o DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANCAS QUE...
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Deborah do Rocio Sandri
o DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANCAS QUE
PRATICAM E QUE NAO PRATICAM FUTEBOL
Curitiba2007
o DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANCAS QUE PRATICAM E
QUE NAO PRATICAM FUTEBOL
Deborah do Rocio Sandri
o DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANCAS QUE PRATICAM EQUE NAO PRATICAM FUTEBOL
Trabalho de Conclusao de Curso apresentada aocurso de Educa9ao Fisica, da Faculdade deCi{)ncias Biol6gicas e da Saude da UniversidadeTuiuti do Parana, como requisito parcial paraobten9aodo grau.Orientador:Prof. OoutorArno Krug
Curitiba2007
TERMO DE APROVACAO
Deborah do Rocio Sandri
o DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANC;AS QUE PRATICAM E QUE NAOPRATICAM FUTEBOL
Este Trabalho de Conclusao de Curso foi julgado para a obten9ao do grau delicenciamento em Educa9ao Fisica, aprofundamento em Portadores deNecessidades Especiais da Universidade Tuiuti do Parana.
Curitiba, 21 de Maio de 2007
rof Doutor Arno Kr 9Orientador
Prof ~ Air Micoski
SUMARIO
1 INTRODU<;AO ...
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 PROBLEMA..
1.3 OBJETIVOS ..
1.3.1 Objetivo Geral..
1.3.2 Objetivos especificos .
2 REVISAO LlTERATURA ....
2.1 DESENVOLVIMENTO MOTOR .
2.1.1 Fase de movimentos fundamentais .
2.1.1.1 Estagio inicial .
2.1.1.2 Estagio elementar
2.1.1.3 Estagio maduro .
2.1.2 Fase de movimentos especializados
2.1.2.1 Estagio transit6rio
2.1.2.2 Estagio de Aplica<;:ao.
2.1.2.3 Estagio de utiliza<;:aopermanente
2.1.3 Movimentos estabilizadores .
2.1.4 Movimentos locomotores
2.1.5 Movimentos manipulativos ..
2.2 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
2.3 DESENVOLVIMENTO AFETIVO .
2.4 HISTORIA DO FUTEBOL
3 METODOLOGIA
. 06
. 06
.07
. 07
. 07
. 07
. 08
.08
. 10
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11
.....12
... 12
... 13
. 14
.............. 15
...... 16
.................................... 16
... 17
.. 18
.19
......... 19
......21
3.1 TIPO DE PESQUISA .
3.2 POPULA<;AO E AMOSTRA ..
3.2.1 Popula~ao .
3.2.2 Amostra .
3.3INSTRUMENTO ...
34 COLETA DE DADOS.. .. . .
3.5 ANALISE DOS DADOS .
3.6 LlMITA<;OES .
4 APRESENT M:;AO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
APENDICES.. ....
. 21
. 21
21
21
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. 23
. 23
........ 24
...... 34
. 35
RESUMO
o DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANCAS QUE PRATICAM E QUE NAOPRATICAM FUTEBOL
Autora: Deborah do Rocio SandriOrientador: Prof" Doutor Arno Krug
Curso de Educa(f30 FisicaUniversidade Tuiuti do Parana
Este estudo tem como objetivo verificar a diferen<;:a entre as pad roes motores decrian<;:as que praticam e as que nao praticam futebol de ambos as sexos. Ametodologia utilizada foi descritiva e comparativa. A popula<;:aoforam escolares de 8a 10 anos, matriculados na 3" e 4" serie, cursando a primeiro semestre do ana letivode 2007, no estabelecimento da Rede Municipal na Cidade de Curitiba. A amastrafoi composta de 20 alunos, 10 meninos e 10 meninas, sendo que 5 meninos e 5meninas praticantes de futebol e as demais nao praticantes de nenhum esporte,escolhidos de forma intencional. Para 0 teste foi utilizado fichas de observa<;:oes comdiferentes testes (Ian<;:ar,chutar, salta horizontal, salta vertical, apanhar a bola). Aoanalisar observou-se que as crian<;:as que praticam futebol possuem um melhordesenvolvimento dos padroes fundamentais do movimento, pais obteve umresultado superior, em ambos as sexos, do que as crian<;:as que nao praticamnenhum tipo de esporte. Em rela<;:aoa diferen<;:a entre a sexo feminino e a sexomasculino, a sexo masculino obteve media superior, que as do sexo feminino. Paraque as crian<;:as possuam um melhor desenvolvimento dos pad roes motores enecessario que elas recebam estimulos com diferentes tipos de atividades fisicas,pais estas s6 trazem beneficios para as crian<;:aspara a resto da vida.
Palavras chaves: Desenvolvimento motor; padroes fundamentais do movimento;futebol.
Email: [email protected]
6
1 INTRODUGAO
o DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANGAS QUE PRATICAM E QUE NAO
PRATICAM FUTEBOL
1.1JUSTIFICATIVA
o esporte cada vez mais vem revolucionando as escolas do pais e com
fun"ao de socializa"ao entre os alunos. A preocupa"ao no ensino vem crescendo e
uma maneira de incentivo aos nossos alunos e buscar 0 desenvolvimento nos
esportes e desenvolvimento motor.
A pratica esportiva como instrumento educacional visa 0 desenvolvimento
integral das crian"as, jovens e adolescentes, capacita 0 sujeito a lidar com suas
necessidades, desejos e expectativas, bem como, com as necessidades,
expectativas e desejos dos outros, de forma que 0 mesmo possa desenvolver as
competencias tecnicas, sociais e comunicativas, essenciais para 0 seu processo de
desenvolvimento individual e social.
o esporte, como instrumento pedag6gico, precisa se integrar as finalidades
gerais da educa"ao, de desenvolvimento das individualidades, de forma"ao para a
cidadania e de orienta"ao para a pratica social. 0 campo pedag6gico do Esporte e
um campo aberto para a explora"ao de novos sentidos/significados, ou seja, permite
que sejam explorados pela a"ao dos educandos envolvidos nas diferentes
situa,,6es.
7
Ensinar a pratica de esportes e preparar 0 aluno para executar
determinadas habilidades, por meio da descoberta do prazer de se exercitar. Tudo
isso envolvendo seguran<;a, bons profissionais e educadores sempre por perto.
1.2 PROBLEMA
Quais as diferen<;as entre os padr5es motores de crian<;as de 8 a 10 anos
que praticam e que nao praticam futebol?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Verificar os padr5es motores de crian<;as que praticam e as que nao
praticam futebol do sexo feminino e masculino.
1.3.2 Objetivo Especificos
• Tra<;ar 0 perfil das crian<;as praticantes e nao praticantes de futebol;
• Avaliar 0 PFM das crian<;as; ( lan<;ar, chutar, saito horizontal, saito vertical,
apanhar a bola).
• Comparar os PFM (padrao fundamental do movimento) em crian<;as que
praticam e que nao praticam esportes;
• Comparar em rela<;ao ao genero;
• Comparar em fun<;ao das crian<;as de Curitiba e Joinville;
8
2 REVISAO LlTERATURA
2.1 DESENVOLVIMENTO MOTOR
Para Karlberg e Taranger (1976), durante as duas primeiras decadas de
vida, a principal atividade do organismo humane e "crescer" e se "desenvolver",
sendo que esses dois fen6menos, nesse perfodo, ocorrem simultaneamente, tendo
sua maior ou menor velocidade dependendo do nivel maturacional, em alguns
momentos, das experiencias vivenciadas pela crianlfa e pelo adolescente. 0
desenvolvimento caracteriza-se pela sequencia de modificalfoes evolutivas nas
funlfoes do organismo, pode englobar simultaneamente tanto transforma<;:oes
qualitativas como quantitativas.
Tani et al (1988), relata que a primeira proposta te6rica sobre 0 processo de
desenvolvimento da crian<;:afoi 0 maturacional de Gessel em 1929. 0 processo de
desenvolvimento motor acontecia natural mente na idade, enfatizando a necessidade
de se conhecer a sequencia em que surgiram essas mudan<;:as no comportamento
e, somente a partir dessas mudan<;:as, segundo ele, poderia ser ensinadas tarefas
especificas.
Segundo Galiahue e Ozmun (2001) 0 processo de desenvolvimento motor
revela-se basicamente por altera<;:oes no comportamento motor. Todos bebes,
crian<;:as, adolescentes e adultos estamos envolvidos no processo permanente de
aprender a mover-se com controle e competencia, em rela<;:ao aos desafios que
9
enfrentamos diariamente em um mundo em constante muta9aO. Podemos observar
diferen9as desenvolvimentistas no comportamento motor, pravocadas par fatores
pr6prios do individuo (biologia), do ambiente (experiencia)e da tarefa em si (fisicos/
mecanicos).
o "comportamento motor" engloba altera90es no aprendizado e no
desenvolvimento , inciuindo os processos maturacionais vinculadas ao desempenho
motor. A pesquisa do comportamento motor envolve, pois, estudos referentes ao
aprendizado, ao controle e ao desenvolvimento.
o "contrale motor" e um aspecto do aprendizado e do desenvolvimento que
lida ou que trabalha com 0 estudo de tarefas isoladas em condi90es especificas.
Para Galiahue e Ozmun (2001) 0 desenvolvimento motor e um pracesso
continuo e demorado e, pelo fato das mudan9as mais acentuadas ocorrerem nos
primeiras anos de vida, existe a tendencia em se considerar 0 estudo do
desenvolvimento motor como sendo apenas 0 estudo da crian9a. Eo necessario
enfocar a crian9a, pois, enquanto sao necessarios cerca de vinte anos para que 0
organismo se tome maduro, autoridades em desenvolvimento da crian9a concordam
que os primeiras anos de vida, do nascimento aos seis anos, sao anos cruciais para
o individuo. Assim, dentra deste pracesso ordenado e sequencial, ha alguns
aspectos da sequencia de desenvolvimento que merecem ser comentados. Em
primeiro lugar esta 0 aspecto de que a sequencia e a mesma para todas as crian9as,
apenas a velocidade de progressao varia Kay (1969). Pode-se dizer que a ordem em
que as atividades sao dominadas depende mais do fator maturacional, enquanto 0
grau e a velocidade em que ocorre 0 dominic estao mais na dependencia das
experiencias e diferen9as individuais.
10
De acordo com Gallahue e Ozmun (2001), a fase de movimentos sao
divididos em:
2.1.1 Fase de movimentos fundamentais
As habilidades motoras fundamentais, da primeira infancia sao consequencias
da fase de movimentos rudimentares do periodo neonatal. Esta fase do
desenvolvimento motor as crian<;:as estao ativamente envolvidas na explora<;:aoe na
experimenta<;:ao das capacidades motoras de seus corpos. E um periodo para
descobrir como desempenhar uma variedade de movimentos estabilizadores,
locomotores e manipulativos, primeiro isoladamente e, entao, de modo combinado.
As crian<;:asque estao desenvolvendo padr6es fundamentais de movimento estao
aprendendo a reagir com contrale motor e competencia motora a varios estimulos.
Estao obtendo crescente controle para desempenhar movimentos discretos, em
serie, e continuos, como fica evidenciado por sua habilidade em aceitar altera<;:6es
nas exigencias das tarefas. Os padr6es de movimento fundamentais sao padr6es
observaveis basicos de comportamento.
Atividades locomotoras, manipulativos, e estabilizadores sao exemplos de
movimentos fundamentais que devem ser desenvolvidos nos primeiras anos da
infancia. Uma das principais concep<;:6es erradas sobre 0 conceito
desenvolvimentista da fase de movimentos fundamentais e a nogao de que essas
habilidades sao determinadas maturacionalmente e sao pouco influenciadas pela
tarefa e por fatores ambientais. Alguns especialistas em desenvolvimento infantil tem
escrito repetidamente sobre 0 desdobramento natural do movimento das habilidades
motoras infantis e a ideia de que as crian<;:asdesenvolvem essas habilidades
II
simplesmente por ficarem mais velhas. Embora a maturac;ao real mente desempenhe
papel basico no desenvolvimento de pad roes de movimento fundamentais, nao deve
ser considerada como uma unica influencia. As condic;oes do ambiente a saber,
oportunidade para pratica, encorajamento, instruc;ao e a ecologia do ambiente em si,
desempenhe papel importante no grau maximo do desenvolvimento que os padroes
do movimento fundamentais atingem.
Embora os padr6es fundamentais de movimento sejam de grande importancia
para 0 ser humano, ele nao nasce com dominio sobre eles. As crianc;as que entram
na Pre escola ja apresentam um certo grau de proficiencia nestes pad roes. A fase
que se estende do nascimento ate aproximadamente os seis anos de idade
corresponde basicamente a um periodo de aquisic;ao e, apos os seis anos, a um
refinamento e combinac;ao desses pad roes. Entretanto, e necessario nao esquecer a
variabilidade da velocidade de progressao, pois e possivel encontrar crianc;as, nas
primeiras series do 1° grau, tanto um periodo como no outro.
2.1.1.1 .Estagio inicial
Segundo Gallahue e Ozmun (2001) 0 estagio inicial de uma fase de
movimentos fundamentais representa as primeiras tentativas da crianc;a orientadas
para 0 objetivo de desempenhar uma habilidade fundamental. 0 movimento em si e
caracterizado por elementos que faltam ou que nao de forma impropria marcamente
seqlienciados e restritos, pelo usa exagerado do corpo e por fluxo ritmico e
coordenac;ao deficientes.
2.1.1.2 Estagio elementar
12
o estagio elementar envolve maior controle a melhor coordena<;:ao ritmica dos
movimentos fundamentais. Aprimora-se sincroniza<;:ao dos elementos temporais e
espaciais do movimento , porem, os padr6es de movimento nesse periodo sao ainda
geralmente restritos ou exagerados, embora bem mais coordenados. Crian<;:as de
inteligElncia e funcionamento fisico normais tendem a avan<;:ar para 0 estagio
elementar, prima riamente, ao longo do processo de matura<;:ao.
2.1.1.3 Estagio maduro
E caracterizado por desempenhos mecanicamente eficientes, coordenados e
controlados. A maioria dos dados disponiveis sobre a aquisi<;:ao de habilidades
motoras sugerem que as crian<;:aspodem e devem atingir 0 estagio maduro aos 6 ou
7 anos de idade. As habilidades manipulativas que requerem acompanhamento e
intercepta<;:aode objetos em movimentos ( apanhar, derrubar, rebater) desenvolvem-
se um pouco mais tarde em fun<;:aodas exigencias visuais e motoras sofisticadas
dessas tarefas. Ate mesmo a observa<;:ao casual nos movimentos de crian<;:ase de
adultos revela que muitos deles nao desenvolvem suas habilidade motoras
fundamentais ate mesmo maduro. Embora algumas crian<;:as possam atingir esse
estagio basicamente pela matura<;:aoe com um minima de influencia ambientais, a
grande maioria precisa de oportunidades para a pratica, 0 encorajamento e a
instru<;:aoem um ambiente que promova 0 aprendizado.
2.1.2 Fase de movimentos especializados
Segundo Gallahue e Ozmun (2001) a fase especializada do desenvolvimento
motor e resultado da fase dos movimentos fundamentais. Na fase especializada, 0
movimento torna-se uma ferramenta que se aplica a muitas
complexas presentes na vida diaria, na recreayao enos objetivos esportivos. Esse eum periodo em que as habilidades estabilizadoras locomotoras e manipulativas
fundamentais sao progressivamente refinadas, combinadas e elaboradas para 0 usc
em situayoes crescentemente exigentes. 0 aparecimento e a extensao do
desenvolvimento de habilidades na fase de movimentos especializados depende de
muitos fatores da tarefa, individuais e ambientais. 0 tempo de reayao e a velocidade
do movimento, a coordenayao, 0 tipo de corpo, altura e 0 peso, os habitos, a
pressao do grupo social a que se pertence a estatura emocional sao apenas alguns
desses fatores. Galiahue e Ozmun (2001) subdividem a fase de movimentos
especializados em tres estagios: estagio transitorio, estagio de aplicayao e estagio
de utilizayao permanente.
2.1.2.1 Estagio transitorio
No periodo transitorio, 0 individuo comeya a combinar e aplicar habilidades
motoras fundamentais ao desempenho de habilidades especializadas no esporte e
em ambientes recreacionais. As habilidades motoras transitorias contem os mesmos
elementos que os movimentos fundamentais, mas com a forma precisao e controle
maiores. As habilidades motoras fundamentais, que foram desenvolvidas e refinadas
para seu proprio melhoramento no estagio anterior, sao aplicadas em brincadeiras,
jogos em situayoes da vida diaria.
Neste estagio ocorre um periodo agitado para os pais e professores bem
como para as crianyas. Esta acham-se ativamente envolvidas na descoberta e na
combinayao de numerosos padroes motores e, frequentemente ficam exultantes
14
com a rapida expansao de sua habilidades motora. 0 objetivo de pais, professores e
treinadores neste estagio, deve ser de ajudar as crian<;:asaumentar tanto no controle
motor quanto a competelncia motora em inumeras atividades. Oeve-se tomar
cuidado para que a crian<;:a nao restrinja seu envolvimento a certas atividades,
especializando-se em algumas. Um enfoque restrito das habilidades, neste estagio,
provavelmente provocara efeitos indesejaveis nos ultimos dois estagios da fase de
movimentos especializados.
2.1.2.2 Estagio de aplica<;:ao
Ocorre aproximadamente, dos 11 aos 13 anos, mudan<;:as interessantes
acontecem no desenvolvimento das habilidades do individuo. No estagio anterior, as
habilidades cognitivas limitadas das crian<;:as, as habilidades afetivas e as
experi€mcias combinadas com a avidez natural desse ser ativo, fizeram com que 0
foco normal sobre 0 movimento fosse amplo e generalizado a todas as atividades.
No estagio de aplica<;:ao,a sofistica<;:aocognitiva crescente a certa base ampliada de
experiencia, toma 0 individuo capaz de tomar numerosas decisoes de aprendizado e
de participa<;:ao baseadas em muitos fatores da tarefa, individuais e ambientais. 0
individuo come<;:aa tomar decisoes conscientes a favor ou contra sua participa<;:ao
em certas atividades. Essas decisoes fundamentam-se, em larga escala no modo
pelo qual a crian<;:apercebe ate que ponto os fatores inerentes a tarefa, a ela mesma
e ao ambiente aumentam ou inibem a probabilidade de ela obter satisfa<;:ao e
sucesso. Esse auto - exame de for<;:as e fraquezas, oportunidades e restri<;:oes,
diminui as op<;:oes.
15
No estagio de aplical<ao, os individuos comel<am a buscar ou a evitar
participal(ao em atividades especificas. A enfase crescente na forma, habilidades,
precisao e nos aspectos quantitativos do desempenho motor. Essa e a epoca para
refinar e usar habilidades mais complexas em jogos avanl<ados, atividades de
lideranl<a e em esportes selecionados.
2.1.2.3 Estagio de utilizal<ao permanente
o estagio de utilizal<ao permanente da fase especializada do
desenvolvimento motor, inicia-se por volta 14 anos de idade e continua atraves da
vida adulta, representando a culminancia do processo de desenvolvimento motor, e
caracterizado pelo uso de um repertorio de movimentos adquiridos ao longo de toda
vida. Os interesses, habilidades escolhas feitas dentro dos outros estagios sao a
base para esses estagios e serao adicionalmente refinadas e aplicados para as
atividades da vida diaria, recreal<ao e atividades relacionadas ao esporte.
Para Gallahue e Ozmun (2001) 0 nivel de participal(ao de uma pessoa em
uma atividade dependera do seu talento, oportunidade, condil<0es fisicas e
motival<ao pessoal. 0 nivel de performance de um individuo pode alcanl<ar 0 status
profissional ou olimpico, competil<0es intercolegiais, participal<ao em atividades
organizadas ou nao, competitivas ou cooperativas, esportes recreacionais e ou
simples habilidades da vida diaria. Em essencia, 0 estagio de utilizal<ao permanente
representa culminancia de todos os estagios e fases procedentes. Esse deveria,
entretanto, ser visto como a continual<ao do processo ao longo da vida, pOis 0
desenvolvimento hierarquico das habilidades de movimento deve ser visto como um
marco na caminhada para 0 nivel de habilidades de movimentos especializados.
Assim, deve - se olhar a crianc;;a como um individuo imaturo no seu
desenvolvimento, e procurar proporcionar-Ihe atividades de movimentos
significativos, apropriadas para os seus niveis particulares de desenvolvimento.
Oeve-se aceitar 0 desafio da mudanc;;aem um processo de continuo ganho
e manutenc;;aodo controle e competencia motora atraves da vida.
Os individuos quase sempre encontram - se em diferentes fases,
dependendo de seus padr6es, de suas experiencias e da genetica. Em alguns
casos, eles podem estar no estagio maduro em um movimento, enquanto estao no
estagio elementar em outro.
2.1.1 Movimentos estabilizadares
A estabilizac;;ao refere-se a habilidade de manter a estabilidade do individuo
em relac;;aoa forc;:ada gravidade. Nesta categoria estao os padr6es basicos como
estar em pe, ou estar sentado, e ainda sao incluidos os padr6es axiais do corpo todo
e ou de um segmente do corpo, como girar os brac;;os e girar 0 tronco, os
movimentos em posic;;ao invertida, como parada de mao, rolamentos, equilibrio em
um pe s6 e 0 caminhar sobre uma superficie de pequena amplitude. 0 equilibrio e
basico para todos os movimentos eficientes e permeia as categorias de locomoc;;ao e
manipulal(ao.
2.1.2 Movimentos locomotores
A locomol(ao refere-se aos movimentos que envolvem mudanl(a da posil(ao do
corpo em relal(ao aos pontos fixados sobre 0 solo. Sao incluidos par eles 0
17
andar, 0 correr, 0 saltar, 0 pular que sao considerados basico para criam;as.
Segundo os autores os aspectos fundamentais do equilibrio precisam ser
control ados antes que as formas eficientes de 10comQ(;;aopossam ocorrer.
2.1.3 Movimentos manipulativos
A manipula<;:ao de objetos esta relacionada com 0 dar for<;:aaos objetos e
absorver a for<;:a dos objetos atraves do uso das maos ou dos pes. Dentre os
padr6es caracteristicos desta categoria estao colocados basicamente 0 lan<;:amento
por sobre a cabe<;:a,0 lan<;:amentopor baixo, 0 receber, 0 rebater, 0 chutar, 0 drible,
a condu<;:aoda bola com 0 pe e 0 voleio.
Segundo Galiahue e Ozmun (2001), as habilidades manipulativas dos
grandes musculos tendem a se desenvolverem ate certo grau, mais tarde que as
habilidades de equilibrio e de locomo<;:ao. Isto acontece devido, em parte, ao fato de
que a maioria dos movimentos manipulativos incorpora elementos ambos: equilibrio
e locomo<;:ao.
18
2.2 DESENVOLVIMENTO COGN!T!VO
o desenvolvimento cognitiv~ na crianga representa mudangas no
pensamento e no entendimento, a medida que ela interage com 0 ambiente sendo
influenciado ainda pelo seu grau de maturagao. Logo as criangas constroem seu
proprio entendimento dentro de um processo construtivo.
Podemos afirmar que cada crianga se desenvolve em seu ritmo proprio,
sendo relativamente ordenado, isto e, ela desenvolve certas habilidades antes que
outras, por exemplo, a crianga senta antes de andar. 0 desenvolvimento acontece
ainda de forma gradual.
Jean Piaget desenvolveu um estudo para identificar como 0 ser humano tem
o seu entendimento do mundo e como ele vai sendo aperfeigoado com 0 passar dos
anos. Para Piaget (1970) a crianga tem que estar apta para compreender 0 conceito,
se ela nao estiver apta nao tem entendimento. 0 nosso processo de pensamento
muda lentamente desde 0 nosso nascimento ate a maturidade, por que estamos
constantemente aperfeigoando 0 nosso conhecimento. Alguns aspectos foram
levantados para que este processo se desenvolva:
Maturagao fisica: a crianga apresenta mudangas biologicas no decorrer da vida
que favorecem 0 desenvolvimento cognitiv~. Alguns fatores podem influenciar
positivamente ou negativamente esta maturagao como a questao da nutrigao.
A Atividade: a crianga tem a capacidade crescente de interagir com 0 ambiente
e aprender com ele.
Experiemcias sociais: a crianga quando interage com 0 ambiente acaba se
relacionando com outras pessoas, 0 que acarreta uma transmissao de
conhecimentos.
19
Equilibrayao: para Piaget as mudanyas efetivas no pensamento ocorrem pela
busca da estabilidade do pensamento pelo ser humano.
2.3 DESENVOLVIMENTO AFETIVO
Refere-se as mudanyas no modo como um individuo se relaciona com os
outros.
A vida afetiva e intelectual sao produtos de um adaptayao continua do
organismo, levada a efeito pelo equilibrio entre a assimilayao (incorporayao de
experiencias e sentimentos novos aos antigos) e a acomodayao (transformayao das
experiencias e sentimentos antigos).
2.4 HISTORIA DO FUTEBOL
Segundo site www.suapesguisa.com/futebol 0 futebol e um dos esportes
mais populares no mundo. Praticado em centenas de paises, este esporte desperta
tanto interesse em funyao de sua forma de disputa atraente.
o futebol tornou-se tao popular grayas a seu jeito simples de jogar. Basta
uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espayo,
crianyas e adultos possam se divertir com 0 futebol, na rua, na escola, no clube, no
campinho do bairro ou ate mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de varios
cantos do mundo comeyam a praticar 0 futebol.
Nascido no bairro paulistano do Bras, Charles Miller viajou para Inglaterra aos
nove anos de idade para estudar. La tomou contato com 0 futebol e, ao retornar ao
Brasil em 1894, trouxe na bagagem a primeira bola de futebol e um conjunto de
regras. Podemos considerar Charles Miller como sendo 0 precursor do futebol no
Brasil.
o primeiro jogo de futebo! no Brasi! foi rea!izados em 15 de abr!! de 1895
entre funciomirios de empresCls inglesas que atuavam em Sao Paulo. Os
funcionarios tambem eram de origem inglesa. Este jogo foi entre FUNC!ONARIOS
DA COMPANHIA DE GAS X CIA. FERROV!AR!A sAo PAULO RA!LWAY.
o primeiro time a se formar no Brasil foi 0 SAo PAULO ATHLETIC, fundado em 13
de maio de 1888.
No inicio, 0 futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a
participa<;:aode negros em times de futeboL
21
3 METODOLOGIA
3.1 TIPO DE METODOLOGIA
o presente trabalho caracterizou-se como sendo pesquisa Descritiva
(Thomas e Nelson, 2002), e tambem comparativa, utilizando-se um questionario
para avaliar 0 perfil e verificar a pratica de esportes (apendice 1) e fichas de
observagoes (apendices 2,3,4,5,6), dos PFM pesquisados.
3.2 POPULAc;:Ao E AMOSTRA
3.2.1 Populagao
A populagao desta pesquisa, foram escolares de 8 a 10 anos de idade, de
ambos os sexos, matriculados na 3° e 4' serie, cursando 0 primeiro semestre do ana
letivo de 2007, estabelecimento da rede Municipal na cidade de Curitiba, PR.
3.2.2 Amostra
A amostra desse trabalho foi composta por 20 alunos, 10 meninos e 10
meninas matriculadas na rede Municipal de ensino com a idade de 8 a 10 anos.
22
Sendo que 5 meninos e 5 meninas praticantes de futebol, e os demais nao
praticantes de nenhum esporte, escolhidos de forma intencional.
3.3 INSTRUMENTO
Para analise dos Pad roes Fundamentais do Movimento, utilizou-se fichas de
observa9ao, preconizadas por Gallahue e Ozmun (2001) ( lan9ar, chutar, saito
horizontal, saito vertical, apanhar a bola), ja realizado na realidade Brasileira (KRUG
e NALDO NY, 1999)
3.3COLETA DE DADOS
Para a coleta de dados procedeu-se da seguinte forma: solicitou-se a
autoriza9aO da Diretora e do Professor, entao foi realizado a coleta de dados em
dois dias. No primeiro dia foi realizado os testes com 5 meninas e 5 meninos que
nao praticam futebol, no momenta da aula, os testes realizados foram apanhar a
bola, com as duas maos; arremessar apenas com uma mao; saito horizontal; saito
vertical e chutar, todos os testes foram realizados com apenas uma tentativa, cada
aluno foi avaliado utilizando a ficha PFM.
Neste mesmo dia foi avaliado 5 meninos praticantes de futebol no momenta
em que estavam na escola, ocorrendo os mesmos procedimentos acima.
No dia seguinte foi analisado 5 meninas praticantes de futebol no momenta
da escola, os procedimentos tomados foram iguais aos dia anteriores.
23
3.4 ANALISE DOS DADOS
Para a analise dos dados, classificou-se os escolares em um dos Ires
eslagios de desenvolvimento, Inicial, Elementar e Maduro, adotou-se percentuais,
media e analise interpretativa.
3.5 LlMITAC;OES
o numero de crian9as foi restrito, pois sao poucas que participam da escola
de futebol com a idade de 8 a 10 anos, na escola pesquisada, entao tive que limitar
o numero de alunos.
24
4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Este capitulo apresenta os principais resultados do estudo, em forma de
quadros e de analise interpretativa.
QUADRO 1 - PERFIL GERAL DOS ALUNOS PRATICANTES E NAoPRATICANTES DE FUTEBOL EM NUMEROS ABSOLUTOS
NAO ESPORTESEXO IDADE ALTURA PESO QUE MAISPRATICANTES GOSTA
1 F 8 1,40 43,5 Cacador2 F 8 1,28 26,5 V61ei3 F 8 1,38 41,1 V61ei4 F 8 1,34 41,3 Futebol5 F 8 1,23 22,1 Futebol
Media Geral 1,32 34,96 M 9 1,35 40,1 Todos7 M 8 1,32 29,2 V61ei8 M 10 1,40 45,1 Futebol9 M 10 1,38 37,0 Futebol10 M 9 1,39 31,2 Futebol
Media Geral 1,36 36,5PRATICANTES
1 F 8 1,42 41,0 Futebol2 F 10 1,41 32,3 Cacador3 F 8 1,29 29,3 Capoeira4 F 9 1,38 43,8 Futebol5 F 9 1,52 42,5 Futebol
Media Geral 1,40 37,76 M 10 1,39 45,0 Futebol7 M 9 1,49 31,1 Futebol8 M 10 1,34 26,2 Futebol9 M 10 1,32 31,0 Futebol10 M 10 1,52 41,1 Futebol
Media Geral 1,41 34,8
25
Analisando 0 quadro verifica-se que do sexo feminino nao praticantes de
futebol com idades de 8 anos, possuem a altura entre 1,23 a 1,40 com uma media
geral de 1,32, e 0 peso entre 26,5 a 43,5 com uma media geral de 34,9.0 esporte
que elas mais gostam e v61ei e futebol. Enquanto os nao praticantes de futebol do
sexo masculino entre a idade de 8 a 10 anos possuem a altura entre 1,32 a 1,40
com media geral de 1,36, seus pesos variam entre 31,2 a 45,1 com media geral de
36,5. 0 esporte que eles mais gostam e futebol.
Em rela"ao aos praticantes de futebol do sexo feminino entre a idade de 8
a 10 anos possuem altura entre 1,29 a 1,52 com media geral de 1,40, seus pesos
variam entre 29,3 a 43,8 com media geral de 37,7.0 esporte que elas mais gostam
e futebol e ca"ador. Enquanto do sexo masculino entre 9 a 10 anos possuem altura
entre 1,32 a 1,52 com media geral de 1,41, seus pesos variam entre 26,2 a 45,0 com
media geral 34,8. 0 esporte que eles mais gostam e futebol.
26
QUADRO 2 - ESTAGIOS DO PADRAo DE ARREMESSO POR CIMA, COMCRIAN9AS PRATICANTES (P) E NAO PRATICANTES (NP) DE FUTEBOL, TANTOMASCULINO COMO FEMININO COM SUAS RESPECTIVAS PERCENTAGENS EMEDIAS.
ARREME550 POR CIMAEstagios Masculino Feminino Geral Masculino Feminino
NP P NP P % NP P NP PInicial 4 0 2 0 30% 80% 0% 40% 0%
Elementar 1 0 3 4 40% 20% 0% 60% 80%
Maduro 0 5 0 1 30% 0% 100% 0% 20%Media 1,2 3,0 1,6 2,2
Analisando 0 quadro acima, verifica-se que de acordo com 0 sexo masculino
Nao praticantes 4 (80%) estao no estagio inicial e 1 (20%) esta no estagio
elementar totalizando uma media de 1,2. Enquanto os Praticantes 5 (100%) estao
no estagio maduro com um media de 3,0. De acordo com 0 sexo feminino Nao
praticantes 2 (40%) estao no estagio inicial e 3 (60%) no estagio elementar, com
uma media de 1,6. Enquanto as Praticantes 4 (80%) estao no estagio elementar e 1
(20%) no estagio maduro com a media 2,2.
Comparando os resultados dos Nao praticantes de esportes de ambos os
sexos observou-se que do sexo masculino 80% estao no estagio inicial, enquanto do
sexo feminino 40% estao no mesmo, 20% do sexo masculino estao no estagio
elementar, enquanto do sexo feminino e superior com 60%. Em relac;:ao aos
Praticantes, observou-se que do sexo feminino 80% estao no estagio elementar e
20% no estagio maduro, enquanto do sexo masculino 100% estao no estagio
maduro.
Para estabelecer as media, adotou-se os seguintes procedimentos; para 0
estagio inicial atribuiu-se valor 1, para estagio elementar valor 2 e para 0 estagio
maduro adotou-se valor 3.
27
QUADRO 3 - ESTAGIOS DO PADRAO DE APANHAR , COM CRIAN<;:ASPRATICANTES (P) E NAo PRATICANTES (NP) DE FUTEBOL, TANTOMASCULINO COMO FEMININO COM SUAS RESPECTIVAS PERCENTAGENS
ESTAGIOS DO PADRAO DE APANHAREstagios Masculino Feminino Geral Masculino Feminino
NP P NP P % NP P NP PInicial 2 0 4 1 35% 40% 0% 80% 20%
Elementar 3 0 1 0 20% 60% 0% 20% 0%
Maduro 0 5 0 4 45% 0% 100% 0% 80%Media 1,6 3,0 1,2 2,6
Analisando 0 quadro acima, verifica-se que de acordo com 0 sexo masculino
Nao praticantes 2(40%) estao no estagio inicial e 3 (60%) estao no estagio
elementar com a media de 1,6. Enquanto os Praticantes todos 5 (100%) estao no
estagio maduro com a media de 3,0. De acordo com 0 sexo feminino Nao
praticantes 4 (80%) estao no estagio inicial e 1 (20%) esta no estagio elementar com
media de 1,2. Enquanto as Praticantes 1 (20%) esta no estagio estagio inicial e 4
(80%) no estagio maduro com media de 2,6.
Comparando os resultados dos Nao praticantes de esportes de ambos os
sexos observou-se que de acordo com 0 sexo masculino 40% estao no estagio
inicial, enquanto do sexo feminino 80% estao no mesmo estagio, 60% do sexo
masculino esta no estagio elementar, enquanto do sexo feminino 20%. Em relayao
aos que Praticantes observou-se que do sexo feminino 20% estao no estagio inicial
e 80% no estagio maduro, enquanto do sexo masculino 100% estao no estagio
maduro.
28
QUADRO 4 - ESTAGIOS DO PADRAo MOTOR DE CHUTAR, COM CRIAN<;:ASPRATICANTES (P) E NAo PRATICANTES (NP) DE FUTEBOL, TANTOMASCULINO COMO FEMININO COM SUAS RESPECTIVAS PERCENTAGENS.
ESTAGIOS DO PADRAO MOTOR DE CHUTAREstagios Masculino Feminino Geral Masculino Feminino
NP P NP P % NP P NP PInicial 2 0 4 1 35% 40% 0% 80% 20%
Elementar 3 0 1 0 20% 60% 0% 20% 0%
Madura 0 5 0 4 45% 0% 100% 0% 80%Media 2,0 3,0 1,2 2,6
Analisando 0 quadro acima, verifica-se que de acordo com 0 sexo masculino
Nao praticantes 2 (20%) estao no estagio inicial e 3 (60%) estao no estagio
elementar com media de 2,0. Enquanto as Praticantes todos 5 (100%) estao no
estagio maduro com a media de 3,0. De acordo com a sexo feminino Nao
praticantes 4 (80%) estao no estagio inicial e 1 (20%) estao no estagio elementar
com media de 1,2. Enquanto Praticantes 1 (20%) estao no estagio inicial e 4 (80%)
estao no estagio madura com media de 2,6 .
Comparando as resultados dos Nao praticantes de ambos os sexos observou-
se que 0 sexo masculino 40% estao no estagio inicial, enquanto do sexo feminino
80% estao no mesmo, 60% do sexo masculino estao no estagio elementar,
enquanto 20% do sexo feminino estao no mesmo. Em rela<;:ao aos Praticantes
observou-se que no sexo masculino 100% estao no estagio madura, enquanto do
sexo feminino 20% estao no estagio inicial e 80% estao no estagio madura.
29
QUADRO 5 - ESTAGIOS DO PADRAo DE SALTO HORIZONTAL , COMCRIAN<;AS PRATICANTES (P) E NAo PRATICANTES (NP) DE FUTEBOL, TANTOMASCULINO COMO FEMININO COM SUAS RESPECTIVAS PERCENTAGENS.
ESTAGIOS DO PADRAO DE SALTO HORIZONTALEstagios Masculino Feminino Geral Masculino Feminino
NP P NP P % NP P NP PInicial 3 0 2 0 25% 60% 0% 40% 0%
Elementar 2 1 3 2 40% 40% 20% 60% 40%
Madura 0 4 0 3 35% 0% 80% 0% 60%Media 1,4 2,8 1,6 2,6
Analisando 0 quadra acima verifica-se que de acordo com 0 sexo masculino
Nao praticantes 3 (60%) estao no estagio inicial e 2 (40%) estao no estagio
elementar com media de 1,4. Enquanto os Praticantes 1 (20%) estao no estagio
elementar 4 (80%) estao no estagio madura com media de 2,8. De acordo com 0
sexo feminino Nao praticantes 2 (40%) estao no estagio inicial e 3 (60%) estao no
estagio elementar com media de 1,6. Enquanto as Praticantes 2 (40%) estao no
estagio elementar e 3 (60%) estao no estagio madura com media de 2,6.
Comparando os resultados dos Nao praticantes de ambos os sexos,
observou-se que do sexo masculino 60% estao no estagio inicial, enquanto do sexo
feminino 40% estao no mesmo, 40% do sexo masculino estao no estagio elementar,
enquanto 60% do sexo feminino. Em rela!(ao aos Praticantes 20% do sexo
masculino estao no estagio elementar, enquanto do sexo feminino 40% estao no
mesmo, 80% do sexo masculino estao na estagio maduro, enquanto sexo feminino
60% esta no mesmo.
30
QUADRO 6 - ESTAGIOS DO PADRAo DE SALTO VERTICAL, COM CRIANyASPRATICANTES (P) E NAo PRATICANTES (NP) DE FUTEBOL, TANTOMASCULINO COMO FEMININO COM SUAS RESPECTIVAS PERCENTAGENS.
ESTAGIOS DO PADRAO DE SALTO VERTICALEstagios Masculino Feminino Geral Masculino Feminino
NP P NP P % NP P NP PInicial 2 0 4 0 30% 40% 0% 80% 0%
Elementar 3 3 1 4 55% 60% 60% 20% 80%
Madura 0 2 0 1 15% 0% 40% 0% 20%Media 1,6 2,4 1,2 2,2
Analisando a quadro acima verifica-se que de acordo com a sexo masculino
Nao praticantes 2 (40%) estao no estagio inicial e 3 (60%) estao no estagio
elementar com media de 1,6. Enquanto as Praticantes 3 (60%) estao no estagio
elementar 2 (40%) estao no estagio maduro com media de 2,4. De acordo com a
sexo feminino Nao praticantes 4 (80%) estao no estagio inicial e 1 (20%) estao no
estagio elementar com media de 1,2. Enquanto as Praticantes 4 (80%) estao no
estagio elementar e 1 (20%) estao no estagio maduro com media de 2,2.
Comparando as resultados dos Nao Praticantes de ambos as sexos,
observou-se que do sexo masculino 40% estao no estagio inicial, enquanto do sexo
feminino 80% estao no mesmo, 60% do sexo masculino estao no estagio elementar,
enquanto 20% do sexo feminino. Em relac;:ao aos Praticantes 60% do sexo
masculino estao no estagio elementar, enquanto do sexo feminino 80% estao no
mesmo, 40% do sexo masculino estao na estagio madura, enquanto sexo feminino
20% esta no mesmo.
31
QUADRO 7 - PONTOS TOTAlS COM SUAS RESPECTIVAS MEDIAS NOS TRESESTAGIOS INICIAL, ELEMENTAR E MADURO DE AMBOS OS SEXOS DECRIANvAS QUE PRATICAM E QUE NAo PRATICAM FUTEBOL
Estagios Masculino FemininoNP P NP P
Inicial 13 0 16 2
Elementar 12 4 9 10
Maduro 0 21 0 13Media 1,48 2,84 1,36 2,44
Analisando 0 quadro acima verifica-se do sexo masculino nao praticantes
de futebol 13 estao no estagio inicial e 12 no estagio elementar, enquanto os
praticantes 4 estao no estagio elementar e 21 no estagio maduro.
Em rela~ao ao sexo feminino nao praticantes de futebol 16 estao no
estagio inicial e 9 no estagio elementar, enquanto as praticantes 2 estao no estagio
inicial, 10 no estagio elementar e 13 no estagio maduro.
32
QUADRO 8 - COMPARATIVO DAS MEDIAS DE CRIANCAS PRATICANTES :::NAO PRATICANTES DE FUTEBOL COM AS DAS CIDADES DE CURITIBA EJOINVILLE
TESTES MASCULINO FEMININOJoinville 2,31 2,20
ARREMESSO Curitiba 1,79 1,62POR CIMA Criangas praticantes 3,0 2,2
Criancas nao praticantes 1,2 1,6Joinville 2,20 2,10
APANHAR Curitiba 1,76 1,75Criangas praticantes 3,00 2,6
Criangas nao praticantes 1,6 1,2Joinville 2,18 1,8
CHUTAR Curitiba 1,80 1,58Criangas praticantes 3,0 2,6
Criangas nao praticantes 2,0 1,2Joinville ex:xSALTO Curitiba
HORIZONTAL Criangas praticantesCriancas nao praticantes
Joinville 1,91 2,06Curitiba 1,63 1,60
SALTO VERTICAL Criangas praticantes 2,4 2,20Criangas nao praticantes 1,6 1,20
Analisando 0 quadro acima verifica-se que no sexo masculino no
arremesso por cima as media das criangas que praticam futebol e 3,0, as criangas
de Joinville 2,31, as de Curitiba 1,79, porem as criangas que nao praticam futebol a
media e 1,2. De acordo com 0 sexo feminino as criangas de Joinville e as que
praticam futebol possuem a mesma media com 2,20, enquanto que das criangas nao
praticantes a media e 1,6 e as de Curitiba 1,62.
No teste de apanhar a bola no sexo masculino verifica-se que as criangas
praticantes de futebol possuem media 3,0, as de Joinville 2,2, as nao praticantes de
futebol 1,6 e as de Curitiba 1,76. De acordo com 0 sexo feminino a media de
33
criangas praticantes de futebol 2,6, as de Joinville 2,1, as de Curitiba 1,75 e as nao
praticantes de futebol 1,2.
No teste de chutar no sexo masculino verifica-se que a media de criangas
praticantes de futebol 3,0, as criangas de Joinville 2,18, as criangas nao praticantes
de futebol 2,0, as de Curitiba 1,8. De acordo com 0 sexo feminino a media de
criangas que praticam futebol 2,6, criangas de Joinville 1,8, as de Curitiba 1,58 e as
nao praticantes de futebol 1,2.
No teste saito horizontal nao houve comparagao, pois os dois estudos
utilizados para comparar nao avaliaram este padrao.
No teste saito vertical no sexo masculino verifica-se que a media de
criangas que praticam futebol 2,4, as criangas de Joinville 1,91, as de Curitiba 1,63 e
as que nao praticam futebol 1,6. De acordo com 0 sexo feminino a media de
criangas que praticam futebol 2,20, as de Joinville 2,06, as de Curitiba 1,60 e as nao
praticantes de futebol a media e 1,20.
34
5 CONCLUSOES E SUGESTOES
Mesmo com 0 pequeno numera de participantes foram alcanc;;ados os
objetivos. Ao verificar as medias dos perfil das crianc;;asdo sexo masculino e
feminino em relaC;;aoa altura observou-se que as crianc;;as praticantes de futebol
possuem medias superiores que as crianc;;asque nao praticam, porem, em relaC;;ao
ao peso do sexo feminino praticantes de futebol a media foi superior que as nao
praticantes, ja no sexo masculino os nao praticantes possuem a media superior que
os praticantes.
Avaliou-se os Padr5es Motores de Movimento de arremessar, chutar, saito
horizontal, saito vertical, apanhar a bola, com as crianc;;as escolhidas
intencionalmente.
Ao comparar 0 PFM das crianc;;as praticantes e nao praticantes de futebol,
observou-se que as crianc;;asque praticam futebol obteve um resultado superior em
todos os testes, em ambos os sexos, do que as crianc;;asque nao praticam nenhum
tipo de esporte.
Ao comparar em relaC;;aoao genera observou-se que no sexo masculino os
padr5es fundamentais do movimento em todos os testes foram superiores que do
sexo feminin~, pois as meninas sao mais calmas, menos agitadas que os meninos.
Ao comparar as crianc;;asde Joinville, Curitiba, praticantes e nao praticantes
de futebol observou-se que no sexo masculino e feminino a media de crianc;;as
35
praticantes de futebol foi superior em todos as testes, do que as criangas de Joinville
e Curitiba.
Sugere-se novas trabalhos, utilizando maior numero de participantes.
36
6 REFERENCIAS
FARIA, R. Analia. 0 Oesenvolvimento da crianya e do adolescente Segundo Piaget.
4 ed. Editora Atica.
GALLAHUE, 0 e OZMUN, J. Compreendendo 0 desenvolvimento motor. Bebes,
crianyas, adolescentes e adultos. 2. ed. Sao Paulo. Phorte, 2003.
MAGILL, Richard. Aprendizagem motora. Conceitos e aplicayoes. 5 ed. Edgard
Blucher.
TANI, G.M.; KOKUBUN E. de J.; E. & PROEN~A, J. Educay80 fisica escolar:
fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. Sao Paulo: Edusp, 1988.
Hist6ria do futebol. Disponivel em: http://www.suapesquisa.com/futeboI.Acesso em
18 abr. 2007.
APENDICE 1
Questionario
Nome:
Idade:
Sexo:
Peso:
Estatura:
1 - Voce pratica algum tipo de esporte em escolinhas?Qual? ---;:-- -=-__Quantos dias par seman a? _
2 - Voce pratica eventual mente algum esporte?Qual?~:-- ~ __Quantos dias por semana? _
3 - Qual e 0 esporte que voce mais gosta?
4 - Voce pratica 0 esporte na educa<;:aofisica?
Sim( )
Sim( )
Sim( )
17
Nao ( )
Nao ( )
Nao ( )
,8
APENDICE 2
Seqiiencia de desenvolvimento para arremesso por cima
Estagio inicial
Estagio elementar
Estagio maduro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
39
Estagio inicial
Estagios do padrao de apanhar
APENDICE 3
Estagio elementar
Estagio maduro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
40
APENDICE 4
Estagio inicial
Estagios do padrao motor de chutar
Estagio elementar
Estagio maduro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
41
APENDICE 5
Estagio inicial
Estagios do padrao de saito horizontal
Estagio elementar
Estagio maduro
':I
. -~~ ~~
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
42
APENDICE 6
Estagios do padrao de saito vertical
Estagio inicial
Estagio elementar
Estagio maduro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
'.. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Meninos