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Válida a partir de  edição ABNT NBR NORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 63 páginas 15575-4 Quarta 19.02.2013 19.07.2013 Edicações habitacionais — Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas — SVVIE Residential buildings — Perf ormance Part 4: Requirements for internal and external wall systems 91.040.01 04049-1 ABNT NBR 15575-4:2013 Residential  u ngs Perfor ce  Part 4: e eme s for in rna l a d ex nal wall sys  

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ABNT NBRNORMABRASILEIRA

ICS ISBN 978-85-07-

Número de referência

63 páginas

15575-4

Quarta19.02.2013

19.07.2013

Edificações habitacionais — DesempenhoParte 4: Requisitos para os sistemas devedações verticais internas e externas — SVVIE

Residential buildings — Performance 

Part 4: Requirements for internal and external wall systems 

91.040.01 04049-1

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Residential   u  ngs — Perfor ce  

Part 4: e  eme  s for  in  rna l a  d ex nal wall sys 

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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................ixIntrodução ...........................................................................................................................................xi1 Escopo ................................................................................................................................1

2 Referências normativas .....................................................................................................13 Termos e definições ........................................................................................................... 44 Requisitos do usuário ........................................................................................................45 Incumbências dos intervenientes .....................................................................................46 Avaliação de desempenho ................................................................................................47 Desempenho estrutural .....................................................................................................57.1 Requisito – Estabilidade e resistência estrutural dos sistemas de vedação internos

e externos ...........................................................................................................................57.1.1 Critério – Estado-limite último ..........................................................................................5

7.1.2 Métodos de avaliação ........................................................................................................57.1.3 Premissas de projeto .........................................................................................................57.1.4 Nível de desempenho ........................................................................................................67.2 Requisito – Deslocamentos, fissuras e ocorrência de falhas nos sistemas de

vedações verticais internas e externas ............................................................................67.2.1 Critério – Limitação de deslocamentos, fissuras e descolamentos ..............................67.2.2 Método de avaliação ..........................................................................................................77.3 Requisito – Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas atuantes nos

sistemas de vedações internas e externas ......................................................................87.3.1 Critério – Capacidade de suporte para as peças suspensas.........................................87.3.2 Critérios para avaliação de outros dispositivos ..............................................................97.3.3 Método de avaliação ..........................................................................................................97.4 Requisito – Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais internas

e externas, com ou sem função estrutural ....................................................................107.4.1 Critério – Resistência a impactos de corpo mole .........................................................107.4.2 Método de avaliação ........................................................................................................137.4.3 Requisito – Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais internas

e externas – para casas térreas – com ou sem função estrutural – Critério –Resistência a impactos de corpo mole ..........................................................................13

7.5 Requisito – Ações transmitidas por portas ...................................................................167.5.1 Critério – Ações transmitidas por portas internas ou externas ..................................167.6 Requisito – Impacto de corpo duro incidente nos SVVIE, com ou sem função

estrutural ...........................................................................................................................167.6.1 Critério – Resistência a impactos de corpo duro ..........................................................167.6.2 Método de avaliação ........................................................................................................17

7.6.3 Nível de desempenho ......................................................................................................177.7 Requisito – Cargas de ocupação incidentes em guarda-corpos e parapeitos dejanelas ...............................................................................................................................17

7.7.1 Critério – Ações estáticas horizontais, estáticas verticais e de impactos incidentesem guarda-corpos e parapeitos ......................................................................................18

s ................................ ....................................................... Estado-limi   o .. .....................................................

de avali   ......... ............................. .......... ... ..............s de r o ........... .................. ..................... ..................es p nh  .......... ........................................ .................. – D oca ent s, fi s ras e c rr c a d  falha n  r i ais i tern s xtern s ................. .... ............. ... L i a ã  de desl c me to , fissura  e d sc la ente a li ç  ............ ........................................ ..................  li it ções e arg s p o enie tes e eç s usp

 d  v d ç es int rna  e exte nas ................. .................. C ci ade de u ort  para as e as s s en as .......p r   aliação d  ou ros disp si iv s ......... ..................e av li ão ............ ........................................ .................. – I c  de c rp  m le n s i temas de ved çõs, com u s  fu ã  e ut ral ................. .................. Resistên a ctos corp ole ....... .................e avaliação ....... ....... .......... . ......... ..... ......................–

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7.7.2 Método de avaliação ........................................................................................................188 Segurança contra incêndio ............................................................................................. 188.1 Generalidades ...................................................................................................................188.2 Requisito – Dificultar a ocorrência da inflamação generalizada .................................188.2.1 Critério – Avaliação da reação ao fogo da face interna dos sistemas de vedações

verticais e respectivos miolos isolantes térmicos e absorventes acústicos ............. 188.2.2 Método de avaliação ........................................................................................................218.3 Requisito – Dificultar a propagação do incêndio ..........................................................218.3.1 Critério – Avaliação da reação ao fogo da face externa das vedações verticais que

compõem a fachada .........................................................................................................218.3.2 Método de avaliação ........................................................................................................218.4 Requisito – Dificultar a propagação do incêndio e preservar a estabilidade estrutural

da edificação .....................................................................................................................21

8.4.1 Critério – Resistência ao fogo de elementos estruturais e de compartimentação ....218.4.2 Método de avaliação ........................................................................................................229 Segurança no uso e na operação ...................................................................................2210 Estanqueidade ..................................................................................................................2210.1 Requisito – Infiltração de água nos sistemas de vedações verticais externas

(fachadas) .........................................................................................................................2210.1.1 Critério – Estanqueidade à água de chuva, considerando-se a ação dos ventos,

em sistemas de vedações verticais externas (fachadas) ............................................. 2210.1.2 Nível de desempenho ......................................................................................................2510.2 Requisito – Umidade nas vedações verticais externas e internas decorrente da

ocupação do imóvel .........................................................................................................2510.2.1 Critério – Estanqueidade de vedações verticais internas e externas com incidência

direta de água – Áreas molhadas ...................................................................................2510.2.2 Critério – Estanqueidade de vedações verticais internas e externas em contato com

áreas molháveis ...............................................................................................................2511 Desempenho térmico .......................................................................................................2611.1 Generalidades ...................................................................................................................26

11.2 Requisito – Adequação de paredes externas ................................................................2611.2.1 Critério – Transmitância térmica de paredes externas .................................................2611.2.2 Critério – Capacidade térmica de paredes externas .....................................................2711.3 Requisito – Aberturas para ventilação ...........................................................................2711.3.1 Critério ...............................................................................................................................2812 Desempenho acústico .....................................................................................................2812.1 Generalidades ...................................................................................................................2812.2 Métodos disponíveis para a verificação ........................................................................29

12.2.1 Descrição dos métodos ...................................................................................................2912.2.2 Parâmetros de verificação ...............................................................................................2912.3 Requisito – Níveis de ruído permitidos na habitação ...................................................3012.3.2 Critério – Diferença padronizada de nível ponderada, promovida pela vedação entre

ambientes, verificada em ensaio de campo ...................................................................31

 Di cultar a propa o  e preservar a esto ...................... ... ......... .... ......... .... ...............................

esist nci   g   el entos est utu a  e de comavalia   ...... ........ .. ................... ....... ............................no s   n  op açã  .................. .... .................. ............ad  ... . .................... .. ........... ... ... ....................... .... .... .. I  l raç o de gua nos sis e a  d   e aç es ve t c................................ .. ............ ...... ....................... ............t u id   gua de ch va, con id ran o- e açã

s de vedações v rt c is ex er as (f chadas) .... ............e enho .............. .. ................... ....................... ............

 U i ad nas vedaç es verti ai e tern s in er aso i el ................. .. .................. ....................... ............st n e dade de ved ç es v rti ai  inte n s e ex ernua a  molhada  ............... .. ....................... . ..... ...stanq i a  de ed ç ve ti ai  inte n s e e rnáveis ............. ... ............................ ....................................o térmico ............... ...... ..... ..... .... ................................es .................................. .............. ...................................

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13 Desempenho lumínico .....................................................................................................3214 Durabilidade e manutenibilidade ....................................................................................3214.1 Requisito (paredes externas – SVVE) ............................................................................ 3214.1.1 Critério – Ação de calor e choque térmico ....................................................................3214.2 Requisito – Vida útil de projeto dos sistemas de vedações verticais internas

e externas ..........................................................................................................................3214.2.1 Critério – Vida útil de projeto ...........................................................................................3214.3 Requisito – Manutenibilidade dos sistemas de vedações verticais internas e

externas .............................................................................................................................3314.3.1 Critério – Manual de uso, operação e manutenção dos sistemas de vedação vertical .

3315 Saúde .................................................................................................................................3416 Conforto antropodinâmico ..............................................................................................34

17 Adequação ambiental ......................................................................................................3417.3.1 Níveis de desempenho para componentes de fachada para ensaios

em laboratório ..................................................................................................................58Bibliografia .........................................................................................................................................63

AnexosAnexo A (normativo) Determinação da resistência dos SVVIE às solicitações de peças

suspensas – Método de ensaio ......................................................................................35

A.1 Princípio ............................................................................................................................ 35A.2 Diretrizes ........................................................................................................................... 35A.3 Aparelhagem .....................................................................................................................35A.3.1 Equipamentos de laboratório ..........................................................................................35A.3.2 Mão-francesa padronizada .............................................................................................. 35A.3.3 Cantoneira L .....................................................................................................................36A.3.4 Dispositivos específicos conforme especificação do fornecedor da peça

suspensa ...........................................................................................................................36A.3.5 Cargas faceando a parede ...............................................................................................36A.4 Preparação do corpo de prova ........................................................................................36A.5 Execução do ensaio .........................................................................................................36A.6 Expressão dos resultados ...............................................................................................37A.7 Relatório de ensaio ..........................................................................................................37Anexo B (normativo) Verificação da resistência a impactos de corpo duro – Método de

ensaio ................................................................................................................................38B.1 Princípio ............................................................................................................................ 38B.2 Diretrizes ........................................................................................................................... 38

B.3 Aparelhagem .....................................................................................................................38B.4 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................38B.5 Execução do ensaio .........................................................................................................38B.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................39

................................ ...... ..................... .............................antropodinâ c   ......... ... ..............................................

ão ambie ....... . ........................................ .................. dese o  ara c mpon n es de ac ada pa a enst ri  .... ................. ........................................ ............ .....

................ ............... ................................. ...... ..................

)  ter i aç o a e is c  dos  VV E à  solicitaçõs é o o de e s i  ......... .................... .... ..................

 ........ .... .................. ........................................ ..................  .............................. ........................................ ..................

g m .. ...................... ........................................ ..................n s e laborat ri  ............... ....................... ..................

cesa a o izad  .. ........................................ ............. ....ra L ...... .... ............. ....................................... ...................os espec c   forme especi ção do  o necedo ........................... ........ ....................... ...... .......................

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Anexo C (normativo) Verificação, em laboratório, da estanqueidade à água de SVVE –Método de ensaio .............................................................................................................40

C.1 Princípio ............................................................................................................................ 40C.2 Diretrizes ........................................................................................................................... 40C.3 Corpo de prova .................................................................................................................40C.4 Aparelhagem .....................................................................................................................40C.5 Execução do ensaio .........................................................................................................42C.6 Expressão dos resultados ...............................................................................................43C.7 Relatório de ensaio ..........................................................................................................43Anexo D (normativo) Verificação da permeabilidade à água de SVVIE – Método de ensaio .......44D.1 Princípio ............................................................................................................................ 44D.2 Diretrizes ........................................................................................................................... 44D.3 Aparelhagem .....................................................................................................................44

D.4 Procedimento ...................................................................................................................45D.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................45D.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................45Anexo E (normativo) Verificação do comportamento de SVVE exposto à ação de calor e

choque térmico – Método de ensaio ..............................................................................46E.1 Princípio ............................................................................................................................ 46E.2 Aparelhagem .....................................................................................................................46E.3 Preparação dos corpos de prova ....................................................................................46E.4 Procedimento de ensaio ..................................................................................................46E.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................47E.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................48Anexo F (informativo) Níveis de desempenho..................................................................................49F.1 Generalidades ...................................................................................................................49F.2 Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas atuantes nos sistemas

de vedações externas e internas ....................................................................................49F.3 Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais externas

e internas, com ou sem função estrutural .....................................................................50

F.3.1 Resistência a impacto de corpo mole – Sistemas de vedação vertical internade edificações ...................................................................................................................50

F.3.2 Resistência a impacto de corpo mole – Sistemas de vedação vertical de casastérreas ...............................................................................................................................51

F.4 Impacto de corpo duro incidente nos SVVIE, com ou sem função estrutural ...........54F.5 Estanqueidade à água de chuva, considerando-se a ação dos ventos,

em sistemas de vedações verticais externas (fachadas) ............................................. 55F.6 Níveis de ruído permitidos na habitação .......................................................................56

F.6.1 Níveis de desempenho para medição em campo .........................................................56F.6.1.1 Níveis de desempenho da vedação externa ..................................................................56F.6.1.2 Níveis de desempenho da vedação entre ambientes ...................................................57F.6.2 Níveis de desempenho para medição em laboratório ..................................................58

........................................ ...................................................m ...................... ... ......... .... ......... .... ...............................

to .................. ........ .. ................... ....................................dos re do  ....... .. ................... ....... ............................ en  ..... ............ .. ................... .... .................. ............

eri   ão d  co po ta en o S VE xpost  à açc   M t do d  e ai  ........ .... ....... ............... .......... .

................................ .. ............ ...... ....................... ............m.... ........ .... .. ................... ....................... ............ dos corp s de ro .......... ........ ........... ........... ............t  d  e s io .......... .. ................... ....................... ............o  r s ados ....... .. ................... ....................... ............  sa o .................. .. .................. ....................... ............

N ei  d  desem e ho................. ....................... ............es ......... .. .............. .. ................ .. ....................... . ..... ...

s de c g   ov ie tes e eç s usp n as a ntes externa  e n as ................... .................................... corpo mole n s e ved ões  cais exterom ou sem fun ão utural .... ...................................

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TabelasTabela 1 – Critérios e níveis de desempenho quanto a deslocamentos e ocorrência de falhas

sob ação de cargas de serviço (ver nota) ........................................................................6Tabela 2 – Cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas

por mão-francesa padrão ..................................................................................................8

Tabela 3 – Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas) de edifícioscom mais de um pavimento ............................................................................................11

Tabela 4 – Impacto de corpo mole para vedações verticais internas ..........................................12Tabela 5 – Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas)

de casas térreas, com função estrutural ........................................................................14Tabela 6 – Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas)

de casas térreas, sem função estrutural ........................................................................15Tabela 7 – Impactos de corpo duro para vedações verticais externas (fachadas) .....................17Tabela 8 – Impactos de corpo duro para vedações verticais internas .........................................17Tabela 9 – Classificação dos materiais tendo como base o método ABNT NBR 9442 ............... 19Tabela 10 – Classificação dos materiais tendo como base o método EN 13823 ........................20Tabela 11 – Condições de ensaio de estanqueidade à água de sistemas

de vedações verticais externas ......................................................................................23

FigurasFigura 1 – Condições de exposição conforme as regiões brasileiras .........................................24Figura A.1 – Esquema de mão-francesa para ensaios de peças suspensas,

como lavatórios e prateleiras ..........................................................................................36Figura C.1 – Esquema de dispositivo para medição de vazão ......................................................41

Figura C.2 – Esquema de montagem do corpo de prova para ensaio .........................................42Figura D.1 – Acoplamento de câmara de ensaio à parede ............................................................44Figura E.1 – Esquema de montagem e instrumentação do corpo de prova ................................47

F.6.2.1 Níveis de desempenho para componentes de edificação para ensaios emlaboratório .........................................................................................................................58

Anexo G (normativo) Verificação do comportamento de SVVE sob ação de cargas horizontaisdistribuídas – Método de ensaio (adaptado da ABNT NBR 5643) ...............................60

G.1 Princípio ............................................................................................................................ 60G.2 Aparelhagem .....................................................................................................................60G.2.1.1 Balão plástico inflável ......................................................................................................60G.2.1.2 Manômetros ......................................................................................................................60G.2.1.3 Apoios ...............................................................................................................................60G.2.1.4 Insuflamento de ar ...........................................................................................................61G.2.1.5 Relógios comparadores ..................................................................................................61G.3 Execução do ensaio .........................................................................................................61G.3.1 Corpo de prova .................................................................................................................61

G.3.2 Ensaio ................................................................................................................................61G.4 Resultados ........................................................................................................................62

 e níve s es enho a to a esloca ento e o de carga   viço r  ota) ......................................e ensaio e cr ér   e as suspen s  xadasfrancesa padrão .......... ................... .................................

  x o ição co for e s egiõ s br sileir s .... .. .  ã -frances   a a n aio  de eças su p nsa

t ios e ra  ................................ ...... ..................m  de is ositiv  pa a e iç o e azão ... ..................

 de o tage  d  co po d   r v   ar  e saio . .......to de câmara e ensaio à p re e ......... ..................a ontage  e i st umen a o do c rpo d  prova

do ensaio ............. ...... ................................................... prova .......... ... ... ........ ........ .... ...............................

............... ... .. ....... . ........................................ ..................os ...... ....... ............. .................. ........... ......... ........ .........

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Tabela 12 – Estanqueidade à água de vedações verticais externas (fachadas) e esquadrias...23Tabela 13 – Transmitância térmica de paredes externas ...............................................................27Tabela 14 – Capacidade térmica de paredes externas ...................................................................27Tabela 15 – Área mínima de ventilação em dormitórios e salas de estar ....................................28Tabela 16 – Parâmetros acústicos de verificação ..........................................................................30Tabela 17 – Valores mínimos da diferença padronizada de nível ponderada, D2m,nT,w,

da vedação externa de dormitório ..................................................................................30Tabela 18 – Valores mínimos da diferença padronizada de nível ponderada, DnT,w, 

entre ambientes ................................................................................................................31Tabela B.1 – Massa do corpo percussor de impacto, altura e energia de impacto .....................38Tabela F.1 – Cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas

por mão-francesa padrão ................................................................................................49Tabela F.2 – Impacto de corpo mole para vedações verticais internas........................................50

Tabela F.3 – Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas)de casas térreas, com função estrutural ........................................................................52

Tabela F.4 – Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas)de casas térreas, sem função estrutural ........................................................................53

Tabela F.5 – Impactos de corpo duro para vedações verticais externas (fachadas) ..................54Tabela F.6 – Impactos de corpo duro para vedações verticais internas ......................................55Tabela F.7 – Níveis de desempenho para estanqueidade à água de vedações verticais externas

(fachadas) e esquadrias ..................................................................................................55Tabela F.8 – Influência da D

nT,w sobre a inteligibilidade da fala para ruído no ambiente

interno em torno de 35 dB a 40 dB .................................................................................56Tabela F.9 – Diferença padronizada de nível ponderada da vedação externa , D2m,nT,w

 para ensaios de campo ...................................................................................................56Tabela F.10 – Diferença padronizada de nível ponderada entre ambientes, DnT,w para

ensaio de campo ..............................................................................................................57Tabela F.11 – Índice de redução sonora ponderado, Rw, de fachadas .........................................58Tabela F.12 – Índice de redução sonora ponderado, Rw, de componentes construtivos

utilizados nas vedações entre ambientes ......................................................................59

ncesa padrão ................ ...................................................e corpo mol  p  ved es ver is internas ............

 de corp   o p e ões v rti ais x ernas (facrreas, o   u ão strutur l ....... ....... ............................ de o   ol   ar   e açõ s v rtica s xtern s ( acrr a , e  f nção s rutural ... ... ....................... .... .... ..  e  rp   uro par   e aç es v rti is xt rn s (f c d  cor o  uro par   e a ões v rti ais int rnas .......... des mpe   ra e tanqu idade  água de v daçõe  u dr as .......... .. .......... ........ ........... ........... ............ 

n   ,w sobre a i teli ibili a d  fala p ra ruí  o n

o no de dB a 40  B ................ ....................... ............  a nizada de ní l ponder d d  vedaç o ext rnas d a po ........... .. ................... ....................... ............a p d ada d  ní  el pon er a ntre a bien es  ampo ...... ............. . .. .... .............. .......................... . .......e reduçã s on o, R , d  fachad  .............e redução so ra o o R   e c nentes coas veda ões entre a entes ..... ...................................

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As NormasBrasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismosde Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sãoelaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de quealguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve serconsiderada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15575-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-02),

pela Comissão de Estudo de Desempenho de Edificações (CE-02:136.01). O Projeto circulouem Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 16.07.2012 a 13.09.2012, com o número de ProjetoABNT NBR 15575-4.

Esta Norma, sob o título geral “Edificações habitacionais – Desempenho ”, tem previsão de conteras seguintes partes:

 — Parte 1: Requisitos gerais;

 — Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais;

 — Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos;

 — Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas – SVVIE;

 — Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas;

 — Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários.

Esta parte da ABNT 15575 entra em vigor 150 dias após sua publicação. Devido à repercussãoque esta parte da ABNT NBR 15575 terá sobre as atividades do setor da construção civil, bem comoà necessidade de adequação de todos os segmentos desta cadeia produtiva, envolvendo projetistas,fabricantes, laboratórios, construtores e governo.

Esta quarta edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15575-4:2012), a qual foitecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope .

This part of ABNT NBR 15575 provides the requirements, criteria and methods for performance

evaluation of internal and external wall systems (SVVIE) of residential buildings or their elements.

This part of ABNT NBR 15575 does not apply to: 

 — works already completed; 

 

5-4 foi elab a   o C ê Br s eiro de Construçã

Estudo d   em e ho  e Edi ca ões ( E-02:136.0al confo e  di l nº 07, de 6. 7. 01  a 13. . 12, co.

tít lo  ra   difi  aç s abit  c i on a i – s  mp  nho , t

o   ra s;

o  para o  sistemas estr tur is

o   ra os sistemas de pisos;

tos r  os sistemas de vedaçõ s er icais int rn s e ext

tos a a o  sistemas de cobert r s;

tos par o s em hidr ani ári s.

  15575 ent e 150 dias após su   licação.NT NBR 15575 á s   setor da cons

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 — construction in progress on the date of exigibility of this Standard; 

 — projects filed in the competent organs of the date of exigibility of this Standard; 

 — renovation and repair works; 

 — retrofit of buildings; 

 — temporary buildings.

This part of ABNT NBR 15575 is used as a procedure for performance evaluation of constructive

systems.

The requirements provided in this part of ABNT NBR 15575 (Clauses 4 to 17) are supplementedby the requirements provided in ABNT NBR 15575-1 to ABNT NBR 15575-6.

This part of ABNT NBR 15575 provides criteria for thermal, acoustic, luminous and fire safetyperformance, that shall be met individually and alone by the conflicting nature itself of the measurements

criteria, e.g., acoustic performance (window closed) versus ventilation performance (open window).

Requirements applicable only for buildings up to five floors will be specified in their respective Clauses.

ovided in ABNT NB    - o NBR 15575-6.

BR 15575 p r  e s c riteria   r th e r  al, ustic, lumi be met i  d  al   a  d al  ne y he c on icti  g re itself

erfor  a   (  n do c los ed) er  u   ven ila io    rf  man 

le f  r ui l  in  s to five o  rs wil l b   s  e  ifie   i th  i 

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Introdução

A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes não são considerados em Normasprescritivas específicas. A inter-relação entre Normas de desempenho e Normas prescritivasdeve possibilitar o atendimento aos requisitos do usuário, com soluções tecnicamente adequadase economicamente viáveis.

Todas as disposições contidas nesta Norma aplicam–se aos sistemas que compõem edificaçõeshabitacionais, projetados, construídos, operados e submetidos a intervenções de manutenção queatendam às instruções específicas do respectivo manual de uso, operação e manutenção.

Requisitos e critérios particularmente aplicáveis a determinado sistema são tratados separadamenteem cada parte desta Norma.

Esta parte da ABNT NBR 15575 trata dos sistemas de vedações verticais internas e externas das

edificações habitacionais, que, além da volumetria e da compartimentação dos espaços da edificação,integram-se de forma muito estreita aos demais elementos da construção, recebendo influênciase influenciando o desempenho da edificação habitacional.

Mesmo sem função estrutural, as vedações podem atuar como contraventamento de estruturasreticuladas ou sofrer as ações decorrentes das deformações das estruturas, requerendo assim umaanálise conjunta do desempenho dos elementos que interagem. Podem também interagir com demaiscomponentes, elementos e sistemas da edificação, como caixilhos, esquadrias, estruturas, coberturas,pisos e instalações. As vedações verticais exercem ainda outras funções, como estanqueidadeà água, isolação térmica e acústica, capacidade de fixação de peças suspensas, capacidade

de suporte a esforços de uso, compartimentação em casos de incêndio etc.Podem também assumir função estrutural, devendo atender à ABNT NBR 15575-2. Alguns critériosde desempenho definidos nesta parte da ABNT NBR 15575 fazem referência a SVVIE com funçãoestrutural.

Requisitos aplicáveis somente para edificações de até cinco pavimentos são especificados em suasrespectivas seções.

 

NBR 15575 a   os si as d   dações verticais i

nais, que,  l   a v l me a e da om artim ntação dosa muit   s eit   ao   e ai   e e ent s da  n rução,emp n  da edi  ca o abit cional.

  es u ra , s v d ç es  po e   tuar  om   contr ven  s ç e  d corr nt s d s d form ç e   s str tu s, ese penh  dos le ntos u  int ragem. Pode  tambént s stemas a e i  ca o, com  c ixilhos, sq adrias,..  ve a ões v rti ais e erc m ainda utr s fun ões,r ica cústic , apa ida e d   fixaçã   de peç s s

  s , c mpartim ta ão e   aso  de i c ndi  etc.u i  função estru ur l, d vendo at nder à BNT BR 15ni o  n sta parte d   B T NBR 5 75 faze  referênci

 some t a e ifi açõ s e té cinco pavi entos  ão

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15575-4:2013

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Edificações habitacionais – DesempenhoParte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internase externas – SVVIE

1 Escopo

1.1 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece os requisitos, os critérios e os métodos paraa avaliação do desempenho de sistemas de vedações verticais internas e externas (SVVIE)de edificações habitacionais ou de seus elementos.

1.2 Esta parte da ABNT NBR 15575 não se aplica a:

— obras já concluídas;

— obras em andamento na data da entrada em vigor desta Norma;

 — projetos protocolados nos órgãos competentes até a data da entrada em vigor desta Norma;

 — obras de reformas;

 — retrofit  de edifícios;

 — edificações provisórias.

1.3 Esta parte da ABNT NBR 15575 é utilizada como um procedimento de avaliação do desempe-nho de sistemas construtivos.

1.4 Os requisitos estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 15575 (Seções 4 a 17) são complemen-tados pelos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 15575-1 a ABNT NBR 15575-6.

1.5 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece critérios relativos ao desempenho térmico, acústico,lumínico e de segurança ao fogo, que devem ser atendidos individual e isoladamente pela próprianatureza conflitante dos critérios de medições, por exemplo, desempenho acústico (janela fechada)versus  desempenho de ventilação (janela aberta).

1.6 Requisitos aplicáveis somente para edificações de até cinco pavimentos são especificadosem suas respectivas seções.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5628, Componentes construtivos estruturais – Determinação da resistência ao fogo 

ABNT NBR 5643, Telha de fibrocimento – Verificação da resistência a cargas uniformemente distribuídas 

ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção 

 

as;

ento n   d  ent a a em vigor est  N rma;

lad s  ó gã s co etente  até a  at  da entrada e  

a ;

s;

isó i s.

B T N R 15575 é utiliz da c m  u  pro edimento detr t v s.

st b l c dos nest  pa te da AB T NBR 15 7  (S çõess es a e e idos n s N  NB  1557 -1 a ABNT N R 5

BNT N R 5 es a ele e cr téri s elati o  ao empança ao fo o, evem er aten os indivi l e isoldos critérios m   ex plo,  mpenho acde ventilação (jane erta .

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ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento 

ABNT NBR 8545, Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos –

Procedimento 

ABNT NBR 8800, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios 

ABNT NBR 8949, Paredes de alvenaria estrutural – Ensaio à compressão simples – Método de ensaio 

ABNT NBR 9062, Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado 

ABNT NBR 9442 Materiais de construção – Determinação do índice de propagação superficialde chama pelo método do painel radiante – Método de ensaio 

ABNT NBR 10636, Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo –

Método de ensaio 

ABNT NBR 10821-3, Esquadrias externas para edificações – Parte 3: Métodos de ensaio 

ABNT NBR 11675, Divisórias leves internas moduladas – Verificação da resistência a impactos –

Método de ensaio 

ABNT NBR 11678, Divisórias leves internas moduladas – Verificação do comportamento sob ação de

cargas provenientes de peças suspensas – Método de ensaio 

ABNT NBR 11681, Divisórias leves internas moduladas – Procedimento 

ABNT NBR 14037, Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção dasedificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos 

ABNT NBR 14323, Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio –Procedimento 

ABNT NBR 14432, Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações –

Procedimento 

ABNT NBR 14718, Guarda-corpos para edificação 

ABNT NBR 14913, Fechadura de embutir – Requisitos, classificação e métodos de ensaio 

ABNT NBR 14974-2, Bloco sílico-calcário para alvenaria – Parte 2: Procedimentos para execução

de alvenaria 

ABNT NBR 15200, Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio 

ABNT NBR 15220-1, Desempenho térmico de edificações – Parte 1: Definições, símbolos e unidades 

ABNT NBR 15220-2,Desempenho térmico de edificações – Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância

térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentesde edificações 

ABNT NBR 15220-3, Desempenho térmico de edificações – Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiroe diretrizes construtivas para habilitações unifamiliares de interesse social 

edes divisórias sem   s ru ur – Determinação da

squadri  s ern  s a ra di ca  õe s  – art   3 : todos d 

visór i a    l  ve s i  t  rn odul  d  s – Ve ifi  aç ão a r  sis 

i  ó i le ve   inter  a    o  ul  da s – V e ifi  a  ã o do o  p r 

 p e  s u – ét  o   e en  ai o 

is i  s l ev  s in er  a    o  ul  da   – Pr  ce  me  o 

re r z es a a ela  or ão de a ai    de us  , o  er  çãor   elaboraçã   e a  re senta  ã   d o   con eú dos 

e mento d  e s tru uras e ço de e d if cios e   sit 

igência    is ci  a fo  o d    leme  t o s co  truti 

rda-corpos para a 

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ABNT NBR 15220-5, Desempenho térmico de edificações – Parte 5: Medição da resistência térmica

e da condutividade térmica pelo método fluximétrico 

ABNT NBR 15270-2, Componentes cerâmicos – Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural– Terminologia e requisitos 

ABNT NBR 15575-1, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais 

ABNT NBR 15575-2, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 2: Requisitos para os sistemasestruturais 

ABNT NBR 15575-3, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 3: Requisitos para os sistemasde pisos 

ABNT NBR 15812-1, Alvenaria estrutural – Blocos cerâmicos – Parte 1: Projetos 

ABNT NBR 15812-2, Alvenaria estrutural – Blocos cerâmicos – Parte 2: Execução e controle de obras 

ABNT NBR 15930-2, Portas de madeira para edificações – Parte 2: Requisitos 

ABNT NBR 15961-1, Alvenaria estrutural – Blocos de concreto – Parte 1 – Projeto

ABNT NBR 15961-2, Alvenaria estrutural – Blocos de concreto – Parte 2 – Execução e controle de

obras 

ISO 1182, Reaction to fire tests for products – Non-combustibility test 

ISO 10140-2, Acoustics – Laboratory measurement of sound insulation of building elements –

Part 2: Measurement of airbone sound insulation 

ISO 140-4, Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements –

Part 4: Field measurements of airborne sound insulation between rooms 

ISO 140-5, Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements –Part 5: Field measurements of airborne sound insulation of façade elements and façades 

ISO 717-1, Acoustics – Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements –Part 1: Airborne sound insulation 

ISO 10052, Acoustics – Field measurements of airborne and impact sound insulation and of service

equipment sound – Survey method 

EN 13823, Reaction to fire tests for building products – Building products excluding floorings exposed

to the thermal attack by a single burning item 

ISO 11925-2, Reaction to fire tests – Ignitability of building products subjected to direct impingementof flame – Part 2: Single-flame source test 

ASTM E662, Standard test method for specific optical density of smoke generated by solid materials 

, Alvenaria es  u  r – Bl cerâ os – Parte 1: Projet  

, Alven  ri    tru ural – Bl  co c  râ  ico   – ar t    Execu 

, P  rt de a  ei a a ra edifi  a  õ  s P  rt e 2 : Re quis  os 

, Al  ar a strut  ral – Bl  co   d e c  n  r  to P arte 1

, l v  n  ri    ra l Bloco   de o  cre o – Par e –

o e te  s  for pro du  t   – Non-  o  bu  tibilit   t  st 

st c Laborato y ea  urem  nt of soun d nsu lati on

t o ai b e soun in lat  on 

s – a  u e  en f so  n    in  ul  tio n in ui dings nd

ements o ai   so   in s  latio   b  twee roo 

s – Measuremen f   s i    uildings and

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3 Termos e definições

Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15575,  aplicam-se os termos e definições dasABNT NBR 15575-1, ABNT NBR 15575-2 e ABNT NBR 15575-3, e os seguintes.

3.1sistemas de vedação vertical interno e externoSVVIEpartes da edificação habitacional que limitam verticalmente a edificação e seus ambientes, comoas fachadas e as paredes ou divisórias internas

3.2ensaio de tipoensaios de conformidade de um sistema de vedação vertical interna ou externa, com base em amostrasrepresentativas que reproduzam as condições de projeto e de utilização

3.3estado-limite últimoestado crítico em que o SVVIE não mais atende aos critérios de desempenho relativos à segurança,ou seja, é o momento a partir do qual ocorre rebaixamento perigoso dos níveis de segurança,com risco de colapso ou ruína do SVVIE. A ruína pode ser caracterizada pela ruptura, pela perdade estabilidade, por deformações ou fissuras excessivas

3.4estado-limite de serviçoestado de solicitação do SVVIE a partir do qual começa a ser prejudicada a funcionalidade, a utilização

e/ou a durabilidade do sistema, configurando-se, em geral, pela presença de deslocamentos acimade limites preestabelecidos, aparecimento de fissuras e outras falhas

3.5descolamentoperda de aderência entre o componente de acabamento e sua respectiva base

3.6falhaocorrência que prejudica a utilização do sistema ou do elemento, resultando em desempenho inferiorao requerido

4 Requisitos do usuário

Ver ABNT NBR 15575-1.

5 Incumbências dos intervenientes

Ver ABNT NBR 15575-1.

6 Avaliação de desempenho

Ver ABNT NBR 15575-1.

  ,roduzam as con e projeto e de utilização

 SV I   o ai a e de aos crité ios e esem e o r  a p r r  o u l c rr   rebai a e to  peri os   do   n

o  r í a o VVIE. A ruína o e se  ca acterizada e af r ões  u fiss ras ex essiv s

ç  IE a artir d  q l c me a ser reju ic da funcio

 sis ema, configuran -s , em g r l, pela resen a de did s,  p cimento e fissuras tr s falhas

re o o ente de a a ame to e s a respe tiv   as

a a utilização d is   sultando em

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7 Desempenho estrutural

7.1 Requisito – Estabilidade e resistência estrutural dos sistemas de vedação internose externos

Apresentar nível de segurança considerando-se as combinações de ações passíveis de ocorreremdurante a vida útil da edificação habitacional ou do sistema.

7.1.1 Critério – Estado-limite último

As vedações verticais internas e externas, com função estrutural, devem ser projetadas, construídase montadas de forma a atender à ABNT NBR 15575-2:2013, 7.2, e às disposições aplicáveis dasNormas Brasileiras que abordam a estabilidade e a segurança estrutural de vedações verticaisexternas e internas, conforme o caso.

7.1.2 Métodos de avaliação

Cálculos ou ensaios previstos na ABNT NBR 15575-2:2013, 7.2, quando se tratar de sistemaestrutural. O ensaio previsto de compressão excêntrica, considerando três repetições, limita-sea SVVIE estruturais, destinados a edificações habitacionais de até cinco pavimentos.

7.1.3 Premissas de projeto

Quando se tratar de vedação vertical interna ou externa com função estrutural, o projeto devemencionar a Norma Brasileira atendida, conforme o caso (ABNT NBR 6118, ABNT NBR 7190,ABNT NBR 15961-1, ABNT NBR 15961-2, ABNT NBR 8545, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062,

ABNT NBR 15812, ABNT NBR 14974-2 ou ABNT NBR 15270-2).Painéis estruturais pré-fabricados devem ser ensaiados nas mesmas condições do emprego em obra,com a altura prevista para o pé-direito e largura mínima de 1,20 m, ou de cinco vezes a espessurapara paredes monolíticas.

A resistência de painéis e trechos de paredes estruturais deve ser verificada a partir de três ensaios,para a solicitação Sd = γ g Sgk + γ q Sqk + γ w Swk; as cargas devidas ao vento devem ser consideradassomente se produzirem esforços de compressão em painéis e trechos de parede (no caso de sucçãodevem ser desconsideradas). No ensaio, a carga vertical no topo da parede deve ser prevista coma excentricidade acidental e(a) = b/30 ≥ 1 cm, sendo “b” a espessura da parede, além da eventual

excentricidade de projeto. Este modelo de ensaio aplica-se a sistemas destinados a edificaçõeshabitacionais de até cinco pavimentos.

Para SVVE, inclusive para aqueles não estruturais, deve ser realizada verificação analítica ou ensaiode cargas laterais uniformemente distribuídas, visando simular as ações horizontais devidas ao vento,devendo-se considerar, para efeito da avaliação, a solicitação γ w Swk; no caso de ensaio, o corpode prova deve ser constituído por um trecho representativo do SVVE, incluindo as fixações e vinculaçõestípicas entre componentes.

Quando a modelagem matemática do comportamento conjunto dos materiais que constituem a parede

não for conhecida e consolidada por experimentação, é permitido estabelecer uma resistência mínimade projeto através de ensaio destrutivo e traçado do diagrama carga × deslocamento, conforme previstona ABNT NBR 15575-2:2013, 7.2.

  .

avaliação

s previ o   a BNT N R 15 7 -2:2013,  7. , uandopre s o  de co pre são e cênt ica, o si er nd   trê

de i os a e ifica ões habi a io ai d   té cin o pa i

 p j t

  a ão ver cal in er o   ex er a om fun ão estr  asil ir   a en ida, co rm   o ca o ( B T B   61, BNT N R 15 61-2, BN   B  8545, ABNT NBR 8

B  N R 14974-2 u A NT B  15 70-2).-f r cados dev m s r ensaia os na  mesm s c ndiçõe

  a   pé-direit  e l rg ra mí  i a  e 1, 0 , ou e citic s.

éis e e s de are es es ut rais eve er verific a= γ   Sgk + + Swk; car a  devi s ao  nto d

em esforços e o essão em pa is e tre de parederadas). No en io, c o da parede

= “ ”

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7.1.4 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende às premissasde projeto, bem como atende aos mesmos níveis descritos e correspondentes conformena ABNT NBR 15575-2:2013, 7.2.

7.2 Requisito – Deslocamentos, fissuras e ocorrência de falhas nos sistemas devedações verticais internas e externas

Limitar os deslocamentos, fissuras e falhas a valores aceitáveis, de forma a assegurar o livrefuncionamento de elementos e componentes da edificação habitacional.

7.2.1 Critério – Limitação de deslocamentos, fissuras e descolamentos

Os SVVIE, considerando as combinações de cargas, devem atender aos limites de deslocamentosinstantâneos (dh) e residuais (dhr) indicados na Tabela 1, sem apresentar falhas que caracterizemo estado-limite de serviço. Estes limites aplicam-se, a princípio, a SVVIE destinados a edificações

habitacionais de até cinco pavimentos.

Os SVVIE com função estrutural também devem atender à ABNT NBR 15575-2:2013, 7.3.

Tabela 1 – Critérios e níveis de desempenho quanto a deslocamentos e ocorrência de falhassob ação de cargas de serviço (ver nota)

Elemento Solicitação Critério

SVVIE comfunção estrutural

Cargas verticais:

Sd = Sgk +

0,7 Sqk + Swk (desconsiderar Swk no caso de alívioda compressão)

Não ocorrência de falhas;

Limitação dos deslocamentos horizontais:dh ≤ h/500dhr ≤ h/2 500

SVVIE com ousem funçãoestrutural

Cargas permanentes edeformações impostas

Sd = Sgk + Sεk

Não ocorrência de falhas, tanto nas paredes comonas interfaces da parede com outros componentes

SVVE (paredesde fachadas)com ou sem

função estrutural

Cargas horizontais:

Sda = 0,9 Sgk + 0,8 Swk

Não ocorrência de falhas;Limitação dos deslocamentos horizontaisb:dh ≤ h/500 (SVVE com função estrutural);

dhr ≤ h/2 500 (SVVE com função estrutural);dh ≤ h/350 (SVVE com função de vedação);

dhr ≤ h/1 750 (SVVE com função de vedação).Entende-se neste critério como SVVE as paredes de fachada

a No caso de ensaios de tipo considerar Sd = Sgk + 0,8 Swk.b Para paredes de fachada leves (G ≤ 60 Kgf/m2), sem função estrutural, os valores de deslocamento instantâneo (dh)

podem atingir o dobro dos valores indicados nesta Tabela.

ondeh é altura do elemento parede;dh é o deslocamento horizontal instantâneo;

dhr é o deslocamento horizontal residual;Sgk é a solicitação característica devido à cargas permanentes;Sek é o valor característico da solicitação devido à deformação específica do material;Sqk é o valor característico da solicitação devido às cargas acidentais ou sobrecargas de uso;Swk é o valor característico da solicitação devido ao vento.

NOTA Estes limites aplicam-se, a princípio, a SVVIE destinados a edificações de até cinco pavimentos.

  ,iduais (dhr) indi na Tabela 1, sem apresentar falhiço. Estes li t s  plic -s , a p incípio, a SVVIE desti

co pavi o .

estru r a é d em ate d r AB T BR 55 5-2:

  í ve d  d se p h  qu nto d l ca entos oco  a ão d  ca gas d  s r iç  ( e  n ta)

Solici aç o ritérioC gas er icais:

 = g  +

, Sq  +  wdesc siderar Sw

  de alíviod  c pressão)

ão ocor ência de falh

Lim t ção dos de loc mentosd ≤ h 50d r ≤ h/   5 0

rgas p r nentesforma õe   osta

S = Sg  +  ε

Não oc rrên ia de fal as, nto an in erf ces da parede co  outr

 

ão oco cia de falh  slocamentos

d   SVVE com fun ão

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7.2.2 Método de avaliação

7.2.2.1 Para sistemas de vedações verticais externas e internas com função estrutural, efetuarcálculos ou ensaio descritos na ABNT NBR 15575-2:2013, 7.3.

7.2.2.2 Para sistemas de vedações verticais externas sem função estrutural, realizar ensaio de tipo,análise de projeto ou cálculos, considerando também os esforços que simulam as ações horizontaisdevidas ao vento.

As análises, verificações ou ensaios de tipo devem considerar também as fixações e vinculações, bemcomo o desenho específico para cada caso, incluindo as justificativas do modelo adotado.

Para o ensaio visando a verificação da resistência a ações horizontais, pode ser adotada a câmara deensaio prevista para ensaios de esquadrias externas, conforme a ABNT NBR 10821-3, ou pode serrealizado ensaio por intermédio de balão inflável de material plástico, conforme Anexo G.

Os resultados do ensaio de tipo devem mencionar a ocorrência de fissuras, deslocamentos ou falhasque repercutam no estado-limite de serviço, considerando prejuízo ao desempenho, ou no estado-limite último, considerando prejuízo da segurança estrutural.

7.2.2.3 Para avaliar in loco  o funcionamento dos componentes dos SVVIE, deve ser realizada verifi-cação de campo.

As ocorrências de fissuras ou descolamentos são consideradas toleráveis, caso atendam às seguintescaracterísticas, conforme o local do aparecimento:

 a) sistema de vedação vertical interna (SVVI) ou faces internas de sistema de vedação verticalexterna (SVVE) (fachadas);

  fissuras no corpo dos SVVI ou nos seus encontros com elementos estruturais, destacamentosentre placas de revestimento e outros seccionamentos do gênero, desde que não sejamdetectáveis a olho nu por um observador posicionado a 1,00 m da superfície do elementoem análise, em um cone visual com ângulo igual ou inferior a 60°, sob iluminamento igual oumaior que 250 lux, ou desde que a soma das extensões não ultrapasse 0,1 m/m2, referenteà área total das paredes do ambiente;

  descolamentos localizados de revestimentos, detectáveis visualmente ou por exame de

percussão (som cavo), desde que não impliquem descontinuidades ou risco de projeção dematerial, não ultrapassando área individual de 0,15 m2 ou área total correspondente a 15 %do elemento em análise;

 b) fachadas ou sistemas de vedação vertical externo (SVVE);

  fissuras no corpo das fachadas, descolamentos entre placas de revestimento e outrosseccionamentos do gênero, desde que não sejam detectáveis a olho nu por um observadorposicionado a 1,00 m da superfície do elemento em análise, em um cone visual com ânguloigual ou inferior a 60°, sob iluminamento natural em dia sem nebulosidade;

  descolamentos de revestimentos localizados, detectáveis visualmente ou por examede percussão (som cavo), desde que não impliquem descontinuidades ou risco de projeçãode material, não ultrapassando área individual de 0,10 m2 ou área total correspondente a 5 %do pano de fachada em análise.

 intermédio de bal   e de mater al plástico, conform

saio de tip   m enci r oc rrê cia fissuras, dstado-l  de er iço, con iderando rejuí  o a  deserand  p íz  d  seg rança s rutural.

r i   l  c o  o fun ion me to dos o ponent s d s S VIE, d

ur o  d e t s o consi er das toleráv is, casr e o l c   ar cim to:

ção  ve tical inte na  (SVVI) ou a es  inte nas d   sistefach das

o p  d s SVVI ou n s se s enc ntros com le entos estrs e v stiment   e outros se ci na ent s o ênero,a ol o n   or u  o ser ador posici nado a 1,00  dem u  c e visu l  o   ng lo gual u inf ri r a 60°, sob50 lux, e  que soma as xt nsõ ão rapasdas parede d a ente;

tos localizados de s imen os   ectáveis visualme

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7.2.2.4 Premissas de projeto

O projeto deve mencionar a função estrutural ou não dos SVVI (internas) ou SVVE (externas), indicandoas Normas Brasileiras aplicáveis para sistemas com função estrutural ou sem função estrutural.

7.2.2.5 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende às premissas de projetoe aos critérios indicados na Tabela 1, ou previstos em normas técnicas específicas.

7.3 Requisito – Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas atuantes nossistemas de vedações internas e externas

Resistir às solicitações originadas pela fixação de peças suspensas (armários, prateleiras, lavatórios,hidrantes, quadros e outros).

7.3.1 Critério – Capacidade de suporte para as peças suspensas

Os SVVIE da edificação habitacional, com ou sem função estrutural, sob ação de cargas devidasa peças suspensas, não podem apresentar fissuras, deslocamentos horizontais instantâneos (dh)ou deslocamentos horizontais residuas (dhr), lascamentos ou rupturas, nem permitir o arrancamentodos dispositivos de fixação nem seu esmagamento.

A Tabela 2 indica os valores e os critérios de desempenho em função da carga de ensaio parao dispositivo de fixação padrão do tipo mão-francesa, conforme Anexo A.

Tabela 2 – Cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadaspor mão-francesa padrão

Carga de ensaioaplicada em cada

ponto

kN

Carga de ensaioaplicada em cada peça,

considerando doispontos

kN

Critérios de desempenho

0,4 0,8

Não ocorrência de falhas quecomprometam o estado-limite de serviço

Limitação dos deslocamentos horizontais:dh ≤ h/500

dhr ≤ h/2 500

Legenda

h  altura do elemento parede

dh  o deslocamento horizontal instantâneo

dhr  o deslocamento horizontal residual

 tros).

cidade d  s rte p ra p ças su pe s s

o ha i on l, om  u sem fu ç o estru ur l, ob açãão o   pr s nt r fissura , deslo a ent s horiz ntzo t i  re id as (dhr), la camen o  o  ru tur s, nem p rç m se  esmaga e to.

a or s e rios de esemp nho m função a c padrã  d   po mão fran sa, con or e nexo A.

  ga   e ens io e cr tério  para peça  suspen asor m -francesa ad ão

 

Carga de ens ioa c da em a p ça,

o idera d   oison s

Cri érios d

  orrência derometam o estado-l

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7.3.2 Critérios para avaliação de outros dispositivos

 a) além da mão-francesa padrão, prevista na Tabela 2, podem ser considerados outros tiposde peças suspensas. Podem ser considerados outros tipos de mão-francesa além damão- francesa padrão. Convém que sejam considerados pelo menos mais dois tipos de fixação:

— cantoneira, L, com lados de comprimento igual a 100 mm, largura de 25 mm, para um pontode aplicação de carga, com excentricidade de 75 mm em relação à face da parede;

— dispositivo recomendado pelo fabricante ou proponente da tecnologia, para aplicaçãode cargas faceando a parede, ou seja, sem excentricidade; caso não haja indicação específicado fabricante, adotar arruela de aço de 25 mm de diâmetro e 3 mm de espessura, como corpode apoio;

 b) pode-se considerar que a carga de ensaio mencionada na Tabela 2, de longa duração (24 hno ensaio), contemple um coeficiente de segurança da ordem de dois, em relação a situações

típicas de uso; a carga de serviço ou de uso, neste caso, é a metade da carga adotada no ensaio.Para cargas de curta duração, determinadas em ensaios, com aplicação contínua da carga atéa ruptura do elemento ou falência do sistema de fixação, considerar um coeficiente de segurançade 3 (três) para as cargas de uso ou de serviço das fixações, em relação à carga de ruptura,verificando-se a resistência dos sistemas de fixação possíveis de serem empregados no tipode sistema considerado. De forma geral, a carga de uso ou de serviço deve ser considerada comosendo igual ao menor dos dois valores seguintes: 1/3 (um terço) da carga de ruptura, ou a cargaque provocar um deslocamento horizontal superior a h/500;

 c) para qualquer sistema de fixação recomendado, deve ser estabelecida a carga máxima de uso,

incluindo as cargas aplicadas muito próximas à face da parede. Caso o fabricante recomende umvalor-limite da distância entre dois pontos de fixação, este valor deve ser considerado no ensaio,a despeito da mão-francesa padrão ter sido considerada com 50 cm entre pontos de aplicaçãode carga. Neste caso deve ser reformulada a distância entre pontos de fixação do equipamentode ensaio.

No caso de “redes de dormir”, considerar uma carga de uso de 2 kN, aplicada em ângulo de 60°em relação à face da vedação. Nesta situação, pode-se permitir um coeficiente de segurança iguala 2 para a carga de ruptura. Não pode haver ocorrência de destacamento dos dispositivos de fixaçãoou falhas que prejudiquem o estado-limite de utilização para as cargas de serviço. Este critérioé aplicável somente se prevista tal condição de uso para a edificação.

7.3.3 Método de avaliação

Realização de ensaio de tipo, em laboratório ou protótipo, de acordo com o método de ensaio indicadono Anexo A.

Os critérios são verificados nas condições previstas pelo fornecedor, incluindo detalhes típicos, tiposde fixação e reforços necessários para fixação da peça suspensa.

7.3.3.1 Premissas de projeto

O projeto deve indicar as cargas de uso.

O projeto deve indicar os dispositivos e sistemas de fixação, incluindo detalhes típicos.

O projeto deve estabelecer as cargas de uso ou de serviço a serem aplicadas, para cada situação

rar que a carga o mencionada na Tabela 2, demple um co   e te de  uran a a ordem de dois, e

 carga de e  o  d  u , neste as , é etade da cacurta d o, etermin das e  ensai s, o  a icação

ent  o   lê ci  do sist ma e fix ção, co side r co as c r s e  s   u de ser iç   as fixaçõe , e  re aç  r s s nc a os is e as de fi a ão o ív is e eri er do. e orma geral, carga de us   u e erviço eve r d s ois valor s s gu nt s: 1 /3 (u  terço) da carga

slocamento hori o ta su erior a  /500;

ste a e xação re m ndado, d ve ser est beleci a a

a  a licad s mui o r xi as à fa d  par de. Caso o fai t cia re dois p ntos de fixaç o, ste al r d ve sero-f a cesa padr o ter sido co si er da com 50 c  ent

 c s  d ve ser re or la a a dist ncia ent e ontos de fi

e dor ir ,  si r r u a ar a de uso e 2 kN, plica vedaç .  e t  situ ão, de-se  ermit um  eficieruptura. Não o ocorrência de desta ento dosdiquem o estad im e ã   ar   as cargas d

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específica, os dispositivos ou sistemas de fixação previstos e os locais permitidos para fixação depeças suspensas, se houver restrições, devendo mencionar também as recomendações e limitaçõesde uso. Havendo limitações quanto ao tipo de mão-francesa, o fornecedor deve informá-las e fazerconstar em 3.2 seus catálogos técnicos.

7.3.3.2 Nível de desempenhoO nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende às premissas de projeto,além do que, quando as peças suspensas forem ensaiadas de acordo com o Anexo A, a capacidadede suporte das peças suspensas atende aos critérios da Tabela 2 ou situações adicionais.

7.4 Requisito – Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais internase externas, com ou sem função estrutural

Resistir aos impactos de corpo mole.

NOTA 1 Este requisito se traduz pela resistência dos SVVIE à energia de impacto dos choques acidentaisgerados pela própria uti lização da edificação ou choques provocados por tentativas de intrusões intencionaisou não. Os impactos com maiores energias referem-se ao estado-limite último.

NOTA 2 Os requisitos para os SVVIE de casas térreas são tratados em 7.5.

7.4.1 Critério – Resistência a impactos de corpo mole

Sob ação de impactos progressivos de corpo mole, os SVVIE não podem:

 a) sofrer ruptura ou instabilidade (impactos de segurança), que caracterize o estado-limite último,

para as energias de impacto correspondentes indicadas nas Tabelas 3 e 4;

 b) apresentar fissuras, escamações, delaminações ou qualquer outro tipo de falha (impactosde utilização) que possa comprometer o estado de utilização, observando-se ainda os limitesde deslocamentos instantâneos e residuais indicados nas Tabelas 3 e 4;

 c) provocar danos a componentes, instalações ou aos acabamentos acoplados ao SVVIE, de acordocom as energias de impacto indicadas nas Tabelas 3 e 4.

e corpo mole.

se traduz el   sist n ia  S VIE à e ergia  e impacto dzação d   ca o o   hoque  p ov cad s p r te t tivas de

maio e   er ias referem-se ao st do-li it  úl i .

 par V IE de asas té reas são trat o   m 7.5.

s a i pact s d  c rp   ol

pro es iv   or o mo e, s SVVI  não pode :

nst ili ade (imp ct s d  se ur nça), qu c racteri e o

e i ac o orres ond nt s ind cadas nas abelas 3 4;

s,  c mações, dela i ações o ualq er outro tipop s a omprom te   estado de utilização, obs rvand

 ins n os e residu is indic dos n s Tabel s 3 e ;

ompon nt s, sta es ao  acab men o  aco dose impacto a  nas las 3 e .

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Tabela 3 – Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas) de edifícioscom mais de um pavimento

Elemento Impacto

Energia deimpacto decorpo mole

J

Critérios de desempenho

Vedaçãovertical

com funçãoestrutural

Impacto externo(acesso externo

do público;normalmente andar

térreo)

960Não ocorrência de ruína (estado-limite último)

720

480Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)

360

240

Não ocorrência de falhas (estado-limite deserviço)

Limitação dos deslocamentos horizontais:dh ≤ h/250; dhr ≤ h/1 250

180Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)

120

Impacto interno(todos os

pavimentos)

480 Não ocorrência de ruína nem o traspasseda parede pelo corpo percussor de impacto(estado-limite último)240

180 Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)

120Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh ≤ h/250; dhr ≤ h/1 250

Vedaçãovertical

sem funçãoestrutural

Impacto externo(acesso externo

do público;

normalmente andartérreo)

720Não ocorrência de ruína (estado-limite último)

480

360Não ocorrência de falhas (estado-limite deserviço)

240 Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)dh ≤ h/125; dhr ≤ h/625

180Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)

120

Impactos internos(todos os

pavimentos)

360 Não ocorrência de ruptura nem o traspasseda parede pelo corpo percussor de impacto(estado-limite último)180

120Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh ≤ h/125; dhr ≤ h/625

 do público

malmente and  r

térreo) 40

  orrência de falhas (eser o)

Li itaç o d s ocamentd h /  50; d

Não ocorr ci  de alhas  e20

acto te not os os

pav entos

Não oco rênci  de uí  a neda pared pelo cor o ercu(e ta o-li ite ltim )40

80 ão ocorrê ci de alhas (e

N o ocorrê ci  de alhas (eLi itação d s esl ca ent

d  h /250; d r

pacto exter ocesso externodo público;

20ão ocorrê ci  de uín (e

Nã  o ocorrênc e falhas (ei

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Tabela 3 (continuação)

Elemento Impacto

Energia deimpacto decorpo mole

J

Critérios de desempenho

Vedaçõesverticais

sem funçãoestrutural,

constituídas porelementos leves(G < 60 kg/m2)

Impactos externos(acesso externo

do público;normalmente andar

térreo)

720 Não ocorrência de ruína (estado-limite último)

360Não ocorrência de falhas (estado-limite deserviço)

240

Não ocorrência de falhas (estado-limite deserviço)Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh ≤ h/62,5; dhr ≤ h/625

Revestimento interno ou face internadas vedações verticais externas emmulticamadas a

(impactos internos)

120Não ocorrência de ruína (estado-limite último)

São permitidas falhas localizadas

60

Não ocorrência de falhas (estado-limite deserviço)Limitação da ocorrência de deslocamento:

dh ≤ h/125; dhr ≤ h/625a Está sendo considerado neste caso que o revestimento interno da parede de fachada multicamada não é parte

integrante da estrutura da parede, nem componente de contraventamento, e que os materiais de revestimentoempregados são de fácil reposição pelo usuário. Desde que não haja comprometimento à segurança e à estanqueidade,podem ser adotados, somente para os impactos no revestimento interno, os critérios previstos na ABNT NBR 11681,considerando E = 60 J, para não ocorrência de falhas, e E = 120 J, para não ocorrência de rupturas localizadas.No caso de impacto entre montantes, ou seja, entre componentes da estrutura, o componente de vedação deve ser

considerado sem função estrutural.

Tabela 4 – Impacto de corpo mole para vedações verticais internas

ElementoEnergia de impacto de

corpo moleJ

Critérios de desempenho

Vedações

com funçãoestrutural

360 Não ocorrência de ruína (estado-limite último)

240 São permitidas falhas localizadas

180 Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)

120

Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)

Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh < h/250

dhr < h/1 250

60 Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)

Vedaçõessem funçãoestrutural

120Não ocorrência de ruína (estado-limite último)

São permitidas falhas localizadas

60

Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço).Limitação da ocorrência de deslocamento:

dh < h/125a

dhr < h/625a Para paredes leves (G ≤ 600 N/m2), sem função estrutural, os valores do deslocamento instantâneo (dh)

podem atingir o dobro do valor indicado nesta Tabela.

NOTA Aplica-se também a casas térreas e sobrados.

  ,

ou face inter a is extern sas

rno )

1N corrência de ruína (e

S o permiti s falhas local

60

N o o orrência d  falhas (s rviçoLimit ção a corrênci  de

d  h /12 ; r

d   es e caso que o re e timento  int rn  d parede de fa ha a m  da  arede,  nem c m o en e de  ontr ve ta ento,  e que os mat

il r osiç o pe o usu rio. esde e ão haja c mp ometi ento à eguro nte ar  o  s mpa to  no r sti ento iinterno, s cri ério  pr vistoJ, par  a n o corrência de alhas, E 1 0 , par nã oc rrê cia d

  ntr  mont nt s, ou seja, n re ompo e tes d estrutura, o c m onen

o e t utu al.

  acto de c rpo m le para edaçõe  v rti ai  int

En r i e impacto dec r  mole C itérios de d s m

36 N o oc rrência d  ruín stado-

4 S o permitid lhas local

180 o  r n e  lhas (estado-li

 

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7.4.2 Método de avaliação

Realização de ensaio de tipo em laboratório ou em campo, de acordo com a ABNT NBR 11675.As medições dos deslocamentos podem ser feitas com extensômetros, paquímetros, réguasou equipamentos semelhantes. Este método aplica-se também ao critério previsto em 7.5.1.

7.4.2.1 Premissas de projeto para revestimento interno das vedações verticais externasmulticamadas

O projeto deve:

 a) assegurar a fácil reposição dos materiais de revestimento empregados;

 b) explicitar que o revestimento interno da parede de fachada multicamada não é parte integranteda estrutura da parede, nem considerado no contraventamento, quando for o caso.

Tais premissas aplicam-se também ao critério previsto em 7.5.1.

7.4.2.2 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende às premissas de projeto,além do que, quando ensaiado de acordo com a ABNT NBR 11675, atende aos níveis indicadosnas Tabelas 3 ou 4. O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.

Tal nível mínimo aplica-se também ao critério previsto em 7.5.1.

7.4.3 Requisito – Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais internase externas – para casas térreas – com ou sem função estrutural – Critério – Resistência aimpactos de corpo mole

Resistir aos impactos de corpo mole.

O atendimento dos requisitos estabelecidos corresponde ao nível de desempenho mínimo (M),apresentados nas Tabelas 4 a 6.

revestimento intern   ada multicamadaparede, nem c rado no contra tamento, quando f

m-se t é a  critério pr visto m ...5.1..

se p o

a e t ão é M ( e omi ad   ínimo), o   eja, a en eai do de a ord   c m a B T N R 11675, ate d

  xo F rec m da ões relati as a outros nívei

ca- tam ém ao cri é io pre ist  em  .5.1..

I ct   e corp   m le n s is ema   e e açõca s t rreas – co   o   sem  f ç o estrutur l Cri

ol

s de o ole.

requisit   leci s cor esp nde ao ível  desbelas 4 a 6.

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Tabela 5 – Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas)de casas térreas, com função estrutural

Sistema Impacto

Energia deimpacto decorpo mole

J

Critérios de desempenho

Vedaçõesverticais

com funçãoestrutural, paracasas térreas

Impactoexterno(acessoexterno

do

público)

720 Não ocorrência de ruína (estado-limite último)

480Não ocorrência de ruína (estado-limite último)

360

240

Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)

Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh ≤ h/250 a

dhr ≤ h/1 250

180Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)

120

Impactointerno

480Não ocorrência de ruína (estado-limite último)

240

180 Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)

120Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh ≤ h/250 a

dhr ≤ h/1 250

Revestimento interno dasvedações verticais externas

multicamadas b

(impactos internos)

60 Não ocorrência de falhas (estado-limite de serviço)

120

Não ocorrência de rupturas localizadas(estado-limite último)

Não comprometimento da segurança e daestanqueidade à água da fachada

a Para sistemas leves (G ≤ 600 N/m2), podem ser permitidos deslocamentos horizontais instantâneos iguaisao dobro do valor mencionado, desde que os deslocamentos horizontais residuais atendam ao valormáximo definido; tal condição também pode ser adotada no caso de sistemas destinados a sobradosunifamiliares.

b Nesse caso está sendo considerado que o revestimento interno da parede de fachada multicamadanão é parte integrante da estrutura da parede, nem considerado componente de contraventamento, e queos materiais de revestimento empregados são de fácil reposição pelo usuário. No caso de impacto entremontantes, ou seja, entre componentes da estrutura, o componente de vedação deve ser consideradosem função estrutural

 ernodo

blico)

24m dos deslocament

dh  h/250 a

dhr  h/1 250

ão c rr n ia de falhas (es ad0

p t  e no

80ã  oc rr n ia de ruí  a (esta

180  o orr n ia d  falhas (e tad

120ão co r n ia de falhas (e tadi it ção dos d slo a ent

d  h /2 0 a

dhr    /1 250

o dasternas

s)

60 ão c rr n ia de falhas es d

Não ocorrên a de  ptura(esta - mite últi

o  r etimento da s

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Tabela 6 – Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas)de casas térreas, sem função estrutural

Sistema Impacto

Energia deimpactode corpo

moleJ

Critérios de desempenho

Vedaçõesverticais

sem funçãoestrutural

Impactoexterno(acesso

externo ao

público)

480Não ocorrência de ruína (estado-limite último)

360

240

Não ocorrência de falhas (estado-limite deserviço)

Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh ≤ h/125

dhr ≤ h/625

180 Não ocorrência de falhas (estado-limite deserviço)120

Impacto

interno

360Não ocorrência de ruína (estado-limite último)

180

120

Não ocorrência de falhas (estado-limite deserviço)

Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh ≤ h/125

dhr ≤ h/625

Vedaçãoverticalexterna,

sem funçãoestrutural,constituída

por elementosleves (G < 60

kg/m2)

Impactoexterno(acesso

externo do

público)

360 Não ocorrência de ruína (estado-limite último)

180Não ocorrência de falhas (estado-limite deserviço)

Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh ≤ h/62,5dhr ≤ h/625

120

Revestimento interno dasvedações verticais externas

não estruturais multicamadas a

60 Não ocorrência de falhas

120Não ocorrência de rupturas localizadas

Não comprometimento da segurança e daestanqueidade à água

a O revestimento interno da parede de fachada multicamada não é parte integrante da estrutura

da parede, nem considerado componente de contraventamento, e os materiais de revestimento empregadossão de fácil reposição pelo usuário.

 (acesso

ex erno ao

público

Limitação dos deslocamento

dh  h/12

r ≤ h/6

ã   co rê cia  e falha (eservi o)1

I a to

i erno

3ão corrê cia e ruín  (est

1

1

N o corrên ia e falhas (esser i o)

Li it ção dos deslo a ento

dh  h/12

d   r ≤ h/6

Impactex erno(acesso

3 ã   corrência  e ruí  a st

Não c rrência d   has (esservi

Limit  dos deslocamento

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7.5 Requisito – Ações transmitidas por portas

Resistir a ações transmitidas por portas.

7.5.1 Critério – Ações transmitidas por portas internas ou externas

Os SVVIE das edificações habitacionais, com ou sem função estrutural, devem permitir o acoplamentode portas e apresentar desempenho que atenda às seguintes condições:

 — quando as portas forem submetidas a dez operações de fechamento brusco, as paredesnão podem apresentar falhas, como rupturas, fissuras, destacamentos no encontro como marco, cisalhamento nas regiões de solidarização do marco, destacamentos em juntas entrecomponentes das paredes e outros;

 — sob ação de um impacto de corpo mole com energia de 240 J, aplicado no centro geométricoda folha de porta, não pode ocorrer arrancamento do marco, nem ruptura ou perda de estabilidade

da parede. É permitida, no contorno do marco, a ocorrência de danos localizados, como fissurase estilhaçamentos.

7.5.1.1 Métodos de avaliação

O fechamento brusco da porta deve ser realizado conforme a ABNT NBR 15930-2.

O impacto de corpo mole deve ser aplicado no centro geométrico da folha de porta, devidamenteinstalada no SVVIE. Podem ser seguidas as diretrizes gerais da ABNT NBR 15930-2, considerandoimpacto somente no sentido de fechamento da porta, no caso de SVVI, e tanto no sentido de fechamentocomo de abertura da porta, no caso de SVVE. Na montagem da porta para o ensaio, as fechadurasdevem ser instaladas de acordo com o que prescreve a ABNT NBR 14913.

NOTA O ensaio previsto nesta subseção não substitui a avaliação das fechaduras de embutir, nem dasportas, que são avaliadas de acordo com as respectivas normas técnicas.

7.5.1.2 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, quando ensaiado de acordo com7.6.1.1, atende aos critérios mencionados em 7.6.1.

7.6 Requisito – Impacto de corpo duro incidente nos SVVIE, com ou sem funçãoestrutural

Resistir aos impactos de corpo duro.

7.6.1 Critério – Resistência a impactos de corpo duro

Sob a ação de impactos de corpo duro, as paredes verticais externas (fachadas) e as vedaçõesverticais internas não podem:

 a) apresentar fissuras, escamações, delaminações ou qualquer outro tipo de dano (impactos

de utilização), sendo permitidas mossas localizadas, para os impactos de corpo duro indicadosnas Tabelas 7 e 8;

 b) apresentar ruptura ou traspassamento sob ação dos impactos de corpo duro indicadosnas Tabelas 7 e 8.

pacto de corpo e  energia 240 J, aplicado não pode ocor r  anca to do a co, nem ruptura ou

itida, no c n o d ar , a corrên ia de  anos locali.

va a

 po ta dev  ser eali ado conf rme B T B  1 30

ol   ev  s ca o n e tro geomé rico da folha dede s r s as dir iz s gerai  da AB T B  15tido de e hamen o a porta, o a o e S VI, e ta to no s

ort , no c so de VV . a m n a e  da orta par  o e  ordo m o que p es reve N  NB  14913.

is o  sta subseção nã s bstitui a valiação das fe haduras de  c do com a  r s ectivas nor as técnicas.

mpe h

eitação é M mina ínimo ,  u seja, do ensérios mencion do . .1.

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Tabela 7 – Impactos de corpo duro para vedações verticais externas (fachadas)

Sistema Impacto

Energia deimpacto decorpo duro

J

Critérios de desempenho

Vedaçãovertical com

ou sem funçãoestrutural

Impactoexterno(acesso

externo dopúblico)

3,75 Não ocorrência de falhas que comprometamo estado-limite de serviço

20Não ocorrência de ruína, caracterizada

por ruptura ou traspassamento(estado-limite último)

Impactointerno

(todos ospavimentos)

2,5Não ocorrência de falhas que comprometam

o estado-limite de serviço

10Não ocorrência de ruína, caracterizada

por ruptura ou traspassamento

(estado-limite último)

Tabela 8 – Impactos de corpo duro para vedações verticais internas

Sistema

Energia deimpacto de corpo

duro

J

Critérios de desempenho

Vedação verticalcom ou sem

função estrutural

2,5Não ocorrência de falhas que comprometam

o estado-limite de serviço

10Não ocorrência de ruína, caracterizada por ruptura

ou traspassamento (estado-limite último)

7.6.2 Método de avaliação

Realização de ensaio de tipo, em laboratório ou em campo, de acordo com o Anexo B ouABNT NBR 11675.

7.6.3 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critériosdas Tabelas 7 ou 8. O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.

7.7 Requisito – Cargas de ocupação incidentes em guarda-corpos e parapeitos dejanelas

Resistir à ação das cargas de ocupação que atuam nos guarda-corpos e parapeitos da edificaçãohabitacional.

O esforço aplicado é representado por:

 a) esforço estático horizontal;

 b) esforço estático vertical;

 c) resistência a impactos.

 (todos osavimentos) 10

 ocorr nc a e rupor rup ura ou ra

estado-limit

 8 – I to  d c rpo dur   ar  ve aç e   ert cais i

er ia  ect  d  co po 

u o

J

C it io  d  d e

,5ão oco rên ia de falhas qu

o e tad -li ite de s

10Não oc rrê cia de r ína, c ract

u t aspass m nto (e tad

va ia

io d ,  em labo at rio ou  em  cam o, de ac do

empenho

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7.7.1 Critério – Ações estáticas horizontais, estáticas verticais e de impactos incidentes emguarda-corpos e parapeitos

Os guarda-corpos de edificações habitacionais devem atender ao disposto na ABNT NBR 14718,relativamente aos esforços mecânicos e demais disposições previstas.

Os parapeitos de janelas devem atender aos esforços mecânicos, da mesma forma que os guarda-corpos. No caso de impactos de corpo mole e corpo duro, aplicam–se os critérios previstos em 7.4.1,7.5.1 e 7.7.1.

7.7.2 Método de avaliação

Realização de ensaio de tipo, em laboratório ou em campo, de acordo com os métodos de ensaioindicados na ABNT NBR 14718.

No caso de parapeitos, adotar as diretrizes gerais dos métodos previstos na ABNT NBR 14718e os métodos para ensaios de impacto previstos nesta parte da ABNT NBR 15575 e normascomplementares.

7.7.2.1 Premissas de projeto

O projeto deve estabelecer os detalhes executivos ou referir-se às normas específicas, como tambémàs cargas de uso previstas para os casos especiais, e atender às dimensões estabelecidas – no casode guarda-corpos – na ABNT NBR 14718

7.7.2.2 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende quando ensaiadode acordo com a ABNT NBR 14718, ou com suas diretrizes gerais ou com os demais métodos aquiprevistos.

8 Segurança contra incêndio

8.1 Generalidades

Além dos requisitos e critérios considerados nesta parte da ABNT NBR 15575, devem ser atendidosos requisitos e critérios pertinentes constantes na ABNT NBR 15575-1.

8.2 Requisito – Dificultar a ocorrência da inflamação generalizada

Dificultar a ocorrência da inflamação generalizada no ambiente de origem do incêndio e não gerarfumaça excessiva capaz de impedir a fuga dos ocupantes em situações de incêndio.

8.2.1 Critério – Avaliação da reação ao fogo da face interna dos sistemas de vedações verticaise respectivos miolos isolantes térmicos e absorventes acústicos

As superfícies internas das vedações verticais externas (fachadas) e ambas as superfíciesdas vedações verticais internas devem classificar-se como:

 a) I, II A ou III A, quando estiverem associadas a espaços de cozinha;

  .

s, adotar a   r zes  gerais dos m todo   revistos nansaios ac   previsto   esta p rte da NT NB

 p o

er d t lhes exe utiv s o  r fe ir- e às no ma  e ptas par  o  caso  e peciai ,  ate d r às dimens e  est

 A T BR 14718

nho

c i a ão é o M (de o inado  í ni o), u sej , tend  14718, ou co  suas dir tri es gerais  u c m os d

tra inc

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 b) I, II A, III A ou IV A, quando estiverem associadas a outros locais internos da habitação, excetocozinhas;

 c) I ou II A, quando estiverem associadas a locais de uso comum da edificação;

 d) I ou II A, quando estiverem associadas ao interior das escadas, porém com Dm inferior a 100.

Os materiais empregados no meio das paredes (miolo)– externas ou internas – devem ser classificadoscomo I, II A ou III A.

Estas classificações constam na Tabela 9 ou na Tabela 10, de acordo com o método de avaliaçãoprevisto.

Tabela 9 – Classificação dos materiais tendo como base o método ABNT NBR 9442

Classe

Método de ensaio

ISO 1182 ABNT NBR 9442 ASTM E662

I

Incombustível

∆T ≤ 30 °C;

∆m ≤ 50 %;

tf ≤ 10 s

– –

IIA Combustível Ip ≤  25 Dm ≤ 450

B Combustível Ip ≤ 25 Dm > 450

IIIA Combustível 25 < Ip ≤ 75 Dm ≤ 450

B Combustível 25 < Ip ≤ 75 Dm > 450

IVA Combustível 75 < Ip≤ 150 Dm ≤ 450

B Combustível 75 < Ip ≤ 150 Dm > 450

VA Combustível 150 < Ip ≤ 400 Dm ≤ 450

B Combustível 150 < Ip ≤ 400 Dm > 450

VI Combustível Ip > 400 –Legenda:

Ip – Índice de propagação superficial de chama.

Dm – Densidade específica óptica máxima de fumaça.

∆m – Variação da massa do corpo de prova.

tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.

∆T – Variação da temperatura no interior do forno.

ss caç o os ma er   o ase o m o o

to o de ensaio

O  1 2 AB T NB   42

In o ustí  el

∆   0 °

∆m 50 ;

f   0 s

stív l Ip  25

Comb stív l Ip 2

Comb stív l 25 < Ip 75

Comb stív l 25 < Ip

Comb stív l 5 < I  150

omb stív l 5 < I  ≤ 150

C tíve 150 < Ip

Com s < 400

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Tabela 10 – Classificação dos materiais tendo como base o método EN 13823

ClasseMétodo de ensaio

ISO 1182 EN 13823ISO 11925-2

(exp. = 30 s)

I

Incombustível

∆T ≤ 30 °C;∆m ≤ 50 %;

tf ≤ 10 s

– –

II

A Combustível

FIGRA ≤ 120 W/s

LSF < canto do corpo de prova

THR600s ≤ 7,5 MJ

SMOGRA ≤ 180 m2 /s2 e TSP600s ≤ 200 m2

FS ≤ 150 mm em 60 s

B Combustível

FIGRA ≤ 120 W/s

LSF < canto do corpo de prova

THR600s ≤ 7,5 MJSMOGRA > 180 m2 /s2 e TSP600s > 200 m2

FS ≤ 150 mm em 60 s

III

A Combustível

FIGRA ≤ 250 W/s

LSF < canto do corpo de prova

THR600s ≤ 15 MJ

SMOGRA ≤ 180 m2 /s2 e TSP600s ≤ 200 m2

FS ≤ 150 mm em 60 s

B Combustível

FIGRA ≤ 250 W/s

LSF < canto do corpo de prova

THR600s ≤ 15 MJ

SMOGRA > 180 m2 /s2 e TSP600s > 200 m2

FS ≤ 150 mm em 60 s

IV

A CombustívelFIGRA ≤ 750 W/s

SMOGRA ≤ 180 m2 /s2 e TSP600s ≤ 200 m2 FS ≤ 150 mm em 60 s

B CombustívelFIGRA ≤ 750 W/s

SMOGRA > 180 m2 /s2 e TSP600s > 200 m2 FS ≤ 150 mm em 60 s

V

A CombustívelFIGRA > 750 W/s

SMOGRA ≤ 180 m2 /s2 e TSP600s ≤ 200 m2 FS ≤ 150 mm em 20 s

B CombustívelFIGRA > 750 W/s

SMOGRA > 180 m2 /s2 e TSP600s > 200 m2 FS ≤ 150 mm em 20 s

VI – – FS > 150 mm em 20 s

Legenda:

FIGRA – Índice da taxa de desenvolvimento de calor.

LFS – Propagação lateral da chama.

THR600s – Liberação total de calor do corpo de prova nos primeiros 600 s de exposição às chamas.

TSP600s – Produção total de fumaça do corpo de prova nos primeiros 600 s de exposição às chamas.

SMOGRA – Taxa de desenvolvimento de fumaça, correspondendo ao máximo do quociente de produção de fumaça docorpo de prova e o tempo de sua ocorrência.

FS – Tempo em que a frente da chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face do material ensaiado.

Combustível

  W/s

LSF < canto do o de prova

TH 600s ≤ 7,  MJOG A > 180   /s2 e T P60 s > 2 m2

Co u t vel

FI R  ≤ 250 W s

SF < canto o cor o de rova

 ≤  5

SMOGRA m  /s2 e S 60 s m2

C ustí vel

FI RA ≤ 25  W/ 

SF < ca to do cor o d prova

 ≤  5

SMOG A > 180  s2 e SP60 s > 200 m2

o u tívelFIG A 75  W/s

SMOGRA m  /s e SP60 s m2

Co b st v lFIG A 75  W/s

SMOG A > 180  /  2 e SP60 s > 200 m2

Combustí  elG  A > 75 W/s

OG m /s2 e SP60 s 2

Combustível  0 W/ 

SMO  > 180 m  /s e 600s > 200 m2

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8.2.2 Método de avaliação

O método de ensaio de reação ao fogo utilizado como base da avaliação dos materiais empregadosnas vedações verticais é o especificado na ABNT NBR 9442, conforme classificação dos materiaisde acordo com a Tabela 9. Entretanto, para as situações mencionadas a seguir, este métodonão é apropriado:

 — quando ocorre derretimento ou o material sofre retração abrupta, afastando-se da chama-piloto;

 — quando o material é composto por miolo combustível protegido por barreira incombustível ou quepode se desagregar;

 — materiais compostos por diversas camadas de materiais combustíveis, apresentando espessuratotal superior a 25 mm;

 — materiais que na instalação conformam juntas através das quais, especialmente, o fogo pode

propagar ou penetrar.

Nestes casos listados acima, a classificação dos materiais deve ser feita de acordo com o padrãoindicado na Tabela 10. Neste caso o método de ensaio de reação ao fogo utilizado como baseda avaliação dos materiais empregados nas vedações verticais é o especificado na EN 13823.

Os ensaios para avaliação dos materiais devem considerar a maneira como são aplicadosna edificação. Caso o material seja aplicado sobre substrato combustível, este deve ser incluído no ensaio.Caso o material seja aplicado a um substrato incombustível, o ensaio pode ser realizado ultilizando-sesubstrato de placas de fibro-cimento com 6 mm de espessura.

8.3 Requisito – Dificultar a propagação do incêndio

8.3.1 Critério – Avaliação da reação ao fogo da face externa das vedações verticais quecompõem a fachada

As superfícies externas das paredes externas (fachadas) devem classificar-se como I ou II B.

Estas classificações constam na Tabela 9 ou na Tabela 10, de acordo com o método de avaliaçãoprevisto.

8.3.2 Método de avaliaçãoIgual ao método descrito em 8.2.1.

8.4 Requisito – Dificultar a propagação do incêndio e preservar a estabilidade estruturalda edificação

8.4.1 Critério – Resistência ao fogo de elementos estruturais e de compartimentação

Os sistemas ou elementos de vedação vertical que integram as edificações habitacionais devem atenderà ABNT NBR 14432 para controlar os riscos de propagação do incêndio e preservar a estabilidadeestrutural da edificação em situação de incêndio.

As paredes estruturais devem apresentar resistência ao fogo por um período mínimo de 30 min,assegurando neste período condições de estabilidade, estanqueidade e isolação térmica, no casode edificações habitacionais de até cinco pavimentos. O tempo requerido de resistência ao fogo

a instalação n rmam as atra s das quais, espe

etrar.

s aci , cl ss fic ção dos m t riais de e se   fe a de10. c s   étodo de  ensaio  d   reação ao ogter a s m re ad s as vedações er i ai  é  es ec fic

a i ão  dos m te i is de e   onsi er r a a eirae ial se d  sob su stra o combustí  el, st  dev

 a licad  a  st a o i o ustí vel, o nsaio p d  sere bro-ci ento c m 6 m  d  e p ssura.

i lta propaga ã  do i c n io

li çã   da rea ão  o fogo a fa e ex erna a   vea

as da  p es externas (fa a a ) evem cl ssific -se

constam n 9 ou na Tabel 0, de a r o com

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deve ser considerado, entretanto, conforme a ABNT NBR 14432, considerando a altura da edificaçãohabitacional, para os demais casos.

As paredes de geminação (paredes entre unidades) de casas térreas geminadas e de sobradosgeminados, bem como as paredes entre unidades habitacionais e que fazem divisa com as áreas

comuns nos edifícios multifamiliares, são elementos de compartimentação horizontal e devemapresentar resistência ao fogo por um período mínimo de 30 min, considerando os critériosde avaliação relativos à estabilidade, estanqueidade e isolação térmica, no caso de edifícios até cincopavimentos. O tempo requerido de resistência ao fogo deve ser considerado, entretanto, conformea ABNT NBR 14432, considerando a altura da edificação habitacional, para os demais casos.

No caso de unidade habitacional unifamiliar, isolada, até dois pavimentos, é requerida resistênciaao fogo de 30 min para os SVVIE somente na cozinha e ambiente fechado que abrigue equipamentode gás.

8.4.2 Método de avaliação

A resistência ao fogo dos elementos estruturais constituintes do SVVIE deve ser comprovadaem ensaios realizados conforme a ABNT NBR 5628.

Para os elementos sem função estrutural constituintes do SVVIE, a resistência ao fogo deve sercomprovada por meio de ensaios realizados conforme a ABNT NBR 10636.

A comprovação do atendimento ao critério pode também ser feita por meio de avaliação técnica,atendendo aos requisitos da ABNT NBR 14432, ou com base em resultados de ensaios de tipopreviamente realizados, ou por métodos analíticos segundo a ABNT NBR 15200 (para estruturasde concreto) ou ABNT NBR 14323 (para estruturas de aço ou mistas de aço e concreto).

9 Segurança no uso e na operação

Ver ABNT NBR 15575-1.

10 Estanqueidade

10.1 Requisito – Infiltração de água nos sistemas de vedações verticais externas

(fachadas)

Ser estanques à água proveniente de chuvas incidentes ou de outras fontes.

10.1.1 Critério – Estanqueidade à água de chuva, considerando-se a ação dos ventos,em sistemas de vedações verticais externas (fachadas)

Para as condições de exposição indicadas na Tabela 11, e conforme as regiões de exposição ao ventoindicadas na Figura 1, os sistemas de vedação vertical externa da edificação habitacional, incluindoa junção entre a janela e a parede, devem permanecer estanques e não apresentar infiltrações

que proporcionem borrifamentos, escorrimentos ou formação de gotas de água aderentes na faceinterna, podendo ocorrer pequenas manchas de umidade, com áreas limitadas aos valores indicadosna Tabela 12.

Para esquadrias externas, devem ser também atendidas as especificações constantesna ABNT NBR 10821-2.

liação

  dos e e to   es r tu ais c nstituin es do S VIE deconfo   N N 5628.

m f o es rutu al c n titui tes o V IE, a r si ê c  ns io  r alizado   onfor e B  N R 06 6.

n i en o éri   o t mbé   er feita por m io dtos a B   R 1 43 , o co   ase  em result dos, ou  p r étodo   n líticos  se und   a B T B   15N 14 2  (para estr tu as d  a o  mistas de ç  e c

so a operação

1.

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Tabela 11 – Condições de ensaio de estanqueidade à água de sistemasde vedações verticais externas

Região do Brasil

Condições de ensaio de paredes

Pressão estática

Pa

Vazão de água

L/min/m2 

I 10

3

II 20

III 30

IV 40

V 50

Tabela 12 – Estanqueidade à água de vedações verticais externas (fachadas) e esquadrias

Edificação

Tempode

ensaio

h

Percentual máximo da soma das áreas das manchasde umidade na face oposta à incidência da água,

em relação à área total do corpo de prova submetidoà aspersão de água, ao final do ensaio

Térrea(somente a parede,seja com ou semfunção estrutural)

7 10

Com mais de umpavimento

(somente a parede,seja com ou semfunção estrutural)

7 5

Esquadrias Devem atender à ABNT NBR 10821-2

O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.

queid   a d   e ações v rtic is xt na  (fach

ed  

en aio

h

P r ent al máx o da oma sd  u id d  n   ac oposta

e   el ç o à ár a otal o or o d asp rsão e ua, a  fina

e,

al)

7 1

m

de,mal)

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Região III

Região II

Região II

Região II

Região III

Região IV

Região IV

Região V

Região I

70° 65° 60° 55° 50° 45° 40° 35°

10°

15°

20°

25°

30°

35°

Figura 1 – Condições de exposição conforme as regiões brasileiras

10.1.1.1 Método de avaliação

Em função do sistema de vedação vertical externa, deve ser selecionado um dos seguintes ensaios:

 a) realização de ensaio de tipo, em laboratório, de acordo com o Anexo C, para a verificaçãoda estanqueidade à água de vedações verticais externas (ver Tabela 12);

 b) realização de ensaio de  tipo em laboratório, de acordo com a ABNT NBR 10821-3,

para a verificação da estanqueidade à água de esquadrias externas (janelas, fachadas-cortina eportas externas);

 c) análise do projeto.

Os corpos de prova (paredes e esquadrias externas), quando forem ensaiados conjuntamente,devem reproduzir fielmente o projeto, as especificações e as características construtivas dos sistemasde vedações verticais externas, janelas e caixilhos, com especial atenção às juntas entre os elementosou componentes.

NOTA Para as edificações térreas, com beirais de no mínimo 0,50 m de projeção, a pressão estáticado ensaio pode ser reduzida em 10 Pa em qualquer das regiões [(esta condição é válida para ensaio conformeAnexo C, ou ensaio no conjunto (parede + esquadria externa)].

 

Região I

Re i  

Regiião I

ião

5

5

 – o d es de exp sição c n r e as re iõ s rasi

a ia

de v d vertical x er a, d v  ser selecionado m os

aio de ti o, e   abor ório,  e a or o co o exo Cà água de v da   rticais externas (ver T a 12);

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10.1.1.2 Premissas de projeto

O projeto deve indicar os detalhes construtivos para as interfaces e juntas entre componentes, a fim defacilitar o escoamento da água e evitar a sua penetração para o interior da edificação. Esses detalhesdevem levar em consideração as solicitações a que os componentes da vedação externa estarãosujeitos durante a vida útil de projeto da edificação habitacional.

O projeto deve contemplar também obras de proteção no entorno da construção, a fim de evitaro acúmulo de água nas bases da fachada da edificação.

10.1.2 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende ao projeto e às premissasde projeto. O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.

10.2 Requisito – Umidade nas vedações verticais externas e internas decorrente daocupação do imóvel

Não permitir infiltração de água, através de suas faces, quando em ambientes de áreas molháveise molhadas.

Relativamente à interface entre piso e parede de áreas molhadas, deve-se atenderà ABNT NBR 15575-3

10.2.1 Critério – Estanqueidade de vedações verticais internas e externas com incidência diretade água – Áreas molhadas

A quantidade de água que penetra não pode ser superior a 3 cm3, por um período de 24 h, em umaárea exposta com dimensões de 34 cm × 16 cm.

10.2.1.1 Método de avaliação

Análise de projeto ou realização de ensaio de estanqueidade, conforme método estabelecidono Anexo D.

10.2.1.2 Premissas de projeto

O projeto deve apresentar os detalhes executivos dos pontos de interface do sistema.

10.2.1.3 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende às premissas de projeto,além do que, quando realizada análise de projeto ou ensaio de acordo com o Anexo D, atendeaos critérios indicados em 10.2.1.

10.2.2 Critério – Estanqueidade de vedações verticais internas e externas em contato com

áreas molháveisNão pode ocorrer a presença de umidade perceptível nos ambientes contíguos, desde que respeitadasas condições de ocupação e manutenção previstas em projeto e descritas no manual de uso e operação.

 

Umidade da es rticai   ext rnas e inteel

ão d   a, atr és de uas fa e , uando  m mb ent

terface entre piso ar de e re s molh d3

a eida e de veda õ s v rt cais i ter as e e te nasl as

  ue penetra não po e ser su e ior a 3 c   3,, po  u  pen s de 34 c  ×  cm.

 ava a o

ou reali aç   e en aio de  est n ueid e, c orme

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10.2.2.1 Método de avaliação

Analisar o projeto ou proceder à inspeção visual a 1 m de distância, quando em campo.

10.2.2.2 Premissas de projeto

O projeto deve contemplar os detalhes construtivos necessários.

10.2.2.3 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende às premissas de projetoe atende ao critério indicado em 10.2.2.

11 Desempenho térmico

11.1 GeneralidadesEsta parte da ABNT NBR 15575 apresenta os requisitos e critérios para verificação dos níveis mínimosde desempenho térmico de vedações verticais externas, conforme definições, símbolos e unidadesdas ABNT NBR 15220-1 a ABNT NBR 15220-5.

Os SVVE podem ser avaliados, primeiramente, de acordo com os critérios de desempenho constantesnesta parte da ABNT NBR 15575, considerando o procedimento simplificado de análise. Caso oSVVE não atenda aos critérios analisados conforme o procedimento simplificado, é necessário aplicaro procedimento de análise de acordo com a ABNT NBR 15575-1, considerando o procedimento desimulação do desempenho térmico.

No procedimento de simulação do desempenho térmico podem ser consideradas condições deventilação e de sombreamento, conforme ABNT NBR 15575-1. No caso da ventilação, pode serconsiderada uma condição “padrão”, com taxa de 1 ren/h, ou seja, uma renovação de ar por horado ambiente (renovação por frestas), e uma condição “ventilada”, com taxa de 5 ren/h, ou seja,cinco renovações de ar por hora do ambiente sala ou dormitório. No caso do sombreamentodas aberturas, pode ser considerada uma condição “padrão”, na qual não há qualquer proteçãoda abertura contra a entrada da radiação solar, e uma condição “sombreada”, na qual há proteçãoda abertura que corte pelo menos 50 % da radiação solar incidente no ambiente sala ou dormitório.

11.2 Requisito – Adequação de paredes externas

Apresentar transmitância térmica e capacidade térmica que proporcionem pelo menoso desempenho térmico mínimo estabelecido em 11.2.1 para cada zona bioclimática estabelecidana ABNT NBR 15220-3.

11.2.1 Critério – Transmitância térmica de paredes externas

Os valores máximos admissíveis para a transmitância térmica (U) das paredes externassão apresentados na Tabela 13.

rmico

R 15 re enta s re uisi os e ritérios ara eri cação d   aç e  v rtic is extern s, co fo me efi içõe ,1 T N R 1 2 0-5.

li s, pri eira e t , de a ordo o   s rit rios de desN   1 5 , side an o  pro edim nto im lifi adorit r os ana sa os co for e o pro edime to implifi ado,li de acordo c m a A NT N R 15575-1, conside andn ér ico.

m a ão do de e penho tér i o  ode   er o sidee n o, confor e B T NB   15575-1. N   caso daiç o  rão”, com axa de 1 e  / h, ou se ja, um  r novo p r f tas), e  u ondi ão  ve tilad ”, co   ax

ar po h do mb en e al   o   ormi ório. No aser consi er ma ondiç   p dr o”, n qu   ão hntrada da r ia   lar, e uma c ndição s reada”,elo menos 50 a a c n  no ambiente

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Tabela 13 – Transmitância térmica de paredes externas

Transmitância térmica U

W/m2.K

Zonas 1 e 2 Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8

U ≤ 2,5α a ≤ 0,6 α a > 0,6

U ≤ 3,7 U ≤ 2,5

a  α é absortância à radiação solar da superfície externa da parede.

11.2.1.1 Método de avaliação

Cálculos conforme procedimentos apresentados na ABNT NBR 15220-2. Este método está sendoconsiderado como simplificado para efeito de análise conforme ABNT NBR 15575-4.

11.2.1.2 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo).

11.2.2 Critério – Capacidade térmica de paredes externas

Os valores mínimos admissíveis para a capacidade térmica (CT) das paredes externas sãoapresentados na Tabela 14.

Tabela 14 – Capacidade térmica de paredes externas

Capacidade térmica (CT)kJ/m2.K

Zonas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 Zona 8

≥ 130 Sem requisito

11.2.2.1 Método de avaliação

Cálculos conforme procedimentos apresentados na ABNT NBR 15220-2. Este método está sendoconsiderado como simplificado para efeito de análise conforme ABNT NBR 15575-4.

No caso de paredes que tenham na sua composição materiais isolantes térmicos de condutividadetérmica menor ou igual a 0,065 W/(m.K) e resistência térmica maior que 0,5 (m2.K)/W, o cálculoda capacidade térmica deve ser feito desprezando-se todos os materiais voltados para o ambienteexterno, posicionados a partir do isolante ou espaço de ar.

11.2.2.2 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos valores indicadosna Tabela 14.

11.3 Requisito – Aberturas para ventilaçãoApresentar aberturas, nas fachadas das habitações, com dimensões adequadas para proporcionara ventilação interna dos ambientes.

Este requisito aplica-se somente aos ambientes de longa permanência: salas e dormitórios.

  - .mplificado para e análise conforme ABNT NBR 15

sempen o

acei é M e omi ado míni o).

p c d d térmic  de pa edes xt r s

  issíveis p ra cap ci ad   tér ica  (CT   dasel  14.

el  14 – Ca a i a e r ic  d  pa ed s ext rna

a a idade t r ica (CT)kJ/m .K

n s 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 o a 8

≥ 130 Se  r qui it

 avaliaç o

rocedimento ap s os na ABNT NB   220-2. Esmplificado para e   ABNT NBR 15

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11.3.1 Critério

Os ambientes de permanência prolongada devem ter aberturas para ventilação com áreas que atendamà legislação específica do local da obra, incluindo códigos de obras, códigos sanitários e outros.

Quando não houver requisitos de ordem legal para o local de implantação da obra, devem ser adotadosos valores indicados na Tabela 15.

Tabela 15 – Área mínima de ventilação em dormitórios e salas de estar

Nível dedesempenho

Aberturas para ventilação (A)

Zonas 1 a 7

Aberturas médias

Zona 8

Aberturas grandes

Mínimo A ≥ 7 % da área de piso

A ≥ 12 % da área de piso – região norte do

BrasilA ≥ 8 % da área de piso – região nordeste esudeste do Brasil

NOTA Nas zonas de 1 a 6, as áreas de ventilação devem ser passíveis de serem vedadas durante operíodo de frio.

11.3.1.1 Método de avaliação

Análise do projeto arquitetônico, considerando, para cada ambiente de longa permanência, a seguinterelação:

A = 100 x (AA /AP) (%)

onde

AA  é a área efetiva de abertura de ventilação do ambiente, sendo que para o cálculo desta área  somente são consideradas as aberturas que permitam a livre circulação do ar, devendo

ser descontadas as áreas de perfis, vidros e de qualquer outro obstáculo; nesta área nãosão computadas as áreas de portas internas. No caso de cômodos dotados de portas-balcãoou semelhantes, na fachada da edificação, toda a área aberta resultante do deslocamento

da folha móvel da porta é computada;

AP  é a área de piso do ambiente.

11.3.1.2 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo).

12 Desempenho acústico

12.1 Generalidades

Esta parte da ABNT NBR 15575 apresenta os requisitos e critérios para a verificação do isolamentoacústico entre os meios externo e interno, entre unidades autônomas e entre dependênciasde uma unidade e áreas comuns.

 

7 % r d  pis

  12 a área de piso – re

ra ilA 8 % da área de is – regisu e te do B asil

 1 ,  s re s d  v n ila ão dev m ser pas íveis d  sere

ali ã

it t ic , onside and , para ca a mbien e d  lo ga per

)

 de a er u a de ventil ção d  a biente, sendo que raonsider da   ab rturas qu   permitam a  ivre rculas as área d , vi ros e de alquer o r   obstás as áreas de rt in .  so d   odos dota, na fachada da e ão, o a a  a aberta resultan

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Os valores normativos são obtidos por meio de ensaios realizados em campo para o sistema construtivo.No Anexo F são apresentados valores de referência, considerando ensaios realizados em laboratório,em componentes, elementos e sistemas construtivos.

12.2 Métodos disponíveis para a verificação

12.2.1 Descrição dos métodos

12.2.1.1 Método de precisão realizado em laboratório

Este método determina a isolação sonora de componentes e elementos construtivos (parede, janela,porta e outros), fornecendo valores de referência de cálculo para projetos. O método de ensaioé descrito na ISO 10140-2.

Para avaliar um projeto com diversos elementos (parede com janela, parede com porta etc.),é necessário ensaiar cada um e depois calcular o isolamento global do conjunto.

12.2.1.2 Método de engenharia realizado em campo

Para SVVE (fachadas): determina, em campo, de forma rigorosa, o isolamento sonoro global davedação externa (conjunto fachada e cobertura, no caso de casas térreas e sobrados, e somentefachada nos edifícios multipiso), caracterizando de forma direta o comportamento acústico do sistema.O método é descrito na ISO 140-5.

Para SVVI (paredes internas): determina, em campo, de forma rigorosa, o isolamento sonoro globalentre unidades autônomas e entre uma unidade e áreas comuns, caracterizando de forma diretao comportamento acústico do sistema. O método é descrito na ISO 140-4.

Os resultados obtidos restringem-se somente às medições efetuadas.

12.2.1.3 Método simplificado de campo

Este método permite obter uma estimativa do isolamento sonoro global da vedação externa (conjuntofachada e cobertura, no caso de casas térreas e sobrados, e somente fachada nos edifíciosmultipiso), do isolamento sonoro global entre recintos internos, em situações onde não se dispõede instrumentação necessária para medir o tempo de reverberação, ou quando as condições de ruídode fundo não permitem obter este parâmetro. O método simplificado é descrito na ISO 10052.

Os resultados obtidos restringem-se somente às medições efetuadas.

Entre os métodos de medição de campo, o método de engenharia é o mais preciso.

12.2.2 Parâmetros de verificação

Os parâmetros de verificação adotados nesta parte da ABNT NBR 15575 constam na Tabela 16.

 jeto com diverso   e entos (pare e com janela, pa cada um e d   lcul   isola e to global do conjun

 engen a   e za e  c m o

s): d t mi a,  e   am o, d   for a ri oros , o iso mnj n ac a a e c b rt ra, o c so e cas s t rreas e  lt is ), aracteri ando de fo m  dir ta c mp rt e  a I O 4 -5.

int rna ): na, m m o, de f rm  rigoro a, o isn s e ntre u a ni ad   e ár a   co uns, caracteriú tic  d  sistema.. O ét do é des rit  na IS  14 -4.

s r t ingem-se s me te às medi e  efet adas.

p i   o de ca p

 obter tim tiv   o isol m n o sonor  global d   ed, no c so casas térreas  e obrado so enteento sono   entre recintos ernos, e ituaçõe

ecessária para e be , ou quandm obter este parâm . O m o o  ificado é descrito

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Tabela 16 – Parâmetros acústicos de verificação

Símbolo Descrição Norma Aplicação

Rw Índice de redução sonora ponderadoISO 10140-2ISO 717-1

Componentes,em laboratório

DnT,wDiferença padronizada de nívelponderada

ISO 140-4ISO 717-1

Vedações verticais ehorizontais internas, emedificações (paredes etc.)

D2m,nT,w

Diferença padronizada de nívelponderada a 2 m de distância dafachada

ISO 140-5ISO 717-1

Fachadas, em edificações

Fachadas e coberturasem casas térreas esobrados

NOTA  Como as normas ISO referenciadas não possuem versão em português, foram mantidos ossímbolos nelas consignados com os seguintes significados:Rw – índice de redução sonora ponderado (weighted sound reduction index ).

DnT,w – diferença padronizada de nível ponderada (weighted standardized level difference ).D2m,nT,w – diferença padronizada de nível ponderada a 2 m (weighted  standardized level difference at 2 m ).

12.3 Requisito – Níveis de ruído permitidos na habitação

12.3.1 Critério – Diferença padronizada de nível ponderada, promovida pela vedação externa(fachada e cobertura, no caso de casas térreas e sobrados, e somente fachada, nos edifícios multipi-so), verificada em ensaio de campo

12.3.1.1 Método de avaliação

Devem ser avaliados os dormitórios da unidade habitacional. Deve-se utilizar um dos métodosde campo de 12.2.1 para a determinação dos valores da diferença padronizada de nível, D2m,nT,w.

As medições devem ser executadas com portas e janelas fechadas, como foram entregues pelaempresa construtora ou incorporadora.

12.3.1.2 Nível de desempenho mínimo

Os valores mínimos de desempenho são indicados na Tabela 17.

Tabela 17 – Valores mínimos da diferença padronizada de nível ponderada, D2m,nT,w,

da vedação externa de dormitórioClasse de

ruídoLocalização da habitação

D2m,nT,wdB

IHabitação localizada distante de fontes de ruído intensode quaisquer naturezas

≥ 20

IIHabitação localizada em áreas sujeitas a situações deruído não enquadráveis nas classes I e III

≥ 25

IIIHabitação sujeita a ruído intenso de meios detransporte e de outras naturezas, desde que esteja de

acordo com a legislação

≥ 30

NOTA 1 Para vedação externa de salas, cozinhas, lavanderias e banheiros, não há requisitos específicos.

NOTA 2 Em regiões de aeroportos, estádios, locais de eventos esportivos, rodovias e ferrovias,há necessidade de estudos específicos.

  ,nados com os seg e   gnificados:

  onora ponderad e te s re uct  on   n ex ).

izada de nív l era (we i  d   tan  ar di  ed le ve  difference ).ronizada e í   l p derada a 2 m (w  ig  ted s and  rd z evel diffe  

eis d   uí  o  er itid s n   a it ç o

ren   pa r nizada d   ível p n er a, pr mo id   p  so e asas érre s s brados, s en e f ch da,

io e c mpo

ali ã

os  d r itórios da nid de h bi ci nal. e e-se tilizra d terminaçã  d s v lores a iferença p dro iz da

er e c tadas c m port s e j n las fech d s, o o fo in o dora.

mpen o m

 desempen  s   ados na Tabe a 17.

res m nimos da enç a   e n vel ponde

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O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.

Valores de referência Rw, obtidos em ensaios de laboratório, para orientação a fabricantes e projetistas,também constam no Anexo F.

12.3.2 Critério – Diferença padronizada de nível ponderada, promovida pela vedação entreambientes, verificada em ensaio de campo

12.3.2.1 Método de avaliação

Utilizar um dos métodos de campo de 12.2.1 para a determinação dos valores da diferença padronizadade nível, DnT,w.

As medições devem ser executadas com portas e janelas dos ambientes fechadas, como foramentregues pela empresa construtora ou incorporadora.

12.3.2.2 Nível de desempenhoO SVVI (sistema de vedação vertical interna) deve apresentar desempenho mínimo de diferençapadronizada de nível ponderada, DnT,w, conforme Tabela 18.

Tabela 18 – Valores mínimos da diferença padronizada de nível ponderada, DnT,w, entre ambientes

ElementoDnT,w

dB

Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), nas situaçõesonde não haja ambiente dormitório

≥ 40

Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), no caso depelo menos um dos ambientes ser dormitório

≥ 45

Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsitoeventual, como corredores e escadaria nos pavimentos

≥ 40

Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns detrânsito eventual, como corredores e escadaria dos pavimentos

≥ 30

Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência depessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater , salas deginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas elavanderias coletivas

≥ 45

Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall  (DnT,w obtidaentre as unidades).

≥ 40

O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.

Valores de referência Rw, obtidos em ensaios de laboratório, para orientação a fabricantes e projetistas,também constam no Anexo F.

esa construtora ou ra ora.

sempenh  ved ç o  er ca   intern ) d ve  a res nt r e em enhl po d r da, D   , , co fo me a el  1 .

l r n mos da dife en a a roni a a e n velent e m iente

l men o

e  habi ac onais au ôno as ( ar de de g minaç o), nasi n   ormitório

de   b tacionais au ôno as (par de de g minaç o), noa bi t s ser d r it ri

rmitóri s r  uma  nidade ab ta io al e reas co nsredores e es ia no avi entos

as e cozinhas ntr u dade ha itaci e áreas como corredores e e dar   os

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13 Desempenho lumínico

Ver ABNT NBR 15575-1.

14 Durabilidade e manutenibilidade14.1 Requisito (paredes externas – SVVE)

Devem ser limitados os deslocamentos, fissuras e falhas nas paredes externas, incluindo seusrevestimentos, em função de ciclos de exposição ao calor e resfriamento que ocorrem durante a vidaútil do edifício.

14.1.1 Critério – Ação de calor e choque térmico

As paredes externas, incluindo seus revestimentos, submetidas a dez ciclos sucessivos de exposição

ao calor e resfriamento por meio de jato de água, não podem apresentar:

 — deslocamento horizontal instantâneo, no plano perpendicular ao corpo de prova, superior a h/300,onde h é a altura do corpo de prova;

 — ocorrência de falhas, como fissuras, destacamentos, empolamentos, descoloramentos e outrosdanos que possam comprometer a utilização do SVVE.

14.1.1.1 Método de avaliação

Ensaio em laboratório conforme método apresentado no Anexo E.

14.1.1.2 Nível de desempenho: M

14.2 Requisito – Vida útil de projeto dos sistemas de vedações verticais internase externas

Manter a capacidade funcional e as características estéticas, ambas compatíveis com o envelhecimentonatural dos materiais durante a vida útil de projeto, de acordo com a ABNT NBR 15575-1:2013,Anexo C.

14.2.1 Critério – Vida útil de projeto

Os SVVIE da edificação habitacional devem apresentar vida útil de projeto (VUP) igual ou superioraos períodos especificados na ABNT NBR 15575-1, e ser submetidos a manutenções preventivas(sistemáticas) e, sempre que necessário, a manutenções corretivas e de conservação previstasno manual de uso, operação e manutenção.

14.2.1.1 Método de avaliação

Verificação do atendimento aos prazos constantes na ABNT NBR 15575-1:2013, Anexo C, e verificaçãoda realização das intervenções constantes no manual de uso, operação e manutenção fornecidopelo incorporador e/ou pela construtora, bem como evidências das correções.

Considerar na avaliação as condições de exposição que mais afetam as propriedades e a durabilidadedos materiais e componentes integrantes dos SVVIE.

 

cluindo seus  e me , ubm ti s a dez ciclos suc

 por meio  e  d  á u , ão podem aprese ar:

zont  i s nt ne , n   lano p r endicul r o or o e pro c r  de ro a;;

a , c o fissuras, d sta am ntos, e ol ento , de c c pr m ter a til z ção o VVE.

a i ã

o orm   étodo ap ese tado no  nexo E.

ho: M

da t   de projet   d s si t as de  ved ções

ncional e s erís as es tica , ambas omp eis cdurante a a projeto, de ordo co   ABNT

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14.2.1.2 Premissas de projeto

O projeto deve mencionar o prazo de substituição e manutenções periódicas para os componentesque apresentem vida útil de projeto menor do que aquelas estabelecidas para o SVVIE.

14.2.1.3 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende ao projeto e às premissasde projeto.

14.3 Requisito – Manutenibilidade dos sistemas de vedações verticais internas eexternas

Manter a capacidade funcional durante a vida útil de projeto, desde que submetidos às intervençõesperiódicas de manutenção especificadas pelos respectivos fornecedores.

14.3.1 Critério – Manual de uso, operação e manutenção dos sistemas de vedação vertical

Manutenções preventivas e, sempre que necessário, manutenções com caráter corretivo, devem serprevistas e realizadas. As manutenções corretivas devem ser realizadas assim que algum problemase manifestar, a fim de impedir que pequenas falhas progridam às vezes rapidamente para extensaspatologias.

As manutenções devem ser realizadas em estrita obediência ao manual de uso, operação e manutençãofornecido pelo incorporador e/ou pela construtora.

14.3.1.1 Método de avaliação

Análise do manual de uso, operação e manutenção das edificações, considerando-se as diretrizesgerais das ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037.

14.3.1.2 Premissas de projeto

O fabricante do produto, o construtor, o incorporador público ou privado, isolada ou solidariamente,devem especificar em projeto todas as condições de uso, operação e manutenção dos sistemasde vedações verticais internas e externas, especialmente com relação a:

 a) caixilhos, esquadrias e demais componentes; b) recomendações gerais para prevenção de falhas e acidentes decorrentes de utilização inadequada

(fixação de peças suspensas com peso incompatível com o sistema de paredes, abertura de vãosem paredes com função estrutural, limpeza de pinturas, travamento impróprio de janelas tipoguilhotina e outros);

 c) periodicidade, forma de realização e forma de registro de inspeções;

 d) periodicidade, forma de realização e forma de registro das manutenções;

 e) técnicas, processos, equipamentos, especificação e previsão quantitativa de todos os materiaisnecessários para as diferentes modalidades de manutenção, incluindo-se não restritivamenteas pinturas, tratamento de fissuras e limpeza;

 f) menção às normas aplicáveis.

 enção especificad   s respectivos fornecedores.

nual de o, er o a ute çã  dos istemas d

tivas e, s p e  ue nec ssá io, manut nç e  c m aráts. s  nu en õ s rretivas d v m e  r alizadas a side i dir q e peque as falh s pr gri a  às ve es a i

  r r ali  em e tri o ediê ci  ao manual e so,o ador  / ou pe a o s rut a.

 a l aç o

  o, operação e n tençã  d s edific ç es, considR 5  e ABNT B   4 37.

 de r

uto, o c n r r, o in orpora or público ou  riva , isolm projeto d   cond ç es de o, oper e mans internas e ex na , e co   e ção a:

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14.3.1.3 Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende às premissas de projetoe há evidências objetivas do atendimento ao critério descrito em 14.2.1.

15 Saúde

Ver ABNT NBR 15575-1.

16 Conforto antropodinâmico

Ver ABNT NBR 15575-1.

17 Adequação ambiental

Ver ABNT NBR 15575-1.

.

biental

1.

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Anexo A(normativo)

Determinação da resistência dos SVVIE às solicitações de peças

suspensas – Método de ensaio

A.1 Princípio

Este Anexo especifica um método para determinação da resistência e dos deslocamentos dos SVVIEàs solicitações de peças suspensas.

A.2 Diretrizes

O ensaio consiste em submeter o SVVIE a esforços fletores e de cisalhamento solicitantes, por meiode aparelhagem ou dispositivos de carga compatíveis com a peça que se pretende ensaiar.

A.3 Aparelhagem

A.3.1 Equipamentos de laboratório

Os equipamentos de laboratório necessários à realização do ensaio são os seguintes:

 a) número suficiente de pesos de 50 N cada;

 b) régua graduada com resolução de 1,0 mm;

 c) régua metálica indeformável;

 d) paquímetro ou qualquer outro dispositivo com resolução de 0,1 mm para medir os deslocamentos.

A.3.2 Mão-francesa padronizadaNo caso de peças suspensas, como armários e prateleiras, empregar mãos-francesas para aplicaçãoda carga, conforme ilustrado na Figura A.1, salvo indicado em contrário pelo fabricante. As informaçõesrelativas ao detalhamento da mão-francesa padrão, a massa máxima do conjunto e as dimensõesdas pastilhas de apoio são apresentadas na ABNT NBR 11678.

  .

 su e r o S IE a esforç s etores de isa a entis o i os de ca ga c mpatívei  c m a e a que se p et

n  d  laboratório

 labo at rio nece sári s reali a o o ensaio s o s se

te d   sos de 50 N c d ;

 co  r o ução d  1,0 m ;

ndefor áv l;

ualquer outro is s   om resolução de ,   m para m

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  5 0  c m

15 cm

30 cm

A

B

Figura A.1 – Esquema de mão-francesa para ensaios de peças suspensas,como lavatórios e prateleiras

A.3.3 Cantoneira L

Considerar uma cantoneira, “L”, com lados de comprimento igual a 100 mm e largura de 25 mm,para um ponto de aplicação de carga. A carga deve ser aplicada com excentricidade de 75 mmem relação à face da parede.

A.3.4 Dispositivos específicos conforme especificação do fornecedor da peçasuspensa

Para esses casos, como armários especiais, aparelhos de televisão, aparelhos de ar-condicionado,lavatórios e pias, devem-se adotar os dispositivos preconizados pelo fabricante ou fornecedor.

O fabricante ou o fornecedor deve fornecer os dados de ensaios, considerando as cargas limitesaplicadas e as cargas de uso com coeficiente de segurança pelo menos igual a 3. Devem ser verificadostambém os limites dos valores de deslocamento horizontal, instantâneo e residual, para as cargasde uso.

A.3.5 Cargas faceando a parede

Dispositivo recomendado pelo fabricante ou fornecedor para aplicação de cargas faceando a parede,ou seja, sem excentricidade.

A.4 Preparação do corpo de prova

O ensaio de tipo deve ser representativo do SVVIE, incluindo todos seus componentes ou dispositivosde fixação, reproduzindo-se através da carga a solicitação originada pela peça suspensa.

A.5 Execução do ensaioA.5.1 Montar o SVVIE com os dispositivos em laboratório ou em protótipo, reproduzindo-seas situações de contorno.

 Esquema de - ancesa para ensaios de peças suo   av rios pr tel iras

L

neira,  “ ”, com  la o   e com ri ent   igu l 10  m  eic ç de c rga. A c rg   de e s r lica a co   e cea e .

  p c cos con orme esp cific çã   do for

o r á io  espe iais, a arelh s de elevi ão, aparelhos-se adotar os dispo itivos prec n a os p lo fabrica te o

ece o   eve fornec r os dado   ensai s, con id rane uso  o  coeficient   e egur nça pelo meno  igual  3.valo es desl ca nto h riz n al, inst nt neo e r si

ando a pare

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A.5.2 Aplicar a carga em patamares de 50 N e sem golpes, aguardando-se um intervalo de 3 minentre patamares, e atender ao estabelecido a seguir:

 a) no caso de peças suspensas suportadas por mão-francesa padrão, deve-se elevar a cargaaté a carga de ensaio considerada (0,8 kN, 1,0 kN ou 1,2 kN), mantendo-a por um período

de 24 h; b) no caso de outros dispositivos de fixação, quando se desconhece a carga de serviço, deve-se

elevar a carga até a ruptura do SVVIE ou arrancamento ou deslocamento – ensaio de curtaduração – que produza instabilidade do sistema de fixação, devendo-se registrar os arrancamentos,rupturas ou deslocamentos horizontais da parede ou deslocamentos que criem instabilidadeà peça suspensa.

A.5.3 Inspecionar visualmente o SVVIE e o dispositivo de fixação.

A.6 Expressão dos resultadosAs cargas devem ser indicadas em quilonewtons e os deslocamentos em milímetros.

Informar o momento fletor e as forças de compressão e de tração aplicadas nos apoios.

Calcular o coeficiente de segurança para os dispositivos preconizados pelo fabricante ou fornecedor.

A.7 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações:

 a) valor da carga de ruptura, em newtons, e coeficiente de segurança;

 b) deslocamento horizontal dh e deslocamento horizontal residual dhr do elemento parede, referidosàs cargas de serviço;

 c) deslocamento ou movimentação do sistema de fixação;

 d) registro de todas as falhas, fissuras e das medidas dos deslocamentos ou movimentações;

 e) detalhes e descrição do sistema de fixação recomendado pelo fabricante ou fornecedor, incluindotodos os acessórios e componentes do sistema;

 f) desenho da mão-francesa padronizada, bem como seus componentes de fixação;

 g) restrições impostas pelo fabricante ou fornecedor sobre a fixação da peça suspensaem determinados locais;

 h) identificação do fornecedor;

 i) descrição e memorial do elemento parede;

 j) referência a este Anexo.

 

dos re or indi a  e  q lo e t ns e o  desloc men os em milí 

 fle o   as forças e c m res ã  e de ra o plicad s

d   e r n a ra o  dis si ivo   e zados elo fa

e  s i

 d  ap entar as s g intes nf m ções:

e ru u a, em ne to s, e coeficiente de se ur nç ;

oriz n l d  e desloc e o ho iz al residual dhr d  elrviço;

u movimen ç   istema de fixa ;

 as falhas, fissuras as o   slocamentos ou

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Anexo B(normativo)

Verificação da resistência a impactos de corpo duro – Método de ensaio

B.1 Princípio

Esse Anexo estabelece um método para verificação da resistência do SVVIE à indentação provocadapelo impacto de corpo duro.

B.2 Diretrizes

Liberação pendular, em repouso, de um corpo de massa conhecida, a uma altura determinada.

B.3 Aparelhagem

A aparelhagem consiste em:

 a) um corpo percussor de impacto com forma e massa (m) estabelecidas na Tabela B.1;

 b) dispositivo para medição dos deslocamentos com resolução de 0,1 mm.

Tabela B.1 – Massa do corpo percussor de impacto, altura e energia de impacto

Corpo percussor de impactom

kg

h

m

E

J

Corpo duro de grandes dimensões (esfera de aço) – Dez impactospara cada energia

1

1

1,00

2,00

10

20

Corpo duro de pequenas dimensões (esfera de aço) – Dez impactospara cada energia

0,5

0,5

0,50

0,75

2,5

3,75

B.4 Preparação dos corpos de prova

O corpo de prova deve representar fielmente as condições do projeto, inclusive tipos de apoio/ vinculações.

O ensaio pode ser realizado em laboratório ou em protótipos ou em obras.

B.5 Execução do ensaio

Suspender por um cabo o impactador, liberando-o em movimento pendular, gerando a energia deimpacto indicada na Tabela B.1, até atingir o SVVIE. Os impactos devem ser aplicados em pontosaleatórios distintos, ou seja, cada impacto deve ser aplicado em um ponto diferente, sem haver repiques.

Registrar os deslocamentos e as eventuais falhas.

 repou ,  u  corp  d  m s a onh cida, u a altur

e e :

r de impacto com for a e m ssa (m) est bel cid s a T

edi o os deslocame tos co   esolução e ,1 m.

ssa do corpo per uss r de im ac o, al ur  e n rgia

C rpo p rcusso  d  im actom

k

ndes im s es esfera de ç   Dez i pactos1

uenas dimen õe de aço) – Dez im os 0,5

0,5

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B.6 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações:

 a) valor do impacto;

 b) massa do corpo percussor de impacto;

 c) registro de todas as falhas e fissuras e das medidas dos deslocamentos ou movimentações;

 d) detalhes e descrição do sistema de fixação recomendado pelo fabricante ou fornecedor, incluindotodos os acessórios e componentes do sistema;

 e) identificação do fornecedor;

 f) descrição e memorial do elemento parede;

 g) referência a este Anexo.

orial do elem arede;

 Anexo.

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Anexo C(normativo)

Verificação, em laboratório, da estanqueidade à água de SVVE – Método

de ensaio

C.1 Princípio

Este Anexo especifica um método para verificar a estanqueidade à água de sistemas de vedaçãovertical externo (SVVE), por meio de procedimentos de laboratório.

C.2 Diretrizes

O ensaio consiste em submeter, durante um tempo determinado, a face externa de um corpo deprova do SVVE a uma vazão de água, criando uma película homogênea e contínua, com a aplicaçãosimultânea de uma pressão pneumática sobre essa face.

C.3 Corpo de prova

O corpo de prova é constituído pela parede, com ou sem pintura ou revestimento, incluindo juntas,

quando for o caso. O corpo de prova deve ser plano e verticalmente no prumo, possuir largurae comprimento de no mínimo 105 cm e 135 cm, respectivamente. Não há restrições quanto à suaespessura. No caso de pintura, a tinta deve ser aplicada sobre a face externa da parede e suassuperfícies adjacentes, exceto na face interna, de acordo com as recomendações do fabricante.O tempo de secagem da pintura, antes do início do ensaio, não pode ser inferior a sete dias.

Quando o SVVE é constituído por várias camadas, com câmaras de ar internas, como no casode sistemas leves, deve também ser avaliado se a água penetra pela camada referente à faceexterna e fica depositada no interior da parede. Nestas situações, é necessária a execução de janelasde inspeção na face interna do corpo de prova, por ocasião do ensaio.

C.4 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a realização do ensaio, conforme mostrado esquematicamentena Figura C.1, é a seguinte:

 a) câmara de formato prismático, de dimensões compatíveis com o corpo de prova, estanquee provida de:

 — abertura em uma das faces para fixação do corpo de prova;

 — orifício da saída de água na base, com um sifão que possibilite a formação de um fecho hídricono interior da câmara;

 — orifício para ligação da alimentação de água, do sistema de aplicação de pressão, do manômetroe para saída de ar;

, .

  sub t , d ra e t mp   det rmin d , fa e xterva á u , cria d  uma pelí cula o ogê ea e co tí ssã   e m tica so r  essa face.

n tit íd   ela pa ede, c m o  s pintur  o  re estime

c p   e rova de   s r pla o v rtic lm nt n   prí  i o 1 5 cm e 1 5 c , res e ivament . ão há reste p a, a tinta de e  s r apli a a obre a ace  e tern, xce o  na face interna, de aco o com as reco enda p nt r , antes do i í  io do e sa , não p de ser inf rio

nstituí  o  vári   camad s, co   âma as de a   nteve tamb   e alia se  a ág a pene ra p camaa no interior a . Nestas situações, é  e essária a

erna do corpo de ov , r o s   e aio.

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 b) sistema constituído por ventoinha, tubulação e registros reguladores de pressão que possibilitema aplicação de pressão pneumática uniforme de até 50 Pa no interior da câmara durante o ensaio;

  NOTA O ar deve ser introduzido no interior da câmara por uma de suas faces laterais, a fim de impedira incidência direta do ar sobre o corpo de prova.

 c) equipamento para medição de pressão, instalado de maneira que a medição não seja afetadapela velocidade do ar e tenha resolução de 2 Pa;

 d) sistema constituído de reservatório de água, tubulações, registros e tubo com aspersores deágua, que deve permitir a aplicação de vazão constante e igual a 3,0 dm3 /min/m2 junto à paredesuperior da face externa, criando uma película homogênea e contínua;

 e) medidores de vazão que permitam seu controle durante o ensaio, como tubos venturis, rotâmetrose outros, com resolução igual a 1 % do fundo de escala;

 f) grampos para fixação do corpo de prova em número não inferior a seis para fixação do corpode prova às bordas da abertura da câmara.

1

2 3 4

7

9

812

1110

5

6

Caixad’água

Ventoinha

Legenda

1 boia sensível (para manutenção do nível de água)

2 registro de gaveta

3 equipamento para medida de vazão

4 registro tipo globo para ajuste da vazão

5 tubo injetor de ar DN 50 (faz a aspersão da água e pressuriza a câmara)

6 manômetro diferencial para controle da pressão dentro da câmara

7 tubo aspersor de água

8 registro de gaveta (ajuste fino da pressão de ar dentro da câmara)

9 corpo de prova

10 saída de água (sifonada)

11 registro de gaveta (ajuste de pressão)12 sangradouro

Figura C.1 – Esquema de dispositivo para medição de vazão

solução igual a 1 %  e es ;

xação do r   e r va em úm ro não erior a seisas da e t a c ara.

2 3

7

5

6

Caixd’ág a

ento n a

 manutenç o  o el de  ua

 

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C.5 Execução do ensaio

C.5.1 O corpo de prova é constituído pela parede, com ou sem pintura ou revestimento. O corpo deprova deve ser plano e verticalmente no prumo, possuir largura e comprimento de no mínimo 105 cme 135 cm, respectivamente. Não há restrições quanto à sua espessura.

C.5.2 No caso de pintura, a tinta deve ser aplicada sobre a face externa da parede e suas superfíciesadjacentes, exceto na face interna, de acordo com as recomendações do fabricante. O tempo desecagem da pintura, antes do início do ensaio, não pode ser inferior a sete dias.

C.5.3 O ensaio deve ser realizado em pelo menos dois corpos de prova preparados de maneiraidêntica, conforme o procedimento descrito em C.5.3.1 a C.5.3.3.

C.5.3.1 O corpo de prova deve ser fixado à câmara de ensaio com sua face externa voltada parao interior da câmara. As áreas de contato entre o corpo de prova e a câmara devem ser vedadaspor meio de guarnição esponjosa, empregando-se, onde necessário, cera de abelha ou similar

(ver Figura C.2).

C.5.3.2 O sistema de aspersão de água deve ser acionado e deve ser estabelecida uma vazão iguala (3,0 ± 0,3) dm3 /min/m2, que deve ser mantida constante durante o ensaio. Em seguida, aplica-sea pressão pneumática especificada, que deve ser mantida constante durante o ensaio.

C.5.3.3 A duração do ensaio é de 7 h. Após este período, a pressão pneumática deve ser anuladae a aspersão de água, interrompida.

Estrutura (cantoneira 30 mm)

Vedação com guarniçãoesponjosa

Globo naval paraproteção da lâmpada

Injeção de água

Injeção de ar

Visor de plásticotransparente

Sifão para saídad’água

Viga metálica oude concreto

Base de apoio

Corpode

prova

Gramposde

fixação

Figura C.2 – Esquema de montagem do corpo de prova para ensaio

 s áreas de contat   o corpo e prova e a câmara

o esponjosa, egan - e, on e necessário, cera d

 asp rs  de g a de e er acionado e e e ser st bele,  e  ev  s r m n id  const n e ur n e ensaio. E

es ec  ca a, que de s r m ntida c st te dur nt o e

  i é e 7 h. A ós st   río o, a r ss o e mátin erro pi .

strut ra ( ntoneir 30 mm)

eda ão com guarniçãosp josa

 n al parão da âmpada

nj çã   e água

nj ção e ar

Visor de pl stictransparente

Grampos

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C.6 Expressão dos resultados

Deve ser registrado para cada um dos corpos de prova o seguinte:

 a) o tempo de ensaio quando do aparecimento da primeira mancha de umidade na face interna,oposta à incidência da água e pressão, ou quando da penetração de água para o interiorda parede, no caso de sistemas de múltiplas camadas, com espaços internos;

 b) a porcentagem da área da mancha de umidade ao final do ensaio em relação à área total da faceinterna, oposta à incidência da água sob pressão.

C.7 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações:

 a) identificação dos constituintes da parede, inclusive, se for o caso, da argamassa de assentamento;

 b) dimensões do corpo de prova;

 c) no caso de revestimento ou pintura, devem ser identificados:

 — os materiais ou produtos empregados no revestimento ou pintura, e respectivos fabricantes;

 — o modo de execução dos serviços de pintura ou de revestimento, explicitando o númerode demãos ou camadas de cada produto, ferramentas empregadas, tempo de secagem entredemãos ou camadas, tempo de secagem antes do início do ensaio;

 d) características dos equipamentos utilizados para medida da pressão e da vazão;

 e) resultados conforme C.4;

 f) data do ensaio;

 g) referência a este Anexo.

 deve apresentar a   e es inform ões:

 constituin pare e, i lusive, e r o a o, da argam

orpo e  r va

sti n o  p tura, eve  se  i e tificado :

 o   odut s empre ado  n  r vesti e to ou pintur , r

e uç o rv ç s de ntur   ou d   re estimento,o   m d s de c da produto, fe ra e tas m reg d s, tec das, empo e s cagem n e  d  iníc o o e s io;

s eq ipamentos utili ados par   edida d  p essão e da

r e .4

 Anexo.

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Anexo D(normativo)

Verificação da permeabilidade à água de SVVIE – Método de ensaio

D.1 Princípio

Este Anexo especifica um método para verificação da permeabilidade à água de SVVIE.

D.2 Diretrizes

O ensaio consiste em submeter um trecho de parede à presença de água, com pressão constante,por meio de uma câmara acoplada à parede.

D.3 Aparelhagem

D.3.1 Câmara com formato de caixa, com dimensões internas de 16 cm × 34 cm, contendo, no seuperímetro uma moldura para acoplamento com a parede (ver Figura D.1).

D.3.2 Bureta graduada em centímetros cúbicos, para manutenção da pressão constante no interior

da câmara e para medição do volume de água eventualmente infiltrado na parede. A bureta deveser emborcada na câmara, de tal forma que sua boca tangencie o nível de água no seu interior;caso haja infiltração de água na parede, o mesmo volume de água infiltrada deve ser reposto pelaágua contida na bureta, mantendo-se constante o nível de água no interior da câmara e permitindo-sea quantificação da água infiltrada, conforme ilustrado na Figura D.1.

Figura D.1 – Acoplamento de câmara de ensaio à parede

submeter ch  de p d  à res nça  água, cora acop a   p red .

r a o e aixa, o   i e sõ s i ternas e 16 c  × 34par  a op amen o  o   a ede ( er Fi ura .1).

d  em e tímetros cú ic s, p r  man ten ão da re são

i ão d   v lume e á u  eve tualm nte i fil rad  na paa a, de form   qu   sua bo a tangenci   ní  el de á á a na parede, o esmo volu e e água infil ra a d

, a e do-se co st nte o nível d  água no in erior d  câa infil ad , conforme ilus rado a igura D. .

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D.4 Procedimento

D.4.1 Acoplar a câmara de ensaio na região desejada da parede, selando suas bordascom mastique ou outro material.

D.4.2 Preencher a câmara e a bureta com água; registrar o nível inicial de água.

D.4.3 Registrar o nível de água na bureta após os seguintes períodos: 30 min, 1 h, 2 h, 4 h, 6 he 24 h.

D.5 Expressão dos resultados

Registrar, para cada um dos períodos, o volume de água infiltrado, que deve ser obtido pela diferençaentre o nível verificado na leitura correspondente a cada período e o nível inicial da água contidana bureta.

Indicar as paredes mais desfavoráveis, sobretudo nas regiões com juntas ou outras singularidadesque possam favorecer a infiltração de água.

D.6 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações:

 a) volume de água infiltrado;

 b) detalhes e descrição do sistema recomendado pelo fabricante ou fornecedor, incluindo todosos acessórios;

 c) componentes do sistema;

 d) identificação do fornecedor;

 e) descrição e memorial do SVVIE;

 f) referência a este Anexo.

do na leitura corre o e a ca a eríodo e o nível i

ais de ve s, obretud   as regi es co   ntas our a in  l ão de g a.

  a o

 de a re as s g te  info m çõ s:

 i filt ado;

ri ão do sistema rec m ndad   lo fabri a te u orne

 s t ;

forne e o

orial do ;

 Anexo.

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Anexo E(normativo)

Verificação do comportamento de SVVE exposto à ação de calor e

choque térmico – Método de ensaio

E.1 Princípio

Este Anexo especifica um método para verificar o comportamento de sistemas de vedaçãovertical externo (SVVE) submetidos a ciclos sucessivos de calor proveniente de fonte radiantee resfriamento por meio de jatos de água.

E.2 Aparelhagem

E.2.1 Painel radiante capaz de fornecer calor em quantidade tal que a face externa da parede atinjatemperatura igual a (80 ± 3) °C.

E.2.2 Dispositivo para aspersão de água sobre o corpo de prova em sua face externa.

E.2.3 Termopares e registrador das temperaturas superficiais da parede.

E.2.4 Defletômetro de haste, com resolução de 0,02 mm.E.2.5 Dispositivo para fixação do corpo de prova, de forma a deixá-lo simplesmente apoiadoem seus bordos inferior e superior, conforme Figura E.1 b).

E.3 Preparação dos corpos de prova

O corpo de prova deve ser constituído por um trecho de parede acabada, executada com osdetalhes construtivos a serem empregados em obra, incluindo juntas, com extensão mínimade (1,20 ± 0,20) m e a espessura característica.

E.4 Procedimento de ensaio

E.4.1 O ensaio deve ser realizado em pelo menos dois corpos de prova, da forma indicadaem E.4.1.1 e E.4.1.2.

E.4.1.1 Os termopares devem ser colocados na face do corpo de prova, em número de cinco,conforme Figura E.1 a).

E.4.1.2 O corpo de prova deve ser fixado na posição vertical, conforme Figura E.1 b), e o defletômetroinstalado no ponto central do corpo de prova, na face oposta à incidência de radiação.

 o de jatos de á .

e c p  de or ec r alor em quantida e t l que a face e t  3   .

a aspersã  de á u  sobre orp  d  p ova m sua face

r i tr d r das t m eratur s s perfi iais a are e.

e ste, c m resol ç o e 0, 2 m.a  fi ção do c rp   de prova,  d f rma a deixá-l   si

r s e ior, conforme Figura E.1 .

dos c r de v

ve ser cons tu   um trecho de pare e  acabada,a serem empre do o juntas, co

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20 cm

   3   0  c  m

   3   0  c  m

20 cm

   h   /   2

   h   /   2

a) Posicionamento dos termoparesna supefície do corpo de prova

   4

   0  c  m

   4   0  c  m

   h

   /   2

   h   /   2

Fixação docorpo de prova

Corpo de prova

Defletômetro

Suporte paradefletômetro

b) Posicionamento do defletômetro

Figura E.1 – Esquema de montagem e instrumentação do corpo de prova

E.4.2 O painel radiante deve ser disposto defronte o corpo de prova, a uma distância tal quea temperatura superficial da face exterior se mantenha uniforme e igual a (80 ± 3) °C [(353 ± 3) k].

E.4.3 O corpo de prova deve ser submetido a dez ciclos de ação do calor e da água, consistindocada ciclo em:

 — ação do calor: após atingida a temperatura superficial de (80 ± 3) °C, mantê-la durante 1 h;

 — ação da água: imediatamente após a supressão da radiação, resfriar a face exterior do corpode prova por meio de jatos de água aspergidos sobre toda a sua superfície, até se atingirtemperatura superficial igual a (20 ± 5) °C [(293 ± 5) k].

E.4.4 Durante o ensaio e ao seu final devem ser registrados:

 — a ocorrência de fissuras, trincas, descolamentos ou outras deteriorações em ambas as facesdo corpo de prova;

 — o deslocamento horizontal após 45 min da estabilização da temperatura superficial em (80 ± 3) °C,e imediatamente após o resfriamento.

E.5 Expressão dos resultados

Registrar para cada um dos corpos de prova:

 a) a ocorrência de degradações ao longo do ensaio, indicando o instante de ocorrência e o tipo;

 b) os deslocamentos horizontais em milímetros, em cada ciclo, durante a ação do calor e apóso resfriamento.

amento dos r aresície do co p   pr a b) Posicio amento

.1 – s m  d  m ta em e instrum n ação o orp

di t   de e ser is st   defro te  o or de p ov ,i l da f c  exterior s   ant n a ni o m  e igual a (

p va eve ser sub tido a ez cicl s d  aç o do calor

ós atin id  a te per tura sup r cial de (80 ± 3) C, man

e i mente após a s press o a radia ã , re friar aei   atos de ág a pergi o   s bre tod   a su   suerfi ia i al a (2   5) °  [(29  ± 5) k].

nsaio e o fina d ve ser registr dos:

  fissuras, trin s, e entos ou outr   eterioraçõeva;

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E.6 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações:

 a) local da ocorrência da degradação e instante;

 b) deslocamentos verificados;

 c) identificação do fornecedor;

 d) descrição e memorial do elemento parede;

 e) referência a este Anexo.

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Anexo F(informativo)

Níveis de desempenho

F.1 Generalidades

F.1.1 Este Anexo estabelece os níveis mínimos (M) de desempenho para cada requisito,que devem ser atendidos.

F.1.2 Considerando a possibilidade de melhoria da qualidade da edificação, com uma análise de valorda relação custo/benefício dos sistemas, neste Anexo são indicados os níveis de desempenho

intermediário (I) e superior (S) e repetido o nível M para facilitar a comparação.F.1.3 Recomenda-se que o construtor ou incorporador informe o nível de desempenho dos sistemasque compõem a edificação habitacional, quando exceder o nível mínimo (M).

F.2 Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas atuantes nossistemas de vedações externas e internas

A Tabela F.1 informa os valores recomendáveis para as cargas de ensaio a serem aplicadas em funçãodo nível de desempenho, no caso da verificação da resistência dos SVVIE à ação de cargas devidas

a peças suspensas fixadas por mão-francesa padrão.

Tabela F.1 – Cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadaspor mão-francesa padrão

Carga de ensaioaplicada em cada

ponto

kN

Carga deensaio

aplicada napeça

kN

Critérios de desempenhoNível de

desempenho

0,4 0,8

Ocorrência de fissuras toleráveis.Limitação dos deslocamentos

horizontais:

dh < h/500

dhr < h/2 500

M

0,5 1,0

Não ocorrência de fissuras oudestacamentos.

Limitação dos deslocamentoshorizontais:

dh < h/500dhr < h/2 500

I

do a possibilidade d   a a qua de da edificação, cnefício dos s as, ne Ane   ão indicados os n

perior (S) r do o ní   M ara fac litar a omparação-se q e  ns rutor o  incorpor d r inform  o n el e des

 caç o  it cio l, ando e c d r n el mínimo ( ).

  argas pr e ie t s d   e a   susps ex s nt n s

o   lor s recomendá ei  p a s car as e e sai  a seren , no caso da erifi ação d  r sist ncia do  S VI  à a

 x as p r ão-fr n esa padrã .

.1  rgas de ens i  e critério  p ra p ças s s enspor mão-franc s p drão

oa

a a ds io

a ic   ap a

N

C itéri s de de em ho

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Tabela F.1 (continuação)

Carga de ensaioaplicada em cada

ponto

kN

Carga deensaio

aplicada na

peçakN

Critérios de desempenhoNível de

desempenho

0,6 1,2

Não ocorrência de fissuras oudestacamentos.

Limitação dos deslocamentoshorizontais:

dh < h/500

dhr < h/2 500

S

Legenda:

h  altura do elemento parede;

dh  o deslocamento horizontal;

dhr  o deslocamento residual.

F.3 Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais externase internas, com ou sem função estrutural

F.3.1 Resistência a impacto de corpo mole – Sistemas de vedação vertical internade edificações

A Tabela F.2 informa o desempenho recomendável dos SVVI de edificações habitacionais quantoà resistência ao impacto de corpo mole para os níveis intermediário e superior.

Tabela F.2 – Impacto de corpo mole para vedações verticais internas

Sistema

Energia deimpacto decorpo mole

J

Critérios de desempenhoNível de

desempenho

Vedaçãocom

funçãoestrutural

360 Não ocorrência de ruína

M

240 São permitidas falhas localizadas

180 Não ocorrência de falhas

120

Não ocorrência de falhas

Limitação dos deslocamentoshorizontais:

dh ≤ h/250;dhr ≤ h/1 250

60 Não ocorrência de falhas

hr  h/2 500

 parede

rizo a ;

sid l.

c r o  o e  os s s e as  e ve ç e   ve  u   str t al

 a  p c o de o o mol  – is em s e e açã

  e penho reco n ável dos  S VI d   edificaç eso e  r o mole ar   s níveis intermediário su erior.

.2 – Im a   e c  m l  p ra e açõ s ertic s in

ergia deacto deo mole ér o e nho

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Tabela F.2 (continuação)

Sistema

Energia deimpacto decorpo mole

J

Critérios de desempenhoNível de

desempenho

Vedaçãosem

funçãoestrutural

240 Não ocorrência de ruína

I; S

180 São permitidas falhas localizadas

120

Não ocorrência de falhas

Limitação da ocorrência dedeslocamento:

dh ≤ h/125;

dhr ≤ h/625

60 Não ocorrências de falhas

120Não ocorrência de ruína

São permitidas falhas localizadas

M

60

Não ocorrência de falhas

Limitação da ocorrência de

deslocamento:dh ≤ h/125 a

dhr ≤ h/625

a Para paredes leves (G ≤ 600 N/m2), sem função estrutural, os valores do deslocamento instantâneo(dh) podem atingir o dobro dos valores indicados nesta Tabela.

F.3.2 Resistência a impacto de corpo mole – Sistemas de vedação vertical de casastérreas

F.3.2.1 A Tabela F.3 informa o desempenho recomendável dos SVVI de casas térreas quantoà resistência ao impacto de corpo mole para os níveis intermediário e superior.

 deslocamento:

dh  h/ 125;

hr  h/6 5

6 N o o or ê ci s e fal as

120ão c rrênc a de uí  a

Sã  per iti as fal a  l caliza as

60

N  ocorrê ci  de falhas

i itaç o d  o orrê ci  de

d sl a ento:d ≤ h/125 a

dhr  h/ 625

 leve  (   00 N/m ), s função str tur l, os valo es do esl cingir o do   os v lor s in icados e ta Tabel .

ia a impa to rpo mole – temas vedaç

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Tabela F.3 – Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas)de casas térreas, com função estrutural

Sistema Impacto

Energia deimpacto decorpo mole

J

Critérios de desempenhoNível de

desempenho

Vedaçãovertical decasa térreacom funçãoestrutural

Impactoexterno(acesso

externo dopúblico)

960 Não ocorrência de ruptura

I; S

720 Não ocorrência de ruptura

480 Não ocorrência de falhas

360 Não ocorrência de falhas

240

Não ocorrência de falhas

Limitação dos deslocamentoshorizontais:

dh ≤ h/250

dhr ≤ h/1 250180 Não ocorrência de falhas

120 Não ocorrência de falhas

720 Não ocorrência de ruptura

M

480Não ocorrência de ruptura

360

240

Não ocorrência de falhas

Limitação dos deslocamentoshorizontais:

dh ≤ h/250dhr ≤ h/1 250

180Não ocorrências de falhas

120

Impactointerno

480 Não ocorrência de ruína nemtraspasse da parede pelo corpo

impactador

M; I; S

240

180 Não ocorrência de falhas

120

Não ocorrência de falhas

Limitação dos deslocamentoshorizontais:

dh ≤ h/250

dhr ≤ h/1 250

Revestimento das vedaçõesverticais internas não

estruturais, aplicado nasfachadas multicamadas a

60 Não ocorrência de falhas

M; I; S120

Não ocorrência de rupturaslocalizadas

Não comprometimento à segurançae à estanqueidade

a Ver Tabela 4.

pactoternocessrn dobl c )

240 orizontais:

d   h/250

d r ≤ h /1  500 ã  oco rência de f has

1 ã  ocor ência de lha

72 Não oc rrên ia e r ptura

48ão ocor ên ia e r ptur

36

24

ã o orr ncia de f lh s

L mitaçã do deslocame tosoriz nt is:

d ≤   /2 0r  h /1  50

18ã ocorrên ias de falhas

12

pactoterno

48 ã   co rênci d  ruí nera pa se da parede pelo rpo

mpa dor40

1 Não ocorrênci falhas

  rr cia de falhas

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F.3.2.2 A Tabela F.4 informa o desempenho recomendável dos SVVE, sem função estrutural,de casas térreas quanto à resistência ao impacto de corpo mole para os níveis intermediário e superior.

Tabela F.4 – Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas)de casas térreas, sem função estrutural

Elemento Impactos

Energia deimpacto decorpo mole

J

Critérios de desempenhoNível de

desempenho

Vedaçõesverticais

sem funçãoestrutural

Impactosexternos(acesso

externo dopúblico)

720Não ocorrência de ruptura

I; S

480

360 Não ocorrência de falhas

240

Não ocorrência de falhas

dh ≤ h/125

dhr ≤ h/625

180Não ocorrência de falhas

120

480Não ocorrência de ruína

M

360

240

Não ocorrência de falhasLimitação dos deslocamentos

horizontais:

dh ≤ h/125

dhr ≤ h/625

180Não ocorrência de falhas

120

Impactosinternos

360 Não ocorrência de ruína nem traspasseda parede pelo corpo impactador

M

180

120

Não ocorrência de falhas

Limitação dos deslocamentoshorizontais:

dh ≤ h/125

dhr ≤ h/625

pac s ernc s  er   ob i o)

N o  corrência de falhas

40

N o o orrê ci   falhas

≤ h/12

d r  h/  25

N o c rr ci  de falha120

N o corrênci  de ruí na360

40

o corrê ci  de falhasLimitaç o dos desloc m ntos

horizontais:

d  h/125

d r  h/  25

0N   corrênci d falhas

 

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Tabela F.4 (continuação)

Elemento Impactos

Energia deimpacto decorpo mole

J

Critérios de desempenhoNível de

desempenho

Vedaçõesverticaisexternas,

sem funçãoestrutural,

constituídaspor elementos

leves

(G < 60 kg/m2)

Impactosexternos(acesso

externo aopúblico)

360 Não ocorrência de ruptura nem traspasseda parede pelo corpo percussor de

impacto

M

180

120

Não ocorrência de falhas

Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh ≤ h/62,5

dhr ≤ h/312,5

Revestimento das vedaçõesverticais internas não

estruturais aplicadas nasfachadas multicamadas a

60 Não ocorrência de falhas

M120

Não ocorrência de rupturas localizadas

Não comprometimento à segurança e àestanqueidade

a O revestimento interno da parede de fachada multicamada não pode ser parte integrante da estruturada parede, nem considerado componente de contraventamento, desde que não haja comprometimento à segurançae à estanqueidade, e que os materiais de revestimento empregados sejam de fácil reposição pelo usuário. No caso deimpacto entre montantes, ou seja, entre componentes da estrutura, o componente de vedação deve ser consideradosem função estrutural.

F.4 Impacto de corpo duro incidente nos SVVIE, com ou sem função estruturalAs Tabelas F.5 e F.6 informam o desempenho recomendável dos SVVIE quanto à resistência aoimpacto de corpo duro para os níveis intermediário e superior.

Tabela F.5 – Impactos de corpo duro para vedações verticais externas (fachadas)

Sistema Impacto

Energia deimpacto decorpo duro

J

Critérios de desempenhoNível de

desempenho

Vedaçãoverticalcom ou

sem funçãoestrutural;parapeitoa

Impactoexterno(acesso

externo dopúblico)

3,75Não ocorrência de falhas, inclusive no

revestimento M20 Não ocorrência de ruptura nem traspasse

3,75Não ocorrência de falhas

Profundidade da mossa p ≤ 2,0 mm I; S

20 Não ocorrência de ruptura nem traspasse

Impactointerno

(todos ospavimentos)

2,5 Não ocorrência de falhasM

10 Não ocorrência de ruptura nem traspasse

2,5

Não ocorrência de falhas

Profundidade da mossa p ≤ 2,0 mm I; S

10 Não ocorrência de ruptura nem traspassea Para parapeitos recomenda-se somente os impactos de corpo duro de grandes dimensões (E = 20 J para parapeito

externo e E = 10 J para parapeito interno).

d r ≤ h/312,5

açõesãonasas a

ão cor ênci falhas

20

Não oco rência d  ru tu as l calizad

o com ro etim nto à seg ra ça eest nq e a e

o  d  a ar de  de fachada multi amad nã de  ser  pa te  iera o  ompo ente d  c ntrav nta e to, es e qu não haja c oe  at ria s de revestim nt e pr gad s seja  de f cil r po içãos, o  u sej , entre compo e tes da  strutura, co pon nte e vedaç

or u o inc d te nos SV I , com ou s m ffo m o dese p nho reco e dá el d s SV IE qua

p r   níveis int r ediário e s p rior.

pac o   corpo dur  p ra v d õ s verticais er

o

n r i deim ac ocorpo u

J

Critérios de dese ho

 

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Tabela F.6 – Impactos de corpo duro para vedações verticais internas

Sistema

Energia de impactode corpo duro

J

Critérios de desempenhoNível de

desempenho

Vedaçãovertical com

ou sem funçãoestrutural

2,5 Não ocorrência de falhasM

10 Não ocorrência de ruptura nem traspasse

2,5Não ocorrência de falhas

Profundidade da mossa p ≤ 2,0 mm I; S

10 Não ocorrência de ruptura nem traspasse

F.5 Estanqueidade à água de chuva, considerando-se a ação dos ventos,em sistemas de vedações verticais externas (fachadas)

Os níveis de desempenho para sistemas de vedações verticais externas, quando ensaiados segundoos métodos descritos em 10.1.1.1 com relação à estanqueidade à água de chuva, considerando-sea ação dos ventos, são indicados na Tabela F.7.

Tabela F.7 – Níveis de desempenho para estanqueidade à água de vedações verticais externas(fachadas) e esquadrias

EdificaçãoTempo de ensaio

h

Percentual máximo da soma dasáreas das manchas de umidadena face oposta à incidência daágua, em relação à área total

do corpo de prova submetido àaspersão de água, ao final

do ensaio

Nível dedesempenho

Térrea (somente a

parede de vedação)

710 M

Sem manchas I; S

Com mais deum pavimento

(somente a paredede vedação)

7

5 M

Sem manchas I; S

Esquadrias Devem atender à ABNT NBR 10821-3 M

10 orr nc a e ruptura nem trasp

ade h , consi er nd -se aveda v rtic is xterna  (fa h d

en o  ra is emas d  v daç e  verti ais xt rn s, qu ns 1 .1.1.  co  rel ç o à es a que dade  água eão dicado  na T b l  F.7.

d   s m  pa a es n ueidad  à gu  de vedaç(fa hadas) esq a ria

po de ensaio

h

erc n al máx m  da s maárea   s man h s d  umidna f c o osta à nci ê ciaág a   m rela ã  à re  tot

do co o e pr v  sub etasp rs o de gua, ao nal

do e aio

 

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F.6 Níveis de ruído permitidos na habitação

O estabelecimento do nível de desempenho deve ser compatível com a proteção da privacidade contraa intrusão de ruído de atividades nos ambientes adjacentes, como a fala, música etc.

Diversos exemplos de cálculo e estimativa do grau de inteligibilidade podem ser encontrados

em literaturas técnicas de acústica. A Tabela F.8 apresenta uma estimativa simplificada do graude inteligibilidade da fala em um recinto adjacente em função do isolamento acústico e do nível deruído no ambiente.

Tabela F.8 – Influência da DnT,w sobre a inteligibilidade da falapara ruído no ambiente interno em torno de 35 dB a 40 dB

Inteligibilidade de fala altano recinto adjacente

Isolamento sonoro, DnT,wdB

Claramente audível: ouve e entende 35

Audível: ouve, entende com dificuldade 40Audível: não entende 45

Não audível ≥ 50

Fonte: Adaptado da Association of Australian Acoustical Consultants , 2010.

Valores de isolamento para alguns sistemas de parede de geminação, obtidos em ensaios de laboratórioe em campo, podem ser encontrados na Bibliografia (Neto et al ., 2010).

F.6.1 Níveis de desempenho para medição em campo

F.6.1.1 Níveis de desempenho da vedação externa

A Tabela F.9 apresenta recomendações relativas a outros níveis de desempenho da diferençapadronizada de nível ponderada, a 2 m da vedação externa, D2m,nT,w, complementando o valornormalizado na Seção 12.

Tabela F.9 – Diferença padronizada de nível ponderada da vedação externa , D2m,nT,w para ensaios de campo

Classe

de ruídoLocalização da habitação

D2m,nT,w

dB

Nível de

desempenho

IHabitação localizada distante de fontes de ruídointenso de quaisquer naturezas.

≥ 20 M

≥ 25 I

≥ 30 S

IIHabitação localizada em áreas sujeitas a situaçõesde ruído não enquadráveis nas classes I e III

≥ 25 M

≥ 30 I

≥ 35 S

IIIHabitação sujeita a ruído intenso de meios detransporte e de outras naturezas, desde que estejade acordo com a legislação

≥ 30 M

≥ 35 I

≥ 40 S

no recinto adjacen dB

e audível: ouv  e  nde 35

ve, ente c ld de 40o ent n e 4

l 50

ta o As so  i at io of  Aust alia A o  sti l o ns  ltan s   01 .

r   gu s istem s p re e e g min ã , btidos em er ontra os na Bi liog a (Net  et al ., 201 ).

s p n o par   dição e   a po

s e o da v d ção exter a

ta r co endações elativas a o tro   nív is de d sempond r , a 2 a  v daçã   te na, ,nT, , o12.

ença pa ro i a de vel  ond rada d ved o ext  r aios de campo

D

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F.6.1.2 Níveis de desempenho da vedação entre ambientes

A Tabela F.10 apresenta recomendações relativas a outros níveis de desempenho da diferençapadronizada de nível ponderada entre ambientes, DnT,w, complementando o valor normalizadona Seção 12.

Tabela F.10 – Diferença padronizada de nível ponderada entre ambientes,DnT,w para ensaio de campo

ElementoDnT,w

dBNível de

desempenho

Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede degeminação), nas situações onde não haja ambiente dormitório

40 a 44 M

45 a 49 I

≥ 50 S

Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede degeminação), no caso de pelo menos um dos ambientes serdormitório

45 a 49 M

50 a 55 I

≥ 55 S

Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreascomuns de trânsito eventual, como corredores e escadaria nospavimentos

40 a 44 M

45 a 49 I

≥ 50 S

Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacionale áreas comuns de trânsito eventual, como corredores e escadariados pavimentos

30 a 34 M

35 a 39 I

≥ 40 S

Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comunsde permanência de pessoas, atividades de lazer e atividadesesportivas, como home theater , salas de ginástica, salão de festas,salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhase lavanderias coletivas

45 a 49 M

50 a 54 I

≥ 55 S

Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadaspelo hall  (DnT,w obtida entre as unidades)

40 a 44 M

45 a 49 I

≥ 50 S

des habitacionai   omas (parede detuações ond  n o  aja te d r itório

45 a

≥ 5

des it cio ais aut nomas (p r de es   e  el   enos u   os am i nt s e  

a

0 a 

≥ 5

r i rio  e tre u a id de h bi acional e ár ase entua , omo corre or s e e c aria no  

40 a

45 a

≥ 5

las e c zi h  en  u a u da e abitacional trânsito ve , com orr dore  e esca aria

3 a

35 a

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F.6.2 Níveis de desempenho para medição em laboratório

Nesta subseção, são apresentados valores de referência, considerando ensaios realizadosem laboratório em componentes, elementos e sistemas construtivos. Para avaliar um projeto comdiversos elementos, é necessário ensaiar cada um e depois calcular o isolamento global do conjunto.

17.3.1 Níveis de desempenho para componentes de fachada para ensaios em laboratório

Na Tabela F.11 são apresentados valores de referência, considerando ensaios realizados em laboratórioem componentes, elementos e sistemas construtivos utilizados para fachadas.

Tabela F.11 – Índice de redução sonora ponderado, Rw, de fachadas

Classe deruído

Localização da habitaçãoRwdBa

Nível dedesempenho

IHabitação localizada distante de fontes de ruídointenso de quaisquer naturezas

≥ 25 M

≥ 30 I

≥ 35 S

IIHabitação localizada em áreas sujeitas a situações

de ruído não enquadráveis nas classes I e III

≥ 30 M

≥ 35 I

≥ 40 S

IIIHabitação sujeita a ruído intenso de meios detransporte e de outras naturezas, desde que estejade acordo com a legislação

≥ 35 M

≥ 40 I

≥ 45 S

NOTA  Os valores de desempenho de isolamento acústico medidos no campo (DnT,w e D2m,nT,w) tipicamente

são inferiores aos obtidos em laboratório (Rw). A diferença entres estes resultados depende das condiçõesde contorno e execução dos sistemas (ver ISO 15712 e EN 12354).a Rw com valores aproximados

F.6.2.1 Níveis de desempenho para componentes de edificação para ensaios em laboratório

Na Tabela F.12 são apresentados valores de referência, considerando ensaios realizadosem laboratório em componentes, elementos e sistemas construtivos utilizados para sistemasde vedação entre ambientes.

Localiza a habitaçãoRw

dBa

açã  l liz d  dist n e e fo tes  e uí  oo d   ai q er n tureza

 

0

 

a ão lo ali ada e   r as suj itas si uaç es

d  n o n uadrá ei   a  clas e  I e III

30

 

40

açã s  j i  a ruí  o in enso de m ios deorte d ras a urez s, esde que est  ja

ordo co a e ação

 35

 40

 45

esempenho de isolame  acúst co medi  no campo (Dn ,w e

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Tabela F.12 – Índice de redução sonora ponderado, Rw, de componentes construtivosutilizados nas vedações entre ambientes

ElementoRwdBa

Nível dedesempenho

Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede degeminação), nas situações onde não haja ambiente dormitório

45 a 49 M

50 a 54 I

≥ 55 S

Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede degeminação), no caso de pelo menos um dos ambientes serdormitório

50 a 54 M

55 a 59 I

≥ 60 S

Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreascomuns de trânsito eventual, como corredores e escadaria nospavimentos

45 a 49 M

50 a 54 I

≥ 55 S

Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacionale áreas comuns de trânsito eventual, como corredores e escadariados pavimentos

35 a 39 M

40 a 44 I

≥ 45 S

Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comunsde permanência de pessoas, atividades de lazer e atividadesesportivas, como home theater , salas de ginástica, salão de festas,salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhase lavanderias coletivas

50 a 54 M

55 a 59 I

≥ 60 S

Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadaspelo hall 

45 a 49 M

50 a 54 I

≥ 55 S

NOTA  Os valores de desempenho de isolamento acústico medidos no campo (DnT,w e D2m,nT,w)tipicamente são inferiores aos obtidos em laboratório (Rw). A diferença entres estes resultados depende dascondições de contorno e execução dos sistemas (ver ISO 15712 e EN 12354).a Rw com valores aproximados.

 o de pelo meno  u   os ambientes ser 55 a

6

rmitó o   ntr  u a nidade h b ta iona  e reasev n u , c m  c rr dor s e s a ari nos 

5 a

5 a

as  co inhas entre a unidade habitac onaltrâ ito e entual, como co e res e sc daria

35 a

0 a

4

ma nidade habitacional e áre s o unse o s, ativida es de l zer e ti id des

o  e e  ter , sala  d   in stica, s lão de fe tas,hei os  estiário  c l tivos, c zi asvas

50 a

55 a

6

s e portas u  distintas separadas5 a

50 a

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Anexo G(normativo)

Verificação do comportamento de SVVE sob ação de cargas horizontais

distribuídas – Método de ensaio (adaptado da ABNT NBR 5643)

G.1 Princípio

Este Anexo estabelece o método para a verificação do comportamento de SVVE, quando solicitadospor cargas horizontais uniformemente distribuídas.

G.2 Aparelhagem

G.2.1 A aparelhagem ou dispositivo com o qual se executa o ensaio deve ser conforme descritoem G.2.1.1 a G.2.1.5.

G.2.1.1 Balão plástico inflável

G.2.1.1.1 Deve possuir formato preferencialmente paralelepipedal, com altura de 250 mme tolerância de ± 50 mm; comprimento e largura tais que solicitem o corpo de prova de maneira maisuniforme possível, permitindo-se para comprimento tolerâncias de – 5 % e para largura – 10 % em

relação ao vão e à largura respectivamente do corpo de prova a ser ensaiado.

G.2.1.1.2 Para garantir um melhor contato do balão com a superfície do corpo de prova,recomenda-se intercalar balões secundários com comprimento compatível com a altura a ser ensaiada;este expediente aplica-se nos casos em que a superfície da fachada apresenta relevos significativos.

G.2.1.1.3 O balão deve possuir válvulas para a entrada e saída de ar com diâmetro mínimode 38 mm; pelo menos quatro válvulas com diâmetro mínimo de 13 mm, as quais devem permitira interligação do balão com os manômetros de água com um mínimo de perda de carga possível;estas interligações devem ser distribuídas uniformemente pelo balão.

G.2.1.1.4 A eventual ligação de balões complementares, deve ser efetuada também com válvulade diâmetro mínimo de 38 mm.

G.2.1.2 Manômetros

G.2.1.2.1 No mínimo em número de quatro, fixados sobre uma escala graduada, constituídospor tubos transparentes em U, iguais, o que pode ser conseguido pela interligação das hastes verticaisdos tubos por uma mangueira.

G.2.1.2.2 Os manômetros devem ter diâmetro interno com cerca de 6 mm e estar completamente

cheios; é recomendável também possuir dispositivo para minimizar o efeito de menisco.G.2.1.3 Apoios

Quando o ensaio for executado em laboratório, o corpo de prova deve ser instalado em um pórtico,de forma a representar as condições características do SVVE. Devem ser simuladas as vinculações

.

m o   s osi ivo  o   qual e ex cuta o n aio de e s

i o i á el

uir  formato prefer cialme te ar lel pipedal, c m; ompri ento e larg ra ta s q e olicite  o orpo de pri i o- e para c m rim nto ol r ncias de – 5 e par

r  r sp c ivame te d  corpo e ova a s r nsaiado.

ntir melhor co t to do b l om up rfí  ier al secundá ios com comp i nto co patível com ase o   a os em qu   superfí  ie  a acha a apr senta r

eve p ss i lv s pa   a ntr d   e s ída de r cos quatro l l  com ro mí ni o de 13 , as q com os ma m r água com um m o de perdem ser distribuída ni   o  o.

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na base e no topo do corpo de prova; em geral, no topo é permitida a rotação e na base não.A estrutura do pórtico deve ser rígida o suficiente para apresentar resistência bem maior que o corpode prova a ser ensaiado e deslocamento bem menor. Também devem ser simuladas condiçõesde continuidade lateral do corpo de prova.

G.2.1.4 Insuflamento de arO sistema para insuflamento de ar deve ter dispositivo de comando, que permita fazer com quea coluna d’água no manômetro se desloque à razão de 3 mm/s no máximo de forma a permitira aplicação das cargas progressivamente e sem golpes.

G.2.1.5 Relógios comparadores

Pelo menos um relógio comparador deve ser instalado na região central do corpo de prova,na altura em que é previsto o maior deslocamento horizontal. Se houver dúvidas, instalar dois relógioscomparadores, um a 0,50 h e outro a 0,60 h, a partir da base do corpo de prova.

Os relógios devem possuir curso compatível com os deslocamentos previstos, com valor da menordivisão de no mínimo 0,1 mm.

G.3 Execução do ensaio

G.3.1 Corpo de prova

O corpo de prova deve ter comprimento igual ao vão a ser ensaiado; no máximo 25 % acima do vão.

G.3.2 Ensaio

G.3.2.1 Medir inicialmente as dimensões do corpo de prova e verificar suas característicasconstrutivas e de vinculação.

G.3.2.2 As condições de vinculação devem ser representativas das condições reais, indicadas peloprodutor.

NOTA Se houver alguma condição de contorno especificada pelo produtor, tal condição deve serreproduzida.

G.3.2.3 Interligar os manômetros com as válvulas respectivas, enchendo-se com água o outroramo do tubo U até que transborde, evitando-se a penetração de água na tubulação de interligaçãodo manômetro com o balão.

G.3.2.4 Feitas as ligações e verificada a não existência de pontos de estrangulamento, iniciaro enchimento do balão; durante a fase inicial não há movimento da água no interior dos manômetros,podendo a velocidade de insuflamento de ar ser qualquer uma. Ao iniciar-se a descida da colunade água em um dos ramos do manômetro, concomitantemente com o transbordamento de águaatravés do outro ramo, controlar a velocidade conforme G.2.1.4.

G.3.2.5 Durante o ensaio, podem ser ouvidos estalos decorrentes da acomodação de componentes,

sem que apareçam falhas perceptíveis no corpo de prova. Assim sendo, o ensaio não pode serinterrompido.

G.3.2.6 Ao longo do ensaio, podem surgir falhas que devem ser anotadas sem paralisar o ensaio,para verificação do estado-limite de serviço (fazer mapeamento das falhas apresentadas pelo corpode prova, registrando as pressões correspondentes).

revisto o maior deslo or l. Se houver dúvida 0,50 h e outro  , 0 h, a artir da se do corpo de prov

ossuir c r   o a í  el co   s deslocamen o  previsto 0,1 .

 e s io

rova

ve ter c m rimento i al ao ão a er ens iado; n   áxi

i l n e as dimen ões do c rp e pr v   e verificacul ç .

ões d  v ação dev m ser ep e entativas das on õ

  alguma con ã   ntorno especificada l   produtor,

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G.3.2.7 Considerar atingido o final do ensaio, quando for aplicada a carga limite definida ou quandofor caracterizado o estado-limite último do corpo de prova.

G.4 Resultados

G.4.1 Registrar os valores das pressões aplicadas, os deslocamentos e as falhas observadas.

G.4.2 Registrar o deslocamento equivalente ao estado-limite de serviço, conforme previsto.

G.4.3 O resultado do ensaio deve consignar o seguinte:

 a) a carga limite uniformemente distribuída ou a carga equivalente ao estado-limite último,em pascals;

 b) a carga uniformemente distribuída relativa ao estado-limite de serviço, em pascals, seja

com relação à ocorrência de falhas ou com relação aos deslocamentos previstos;

 c) desenho do corpo de prova, com detalhes característicos;

 d) condições de vinculação adotadas;

 e) mapeamento das falhas observadas;

 f) idade do corpo de prova, particularmente quando forem empregados aglomerantes.

mente distrib d   elativ   ao es o-limite de serviço

rrência de l  ou  m r aç o a s deslo entos prev

 de pr v ,  o  detal es característicos;

la o do ad s;

l a  obse vadas;

 p ov , a e t  quan  for m em reg do  a lom

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Bibliografia

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Publicação

“Critérios mínimos de desempenho para habitações térreas de interesse social”. São Paulo, IPT,1998 

Instruções técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo

NETO, M. F. F.; BERTOLI, S. R.; BARRY, P. J. “DIFERENÇA ENTRE TESTES DE DESEMPENHOACÚSTICO EM LABORATÓRIO E CAMPO EM PAREDES DE ALVENARIA”, Anais do XXIIIEncontro da Sociedade Brasileira de Acústica, Salvador, 2010 

ASSOCIATION OF AUSTRALIAN ACOUSTICAL CONSULTANTS, “Guideline for Apartment and

Townhouse Acoustic Rating”, 2010 

OF AUSTRALI   OUSTICAL C NSULTANTS, Guid 

ustic Ratin  ,