O Timoneiro - N° 2544

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Professores paralisam Ronchetti condenado Segundo determinação do Tribunal de Contas do Estado, o ex-prefeito Marcos Ronchetti deverá devolver R$ 1,5 milhão ao Município. Na próxima semana, professores das redes estadual e municipal paralisarão suas ati- vidades durante mobilização nacional pela valorização da categoria. Canoas, 19 a 25 de abril de 2013 Edição n° 2544 Fundado em 29.07.66 R$ 1,50 Pág. 9 Pág. 7 TELEAGENDAMENTO MAQUIADO Promoção pessoal com campanha milionária na TV Pág. 5 DESCOLANDO Placas com nomes de ruas com problemas Pág. 8 Painéis em ônibus, comerciais em horário nobre na TV e anúncios em jornais de circulação estadual custaram mais de R$ 1 milhão

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Professores paralisam Ronchetti condenadoSegundo determinação do Tribunal de Contas do Estado, o ex-prefeito Marcos Ronchetti deverá devolver R$ 1,5 milhão ao Município.

Na próxima semana, professores das redes estadual e municipal paralisarão suas ati-vidades durante mobilização nacional pela valorização da categoria.

Canoas, 19 a 25 de abril de 2013

Edição n° 2544Fundado em 29.07.66

R$ 1,50

Pág. 9Pág. 7

TELEAGENDAMENTO MAQUIADO

Promoção pessoal com campanha milionária na TV

Pág. 5

DESCOLANDO

Placas com nomes de ruas com problemas

Pág. 8

464646anosanosanos

Painéis em ônibus, comerciais em horário nobre na TV e anúncios em jornais de circulação estadual custaram mais de R$ 1 milhão

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CANOAS, 19 A 25 DE ABRIL DE 2013 I POLÍTICA I O TIMONEIRO I 3

PROFESSORES DE CANOAS QUEREM SER VACINADOS

Recebi e-mail o qual transcrevo:“Mais um ano letivo e o caos em Canoas continua.

Salários baixíssimos, carga horária elevada, salas de aula lotadas e com isso, o risco de contrair Gripe A, sem que os professores recebam por parte dos admi-nistradores da cidade a devida vacina.

Se trabalhando em salas superlotadas não são con-siderados grupo de risco, quando serão? Quando um professor “surtar” devido a todos esses problemas e fizer algo que o leve ao cárcere? (Até mesmo os pre-sidiários têm direito à vacina).

A desvalorização dos professores de Canoas é um absurdo e a educação beira ao caos. As escolas não possuem espaços alternativos e atualizados para as aulas e, quando possuem, faltam pessoas capacitadas (Bibliotecários, professores de informática e técnicos que façam o milagre de funcionar as sucatas de com-putadores).

Como motivar os alunos com quadro e giz?Como motivar professores sem um aumento de-

cente do salário?Será que é pedir muito? Será que para Canoas o

professor doente é mais lucrativo, mesmo deixando alunos sem aulas? Não somos imunes a doenças. São professores e querem ser vacinados.”

JOGANDO FORAO governo Jairo Jorge (PT) gastou mais de um

milhão de reais com propaganda caríssima (igual à de multinacional) realizada pela agência Escala, sem nenhum proveito para os canoenses.

Páginas inteiras publicadas no jornal da Capital, anúncio nos horários nobres de televisão, nos ônibus e em várias outras modalidades.

O bota fora da Prefeitura tem um grande benefi-ciado, que é a agência de publicidade, que faturou aproximadamente 300 mil do total da despesa.

Tem um grande prejudicado, que é o povo de Cano-as. Esse dinheiro poderia ser utilizado para compra de medicamentos, que falta nas farmácias populares. Po-dia ser utilizado para melhorar a qualidade da merenda escolar. Mas tudo isso é secundário para o governo atual, o importante é: fazer promoção pessoal, gastar dinheiro público, fazer boa imagem com a imprensa e dar rentabilidade às agências de propaganda.

Quem olha as páginas inteiras, caríssimas, e que não dizem nada, deve ficar perguntando: Pra que serve este governo? Muitos respondem: só para beneficiar a imagem pessoal do Prefeito e do seu partido PT, espe-cialmente perante os grandes órgãos de comunicação da Capital.

[email protected]

SERVIÇO POUCO, PROPAGANDA MUITO

Esse é o slogan que merece o governo Jairo Jorge (PT). Muita farsa em propaganda, muito engodo e pouco serviço. Assim não há orçamento que resista.

Os credores da Prefeitura continuam esperando os pagamentos. Os que têm a receber, por precatórios judiciais, não têm nenhuma esperança do pagamento no atual governo, mesmo porque nos quatro anos passados não receberam.

REMÉDIOSVários remédios continuam em falta nas farmácias

da Prefeitura. A alegação é de que faltam recursos para comprá-los, enquanto isso a população sofre e tem grandes prejuízos para a saúde. Recursos não faltam, estão sobrando. A Prefeitura se dá ao luxo de gastar quase 200 mil reais, a preço de tabela, em publicação em jornal da Capital, duas páginas, e em comercial no intervalo das novelas da Rede Globo. É bom salientar que as publicações têm efeito meramente de propagan-da, nada de informativo ou de utilidade da população.

A utilização de recursos públicos para o marketing da administração do Prefeito, com reflexos positivos da sua imagem às custas dos recursos que faltam em outros setores de administração, chegam às raias do nojo.

Algumas pessoas e partidos não entendem, ou não querem entender que a população elege prefeito e vereadores para que sirvam aos interesses da cidade e não aos interesses e promoções pessoais ou de partidos.

RETROCESSOA Câmara dos Deputados aprovou, em regime de

urgência e sem nenhuma discussão lógica, um projeto de lei que restringe o tempo de televisão/rádio e os recursos do fundo partidário apenas para os partidos existentes, vedando os direitos aos que vierem a ser criados.

A lei foi proposta logo após o PSD, que hoje apóia o Governo Federal, ter sido criado e beneficiado com a utilização dos recursos com o fundo partidário e o tempo de televisão.

O projeto visa prejudicar o partido REDE SUS-TENTABILIDADE, comandado pela ex-ministra Marina Silva.

O governo jogou pesado na busca da aprovação e no mérito do projeto. Pressão de liberação de verbas e ameaça de perdas de cargo para os partidos que não cumprissem a determinação do governo Dilma.

A ação do governo e dos partidos que o apóiam nes-te episódio é muito semelhante ou igual a do governo Geisel na ditadura quando editou o pacote de abril.

É um vergonhoso sistema do toma lá dá cá, de manter-se no poder a qualquer preço, mesmo quebran-do as regras democráticas.

É um péssimo caminho que o governo escolheu: tentar calar a oposição na marra.

SAÚDERecebo muitos e-mails pelo fato do prefeito Jairo

Jorge ter optado para fazer o tratamento de saúde, que dizem ser Diverticulite no hospital de Porto Alegre.

Os canoenses quando têm esses problemas tem que procurar os hospitais de Canoas.

As pessoas salientam que ao escolher um hospital da Capital, o Prefeito escolheu o melhor, transmitindo a referência de quem quer melhor atendimento não fica na rede pública em Canoas.

Como todos sabem, a saúde pública em Canoas está um caos, e o prefeito Jairo Jorge tem informações privilegiadas sobre esse caos.

O destaque é que dois dias após a imprensa noticiar a opção do prefeito Jairo Jorge pelos serviços de saúde de Porto Alegre, ele fez publicar duas páginas de publi-cidade do agendamento da saúde no jornal da Capital. Bem como mandou divulgar, no intervalo das novelas da globo, uma propaganda deste mesmo agendamento.

A maioria da população considera o agendamento péssimo, só que quem elogia são os apaziguados do governo e a empresa do Ceará, que presta serviços de agendamento em Canoas.

É o velho adágio: Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.

CANOAS REBAIXADOO campeonato gaúcho série A rebaixou três equipes

para a segunda divisão. Uma delas é o Canoas Futebol Clube.

A Prefeitura presenteou dois milhões de reais para o Canoas Futebol clube, mas só parte deste dinheiro chegou lá. Como não podia fazer o repasse direto, a Prefeitura entregou para uma agência de publicidade, que colocou propaganda nas camisetas e ficou com parte do dinheiro para pagamento de honorários. Para o clube, sobrou pouco mais de um milhão e trezentos mil reais em dois anos.

O dinheiro não foi suficiente, o clube foi rebaixado e ficaram as dívidas. Restou uma pergunta: qual o mo-tivo da Prefeitura gastar dois milhões (sendo 700 mil para a agência de propaganda) sem nenhum proveito para cidade?

Enquanto isso, não tem dinheiro para comprar re-médios nas farmácias. Mais de um milhão jogado fora.

NOVO COMANDANTEA partir desta terça-feira, o V Comar (5º Comando

Aéreo Regional) passa a ser comandado pelo Major-Brigadeiro do Ar Roberto Carvalho, que estará à frente da Aeronáutica no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná pelos próximos dois anos, coordenando aproximadamente sete mil militares nos três estados. O novo comandante já foi subchefe de Inteligência Estratégica do Ministério da Defesa e tem 37 anos de atuação na aeronáutica.

Flávio dos Santos Chaves, o antecessor de Roberto, foi homenageado pelos 42 anos de serviços prestados à Força Aérea Brasileira.

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A promoção pessoal de pessoas que ocupam momen-taneamente cargos públicos de grande poder de decisão, utilizando a estrutura física e financeira da Prefeitura, in-felizmente se tornou tradicional. Normal não será jamais, pois a sociedade não pode aceitar tamanha afronta contra

a democracia. Atu-almente, Canoas assiste, talvez, o maior uso da má-quina pública para promoção pesso-al de sua história. O prefeito Jairo Jorge, que alme-ja voos mais altos dentro de seu par-tido e dentro da política estadual, não mede esforços

nem economiza dinheiro público na sua promoção pes-soal. Nesta semana, os canoenses foram surpreendidos, no intervalo do Jornal Nacional e da novela Salve Jorge, com propagandas de alto padrão onde assistiram um sistema de teleagendamento para marcação de consultas que gostariam que fosse realidade. A Canoas da televisão não chegou por aqui. A campanha de promoção pessoal custou mais de R$ 1 milhão e, enquanto isso, canoenses sofrem e morrem na fila por atendimento médico. O Pre-feito deveria ter escolhido outro programa da grade da TV Globo para veicular seu comercial, como o Zorra Total, por exemplo. Talvez as temáticas ficassem mais próximas, pois quem conhece a realidade do teleagendamento sabe que o comercial parece mais uma piada. De mau gosto.

4 I O TIMONEIRO I OPINIÃO I CANOAS, 19 A 25 DE ABRIL DE 20134 I O TIMONEIRO I OPINIÃO I CANOAS, 19 A 25 DE ABRIL DE 2013

Editorial

Promoção pessoal

Diretor: Feres Jorge UequedRedator: Émerson VasconcelosDiagramação: Sinara DutraColaboradores: Daltiva UequedCirculação: Celço Andreotti Redação: Av. Victor Barreto, 3056/3º andarSala 314 - Centro - Canoas - RS - Cep 92010-000Circulação SemanalFechamento comercial: Quintas-feiras, às 14 horasIMPRESSO: Gazeta do Sul S/A - Rua Ramiro Barcelos, 1.206Santa Cruz do Sul-RS.Filiado a ADJORI/RS Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não traduzindo obrigatoriamente a opinião do jornal.

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Editado por: CEDRO - Editora e Empresa de Comunicação

Desde 1966 relatandoa história de Canoas

“““A Canoas A Canoas A Canoas da televisão da televisão da televisão não chegou não chegou não chegou por aquipor aquipor aqui”””

Vivêssemos, ainda, nos tempos do império romano e algum senador já teria adaptado a célebre frase, e a re-petido; “Quosque tandem, CatiLula, abuterem patientiam nostram.” Hoje, se algum ínclito senador ainda se insurgis-se contra os poderosos e os donos do poder, perguntaria: “Até quando, Fanfarrão, continuarás locupletando nossos já saturados sacos?” O certo é que alguns geniais adeptos da Comissão da Verdade (caolha, pois só enxerga para um dos lados,o da sua conveniência) insistem em afirmar que o Brasil “dos milicos” vivia um tempo de chumbo, o que era, realmente condenável, dá para concluir que hoje, o país está mais adaptado para os tempos de Bóston.

Como se não bastasse ver uma empresa como a Pe-trobrás (O Petróleo é nosso, lembram?) cair do quarto para o sétimo lugar das empresas mais importantes e sólidas do mundo, ainda temos o desprazer de ver a imprensa, que já foi um Poder de onde emanava dignidade, ser subjugada pelos senhores da Gestão Tenebrosa, pela intervenção indevida da injeção de recursos que acabam influenciando suas linhas editoriais. Quem não dobra a espinha, que es-pere 90 dias, ou mais, para receber os seus créditos junto aos órgãos de Governo. E mais: espaço e afagos, agora, só para ex-terroristas, apaniguados, bandidinhos dimenór, e outros que tais. E ainda temos o ex-presidente que se orgulha de eleger “postes”, pelo país afora, em desprezo à legislação vigente e a qualquer prenúncio de lógica.

Em Volta Redonda, RJ, o Sindicato dos Metalúrgicos recebeu, da Companhia Siderúrgica Nacional, uma área de terras para implantação de uma vila popular. Só que dita área está contaminada com resíduos tóxicos que podem causar câncer na população. Mas, tudo bem, o Governo arbitrou uma multa de R$ 30 milhões. Com este “lucro”, o povo que se exploda, ainda mais sendo familiares de metalúrgicos, que nunca fizeram nada para levar essa grei ao poder. O pastor (in)Feliciano, cumpre seu papel, utilizando na Mídia, um espaço antes ocupado pelos mensaleiros, corruptos e corruptores. Esse cara ainda vai ganhar espaço na Globo, para apresentar um programa para crianças e sobre direitos humanos.

Enquanto isso, o ex, CatiLula, percorre as estranjas,em especial países africanos, num misto de lo-bista e lobo mau, “vendendo a imagem” de empreiteiras e de grupos financeiros , a quem realmente serve e defende. O problema é que, para ele, quase sempre os interesses do Brasil coincidem com os seus próprios interesses, eternamente eleitoreiros.

Fazer o quê? O jeito é “tapar o nariz” e seguir em frente ignorando que o odor aqui sentido, agora, não é mais o de petróleo e sim, o fétido e rejeitado cheiro de Boston.

*Jornalista

Acho que a Prefeitura está explorando o povo com essa tal de “zona sul”. A gente paga por tudo. É a iluminação da rua. É o asfalto. É o serviço dos lixeiros. Nosso direito de estacionar o carro é nas ruas é nosso. A Prefeitura não tem direito de sair cobrando. A primeira hora devia ser livre. O mesmo pessoal de fiscalização devia ser usado depois de uma hora. Quantos deixam seus carros por menos de uma hora estacionados? Quanto custa isso? Só devíamos pagar pelo abuso do direito, e não já começar pagando. Daqui a pouco uns dias eles vão nos cobrar para respirar nas ruas...

*Morador prejudicado

Não há o que não haja!..

Explorando o povo

José Fontes*

José da Conceição*

A falta de respeito é a chave que fechas as portas de nossa realização como espécie realmente humana. Em todas as situações desta vida urbana de apertos, superlo-tações e outras maléficas forjadas pela ausência de um plano geral, que evite a fuga de famintos desempregados para as cidades, onde são vencidos na feroz competição.

O desrespeito atava a individualidade, a integri-dade das pessoas e de suas criações, suas obras. Não convence o argumento de que “ninguém é original, todos construímos textos que são mosaicos de outros”. E que partes de vários outros autores podem compor uma nova obra. E que a reescritura e o deslocamento de um original. Toleramos, embora meio de lado, o plágio que não deixa de ser prova de admiração, de homenagem ao original. Toleramos, embora meio de lado, o plágio que não deixa de ser prova de admiração, de homenagem ao original. Porém, jamais toleraremos a ofensa à identida-de de alguém ou de sua obra. Revolta ver a Mona Lisa mostrando a bunda, fumando cachimbo e com bigodes à Salvador Dali. Como vocês sentiriam acordar sem ca-belos? Com a cara pintada? Com um nariz de Pinóquio?

Quem comete essas agressões devia gastar seu tempo criando coisas próprias, qualquer coisa, menos ou nunca invadindo, adulterando as obras alheias. Uma pintura, um monumento, uma música, não é uma simples coisa; ela está viva, carregando a alma de seu criador.

BagagemDe hoje a outubro, a ambição de poder será mais

explícita nos jornais. E assim foi e assim será, enquanto não tomarmos uma posição radical contra o individua-lismo, e a favor das instituições: acabar com a reeleição; um mandato só, rotação do povo no poder e fim das “brilhantes” carreira políticas, que estão “costurando” esta democracia de cambalachos. (O Timoneiro, 11 de maio de 1990).

Mais respeito!

*Escritor, jornalista, editor dos Cadernos Canoenses, mantenedor da Fundação Cultural de Canoas, membro da

Associação Canoense de Escritores, da Associação Canoense de Comunicação Social e da Casa do Poeta

Canabarro Tróis filho*

Esta seção está aberta a todos os canoenses, a todos que queiram falar sobre nossa cidade. São duas páginas reservadas para a opinião por edição. Para participar, envie seu texto por correspondência eletrônica para o endereço [email protected], ou diretamente na redação do jornal, na rua Victor Barreto, 3056, sala 314, no Centro. A preferência é para os textos que tenham referência à cidade e que tenham, em média, 25 linhas.

Espaço Aberto

No caso das nossas aposentadorias, nossas con-tribuições, a previdência era descontada dos nossos salários compulsoriamente e, além disso, geramos a parte empresarial do capital & trabalho recolhidos pelos sucessivos governos através dos ministros da Previdência Social. No geral, em razão das leis exis-tentes, estávamos vinculados ao salário mínimo de referência. Exemplo: sete salários mínimos na Carta de Aposentadoria equivale a 4,2 salários mínimos. Saibam todos que o encantamento do aposentado que honrou suas obrigações com trabalho no decorrer de uma vida, seus direitos, de repente, num regime presidencialista sem Controle Social, tendo a maioria no Congresso Nacional, consegue aprovação de lei, na qual os direitos adquiridos foram perdidos já no final do seu mandato a aposentadoria do trabalhador aposentado tinha sido reduzida para 2,5 dos seus 4,2 da Carta de Aposenta-doria inicial. Além do mais, fomos chamados de povo tupiniquim e, tudo isso por um presidente “sociólogo”, o qual ainda conseguiu direitos a dois mandatos para si próprio, bem como, estendendo para todo Brasil dois mandatos para governadores e prefeitos. Com referên-cia à Previdência, ela não se sustentaria. O ex-ministro Mendonça de Barros afirmou que nos últimos 33 anos houve uma série de equívocos em torno de 400 bilhões de reais aplicados na construção de Brasília, ponte Rio/Niterói e outros. Até 1994, mesmo com as construções de conjuntos do “Vila Iapi e outros, tinha um superávit de 54 bilhões e ao término do mandato FHC tinha um déficit de 14 bilhões de reais... (Segue)

.*Comunitarista

Acabar com as pretensões de insubstituíveis - II

Odil Gonçalves Gomes*

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CANOAS, 19 A 25 de Abril de 2013 I GERAL I O TIMONEIRO I 5

17 ANOS

Teleagendamento é maquiado em

cAmpANhA miLiONáRiAPropagandas mostradas aos gaúchos descrevem uma versão utópica do falho sistema

projeto de R$ 500 mil ainda não apareceu

No meio da negociação para a construção do presídio, foi feito um repasse no valor de R$ 500 mil reais ao urbanista Jaime Lerner, para que ele projetasse um parque industrial e um parque ambiental que também seriam construídos na fazenda. Mais de três anos depois, os parques não saíram do papel.

A autopromoção com dinheiro público parece não ter limites para o prefeito Jairo Jorge. Na mesma semana em que anunciou a inten-ção de concorrer à presidência estadual do Partido dos Trabalha-dores (PT), Jairo lançou uma con-troversa campanha de divulgação do sistema de teleagendamento em veículos de comunicação de circulação estadual. As peças de propaganda incluem comerciais de televisão no intervalo do Jornal Nacional e da novela Salve Jorge, na TV Globo; anúncios de página inteira em jornais de circulação es-tadual, como Zero Hora e Correio do Povo; painéis publicitários e placas em ônibus.

Segundo informações obtidas pelo jornal O Timoneiro, só a veiculação na Zero Hora custou R$ 187 mil. O valor total da campa-nha, pelo que foi apurada, fica em torno de R$ 1 milhão. Questionada sobre o assunto, a Prefeitura se negou a divulgar oficialmente o valor, alegando que só será pos-sível fazer tal divulgação após o fechamento da campanha.

O teleagendamento, que está sendo vendido através da campa-nha como algo ótimo, na prática não funciona, e gera reclamações diárias dos usuários do SUS. Ho-ras de espera na linha, consultas canceladas sem aviso ao paciente, agendas de médicos fechadas no mesmo dia em que abrem, são só alguns dos transtornos que o sistema causa aos canoenses. No entanto, para quem não mora em Canoas e tem acesso à propaganda feita pela Prefeitura, parece uma

verdadeira maravilha. Neste mo-mento, no qual o Prefeito busca o reconhecimento regional para seu nome, fazer com que o péssimo sistema pareça bom aos olhos dos gaúchos de outras cidades é provi-dencial para seus planos políticos, mas é agressivo e desrespeitoso com os canoenses.

mudançasNa mesma semana em que a

campanha começou a ser veicula-

da, o Prefeito convocou uma en-trevista coletiva, na qual prometeu melhorias para o sistema de saúde pública, o que é uma controvérsia, uma vez que jamais admitiu que o sistema tinha problemas. Na entre-vista, realizada na quinta-feira, 18, foi prometido que não haverá mais espera na linha, o que também não era admitido pelo Prefeito. Segun-do ele, agora o usuário ouvirá uma mensagem e desligará o telefone. Pelo que foi prometido, em no

máximo 15 minutos o paciente deve receber uma ligação de volta. Além disso, foi prometido também que as farmácias básicas passarão a aceitar receitas médicas não pro-venientes do SUS e que pacientes com medicação contínua poderão receber seus remédios em casa em breve. Por fim, Jairo prometeu um mutirão de ecografias e ainda um reforço no serviço de ouvidoria do SUS. Novamente. Ficaremos de olho.

Susepe recebe autorização para construção de presídio

O presídio, que foi inicialmen-te resultante de um acordo firmado entre o Prefeito e a governadora Yeda Crusius, posteriormente cancelado pela própria chefe do Executivo estadual, e, por fim, retomado pelo atual governador, voltou a ser assunto nesta semana. O projeto, controverso por ser extremamente destrutivo a uma área de preservação ambiental no bairro Guajuviras e por ser em parceria público-privada (PPP), ganhou novo fôlego com o anún-cio de que o Município entregou à Susepe uma Licença Prévia para construção do presídio. A LP assegura a viabilidade ambiental do empreendimento e estabelece condições para a realização da obra. No entanto, ambientalistas contestam esta viabilidade desde que o projeto foi anunciado. A área da Fazenda Guajuviras, onde o presídio será instalado, é rica em flora e fauna, além de abrigar diversas nascentes. Na ocasião do anúncio do projeto, em 2010, diversas entidades civis se posicio-naram contra a utilização da área, mas foram ignoradas pela Prefei-tura e pelo governo do Estado.

Campanha estampa traseiras de ônibus da cidade, além de jornais de circulação estadual e comercial em horário nobre da TV

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6 I O TIMONEIRO I OPINIÃO I CANOAS, 19 A 25 DE ABRIL DE 20136 I O TIMONEIRO I OPINIÃO I CANOAS, 19 A 25 DE ABRIL DE 2013

A prova diabólica - perguntas e respostas

LIVROS

[email protected] Uequed Pitol

Um novo Jó

Os primórdios do cristianismo

O livro de Jó é normalmente lido como uma narrativa exemplar. O fiel Jó, temente a Deus, bem sucedido e benquisto pelos outros, de repente se vê privado de tudo: riquezas, família, amigos, saúde, tudo lhe abandona. Quem o desgraça é Satanás, com a permissão do próprio Deus para pôr sua fé à prova. Jó, entretanto, não capitula ante as desgraças, permanece fiel a Deus e, ao fim de tudo, lhe reconstituem tudo o que perdeu. Esta é a lição do livro de Jó: manter a fé, indepen-dente das circunstâncias.

Há, porém, outro lado da narrativa que é negligen-ciado: o diálogo entre Jó e seus amigos – ou melhor, supostos amigos. É jus-tamente esse diálogo que René Girard focaliza em A Rota Antiga dos Homens Perversos (Paulus, 192 páginas). São diálogos que re-velam a particular relação entre Jô e a comunidade que o cerca: a personagem bíblica assume o papel de bode expiatório de um culto antigo, que René Girard encontra em todas as religiões primitivas. Para elas, sempre deve haver um rito sacrificial que a coletividade escolhe para o seu altar e ao seu Deus particular. Jô, outrora respeitado, é espezinhado, ridicularizado pela multidão que antes o admirava-se e agora vê-se em posição de destrui-lo. Girard, autorizado estudioso da relação entre a religião e a literatura com os fenômenos sociais de nosso tempo, revela uma faceta totalmente nova da narrativa bíblica e põe a nu algumas verdades incômodas sobre as opiniões aceitas pela multidão.

O termo “cristianismo antigo” é normalmente utili-zado para definir os quatro ou cinco primeiros séculos após o aparecimento e morte de Jesus Cristo. Ou seja, ele marca as reações imediatas a este grande aconte-cimento, que foram, como todas as reações deste tipo, cheias de surpresa e exagero, ante a singularidade do fato. Foram 400 anos de discursos inflamados e apo-logéticos, de confissões quase patéticas e de leitura apaixonada da Bíblia recém-descoberta (porque recém

escrita), boa parte disso debaixo de violenta perse-guição do Império Roma-no, o mesmo que, em seus últimos dias, passou a ser oficialmente cristão. Aliás, não faltam aqueles que acreditam serem os cristãos antigos mais “puros” do que os seus predecessores, sem as amarras da política e da diplomacia e, portanto, mais próximos da verdade original do Salvador.

O Fim do Cristianismo Antigo, de Robert Markus

(Paulus, 244 páginas, tradução de João Rezende Cos-ta) trata desse importantíssimo período da história do Ocidente e da sua transição para a Idade Média, com todas as diferenças daí decorrentes. A idéia de asce-tismo, a noção de locais sagrados, de envolvimento com a política e muitas outras são estudadas de forma comparativa, a fim de explicitar as diferenças essenciais entre as duas formas de encarar a religião mas também de ressaltar o que há de evolução e continuidade de uma época para outra. Uma figura central na análise é Santo Agostinho, homem colocado entre esses dois mundos – o “último dos antigos e o primeiro dos modernos”, segundo a velha definição -, símbolo máximo da tran-sição dos padres da Igreja para a Escolástica medieval e a cristalização da doutrina cristã.

Décima sétima - Uma matéria de tal importância o Supremo Tribunal já se pronunciou?

Sim. A palavra final sobre a matéria foi dada pelo Supremo Tribunal Federal no recurso nº 100.472, atra-vés do voto do Eminente Ministro Joaquim Barbosa, assim se manifestando: “O tipo previsto no art. 306 do CBT requer, para a sua realização, concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas por litro de sangue – atualmente devido à mudança da lei é menos. Parece-me evidente que a imputação delituosa há de ser feita somente quando comprovado teor alcoólico igual ou superior previsto em lei. Ora, não tendo sido realizado o teste do ba-fômetro, falta, obviamente, a certeza desse requisito, necessário, repita-se à configuração típica.

Aliás, o Supremo Tribunal Federal em julgamento anterior já tinha se posicionado a respeito:

“O tipo previsto no art. 306 do C.T.B. requer, para sua realização concentração de álcool por livro de sangue igual ou superior a 6 decigramas por litro de sangue. Parece-me evidente que a imputação delituosa há de ser feita somente quando comprovado o teor alcoólico igual ou superior ao previsto em lei. Ora, não tendo sido realizado o teste do bafômetro, falta, obviamente, a certeza da satisfação desse requisito, necessário , repita-se, à configuração típica “ (S.T.H. 2ª Turma, HC nº 100.472 – DF, Relator Ministro Eros Grau”.

Décima Oitava - Uma vez que em 20 de dezem-bro do ano próximo passado foi editada nova lei sobre a matéria (Lei Nº 12.760) houve alguma modificação?

Sim, no que diz respeito à quantidade de álcool no sangue. Pela redação anterior era necessário que a quantidade fosse igual ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool. Pela redação atual á qualquer quantidade.

Décima nona - Mas qual é a eficácia das altera-ções introduzidas no art. 306, II, Estabelecendo que além da quantidade de álcool, pode valer como prova exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal e outros maiores da prova?

Nenhuma. Como já foi dito o tipo penal é a quan-tidade de álcool no sangue, sendo irrelevante, inclusive que a pessoa tenha bebido. Esta orientação é do Supre-mo, do Tribunal Superior de Justiça, do nosso Tribunal e de todos os demais tribunais do país. Para por fim à discussão, vale à pena, para maior entendimento dos não formados em direito relatar uma importantíssima decisão do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.

Trata-se de uma decisão proferida em processo de Revisão Criminal. Nesse tipo de processo, principal-mente em estados cujo movimento não é tão grande, participam todos os desembargadores que integram as Câmaras Criminais.

No caso a pessoa foi condenada em sentença que transitou em julgado à pena de 01 (um) ano e 03 (três) meses de detenção e ao pagamento de 30 (trinta) dias-multa.

A condenação teve como suporte prova teste-munhal.

O Tribunal entendeu que com a entrada da lei 11.705, não era mais possível condenar alguém que não tivesse sua embriaguez comprovada pelo exame do sangue ou teste do bafômetro, absolvendo o réu.

Ementa: A falta de exame pericial de alcoolemia constitui óbice à condenação pela prática do art.306 do Código Brasileiro de Trânsito, visto que, com a altera-ção legislativa ocorrida com a Lei 11.705, passou-se a exigir exame específico para auferir a taxa de con-centração de álcool no sangue. Sendo a nova lei mais benéfica, deve retroagir para atingir os casos praticados antes de sua entrada em vigor.

Para a infração ser tipificada é necessário auferir a quantidade de álcool.

Vigésima - As pessoas são obrigadas a fazer o teste do bafômetro?

Não, não apenas porque ninguém é obrigado a fazer a prova diabólica (prova contra si mesmo) como também porque inexiste no Código de Trânsito dispositivo legal a obrigar o teste do bafômetro. Além disso, pelo princípio da reserva legal consagrado na Constituição “ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

É oportuno lembrar, finalmente, que o Código de Trânsito, tem outros mecanismos como exame clínico, perícia, etc.

Vigésima Primeira - Então, qual seria a razão pela qual os “azuizinhos” tomam a carteira de motorista e apreendem o carro de quem não quer se submeter ao teste do bafômetro? Naturalmente cumprem ordens. Estas ordens que partem de pessoas sabedoras que são manifestamente ilegais não devem ser cumpridas pelos agentes a não ser que elas sejam dadas por escrito.

*Colaborador

Francisco José Luz*

Líderes populares

Se há coisa que as oligarquias e as elites em todo o mundo mais odeiam são os líderes populares. Odeiam porque a gênese de um líder ocorre a partir debaixo, de dentro para fora, do centro para margem. Um líder não é imposto, nem tampouco é nomeado através de uma “portaria” ou algum ato administrativo formal. A autoridade, o “poder de posição” nasce da imposição, de cima para baixo. Ao contrário, a liderança não é imposta; ela é concedida pelo grupo com vistas à sa-tisfação das necessidades comunitárias. O líder popular não tem o poder que emana da posição, mas firma seu carisma em cima de um poder pessoal. E por isto é odiado. Assim como odeiam a esses líderes, execram as organizações a que eles fazem parte, seja no terreno social, político ou mesmo religioso,

Na América Latina tivemos alguns desses ho-mens, perseguidos pelas oposições, boicotados pelas direitas e difamados pela mídia a serviço daquelas elites raivosas e do capital internacional. O tribunal de um líder popular não ocorre nos protendidos foros huma-nos, mas na história. Diversas pessoas buscaram essa liderança em seus segmentos, mas o passar do tempo sepultou suas memórias a ponto de torná-los esquecidos e pertencentes ao passado obscuro.

Enquanto na Argentina, por exemplo, é impossí-vel falar em líder popular sem uma menção a Perón († 1974), igualmente no Brasil, qualquer referência a um líder inconteste não pode prescindir da pessoa de Vargas

(† 1954). Tais vultos, mesmo mortos não deixam de influenciar a história contemporânea dos dois países.

Hoje, no Brasil temos a figura do ex-presidente Lula. Seu prestígio atual, a despeito das campanhas difamatórias, parece cada vez mais forte, deixando clara sua capacidade política efetiva para novas refregas eleitorais. Assim como no tempo de Getúlio, as opo-sições denunciavam um “mar de lama” sob o palácio do Catete, imagem que não denegriu o prestígio do presidente, igualmente as campanhas atuais e pretéritas contra Lula, encetadas pelas oposições perdedoras, não vão afetar sua credibilidade popular para um novo confronto, daqui a dois ou seis anos.

A mesma coisa ocorre em Cuba. Apesar da anti-propaganda dos Estados Unidos, mesmo afastado e adoentado, el Comandante Fidel ainda é o cara. Caso análogo está ocorrendo na Venezuela. Disseram que Chaves era um ditador, que só havia sido eleito por conta de fraudes eleitorais, e que sua morte ensejaria o fim do “chavismo”. Pois agora correu nova eleição, e o candidato Nicolás Maduro, embora com pequena margem, venceu nas urnas o representante da oposição, apoiada pelos americanos e pelos latidos da direita mundial. Nada pode superar o poder de um líder cujo mandato é conferido pelo povo.

*Escritor, filósofo e Doutor em Teologia Moral

Antonio Mesquita Galvão*

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CANOAS, 19 A 25 DE ABRIL DE 2013 I GERAL I O TIMONEIRO I 7

Professores municipais e estaduais paralisam

Atividades ocorrem entre os dias 23 e 25 de abril em todo o país

Sindicato doS ProfeSSoreS MuniciPaiS de canoaS

SinProcanrua XV de Janeiro, 121, conj. 203. centro. canoas-rS.

cep. 92010-300 telefone: 3476-4033e-mail – [email protected]

neceSSidade da Mobilização!Ao longo do nosso trabalho diário junto aos co-

legas, na sede do Sindicato e nas escolas, muitos problemas enfrentados pelo Magistério foram trazi-dos até nós e transformados em reivindicações que foram levadas ao conhecimento dos Secretários de Educação e do Senhor Prefeito.

Muitas reuniões de negociação foram realizadas com os representantes da Prefeitura para discutir estes problemas. Muitos processos estão sendo movidos no Judiciário pelo Sindicato nas áreas em que a esfera administrativa foi esgotada.

Estas medidas cumpriram e cumprem seus pa-peis. É preciso mais!

Fomentado pelo esgotamento físico e emocional dos professores da rede, gerado pelos inúmeros problemas enfrentados por todos, o Sinprocan aderiu ao movimento nacional que vai debater e discutir a educação pública e conVoca todos os colegas para mobilização total nos dias 23, 24 e, principalmente, 25 de abril.

É hora de mostrarmos a nossa força ao Governo e expor à sociedade o real estado da educação canoense.

não podemos deixar passar esta oportuni-dade.

Somente com mobilização total seremos ouvidos e respeitados.

Sua participação faz toda a diferença. não esqueça: Você é a diferença.

Diretoria do Sinprocan

SINDICATO DOS PROFESSORES MUNICIPAIS DE CANOAS

CNPJ 97.130.835/0001-06

a Voz do ProfeSSor

A paralisação nacional dos professores, marcada para os dias 23, 24 e 25 de abril, e que atende convocação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, terá forte atuação dos professores canoenses. Tanto os educadores ligados à rede municipal quanto à estadual estarão envolvidos em atividades relacionadas ao protesto da próxima semana.

Na rede municipal, atendendo à convocação do Sindi-cato dos Professores Municipais de Canoas (Sinprocan), os professores realizarão uma divulgação corpo a corpo nas estações de trem e paradas de ônibus durante os dias 23 e 24, objetivando a conscientização da população a respeito dos motivos do protesto. No dia 25 ocorrerá paralisação por duas horas em cada turno nas escolas municipais. Por fim, os professores realizarão uma marcha no Centro, a partir das 17 horas, que culminará em um ato em frente à Prefeitura. A Secretaria Municipal de Educação informou que, diante da agenda de mobilização, “está orientando

as escolas para o cumprimento das 800 horas aula e 200 dias letivos”.

Já os professores ligados às escolas estaduais atendem à convocação do 20° núcleo do CPERS/Sindicato para o ato público estadual, que será realizado no dia 23, com concentração na sede do CPERS, em Porto Alegre, às 13 horas.

A mobilizaçãoA mobilização nacional tem como principal objetivo a

reivindicação da destinação de 10% do PIB e os royalties do petróleo extraído em território brasileiro para a edu-cação. No Estado, o protesto serve também para cobrar do governo o pagamento do piso nacional da categoria com base no reajuste do Fundeb. Em Canoas, além destes temas, as reivindicações contemplam ajustes no Plano de Carreira, aumento salarial e melhorias na infraestrutura das escolas.

Não é novidade para o leitor do jornal O Timoneiro que as merendeiras contratadas através de uma empresa terceirizada para trabalhar nas escolas municipais vêm enfrentando mensalmente problemas de atrasos em seus salários, em benefícios como o vale-transporte e o vale-alimentação. Durante a última semana, mais reclamações chegaram à redação de O Timoneiro a respeito desta situação, que voltou a se repetir no co-meço deste mês.

A situação foi levada à Prefeitura pessoalmente por um grupo de merendeiras, também acompanhadas de profis-sionais da limpeza ligadas a outra empresa terceirizada que reclamam do mesmo problema. Mesmo depois da visita à sede da administração municipal, os benefícios das merendeiras continuaram atrasados.

“Não temos condições de trabalhar sem nossas pas-sagens. A gente não pode pagar para trabalhar, isso não existe. Precisamos receber em dia, pois precisamos desse dinheiro para que possamos pagar nossas contas e comprar comida para nossas famílias”, disse uma das merendeiras, que preferiu não se identificar.

ContrapontoEm nota enviada à redação de O Timoneiro, a Secre-

taria Municipal de Educação informou que os repasses para a Confidencial Serviços Ltda estão rigorosamente em dia. A SME verificou junto à empresa e constatou que os pagamentos dos salários das merendeiras foram feitos na semana passada e que os benefícios foram repassados na terça-feira, 16.

Continuam problemas com pagamentos das merendeiras

Profissionais reivindicaram na sede da Prefeitura

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8 I O TIMONEIRO I GERAL I CANOAS, 19 A 25 DE ABRIL DE 2013

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2012

NOTAS EXPLICATIVAS

DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS ACUMULADOS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

MOSCHETTI S.A. EMBALAGENS CNPJ 92.783.174/0001-96 - NIRE 43300012077RELATÓRIO DA DIRETORIA: Senhores Acionistas: Cumprindo disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V. Sas., as Demons-trações Financeiras relativas ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2012. Canoas, 26 de março de 2013. A DIRETORIA

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

ATIVO 31/12/2012 31/12/2011CIRCULANTE .................................................... 7.423.704,49 7.894.733,25 Disponibilidades ............................................. 1.616.529,50 1.922.161,57 Caixa ............................................................... 8.452,20 6.639,79 Bancos C/Movimento ...................................... 105.304,05 36.854,14 Aplicações Financeiras ................................... 1.502.773,25 1.878.667,64 Créditos ........................................................... 5.807.174,99 5.972.571,68 Clientes ........................................................... 3.111.304,32 3.535.783,23 Impostos a Recuperar .................................... 344.858,19 323.169,95 Devedores Diversos ....................................... 196.583,37 216.901,11 Estoques de Produtos Prontos ....................... 1.565.722,45 1.140.449,38 Estoques de Matérias-Primas ......................... 582.243,40 748.959,21 Despesas do Exercício Seguinte .................... 6.463,26 7.308,80NÃO CIRCULANTE ........................................... 5.302.389,94 5.615.632,08 Realizável a longo prazo ................................ 217.716,75 190.371,23 Emprestimos ................................................... 207.836,75 177.371,23 Depósitos Judiciais ......................................... 9.880,00 13.000,00 Investimentos .................................................. 9.175,29 9.175,29 Participações .................................................. 9.175,29 9.175,29 Imobilizado ...................................................... 5.075.497,90 5.416.085,56 Valor original ................................................... 13.387.832,85 13.137.418,69 (-) Depreciações Acumuladas ......................... (8.312.334,95) (7.721.333,13)TOTAL DO ATIVO .............................................. 12.726.094,43 13.510.365,33

ATIVIDADES OPERACIONAIS: 2012 2011Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício ....................... (530.826,48) (91.008,77)Ajustes por: Depreciação .......................................................... 750.738,00 783.935,29 Resultado Não-Operacional Positivo .................... (43.437,72) (134.762,65) Aumento/Redução de Clientes ............................. 424.478,91 368.747,00 Redução de Impostos a Recuperar ...................... (21.688,24) 71.231,57 Aumento de Devedores Diversos ......................... 20.317,74 303.068,32 Aumento/Redução de Estoques ........................... (258.557,26) (88.741,73) Aumento/Redução de Despesas Exercício Seguinte 845,54 29.610,20 Redução do Realizável a Longo Prazo ................ (30.766,21) (152.618,18) Aumento/Redução Fornecedores ......................... (138.362,84) (258.901,26) Redução/Aumento Representantes a Pagar ........ 4.748,22 (8.943,88) Redução/Aumento Impostos e Contribuições ..... 50.613,74 (55.074,41) Redução/Aumento Provisão de Férias ................. (57.835,90) (7.679,55) Redução/Aumento Obrigações Diversas .............. (27.607,64) (162.524,45)(=) Caixa Líq. Gerado nas Ativid. Operacionais . 142.659,86 596.337,50 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS: Aquisição de Imobilizado ...................................... (494.291,93) (1.042.014,26) Recebimento pela Venda de Imobilizado ............. 131.000,00 135.129,11 (=) Caixa Líq. Consumido nas Ativid. de Invest. (363.291,93) (906.885,15)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:(-) Dividendos Pagos .............................................. (85.000,00) 0,00(=) Caixa Líq. Gerado nas Ativid. de Financ. ...... (85.000,00) 0,00Aumento/Diminuição Líq. nas Disponibilidades (305.632,07) (310.547,65)Saldo de Caixa + Equiv. de Caixa no Início do Período 1.922.161,57 2.232.709,22 Saldo de Caixa + Equiv. de Caixa ao Fim do Período 1.616.529,50 1.922.161,57

31/12/2012 31/12/2011SALDO INÍCIO EXERCÍCIO ............................ 3.522.075,85 3.613.084,62 Lucro do Exercício .......................................... (530.826,48) (91.008,77) Dividendos a Distribuídos ............................... (85.000,00) - SALDO NO FIM DO EXERCÍCIO .................... 2.906.249,37 3.522.075,85

31/12/2012 31/12/2011RECEITA BRUTA ............................................. 34.515.365,92 35.940.721,89 Venda de Produtos e Serviços ....................... 34.515.365,92 35.940.721,89 DEDUÇÕES ..................................................... (7.611.170,86) (8.150.405,19) Devoluções e Abatimentos ............................. (151.440,15) (246.145,61) Impostos e Contribuições ............................... (7.459.730,71) (7.904.259,58)RECEITA LÍQUIDA............................................ 26.904.195,06 27.790.316,70 Custo de Produtos Vendidos .......................... (23.625.665,22) (24.200.555,44)LUCRO BRUTO ............................................... 3.278.529,84 3.589.761,26 DESPESAS OPERACIONAIS ......................... (3.758.676,39) (3.625.464,96) Despesas com Vendas ................................... (1.756.209,90) (1.658.519,63) Despesas Gerais e Administrativas ................ (2.072.898,33) (2.105.691,40) Resultado Financeiro ...................................... 70.431,84 138.746,07 LUCRO OPERACIONAL.................................. (480.146,55) (35.703,70) Resultado Não Operacional ............................ 43.437,72 134.762,65 LUCRO ANTES DO I.R. E CONTR. SOCIAL .. (436.708,83) 99.058,95 Contribuição Social ......................................... - (2.420,66) Ajustes Juros sobre Capital Próprio ................ (94.117,65) (187.647,06)RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ......... (530.826,48) (91.008,77) Por Ação do Capital Social .......................... (53,083) (9,101)

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM 31/12/2012 - MÉTODO INDIRETO

1. CONTEXTO OPERACIONAL: A Moschetti S/A Embalagens, fundada em 1911, uma empresa brasileira que dispõe de equipamentos e tecnologia de pon-ta. A liderança no seu campo de atuação foi conquistada através do trabalho criterioso e de um longo período de planejamento e investimentos. Estrategi-

-te, a empresa conta hoje com fábricas instaladas em Canoas/RS e Cotia/SP.

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31/12/2012 31/12/2011CIRCULANTE ..................................................... 4.438.187,79 4.606.632,21 Fornecedores ..................................................... 3.574.328,40 3.712.691,24 Representantes ................................................. 81.551,77 76.803,55 Impostos e Contribuições Diversas ................... 329.955,60 275.697,20 Provisão p/Férias ............................................... 408.523,21 466.359,11 Obrigações Diversas ......................................... 43.828,81 75.081,11PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................... 8.287.906,64 8.903.733,12 CAPITAL SOCIAL .............................................. 4.642.211,25 4.642.211,25 Capital Realizado ............................................... 4.642.211,25 4.642.211,25 RESERVAS DE LUCROS .................................. 3.645.695,39 4.261.521,87 Legal .................................................................. 254.981,37 254.981,37 Para Aumento de Capital ................................... 484.464,65 484.464,65 Lucros p/Destinação da assembléia .................. 2.906.249,37 3.522.075,85TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 12.726.094,43 13.510.365,33

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: As demonstrações contábeis foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6404/76 e 11.638/07) e alterações posteriores. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: a) DISPONIBILIDA-DES: São representadas pelo montante de numerário em conta corrente bancária. b) ESTOQUES: Foram avaliados de acordo com as normas e leis vigentes; c) APURAÇÃO DO RESULTADO: As receitas, despesas e provisões são escrituradas pelo regime de competência. d) O ATIVO PERMANENTE: Está registrado pelo custo de aquisição, e as depreciações estão calculadas pelo método linear com base nas taxas permitidas pela legislação; e) IMPOSTO RENDA PESSOA JURIDICA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO: O imposto de renda foi constituído com base no lucro real, à alíquota de 15%, acrescida do adicional

EDUARDO MOSCHETTI HUMBERTO MOSCHETTI FILHO JOSE ISAIAS M. SANTOS DIRETOR - CIC 253.594.790-00 DIRETOR - CIC 193.537.230-00 CONTADOR-CRC/RS-082118/O-8 - CIC 461.540.430-15

Horário de autoescolas deverá ser fiscalizado

Promessa foi feita pela Prefeitura depois da publicação de reportagemNa última semana, o jornal O Timoneiro publicou

novas reclamações dos moradores das ruas Dr. Barcelos e Vitor Kessler, a respeito das aulas de autoescolas naquela região da cidade. Segundo eles, as aulas agora não param mais ao meio-dia e seguem até a meia-noite (antes paravam às 23 horas). Os moradores afirmam que já procuraram a Secretaria de Transporte diversas vezes e seguem aguar-dando providências da Prefeitura sobre a situação. Agora, depois da publicação da reportagem de O Timoneiro, a Prefeitura promete providências.

Em nota enviada à redação de O Timoneiro, a admi-nistração municipal disse: “A Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade informa que irá convocar os responsáveis pelas autoescolas que atuam no município, para disciplinar os horários das aulas na via pública”.

Em fevereiro, a Prefeitura havia informado ser inviável

realocar totalmente as aulas de autoescolas hoje pratica-das naquela região da cidade: “estes locais são únicos em Canoas que possuem aclive e declive (lombas), que são essenciais para a prática da autoescola como parada e arranque do veículo nesta condição, sendo assim exigido este tipo de experiência para a aprovação da CNH. A difi-culdade de retirada destas aulas, nos locais mencionados, reside nesta questão e se torna inviável, face a condição geográfica quase que totalmente plana do município”.

No entanto, as reclamações dos moradores prosse-guiram, tornando-se ainda mais acentuadas quando as autoescolas passaram a ampliar o horário de realização das aulas, prejudicando ainda mais o sossego daqueles que vivem na Dr. Barcelos e na Vitor Kessler. “Antes, pelo menos, eles paravam às 23 horas e no sábado era só de manhã. Agora eles passam diariamente da meia-noite, até

mesmo no sábado. A gente só tem sossego no domingo. E o problema não é só barulho. Como fica a segurança, principalmente das crianças, no meio de tantas pessoas aprendendo a dirigir?”, desabafou um dos moradores.

Aulas ocorrem até depois da meia-noite, segundo moradores

Os vereadores aprovaram na sessão do dia 16 de abrl o pro-jeto de lei que obriga as escolas da rede pública municipal de ensino de Canoas a divulgarem o Índice de Desenvolvimento Escolar da Educação Básica (Ideb). A proposta, de autoria do vereador Paulo Ritter (PT), bus-ca incentivar, através da publici-dade dos índices, a participação e envolvimento da comunidade escolar no cotidiano das escolas, como forma de auxiliar na con-tínua qualificação da educação pública.

O projeto determina que o Poder Executivo, através de seu órgão competente, fica obrigado a fazer a divulgação dos dados. Cada escola deverá efetuar a exposição das informações, de forma padronizada a ser afixa-da em local visível e de fácil acesso pela comunidade escolar. A divulgação deve conter uma síntese sobre o que representa

o Ideb, o índice obtido pela respectiva escola numa escala de zero a 10 e o valor da média do Ideb apurado nas escolas da rede municipal. A cada nova avaliação, a instituição preci-sará realizar a substituição dos valores expostos, com a indi-cação dos novos índices e uma referência aos anteriores, a fim de possibilitar uma apreciação comparativa.

Criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e das redes de ensino, o Ideb é calcu-lado com base no desempenho do estudante em avaliações do INEP e em taxas de aprovação. O índice é medido a cada dois anos. Ao apresentar o projeto, Ritter destaca que grande parte da população desconhece o in-dicador e que a sua divulgação, entre outros fatores, instiga o aprofundamento de informações sobre a situação educacional nas instituições escolares.

Projeto foi aprovado na Câmara de Vereadores

Divulgação do Ideb pelas escolas será obrigatória

Page 9: O Timoneiro - N° 2544

APAE - ASSOC PAIS E AMIGOS EXCEPCIONAIS DE CANOAS(01003)CNPJ: 87.666.293/0001-29

Balanço de Resultado Econômico em 31/12/2012

Descriçãoreceitasreceitas operacionaisBolsa sMecDoaçãoDoação Pessoa JurídicaMensalidades Associadosoutras receitasPref. Munic. de canoas (convênio)Promoções e rifasservico Ação continuada - sAc=T o t a l - Receitas Operacionaisreceitas FinanceirasReceitas financeirasDescontos financeiros obtidos=Receitas financeirasrecuperações diversasDatas comemorativas=Recuperações diversas=T o t a l - Receitas Financeiras=T o t a l - Receitas

DespesasDespesas da AdministraçãoDespesas Funcionáriossalários e ordenadosFérias13º salárioiNssFGTsremuneração estágioAssistência médica/socialPis s/Folha de PagamentoAviso Previo indenizadoVale transporteQuinqüêniooutras despesas c/ pessoalUniformes e crachasLegais e Judiciais=Despesas FuncionáriosMaterial manutenção e reparoconservação/manutençãoMaterial Manutenção e reparo=Material manutenção e reparoAluguéis e arrendamentoAluguéis de imóveis=Aluguéis e arrendamentoimpostos e taxasiPTUContribuição sindicalTaxas municipaisiPVAimpostos e Taxas=Impostos e taxas=T o t a l - Despesas da AdministraçãoDespesas Gerais da AdministraçãoDespesas Gerais da AdministraçãoDespesas c/ xeroxDespesas c/ revistas e jornaisDespesas c/ serviço TerceirosDespesas c/ serviço terceiros pes. jurídicaDespesas c/ AlimentaçãoDespesas c/ Contribuição/donativosDespesas c/ segurosDespesas c/Propaganda e publicidadeDespesas diversasDespesas c/FarmáciaDespesas c/Postagem e sedexDespesas c/Gráfica e SerigrafiaDespesas c/TelefoneDespesas c/Luz e ÁguaDespesas c/internetDespesas c/ informáticaDespesas c/Material de escritórioDespesas c/CombustívelDespesas c/Bens de Valores Não relevantesDespesas c/HonoráriosDespesas c/serviços de VigilânciaDespesas c/Material p/ uso na escolaDespesas c/ transportesDespesas c/ cartórioDespesas c/ datas comemorativasDespesas c/ estacionamentoDespesas c/MotoboyDespesas c/GásDespesas c/eventos PromoçõesDespesas c/conservação e LimpezaDespesas c/Higiene e BelezaDoações DiversasDespesas c/ cursosMaterial de expedienterepasse outras receitas=Despesas Gerais da AdministraçãoDespesas tributáriasContribuição sindical patronal=Despesas tributárias=T o t a l - Despesas Gerais da AdministraçãoDespesas FinanceirasDespesas FinanceirasJuros de mora/outros jurosDesconto concedidoMultas e Juros s/impostosDespesas bancárias=Despesas Financeiras=T o t a l - Despesas Financeiras=T o t a l - Despesas

cLAssiFicAção

3-0-01-013-0-01-013-0-01-013-0-01-013-0-01-013-0-01-013-0-01-013-0-01-01

3-3-01-03

3-3-02-04

4-2-07-024-2-07-084-2-07-094-2-07-104-2-07-134-2-07-144-2-07-154-2-07-184-2-07-204-2-07-234-2-07-264-2-07-274-2-07-284-2-07-30

4-2-09-014-2-09-02

4-2-10-01

4-2-12-014-2-12-034-2-12-044-2-12-064-2-12-07

4-3-01-014-3-01-024-3-01-05

4-3-01-064-3-01-074-3-01-094-3-01-124-3-01-134-3-01-144-3-01-154-3-01-184-3-01-194-3-01-204-3-01-224-3-01-234-3-01-254-3-01-264-3-01-27

4-3-01-294-3-01-314-3-01-334-3-01-344-3-01-374-3-01-394-3-01-404-3-01-414-3-01-424-3-01-494-3-01-504-3-01-534-3-01-544-3-01-574-3-01-584-3-01-594-3-01-60

4-3-02-01

4-4-01-054-4-01-064-4-01-074-4-01-08

coNTA

20912111261205122520412531218

1323

1387

185518901897190419251932193919471949221215125531856238

19811988

2002

2058206520721192086

210721142128

213521422156217721842191219822132214175017571758102721082109

2110141812912200180629962997299829991764166621432450189224231259

2226

2331231823322317

EXERC. ATuAl

247.102,54C10.403,60C6.450,00C

835,00C5.931,73C

82.955,41C1.874,00C

87.075,00C****442.627,28C

9.452,88C******9.452,88C

370,00C********370,00C******9.822,88C

****452.450,16C

253.487,80D36.461,93D22.991,74D

46,09D25.156,09D11.610,66D3.992,89D3.024,87D

790,23D2.524,59D4.382,36D

628,67D420,00D

3.000,00D****368.517,92D

310,00D3.305,88D

******3.615,88D

43.668,29D*****43.668,29D

4.535,28D2.324,20D

18,76D713,71D726,48D

******8.318,43D

****424.120,52D

13,05D912,80D

13.679,33D

13.263,22D7.752,89D1.206,57D1.560,23D5.505,67D1.086,28D

14,58D248,90D200,00D

6.960,59D3.177,90D

682,36D4.065,95D3.639,29D

90,00D

1.808,76D1.500,00D2.439,61D1.586,26D1.650,00D

250,49D3.437,89D2.490,00D1.062,00D

43,00D3.238,81D3.334,23D

571,08D151,50D540,00D29,70D

3.000,00D

*****91.192,94D

1.276,54D******1.276,54D

*****92.469,48D

30,92D10,00D10,96D

1.108,50D******1.160,38D******1.160,38D

****517.750,38D

resultado do exercício ==================================================receitas--------------> 452.450,16cDespesas + ------------------------> 517.750,38DDéficit Líquido do Exercício: ******65.300,22====================================================================

Canoas, 31 de dezembro de 2012.

FABIANA MARTINS SElAu RITA BEATRIZ MEDEIROS TEIXEIRACPF 899.123.730-49 CPF 583.161.400-04PRESIDENTE TCCRCRS 077366/0-5

cANoAs, 19 A 25 De ABriL De 2013 I GERAL I O TIMONEIRO I 9

TCE determina que Ronchetti devolva R$ 1,5 milhãoCorte ainda emitiu parecer desfavorável à aprovação das contas de 2007

Publicações legais ligue 3032.3022

EDITAl DE CONVOCAÇÃOASSEMBlEIA GERAl EXTRAORDINÁRIA

AssociAção BeNeFicieNTe FrATerNo AUXiLio crisTão de são crisToVão, situada a rua Tupi n° 284, Bairro igara – canoas/rs., cNPJ. 02 198 314/0001-76 – coMUNicA que no dia 22.05.2013 será realizada Assembléia Geral Extraordinária 1ª Chamada às 19h30m e 2ª chamada às 20h00m, para a seguinte:

ORDEM DO DIA:- Eleição da Diretoria para o próximo triênio, período: Maio/2013 à Maio de/2016.

Canoas, 19 de Abril de 2013.

EDITAl DE CONVOCAÇÃOA diretoria da Associação canoense de caça Pesca e Tiro, convoca nos termos do artigo 29 letra “a” do estatuto social, reunião

de assembleia geral extraordinária, com a seguinte ORDEM DO DIA: Alteração do artigo 38 do estatuto social que trata da composição do conselho liberativo para 20 conselheiros titulares e 10 conselheiros suplentes;Data: 30 de abril de 2013Horário: 1º chamada 19h30 min e 2º chamada às 20 horas.Local: Sede social da Associação canoense de Caça Pesca e Tiro

rua ipiranga, 70 centro de canoas-rs.Canoas, 18 de abril de 2013.

Arduíno PagliariniPresidente

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), no dia 10 de abril, determinou que o ex-prefeito, Marcos Antônio Ronchetti, restitua aos cofres do município a quantia de R$ 1.538.688,10 por uma série de irregula-ridades administrativas. Além disso, a Corte também emitiu um parecer desaprovando as contas de 2007 do ex-prefeito.

De acordo com o relator, conselheiro Iradir Pietroski, o débito imputado ao ex-prefeito decorre, principalmente, dos pa-gamentos indevidos à empresa fornecedora

de refeições aos alunos da rede pública de ensino (no esquema conhecido como Meren-dão), além irregularidades na contratação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e de pagamentos por servi-ços de engenharia não executados.

Da decisão cabe recurso em até 30 dias a contar da publicação no Diário Eletrônico do TCE-RS. Ronchetti atualmente ocupa uma das 21 cadeiras da Câmara de Vereadores da cidade, sendo o único representante da bancada do PSDB.

Nos primeiros quatro anos de governo do prefeito Jairo Jorge, chamou a atenção a realização de eventos de inauguração para os mais diversos e corriqueiros atos da Prefeitura. Até mesmo paradas de ônibus e placas de rua foram inauguradas com pompa pela administração munici-pal. Além de questionável a necessidade de se dar tamanha visibilidade para serviços de manutenção que são parte da obrigação básica do Executivo, fica agora evidente que o cuidado com a divulgação foi maior do que com o próprio serviço. As placas inauguradas no mandato anterior estão literalmente se desintegrando.

Vários leitores relataram que nos mais diversos pontos da cidade placas de nomes de ruas que foram colocadas durante o primeiro mandato da atual administração estão deterioradas totalmente ou parcialmente, já que os adesivos estão descolando muito rápido. No Centro, um exemplo de placa praticamente desintegrada pode ser observado na esquina das ruas Brasil e Coronel Vicente. Os adesivos sobrepostos estão descolados e prejudicam a identificação do local.

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a Prefeitura para saber o custo de colocação destas placas colocadas no primeiro mandato e o que a administração municipal tem a dizer a respeito desta rápida degradação das placas.

Em nota, a Prefeitura respondeu: “A Secretaria Munici-pal de Transportes e Mobilidade já identificou o problema e adotou as providências necessárias no sentido de aplicar as sanções previstas na legislação contra a empresa res-ponsável pela colocação das placas, pelo descumprimento dos parâmetros estabelecidos no edital”.

Novas placas de rua com problemas na impressão

Adesivos das placas estão descolando rapidamente

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CANOAS, 19 A 25 DE ABRIL DE 2013 I GERAL I O TIMONEIRO I 11

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Menino escritor, convidado especial do projeto “O Livro está na mesa”Caleb Ruivo, 15 anos de idade, será o palestrante do almoço

do projeto “O livro está na mesa”, dia 27, no Canoas Tênis Clube. Estreou na literatura com o livro intitulado “As aventuras de Rekboyk”, que é recomendado por dois escritores: Nelsi Inês Urnau e Henrique Martins Freitas. “Em 1900, no reino da Ron-dinávia, um rei muito bondoso chamado Felipe, foi cruelmente assassinado pelo seu próprio irmão, Crugher, o matador. Crugher achava que, se matasse Felipe, ele seria o novo rei”. Assim co-meça a história que, segundo Henrique M. de Freitas, “parece filmagem: com cortes precisos, sem jamais perder o fio da meada. Aliás, está é uma necessária das novas características, totalmente imagéticas que são”. Nelsi I. Urnau, de cuja oficina literária Caleb participou, informa que Caleb “esmerou-se, como sempre, em aprender mais, lendo, questionando, exercitando a escrita. E ali, seu sonho criou contornos de realidade e o seu livro tomou forma”. Canoas Tênis Clube, 11h30min. Convite individual por R$15, sem bebida. Cada conviva ganhará um livro de autor associado.

2ª Feira do Livro no Bairro Harmonia“Transcrever idéias para o universo de possibilidades de uma

folha em branco utilizando o limite da palavra escrita por vezes transforma-se em trabalho árduo, porém tentador quando a missão é descrever o esforço coletivo de pessoas determinadas em realizar sua Feira do Livro Comunitária na segunda edição contando com escassos recursos, mas com sobras de abnega-ção e boa vontade, constituindo-se em exercício conjunto pelo aperfeiçoamento social e cultural do Bairro Harmonia”. (André Soares, do grupo realizador da feira).

A Leitura“A leitura atenta, concentrada, cedeu lugar à demagogia da

facilidade e a educação-formadora de tradição humanista foi decretada inútil, entre outras razões, por ser anacrônica em uma época voltada para o consumo material e intelectual e ao espetáculo midiático. Educação pública de qualidade e a cultura que dela nascia para a consolidação das democracias modernas constituíam a força espiritual da sociedade. Da universidade ao parlamento, da imprensa às organizações políticas, a leitura deixou de ser referência, pois não pode circunscrever-se na con-tração do tempo do mercado, do consumo e das tecnologias”. (Olgárias Matos, em Discretas esperanças – 2006).

“Uma literatura dá a medida de uma sociedade”*

Airton Joel Cardoso*

O cliente tem a liberdade de contratar com seu advogado os honorários advocatícios. Decisão recente do nosso tribunal federal, diz que o Juiz não pode reduzir honorários ajustados com cliente.

O juiz não pode limitar o per-centual de honorários se este foi livremente pactuado entre o advogado e o seu cliente. Foi o que decidiu a 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no dia 13 de março, ao julgar Agravo de Instrumento numa execução de sentença. A demanda é de origem previdenciária.

O juízo de origem considerou excessivo o percentual de 40% arbitrado sobre as parcelas venci-das, conforme ajuste entabulado entre a parte autora e sua procu-radora constituída, diminuindo o percentual para 30%.

O desembargador federal Néfi Cordeiro, que atuou como relator,

explicou que a questão é regulada pelo artigo 36 do Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advoga-dos do Brasil, que não estabelece um percentual máximo para os honorários. Deixa a fixação desse valor a critério das partes, o que vem de encontro com a liberdade de contratar, consagrada no artigo 421 do Código Civil.

Nesta linha, afirmou não ter vislumbrado qualquer vício que pudesse invalidar, ofício, as dis-posições constantes do contrato entabulado entre advogado e cliente.‘‘Portanto, merece acolhida a irresignação da parte agravante, no ponto, a fim de ver restabele-cido o destaque dos honorários advocatícios nos moldes original-mente pactuados’’, decidiu o rela-tor, sendo acompanhando em seu voto pelos demais membros do colegiado.Fonte:TRF 4ª Região.

*Advogado OAB/RS 43.486 Telefone: 3059.1111 / 8419.5050

Honorários AdvocatíciosDireito Previdenciário

* Frase do poeta português Guerra Junqueiro.

INFORMATIVO ASMCNº. 403 - Ano III

Associação dos Servidores Municipais de Canoas Fundada em 12/06/62

e-mail: [email protected] site: www.asmc.com.brFone: (51) 3472-1866

VIRADA DO MÊSPor muito tempo, a ASMC fazia a virada do mês na data oficial, que é

no dia 13 de cada mês. Tivemos uma época que essa virada era no dia 21, época do prefeito Lagranha e os descontos em vez de serem na folha de pagamento, eram feitos diretamente na Caixa Econômica Estadual. Durou, até o dia em que o Lagranha negociou a folha de pagamento, retirando da Caixa Econômica Estadual e passando para o Banco do Brasil. A ASMC também transferiu os descontos para o referido banco, como o Banco do Brasil tinha toda a manipulação da folha de pagamento em suas mãos, os funcionários ao transferirem a sua conta na Caixa Econômica Estadual, que nessa época já era absorvida pelo Banrisul, o Banco do Brasil passou a cadastrar todos os funcionários municipais, em vez de fornecer um cartão salário, o mesmo forneceu um cartão de crédito e o operário recebeu um crédito mínimo de R$ 200,00 no cheque especial e a maioria achou que aquilo era um presente do banco e todos sacaram o presente (de grego). Ao receberem o seu primeiro ordenado no Banco do Brasil, veio a surpresa, contracheques zerados, onde foi coberto o presente (cheque especial e juro) e muitos ainda ficaram devendo para o referido banco, onde se criou uma bola de neve. A gritaria foi grande. Como o Banco do Brasil também fazia os descontos dos associados da ASMC, primeiro ele tirava o que deviam para o banco e a ASMC ficava em segundo lugar com as sobras. No segundo mês da folha nesse banco, o mesmo mandou um retorno para a ASMC de R$ 18.600,00. No mesmo instante em que recebemos o retorno do banco, o Vargas era o presidente e eu o vice de Finanças, fomos direto na dona Derna, que era a secretária de Administração, hoje Planejamento e Gestão, explicamos a situação dos retornos, ela já sabia do problema criado pelo banco, com o fornecimento do cheque especial para os operários, onde a própria ASMC vinha suprindo para os associados o erro do banco, só que em vez de recebermos o que era da ASMC por direito, o banco só pensava nele, fazia os seus descontos e mandava os retornos para a ASMC. A dona Derna perguntou, no que eu posso ajudar a ASMC? Dissemos-lhe para autorizar a ASMC a fazer os descontos diretamente em folha de pagamento, como era antes. No mesmo instante, a dona Derna chamou as funcionárias Sonja e Pelagia e disse-lhes para providenciarem tudo o que for necessário para fazer os descontos da ASMC direto em folha, já a partir desse mês e assim foi feito.

No mês seguinte, o gerente do Banco do Brasil estava sentado em nossa frente na ASMC, tentando de todas as maneiras que voltássemos os descontos da ASMC para serem feitos pelo banco, só conseguiu o nosso desprezo, pois todas as vezes que lhe procuramos na instituição bancária para resolver no mínimo parte dos retornos, ele dizia que aquilo era o progresso e a liberdade do funcionário administrar as suas finanças. Depois, foi implorar na ASMC, como não conseguiu nada com a mesma e os retornos cresciam cada vez mais, com o prejuízo para o banco, foi a vez da criação da cota-extra onde o funcionário passou a ser admitido na ASMC, para através dessa comprometer o seu ordenado na entidade e não chegar no banco que ficava com tudo, com os descontos em folha, tivemos que retroceder do dia 21 para o dia 13 de cada mês fazermos o encerramento, que na realidade é no dia 12 que encerramos e no dia 13 já é o novo mês. Antes era assim, encerramento no dia 13, revisão no dia 14 e rodagem da folha de pagamento no dia 15.

Alguns meses após as ocorrências com o banco, recebemos a visita do novo gerente do Banco do Brasil, se colocando à disposição da ASMC e gerenciando o faturamento das empresas conveniadas, que perdura até os dias de hoje. Perguntamos pelo ex-gerente e nos disseram que ele provocou uma grande dívida através do cheque especial e fora demitido do banco.

Nessa época, as notas de fornecimento eram fornecidas em até 90 dias, ou três meses, onde as farmácias só podiam vender para dentro do mês vigente. Acordamos na ASMC que as farmácias também passariam para até três meses. Como os medicamentos sempre foram os mais vendidos, enquanto que um quilo de arroz custava R$ 0,30, qualquer medicamento custava dez vezes mais, passamos a autorizar as compras para até 06 me-ses. Logo em seguida tudo passou para seis meses e o prejuízo começou a crescer, pois com a morte dos associados ou os desligamentos da prefeitura, a ASMC arcava com dívidas, temos alguns milhares de reais, que a ASMC pagou para os fornecedores e nunca recebeu nada.

Em 2008, foi criado o Fundo de Assistência Social, com uma mensalidade de R$ 3,00 (três reais). Esse Fundo cobre as dívidas dos óbitos e ainda paga 50 ou 100% do valor do Fundo e a partir daí, a ASMC passou a crescer novamente, manter e adquirir novos patrimônios, que são oferecidos como áreas culturais, esportivas e lazer para o associado.

O Fundo de Assistência Social, possui no Banco do Brasil uma conta independente da conta corrente da ASMC. Indenizamos até três óbitos por mês, se ocorrer o quarto e quinto óbito, entra em escala para o mês seguinte. Não existe burocracia, o associado, em vida, indica um beneficiário ou mais de um e se não indicar, a ASMC repassa para o parente de primeiro grau mais próximo.

Iniciei este Informativo com o título de Virada do Mês e desvirtuei, propo-sitalmente para poder contar a história da criação das cotas, cotas-extras e da quantia de meses que a ASMC garante as vendas através das empresas conveniadas para os associados e principalmente o dia da virada do mês, como tomaram conhecimento, com o descrito acima, a virada do mês passou do dia 21, para o dia 13. Como existem os Feriados, Dias Santos, Dia dos Pais, Dia das Mães, Páscoa e Natal, a diretoria da ASMC passou a autorizar a antecipação, ou seja, antecipar a virada do mês em três, quatro, cinco dias e já chegamos a antecipar a partir do dia 06, ou seja, oito dias antes da virada do mês. Só antecipa as empresas pequenas e médias, as demais que possuem uma contabilidade padrão, não participam da antecipação.

A antecipação que fazemos, não é a virada do mês, mas algumas dezenas de associados esquecem facilmente as determinações e insistem com a diretoria para anteciparmos a qualquer hora e quando dizemos não, só faltam nos agredir. Além dos palavrões que temos que ouvir, isso ocorre todos os meses.

Outro detalhe muito importante se refere à cota-extra, que é um valor a mais que o valor de sua cota. Cota é o valor disponibilizado por decreto, que o associado pode gastar e descontar em folha no Município. Como eu disse anteriormente, quando falamos com a dona Derna, que em vez do funcionário deixar todo o seu ordenado no banco, devido ao cheque especial (presente de grego do Banco do Brasil) na época, foi autorizado a cota-extra de até 20 ou 30 % do valor da cota a mais, a ser descontado em folha, mas que essa cota-extra só seria autorizada a partir da virada oficial do mês e assim estamos cumprindo rigorosamente com o determinado, se não me falha a memória, desde o ano de 1998.

Ocorre, que o associado, mesmo sabendo dessa determinação, insiste para que lhe adiantemos a cota-extra e nesse caso, não só o de menos poder aquisitivo, sempre dizemos não. Explicamos que são determinações de contratos e os associados dizem que o dinheiro é deles e que eles fazem o que querem.

Somos agredidos com palavras, não levamos adiante para preservar o associado. A ASMC não tem o costume de punir os seus associados nos casos simples. Quando o caso é grave encaminhamos para a Comissão

Deliberativa, que toma as providências. Nos casos das cotas-extras absor-vemos internamente os xingamentos, as ameaças e os palavrões.

Temos também a venda de medicamentos através das farmácias. Até um tempo atrás, as farmácias vendiam os medicamentos após o expediente, nos feriados e nos finais de semana, através da apresentação da carteira social da ASMC. Essas vendas deveriam ser encaminhadas no primeiro dia útil da semana seguinte, para a ASMC fazer os lançamentos no sistema.

No inicio assim funcionou, se o associado não tivesse mais cota para os seis meses vigentes, a ASMC lançava para o 7º mês e garantia o desconto.

As farmácias passaram a crescer o olho, em vez de entregarem a car-teira social e o cupom fiscal, identificando o medicamento vendido, com a assinatura do associado titular as farmácias passaram a reter as carteiras e obrigar os associados a comprarem durante o mês em suas farmácias, assim como aceitavam as carteiras dos dependentes que não eram autorizados e a ASMC devolvia para as farmácias, a cada dia que passava os problemas aumentavam. Quando chegava o final do mês ou virada do mês, o associado não possuía saldo para compra de mantimentos, tudo está comprometido com as farmácias. Descobrimos que associados compravam dez latas de leite Ninho ou leite em pó e revendiam pela metade do valor para manter os seus vícios. Como a coisa se desvirtuou, comunicamos as farmácias que seria suspensa a venda de medicamentos através da carteira social. Quando surgiu uma farmácia de uma determinada rede, que para não perder a fre-guesia, vendia fiado para os associados, com a apresentação da RG, CPF, Carteira Funcional e mesmo Carteira Social da ASMC e R$ 120.000,00 de pendências a receber, onde os associados lhe abandonaram, a ASMC emitiu autorizações parceladas em até 24 vezes. Daquelas vendas que possuíam a carteira social e os demais cupons fiscais foram devolvidos para a farmácia. Outras farmácias também tiveram prejuízos menores com a mesma situação. A partir do momento que foi encerrada essa transação com as farmácias, nos preocupamos com aqueles associados que possuíam ou possuem dependentes em tratamento, para os casos de urgência e emergência, nos reunimos novamente com as gerências das farmácia e criamos a ordem especial, nos finais de semana e após o expediente, em casos de urgência e emergência, o associado titular apresenta a receita médica emitida em até 72 horas. A farmácia retém a carteira social e libera o medicamento. No primeiro dia útil da semana a farmácia leva o cupom fiscal até a ASMC, assinado com a mesma assinatura que consta na carteira e a ASMC emite a nota de fornecimento. Para o mesmo caso no horário de expediente, se apresentar a receita médica com até 72 horas da emissão pelo médico, a ASMC emite uma nota de fornecimento, que será descontada do associado no 7º mês. Esse método é só para os casos de urgência e emergência e não está incluso fraldas, perfumaria, e medicamentos contínuos, nesse caso, o associado pode adquirir no dia da virada do mês, mas não é o que está ocorrendo, no dia da virada do mês, ou melhor no dia da antecipação da virada do mês, o associado retira toda a sua cota para qualquer outro fim, não deixando nada para urgência e emergência e vai até a diretoria solicitar o medicamento, como retirou todo valor da cota e a cota extra só vai valer a partir do dia 13, que neste mês de abril caiu em um sábado e nesse dia a ASMC não abre , só valeu a partir do dia 15 de abril, primeiro dia útil da semana.

Como também o 7º mês, que seria para as autorizações de urgência e emergência, se encontrava a disposição no balcão do CPD e os contratos firmados com as farmácias serem somente até o 7º mês, não podemos fazer nada, mesmo em casos de emergências, pois se autorizássemos com a ordem especial sairia como para o 8º mês.

Na sexta-feira (12 de abril), recebi um associado em minha sala com uma receita, solicitando medicamento para a filha e eu lhe disse, o 7º mês está no balcão e nada posso fazer. O referido associado tinha retirado toda sua cota, não deixou nada, mesmo sabendo que sua filha usa medicamento contínuo. Como não tive como lhe atender, fui ameaçado de morte, quando o associado disse, se acontecer alguma coisa com minha filha espera para ver o que vai acontecer contigo, tenho a recepção como testemunha.

Para que todos esses dissabores não ocorram mais, a partir do mês de maio a virada ocorrerá sempre no dia 13. Caso ocorra em final de semana ou feriado, vale o primeiro dia útil, assim não haverá mais as solicitações de antecipações de cotas-extras,solicitação de medicamentos sem cota para suprir, tudo será como antes ou melhor, como foi oficializado. Em tempo: Se continuo como presidente da Associação dos Servidores Municipais de Canoas é por culpa exclusiva dos associados. Desde o ano de 2006 publi-camos (mensalmente), a Convocação de Assembléia Geral Extraordinária, para o associado simplesmente aprovar o Regimento Eleitoral, de acordo com a lei do novo Código Civil Brasileiro.

Se ocorrer Assembléia com quórum suficiente, trinta dias após, estará ocorrendo a eleição de escolha de uma nova diretoria executiva, uma nova comissão deliberativa e um novo conselho fiscal. A 1ª. Chamada com maioria absoluta dos associados, 50% mais um ou 2ª. e última Chamada com dois terços dos associados.

No próximo dia 22 de abril, teremos a 66ª. Convocação com a 1ª. Chamada às 19h e 2ª. Chamada às 20h, local sede social da ASMC, rua Nerci Pereira Flores, nº 179, bairro Centro – Canoas/RS.

No dia 13 de abril passado, completei 15 anos de aposentadoria, como Fiscal de Obras Viárias do município de Canoas e já chegou a minha hora de parar, só dependo de você associado.

PESQUISA DE OPINIÃO Junto ao CPD, existe uma ficha a ser preenchida pelo associado, onde

queremos saber a sua opinião sobre a ASMC, num todo, sugestões e recla-mações, não é necessário assinar, o importante é sua opinião.

PLANO DE SAÚDE A ASMC recebeu a notificação do Centro Médico São Leopoldo, nos

comunicando que por determinação da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar, o Centro Médico só funcionará até o dia 09 de junho. O referido Plano de Saúde está liberando a portabilidade dos associados, que pode ser solicitada na ASMC.

A ASMC não possui convênio com nenhum outro plano de saúde. Como não é mais permitido ingresso de agregados nos planos de saúde, vai ser difícil conseguirmos outro com essa modalidade. O associado que possuir essa informação concreta, pode passar para a ASMC, que faremos contato. No momento, estamos descobertos em termos de plano de saúde hospitalar.

Canoas, 19.04.13.

ASMC 50 ANOS COM VOCÊ!

Firmo Farias dos SantosPresidente

12 I O TIMONEIRO I GERAL I CANOAS, 19 A 25 DE ABRIL DE 2013

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CANOAS, 19 A 25 DE ABRIL DE 2013 I GERAL I O TIMONEIRO I 13

A CEJUC - Centro de Ensino de Judô Canoas - está em nova sede, na rua Itororó,30, esquina com a BR-116, no centro de Canoas. A nova sede possui 700m2, com três áreas de tatame (180m2, 80m2 e 60m2). Sendo uma delas um Octógono. Amplos vestiários, armários individuais, fácil acesso, segurança particular, uma mega estrutura para os praticantes da arte suave!

A CEJUC Lutas, além do judô e jiu-jitsu, também oferecerá boxe, muay thay e treinamento funcional. Vale a pena conferir. Com supervisão dos professores Douglas Potrich e Fernando Fagundes, referências no Rio Grande do Sul no ensino de judô e jiu-jitsu. Com certeza um grande projeto para continuar o sucesso da antiga sede. Mais informações em: www.cejuc.com.br.

CEJUC de sede nova

EXTRAVIO DE TALONÁRIOSDE NOTAS FISCAIS

COOSERV – COOPERATIVA DE SERVIÇOS TERCERIZADOS DE CANOAS, CNPJ nº 09 035 260/0001-77, com endereço à Rua da Associação nº 301 – Canoas/RS., COMUNICA, que fo ram ex t rav iados 03 ( t rês) talonários de Notas Fiscais de Prestação de Serviços de nº 001 à 150 – autorizados pela AIDOF 1836/2007.Não nos responsabilizamos pelo uso indevido dos mesmos.Canoas, 19 de Abril de 2013.

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Vagas representante autônomo de ambos os sexos, empresa com 4 mil itens, representação de veículos de

comunicação e palestrantes.Interessados enviar curriculum para:

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Convite para Missa de 7º Dia

Os familiares, demais parentes e amigos da querida e sempre lembrada

ALZIRA SENGERPARTICIPAM o seu falecimento ocorrido no dia 16 e CONVIDAM para a missa de 7º dia, que farão realizar no dia 24/04 (quarta-feira), às 18h30min, na Igreja Matriz São Luiz Gonzaga.

Canoas, 19 de Abril de 2013.

Edital de Citação – Cível 5ª Vara Cível – Comarca de Canoas – Prazo de: 20 (vinte) dias. Natureza: Cobrança Processo: 008/1.09.0017788-8 (CNJ:. 0177081 – 38.2009.8.21.0008). Autor: Ely Blume. Réu: Denise Balson Araújo.Objeto: CITAÇÃO de Denise Balson Araújo, atualmente em um lugar incerto e não sabido, para, no PRAZO de QUINZE (15) dias, a contar do térmico do presente edital (art. 232, IV, CPC), contestar, querendo, e, não o fazendo, serão tidos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na inicial.Canoas, 16 de dezembro de 2012.SERVIDOR: Andrea Klaus. JUIZ: Marise Moreira Bortowski.

Tradição e profissionalismo em família

Há 17 anos nascia, na rua Boqueirão, em Canoas, o gi-násio de quadras esportivas Sport Point ( S.P). Com muita dedicação e trabalho, a família NEVES OLIVEIRA, liderada pela matriarca Romilda Neves e os idealizadores engenheiros Tadeu Oliveira e Eduardo Neves Oliveira, tornaram um sonho em realidade. Dois anos após surgiria o Posto Boqueirão, outra atividade construída com muito suor pela família.

Hoje, as empresas administradas pelos irmãos Márcia Neves Oliveira, Guilherme Neves Oliveira e Gustavo Neves Oliveira são orgulho de credibilidade e confiança, adquiridos ao longo dos anos. Com o auxílio de 20 profissionais quali-ficados, desenvolvem um trabalho voltado para a satisfação e fidelização de seus clientes. “Dedicamos nossas atividades com muito respeito e atenção, sobretudo aos nossos funcio-

nários que nos representam com muito profissionalismo. Possuímos colaboradores desde a construção das empresas, e a grande maioria tem pelo menos cinco anos de casa. Esta é a chave”.

PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA

DIRETÓRIO MUNICIPAL DE CANOAS/RS - Rua Cel. Vicente, 38 Conjunto 11 Centro. Fone /Fax :3051 .8212 C .N .P.J . - 01.326.778/0001-58 - e-mail - pdt.cano-

[email protected]

Edital de ConvocaçãoPelo presente Edital, ficam convocados todos os elei-tores regularmente filiados ao Partido Democrático Trabalhista – PDT deste município para convenção municipal que se realizará no dia 1º/05/2013, com início às 8 horas e encerramento às 12 horas, nesta Cidade, à rua Coronel Vicente número 38, sala 11, Centro , com a seguinte:ORDEM DO DIAa) Eleição, por voto direto e secreto, do Diretório Municipal, constituído de 45 membros titulares e de 15 suplentes;b)Escolha da Comissão de Ética Par-tidária, composta por cinco membros titulares e três suplentes;c) Escolha do Conselho Fiscal, composto de três membros titulares e três suplentes;d) Elei-ção da Comissão Executiva pelo Diretório Municipal.Canoas, 19 de abril de 2013.Lademir Silveira - Presidente da Comissão Executiva - PDT de Canoas

Coluna do JuninhoLiga Canoense de Futsal

inicia campeonato de BaseEstá previsto para o próxi-

mo domingo, dia 21 de abril, o in[icio dos Campeonatos de Base da Liga Canoense de Futsal nas categorias sub-9, 11, 13 15 e 17. A tradicional disputa do certame contará com times, clubes e escolinhas da nossa cidade e também de cidades vizinhas. Segundo o presidente da entidade, Jéfer-son Péss, ainda restam vagas em algumas categorias para

a disputa. Interessa-dos deve-rão entrar em contato pelo telefone 3429.1371. A Liga organiza ainda mais dois campeonatos de base em 2013 e também campeonatos adul-tos e femininos. Esta edição promete ser uma das mais dis-putadas dos últimos tempos.

Canoas RebaixadoO Canoas SC foi rebaixa-

do no Gauchão 2013 e irá dis-

putar a Divisão de Acesso no próximo ano. Na minha opi-nião, a falta de investimentos aliada ao baixo desempenho do clube na competição foram os fatores determinantes para perdermos nosso representante na principal competição do nosso estado. Outro fator ne-gativo foi a falta de público nos jogos do Canoas. Os ingressos muito caros e horários dos jogos fora do comum afasta-ram os canoenses do estádio. Vamos torcer que no próximo ano o Canoas se recupere e possa fazer parte novamente

da elite do futebol gaúcho.Escolinha do Juninho na

Liga de FutsalA Escolinha do Juninho

confirmou participação na Liga Canoense em cinco cate-gorias. A escolinha que já foi por três vezes campeã da Liga promete vir ainda mais forte para esta edição do certame. A Escolinha do Juninho possui núcleos nos bairros Niterói, São José e no Ginásio Tênis Clube. Mais informações no telefone 9145.7810 ou ainda no site da escolinha: www.escolinhadojuninho.com.br.

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14 I O TIMONEIRO I CULTURA I CANOAS, 19 A 25 DE ABRIL DE 2013

A história de Canoas, mês a mês

MARÇO, 1957A Prefeitura Municipal, na gestão de Sezefredo Azambuja

Vieira, publicou em jornal local por largo tempo um boletim in-formativo intitulado “A Semana n Prefeitura”, que era fornecido pela DEP/Diretoria de Expediente e Pessoal. O boletim publicado em 16 de março de 57, no semanário O Momento, informava que uma das preocupações mais constantes da atual Administração é concretizar uma ligação efetiva entre o 2º distrito e o restante do Município. Indiscutivelmente a solução que se impõe é a construção de uma sobre o Rio dos Sinos, que propiciaria novo surto de progresso àquele distrito, de sorte que pudesse dar ele uma contribuição à Comunidade mais apropriada às suas inegá-veis possibilidades. Assim pensando, a presente Administração começou em princípios do ano passado a equacionar o problema. O DAER, através da Divisão de Assistência aos Municípios, procedeu a estudos preliminares e vem de apresentar um ante-projeto de ponte...”.

A Câmara de Vereadores, igualmente, por algum tempo, pu-blicou em jornal local boletim informativo de seus trabalhos, a partir de iniciativa do presidente Antônio Ferreira Alves.

As duas iniciativas, além do seu projeto de divulgar serviços, obras e decisões do interesse da população, satisfaziam ao ideal municipalista de fortalecer empreendimentos locais, como os veículos de comunicação social. Em vez de criar seus próprios veículos de comunicação social. Em vez de criar seus próprios veículos, tornando-se de fato em concorrentes da imprensa local, Prefeitura e Câmara renumeravam veículos pelos espaços que ocupavam. (CT).

Olegar Lopes*

No momento que o RS campeiro vive o auge dos rodeios crioulos - período que compreende o início da primavera ao final do outono, é bom saber ou lembrar como tudo começou. O dia consagrado para o movimento tradicionalista é 4 de fevereiro de 1952, quando foi realizado o primeiro Torneio de Laço entre dois quadros ou equipe de laçadores, na fazenda do Sr. Jorge Tigre, em Esmeralda, então 5º distrito de Vaca-ria. Esmeralda, hoje território da 8ª Região Tradicionalista. A notícia deste primeiro evento campeiro se espalhou por toda a região, bem como para todo o estado, que com o passar dos anos se transformou no principal campeiro do RS.

O idealizador do Tiro de Laço foi Alfredo José dos Santos, índio velho que se criou nas lides campeiras na Fazenda das Violetas. Certo dia o seu Alfredo foi até a Vila e lá encontrou um grupo de conhecidos que escutavam um jogo de futebol pelo rádio, empolgados com a transmissão do jogo aventaram a possibilidade de criarem uma equipe de futebol na Vila. Para tanto convidaram o seu Alfredo para integrar o grupo, no que logo ele disse não gostar do tal esporte. Como homem campeiro de pronto disse que se fosse para laçar uma novilha largada da mangueira a campo aberto, isso ele toparia. Como os integrantes do grupo toparam o desafio, montaram nos seus pingos e foram para a fazenda do Sr. Ataliba Kuse, onde havia um bom lugar para tiro de laço.

Para que este primeiro treino de laço fosse realizado, o Sr Walter Brehm cedeu um lote de gado, assim foram atirada as primeiras armadas de laço em nível de competição. Esse rápido e pioneiro treino ocorreu dia 14 de novembro de 1951. Após deste individual, a indiada entendeu que o desafio de laçar poderia ser em equipes. Assim era formado o quadro de laça-dores denominado São Jorge, sob as ordens de João Ferreira dos Santos. O quadro do seu Alfredo foi batizado de Rincão das Violetas, o primeiro torneio de laço entre dois quadros foi realizado na fazenda do seu Jorge Tigre, em Esmeralda.

Em 1955 é fundado o CTG Porteira do Rio Grande que, tendo à frente da sua patronagem Getúlio Marcântonio, promo-ve um torneio de laço dia 6 de abril de 1958. Aquele acanhado rodeio de 1958 acabou por transformar Vacaria na Capital dos Rodeios, cuja grandiosidade é reconhecida por todos.

Como tudo tem seu começo, e tudo tem seu criador, o cré-dito de paternidade do Tiro de Laço é do Sr. Alfredo José dos Santos, com seu ato de modesto homem do campo, admirador das coisas simples da natureza, com as lides campeiras, ao receber um convite para participar da criação de uma equipe de futebol, logo pensou em transformar seu cotidiano em mo-mentos de lazer, esporte e companheirismo, certamente sem imaginar que aquele convite para laçar uma novilha no campo aberto se transformaria num dos principais eventos da cultura criuola do Rio Grande do sul.

Fonte de informações: Artigo publicado por João H. Perei-ra, Vice-presidente da FCG-MTG, no jornal Eco da Tradição

Tradicionalista - [email protected].

Agenda tradicionalista

Origem dos torneiosde laço

Maçonaria

Esse conjunto dos livros sagrados para judeus e cristãos, segundo inúmeros, é o mais lido de todos os livros. Os cristãos acreditam que ela foi escrita é o mais lido de todos os livros. Os cristãos acreditam que ela foi escrita sob direta inspiração de Deus, que, “no entanto, teria respeitado a personalidade dos redatores (homens das mais variadas classes e profissões: reis, agricultores, pastores, advogados, pescadores, um médico, um cobrador de impostos)”.

Poderão perguntar por que a Maçonaria, não sendo uma religião, adota a Bíblia como uma de suas luzes morais, ao lado do compasso e do esquadro. A resposta é simples: a Bíblia é um tratado de sabedoria, que contém “puras alegorias de fatos de suma importância. Esse livro é, incontestavelmente, um repositório dos mais altos segredos e das mais puras e transcendentes verdades científicas. É, enfim, um compêndio de profunda Sabedoria Cós-mica”. Por essa razão, a Bíblia “é o Livro da lei Maçônica. Nela apóiam-se os maçons, utilizando seus símbolos, tirando elegóri-cas lições que norteiam seus comportamentos morais, sociais e espirituais”. Inclusive, o caráter político da Maçonaria pode ser orientado pela Bíblia.

(Obras consultadas: Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia, de Nicola Aslan; A Maçonaria e o Livro da Lei, de Zilmar de Paulo Barros; Enciclopédia Século XX, de Livraria José Olympio Editora – Editora Expressão e Cultura). Sócrates.

A Bíblia não é só religiosa

Onde tudo começa...

“Admitimos que éramos impotentes, perante o álcool e as drogas e que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas”

Admitir a derrota completa perante as drogas e a incapacidade de gerir nossas vidas.Eis o grande desafio do Primeiro Passo.O Primeiro Passo não requer ação e sim aceitação.“A aceitação libera o aceitante das cadeias da auto-piedade”.Quem se dispõe a aceitar a derrota completa ?Certamente não o adicto que no seu orgulho auto-sufiência arrogância e prepotência ainda acredita que é o centro do mundo e pode fazer o papel de Deus.O passo funciona quando entendemos e aceitamos que não somos apenas “usuários”mas nos tornamos pessoas “dependentes” das substâncias.Muitas vezes até admitimos impotência perante o álcool e as drogas que é a primeira parte do passo, porém relutamos em aceitar a perda do domínio sobre nossas vidas.Infelizmente a sugestão do passo deve abranger sua totalidade de proposta ou não estaremos prontos a iniciar a caminhada de recuperação.Quem não admite que além de impotente perante as substâncias perdeu o domínio sobre a vida não conseguirá vir a acreditar em um Poder Superior e entregar a vida e a vontade a este Poder Superior, ou seja não conseguirá dar seqüência ao programa de recuperação.

Se apenas admit irmos a primeira parte do passo talvez até consigamos permanecer em abstinência o que não é de todo ruim porém teremos sérias d i f i c u l d a d e s e m m a n t e r m o s e s s a abstinência e provavelmente retornaremos ao uso mais cedo ou mais tarde.Podemos aproveitar a ocasião de refletir sobre a proposta do Passo e irmos além fato que só nos ajudará no restante da caminhada e aceitar outras impotências além de uso abusivo de substâncias que nos prejudicam.Muitos de nós descobriram e aceitaram a impotência também diante de lugares pessoas sentimentos hábitos horários ambientesemoções e etc . . .Somente aceitar o Primeiro Passo em sua totalidade pode habilitar-nos a seguir nesse “programa espiritual de cura”.Ao aceitarmos totalmente o passo estaremos aptos a acreditar, entregar, conhecer-se por inteiro, confiar, desejar mudança, ser humilde para mudar, reparar danos causados a terceiros e mantermo-nos firmes e confiantes em um amanhã mais digno como seres humanos.Apenas com a admissão de impotência perante o álcool e as drogas, sem reconhecer a perda do domínio da vida, estaremos nos limitando a talvez permanecer em abstinência, sofrendo diretamente o fato de recusarmos a oportunidade de trabalhar nossos defeitos conforme a vontade de Deus.Então companheiros? Que tal darmos esse Primeiro Passo em direção a um magnífico despertar espiritual que nos aguarda no programa, ganhando de lambuja a dádiva Divina de deter o avanço de nossa doença chamada Dependência Química ?

Que o Poder Superior de cada um de nós continue grande em misericórdia e nos ilumine para que façamos a nossa parte começando por aceitar a totalidade desse Primeiro Passo.

Um abraço e mais vinte e quatro horas, só por hoje.

Marco leite

Memória da Cidade

Ano 1992Este jornal, em 29 de maio de 1992, circulou

em suplemento intitulado “Imprensa em Canoas – Meio século de construção”, com capa criada pelo artista plástico Voldinei Burkert Lucas. Além das matérias da editoria, trazia assinadas por Celito de Grandi, Canabarro Tróis filho, Walter Galvani, Kenny Braga, José Fontes, Léo Medina Martins, Donato Crisfal e Alberto André.

Page 15: O Timoneiro - N° 2544

CANOAS, 19 A 25 DE ABRIL DE 2013 I SOCIAL I O TIMONEIRO I 15

Milton Martin, Giselle e Maria de Lourdes Odete Botton, Giselle e Maria de Lourdes

Simoni, Ione, Letícia, Daniele, Giselle, Maria de Lourdes e Sandra

Giselle, Terezinha Farias e Maria de Lourdes Cláudia Faccin, Giselle e Maria de Lourdes

Giselle, Miguel Dias e Maria de Lourdes

Isabel Poggetti, Simoni, Ione,

Letícia, Daniele, Giselle, Maria de Lourdes, Sandra

e EuniceWolfEunice Wolf, Maria de Lourdes,

Isabel Poggetti, Milton Martin e

Odete Botton

Lançamentos de livros educativosA Associação das Senhoras da Campanha dos Bebês, em parceria com o Rotary

International, realizou o lançamento de livros do projeto “Prevenir é Educar”, com práticas de saúde, nutrição e psicologia, cuja edição contou com a colaboração técnica de profissionais dos Clubes de Rotary de Canoas. Há 22 anos, a ONG, através do Pro-grama Maternidade Acompanhada, atende gestante e mulheres com seus bebês até seis meses, com atendimento social, oficinas de geração de renda, palestras informativas, doações de enxovais e alimentação. Parabéns a esta entidade por mais esta brilhante ideia, e em especial à senhora Maria de Lurdes e suas voluntárias.

Page 16: O Timoneiro - N° 2544

Canoas, 19 a 25 de abril de 2013Segurado do INSS, requeira já

sua aposentadoria, não espere mais tempo, procure-nos, pois en-caminhamos revisão de pensão, aposentadoria, auxilio-doença e aposentadoria por invalidez.

O INSS indeferiu sua aposen-tadoria ou pensão, venha nos consultar.

I N S SOAB-RS 43.486

Airton Joel Cardoso

Rua Frei Orlando, 33/404 ao lado da Praça do Avião Centro Fone: (51) 3059.1111 – 8419.5050

Sábado de mobilização contra a gripe

Campanha, que se encerra no dia 26, será intensificada neste final de semanaSegundo dados da Secretaria Munici-

pal da Saúde, nos dois primeiros dias da vacinação contra a gripe no município, 10.284 pessoas receberam doses. Os idosos com mais de 60 anos representam cerca de 70% desse total. Os dados parciais foram divulgados na quarta-feira, 17.

Crianças de seis meses a 2 anos, idosos, gestantes, detentos, trabalhadores da área da saúde e mulheres até 45 dias depois do parto) estão dentro do grupo prioritário para receberem a vacina. As doses contra os vírus H1N1, H3N2 e Influenza B (gripe comum) estão disponíveis em todas as 26 Unidades Básicas de Saúde de Canoas.

Dia D No próximo sábado, 20, será realizado

o Dia Nacional de Mobilização da vacina, quando todas as UBS estarão abertas das 8 às 17 horas. Quatro unidades móveis levarão as doses até os asilos durante todo sábado. Além das UBS, o Serviço de Atendimento Especializado em DST/AIDS (SAE) e a UPA Idoso no bairro Rio Branco também vão oferecer a vacina nesse dia.

A previsão do Ministério da Saúde é de que a campanha encerre no dia 26 de abril.

primeiro casoNo dia em que teve início a vacinação,

o primeiro caso de contágio de gripe A H1N1 no Rio Grande do Sul em 2013 foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. Segundo o órgão da Prefeitura, trata-se de uma mulher de 26 anos. Ainda há outros 57 casos suspeitos.

JOAPIJOAPI

Na última terça-feira, 16, a redação do jornal O Timoneiro recebeu a visita de integrantes do clube de motociclistas cristãos Águias de Cristo, acompanhados do vereador Airton Souza (PP), que apoia o grupo na cidade. O motivo da visita foi a divulgação do lançamento oficial do grupo, que ocorre em um evento que será realizado no próximo sábado, 20.

O evento será realizado a partir das 9h30min na Igreja Batista Filadélfia de Canoas (rua Coronel Vicente nº 1070). Logo depois da recepção, ocorre uma rodada de chimarrão às 10 horas, seguida por atividades recreativas e premiações que ocorrem a partir das 10h30min. Ao meio-dia será servido o churrasco. A programação prossegue às 14 horas com a motosseata e termina às 15 horas com o motoculto. O valor do almoço é R$ 15. No domingo, 21, está programado um passeio de motos até Gramado.

O presidente do clube, Ajaxpol Moura Garcia, explicou que o evento é aberto a toda a população cristã e não apenas a quem tem moto. Sobre os objetivos do grupo, ele explica: “Queremos ajudar os motoqueiros a se tornarem motociclistas. Através da convivência pretendemos mostrar a importância de seguir as leis de trânsito e também os ensinamentos da bíblia”. Segundo Ajaxpol, o grupo Águias de Cristo não apenas está espalhado e atuante em todo o Brasil, mas também chegou aos Estados Unidos. Para o evento do próximo sábado, são esperados de-zenas de participantes, vindos de vários estados brasileiros.

Airton Souza explicou que é apoiador do grupo por já ter sido motociclista e por também ser evangélico, como os responsáveis pelo Águia de Cristo, e que por estes motivos acredita na proposta do motoclube cristão.

Motoclube cristão é lançado

clube Boa Vontade completa 62 anos

O Boa Vontade, clube tradicional do bairro Niterói, completou 62 de existência na quarta-feira, 17. Atualmente, o local conta com aproximadamente 80 sócios que auxiliam na manutenção do espaço e que usufruem as dependências do clube para momentos de lazer. Jogos de futebol, bocha, cartas e encontros do Clube de Mães e da Terceira Idade são algumas das atividades realizadas no local.

Gilmar Machado, 57 anos, é um dos ex-atletas do futebol que fazem parte da história do clube. Ele visitou a redação de O Timoneiro na última semana, para informar a data de aniversário do clube. “O Boa é um pedaço importante da história de Canoas. É um dos poucos clubes antigos de futebol da cidade que ainda está em funcionamento”, ressaltou.

Simulado de incêndioA Coordenadoria de Defesa Civil de Ca-

noas realizou na quarta-feira, 17, um exer-cício simulado de incêndio, salvamento e abandono de prédio no Lar São José (rua Dom Pedro II, 10, bairro Nossa Senhora das Graças). A atividade faz parte do projeto Educação para a Defesa Civil.

Primeiro caso de contágio de gripe A H1N1 no Rio Grande do Sul em 2013 foi confirmado

Comitiva do Águias de Cristo visitou a redação de O Timoneiro