Negociações com energia: o modelo mercantil do setor...
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Instrutor: José Antonio SorgeCurso : Estrutura e Funcionamento do Setor Elétrico
Negociações com energia: o
modelo mercantil do setor elétrico
José Antonio Sorge
Instrutor: José Antonio SorgeCurso : Estrutura e Funcionamento do Setor Elétrico
Tópicos
O atual modelo de negócios com energia
O ambientes de contratação
Principais regras, a formação de preços e a CCEE
Perspectivas e tendências do mercado: um novo modelo está sendo proposto
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Dois Ambientes de Negócios
Ambiente de Contratação Regulada ACR
• Preços definidos em leilões e tarifas definidas pela ANEEL
• Somente distribuidoras como compradoras
Ambiente de Contratação Livre ACL
• Preços Livremente Negociados
• Participam todos os agentes, excetos as distribuidoras
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O Ambiente de Contratação
Regulada - ACR
Mercado Cativo
É o ambiente de contratação de energia elétrica no qual o papel doconsumidor é TOTALMENTE PASSIVO, ou seja, a energia é fornecidaexclusivamente pela distribuidora local, com preço e demais condições defornecimento regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
É o tipo de contratação da maior parte dos consumidores, devido ao fato domercado livre ainda somente atender aos grandes consumidores, que tem aopção de escolher o seu FORNECEDOR (Arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074/1995).
GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO CONSUMIDOR CATIVO
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Principais Modalidades de Leilões Decreto 9143 de 22/08/2017
• Empreendimentos Novos
Leilão A-3, A-4, A-5 e A-6 – Energia Nova
Contrata Energia com 3 a 6 anos de antecedência
• Empreendimentos novos exclusivo para solar, eólica, biomassa, PCH e outras fontes alternativas
Leilão A-1, A-2, A-3, A-4, A-5 e A-6 – Energia Fontes Alternativas
Contrata Energia com 1 a 6 anos de antecedência
• Qualquer empreendimento que esteja em operação comercial
Leilão A, A-1, A-2, A-3, A-4 e A-5 – Energia Existente
Contrata Energia no ano em curso até 5 anos de antecedência
• Contratação para grandes projetos chamados “estruturantes”
Leilão A-5. A-6 e A-7
Contrata energia com 5 a 7 anos de antecedência
Demanda definida pelas distribuidoras
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Acréscimo de Capacidade Contratada até 2026
Em leilões realizados até 2016
Fontes 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
Biomassa 129 172 324 71 155 0 0 0 0 0
Eólica 2.818 2.755 1.048 0 0 0 0 0 0 0
Hidráulica 5.148 5.000 2.162 0 0 142 0 0 0 0
PCH 232 218 123 264 0 0 0 0 0 0
Fotovoltaica 940 1.029 670 0 0 0 0 0 0 0
Térmica 591 28 340 1.521 0 0 0 0 0 1.405
Fonte: EPE
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Expansão Indicativa de Referencia
Para próximos leilões
Fontes 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
Alternativa Ponta 0 0 0 0 994 2.532 4.334 8.002 12.198 12.198
Hidráulica 0 0 0 0 0 0 118 351 787 1.317
PCH+EOL+BIO+SOL 0 0 0 2.000 5.271 8.843 12.514 16.187 19.857 23.529
Térmica 0 0 0 0 0 0 1.500 1.500 2.084 2.667
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Leilões Previstos em 2018
Leilão A-4
• 04/04/2018
Leilão A-6
• Maio a Agosto
Leilão de Energia Existente A-1
• Outubro a Dezembro
Leilão de Energia Existente A-2
• Outubro a Dezembro
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O Ambiente de Contratação Livre -
ACL
Mercado Livre
É o ambiente de contratação de energia elétrica no qual o papel do
consumidor é ATIVO, ou seja, ele tem oportunidade de escolher de quem
comprar energia a fim de buscar melhores condições de preço, prazo,
volume e indexador, conforme sua necessidade, com isso, a energia elétrica
é tratada como mais um insumo do processo produtivo / operacional.
GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO CONSUMIDOR
COMERCIALIZADORA
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A DIMENSÃO DO MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA
O MERCADO DE ENERGIA LIVRE
É BASTANTE PROMISSOR
Atualmente, cerca de 30% de toda energia elétrica
consumida no Brasil é negociada no mercado livre
Estima-se que este número possa alcançar cerca
de 48% nos próximos anos
No caso brasileiro, de acordo com dados da
Associação Brasileira dos Comercializadores de
Energia (ABRACEEL), houve uma redução média
de 18% no preço da energia no mercado livre
nos últimos anos, em comparação ao ACR
Economia aos consumidores livres e especiais da
ordem de R$ 43 bilhões nos últimos 13 anos.
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Agentes na CCEE
Consumidor Livre
ConsumidorEspecial
Numero Atual
864 4440
Potencial 1.200 12.000
Numero Total de Agentes 6956
Consumidores Especiais 4440
Consumidores Livres 864
Geradores 1384
Comercializadores 222
Autoprodutores 60
Distribuidores 46
• 7 comercializadores varejistas que representam 16 unidades consumidoras
• 2303 consumidores adicionais em 2016 e 1267 em 2017(85 % consumidores especiais)
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Quem pode migrar ao mercado livre?
• Qualquer consumidor com pelo menos 500 kW* de demanda contratada
(apenas com compras de energia incentivada)
• Consumidores com demanda igual ou superior a 3.000 kW** que podem
comprar qualquer tipo de energia (mais barata, mas sem desconto no fio)
É possível somar unidades com mesmo CNPJ que totalizem 500 KW ou mais
Consumidores ligados antes de julho de 1995 precisam ainda estarem
conectados em no mínimo 69kV
A Lei 9074/95 previa possibilidade de total liberação do mercado a
partir de 2002 !!!!!!!
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Composição dos preços nos mercados
cativo e livre
Cliente regulado = Tarifa de fio + Encargos + Tarifa de Energia (tarifa regulada)
Cliente Livre = Tarifa de fio + Encargos + Preço de energia (negociado
livremente)
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Exemplo Migração para o ACL
Ganhos expressivos
Demanda Contratada
PONTA 5.000 KW
FORA DE PONTA 5.000 KW
Energia Consumida
Ponta 292,50 MWh
Fora de Ponta TE 2992,50 MWh
Consumidor elegível para migração ao mercado livreDemanda Contratada > 3.000 KW
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Tarifas MercadoRegulado
Preços Mercado Livre
Demanda R$/KW
PONTA 18,91 18,91
FORA DE PONTA 5,34 5,34
Energia R$/MWh
Ponta TE 373,12 170,00
Fora de Ponta TE 233,14 170,00
Ponta TUSD 77,71 77,71
Fora de Ponta TUSD 77,71 77,71
Exemplo Migração para o ACL
Ganhos expressivos
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Fatura Mercado Regulado R$ Fatura Mercado Livre R$
Demanda Ponta 94.550,00 94.550,00
Demanda Fora de Ponta 26.700.00 26.700.00
Energia Ponta -TE 109.137,60 49.725,00
Energia Fora de Ponta –TE 697.671,45 508.725,00
Energia Ponta –TUSD 22.730,18 22.730,18
Energia Fora de Ponta -TUSD 232.547,18 232.547,18
Total 1.183.336,40 934.977,18
Exemplo Migração para o ACL
Ganhos expressivos
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Redução de Custos com a Migração ao Mercado Livre:
R$ 1.183.336,40 – R$ 934.977,18
R$ 248.359,22/mês
R$ 2.980.310,64/ano
21% de redução
Exemplo Migração para o ACL
Ganhos expressivos
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O papel do comercializador
Os comercializadores agregam valor à negociação e fazem o encontro
eficiente entre geradores e consumidores:
Assessoria na migração para o mercado livre e adesão/representação
na CCEE
Assessoria de compra e venda de energia no curto e longo prazos
Gestão de riscos e estratégia de contratação
Monitoramento do mercado e projeção de cenários
Estratégia de contratação otimizada para consumidores e geradores
Oferecem liquidez ao mercado e promovem a competição
Desenvolvem produtos e associam serviços, com foco no cliente
Leilões de compra e venda de energia
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Benefícios no mercado livre
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Comparação de relações
Mercado Livre x Mercado Cativo
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Contratos de Uso na Transmissão e
Distribuição
GeradorCCT com
TransmissorCUST com
Transmissor
CUSD com Distribuidor
CCT com Distribuidor
Consumidor
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Principais dificuldades na migração
Multa por rescisão antecipada
Adequação do sistema de medição não é realizada de acordo com o prazo de migração informado pelas distribuidoras
Abertura dos contratos de fornecimento: CUSD e CCER
Data de início e vigência não está clara nos contratos regulados (fornecimento e energia)
Custos do sistema de medição ainda são altos, principalmente com várias unidades sob o mesmo CNPJ
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A CCEE
• A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) foi autorizada pela Lei nº 10.848, de 15/03/2004 e regulamentada pelo Decreto nº 5.177 de 12/08/2004, como associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL
• A CCEE tem por finalidade viabilizar a comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional –SIN
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Principais Atribuições da CCEE
Manter o registro de Contratos do Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e do Ambiente de Contratação Livre (ACL)
Realizar a medição dos montantes de energia objeto dos contratos do ACR e ACL
Apurar e divulgar o Preço de Liquidação das Diferenças –PLD do Mercado de Curto Prazo – MCP
Apurar as Penalidades dos Agentes
Gerir e liquidar os montantes da energia de reserva
Monitorar a conduta dos agentes
Realizar os Leilões de Energia Elétrica, desde que delegados pela ANEEL
Desenvolver e aplicar as regras e procedimentos de comercialização, a partir da delegação da ANEEL
Gerenciar a CDE e outros fundos setoriais
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CCEE
Estrutura e Governança
• Órgão deliberativo superior
• Formado por todos os agentes , que tem numero de votos calculados pela energia comercializada na CCEE
Assembleia Geral
• Órgão colegiado constituído por 5 executivos eleitos pela Assembleia Geral:
• Presidente indicado pelo MME
• Um membro indicado por cada categoria (Geração, Distribuição e Comercialização) e um membro indicado pelos conjunto de Agentes
Conselho de Administração
• Órgão executivo, auxiliar do Conselho de Administração, responsável por conduzir as atividades operacionais da CCEE
Superintendência
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Participantes Obrigatórios
Geração
• Geradores com potência instalada ≥ 50 MW
• Geradores despachados pelo ONS
Distribuição
• Distribuidores com consumo acima de 500 GWh/ano
• Ou que comercializem menor quantidade de energia, mas que não adquiram a totalidade da energia de distribuidora que seja Agente da CCEE
Comercialização
• Agente Importadores ou Exportadores que intercambiem ≥ 50 MW
• Comercializadores
• Consumidores Livres e Especiais
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Mercado Spot
Liquidação de Diferenças
A contabilização da CCEE leva em consideração toda a energia contratada por parte dos Agentes e toda a energia efetivamente verificada (consumida ou gerada)
0%
20%
40%
60%
80%
100%
EnergiaVerificada
Energia Contratada
MCP
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Lastro e Penalidade de Energia
A exigência de lastro se dá para que haja equilíbrio entre o planejamento do Agente e sua operação no mercado. Sendo assim, sua necessidade existe para diminuir os riscos de operação dos demais Agentes no mercado. Caso não esteja lastreado, o Agente será penalizado
Para o Agente VENDEDOR é necessário que ele tenha capacidade (lastro) para garantir 100% dos contratos de venda
Para o Agente COMPRADOR é necessário que ele tenha contratos de compra (lastro) para garantir 100% do consumo
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Regras de Comercialização
Para que a Contabilização da CCEE seja realizada, o Sistema de Contabilização e Liquidação (CliqCCEE) utiliza as equações algébricas das Regras de Comercialização
A Regras são um conjunto de equações matemáticas e fundamentos conceituais que têm como referência os conceitos e as premissas definidos nas resoluções normativas da Aneel.
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Procedimentos de Comercialização
Os Procedimentos de Comercialização (PdCs) são estabelecidos com base nas Regras, definindo os aspectos relacionados à operacionalização dos processos, como prazos, requisitos formais e validações necessárias
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Custo Marginal de Operação - CMO
O ONS com base:
nas condições hidrológicas,
na demanda de energia,
nos preços de combustível,
no custo de déficit,
na entrada de novos projetos e
na disponibilidade de equipamentos de geração e transmissão,
o modelo de precificação obtém o despacho (geração) ótimo para o período em estudo, definindo a geração hidráulica e a geração térmica para cada submercado
Como resultado desse processo são obtidos os Custos Marginais de Operação (CMO) para o período estudado, para cada patamar de carga e para cada submercado
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Apuração do PLD
Preço de Liquidação de Diferenças
Utilizado para valorar os volumes de energia comercializados no Mercado de Curto Prazo
Metodologia
Calculado Ex-ante (considerando informações previstas de disponibilidade de geração, vazões afluentes e carga do sistema)
Calculado por semana, por patamar de carga e por submercado
Tem como base o Custo Marginal de Operação – CMO
É limitado por um preço máximo e um preço mínimo, vigentes para o Período de Apuração e para cada submercado, determinados pela ANEEL
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Apuração do CMO e PLD
Os preços são calculados com base no processamento de modelos computacionais
NEWAVE: define função de custo futuro –aproveitamento da água armazenada
DECOMP: calcula despachos médios semanais por patamar, por usina
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Determinação do PLD
No cálculo do PLD não são consideradas as restrições de transmissão internas à cada Submercado e a energia de teste das unidades geradoras, para que a energia comercializada seja tratada como igualmente disponível em todos os pontos de consumo
A diferença de custo entre o despacho sem restrição e o despacho real é coberta pelo ESS
O PLD é limitado por um preço máximo e um mínimo, os quais, para o ano de 2018, foram estabelecidos em R$ 505,18/MWh e R$ 40,16/MWh, respectivamente
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Variáveis na determinação do PLD
As principais variáveis que estão na formação do PLD:
– Meteorologia
– Regulação Setorial
– Planejamento Energético
– Conjuntura Política
– Conjuntura Econômica
– Cenário Ambiental
– Evolução Tecnológica
Mercado Livre de Energia não segue à risca a curva oferta x
demanda
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Visão Geral para
determinação do PLD
Fonte: CCEE
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Determinação do PLD
Segundo levantamento realizado entre 2014 e 2017, 49%
das variações verificadas no PLD são ocasionadas pelas
diferenças entre as afluências previstas e as verificadas.
Hidrologia
49%Expansão
7%
Carga
11%
Armazenamento
12%
Disponibilidade
8%
Outros
12%
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Histórico Correlação
EARM x PLD (SE/CO)
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
EARM-SE
PLD-SE
EARMMédia
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2007
2010
2009
200520042011
2008
201032
2003
2014
201522200011216
2017
42,0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
[ %
]
2017 2018
EVOLUÇÃO DO ARMAZENAMENTO DO SIN
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0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
700,00
800,00
900,00
06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
% d
o E
AR
máx
R$
/MW
hEvolução do PLD SE/CO
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Negociação de Preços
Bolsas de Energia
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ENTÃO O MODELO MERCANTIL DO SETOR E A FORMA DE NEGOCIAR ENERGIA NOS DOIS AMBIENTES ESTÁ FUNCIONANDO PERFEITAMENTE?
NÃO...E HÁ UMA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO GRADUAL DO MODELO PARA OS PRÓXIMOS ANOS
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Regras atuais são rígidas em relação à
contratação de energia
Modelo não funciona
adequadamente em períodos recessivos
Risco de suprimento futuro
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Desarranjos no setor
tiveram inicio em 2012
A partir de 2012, com a edição da MP 579,posteriormente convertida na Lei 12.783/2013, osetor se desarranjou de uma forma tão profunda einesperada, que as discussões e dispositivosregulatórios que se sucederam a partir de entãogeraram uma “colcha de retalhos” difícil de serconduzida adequadamente num horizonte desustentabilidade de regras de médio e longo prazo
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Modelo atual está esgotado!!
Modelos de Formação de Preços não são adequados para este fim: NEWAVE é um
modelo desenvolvido para otimizar o despacho de geração
Ausência, na expansão, de usinas com reservatórios
Consumo deverá reagir muito mais rápido comparado com o período pós-
racionamento
Fontes intermitentes em grande evolução: eólica, solar, biomassa e GD
Armazenamento de energia: novidade no debate
Desafio para as fontes térmicas no país: GNL, biogás, oferta do gás natural nacional,
restrições ambientais ao óleo e carvão, nuclear
Demand side management: o consumidor passará a ter papel atuante e influencia no
comportamento do despacho e da carga
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Judicialização do Setor
Risco Hidrológico
R$ 6,09 bilhõesem aberto por conta de liminares do risco hidrológico
25,1%(1% dos credores)
88,2%(2% dos credores)
12,2%(97% dos credores)
155 iminares judiciais vigentes em
262 ações judiciaisFonte CCEE
Percepção de adimplência
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Perspectivas de mudanças
O Ministério de Minas e Energia (MME) encaminhou em 09/02/2018 à Presidência da República a minuta de um projeto de lei (PL) alterando o marco legal do setor elétrico
Chamado de Projeto de Lei de Modernização e Abertura do Mercado Livre de Energia Elétrica, o projeto propõe, entre outros pontos:
a descotização das hidrelétricas
abertura do mercado livre de energia
a compensação dos geradores hidrelétricos retroativamente por parte das perdas com o risco hidrológico a partir de 2013
separação de lastro e energia
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A EVOLUÇÃO DA LIBERAÇÃO DO MERCADO LIVRE
Consulta Pública MME 33/2017
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
Baixa TensãoAté 31/12/2022o Poder Executivo deverá apresentar um plano para extinção integral dos requisitos mínimos
KW
A partir de 2021
Carga Inferior a 1.000 kW deve ser representada por COMERCIALIZADOR VAREJISTA
300 300
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Novos papéis e alterações de
modernidade nos aguardam
Consumidor está no centro das decisões com os aprimoramentos planejados para o setor (maior poder de gestão doconsumo e até da geração)
A tecnologia é uma das propulsoras da evolução do setor elétrico, mudando o papel de relação entres os perfis de agentes(indutora e aliada)
Aprimoramentos do cálculo
do PLD
Fonte: CCEE
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Modernização nas relações e na
formação de preços
Fonte: CCEE
Maior dinamismo ao mercado de energia, permitindo a criação de novos produtos de energia
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Fonte: CCEE
A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA VEM OCUPANDO GRADATIVAMENTE ESPAÇO NO SETOR ELÉTRICO
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Evolução Regulatória da Geração Distribuída
• Conceito de GD e compensação de créditos
REN 482/2012
• Isenção de ICMS para GD até 1 MW
SEFAZ Convenio 16/15
• Isenção de PIS/COFINS
Lei 13.169/15
• Evolução no modelo
REN 687/15
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O consumidor atenderá seu próprio consumo, com geração própria oriunda de
fonte renovável (eólica, solar, hidráulica, biomassa e cogeração qualificada)
- Geração e Consumo no mesmo local:
Nos horários onde a geração for superior ao consumo, a energia excedente será injetada no
sistema de distribuição gerando créditos para o consumidor compensá-los em outros horários
- Geração e Consumo em locais diferentes:
Toda geração é injetada no sistema de distribuição gerando créditos para o consumidor para ser
utilizado em outro horário ou outro mês
Somente consumidores cativos na mesma distribuidora podem participar
REN 482/2012 (revisada pela REN 687/2015)
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- Microgeração: < = 75 kWSem participação financeira no caso de melhorias ou reforços na rede
de distribuição
- Minigeração: > 75 kW até 5 MWCom participação financeira no caso de melhorias ou reforços na rede
de distribuição
REN 482/2012 (revisada pela REN 687/2015)
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GD compartilhada
Autoconsumoremoto
Condomíniocom GD
GD junto à carga
MODALIDADES DE GD
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GD junto à
carga
MODALIDADES DE GD
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Mesma área de
concessão
Autoconsumo
remoto
MESMA
TITULARIDADE
MODALIDADES DE GD
Unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica, com unidade consumidora com geração em local diferente das unidades consumidoras que utilizarão os créditos
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GD
compartilhada
CONSÓRCIO OU
COOPERATIVA
MODALIDADES DE GD
Reunião de consumidores por meio de consórcio ou cooperativa
com CNPJ ou CPF diferentes
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Área
comumCondomínio
com GD
MODALIDADES DE GD
Múltiplas Unidades Consumidoras: na mesma área ou áreas contíguas.Condomínios: Residenciais, Comerciais, Industriais
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Considerações Finais – Tendencia de liberação
do mercado e maior participaçao do consumidor
Tendência mundial de abertura dos mercado de energia: eletricidade e gás
Participação ativa dos consumidores: investimentos em GD e reação a sinais de preços
Abertura dos mercado estimula a competição, eficiência e inovação
No Brasil, forte movimento de migração para o mercado livre e demanda crescente de consumidores pela abertura do mercado
Necessidade de definição de cronograma de liberalização do mercado e ajustes no modelo setorial
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O futuro da eletricidade no mundo será:
Energias Renováveis Abertura dos Mercados Participação Ativa dos Consumidores
Governos Dar segurança ao ambiente de investimentos Estabilidade de regras e ampliar a participação da sociedade nas decisões Proibir mudanças retroativas nas regras setoriais
Reguladores Autonomia efetiva no caso brasileiro Clara e efetiva sinalização do preço da eletricidade e da emissão de carbono Remunerar adequadamente a eficiência, confiabilidade e flexibilidade das fontes Remoção de barreiras regulatórias desnecessárias para promover a competição
Fonte: WEF 2015: http://www.weforum.org/reports/future-electricity
Instrutor: José Antonio SorgeCurso : Estrutura e Funcionamento do Setor Elétrico
O modelo de negócios evoluirá para
maior liberdade de transações
Redefinição do modelo mercantil
Maior estabilidade regulatória
O futuro reserva grande espaço para os consumidores livres
Instrutor: José Antonio SorgeCurso : Estrutura e Funcionamento do Setor Elétrico
Muito obrigado pela atenção!
José Antonio Sorge
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