Obras Rodoviárias e Meio Ambiente

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    DISCIPLINA:OBRAS RODOVIARIAS E MEIO

    AMBIENTE

    MODULO 01:NOMECLATURA E DEFINICOES,

    PROJETOS E OBRASRODOVIARIAS.

    PROF. MARCO A.A. MAYMONE

    )

    Janeiro/2010

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    SUMARIO

    1. NOMECLATURA E DEFINICOES 32. PROJETOS DE ESTRADAS 133. SISTEMA RODOVIARIO 224. IMPLANTACAo SASICA DE RODOVIA 255. MATERIAlS: SOLOS, ANAuSES, COMPOSICOES

    E ENSAIOS 29

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    1. NOMENCLATURA E DEFINICOES

    PLANTA

    DEFINICCESELEMENTOS DA PlANTA

    TiTULOE a representacao topoqrafica do terreno edos elementos do projeto por rnelo deproje9ao horizontal na escala eonveniente,adotadas para a lndicacao do relevo aseurvas de nivel e para ados detalhes asconvencces topoqraficas eonstantes do anexo.

    EIXO DO PROJETOE a linha que representa, em planta a luqarqeometrico dos pontos medics da plataformada rodovla. E denominada, tarnbern, traeadoda rodovia.

    ESTACAS Sao as pontos situados sobre o. eixo queservem para deflnl-lo,

    ESTACAS INTEIRAS Sao as locallzadas de 20 em 20 rn, a partir daorigem do estaqueamento. Sao numeradasseguidamente, desde a origem, que reeebe adenornlnacao de estaca zero.

    ESTACAS INTERMEDIARIAS Sao as que se locallzarn entre duas inteirassao designadas pelo numero da estaea inteirade menor valor, seguido da dlstancla a essaestaea, preeedida pelo sinal mais.

    P1QUETESSao pecas de madeira de boa qualldade,eravadas no terreno, ate 0 topo, nos pontoseorrespondentes as estacas, Tern 15 a 20 emde eomprimento e set;:

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    Sao pecas de madeira de boa qualldadecravadas do lado esquerdo dos piquetes (au amontante, nas encostas), 20 a 30 cmafastadas deles. Tern 40 a 60 cm decomprimento, com Se9aO circular de 4 a 6 cm

    TESTEMUNHAS de dlarnetro ou quadrada de lado igual a 4 ou6 cm. A parte que sobressal do solo mede 20a 30 ern e tern, junto ao topa, urn rebaixo decerca de 10 em, no qual e gravado a fogo oupintado a tinta a nurnero da estacacorrespondente, escrito do topo para a ponta.

    TANGENTE E qualquer trecho retil fneo do eixo da estrada.

    E a ponto em que se cortam osPONTO DE INTERSEQA.O (PI) prolongamentos de duas tangentessucesslvas.

    E 0 angulo, com centro no PI, que 0DEFLEXAO a u ANGULO DE DEFLExAO prolongamento de uma tangente faz com 0seguinte. Recebe as desiqnacoes " a direita"

    (AC) ou " a esquerda", conforme a ortentacao dasegunda tangente, tendo em vista a sentido doestaqueamenta.

    E o arco de clrcunferencla que concordaCURVA CIRCULAR DE CONCORDANCIA geometricamente duas tangentes sucesslvas,E caracterizada por seu raio R e por seu grau

    G, definido com angulo central de urnsegmento cuja corda mede 20 m.

    PONTO DE CURVA (PC) E 0 ponto de contato da curva circular com aprimeira tangente.

    PONTO DE TANGENTE (PT) E 0 ponto de contato da curva circular com asegunda tangente .E 0 angulo formado pelos ralos da curva que

    ANGULO CENTRAL (AC) passam pelo PC e pelo PT.E a comprimento da curva entre 0 PC e 0 PT.

    DESENVOLVIMENTO (0)TANGENTE EXTERNA (T) E a dlstancla que val do Piau ao PT.

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    DEFLEXAO TOTAL (AC T) E a angulo formado pela corda que Iiga a PCao PT com qualquer das tangentes. E igual ametade do angulo central.

    CURVADETRANSIQAO

    DESLOCAMENTO DA CURVA PRINCIPAL(T)

    ANGULO TOTAL DETRANSIQAo (OC)-

    ANGULO CENTRAL RESTANTE (0)

    ANGULO CENTRAL TOTAL

    COMPRIMENTO DETRANSICAO (1C)

    E urn ramo de uma curva especial, interpostaentre uma das tangentes e a curva circular,projetado para atender a dlversas flnalldades,o objeto principal e evitar a surgimento bruscoda forca centrifuga, ao passar a valculodiretamente da traletoria retilfnea para acircular. Para tal, a curva de transicao deveapresentar, como caracterfstica principal, umavariacao gradativa decrescente do raio decurvatura, desde a ponto de cantata com atangente ate a ponto comum que a curvacircular. E ao longo da curva de translcac quesao dadas, gradativamente, a superlargura e aSuperelevacao, donde a aparecimento dosperfis de translcao, definidos em itemsubsequente.

    E a valor da translacac, para lado interno,da curva circular denominada principal, parapermitir a lnterposlcao do ramo de translcao,

    E a angulo formado pelas duas normals acurva de translcao e que passam par seuspontos de cantata com a tangente e com acurva principal.

    E a parcela que resta de angulo central dacurva circular, depois de deduzidos asanqulos totais dos dais ramos detranslcao,

    E a angulo que abrange a curva principal e asdais ramos de translcao. E igual ao angulocentral (Ae) da curva circular primitiva e,portanto, ao de deflexao (0).

    E a extensao total de cada ramo detranslcao.

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    DESENVOLVIMENTO DA CURVA E 0 comprimento da curva circular restante, ouPRINCIPAL (DC) principal, compreendido entre SC e CS.

    TS E o ponto de contato do primeiro ramo detranslcao com a primeira tangente.

    SC E o ponto de contato do prlmelro ramo detranslcao com a curva principal.

    CS E o ponto de cantata do segundo ramo detranslcao com a curva principal.

    ST E o ponto de contato do segundo ramo detranslcao com a segunda tangente.

    ELEMENTOS DO PERFIL

    (RN) - E a rnaterializacao no terreno de umacota de referencla do nivelamento. Podera sergravada em urna peca de madeira, pedra,

    2- REFERENCIA DE NIVEL concreto ou em um acidente naturalirremovivel durante 0 perfodo de construcao,

    E a representacao grafica do corte verticalsegundo a eixo do projeto, contendo todos osPERFIL LONGITUDINAL DA LOCACAO . elementos altlmetricos e outras lndicacoesnecessarias para a execuyao daterraplenagem.

    Representa a intersecao do terreno naturalLlNHA DO TERRENO com a superficie vertical que determina 0

    perfil.

    LlNHA DO GREIDE OU GREIDE E a interseyao da plataforma com a superfTclevertical que determina 0 perfil.

    COTA DO TERRENO E a altura, em cada estaca, da linha do terrenonesse ponto, medida a partir de um planohorizontal de referencia arbitrado.

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    E a altura, em cada estaca, da linha do greideCOTA DO GREIDE nesse ponto, medida a partir do mesmo plano

    de referenda.

    E a dlferenca, em cada estaca, entre as cotasdo terreno e do greide. quando aquela for

    ALTURA DO CORTE superior a esta, Indica a profundidade do corteque deve ser realizado, em cada estaca, noeixo da estrada, para Atingir a plataforma.

    ALTURA DE ATERRO E a diferenca, em cada estaca, entre ascotas dos terreno e do greide, quandoaquela for interior a esta. Indica a alturade aterro a ser formado, em cada estaca,no eixo da estrada, para alcancar aplataforma.

    COTA VERMELHA E a denornlnacao usualmente adotada para asalturas de corte e de aterro.

    E a taxa de acresclrno ou de decresclrno dealtura da linha do greide. E determinada pelo

    DECLIVIDADE DO GREIDE quoclente da diferenc;a de cota do greide entreduas .estacas pela dlstancla horizontal entreelas, E expressa em percentagem.

    RAMPA OU DECLIVE E 0 trecho de declividade constante, no qualas cotas sao crescentes, no sentido doestaqueamento.

    E 0 trecho de declividade constante, no qualCONTRA-RAMPA OU DECLIVE as cotas sao decrescentes, no sentido deestaqueamento.

    E , no perfil, 0 ponto de lntersecao dosPONTO DE INTERSECAo VERTICAL (PIV) prolongamentos de dois trechos consecutivos

    de decllvidade constante, mas de taxasdlferentes,

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    E a curva que concorda geometricamente dolstrechos de decJividade constante que secortam em um PIV. Essa concordancla temcomo finalidades principais: evitar a passagembrusca de uma decJividade para outra, com a

    CURVA DE CONCORDANCIA VERTICAL decorrente sollcitacao excessiva doselementos de suspensao dos vefculos; permitiruma dlstancla de visibilidade necessaria aseguranc;:a do trafeqo: proporcionar tratamentoestetlco adequado ao perfil. A curva adotada ea parabola do segundo grau ..

    E ponto de contato da curva vertical dePONTO DE CURVA VERTICAL (PCV) concordancia com 0 prirnelro trscho de

    declivldade constante.

    PONTO DE TANGENTE VERTICAL- (PTV) E o ponto de contato da curva vertical deconcordancla com 0 segundo trecho dedeclividade constante.

    ELEMENTOS DA SECAO TRANSVERSAL

    E a lntersecao do terreno natural com 0 plano3 - sEgAo TRANSVERSAL DO TERRENO vertical normal ao eixo da rodovla na estaca

    conslderada.

    E a cornplernentacao da Se(f80 transversalSE9AO TRANSVERSAL DE PROJETO do terreno quando nela se representam oselementos de projeto (cota vermelha)

    plataforma e taludes.

    SEgAO TRANSVERSAL DA RODOVIA E a ser;:ao transversal da rodovia depois deconclulda.

    PLATAFORMA DA RODOVIA E a parte do corpo estradal compreendidaentre as pes dos taludes de corte e as cristasdos taludes de aterro.

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    CHAPA DE RODAGEM OU PISTA DEROLAMENTO

    ABAULAMENTO

    SUPERELEVA9AO

    SUPERLARGURA

    PERFIS DE TRANSI9AO

    E a parte da rodavia que reeebe tratamentoadequado para permitir a transite segura econfortavel dos velculos. E dlvldlda em faixasde translto ou vias de circulacao, com alarqura necessaria para comportar um vefculode projeto, com tolga suficiente de ambos oslados.

    E a lnclinacac transversal dada a pista derolamento, nas tangentes, de um E outro ladode um ponto central mais elevado,denominado coroamento, que corresponde aofraco do eixo da rodovia na sec;:aotransversal.A taxa de Abaulamento e expressa empercentagem , pelo quociente da fiecha pelasemilargura da pista. A fiecha e a dlferenca dealtura entre 0 eoroamento e 0 bordo da plsta.Essas definir;:6es prevaleeem no caso darcdovia de duas pistas independentes(definida no Paraqrafo 2 do Art. 4 das Normaspara 0 Projeto das Estradas de Rodagem),conslderando-se como coroamento 0 bordointerior de cada pista.

    .

    E a inclinacao transversal Imposta a chapa derodagem, ao longo das curvas deconcordancla horizontal, para compensar 0eteito da forca centrifuga nos velculcs, Eexpressa, em percentagem, pela tangente doangLJloda pista com a linha do horizonte (tgq),ou pela dlferenca de cota entre os dois bordosda pista (h).

    E 0 acresclmo de largura da plsta, ao longodas curvas de concordancla horizontal, paraproporcionar a acornodacao e seguranr;:aaosveiculos que nele transitam.

    Sao as ser;:6es transversals da pista derolarnento, referente as estacas do trecho aolongo do qual se faz a passagem gradual doperfil da tangente ao da eurva circular deconcordancla, Nesses perfis, a superlargura ea superelevacao sao fracoes das totais.

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    VALETA

    E a falxa construlda de cada lade da pista derolamento, com as finalidades de protegeressa plsta contra a erasao, servireventualmente de falxa suplementar derodagem para as veiculos e permanentementepara 0 transite de pedestres, assegurar 0estacionamento de viaturas semestrangulamento das falxas normals. 0acostamento deve ter a largura igual ausuperior ao valor minima estabelecido nasNormas para a Projeto das Estradas deRodagem , independentemente da largurasuficiente para comportar as defensas, slnalsou banquetas adiante definidas. Terao, para 0lade externo da rodovia, a declividade minimade 5%, prevista naquelas Normas.

    ACOSTAMENTO

    Pequena vala aberta paralelamente ao eixo darodovia, destinada a coletar a agua superficialproveniente do corpo estradaJ ou de terrenosadjacentes e encamlnha-la para as cursosperenes, talveques au bocas de buelros, Asque sao adjacentes aos acostamentos, noscortes, denominam-se valetas de corte, ausarjetas as que sao preparadas alern dascristas dos cortes au dos pes dos aterrosdenomina-se val etas de protecao,

    TALUDESSao as superficies que limitam JateraJmenteascortes e as aterros. Sua inclinacrao sabre ahorizontal, denominada lncllnacao de talude,e expressa sob a forma de frac;:aoordinaria denumerador unltarlo, cujo denominadorrepresenta a dlstancla horizontalcorrespondente a 1 m de dlferenca de nlvel,

    P E DE CORTE E 0 ponto rnais baixo do talude do corte nasecao considerada.

    CRISTA DE CORTE E a lntersecao do talude de corte com 0terreno natural.

    CRISTA DOATERRO E 0 ponto rnals alto do talude do aterro nasec;:aoconsiderada.

    PEDEATERRO E a lntersecao do talude de aterro com 0terreno natural.

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    OUTROS ELEMENTOS.

    4 - FAIXA DE DOMiNIO

    VEDAQOES OU CERCAS -

    FAIXAS DIVISORIAS OU CANTEIROCENTRAL

    FAIXAS PARA ESTACIONAMENTO

    DEFENSAS

    E a faixa de terreno que contern a estrada eareas a ela adjacentes, com largura igual ousuperior a faixada nas Normas para 0 Projetodas Estradas de Rodagem, destinada aoalargamento da rodovla e a conter asconstrucoes e lnstalacoes necessarlas aosservices de flscallzacao da rodovia.

    Sao as construcoes que limitam ou vedam afaixa de dominio. Podem ser, por motivosecon6micos au estetlcos, de alvenarla (murosdlvlscrlos), renques de vegetac;ao (cerca viva),de madeira tosca ou aparelhada, fios dearame esticados entre rnolroes de madeira,concreto ou rnetallcos. Sera empregado aramefarpado nas zonas de criacao de gada vacum,ou lise nas regi6es que sao criados outrosanimals,

    E a faixa central deslinada a separar as duasdas rodovias de classe especial de pistasindependentes. Devem impedircompletamente a passagem de vefculos deuma para outra e 0 ofuscamento noturno parao que sao plantadas de arbustos ou dotadasde obstaculos adequados. A rnudanca de plstasomente e permitida em lnterrupcoes da faixadivlsoria, convenientemente projetadas,denominadas retornos.Sao falxas especiais, paralelas e laterals asvias normais de circulacao, destinadasexclusivamente ao estacionamento dosvelculos, Podem ser obtldas mediante 0alargamento da pista normal, ou serem delaseparadas por meio de zonas neutrasdenominadas i1has.

    Sao dispositivos construldos it margem doacostamento, nos aterros altos ou nos trechosque oferecarn serlo perigo de evasao da pista,destinados a alertar os motoristas para 0 riscoiminente e oferecer-Ihes protecao contra 0rnesmo. Podem ser de marcos de madeira,a90, concreto ou alvenaria, entre os quais saocolocadas pecas horizontais de madeira, perfisrnetallcos em U ou cabos de a90.

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    GABARITO

    E 0 contorno da ser;:ao transversal rrururnanecessaria para 0 transite dos velculos emcondlcees de seguranr;:a. E lndispensavel noprojeto dos tunels, obras de arte, passagensinferiores, estar;:6es rodoviarlas, garagens,plataformas para carga e descarga develculos,

    BIBLIOGRAFIA : TRANSCRII;:A.O DO MANUAL DE IMPLANTACAO BAslCA - MT I DNER.

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    2. PRO JET 0 5 DEE 5 T R A 0A 5

    2.1 - APRESENTACAO RTIPOS DE PROJETO: PROJETO DE ENGENHARIA (IMPLANTAQAo BAslCA DE RODOVIA). PROJETO FINAL DE ENGENHARIA (PAVIMENTAQAo RODOVIARIA). PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS ( PONTES E VIADUTOS ). PROJETOS DE OBRAS DE ARTE CORRENTES ( BUEIROS ). PROJETO DE DRENAGEM URBANA E CONTROLE DE EROsAo. PROJETO DE RESTAURAQAo DE RODOVIAS. PROJETOS DE ROTAT6RIAS, TREVOS E ACESSOS.

    "

    PROJETOS DE SINALlZAQAo (VERTICAL E HORIZONTAL). PROJETOS DE OBRAS COMPLEMENTARES. PROJETO BAslCO AMBIENTAL - ESTUDO AMBIENTAL PRELIMINAR. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA RELAT6RI0 DE IMPACTO DO MEIO AMBIENTES - RIMA.

    2.1.1 RCOMPONENTES DO PROJETO1) - ESTUDOS DE TRAFEGO.2) - ESTUDOS TOPOGRAFICOS.3) - ESTUDOS GEOTECNICOS E GEOL6GICOS.4) - ESTUDOS HIDROL6GICOS.5) - PROJETO GEOMETRICO.6) - PROJETO DE TERRAPLENAGEM.7) - PROJETO DE REVESTIMENTO PRIMARIOI PAVIMENTAQAo.8) - PROJETO DE DR,ENAGEM.9) - PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS.10) - PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES.11) - ORQAMENTO DO PROJETO.12) - PLANO DE ATAQUE DOS SERVICOS NECEssARIOS A EXECUCAo DO

    PROJETO.DEVEM SER ADOTADAS AS NORMAS E ESPECIFICACOES :

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    14ABNTI NBR, DNERI DNIT e DERSUU AGESUL.2.1.2. - DESCRICAO DOS COMPONENTES DOS PROJETOS

    RODOVIARIOS:2.1.2.1. - ESTUDOS DE TRAFEGOa) -IMPORTANCIA:DEFINICAo E CARACTERIZACAo DO PROJETO.

    b) - FINALIDADE: SUBSIDIAR ESTUDOS DE TRACADO E DEFINIR 0 PADRAo DA RODOVIA. CONTRIBUIR PARA A DEFINICAo DA CLASSE DA RODOVIA. DIMENSIONAR SUAS CARACTERIsTICAS TECNICAS. APOIO NAS CARACTERIsTICAS OPERACIONAIS. PREVER SUA ADAPTAQAo A DEMANDA. (ANO BASE/100 ANO SUBSIDIAR A

    ANALISE DE VIABILIDADE ECONOMICA.

    c) - INFORMAQOES: VOLUME MEDIO DIARIO ( VDM ) DE TRAFEGO. COMPOSIC;Ao DA FROTA DO VDM.o COMPOSIQAo DOS VOLUMES DE TRAFEGO. MODELO A SER GERADO PARA 0FUTURO. NUMERO DE OPERACOES DE EIXO PADRAo. ( N ).

    2.1.2.2. - ESTUDOS TOPOGRAFICOSa) - FASES DE EXECUcAo: RECONHECIMENTO EXPEDITO. (ESCOLHA DAS LlNHAS) EXPLORAC;Ao LOCADA DA LlNHA SELECIONADA.

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    b) - RE CONHE CIME NTO: (FASE IN IC IAL A SE R APROVADA) MAPAS E LE VANTAME NTOS E XISTE NTE S.

    AEROFOTOGRAFICO.AEROFOTOGRAMETRIA .

    AE RE OS - vco SOBRE A RE GIAo. TE RRE STRE - INSPE C;Ao NO CAMPO.c) - E XPLORAC;Ao DA L1NHA LOCADA: LOCAC;Ao E AMARRAC;Ao DA L1NHA (E IXO). N IVE LAME NTO E CONTRANIVE LAME NTO DA L1NHA. S E C;O E S TRANSV ERS AlS .d) - S E RV IC ;O S COMPLEM EN TARE S : LOCAlS DE ACE SSO. CURSOS DE AGUA. CADASTRO DA FAlXA DE DOMINIO .e ) - APRESENTAC ;A o: PLANTA E SCALA 1: 2.000 CURVAS DE NlvE IS : De 1,OOm em 1,OOm . PE RFIL DO E IXO LOCADO: 1: 2.000 (H).1: 200 (V).2.1.2.3. - ESTUDOS GEOTECNICOS E GEOLOGICOSa) - E X E CUC;A o: FOTOINTERPRETAC ;A o. INVE STIG AC;AO NO CAM PO . SONDAGE M E COLE TA DE MATE RIAL. RE ALlZAC;Ao DE E NSAIOS.

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    c) ~APRECIAC;AO GEOLOGICA: GEOMORFOLOGJA DO TRECHO PROJETADO. CARACTERlsTICAS DOS SOLOS ENCONTRADOS. TIPOS DE ROCHAS ENCONTRADAS. REFERENCIA ESPECIAIS A ZONAS DE TALUS E COLUVIDES. REFERENCIAS ESPECIAIS DE REGIME DE AGUAS SUBTERRANEAS. CARACTERlsTICAS DE ZONAS PLANAS DE VARZEAS. CARACTERlsTICAS DAS REGJDES DE SOLOS DE FORMACAo EOUCAS. ESTUDOS PARA FUNDACAo DE OBRASDE ARTE.d) - ESTUDOS: SUB LEITO PEDREIRAS E AREAIS. FUNDACAo DE ATERROS. LOCAlS DE FUNDAC;Ao DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS.

    2.1.2.4. - ESTUDOS HIDROLOGICOSa) - EXECUC;Ao DO PROJETO:a.1) - COLETA DE DADOS DA REGIAo. PLUVIOMETRICOS - CURVAS DE INTENSIDADE - DURACAo -DE OCORRENCIA.

    PLUVIOGRAFICOS - HISTOGRAMAS DAS PRECIPITACOES MENSAIS. FLUVIOMETRICOS - NlvEIS DE MAxIMA ENCHENTES OBSERVADOS.

    PERloDO

    a.2) - PERloDO DE RECORRENCIA.TIPOS DE OBRAS: DRENAGEM SUPERFICIAL - 5 e 10 anos. BUEIROS : 15 anos como canal.

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    25 anos como oriflclo. PONTES - 50 e 100 anos.

    a.3) - TEMPO DE CONCENTRAQAO.CONSI DERAN DO: AREA DA BACIA. COMPRIMENTO E DECLIVIDADE DO TALVEGUE. FORMA DA BACIA. DECLIVIDADE MEDIA DO TERRENO. TIPO DE RECOBRIMENTO VEGETAL. UTILlZAQAo DO SOLO.

    aA) - COEFICIENTE DE ESCOAMENTO.

    2.1.2.5. - PROJETO GEOMETRICOa) - EXECUQAo DE PROJETOS: PROJETO PLANI-AL TIMETRICO. DETERMINAQAo DAS SEQOES TRANSVERSAlS. DETALHAMENTO DOS ELEMENTOS ESPECIAIS.

    b) - APRESENTACAO :

    RELATORIO CONTENDO A JUSTIFICATIVA DO PROJETO. PLANTAS E PERFIS - ESCALAS = 1:2.000 (H)

    1:200 (V) PLANTA REDUZIDA - ESCALA = 1:100.000. PERFIL REDUZIDO - ESCALA = 1:10.000 (H)

    1:100 (V)

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    2.1.2.6. - PROJETO DE TERRAPLENAGEMa) - EXECUCAo DO PROJETO: CALCULO DE CUBACAo DA TERRAPLENAGEM. DISTRIBUICAo DE MASSAS. ORIGEM I DESTINO. CALCULO DA DMT. NOTAS DE SERVICO. GRAO DE COMPACTACAo.b) -APRESENTACAo : RELATORIO DESCREVENDO 0 PROJETO. FOLHAS DE CUBAC;Ao. FLUXOGRAMA - ORIGEM I DESTINO. VOLUME I DMT. PLANTA GERAL. DESENHOS COMPLEMENTARES DO PROJETO.

    2.1.2.7. - PROJETO DE REVESTIMENTO PRIMARIO I PAVIMENTA

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    d) ~APRESENTACAo DO PROJETO:

    RELATORIO COM A DESCRICAo DO PROJETO. PLANTAS DE OCORRENCIA DE MATERIAL FLUXOGRAMA DA DISTANCIA DO MATERIAL (ORIGEM I DESTINO - VOLUMEI DMT) NOTAS DE SERVICO.

    2.1.2.8. - PROJETO DE DRENAGEMa) - EXECUCAo DO PROJETO: CONCEPCAo DA DRENAGEM.- SUPERFICIAL- PROFUNDA.

    DIMENSOES DAS ESTRUTURAS. EXECUCAO DAS NOTAS DE SERVICO.b) - DRENAGEM SUPERFICIAL: VALETAS:- PROTECAO.- CORTES.

    - ATERROS. SARGETAS ~CORTES. ESCALONAMENTO DOS TALUDES. GUlAS.c) - BUEIROS: TUBULARES - CONCRETO.METALICO. CELULARES DE CONCRETO. CAPEADOS.d) - DRENAGEM PROFUNDA: DRENOS PARA INTERCEPTACAO DO LENCOL FREATICO. (AGUASSUBTERRANEAS). RECOMENDADA PARA RODOVIAS CLASSES: A - B.

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    e) - APRESENTACAO DO PROJETO: RELATORIO COM A DESCRICAO DO PROJETO. NOTAS DE SERVICO. DESENHOS TIPOS DAS ESTRUTURAS. DESENHOS INDIVIDUAlS DOS BUEIROS CELULARES. DESENHOS ELUCIDATIVOS DO PROJETO.2.1.2.9. - PROJETOS DE OBRAS DE ARTE ESPECIAISa) - COMPONENTES :

    PONTES VIADUTOS

    b) - MATERIAL: MADEIRA CONCRETO ARMADO CONCRETO PROTENDIDO METALICAS MISTAS

    c) - APRESENTACAO: PROJETO DETALHAMENTO MEMORIA DE CALCULO MEMORIAL DESCRITIVO

    2.1.2.10. M PROJETOS DE OBRAS COMPLEMENTARES.a) - COMPONENTES :

    REVESTIMENTO VEGETAL. CONSTRUCAo DECERCAS DE DELIMITACAO SINALlZACAo

    b) - FINALIDADES : PROTECAO DA INFRAESTRUTURA - TALUDES. PROTECAo DA SUPERESTRUTURA - REVESTIMENTO PRIMARIOPAVIMENTACAO ASFALTICA PROTECAo DA FAIXA DE DOMINIO E DELIMITACAO DA MESMA. DAR SEGURANCA AD USUARIO : REGULAMENTANDO, ADVERTINDO EINFORMANDO, ATRAVES DA SINALlZACAo VERTICAL : PLACAS DE

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    SINALlZAC;Ao E COM A SINALlZAC;Ao HORIZONTAL PARA MELHOR ORIENTARo USUARIO DAS CARACTERISTICAS DA PISTA DE ROLAMENTO.

    2.1.2.11. - ORCAMENTO DO PROJETO.2.1.2.12 - PLANO DE ATAQUE DOS SERVICOS NECEssARIOS A EXECW;AODOS PROJETOS DE ENGENHARIA.

    PLANO DE EXEcucAo: CRONOGRAMA DE UTILlZAC;Ao DO EQUIPAMENTO. CRONOGRAMA FISICO FINANCEIRO.

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    3. - 515 T EM A RODOVIARIO EsTADUAL

    3.1 - OBJETIVO:DAR UMA VlsAo GLOBAL DO POTENCIAL DO TRANSPORTE RODOVIARIO DOESTADO.3.2 - REGULAMENTAC;AO:LEI N 5.917/73 DO P.N.V.ROTEIRO BAslCO PARA SISTEMAS RODOVIARIOS ESTADUAIS - D.N.E.R -1.980.3.3. - FINALIDADE:

    -,

    INFORMAR 0CRESCIMENTO DA REDE RODOVIARIA. EXTENSAo. QUALIDADE DE SERVICO.

    3.4. EXTENSAo_ (AUMENTO DA REDE ): IMPLANTADA. PAVIMENTADA.

    3.5. - QUALIDADE DE SERVICO: MELHORIA DA SINALIZACAo. CONSERVACAo E RESTAURACAo. POLICIAMENTO.

    3.6. - JURISDIC;Ao DAS RODOVIAS: JURISDICAo FEDERAL. RODOVIAS ESTADUAIS TRANSITORIAS ABSORCAo PELO DNER.

    3.7.- NOMECLATURA E NUMERAC;AO DAS RODOVIAS:a) - 0 (zero)b) - 1 (um )c) - 2 (dais )d) - 3 (tres )e) -4 (quatro)

    RODOVIAS RADIAlS.RODOVIAS LONGITUDINAIS.RODOVIAS TRANSVERSAlS.RODOVIAS DIAGONAlS.LlGACOES.

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    3.8 ~SITUACAO FislCA DAS RODOVIAS:PLANEJADA I LEITO NATURAL IIMPLANTADA I PAVIMENTADA.LOCALIZACAo MAIS ADEQUADA DE UMA RODOVIA.a) - CONDICOES DE TRACAOO.- TECNICAS.- ECONOMICAS.

    b) - BENEFlclOS SECUNOARIOS INTRODUZIDOS PELA RODOVIA. VALORIZACAo DE TERRAS. AUMENTO DAS ATIVIDADES

    ECONOMICAS.COMERCIAIS.INDUSTRIAlS.

    VALORIZACAo DOS RECURSOS NATURAlS. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE RECREACAo. MELHORIA DO ACESSO DOS SERVICOS PUBLICOS.

    POLICIA I BOMBEIROS.ASSISTENCIA MEDICA.ESCOLAS.

    OBJETIVOS MILITARES. DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E CULTURAL.

    c) - PROBLEMAS CONSTRUCAo DA RODOVIA.

    DESAPROPRIACAo DA FAIXA DE DOMINIO. MOVIMENTO DE TERRA.

    - FUNDACOES.- FIXACAo DA SECAo TRANSVERSAL.

    DISPONIBILIDADE DE MATERIAlS. DE CONSTRUCAo. DIMENSIONAMENTO DOS PAVIMENTOS.

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    d) - MOVIMENTO DE TERRA

    UTILIZACAo DO MATERIAL DE CORTE. EMPOLAMENTO DO MATERIAL. CUSTOS DE ESCAVACAo. CUSTOS DE TRANSPORTER CUSTOS E ESCAVACAo. QUALIFICACAo DO MATERIAL CUSTOS DE SUBSTITUICAo DOS MATERIAlS. DETERMINACAo DOS TALUDES MAIS CONVENIENTES NOS CORTES E

    ATERROS.

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    4. IMPLANTACAO SASICA DE RODOVIA4.1. SERVICOS PRELIMINARES E TERRAPLENAGEM.

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    SERVICOS DEFINICAO EXECUCAO

    DESMATAMENTO,DESTOCAMENTO E

    LlMPEZA.( SERVICOS

    PRELIMINARES )

    Os services de desmatamento, destocamentoe limpeza consistem na rernocao das obstrucoes a) Em toda faixa denaturais e artificiais que existirem nas areas dominio.destinadas a lmplantacao da rodovla e onde selocalizarem as areas destinadas a ernprestlmos.

    Obstrucoes natura is: arvores, arbustos,tocos, raizes e matacoss.

    obstrucaes artificiais: Construl;loes eobstaculos que possam afetar 0 tracado darodovia, ou seja material lmproprio para accnstrucao dos terraplenos.

    Devendo ser executada: rocadas, derrubadade arvoras e arbustos, destocamento,empilhamento e queima, bern como, remocao dacamada de solo orqanlco, ate 20 (vinte) emprestlmos,centlmetros de espessura, carga, transporte eesparrame de residuos.

    b) A flacaflzacaodevera definir a partirdo off-set, seexecutara 0 service a2,00 m ou 5,00 m .c) Somente onde seraimplantado no corpoestradal e nas caixasdestin ados a

    TERRAPLENAGEMMudanga da conflquracao do terreno, ou seja todo 0 movimento de terra,ao longo do eixo da rodovia, ate atingir a cota do greide projetado .As operacoes executadas podem ser : Cortes, Aterros eEmprestimos.

    MATERIAlS

    18 Categoria, compreende a terra em geral, as argilas, as roc has emadiantado estado de deccmpostcao, os seixos rolados ou nao, com adimansao maxima de 15 (quinze) centimetros e em geral todos os materiaisque podem ser escavados por tratores escavo-transportadores de pneus,ou empurrados por tratores de esteiras;28Categoria, compreende as pedras soltas e rochas fraturadas, em blocosde volume inferior a 2 (do is) m3, ou matacces ou pedras de diametro rnedlocompreendido entre 15 (quinze) centlmetros e 1,0 (urn) metro e areslstencia inferior a do granito (rocha sa), cuja extral;lao eventualmentepodera envolver 0 usa de explosivos ou processos nominais adequados;38 Categoria, compreende as rochas de reslstencla igual ou superior a dogranito (rocha sa), os matacoas rnacicos e as rochas fraturadas com essamesma reslstsncla e volume superior a 2 (dois) m3, que 56 possam serextraidas em blocos e com 0 ernnreqo continuo de explosivo.

    ESCAVACAO

    A escavacao consiste nas operacoes de extracao do material, do local emque ele se en contra, e carga em veicuJo transportador. Podera serexecutada em cortes ou em caixas de emprestlrno com 0 objetivo deimplantar estrada, pavimento ou obras de arte, obter material para aconstrucao de aterro ou fechamento de erosao, remover camadas de solosorgiinicos, executar drenagem ou paisagismo, tudo de conformidade comos alinhamentos, greides, segoes transversais e lndlcaccas contidas naslnstrucoes da flscallzacao

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    CORTES

    ATERROS

    CORTES

    EMPRESTIMO

    CONSOLIDACAOPORADENSAMENTODACAMADAMOLE

    REMOCAODACAMADAMOLE

    DRENOSDEAREIA

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    a) Corte em solo: Serao empregados tratores equipados com lamina,ascavo-transportadores ou escavadores conjugados com transportadoresdiversos. A operacao inclui, complementarmente, a utlllzacao de tratores emotoniveladoras, para escarificar;ao, rnanutencao de caminhos de servicee areas de trabalho, alern de tratores para a operacao de "pusher".b) Corte em rocha: Serao utiJizadasperfuratrizes pneumatlcas ou eletricaspara 0 preparo das minas, tratores equipados com lamina e pusher para aoperacao de limpeza da praca de trabalho e escavadores conjugados comtransportadores, para a carga e transporte do material extraido.lnclul-se na operacao 0 explosivo adequado a natureza da rocha a escavare as condlcoes do canteiro deservlco.

    Aterras sao os segmentas de rodovia, cuja lrnptantacao requer 0deposito de materiais terrosos provenientes dos cortes ou emprastlmoslaterais ao longo do eixo, executados no interior dos limites das sec;oesdeprojeto que definem a corpo estradal.

    Cortes sao os segmeritos de rodovia, cuja implantacao requer a cortede materials, ao longo do eixo, executados no interior do limites dassec;oesde projeto que definem 0 corpo estradal.

    A escavacao em emprestimos destina-se a prover au complementar 0volume necessaria a constltulcac dos aterros, par lnsuflclencla do volumede corte, ou por problemas de ordem tecnica ou economlca ..

    \Consiste na construcao lenta do aterro, procurando-se manter as

    pressoes neutras, na camada compressivel, compativeis com osacresclmos de carga.o objetivo e aumentar gradualmente sua reslstsncla ao cizalhamento e,em consequencia sua capacidade de carga.o processo requer urn contra Ie rigoroso, feito por medlcoes derecalques ou por observacao da variar;ao da pressoes neutras, exigindopara tanto 0concurso de profissionai especializado.

    Quando a espessura da camada mole for pequena (ate cerca de 2,00m)a rernocao podera ser feita com 0 emprego de escavadeira com cacarnbadearrasto ("gra-line") ou demandibulas ("clamwShell").Para maiores espessuras, procura-se provocar 0 deslocamento do materialmole com 0 auxilio de explosivo ou, apenas, pelo peso do proprio aterro,auxiliado pela abertura previa de uma vala ao longo do trecho, externa ao"off-sets".

    Sao furos com dlametrcs da ordem de 20 au 30 cm, preenchidos comareia de granulometria padronizada.

    Essa tecnica visa facilitar 0 escoamento da agua do terreno defundacao,Tem a finalidade de acelerar 0 processo de consolldacac por adensamentoda camada mole, porque facilita sua drenagem, dissipando as pressoesneutras, e resultanto no aumento da realstencla ao cizalhamento do solo e,consequentemente, da sua estabiJidade.

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    BERMAS DEEQUILiBRIO

    CAMINHOS DESERVICODEFINICAo

    CLASSIFICACAo DOSCORTES

    MEDICAo DOSVOLUMES E DMT

    CORTA-RIOS

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    Caminhos de servic;o sao vias construidas, na fase de lmplantacao darodovia, para permitir 0 transite do equipamento e veiculos emoperacao,

    Sao banquetes laterais de equilibrio com a finalidade de criarmomentos resistentes ao de ruptura, criado pela carga do aterro, eaumentar a resistmciaao cisalhamenta do solo de fundacao,

    Para dimensionar as bermas, utiliza-se 0 conceito de altura critica.II Altura critica" e a altura maxima, her, que podera atingir urn aterrosem 0 perigo da ruptura do terreno defundacao.

    Quanta ao projeto, os cortes classificam-se em;a) Cortes de secao plena (calxao) - quando a lmplantacao

    correnponder ao encaixe completo da sec;aodo corpo estradas no terrenonatural;

    b) Cortes de sec;aomista ( meia-encosta) - quando a implantacaocorresponder ao encalxe.rapenas parcial, da sec;ao do corpo estradas noterreno natural, caso emque a plataforma apresenta parte ematerro.

    o calculo dos volumes sera resultante da apllcacao do metodo da"media das areas";

    A dlstancia de transporte sera medida, em projec;ao horizontal, aolongo do percurso seguido pelo equipamento transportador, entre oscentres de gravidade das massas. Referido percurso cuja deflnlcao esubordinada a crlterlos tecnlcos e econ6micos sera objeto de aprovacaoprevia da flscallzaeao;

    A classfflcacao dos materiais encontrados nos cortes sera classlflcadaem conformidade com as definic;fies anteriores e de acordo com aflscallzacao,

    Denominam-se corta-rios os canais construidos para alterar cursos deagua exlstentes, objetivando eliminar travessias ou que as mesmas seprocessemem locais mais convenientes.

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    CAMADASUPERFICIALDAPLATAFORMA.

    BIBLIOGRAFIA MANUAL DEIMPLANTACAOBAslCA DODNER- MTIDNER-1977.

    A camadasuperficial da plataforma de espessura igual a 0,60m deveraser constituida de materiais com lndlce Suporte de Calif6rnia igual ousuperior a 8%, isentos de materias organicas, rnicacias e dlatornaceas eapresentando grau de cornpactacao " in situ" igual ou superior a 95%relativamente ao ensaio AASHO normal (MB-33); DNER- DPT47-64;

    Caso esta camada se destine, de imediato a infra-estrutura dopavimento, podera ser exigido valor minima diverso, 0 qual seraconsiderado no dimensionamento do pavimento;

    Quanto 0 material constituinte de terreno natural nao apresentar ascaracteristicas requeridas no item anterior, sera efetuada sua substltuicao;

    A execucao da camada substituinte sera promovida em conformidadeas seguintes especlflcacoes;

    material sera espalhado em camadas de espessura maxima de 0,20m e imediatamente compactado;

    Quando foram utilizados, na compactacao, rolos "pe-de-carnelro", ascamadas nao-terac espessuras superiores it altura dos pes destesequipamentos acrescidas de 0,05m;

    A compactacao sera realizada quando 0 material se apresentar,mediante adic;ao de agua ou aeracao com teor de umidade proximo aumidade 6tima indicada pelo Ensaio Normal de Compacta!{ao (AASHO - 99-57-MB33), ou DNER- DPTM-47-64;o grau de cornpactacao admissivei sera de 95%, relativamente aoensaio AASHO normal (MB-33),DNER- DPTM-47-64;o executor da obra devera manter, no local, laborat6rio e pessoaladequado ao controle de operacao decornpaetacao;o controle da fiscalizacao se efetuara, mediante verlflcacao, sobfrequencia conveniente, do grau de cornpactacao, a qual devera serprocedida de 100em 100m, por camadas;

    Os trechos que nao satisfazerem as condicoes requeridas saraoescarificados, homogeneizados, levados a umidade e recompactados;

    Durante a execucao, devera ser garantida a drenagem superficial emcaso de chuvas;Emcaso de paratlsacao ocasionada por chuvas 0 reinicio dos servic;osflcara condiconado a lnexlstsncla de excesso de umidade ou de lamasuperficial.

    Quando 0 terreno natural for constituido de material com lndiceSuporte de Calif6rnia igual ou superior a 8% e isento de rnaterlasrorganicas, rnlcaceas e dlatornaceas, porem sem apresentar grau decornapctacao "in situ" igual ou superior a 95%, a porc;ao superior dacamada superficial, ate a espessura de 0,20 m, sera submetida asoperacoes necessarias a que a mesma apresenta 0 grau de compactacaoem causa; referidas operacoes compreendem a escarlflcacao,homogeneizac;ao,umedecimento (ou aeracao) e compactacao,Quando, ao nivel da plataforma dos cortes, for verificada ocorrencia derochas, promover-se-a rebaixamento da ordem de 0,40m, procedendo-se aexecucao da nova camadaemconformidade as lndlcacoes ja descritas.

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    5. MATERIAlS: SOLOS, ANALISES, COMPOSICOES EENSAIOSSERVICOS/CONCEITOSI

    PROPRIEDAD.ES DEFINICAO OBSERVACAO

    Materiais que resultam do Geol6gicamente:intemperismo au Solos residuaisrneteorlzacao das rochas, Solos sedimentarespar desintepracao (transportados)SOLOS I MATERIAlS rnecanlca au decornposlcao Formacao orqanica.qufmica, materiais que

    cobrem as. rochassubjacentes da superffcieterrestre.

    ANALISEGRANULOMETRICA

    Conjunto de partfculas:Pedregulho au cascalhoPermite conhecer-se a - 2 a 70 mmgraduac;aode um solo, isto Areia (grossa, media ee a quantidade e tipos de tina) - 0,075 a 2 mmfracoes constituintes dos Silte - 0,075 a 0,005 mmsolos. Argila - < 0,005 mm

    Coloides - < 0,002 mmPelas caracteristicas assolos podem ser:- granulares > 0,075 mrn- finos < 0,075 mm

    COMPOSICAOGRANULOMETRICA

    Granulares - permeaveisFinos - irnperrneaveis.

    DENSIDADE

    d=QDensidade de urn material ve a relacao peso! volume tear de agua=ru!. 100que ele apresenta, sob psdeterminadas ccndicoes. tear de vazios = vt. 100Avallacao da densidade e wcondicionada a umidade ardesse solo. aguasolido

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    SERVICOS/CONCEITOS DEFINICAO OBSERVACAO

    ESTABILIZACAO DE UMSOLO

    Esta relacionada a sua reducao de volume,e 0 processo e determinado em func;ao dareducao dos vazios de ar ou de agua,atraves de processos rnecanicos: aeracao urnidif icacao escarlflcacao homoqeneizacao cornpactacao

    o material compactadovaria de densidade deacordo com 0 esforco oucarga, que nele foraplicado

    COMPACTACAOE 0 processo rnecanlco de se aumentar aresistencla e a estabilidade de urn materialou rnisturas diversas, pelo aumento de suadensidade

    Formas de cornpactacao:Volume: destina-se aestabil izar os materials,Acabamento: 0 queproduz 0 allsarnento eaplainamento dascamadas.

    GRAU DECOMPACTACAO

    Representa a relacao entre a densidade GC = DENS. CAMPO Xobtida no campo, com a obtida em DENS. LAB.laboratorio, atraves de ensaios. 100= %

    DEFINICAO DADENSIDADE

    A cornpactacao dos materials nas obras,representa atingir no campo, densidadessemelhantes ou proxlmas aos encontradosnos laboratorlos atraves de testes decornpactacao.

    Testes:Proctor NormalProctor lnterrnediarloProctor Modificado.

    ESFORCO DECOMPACTACAO

    1. CornpressaoForcas Verticais! Peso

    2. PressaoForcas Verticais!Deslocamento( Movimento Horizontal)

    3. Impacto - Golpe Direto4 . V ib racaoForca Vertical Aplicada de Formaintermitente.

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    SERVIt;OS/CONCEITOS DEFINIC;AO OBSERVAC;AO

    TECNICA DECOMPACTAt;AO

    Caracterfsticas dos Materiais: Granulometria Tear de umidade Espessura da camada Especificacoes do equipamento esua apllcacao.

    FATORES QUEINFLUEM NA

    COMPACTAC;AOAdequabilidade do Compactador aoService e Material.Condlcoes do MaterialForma e Aplicacao do Equipamento.

    TIPOS DECOMPACTAC;AO

    Volume - Solos e RochasAcabamento - SelamentosRevestimentos.

    e

    Conceitos Baslcos de Aplicacao: Esquernatizacao da Rolagem

    FORMA DE APLlCAC;AO Velocidade de TrabalhoDO EQUIPAMENTO Forma de Frequencla e Amplitude

    de Vibracao Pressao de Cantata Varlacao de Ar dos Pneus Numero de Passadas.

    UMIDADE

    A quantidade de aqua contida em umsolo e definida como grau de umidadee e expressa em poreentagem.Tear de umidade e determinado pelarelacao entre a peso no estado urnidoe seeo de uma mesma amostra

    Metodos:Seeagem Em EstufaSecagem FrigideiraProeesso Qufmico:SpeedyH= Pu - Ps . 100

    Ps

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    SERVICOS I CONCEITOS

    PROCTOR NORMAL (PN)

    OBSERVACAO

    TESTES DECOMPACTACAO

    DEFINICAO

    E urn rnetodo que demonstra a relacaoentre a densidade e a umidade dossolos em geral, desde que submetidos adado esforco de compactacao.Ensaio eonsiste na dsterrninacao dadensidade maxima, eompaetando emdiferentes umidades e sempre com 0mesmo esforco.

    Peso= 2500 9N Camadas = 3Golpes H =30 emVolume = 1.000 crrr'N Golpes I Camadas = 25

    UTILIZACAO DOSENSAIOS

    PROCTOR INTERMEDIARIO (PI)N de Camadas = 3GoJpes H = 30 emPeso do Soquete = 5.000 9N de Golpesl Camada = 35

    PROCTOR MODIFICADO (PM)

    5 AnelsN Camadas = 5Peso = 5.000 9Golpes H = 45 emN Golpesl Camada = 50

    PN SOLOS pLASTIC as CaR < 40PI csn ENTRE 25 E 80PM SOLOS COM caR> 40UTILIZADOS EM BASES DERODOVIAS.

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    SERVICOS ICONCEITOS

    CAPACIDADE DESUPORTE

    INTERVENIENCIA DAUMIDADE

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    OBSERVACAOEFINICAO

    Dado pelo ensaio do CBR 0 CBR au [SC de um solo e(California Bearing Ratio) medido comparativamente aque no Brasil e chamado ISC amostra do corpo de prova de(lndice Suporte Callfornla), um solo pela relacao entre aTrata-se de um ansalo penetracao de um plstao de ago,rnecanico que mede a em dada umidade de tempo, e aresistencia do solo, mesma penetracao do plstao,subrnetendo-se um corpo com a mesma pressao numade prova a penetracao de brita padranizada, nas mesmasum pistao de;ago, em condicoes.condicoes padronizadas. E 0 resultado e um valoro corpo de prova e comparativo, ou seja CBR 60,preparado, compactado e significa que 0 material emimerso em agua e medida questao tem 60 % de reslstsnclasua expansao. especifica da brita padrao,

    CBR para uma rodovia de classeespecial deve ser de ~ 80.

    A conslstencia de um solo ealterada pelo conteudo deagua que ele apresenta, eeste conteudo estacondlclonado ascara cterfsti cas daspartfculas, sua contracao eincharnento.