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NEWS Setembro 2017 #16 Avaliar o porte do cão ou gato antes de adotá-lo é fundamental para que se sinta bem no novo lar ALERGIA CANINA COMO IDENTIFICAR, TRATAR E PREVENIR O PROBLEMA FELINOS 9 MOTIVOS PARA DEIXÁ-LOS FELIZES ANIMAIS GRANDES X PEQUENOS

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NEWS Setembro2017

#16

Avaliar o porte do cão ou gato antes de adotá-lo é fundamental para que se sinta bem no novo lar

ALERGIA CANINACOMO IDENTIFICAR, TRATAR E PREVENIR O PROBLEMA

FELINOS9 MOTIVOS PARA DEIXÁ-LOS FELIZES

ANIMAIS GRANDES X PEQUENOS

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Não é novidade para ninguém que os brasileiros são apaixonados por animais de estimação. Ter um bichinho é muito bom, mas é importante ter alguns cuidados antes de adotá-lo. Um dos pontos que devem ser analisados é o tamanho do cachorro ou do gato. Na matéria de Comportamento, falamos sobre as diferenças entre animais grandes e pequenos, o que cada um deles necessita e o perfil mais adequado de tutor.

Com a chegada do inverno, aumentam os casos de alergias caninas. Em Amigo cão, revelamos as principais causas desse problema, os sintomas mais comuns e o que fazer para tratar e prevenir as temidas coceiras. Apesar de serem mais independentes, os gatos gostam, sim, de carinho e da companhia de seus tutores. Vá até a página 14 e descubra outros motivos que vão deixar os felinos muito felizes.

Nesta edição, leia também curiosidades sobre o peixe Tanictis, também conhecido popularmente como Neon Chinês, os benefícios da cromoterapia animal e um bate-papo com a jornalista Juliana Franceschi – que é completamente apaixonada por seus cães.

Uma boa leitura e até a próxima!

Um animal para chamar de seu

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Criação e produção

Avenida Pompeia, 827 – 05023-000 São Paulo – SP – (11) 3674.4400

Direção Cléia Barros

Gerente de Conteúdo Simone Tavares [email protected]

Subeditora Camilla Chevitarese

Repórter e Atendimento Thayna Santos

Diretor de Arte Paulo Albergaria

Assistente de Arte Bruna Fritoli

Colaborador Leonardo Andolini

Foto de Capa Shutterstock

Produção Gráfica Fernando Veiga

Revisão Kelly Rodrigues

Pré-impressão Grupo Rái

Impressão Plural

Tiragem 30 mil exemplares

ANÚNCIOSTel.: (11) [email protected]

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Editorial

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NotasDicas, aplicativos, cuidados, passeios e muito mais

Raio-XCuriosidades sobre o gato Ragdoll

Amigo cãoCausas, sintomas, tratamento e prevenção das alergias caninas

Felinos9 atitudes que deixam os gatos felizes

Mundo animalO exótico peixe Tanictis leva brilho para os ambientes

Úteis e agradáveisNovidades à venda nas prateleiras da Cobasi

ComportamentoDiferenças entre animais grandes e pequenos

Saúde e bem-estarCromoterapia animal utiliza cores para tratar dores e problemas emocionais

Bate-papoJuliana Franceschi

Cobasi respondeCuidados que devem ser tomados durante o inverno

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Índice

5SETEMBRO 2017 COBASI

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Notas

6 COBASI SETEMBRO 2017

Dicas para limpar a gaiola de hamstersOs hamsters são roedores animados, dóceis e não exigem muitos cuidados, exceto a limpeza da gaiola. Confira como fazer a higienização correta:

1. A tigela de ração e o bebedouro devem ser limpos todos os dias com água e esponja.

2. Retire a bandeja e jogue fora a maravalha (serragem). Ela absorve toda a urina e as fezes do hamster, o que evita o mau cheiro.

3. Evite usar detergentes ou produtos químicos. A bandeja, as rodinhas e os brinquedos devem ser higienizados com sabão neutro.

4. Forre a bandeja com uma nova maravalha e mantenha a gaiola em local fresco, seco e longe da exposição direta do sol.

Um lugar: Alto da HarmoniaO bar ocupa um antigo sobrado e possui três pisos com vista de tirar o fôlego. É comum ver muitos cães no local, já que há um cardápio exclusivo para os animais. Entre as opções disponíveis para os visitantes peludos, destaque para a ração especialmente selecionada. Rua Harmonia, 271, Vila Madalena – São Paulo – SPaltodaharmonia.com.br

Mudança de hábitoAntigamente, os cães domésticos eram acostumados a tomar conta das casas e passavam a maior parte do tempo nos quintais. Atualmente, os costumes são bem diferentes. Uma pesquisa feita com cinco mil tutores brasileiros mostra que 71% deles dormem com os animais em suas camas. Mas esse não é o único hábito caseiro a que são submetidos. O levantamento também apontou que 51% dos entrevistados deixam a televisão ligada para os cães, enquanto 93% preferem a companhia dos animais do que sair para baladas na sexta-feira à noite.

Tinder caninoCriado com o objetivo de promover encontros entre cães, o aplicativo Twindog é uma versão do Tinder para o mundo animal. É possível filtrar a distância, a raça e a idade dos cachorros que o usuário quer encontrar. A partir dessa seleção, o app mostrará fotos de outros cães e os tutores podem curtir as que mais gostarem. Quando houver uma curtida de volta de outro animal, inicia-se automaticamente um bate-papo para marcar os detalhes do encontro. O app é gratuito e está disponível para os sistemas iOS e Android.

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C om focinho redondo e olhos azuis bem marcantes, o gato Ragdoll parece ser um bichinho de pelúcia. O nome da raça surgiu justamente por causa do seu temperamento calmo e dócil. Em 1963, a criadora de gatos persas

norte-americana Ann Baker decidiu acompanhar de perto o desenvolvimento dos filhotes de uma gata que vivia nas redondezas e percebeu que eles eram completamente diferentes da mãe. Enquanto ela era arredia, os pequenos felinos ficavam extremamente relaxados quando estavam no colo das pessoas, daí o nome Ragdoll, que significa boneca de pano em inglês.

Outra característica da raça é o porte. Estima-se que um macho tenha, em média, 60 cm de altura e cerca de 9 kg, o que faz com que seja considerado o segundo maior tipo de felino do mundo, perdendo apenas para o Maine Coon.

Apesar da postura imponente, é bastante quieto e extremamente fiel. Prefere ambientes fechados, é sedentário e gosta de ficar dentro de casa. Adora brincar e é uma ótima companhia para crianças, por isso, é frequentemente indicado para apartamentos.

Fisicamente, um dos traços mais marcantes da raça é a cabeça de tamanho médio com superfície plana na área entre as orelhas. O queixo é bem desenvolvido, com olhos levemente ovais, sempre na cor azul. Tem pelagem semilonga e é considerado um gato colorprint, ou seja, possui as extremidades (orelhas, focinhos, ponta das patas e rabo) com tonalidades mais escuras do que a do corpo.

Mesmo dócil, o Ragdoll é carente e sente falta do tutor quando passa muito tempo sozinho. É resistente, mas pode desenvolver doenças cardíacas, enzimáticas e problemas nos rins.

Uma das maiores raças felinas do mundo, o Ragdoll tem temperamento calmo e é bastante indicado para apartamentos POR CAMILLA CHEVITARESE

Doce e brincalhão

A expectativa de vida pode chegar a 25 anos, uma das maiores médias entre os gatos.

O Ragdoll tem a tendência de desenvolver bolas de pelo. Por isso, deve tomar banho pelo menos uma vez por mês.

9SETEMBRO 2017 COBASI8 COBASI SETEMBRO 2017

Raio

Seja Buldogue, Lulu,Sammy, Vira ouTomba Lata...Amigo é amigo,e pra quem quer um de verdade, raça não importa!ADOTE UM #AMIGOPRAVIDA

PORQUE XIXI É XIXI, MAS TAPETE É:

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Alergia

POR LEONARDO ANDOLINI

Ela causa um baita incômodo nos cães. Entender como surge e o que fazer para evitá-la é a melhor forma de livrar os cachorros desse problema

A lergias. Melhor mesmo é não tê-las. Mas assim como acontece com os humanos, os cachorros não estão livres de desenvolvê-las. Uma coceira intensa aqui, uma vermelhidão ali, crostas com sangue, esca-mas e até falhas no pelo indicam a presença dessa degradável visita, que se disfarça por uma reação inflamatória no corpo.

Os motivos que fazem com que a alergia se desenvolva? Mui-tos. “Em cães, no entanto, ela pode ser desencadeada por ec-toparasitas (pulgas e carrapatos), fontes de proteína da alimen-tação ou inalantes, como ácaro de poeira ou pólen”, explica Ana Balda, coordenadora do curso de Medicina Veterinária do Complexo Educacional FMU.

A dermatite alérgica a ectoparasitas já foi a alergia mais comum. Atualmente, com a oferta de inúmeros produtos preventivos con-tra pulgas e carrapatos, o controle do problema foi facilitado. Já a dermatite atópica, que ocorre por inalação e absorção de alérgenos pela pele, tem se tornado cada vez mais recorrente. A do tipo ali-mentar, apesar de não ser tão frequente, também entra nessa lista.

Trio da pesadaA presença de coceira constante ou lesão na pele do animal deve ser levada a sério. Ao perceber qualquer desses sintomas, é neces-sário procurar um médico veterinário, que fará o diagnóstico mais adequado. Felizmente, existem muitas opções terapêuticas para o tratamento das alergias.

ANIMAL cão

Amigo

11SETEMBRO 2017 COBASI10 COBASI SETEMBRO 2017

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No caso da dermatite alérgica, bem como das alergias alimentares, há medicações que agem controlando a co-ceira, mas o tratamento é direcionado para a causa, ou seja, para a erradicação dos ectoparasitas. “É preciso informar aos tutores que o uso desses produtos deve ser regular, já que a doença é desencadeada a partir da picada da pulga ou do carrapato”, ressalta Ana.

Ainda sobre as alergias alimentares, podem ser reco-mendadas dietas específicas terapêuticas e de manu-tenção prescritas pelo médico veterinário. Quanto à dermatite atópica, não existe cura, mas pode-se controlá--la com o uso de medicações, imunoterapia e tratamento de algumas complicações, como o aumento do número de leveduras e bactérias da própria pele do cão.

Xampus específicos e produtos tópicos auxiliam na reposição da barreira cutânea e na hidratação da pele e devem ser prescritos para uso constante. “Em resumo, a maioria das terapias é utilizada de forma contínua e para o resto da vida do animal, com indicação de alguns ajustes pelo médico veterinário. Por isso as reavaliações

do quadro clínico do cão são de extrema importância”, destaca a coordenadora da FMU.

Papel do tutorO velho ditado “prevenir é melhor do que remediar” continua atual. Os tutores precisam perguntar ao mé-dico veterinário qual opção preventiva é mais indicada para manter o animal sempre imunizado.

Vale ressaltar que a presença de parasitas pode piorar mesmo em quadros cutâneos que não estejam relaciona-dos apenas à essa causa, pois a pulga e o carrapato por si só desencadeiam a coceira e são vetores de outras doen-ças. Portanto, a prevenção é indicada para todos os cães.

O mais importante é fazer acompanhamento cons-tante (no mínimo, uma vez a cada seis meses) com o médico veterinário. Isso porque as medicações são de uso crônico e podem ter algum efeito colateral. “Por isso, o especialista deve indicar exames complementa-res e estar sempre em contato com o tutor, acompa-nhando de perto a evolução do paciente”, conclui.

RAÇAS MAIS SENSÍVEIS A ALERGIASA alergia à picada de ectoparasitas e as alimentares não têm relação com as raças. Já a dermatite atópica é uma doença de origem genética, que está ligada à falha da barreira epidérmica e alterações de reações imunológicas, portanto, há sim uma forte correlação de predisposição racial. Lhasa Apso, Shi Tzu, Pug, Labrador, Golden Retriver e Buldogue são exemplos de raças predispostas a contrair a doença.

cãoAmigo

12 COBASI SETEMBRO 2017

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ACuidar da alimentação, manter a casa limpa e oferecer um cantinho para a privacidade do felino fazem com que se sinta mais disposto e protegidoPOR CAMILLA CHEVITARESE

o contrário dos cachorros, que demonstram seus sentimentos com mais facilidade, os gatos são reservados. Isso não significa, no entanto, que não tenham suas próprias manias e desejos. É fundamental que os tutores prestem atenção no felino e sigam alguns cuidados para que o animal se sinta feliz e seguro. Conheça os principais:

AlimentaçãoÉ comum oferecer sempre o mesmo tipo de ração em grãos aos felinos, mas eles também amam comidinhas em sachês. Converse com um médico veterinário para descobrir qual deve ser a dose (recomendada de acordo com o peso, a idade e os hábitos do animal) e  procure inserir esses petiscos durante o dia. Ele com certeza vai gostar.

Mantenha a casa limpaAo contrário do que algumas pessoas pensam, os gatos são limpos por natureza (afinal, são capazes de dar banho em si mesmos). Essa capacidade está ligada ao instinto de caçar e sobreviver. Por essa razão, gostam de viver em um ambiente impecável. Procure deixar a casa limpa, especialmente os locais em que o animal convive. Os cuidados devem ser redobrados com a caixa higiênica de areia, caso o felino julgue que ela está suja, pode procurar outro lugar para fazer suas necessidades. A recomendação é trocar a areia pelo menos duas vezes por semana e remover os dejetos uma vez por dia.

Ofereça brinquedosGatos adoram brincar e precisam interagir com os objetos de alguma forma, especialmente quando ficam sozinhos por muito tempo. Invista em brinquedos em forma de ratinhos, bolinhas de papel e nichos mais altos para que possam subir e estimular seu instinto de caçador. Outra dica é deixar uma caixa de papelão por perto. Eles gostam de usá-la como abrigo e arranhador para manter as unhas sempre afiadas.

Nove maneiras de deixar seu gato feliz

Saúde em ordemAssim como os humanos, os animais também necessitam de cuidados para manter a saúde em dia. É obrigação do tutor levar o gato para fazer um check-up geral com o médico veterinário pelo menos duas vezes por ano. Além disso, é fundamental vaciná-lo corretamente e observar seu comportamento. Notou algo estranho, como emagrecimento repentino, falta de energia ou uma postura mais agressiva? É hora de procurar ajuda e seguir o tratamento indicado.

Dê atenção e faça carinhoSim, os gatos também gostam de atenção e de interagir com seus tutores. Procure conversar com o animal constantemente e reserve um momento do dia para fazer carinho nele, especialmente atrás das orelhas, nas laterais do focinho e embaixo do queixo. Tome cuidado para não encostar no rabo e nas patas, já que a maioria dos felinos odeia ser tocada nesses locais. Apesar de apreciar essa interação, os gatos não permitem ser acariciados por muito tempo. Se ele ficar inquieto ou estressado, pare imediatamente.

Janelas são importantesMesmo quando estão dentro de casa, os gatos gostam de acompanhar o que acontece na rua. É exatamente por isso que é comum vê-los nas janelas das casas. Eles ficam felizes ao passar horas deitados nesses locais, por isso, deixe o caminho livre para que possam subir até as janelas e lembre-se de protegê-las com telas, a fim de evitar acidentes.

Crie um cantinho de privacidadePor mais que goste de carinho, os felinos também precisam ficar sozinhos por um tempo. É importante criar um cantinho da casa para que possa fazer suas necessidades, dar banho em si mesmo, comer e dormir. Esse espaço não precisa ser grande, mas deve ser confortável e protegido do vento, do sol e da chuva.

Tenha plantasUm problema muito comum entre os gatos é a bola de pelo – causada quando ingerem pelos em excesso. Para evitar problemas digestivos, eles gostam de comer plantas. É possível encontrar vasinhos com espécies próprias para os felinos, que podem ser espalhadas pelos ambientes da casa. Vale lembrar que ele deve ser monitorado pelo médico veterinário.

Não mude as coisas de lugarOs felinos são cheios de manias e ficam estressados quando alguma coisa muda dentro de casa. Tente deixar os móveis no mesmo lugar e não interfira na rotina do animal. Ele se acostuma a encontrar brinquedos, caixas de areias e caminhas em determinados locais e se sentirá muito mais seguro se puder ter tudo sempre por perto.

15SETEMBRO 2017 COBASI14 COBASI SETEMBRO 2017

Felinos

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Luzes no aquário

Originário da China, mais especificamente da re-gião dos Riachos, que tem montanhas conhecidas como Nuvens Brancas, o Tanictis é uma espécie exótica de peixe pouco conhecida no Brasil, mas que chama atenção pelas cores e pelo brilho.

Com o nome científico Tanichthys albonubes, trata-se de um peixe de tamanho pequeno com até quatro centímetros de comprimento. A colo-ração é castanho-esverdeada, com destaque para as barbatanas vermelhas e amarelas. Em cada

lado, tem a marca de uma linha longitudinal (do olho até a cauda) amarela semifluorescente. Diferentemente do que se pensa, ele não brilha no escuro, mas reflete muito bem a luz solar e até a do próprio aquário.

A espécie foi descoberta em 1938 por um chi-nês chamado Tan, daí a origem do nome cien-tífico, que significa “peixe de Tan”. O Tanictis também é conhecido por “white cloud mountain fish” em virtude do local onde foi encontrado.

POR LEONARDO ANDOLINI

O peixe Tanictis, também conhecido popularmente como Neon Chinês, é uma

espécie exótica e pouco conhecida no Brasil, mas que leva brilho para qualquer ambiente

16 COBASI SETEMBRO 2017 17SETEMBRO 2017 COBASI

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Mundo

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Curiosidades do TanictisTem ótimo comportamento, mas não deve ser misturado com peixes grandes ou muito territorialistas, como Beijador e Acará do Congo.

Os machos costumam apresentar cores mais intensas, enquanto as fêmeas são mais gordinhas, mesmo fora do período de reprodução.

Principais característicasPara um ser pequeno, o Tanictis até tem boa expectativa de vida. “Existem relatos de que ele pode viver por até cinco anos em aquários bem cuidados”, explica João Borges, docente do curso de Medicina Veterinária do Complexo Educacional FMU.

É bem amigável e pode conviver com outros peixes, como Tetras, Espada. Recomenda-se, inclusive, um cardume de três a sete Tanictis associados com outros cipriniformes. “Um aquário de 60 centíme-tros é ideal para o convívio de um cardume”, aconselha Borges.

Por se tratar de um peixe originário de águas frias, dispensa o uso de aquecedor no aquário. A temperatura precisa estar entre 14 °C e 24 °C. Já o pH da água deve ser mantido entre 5,5 e 8,2. A água precisa ser mantida cristalina com níveis elevados de oxigênio dissolvido.

Vale lembrar que é uma ótima espécie para quem está começan-do a montar um aquário, já que é pouco exigente com cuidados. Basta manter a temperatura adequada e oferecer uma dieta varia-da, com alimentos em flocos, congelados e/ou vivos. Seguindo essas dicas, o Tanictis trará luz e alegria de sobra.

MACHO

FÊMEA

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Mundo

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TRANSPET ASSENTO PRETO E VERMELHO – TUBLINEIndicado para cães e gatos de até 15 kg, tem assento acolchoado dobrável e é fácil de transportar. Garante a segurança do animal e do motorista do automóvel, além de deixar o local mais limpo.

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Úteis e agradáveis

21SETEMBRO 2017 COBASI20 COBASI SETEMBRO 2017

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Entender as diferenças entre cães de pequeno e grande porte ajuda a dar mais qualidade de vida ao peludo

POR LEONARDO ANDOLINI

Quantas raças de cães existem no mundo? A Federação Cinológica Internacional reconhece 350, mas admite que possa haver mais de 400. Mesmo com tanta opção, na hora de escolher um com-panheiro um dos principais critérios utilizados ainda é o tamanho. Pudera. Um doberman, por exemplo, considerado um cachorro de grande porte, precisa de mais espaço que um maltês, que é de pequeno porte. Além disso, um tem hábitos distintos do outro, sem falar da alimentação. Entender essas diferenças é fundamen-tal para que o animal tenha uma boa qualidade de vida.

“Cães de grande porte devem comer pelo menos duas vezes ao dia para evitar ingerir muita comida de uma só vez. Isso predispõe à torção gástrica”, explica Andrea Barboza, professora do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estácio de Sá e especialista em bem-estar e etologia. Também conhecida como torção de estô-mago, o problema consiste na dilatação do órgão, seguida da torção sobre si, prendendo gás e alimento no seu interior. Sem interven-ção cirúrgica, pode levar à morte em poucas horas.

23SETEMBRO 2017 COBASICOBASI SETEMBRO 201722

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QUEM É QUEMConheças as principais raças de cães grandões e pequeninos

PEQUENO PORTEBeagle, Bichon Frisé, Boston Terrier, Buldogue Francês, Chihuahua, Dachshund, Lulu da Pomerânia, Maltês, Pequinês, Pinscher, Poodle, Pug, Schnauzer Miniatura, Shiba Inu, Shih Tzu e Yorkshire Terrier.

GRANDE PORTE Akita, Border Collie, Borzoi, Boxer, Collie, Dálmata, Doberman, Dogue Alemão, Fila Brasileiro, Golden Retriever, Husky Siberiano, Labrador, Pastor Alemão (Capa Preta), Pastor Australiano, Rottweiler e São Bernardo.

Questão nutricionalE já que o assunto é alimentação, vamos às diferenças. As raças de grande porte necessitam de rações com suplementos que auxiliam as articulações, pois esses animais tendem a desenvolver problemas articulares, como displasia coxofemoral – doença que afeta o qua-dril e compromete a locomoção.

No caso dos pequenos, devido à alta taxa metabólica, o alimen-to deve fornecer mais energia. No entanto, em volume reduzido em comparação aos grandões, já que possuem estômago menor e não conseguem comer grandes quantidades.

Pequenos cuidadosCães de raças pequenas têm predisposição genética para duas particularidades. A primeira é que bebem pouca água e, conse-quentemente, produzem menor volume de urina, fazendo com que haja maior concentração de minerais, um dos fatores para a formação de cálculos urinários. O segredo aqui é sempre deixar à disposição um potinho de água fresca e limpa e estimular o pelu-do a bebê-la com mais frequência.

A segunda é sobre a facilidade do acúmulo de placa bacteria-na. Por terem dentes proporcionalmente grandes ao reduzido tamanho e espaço da boca, isso favorece a formação de tártaro e mau hálito. No mercado já existem alguns biscoitos que ajudam a remover a placa bacteriana.

Comportamento animalJá reparou que algumas raças de cães são mais agitadas que outras e, na maioria das vezes, são os baixinhos os mais invocados? “Isso acontece devido a sua evolução para determinadas funções. A falta delas pode levar à agitação”, aponta Andrea. Ela se refere aos cani-nos que vivem em apartamento, por exemplo. O border collie tem a função de pastoreio, precisa de espaço; cachorros do tipo terrier têm como principal qualidade perseguir a presa na toca e arrastá-la para fora. Por isso, dentro de um ambiente pequeno, tendem a se estressar com mais facilidade.

Agressividade também entra nessa lista? Segundo a professo-ra, a ideia de que cães pequenos são mais agressivos se explica pelo fato das pessoas serem mais cuidadosas na educação com cachorros de grande porte (para evitar acidentes por mordidas ou ataques), enquanto tutores de cães menores tem menor preo-cupação, já que eventuais mordidas não provocam lesões tão sé-rias. “Isso acaba levando a uma tolerância maior a esse tipo de comportamento”, finaliza.

O estilo de vida e tempo dos tutores é que devem estar de acordo com a necessidade de atividade e o temperamento do cão.

Com porta

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para animais

C riada com o objetivo de utilizar a energia das cores para man-ter o corpo e a mente em harmonia, a cromoterapia também pode ser indicada como tratamento de cães e gatos. O mé-todo funciona como uma terapia alternativa para tratar do-

res, doenças respiratórias e problemas emocionais, como estresse, an-siedade e depressão em animais.

A cromoterapia acredita que cada cor tem ondas próprias que trans-mitem as mais variadas sensações. Por isso, o tratamento muda de acor-do com o paciente e prioriza o contato com a luz de uma cor específica para o problema.

A administradora Tatiana Francisca adotou o Pastor Alemão Max quando já era adulto e percebeu que ele sentia muitas dores na coluna. O resultado surgiu logo nas primeiras sessões de tratamento.

“Ele era muito agitado, provavelmente por causa da dor. Mas, de-pois que começou a fazer tratamento com cromoterapia, ficou calmo e relaxado. Além de sentir alívio na região da coluna, dorme como um bebê”, conta.

Isso acontece porque os animais são mais sensíveis à energia do que os humanos e costumam responder rapidamente ao tratamento de cro-moterapia. Vale lembrar que o método é extremamente benéfico para cães e gatos que sofreram algum tipo de trauma, pois o toque das mãos e o contato com as luzes podem ajudá-los a restaurar a confiança nas pessoas e em outros animais.

Foco luminoso pelo corpoComo o tratamento é individualizado, a técnica utilizada também varia de acordo com cada animal. A forma mais comum, no entanto, é com radiação por meio de lâmpadas que direcionam o foco luminoso sobre uma ou mais áreas do corpo.

Apesar dos altos índices de aceitação, é importante lembrar que a cromoterapia é indicada como tratamento alternativo e não substitui a consulta com um médico veterinário. Caso perceba algo de estranho no comportamento do animal, procure ajuda especializada e pergunte ao profissional se ele recomenda a técnica. Dessa forma, o resultado será ainda mais benéfico.

O SIGNIFICADO DAS CORES

BRANCOAfasta energias negativas e estimula a comunicação.

VIOLETATranquiliza o sistema nervoso

e eleva o espírito.

ÍNDIGOAtua na circulação sanguínea

e aumento das defesas naturais.

AZUL-CLAROAnalgésico natural contra

abcessos e doenças infecciosas.

VERDEAlivia o estresse e funciona

como antisséptico.

AMARELOIndicado para tratar problemas

nos rins e no fígado.

LARANJAPode ser usada nas áreas do estômago, pâncreas,

bexiga e pulmões.

VERMELHOMelhor opção para resfriados, depressão, anemia e similares.

MARROMÓtima alternativa para melhorar

a disciplina do animal.

PRETOTransforma energias negativas

em positivas.

CROMOTERAPIAMétodo utiliza a energia das cores para tratar dores, traumas e problemas emocionais em cães e gatosPOR CAMILLA CHEVITARESE

27SETEMBRO 2017 COBASI

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Saúde ebem-estar

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Você sempre conviveu com cachorros?Convivo com cães desde que me entendo por gente e amo isso. Lembro do Café, que era um Pastor, um doce com a gente, mas bravo que só. Lembro da Boxer Eva, da Pincher Angel, que me fez pensar que meu pai gostava mais dela do que de mim, da Cocker Picha. Lembro de todos (risos)!

Suas cachorras sentem ciúmes umas das outras?Sentem. Tenho duas mais ciumentas: a Vênus e a Sol. Elas se enfrentam, às vezes, mas somos muito firmes e nunca brigaram. Meu marido e eu nos preocupamos muito em dar atenção e amor a todas para que entendam que amamos as quatro.

O que mais gosta de fazer quando está com elas?Gosto de curtir a presença delas em todos os sentidos. Brincar, conversar, correr no parque, passear na rua e assistir a seriados juntinhas no sofá.

Você tem uma agenda com muitos compromissos. Conta com a ajuda de alguém nos cuidados com as cachorras?Atualmente não. Quando nos mudamos para São Paulo, costumávamos levar as meninas para a creche duas vezes por semana, mas hoje nos revezamos com os horários para evitar ao máximo que fiquem sozinhas por muito tempo. Tem dado certo.

Pensa em adotar mais cachorros?É meu sonho, mas preciso morar em um lugar maior.

Já passou por alguma situação engraçada com elas?Já. Certa vez minha mãe e eu saímos para fazer algumas coisas na rua e, quando voltamos, entramos em estado de choque ao abrir a porta. A Picha, uma das cachorras que tivemos, tinha escalado a mesa e comido um bolo de banana inteiro. No início, achamos que ela ia ter um treco, mas no fim ficou três dias sem comer mais nada (risos).

Por que acha que ainda existem tantos casos de abandono de animais?Animais de estimação são como crianças e dependem de nós para tudo. Quando alguém que nunca conviveu com cães se vê diante dessa realidade, acaba desistindo da responsabilidade, o que é muito triste.

Como tem sido a experiência de trabalhar no SBT?Muito aprendizado e muita evolução pessoal e profissional nestes três anos. Eu amo o SBT! Sem dúvida nenhuma, a melhor casa onde já trabalhei.

E o canal no YouTube? Está gostando de fazer os vídeos?O canal é uma das minhas maiores realizações pessoais até hoje. Posso colocar em prática minhas ideias sem precisar passar por aprovações que não sejam as minhas. Além de estar próxima do público que me acompanha, é totalmente diferente de televisão, estou amando ser produtora de conteúdo.

uita gente diz que gosta mais de animais do que de gente. Com a jornalista e apresentadora Juliana Franceschi, não é diferente. Nascida no Rio de

Janeiro (RJ), ela se mudou ainda adolescente para Poços de Caldas (MG) e sempre esteve cercada por cachorros.

Foi no município mineiro que ela começou a carreira. Ficou conhecida na TV Poços, onde passou por diversos programas, até se mudar para São Paulo (SP). Na RedeTV!, conduziu a programação esportiva e telejornais.

Depois de uma passagem pela Band, Juliana chegou ao SBT e fez sucesso no Arena SBT, especial que cobriu a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil. Logo depois, foi convidada a fazer matérias para o Domingo Legal e a participar do humorístico A Praça É Nossa.

Ela também lançou seu canal no YouTube. É na plata-forma de vídeo, aliás, que faz questão de mostrar suas quatro cachorras: Athena e Vênus, da raça Border Collie, e as Yorkshires Sol e Lua. “Minhas meninas são minha vida, minhas filhas. Sinto um amor inexplicável e não sei o que seria de mim sem elas”, conta.

MAcostumada a conviver com animais desde pequena, a jornalista e apresentadora Juliana Franceschi se derrete ao falar de suas quatro cachorrasPOR CAMILLA CHEVITARESE

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29SETEMBRO 2017 COBASI

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comum imaginar que os cães não sentem frio por serem cobertos de pelo, mas isso não é verdade. Os pelos oferecem certa proteção aos animais, mas, em

alguns casos, não é o suficiente. Tudo vai depender da raça, do ambiente em que ele vive (interno ou externo) da alimen-tação, entre outros fatores.

Geralmente, raças de pelo curto necessitam de roupi-nhas, como Whippet, Shiba, Rhodesian Ridgeback, Chihuahua, Basset Hound, Beagle, Boxer e Buldogue, mas animais de pelo longo também podem usá-las. Além da proteção, elas servem para evitar doenças.

Atualmente, é possível encontrar vários modelos de rou-pinhas – entre os tecidos mais usados estão a malha soft e o matelassê – é fundamental encontrar uma opção na qual o cão se adapte.

A roupa precisa ser retirada com frequência para evitar futuros problemas de pele e até mesmo para escovar o animal, assim o pelo ficará livre de nós e não se torna-rá quebradiço.

Os sapatinhos podem ser usados para proteger as patas dos animais da chuva e durante passeios em horários inade-quados, devido ao chão quente. O uso de cobertor também é fundamental, especialmente para cães que vivem em am-bientes externos. Ele deve ser lavado periodicamente.

Protegido e saudávelNo inverno, uma doença muito comum é a traqueobron-quite, conhecida como gripe canina ou tosse dos canis. Alguns animais podem estar com o vírus e não apresentar nenhum sintoma, mesmo assim, correm o risco de trans-mitir o problema.

Observe se eles apresentam febre, tosse persistente, co-riza e espirro e procure ajuda médica. Lembre-se de que existe uma vacina para a tosse dos canis, que deve ser in-corporada no calendário anual de vacinação, definido pelo médico veterinário.

POR CARLA STORINO BERNARDES, MÉDICA VETERINÁRIA DA COBASI

Cuidado com cães no

É

Outros cuidadosDiminua a frequência do banho e da tosa.

Os banhos devem acontecer em ambientes fechados e com água morna.

Evite deixar o animal exposto ao vento.

Cobertas são fundamentais para não ocorrer hipotermia.

Ofereça alimento de duas a três vezes por dia. Para os animais que ficam fora de casa, é indicado aumentar a quantidade de ração em até 20%.

Mantenha os filhotes em locais protegidos e aquecidos.

Redobre a atenção com animais idosos, pois sentem mais dores relacionadas a problemas articulares.

30 COBASI SETEMBRO 2017

CobasiResponde

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