus vendedo-res, ao pós-venda e tudo mais que envolve a prestação de serviços — mesma coisa da loja física, não é?

E, como no universo real, existem dicas para o ponto de venda virtual que podem colocar a sua loja na frente de seus concorrentes. O consultor Felipe Dellaqua, sócio da E-Tática, empresa especializada em e-commerce, publicou algumas delas no blog Pen-sando Grande (www.pensandogrande.com.br). Saiba, agora, como aumentar as vendas de seu negócio pela internet em apenas dez lições.

1. BenchmarkProcure fazer sempre uma pesquisa de benchmark, tanto no Brasil quanto no exterior. Benchmarking é processo

no qual uma empresa examina como outra reali-za uma função especí� ca a � m de melhorar sua própria forma de realizar a mesma ou uma função semelhante. Não entre na internet para ser apenas mais um, mas sim para ser referência no seu seg-mento. Procure explorar os defeitos dos seus con-

Conselhos essenciais para vencer a

concorrência na internet

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Page 53: Música & Mercado #56 PT

52 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

Mundo Digital Loja Virtual

para vendermais pela web

Dicas

A concorrência da web é tão acirrada quanto a competição entre lojas físicas. Nunca se deve esquecer que o mundo virtual é um espelho

do mundo real. Assim, o lojista que também possui um estabelecimento virtual precisa estar sempre aten-to ao atendimento que oferece aos seus consumidores, ao visual do seu site, ao treinamento de seus vendedo-res, ao pós-venda e tudo mais que envolve a prestação de serviços — mesma coisa da loja física, não é?

E, como no universo real, existem dicas para o ponto de venda virtual que podem colocar a sua loja na frente de seus concorrentes. O consultor Felipe Dellaqua, sócio da E-Tática, empresa especializada em e-commerce, publicou algumas delas no blog Pen-sando Grande (www.pensandogrande.com.br). Saiba, agora, como aumentar as vendas de seu negócio pela internet em apenas dez lições.

1. BenchmarkProcure fazer sempre uma pesquisa de benchmark, tanto no Brasil quanto no exterior. Benchmarking é processo

no qual uma empresa examina como outra reali-za uma função especí� ca a � m de melhorar sua própria forma de realizar a mesma ou uma função semelhante. Não entre na internet para ser apenas mais um, mas sim para ser referência no seu seg-mento. Procure explorar os defeitos dos seus con-

Conselhos essenciais para vencer a

concorrência na internet

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Mundo Digital Loja Virtual

5. Design aliado à usabilidade e acessibilidadeAo lançar uma loja vir-

tual, você começa a trabalhar com todo o território nacional. Houve um grande crescimento de classes mais baixas entre usuários de internet e consumidores, portanto procure tra-balhar numa solução que possa aten-

correntes, agregar as qualidades e oferecer na sua loja diferenciais que eles não têm. Seja inovador!

2. O segredo da sedução é o conteúdoPriorize a usabilidade e

a acessibilidade em todas as páginas do site de modo a fazer um portal objetivo e atraente ao mesmo tempo. Crie um layout pensando em todas as dúvidas que o cliente poderia ter, desde a procura do produto, escolha até a �nalização da compra. Uma boa experiência de navegação é o site res-ponder a todas as dúvidas do cliente de forma passiva, em que ele mesmo consiga encontrar essas respostas de forma fácil e prática.

3. Conheça sua audiênciaAntes de lançar o site faça pesquisas, como

testes de usabilidade e estudos que permitam ter uma prévia de como será a experiência dos usuários no seu site. Se necessário, faça as devidas al-terações antes de lançar o projeto.

4. SegurançaA segurança nos sites de e-commerce ainda é um grande fator que

in�uencia o crescimento de novos consumidores. Ainda há muitas dú-vidas sobre segurança nas compras pela internet e como cada empresa lida com a política de privacidade de seus dados pessoais. Procure utilizar sempre certi�cados de segurança que são usados em lojas de grande porte, pois são reconhecidos pela maioria dos consumidores, gerando mais cre-dibilidade para sua loja. Deixe claro que seu site utiliza ambientes seguros em páginas críticas como cadastro de cliente e �nalização de compra. Tra-balhe isso no layout do site.

der desde pessoas com baixa instru-ção até os experientes em internet. Parta do seguinte princípio: nada é óbvio em uma loja virtual.

6. TecnologiaPara montar uma loja on-line de sucesso, é im-prescindível que exista

um sistema robusto por trás, prepara-

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Page 54: Música & Mercado #56 PT

54 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

Mundo Digital Loja Virtual

Para saber mais

Pensando Grande

www.pensandogrande.com.br

E-Táticawww.e-tatica.com

do para atender e suprir as necessidades da loja. Não só as necessidades atuais, mas também as possíveis futuras necessidades, visando crescimento. Robus-tez, segurança, infraestrutura, funcionalidades e relatórios devem ser avaliados ponto a ponto. Outro fator importante a ser avaliado na hora de fechar o sistema é predisposição para SEO (Search Engine Optimization), em que priorizamos sistemas com URL amigáveis, código em web standard e customi-zação de títulos e palavras-chave para cada página.

7. Marketing e redes socaisPara uma loja virtual ter compras, você precisa trazer os usuários até sua loja e transformá-los em clientes. Utilize os be-

nefícios do marketing digital e invista nas mídias cer-tas que trazem a você maior retorno sobre o investi-mento. Analise mês a mês qual o canal que traz mais retorno e procure sempre aumentar a verba investida nele, de modo a incrementar seu faturamento.

8. Não deixe de trabalharnas redes sociais!O brasileiro gosta muito de navegar na internet. Hoje somos o país com maior

consumo individual de internet domiciliar, tanto em tempo de navegação quanto em média de páginas por pessoa. As redes sociais são um fenômeno que veio para � car. O Google aponta que 57% dos internautas brasileiros entram diariamente em redes sociais.

Atue nas redes sociais de duas formas: uma como agente de vendas, complementando o comércio ele-trônico tradicional. As ações de divulgação nas redes sociais geram mais acessos na loja, criando maior potencial de vendas. Conhecer melhor o consumidor torna possível criar estratégias direcionadas a ele.

A segunda forma é como atendimento personali-zado ao cliente. É muito comum os clientes utilizarem as redes sociais para tirar dúvidas, fazer reclamações ou elogios a serviços. Portanto, é muito importante estar junto com o cliente nessa hora, pois uma recla-mação no Twitter ou Orkut pode acabar com a ima-gem de uma empresa na internet em pouco tempo.

9. Atendimentopersonalizado e pós-vendaConquistar um cliente não é tarefa fácil. En-volve diversas variáveis que devem ser tra-

balhadas para agradá-lo, seja na experiência de compra, qualidade do produto ou atendimento personalizado.

Treine bem sua equipe de atendimento para ser paciente e contornar situações chatas com clientes. Nunca deixe um cliente esperar muito tempo por uma resposta e esteja sempre um passo à frente dele. Procure entender a necessidade do cliente na primei-ra oportunidade e sempre dê notícias positivas para solucionar o problema. Pode ter certeza de que se esse cliente for bem tratado e seu problema for resolvido, além de ter um cliente � el à sua loja, você terá market-ing de graça, pois certamente ele fará propaganda po-sitiva do seu negócio para seus parentes e amigos.

10. LogísticaSurpreender um cliente sempre gera uma imagem positiva da empresa, por isso procure traba-

lhar no menor prazo possível para realizar a entrega do pedido, mas nunca informe no site um prazo que você não possa atender. Pre� ra exibir um prazo de quatro dias, mas entregar em três do que exibir dois dias e entre-gar em cinco. Além de perder credibilidade por não cum-prir o que estava estabelecido, você acaba gerando um � uxo desnecessário no seu SAC para responder a per-guntas do tipo: Por que meu produto não chegou ainda?

Utilize preferencialmente os Correios, pois eles ga-rantem entrega em todo o Brasil, com prazo e preço bem acessível. Porém, tenha sempre uma transporta-dora em segundo plano para operações de emergência em caso de greve nos Correios.

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FUNCIONÁRIO OU PATRÃO? DÚVIDA CRUEL...

atua há 26 anos no mercado musical. Já foi vendedor, gerente, representante e diretor comercial.Formado em Ciências Econômicas, possui especialização em gestão empresarial, vendas e marketing.E-mail: [email protected]

NENO ANDRADE

NEGÓCIO DE VAREJO

DESCUBRA QUAL É O SEU PERFIL E TENHA SUCESSO NA VIDA PROFISSIONAL, JÁ QUE MUITAS VEZES EXCELENTES FUNCIONÁRIOS TORNAN-SE PÉSSIMOS PATRÕES

No Brasil, principalmente, as oportunidades são muitas. Somos um país que dá chance para todo mundo, qualquer pessoa pode se tornar

proprietária de uma empresa com muita facilidade. No ramo de instrumentos musicais e áudio parece ser ainda mais fácil, pois o crédito com fornecedores é algo relativamente simples, basta a pessoa ter trabalhado em alguma loja, ter contato com um gerente ou sócio de alguma empresa fornecedora, e pronto, seu crédito inicial está aprovado — e com valores consideráveis.

Todo dia surge uma nova loja no nosso ramo, e agora com as lojas virtuais, então, parece que todo mundo descobriu que ser lojista de instrumentos mu-sicais é a solução para qualquer problema.

Não é tão fácil como parece... A grande maioria das empresas abertas no Brasil não chega a um ano de vida e, segundo o Sebrae, apenas 3% alcançam os cinco. Isso acontece, em meu modo de ver, pelo despreparo e desco-nhecimento por parte de quem abre o negócio, além do principal: o espírito empreendedor dessa mesma pessoa.

No Brasil, principalmente, as oportunidades são Todo dia surge uma nova loja no nosso ramo, e

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FUNCIONÁRIO OU PATRÃO? DÚVIDA CRUEL...

atua há 26 anos no mercado musical. Já foi vendedor, gerente, representante e diretor comercial.Formado em Ciências Econômicas, possui especialização em gestão empresarial, vendas e marketing.E-mail: [email protected]

NENO ANDRADE

NEGÓCIO DE VAREJO

DESCUBRA QUAL É O SEU PERFIL E TENHA SUCESSO NA VIDA PROFISSIONAL, JÁ QUE MUITAS VEZES EXCELENTES FUNCIONÁRIOS TORNAN-SE PÉSSIMOS PATRÕES

No Brasil, principalmente, as oportunidades são muitas. Somos um país que dá chance para todo mundo, qualquer pessoa pode se tornar

proprietária de uma empresa com muita facilidade. No ramo de instrumentos musicais e áudio parece ser ainda mais fácil, pois o crédito com fornecedores é algo relativamente simples, basta a pessoa ter trabalhado em alguma loja, ter contato com um gerente ou sócio de alguma empresa fornecedora, e pronto, seu crédito inicial está aprovado — e com valores consideráveis.

Todo dia surge uma nova loja no nosso ramo, e agora com as lojas virtuais, então, parece que todo mundo descobriu que ser lojista de instrumentos mu-sicais é a solução para qualquer problema.

Não é tão fácil como parece... A grande maioria das empresas abertas no Brasil não chega a um ano de vida e, segundo o Sebrae, apenas 3% alcançam os cinco. Isso acontece, em meu modo de ver, pelo despreparo e desco-nhecimento por parte de quem abre o negócio, além do principal: o espírito empreendedor dessa mesma pessoa.

No Brasil, principalmente, as oportunidades são Todo dia surge uma nova loja no nosso ramo, e

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Neno Andrade Negócio de Varejo

O que é ser empreendedor? Existem muitas de� nições, mas acho que a melhor é: “Empreendedor é quem apresenta determinadas ha-bilidades e competências para criar, abrir e gerir um negócio, reproduzindo resultados positivos”.

As características básicas do empreendedor:

1. Criatividade.

2. Força de vontade e gosto pelo merca-

do em que atua.

3. Coragem paraassumir riscos.

4. Responsabilidade.

5. Capacidade de organização e

planejamento.

6. Disposição para trabalhar além das oito horas normais.

7. Interesse em buscar sempre novas possibilida-des para o seu negócio.

8. Ser otimista, sem ser irresponsável.

Sempre acompanhei pessoas que abriram seu próprio negócio pensando somente no resultado � -nanceiro e em trabalhar menos — e creio que essas já começam de maneira totalmente equivocada. O êxito � nanceiro deve ser o resultado de qualquer empreen-dimento e não a causa, assim como as horas trabalha-das em seu próprio negócio tendem a ser muito mais numerosas do que quando se é funcionário — exis-tem casos de empresários que trabalham até 15 horas por dia no início de suas atividades.

Visito algumas lojas de instrumentos musicais e vejo que elas não alcançam o sucesso almejado por-que poucas são dirigidas por pessoas empreendedo-ras, com o mínimo das características citadas aci-ma. É muito comum chegar em uma loja e ouvir de seu proprietário: “Esse nosso mercado não dá mais, como � cou ruim. São margens baixas, concorrência grande etc.”. Como esse negócio pode ter sucesso se o próprio dono não acredita no mercado em que atua? Além do que todos os mercados são muito concorri-dos hoje, e isso exige dedicação ainda maior.

As inovações também não são acompanhadas. Exemplos: Substituição Tributária, DDA etc. Já faz dois anos que os bancos implantaram o DDA e mui-to lojistas, até hoje, não têm a menor noção do que seja isso e acabam comprometendo toda a sua área

O ÊXITO FINANCEIRO DEVE SER O RESULTADO

DE QUALQUER EMPREENDIMENTO E

NÃO A CAUSA

� nanceira por total desconhecimento, sendo que o DDA, ao contrário do que muitos pensam, não é um problema e sim uma ferramenta que facilita muito a administração do seu contas a pagar.

Outra situação sempre encontrada é a do lojista que pensa ser empresário, perdendo totalmente a essência do negócio, que é ser comerciante. Uma loja

com um faturamento mi-núsculo passa a ter geren-te � nanceiro, de compras, de marketing etc.

Muitas vezes, excelen-tes funcionários tornam--se péssimos patrões, pois não possuem o espírito empreendedor e, com cer-teza, isso é fator prepon-derante no sucesso de um novo negócio, muito mais

que ponto comercial, capital etc.Faça uma avaliação e veja onde você se encaixa.

Observe se já não está ‘arquivado em pasta errada’. Se estiver, realize as mudanças necessárias e tenha muito sucesso!

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Internacional Vandoren

Desde o cultivo da cana até a criação e apresentação do produto fi nal, a empresa francesa Vandoren se encarrega de cada passo sempre pensando nos músicos

Para entender a � loso� a da em-presa, devemos retomar a sua história. Eugene Van Doren foi

clarinetista na orquestra Concerts Colonne e na Ópera de Paris durante a belle époque, no � nal do século 19. Era uma época em que os músicos de instrumentos de sopro faziam suas próprias palhetas, e as que ele fazia ti-nham tanto sucesso que seus amigos convenceram-no a vendê-las.

Fabricar palhetas é uma tarefa longa e tediosa. Para poupar tempo, Eugene desenhou e montou uma máquina especial para fazê-las, movida a pedal, como as de costura. Suas palhe-tas tiveram sucesso imediato e, assim, em 1905 fundou seu pró-prio negócio, que teve aceitação tamanha e lhe ocupou tanto tempo que tomou o lugar do clarinete.

Mesmo que o mercado das

demanda: “Nossas palhetas são toca-das por artistas de todo o mundo”.

Segunda etapaEssa situação foi incrementada gra-ças ao ingresso do � lho dele na com-panhia. Robert Van Doren também estudou clarinete, era formado pelo Conservatório de Paris. Em 1928 dei-xou a França por um ano para insta-lar-se nos Estados Unidos e tornou-se um dos primeiros clarinetistas fran-

ceses a atuar como solista na Radio City de Nova York. Foi durante essa turnê que os mú-sicos americanos descobriram as palhetas Vandoren, e desde aquele momento a populari-dade da empresa nos EUA tem crescido imensamente.

À medida que a companhia cresceu, Robert também se viu passando mais tempo na produção de palhetas que na

NOSSA ESTRATÉGIA É FOCAR NAS

NECESSIDADESDOS MÚSICOS EMANTER O NÍVELDE QUALIDADE

Soprandona região

boquilhas e palhetas seja muito espe-cí� co, desde o começo, como indica uma das propagandas da companhia, Eugene forneceu seus produtos aos seus colegas da Ópera, da Banda Gar-de Republicaine e a várias orquestras civis e do exército. Também desde o princípio pôde fornecer uma varieda-de de boquilhas e palhetas para cla-rinete, saxofone, oboé, corne-inglês e fagotes. Outro anúncio publicitário de 1912 declara o rápido crescimento da

Boquilha Master CL5

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Internacional Vandoren

Desde o cultivo da cana até a criação e apresentação do produto fi nal, a empresa francesa Vandoren se encarrega de cada passo sempre pensando nos músicos

Para entender a � loso� a da em-presa, devemos retomar a sua história. Eugene Van Doren foi

clarinetista na orquestra Concerts Colonne e na Ópera de Paris durante a belle époque, no � nal do século 19. Era uma época em que os músicos de instrumentos de sopro faziam suas próprias palhetas, e as que ele fazia ti-nham tanto sucesso que seus amigos convenceram-no a vendê-las.

Fabricar palhetas é uma tarefa longa e tediosa. Para poupar tempo, Eugene desenhou e montou uma máquina especial para fazê-las, movida a pedal, como as de costura. Suas palhe-tas tiveram sucesso imediato e, assim, em 1905 fundou seu pró-prio negócio, que teve aceitação tamanha e lhe ocupou tanto tempo que tomou o lugar do clarinete.

Mesmo que o mercado das

demanda: “Nossas palhetas são toca-das por artistas de todo o mundo”.

Segunda etapaEssa situação foi incrementada gra-ças ao ingresso do � lho dele na com-panhia. Robert Van Doren também estudou clarinete, era formado pelo Conservatório de Paris. Em 1928 dei-xou a França por um ano para insta-lar-se nos Estados Unidos e tornou-se um dos primeiros clarinetistas fran-

ceses a atuar como solista na Radio City de Nova York. Foi durante essa turnê que os mú-sicos americanos descobriram as palhetas Vandoren, e desde aquele momento a populari-dade da empresa nos EUA tem crescido imensamente.

À medida que a companhia cresceu, Robert também se viu passando mais tempo na produção de palhetas que na

NOSSA ESTRATÉGIA É FOCAR NAS

NECESSIDADESDOS MÚSICOS EMANTER O NÍVELDE QUALIDADE

Soprandona região

boquilhas e palhetas seja muito espe-cí� co, desde o começo, como indica uma das propagandas da companhia, Eugene forneceu seus produtos aos seus colegas da Ópera, da Banda Gar-de Republicaine e a várias orquestras civis e do exército. Também desde o princípio pôde fornecer uma varieda-de de boquilhas e palhetas para cla-rinete, saxofone, oboé, corne-inglês e fagotes. Outro anúncio publicitário de 1912 declara o rápido crescimento da

Boquilha Master CL5

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Internacional Vandoren

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carreira de artista. Em pouco tempo passou a dirigir a empresa e perto de 1935 adquiriu um lote vazio na Rua Le-pic, 56, em Paris, o endereço atual da sede. Foi nessa época que começaram a vender uma boquilha que ele mesmo tinha desenvolvido, a 5RV, muito po-pular entre músicos pro� ssionais.

O � lho de Robert, Bernard Van Doren, abençoado com a habilidade engenhosa do avô, entrou no negócio em 1967. Uma nova série de boquilhas foi desenvolvida sob a supervisão dele, sendo que a B45, em pouco tempo, tornou-se tão familiar quanto a 5RV. Aplicando os mesmos princípios de manufatura que o antepassado, Bernard desenvolveu máquinas mais so� sticadas que possibilita-ram reduzir enormemente o pro-cesso de fabricação, multiplican-do a produção por dez. Além de conter os escritórios da Vando-ren, o edifício em Paris foi recons-truído para oferecer aos músicos instalações para teste, salas de prática e a Espace Partitions, uma loja especializada em partituras musicais — agora enriquecida com um site que as vende, www.partitionsvandoren.fr. Já na sala Robert Van Doren são rea-lizadas aulas magistrais e atividades (concertos, conferências, apresentação de novas partituras, livros ou CDs).

Um pouco de atualidadeAtualmente, a companhia, cujos do-

NA VANDOREN OUVIMOS OS

MÚSICOS COM ATENÇÃO EXTREMA

o mais alto possível. Por exem-plo, sempre escolhemos a me-lhor qualidade de vime para as nossas palhetas: só 5% da cana que cultivamos tornam-se pa-lhetas. A cana que não usamos transforma-se em adubo (ferti-lizante natural) ou é queimada para aquecer nossa fábrica”, dis-se Emmanuel Tonnelier, gerente-

-geral da empresa, além de violinista.A cana, matéria-prima para a fa-

bricação das palhetas, é uma planta 100% natural. A Vandoren não utiliza nenhum pesticida durante o cresci-mento dela, nem compostos químicos durante a transformação no produto � nal. As práticas adotadas contri-buem para um meio ambiente ecológi-co — aliás, a quantidade de CO2 (gás carbônico) gerada durante a combus-tão é compensada pela quantidade de CO2 absorvida pela planta durante os dois anos de seu crescimento.

Outro dado que re� ete a preocu-pação ecológica da empresa: os fun-cionários da fábrica usam veículos elétricos para ir até as plantações, e também de um ponto a outro dentro da fábrica, sem causar poluição. Além disso, usam papelão reciclável ou já reciclado, e protetores feitos com po-lipropileno reciclável.

Na embalagem dos produtos, uti-lizam celofane com polipropileno,

nos já passam pela terceira geração, é representada em mais de cem paí-ses, exportando mais de 90% de seus produtos. O mix é bastante completo, com ampla opção de boquilhas e pa-lhetas para música clássica e jazz para clarinete e saxofone, além de abra-çadeiras de vários materiais (metal, algodão, couro). “Nossa principal es-tratégia é focar nas necessidades dos músicos e manter o nível de qualidade

Linha de produtos Vandoren

Conselhos da Vandoren para os músicos� É importante não tocar constantemente com uma palheta que é muito dura ou

muito mole. Isso limitará as capacidades da boquilha que você tenha escolhido.� Amoleça as novas palhetas: toque com ela vários minutos por dia antes do

uso normal.� Faça rotação de palhetas: não se acostume a usar só uma, pois se debilitará

progressivamente e também os músculos da sua boca. Todas as palhetas usadas posteriormente parecerão muito duras.

� Escolha a palheta adequada ao lugar onde você esteja: uma mole em um lugar seco, ressonante com ar condicionado, ou uma mais dura em salas acústicas apagadas, no exterior ou em lugares úmidos.

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Internacional Vandoren

não se trata apenas de ter um contato direto com os distribuidores e músicos, mas também de desenvolver ferramen-tas de marketing especí� cas, como está sendo previsto pela empresa.

mas sempre se atualizam sobre o desenvolvimento de celofane biodegradável, pois será subs-tituído logo que puderem usar métodos de reciclagem para ele.

Falando omesmo idiomaA Vandoren atua na América Latina há muito tempo. Por muitos anos a companhia foi re-presentada por uma rede de dis-tribuidores coordenada por uma base da Argentina. Emmanuel conta: “Essa pessoa também nos ajudava a desenvolver uma rede de artistas e assessores à medida que � cávamos mais envolvidos no campo musical”. Mas hoje os negócios se realizam di-retamente entre a empresa e seus dis-tribuidores. “Na Vandoren ouvimos os músicos com extrema atenção. Os artistas latinos usualmente tocam produtos que são similares aos que se tocam no resto do mundo. No fu-turo seria interessante descobrir que

Raio X: VandorenRaio X: VandorenAno de fundação: 1905

Sede: Paris, França

Produtos: boquilhas,

palhetas e acessórios

Site: www.vandoren.fr

No Brasil: Izzo Musical

Tel.: (11) 3797-0100

Site: www.izzomusical.com.br

Lançamentos 2011Boquilha Lira 5RV e Boquilha 5JBPara clarinete. Apresenta calibre específi co e novo desenho exterior. A 5RV se caracteriza por uma maior abertura e um ponto de apoio melhor, proporcionando entonação, som limpo e erudito, enquanto a 5JB é específi ca para jazz.

Abraçadeiras M|OPara clarinete e saxofone, combinam peso leve, montagem fácil, tensão simé-trica e rápida e dois pontos de contato pequenos só na palheta com uma tensão invertida.

PalhetasJava Red CutPara saxofone tenor, alto e soprano.

As palhetas Java Red Cut 2 e 2,5 são mais fl exíveis, por serem as únicas da família Java a possuírem casca raspada.

tendências surgirão desses mercados e segui-las. Achamos que os merca-dos latino-americanos passarão a ser cada vez mais importantes. Estamos em processo de preparar atividades de suporte para reconhecidos músi-cos nos próximos anos”, adicionou.

Para inserir-se ainda mais na região,

ponto de apoio melhor, proporcionando entonação, som limpo

peso leve, montagem fácil, tensão simé-

Emmanuel Tonnelier, gerente--geral da Vandoren e violinista Vandoren: desde 1905

fabricando acessórios

Imagine 6.000 Watts em Menos de 6 Kg

Junte-se à revolução iNUKE

Quando falamos em áudio de verdade, você precisa de um som limpo, super responsivo e que seja muito e� ciente, além de agüentar as durezas da estrada. A série de ampli� cadores iNUKE da BEHRINGER possui um imenso poder de ampli� cação em um formato super compacto, levíssimo e compatível para montagem em racks.

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Com potência incrível, tecnologia Classe D de alto desempenho em um pacote de baixíssimo peso, e da mesma forma um preço muito baixo para oferecer tudo o que um engenheiro de áudio pro� ssional sempre sonhou — os ampli� cadores da série iNUKE da BEHRINGER são ampli� cadores pro� ssionais para as mais exigentes aplicações do mercado.

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Mercado Novas Empresas

Sangue novo para aquecer o setor

O setor de instrumentos musi-cais vem crescendo a cada ano e prova disso é o nascimento

de novas empresas que ajudam a aque-cer o setor. A Hutch Drums, conhecida por fabricar caixas e baterias de acríli-co, por exemplo, apesar de ter sido cria-da há cinco anos pelas mãos do músico Ivan Copelli, passou a vender direta-mente para as lojas somente em 2011.

Na sala de seu próprio apartamen-to, em Guarulhos, SP, Copelli começou a fabricar caixas de bateria em acrílico para uso próprio e a levá-las para seus ensaios em estúdio. Bateristas que divi-diam o mesmo espaço começaram a se interessar pelo som volumoso de suas caixas. Ao saber que ele próprio as havia

construído, começaram a encomendá--las. Edu Salviti, baterista da banda da Rita Lee, foi um dos primeiros experi-mentadores das caixas Hutch.

Já com clientes em potencial, o mú-sico passou a precisar de mais espaço. Foi quando seu sogro, o sr. Miguel, dono de uma metalúrgica também de Guarulhos, lhe cedeu um local para produzir seus instrumentos em maior escala dentro da fábrica. Por meio do sr. Miguel, a Hutch deu seu primeiro passo, pois passou a ter estrutura para desenvolvimento dos trabalhos, como também de máquinas e equipamentos especí� cos para a fabricação dos tam-bores, levando em conta as especi� ci-dades do acrílico.

Com propostas contemporâneas como o ambientalismo, instrumentos de fabricação clássicae equipamentosde áudio modernos,novas empresas chegam para movimentar o mercado brasileiroPor Juliana Cruz

Meta ousada da SXARecém-chegada ao mercado nacional de áudio, a SXA estreou durante a Music Show de Belo Horizonte, em junho deste ano. A nova marca disponibiliza em sua linha atual cerca de dez produtos, mas, segundo a fabricante, o número deverá aumentar até dezembro. Com metas otimistas, a empresa espera crescer 75% em 2012.

Top 3 SXALinha SSW700Trata-se de uma linha de alto-falantes ambientais, disponíveis em preto e branco, desenvolvida para uso em uma grande variedade de locações. Possui entradas ‘combo’ que combinam conexões XLR e P10. Controles para volume, graves, agudos, switch para funcionamento em mono ou estéreo.

Raio X SXARaio X SXASegmento: Áudio

Ano de fundação: 2011

Gerente comercial: Guilherme Zauza

Telefone: Comercial (31) 2102-9220

Site: www.sxa.com.br

disponíveis em preto

Linha SSC200A linha de arandelas foi desenvolvida para se integrar ao ambiente de maneira harmoniosa. Indicada para uso em uma grande variedade de locações e situações, sendo ideal para uso em áreas públicas. Acompanham sistema de fi xação integrado para fácil manuseio e instalação.

Linha SSW500É uma linha de alto-falantes ambientais que acompanha suporte de fi xação. Com trafos integrados, dispensam também o uso de transformadores externos e possibilitam compatibilidade em voltagens de 70 V e 100 V. Suas confi gurações proporcionam qualidade de áudio a distâncias de aproximadamente 300 metros.

Top 3 SXALinha SSW700

Linha SSW500

Linha SSC200

Guilherme Zauza

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Mercado Novas Empresas

Sangue novo para aquecer o setor

O setor de instrumentos musi-cais vem crescendo a cada ano e prova disso é o nascimento

de novas empresas que ajudam a aque-cer o setor. A Hutch Drums, conhecida por fabricar caixas e baterias de acríli-co, por exemplo, apesar de ter sido cria-da há cinco anos pelas mãos do músico Ivan Copelli, passou a vender direta-mente para as lojas somente em 2011.

Na sala de seu próprio apartamen-to, em Guarulhos, SP, Copelli começou a fabricar caixas de bateria em acrílico para uso próprio e a levá-las para seus ensaios em estúdio. Bateristas que divi-diam o mesmo espaço começaram a se interessar pelo som volumoso de suas caixas. Ao saber que ele próprio as havia

construído, começaram a encomendá--las. Edu Salviti, baterista da banda da Rita Lee, foi um dos primeiros experi-mentadores das caixas Hutch.

Já com clientes em potencial, o mú-sico passou a precisar de mais espaço. Foi quando seu sogro, o sr. Miguel, dono de uma metalúrgica também de Guarulhos, lhe cedeu um local para produzir seus instrumentos em maior escala dentro da fábrica. Por meio do sr. Miguel, a Hutch deu seu primeiro passo, pois passou a ter estrutura para desenvolvimento dos trabalhos, como também de máquinas e equipamentos especí� cos para a fabricação dos tam-bores, levando em conta as especi� ci-dades do acrílico.

Com propostas contemporâneas como o ambientalismo, instrumentos de fabricação clássicae equipamentosde áudio modernos,novas empresas chegam para movimentar o mercado brasileiroPor Juliana Cruz

Meta ousada da SXARecém-chegada ao mercado nacional de áudio, a SXA estreou durante a Music Show de Belo Horizonte, em junho deste ano. A nova marca disponibiliza em sua linha atual cerca de dez produtos, mas, segundo a fabricante, o número deverá aumentar até dezembro. Com metas otimistas, a empresa espera crescer 75% em 2012.

Top 3 SXALinha SSW700Trata-se de uma linha de alto-falantes ambientais, disponíveis em preto e branco, desenvolvida para uso em uma grande variedade de locações. Possui entradas ‘combo’ que combinam conexões XLR e P10. Controles para volume, graves, agudos, switch para funcionamento em mono ou estéreo.

Raio X SXARaio X SXASegmento: Áudio

Ano de fundação: 2011

Gerente comercial: Guilherme Zauza

Telefone: Comercial (31) 2102-9220

Site: www.sxa.com.br

disponíveis em preto

Linha SSC200A linha de arandelas foi desenvolvida para se integrar ao ambiente de maneira harmoniosa. Indicada para uso em uma grande variedade de locações e situações, sendo ideal para uso em áreas públicas. Acompanham sistema de fi xação integrado para fácil manuseio e instalação.

Linha SSW500É uma linha de alto-falantes ambientais que acompanha suporte de fi xação. Com trafos integrados, dispensam também o uso de transformadores externos e possibilitam compatibilidade em voltagens de 70 V e 100 V. Suas confi gurações proporcionam qualidade de áudio a distâncias de aproximadamente 300 metros.

Top 3 SXALinha SSW700

Linha SSW500

Linha SSC200

Guilherme Zauza

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Mercado Novas Empresas

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Conheça a Hutch DrumsA fabricante de baterias Hutch Drums produz instrumentos feitos em acrílico e alumínio — materiais recicláveis. “Nossa empresa tem lastro na sustentabilidade, tanto que nosso símbolo é uma folha. Todos os retalhos são enviados para reciclagem. Vale ressaltar que, em primeiro lugar, fomos buscar o acrílico em razão da questão sonora e, ao conhecer mais do material com que passaríamos a trabalhar, entendemos a importância em termos sustentáveis. Foi assim que nasceu a ligação que faltava para a concepção da nossa logomarca”, explica Catarina Rodrigues, gerente administrativa da marca.

Octaban Cristal cromadoOctoban: 6”x17,5” e 6”x21”Canoas: Hutch em alumínio e latãoAros: Power HoopParafusos de afi nação: ImportadosPeles: Octoban (batedeira) — GessDiferenciais: Acabamento de canoa. Proteção em PVC para contato da canoa com o acrílico (acabamento e proteção).Arruelas de náilon: Integram os parafusos de afi nação de todos os tambores, facilitando a afi nação.Canoas Hutch: Canoas em alumínio maciço com buchas de latão substituíveis, garantindo força e leveza.

Tom-tom e surdo CristalTom: 8”x7” e 10”x8”Surdo: 14”x14”Canoas: Ludwig fornecidas pelo clienteAros: Power Hoop importadosRespiros: Hutch, em latão maciço cromadoParafusos de afi nação: Importadoscom a cabeça quadradaSistema de suspensão: sistema de suspensão universal e clamp holders GibraltarQuem usa: Ivete Sangalo.

Top 3 Hutch

Raio X Hutch DrumsRaio X Hutch DrumsSegmento: Instrumentos Musicais –

Bateria e percussão

Ano de Fundação: 2006

Proprietários: Ivan Copelli Lopes da SIlva

Telefone: (110) 2809-9900

Site: www.hutch.com.br

Diferenciais: Acabamento de canoa. Proteção em PVC para contato da canoa com o acrílico (acabamento e proteção).Arruelas de náilon: Integram os parafusos de afi nação de

Canoas Hutch: Canoas em alumínio maciço com buchas de latão substituíveis, garantindo força e leveza.

Diferenciais: Acabamento de canoa. Proteção em PVC para contato da canoa com o acrílico (acabamento e proteção).Arruelas de náilon: Integram os parafusos de afi nação de

Canoas Hutch: Canoas em alumínio maciço com buchas

Caixa Azul CristalCaixa: 14”x4”

Respiro Hutch, em latão maciço cromadoParafusos de afi nação: Importados,

com 50 mm, cromadosAro de caixa: Normal Hoop Pinguim cromados

Canoas de caixa: Hutch Double-Side CromadasAutomático: Importado, padrão Piccolo

Esteira: Gibraltar, 20 fi osQuem usa: Marcelo Jorge – bandas

These Days e Rising Power

Tom-tom e surdo CristalTom-tom e surdo CristalTom: 8”x7” e 10”x8”

Caixa Azul Cristal

Octaban Cristal cromado

Foco, semprePor se tratar de uma empresa de ins-trumentos customizados, a Hutch Drums vem conseguindo manter-se no mercado de forma satisfatória e já co-meça a se destacar, embora ainda seja pequena. Além da proposta sustentá-vel, por conta do material utilizado na fabricação dos instrumentos, ela é a única especializada em tambores em acrílico no Brasil. “Existem algumas pessoas que fazem tambores em acrí-lico, mas não são focadas apenas no instrumento, ou seja, os tambores são

feitos em empresas que trabalham com outros produtos em acrílico, por exem-plo, brindes, móveis etc.”, conta.

Além disso, a empresa trabalha com restauração de instrumentos fei-tos em acrílico, customização e trans-formação, isto é, com as ferragens do cliente, a empresa constrói um novo casco e cria uma bateria com visual completamente novo. Algumas lojas já começaram a contatar a Hutch Drums a � m de oferecer seus equipamentos exclusivos para a clientela.

Com paixão e exclusividadeEm janeiro de 2010, outra empresa chegou ao mercado nacional de ins-trumentos musicais: a ARS. A impor-tadora foi fundada em São Paulo, capi-tal, sob o nome ARS Representações, pelo diretor de marketing Antonio Ro-berto Sarti, fã incondicional de Brian May, da banda Queen.

Por conta de sua paixão, o empresá-rio conhecia a di� culdade de encontrar os produtos Brian May Guitars no Brasil. Com isso, decidiu solicitar a distribuição

Sr. Miguel e o proprietário Ivan Copelli

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Mercado Novas Empresas

da marca, tornando-se o único representante da BMG na América do Sul. Após um ano e cinco meses, o aval da fabricante inglesa foi dado e os brasileiros passaram a ter acesso mais fácil a modelos como o Red Special.

Segundo Sarti, o diferencial da ARS está no fato de seguir os direcionamentos dados pela BMG de Lon-dres, que exige a valorização extrema dos padrões de atendimento e qualidade da BMG e da Bass Collection. “Outro diferencial é que oferecemos a manutenção não só dos instrumentos das nossas marcas adquiridos no Brasil pela ARS, mas também aos instrumentos das nossas marcas adquiridos em outros países”, conta.

Para tanto, a empresa � rmou parceria com o lu-thier Márcio Benedetti, um dos mais requisitados da Rua Teodoro Sampaio — polo de comércio de instru-mentos musicais da capital paulista — e sócio-funda-dor da escola de luthieria B&H. “Queremos estimular

os futuros músicos, as novas gerações a se aprofunda-rem ainda mais no conhecimento e na prática da cul-tura musical, além de disponibilizar os mais quali� -cados instrumentos já feitos no mundo”, explica Sarti.

De olho na CopaO mercado nacional de áudio também ganhou uma estreia este ano. Em junho de 2011 foi lançada, du-rante a Music Show de Belo Horizonte, a marca SXA. Integrante do Grupo Classic, há mais de 40 anos no mercado de áudio pro� ssional e de instrumentos musicais, a marca foi lançada a partir da análise das oportunidades do segmento de áudio no País.

Segundo Guilherme Zauza, gerente comercial da empresa, a SXA dedica-se ao desenvolvimento de pro-dutos de áudio com qualidade e conceitos diferencia-dos, e a apresentar ao mercado brasileiro tecnologias ▶

ARS: paixão por BMGA ARS Representações nasceu na capital paulista, em 2010, por conta da paixão de Antonio Roberto Sarti pelo trabalho do guitarrista do Queen, Brian May. “A partir da ideia de que a guitarra Red Special era quase uma raridade em um país de dimensões continentais como o Brasil, e de que a revenda mais próxima se encontrava nos EUA, resolvemos solicitar a representação da marca Brian May Guitars para o Brasil”, explica Sarti. Para obter o aval da fabricante, o empresário entrou em contato com a Inglaterra, junto com seu parceiro de logística, e apresentaram o projeto, que foi aprovado quase um ano e meio depois.

Top 3 BMG

Bass Collection Power BassCores: Solar Flare, King Crimson, Jet Black, Powder White,

Islington Blue. Escala: rosewood. Trastes: 22 medium; Captadores: Passivos estilo EMG; Controles: Master

Volume e Tone; Tarraxas: Cromadas; Hardware: Cromado; Ponte: Cromada estilo vintage; Tamanho da escala: 34”;

Encordoamento: Elites Player - Series Gauges: 45-105.

Violão RhapsodyViolão eletroacústico baseado na guitarra Red Special. Tampo em solid spruce. Acabamento em pintura fosca acetinada. Braço em nato com escala em ébano, 24 trastes. Marcação em madrepérola. Cavalete em rosewood. Tarraxas BM blindadas Groove. Equalizador B-Band de cinco bandas com pré-amplifi cação com afi nador digital. Captador Piezzo.

Violão BM SpecialCorpo em mogno com câmara acústica. Braço em

mogno com 24 trastes (45 mm de largura no traste 0 e 57 mm no traste 24), Escala 24’’ (profundidade de

22 mm no primeiro traste e 24 mm no 12°) em ébano. Dois escudos protetores (um na ponte ). Tremolo

fl utuante tipo BM. Três captadores Burns Tri Sonic (singles) BM Signature. Um controle de volume e um

controle de Tone Masters. Três chaves individuais de on/off (uma para cada

captador), mais três chaves individuais de inversão de fase

(uma para cada captador). Tarraxas blindadas Groove.

Violão RhapsodyTop 3 BMG

Violão RhapsodyViolão eletroacústico baseado na guitarra Red Special. Tampo em solid spruce. Acabamento em pintura fosca acetinada. Braço em nato com escala em ébano, 24 trastes. Marcação em madrepérola. Cavalete em rosewood. Tarraxas BM blindadas Groove. Equalizador B-Band de cinco bandas com pré-amplifi cação com afi nador digital. Captador Piezzo.

individuais de inversão de fase

Violão RhapsodyViolão RhapsodyViolão BM Special

Bass Collection Power Bass

Violão eletroacústico baseado na guitarra Red Special. Tampo em

Corpo em mogno com câmara acústica. Braço em

Cores: Solar Flare, King Crimson, Jet Black, Powder White,

Raio XRaio XARS RepresentaçõesSegmento: Instrumentos musicais

Ano de fundação: 2010

Telefone: (11) 2885-5339

Site: www.bmgbrasil.com

Antonio Roberto Sarti

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Mercado Novas Empresas

Beyerdynamic em parceria com a PlayTechEmpresa alemã, fundada em 1924, especializada em microfones, wireless, fones de ouvido e sistemas de audioconferência. Embora os produtos da empresa já fossem comercializados no Brasil anteriormente, este ano a marca fechou parceria com a rede de lojas PlayTech para estabelecer nova estratégia de distribuição de seus produtos no mercado nacional.

Top 3 Beyerdynamic

▶ consagradas mundialmente. “O objetivo é consoli-dar-se no mercado nacional nos próximos cinco anos, aproveitando as oportunidades apresentadas em ra-zão dos grandes eventos esportivos que acontecerão no País”, conta. E acrescenta: “Para 2012 a projeção de crescimento é de 75%, visto que a aceitação dos pro-dutos está em crescimento exponencial”.

Ampliação das linhas de produtos e extensão das linhas de produtos existentes. Para alcançar meta tão ousada, a SXA aposta na ampliação do número de PDVs e na parceria com lojistas, oferecendo preço com-petitivo e possibilitando boas margens de lucro. “En-tre nossos diferenciais está a agilidade nos prazos de entrega, o desenvolvimento de material de divulgação para o PDV — já previsto para o primeiro trimestre de 2012 — e o trabalho junto às redes sociais para disse-minar a marca entre os consumidores”, a� rma Zauza.

Hoje a SXA possui cerca de 50 produtos, entre so-norização ambiente e life style, mas a empresa já prevê novidades para o segundo semestre do ano que vem.

Parceria no BrasilApós três anos de crescimento expressivo nas ven-das dos microfones e fones de ouvido Beyerdynamic na rede de lojas PlayTech, as duas empresas deci-

diram fazer uma aliança estratégica e estabelecer uma nova unidade de negócios de distribuição para o mercado brasileiro.

A nova operação, que teve seu início em março deste ano, trabalha de forma totalmente indepen-dente e é gerida por Marcelo Maurano e Alexan-dre Algranti, representando, respectivamente, a PlayTech e a Beyerdynamic. Segundo Maurano, a mudança nos planos da fabricante de microfones no Brasil se deu por uma soma de fatores. “Os prin-cipais motivos são o ótimo momento da empresa alemã em 2011, com o lançamento de sua linha de microfones Touring Gear; a con� ança depositada em seu parceiro de negócios no País; além do óti-mo momento da economia e grande visibilidade do Brasil no cenário mundial”, explica.

O empresário complementa com boas notícias para os lojistas: “Vamos oferecer ótimas opções nas li-nhas de produtos que estamos trabalhando, com alta qualidade, preço justo e negociações claras com cada cliente. Temos como premissa tornar a Beyerdynamic uma das mais tradicionais marcas de fones de ouvido e microfones do mundo, disponível ao consumidor brasileiro, fazendo dela uma opção justa e favorável dentro das que temos hoje no País”, concluiu.

Microfone Opus TG V96cÉ um microfone cardioide condensador, com uma reprodução fi el. Segundo a fabricante, até a menor nuance é reproduzida com clareza, além de ter um design sofi sticado. Padrão polar: cardioide. Resposta de frequência: 20 – 20.000 Hz. Tipo de transdutor: condensador.

Microfone OpusTG V30d SÉ um microfone supercardioide de entrada de linha, mantendo a fi delidade e a clareza.Padrão polar: supercardioide. Resposta de frequência: 30 – 15.000 Hz. Tipo de transdutor: dinâmico.

Fone DT 770 PROO fone de ouvido fechado promete conforto e desempenho perfeito para estúdios de gravação, pós-produção ou radiodifusão. Traz tecnologia ‘Bass Refl ex’ para melhorar a resposta de graves. Construção robusta e de fácil manutenção, com todas as peças substituíveis. Impedância: 250 ohms. Resposta de frequência: 5 – 35.000 Hz. Nível de pressão sonora: 96 db.

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Microfone Opus TG V96cÉ um microfone cardioide condensador, com uma reprodução fi el. Segundo a fabricante, até a menor nuance é reproduzida com clareza, além de ter um design sofi sticado. Padrão polar: cardioide. Resposta de frequência: 20 – 20.000 Hz. Tipo de transdutor: condensador.

Raio XRaio XBeyerdynamic BrasilSegmento: Microfones, fones de

ouvido, sistemas de conferência

Ano de fundação: 2011

Telefone: (11) 3064-1188

Site: beyerdynamic.com.br

Microfone Opus TG V96c Fone DT 770 PROFone DT 770 PROFone DT 770 PRO

Marcelo Maurano

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S e pudéssemos voltar no tempo e olhar 20 anos atrás, as frases que dão título a este artigo

pareceriam improváveis. No entan-to, observando o mercado atual, po-demos notar que improvável mesmo é isso deixar de acontecer em breve.

Em 1991 as portas dos importa-dos se abriram pelo governo do en-tão presidente Fernando Collor. Com isso, em nosso segmento, uma cate-goria muito especial de vendedores foi revisitada: o vendedor técnico.

Naquela época inventou-se o fa-moso Adat, que nada mais era do que um gravador multipista de valor acessível, mas que alavancou a febre dos home studios mundo afora.home studios mundo afora.home studios

Até 2001, passamos por coisas interessantes: a invenção do for-mato Dolby Digital (1992), apare-lhos minidisc foram lançados, o sistema DTS foi implantado (1993),

é gerente comercial da Quanta Music e pode ser contatado via e-mail: [email protected]

houve mudanças revolucionárias, por exemplo, os softwares musicais, muito mais fáceis e com mais recur-sos de gravação, edição e de� nição.

Os vendedores de instrumentos musicais dividiram-se em dois times: os que entendiam de tecnologia e os que não queriam saber dela. Em tem-pos de entressafra de mão de obra, os lançamentos foram � cando muito mais constantes e cada vez mais pro-dutos revolucionários entraram no mercado: pequenas interfaces USB; sis-temas completos de gravação baseada em software — que realmente qual-quer um podia operar e não somente quem era considerado gênio; teclados controladores com teclas iguais aos dos melhores no mercado, e inúmeras ou-tras inovações realmente mudaram ▶

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TROCAR SEU INSTRUMENTO E O CONSUMIDOR QUE TEM UM INSTRUMENTO QUER GRAVAR

O QUE ELE TOCA

os primeiros reprodutores de DVD começaram a ser vendidos no Ja-pão (1995), o primeiro MP3 player foi testado com sucesso (1997) e a Apple iniciou as vendas do primeiro iPod justamente em 2001. Na área de instrumentos musicais também

Prepare seus ouvidos para a Expomusic 2011

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Page 70: Música & Mercado #56 PT

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▶ a maneira de se relacionar com a tecnologia, fazendo com que a venda desses produtos fosse feita de maneira totalmente diferente de um ano antes.

Todas essas inovações da déca-da passada nos �zeram acreditar que uma renovação na equipe de vendas iria acontecer, mas infelizmente esse não foi o caminho adotado; nem pelos vendedores — os que mais teriam a ga-nhar —, nem pelos donos das lojas. Na contramão disso, ambos isolaram-se na facilidade da venda passiva e receptiva, evitando — e, por que não dizer, bloque-ando — um conhecimento simples e amplamente explorado no mundo todo.

Alguns poucos importadores in-formais (popularmente chamados de muambeiros) aproveitaram-se desse cenário e com pouco conhecimento passaram a proporcionar o suporte mí-nimo — na verdade, papel esperado das revendas de produtos de tecnologia.

Como leite condensadoUma cena me chamou a atenção ao visitar uma loja nos Estados Unidos, já há alguns anos: os produtos de tecno-logia eram expostos como latas de leite condensado nos supermercados. Foi na Guitar Center, onde uma pilha de inter-faces em formato de pirâmide servia como uma fonte, cujos produtos eram ‘pescados’ e imediatamente colocados nos carrinhos de compra. Incrível, não?

Aqui no Brasil ainda tratamos esse tipo de produto como um bicho de sete cabeças. Por esse motivo, desta vez saio totalmente da costumeira visão estra-tégica para dar cinco maneiras simples de vender tecnologia em sua loja com o mínimo de investimento — exceto o feito em produtos, pois sem eles nem adianta continuar lendo:

1. EXPOSIÇÃO Note que fei-rantes costumam colocar os melhores frutos na prateleira

de forma que quando o cliente passe se veja atraído por estes e pare na bar-raca. A mesma coisa acontece com

produtos de tecnologia: se eles não es-tiverem à vista do consumidor, ele ja-mais vai descobrir que você os vende.

2. MÍNIMO CONHECIMENTO Com isso quero dizer mínimo de verdade! Nada de ciência

complicada, nada de complexidade! Seria legal decorar os pontos abaixo:

� USB e Firewire são simplesmente protocolos (formatos) de transferência de dados (informação) entre dispo-sitivos digitais (produtos com esses conectores). Veri�que qual conector a interface tem (algumas possuem am-bos — isso não signi�ca ser melhor em nada) e só. O que diferencia um do outro é a velocidade de comunicação.� Toda interface necessita de um dri-ver (uma espécie de ‘tradutor’ popu-lar) para se comunicar com o compu-tador. Geralmente esses drivers estão disponíveis no produto ou no site do fabricante. Recomende que seu clien-te/consumidor baixe sempre a versão mais nova e atual.� Cuidado com o cabo Firewire! Esse protocolo não funciona como o USB e não pode ser desconectado se algum aparelho se encontra ligado. Conecte e desconecte somente com equipa-mentos desligados. Em contrapartida, dispositivos USB podem ser desconec-tados mesmo ligados (hot plug).� Veri�que os requerimentos de sis-tema: veja se as especi�cações do computador atendem à demanda da interface... é só isso.� Recomende a seu cliente que o computador dele tenha muita memó-ria RAM, quanto mais, melhor. Isso facilita a gravação e edição de gran-des ou numerosos trechos de áudio e ele não vai �car lhe telefonando di-zendo que o bicho deu pau.� Use o suporte do distribuidor/fabri-cante. Todo fabricante ou distribuidor desse tipo de produtos oferece suporte a seu cliente. Use a seu favor! Deixe o cliente se entender com pessoas que

nada mais fazem a não ser explicar os produtos a seu consumidor. Use essa potente ferramenta de venda. Você agrada ao seu cliente pelo atendi-mento e facilidade proporcionada na obtenção do produto e o fabricante/distribuidor se encarrega de ensinar a ele depois que você vendeu.

3. ATUALIZE SUA EQUIPE DE VENDAS Assine publi-cações que falem de tecno-

logia e de seus produtos. Empreste o equipamento a seu vendedor. Deixe-o usar. Nunca é demais dizer: quando o vendedor gosta do que vende, a venda sai muito mais fácil.

4. OFEREÇA MANEIRAS DE SEU CONSUMIDOR CO-NHECER O PRODUTO Uma

pequena interface ligada ao mesmo computador que você usa para pas-sar/receber e-mails pode ser o gan-cho para vender mais. Enquanto você calcula o preço da corda, do teclado ou do violão do consumidor, mostre a interface e diga apenas o seguinte: “Puxa, que aparelhinho incrível! Eu consigo gravar minha banda nesta coisa e soa como se eu tivesse ido ao melhor estúdio do bairro”. A curiosi-dade fará o resto por você.

5. COMPLEMENTE A VENDA Tecnologia é também acessó-rio e ao mesmo tempo qual-

quer coisa é acessório dos produtos de tecnologia! Mantenha isto na cabeça: o consumidor que quer uma interface talvez queira trocar seu instrumento e — digo isso com 100% de certeza — o consumidor que tem um instrumento quer gravar o que ele toca.

É isso. Coloco-me à disposição de qualquer vendedor ou dono de loja que deseje ter uma conversa ou consultoria sobre tecnologia e principalmente so-bre a venda dos produtos do segmento de mercado que mais cresce no Brasil e no mundo. Viva a revolução! n

Joey Gross Brown Tecnologia Musical

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▶ a maneira de se relacionar com a tecnologia, fazendo com que a venda desses produtos fosse feita de maneira totalmente diferente de um ano antes.

Todas essas inovações da déca-da passada nos �zeram acreditar que uma renovação na equipe de vendas iria acontecer, mas infelizmente esse não foi o caminho adotado; nem pelos vendedores — os que mais teriam a ga-nhar —, nem pelos donos das lojas. Na contramão disso, ambos isolaram-se na facilidade da venda passiva e receptiva, evitando — e, por que não dizer, bloque-ando — um conhecimento simples e amplamente explorado no mundo todo.

Alguns poucos importadores in-formais (popularmente chamados de muambeiros) aproveitaram-se desse cenário e com pouco conhecimento passaram a proporcionar o suporte mí-nimo — na verdade, papel esperado das revendas de produtos de tecnologia.

Como leite condensadoUma cena me chamou a atenção ao visitar uma loja nos Estados Unidos, já há alguns anos: os produtos de tecno-logia eram expostos como latas de leite condensado nos supermercados. Foi na Guitar Center, onde uma pilha de inter-faces em formato de pirâmide servia como uma fonte, cujos produtos eram ‘pescados’ e imediatamente colocados nos carrinhos de compra. Incrível, não?

Aqui no Brasil ainda tratamos esse tipo de produto como um bicho de sete cabeças. Por esse motivo, desta vez saio totalmente da costumeira visão estra-tégica para dar cinco maneiras simples de vender tecnologia em sua loja com o mínimo de investimento — exceto o feito em produtos, pois sem eles nem adianta continuar lendo:

1. EXPOSIÇÃO Note que fei-rantes costumam colocar os melhores frutos na prateleira

de forma que quando o cliente passe se veja atraído por estes e pare na bar-raca. A mesma coisa acontece com

produtos de tecnologia: se eles não es-tiverem à vista do consumidor, ele ja-mais vai descobrir que você os vende.

2. MÍNIMO CONHECIMENTO Com isso quero dizer mínimo de verdade! Nada de ciência

complicada, nada de complexidade! Seria legal decorar os pontos abaixo:

� USB e Firewire são simplesmente protocolos (formatos) de transferência de dados (informação) entre dispo-sitivos digitais (produtos com esses conectores). Veri�que qual conector a interface tem (algumas possuem am-bos — isso não signi�ca ser melhor em nada) e só. O que diferencia um do outro é a velocidade de comunicação.� Toda interface necessita de um dri-ver (uma espécie de ‘tradutor’ popu-lar) para se comunicar com o compu-tador. Geralmente esses drivers estão disponíveis no produto ou no site do fabricante. Recomende que seu clien-te/consumidor baixe sempre a versão mais nova e atual.� Cuidado com o cabo Firewire! Esse protocolo não funciona como o USB e não pode ser desconectado se algum aparelho se encontra ligado. Conecte e desconecte somente com equipa-mentos desligados. Em contrapartida, dispositivos USB podem ser desconec-tados mesmo ligados (hot plug).� Veri�que os requerimentos de sis-tema: veja se as especi�cações do computador atendem à demanda da interface... é só isso.� Recomende a seu cliente que o computador dele tenha muita memó-ria RAM, quanto mais, melhor. Isso facilita a gravação e edição de gran-des ou numerosos trechos de áudio e ele não vai �car lhe telefonando di-zendo que o bicho deu pau.� Use o suporte do distribuidor/fabri-cante. Todo fabricante ou distribuidor desse tipo de produtos oferece suporte a seu cliente. Use a seu favor! Deixe o cliente se entender com pessoas que

nada mais fazem a não ser explicar os produtos a seu consumidor. Use essa potente ferramenta de venda. Você agrada ao seu cliente pelo atendi-mento e facilidade proporcionada na obtenção do produto e o fabricante/distribuidor se encarrega de ensinar a ele depois que você vendeu.

3. ATUALIZE SUA EQUIPE DE VENDAS Assine publi-cações que falem de tecno-

logia e de seus produtos. Empreste o equipamento a seu vendedor. Deixe-o usar. Nunca é demais dizer: quando o vendedor gosta do que vende, a venda sai muito mais fácil.

4. OFEREÇA MANEIRAS DE SEU CONSUMIDOR CO-NHECER O PRODUTO Uma

pequena interface ligada ao mesmo computador que você usa para pas-sar/receber e-mails pode ser o gan-cho para vender mais. Enquanto você calcula o preço da corda, do teclado ou do violão do consumidor, mostre a interface e diga apenas o seguinte: “Puxa, que aparelhinho incrível! Eu consigo gravar minha banda nesta coisa e soa como se eu tivesse ido ao melhor estúdio do bairro”. A curiosi-dade fará o resto por você.

5. COMPLEMENTE A VENDA Tecnologia é também acessó-rio e ao mesmo tempo qual-

quer coisa é acessório dos produtos de tecnologia! Mantenha isto na cabeça: o consumidor que quer uma interface talvez queira trocar seu instrumento e — digo isso com 100% de certeza — o consumidor que tem um instrumento quer gravar o que ele toca.

É isso. Coloco-me à disposição de qualquer vendedor ou dono de loja que deseje ter uma conversa ou consultoria sobre tecnologia e principalmente so-bre a venda dos produtos do segmento de mercado que mais cresce no Brasil e no mundo. Viva a revolução! n

Joey Gross Brown Tecnologia Musical

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Capa 10 anos de Música & Mercado

A M&M fará uma década de vida! Para comemorar, fizemos um retrospecto por meio de dez principais temas que influenciaram e transformaram o mercado nesta última décadaTexto principal: Daniel Neves. Tópicos: Itamar Dantas e Juliana Cruz

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Capa 10 anos de Música & Mercado

A M&M fará uma década de vida! Para comemorar, fizemos um retrospecto por meio de dez principais temas que influenciaram e transformaram o mercado nesta última décadaTexto principal: Daniel Neves. Tópicos: Itamar Dantas e Juliana Cruz

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Escrever sobre os dez anos da Música &Mercado é algo que me remete a luta e ale-grias. Peço licença para escrever de forma

pessoal e relatar o que vivemos nesse período. Di-vido o mercado em fases, como princípio, a par-tir do período militar. Época voltada às empresas nacionais e que produziu gigantes, como Weril, Giannini, Rei dos Violões, Gope, Di Giorgio, Se-lenium, Staner e tantas outras. Essas empresas reinaram absolutas, disputando mercado entre si.

A segunda fase veio com a abertura do merca-do, em 1990. A criação de empresas importadoras foi decisiva para o novo conceito que o mercado iria assumir. O ambiente de demanda reprimida por produtos importados foi surpreendente. Criaram--se ali gigantes como Pride Music, Equipo, Habro, Izzo Musical e tantas outras que vieram depois. As fábricas passaram a sofrer com a concorrência e o real muito valorizado. Essa segunda fase durou aproximadamente dez anos, quando em 1999 o

Exclusivo no site!Exclusivo no site!

Só no www.musicaemercado.com.br

você vai encontrar o texto ‘Muito boato,

muita ação’. Uma opinião sobre a

movimentação do mercado hoje,

por Daniel Neves.

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dólar dobrou em relação ao real. Muitas importadoras quebraram, as fábricas conseguiram se estabilizar, visto que a paridade tinha mudado.

Música & Mercado nasceu como ideia e número zero em 2002. Foi o pe-ríodo de maturação da semente, rabis-cos e projetos no computador. Naquela época, o conceito estava sendo levado a diversas empresas. Algumas disse-ram que era promissor, outras ainda tinham dúvidas se o lojista teria o per-� l de aceitar sugestões que fossem di-ferentes de seu ponto de vista.

O resultado veio quando a primeira revista saiu. Telefonemas, empresas inte-ressadas em anunciar, lojas interessadas em receber, representantes em conversar sobre a revista. Pouco a pouco fomos to-mando forma, escutando, escrevendo.

InternacionalPensar em sair do Brasil e criar uma versão em espanhol aconteceu por ne-cessidade. O plano de negócios, elabo-rado no início da revista, já continha o objetivo de atingir 20 países. O passo seguinte foi conquistar a Espanha.

Música & Mercado criou parce-rias com empresas de todo o mundo — Estados Unidos, China, Espanha, Taiwan, Japão... Pouco a pouco tivemos o privilégio de conhecer ícones, como o sr. Ikutaro Kakehashi, fundador da Roland; Uli Behringer; Craig Zildjian; Remo Belli; Brock Kaericher, da Remo, entre tantos outros.

Paralelamente ao nosso desenvol-vimento como empresa, muitas outras coisas melhoraram no mercado. O mar-keting, antes visto por muitos como algo supér� uo, foi de fato desenvolvi-do. A Michael — pertencente ao grupo Classic, que inclui a loja Serenata e ins-trumentos Vogga — surgiu na mesma época da Música & Mercado no merca-do brasileiro, com muita ousadia e tra-balho. Empresas nacionais como NIG, Tagima, Santo Angelo, Giannini, Orion e Octagon Cymbals desenvolveram, com criatividade e força, diversas ações

de workshops e endorsements pelo País.As importadoras também mudaram

suas estratégias, abriram suas vendas, passaram a explorar mais o Brasil, como foi o caso da Equipo. Novas estratégias em marketing (novamente ele) foram feitas e a Musical Express ganhou desta-que nacional e internacional como dis-

tribuidora de acessórios e referência em marketing para o grupo D’Addario.

Falar de dez anos de Música & Mer-cado é, no fundo, falar de todos aqueles que amam o segmento de áudio, luz e instrumentos musicais. Todos detêm uma parcela de responsabilidade sobre o nosso ontem, hoje e amanhã. Nas pági-

GERAÇÃO YO novo alfabeto do consumoDa X à Z, sem esquecer a Y, aprenda como pensame como lidar com as diferentes gerações de consumidores

Geração é o con-junto de pessoas que nascem na

mesma época, com pe-culiaridades de compor-tamento concernentes ao meio ambiente em que cresceram. Assim pesquisadores criaram denominações para po-der veri� car como elas agem. Lembra-se dos baby boomers, a geração que nasceu logo após a Segunda Guerra? Eles foram seguidos pela ‘X’, pessoas que chegaram ao mundo entre 1965 e 1977 e que hoje têm entre 30 e 45. Sua principal característica é a busca da estabilidade acima de tudo e manter-se bastante realista perante as adversidades. Assim, levando essa conduta para o consumo, a geração X é, por consequência, mais � el às marcas e lojas que já co-nhecem, não sentindo muita necessidade de explorar novos locais de compra.

Atualmente, porém, as lojas têm se deparado com um problema diferente no que diz respeito a atendimento: a inconstância e in� delidade de seus clientes, já que hoje os principais consumidores pertencem às gerações Y e Z. Segundo o especialista em gestão Tagli Henrique Barsotti, também autor do livro O pulo do gato, focado em estratégias de marketing para lojistas interessados em conquis-tar e manter novos clientes, no acesso mais rápido à informação, a geração Y,

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nas seguintes, você lerá sobre temas que foram destaque em todos esses anos.

Contamos com suas histórias, re�e-xões e ações para os dez anos seguintes. Música & Mercado é uma revista aberta para sua colaboração. Ela representa e deve representar seu pensamento e ati-tude. Conte conosco!

que hoje tem no máximo 30 anos, possui maiores parâmetros de avaliação ao adquirir um produto ou serviço. São mais exigentes, menos pacientes e mais objetivos. Com isso, não apresentam muita �delidade no consumo.

O sócio da Timbres Instrumentos Musicais, Roberto Gonçalves Silva, con�rma a di�culdade do varejo falando sobre o per�l de seus clientes: “Com o aparecimento de alternativas para se efetuar a compra, é natural que o consumidor compare fornecedores. Percebo que o cliente na faixa etária entre 20 e 30 anos age de maneira mais oportunista, e não está muito interessado em criar vínculos”. A psicanalista Paula Mantovani acredita que, além do acesso à informação, os jovens estão mais preocupados com o meio ambiente do que as gerações anteriores. Com isso, buscam marcas que estejam em sintonia com seus pensamentos. “Somente via um vínculo sustentável é que o jovem formará seus laços com as marcas e objetos da experiência. Esse é o princípio básico para a entrada numa nova era que se aproxima: a era da sabedoria”, a�rma.

A letra ZLojistas que dão preferência aos meios de comunicação mais tradicionais te-rão de se reinventar e aderir à crescente integração dos meios de comunicação para sobreviver, pois as gerações Y e Z se acostumaram a receber informações de diversas fontes, sendo muitas delas não con�áveis. É importante, então, propor-cionar, além das facilidades de interação, um serviço de qualidade, no qual elas possam desenvolver um laço de con�an-ça com o estabelecimento e voltarem sempre que sentirem necessidade.

O especialista em comportamento do consumidor e professor de Ciências do Consumo Aplicado da ESPM Fábio Mariano Borges concorda que focar em um atendimento de qualidade sempre foi e sempre será a melhor maneira de garantir uma clientela �el, isso somado, é claro, à adesão aos meios digitais, em especial para mercados segmentados, como o de instrumentos musicais. A melhor forma de conquistar a geração Z, que chegará aos 20 anos por volta de 2015, é usar, além dos sites de relacio-namento on-line, as possibilidades de divulgação oferecidas com os ‘torpedos’ (SMS), meios de comunicação mais usa-dos pelos jovens da atualidade.

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Já se foi o tempo em que o consumi-dor se conformava com os 10% de desconto para compras pagas à vis-

ta ou com parcelamento em seis vezes sem juros. Quando o assunto é preço, os compradores modernos, já habituados às facilidades oferecidas pela tecnologia, são implacáveis. Querem pagar o menor valor possível com o maior número de presta-ções. Isso acontece, em especial, graças à enorme quantidade de sites destinados a comparar preços. Entre os mais conhe-cidos estão o Buscapé, Bondfaro, Já Cotei e Mercado Livre. Alguns deles, como o Já Cotei e o Buscapé, indicam o preço pra-ticado também em lojas físicas, favore-cendo o varejo tradicional. Já o Mercado Livre realiza vendas on-line, geral-mente com preços bastante compe-titivos e produtos questionáveis com relação à procedência.

Ricardo Toshiaki, vendedor da loja Hendrix World Music, acredita que as vendas diminuíram com a chegada das lojas virtuais. “A inter-net tirou uma fatia grande de nos-so mercado em relação a pedais e itens de baixo valor. Perdemos mui-to para grandes sites, como eBay [site dos EUA similar ao Mercado Livre], em compras com valores de até 500 dólares. Já para guitarras, teclados, pianos e ou-tros instrumentos grandes, o pessoal dá preferência por comprar nas lojas, talvez por medo de não receber ou de algum problema com o transporte”, explica.

Clientes adeptos do parcelamento tendem a preferir a compra via web por conta dos prazos e valor, muitas vezes, inferior ao praticado nas lojas. �iago Mendes, gerente comercial do site e do televendas da Hendrix, falou sobre o as-sunto: “Somente o valor à vista é igual

para loja e site. Os clientes que compram pelo televendas o fazem pela comodida-de de receber o produto em casa após ser atendido por um vendedor. No site, a venda é puramente eletrônica e a úni-ca interação com os vendedores é via e-mail, no entanto, as condições de par-

celamento são realmente melhores por serem no cartão de crédito, meio prefe-rido por clientes por também ser uma forma virtual de pagamento”. 

Segundo dados contidos na 24ª edi-ção do relatório WebShoppers, realizado pela e-bit, com o apoio da Câmara Bra-sileira de Comércio Eletrônico, o fatura-mento do comércio eletrônico durante o primeiro semestre de 2011 foi de R$ 8,4 bi-lhões. “O e-commerce vem evoluindo em larga escala nos últimos anos. O que es-tamos presenciando agora é uma conso-lidação do setor, tendo em vista o grande número de entrantes nesse primeiro se-

mestre, contribuindo com o faturamento do período. Além disso, o e-consumidor está cada vez mais satisfeito com os servi-ços prestados pelas lojas virtuais, que, por sua vez, estão mais preparadas para aten-der à crescente demanda de pedidos”, ex-plica Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit.

Especialistas esperam que o comércio eletrônico apresente um faturamento de R$ 18,7 bilhões ao �nal de 2011, acréscimo de 26% em relação a 2010, quando o setor fatu-rou R$ 14,8 bilhões. É importante para o comerciante aceitar que o e-commerce é uma realidade, e de-verá aumentar gradativamente nos próximos anos, porém não pode ser considerado motivo para os lojistas

físicos investirem apenas em seus por-tais da web e se esquecerem da venda corpo a corpo. Segundo Ricardo Augus-to de Oliveira, responsável pela área de sistemas e projetos do Banco Carrefour, o brasileiro tem necessidade de diálogo, de interação, então é importante traçar estratégias que levem o usuário da inter-net para a loja, como promoções exclu-sivas para a loja física em redes sociais e até mesmo no próprio site do estabe-lecimento. Uma vez na loja, invista em atendimento de qualidade, atencioso e objetivo, para conquistar a con�ança do cliente e, quem sabe, �delizá-lo. ▶

LOJAS VIRTUAIS X FÍSICASA um clique do descontoO e-commerce vem crescendo cada vez mais no Brasil, mas isso não é motivo para deixar de investir no PDV

O E-CONSUMIDOR ESTÁ CADA VEZ MAIS SATISFEITO COM OS

SERVIÇOS PRESTADOS PELAS LOJAS VIRTUAIS

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Embora ainda existam comer-ciantes temerosos a respeito de custos e treinamentos ao se li-

dar com tecnologia, muitas lojas já tra-balham com computer music. Segundo Joey Gross, gerente comercial da Quan-ta Music, em algum momento o cliente que compra guitarras, baterias etc. vai querer registrar sua performance. “É aí que ele deve saber quais são suas op-ções em termos de equipamentos. Se a cada consumidor que entrar na loja for oferecida a oportunidade de conhecer tais produtos sem forçar a venda, uma semente estará sendo plantada para colher os frutos em breve”, explica.

Ainda de acordo com o gerente co-mercial, as lojas que revendem produtos distribuídos pela Quanta vêm crescendo de forma contínua. “Estabelecimentos que atuam nos diversos segmentos vêm encontrando uma oportunidade gigan-tesca na venda de tecnologia e separando espaços para maior foco no setor. Lojas que começaram com menos de 2% do fa-turamento em produtos de tecnologia hoje atingem 30% com esses produtos”, conta.

A democratização da produção musical só foi alcançada com a acessi-bilidade e a popularização dos produ-tos de tecnologia musical. A velocidade na troca de informações e o alcance da divulgação pela internet são in� nita-mente superiores se comparados a ou-tros meios de comunicação, e com uma vantagem: são muito mais baratos.

Um fator determinante para bara-tear a tecnologia foi a substituição das mídias analógicas pelas digitais. No

passado poucos tinham a possibilida-de de adquirir um gravador Tascam e mesmo esses ‘privilegiados’ tinham de desembolsar um bom dinheiro por ro-los de � tas para produzir fonogramas de qualidade. Alguns estúdios reuti-lizavam essas � tas, o que signi� cava ainda perda de qualidade, além de ser uma operação difícil, que gerava o custo de um especialista. Atualmente, computadores velozes, HDs, pen dri-ves, facilidade na gravação de CDs e DVDs – cada vez mais baratos – garan-tem qualidade sonora e simplicidade de uso. Com um computador, o usuário pode acumular as funções de produtor musical, técnico de som, músico e distribuidor fonográ� co.

Já a tecnologia de ponta – leiam-se produtos ino-vadores – terá sempre um custo mais elevado do que os outros pro-dutos, mas é o

progresso constante de tecnologias que as tornam acessíveis. Ou seja, o produto que hoje é inacessível para a maior parte dos consumidores amanhã poderá ser o mais vendido da sua loja.

A evolução e a queda dos preços dos produtos digitais nos últimos anos estão nos levando cada vez mais a entender o conceito de computer music não como um departamento e sim como tendência de integração de tecnologia digital com praticamen-te todos os departamentos de uma loja de instrumentos musicais ou de áudio. ▶

TECNOLOGIAHi-tech popularO uso de interfaces de áudio domésticas vem aumentando, mas isso não quer dizer que a venda de instrumentos tem diminuído

passado poucos tinham a possibilida- progresso constante de tecnologias que

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Embora ainda existam comer-ciantes temerosos a respeito de custos e treinamentos ao se li-

dar com tecnologia, muitas lojas já tra-balham com computer music. Segundo Joey Gross, gerente comercial da Quan-ta Music, em algum momento o cliente que compra guitarras, baterias etc. vai querer registrar sua performance. “É aí que ele deve saber quais são suas op-ções em termos de equipamentos. Se a cada consumidor que entrar na loja for oferecida a oportunidade de conhecer tais produtos sem forçar a venda, uma semente estará sendo plantada para colher os frutos em breve”, explica.

Ainda de acordo com o gerente co-mercial, as lojas que revendem produtos distribuídos pela Quanta vêm crescendo de forma contínua. “Estabelecimentos que atuam nos diversos segmentos vêm encontrando uma oportunidade gigan-tesca na venda de tecnologia e separando espaços para maior foco no setor. Lojas que começaram com menos de 2% do fa-turamento em produtos de tecnologia hoje atingem 30% com esses produtos”, conta.

A democratização da produção musical só foi alcançada com a acessi-bilidade e a popularização dos produ-tos de tecnologia musical. A velocidade na troca de informações e o alcance da divulgação pela internet são in� nita-mente superiores se comparados a ou-tros meios de comunicação, e com uma vantagem: são muito mais baratos.

Um fator determinante para bara-tear a tecnologia foi a substituição das mídias analógicas pelas digitais. No

passado poucos tinham a possibilida-de de adquirir um gravador Tascam e mesmo esses ‘privilegiados’ tinham de desembolsar um bom dinheiro por ro-los de � tas para produzir fonogramas de qualidade. Alguns estúdios reuti-lizavam essas � tas, o que signi� cava ainda perda de qualidade, além de ser uma operação difícil, que gerava o custo de um especialista. Atualmente, computadores velozes, HDs, pen dri-ves, facilidade na gravação de CDs e DVDs – cada vez mais baratos – garan-tem qualidade sonora e simplicidade de uso. Com um computador, o usuário pode acumular as funções de produtor musical, técnico de som, músico e distribuidor fonográ� co.

Já a tecnologia de ponta – leiam-se produtos ino-vadores – terá sempre um custo mais elevado do que os outros pro-dutos, mas é o

progresso constante de tecnologias que as tornam acessíveis. Ou seja, o produto que hoje é inacessível para a maior parte dos consumidores amanhã poderá ser o mais vendido da sua loja.

A evolução e a queda dos preços dos produtos digitais nos últimos anos estão nos levando cada vez mais a entender o conceito de computer music não como um departamento e sim como tendência de integração de tecnologia digital com praticamen-te todos os departamentos de uma loja de instrumentos musicais ou de áudio. ▶

TECNOLOGIAHi-tech popularO uso de interfaces de áudio domésticas vem aumentando, mas isso não quer dizer que a venda de instrumentos tem diminuído

passado poucos tinham a possibilida- progresso constante de tecnologias que

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Nos últimos anos o mercado brasileiro observou sérias mu-danças no que tange à distri-

buição de produtos. Muitas empresas e grupos internacionais têm � cado de olho no consumidor nacional após a recessão instalada nos Estados Unidos e na Europa. Para se ter ideia, antes o Brasil representava 1% do mercado mundial e não merecia tanta impor-tância, como adoravam frisar as gran-des empresas internacionais. Veja a diferença para hoje: a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econô-mico (OCDE) calcula que o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, após o crescimento de 7,5% constatado em 2010, será neste ano de 4,1%. Para 2012, a ascensão prevista � cou em 4,5%.

Para os próximos anos a tendência é que a economia nacional continue cres-cendo, em especial no setor de áudio e iluminação, por conta da Copa do Mun-do e das Olimpíadas. O Harman Group, por exemplo, um dos mais poderosos

grupos de áudio do mundo, fez, nesse sentido, a primeira grande movimentação do mercado, com-prando a brasileira Selenium, em julho do ano passado. Acer-tou em cheio: após um ano, 68% de seu lucro mun-dial foi gerado pelos países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).

A compra da Selenium movimentou o setor e foi uma alavanca para a mudan-ça de distribuição da Behringer, que pas-sou da Equipo para a ProShows, alinhan-do os planos de Uli Behringer ao impacto da entrada da gigante norte-americana, já que Vladimir de Souza, proprietário da ProShows, é ex-CEO da Selenium... A ProShows também anunciou o lança-mento de novas marcas no mercado, en-tre as quais se encontram a norte-ameri-cana EAW, de áudio pro� ssional. Os itens

da marca equipam importantes centros esportivos mundo afora, como o Dodger Stadium, de Los Angeles, o Yankee Sta-dium, entre outros.

Nesse meio-tempo, até a Bose, famo-sa fabricante de equipamentos de sono-rização, trocou sua distribuidora pela Marutec. A empresa nacional já está trabalhando com a companhia de áudio norte-americana desde julho de 2010, inclusive recebendo projetos de sonori-zação por parte de lojas.

NOVAS EMPRESAS A bola da vezCom o advento da Copa do Mundo e dasOlimpíadas no Brasil nos próximos anos,muitas empresas internacionais começama se interessar pelo mercado do País

ASCENSÃOECONÔMICADisque C para comprarCompradores emergentes têm se mostrado um desafi o para o varejo por terem hábitos de compras peculiares. Conheça-os melhor para traçar sua estratégia de venda ▶

cana EAW, de áudio pro� ssional. Os itens zação por parte de lojas.

ECONÔMICA

cana EAW, de áudio pro� ssional. Os itens zação por parte de lojas.

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O grande motor do consumo nacional dos últimos anos tem sido a nova classe mé-

dia, composta principalmente de brasileiros que ascenderam à clas-se C. Porém, muita gente esquece que esse grupo, segundo o Critério de Classi� cação Econômica Brasil, divide-se em C1 e C2, segmentos que podem ser bem diferentes entre si. Uma análise divulgada pela empre-sa de pesquisa Nielsen evidenciou as diferenças entre as duas classes C. Segundo o estudo, enquanto a faixa superior, que conta com 46,5% dos consumidores C, tem renda familiar de R$ 1.391, a faixa inferior, onde estão 53,5% dessas pessoas, ganha apenas R$ 933 por mês.

Com isso, é claro que o compor-tamento desse público na hora da compra é diferente. Por exemplo, preço para pessoas da classe C1 é im-portante, mas para o consumidor C2 é determinante. Mais uma diferença importante entre consumidores C1 e C2 — a classe C1 acha que a publici-dade é um importante instrumento de informação para que conheçam as marcas. Já a C2 acha que todas as propagandas são mentirosas.

Por conta disso, poucas empre-sas conseguiram entender os va-lores, desejos e necessidades dessa parcela da população. A baixa renda não compra mais apenas o que é ne-cessário. O que antes era um sonho distante passou a ser visto como

uma meta ao alcance de todos e, por isso, o esforço para ob-ter o desejado é maior, excelente oportunidade para as empresas que souberem di-recionar seu foco para esse público.

Na hora de comprar, há caracte-rísticas que não mudam. A principal é a preferência por produtos reconhe-cidos como de qualidade. Cada vez mais, o cliente de baixa renda é � el a marcas que transmitam segurança, para não correr o risco de investir o orçamento apertado de forma erra-da. Para os emergentes, consumir vai além. É sentir-se incluído. “Quando compra um computador, o consumi-dor emergente está dando para o � lho a chance de ter uma vida melhor. Para a mulher, o investimento em produtos de beleza aumenta a possibilidade de dar certo no mercado pro� ssional. Os momentos de consumo são momen-

tos de celebração”, explica Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisas Data Popular.

Uma peculiaridade da classe C é o hábito de compra compartilhada. Mais do que qualquer outro consumi-dor, o emergente costuma se juntar a parentes e amigos para conseguir preços mais baixos, seja no supermer-cado atacadista ou na loja de material escolar. De acordo com um levan-tamento do Data Popular, 39% dos entrevistados das classes C e D par-ticiparam de alguma compra com-partilhada no período de um mês, en-quanto na AB o número cai para 10%.

Com isso em mente, anunciar produtos em sites de compras cole-tivas pode ser uma forma interes-sante de atrair esse público, que, por sua vez, será conquistado por meio do investimento em vantagens no pagamento e atendimento que evite discursos moralistas que condenem o cliente, seja por consumir produ-tos piratas, ou por gastar todo o seu salário em produtos de marca. Para acabar com o preconceito, as empre-sas precisam ensinar o consumidor a usar o crédito a seu favor e a fazer a escolha do melhor preço, valo-rizando o processo de compra. ▶

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ter o desejado é maior, excelente oportunidade tos de celebração”, explica Renato

10 anos de Música & Mercado

uma meta ao alcance de todos e, por isso, o esforço para ob-ter o desejado é maior,

QUANDO COMPRA UM COMPUTADOR, QUANDO COMPRA UM COMPUTADOR, O CONSUMIDOR EMERGENTE ESTÁ

DANDO PARA O FILHO A CHANCE DE TER UMA VIDA MELHOR. PARA A MULHER,

O INVESTIMENTO EM PRODUTOS DE BELEZA AUMENTA A POSSIBILIDADE DE BELEZA AUMENTA A POSSIBILIDADE DE

DAR CERTO NO MERCADO PROFISSIONALDAR CERTO NO MERCADO PROFISSIONAL

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O grande motor do consumo nacional dos últimos anos tem sido a nova classe mé-

dia, composta principalmente de brasileiros que ascenderam à clas-se C. Porém, muita gente esquece que esse grupo, segundo o Critério de Classi� cação Econômica Brasil, divide-se em C1 e C2, segmentos que podem ser bem diferentes entre si. Uma análise divulgada pela empre-sa de pesquisa Nielsen evidenciou as diferenças entre as duas classes C. Segundo o estudo, enquanto a faixa superior, que conta com 46,5% dos consumidores C, tem renda familiar de R$ 1.391, a faixa inferior, onde estão 53,5% dessas pessoas, ganha apenas R$ 933 por mês.

Com isso, é claro que o compor-tamento desse público na hora da compra é diferente. Por exemplo, preço para pessoas da classe C1 é im-portante, mas para o consumidor C2 é determinante. Mais uma diferença importante entre consumidores C1 e C2 — a classe C1 acha que a publici-dade é um importante instrumento de informação para que conheçam as marcas. Já a C2 acha que todas as propagandas são mentirosas.

Por conta disso, poucas empre-sas conseguiram entender os va-lores, desejos e necessidades dessa parcela da população. A baixa renda não compra mais apenas o que é ne-cessário. O que antes era um sonho distante passou a ser visto como

uma meta ao alcance de todos e, por isso, o esforço para ob-ter o desejado é maior, excelente oportunidade para as empresas que souberem di-recionar seu foco para esse público.

Na hora de comprar, há caracte-rísticas que não mudam. A principal é a preferência por produtos reconhe-cidos como de qualidade. Cada vez mais, o cliente de baixa renda é � el a marcas que transmitam segurança, para não correr o risco de investir o orçamento apertado de forma erra-da. Para os emergentes, consumir vai além. É sentir-se incluído. “Quando compra um computador, o consumi-dor emergente está dando para o � lho a chance de ter uma vida melhor. Para a mulher, o investimento em produtos de beleza aumenta a possibilidade de dar certo no mercado pro� ssional. Os momentos de consumo são momen-

tos de celebração”, explica Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisas Data Popular.

Uma peculiaridade da classe C é o hábito de compra compartilhada. Mais do que qualquer outro consumi-dor, o emergente costuma se juntar a parentes e amigos para conseguir preços mais baixos, seja no supermer-cado atacadista ou na loja de material escolar. De acordo com um levan-tamento do Data Popular, 39% dos entrevistados das classes C e D par-ticiparam de alguma compra com-partilhada no período de um mês, en-quanto na AB o número cai para 10%.

Com isso em mente, anunciar produtos em sites de compras cole-tivas pode ser uma forma interes-sante de atrair esse público, que, por sua vez, será conquistado por meio do investimento em vantagens no pagamento e atendimento que evite discursos moralistas que condenem o cliente, seja por consumir produ-tos piratas, ou por gastar todo o seu salário em produtos de marca. Para acabar com o preconceito, as empre-sas precisam ensinar o consumidor a usar o crédito a seu favor e a fazer a escolha do melhor preço, valo-rizando o processo de compra. ▶

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ter o desejado é maior, excelente oportunidade tos de celebração”, explica Renato

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uma meta ao alcance de todos e, por isso, o esforço para ob-ter o desejado é maior,

QUANDO COMPRA UM COMPUTADOR, QUANDO COMPRA UM COMPUTADOR, O CONSUMIDOR EMERGENTE ESTÁ

DANDO PARA O FILHO A CHANCE DE TER UMA VIDA MELHOR. PARA A MULHER,

O INVESTIMENTO EM PRODUTOS DE BELEZA AUMENTA A POSSIBILIDADE DE BELEZA AUMENTA A POSSIBILIDADE DE

DAR CERTO NO MERCADO PROFISSIONALDAR CERTO NO MERCADO PROFISSIONAL

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Desde 2008, quando foi aprovado o projeto de lei que reintrodu-ziu a lei de música nas escolas,

o mercado de instrumentos musicais e áudio pro� ssional � cou ‘ouriçado’: em-presas passaram a fabricar instrumen-tos musicais infantis; as lojas, em parce-ria com os fabricantes, criaram espaços especí� cos para as crianças nos PDVs; e várias empresas do setor começaram a implementar projetos de incentivo à educação musical pelo País.

Conforme já publicado na M&M, a Francal divulgou números muito oti-mistas para o mercado brasileiro, com um crescimento que se revelaria ainda em 2012. A promotora de eventos pre-via um aumento de faturamento de R$ 600 milhões para o setor, chegando a R$ 1,2 bilhão até 2012, e o número de estudantes de música também aumen-taria dos atuais 5 milhões para 34 mi-lhões no mesmo período. Agora, com a lei nº 11.769 já em vigor, parece que o mercado se deu conta de que precisará trabalhar muito mais para conseguir o esperado crescimento nas vendas.

Há um consenso entre pesquisadores do ensino musical: não há pro� ssionais capacitados em número su� ciente para dar conta da demanda criada com a in-trodução da lei. “A lei ainda precisa ser

MUSICALIZAÇÃONAS ESCOLASAprendendoa ensinar

revista. O ideal é que haja pro� ssionais capacitados tanto em música quanto em educação para dar as aulas. Mas era pre-ciso dar o primeiro passo para que o pro-jeto se concretizasse. Isso foi feito. E agora será adequado às novas demandas que forem surgindo com o tempo”, ressalta a educadora Cristal Velloso, responsável pelo Programa Sopro Novo, da Yamaha. Ainda falta muito, mas muito mesmo, para se chegar ao padrão ‘ideal’ de ensino.

Licitações por aíCom a instituição da lei, começaram a ‘pipocar’ licitações para compras de ins-trumentos musicais em diversas partes do País. As diferenças entre as licitações são muitas, já que o governo federal deu liberdade total para que as escolas façam suas escolhas com relação aos instrumentos para utilizar e o método de ensino. Porém, uma tem sido mais frequente: a aquisição do Kit Fanfarra.

De acordo com nota publicada pelo Ministério da Educação, o Programa Mais Educação, instituído pelo Governo Fede-ral, distribuiu, em 2009, instrumentos de fanfarra para 1.239 escolas. Em 2010, o nú-mero cresceu, foram cerca de 2.700 esco-las; e para 2011 a estimativa é de que mais 3.500 escolas recebam esse material.

Mas a entrada das lojas nas licita-ções ainda gera divergências entre lojis-tas do setor. Para uns, o modelo ajudou a tirar o estabelecimento do vermelho

e ‘engrenar’ os negócios. Outros acham que esse modelo de licitações ainda não é bem de� nido, o que di� cultará a continuidade comercial nos próximos anos. “Participamos da licitação de uma escola, com um valor de R$ 15 mil para a compra de instrumentos. Mas os equi-pamentos de que eles precisavam não chegavam a esse valor e eles pediram para eu colocar um valor mais alto na nota � scal, para que pudessem comprar um computador. Eu não posso fazer isso. Propus que levassem acessórios para os instrumentos adquiridos: boquilhas e peles, por exemplo, mas a licitação não permite isso. Só se podia vender instru-mentos. Perguntei como eles iam fazer a reposição das peças depois e eles não sabiam. Não quero fazer uma venda só”, relata o lojista Rogério Aquino, da loja Eletro Musical, de Divinópolis, MG.

Já para o empresário Tony Zégas, de Timbaúba, PE, as licitações na sua região foram fundamentais para regularizar as contas no início do negócio. “No período dos des� les de 7 de setembro [em 2010], elevei minhas vendas em 200% em re-lação aos demais meses do ano”, conta o empresário. Fato é que a lei de música nas escolas já é realidade no Brasil. Agora também é responsabilidade dos empre-sários do setor desenvolver seus negócios para disseminar a implantação da lei por todo o País. A� nal, todos ganham com ela funcionando a todo o vapor. ▶

Em agosto entrou fi nalmente em vigora lei que traz aulas de música para escolas do ensino fundamental e médio.Mas e os resultados?

a lei que traz aulas de música para escolas do

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Desde 2008, quando foi aprovado o projeto de lei que reintrodu-ziu a lei de música nas escolas,

o mercado de instrumentos musicais e áudio pro� ssional � cou ‘ouriçado’: em-presas passaram a fabricar instrumen-tos musicais infantis; as lojas, em parce-ria com os fabricantes, criaram espaços especí� cos para as crianças nos PDVs; e várias empresas do setor começaram a implementar projetos de incentivo à educação musical pelo País.

Conforme já publicado na M&M, a Francal divulgou números muito oti-mistas para o mercado brasileiro, com um crescimento que se revelaria ainda em 2012. A promotora de eventos pre-via um aumento de faturamento de R$ 600 milhões para o setor, chegando a R$ 1,2 bilhão até 2012, e o número de estudantes de música também aumen-taria dos atuais 5 milhões para 34 mi-lhões no mesmo período. Agora, com a lei nº 11.769 já em vigor, parece que o mercado se deu conta de que precisará trabalhar muito mais para conseguir o esperado crescimento nas vendas.

Há um consenso entre pesquisadores do ensino musical: não há pro� ssionais capacitados em número su� ciente para dar conta da demanda criada com a in-trodução da lei. “A lei ainda precisa ser

MUSICALIZAÇÃONAS ESCOLASAprendendoa ensinar

revista. O ideal é que haja pro� ssionais capacitados tanto em música quanto em educação para dar as aulas. Mas era pre-ciso dar o primeiro passo para que o pro-jeto se concretizasse. Isso foi feito. E agora será adequado às novas demandas que forem surgindo com o tempo”, ressalta a educadora Cristal Velloso, responsável pelo Programa Sopro Novo, da Yamaha. Ainda falta muito, mas muito mesmo, para se chegar ao padrão ‘ideal’ de ensino.

Licitações por aíCom a instituição da lei, começaram a ‘pipocar’ licitações para compras de ins-trumentos musicais em diversas partes do País. As diferenças entre as licitações são muitas, já que o governo federal deu liberdade total para que as escolas façam suas escolhas com relação aos instrumentos para utilizar e o método de ensino. Porém, uma tem sido mais frequente: a aquisição do Kit Fanfarra.

De acordo com nota publicada pelo Ministério da Educação, o Programa Mais Educação, instituído pelo Governo Fede-ral, distribuiu, em 2009, instrumentos de fanfarra para 1.239 escolas. Em 2010, o nú-mero cresceu, foram cerca de 2.700 esco-las; e para 2011 a estimativa é de que mais 3.500 escolas recebam esse material.

Mas a entrada das lojas nas licita-ções ainda gera divergências entre lojis-tas do setor. Para uns, o modelo ajudou a tirar o estabelecimento do vermelho

e ‘engrenar’ os negócios. Outros acham que esse modelo de licitações ainda não é bem de� nido, o que di� cultará a continuidade comercial nos próximos anos. “Participamos da licitação de uma escola, com um valor de R$ 15 mil para a compra de instrumentos. Mas os equi-pamentos de que eles precisavam não chegavam a esse valor e eles pediram para eu colocar um valor mais alto na nota � scal, para que pudessem comprar um computador. Eu não posso fazer isso. Propus que levassem acessórios para os instrumentos adquiridos: boquilhas e peles, por exemplo, mas a licitação não permite isso. Só se podia vender instru-mentos. Perguntei como eles iam fazer a reposição das peças depois e eles não sabiam. Não quero fazer uma venda só”, relata o lojista Rogério Aquino, da loja Eletro Musical, de Divinópolis, MG.

Já para o empresário Tony Zégas, de Timbaúba, PE, as licitações na sua região foram fundamentais para regularizar as contas no início do negócio. “No período dos des� les de 7 de setembro [em 2010], elevei minhas vendas em 200% em re-lação aos demais meses do ano”, conta o empresário. Fato é que a lei de música nas escolas já é realidade no Brasil. Agora também é responsabilidade dos empre-sários do setor desenvolver seus negócios para disseminar a implantação da lei por todo o País. A� nal, todos ganham com ela funcionando a todo o vapor. ▶

Em agosto entrou fi nalmente em vigora lei que traz aulas de música para escolas do ensino fundamental e médio.Mas e os resultados?

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As feiras de negócios ou trade shows são essenciais em qualquer setor da economia. O relacionamento

entre fabricantes, fornecedores e público � nal, além da exposição dos produtos e tendências, é a principal característica que leva esses eventos ao sucesso.

No mercado de instrumentos musi-cais e áudio, as feiras mais conhecidas mundialmente são três: Musikmesse, na Alemanha; Music China, em Xan-gai; e Namm Show, em Los Angeles. Na América do Sul, podemos destacar a Expomusic e a AES Brasil, realizadas na capital paulista. Uma grande quantidade de lojistas e fabricantes na-cionais vai até tais even-tos conferir as novidades em produtos, expor seus equipamentos e ampliar seu networking com re-presentantes e comer-ciantes de outras partes do mundo.

Nos últimos anos, dois fenômenos podem ser vistos no mercado de instru-mentos musicais e áudio pro� ssional com relação às feiras. A Namm e a Mu-sikmesse parecem ter deixado de ser tão distantes dos fabricantes nacionais e já é de praxe conferir a presença de fa-bricantes brasileiras expondo seus pro-dutos nos EUA e na Alemanha, fora o número de visitantes brasileiros. E, no Brasil, as feiras regionais também vêm demonstrando ser uma importante fer-ramenta na aproximação entre lojistas, fabricantes e distribuidores.

A feira Music Show, criada em 2007, possui sete edições anuais em diferentes Estados, reunindo entre 30 e 40 empre-sas do segmento, aproximando lojistas de regiões fora do eixo Rio-São Paulo a

FEIRAS DE NEGÓCIOS Todo produto deve ir aonde o cliente estáAs feiras de negócios deram ao setor de instrumentos musicais nos últimosanos um crescimento signifi cativo de venda, profi ssionalismo e incentivo

fabricantes e distribuidores. “A Music Show tem o objetivo de forti� car, criar elos, reatar parcerias, além de oferecer melhores condições em compras e ven-das. Não é uma feira nacional. É uma feira de relacionamento focada também no desenvolvimento do mercado regio-nal”, ressalta Daniel Neves, produtor dos eventos. Opinião reforçada pelo lojista Ronaldo Cardoso, da Betel Instrumentos Musicais, de Timóteo, MG: “Elas contri-buem muito porque � cam mais perto e, assim, conseguimos conhecer as novida-des do mercado da música, além de faci-litar nosso contato com os fornecedores”.

Segundo dados fornecidos pela Ubrafe, União Brasileira dos Promoto-res de Feiras, em 2011 os trade shows deverão movimentar no Brasil cerca de R$ 3,5 bilhões.

A Chinase apresentaA entrada do gigante asi-ático no circuito de feiras internacionais foi uma grata surpresa. Em 2002, quando foi realizada a primeira feira da Musi-

kmesse, a Music China, em Xangai, sinalizou a importância dos produtos chineses no mercado internacional de instrumentos musicais e áudio pro� s-sional. Agora a novidade é a instala-ção de uma nova feira da Musikmesse, em parceria com a Namm, na Rússia.

A feira se chamará Namm Musikmes-se and ProLight + Sound Russia e ocorre-rá no Expo Center, de 16 a 19 de maio do ano que vem. A intenção do novo trade show é crescer em novos mercados e be-ne� ciar o desenvolvimento pro� ssional e a educação musical na região. O mercado russo tem grande potencial devido à sua vasta população (cerca de 145 milhões de pessoas) e à cultura musical desenvolvida. O volume do mercado de instrumentos e tecnologia da Rússia é estimado em 600 milhões de euros, ou seja, promete! ▶

A MUSIC SHOW É UMA FEIRA DE RELACIONAMENTO FOCADA

TAMBÉM NO DESENVOLVIMENTO DO MERCADO REGIONAL

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As feiras de negócios ou trade shows são essenciais em qualquer setor da economia. O relacionamento

entre fabricantes, fornecedores e público � nal, além da exposição dos produtos e tendências, é a principal característica que leva esses eventos ao sucesso.

No mercado de instrumentos musi-cais e áudio, as feiras mais conhecidas mundialmente são três: Musikmesse, na Alemanha; Music China, em Xan-gai; e Namm Show, em Los Angeles. Na América do Sul, podemos destacar a Expomusic e a AES Brasil, realizadas na capital paulista. Uma grande quantidade de lojistas e fabricantes na-cionais vai até tais even-tos conferir as novidades em produtos, expor seus equipamentos e ampliar seu networking com re-presentantes e comer-ciantes de outras partes do mundo.

Nos últimos anos, dois fenômenos podem ser vistos no mercado de instru-mentos musicais e áudio pro� ssional com relação às feiras. A Namm e a Mu-sikmesse parecem ter deixado de ser tão distantes dos fabricantes nacionais e já é de praxe conferir a presença de fa-bricantes brasileiras expondo seus pro-dutos nos EUA e na Alemanha, fora o número de visitantes brasileiros. E, no Brasil, as feiras regionais também vêm demonstrando ser uma importante fer-ramenta na aproximação entre lojistas, fabricantes e distribuidores.

A feira Music Show, criada em 2007, possui sete edições anuais em diferentes Estados, reunindo entre 30 e 40 empre-sas do segmento, aproximando lojistas de regiões fora do eixo Rio-São Paulo a

FEIRAS DE NEGÓCIOS Todo produto deve ir aonde o cliente estáAs feiras de negócios deram ao setor de instrumentos musicais nos últimosanos um crescimento signifi cativo de venda, profi ssionalismo e incentivo

fabricantes e distribuidores. “A Music Show tem o objetivo de forti� car, criar elos, reatar parcerias, além de oferecer melhores condições em compras e ven-das. Não é uma feira nacional. É uma feira de relacionamento focada também no desenvolvimento do mercado regio-nal”, ressalta Daniel Neves, produtor dos eventos. Opinião reforçada pelo lojista Ronaldo Cardoso, da Betel Instrumentos Musicais, de Timóteo, MG: “Elas contri-buem muito porque � cam mais perto e, assim, conseguimos conhecer as novida-des do mercado da música, além de faci-litar nosso contato com os fornecedores”.

Segundo dados fornecidos pela Ubrafe, União Brasileira dos Promoto-res de Feiras, em 2011 os trade shows deverão movimentar no Brasil cerca de R$ 3,5 bilhões.

A Chinase apresentaA entrada do gigante asi-ático no circuito de feiras internacionais foi uma grata surpresa. Em 2002, quando foi realizada a primeira feira da Musi-

kmesse, a Music China, em Xangai, sinalizou a importância dos produtos chineses no mercado internacional de instrumentos musicais e áudio pro� s-sional. Agora a novidade é a instala-ção de uma nova feira da Musikmesse, em parceria com a Namm, na Rússia.

A feira se chamará Namm Musikmes-se and ProLight + Sound Russia e ocorre-rá no Expo Center, de 16 a 19 de maio do ano que vem. A intenção do novo trade show é crescer em novos mercados e be-ne� ciar o desenvolvimento pro� ssional e a educação musical na região. O mercado russo tem grande potencial devido à sua vasta população (cerca de 145 milhões de pessoas) e à cultura musical desenvolvida. O volume do mercado de instrumentos e tecnologia da Rússia é estimado em 600 milhões de euros, ou seja, promete! ▶

A MUSIC SHOW É UMA FEIRA DE RELACIONAMENTO FOCADA

TAMBÉM NO DESENVOLVIMENTO DO MERCADO REGIONAL

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Os empresários de todos os seto-res do mercado nacional tive-ram de se adequar, nos últimos

anos, a uma série de alterações no reco-lhimento dos tributos para os governos estaduais e federal. As medidas têm caminhado no sentido de combater a sonegação de impostos, digitalizando todas as operações contábeis e �scais.

Com as alterações, não faltaram re-clamações por parte do setor empre-sarial. Vicent Baron, sócio-diretor da Vallua Consultoria, fez uma análise para a M&M sobre as consequências das no-vas medidas: “O maior problema pode estar relacionado à complexidade do nosso sistema tributário e à falta de co-nhecimento. Pequenos e médios empre-sários podem se deparar, inclusive, com a queda de rentabilidade”, explicou. E com-plementou: “Além da facilidade e agilida-de de gestão, o problema da sonegação é um dos principais motivadores da imple-mentação do registro eletrônico”.

Para atender à demanda de todas as exigências foi preciso que o empresaria-do investisse, inclusive, em tecnologia, como softwares e até mesmo capacita-ção de funcionários. Segundo Baron, a visível queda de rentabilidade durante o processo de transição e o aumento de gastos fazem com que essas mudanças sejam avaliadas como negativas pela classe empresarial. Porém, é preciso analisar as oportunidades que se abrem. “Trata-se de um momento delicado, que pode favorecer a avaliação do negócio e da forma de gestão. Os gestores podem, e devem, aproveitar todas as mudanças para fazer uma grande análise do seu negócio. É preciso identi�car oportuni-

TRIBUTOSLeão virtual: muito mais tangívelMudanças na tributação para a classe empresarial no Brasil apertaram o cerco contra a sonegação. Com a digitalização dos processos, a tendência é haver cada vez mais controle por parte do Estado

dades para melhorar processos, aumen-tar a produtividade e a rentabilidade”, �-naliza. Con�ra as principais mudanças:

SpedUma das grandes mudanças que hou-ve nesse sentido foi a criação do Sped, programa que entrou de�nitivamente em vigor no �nal de 2010. A medida permite o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fis-co, além de garantir às empresas uma signi�cativa redução em seus custos e despesas operacionais, com a extinção da nota impressa em papel.

Paulo Vianna, gerente de novos negó-cios da SafeNet Brasil, explica como fun-ciona o sistema: “O Sped é um sistema de tratamento das informações contábeis gerado pelo programa de contabilidade da empresa. Ele deve gerar um arquivo que será submetido ao Programa Valida-dor e Assinador (PVA), fornecido pelo go-verno (Fazenda Estadual). É semelhante ao programa do Imposto de Renda, que todos conhecem. O arquivo a ser valida-do contém a escrituração da empresa. Portanto, não se trata de ‘digitalizar’ os documentos: o arquivo a ser enviado já ‘nasce’ em um formato eletrônico”.

Escrituração �scal digitalIntegrante do Sped, a Escrituração Fiscal Digital, conhecida como EFD, é um dos pilares mais importantes da Reforma Tri-butária, pois substitui todos os livros �s-cais por arquivos digitais, tudo para cru-zar os dados entre as esferas tributárias estaduais e federais. A EFD substitui os livros: de Registro de entradas e saídas; de Inventário; de Apuração do IPI; de Apura-

ção ICMS — todos mensais, exceto o de inventário, com entrega anual.

Substituição tributária A ST entrou em vigor em dezembro de 2008 e mudou as formas como comer-ciantes e fabricantes recolhem os im-postos sobre os produtos que vendem. Vicente Sevilha, consultor e contador, explicou à Música & Mercado como funciona o mecanismo. “O fabricante, ao vender seus produtos, efetua dois cálculos distintos: o cálculo do valor do ICMS relativo à sua venda e o cál-culo do valor do ICMS que seria pago pelo lojista no antigo sistema, quando ele vendia os produtos ao consumidor �nal. Agora, no momento da emissão da nota �scal, além de emitir o valor do ICMS próprio, o fabricante/importador também vai cobrar do lojista o valor do ICMS que seria dele. Já o lojista não recolherá mais nenhum ICMS quando vender esses produtos, pois já o pagou pela ST quando os comprou”, explica.

Desde sua implementação, diversas críticas têm sido feitas quanto à efetivida-de desse novo sistema. Luís Nassif, jorna-lista econômico referência na imprensa brasileira, fez severas críticas ao processo: “Ao jogar todo o pagamento no fabrican-te, independentemente do setor, tem-se o caso do alambique do interior passar a se responsabilizar pelo pagamento de ICMS da rede Carrefour, por exemplo”.

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Nota � scal eletrônicaInstituída em setembro de 2006, a NF-e veio substituir a tradicional, im-pressa em papel. Gildo Freire de Arau-jo, vice-presidente de desenvolvimen-to pro� ssional do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP), explica sua impor-tância: “A NF-e será o caminho daqui para a frente, pois é dinâmica, segu-ra e fornece as informações de modo mais claro e padronizado”.

O objetivo é que, no curto prazo, to-das as empresas que estiverem ligadas às associações comerciais possam emi-tir, gerenciar e armazenar notas � scais eletrônicas, que podem ser customiza-das e disponibilizadas pelos sites das Fe-derações das Associações Comerciais de cada Estado. Em abril deste ano tornou--se obrigatória a emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) na versão 2.0.

SupersimplesAtualmente está no Congresso o Projeto de Lei Complementar (PLP) 87/11, que reúne alterações na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Entre as mudanças, aumenta o teto da receita bruta anual das empresas do Simples Nacional, tam-bém conhecido como Supersimples, de R$ 240 mil para R$ 360 mil para micro-empresas; e de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões para as pequenas.

Cria, ainda, o parcelamento, em até 60 meses, dos débitos tributários das empresas que utilizam esta tribu-tação — o que hoje não é permitido. A proposta também aumenta de R$ 36 mil para R$ 60 mil a receita bruta anual do Empreendedor Individual — pro� ssionais que trabalham por conta própria, como cabeleireiras e chavei-ros. Pelo novo projeto, as empresas do Simples também poderão exportar até o valor total da sua receita bruta anu-al sem serem excluídas do sistema. Assim, por exemplo, quem estiver no teto máximo de R$ 3,6 milhões poderá exportar mais R$ 3,6 milhões sem ser obrigada a deixar o Simples.

A China teve o maior cresci-mento econômico dos úl-timos 25 anos de qualquer

outro país. Desde a sua nova política de mercado, inaugurada em 1987, ela vem crescendo a uma taxa média de 10% ao ano, chegando, em 2010, a ser a segunda maior economia do plane-ta, abaixo apenas dos Estados Uni-dos, lugar ocupado até hoje.

Patinho feioDurante a década de 1990, os pro-dutos chineses ainda eram vistos como o ‘patinho feio’ do mercado mundial. Naquela época os dizeres ‘made in China’ eram sinônimo de falta de qualidade, preconceito glo-bal. Mas, devido aos baixos custos para fabricação em território chi-nês, empresas de diversas partes do mundo começaram a manufaturar por lá, baixando drasticamente seus custos de produção.

Mudanças de aspectosCom a entrada cada vez maior de grandes multinacionais fabricando no país, a indústria chinesa foi se especializando, visto que diversas empresas começaram a levar toda a expertise que já aplicavam em suas terras natais. Pro� ssionais de diver-sas partes do mundo passaram a acompanhar as etapas da produção,

garantindo, assim, uma melhoria sig-ni� cativa na qualidade dos produtos.

De olho no crescimento do país e em busca de melhorar o aprovei-tamento na China, a Behringer, em 2002, foi a primeira empresa a ins-talar uma fábrica própria em terri-tório chinês. Uli Behringer, CEO da companhia, salienta: “Quando viajei para lá pela primeira vez, há quase 20 anos, os custos eram muito baixos. Agora, na China, e em todo o resto do mundo, os custos são altos. Não adianta que a região ofereça apenas vantagens de câmbio, a fábrica deve ser e� ciente na China ou em qual-quer parte do globo, senão não sobre-viverá. O segredo não é o produto em si, mas a infraestrutura por trás dele”.

Marca de um lugar,produto de outroPara completar, diversas empresas de diferentes setores vêm fazendo no-vas transações a partir do sistema de OEM, sigla para original equipment manufacturer. A iniciativa consiste na criação de uma marca no país de origem, mas fabricação em outro.

Nesse caso, toda a responsabi-lidade sobre a marca se dá pela em-presa que a distribui, inclusive com relação à qualidade dos produtos, campanhas de marketing e todas as questões legais. No Brasil, ▶

OEMMade in ChinaA China é o maior fenômeno econômico mundial das últimas décadas. Com preços baixos para fabricação, o que se viu recentemente foi a grande melhoria na qualidade de seus produtosque se viu recentemente foi a grande

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Nota � scal eletrônicaInstituída em setembro de 2006, a NF-e veio substituir a tradicional, im-pressa em papel. Gildo Freire de Arau-jo, vice-presidente de desenvolvimen-to pro� ssional do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP), explica sua impor-tância: “A NF-e será o caminho daqui para a frente, pois é dinâmica, segu-ra e fornece as informações de modo mais claro e padronizado”.

O objetivo é que, no curto prazo, to-das as empresas que estiverem ligadas às associações comerciais possam emi-tir, gerenciar e armazenar notas � scais eletrônicas, que podem ser customiza-das e disponibilizadas pelos sites das Fe-derações das Associações Comerciais de cada Estado. Em abril deste ano tornou--se obrigatória a emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) na versão 2.0.

SupersimplesAtualmente está no Congresso o Projeto de Lei Complementar (PLP) 87/11, que reúne alterações na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Entre as mudanças, aumenta o teto da receita bruta anual das empresas do Simples Nacional, tam-bém conhecido como Supersimples, de R$ 240 mil para R$ 360 mil para micro-empresas; e de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões para as pequenas.

Cria, ainda, o parcelamento, em até 60 meses, dos débitos tributários das empresas que utilizam esta tribu-tação — o que hoje não é permitido. A proposta também aumenta de R$ 36 mil para R$ 60 mil a receita bruta anual do Empreendedor Individual — pro� ssionais que trabalham por conta própria, como cabeleireiras e chavei-ros. Pelo novo projeto, as empresas do Simples também poderão exportar até o valor total da sua receita bruta anu-al sem serem excluídas do sistema. Assim, por exemplo, quem estiver no teto máximo de R$ 3,6 milhões poderá exportar mais R$ 3,6 milhões sem ser obrigada a deixar o Simples.

A China teve o maior cresci-mento econômico dos úl-timos 25 anos de qualquer

outro país. Desde a sua nova política de mercado, inaugurada em 1987, ela vem crescendo a uma taxa média de 10% ao ano, chegando, em 2010, a ser a segunda maior economia do plane-ta, abaixo apenas dos Estados Uni-dos, lugar ocupado até hoje.

Patinho feioDurante a década de 1990, os pro-dutos chineses ainda eram vistos como o ‘patinho feio’ do mercado mundial. Naquela época os dizeres ‘made in China’ eram sinônimo de falta de qualidade, preconceito glo-bal. Mas, devido aos baixos custos para fabricação em território chi-nês, empresas de diversas partes do mundo começaram a manufaturar por lá, baixando drasticamente seus custos de produção.

Mudanças de aspectosCom a entrada cada vez maior de grandes multinacionais fabricando no país, a indústria chinesa foi se especializando, visto que diversas empresas começaram a levar toda a expertise que já aplicavam em suas terras natais. Pro� ssionais de diver-sas partes do mundo passaram a acompanhar as etapas da produção,

garantindo, assim, uma melhoria sig-ni� cativa na qualidade dos produtos.

De olho no crescimento do país e em busca de melhorar o aprovei-tamento na China, a Behringer, em 2002, foi a primeira empresa a ins-talar uma fábrica própria em terri-tório chinês. Uli Behringer, CEO da companhia, salienta: “Quando viajei para lá pela primeira vez, há quase 20 anos, os custos eram muito baixos. Agora, na China, e em todo o resto do mundo, os custos são altos. Não adianta que a região ofereça apenas vantagens de câmbio, a fábrica deve ser e� ciente na China ou em qual-quer parte do globo, senão não sobre-viverá. O segredo não é o produto em si, mas a infraestrutura por trás dele”.

Marca de um lugar,produto de outroPara completar, diversas empresas de diferentes setores vêm fazendo no-vas transações a partir do sistema de OEM, sigla para original equipment manufacturer. A iniciativa consiste na criação de uma marca no país de origem, mas fabricação em outro.

Nesse caso, toda a responsabi-lidade sobre a marca se dá pela em-presa que a distribui, inclusive com relação à qualidade dos produtos, campanhas de marketing e todas as questões legais. No Brasil, ▶

OEMMade in ChinaA China é o maior fenômeno econômico mundial das últimas décadas. Com preços baixos para fabricação, o que se viu recentemente foi a grande melhoria na qualidade de seus produtosque se viu recentemente foi a grande

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Capa 10 anos de Música & Mercado

▶ diversas companhias fazem uso dessa estratégia de negócios. Na verdade, atualmente, é difícil achar uma marca que fabrique exclusivamente por aqui, devido aos benefícios �nanceiros propor-cionados pela prática do OEM.

Simone Pratesi, diretor �nan-ceiro da B&C Speakers, empresa originária da Itália, ressalta a im-portância da fabricação na China em meio à alta competitividade ao redor do mundo. “Nos últimos 20 anos temos visto uma reação mui-to grande a esse fenômeno, em que a produção em massa tem se ins-talado na China. Na realidade, hoje é quase impossível competir de outra forma – e um país que tenha mão de obra mais cara não é capaz de sobreviver nesse mercado. Nos-so foco está em rede�nir o design e as aplicações do produto, compro-metidos com a alta qualidade, e é por isso que podemos competir”, defende o executivo.

O futuro dos negócios no paísSegundo dados recentes do Banco de Desenvolvimento Asiático (ADB, na sigla em inglês), a economia chi-nesa deve crescer 9,6% ainda em 2011. Em decorrência da pressão in�acionária e do aperto na política monetária, há a expectativa de uma moderação no ritmo de expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Porém, o crescimento ainda se de-monstra acima da média de qual-quer outro país. Os discursos ao re-dor do mundo já vêm mudando há algum tempo em relação à China. De fornecedor de produtos de baixo custo, ela passa a ser considerada um grande mercado consumidor, sedento por entrar na cultura de consumo global. Com um cresci-mento econômico estável e uma po-pulação de 1,4 bilhão de habitantes, não é difícil perceber por quê.

Atualmente, a maior parte do faturamento do setor de áudio pro�ssional e instrumentos mu-

sicais se deve a um grande fenômeno dos últimos anos no Brasil: o crescimen-to das igrejas evangélicas. É comum que elas invistam mais na preparação de seus templos com boa estrutura de áu-dio para receber bandas e proporcionar música a todo o volume, além de uma sonorização bem planejada para que as palavras do pastor ressoem com quali-dade em todos os cantos do ambiente, isso sem contar as marchas, que movi-mentam as locações de equipamentos.

Se em 1960 o número de evangéli-cos era de apenas 4 % da população, em 2009, segundo a Fundação Getulio Var-gas (FGV), já somava 23% da popula-ção, mais de 43,7 milhões de brasileiros. Para o Serviço de Evangelização para a América Latina, Sepal, uma organiza-ção de estudos teológicos ligada a igre-jas protestantes, em 2020 esse número poderá chegar à metade dos brasileiros, atingindo mais de 100 milhões.

Lojistas do setor de instrumentos mu-sicais sempre foram parceiros de templos e igrejas. Algumas atividades realizadas por diversas lojas, como instalação e ma-nutenção de equipamentos, têm como principal público-alvo as instituições re-ligiosas. Para o lojista Júlio Correa, da loja Musical Vilhena, de Vilhena, RR, as igre-jas são seus principais clientes. “Noventa por cento das vendas são realizadas para igrejas evangélicas, e uma pequena parte para as demais religiões, escolas e músi-cos em geral. Os templos evangélicos pos-suem muitos equipamentos de áudio e

instrumentos musicais de diversos tipos e modelos”, explica Júlio.

A Igreja Batista Memorial, localiza-da em São Paulo, capital, por exemplo, possui 2.100 m2 de espaço interno, e já investiu R$ 150 mil nos equipamentos de áudio, iluminação e instrumentos musicais. Para Carlos Roberto de Bri-to, técnico de áudio da igreja, a música tem papel fundamental durante o culto, motivando-os a investir nessa área. “A música tem total  importância dentro da igreja. Ela tem uma linguagem uni-versal, mesmo quando cantada em ou-tras línguas. Isso mexe com as pessoas e é algo que não temos como explicar, simplesmente acontece”, ressalta.

A loja Diná Instrumentos Musicais, de Itaúna, MG, possui serviço especia-lizado para o atendimento das igrejas. “Temos técnicos que vão fazer uma aná-lise para criar os projetos e montá-los de acordo com a necessidade do cliente, deixam tudo prontinho”, ressalta Letícia Araújo, proprietária da loja. E continua: “A instalação gratuita é parte da política para �delização dos clientes. Já disponi-bilizamos esse serviço para conquistar clientes. Eles procuram o nosso técnico para perguntar do que precisam”.

O mercado evangélico abriu, e conti-nua abrindo, portas para novos negócios no setor de instrumentos musicais e áudio pro�ssional. E, conforme os exem-plos colhidos ao longo da última década, a principal estratégia para manter os clientes é tratá-los com atenção, propor-cionando bons serviços na pré e pós-ven-das e buscando produtos que atendam às principais necessidades do setor. n

CONSUMOEVANGÉLICOVolume alto para louvarCrescimento do número de igrejas evangélicas foi decisivo para o aumento nas vendas de áudio profissional e instrumentos musicais na última década

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Capa 10 anos de Música & Mercado

▶ diversas companhias fazem uso dessa estratégia de negócios. Na verdade, atualmente, é difícil achar uma marca que fabrique exclusivamente por aqui, devido aos benefícios �nanceiros propor-cionados pela prática do OEM.

Simone Pratesi, diretor �nan-ceiro da B&C Speakers, empresa originária da Itália, ressalta a im-portância da fabricação na China em meio à alta competitividade ao redor do mundo. “Nos últimos 20 anos temos visto uma reação mui-to grande a esse fenômeno, em que a produção em massa tem se ins-talado na China. Na realidade, hoje é quase impossível competir de outra forma – e um país que tenha mão de obra mais cara não é capaz de sobreviver nesse mercado. Nos-so foco está em rede�nir o design e as aplicações do produto, compro-metidos com a alta qualidade, e é por isso que podemos competir”, defende o executivo.

O futuro dos negócios no paísSegundo dados recentes do Banco de Desenvolvimento Asiático (ADB, na sigla em inglês), a economia chi-nesa deve crescer 9,6% ainda em 2011. Em decorrência da pressão in�acionária e do aperto na política monetária, há a expectativa de uma moderação no ritmo de expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Porém, o crescimento ainda se de-monstra acima da média de qual-quer outro país. Os discursos ao re-dor do mundo já vêm mudando há algum tempo em relação à China. De fornecedor de produtos de baixo custo, ela passa a ser considerada um grande mercado consumidor, sedento por entrar na cultura de consumo global. Com um cresci-mento econômico estável e uma po-pulação de 1,4 bilhão de habitantes, não é difícil perceber por quê.

Atualmente, a maior parte do faturamento do setor de áudio pro�ssional e instrumentos mu-

sicais se deve a um grande fenômeno dos últimos anos no Brasil: o crescimen-to das igrejas evangélicas. É comum que elas invistam mais na preparação de seus templos com boa estrutura de áu-dio para receber bandas e proporcionar música a todo o volume, além de uma sonorização bem planejada para que as palavras do pastor ressoem com quali-dade em todos os cantos do ambiente, isso sem contar as marchas, que movi-mentam as locações de equipamentos.

Se em 1960 o número de evangéli-cos era de apenas 4 % da população, em 2009, segundo a Fundação Getulio Var-gas (FGV), já somava 23% da popula-ção, mais de 43,7 milhões de brasileiros. Para o Serviço de Evangelização para a América Latina, Sepal, uma organiza-ção de estudos teológicos ligada a igre-jas protestantes, em 2020 esse número poderá chegar à metade dos brasileiros, atingindo mais de 100 milhões.

Lojistas do setor de instrumentos mu-sicais sempre foram parceiros de templos e igrejas. Algumas atividades realizadas por diversas lojas, como instalação e ma-nutenção de equipamentos, têm como principal público-alvo as instituições re-ligiosas. Para o lojista Júlio Correa, da loja Musical Vilhena, de Vilhena, RR, as igre-jas são seus principais clientes. “Noventa por cento das vendas são realizadas para igrejas evangélicas, e uma pequena parte para as demais religiões, escolas e músi-cos em geral. Os templos evangélicos pos-suem muitos equipamentos de áudio e

instrumentos musicais de diversos tipos e modelos”, explica Júlio.

A Igreja Batista Memorial, localiza-da em São Paulo, capital, por exemplo, possui 2.100 m2 de espaço interno, e já investiu R$ 150 mil nos equipamentos de áudio, iluminação e instrumentos musicais. Para Carlos Roberto de Bri-to, técnico de áudio da igreja, a música tem papel fundamental durante o culto, motivando-os a investir nessa área. “A música tem total  importância dentro da igreja. Ela tem uma linguagem uni-versal, mesmo quando cantada em ou-tras línguas. Isso mexe com as pessoas e é algo que não temos como explicar, simplesmente acontece”, ressalta.

A loja Diná Instrumentos Musicais, de Itaúna, MG, possui serviço especia-lizado para o atendimento das igrejas. “Temos técnicos que vão fazer uma aná-lise para criar os projetos e montá-los de acordo com a necessidade do cliente, deixam tudo prontinho”, ressalta Letícia Araújo, proprietária da loja. E continua: “A instalação gratuita é parte da política para �delização dos clientes. Já disponi-bilizamos esse serviço para conquistar clientes. Eles procuram o nosso técnico para perguntar do que precisam”.

O mercado evangélico abriu, e conti-nua abrindo, portas para novos negócios no setor de instrumentos musicais e áudio pro�ssional. E, conforme os exem-plos colhidos ao longo da última década, a principal estratégia para manter os clientes é tratá-los com atenção, propor-cionando bons serviços na pré e pós-ven-das e buscando produtos que atendam às principais necessidades do setor. n

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Page 94: Música & Mercado #56 PT

Uma nova experiência com a música.

Equipadas com captadores Seymour Duncane ferragens Gotoh

EPS-20Eagle André Paganelli Signature Series

STX-775 BKEagle Master Series

GSH-560 YBGolden SH Series

Um produto premium com tudel de prata 925

maciça para maior projeção e volume.

HMP-350 STNTHofma Special Edition

Venha conferir os principais lançamentos da indústria musical em nosso estande na Expo!

Apenas 100 unidades serão fabricadas.Uma nova experiência com

a música para poucos.

Apenas 100 unidades serão fabricadas.

GL-36 Ltd. 2011Eagle Limited Series

O primeiro instrumentoopen source do mundo.

“Um dos principais lançamentosda indústria musical de 2011.”

(Fonte: Primeira Página)

O primeiro instrumento

EAS-10Eagle Fernando Anitelli

Signature Series

dupla_lancamentos.indd 2-3 16/08/2011 10:04:05

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O primeiro instrumento

EAS-10Eagle Fernando Anitelli

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10 DICAS PARAAPROVEITAR MELHORSUA FEIRA DE NEGÓCIOS

nasceu músico, cresceu vendedor e, aos 41 anos, exerce o cargo de gerente comercial da Royal Music. Está lá há 15 anos e continua ‘vendedor’. E-mail: [email protected]

LUIZ SACOMAN

PONTOS DE VENDA

VOCÊ PODE APROVEITAR MUITO MAIS SE FICAR ATENTO A ALGUMAS QUESTÕES ANTES DE PARTICIPAR DE UMA FEIRA DE NEGÓCIOS. QUEM GANHA? SUA LOJA, SEUS CLIENTES E VOCÊ

Setembro está chegando, mês de Expomusic. Além disso, ao longo do ano, temos também as feiras Music Show, promovidas pela M&M em

sete Estados brasileiros. Tenho certeza de que algu-mas dicas abaixo podem lhe ser muito úteis durante as feiras de negócios das quais você participa. Essas ideias podem lhe ajudar a otimizar seu tempo e, con-sequentemente, lhe trazer resultados satisfatórios. Lembre-se de que, no caso da Expomusic, que ocor-re em São Paulo, SP, não existe dia nem horário de pico no trânsito — mesmo aos sábados e domingos o trânsito é pesado na cidade —, portanto, vale a pena cuidar de alguns detalhes importantes como hospe-dagem em locais de fácil acesso e de acordo com suas atividades antes e após o horário da feira. Ah, e já que vai estar na capital paulista, visite os polos das ruas Teodoro Sampaio e Santa I� gênia, e também aprovei-te a vida cultural intensa, conferindo a Pinacoteca ou o Mercado Municipal, por exemplo.

1.Em qualquer trade show, hospede-se de trade show, hospede-se de trade showacordo com sua agenda de visitas. Na Ex-pomusic, por exemplo, lembre-se de que em certos períodos, leva-se mais de uma

hora para percorrer ‘meros’ 10 km. Veri� que a agenda

de compromissos e seus gostos pessoais, como sair à noite para jantar, para comportar o horário. São Pau-lo, para quem tem estilo de vida mais noturno, oferece muito em matéria de night life.

2. Sempre marque horário antecipadamen-te com seu fornecedor. É muito provável que, se não o � zer, você passe pelo es-tande de determinado fornecedor várias

vezes e ele esteja em atendimento e não consiga falar com você tempo su� ciente para tratar de todos os assuntos que gostaria. Para novos fornecedores isso é ainda mais importante, pois ao agilizar o cadastro de sua empresa antecipadamente, os negócios fechados nas feiras já podem ser até mesmo faturados e entre-gues ainda durante sua visita ao evento. Com os aces-sos remotos aos sistemas de logística, muitas empre-sas têm esta agilidade de faturamento e entrega, mas podem esbarrar na burocracia de cadastros e análise de crédito. Certi� que-se de não � car sem os produtos por esse pequeno descuido, pois a demanda nos dias de feira é muito grande e, naturalmente, os pedidos livres de impedimentos são prioritários.

3. Compre pensando na sazonalidade. Por exemplo, na Expo, pense nas vendas de � m de ano. Invariavelmente, após a Expo-music muitos produtos importantes se es-

gotam. Esteja preparado para abastecer sua loja para a reta � nal de 2011. Na maioria dos trade shows são ofere-cidas condições de preço e prazo especiais. Utilize isso a seu favor, estocando o que está na lista de seus produ-tos mais vendidos, mas não deixe de ter novidades para atrair os clientes, sempre ávidos por lançamentos. ▶

PROCURE SEMPRE MARCAR HORÁRIO

ANTECIPADAMENTE COM SEU FORNECEDOR

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10 DICAS PARAAPROVEITAR MELHORSUA FEIRA DE NEGÓCIOS

nasceu músico, cresceu vendedor e, aos 41 anos, exerce o cargo de gerente comercial da Royal Music. Está lá há 15 anos e continua ‘vendedor’. E-mail: [email protected]

LUIZ SACOMAN

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Setembro está chegando, mês de Expomusic. Além disso, ao longo do ano, temos também as feiras Music Show, promovidas pela M&M em

sete Estados brasileiros. Tenho certeza de que algu-mas dicas abaixo podem lhe ser muito úteis durante as feiras de negócios das quais você participa. Essas ideias podem lhe ajudar a otimizar seu tempo e, con-sequentemente, lhe trazer resultados satisfatórios. Lembre-se de que, no caso da Expomusic, que ocor-re em São Paulo, SP, não existe dia nem horário de pico no trânsito — mesmo aos sábados e domingos o trânsito é pesado na cidade —, portanto, vale a pena cuidar de alguns detalhes importantes como hospe-dagem em locais de fácil acesso e de acordo com suas atividades antes e após o horário da feira. Ah, e já que vai estar na capital paulista, visite os polos das ruas Teodoro Sampaio e Santa I� gênia, e também aprovei-te a vida cultural intensa, conferindo a Pinacoteca ou o Mercado Municipal, por exemplo.

1.Em qualquer trade show, hospede-se de trade show, hospede-se de trade showacordo com sua agenda de visitas. Na Ex-pomusic, por exemplo, lembre-se de que em certos períodos, leva-se mais de uma

hora para percorrer ‘meros’ 10 km. Veri� que a agenda

de compromissos e seus gostos pessoais, como sair à noite para jantar, para comportar o horário. São Pau-lo, para quem tem estilo de vida mais noturno, oferece muito em matéria de night life.

2. Sempre marque horário antecipadamen-te com seu fornecedor. É muito provável que, se não o � zer, você passe pelo es-tande de determinado fornecedor várias

vezes e ele esteja em atendimento e não consiga falar com você tempo su� ciente para tratar de todos os assuntos que gostaria. Para novos fornecedores isso é ainda mais importante, pois ao agilizar o cadastro de sua empresa antecipadamente, os negócios fechados nas feiras já podem ser até mesmo faturados e entre-gues ainda durante sua visita ao evento. Com os aces-sos remotos aos sistemas de logística, muitas empre-sas têm esta agilidade de faturamento e entrega, mas podem esbarrar na burocracia de cadastros e análise de crédito. Certi� que-se de não � car sem os produtos por esse pequeno descuido, pois a demanda nos dias de feira é muito grande e, naturalmente, os pedidos livres de impedimentos são prioritários.

3. Compre pensando na sazonalidade. Por exemplo, na Expo, pense nas vendas de � m de ano. Invariavelmente, após a Expo-music muitos produtos importantes se es-

gotam. Esteja preparado para abastecer sua loja para a reta � nal de 2011. Na maioria dos trade shows são ofere-cidas condições de preço e prazo especiais. Utilize isso a seu favor, estocando o que está na lista de seus produ-tos mais vendidos, mas não deixe de ter novidades para atrair os clientes, sempre ávidos por lançamentos. ▶

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Luiz Sacoman Pontos de Venda

4. Nunca se esqueça de seu cartão de visitas. Isso parece óbvio, mas não falo somente do cartão de visitas em si, mas também sobre preparar a equipe que irá lhe acom-

panhar para aproveitar ao máximo esse momento para estreitar relacionamento com seus fornecedores. Bons relacionamentos sempre agilizam negociações.

5. Traga seus especialistas. Em toda feira de negócios sempre acontecem muitos trei-namentos que devem ser assistidos pelos especialistas ou gerentes de cada área de

sua loja. Workshops de softwares, demonstração de produtos, novidades tecnológicas tomam tempo e ge-ralmente compradores ou donos de lojas não têm tem-po hábil para acompanhar todos os eventos. Programe a agenda para que seu especialista, ou você, não perca as palestras importantes que ocorrem nas feiras.

6. Faça um planejamento de acordo com seu budget. Use seu orçamento conscien-temente. É comum que um lojista entre em um estande, feche um pacote gigan-

tesco e � que sem verba para comprar mais produtos. O resultado disso é um mix incompleto, preocupação maior para vendas de � m de ano. Fique atento e saia de casa com objetivos bem traçados.

7. Conforto e bem-estar. Lembre-se de usar calçados e roupas confortáveis e, se possí-vel, levar uma mala de rodinhas para não carregar peso em sacolas. Alimente-se bem

e descanse o su� ciente. Na Expomusic, por exemplo, é

comum vermos compradores exaustos já na quinta-fei-ra, segundo dia do evento. Esta dica serve também aos expositores que, em muitos casos, já começam a feira desgastados pela montagem iniciada na segunda-feira.

8. Sempre atente para o horário das feiras. A Expomusic, especi� camente, teve mu-danças de horários nos últimos tempos. Lembre-se de que de quarta a sábado,

funciona das 13h às 21h, e domingo, o horário de fun-cionamento é das 10h às 19h. Se você pensa em visitar a feira somente no � m de semana, esteja preparado para enfrentar os dias mais cheios, pois de sexta a do-mingo a Expo é aberta ao público em geral.

9. Fique atento aos seus pertences. Antes, durante e depois de qualquer trade show não descuide de seu notebook ou mochi-la. Em São Paulo camu� e notebooks no

trânsito. Notebooks são verdadeiras iscas para os gatunos. Nasci na cidade e a amo, mas que a verdade seja dita: não dê bobeira com gadgets como iPhones, iPads, notebooks etc.

10. Sempre leve cópias impressas dos pedidos que colocou ou re-cebeu durante a feira e faça um backup em seu e-mail. Um amigo

meu, atacadista do setor de bolsas e calçados, certa vez perdeu todos os seus pedidos, cartões de visitas e cadastros ao se descuidar e deixar sua pasta com ‘pin-ta’ de notebook no banco do carro ao sair para jantar após uma feira de negócios.

Passeio simpático em São PauloAproveite que está na cidade e vá ao bairro Vila Madalena visitar os ateliês de artistas e desig-ners. Para fãs de Eric Clapton, por exemplo, o estúdio dos designers Jack e Sérgio Fahrer (www.sergiofahrer.com.br) tem exposta uma cadeira feita a pedido do próprio músico, que se queixa-va de dores nas costas ao tocar sentado. Foram produzidas somente 72 delas, sendo que uma está com o próprio Clapton e outra na casa do cantor Sting. Com acabamento feito a partir de 1.500 palhetas de guitarra, vale a pena conferir.

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Luiz Sacoman Pontos de Venda

4. Nunca se esqueça de seu cartão de visitas. Isso parece óbvio, mas não falo somente do cartão de visitas em si, mas também sobre preparar a equipe que irá lhe acom-

panhar para aproveitar ao máximo esse momento para estreitar relacionamento com seus fornecedores. Bons relacionamentos sempre agilizam negociações.

5. Traga seus especialistas. Em toda feira de negócios sempre acontecem muitos trei-namentos que devem ser assistidos pelos especialistas ou gerentes de cada área de

sua loja. Workshops de softwares, demonstração de produtos, novidades tecnológicas tomam tempo e ge-ralmente compradores ou donos de lojas não têm tem-po hábil para acompanhar todos os eventos. Programe a agenda para que seu especialista, ou você, não perca as palestras importantes que ocorrem nas feiras.

6. Faça um planejamento de acordo com seu budget. Use seu orçamento conscien-temente. É comum que um lojista entre em um estande, feche um pacote gigan-

tesco e � que sem verba para comprar mais produtos. O resultado disso é um mix incompleto, preocupação maior para vendas de � m de ano. Fique atento e saia de casa com objetivos bem traçados.

7. Conforto e bem-estar. Lembre-se de usar calçados e roupas confortáveis e, se possí-vel, levar uma mala de rodinhas para não carregar peso em sacolas. Alimente-se bem

e descanse o su� ciente. Na Expomusic, por exemplo, é

comum vermos compradores exaustos já na quinta-fei-ra, segundo dia do evento. Esta dica serve também aos expositores que, em muitos casos, já começam a feira desgastados pela montagem iniciada na segunda-feira.

8. Sempre atente para o horário das feiras. A Expomusic, especi� camente, teve mu-danças de horários nos últimos tempos. Lembre-se de que de quarta a sábado,

funciona das 13h às 21h, e domingo, o horário de fun-cionamento é das 10h às 19h. Se você pensa em visitar a feira somente no � m de semana, esteja preparado para enfrentar os dias mais cheios, pois de sexta a do-mingo a Expo é aberta ao público em geral.

9. Fique atento aos seus pertences. Antes, durante e depois de qualquer trade show não descuide de seu notebook ou mochi-la. Em São Paulo camu� e notebooks no

trânsito. Notebooks são verdadeiras iscas para os gatunos. Nasci na cidade e a amo, mas que a verdade seja dita: não dê bobeira com gadgets como iPhones, iPads, notebooks etc.

10. Sempre leve cópias impressas dos pedidos que colocou ou re-cebeu durante a feira e faça um backup em seu e-mail. Um amigo

meu, atacadista do setor de bolsas e calçados, certa vez perdeu todos os seus pedidos, cartões de visitas e cadastros ao se descuidar e deixar sua pasta com ‘pin-ta’ de notebook no banco do carro ao sair para jantar após uma feira de negócios.

Passeio simpático em São PauloAproveite que está na cidade e vá ao bairro Vila Madalena visitar os ateliês de artistas e desig-ners. Para fãs de Eric Clapton, por exemplo, o estúdio dos designers Jack e Sérgio Fahrer (www.sergiofahrer.com.br) tem exposta uma cadeira feita a pedido do próprio músico, que se queixa-va de dores nas costas ao tocar sentado. Foram produzidas somente 72 delas, sendo que uma está com o próprio Clapton e outra na casa do cantor Sting. Com acabamento feito a partir de 1.500 palhetas de guitarra, vale a pena conferir.

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Empresa Per� l

W. L. Gore:revestindoa música

A Elixir é uma das principais mar-cas de cordas para instrumentos musicais do planeta. Inovadora,

a marca, lançada em 1995, criou um novo conceito no acessório ao revesti-lo com o ‘te� on expandido’, característica que proporcionou maior durabilidade e tonalidade diferenciada em relação às cordas convencionais. A marca é pro-duzida pela gigante multinacional W. L. Gore & Associates, empresa que domina a produção do PTFE (te� on expandido) e atua em vários nichos de mercado.

A empresa é fabricante de uma imensa gama de produtos para diversos segmentos: médico, fabril, industrial e eletrônico. Sua principal peculiaridade está na matéria-prima que produz: o PTFE, sigla para politetra� uoretileno

— polímero similar ao que conhecemos no Brasil como te� on, aquela camada preta que cobre panelas para evitar que os alimentos grudem nelas.

Porém, no caso da W. L. Gore, o PTFE possui aspectos diferenciados, sendo chamado de ‘te� on expandido’, cuja característica mais importante é a versatilidade. É usado em dezenas de equipamentos para aumentar a durabi-lidade dos produtos. E, de acordo com Alexandre Budim, diretor comercial na � lial brasileira da empresa, um dos maiores talentos da W. L. Gore “é a cria-tividade para encontrar novos negócios para a aplicação dessa tecnologia”.

A revista norte-americana Fortune re-lacionou a W. L. Gore & Associates como uma das cem melhores empresas para se

Roupas militares, antichamas; equipamentos para extração de petróleo, para segmentos farmacêutico; fi bras; e, fi nalmente, cordas para guitarra. O quê?! Isso mesmo. A fabricante da Elixir, W. L. Gore, faz toda essa sorte de produtos, com qualidade reconhecida internacionalmente. Conheça a história dessa surpreendente e gigante multinacionalPor Itamar Dantas

trabalhar no planeta. A receita anual da companhia em 2010 foi de R$ 2,5 bilhões, de acordo com o Yahoo Finance.

Tudo isso, mais cordasDessa gigante internacional surgiu em 1995 a marca Elixir, focando nos negó-cios de cordas e cabos para instrumen-tos musicais. Utilizando o PTFE para revestir as cordas, a marca tornou-se pioneira nesse segmento, trazendo maior durabilidade e um timbre dife-renciado, conceito denominado de cor-das revestidas. “Essa inovação foi con-siderada nos EUA uma das dez maiores invenções do mercado da música de todos os tempos”, ressalta Budim.

Com o revestimento, não se acu-mula tanta sujeira e gordura entre os ▶

Alexandre Budin, diretor comercial

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Empresa Per� l

W. L. Gore:revestindoa música

A Elixir é uma das principais mar-cas de cordas para instrumentos musicais do planeta. Inovadora,

a marca, lançada em 1995, criou um novo conceito no acessório ao revesti-lo com o ‘te� on expandido’, característica que proporcionou maior durabilidade e tonalidade diferenciada em relação às cordas convencionais. A marca é pro-duzida pela gigante multinacional W. L. Gore & Associates, empresa que domina a produção do PTFE (te� on expandido) e atua em vários nichos de mercado.

A empresa é fabricante de uma imensa gama de produtos para diversos segmentos: médico, fabril, industrial e eletrônico. Sua principal peculiaridade está na matéria-prima que produz: o PTFE, sigla para politetra� uoretileno

— polímero similar ao que conhecemos no Brasil como te� on, aquela camada preta que cobre panelas para evitar que os alimentos grudem nelas.

Porém, no caso da W. L. Gore, o PTFE possui aspectos diferenciados, sendo chamado de ‘te� on expandido’, cuja característica mais importante é a versatilidade. É usado em dezenas de equipamentos para aumentar a durabi-lidade dos produtos. E, de acordo com Alexandre Budim, diretor comercial na � lial brasileira da empresa, um dos maiores talentos da W. L. Gore “é a cria-tividade para encontrar novos negócios para a aplicação dessa tecnologia”.

A revista norte-americana Fortune re-lacionou a W. L. Gore & Associates como uma das cem melhores empresas para se

Roupas militares, antichamas; equipamentos para extração de petróleo, para segmentos farmacêutico; fi bras; e, fi nalmente, cordas para guitarra. O quê?! Isso mesmo. A fabricante da Elixir, W. L. Gore, faz toda essa sorte de produtos, com qualidade reconhecida internacionalmente. Conheça a história dessa surpreendente e gigante multinacionalPor Itamar Dantas

trabalhar no planeta. A receita anual da companhia em 2010 foi de R$ 2,5 bilhões, de acordo com o Yahoo Finance.

Tudo isso, mais cordasDessa gigante internacional surgiu em 1995 a marca Elixir, focando nos negó-cios de cordas e cabos para instrumen-tos musicais. Utilizando o PTFE para revestir as cordas, a marca tornou-se pioneira nesse segmento, trazendo maior durabilidade e um timbre dife-renciado, conceito denominado de cor-das revestidas. “Essa inovação foi con-siderada nos EUA uma das dez maiores invenções do mercado da música de todos os tempos”, ressalta Budim.

Com o revestimento, não se acu-mula tanta sujeira e gordura entre os ▶

Alexandre Budin, diretor comercial

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Empresa Per� l

▶ � os que revestem a “alma” da corda. Assim, a Elixir conseguiu maior dura-bilidade (de três a cinco vezes maior) e timbre especí� co do produto. “A tecno-logia exclusiva de revestimento prote-ge 100% da zona crítica do som — área entre os enrolamentos que dá acesso à alma da corda —, por revestir a cor-da toda, após estar pronta para uso. Isso aumenta a vida útil. Além disso, as cordas lisas possuem a tecnologia anti-rust (antiferrugem), apresentando maior durabilidade, como a das cordas espiraladas”, enfatiza Budim.

No BrasilA W. L. Gore está instalada no Brasil desde 2000. Segundo o diretor, a vinda da empresa para o País teve a � nalida-de de expandir as atividades na Amé-rica Latina, mercado até então não ex-plorado pela companhia.

Uma das grandes novidades da empresa é que a Elixir não fabricará

mais cabos. “O produto era realmente de qualidade superior, porém a empre-sa decidiu estar 100% focada no ne-gócio de cordas, para direcionar toda a sua força. O Elixir Cable pode virar peça de colecionador. Sorte de quem possuir um”, garante Budim.

A distribuição da marca no Brasil é encabeçada pela Izzo Musical, par-ceira de longa data que recebe elogios da fabricante. “A Izzo tem uma es-trutura fantástica, são transparentes quanto às informações e somos mui-to unidos para tomar as decisões ne-cessárias para a melhoria contínua. Além disso, as pessoas do time são maravilhosas e � z muitos amigos por lá. Só tenho a agradecer em nome da Elixir Strings e da W. L. Gore & As-sociates pela parceria de todos esses anos”, ressalta o diretor.

Com relação ao mercado, Alexandre Budim destaca o crescimento da deman-da por cordas revestidas como a princi-

Top 3 ElixirElixir Guitar Strings 11002Esse encordoamento para violões de aço é fabricado em bronze e o revestimento externo é feito em nanoweb, um fi no e resistente material que reveste a corda, proporcionando maior durabilidade e ressonância do timbre.

Elixir Bass Strings 14002Os modelos 14002 possuem jogos básicos de quatro e cinco cordas, sendo que a 5ª e a 6ª cordas são vendidas separadamente, avulsas. A linha 14002 é mais comprida do que as convencionais e também possui revestimento em nanoweb e o sistema anti-rust.

Elixir Guitar Strings 12002As cordas Elixir 12002 para guitarra também possuem o mesmo revestimento em nanoweb, o que proporciona timbre mais brilhante e duradouro. Esse jogo de cordas apresenta exclusivo sistema anti--rust, que difi culta o enferrujamento e prolonga a vida útil do acessório.

Raio X • Elixir StringsRaio X • Elixir Strings

Fabricante: W. L. Gore

Atuação: 30 países

Faturamento: R$ 4 bilhões

Distribuição: Izzo Musical

Contato: (11) 3797-0100

Site: www.izzomusical.com.br

pal aposta para o desenvolvimento dos negócios. A entrada de outras marcas aqueceu o setor e a tendência é atrair novos músicos a comprar esse tipo de produto. “Nossas vendas vêm crescendo ano a ano e já atingimos um número muito representativo como negócio. Mas acreditamos que ainda há espaço para crescer como marca. O segmento de cor-das revestidas irá evoluir, ajudando ain-da mais o incremento da marca, que é a criadora do nicho”, � naliza.

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Empresa Per� l

▶ � os que revestem a “alma” da corda. Assim, a Elixir conseguiu maior dura-bilidade (de três a cinco vezes maior) e timbre especí� co do produto. “A tecno-logia exclusiva de revestimento prote-ge 100% da zona crítica do som — área entre os enrolamentos que dá acesso à alma da corda —, por revestir a cor-da toda, após estar pronta para uso. Isso aumenta a vida útil. Além disso, as cordas lisas possuem a tecnologia anti-rust (antiferrugem), apresentando maior durabilidade, como a das cordas espiraladas”, enfatiza Budim.

No BrasilA W. L. Gore está instalada no Brasil desde 2000. Segundo o diretor, a vinda da empresa para o País teve a � nalida-de de expandir as atividades na Amé-rica Latina, mercado até então não ex-plorado pela companhia.

Uma das grandes novidades da empresa é que a Elixir não fabricará

mais cabos. “O produto era realmente de qualidade superior, porém a empre-sa decidiu estar 100% focada no ne-gócio de cordas, para direcionar toda a sua força. O Elixir Cable pode virar peça de colecionador. Sorte de quem possuir um”, garante Budim.

A distribuição da marca no Brasil é encabeçada pela Izzo Musical, par-ceira de longa data que recebe elogios da fabricante. “A Izzo tem uma es-trutura fantástica, são transparentes quanto às informações e somos mui-to unidos para tomar as decisões ne-cessárias para a melhoria contínua. Além disso, as pessoas do time são maravilhosas e � z muitos amigos por lá. Só tenho a agradecer em nome da Elixir Strings e da W. L. Gore & As-sociates pela parceria de todos esses anos”, ressalta o diretor.

Com relação ao mercado, Alexandre Budim destaca o crescimento da deman-da por cordas revestidas como a princi-

Top 3 ElixirElixir Guitar Strings 11002Esse encordoamento para violões de aço é fabricado em bronze e o revestimento externo é feito em nanoweb, um fi no e resistente material que reveste a corda, proporcionando maior durabilidade e ressonância do timbre.

Elixir Bass Strings 14002Os modelos 14002 possuem jogos básicos de quatro e cinco cordas, sendo que a 5ª e a 6ª cordas são vendidas separadamente, avulsas. A linha 14002 é mais comprida do que as convencionais e também possui revestimento em nanoweb e o sistema anti-rust.

Elixir Guitar Strings 12002As cordas Elixir 12002 para guitarra também possuem o mesmo revestimento em nanoweb, o que proporciona timbre mais brilhante e duradouro. Esse jogo de cordas apresenta exclusivo sistema anti--rust, que difi culta o enferrujamento e prolonga a vida útil do acessório.

Raio X • Elixir StringsRaio X • Elixir Strings

Fabricante: W. L. Gore

Atuação: 30 países

Faturamento: R$ 4 bilhões

Distribuição: Izzo Musical

Contato: (11) 3797-0100

Site: www.izzomusical.com.br

pal aposta para o desenvolvimento dos negócios. A entrada de outras marcas aqueceu o setor e a tendência é atrair novos músicos a comprar esse tipo de produto. “Nossas vendas vêm crescendo ano a ano e já atingimos um número muito representativo como negócio. Mas acreditamos que ainda há espaço para crescer como marca. O segmento de cor-das revestidas irá evoluir, ajudando ain-da mais o incremento da marca, que é a criadora do nicho”, � naliza.

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Pequenas & Médias Gestão

A maioria dos empresários do ramo de instrumen-tos musicais possui objetivos claros para os seus negócios e o orçamento irá transformar esses ob-

jetivos em números. E se o orçamento é a tradução das metas e objetivos em números, descumpri-lo equivale a ignorar o que a bússola está indicando e o destino pode ser completamente diferente do que se havia planejado.

O orçamento e� caz será capaz de indicar qual é a ten-dência para o nível de receitas, gastos e investimentos de sua loja no próximo ano. Entretanto, todo lojista tem sua política de trabalho e, independente do tamanho da loja, dos objetivos para o futuro e do modelo de gestão adotado, a política mais importante é a da maximização do lucro. Mas existem outras igualmente relevantes: o relaciona-mento com os fornecedores; a reposição de estoques; as linhas de crédito; a gestão de capital de giro, dentre outras.

No dia a dia, essas políticas não são todas compatí-veis, situação também conhecida como trade-o� , quando uma política deve se sacri� car em detrimento de outra. Por exemplo: um lojista, por ocasião do lançamento de um produto, pode optar por reduzir temporariamente os ganhos da empresa, baixando os preços até que sua posi-ção esteja consolidada, para então passar a vender com uma margem que considere satisfatória. Assim é o orça-mento, que vai sugerir até que ponto uma política pode ser sacri� cada em benefício de outra.

O trade-o� só é necessário em condições de restrição de capital. Dessa forma, o orçamento dirá, por exemplo, se as políticas de reposição de estoques ou de � nancia-mento para clientes são compatíveis com a capacidade de geração de caixa da empresa, ou se as políticas de aqui-sição de ativos � xos ou retiradas dos sócios são compa-tíveis com a estrutura de capital de giro, ou ainda se as

políticas de vendas, de concessão de crédito e de preços são compatíveis com as metas de remuneração do capital investido. Assim, o orçamento se constitui numa ferra-menta excelente para auxiliar no processo decisório.

Passo inicialQuando preparamos um orçamento, construímos um mo-delo futuro no qual imaginamos a loja funcionando em um cenário econômico muito parecido com o cenário em que ela está atualmente. E, com base em desempenhos e expe-riências, projetam-se as tendências. Quando a estimativa é e� caz, conduz o lojista ou gestor a uma tomada de decisão mais confortável. Por essa razão, o orçamento não tem a obrigação de ser exato: basta que seja bom, su� ciente para que as decisões relevantes sejam tomadas acertadamente.

Adicionalmente, outras ferramentas de gestão devem ser utilizadas pelos lojistas para assegurar que o negócio esteja na direção certa. Um bom plano de marketing, por exemplo, pode constituir-se em excelente recurso para auxiliar na va-lidação dos objetivos de receita descritos no orçamento.

Diferenças de orçamentosO orçamento é uma ferramenta dinâmica e que exige proativi-dade. É uma via de mão dupla na qual o gestor de� ne políticas e metas, comunicando-as aos níveis hierárquicos inferiores, responsáveis por propor estratégias para atingir o que foi es-

Todo mundo sabe que o orçamento é uma ferramenta Todo mundo sabe que o orçamento é uma ferramenta vital para qualquer negócio. Aqui você vai aprender em vital para qualquer negócio. Aqui você vai aprender em detalhes como fazê-lo e a cumpri-lo adequadamente detalhes como fazê-lo e a cumpri-lo adequadamente para levar a sua empresa ao topo

Como planejar e executar o orçamento estratégico

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Pequenas & Médias Gestão

A maioria dos empresários do ramo de instrumen-tos musicais possui objetivos claros para os seus negócios e o orçamento irá transformar esses ob-

jetivos em números. E se o orçamento é a tradução das metas e objetivos em números, descumpri-lo equivale a ignorar o que a bússola está indicando e o destino pode ser completamente diferente do que se havia planejado.

O orçamento e� caz será capaz de indicar qual é a ten-dência para o nível de receitas, gastos e investimentos de sua loja no próximo ano. Entretanto, todo lojista tem sua política de trabalho e, independente do tamanho da loja, dos objetivos para o futuro e do modelo de gestão adotado, a política mais importante é a da maximização do lucro. Mas existem outras igualmente relevantes: o relaciona-mento com os fornecedores; a reposição de estoques; as linhas de crédito; a gestão de capital de giro, dentre outras.

No dia a dia, essas políticas não são todas compatí-veis, situação também conhecida como trade-o� , quando uma política deve se sacri� car em detrimento de outra. Por exemplo: um lojista, por ocasião do lançamento de um produto, pode optar por reduzir temporariamente os ganhos da empresa, baixando os preços até que sua posi-ção esteja consolidada, para então passar a vender com uma margem que considere satisfatória. Assim é o orça-mento, que vai sugerir até que ponto uma política pode ser sacri� cada em benefício de outra.

O trade-o� só é necessário em condições de restrição de capital. Dessa forma, o orçamento dirá, por exemplo, se as políticas de reposição de estoques ou de � nancia-mento para clientes são compatíveis com a capacidade de geração de caixa da empresa, ou se as políticas de aqui-sição de ativos � xos ou retiradas dos sócios são compa-tíveis com a estrutura de capital de giro, ou ainda se as

políticas de vendas, de concessão de crédito e de preços são compatíveis com as metas de remuneração do capital investido. Assim, o orçamento se constitui numa ferra-menta excelente para auxiliar no processo decisório.

Passo inicialQuando preparamos um orçamento, construímos um mo-delo futuro no qual imaginamos a loja funcionando em um cenário econômico muito parecido com o cenário em que ela está atualmente. E, com base em desempenhos e expe-riências, projetam-se as tendências. Quando a estimativa é e� caz, conduz o lojista ou gestor a uma tomada de decisão mais confortável. Por essa razão, o orçamento não tem a obrigação de ser exato: basta que seja bom, su� ciente para que as decisões relevantes sejam tomadas acertadamente.

Adicionalmente, outras ferramentas de gestão devem ser utilizadas pelos lojistas para assegurar que o negócio esteja na direção certa. Um bom plano de marketing, por exemplo, pode constituir-se em excelente recurso para auxiliar na va-lidação dos objetivos de receita descritos no orçamento.

Diferenças de orçamentosO orçamento é uma ferramenta dinâmica e que exige proativi-dade. É uma via de mão dupla na qual o gestor de� ne políticas e metas, comunicando-as aos níveis hierárquicos inferiores, responsáveis por propor estratégias para atingir o que foi es-

Todo mundo sabe que o orçamento é uma ferramenta Todo mundo sabe que o orçamento é uma ferramenta vital para qualquer negócio. Aqui você vai aprender em vital para qualquer negócio. Aqui você vai aprender em detalhes como fazê-lo e a cumpri-lo adequadamente detalhes como fazê-lo e a cumpri-lo adequadamente para levar a sua empresa ao topo

Como planejar e executar o orçamento estratégico

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Pequenas & Médias Gestão

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Elementos Básicos do Planejamento

Atividade de planejamento Conceito embasador

Defi nir o propósito da sua loja de acordo com os sócios e o ambiente de negócios.

Missão da empresaQual é o negócio da sua loja?

Estabelecer orientações gerais para a ação, delimitando as áreas de resultado da empresa conforme sua missão.

Diretrizes básicasQuais são seus valores e linhas de ação?

Estabelecer posições pretendidas nas áreas de resultado identifi cadas.

MetasAonde chegar? Quando? Quanto?

Identifi car ações para o cumprimento da missão e das metas em conformidade com o ambiente de atuação.

EstratégiasComo chegar?

Estabelecer as orientações específi cas que serão a base para a elaboração dos planos e orçamentos, atribuindo responsabilidades por resultados e ações para efetivação das estratégias.

PremissasQuem faz o quê?Como? Quando? Quanto?

Estimar as necessidades dos recursos disponíveis e compatibilizá-los com as fontes possíveis, para o atendimento do que a empresa precisa.

Planos e orçamentosCom o quê?Quanto? Quem? Quando?

Avaliar o cumprimento das metas e a efi cácia das estratégias, efetuando as correções necessárias. Acompanhamento e controle

tabelecido em vendas, participação de mercado ou rentabili-dade. Por isso, a preparação do orçamento é um momento de analisar o histórico da vida da empresa, identi� car se estão ocorrendo falhas e ine� ciências e procurar corrigi-las.

O lojista jamais pode receber e aceitar sem criticar as propostas orçamentárias enviadas pelos responsáveis dos diversos departamentos da sua loja. Talvez eles possam es-tar simplesmente rebatendo o passado para o futuro, sem qualquer preocupação em identi� car e corrigir a nova re-alidade pela qual passa a empresa. Isso é um orçamento passivo e con� gura risco para o negócio como um todo.

Já um orçamento dinâmico e proativo deve conter metas e restrições. As metas representam os objetivos a atingir; as restrições, as di� culdades em atingir o que foi estabelecido — o orçamento deve ser preparado com base em expectati-vas racionais. Quando possui apenas metas, sem restrições, não passa de uma declaração de intenções.

Planejamento estratégicoDentre as muitas responsabilidades, o empresário deve:

1. Avaliar constantemente os ambientes interno e externo, procurando identi� car e antecipar

mudanças de forma a responder prontamente às novas exigências do mercado.

2. Formular as estratégias necessárias ao cumpri-mento das oportunidades identi� cadas.

3. Avaliar e quantifi car os riscos potenciais do ne-gócio e promover as ações necessárias à proteção

total ou parcial da empresa quanto a esses riscos.

As estratégias decorrentes da atividade de planeja-mento devem ser estruturadas de maneira formal, per-mitindo ao lojista atuar de maneira integrada em suas ações gerenciais. Isso signi� ca que seus planos devem ser descritos em documentos, redigidos em linguagem clara e acessível e quanti� cados para que as ações propostas não se inviabilizem mutuamente, mas que, ao contrário, se complementem. Além disso, a � exibilidade deve carac-terizar tudo, permitindo a adaptação às mudanças e a pronta ação gerencial para a correção de rumos.

Veja a seguir uma série de exemplos de como fazer uma análise objetiva e racional do mercado externo, interno e como utilizar essas informações para montar um orça-mento estratégico e e� ciente.

O orçamento e o lucroO ponto de partida do orçamento é o planejamento estra-tégico da empresa. Esse plano estratégico só faz sentido se tiver como objetivo garantir a remuneração dos sócios. Quando se trata de uma loja de instrumentos musicais, portanto uma empresa com � ns lucrativos, a remune-

ração dos sócios é a própria razão de ser da empresa.A meta de lucros será em função de três fatores:1. o custo do � nanciamento dos capitais de terceiros;2. a remuneração esperada pelos sócios;3. o Imposto de Renda e a Contribuição

Social sobre o lucro.

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Pequenas & Médias Gestão

Análise do Ambiente Externo • Avaliação dos pontos fortes e fracos da lojaConcorrentes Pontos fortes Pontos fracos

Loja A Produtos com excelente aceitação no mercado.

Elevados custos operacionais, qualidade questionável e insufi ciência de recursos para investimentos em publicidade e propaganda.

Loja B Agressividade comercial. Alto custo do passivo fi nanceiro.

Loja C Empresa com demanda consistente.

Estrutura de custos alta, com baixas margens de contribuição dos seus produtos.

Loja D Estrutura de custos operacionais competitivos. Morosidade em ações de marketing.

Análise do Ambiente Interno • Indicadores de marketingVariáveis Comentários

Preços Preços compatíveis com os observados no mercado.

Ponto de venda Localização inadequada. Baixo fl uxo de pessoas.

Promoção e propaganda Falta de maior agressividade de investimentos para divulgação dos produtos e da loja.

Vendas Apresenta grande sazonalidade na maior parte dos meses.

Indicadores de recursos humanosVariáveis Comentários

Qualidade dos recursos humanos Qualidade péssima, devido à falta de política de remuneração compatível com a do mercado.

Motivação dos empregados Nível muito elevado de insatisfação dos funcionários.

Programa de treinamento A loja não tem um programa de treinamento adequado para todas as áreas.

Clima organizacional As pesquisas indicaram um índice muito baixo de integração e união.

Diretrizes Básicas

Resultado

Transformar a loja que hoje é defi citária em uma loja rentável já no próximo ano. Isso envolve um esforço para aumentar as vendas e para reduzir os custos fi xos. Faz parte dos objetivos a serem alcançados a eliminação do passivo fi nanceiro nos próximos 12 meses.

MercadoTodo o esforço comercial deverá se concentrar no sentido de consolidar e aumentar a participação dos instrumentos musicais e áudio comercializados pela loja no mercado onde está localizada.

Administração As despesas operacionais deverão ser reduzidas em pelo menos 20% pela racionalização e automatização de atividades internas.

Independente do tamanho da sua loja ou do nível da sua equipe, adote imediatamente a prática do orçamento. As grandes empresas começam os seus orçamentos em se-

tembro ou, no máximo, em outubro. Se você ainda não ini-ciou o processo de produção do orçamento da sua loja para o próximo ano, aproveite as dicas deste artigo e comece já.

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Pequenas & Médias Gestão

Análise do Ambiente Externo • Avaliação dos pontos fortes e fracos da lojaConcorrentes Pontos fortes Pontos fracos

Loja A Produtos com excelente aceitação no mercado.

Elevados custos operacionais, qualidade questionável e insufi ciência de recursos para investimentos em publicidade e propaganda.

Loja B Agressividade comercial. Alto custo do passivo fi nanceiro.

Loja C Empresa com demanda consistente.

Estrutura de custos alta, com baixas margens de contribuição dos seus produtos.

Loja D Estrutura de custos operacionais competitivos. Morosidade em ações de marketing.

Análise do Ambiente Interno • Indicadores de marketingVariáveis Comentários

Preços Preços compatíveis com os observados no mercado.

Ponto de venda Localização inadequada. Baixo fl uxo de pessoas.

Promoção e propaganda Falta de maior agressividade de investimentos para divulgação dos produtos e da loja.

Vendas Apresenta grande sazonalidade na maior parte dos meses.

Indicadores de recursos humanosVariáveis Comentários

Qualidade dos recursos humanos Qualidade péssima, devido à falta de política de remuneração compatível com a do mercado.

Motivação dos empregados Nível muito elevado de insatisfação dos funcionários.

Programa de treinamento A loja não tem um programa de treinamento adequado para todas as áreas.

Clima organizacional As pesquisas indicaram um índice muito baixo de integração e união.

Diretrizes Básicas

Resultado

Transformar a loja que hoje é defi citária em uma loja rentável já no próximo ano. Isso envolve um esforço para aumentar as vendas e para reduzir os custos fi xos. Faz parte dos objetivos a serem alcançados a eliminação do passivo fi nanceiro nos próximos 12 meses.

MercadoTodo o esforço comercial deverá se concentrar no sentido de consolidar e aumentar a participação dos instrumentos musicais e áudio comercializados pela loja no mercado onde está localizada.

Administração As despesas operacionais deverão ser reduzidas em pelo menos 20% pela racionalização e automatização de atividades internas.

Independente do tamanho da sua loja ou do nível da sua equipe, adote imediatamente a prática do orçamento. As grandes empresas começam os seus orçamentos em se-

tembro ou, no máximo, em outubro. Se você ainda não ini-ciou o processo de produção do orçamento da sua loja para o próximo ano, aproveite as dicas deste artigo e comece já.

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Pequenas & Médias Gestão

Objetivos e EstratégiasObjetivos fundamentais e metas Estratégias

Lucro: O lucro mínimo, antes do IRPJ e da CSSL, foi defi nido em 12% sobre o Patrimônio Líquido.

Aumentar a receita e reduzir as despesas de acordo com o diagnóstico estratégico.

Despesas operacionais: Não podem exceder a margem de contribuição nos meses de janeiro a março, quando o faturamento é mais baixo. A meta é reduzir as despesas operacionais da empresa no mínimo em R$ x por mês.

Reduzir as despesas de acordo com o diagnóstico estratégico.

Vendas: Aumento das vendas da loja em 50% nos próximos cinco anos.

O aumento mínimo das vendas físicas da loja no ano deve ser de 15% em relação ao ano passado.

Despesas fi nanceiras: Eliminar o passivo fi nanceiro no próximo ano.

1. Redução dos níveis de estoque e transferência desses recursos para a redução do estoque da dívida.

2. Redução do nível de inadimplência dos clientes atuais de x% para y% em seis meses.

3. Adiamento dos novos investimentos programados.4. Aplicação de 100% das economias obtidas na redu-

ção da dívida fi nanceira.

Todos precisamos de parâmetros que nos ajudem a mensurar o quão próximos ou distantes estamos dos nossos objetivos. Faça um orçamento e� caz e siga em direção às suas metas.

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Legislação Projeto Nova Luz

Não sei se vou ou se � co

A área é internacionalmente conhecida por três atividades comerciais principais: equipamentos ele-trônicos, acessórios para motos e áudio pro� ssional. Outra ‘marca’ é a cracolândia (ver box na pág. 112), nome utilizado para de� nir as ruas que � cam toma-das por usuários de drogas há anos.

Projeto fi nalDiscutida há décadas pela prefeitura paulistana, a primeira versão do projeto previa a expropriação e demolição de cerca de 30% da área construída para

O maior polo de venda de áudio profi ssional da América Latina até hoje vive momentos de incerteza sobre seu futuro. Isso graças ao projeto que vai revitalizar 45 quadras do centro da maior cidade do País. Lojistas se mobilizam para enfrentar a situaçãoPor Itamar Dantas

Depois de muita reviravolta no rejeitado e con-troverso Projeto Nova Luz, a Prefeitura de São Paulo apresentou no dia 11 de agosto a

versão � nal da proposta que irá revitalizar os 45 quar-teirões circunscritos entre as avenidas Ipiranga, São João, Duque de Caxias, Cásper Líbero e Rua Mauá, no centro da cidade de São Paulo.

A região abriga um dos maiores polos de venda de áudio pro� ssional da América Latina, e os lojis-tas da região lutam para não serem desapropriados e perder seus pontos de venda.

Linha do tempo Nova Luz

Set/2002 Mai/2005 Jan/2011

Plano diretor da cidade de São Paulo-SP (governo de Marta Suplicy, PT-SP).

Lei de isenção fi scal para a revitalização da região da Santa Ifi gênia.

Mai/2009

Promulgada a lei nº 14.917 - Lei de Concessão Urbanística.

Mai/2009

Promulgada a lei nº 14.918 - Lei que autoriza o Executivo a aplicar a concessão urbanística na área da Nova Luz.

Jun/2010

Início das atividades do Projeto Nova Luz, com previsão de entrega em dez meses, e orçamento de R$ 12,5 milhões.

Primeira audiência pública – cancelada por protestos de moradores e comerciantes da região.

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Legislação Projeto Nova Luz

Não sei se vou ou se � co

A área é internacionalmente conhecida por três atividades comerciais principais: equipamentos ele-trônicos, acessórios para motos e áudio pro� ssional. Outra ‘marca’ é a cracolândia (ver box na pág. 112), nome utilizado para de� nir as ruas que � cam toma-das por usuários de drogas há anos.

Projeto fi nalDiscutida há décadas pela prefeitura paulistana, a primeira versão do projeto previa a expropriação e demolição de cerca de 30% da área construída para

O maior polo de venda de áudio profi ssional da América Latina até hoje vive momentos de incerteza sobre seu futuro. Isso graças ao projeto que vai revitalizar 45 quadras do centro da maior cidade do País. Lojistas se mobilizam para enfrentar a situaçãoPor Itamar Dantas

Depois de muita reviravolta no rejeitado e con-troverso Projeto Nova Luz, a Prefeitura de São Paulo apresentou no dia 11 de agosto a

versão � nal da proposta que irá revitalizar os 45 quar-teirões circunscritos entre as avenidas Ipiranga, São João, Duque de Caxias, Cásper Líbero e Rua Mauá, no centro da cidade de São Paulo.

A região abriga um dos maiores polos de venda de áudio pro� ssional da América Latina, e os lojis-tas da região lutam para não serem desapropriados e perder seus pontos de venda.

Linha do tempo Nova Luz

Set/2002 Mai/2005 Jan/2011

Plano diretor da cidade de São Paulo-SP (governo de Marta Suplicy, PT-SP).

Lei de isenção fi scal para a revitalização da região da Santa Ifi gênia.

Mai/2009

Promulgada a lei nº 14.917 - Lei de Concessão Urbanística.

Mai/2009

Promulgada a lei nº 14.918 - Lei que autoriza o Executivo a aplicar a concessão urbanística na área da Nova Luz.

Jun/2010

Início das atividades do Projeto Nova Luz, com previsão de entrega em dez meses, e orçamento de R$ 12,5 milhões.

Primeira audiência pública – cancelada por protestos de moradores e comerciantes da região.

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Legislação Projeto Nova Luz

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O que diz o coordenadorQueremos manter os térreos como áreas comerciais. Nos pavimentos superiores, os imóveis poderão ser utilizados tanto para fi ns residenciais como para usos não comerciais, como escritórios de empresas de tecnologia ou de prestação de serviços.

— Luiz Ramos, coordenador do Projeto Nova luz

fazer as transformações previstas, afe-tando, assim, diversas lojas de áudio, além de residências e estabelecimentos comerciais de outros segmentos.

Porém, na última versão do pro-jeto, apresentada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, foi introduzida a possibilidade de proprietários da re-gião fazerem as reformas nos quartei-rões onde estão localizados, desde que atendam às diretrizes do projeto. Caso contrário, ele continuará em poder da concessionária que vencer a licitação da obra, que manterá, inclusive, o po-der para desapossar os imóveis, como prevê a lei de concessão urbanística (ver box pág. 112), criada para a execu-

ção de grandes obras, como esta.Mesmo com a introdução da pos-

sibilidade de os lojistas reformarem — os empresários precisarão se orga-nizar, segundo exigência da prefeitura —, eles ainda se mostram insatisfeitos. Roberto Cheda, comerciante de áudio pro� ssional instalado na área desde 1975, questiona: “Incluíram essas mu-danças que dão ao lojista o direito de participar. Mas falta clareza da prefei-tura. Como você se organiza se não há nenhuma diretriz de� nida?”, pergunta.

Segundo a nova versão, os projetos também poderão ser feitos em parceria com a concessionária, que pode entrar

26.Abr.11Jan/2011

Primeira audiência pública efetivada – ainda mediante diversos protestos de lojistas e moradores da região, a audiência foi realizada.

Abr/2011

Segunda audiência pública realizada – nessa audiência, a Prefeitura apresentou números preliminares relativos ao Projeto Nova Luz.

Liminar expedida pelo desembargador do Estado de São Paulo, Sousa Lima, suspende o Projeto Nova Luz.

29.Abr.11

O mesmo desembargador revoga a liminar que suspendia o Projeto Nova Luz.

11.Ago.11

Prefeitura de São Paulo anuncia última versão do Projeto Nova Luz. Obras começam em 2012 e a previsão é que terminem em 2026.

Audiência pública Projeto Nova Luz

Vista a partir da Av. Rio Branco (antes) Vista a partir da Av. Rio Branco (depois)

— Luiz Ramos, coordenador do Projeto Nova luz

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Legislação Projeto Nova Luz

com até 30% de participação � -nanceira. A partir do início das obras, os empresários terão um ano e meio para � nalizar seus projetos de acordo com as dire-trizes e dois anos e meio para sua execução; caso contrário, os direitos sobre as obras retornam à concessionária.

Uma das principais preo-cupações dos lojistas com re-lação ao Projeto Nova Luz está no valor que poderá ser pago aos lojistas caso sejam desapropriados. Segundo o presidente da CDL Santa I� gênia, Joseph Farraes, os valores devem corres-ponder ao valor dos pontos de comércio que eles têm na região. “No diálogo que estamos tendo com eles, eles nos falam que vão pagar o preço real. E nós per-guntamos: o que é o preço real? Eles não têm um preço real. No projeto não se fala em fundo de parti-cipação do comércio (quando no cálculo seriam con-siderados a localização, o espaço do ponto de venda, a tradição, entre outros elementos). Nós queremos respostas. E elas não vêm”, conta Farraes.

Luiz Ramos, coordenador do Projeto Nova Luz, a� rma que o valor pago pelas desapropriações se

CracolândiaA região é referência não só por suas atividades comerciais, mas pelo alto índice de consumo de drogas. Por conta da intensa movimentação de usuários e trafi cantes, a região fi cou conhecida como cracolândia. Para um lojista da região que não quis se identifi car, a região é muito perigosa, especialmente à noite. “Não fi co com minha loja aberta até as 19h porque tenho medo de andar aqui à noite”, conta.

Lei de Concessão UrbanísticaUma das questões que gera grande polêmica em torno do Projeto Nova Luz se dá em relação à Lei de Concessão Urbanística, mecanismo que será utilizado na reurbanização. Ela transfere para a iniciativa privada a responsabilidade e o direito de promover as desapropriações e negociações em relação aos imóveis que sofrerão a intervenção do Projeto.

dará de acordo com as perícias realizadas duran-te o processo de desapropriação. “O que nós temos conhecimento é que esse valor de desapropriação é pago não mais pelo valor venal (somatória do que foi gasto para construir o imóvel, mais o valor do ter-reno), mas em cima do valor de mercado, de acordo com perícias. Caso seja feita uma oferta e o proprie-tário entenda que o valor não está compatível, ele pode solicitar outro perito. O proprietário elege um perito, o juiz elege outro, e eles vão veri� car qual é o valor que o imóvel vale de verdade.”

Próximos passosDe acordo com Kassab, a partir de agora, começa

o processo de licitação para a definição da concessionária que ficará responsável pela revitalização. “Todos sabem que o processo de licitação é moroso, feito por etapas, mas tenho uma expectativa de que no ano que vem teremos o iní-cio das obras. Tomara que seja ainda no primeiro semestre”, afirmou o prefeito.

O projeto será implantado em cinco fases, cada uma cor-respondente a um conjunto de quadras, que serão renovadas sucessivamente. A primeira in-tervenção se iniciará logo após a concessão e deverá ser con-cluída ao � nal do quinto ano de concessão. A previsão é que a execução das obras de cada fase dure dois anos e meio, com � nalização prevista para 2026. É ver para crer.

Roberto Cheda, comerciante da regiãoJoseph Farraes, presidente

da CDL Santa I� gênia

Cracolândia

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MARCAS GLOBAIS NO MERCADO DE MÚSICAMARCAS GLOBAIS NO MERCADO DE MÚSICAMARCAS GLOBAIS NO

é baterista, pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e mestre em Comunicação e Mercados.Além de lecionar Planejamento Estratégico na Universidade Anhembi Morumbi, é autor do livro Dominando Estratégias e Negócios.Site: www.marketingenegocios.com.br

ALESSANDRO SAADE

MARKETING E NEGÓCIOS

SENTI-ME TENTADO A ENCONTRAR UM TEMA TRANSVERSAL, QUE ESTIVESSE PRESENTE AO LONGO DE DEZ ANOS APESAR DE TODAS AS MUDANÇAS OCORRIDAS NO BRASIL E NO MUNDO, POIS ACREDITO TER ENCONTRADO: MARCAS!

Voltando um pouco na história, lembrando dos negros tempos de mercado fechado, só conseguíamos algum produto importado

se viajássemos para fora do País. E ainda assim, com riscos e limitações de cotas, multas e muito mais.

Como baterista, meu primeiro set de pratos Zildjian foi comprado usado, ou melhor, surrado. Mas ainda assim anos à frente do que tínhamos em matéria de tecnologia na época. Peles eram impor-tadas a conta-gotas, e a de bumbo jamais vinha, pois não cabia na mala dos amigos que viajavam.

Iluminação, instrumentos, equipamentos, tudo era objeto de desejo. Talvez pelos videoclipes, que faziam questão de fechar o zoom nas marcas que proliferavam nos palcos, ou talvez pelo som mara-vilhoso que aqueles instrumentos produziam. E, claro, pelos muitos instrumentistas de primeira linha que executavam suas performances.

A grande diferença que existia na época entre instrumentos e equipamentos nacionais e importados se deu em parte pelos distintos processos produtivos oriundos das tecnologias

LinksVou mudar um pouco e em vez de escrever so-mente sobre links, citarei aplicativos para gadgets, principalmente os smartphones, como o iPhone.Você sabia que marcas como Steinway, Ludwig, Fender, Zildjian, Yamaha e muitas outras pos-suem aplicativos para iPhone? Mais que jogos e brincadeiras, a oferta de aplicativos para smartphones ou jogos para computador é uma e� ciente ferramenta que coloca sua marca ao lado do consumidor 24 horas por dia. Ou hoje alguém vive sem seu celular?Visite a AppStore da Apple e con� ra!

existentes, mas também pela falta de cultura de marketing no País, com foco muito mais na pro-dução em vez de no mercado.

Voltando para o período dos últimos dez anos, o que presenciamos, com muita alegria, foi o � o-rescer da indústria do entretenimento no Brasil, simultânea a uma consolidação mundial de mer-cados, alinhamento de estratégias de negócios e clara segmentação na oferta. A evolução foi tanta que hoje até exportamos.

Muitas marcas brasileiras dominam o merca-do, empresas nacionais produzem e vendem pelo mundo, sempre cuidando da qualidade e, mais ainda, de seu maior patrimônio: sua marca! Para isso, lançam mão da mesma estratégia das gran-des e tradicionais corporações do segmento: cola-boram em eventos, aderem a causas, participam de feiras internacionais e nacionais, patrocinam instrumentistas. Todas essas ações buscam, no � nal, maior visibilidade das marcas, intensi� ca-ção da a� nidade com o mercado e melhor perfor-mance comercial.

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MARCAS GLOBAIS NO MERCADO DE MÚSICAMARCAS GLOBAIS NO MERCADO DE MÚSICAMARCAS GLOBAIS NO

é baterista, pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e mestre em Comunicação e Mercados.Além de lecionar Planejamento Estratégico na Universidade Anhembi Morumbi, é autor do livro Dominando Estratégias e Negócios.Site: www.marketingenegocios.com.br

ALESSANDRO SAADE

MARKETING E NEGÓCIOS

SENTI-ME TENTADO A ENCONTRAR UM TEMA TRANSVERSAL, QUE ESTIVESSE PRESENTE AO LONGO DE DEZ ANOS APESAR DE TODAS AS MUDANÇAS OCORRIDAS NO BRASIL E NO MUNDO, POIS ACREDITO TER ENCONTRADO: MARCAS!

Voltando um pouco na história, lembrando dos negros tempos de mercado fechado, só conseguíamos algum produto importado

se viajássemos para fora do País. E ainda assim, com riscos e limitações de cotas, multas e muito mais.

Como baterista, meu primeiro set de pratos Zildjian foi comprado usado, ou melhor, surrado. Mas ainda assim anos à frente do que tínhamos em matéria de tecnologia na época. Peles eram impor-tadas a conta-gotas, e a de bumbo jamais vinha, pois não cabia na mala dos amigos que viajavam.

Iluminação, instrumentos, equipamentos, tudo era objeto de desejo. Talvez pelos videoclipes, que faziam questão de fechar o zoom nas marcas que proliferavam nos palcos, ou talvez pelo som mara-vilhoso que aqueles instrumentos produziam. E, claro, pelos muitos instrumentistas de primeira linha que executavam suas performances.

A grande diferença que existia na época entre instrumentos e equipamentos nacionais e importados se deu em parte pelos distintos processos produtivos oriundos das tecnologias

LinksVou mudar um pouco e em vez de escrever so-mente sobre links, citarei aplicativos para gadgets, principalmente os smartphones, como o iPhone.Você sabia que marcas como Steinway, Ludwig, Fender, Zildjian, Yamaha e muitas outras pos-suem aplicativos para iPhone? Mais que jogos e brincadeiras, a oferta de aplicativos para smartphones ou jogos para computador é uma e� ciente ferramenta que coloca sua marca ao lado do consumidor 24 horas por dia. Ou hoje alguém vive sem seu celular?Visite a AppStore da Apple e con� ra!

existentes, mas também pela falta de cultura de marketing no País, com foco muito mais na pro-dução em vez de no mercado.

Voltando para o período dos últimos dez anos, o que presenciamos, com muita alegria, foi o � o-rescer da indústria do entretenimento no Brasil, simultânea a uma consolidação mundial de mer-cados, alinhamento de estratégias de negócios e clara segmentação na oferta. A evolução foi tanta que hoje até exportamos.

Muitas marcas brasileiras dominam o merca-do, empresas nacionais produzem e vendem pelo mundo, sempre cuidando da qualidade e, mais ainda, de seu maior patrimônio: sua marca! Para isso, lançam mão da mesma estratégia das gran-des e tradicionais corporações do segmento: cola-boram em eventos, aderem a causas, participam de feiras internacionais e nacionais, patrocinam instrumentistas. Todas essas ações buscam, no � nal, maior visibilidade das marcas, intensi� ca-ção da a� nidade com o mercado e melhor perfor-mance comercial.

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Alessandro Saade Marketing e Negócios

Estamos vivendo um momento único, com moeda forte, facilitando as importações e, ainda assim, as em-presas domésticas garantem seu es-paço; é a convivência harmônica e ao mesmo tempo competitiva do novo mercado global. A batalha ocorre na cabeça e no coração do consumidor!

Estou certo de que hoje o maior desa� o de qualquer empresa é o que os especialistas em marketing cha-mam de ‘senso de propriedade’: quan-do o consumidor está tão conectado à marca que, além de ser � el — algo cada vez mais difícil hoje em dia —, ainda a defende com unhas e dentes, como se de fato fosse sua.

O lado bom do desa� o é que na música usamos razão e emoção na mesma proporção, o que facilita a construção de vínculos afetivos, sus-tentados por diferenciais técnicos. Quando a conexão é conseguida, ra-ramente acontece a quebra do víncu-

Zildjian: A History of theLegendary Cymbal MakersRevised And ExpandedO autor Jon Cohan, articulista de revistas como a americana Drum, fez um belo rela-to em seu livro, contando uma história de amor, perseverança e obstinação. De uma pequena empresa familiar no início do século 17 na Turquia até os dias de hoje, a famíia Zildjian fez uma longa trajetória. Do sonho e das habilidades do armênio e quase alquimista Avedis Zildjian surgiram os pratos que em diversos tipos, timbres e tamanhos atendem a todos os estilos musicais, colocando-os no topo das marcas fabricantes de pratos. Quatorze gerações de apaixonados pela música e pela alquimia de com-binar metais em busca do som perfeito.Editora: Hal Leonard • Autor: Jon CohanNº de páginas: 280 • Idioma: Somente em inglês

O autor Jon Cohan, articulista de revistas , fez um belo rela-

to em seu livro, contando uma história de amor, perseverança e obstinação. De uma pequena empresa familiar no início do

a famíia Zildjian fez uma longa trajetória. Do sonho e das habilidades do armênio e quase alquimista Avedis Zildjian surgiram os pratos que em diversos tipos, timbres e tamanhos atendem a todos os estilos musicais, colocando-os no topo das marcas fabricantes de pratos.

lo. Tente convencer um guitarrista a deixar de usar seu ampli� cador Mar-shall, ou um baterista a mudar seu set de pratos Zildjian pelo de outra mar-

ca. Ou mesmo um produtor a deixar de usar sua mesa SSL na gravação de um álbum... Tente! Mas não insista. Você pode perder o amigo.

Supremo Congas vêm nos tamanhos de 10” & 11” com suporte duplo próprio.Disponíveis em acabamentos de madeira vermelha, natural ou preta.

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Per� l Executivo Nenrod Adiel

Uma década na música

EM 2001, EU NÃO SABIA A DIFERENÇA ENTRE UM BAIXO

E UMA GUITARRA

“Eu não sabia a diferença entre um baixo e uma gui-tarra”, conta Nenrod. Algum tempo depois, passou a interferir na área de informática da empresa, na qual já tinha experiência. E logo foi chamado à área comercial, onde atua até hoje.

MudançasNei avalia positivamente o crescimento gradativo do setor na última década. Para ele, o aumento da competitividade é uma das grandes mudanças ocorridas, com empresas mais preparadas e maior quantidade de produtos à disposição dos clientes. Segundo ele, a melhoria da qualidade dos produtos vindos da China é peça-chave nesse desenvolvi-mento. “Assim como o Japão, há 30 anos, e a Coreia há 15, a China também aprendeu a fazer produtos de qualidade e hoje temos excelentes equipamen-tos importados de lá”, ressalta.

Uma característica peculiar do mercado nacional levantada por Nenrod é o fato de grande parte das lo-jas brasileiras ainda ser advinda de outros segmentos. Para ele, o desconhecimento dos produtos di� culta a distribuição de equipamentos top de linha pelo Brasil. “Esse país tem um potencial enorme. Quando come-çarmos a tratar o nosso setor, desde a importação ▶

Com dez anos de experiência no mercado musical, o gerente comercial da Sonotec, Nenrod Adiel, faz uma avaliação do setor e destaca as principais mudanças ocorridas na primeira década do século 21

Desde 2001 no segmento musical, Nenrod Adiel Antonagi Pereira, ou Nei, como é co-nhecido, é gerente comercial da distribui-

dora Sonotec. Formado em Ciências Contábeis, ele começou a carreira aos 14 anos como auxiliar de escritório em um frigorí� co. Depois disso, foi ge-rente em uma emissora de rádio; funcionário pú-blico do extinto banco Nossa Caixa; professor da área de contabilidade; e, � nalmente, empresário do setor de informática, último cargo antes de entrar para a distribuidora.

Em meados de 2001, foi chamado pela Sonotec para assumir um cargo de con� ança junto ao dire-tor da empresa, Alexandre Seabra. E, já que não en-tendia nada sobre instrumentos musicais, começou sua trajetória pelo depósito, fazendo conferência do estoque, onde teve oportunidade de conhecer me-lhor os produtos com os quais a empresa trabalhava.

Nenrod Adiel, gerente comercial da Sonotec

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Per� l Executivo Nenrod Adiel

Uma década na música

EM 2001, EU NÃO SABIA A DIFERENÇA ENTRE UM BAIXO

E UMA GUITARRA

“Eu não sabia a diferença entre um baixo e uma gui-tarra”, conta Nenrod. Algum tempo depois, passou a interferir na área de informática da empresa, na qual já tinha experiência. E logo foi chamado à área comercial, onde atua até hoje.

MudançasNei avalia positivamente o crescimento gradativo do setor na última década. Para ele, o aumento da competitividade é uma das grandes mudanças ocorridas, com empresas mais preparadas e maior quantidade de produtos à disposição dos clientes. Segundo ele, a melhoria da qualidade dos produtos vindos da China é peça-chave nesse desenvolvi-mento. “Assim como o Japão, há 30 anos, e a Coreia há 15, a China também aprendeu a fazer produtos de qualidade e hoje temos excelentes equipamen-tos importados de lá”, ressalta.

Uma característica peculiar do mercado nacional levantada por Nenrod é o fato de grande parte das lo-jas brasileiras ainda ser advinda de outros segmentos. Para ele, o desconhecimento dos produtos di� culta a distribuição de equipamentos top de linha pelo Brasil. “Esse país tem um potencial enorme. Quando come-çarmos a tratar o nosso setor, desde a importação ▶

Com dez anos de experiência no mercado musical, o gerente comercial da Sonotec, Nenrod Adiel, faz uma avaliação do setor e destaca as principais mudanças ocorridas na primeira década do século 21

Desde 2001 no segmento musical, Nenrod Adiel Antonagi Pereira, ou Nei, como é co-nhecido, é gerente comercial da distribui-

dora Sonotec. Formado em Ciências Contábeis, ele começou a carreira aos 14 anos como auxiliar de escritório em um frigorí� co. Depois disso, foi ge-rente em uma emissora de rádio; funcionário pú-blico do extinto banco Nossa Caixa; professor da área de contabilidade; e, � nalmente, empresário do setor de informática, último cargo antes de entrar para a distribuidora.

Em meados de 2001, foi chamado pela Sonotec para assumir um cargo de con� ança junto ao dire-tor da empresa, Alexandre Seabra. E, já que não en-tendia nada sobre instrumentos musicais, começou sua trajetória pelo depósito, fazendo conferência do estoque, onde teve oportunidade de conhecer me-lhor os produtos com os quais a empresa trabalhava.

Nenrod Adiel, gerente comercial da Sonotec

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Per� l Executivo Nenrod Adiel

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O gerente comercial Nenrod Adiel ao ladodo diretor da empresa, Alexandre Seabra

Produtos das principais marcas da Sonotec

Fachada da Sonotec,em Presidente Prudente, SP

Gretsch Renown MapleIndicada para uso em estúdio e apresentações ao vivo, a bateria Gretsch Renown Maple é construída com a madeira

norte-americana maple e possui as bordas dos tambores à 30 graus, aros die-cast, sistemas de suspensão GTS e

acabamento interno com Silver Sealer, uma tradição Gretsch para tambores top de linha.

Takamine Limited SeriesA Takamine lança todos os anos um modelo temático, construído com material nobre. O LTD 2011 possui como tema peixes da raça Kinguio, desenhados em madrepérola na escala e no tampo, pré-amplifi cador CTP-2 valvulado e tarraxas douradas.

Ovation IdeaEsse violão da Ovation, além do corpo arredondado, típico da marca, tem como principal característica um gravador MP3 embutido, capaz

de registrar a performance do músico e transferi-la, em tempo

real, para o computador.

Gretsch Renown MapleGretsch Renown MapleGretsch Renown Maple

Esse violão da Ovation, além do corpo arredondado, típico da marca, tem como principal característica um gravador MP3 embutido, capaz

de registrar a performance do músico e transferi-la, em tempo

real, para o

Ovation IdeaOvation IdeaEsse violão da Ovation, além do corpo arredondado, típico da marca, tem como principal característica um gravador MP3 embutido, capaz

de registrar a

Ovation Idea

tema peixes da raça Kinguio, desenhados em madrepérola na escala e no tampo, pré-amplifi cador CTP-2 valvulado e tarraxas douradas.

tema peixes da raça Kinguio, desenhados em madrepérola na escala e no tampo, pré-amplifi cador CTP-2 valvulado e tarraxas douradas.

Violão Strinberg AN98SCModelo clássico construído em rosewood, com tampo sólido de cedro, frisos em maple e pré-amplifi cador ST5CR. Com esse conjunto de características, a Strinberg garante ao instrumento uma qualidade acima da média.

Ovation IdeaOvation IdeaEsse violão da Ovation, além do corpo arredondado, típico da marca, tem como principal característica principal característica um gravador MP3 embutido, capaz

Takamine Limited Series

Violão Strinberg AN98SCViolão Strinberg AN98SCViolão Strinberg AN98SC

Gretsch Renown MapleGretsch Renown MapleGretsch Renown MapleGretsch Renown Maple

Modelo clássico construído em rosewood, com tampo sólido de cedro, Modelo clássico construído em rosewood, com tampo sólido de cedro, frisos em maple e pré-amplifi cador ST5CR. Com esse conjunto de frisos em maple e pré-amplifi cador ST5CR. Com esse conjunto de

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Per� l Executivo Nenrod Adiel

▶ até o varejo, de uma forma mais pro� ssional, teremos com certeza um ganho de qualidade e respeito já visto em outros países”, defende o executivo.

A experiência pro� ssional mais marcante vivenciada por Nei aconteceu durante a Expomusic de 2007, quando o diretor e um funcionário importante tiveram proble-mas de saúde e não puderam comparecer ao evento. O aperto de assumir sozinho todas as responsabilidades foi ponto decisivo para que adotasse uma nova postura pro-� ssional, amadurecimento que remete aos ensinamentos de seu pai. “Meu pai me dizia que tudo na vida tem solu-ção, e quando não achamos a solução para um problema, perfeito, ele já está resolvido. Passei a pôr isso em prática, a buscar a melhor forma de resolver um problema (a me-lhor forma que eu puder). Se não resolver, me desculpe, mas não há nada mais que possa ser feito.”

Planos para o futuroA Sonotec mantém-se como uma das maiores distribui-doras do País. A empresa importa 20 marcas, tendo como principais os violões Ovation e Takamine, as baterias Gretsch e as guitarras Strinberg. A di� culdade em ven-der produtos top de linha é um dos grandes desa� os do gerente de vendas, que tem na ética e respeito aos consu-midores a conduta fundamental da empresa. “A Sonotec vem ocupando o seu espaço levando em conta o respeito ao mercado e aos consumidores. Meu diretor de� ne isso como regra e � cou fácil para mim, pois considero condi-ção fundamental para o crescimento em qualquer setor.”

Em meio à crise econômica internacional que conti-nua assombrando o mundo, Nenrod salienta os cuidados que devem ser tomados para se manter no segmento de importação em meio às mudanças no cenário mundial. “Uma variação do dólar, uma oscilação na economia in-ternacional, faz com que haja uma retração no mercado interno. As empresas que não estão preparadas para tal situação começam a sentir as di� culdades e muitas aca-bam sucumbindo pelo caminho”, salienta.

Não é o caso da Sonotec, que, com 40 anos de exis-tência e 20 no mercado de instrumentos musicais, vem crescendo e aumentando sua importância no cenário nacional. Para Nenrod, o desa� o é manter a posição de destaque. “Meu objetivo é crescer junto com a empresa, levá-la a ocupar o lugar que acho que lhe é merecido, e conseguir manter e cativar novos amigos  no setor. Acho que essas amizades são fundamentais, elas me dão supor-te e o prazer de trabalhar”, � naliza.

MEU PAI ME DIZIA QUE TUDO NA VIDA TEM

SOLUÇÃO E, QUANDO NÃO ACHAMOS A

SOLUÇÃO PARA UM PROBLEMA, PERFEITO, ELE

JÁ ESTÁ RESOLVIDO

Planos para o futuro

Para conhecer os produtos, Nenrodiniciou suas atividades pelo estoque

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Per� l Executivo Nenrod Adiel

▶ até o varejo, de uma forma mais pro� ssional, teremos com certeza um ganho de qualidade e respeito já visto em outros países”, defende o executivo.

A experiência pro� ssional mais marcante vivenciada por Nei aconteceu durante a Expomusic de 2007, quando o diretor e um funcionário importante tiveram proble-mas de saúde e não puderam comparecer ao evento. O aperto de assumir sozinho todas as responsabilidades foi ponto decisivo para que adotasse uma nova postura pro-� ssional, amadurecimento que remete aos ensinamentos de seu pai. “Meu pai me dizia que tudo na vida tem solu-ção, e quando não achamos a solução para um problema, perfeito, ele já está resolvido. Passei a pôr isso em prática, a buscar a melhor forma de resolver um problema (a me-lhor forma que eu puder). Se não resolver, me desculpe, mas não há nada mais que possa ser feito.”

Planos para o futuroA Sonotec mantém-se como uma das maiores distribui-doras do País. A empresa importa 20 marcas, tendo como principais os violões Ovation e Takamine, as baterias Gretsch e as guitarras Strinberg. A di� culdade em ven-der produtos top de linha é um dos grandes desa� os do gerente de vendas, que tem na ética e respeito aos consu-midores a conduta fundamental da empresa. “A Sonotec vem ocupando o seu espaço levando em conta o respeito ao mercado e aos consumidores. Meu diretor de� ne isso como regra e � cou fácil para mim, pois considero condi-ção fundamental para o crescimento em qualquer setor.”

Em meio à crise econômica internacional que conti-nua assombrando o mundo, Nenrod salienta os cuidados que devem ser tomados para se manter no segmento de importação em meio às mudanças no cenário mundial. “Uma variação do dólar, uma oscilação na economia in-ternacional, faz com que haja uma retração no mercado interno. As empresas que não estão preparadas para tal situação começam a sentir as di� culdades e muitas aca-bam sucumbindo pelo caminho”, salienta.

Não é o caso da Sonotec, que, com 40 anos de exis-tência e 20 no mercado de instrumentos musicais, vem crescendo e aumentando sua importância no cenário nacional. Para Nenrod, o desa� o é manter a posição de destaque. “Meu objetivo é crescer junto com a empresa, levá-la a ocupar o lugar que acho que lhe é merecido, e conseguir manter e cativar novos amigos  no setor. Acho que essas amizades são fundamentais, elas me dão supor-te e o prazer de trabalhar”, � naliza.

MEU PAI ME DIZIA QUE TUDO NA VIDA TEM

SOLUÇÃO E, QUANDO NÃO ACHAMOS A

SOLUÇÃO PARA UM PROBLEMA, PERFEITO, ELE

JÁ ESTÁ RESOLVIDO

Planos para o futuro

Para conhecer os produtos, Nenrodiniciou suas atividades pelo estoque

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Negócios Vendas

Fechar a venda signifi ca ajudar o cliente a tomar uma decisão. Algo tão lógico quanto vender é ajudar a comprar!Por Rodolfo Ganim*

Como fecharuma venda

Do ponto de vista da atividade do vendedor, o fechamento é o fruto maduro de um tra-balho bem-feito. Na verdade, o vendedor

não se dedica a fechar vendas, sua função é ‘criar’ clientes para toda a vida. Assim, o fechamento da venda é o começo, não o � nal do relacionamento.

O fechamento da venda é um passo do pro-cesso da venda. Não é o mais importante, mas é o que diferencia os vendedores pro� ssionais dos

vendedores regulares. O trabalho desse tipo de pro� ssional não se limita a mostrar produtos e dizer preços.

Revisemos os passos da venda em lojas varejistas:

� Recepcionar o cliente � Detectar necessidades� Apresentar o produto � Verifi car interesse� Superar objeções � Fechar a venda� Oferecer algo a mais � Despedida cordial

A necessidade do fechamentoO cliente entra na sua loja com um problema, uma necessidade. Se ele sai da loja sem comprar, sai com um problema nas costas.

Se você pensa que é sua obrigação encarregar-se dos problemas e necessidades de seus clientes, en-tão todos os seus consumidores deveriam sair com ‘o

problema resolvido’. Este é o compromisso que preci-sa assumir para poder fechar a venda.

A decisão do cliente pode ser sim ou não, e o ven-dedor não deve se ofender. O fechamento evita que o cliente saia da loja sem tomar uma decisão, e o tra-balho do vendedor é facilitar essa atitude.

Primeiro passo, apresentaro produto corretamente

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Negócios Vendas

Fechar a venda signifi ca ajudar o cliente a tomar uma decisão. Algo tão lógico quanto vender é ajudar a comprar!Por Rodolfo Ganim*

Como fecharuma venda

Do ponto de vista da atividade do vendedor, o fechamento é o fruto maduro de um tra-balho bem-feito. Na verdade, o vendedor

não se dedica a fechar vendas, sua função é ‘criar’ clientes para toda a vida. Assim, o fechamento da venda é o começo, não o � nal do relacionamento.

O fechamento da venda é um passo do pro-cesso da venda. Não é o mais importante, mas é o que diferencia os vendedores pro� ssionais dos

vendedores regulares. O trabalho desse tipo de pro� ssional não se limita a mostrar produtos e dizer preços.

Revisemos os passos da venda em lojas varejistas:

� Recepcionar o cliente � Detectar necessidades� Apresentar o produto � Verifi car interesse� Superar objeções � Fechar a venda� Oferecer algo a mais � Despedida cordial

A necessidade do fechamentoO cliente entra na sua loja com um problema, uma necessidade. Se ele sai da loja sem comprar, sai com um problema nas costas.

Se você pensa que é sua obrigação encarregar-se dos problemas e necessidades de seus clientes, en-tão todos os seus consumidores deveriam sair com ‘o

problema resolvido’. Este é o compromisso que preci-sa assumir para poder fechar a venda.

A decisão do cliente pode ser sim ou não, e o ven-dedor não deve se ofender. O fechamento evita que o cliente saia da loja sem tomar uma decisão, e o tra-balho do vendedor é facilitar essa atitude.

Primeiro passo, apresentaro produto corretamente

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Negócios Vendas

Atender um cliente e não tentar ‘fechar a venda’ é como construir uma casa sem fazer o teto. Em todo caso serão quatro paredes, mas não é uma casa. De todos os modos nem todos têm direito de fechar a venda. O vendedor precisa ter autoridade para fazê--lo e essa autoridade deve ser fornecida pelo cliente. E se chegar nesse ponto sem ter rea-lizado todos os passos anteriores, provavel-mente não terá direito de convidar o cliente a tomar a decisão.

Por que perguntar?Os clientes � cam chateados quando se toma uma decisão por eles; querem ter a sensação de controle, a percepção de que são eles os de-cisores, e isso pode ser por meio de perguntas e respostas, permitindo que eles decidam. Os clientes preferem responder às perguntas do vendedor quando são convidados a tomar a decisão (perguntas de fechamento). Na ver-dade, todo o processo da venda deveria ser dirigido com perguntas — abertas no come-ço e fechadas no � nal.

A única forma de ajudar um cliente a tomar a decisão é fazendo perguntas que o deixem na posição de decidir. De modo que não deveria ser estranho que as ‘técnicas de fechamento’ consistam de ‘perguntas de fechamento’.

As perguntas certasNa etapa � nal do processo, as perguntas de-vem ser totalmente ‘fechadas’, de respostas curtas ou monossilábicas: sim, não, esse, com cartão, só um etc. As quatro formas de convi-dar para o fechamento são as seguintes:

1. Pedir: Vai levar? Quer este?

2. Subentendido:É para presente?De que cor você gosta?Vai pagar com cartão?

3. Alternativo: Quer este ou aquele? À vista ou no

cartão? Um ou dois?

4. Desafi o: Se conseguisse um desconto, você compraria?

O vendedor deve se colocarno lugar no cliente

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NÃO SEJA COVARDE!NÃO TENHA MEDO DO NÃO

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Negócios Vendas

Por que os clientes precisamde ajuda para decidir? Observe o que acontece com vendedores que não têm medo do fechamento: “O cliente valoriza e respeita o vendedor que o ajuda a tomar a decisão”, diz a escritora Brian Tracy no livro Estratégias efi cazes de venda.

E se ainda precisa convencer-se, leia este outro co-mentário: “Muitas vezes, aproximadamente em 80% dos casos, o cliente está pronto para comprar, mas o vendedor não se anima a fechar a venda”, citado no livro Estratégias de vendas ganhadoras, de Dale Carnegie & Associados.

O vendedor tem obrigação de fechar a venda porque o cliente precisa disso. Se você acha que não deve pres-sionar seus clientes, talvez esteja certo, já que “pressio-na o cliente quem é inoportuno ou não tem autoridade para ajudá-lo a tomar a decisão”.

O momento oportunoPergunta: Quando é o momento para fazer a pergunta de fechamento?Resposta: Quando o vendedor vê o negócio com os olhos do cliente. Para conseguir isso é preciso que o vendedor desenvolva uma gran-de empatia com o consumidor: é ter a capaci-dade para � car no lugar do cliente, ver do pon-to de vista dele, sentir como ele sente.

Como se faz?A sequência deve ser como a do grá� co a seguir:

Até quando manter a boca fechada? Até que o cliente fale.

Depois de fazer a pergunta de fechamen-to, o vendedor deixa o cliente pensando. Para o comprador, o tempo não está pas-sando porque ele está analisando toda a in-

formação recebida mais a que já tinha (‘vou pagar com cartão, vou levá-lo sem case, será su� ciente dinheiro, acho que vi o mesmo produto mais barato em outro lado, esse vendedor sabe muito, acho melhor comprar agora, vou consultar minha mãe...’).

Por outro lado, para o vendedor, cada instante que passa é uma eternidade. ▶

Clientes precisam de ajuda para decidir

Conhecer o produto é fundamental

Até quando manter a boca fechada? Até

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Negócios Vendas

PerguntemosPerguntemosQue tema você gostaria que a M&M

desenvolvesse sobre vendas?

Envie a sua sugestão para

[email protected]

É A CONVICÇÃO DO VENDEDOR QUE CONVENCE O CLIENTE E NÃO O ESFORÇO QUE SE FAZ PARA CONVENCÊ-LO

▶ Importância do silêncio depoisda pergunta de fechamento O erro mais comum, entre os vendedores que fazem o convite para o fechamento, é interromper o pensa-mento do cliente. Como disse o escritor Leslie J. Ades no Manual do vendedor pro� ssional: “A Bíblia nos con-ta que Sansão, com a mandíbula de um burro, matou 10 mil � listeus. Desde esse dia tão distante até hoje, os vendedores têm matado muito mais vendas com as próprias mandíbulas”.

Se você suporta a pressão do silêncio (incluindo não se mover para não distrair o cliente), se tem pa-ciência, o cliente vai falar. Dará uma resposta à sua pergunta de fechamento.

Essa resposta será:� Quero esse, sim… Só um… À vista… ou� Não, porque… ‘xxxxx’ > aparece a objeção especí-

fi ca, a informação de que você precisa para poder ajudar o seu cliente a decidir.

Atitude de fechamentoSabe por que muitos vendedores não ajudam seus clientes a tomarem a decisão? Quero dizer, por que muitos vendedores NÃO fazem perguntas de fecha-mento? Simplesmente porque muitos caem como paraquedistas no salão de vendas e ninguém explica nada para eles. Eles não sabem que existem técnicas para fechar a venda, embora “o desejo do vendedor em fechar a venda seja mais importante do que a técnica que ele vai usar”, como disse a autora Brian Tracy, no livro Estratégias e� cazes de venda.

Entretanto, também existem aqueles que não fa-zem por medo de receber um ‘não’ do consumidor, e esse medo de fracassar pesa muito mais do que o de-sejo de alcançar o sucesso. Se acrescentarmos a isso uma boa dose de orgulho, teremos a combinação per-feita para não concretizar o fechamento.

O orgulho é inversamente proporcional à au-toestima — quanto mais baixa uma, mais alto o outro, e vice-versa. “A causa principal dos fracas-sos nas vendas é um baixo nível de autoestima. A partir dele surgem sentimentos de inferioridade, de subvalorização e de indignidade que revertem em sentimentos de incompetência e de inadequação”, acrescenta Tracy em seu livro.

Nunca pressuponha que seu cliente não vai com-

prar. Não seja covarde! Não tenha medo de receber um não. Recomendo ainda que não se preocupe mais com a técnica do que com sua atitude, pois “é a con-vicção do vendedor que convence o cliente e não o es-forço que se faz para convencê-lo”.

Pratique essas ideias e não só venderá mais, como também começarão a chegar cumprimentos por parte dos seus clientes!

(*) Rodolfo Ganim é diretor da ProActiva, consultoria e capacitação em

vendas, e especialista em vendas e direcionamento em negócios comer-

ciais. www.proactivaplus.com.ar

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Negócios Vendas

PerguntemosPerguntemosQue tema você gostaria que a M&M

desenvolvesse sobre vendas?

Envie a sua sugestão para

[email protected]

É A CONVICÇÃO DO VENDEDOR QUE CONVENCE O CLIENTE E NÃO O ESFORÇO QUE SE FAZ PARA CONVENCÊ-LO

▶ Importância do silêncio depoisda pergunta de fechamento O erro mais comum, entre os vendedores que fazem o convite para o fechamento, é interromper o pensa-mento do cliente. Como disse o escritor Leslie J. Ades no Manual do vendedor pro� ssional: “A Bíblia nos con-ta que Sansão, com a mandíbula de um burro, matou 10 mil � listeus. Desde esse dia tão distante até hoje, os vendedores têm matado muito mais vendas com as próprias mandíbulas”.

Se você suporta a pressão do silêncio (incluindo não se mover para não distrair o cliente), se tem pa-ciência, o cliente vai falar. Dará uma resposta à sua pergunta de fechamento.

Essa resposta será:� Quero esse, sim… Só um… À vista… ou� Não, porque… ‘xxxxx’ > aparece a objeção especí-

fi ca, a informação de que você precisa para poder ajudar o seu cliente a decidir.

Atitude de fechamentoSabe por que muitos vendedores não ajudam seus clientes a tomarem a decisão? Quero dizer, por que muitos vendedores NÃO fazem perguntas de fecha-mento? Simplesmente porque muitos caem como paraquedistas no salão de vendas e ninguém explica nada para eles. Eles não sabem que existem técnicas para fechar a venda, embora “o desejo do vendedor em fechar a venda seja mais importante do que a técnica que ele vai usar”, como disse a autora Brian Tracy, no livro Estratégias e� cazes de venda.

Entretanto, também existem aqueles que não fa-zem por medo de receber um ‘não’ do consumidor, e esse medo de fracassar pesa muito mais do que o de-sejo de alcançar o sucesso. Se acrescentarmos a isso uma boa dose de orgulho, teremos a combinação per-feita para não concretizar o fechamento.

O orgulho é inversamente proporcional à au-toestima — quanto mais baixa uma, mais alto o outro, e vice-versa. “A causa principal dos fracas-sos nas vendas é um baixo nível de autoestima. A partir dele surgem sentimentos de inferioridade, de subvalorização e de indignidade que revertem em sentimentos de incompetência e de inadequação”, acrescenta Tracy em seu livro.

Nunca pressuponha que seu cliente não vai com-

prar. Não seja covarde! Não tenha medo de receber um não. Recomendo ainda que não se preocupe mais com a técnica do que com sua atitude, pois “é a con-vicção do vendedor que convence o cliente e não o es-forço que se faz para convencê-lo”.

Pratique essas ideias e não só venderá mais, como também começarão a chegar cumprimentos por parte dos seus clientes!

(*) Rodolfo Ganim é diretor da ProActiva, consultoria e capacitação em

vendas, e especialista em vendas e direcionamento em negócios comer-

ciais. www.proactivaplus.com.ar

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Por Dentro da Fábrica Meteoro

Com mais de duas décadas de história, a empresa liderada por uma família de músicos mostra como conquistou o seu espaço no mercado brasileiro e como vem expandindo seus negócios em todo o mundoPor Bruna Fonte

O inícioLiderada pelos músicos e irmãos José Luiz, Paulo Roberto e Ocimar Ferreira, a Meteoro Ampli� ers nasceu em 1984 quase sem querer. Músico desde menino, José Luiz — hoje presidente da empresa — durante muitos anos foi professor de música. Le-cionando em sua casa e com praticamente todos os horários cheios, não demorou até que a família co-meçasse a reclamar do som repetitivo dos acordes que saía dos instrumentos de seus alunos.

Pensando em um modo de diminuir o som, José Luiz pediu para que o irmão Paulo desenvolvesse um peque-no ampli� cador, ao qual acrescentou um fone de ouvido. Resolvido o problema com o barulho, imediatamente o

equipamento tornou-se um sucesso entre os seus alunos.Logo Zé Luiz convenceu Paulo a montar uma pe-

quena empresa que nos primeiros tempos funcionou na garagem da casa do irmão. Após o trabalho, Pau-lo iniciava a produção dos Meteoro Study Phone — como foram batizados os pequenos ampli� cadores —, enquanto Zé Luiz tomava conta da empresa durante o dia. Pouco tempo depois, a empresa já fabricava o seu primeiro cubo, o RX 100, encomendado pelos in-tegrantes do grupo em que Zé Luiz tocava na época.

Ganhando espaçoNos primeiros tempos, por se tratar de uma produção ainda muito pequena, os componentes eram todos ▶

Por Dentroda Meteoro

Fábrica da Meteoro, localizada em São Paulo, capital

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Por Dentro da Fábrica Meteoro

Com mais de duas décadas de história, a empresa liderada por uma família de músicos mostra como conquistou o seu espaço no mercado brasileiro e como vem expandindo seus negócios em todo o mundoPor Bruna Fonte

O inícioLiderada pelos músicos e irmãos José Luiz, Paulo Roberto e Ocimar Ferreira, a Meteoro Ampli� ers nasceu em 1984 quase sem querer. Músico desde menino, José Luiz — hoje presidente da empresa — durante muitos anos foi professor de música. Le-cionando em sua casa e com praticamente todos os horários cheios, não demorou até que a família co-meçasse a reclamar do som repetitivo dos acordes que saía dos instrumentos de seus alunos.

Pensando em um modo de diminuir o som, José Luiz pediu para que o irmão Paulo desenvolvesse um peque-no ampli� cador, ao qual acrescentou um fone de ouvido. Resolvido o problema com o barulho, imediatamente o

equipamento tornou-se um sucesso entre os seus alunos.Logo Zé Luiz convenceu Paulo a montar uma pe-

quena empresa que nos primeiros tempos funcionou na garagem da casa do irmão. Após o trabalho, Pau-lo iniciava a produção dos Meteoro Study Phone — como foram batizados os pequenos ampli� cadores —, enquanto Zé Luiz tomava conta da empresa durante o dia. Pouco tempo depois, a empresa já fabricava o seu primeiro cubo, o RX 100, encomendado pelos in-tegrantes do grupo em que Zé Luiz tocava na época.

Ganhando espaçoNos primeiros tempos, por se tratar de uma produção ainda muito pequena, os componentes eram todos ▶

Por Dentroda Meteoro

Fábrica da Meteoro, localizada em São Paulo, capital

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Por Dentro da Fábrica Meteoro

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Papo rápidoPara saber mais detalhes so-bre a realidade da Meteoro, conversamos com a gerente de marketing e exportação da empresa, Kika Brandão. Entre as revelações, Kika falou da fábrica da empresa fora do País, já em operação. Acompanhe:

Qual é a produção/mês da Meteo-ro, em média, e em quanto pretendem aumentar esses índice?Quatro a cinco mil aparelhos. A fi losofi a da fábrica é de crescimento e não vamos parar de almejar isso, princi-palmente pela arte e pela música. Precisamos também ser responsáveis pela qualidade da música e dos músi-cos no Brasil, sabemos que quanto mais, e melhor, pro-duzirmos, mais possibilidades teremos de formar uma geração realmente interessada na música. Acredito que a música tem um papel muito mais importante que ape-nas esperar o surgimento de novos ‘pop stars’. Ela gera empregos e há uma enorme quantidade de pessoas e empresas envolvidas nesse mercado. Quando o governo e afi ns começarem a perceber que, além de um merca-do crescente, geramos divisas e até novas tecnologias, talvez possamos pontuar com percentuais mais signi-fi cativos no PIB e chamar a atenção para os impostos exorbitantes que são cobrados em cima de fabricantes, importadores, lojistas e consumidores. Aí sim, quem sabe possamos realmente crescer e fazer deste país, tão musical, um celeiro de novos e criativos músicos, possi-bilitando a um número maior de interessados na música comprar seus instrumentos e equipamentos, movimen-tando ainda mais aqueles que constroem esse universo.

Qual é o enfoque atual em termos de produtos?Aparelhos valvulados de pequenas voltagens com pre-ço acessível, qualidade superior, tecnologia de ponta, maior versatilidade em seu transporte — estes que são os chamados low wattage. Vamos focar bastante em produtos nessa linha.

A Meteoro tem fábrica no Brasil e também no exterior?Montamos uma fábrica fora do Brasil, sim, com funcio-nários, diretores e engenheiros brasileiros deslocando-se a cada 70, 90 dias, indo e voltando em um intercâmbio quase frenético para ajustar a forma de trabalho e ade-quar nossos desejos e aspirações como fabricantes. Mas

essa é outra história que vamos contar mais para a frente, por enquanto está tudo muito no começo. O que posso asse-gurar é que já estamos pro-duzindo por lá três ou quatro linhas que estão chegando ao

Brasil com ainda mais qualida-de, acabamento e alterações

eletrônicas que seriam impossí-veis de ser executadas aqui — por

fazermos um repasse enorme para o produto, o que o encareceria muito, indo de

encontro com a fi losofi a da Meteoro que é mesmo a do bom e barato, com qualidade sempre.

Qual é a participação dos produtos exportados no faturamento da Meteoro?Chega a uns 10%.

Qual é o maior desafi o atual da empresa?Melhorar. Este é um desafi o que será sempre atual. Al-mejamos também mais aperfeiçoamento profi ssional e dos produtos; diminuir custos para que possamos fazer um repasse no valor do produto cada vez mais acessí-vel, além da qualidade que buscamos incansavelmente.

O que o lojista pode esperar da Meteoro na Expomusic?Um pacote de vendas maravilhoso, com preços e con-dições imperdíveis. Já contamos com o resultado de esforços internos que possibilitaram preços fi nais mui-to bons, além de uma campanha que desenvolvemos junto ao departamento de vendas. No mais, criamos espaços bem interessantes como o Acústico Vip, onde será possível conferir os lançamentos com nossos es-pecialistas de produtos e workshows com nossos en-dorsees signatures, que apresentarão os produtos que assinam — amplifi cadores que geralmente não temos como demonstrar em nossas viagens pelo Brasil por serem aparelhos de palco valvulados de alta potência e muito peso. Haverá ainda brindes fantásticos que de-senvolvemos junto aos nossos parceiros Hurley e NOS Brasil, com ênfase nos lançamentos da Meteoro para teclado e violão, que completarão a nossa linha Nitrous e estarão vindo com design bem arrojado. Estamos nos movimentando muito para dar aos nossos parceiros possibilidades maiores de trabalhar com a fábrica e ter maiores facilidades para movimentar seus negócios. É uma equação fácil: todo mundo acaba ganhando e quem ganha mais ainda é a música brasileira.

Por Dentro da Fábrica

Qual é a produção/mês da Meteo-ro, em média, e em quanto pretendem

essa é outra história que vamos contar mais para a frente, por enquanto está tudo muito no

Brasil com ainda mais qualida-de, acabamento e alterações

eletrônicas que seriam impossí-veis de ser executadas aqui — por

fazermos um repasse enorme para o produto, o que o encareceria muito, indo de

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Por Dentro da Fábrica Meteoro

Produtos essenciaisDas mais de 20 linhas de produtos para guitarra, baixo e teclados que

a Meteoro oferece ao músico, conheça alguns amplifi cadores que são destaques da marca:

Nitrous Drive - 15Para guitarristas, possui 15 watts RMS de potência e um falante de 8”, o Nitrous Drive - 15 foi desenvolvido para atender às necessidades de guitarristas dos mais diversos gêneros musicais. Próprio para estudo, o equipamento é pequeno e chega às

lojas com um baixo custo.

Atomic Drive - 20Embora pequeno, o Atomic Drive - 20 com 20 watts RMS de potência e um falante de 8” promete superar as expectativas do guitarrista com o seu timbre de distorção e potência.

Demolidor FWG 50Com 50 watts RMS de potência e dois falantes de 8”, o Demolidor FWG 50 pode ser usado tanto para estudo quanto em ensaios e shows. Fácil de transportar, o fabricante assegura um bom custo-benefício para o guitarrista.

Nitrous GS100Baixo custo e qualidade sonora são a marca do Nitrous GS100. Com 100 watts RMS de potência e dois falantes de 10”, o equipamento promete agradar até os guitarristas mais exigentes.

Demolidor FWB 20Para contrabaixistas, o versátil Demolidor FWB 20 pode ser usado para estudo, ensaios ou até mesmo em shows. O modelo mais vendido da linha Demolidor tem 20 watts RMS de potência e um alto-falante de 8”.

▶ comprados em lojas de eletrônica, o que aumentava ainda mais o custo de fabricação dos equipamentos. “Não me esqueço das di� culdades para conseguirmos colocar no mercado um aparelho nacional de fabricação caseira”, conta Zé Luiz.

Com o aumento da produção, ou-tros problemas começaram a surgir na parte administrativa, que passou a re-

querer uma atenção cada vez maior. Nessa época, o irmão Ocimar — hoje sócio — foi con-tratado para cuidar da admi-nistração da empresa.

Resolvidas as questões administrativas, os irmãos passaram a se dedicar à di-vulgação da marca em todo o País, apresentando seus produtos pessoalmente, de

loja em loja. Ainda com di� culdades em consolidar a marca no Brasil, a Meteoro convidou músicos já con-sagrados para conhecerem os seus equipamentos e colaborarem, assim, para o desenvolvimento e aprimora-mento dos ampli� cadores.

Deu certo. Hoje, consolidada, a Meteoro tem seu nome associado a artistas renomados em sua lista de en-dorsees como Titãs, Sepultura, Capital Inicial, O Rappa, Paralamas do Suces-

so, Tihuana, entre outros, além de oferecer ao músico uma linha sig-nature composta pelos guitarris-tas Andreas Kisser, Faiska e Hélcio Aguirra, além do tecladista Daniel Latorre e do baixista Paulo Xisto.

Mercado externoDesde 2001, a Meteoro vem mar-

cando presença no mercado inter-nacional ao participar das mais im-portantes feiras do setor no exterior. De acordo com o departamento de marketing da empresa, entre 2001

e 2005, a Meteoro trabalhou a marca lá fora por meio de visitas a possíveis clientes e exposição dos produtos em estandes co-letivos. Nos anos subsequentes, participou da Namm Show (Los Angeles) e Musikmesse (Frank-furt) com estande próprio, além

da Sound Check (México), por meio do distribuidor local, e da Mu-sic China, como visitante.

A partir de 2008, a Meteoro pro-moveu uma reestruturação interna a � m de estudar a melhor forma de

a Meteoro oferece ao músico, conheça alguns

mais diversos gêneros musicais. Próprio para estudo, o equipamento é pequeno e chega às

lojas com um baixo custo.

Com 50 watts RMS de potência

so, Tihuana, entre outros, além de oferecer ao músico uma linha

Desde 2001, a Meteoro vem mar-cando presença no mercado inter-

Para contrabaixistas, o versátil Demolidor FWB 20

marketing da empresa, entre 2001 e 2005, a Meteoro trabalhou a marca lá fora por meio de visitas

da Sound Check (México), por meio do distribuidor local, e da Mu-

marketing da empresa, entre 2001

José Luiz, presidente da empresa

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Meteoro Ampli� cadoresMeteoro Ampli� cadores

Tel.: (11) 2443-0088

www.meteoroampli� cadores.com.br

Por Dentro da Fábrica Meteoro

consolidar a marca fora do País, além de criar novos planejamentos para tornar o seu preço mais competitivo para as vendas no mercado externo.

Dez anos após estar atuando in-ternacionalmente, hoje a Meteoro está presente em mais de 23 nações, desenvolvendo um trabalho mais in-tenso na Rússia, Itália, Suíça, Suécia, Alemanha, Polônia, Paraguai, Guate-mala e México.

Padrão de qualidadeProduzidos nos 4.500 m2 da sede da Meteoro Ampli� ers, em Guarulhos,

SP, pelos cem funcionários da empre-sa, os ampli� cadores — sem exceção — seguem o mesmo padrão. “Todos os ampli� cadores Meteoro possuem o mesmo padrão de qualidade; não temos uma linha especial para ex-portação. Nossa missão é levar o me-lhor que um ampli� cador pode ofe-recer ao nosso cliente, onde quer que ele esteja”, contam os sócios Zé Luiz e Ocimar. “O nosso objetivo é, e sempre será, ofe-recer o melhor para o músico, seja ele pro� ssional ou não. Foi com esse pensamento que

conseguimos atravessar todas as cri-ses e momentos difíceis pelos quais passamos e mantemos a nossa marca há tantos anos no mercado. Estamos sempre buscando o que há de melhor e de mais inovador no mercado para aperfeiçoar cada vez mais os nossos produtos.”

Ocimar Ferreira,diretor � nanceiro

Paulo Roberto Ferreira,diretor de engenhariaLinha de produção da Meteoro

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Por Dentro da Fábrica Meteoro

Produtos essenciaisDas mais de 20 linhas de produtos para guitarra, baixo e teclados que

a Meteoro oferece ao músico, conheça alguns amplifi cadores que são destaques da marca:

Nitrous Drive - 15Para guitarristas, possui 15 watts RMS de potência e um falante de 8”, o Nitrous Drive - 15 foi desenvolvido para atender às necessidades de guitarristas dos mais diversos gêneros musicais. Próprio para estudo, o equipamento é pequeno e chega às

lojas com um baixo custo.

Atomic Drive - 20Embora pequeno, o Atomic Drive - 20 com 20 watts RMS de potência e um falante de 8” promete superar as expectativas do guitarrista com o seu timbre de distorção e potência.

Demolidor FWG 50Com 50 watts RMS de potência e dois falantes de 8”, o Demolidor FWG 50 pode ser usado tanto para estudo quanto em ensaios e shows. Fácil de transportar, o fabricante assegura um bom custo-benefício para o guitarrista.

Nitrous GS100Baixo custo e qualidade sonora são a marca do Nitrous GS100. Com 100 watts RMS de potência e dois falantes de 10”, o equipamento promete agradar até os guitarristas mais exigentes.

Demolidor FWB 20Para contrabaixistas, o versátil Demolidor FWB 20 pode ser usado para estudo, ensaios ou até mesmo em shows. O modelo mais vendido da linha Demolidor tem 20 watts RMS de potência e um alto-falante de 8”.

▶ comprados em lojas de eletrônica, o que aumentava ainda mais o custo de fabricação dos equipamentos. “Não me esqueço das di� culdades para conseguirmos colocar no mercado um aparelho nacional de fabricação caseira”, conta Zé Luiz.

Com o aumento da produção, ou-tros problemas começaram a surgir na parte administrativa, que passou a re-

querer uma atenção cada vez maior. Nessa época, o irmão Ocimar — hoje sócio — foi con-tratado para cuidar da admi-nistração da empresa.

Resolvidas as questões administrativas, os irmãos passaram a se dedicar à di-vulgação da marca em todo o País, apresentando seus produtos pessoalmente, de

loja em loja. Ainda com di� culdades em consolidar a marca no Brasil, a Meteoro convidou músicos já con-sagrados para conhecerem os seus equipamentos e colaborarem, assim, para o desenvolvimento e aprimora-mento dos ampli� cadores.

Deu certo. Hoje, consolidada, a Meteoro tem seu nome associado a artistas renomados em sua lista de en-dorsees como Titãs, Sepultura, Capital Inicial, O Rappa, Paralamas do Suces-

so, Tihuana, entre outros, além de oferecer ao músico uma linha sig-nature composta pelos guitarris-tas Andreas Kisser, Faiska e Hélcio Aguirra, além do tecladista Daniel Latorre e do baixista Paulo Xisto.

Mercado externoDesde 2001, a Meteoro vem mar-

cando presença no mercado inter-nacional ao participar das mais im-portantes feiras do setor no exterior. De acordo com o departamento de marketing da empresa, entre 2001

e 2005, a Meteoro trabalhou a marca lá fora por meio de visitas a possíveis clientes e exposição dos produtos em estandes co-letivos. Nos anos subsequentes, participou da Namm Show (Los Angeles) e Musikmesse (Frank-furt) com estande próprio, além

da Sound Check (México), por meio do distribuidor local, e da Mu-sic China, como visitante.

A partir de 2008, a Meteoro pro-moveu uma reestruturação interna a � m de estudar a melhor forma de

a Meteoro oferece ao músico, conheça alguns

mais diversos gêneros musicais. Próprio para estudo, o equipamento é pequeno e chega às

lojas com um baixo custo.

Com 50 watts RMS de potência

so, Tihuana, entre outros, além de oferecer ao músico uma linha

Desde 2001, a Meteoro vem mar-cando presença no mercado inter-

Para contrabaixistas, o versátil Demolidor FWB 20

marketing da empresa, entre 2001 e 2005, a Meteoro trabalhou a marca lá fora por meio de visitas

da Sound Check (México), por meio do distribuidor local, e da Mu-

marketing da empresa, entre 2001

José Luiz, presidente da empresa

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Meteoro Ampli� cadoresMeteoro Ampli� cadores

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Por Dentro da Fábrica Meteoro

consolidar a marca fora do País, além de criar novos planejamentos para tornar o seu preço mais competitivo para as vendas no mercado externo.

Dez anos após estar atuando in-ternacionalmente, hoje a Meteoro está presente em mais de 23 nações, desenvolvendo um trabalho mais in-tenso na Rússia, Itália, Suíça, Suécia, Alemanha, Polônia, Paraguai, Guate-mala e México.

Padrão de qualidadeProduzidos nos 4.500 m2 da sede da Meteoro Ampli� ers, em Guarulhos,

SP, pelos cem funcionários da empre-sa, os ampli� cadores — sem exceção — seguem o mesmo padrão. “Todos os ampli� cadores Meteoro possuem o mesmo padrão de qualidade; não temos uma linha especial para ex-portação. Nossa missão é levar o me-lhor que um ampli� cador pode ofe-recer ao nosso cliente, onde quer que ele esteja”, contam os sócios Zé Luiz e Ocimar. “O nosso objetivo é, e sempre será, ofe-recer o melhor para o músico, seja ele pro� ssional ou não. Foi com esse pensamento que

conseguimos atravessar todas as cri-ses e momentos difíceis pelos quais passamos e mantemos a nossa marca há tantos anos no mercado. Estamos sempre buscando o que há de melhor e de mais inovador no mercado para aperfeiçoar cada vez mais os nossos produtos.”

Ocimar Ferreira,diretor � nanceiro

Paulo Roberto Ferreira,diretor de engenhariaLinha de produção da Meteoro

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PDV Marketing

Roland Foresta: espaço damarca no PDV

Buscando oferecer ao con-sumidor � nal uma forma de testar com calma e

tranquilidade seus pianos digi-tais, a Roland decidiu fazer uma parceria com algumas lojas e im-plantar nelas uma área exclusiva com seus produtos para demons-tração: o Roland Foresta.

Lançado no Japão em 2008, o espaço estreou no Brasil em outubro de 2010. A primeira loja na qual foi instalado foi a PlayTech, em São Paulo. Desde en-tão, a ideia vem sendo implantada em outras lojas do setor.

Segundo Amador Rubio, gerente de produtos da empresa,o Foresta facilita a escolha e a compra de um piano digital, já que propicia um espaço diferenciado para que o cliente teste o produto. “O espaço deve trans-mitir uma atmosfera familiar, calma e confortável. Esse clima leva o cliente a perceber detalhes que passariam despercebidos em uma loja normal”, conta.

A EMPRESA INFORMA QUE ATÉ O FINAL DE 2012 O

PROJETO DEVE SE ESTENDER A 25 PDVS NO TOTAL

Até o momento, já são 11 unidades pelo Brasil: Made In Brazil, RJ; Sonkey, PR; Harmonia Musical, GO; Joia Musical, SP; Foxtrot, BA; Guitar Music, SP; duas unidades da loja Inter-mezzo, SP; Estúdio Eletrônica, PB; Timbres, SP; e Shalon, BA.

Como a ação se refl ete nas lojas?Em junho de 2011, o espaço foi instalado na loja Harmo-nia Musical, alocada em Goiânia, GO. O estabelecimento já trabalhava com pianos Roland anteriormente, mas não com a identidade visual fornecida pela ação. Segundo � ia-go Cunha, gerente comercial da loja, o Roland Foresta au-mentou a venda desses produtos. “Tínhamos uma média modesta de comercialização dos pianos Roland, mas des-de a instalação, passamos a vender duas ou três peças por mês, que variam de R$ 4.000,00 a R$ 15.000,00 cada.”

Toda a montagem foi feita pela equipe Roland, que aproveitou a ocasião para treinar os funcionários da loja. Para o comerciante, a coexistência com outras marcas de piano digital é saudável. “Trabalhamos bem com outras ▶

Área exclusiva da Roland em PDV eleva venda de pianos da marca em até 50% Por Juliana Cruz

espaço estreou no Brasil em outubro de 2010. A primeira loja Até o momento, já são 11 unidades pelo Brasil: Made In

PlayTech

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PDV Marketing

Roland Foresta: espaço damarca no PDV

Buscando oferecer ao con-sumidor � nal uma forma de testar com calma e

tranquilidade seus pianos digi-tais, a Roland decidiu fazer uma parceria com algumas lojas e im-plantar nelas uma área exclusiva com seus produtos para demons-tração: o Roland Foresta.

Lançado no Japão em 2008, o espaço estreou no Brasil em outubro de 2010. A primeira loja na qual foi instalado foi a PlayTech, em São Paulo. Desde en-tão, a ideia vem sendo implantada em outras lojas do setor.

Segundo Amador Rubio, gerente de produtos da empresa,o Foresta facilita a escolha e a compra de um piano digital, já que propicia um espaço diferenciado para que o cliente teste o produto. “O espaço deve trans-mitir uma atmosfera familiar, calma e confortável. Esse clima leva o cliente a perceber detalhes que passariam despercebidos em uma loja normal”, conta.

A EMPRESA INFORMA QUE ATÉ O FINAL DE 2012 O

PROJETO DEVE SE ESTENDER A 25 PDVS NO TOTAL

Até o momento, já são 11 unidades pelo Brasil: Made In Brazil, RJ; Sonkey, PR; Harmonia Musical, GO; Joia Musical, SP; Foxtrot, BA; Guitar Music, SP; duas unidades da loja Inter-mezzo, SP; Estúdio Eletrônica, PB; Timbres, SP; e Shalon, BA.

Como a ação se refl ete nas lojas?Em junho de 2011, o espaço foi instalado na loja Harmo-nia Musical, alocada em Goiânia, GO. O estabelecimento já trabalhava com pianos Roland anteriormente, mas não com a identidade visual fornecida pela ação. Segundo � ia-go Cunha, gerente comercial da loja, o Roland Foresta au-mentou a venda desses produtos. “Tínhamos uma média modesta de comercialização dos pianos Roland, mas des-de a instalação, passamos a vender duas ou três peças por mês, que variam de R$ 4.000,00 a R$ 15.000,00 cada.”

Toda a montagem foi feita pela equipe Roland, que aproveitou a ocasião para treinar os funcionários da loja. Para o comerciante, a coexistência com outras marcas de piano digital é saudável. “Trabalhamos bem com outras ▶

Área exclusiva da Roland em PDV eleva venda de pianos da marca em até 50% Por Juliana Cruz

espaço estreou no Brasil em outubro de 2010. A primeira loja Até o momento, já são 11 unidades pelo Brasil: Made In

PlayTech

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PDV Marketing

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Conheça alguns produtos explorados no Roland ForestaLinha DP – pianos digitais de móvelPossui os modelos DP-900 e DP-990RF• Sistema SuperNatural Piano• Teclado PHA II com Escapement• 337 timbres dos mais variados instrumentos• 72 músicas internas. Arquivos MIDI e WAV

podem ser reproduzidos a partir de dispositivos de memória USB ou unidade de CD opcional

• Função Twin Piano — divide o teclado em duas partes iguais para que possa ser tocado por duas pessoas ao mesmo tempo

• Gabinete compacto

Conheça alguns produtos explorados no Roland Foresta

• Função Twin Piano — divide o teclado em duas partes iguais para que possa ser

Linha RG – digital Mini-Grand PianoRG-1F• Sistema de som SuperNatural Piano• Recurso Piano Designer, que permite a personalização

dos sons (ressonância, ruído do martelo etc.)• Teclado PHA III Ivory Feel com Escapement (duplo escape)• Pedais tradicionalmente estilizados com o sistema

Progressive Damper Action e reconhecimento de meio-pedal• Acabamento em Satin Black com detalhes dourados nos pés• Equipado com alto-falantes• Painel intuitivo e de fácil utilização• Dimensões: largura 1.420 mm, profundidade 730 mm, altura

890 mm com a tampa fechada e 1.270 mm com a tampa aberta

Linha FP – pianos digitais portáteisFP-4• Equipado com som de Piano Acústico

de Cauda, gravado com tecnologia Roland de última geração• 128 vozes de polifonia para tocar peças clássicas ou utilizar sons e ritmos

sem corte de notas• Novo mecanismo Progressive Hammer Action Alpha II, com melhor

sensibilidade e resposta de toque• Alto-falantes embutidos• Diversos patterns musicais, uma verdadeira banda para acompanhamento• Disponível nas cores branca ou preta

Linha HP – pianos digitais de móvelMesma confi guração paraos modelos HP-302 e HP-305• Som com tecnologia SuperNatural Piano Sound• Teclado PHA II com Escapement (duplo escape)• Gabinete com Classic Position, em que a tampa

esconde o painel de controle para melhor concentração na execução

• Novo gabinete com três pedais redesenhados

Linha HP – pianos digitais de móvelMesma confi guração paraos modelos HP-302 e HP-305• • Teclado PHA II com Escapement (duplo escape)• Gabinete com Classic Position, em que a tampa

• Novo gabinete com três pedais redesenhados

de Cauda, gravado com tecnologia Roland de última geração

• Recurso Piano Designer, que permite a personalização

• Teclado PHA III Ivory Feel com Escapement (duplo escape)• Pedais tradicionalmente estilizados com o sistema

Progressive Damper Action e reconhecimento de meio-pedal

• Diversos patterns musicais, uma verdadeira banda para acompanhamento

• Recurso Piano Designer, que permite a personalização

• Teclado PHA III Ivory Feel com Escapement (duplo escape)

• Diversos patterns musicais, uma verdadeira banda para acompanhamento

e pernas frontais que conferem aparência de um verdadeiro piano acústico• Modo Twin Piano, que possibilita duas pessoas tocarem simultaneamente

na mesma região• Porta USB para arquivos de memória externa e leitor de CD opcional

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PDV Marketing

▶ marcas de pianos digitais, mas com esse espaço os clientes sempre querem testar o Roland antes de de� -nir que modelo comprar”, explica.

Cunha completa dizendo que com o mercado cada vez mais competitivo e com o crescimento do e-commerce, é necessário tornar o espaço físico das lojas mais atraente para os clientes que, de acordo com o lojista, estão recebendo muito bem o Roland Foresta. “O espaço chama bastante a atenção e cria um clima mais aconchegante para a compra. Ao en-trar na seção de pianos, os clientes já imaginam como seria esse mesmo espaço em suas residências.”

Metas e produtosSegundo Everton � omeu, supervisor de marketing da Roland, o objetivo do programa é � rmar parcerias cada vez mais sólidas com as lojas. “Nosso foco, a princípio, são lojas de grande a médio porte — onde podemos co-meçar a trabalhar com produtos de preço mais acessí-

vel, como alguns modelos das linhas DP e HP”, explica. A ideia é conquistar os clientes aos poucos.

� omeu frisa que a escolha de equipamentos depende dos produtos de que as lojas dispõem, mas informa que atualmente a Roland tem priorizado as linhas DP e HP, ambas de pianos de móvel. Além de-las, o espaço Foresta costuma apresentar modelos da linha RG, pianos de cauda, e FP, de pianos portáteis.

A empresa informa que até o � nal de 2012 o proje-to deve se estender a 25 PDVs no total. Amador Rubio, gerente de produtos, acredita que a disseminação da ação esteja se dando de forma rápida por não bene� -ciar apenas o consumidor � nal, mas também os lojis-tas. “Além do apelo visual e decorativo, o crescimento em vendas que excede a marca de 50% é responsável pela rápida propagação do conceito”, argumenta.

É importante ressaltar que os lojistas parceiros es-tão cientes de que o espaço Foresta não é apenas um elemento decorativo. “Trata-se de uma parceria com a Roland que eleva a loja a uma posição privilegiada, pois contará com produtos de qualidade superior para um público diferenciado em um ambiente especial”, conclui.

Para os lojistas interessados em ter o Roland Fo-resta em seu estabelecimento, é importante salientar a necessidade de cumprir um acordo comercial com a Roland do Brasil, possuir espaço compatível e pro� s-sionais aptos para atender adequadamente os clientes que procuram pelos produtos que integram o Foresta. Caso a loja não tenha um vendedor especializado em pianos, a Roland oferece treinamento no próprio esta-belecimento para a equipe de vendas.

O conceito Roland ForestaAmador Rubio, gerente de produtos da empresa, explica que o conceito Roland Foresta vem da palavra ‘fl oresta’ como fa-lada em italiano no período romântico: “Sua pronúncia é igual em todas as línguas. Dessa forma, os lojistas Roland em todo o mundo podem ter o seu espaço Foresta sem necessidade de alterar a grafi a para se adaptar à língua”. O site da ação conta que a referência à fl oresta se dá por se tratar de um espaço criado exclusivamente para que a música cresça.

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Imagine o mix

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DISTRIBUIDOR [email protected]

Fone: (11) 3032-4978 / (51) 3034-8100www.proshows.com.br

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134 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

GESTÃO

COMPETÊNCIASPARA O SUCESSO

é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de Sete vidas – Lições para construirseu equilíbrio pessoal e profi ssional, pela Editora Saraiva, e coautor de outros livros.E-mail: [email protected]. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br

TOM COELHO

CONHEÇA, EM DETALHES, AS CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS PARA SE TER ÊXITO NO MUNDO CORPORATIVO

José é um pro� ssional dedicado. Trabalhador, como se diz por aí. Levanta-se cedo e segue para o trabalho, subindo e descendo de ônibus diversos. ‘Boa-praça’,

sempre está disponível para um bate-papo e uma cerveja gelada com os amigos. Modesto em seus trajes, simples em seu vocabulário, sua abordagem está calcada em seu carisma, mais do que em seu conhecimento. Faltam-lhe respostas, sobram-lhe dúvidas. Chega tarde em casa, cansado, e quase não pode dar atenção à família. Ganha o su� ciente para mantê-la com dignidade, mas a di� cul-dade está presente em sua vida. No entanto, acredita que ‘com a ajuda de Deus, as coisas vão melhorar’.

João é um pro� ssional igualmente dedicado. Bem-sucedido, como se diz por aí. Levanta-se e, com tranquilidade, toma seu café da manhã na presença da esposa e dos � lhos. Leva-os à escola, em seu car-ro recém-adquirido; em seguida, parte em visita aos seus clientes e fornecedores, previamente agendados. Carrega em seu notebook amplas informações so-bre sua empresa, para uma eventual consulta. Seus contatos contemplam a objetividade inerente aos negócios associada à descontração do diálogo sobre os mais variados assuntos, de política e futebol aos acontecimentos da novela na noite anterior. Em casa, janta em companhia da família, auxilia as crianças nos deveres escolares e planeja com a companheira o roteiro da próxima viagem de férias.

Esse é um olhar sobre dois homens que podem guar-dar entre si apenas a similaridade de suas pro� ssões. Duas versões da vida delineadas por caminhos opostos, traçados pelo emprego de diferentes competências.

O que é competência?A primeira vez que tive contato com o conceito de competências foi a partir do trabalho formulado pelo psicólogo de Harvard, David McClelland. O ano era 1999 e eu cursava o Seminário Empretec, um treinamento eminentemente comportamental con-duzido no Brasil pelo Sebrae.

O Empretec marcou uma fase importante de mi-nha carreira pro� ssional, uma vez que me conduziu a uma visão diferente de gestão a partir de um elenco for-mado por dez grandes competências inerentes aos em-preendedores de sucesso, mapeadas por McClelland.

Anos depois, a partir de minha experiência e es-tudos, formatei um novo conjunto de competências divididas em cinco grupos temáticos, conforme ilus-trado no quadro a seguir.

Competências técnicasBaseiam-se no conhecimento e exigem atualização permanente, sendo fundamentais para o exercício pro� ssional. Por sua natureza, podem ser aprendi-das, exercitadas e desenvolvidas por meio de treina-mento, elevando a habilidade de quem as pratica. ▶

CONHEÇA, EM DETALHES, AS CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS

O Empretec marcou uma fase importante de mi-

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é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de Sete vidas – Lições para construirseu equilíbrio pessoal e profi ssional, pela Editora Saraiva, e coautor de outros livros.E-mail: [email protected]. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br

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Esse é um olhar sobre dois homens que podem guar-dar entre si apenas a similaridade de suas pro� ssões. Duas versões da vida delineadas por caminhos opostos, traçados pelo emprego de diferentes competências.

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Anos depois, a partir de minha experiência e es-tudos, formatei um novo conjunto de competências divididas em cinco grupos temáticos, conforme ilus-trado no quadro a seguir.

Competências técnicasBaseiam-se no conhecimento e exigem atualização permanente, sendo fundamentais para o exercício pro� ssional. Por sua natureza, podem ser aprendi-das, exercitadas e desenvolvidas por meio de treina-mento, elevando a habilidade de quem as pratica. ▶

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Gestão Tom Coelho

▶ Competências comportamentaisSão lastreadas nas atitudes pessoais, na forma como você age e responde perante o meio, determinando se você realizará o que se propõe a fazer ou não. Por isso, o grande in� uenciador nesse quesito é a sua personalidade e seus determinantes: a hereditarie-dade, o ambiente e as circunstâncias.

Competências relacionaisEnvolvem atributos técnicos e comportamentais, bem como estão intrinsecamente ligadas às rela-ções interpessoais e à gestão de pessoas. Os relacio-namentos representam o fórum em que podemos promover a disseminação do saber por meio da edu-cação, estimulando a sociabilidade.

Competências valorativasLastreiam-se no caráter e têm na moral sua baliza. Reunir competências técnicas, comportamentais e relacionais é uma condição necessária, mas não su� -ciente para forjar um pro� ssional reconhecidamente quali� cado. Isso porque tantos atributos devem ser respaldados por um conjunto de valores que norteiem suas ações de maneira virtuosa, humilde e solidária.

Competências transcendentaisRecebem essa denominação por compreenderem atri-butos que ora podem ser tidos como técnicos, visto que envolvem conhecimento e atualização, ora como com-portamentais, pois estão intimamente relacionados a aspectos atitudinais, mas que também poderiam ser tratados como relacionais ou valorativos, por guardarem sinergia com as relações interpessoais ou com o código de valores pessoais. O fato é que esse conjunto de compe-tências é de relevância soberba, pois funciona como base para a conquista de todas as demais competências.

Um pro� ssional disputado no mercado de traba-lho não é evidentemente aquele capaz de reunir todos esses atributos. Primeiro, porque são muitas as carac-terísticas apontadas, e desenvolvê-las demanda tempo para maturação. Segundo, porque para certos cargos, algumas dessas competências são menos imprescindí-veis ou até dispensáveis, enquanto outras são catego-ricamente críticas. Para as organizações, as principais competências esperadas são aquelas alinhadas ao pla-nejamento estratégico e capazes de proporcionar resul-tados no menor horizonte de tempo possível.

O fato é que perseguir todas essas competências, desenvolvendo-as em maior ou menor grau, é garan-tia de êxito no mundo corporativo.

QUADRO GERAL DE COMPETÊNCIASTécnicas Comportamentais

Educação e profi ciência Iniciativa e acabativa Determinação e ambição

Metas e planejamento Excelência e superação Disciplina e organização

Administração do tempo Comprometimento e lealdade Paciência e tolerância

Negociação Responsabilidade Autoconfi ança e independência

Pensamento estratégico Ousadia e coragem Resiliência

Visão sistêmica Criatividade e inovação

Relacionais Valorativas Transcendentais

Comunicação Integridade Autoconhecimento

Credibilidade e marketing pessoal Generosidade Empreendedorismo

Atendimento e empatia Pluralidade Paixão

Persuasão e networking Ética

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sonoro. Quase sem ter um modo para fazer uma

demonstração deles em uma loja, para as lojas tem

sido sempre um desafio vender um alto-falante

de reposição ou um diferenciado.

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caixa 4 x 12” equipada com quatro modelos

diferenciados de alto-falantes de guitarra com

som único e um foot switch, finalmente oferece

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Page 138: Música & Mercado #56 PT

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Expansão Marutec

Indo na contramão, a Marutec se prepara para abrir uma grande fábrica no Brasil que irá triplicar a produção e avisa: EUA, Japão e Europa, aí vou eu!

Tudo ao mesmo tempo agora, já! Este poderia ser o lema da Marutec neste momento. Apesar de terem rigidamente se preparado, planejan-

do a expansão com calma, a efetivação está ocorren-do agora. A empresa está investindo em várias uni-dades de negócios. Além da abertura do escritório na China, criou a empresa BR Music nos Estados Unidos, uma estratégia para facilitar a distribuição das mar-cas da Marutec nos EUA, Japão e Europa. A Marutec também passará a focar a fabricação e venda de aces-sórios para todas as suas marcas e já está operando com um galpão em Sto. André, SP, de 4.600 m2. um novo centro de distribuição para todos os produtos importados que comporta 300 mil itens.

Não é só isso. Um dos investimentos mais pontu-ais é construção da nova fábrica em São Bernardo do Campo, que pretende triplicar a produção e tem inau-guração prevista para 2012. A quem lê esta notícia pode parecer estranho esse tipo de estratégia, já que hoje são poucas marcas nacionais que produzem seus produtos aqui, preferindo o esquema OEM via China e outros pa-íses asiáticos. O presidente da Marutec, Ney Nakamu-ra, explica: “Quem sabe daqui a dois anos o dólar não estará a R$ 2,5, ou então surgirá um novo governo proi-bindo a importação de instrumento musical? Se você não está preparado para as duas vias, pode perder o chão. É tudo muito bem pensado. A fábrica é realmente a sustentação, o diferencial. Por isso investir nela nesse

momento. É algo para colher daqui a dez ou 15 anos”.

Para conversar sobre esses investimentos, a expansão e es-clarecer alguns boatos que vêm circulando no mercado, a M&M conversou com os principais exe-cutivos das unidades de negó-cios da Marutec: Ney Nakamu-

Genuinamente Brasileira

DE DEZ ANOS PARA CÁ, AS COISAS MUDARAM. ANTES A GENTE

BRIGAVA PARA APARECER, HOJE AS PESSOAS JÁ NOS CONHECEM.— MARCELO ROSSI, GERENTE DE MARKETING— MARCELO ROSSI, GERENTE DE MARKETING— MARCELO ROSSI, GERENTE DE MARKETING— MARCELO ROSSI, GERENTE DE MARKETING

Marco Vignoli (esq.), Ney Nakamura e Marcio Zaganin

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Expansão Marutec

Indo na contramão, a Marutec se prepara para abrir uma grande fábrica no Brasil que irá triplicar a produção e avisa: EUA, Japão e Europa, aí vou eu!

Tudo ao mesmo tempo agora, já! Este poderia ser o lema da Marutec neste momento. Apesar de terem rigidamente se preparado, planejan-

do a expansão com calma, a efetivação está ocorren-do agora. A empresa está investindo em várias uni-dades de negócios. Além da abertura do escritório na China, criou a empresa BR Music nos Estados Unidos, uma estratégia para facilitar a distribuição das mar-cas da Marutec nos EUA, Japão e Europa. A Marutec também passará a focar a fabricação e venda de aces-sórios para todas as suas marcas e já está operando com um galpão em Sto. André, SP, de 4.600 m2. um novo centro de distribuição para todos os produtos importados que comporta 300 mil itens.

Não é só isso. Um dos investimentos mais pontu-ais é construção da nova fábrica em São Bernardo do Campo, que pretende triplicar a produção e tem inau-guração prevista para 2012. A quem lê esta notícia pode parecer estranho esse tipo de estratégia, já que hoje são poucas marcas nacionais que produzem seus produtos aqui, preferindo o esquema OEM via China e outros pa-íses asiáticos. O presidente da Marutec, Ney Nakamu-ra, explica: “Quem sabe daqui a dois anos o dólar não estará a R$ 2,5, ou então surgirá um novo governo proi-bindo a importação de instrumento musical? Se você não está preparado para as duas vias, pode perder o chão. É tudo muito bem pensado. A fábrica é realmente a sustentação, o diferencial. Por isso investir nela nesse

momento. É algo para colher daqui a dez ou 15 anos”.

Para conversar sobre esses investimentos, a expansão e es-clarecer alguns boatos que vêm circulando no mercado, a M&M conversou com os principais exe-cutivos das unidades de negó-cios da Marutec: Ney Nakamu-

Genuinamente Brasileira

DE DEZ ANOS PARA CÁ, AS COISAS MUDARAM. ANTES A GENTE

BRIGAVA PARA APARECER, HOJE AS PESSOAS JÁ NOS CONHECEM.— MARCELO ROSSI, GERENTE DE MARKETING— MARCELO ROSSI, GERENTE DE MARKETING— MARCELO ROSSI, GERENTE DE MARKETING— MARCELO ROSSI, GERENTE DE MARKETING

Marco Vignoli (esq.), Ney Nakamura e Marcio Zaganin

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Expansão Marutec

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ra, presidente; Marcio Zaganin, luthier desenvolvedor de todos os produtos da empresa e sócio de Nakamura na N. Za-ganin e Custom Guitars; Marco Vignoli, gerente comercial e, agora, coproprietá-rio da Custom Guitars; além de Marce-lo Rossi, gerente de marketing, um dos grandes responsáveis pela consolidação da marca Tagima. Acompanhe.

Qual é o estágio de desenvolvimen-to da Marutec atualmente?Ney Nakamura: Diria que hoje é como um grupo que se estabelece e se forta-lece a cada dia. Quando digo grupo, vejo que estamos fortes no mercado de cordas e instrumentos com a mar-ca Tagima, marca própria da Marutec, e com a Memphis. Estamos também com a Custom Guitars, onde — com Marcio Zaganin e Marco Vignoli, convidado a ser sócio recentemente — faremos toda a comercialização de acessórios de instrumentos musicais. E ainda com a N. Zaganin, e a Bose, em áudio, que foi uma mudança muito grande. Em termos de unidades de ne-gócios, estamos em franca expansão.

Quais são as considerações após um ano de Bose?Marco Vignoli: Descobrimos que é um mercado mal trabalhado no Brasil. Co-meçamos a perceber que por mais que seja mais caro, há interesse. As pessoas tinham de ter acesso, agora elas têm. É prazeroso trabalhar com produtos que não precisamos � car explicando. Nas devidas proporções, em relação à Tagi-ma, um lojista também não tem de ex-plicar muito para o cliente. O resultado está dentro do esperado.

Vocês estão com duas fi liais fora do País. Como está esta expansão?Nakamura: Temos uma empresa do grupo que � ca nos Estados Unidos, a BR Music, alocada em Miami. E temos um escritório da Marutec na China. A BR Music fará a importação e expor-tação de produtos do Brasil, além de

distribuí-los lá fora. Estando nos EUA, você tem um portal para o mundo ge-rando negócios para a Europa, o Japão etc. Por que BR? Porque ela também vai distribuir outras marcas brasilei-ras. Essa é a função da BR Music.

Tem algum país em que vocês vão focar mais a exportação?Nakamura: Naturalmente os Estados Unidos — apesar da crise, é um mer-cado que tem demanda — e o Japão, onde nossos endorsees são fortes. Tudo vai realmente se concretizar com a fábrica em São Bernardo do Campo, para a qual importamos uma série de maquinários, com cortes automáticos. A produtividade deve crescer bastante.

Com o dólar barato e a maioria das empresas focando em OEM, por que investir na produção no Brasil?Nakamura: É a nossa característica, oferecer segurança para o consumidor e o lojista. Se o mercado está bom para importar, vamos trabalhar com isso, mas atentos à produção daqui. Como sou brasileiro, sei que este país é instá-vel. Quem sabe daqui a dois anos o dólar não estará a R$ 2,5, ou então surgirá um governo proibindo a importação de ins-trumentos? Se você não está preparado para as duas vias, pode perder o chão. É tudo muito bem pensado. A fábrica é re-almente a sustentação, o diferencial. Por isso investir nela nesse momento. É algo para colher daqui a dez ou 15 anos.

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6. Tagima PremiumTG 7350

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5. N. Zaganin Contrabaixo Asema

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N. Zaganin Contrabaixo Asema

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TG 7350

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N. Zaganin TL Custom7.TL Custom

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140 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

Expansão Marutec

Por que a escolha de se focar mais em acessórios?Vignoli: Como estou no time de frente com os representantes, sei que sempre houve uma demanda. A Tagima tem, por exemplo, um violão que é um dos mais vendidos no Brasil, o Dallas. O lojista chega e fala que tem o mode-lo para vender, mas não tem peça de reposição. Por sermos fabricantes do produto, inserimos uma pequena li-nha dentro da Marutec, com a� nado-res, cordas etc. Era um complemento, mas não tinha foco nenhum. Só vendia por estar no mix, mas é um negócio atraente, por questão de margem para o lojista e para o consumidor � nal, existe uma procura. Então resolvemos assumir de vez os acessórios Tagima. Fechamos também os captadores Ca-brera no Brasil. O Augusto Cabrera vai produzir, mas a administração do ne-gócio será da Custom Guitars.

Considerando a possível entrada de mais marcas internacionais no Brasil, como vocês estão lidando com isso?Marcelo Rossi: Acho que esses distri-buidores � zeram muito pouco pelo mer-cado, simplesmente tentaram aprovei-tar a fama que seus produtos já tinham.

marcas internacionais, na realidade são as marcas com que nós competimos, as grandes marcas tradicionais. A briga é com elas. Temos a Tagima brigando contra essas marcas e a Memphis, que está aí para brigar no nicho de guitarras mais baratas - essas tiradas de catálo-gos de fabricas chinesas por esses aven-tureiros de plantão. Mesmo falando da Memphis como sendo para iniciantes, temos de lembrar que ela tem a assi-natura by Tagima, Mes mo falando da Memphis como sendo para iniciantes, temos de lembrar que ela tem a assina-tura by Tagima, signi � cando que dispõe de toda a tecnologia, desenvolvimento e know-how dos produtos Tagima

Falando nisso, uma mudança no ce-nário é que as grandes marcas es-

Tendência em instrumentos de cordas“Nos anos 80 foram as guitarras pontudas, modernas. Nos 90, isso foi perdendo força e tivemos o retorno do vintage com as clássicas. Aí, em 2000, temos um mix com modernos, vintage, heavy metal. Hoje, acho que a tendência é uma releitura, que a gente já faz na Tagima. A 635 nada mais é que a releitura de um instrumento clássico, mais antigo, mas com a nossa identidade. Tem cara de vintage, mas tem sua parte moderna. Dentro da linha temos a Infi nity, que remete ao clássico, mas também é toda moderna. E temos para este ano um lançamento, mais exótico, mais agressivo. Um negócio mais roqueiro. Em violões temos um excelente clássico, assinado pelo Ulisses Rocha. Aí tem a linha acústica de aço, a linha folk — e dentro dela temos também a linha Premium, uma grata surpresa. Tínhamos até dúvida se esses instrumentos mais caros teriam saída, mas foram para o mercado e vingaram, tanto que nem conseguimos atender à demanda.”

— Marcio Zaganin, luthier responsável por todos os produtos da Marutec

e sócio de Ney Nakamura na N. Zaganin e na Custom Guitars, ao lado de Marco Vignoli

A base da Tagima são os músicos, os endorsees que temos e tratamos com carinho. Todos eles foram negligencia-dos pelos importadores, os mesmos que estão atrás deles agora que o gato subiu no telhado, então acredito que com a entrada dessas novas marcas, em es-pecial, essa situação se altere, mas acho que isso leva muito tempo. Não é assim, chegar e tomar o mercado. Não digo só pela Tagima, mas pelas outras marcas nacionais, Solez, Meteoro, são marcas que estão aí trabalhando, acreditando e investindo no mercado e nos músicos. Isso exige tempo e con� ança. E essas marcas internacionais foram muito seletivas, totalmente contrárias à nossa realidade. O Brasil não é seletivo, é de-mocrático. O lojista e o músico brasilei-ro querem ser respeitados. As grandes

A base da Tagima são os músicos, os

— Marcio Zaganin, luthier responsável por todos os produtos da Marutec

Fábrica que está sendo construída em São Bernardo do Campo, SP

mm56_tagima.indd 140 27/08/2011 01:49:53

Expansão Marutec

WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR 141WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR 141

MarutecMarutecTel.: (11) 2915-8900

www.tagima.com.br

N. Zaganin e

Custom GuitarsTel.: (11) 3642-1088

www.nzaganin.com.br

tão fazendo produtos com preços mais acessíveis. Qual é a estratégia para lidar com essa realidade?Rossi: Eles estão fazendo isso pois que-rem nosso nicho de mercado, não o con-trário. Eles perderam esse espaço para nós porque trabalhamos com o músico brasileiro, diferente deles, que jogavam o que queriam no mercado e tínhamos de nos sujeitar. A Tagima não, nascemos com o músico brasileiro. Eles se preo-cupam com a gente, tanto que criaram esses produtos para bater de frente com os nossos. Mas de dez anos para cá, as coisas mudaram. Antes a gente brigava para aparecer, e hoje as pessoas já nos conhecem. Uma vez eu estava numa loja em Curitiba e tinha uns meninos conver-sando atrás de mim. Um deles falou que estava juntando dinheiro para ter a gui-tarra dos sonhos. Virei, imaginando uma Fender, mas ele estava com uma Tagima 635. Isso para mim foi muito bacana, pois todo o nosso planejamento de marke-ting, a mensagem que pretendíamos pas-sar era exatamente esta: botar na cabeça de quem queria ter um instrumento que a nossa guitarra fosse uma referência. Mostrou que estamos no caminho certo.

Há um boato de que a Fender está processando vocês por causa do he-adstock. O que há de verdade nisso?Nakamura: A Fender entrou novamen-te em contato com a gente, perguntando se não queríamos mudar o shape da 635. A 635 nova não é mais parecida com a Fender porque já mudamos. Também falamos que, se acham que têm tanto direito, entrem com o processo. É muito

maldoso falar que ela está nos proces-sando, mas o que acontece é que ela está perdendo a cada dia. A Marutec é ética, é correta. E eu não vou chegar na internet e dizer que estou ganhando. Então toda vez que ela entra com uma parte do pro-cesso, os juízes negam, porque não há fundamento. Ela quer ter direitos sobre um desenho industrial que já perdeu há muito tempo. A patente já caiu nos EUA. Somos uma marca brasileira, querida aqui e com embasamento para refutar essas coisas. Estamos tranquilos.

Muita gente não sabia que o Seizi não estava mais na Tagima...Nakamura: A Marutec adquiriu a Ta-gima em 1997. Até essa época era uma marca conhecida pelos músicos, mas muito local, artesanal, underground. Trabalhamos duro durante anos para desenvolver a marca. Então é natural que sejamos copiados. E não só cópia de modelos, mas também da marca, e há importadores que estão tentando pegar carona. O que aconteceu seis anos atrás é que estávamos numa situação em que tínhamos uma limitação tecnológica muito grande. Não tínhamos criação, e havia problemas na produção. Se conti-nuasse daquele jeito, hoje provavelmen-te não estaríamos com tanto êxito.

O que mudou de seis anos para cá?Nakamura: A mudança foi absurda em termos de vendas, empresa e qualidade. A pessoa responsável por isso é o Mar-cio Zaganin, um dos melhores luthiers do mercado, responsável pela criação, desenvolvimento e fábrica, onde im-plantou novas tecnologias. É um trio que temos, com o Marco. Estamos com a Tagima, N. Zaganin, Custom Guitars. Tudo isso faz uma coisa forte, sólida. A Tagima não é uma mera etiquetadora de produtos, fazemos tudo.

Zaganin, fale um pouco desses seis anos de atuação na Marutec.Zaganin: Quando cheguei na Tagima vendia-se muito, mas havia muita devo-lução. A primeira etapa foi fazer uma fa-xina na produção do Brasil. Mantivemos os clássicos, criamos novos produtos e reforçamos a parte de qualidade. Muda-mos os moldes, reformulamos desde a cola ao processo de secagem da madei-ra. Melhoramos a parte de logística den-tro da fábrica para ganhar mais qualida-de e, para isso, diminuímos a produção. Reformulamos projetos, modelos, até co-meçar a adquirir uma nova mentalidade do funcionário. O público tem pedido e, agora estamos aumentando a produ-ção e temos o projeto da fábrica nova, com muito mais recursos tecnológicos.Criamos também um departamento de desenvolvimento, de onde o projeto sai desenhado por mim. Tudo é digitaliza-do, passado para 3D e depois vai para a produção. A primeira fase foi cuidar da fábrica do Brasil, e agora levamos esse know-how para a China, para que eles façam do jeito que o nosso consu -midor espera.

Prédio e escritório da Marutec na China

mm56_tagima.indd 141 27/08/2011 01:49:55

Page 141: Música & Mercado #56 PT

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Expansão Marutec

Por que a escolha de se focar mais em acessórios?Vignoli: Como estou no time de frente com os representantes, sei que sempre houve uma demanda. A Tagima tem, por exemplo, um violão que é um dos mais vendidos no Brasil, o Dallas. O lojista chega e fala que tem o mode-lo para vender, mas não tem peça de reposição. Por sermos fabricantes do produto, inserimos uma pequena li-nha dentro da Marutec, com a� nado-res, cordas etc. Era um complemento, mas não tinha foco nenhum. Só vendia por estar no mix, mas é um negócio atraente, por questão de margem para o lojista e para o consumidor � nal, existe uma procura. Então resolvemos assumir de vez os acessórios Tagima. Fechamos também os captadores Ca-brera no Brasil. O Augusto Cabrera vai produzir, mas a administração do ne-gócio será da Custom Guitars.

Considerando a possível entrada de mais marcas internacionais no Brasil, como vocês estão lidando com isso?Marcelo Rossi: Acho que esses distri-buidores � zeram muito pouco pelo mer-cado, simplesmente tentaram aprovei-tar a fama que seus produtos já tinham.

marcas internacionais, na realidade são as marcas com que nós competimos, as grandes marcas tradicionais. A briga é com elas. Temos a Tagima brigando contra essas marcas e a Memphis, que está aí para brigar no nicho de guitarras mais baratas - essas tiradas de catálo-gos de fabricas chinesas por esses aven-tureiros de plantão. Mesmo falando da Memphis como sendo para iniciantes, temos de lembrar que ela tem a assi-natura by Tagima, Mes mo falando da Memphis como sendo para iniciantes, temos de lembrar que ela tem a assina-tura by Tagima, signi � cando que dispõe de toda a tecnologia, desenvolvimento e know-how dos produtos Tagima

Falando nisso, uma mudança no ce-nário é que as grandes marcas es-

Tendência em instrumentos de cordas“Nos anos 80 foram as guitarras pontudas, modernas. Nos 90, isso foi perdendo força e tivemos o retorno do vintage com as clássicas. Aí, em 2000, temos um mix com modernos, vintage, heavy metal. Hoje, acho que a tendência é uma releitura, que a gente já faz na Tagima. A 635 nada mais é que a releitura de um instrumento clássico, mais antigo, mas com a nossa identidade. Tem cara de vintage, mas tem sua parte moderna. Dentro da linha temos a Infi nity, que remete ao clássico, mas também é toda moderna. E temos para este ano um lançamento, mais exótico, mais agressivo. Um negócio mais roqueiro. Em violões temos um excelente clássico, assinado pelo Ulisses Rocha. Aí tem a linha acústica de aço, a linha folk — e dentro dela temos também a linha Premium, uma grata surpresa. Tínhamos até dúvida se esses instrumentos mais caros teriam saída, mas foram para o mercado e vingaram, tanto que nem conseguimos atender à demanda.”

— Marcio Zaganin, luthier responsável por todos os produtos da Marutec

e sócio de Ney Nakamura na N. Zaganin e na Custom Guitars, ao lado de Marco Vignoli

A base da Tagima são os músicos, os endorsees que temos e tratamos com carinho. Todos eles foram negligencia-dos pelos importadores, os mesmos que estão atrás deles agora que o gato subiu no telhado, então acredito que com a entrada dessas novas marcas, em es-pecial, essa situação se altere, mas acho que isso leva muito tempo. Não é assim, chegar e tomar o mercado. Não digo só pela Tagima, mas pelas outras marcas nacionais, Solez, Meteoro, são marcas que estão aí trabalhando, acreditando e investindo no mercado e nos músicos. Isso exige tempo e con� ança. E essas marcas internacionais foram muito seletivas, totalmente contrárias à nossa realidade. O Brasil não é seletivo, é de-mocrático. O lojista e o músico brasilei-ro querem ser respeitados. As grandes

A base da Tagima são os músicos, os

— Marcio Zaganin, luthier responsável por todos os produtos da Marutec

Fábrica que está sendo construída em São Bernardo do Campo, SP

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Expansão Marutec

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MarutecMarutecTel.: (11) 2915-8900

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N. Zaganin e

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www.nzaganin.com.br

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Há um boato de que a Fender está processando vocês por causa do he-adstock. O que há de verdade nisso?Nakamura: A Fender entrou novamen-te em contato com a gente, perguntando se não queríamos mudar o shape da 635. A 635 nova não é mais parecida com a Fender porque já mudamos. Também falamos que, se acham que têm tanto direito, entrem com o processo. É muito

maldoso falar que ela está nos proces-sando, mas o que acontece é que ela está perdendo a cada dia. A Marutec é ética, é correta. E eu não vou chegar na internet e dizer que estou ganhando. Então toda vez que ela entra com uma parte do pro-cesso, os juízes negam, porque não há fundamento. Ela quer ter direitos sobre um desenho industrial que já perdeu há muito tempo. A patente já caiu nos EUA. Somos uma marca brasileira, querida aqui e com embasamento para refutar essas coisas. Estamos tranquilos.

Muita gente não sabia que o Seizi não estava mais na Tagima...Nakamura: A Marutec adquiriu a Ta-gima em 1997. Até essa época era uma marca conhecida pelos músicos, mas muito local, artesanal, underground. Trabalhamos duro durante anos para desenvolver a marca. Então é natural que sejamos copiados. E não só cópia de modelos, mas também da marca, e há importadores que estão tentando pegar carona. O que aconteceu seis anos atrás é que estávamos numa situação em que tínhamos uma limitação tecnológica muito grande. Não tínhamos criação, e havia problemas na produção. Se conti-nuasse daquele jeito, hoje provavelmen-te não estaríamos com tanto êxito.

O que mudou de seis anos para cá?Nakamura: A mudança foi absurda em termos de vendas, empresa e qualidade. A pessoa responsável por isso é o Mar-cio Zaganin, um dos melhores luthiers do mercado, responsável pela criação, desenvolvimento e fábrica, onde im-plantou novas tecnologias. É um trio que temos, com o Marco. Estamos com a Tagima, N. Zaganin, Custom Guitars. Tudo isso faz uma coisa forte, sólida. A Tagima não é uma mera etiquetadora de produtos, fazemos tudo.

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Prédio e escritório da Marutec na China

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Page 142: Música & Mercado #56 PT

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Estratégia Royal Music

A importadora e distribuidora Royal Music se adapta à confi guração atual do mercado e coloca em prática suas novas estratégias para ir cada vez mais longe. Já está, inclusive, nos EUA, com uma fi lial para operações internacionais, por onde já atua no Uruguai. Aonde ela quer chegar? Leia e saberá

A Royal Music é conhecida do mercado pelas marcas premium com que trabalha. Sua prin-cipal força vem daí. Gibson, Monster Cable,

Zoom, Epiphone, Music Man, Paiste, DiMarzio, Ernie Ball e outras. Mas a antiga con� guração do setor está mudando, basta ver as empresas internacionais abrindo escritórios diretos — a própria Royal perdeu a Harman em 2010 por compra da Selenium pela empresa alemã; lojas de instrumento trazendo marcas; importadoras também fabricando. Seguindo essa tendência, a Royal está entrando no mercado nacional com mais marcas próprias. Mas não só. Também vai reforçar seu mix in-

ternacional, praticando preços mais acessíveis — para se ter uma ideia, a Gibson já dispõe de um modelo, pen-sado para o mercado brasileiro, de R$ 3 mil. O ano de 2011 é emblemático para a empresa, não só por colocar os novos direcionamentos em prática, mas também porque a Royal inaugurou seu prédio novo; trouxe com exclusividade a marca australiana de baterias Ashton; lançou — com enorme sucesso, diga-se de passagem — a marca Seizi; prepara-se para disponibilizar o vio-lão da Pitty, via Rockstar; ganhou o prêmio de melhor distribuidora do mundo da Epiphone em 2010; pretende lançar outra marca até o � nal do ano; e, além de tudo, começou a atuar no mercado internacional, operando diretamente de sua � lial nos Estados Unidos, com a marca Zoom, que passou a distribuir para o Uruguai.

A M&M foi até a sede da empresa, em São Paulo, SP, conversar com o diretor René Moura, seu diretor, para des-cobrir mais detalhes sobre todas essas novidades. Con� ra!

A Royal Music sempre trabalhou com marcas pre-mium. Agora a empresa pretende lançar por suas marcas próprias instrumentos com custo mais acessível, além de também trazer marcas com

Ano de ação

EM 2010, A HARMAN COMPROU A SELENIUM E FOI UM PROBLEMA

QUE ENFRENTAMOS, MAS NÃO PREJUDICOU O FATURAMENTO,

POIS DOBRAMOS COM AS OUTRAS LINHAS

René Moura e uma dasguitarras customizadas

por Romero Britto

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Estratégia Royal Music

A importadora e distribuidora Royal Music se adapta à confi guração atual do mercado e coloca em prática suas novas estratégias para ir cada vez mais longe. Já está, inclusive, nos EUA, com uma fi lial para operações internacionais, por onde já atua no Uruguai. Aonde ela quer chegar? Leia e saberá

A Royal Music é conhecida do mercado pelas marcas premium com que trabalha. Sua prin-cipal força vem daí. Gibson, Monster Cable,

Zoom, Epiphone, Music Man, Paiste, DiMarzio, Ernie Ball e outras. Mas a antiga con� guração do setor está mudando, basta ver as empresas internacionais abrindo escritórios diretos — a própria Royal perdeu a Harman em 2010 por compra da Selenium pela empresa alemã; lojas de instrumento trazendo marcas; importadoras também fabricando. Seguindo essa tendência, a Royal está entrando no mercado nacional com mais marcas próprias. Mas não só. Também vai reforçar seu mix in-

ternacional, praticando preços mais acessíveis — para se ter uma ideia, a Gibson já dispõe de um modelo, pen-sado para o mercado brasileiro, de R$ 3 mil. O ano de 2011 é emblemático para a empresa, não só por colocar os novos direcionamentos em prática, mas também porque a Royal inaugurou seu prédio novo; trouxe com exclusividade a marca australiana de baterias Ashton; lançou — com enorme sucesso, diga-se de passagem — a marca Seizi; prepara-se para disponibilizar o vio-lão da Pitty, via Rockstar; ganhou o prêmio de melhor distribuidora do mundo da Epiphone em 2010; pretende lançar outra marca até o � nal do ano; e, além de tudo, começou a atuar no mercado internacional, operando diretamente de sua � lial nos Estados Unidos, com a marca Zoom, que passou a distribuir para o Uruguai.

A M&M foi até a sede da empresa, em São Paulo, SP, conversar com o diretor René Moura, seu diretor, para des-cobrir mais detalhes sobre todas essas novidades. Con� ra!

A Royal Music sempre trabalhou com marcas pre-mium. Agora a empresa pretende lançar por suas marcas próprias instrumentos com custo mais acessível, além de também trazer marcas com

Ano de ação

EM 2010, A HARMAN COMPROU A SELENIUM E FOI UM PROBLEMA

QUE ENFRENTAMOS, MAS NÃO PREJUDICOU O FATURAMENTO,

POIS DOBRAMOS COM AS OUTRAS LINHAS

René Moura e uma dasguitarras customizadas

por Romero Britto

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Estratégia Royal Music

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1. Zoom G1n e, em breve, o novo do Kiko Loureiro G1kn

exclusivo para a Royal

esse perfi l. O que levou a Royal a adotar essas novas estratégias?Essas linhas novas foram pedidas por nossos representantes, que precisam de produtos mais acessíveis em seu mix, mas com um toque Royal. Ou seja, acessível premium.

Quais são as expectativas com relação a esse novo alinhamento?As pesquisas indicam que esses produ-tos novos terão sucesso, pois têm de-sign, inovação e qualidade com preços bem atrativos ao consumidor � nal.

Para atender à demanda estrutu-ral provocada com as novas mar-cas e fabricação de produtos, o que mudou dentro da Royal?Basicamente estamos trabalhando mais e construímos uma grande es-trutura de qualidade para os produ-tos, checando 100% das peças antes de irem para o mercado.

Quais conceitos serão trabalhados com as marcas Seizi e Rockstar?A Seizi é a marca do famoso luthier Seizi Tagima, que tem uma vida de experiência em design. Queríamos um instrumento que juntasse as qualida-des mais pedidas pelos clientes dele ao longo desses 30 anos e o mestre Seizi conseguiu juntar tudo isso em um novo design. O conceito será o da mile-nar arte samurai com o grande mestre projetando essas novas guitarras. An-dreas Kisser é o embaixador na marca no mundo. Já a Rockstar vem trazer ao mercado produtos para quem não se contenta com a mesmice dos OEM, sem imaginação. São produtos com custo atraente, mas com atitude! O violão Pitty será um bom exemplo.

Qual será a estratégia com a Seizi?A Seizi terá como público-alvo o gui-tarrista que procura um produto acessível com características únicas de instrumentos custom shop. As gui-tarras custam entre R$ 549 e R$ 949,

Produtos Tops Royal

6. Afi nador Rockstar

Andreas Kisser

5. Guitarra Seizi Vision

4. Kits Paiste

7. Epiphone Les Paul Special

3. Cordas Ernie Ball — as preferidas de Slash, Jimmy Page e Eric Clapton, entre outros

2. Gibson Les Paul Tribute. Made in USA com preço ao consumidor

próximo de R$ 3 mil

Guitarra Guitarra Seizi VisionSeizi Vision5.5. Guitarra Guitarra Seizi VisionSeizi Vision

1. Zoom G1n e, em breve, o novo do Kiko Loureiro G1kn

Produtos Tops Royal

aproximadamente, para o consumi-dor. Além disso, teremos edições cus-tom shop com tiragens superlimitadas, para colecionadores, como é o caso do modelo Andreas Kisser.

De que forma vocês estão trabalhan-do para criar uma identidade para as guitarras Seizi que não as confunda com os produtos da Tagima?Estamos trabalhando muito na identi-

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Estratégia Royal Music

Royal MusicRoyal Music

Latin AmericaTel.: (11) 5535-2003

www.royalmusic.com.br

dade própria da marca e dos produtos. Quem olhar uma guitarra Seizi verá que tem identidade própria, sem semelhan-ça com os produtos da Tagima. A Seizi é uma marca registrada no Inpi pelo Seizi Tagima, que nos cedeu o direito comercial de explorá-la. No site www.seiziguitars.com.br estamos mostran-do em vídeos a história da nova marca. Nosso maior interesse é que isso � que bem claro para o consumidor.

A Rockstar foi lançada no mercado com afi nadores, agora virá o violão da Pitty. O que mais vem por aí?O próximo lançamento da Rockstar será o a� nador signature do Andreas Kisser, que, juntamente com o violão da Pitty, serão grandes sucessos. Vi-rão mais novidades em breve.

Como vocês enxergam a posição das marcas importadas com as quais já trabalham frente a essa nova fase da Royal, atuando com OEM?É muito comum em todo o mundo distribuidores terem marcas OEM. Em nosso caso, nada con� ita, só com-plementam o mix.

A Royal tem concorrentes que já estão estabelecidos com marcas próprias ou estão reposicionando as mesmas

não prejudicou o faturamento, pois do-bramos com as outras linhas.

Qual é a meta para 2011?Aumentar em 30% as linhas atuais e implementar as novas marcas no mercado.

Desde o surgimento da Royal, quais foram as mudanças mais signifi cati-vas que você pôde observar no setor?O amadurecimento do mercado de uma forma geral, mas ainda há muito a se fazer.

Diante das grandes empresas atuan-do diretamente no País, como você vê o papel e a representatividade das importadoras daqui a dez anos?A importadora deverá ser uma ponte para a comercialização dos produtos, e não um obstáculo. Nós, com certe-za, somos uma ponte e colaboramos com nossa expertise no desenvolvi-mento de novos produtos. Muitos conceitos criados por nós, como o Zoom Signature do Kiko Loureiro, foi uma ideia de tamanho sucesso que posteriormente também foi utilizada nos Estados Unidos e Europa, mas foi ideia nossa. Acredito que para o fabri-cante ter um parceiro que pensa 24 horas em seus produtos, que conhece o mercado interno, adiciona valor aos seus equipamentos — como é o nosso caso — e vende por um preço justo é muito interessante.

Projetos de marketing topsZoom – Lançamento de quatro modelos exclusivos para o Brasil, com Kiko Loureiro, Eduardo Ardanuy, Andreas Kisser e Juninho Afram.Gibson – Em parceria com a loja Made In Brazil, a Royal realizou a primeira Gibson’s Night no País. O evento, ocorrido no dia 5 de julho, já é tradicional em diversos lugares do mundo e é voltado, exclusivamente, para donos de guitarras Gibson.Epiphone – Nova visita ao Brasil do dr. Epiphone, que ensina tudo sobre as guitarras, e um leilão de um modelo Epiphone customizado pelo superartista Romero Britto, com todo o valor arrecadado doado para uma causa benefi cente.Seizi – Festa de lançamento ocorrida em 15 de junho, em São Paulo, SP, que reuniu mais de 150 convidados e contou com a participação do luthier Seizi Tagima e do guitarrista Andreas Kisser, embaixador da marca.Rockstar – Evento de lançamento do violão Pitty.

no mercado. Como vocês enxergam a concorrência e qual é o diferencial da Royal para se destacar frente a ela?Acho que o design, a qualidade e o marketing farão a diferença.

Desde o fi nal do ano passado vocês estão trabalhando com representa-ções. Quais são os resultados dessa nova forma de trabalho?Com certeza estamos atingindo mui-to mais lojas e por isso essas novas marcas chegam em boa hora.

Atualmente, qual é a marca mais rentável da Royal?Todas apresentam a mesma rentabilida-de, mas em volume, Epiphone e Zoom.

Como foi o ano de 2010 para a Royal Music?Em 2010 mudamos para a nossa nova sede, estreamos nosso novo showroom e começamos a trabalhar com os repre-sentantes. No mesmo ano, a Harman comprou a Selenium e logicamente foi um problema que enfrentamos, mas

ESTAMOS ATINGINDO MUITO MAIS LOJAS E POR ISSO ESSAS NOVAS MARCAS CHEGAM EM BOA HORA

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Estratégia Royal Music

Royal MusicRoyal Music

Latin AmericaTel.: (11) 5535-2003

www.royalmusic.com.br

dade própria da marca e dos produtos. Quem olhar uma guitarra Seizi verá que tem identidade própria, sem semelhan-ça com os produtos da Tagima. A Seizi é uma marca registrada no Inpi pelo Seizi Tagima, que nos cedeu o direito comercial de explorá-la. No site www.seiziguitars.com.br estamos mostran-do em vídeos a história da nova marca. Nosso maior interesse é que isso � que bem claro para o consumidor.

A Rockstar foi lançada no mercado com afi nadores, agora virá o violão da Pitty. O que mais vem por aí?O próximo lançamento da Rockstar será o a� nador signature do Andreas Kisser, que, juntamente com o violão da Pitty, serão grandes sucessos. Vi-rão mais novidades em breve.

Como vocês enxergam a posição das marcas importadas com as quais já trabalham frente a essa nova fase da Royal, atuando com OEM?É muito comum em todo o mundo distribuidores terem marcas OEM. Em nosso caso, nada con� ita, só com-plementam o mix.

A Royal tem concorrentes que já estão estabelecidos com marcas próprias ou estão reposicionando as mesmas

não prejudicou o faturamento, pois do-bramos com as outras linhas.

Qual é a meta para 2011?Aumentar em 30% as linhas atuais e implementar as novas marcas no mercado.

Desde o surgimento da Royal, quais foram as mudanças mais signifi cati-vas que você pôde observar no setor?O amadurecimento do mercado de uma forma geral, mas ainda há muito a se fazer.

Diante das grandes empresas atuan-do diretamente no País, como você vê o papel e a representatividade das importadoras daqui a dez anos?A importadora deverá ser uma ponte para a comercialização dos produtos, e não um obstáculo. Nós, com certe-za, somos uma ponte e colaboramos com nossa expertise no desenvolvi-mento de novos produtos. Muitos conceitos criados por nós, como o Zoom Signature do Kiko Loureiro, foi uma ideia de tamanho sucesso que posteriormente também foi utilizada nos Estados Unidos e Europa, mas foi ideia nossa. Acredito que para o fabri-cante ter um parceiro que pensa 24 horas em seus produtos, que conhece o mercado interno, adiciona valor aos seus equipamentos — como é o nosso caso — e vende por um preço justo é muito interessante.

Projetos de marketing topsZoom – Lançamento de quatro modelos exclusivos para o Brasil, com Kiko Loureiro, Eduardo Ardanuy, Andreas Kisser e Juninho Afram.Gibson – Em parceria com a loja Made In Brazil, a Royal realizou a primeira Gibson’s Night no País. O evento, ocorrido no dia 5 de julho, já é tradicional em diversos lugares do mundo e é voltado, exclusivamente, para donos de guitarras Gibson.Epiphone – Nova visita ao Brasil do dr. Epiphone, que ensina tudo sobre as guitarras, e um leilão de um modelo Epiphone customizado pelo superartista Romero Britto, com todo o valor arrecadado doado para uma causa benefi cente.Seizi – Festa de lançamento ocorrida em 15 de junho, em São Paulo, SP, que reuniu mais de 150 convidados e contou com a participação do luthier Seizi Tagima e do guitarrista Andreas Kisser, embaixador da marca.Rockstar – Evento de lançamento do violão Pitty.

no mercado. Como vocês enxergam a concorrência e qual é o diferencial da Royal para se destacar frente a ela?Acho que o design, a qualidade e o marketing farão a diferença.

Desde o fi nal do ano passado vocês estão trabalhando com representa-ções. Quais são os resultados dessa nova forma de trabalho?Com certeza estamos atingindo mui-to mais lojas e por isso essas novas marcas chegam em boa hora.

Atualmente, qual é a marca mais rentável da Royal?Todas apresentam a mesma rentabilida-de, mas em volume, Epiphone e Zoom.

Como foi o ano de 2010 para a Royal Music?Em 2010 mudamos para a nossa nova sede, estreamos nosso novo showroom e começamos a trabalhar com os repre-sentantes. No mesmo ano, a Harman comprou a Selenium e logicamente foi um problema que enfrentamos, mas

ESTAMOS ATINGINDO MUITO MAIS LOJAS E POR ISSO ESSAS NOVAS MARCAS CHEGAM EM BOA HORA

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Lojista Tocmix e Qualysom / PB

Com ações rápidas, comerciante abriu três lojas em três anos e tornou-se preferência entre público consumidor deJoão Pessoa, PBPor Juliana Cruz

O mais rápidodo Nordeste

I naugurada em fevereiro de 2008, a Tocmix, criada para trabalhar com áudio e iluminação, já come-

çou grande. São 150 m2 e 16 funcioná-rios, crescimento signi� cativo quando comparado às proporções da primeira loja do fundador Maurício Calixto, a Eletromix — focada em eletroeletrôni-co —, inaugurada um ano antes com apenas 2 m2 e dois funcionários.

Sendo adepto da segmentação de ni-chos, Calixto optou, em agosto de 2009, por abrir um terceiro estabelecimento com foco em instrumentos musicais: a Qualysom. “A demanda crescente pela procura de instrumentos musicais e acessórios me fez ver a necessidade de uma loja especializada capaz de satisfa-zer o mercado musical pessoense. É im-pressionante como aumenta a cada ano a procura por instrumentos musicais”, enfatiza o comerciante.

A Qualysom começou suas ativida-des já com 180 m2 e 27 funcionários, e em dezembro de 2010 mudou para uma área de 210 m2 e passou a ter 35 funcionários. Todas as lojas de Calixto � cam na mes-ma rua, cada uma voltada para um pú-blico especí� co, embora o lojista acredite

se tratar de segmentos ligados. “Muitos clientes procuram áudio e instrumentos ao mesmo tempo, por exemplo, as igrejas e locadoras de som. Toda loja que vende instrumentos musicais pode, sim, ven-der áudio e vice-versa, contanto que os deixe em áreas separadas de forma or-ganizada. Temos duas lojas que vendem os dois segmentos, só que uma com foco em áudio e iluminação e outra em ins-trumentos musicais”, explica.

Força de vontade e talentoO know-how para a expansão de Calixto é resultado de muito esforço e aprendi-zado prático. “Na Paraíba não tínhamos muitas oportunidades de trabalho. No início prestei serviços como auxiliar de pedreiro em pequenas obras para ajudar minha mãe a manter a casa”, relembra.

Sua jornada em nosso setor come-çou quando ele completou 19 anos e teve

Fachada da Tocmixem João Pessoa, Paraíba

a oportunidade de trabalhar em uma loja tradicional de eletroeletrônicos da cidade, que também tinha alguns itens de som e instrumentos musicais. “Por não conhecer os produtos que vendia, me propus a aprender o mais rápido que pude, pois não podia perder aquela chan-ce, precisava muito do trabalho”, conta.

Como fruto de seu empenho horas após o expediente, coletando informa-ções e lendo manuais, Calixto foi nomea-do encarregado do setor de peças, do qual também fazia parte toda a linha de ins-trumentos musicais. “Trabalhei por dez anos nessa loja, sempre com muita dedi-cação”, orgulha-se nosso entrevistado.

Em 2000 o já mais experiente vende-dor foi convidado a gerenciar uma nova loja de um grupo concorrente que esta-va chegando ao mercado de João Pessoa. Com maiores responsabilidades, como administrar compras, vendas, funcio-

O mais rápidoMaurício Calixto e sua mulher, Ise

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Lojista Tocmix e Qualysom / PB

Com ações rápidas, comerciante abriu três lojas em três anos e tornou-se preferência entre público consumidor deJoão Pessoa, PBPor Juliana Cruz

O mais rápidodo Nordeste

I naugurada em fevereiro de 2008, a Tocmix, criada para trabalhar com áudio e iluminação, já come-

çou grande. São 150 m2 e 16 funcioná-rios, crescimento signi� cativo quando comparado às proporções da primeira loja do fundador Maurício Calixto, a Eletromix — focada em eletroeletrôni-co —, inaugurada um ano antes com apenas 2 m2 e dois funcionários.

Sendo adepto da segmentação de ni-chos, Calixto optou, em agosto de 2009, por abrir um terceiro estabelecimento com foco em instrumentos musicais: a Qualysom. “A demanda crescente pela procura de instrumentos musicais e acessórios me fez ver a necessidade de uma loja especializada capaz de satisfa-zer o mercado musical pessoense. É im-pressionante como aumenta a cada ano a procura por instrumentos musicais”, enfatiza o comerciante.

A Qualysom começou suas ativida-des já com 180 m2 e 27 funcionários, e em dezembro de 2010 mudou para uma área de 210 m2 e passou a ter 35 funcionários. Todas as lojas de Calixto � cam na mes-ma rua, cada uma voltada para um pú-blico especí� co, embora o lojista acredite

se tratar de segmentos ligados. “Muitos clientes procuram áudio e instrumentos ao mesmo tempo, por exemplo, as igrejas e locadoras de som. Toda loja que vende instrumentos musicais pode, sim, ven-der áudio e vice-versa, contanto que os deixe em áreas separadas de forma or-ganizada. Temos duas lojas que vendem os dois segmentos, só que uma com foco em áudio e iluminação e outra em ins-trumentos musicais”, explica.

Força de vontade e talentoO know-how para a expansão de Calixto é resultado de muito esforço e aprendi-zado prático. “Na Paraíba não tínhamos muitas oportunidades de trabalho. No início prestei serviços como auxiliar de pedreiro em pequenas obras para ajudar minha mãe a manter a casa”, relembra.

Sua jornada em nosso setor come-çou quando ele completou 19 anos e teve

Fachada da Tocmixem João Pessoa, Paraíba

a oportunidade de trabalhar em uma loja tradicional de eletroeletrônicos da cidade, que também tinha alguns itens de som e instrumentos musicais. “Por não conhecer os produtos que vendia, me propus a aprender o mais rápido que pude, pois não podia perder aquela chan-ce, precisava muito do trabalho”, conta.

Como fruto de seu empenho horas após o expediente, coletando informa-ções e lendo manuais, Calixto foi nomea-do encarregado do setor de peças, do qual também fazia parte toda a linha de ins-trumentos musicais. “Trabalhei por dez anos nessa loja, sempre com muita dedi-cação”, orgulha-se nosso entrevistado.

Em 2000 o já mais experiente vende-dor foi convidado a gerenciar uma nova loja de um grupo concorrente que esta-va chegando ao mercado de João Pessoa. Com maiores responsabilidades, como administrar compras, vendas, funcio-

O mais rápidoMaurício Calixto e sua mulher, Ise

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Lojista Tocmix e Qualysom / PB

O que vende mais?Embora o líder de vendas em 2010 na Qualysom tenha sido o violão acústico de náilon para estudantes, Maurício Calixto acredita que a tendência para os próximos anos sejam instrumentos de percussão, fanfarra e sopro, devido à obrigatoriedade do ensino musical nas escolas do País. Já na Tocmix, os produ-tos com maior procura são os microfones.

nários etc., Calixto tinha agora sob seu comando todo o � uxo burocrático do es-tabelecimento, e assim foi por seis anos. “Todas as experiências vividas foram fundamentais para dar início à realiza-ção do meu sonho, um projeto próprio que tinha em mente há muito tempo. Juntei algumas economias mais o que ganhei na rescisão do último emprego e comprei aquele espaço de 2 m2 para dar vida à Eletromix”, revela.

Um passo de cada vezO começo do sonho foi quase um pe-sadelo. De acordo com o empresário, o crédito bancário disponibilizado foi pe-queno e, com juros altos, os fornecedo-res limitaram descontos e prazos e ele precisou se restringir a pequenas nego-ciações. “Pensei que iria demorar mui-to para fazer grandes parcerias, mas graças a Deus, com muito trabalho e pontualidade nos pagamentos, fomos conquistando nosso espaço e, hoje, por diversas vezes, recebemos propostas de fornecedores para fortalecer nossa par-ceria”, conta Calixto.

Uma das poucas vantagens no início da carreira como empresário foi o re� e-xo positivo que a compra do espaço físi-co da Eletromix teve na despesa opera-cional da empresa: “Não pagava aluguel, apenas uma pequena taxa de condomí-nio, e só tinha uma funcionária. Dessa forma era possível reverter quase todo o lucro em novos produtos”. Foi assim que se deu o crescimento do negócio, tanto que em pouco tempo Calixto precisou montar um depósito externo, focando em produtos até então não encontrados na região. Essa prática facilitou a vida dos clientes, que haviam se habituado

a comprar determinados equipamentos de outros Estados, fortalecendo assim o vínculo entre loja e consumidor.

A carteira de clientes da Eletromix foi conquistada ao longo da trajetória pro� s-sional de seu proprietário e consistia em pessoas que já conheciam e con� avam em seu trabalho. Por isso, aos poucos, ele foi acrescentando alguns equipamentos de áudio no mix de produtos e avisando seus compradores por telefone. O feed-back desse contato tão pessoal foi gra-ti� cante, pois em um ano seus negócios começaram a expandir. Hoje, a maior loja de Calixto em termos de tamanho é a Qualysom, cuja reforma realizada em 2010 a deixou com 210 m2 de área de ven-da e mais 350 m2 de depósito.

Clientes cativosfazem a diferençaDo ponto de vista do comerciante, o crescimento nas vendas também se deu devido à expansão da cultura e de ar-

Equipe da Tocmix é formadapor 16 funcionários

tistas locais, resultando em incentivos de iniciativas privadas, � lantrópicas e governamentais e aquecendo muito a economia local. “A procura por instru-mentos tem crescido a cada dia, com a implementação da Lei nº 11.769, que de-termina a inclusão do ensino da músi-ca como conteúdo obrigatório em toda educação escolar”, alega o empresário que, ainda assim, alerta: “Nós, lojistas, devemos nos organizar mais e parar com essa guerra de preços, até por uma questão de sobrevivência. Tem muita gente que deve recalcular seus custos e rever seu preço de venda, pois pode es-tar tendo prejuízos desnecessários”.

As igrejas também têm participa-ção bastante signi� cativa no fatura-mento das lojas, em especial da Tocmix. “A busca pela excelência e o crescimen-to de gravações e transmissões de even-tos e cultos pelos veículos de comunica-ção e redes sociais os torna um grupo de consumidores cada vez mais forte. Creio que serão em pouco tempo nossos maiores clientes”, entusiasma-se Calix-to. Segundo ele, outro fator positivo re-ferente às igrejas é o compromisso em honrar seus pagamentos.

Órgãos públicos e escolas também compram em suas lojas, mas o lojista con� rma que seus maiores compradores são as locadoras de áudio e iluminação

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Lojista Tocmix e Qualysom / PB

Raio XDiretor-geral: Maurício Calixto• Eletromix: Área da loja: 2 m²

Fundação: Fevereiro de 2007Endereço: Av. General Osório, 200Telefone: (83) 3221-3322

• Tocmix: Área da loja: 150 m²Fundação: Fevereiro de 2008Endereço: Av. General Osório, 464Telefone: (83) 3241-2873Site: www.tocmix.com.br

• Qualysom: Área da loja: 210 m²Fundação: Agosto de 2009Endereço: Av. General Osório, 564Telefone: (83) 3249-1092Site: www.qualysom.com.br

pro� ssional. “O segmento de iluminação vem crescendo muito e, devido à varie-dade de marcas e produtos, é possível fu-gir um pouco da briga de preços que tem ocorrido no ramo de áudio e instrumen-tos musicais”, reforça o empresário a res-peito do setor de iluminação, explorado cada vez mais pela Tocmix. Com isso em mente, Calixto espera um crescimento acima de 20% em 2011.

Mão de obra paraum futuro produtivoPara conquistar novos clientes e maior visibilidade em nível nacional, a Tocmix

A Tocmix foi a primeira loja deMaurício Calixto focada em áudio

e a Qualysom começam a aderir às redes sociais. “Os resultados estão sendo muito satisfatórios, por isso estamos amplian-do o setor de informática e contratando novos funcionários. Nosso próximo pas-so será o e-commerce”, adianta.

Além de usar a internet para atingir seus clientes, Calixto zela muito por sua equipe. “Tenho gerentes e supervisores com quem já havia trabalhado e que acreditaram em nosso projeto, deixando seus empregos em lojas mais antigas do mesmo segmento, onde tinham bastan-te estabilidade. Esse comprometimen-to é um fator muito importante para o

crescimento do negócio”, conta.Hoje a rede de lojas tem um setor

de recursos humanos que, junto aos gerentes, busca recrutar pro� ssionais quali� cados e inovadores para oferecer atendimento ainda mais especializa-do. A equipe de vendas é formada por músicos, para loja de instrumentos, e técnicos capacitados, para a loja de áu-dio. O objetivo é criar uma experiência personalizada para o consumidor.

Para manter as equipes de vendas motivadas, Calixto, que também come-çou no varejo como atendente, sabe que é necessário proporcionar um ambiente participativo, respeitando a individuali-dade de cada membro. “Faço o possível para dar-lhes as melhores condições de trabalho possíveis, incentivos e benefícios que possam proporcionar a todos quali-dade de vida”, orgulha-se o empresário.

Para garantir o atendimento com qualidade, ele também mantém o es-toque atualizado, abastecido e com um leque de produtos que poucas empre-sas na região possuem. Dessa forma, as entregas são imediatas, fator impor-tante quando a maioria dos fornecedo-res se encontra no Sudeste e Sul do País. Maurício Calixto é a prova viva de que com força de vontade, trabalho árduo, planejamento e coragem é possível se tornar um empresário de sucesso!

Participação no faturamento TocmixCordas – 5%Teclas – 10%Bateria e percussão – 5%Sopro – 2%Acessórios – 10%Computer Music – 5%Áudio – 38%Iluminação – 25%

Participação no faturamento QualysomCordas – 28%Teclas – 20%Bateria e percussão – 13%Sopro – 5%Acessórios – 15%Computer Music – 2%Áudio – 15%Iluminação – 2%

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Vida de Lojista PlaySom / GO

A fórmula é simples, a história nem tanto. Os empresários da PlaySom tiveram de superar muitos obstáculos para abrir o próprio estabelecimento. Mas, com muita determinação e um pouco de sorte, conseguiram vencer as difi culdadesPor Itamar Dantas

Neste espaço são publicadas experiências

vivenciadas ao montar uma loja. Para

contar sua história, envie o depoimento e

fotos (em 300 dpi) para

[email protected]

com o assunto “Vida de Lojista”

A loja PlaySom, localizada em Goiânia, GO, possui uma histó-ria no mínimo curiosa. Os em-

presários Jamis Rodrigues dos Santos e Wender Canhete Silva conseguiram sair da condição de funcionários de uma loja para proprietários na mesma rua onde trabalhavam. Jamis era gerente e Wender, vendedor, da loja FujiSom, es-pecializada em instrumentos musicais e áudio pro� ssional. Depois de seis anos trabalhando na loja, os dois amigos re-solveram montar o próprio negócio.

Em meio às conversas para a aber-tura do estabelecimento, uma loja em frente à FujiSom � cou vazia. O dono pediu R$ 22 mil de ‘luva’ para passar o ponto. Segundo Jamis, a região é o

principal ponto de venda de áudio da cidade de Goiânia, e a oportunidade era única. “É muito difícil encontrar lojas na região onde nós estamos. Mesmo sem ter o dinheiro, fechamos negócio com o ex-locatário e demos um pequeno sinal de R$ 2 mil, garan-tindo o resto do dinheiro no prazo de 15 dias”, conta o empresário.

Os dois amigos tinham pouco tem-po e muito dinheiro para levantar. Seguiram preocupados com o que fa-riam para conseguir o restante. Uma semana depois, durante o expediente, ainda na loja onde trabalhavam, um cliente percebeu a a� ição de Jamis e perguntou o que acontecia. “Eu contei a respeito do compromisso que tinha

Oportunidade + Trabalho

= Sorte

assumido e ele se dispôs a me ajudar com uma quantia em dinheiro no va-lor de R$ 5 mil”, revela.

O locatário os chamou para uma reunião. E, por iniciativa própria, ao re-ceber o novo adiantamento de R$ 5 mil, resolveu baixar o valor de R$ 22 mil para R$ 15 mil. Faltavam R$ 8 mil e o prazo já estava acabando. “A nossa maior pre-ocupação era que havia outras pessoas querendo a sala, não podíamos atrasar o compromisso assumido”, relata Jamis.

Em meio à correria para conseguir o montante, um amigo concorrente, da loja TamaSom, localizada também na região, se ofereceu para emprestar os R$ 8 mil que faltavam. Alugaram a loja! Mas estavam endividados.

Os produtos fortes da loja são de áudiopro� ssional e os clientes, as igrejas e templos

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Vida de Lojista PlaySom / GO

A fórmula é simples, a história nem tanto. Os empresários da PlaySom tiveram de superar muitos obstáculos para abrir o próprio estabelecimento. Mas, com muita determinação e um pouco de sorte, conseguiram vencer as difi culdadesPor Itamar Dantas

Neste espaço são publicadas experiências

vivenciadas ao montar uma loja. Para

contar sua história, envie o depoimento e

fotos (em 300 dpi) para

[email protected]

com o assunto “Vida de Lojista”

A loja PlaySom, localizada em Goiânia, GO, possui uma histó-ria no mínimo curiosa. Os em-

presários Jamis Rodrigues dos Santos e Wender Canhete Silva conseguiram sair da condição de funcionários de uma loja para proprietários na mesma rua onde trabalhavam. Jamis era gerente e Wender, vendedor, da loja FujiSom, es-pecializada em instrumentos musicais e áudio pro� ssional. Depois de seis anos trabalhando na loja, os dois amigos re-solveram montar o próprio negócio.

Em meio às conversas para a aber-tura do estabelecimento, uma loja em frente à FujiSom � cou vazia. O dono pediu R$ 22 mil de ‘luva’ para passar o ponto. Segundo Jamis, a região é o

principal ponto de venda de áudio da cidade de Goiânia, e a oportunidade era única. “É muito difícil encontrar lojas na região onde nós estamos. Mesmo sem ter o dinheiro, fechamos negócio com o ex-locatário e demos um pequeno sinal de R$ 2 mil, garan-tindo o resto do dinheiro no prazo de 15 dias”, conta o empresário.

Os dois amigos tinham pouco tem-po e muito dinheiro para levantar. Seguiram preocupados com o que fa-riam para conseguir o restante. Uma semana depois, durante o expediente, ainda na loja onde trabalhavam, um cliente percebeu a a� ição de Jamis e perguntou o que acontecia. “Eu contei a respeito do compromisso que tinha

Oportunidade + Trabalho

= Sorte

assumido e ele se dispôs a me ajudar com uma quantia em dinheiro no va-lor de R$ 5 mil”, revela.

O locatário os chamou para uma reunião. E, por iniciativa própria, ao re-ceber o novo adiantamento de R$ 5 mil, resolveu baixar o valor de R$ 22 mil para R$ 15 mil. Faltavam R$ 8 mil e o prazo já estava acabando. “A nossa maior pre-ocupação era que havia outras pessoas querendo a sala, não podíamos atrasar o compromisso assumido”, relata Jamis.

Em meio à correria para conseguir o montante, um amigo concorrente, da loja TamaSom, localizada também na região, se ofereceu para emprestar os R$ 8 mil que faltavam. Alugaram a loja! Mas estavam endividados.

Os produtos fortes da loja são de áudiopro� ssional e os clientes, as igrejas e templos

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Vida de Lojista PlaySom / GO

As di� culdades continuamAgora a questão era: como pagar toda essa quantia, sendo que teriam de fa-zer um grande investimento para as primeiras compras do novo negócio? Foi quando um cliente, que havia feito um orçamento na FujiSom, procurou Jamis para checar preços.

Os sócios fecharam o negócio em R$ 18 mil, quando conseguiram quitar suas contas e iniciar de vez o novo estabele-cimento, inaugurado em dezembro de 2009. “Fechamos a venda, entregamos todos os produtos que ele havia compra-do e pagamos todas as pessoas que nos emprestaram”, diz, orgulhoso, Jamis.

Uma das questões comuns a todo início de negócio é a di� culdade nas primeiras compras. Segundo Jamis, a

PlaySomFundação: 17/12/2009Proprietários: Jamis Rodrigues dos Santose Wender Canhete SilvaEndereço da loja: Rua Senador Jaime, 651• Goiânia / GOTelefone: (62) 3233-0503Número de funcionários: 4Área da loja: 95 m²Site: playsommusica.com.br

Participação no faturamento da lojaCordas – 25%Teclas – 9%Bateria/percussão – 10%Sopro – 5%Acessórios – 23%Áudio – 28%

falta de histórico como lojista, mesmo já possuindo contato com os represen-tantes, di� cultou as compras a crédi-to. “Alguns representantes disseram que poderíamos contar com eles, mas não foi isso que aconteceu. Muitos co-locaram di� culdades na hora de fazer as vendas para nós.”

Tempo de crescerDepois de um ano funcionando, os empresários viram a necessidade de ampliar o estabelecimento para re-ceber melhor os clientes e acomodar mais produtos. Para isso, construíram um piso superior e a loja dobrou seu tamanho, para os atuais 95 m2.

Atualmente, já bem estabelecida, a

empresa mantém seus principais com-pradores ao fazer visitas regulares a seus principais clientes, as igrejas e templos, sempre oferecendo as novidades que aparecem na loja. Em relação aos pro-dutos vendidos, apesar de a maioria das vendas ser de áudio pro� ssional, a apos-ta do empresário é nos violões e cajons, que possuem grande giro.

Os lojistas ainda oferecem a insta-lação dos equipamentos nos templos. A loja também busca ampliar as vendas visando as escolas da cidade e região. Até o � m do ano, Jamis e Wender já es-peram estar com o site da loja pronto.

Aproveitando as oportunidades que teve, a dupla segue trabalhando muito. Essa é a receita da sorte.

Os proprietários: Jamis Rodrigues dosSantos e Wender Canhete Silva

A LOJA AGORA BUSCA AMPLIAR

AS VENDAS VISANDO AS ESCOLAS DA

CIDADE E REGIÃO

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Pré-feira Expomusic

A Expomusic vem crescendo a cada ano e trazendo para o Brasil novidades do mercado, além de visibilidade internacional para o País

Há 28 anos fomentandoo setor

Em sua 28ª edição, a maior feira de música da América Latina acontecerá de 21 a 25 de setem-

bro, no Expo Center Norte, São Paulo, SP. Segundo os organizadores, em 2010 o evento recebeu mais de 50 mil pesso-as em cinco dias, superando as expec-tativas. Outro ponto positivo apontado foi o lançamento de produtos. “Cerca de 600 novidades”, segundo Synésio Batis-ta da Costa, presidente da Abemúsica, patrocinadora da Expomusic.

Considerada a quarta maior feira do segmento (atrás de Namm Show, Musikmesse e Music China), a Expo-music espera sobrepujar nesta edição a quantidade de visitantes alcançada em 2010. Em volume total de negocia-ções, em 2010, houve aumento em re-lação a 2009, em geral de 10%. “Tanto em vendas como em cadastro tivemos um crescimento de cerca de 50% em relação à Expomusic de 2009”, a� rmou a gerente comercial da Roland Brasil, Priscila Berquó Rodrigues.

Entre os estandes que marcarão presença no evento de 2011 estarão

importantes empresas, como Beyer-dynamic, Quanta Brasil, Yamaha,Vogga, Made In Brazil, Meteoro, Musi-cal Express e Odery, Giannini, Spar� ex e Dean Markley Strings.

Concorrência saudávelConforme tem acontecido nos últimos anos, aproveitando a movimentação e presença de visitantes de várias partes do mundo em São Paulo, empresas na-cionais se reúnem para realizar eventos paralelos à Expo. É o caso do Tagima Dream Team (TDT), em sua sexta edi-ção; do III Encontro de Negócios, realizado pelas empresas Adah, Crafter, Condor, At-tack, Onerr e Power Click; e a Lighting Week, pelo segundo ano consecutivo reunindo marcas de ilumi-nação pro� ssional.

O � nal de setembro é de fato um período movi-mentado para o mercado de instrumentos musicais, áudio e iluminação. Um

ção; do III Encontro de Negócios,

Expomusic 2011Expomusic 2011Local: Expo Center Norte, Rua José Bernardo Pinto,

333 - Vila Guilherme, São Paulo, SP, Brasil

Quando: Dias 21 e 22 exclusivos para profi ssionais do

setor (mediante comprovação)

Dias 23 a 25 aberta ao público em geral com bilheteria

(nesses dias só entra sem pagar quem portar crachá

de comprador ou músico)

Horários: 21 a 24 de setembro, das 13h às 21h

25 de setembro, das 11h às 19h

dos motivos é que dezenas de execu-tivos internacionais visitam a cidade, tanto para veri� car o trabalho de seus distribuidores no País quanto para pro-curar novas empresas que possam dis-tribuir seus produtos.

Aproveite essa época para se in-formar sobre as tendências do setor e completar seu mix com as novidades apresentadas nas feiras deste ano. O Natal está próximo e, provavelmente, quanto melhor preparada sua loja esti-ver, maior será seu faturamento.

Vista do hall na edição 2010

dodo

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Pré-feira Expomusic

A Expomusic vem crescendo a cada ano e trazendo para o Brasil novidades do mercado, além de visibilidade internacional para o País

Há 28 anos fomentandoo setor

Em sua 28ª edição, a maior feira de música da América Latina acontecerá de 21 a 25 de setem-

bro, no Expo Center Norte, São Paulo, SP. Segundo os organizadores, em 2010 o evento recebeu mais de 50 mil pesso-as em cinco dias, superando as expec-tativas. Outro ponto positivo apontado foi o lançamento de produtos. “Cerca de 600 novidades”, segundo Synésio Batis-ta da Costa, presidente da Abemúsica, patrocinadora da Expomusic.

Considerada a quarta maior feira do segmento (atrás de Namm Show, Musikmesse e Music China), a Expo-music espera sobrepujar nesta edição a quantidade de visitantes alcançada em 2010. Em volume total de negocia-ções, em 2010, houve aumento em re-lação a 2009, em geral de 10%. “Tanto em vendas como em cadastro tivemos um crescimento de cerca de 50% em relação à Expomusic de 2009”, a� rmou a gerente comercial da Roland Brasil, Priscila Berquó Rodrigues.

Entre os estandes que marcarão presença no evento de 2011 estarão

importantes empresas, como Beyer-dynamic, Quanta Brasil, Yamaha,Vogga, Made In Brazil, Meteoro, Musi-cal Express e Odery, Giannini, Spar� ex e Dean Markley Strings.

Concorrência saudávelConforme tem acontecido nos últimos anos, aproveitando a movimentação e presença de visitantes de várias partes do mundo em São Paulo, empresas na-cionais se reúnem para realizar eventos paralelos à Expo. É o caso do Tagima Dream Team (TDT), em sua sexta edi-ção; do III Encontro de Negócios, realizado pelas empresas Adah, Crafter, Condor, At-tack, Onerr e Power Click; e a Lighting Week, pelo segundo ano consecutivo reunindo marcas de ilumi-nação pro� ssional.

O � nal de setembro é de fato um período movi-mentado para o mercado de instrumentos musicais, áudio e iluminação. Um

ção; do III Encontro de Negócios,

Expomusic 2011Expomusic 2011Local: Expo Center Norte, Rua José Bernardo Pinto,

333 - Vila Guilherme, São Paulo, SP, Brasil

Quando: Dias 21 e 22 exclusivos para profi ssionais do

setor (mediante comprovação)

Dias 23 a 25 aberta ao público em geral com bilheteria

(nesses dias só entra sem pagar quem portar crachá

de comprador ou músico)

Horários: 21 a 24 de setembro, das 13h às 21h

25 de setembro, das 11h às 19h

dos motivos é que dezenas de execu-tivos internacionais visitam a cidade, tanto para veri� car o trabalho de seus distribuidores no País quanto para pro-curar novas empresas que possam dis-tribuir seus produtos.

Aproveite essa época para se in-formar sobre as tendências do setor e completar seu mix com as novidades apresentadas nas feiras deste ano. O Natal está próximo e, provavelmente, quanto melhor preparada sua loja esti-ver, maior será seu faturamento.

Vista do hall na edição 2010

dodo

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Pré-feira Lighting Week

Segunda edição da feira Lighting Week Brasil apresenta crescimento no número de expositores e traz palestras e novidades do setor para o mercado

Mais luz, menos som

A Lighting Week Brasil chega à sua segunda edição em 2011 dando mais fôlego ao setor de

iluminação pro� ssional. Os organizado-res defendem que ela foi planejada para suprir a necessidade do mercado de ilu-minação por uma feira que fosse menos ‘barulhenta’ do que as feiras de áudio e instrumentos musicais. E a partir dessas características, o evento cresceu ainda mais este ano, chegando a 45 expositores.

Os próprios expositores comemo-ram o sucesso do empreendimento. “Era impossível na Expomusic”, comenta

João Alonso Álvares, diretor da Hot Ma-chine Lighting Evolution. “Lá o barulho era ensurdecedor e trabalhávamos gri-tando.” Marcelo Benegas, diretor da em-presa Rock Bit, acrescenta: “Felizmente isso acabou! A Lighting Week Brasil é uma feira de negócios, comparável às maiores feiras do mundo”, defende.

Com foco no mercado de ilumina-ção, a Lighting será realizada a alguns dias da Expomusic e no mesmo local do ano passado, o Expo Barra Funda, das 13h às 21h, de 20 a 23 de setembro. Na edição 2010, a Lighting Week Brasil re-

cebeu mais de 1,5 mil visitantes e espe-ra superar esse número em 2011. Estão programadas diversas palestras e even-tos voltados aos pro� ssionais do setor. Entre os destaques, a palestra com Cé-sio Lima, diretor de fotogra� a da Rede Globo. “Hoje precisamos ser muito mais críticos com o resultado do nosso traba-lho, já que a televisão em alta de� nição mostra muito mais do que antes e até os mínimos detalhes tornam-se importan-tíssimos”, a� rma o pro� ssional.

Outra palestra que vale a pena ser ressaltada é a de Jamile Tormann, auto-ra do livro Caderno de iluminação: Arte e ciência, que abordará os principais

processos de um bom projeto de ilu-minação, desde o envio da proposta comercial ao cliente, sua contrata-ção, as políticas de mercado e as etapas de desenvolvimento de um projeto de iluminação em curto, médio e longo prazos.

GOBOS DO BRASILSUNLITE STICK

Entre os desta-ques de produ-tos que serão apresentados na feira, está o Stick (Sunlite Touch-sensitive Intelligent Con-trol Keypad),

software apresentado pela Go-bos do Brasil que permite ao técnico controlar a iluminação por meio do iPad ou iPhone.Contato: (11) 4368-8291www.gobos.com.br

MAGIC FXSTAGE FLAMEA Hot Machine levará à feira os produtos da em-presa holandesa Magic FX, fabricante de efeitos de palco e cenogra� a. Entre eles, o Stage Flame, um lançador de chamas para apre-sentações ao vivo. Utiliza um cilindro de gás propano e pode ser conectado a um cilindro externo para ser usado no modo ‘big chama’, quando o fogo sobe até oito metros de altura. Contato: (11) 2899-7844www.hotmachine.ind.br

Entre os desta-ques de produ-tos que serão apresentados na feira, está o Stick (Sunlite Touch-sensitive Intelligent Con-trol Keypad),

software apresentado pela Go-

e ciênciaprocessos de um bom projeto de ilu-

minação, desde o envio da proposta comercial ao cliente, sua contrata-ção, as políticas de mercado e as etapas de desenvolvimento de um projeto de iluminação em curto, médio e longo prazos.

Entre eles, o Stage Flame, um lançador de chamas para apre-sentações ao vivo. Utiliza um cilindro de gás propano e pode ser conectado a um cilindro externo para ser usado no modo ‘big chama’, quando o fogo sobe até

Contato: (11) 2899-7844www.hotmachine.ind.br

e ciênciaprocessos de um bom projeto de ilu-

Entre eles, o Stage Flame, um lançador de chamas para apre-sentações ao vivo. Utiliza um cilindro de gás propano e pode ser conectado a um cilindro externo para ser usado no modo ‘big chama’, quando o fogo sobe até

Contato: (11) 2899-7844www.hotmachine.ind.br

LIGHTING WEEK BRASILLIGHTING WEEK BRASIL

Expositores: 45

Quando: de 20 a 23 de setembro

Onde: Expo Barra Funda

Av. Fco. Matarazzo, 774/814

Barra Funda - São Paulo, SP

Horário de visitação: das 13h às 21h

Informações: www.lwbr.com.br

GRAVE SEU SOM COM SENNHEISER E NEUMANN

Faça com que o seu som seja escutado claramente, com a precisão de um microfone da Sennheiser ou a elegância e potência de um Neumann. Qualquer marca da família Sennheiser pode fazer com que sua música ganhe vida!

Solicite mais informações com o seu distribuidor local ou visite nossas páginas: www.sennheiser.com e www.neumann.com

“GRAVAÇÕES PERFEITAS

MICROFONES PERFEITOS“COMEÇAM COM

www.facebook.com/SennheiserBrasil | www.twitter.com/SennheiserBR

0311_StudioAd_Produção Áudio.indd 1 3/14/11 10:08 AMmm56_lighting.indd 154 27/08/2011 02:05:05

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Pré-feira Lighting Week

Segunda edição da feira Lighting Week Brasil apresenta crescimento no número de expositores e traz palestras e novidades do setor para o mercado

Mais luz, menos som

A Lighting Week Brasil chega à sua segunda edição em 2011 dando mais fôlego ao setor de

iluminação pro� ssional. Os organizado-res defendem que ela foi planejada para suprir a necessidade do mercado de ilu-minação por uma feira que fosse menos ‘barulhenta’ do que as feiras de áudio e instrumentos musicais. E a partir dessas características, o evento cresceu ainda mais este ano, chegando a 45 expositores.

Os próprios expositores comemo-ram o sucesso do empreendimento. “Era impossível na Expomusic”, comenta

João Alonso Álvares, diretor da Hot Ma-chine Lighting Evolution. “Lá o barulho era ensurdecedor e trabalhávamos gri-tando.” Marcelo Benegas, diretor da em-presa Rock Bit, acrescenta: “Felizmente isso acabou! A Lighting Week Brasil é uma feira de negócios, comparável às maiores feiras do mundo”, defende.

Com foco no mercado de ilumina-ção, a Lighting será realizada a alguns dias da Expomusic e no mesmo local do ano passado, o Expo Barra Funda, das 13h às 21h, de 20 a 23 de setembro. Na edição 2010, a Lighting Week Brasil re-

cebeu mais de 1,5 mil visitantes e espe-ra superar esse número em 2011. Estão programadas diversas palestras e even-tos voltados aos pro� ssionais do setor. Entre os destaques, a palestra com Cé-sio Lima, diretor de fotogra� a da Rede Globo. “Hoje precisamos ser muito mais críticos com o resultado do nosso traba-lho, já que a televisão em alta de� nição mostra muito mais do que antes e até os mínimos detalhes tornam-se importan-tíssimos”, a� rma o pro� ssional.

Outra palestra que vale a pena ser ressaltada é a de Jamile Tormann, auto-ra do livro Caderno de iluminação: Arte e ciência, que abordará os principais

processos de um bom projeto de ilu-minação, desde o envio da proposta comercial ao cliente, sua contrata-ção, as políticas de mercado e as etapas de desenvolvimento de um projeto de iluminação em curto, médio e longo prazos.

GOBOS DO BRASILSUNLITE STICK

Entre os desta-ques de produ-tos que serão apresentados na feira, está o Stick (Sunlite Touch-sensitive Intelligent Con-trol Keypad),

software apresentado pela Go-bos do Brasil que permite ao técnico controlar a iluminação por meio do iPad ou iPhone.Contato: (11) 4368-8291www.gobos.com.br

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Entre os desta-ques de produ-tos que serão apresentados na feira, está o Stick (Sunlite Touch-sensitive Intelligent Con-trol Keypad),

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e ciênciaprocessos de um bom projeto de ilu-

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Contato: (11) 2899-7844www.hotmachine.ind.br

LIGHTING WEEK BRASILLIGHTING WEEK BRASIL

Expositores: 45

Quando: de 20 a 23 de setembro

Onde: Expo Barra Funda

Av. Fco. Matarazzo, 774/814

Barra Funda - São Paulo, SP

Horário de visitação: das 13h às 21h

Informações: www.lwbr.com.br

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Faça com que o seu som seja escutado claramente, com a precisão de um microfone da Sennheiser ou a elegância e potência de um Neumann. Qualquer marca da família Sennheiser pode fazer com que sua música ganhe vida!

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Feira Summer Namm

A edição de verão da feira de produtos relacionados com a música abriu suas portas no dia 21 de julho para desenvolver-se atéo dia 23 no Centrode Convençõesde Nashville,nos Estados UnidosPor Paola Abregú

Amantes damúsica reunidos no Summer Namm 2011

No hall de exposição concentra-ram-se mais de 400 fabricantes internacionais, expondo cerca

de 11 mil produtos de instrumentos musicais, áudio e as últimas inovações para os mais de 10 mil visitantes que compareceram ao evento, oriundos de 30 países. Apesar do número expressi-vo, essa volume de visitantes registrou queda de 13% com relação a 2010, re-� exo da crise que não quer ir embora (mesmo assim, a quantidade de ca-dastrados nos cursos da Universidade Namm subiu em comparação ao ano passado, com 27% a mais).

Joe Lamond, presidente e CEO da Namm, comentou: “Este evento é muito importante para um grupo central de nossos membros — as lojas de música da comunidade local — e estamos comprometidos � rmemente a obter um crescimento contínuo nos próximos anos. Além de centenas de fabricantes que se reúnem aqui com seus distribuidores, a feira deste ano ajudou a lançar mais de cem novas

Sessões no Namm U Idea Center, onde os lojistasconheceram estratégias, soluções e novas ideias

Expositor mostrando produtos durante a feira

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Feira Summer Namm

A edição de verão da feira de produtos relacionados com a música abriu suas portas no dia 21 de julho para desenvolver-se atéo dia 23 no Centrode Convençõesde Nashville,nos Estados UnidosPor Paola Abregú

Amantes damúsica reunidos no Summer Namm 2011

No hall de exposição concentra-ram-se mais de 400 fabricantes internacionais, expondo cerca

de 11 mil produtos de instrumentos musicais, áudio e as últimas inovações para os mais de 10 mil visitantes que compareceram ao evento, oriundos de 30 países. Apesar do número expressi-vo, essa volume de visitantes registrou queda de 13% com relação a 2010, re-� exo da crise que não quer ir embora (mesmo assim, a quantidade de ca-dastrados nos cursos da Universidade Namm subiu em comparação ao ano passado, com 27% a mais).

Joe Lamond, presidente e CEO da Namm, comentou: “Este evento é muito importante para um grupo central de nossos membros — as lojas de música da comunidade local — e estamos comprometidos � rmemente a obter um crescimento contínuo nos próximos anos. Além de centenas de fabricantes que se reúnem aqui com seus distribuidores, a feira deste ano ajudou a lançar mais de cem novas

Sessões no Namm U Idea Center, onde os lojistasconheceram estratégias, soluções e novas ideias

Expositor mostrando produtos durante a feira

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empresas emergentes, trazendo pro-dutos e serviços renovados e inovado-res para a nossa indústria”.

Além de ser um encontro caracte-rístico no calendário americano, esta edição foi especial, pois com todo o movimento criado ao redor da feira esperou-se também gerar uma renda de mais de 13 milhões de dólares com turismo, para ajudar a economia local, que sofre os efeitos da crise.

Educação no varejoDurante os três dias de evento foram realizadas sessões gratuitas, a cada meia hora, no estilo ‘como fazer’ para aperfeiçoamento do setor. As pales-tras, ditadas por pro� ssionais que pos-suem conhecimentos profundos sobre os desa� os que deve enfrentar o vare-jista de produtos musicais, abordaram temas como negócios em geral, modos criativos para atrair novos clientes e como os negócios podem ajudar a de-senvolver a comunidade local.

Também foram apresentadas palestras focadas, exclusivamente, em áudio e sonorização para igrejas e centros de culto — nicho que está crescendo bastante.

Destaque para a premiação das cem melhores lojas dos EUA, que pro-

Namm Show 2012Namm Show 2012Data: 19 a 22 de janeiro

Anaheim, Califórnia (EUA)

Informações: www.namm.org

O espaço Ukulele Circletambém teve muitos visitantes

curou valorizar os varejistas que mais progrediram durante o ano, incen-tivando o aperfeiçoamento do setor. Quem ganhou foi a loja Senseney Mu-sic, de Wichita, Kansas.

Cada dia da feira começou com um café da manhã educativo para for-necer informações úteis e detalhadas sobre a indústria.

O primeiro foi o Encontro de Vare-jo, durante o qual o presidente e CEO da Namm, Joe Lamond, entrevistou Robin Lewis, coautor de um dos livros mais vendidos nos EUA, As novas re-gras do varejista: Competindo no mer-cado mais duro do mundo (ainda sem tradução no Brasil), que fala sobre o futuro da venda no varejo.

No segundo, a abordagem foi so-

bre o tema Top 10 das tendências em marketing on-line e como usá--las; e, � nalmente, no último dia, os presentes puderam ver a cerimônia de prêmios Best In Show: os produ-tos destaques do ano (veja quadro na pág. 158), palestra conduzida pelo editor da revista Music Inc., Frank Alkyer, que também realizou um painel para a� cionados em equipa-mentos e compradores no varejo. ▶

Feira Summer Namm

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Feira Summer Namm

Alguns ganhadores Best in Show Na manhã do último dia da exposição de produtos a indústria especialistas anunciaram os produ-tos de maior destaque na feira, que receberam o nome do prêmio “Best in Show”.

YAMAHA DTX500 SERIES

Linha de baterias eletrônicas com kits e vozes melhorados e compatibilidade

com a série XP. Apresenta 427 sons, mais músicas de prática que

permitem silenciar os tambores para tocar ao mesmo tempo ou

gravar, e funções de treinamento incorporadas. Ideal para

principiantes e professores.www.yamahamusical.com.br

KALASUB SERIES U-BASS

A série de ukeleleseletrônicos com corpo

sólido possui cordas feitas especialmente com poliuretano para

produzir frequências mais baixas do queas graves normais.

Há três modelos disponíveis: sunburst,

vermelho e preto.www.kalaukulele.com

CASIOCTK7000 & WK7500

O teclado CTK 7000 possui 61 teclas com funções avançadas de produção sonora para dar mais

características à criação musical. Já o WK 7500 possui 76 teclas. Ambos incorporam sequenciador, efeitos, mixer e outras funções bem interessantes.

www.casio.com.br/emi

produzir frequências CASIO

CTK7000 & WK7500O teclado CTK 7000 possui 61 teclas com funções

YAMAHA DTX500 SERIES

Linha de baterias eletrônicas com kits e vozes melhorados e compatibilidade

com a série XP. Apresenta 427 sons, mais músicas de prática que

permitem silenciar os tambores para tocar ao mesmo tempo ou

gravar, e funções de treinamento incorporadas. Ideal para

YAMAHA DTX500 SERIES

Linha de baterias eletrônicas com kits e vozes melhorados e compatibilidade

com a série XP. Apresenta 427 sons, mais músicas de prática que

permitem silenciar os tambores para tocar ao mesmo tempo ou

gravar, e funções de treinamento

KALASUB SERIES U-BASS

A série de ukeleleseletrônicos com corpo

sólido possui cordas feitas especialmente com

KALASUB SERIES U-BASS

A série de ukeleleseletrônicos com corpo

sólido possui cordas feitas

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PRODUTOS

TANAJURA, DA ROZININOVO INSTRUMENTO DA ROZINISUBSTITUI A BATERIA OU PERCUSSÃO INTEIRA EM APENAS UMA PEÇA

A Tanajura, o novo instrumento de percussão da Rozini, é fruto de uma parceria com o per-cussionista Nilo Cruz e, segundo ele, a versatilidade é a característica básica do produto. O equipamento pode ser utilizado como substituto de uma bateria ou de diversos outros instrumentos de percussão. Seu formato garante as diversas sonoridades, que vão desde um som de bumbo até tons e caixa de uma bateria (ver imagem acima).

Com comprimento total de 71 cm, a Tanajura é portátil e leve, pesando menos de 1 kg. A tampa de madeira maciça garante a sensibilidade da vibração e o desenho do instrumento ga-rante o resultado sonoro. Vem acompanhado de uma esteira de 24 � os, mas o músico pode acoplar qualquer outra esteira, se desejar. Outra característica é o reco-reco na parte inferior, que pode ser utilizado também para apoio.

É indicado para apresentações acústicas, ensaios, rodas de vio-lão ou mesmo para bares onde não cabe uma bateria completa. Ou-tra característica importante do equipamento é seu custo-benefício, de acordo com a fabricante.

*Confi ra o vídeo do instrumento apresentado por seu criador, Nilo Cruz, em http://tinyurl.com/3c4sa7p

Mais informaçõesMais informações

Rozini: (11) 3931-3648

www.rozini.comb.br

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PRODUTOS

TANAJURA, DA ROZININOVO INSTRUMENTO DA ROZINISUBSTITUI A BATERIA OU PERCUSSÃO INTEIRA EM APENAS UMA PEÇA

A Tanajura, o novo instrumento de percussão da Rozini, é fruto de uma parceria com o per-cussionista Nilo Cruz e, segundo ele, a versatilidade é a característica básica do produto. O equipamento pode ser utilizado como substituto de uma bateria ou de diversos outros instrumentos de percussão. Seu formato garante as diversas sonoridades, que vão desde um som de bumbo até tons e caixa de uma bateria (ver imagem acima).

Com comprimento total de 71 cm, a Tanajura é portátil e leve, pesando menos de 1 kg. A tampa de madeira maciça garante a sensibilidade da vibração e o desenho do instrumento ga-rante o resultado sonoro. Vem acompanhado de uma esteira de 24 � os, mas o músico pode acoplar qualquer outra esteira, se desejar. Outra característica é o reco-reco na parte inferior, que pode ser utilizado também para apoio.

É indicado para apresentações acústicas, ensaios, rodas de vio-lão ou mesmo para bares onde não cabe uma bateria completa. Ou-tra característica importante do equipamento é seu custo-benefício, de acordo com a fabricante.

*Confi ra o vídeo do instrumento apresentado por seu criador, Nilo Cruz, em http://tinyurl.com/3c4sa7p

Mais informaçõesMais informações

Rozini: (11) 3931-3648

www.rozini.comb.br

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PRODUTOS

O maior evento musical do ano está chegando e com ele várias oportunidades de negócios para o setor de instrumentos musicais e áudio pro� ssional. Os equipamentos e instrumentos desta seção de produtos especial fazem parte do setup dos músicos do Rock in Rio. Aos lojistas, cabe fazer promoções e incentivar a venda dos produtos relacionados aos artistas que se apresentarão em setembro. Serão mais de 100 mil pessoas por dia na Cidade do Rock e quem não estiver lá certamente � cará antenado à cobertura do evento. Aproveite as oportunidades de negócios e boas vendas!

Eles dão showO Rock In Rio está chegando e a Música & Mercado selecionou uma série de produtos utilizados pelos artistas que estarão no maior festival de música do Brasil em 2011

ESP KH-202 METALLICA - KIRK HAMMETTA guitarra ESP LTD KH-202, desenvolvida em parceria com o guitarrista Kirk Hammett, do Metallica, possui corpo em basswood, braço em maple (aparafusado), escala em rosewood, captadores ESP LH-301 (braço e ponte) (H/H), ponte Floyd Rose Special, tarraxas ESP.Contato: (11) 2787-0300www.habro.com.br

Hammett, do Metallica, possui

as oportunidades de negócios e boas vendas! as oportunidades de negócios e boas vendas!

TAMA STARCLASSIC MAPLEMETALLICA - LARS ULRICHO kit de bateria usado por Lars Ulrich faz parte da linha de alto nível de produtos da Tama. Construída em maple para proporcionar grande sonoridade e potência aos bateristas (não seria qualquer kit para acompanhar o Metallica), como os tons, construídos com seis camadas; e o bumbo, um pouco mais grosso, com oito camadas.Contato: (11) 2199-2999www.equipo.com.br

potência aos bateristas (não seria qualquer kit para acompanhar o Metallica), como os tons, construídos

bumbo, um pouco mais grosso, com oito camadas.Contato: (11) 2199-2999www.equipo.com.br

potência aos bateristas (não

acompanhar o Metallica), como os tons, construídos

bumbo, um pouco mais grosso, com oito camadas.Contato: (11) 2199-2999

MAK 3000 BURNTSEPULTURA - ANDREAS KISSEREm conjunto com o guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, a Meteoro desenvolveu nesse cabeçote umas das maiores potências valvuladas do mundo — 280 watts RMS. O MAK, Meteoro Andreas Kisser, possui pré-ampli� cador e potência valvulados e loop de efeitos Send Return.Contato: (11) 2443-0088 • www.amplifi cadoresmeteoro.com.br

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PRODUTOS

O maior evento musical do ano está chegando e com ele várias oportunidades de negócios para o setor de instrumentos musicais e áudio pro� ssional. Os equipamentos e instrumentos desta seção de produtos especial fazem parte do setup dos músicos do Rock in Rio. Aos lojistas, cabe fazer promoções e incentivar a venda dos produtos relacionados aos artistas que se apresentarão em setembro. Serão mais de 100 mil pessoas por dia na Cidade do Rock e quem não estiver lá certamente � cará antenado à cobertura do evento. Aproveite as oportunidades de negócios e boas vendas!

Eles dão showO Rock In Rio está chegando e a Música & Mercado selecionou uma série de produtos utilizados pelos artistas que estarão no maior festival de música do Brasil em 2011

ESP KH-202 METALLICA - KIRK HAMMETTA guitarra ESP LTD KH-202, desenvolvida em parceria com o guitarrista Kirk Hammett, do Metallica, possui corpo em basswood, braço em maple (aparafusado), escala em rosewood, captadores ESP LH-301 (braço e ponte) (H/H), ponte Floyd Rose Special, tarraxas ESP.Contato: (11) 2787-0300www.habro.com.br

Hammett, do Metallica, possui

as oportunidades de negócios e boas vendas! as oportunidades de negócios e boas vendas!

TAMA STARCLASSIC MAPLEMETALLICA - LARS ULRICHO kit de bateria usado por Lars Ulrich faz parte da linha de alto nível de produtos da Tama. Construída em maple para proporcionar grande sonoridade e potência aos bateristas (não seria qualquer kit para acompanhar o Metallica), como os tons, construídos com seis camadas; e o bumbo, um pouco mais grosso, com oito camadas.Contato: (11) 2199-2999www.equipo.com.br

potência aos bateristas (não seria qualquer kit para acompanhar o Metallica), como os tons, construídos

bumbo, um pouco mais grosso, com oito camadas.Contato: (11) 2199-2999www.equipo.com.br

potência aos bateristas (não

acompanhar o Metallica), como os tons, construídos

bumbo, um pouco mais grosso, com oito camadas.Contato: (11) 2199-2999

MAK 3000 BURNTSEPULTURA - ANDREAS KISSEREm conjunto com o guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, a Meteoro desenvolveu nesse cabeçote umas das maiores potências valvuladas do mundo — 280 watts RMS. O MAK, Meteoro Andreas Kisser, possui pré-ampli� cador e potência valvulados e loop de efeitos Send Return.Contato: (11) 2443-0088 • www.amplifi cadoresmeteoro.com.br

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PRODUTOS

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VIOLÃO YAMAHA APX 9 NAMARIA GADÚO violão Yamaha APX 9NA, usado pela cantora Maria Gadú, possui cordas de náilon, tampo sólido em cedro e caixa de

ressonância em rosewood. Com pré-ampli� cador com três bandas de EQ, Mix, AMF (piezzo + condenser microphone) e tarraxas douradas.

Contato: (11) 3704-1377www.yamahamusical.com.br

VIOLÃO YAMAHA APX 9 NAMARIA GADÚO violão Yamaha APX 9NA, usado pela cantora Maria Gadú, possui cordas de náilon, tampo sólido em cedro e caixa de

ressonância em rosewood. Com pré-ampli� cador com três bandas de EQ, Mix, AMF (piezzo + condenser microphone) e tarraxas douradas.

Contato: (11) 3704-1377www.yamahamusical.com.br

VIOLÃO YAMAHA APX 9 NAMARIA GADÚO violão Yamaha APX 9NA, usado pela cantora Maria Gadú, possui cordas de náilon, tampo sólido em cedro e caixa de

VIOLÃO YAMAHA APX 9 NA

de EQ, Mix, AMF (piezzo + condenser

SABIAN AAXSTUDIO CRASHSHAKIRA- BRENDAN BUCKLEYO baterista da Shakira, Brendan Buckley, usa pratos da linha AAX. Eles oferecem sons com um brilho de timbre moderno em todos os volumes. Escolha ideal para estúdio ou palco. O AAX Studio Crash tem desenho � no, com cúpula pequena para resposta rápida, tonalidade cheia, cristalizada e com acentos brilhantes.Contato: (11) 2199-2999 • www.equipo.com.br

TAGIMA T737SIGNATUREANGRA - KIKO LOUREIROCom corpo em cedro selecionado, braço em maple e escala em rosewood, a guitarra Tagima Signature possui 22 trastes Gotoh e marcações personalizadas. A guitarra, toda na cor preta, vem equipada com captadores Seymour Duncan.Contato: (11) 2915-8900 • www.tagima.com.br

GRETSCH CATALINA BIRCH SERIESJOTA QUEST - PAULINHO FONSECAEntre as características da bateria utilizada por Paulinho Fonseca está o revestimento dos cascos, com sete folhas, de 7,2 mm, equipados com hardware Gretsch Classic. A linha possui corte nas bordas de 30°, além da conhecida con� guração de cinco canoas (uma característica padrão da Gretsch por mais de 50 anos) para os tons 10” e 12”. Todos os tambores passaram por um processo de laqueamento multipassos, que produz um visual brilhante e com muita durabilidade.Contato: (18) 3941-2022 • www.sonotec.com.br

rosewood, a guitarra Tagima Signature possui

SABIAN AAX

SHAKIRA- BRENDAN BUCKLEYO baterista da Shakira, Brendan Buckley, usa pratos da

EVANS EC2 CLEAR DRUMHEADPARALAMAS DO SUCESSO - JOÃO BARONEAs peles EC2 possuem o anel de abafamento na parte inferior com dois � lmes de 7 mm. Controlando a vibração da borda (em vez de eliminá-la), o anel isola e abafa os harmônicos mais agudos, aprimorando os graves e o ataque, além de proporcionar maiores possibilidades de a� nação.Contato: (11) 3158-3105www.musical-express.com.br

Controlando a vibração da borda

www.musical-express.com.br

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PRODUTOS

JIM ROOT FENDER TELECASTERSLIPKNOT - JIM ROOTDesenvolvida por Jim Root, guitarrista da banda Slipknot, essa Telecaster conta com o corpo em mahogany, braço em maple, escala em ébano (na cor branca)

ou maple (na cor preta). Possui um captador EMG 81 e um captador EMG 60 (braço). Acompanha case deluxe black tweed.Contato: (11) 2975-2711www.pridemusic.com.br

CABO PLANET WAVES CUSTOMPRO INSTRUMENTMOTORHEADOs cabos Planet Waves apresentam alta durabilidade e a exclusiva tecnologia In-Out. A Série Custom Pro vem equipada com plugues Amphenol, com contatos banhados a ouro e sistema de ‘dentes’ de retenção de cabo para transferência de sinal e proteção da � ação.Contato: (11) 3158-3105www.musical-express.com.br

IBANEZ PGB1SLIPKNOT - PAUL GRAY SIGNATUREO modelo signature de Paul Gray possui detalhes exclusivos desenvolvidos pelo próprio Paul em parceria com a Ibanez. Nas três primeiras casas da escala está estampado o Tribal de Paul e no 12º

traste a estrela de nove pontas, logo da banda Slipknot. A grande ponte ATK produz timbres massivos, brilhantes e com muito ataque. O baixo possui captadores SFR-GWB, e está disponível na cor BGW (Burgundy Wine).Contato: (11) 2199-2999www.equipo.com.br

VIC FIRTH X5AJAMIROQUAI DERRICK MCKENZIEA linha de baquetas American Classic é fabricada em hickory, madeira que possui grande durabilidade. Com preço acessível, a baqueta X5A é um pouco maior que as demais da linha, com 16½”, dando mais potência e alcance ao baterista.Contato: (11) 3797-0100www.izzomusical.com.br

MICROFONE SKM 5200 SENNHEISERRIHANNAA cantora pop Rihanna utiliza o microfone Sennheiser da série 5200, equipado com cápsula MD 5235, com um receiver EM3731 II. O SKM 5200 II oferece uma largura de banda de comutação de até 184 MHz. O sistema de supressão de ruído HiDyn Plus, desenvolvido pela empresa, reduz o ruído de RF a um mínimo absoluto, garantindo uma ampla faixa dinâmica e um som cristalino.Contato: (11) 3061-0404 • www.quanta.com.br/avpro

D’ADDARIO EXL140LENNY KRAVITZO cantor e guitarrista nova-iorquino é conhecido pelo seu estilo retrô e por incorporar elementos do soul, rock, funk, reggae e folk em suas músicas. Ele utiliza em suas guitarras cordas D’Addario, modelo EXL 140, enroladas com aço niquelado.Contato: (11) 3158-3105www.musical-express.com.br/daddario

JIM ROOT FENDER TELECASTERSLIPKNOT - JIM ROOTDesenvolvida por Jim Root, guitarrista da banda Slipknot, essa Telecaster conta com o corpo em mahogany, braço em maple, escala em ébano (na cor branca)

ou maple (na cor preta). Possui um captador EMG 81 e um captador EMG 60 (braço). Acompanha case deluxe black tweed.Contato: (11) 2975-2711www.pridemusic.com.br

IBANEZ PGB1

JIM ROOT FENDER TELECASTERSLIPKNOT - JIM ROOTDesenvolvida por Jim Root, guitarrista da banda Slipknot, essa Telecaster conta com o corpo em mahogany, braço em maple, escala em ébano (na cor branca)

potência e alcance ao baterista.Contato: (11) 3797-0100www.izzomusical.com.br

IBANEZ PGB1SLIPKNOT - PAUL GRAY SIGNATUREO modelo signature de Paul Gray possui detalhes exclusivos desenvolvidos pelo próprio Paul em parceria com a Ibanez. Nas três primeiras casas da escala está estampado o Tribal de Paul e no 12º

traste a estrela de nove pontas, logo da banda Slipknot. A grande ponte ATK produz timbres massivos, brilhantes e com muito ataque. O baixo possui captadores SFR-GWB, e está disponível na cor BGW (Burgundy Wine).

IBANEZ PGB1IBANEZ PGB1SLIPKNOT - PAUL GRAY SIGNATUREO modelo signature de Paul Gray possui detalhes exclusivos desenvolvidos pelo próprio Paul em parceria com a Ibanez. Nas três primeiras casas da escala está estampado o Tribal de Paul e no 12º

IBANEZ PGB1

apresentam alta durabilidade

Amphenol, com contatos banhados a ouro e

detalhes exclusivos desenvolvidos pelo próprio Paul

www.equipo.com.brwww.equipo.com.br

CABO PLANET

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PRODUTOS

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VIOLÃO YAMAHA LS500SHAKIRA - GRECCO BURATTOO brasileiro Grecco Buratto é o atual guitarrista da banda da popstar Shakira. Entre seus instrumentos, destacamos o violão artesanal Yamaha LSX500, que tem corpopequeno modelo cutaway e promete os melhores captadores e sistema de ampli� cação oferecidos pela marca.Contato: (11) 3704-1377www.yamahamusical.com.br

PIANO DIGITALGT20PE YAMAHACOLDPLAYO vocalista da banda, Chris Martin, utiliza em suas performances o piano digital da Yamaha GT20PE. Feito em

madeira, tem sonoridade similar à de pianos acústicos. Possui 88 teclas,

três tipos de reverb, dois pedais, sistema de alto-falantes de 30 W, saída para fones e MIDI.Contato: (11) 3704-1377www.yamahamusical.com.br

BAIXO GIBSON THUNDERBIRD GOTHIC IVSYSTEM OF A DOWN – SHAVO ODADJIANO baixista armênio Shavo Odadjian é adepto dos baixos da Gibson, em

particular do modelo � underbird Gothic IV, cujo corpo é construído em maple. Suas escalas são de jacarandá, as ferragens são pretas, possui dois humbuckings, 20 trastes e tem acabamento gótico.Contato: (1 1) 5535-2003www.royalmusic.com.br

PRATOS ZILDJIANMUTANTES – DINHO LEMEDinho Leme, baterista dos Mutantes, é usuário dos pratos Zildjian Custom e Avedis. Con� ra o setup do músico:16” Fast Crash A Custom (foto)17” Fast Crash A Custom18” Fast Crash A Custom14” Mastersound Hi Hats Avedis14” Quick Beat Avedis12” Splash K Custom15” Fast Crash A Custom20” Sizzle Ride A Custom19” China KContato: (11) 2975-2711www.pridemusic.com.br

MESA VENUEIVETE SANGALO - KALUNGA Kalunga é operador de som da Ivete Sangalo há dez anos e utiliza as mesas de mixagem para shows da linha Venue, da Avid. A fabricante já declarou que o Brasil é um dos maiores mercados para este produto no mundo. O modelo possui TDM (Time Division Multiplexing), recurso que permite a utilização de plug-ins em tempo real.Contato: (11) 3061-0404www.quanta.com.br

pianos acústicos. Possui 88 teclas, três tipos de reverb, dois pedais, sistema de alto-falantes de 30 W, saída para fones e MIDI.Contato: (11) 3704-1377www.yamahamusical.com.br

pianos acústicos. Possui 88 teclas,

BAIXO GIBSON THUNDERBIRD GOTHIC IVSYSTEM OF A DOWN – SHAVO ODADJIANO baixista armênio Shavo Odadjian é adepto dos baixos da Gibson, em

particular do modelo � underbird Gothic IV, cujo corpo é construído em maple. Suas escalas são de jacarandá, as ferragens são pretas, possui dois humbuckings, 20 trastes e tem acabamento gótico.Contato: (1 1) 5535-2003www.royalmusic.com.br

BAIXO GIBSON THUNDERBIRD GOTHIC IVSYSTEM OF A DOWN – SHAVO ODADJIANO baixista armênio Shavo Odadjian é adepto dos baixos da Gibson, em

Gothic IV, cujo corpo é construído

IVETE SANGALO - KALUNGA Kalunga é operador de som da Ivete Sangalo há dez anos e utiliza as mesas de mixagem para shows da linha Venue, da Avid. A fabricante já declarou que o Brasil é um dos maiores mercados para este produto no mundo. O modelo possui TDM

IVETE SANGALO - KALUNGA Kalunga é operador de som da Ivete Sangalo há dez anos e utiliza as mesas de mixagem para shows da linha Venue, da Avid. A fabricante já declarou que o Brasil é um dos maiores mercados para este produto no

PRATOS ZILDJIANMUTANTES – DINHO LEMEDinho Leme, baterista dos Mutantes, é usuário dos pratos Zildjian Custom e Avedis. Con� ra o setup do músico:16” Fast Crash A Custom (foto)17” Fast Crash A Custom

CORDAS GHS FLEA BOOMERSRED HOT CHILI PEPPERS - FLEAFlea, do Red Hot Chili Peppers, utiliza as cordas GHS Bass Boomers Flea Signature. A corda Mi possui uma combinação especial de aço inoxidável e níquel para maior resistência e energia.Contato: (11) 2199-2999www.equipo.com.br

CORDAS GHS FLEA BOOMERSCORDAS GHS FLEA BOOMERS

BAIXO GIBSON BAIXO GIBSON BAIXO GIBSON

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PRODUTOS

GUITARRA YAMAHA RGXZECA BALEIROO cantor e compositor de MPB utiliza em seus shows uma série de violões e guitarras. Entre essas últimas, está a linha RGX, que ele julga ser leve e de tocabilidade macia.Contato: (11) 3704-1377www.yamahamusical.com.br

CABOS ANGL LW,SANTO ANGELOFREJATO músico utiliza o modelo ANGL LW, cabo para microfone balanceado, montado com conectores XLR macho x XLR fêmea niquelado. Ele possui condutor e blindagem em cobre estanhado OFHC (isento de oxigênio), bitola 0,30 mm2, estéreo.Contato: (11) 2423-2400www.santoangelo.com.br

OVATION SIGNATUREGUNS N’ ROSES – DJ ASHBA SIGNATURECom desenhos criados pelo guitarrista do Guns N’ Roses, Daren Jay Ashba, mais conhecido como DJ Ashba, o tampo desses violões é feito em spruce, que produz uma sonoridade mais � rme, de� nida e com mais peso. A escala é em rosewood, as tarraxas são escurecidas e o pré-ampli� cador é o OP-4BT.Contato: (18) 3941-2022www.sonotec.com.br

MICROFONE SHURE BETA 87ACÉUA cantora e compositora brasileira iniciou sua carre ira em 2002 e participa desta edição do Rock In Rio. Em suas apresentações, utiliza o microfone Shure Beta 87A, condensador supercardioide.Contato: (11) 2975-2711www.pridemusic.com.br

KAWAI RX-3TITÃS - SÉRGIO BRITTOSérgio Britto utiliza em seu setup o piano digital da Kawai RX-3. O modelo possui martelos com cabeças de mogno, feltro duplo de pura lã resistente à umidade e teclas em spruce maciço com coberturas em Neotex.Contato: (11) 3973-7900 • www.fritzdobbert.com.br

CABOS ANGL LW,SANTO ANGELOFREJATO músico utiliza o modelo ANGL LW, cabo para microfone balanceado, montado com conectores XLR macho x XLR fêmea niquelado. Ele possui condutor e blindagem em cobre estanhado OFHC (isento de oxigênio), bitola 0,30 mm2, estéreo.Contato: (11) 2423-2400www.santoangelo.com.br

CABOS ANGL LW,

GUITARRA YAMAHA RGX

últimas, está a linha RGX, que ele julga últimas, está a linha RGX, que ele julga

Contato: (11) 2975-2711www.pridemusic.com.brwww.pridemusic.com.br

KAWAI RX-3TITÃS - SÉRGIO BRITTOSérgio Britto utiliza em seu setup o piano digital da

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PRODUTOS

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SUPORTE IBOX AGS TRIOPEPEU GOMES / DETONAUTASPepeu Gomes utiliza, além do Bag BG300, bag luxo Ibox pro� ssional para guitarra, o AGS Trio — suporte para três instrumentos de cordas com apoio no read stock e sistema automático de travamento. Esses produtos também são utilizados pelos integrantes da banda Detonautas Roque Clube, presentes no Rock In Rio 2011.Contato: (14) 3366-6355 • www.ibox.ind.br

MICROFONES AMI - AE 61000 E AE 54000SKANKPara os vocais, toda a banda mineira utiliza microfones Audio Technica, em especial os modelos AE61000 e AE 54000 (foto). Esses microfones são conhecidos por seu design e som de alta qualidade.Contato: (11) 4702-0177 • www.amimusic.com.br

PEDAIS BOSS BASS OVERDRIVEJOTA QUEST - PJConhecido como PJ, o baixista da banda de pop rock nacional Jota Quest utiliza o pedal de overdrive da Boss.O Bass Overdrive ODB-3 foi feito para cobrir toda a gama de frequências dos baixos, incluindo os de cinco cordas.Contato: (11) 3087-7700 • www.roland. com.br/boss

CRAVIOLA GIANNINICIDADÃO INSTIGADOFernando Catatau, guitarrista da banda Cidadão Instigado, já trabalhou com Vanessa da Mata e Los Hermanos. Em sua banda, ele toca também a craviola, instrumento musical de 12 cordas projetado pelo compositor brasileiro Paulinho Nogueira. O forma to da craviola é parecido com o do violão e sua sonoridade tem um toque do instrumento cravo misturado com viola, característica que deu origem ao nome.Contato: (11) 3065-1571www.giannini.com.br

MICROFONES AMI - AE 61000 E AE 54000PEDAIS BOSS BASS OVERDRIVEPEDAIS BOSS BASS OVERDRIVE

Los Hermanos. Em sua banda, ele toca também Los Hermanos. Em sua banda, ele toca também

Nogueira. O forma to da craviola é parecido com

Los Hermanos. Em sua banda, ele toca também Los Hermanos. Em sua banda, ele toca também

Nogueira. O forma to da craviola é parecido com

Los Hermanos. Em sua banda, ele toca também

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PRODUTOS

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SUPORTE IBOX AGS TRIOPEPEU GOMES / DETONAUTASPepeu Gomes utiliza, além do Bag BG300, bag luxo Ibox pro� ssional para guitarra, o AGS Trio — suporte para três instrumentos de cordas com apoio no read stock e sistema automático de travamento. Esses produtos também são utilizados pelos integrantes da banda Detonautas Roque Clube, presentes no Rock In Rio 2011.Contato: (14) 3366-6355 • www.ibox.ind.br

MICROFONES AMI - AE 61000 E AE 54000SKANKPara os vocais, toda a banda mineira utiliza microfones Audio Technica, em especial os modelos AE61000 e AE 54000 (foto). Esses microfones são conhecidos por seu design e som de alta qualidade.Contato: (11) 4702-0177 • www.amimusic.com.br

PEDAIS BOSS BASS OVERDRIVEJOTA QUEST - PJConhecido como PJ, o baixista da banda de pop rock nacional Jota Quest utiliza o pedal de overdrive da Boss.O Bass Overdrive ODB-3 foi feito para cobrir toda a gama de frequências dos baixos, incluindo os de cinco cordas.Contato: (11) 3087-7700 • www.roland. com.br/boss

CRAVIOLA GIANNINICIDADÃO INSTIGADOFernando Catatau, guitarrista da banda Cidadão Instigado, já trabalhou com Vanessa da Mata e Los Hermanos. Em sua banda, ele toca também a craviola, instrumento musical de 12 cordas projetado pelo compositor brasileiro Paulinho Nogueira. O forma to da craviola é parecido com o do violão e sua sonoridade tem um toque do instrumento cravo misturado com viola, característica que deu origem ao nome.Contato: (11) 3065-1571www.giannini.com.br

MICROFONES AMI - AE 61000 E AE 54000PEDAIS BOSS BASS OVERDRIVEPEDAIS BOSS BASS OVERDRIVE

Los Hermanos. Em sua banda, ele toca também Los Hermanos. Em sua banda, ele toca também

Nogueira. O forma to da craviola é parecido com

Los Hermanos. Em sua banda, ele toca também Los Hermanos. Em sua banda, ele toca também

Nogueira. O forma to da craviola é parecido com

Los Hermanos. Em sua banda, ele toca também

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Page 170: Música & Mercado #56 PT

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Page 171: Música & Mercado #56 PT

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Aqui você confere os serviços oferecidos pela Música & Mercado e como fazer para adquiri-los.

Brasília, DF ................ 26 e 27 de março

Porto Alegre, RS ............16 e 17 de abril

Curitiba, PR ...................14 e 15 de maio

Belo Horizonte, MG .... 18 e 19 de junho

Rio de Janeiro, RJ .........15 a 17 de julho

Nós amamos o que fazemosMúsica & Mercado tem uma equipe dedicada à você, leitor. Nosso trabalho é informar para criar mercado, mostrar as melhores práticas de administração, marketing e empresas. Se você acredita no mercado esta revista é feita sob medida para você.

Brasil, Espanha e toda a América Latina recebem Música & Mercado.

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À frente:Claudia Celidonio,

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Page 175: Música & Mercado #56 PT

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Um dos maiores institutos de pesquisa do país traz informações importantes. Dados coletados pelo Datafolha em lojas de todo o país ajudam fornecedores a de�nir suas linhas de produtos e melhorar estratégias de marketing, bene�ciando lojas e consumidores.A pesquisa está à disposição para o mercado brasileiro e internacional todo �nal de novembro. Para adquirir ligue (11) 3567-3022

VideosAssista entrevistas com os empresários mais famosos do nosso sector no canal Música & Mercado do Youtube: http://www.youtube.com.br/videosmusicamercado

Parcerias

Escreva para a Música & MercadoEnvie seu texto ou um resumo da história de sua loja para a revista Música & Mercado, que permite colaborações após avaliação do de-partamento editorial, além de ter seções especí�cas para divulgar os acontecimentos vivenciados por sua loja. Entre em contato pelo e-mail: [email protected].

Música & Mercado, que permite colaborações após avaliação do departamento editorial, além de ter seções especí�cas para divulgar os acontecimentos vivenciados por sua loja. Entre em contato pelo e-mail: [email protected].

Envie seu texto ou um resumo da história de sua loja para a revista , que permite colaborações após avaliação do de-

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Twitter: twitter.com/musicaemercado

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CONTATOS: MÚSICA & MERCADOComercialDuda Lopes • (11) 7861-8020 / ID 80*29542

Feiras e EventosVanessa Pinheiro • (11) 7860-6277 / ID 80*29494

Atendimento LojistasBárbara Tavares • (11) 7759-1474 / ID 13*21476

AdministrativoCarla Anne • (11) 7717-5667 / ID 80*26398

FinanceiroAdriana Nakamura • (11) 3567-3022

Comercial

Vanessa Pinheiro • (11) 7860-6277 / ID 80*29494

Atendimento Lojistas

AdministrativoCarla Anne • (11) 7717-5667 / ID 80*26398

Música & Mercado(11) 3567-3022

do Youtube: http://www.youtube.com.br/

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contatos

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178 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

CINCO PERGUNTAS

Com o advento das lojas virtuais, as necessidades voltadas parao atendimento ao cliente mudaram. Entenda como lidar com isso

Como contratar e-vendedores?

O modelo de negócios atual são as lojas virtuais e sites de compras coletivas. De acordo

com a e-bit, consultoria focada nesse setor, só em junho de 2011 o comércio eletrônico faturou R$ 680 milhões. Po-rém, vale lembrar aos interessados em aproveitar esse � lão do mercado que as lojas virtuais estão obtendo tamanho sucesso apenas por oferecerem bons produtos, preços atrativos e, principal-mente, mão de obra quali� cada para atender às necessidades dos clientes que compram pela internet.

Para falar sobre o per� l dos cha-mados e-vendedores, conversamos com Robson Tavarone, administrador e especialista em comércio eletrônico há dez anos, pela Formedi, de Lisboa, Portugal. Con� ra a entrevista a seguir.

Qual é o maior desa� o no pro-cesso de vendas on-line?Desde que montei minha primei-ra loja virtual, em 2000, venho ob-servando que a maior di� culdade encontrada por tais empresas hoje em dia é transmitir con� an-ça para clientes em potencial.

Por que é importante ter al-guém quali� cado para aten-der os e-consumidores?O e-consumidor busca, acima de tudo, poder con� ar em quem vai atendê-lo. Por isso, não adianta uma empresa de internet ter somente produtos ou ser-viços com preços bons, mas garantir um ótimo atendimento voltado para o seu consumidor � nal.

Quais são as diferenças entre um vendedor comum e um e-vendedor?

O que difere um do outro é que, além das características padrão, como en-tender sobre o produto com o qual trabalha e saber lidar com as pessoas, o e-vendedor precisa estar mais ante-nado em ferramentas tecnológicas de gestão de clientes, gestão de redes so-ciais e de canais web.

Quais são os conhecimentos bási-cos que um e-vendedor precisa ter?

Ele deve não só ter conhecimentos avançados em determinados soft-wares relacionados à atividade, como saber focar seu trabalho na venda pela internet, algo que pode ser aprimorado por meio de cursos on-line, mas que só se adquire com vivência no mundo virtual.

Onde e como o lojista pode encontrar esse tipo de pro� ssional?A melhor dica que posso dar para encontrar pro� ssionais desse per� l é apostar nas indicações. Não que as empresas de recrutamento não pos-sam ajudar, mas, na realidade, a me-lhor forma de ter uma garantia maior de que sua contratação atenderá ao que você busca é a credibilidade de pro� ssionais que tenham boas indi-cações no próprio setor.

Robson Tavaroneé diretor comercial do sitede compras Ótima Oferta

e sócio da Agência Vibe

O E-VENDEDOR DEVE O E-VENDEDOR DEVE TER CONHECIMENTOS TER CONHECIMENTOS

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A série de pianos híbridos AvantGrand da Yamaha combina "know-how" de mais de cem anos na arte de fabricar pianos acústicos com a mais avançada tecnologia do século XXI.A Yamaha apresenta o N1, mais novo piano da série que possui a sonoridade impressionante da renomada série AvantGrand na sua forma mais simples, além de proporcionar o "feeling" e a resposta dinâmica de um piano acústico, graças ao seu mecanismo Grand Piano Action e sua tecnologia de geração sonora Spatial Acoustic Sampling, que estabelece um novo padrão de perfeita integração de tecnologia digital e acústica.

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qualidade e realismo, principalmente nos sons de instrumentos de cordas, como guitarras, violões, etc;· Novos sons de instrumentos – são mais de 300 timbres que englobam vários tipos de instrumentos,

desde os pianos até efeitos especiais;· Novo gerador de estilos de alta performance que utiliza tecnologia MegaVoice!, proporcionando maior

riqueza de acompanhamento automático;· Expansibilidade – Memória Flash ROM de 16MB para armazenamento de novas voices, estilos, kits de

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CINCO PERGUNTAS

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Como contratar e-vendedores?

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A série de pianos híbridos AvantGrand da Yamaha combina "know-how" de mais de cem anos na arte de fabricar pianos acústicos com a mais avançada tecnologia do século XXI.A Yamaha apresenta o N1, mais novo piano da série que possui a sonoridade impressionante da renomada série AvantGrand na sua forma mais simples, além de proporcionar o "feeling" e a resposta dinâmica de um piano acústico, graças ao seu mecanismo Grand Piano Action e sua tecnologia de geração sonora Spatial Acoustic Sampling, que estabelece um novo padrão de perfeita integração de tecnologia digital e acústica.

650Seguindo o sucesso do PSR-S550, a Yamaha apresenta o novo PSR-S650 que possui muitos recursos derivados da série Tyros da Yamaha e dentre os principais estão:

· Novo design – moderno, leve e compacto;· Novo gerador de som com tecnologia MegaVoice!, este padrão de geração sonora oferece maior

qualidade e realismo, principalmente nos sons de instrumentos de cordas, como guitarras, violões, etc;· Novos sons de instrumentos – são mais de 300 timbres que englobam vários tipos de instrumentos,

desde os pianos até efeitos especiais;· Novo gerador de estilos de alta performance que utiliza tecnologia MegaVoice!, proporcionando maior

riqueza de acompanhamento automático;· Expansibilidade – Memória Flash ROM de 16MB para armazenamento de novas voices, estilos, kits de

bateria e amostras sonoras. Uma vez que os dados são carregados, os mesmos não são perdidos quando o teclado é desligado;

· 9 tipos de escalas de afinação incluindo arábica e pitagórica.

N 1

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A série de pianos híbridos AvantGrand da Yamaha combina "know-how" de mais de cem anos na arte de fabricar pianos acústicos com a mais avançada tecnologia do século XXI.A Yamaha apresenta o N1, mais novo piano da série que possui a sonoridade impressionante da renomada série AvantGrand na sua forma mais simples, além de proporcionar o "feeling" e a resposta dinâmica de um piano acústico, graças ao seu mecanismo Grand Piano Action e sua tecnologia de geração sonora Spatial Acoustic Sampling, que estabelece um novo padrão de perfeita integração de tecnologia digital e acústica.

650Seguindo o sucesso do PSR-S550, a Yamaha apresenta o novo PSR-S650 que possui muitos recursos derivados da série Tyros da Yamaha e dentre os principais estão:

· Novo design – moderno, leve e compacto;· Novo gerador de som com tecnologia MegaVoice!, este padrão de geração sonora oferece maior

qualidade e realismo, principalmente nos sons de instrumentos de cordas, como guitarras, violões, etc;· Novos sons de instrumentos – são mais de 300 timbres que englobam vários tipos de instrumentos,

desde os pianos até efeitos especiais;· Novo gerador de estilos de alta performance que utiliza tecnologia MegaVoice!, proporcionando maior

riqueza de acompanhamento automático;· Expansibilidade – Memória Flash ROM de 16MB para armazenamento de novas voices, estilos, kits de

bateria e amostras sonoras. Uma vez que os dados são carregados, os mesmos não são perdidos quando o teclado é desligado;

· 9 tipos de escalas de afinação incluindo arábica e pitagórica.

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Page 180: Música & Mercado #56 PT

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