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Configuração de Cliente PPPoE em Roteadores Cisco Olá Pessoal. Um dos novos tópicos adicionados ao novo currículo CCNA R&S no que tange às tecnologias de longa distância é a configuração de PPPoE (Point-to-Point Protocol over Ethernet) no lado cliente, uma prática comum entre algumas operadoras que ofertam conexões à Internet via xDSL. A tecnologia PPPoE é bastante utilizada com DSL porque o protocolo PPP é a opção natural para permitir a autenticação do usuário e o transporte das mais diversas tecnologias através das redes de transporte das operadoras, de forma que, por exemplo, quadros Ethernet encapsulados dentro de quadros PPP podem trafegar através das redes legadas ATM (Asynchronous Transfer Mode) que ainda possam existir em virtude do alto custo de implantação. Atualmente o maior motivador para uso do PPPoE é a possibilidade de autenticar o usuário com CHAP, um sub-protocolo nativo do PPP. Nessas situações é comum a operadora disponibilizar um software de autenticação no lado do cliente, através do qual o usuário fornece suas credenciais (login e senha) para estabelecer a conexão com a Internet. Em pequenas empresas ou mesmo em ambientes residenciais que tenham várias máquinas ligadas em rede é mais conveniente transferir a responsabilidade de autenticação para um dispositivo central, de forma que o processo de conexão fica totalmente transparente para o usuário final. Esse dispositivo responsável pela autenticação pode ser o próprio roteador. Para exemplificar como seria o processo de configuração de uma conexão cliente PPPoE em roteadores Cisco estaremos considerando o cenário apresentado na figura abaixo. A interface f0/0 está conectada na rede local (LAN), sendo que seu IP 192.168.0.254 será configurado como gateway da rede. A interface f0/1 está diretamente conectada ao modem da operadora instalado na casa do usuário, também chamado de CPE ( Customer Premises Equipment). No lado da operadora existe um dispositivo chamado DSLAM que faz a agregação de vários modens DSL dos clientes e que, por sua vez, está conectado à rede da operadora que possui saída para a Internet. A seguir são apresentados os comandos para configurar o roteador como cliente PPPoE e, em seguida, são feitas algumas observações relevantes. 01. Router# conf t 02. Router(config)# interface f0/0 03. Router(config-if)# ip address 192.168.0.254 255.255.255.0 04. Router(config-if)# ip nat inside 05. Router(config-if)# no shut 06. Router(config-if)# interface f0/1 07. Router(config-if)# pppoe-client dial-pool-number 1 08. Router(config-if)# exit http://labcisco.blogspot.com/search/label/Rack

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Configurao de Cliente PPPoE em Roteadores CiscoOl Pessoal.Um dos novos tpicos adicionados ao novo currculo CCN R!" no #ue tange $s tecnologias de longa dist%ncia& a configurao de PPPoE (Point-to-Point Protocol over Ethernet) no lado cliente' uma prtica comum entrealgumas operadoras #ue ofertam cone()es $ *nternet via (+",. tecnologiaPPPoE&-astanteutili.adacom+", por#ueoprotocoloPPP&aoponatural parapermitira autenticao do usurio e o transporte das mais diversas tecnologias atrav&s das redes de transporte dasoperadoras' de forma #ue' por e(emplo' #uadros Et/ernet encapsulados dentro de #uadros PPP podem trafegaratrav&sdasredeslegadas 012AsynchronousTransferMode3#ueaindapossame(istiremvirtudedoaltocustodeimplantao.tualmenteomaiormotivadorparausodoPPPoE&apossi-ilidadedeautenticarousurio com C4P' um su-5protocolo nativo do PPP.Nessas situa)es & comum a operadora disponi-ili.ar um soft6are de autenticao no lado do cliente' atrav&sdo #ual ousurio fornece suascredenciais 2login e sen/a3paraesta-elecer acone(ocom a *nternet.Empe#uenas empresas ou mesmo em am-ientes residenciais #ue ten/am vrias m#uinas ligadas em rede & maisconveniente transferir a responsa-ilidade de autenticao para um dispositivo central' de forma #ue o processode cone(o fica totalmente transparente para o usurio final. Esse dispositivo responsvelpela autenticaopode ser o prprio roteador. Para e(emplificar como seria o processo de configurao de uma cone(o clientePPPoE em roteadores Cisco estaremos considerando o cenrio apresentado na figura a-ai(o. interface f787 est conectada na rede local 2,N3' sendo #ue seu *P 9:;.9? ser configurado comogate6a@ da rede.interface f789 est diretamente conectada ao modem da operadora instalado na casa dousurio' tam-&m c/amado de CPE 2Customer Premises Equipment3. No lado da operadora e(iste um dispositivoc/amado +",1 #ue fa. a agregao de vrios modens +", dos clientes e #ue' por sua ve.' est conectado $rede da operadora #ue possui sada para a *nternet.seguir so apresentados os comandos para configurar oroteador como cliente PPPoE e' em seguida' so feitas algumas o-serva)es relevantes.01. Router# conf t02. Router(config)# interface f0/003. Router(config-if)# ip address 192.168.0.254 255.255.255.004. Router(config-if)# ip nat inside05. Router(config-if)# no sut06. Router(config-if)# interface f0/10!. Router(config-if)# pppoe-c"ient dia"-poo"-nu#$er 108. Router(config-if)# e%it09. Router(config)# interface dia"er110. Router(config-if)# #tu 149211. Router(config-if)# encapsu"ation ppp12. Router(config-if)# ip address negotiated13. Router(config-if)# ppp autentication cap 14. Router(config-if)# ppp cap ostna#e &'()*15. Router(config-if)# ppp cap pass+ord ,-*./16. Router(config-if)# dia"er poo" 1 1!. Router(config-if)# ip nat outside18. Router(config-if)# dia"er-group 119. Router(config-if)# e%it20. Router(config)# dia"er-"ist 1 protoco" ip per#it21. Router(config)# ip nat inside source "ist 1 interface dia"er1 o0er"oad22. Router(config)# access-"ist 1 per#it 192.168.0.0 0.0.0.255http://labcisco.blogspot.com/search/label/Rack23. Router(config)# ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 dia"er 1 configurao do PPPoE em roteadores consiste em criar e vincular uma nova interface virtual do tipo dialer $interface et/ernet #ue est fisicamente conectada ao modem da operadora' processo reali.ado nas lin/as 7A'7: e 9< da configurao anterior. 0odas as demais configura)es relacionadas ao PPP propriamente dito soreali.adas na interface virtual dialer, B #ue esse tipo de interface tem suporte ao encapsulamento PPP. Ou seBa'esse processo no passa de um mecanismo de tunelamento...Em cone()es+", &comum a operadoraatri-uirdinamicamenteosendereos dosusuriosatrav&s de umservidor +4CP' no entanto & necessrio o uso do protocolo *PCP 2IP Configuration Protocol3 no conte(to do linCPPPpara #ue essa atri-uio funcione. Por isso na lin/a 9; foi utili.ado o comando Dip addressnegotiatedD para /a-ilitar o *PCP. Outraconfiguraoe(tremamenteimportante&setarotaman/om(imodo#uadro210U3para9?:;-@tes2lin/a 973' uma ve. #ue o novo ca-eal/o PPP possui = -@tes e o limite m(imo do #uadro Et/ernet & 9>77-@tes. ,ogo' para no estourar o limite do #uadro Et/ernet & necessrio subtrair esses = -@tes do PPP para #ueos #uadros Et/ernet no ultrapassem 9?:; -@tes antes de rece-er o ca-eal/o PPP de = -@tes. 0odo processode resoluo de pro-lemas em cone()es PPPoE deve comear por essa o-servao' para assegurar #ue o10U foi configurado para 9?:;' caso contrrio a comunicao no & esta-elecida.Porfim' naslin/as9E' 9?e9>soconfiguradasascredenciaisdeautenticaodousurio. Reparem#uetam-&mBestamosfa.endoaconfiguraodoN0'considerandoainterfacef787comoolado inside eainterface dialer1 como o lado outside. O o-Betivo desse artigo no & mostrar o processo de configurao do N0'por isso os leitores #ue tiverem dFvida nessa configurao podem consultar o ,a-97 do livro"Laboratrios deTecnologias Cisco em Infraestrutura de Redes".Como complemento' as lin/as 9= e ;7 tra.em uma configurao adicional de segurana #ue restringe o trfegona interface dialer para aceitar apenas conteFdo *P' uma prtica #ue no & co-rada no novo e(ame CCN R!"2por issono/desta#ueemamarelo3. lin/a;Ecriaumarotapadroapontando#uetodooconteFdodirecionado $ *nternet deve sair atrav&s dessa interface virtual #ue tem conectividade com a operadora. ttulo de informao' recentemente criei uma nova categoria no -log com a palavra5c/ave ;7759;7' onde estouagrupando todos os artigos relacionados aos tpicos adicionados no novo e(ame CCN R!". Recomendo aosleitores interessados no novo e(ame CCN R!" #ue faam uma -usca pela palavra5c/ave ;7759;7 por#ue emoutras oportunidades B escrevi vrios artigos falando so-re tpicos #ue foram acrescentados recentemente' asa-erG ""4' "N1P' "@slog' N0P' NetHlo6' *O" 9>' etc.-rao.*nterpretao dos Resultados do PingOl Pessoal.Esse&maisumartigo#ueescrevoatendendoapedidodosleitoresdo-log.E(istemvriasferramentasdemonitoramentoderedesnomercado' sendo#uetodas elas' de alguma forma' retornam algumas m&tricas importantes dedesempen/o emredes' tais comoG a!o emb"s# lat$ncia (atraso)# %itter(ariao da lat$ncia no tem"o)' etc.mais comum de todas essas ferramentas e#ue certamente fa. parte da vida cotidiana de 0O+O profissional de redes & o D-ome vel/oD "ing 5 presente em praticamente todas as cai(as e sistemas operacionaisIpesarde parecer simples' oping vai 1U*0O al&mdesimplesmente confirmarse/comunicaocomum/ost remoto#ual#uer 5ele tam-&mtra.algunsvaloresimportantes para determinar odesempen/o de umarede. Para cada lin/a deresposta ec/o5repl@ do *C1P 2protocolo utili.ado por trs do ping3 ele tra. o valorhttp://labcisco.blogspot.com/search/label/Rackdo atrasofim5a5fimnacomunicao 2latJncia3' conformepodeser o-servado noprimeiro desta#ue em vermel/o da figura a-ai(o.0am-&m ao final da se#uJncia de respostas ele tra. um resumo estatstico com osvaloresmais-ai(o' m&dioealtodalatJncia nospar%metrosrtt min8avg8ma(. Eleainda mostra #ualfoia porcentagem de perda de pacotes #ue' normalmente' nodeve e(ceder ;K. Lalores de perda de pacotes acima de >K so indicativos de #ueest/avendoalgumpro-lemanarede' #uepode serdesdeoca-eamentoat&aaplicao em siI M importante destacar #ue no ,inu( ele calcula o Bitter2par%metrodenominado mdev no ping3. Essas informa)es podem ser o-servadas no segundodesta#ue em vermel/o da figura a-ai(o.No e(iste um valor Fnico de latJncia #ue seBa referJncia para todas as redes' porisso estareimostrando alguns valores referenciais aceitveis para algumas dastecnologiasmaiscomuns #ue soG 293 Rede ,ocal'2;3 *nternet via 0La Ca-o' 2E3(+",' 2?3 +ial5Up e 2>3 ,inCs de ,onga +ist%ncia Privativo.93 Em redes locais ca-eadas a comunicao deve ter e(celente desempen/o' /aBavistaapro(imidadeentre osdispositivose a-oa#ualidadedainfraestruturadeca-eamento de propriedade da empresa. M esperado #ue a latJncia em redes locaisno ultrapasse 97ms 2recomendado3 ou& tolervel at& E7ms 2no recomendado3.Nuanto mais dispositivos intermedirios e(istirem entreduas m#uinas'naturalmentemaior seressalatJnciapor#uecadadispositivointermedirio teralgum mecanismos de tratamento dos #uadrosO;3 Um valor ideal de latJncia para linCs de *nternet via Ca-le 1odem seria algo entreE7ms e >7ms. No entanto a ar#uitetura da rede & compartil/ada atrav&s de-arramentosnasvi.in/anasearedetendeasofrermaiscom insta-ilidadeemmomentos de muito acesso' o #ue pode implicar emlatJncias maiores #ue 977msO E3latJnciaideal paraatecnologia(+", seriaalgoemtornodeA7ms. O#ueacontece & #ue essa tecnologia & muito popular por#ue aproveita a infraestrutura deca-eamento da rede telefPnica' motivo pelo #ual muitas operadoras aca-amvendendo mais cone()es do #ue suas centrais suportam. Essa situao podeimplicar em latJncias de 977ms ou mais' o #ue & comum de acontecer no QrasilOhttp://labcisco.blogspot.com/search/label/Rack?3 cone(o discada naturalmente & a#uela #ue apresenta pior desempen/opor#ue utili.a a redepF-lica de telefonia comutada 2P"0N3 atrav&s da modulao dosinal digital do computador emsinal analgico 2audio3' ou seBa' simplificando'converso dos dados em som. Por isso a latJncia dessa tecnologia pode facilmenteser -em superior a ;>7msO>3 Os linCs de longa dist%ncia privativos mais profissionais' ou seBa' a#uelesnormalmente utili.ados pelas empresas devem apresentar e(celente desempen/o.Normalmente os contratos desses linCs tJm clusulas de ", em #ue a operadorasecomprometeaentregaruma#ualidademnima com-aseemparJmetospr&5definidos. Normalmente esses linCs tam-&m no devem e(ceder 97ms2recomendado3' mas pode ser tolervel latJncia de at& ;7ms ou E7ms 2dependendodo contrato3O ,em-rem5se de #ue essas informa)es so referenciais' ou seBa' nen/um dessesvalores deve ser aceito como RERRI 4 outros fatores #ue vo interferirdiretamente na latJncia' principalmente #uando pensamos emlinCs de longadist%ncia. Por e(emplo' emsituaoideal o sinal percorreumca-ometlicoaapro(imados ;77.777 Cm8s 2#uase ;8Eda velocidadeda lu.3.*sso#uerdi.er #uevocJ ter resultados diferentes na sua empresa se pingar um servidor locali.ado noQrasil eoutronaC/inaI O53 Por isso antesdeverificar odesempen/odarede&necessrio esta-elecer os crit&rios #ue sero utili.ados para fa.J5lo' criando umametodologia /omogJnea #ue no interfira nos resultadosIOutro detal/e importante & #ue veBo as pessoas testando a velocidade da cone(ode*nternet em casa e sempre muitopreocupadas com a tallargura de-anda outa(adetransmisso2em-ps3' noentantotoimportante#uantoalargurade-anda & a latJncia. Por e(emplo' vamos pensar na seguinte situaoGCenrio &' na contratou uma *nternet (+", de ;>15 0este de +esempen/oG 0a(a de 0ransmisso de 9:1O ,atJncia de 9:7msOCenrio (' Qeto contratou *nternet Ca-le de 9715 0este de +esempen/oG 0a(a de 0ransmisso de =1O ,atJncia de ms ou E7ms podeser aceitvel. Por outrolado' noconte(todeumaredelocal em#uealatJnciam(ima &97ms' essesvaloresseriaminaceitveis5 principalmentesee(istiremaplica)es multimdia de Dtempo realD.http://labcisco.blogspot.com/search/label/Rack gente costuma utili.ar como medidas de referJncia para latJncia em aplica)esmultimdia o limite de at& 9>7ms para -om desempen/o 2recomendado3 evalores entre9>9msat&?77msparadesempen/otolervel 2norecomendado3'sendo #ue #ual#uer valor acima de ?77ms & *NCE*0TLE,IIINuemdiria#ue uma ferramenta to simples #uanto o ping seriana realidade topoderosa' no & mesmoS O53 Esse & um dos motivos de eu sempre di.er aos meusalunos#uenareadenetworing & crucial entrenderosfundamentosportrsdatencologias' muitomaisat& do#ue sa-er operacionali.ar. Oideal &DcasarD asduas coisasG fundamento e prticaIEspero #ue esse artigo seBa Ftil no apenas no dia5a5dia de vocJs' masprincipalmentenosentidodeDa-rir amenteD para a necessidadedoprofissionaldessa rea con/ecer os fundamentos da#uilo #ue est operacionali.andoI-rao."amuel.Calculando "u-5Redes de 0aman/o Larivel 2L,"13Ol Pessoal.Poucas/orasdepois#uepu-li#uei oFltimoartigoso-reamatemticaportrsdas !ildcardMass 2veBaoartigo a#ui3 ume(5alunomepediuparaescrever no-logumartigoso-re ,L-. 2"ariable#ength$ubnetMass3' umdosassuntosmaiscomunsnoe(ame CC/0 daCiscoe#uetra.grandedificuldadeparaosestudantes no primeiro momento. #ueles #ue esto estudando L,"1 certamente B estudaram clculo de su-5redes de taman/o fi(o' portantoestoupartindodoprincpiode#ueoleitor temessecon/ecimentocomopr&5re#uisito. ntesdeentrar nadiscusso de L,"1' faamos uma reviso Drel%mpagoD do conceito de su-5redes.Nuando se estuda clculo de su-5redes pela primeira ve.' & e(plicado #ue o endereo *P est associado a umamscara de rede #ue & um nFmero de E; -its composto por uma se#uJncia de 9s 2prefi(o #ue representa arede3 U 7s 2sufi(o #ue representa um /ost na rede3' nessa ordem' da es#uerda para a direita. l&m disso' osvalores padr)es das mscaras de rede podem ser modificados para atender $s necessidades de determinadosam-ientes #ue possuem redes mais comple(as' criando diversas su-5redes. Ou seBa' & possvel DemprestarD -itshttp://labcisco.blogspot.com/search/label/Rack#ue identificam /osts para identificar e criar su-5redes. Qasicamente' no clculo de su-5redes / duas regras-sicas para seguirG &a+ Regra' Em relao aos -its DemprestadosD para criar su-5redes' temos #ueG 2$its 1 2uantidade de ,u$-Redes (a+ Regra' Em relao aos -its remanescentes #ue identificam /osts' temos #ueG 2$its-2 1 2uantidade de .ostsPor e(emplo' 9E? /osts 2;9