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Capacitação em Mobilização de Recursos Para Rede FEMAMA

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Capacitação em Mobilização de Recursos

Para Rede FEMAMA

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O que a história do Mosteiro nos ensina sobre captação de recursos?

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Captação de Recursos é...Captação de Recursos é...

A pessoa certa solicitandoao potencial doador correto

a quantia exatapara o programa adequado

no momento chaveda forma correta

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Sustentabilidade FinanceiraSustentabilidade Financeira

• Recursos financeiros suficientes para realização de sua MISSÃO

• Pulverização de recursos

mas também....• MISSÃO CLARA

• PLANOS ESTRATÉGICOS CLAROS• PROGRAMAS DE QUALIDADE• IMPACTOS SOCIAIS RELEVANTES• BONS RELACIONAMENTOS• PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS E COMPETENTES

• LIDERENÇA FORTE

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Sustentabilidade FinanceiraSustentabilidade Financeira

..... Está diretamente relacionada ao Planejamento Estratégico

.... É responsabilidade de todos na organização

.... É um processo contínuo

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• Pessoas doam para pessoas• Pessoas doam porque elas querem doar• Pessoas não doam se não forem solicitadas• Pessoas doam para oportunidades, não para necessidades• Pessoas doam para o sucesso, não para o fracasso ou o desastre• Pessoas doam porque elas querem fazer a diferença no mundo• Pessoas doam porque querem ser envolvidas em algo maior do

que elas

Princípios da mobilização de recursos Princípios da mobilização de recursos

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Os 3 C’s que nos sustentamOs 3 C’s que nos sustentam

captação comunicação

controle

= fidelização

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A pirâmide de doações e o processo de A pirâmide de doações e o processo de cultivo ao doador cultivo ao doador

“Social try-sumers”: eventos, concursos, experiências, voluntariado, assinantes de

petições, cyberativistas

0

20+

ano

s de

relacion

a men

to

Doações online pontuais, cofrinhos, eventos

Sócios Mantenedores, Patrocinadores de Programas,Eventos especiais,

Patrocínio de instalações, Ampliação de Programas, Criação de Fundos Especiais

Fundo Patrimonial, Heranças e legados

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Categoria de Doações (em USD mil) No de Doações

Potenciais a serem contactados Total da Categoria Total Acumulado

300 2 10 600 600200 5 25 1000 1600150 8 40 1200 2800

75 10 40 750 355050 15 60 750 430010 30 90 300 4600

5 60 180 300 49001 100 300 100 5000

230 745 5000

O modelo 80/20 de uma tabela de doações para O modelo 80/20 de uma tabela de doações para uma Campanha de Captação de Recursosuma Campanha de Captação de Recursos

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VÍNCULO

INTERESSE

CAPACIDADE

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Um caso deve responder às Um caso deve responder às seguintes perguntasseguintes perguntas

– Quem é nossa organização e o que faz?– Por que existimos? Qual o problema queremos resolver?– O que fazemos que só nós podemos fazer?– O que queremos alcançar?– Como essa campanha vai permitir que esse objetivo seja

alcançado?– Como o doador pode se envolver?– Por que um doador deve se envolver?

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Componentes do caso Componentes do caso • Missão, Visão e História• Equipe• Governança – conselho, direção, capacidade

Quem somos

Por que existimos

O que fazemos que mais ninguém faz?

O que pretendemos fazerno futuro?

Como um doador podeParticipar?

• O problema que propomos a resolver• As necessidades apresentadas de forma a interessar o interlocutor

• Programas e Projetos• O que nos torna únicos?

• Metas da Campanha

• Objetivo ousado e factível• Urgência, não desespero.

• De quanto precisamos?• O que vamos fazer com o recurso?• Quais são as formas de participar e que diferença eu farei?

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Um bom caso....Um bom caso....

ESTABELECE A NECESSIDADE DE FORMA CLARA

EXPLICA COMO A ORGANIZAÇÃOVAI ATENDER A ESSA NECESSIDADE

MOSTRA QUE NÓS SOMOS A ORGANIZAÇÃO ADEQUADA PARA ATENDER A ESSA NECESSIDADE

1

2

3

Problema social adequadoAo contexto dos doadores

Proposta Única de Valor

Metas da Campanha

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Elaboração de projetos

Este material pode ser um roteiro para a elaboração de um projeto e e/ou um documento de suporte à captação de recursos de sua organização. Apesar de cada financiador ter um formato particular

de apresentação de projetos, todos os modelos são muito parecidos. A seguir você verá uma seqüência lógica de desenvolvimento de projetos.

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1. Sumário Executivo

• Uma síntese de tudo que contém no documento preparando o leitor do projeto e atraindo-o para uma leitura mais atenta e interessada

• Apesar de vir na frente do projeto, é normalmente a última parte do texto a ser escrita.

• Não deve ter mais do que 2 páginas. O ideal é que caiba em apenas uma página.

• O sumário deve responder de forma sucinta às perguntas chave (que serão depois desenvolvidas ao longo do projeto)

• O que? qual o propósito de sua organização e desse projeto? O que você está apresentando?

• Por que? uma análise do problema que você se propõe a resolver com esse projeto.

• Como? Qual sua proposta de enfrentamento do problema apresentado?

• Quanto? Quais são as necessidades do projeto? De que recursos você necessita e se já possui parte deles?

• Quando? Em que prazo você espera realizar o projeto em questão?

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2. Quem nós somos?

• Histórico

• Missão, Visão, Valores

• Dados que atestem a credibilidade da organização: Títulos de Utilidade Pública, Equipe, Conselho, Premiações

• Momento atual da organização• Programas e projetos

• O que existe de diferente em nossa organização?

• Qual a importância do que estamos propondo?

• Que mudanças significativas no quadro atual conseguimos através desses projeto?

• Quais foram as nossas conquista até o momento

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3. Problema a ser enfrentado/ Justificativa

• Trazer informações que ajudem a compor um entendimento sobre o problema que se pretende combater

• Estatísticas do problema

• Dados relevantes

• Depoimentos de especialistas

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3. Corpo do Projeto

3.1 Objetivo Geral e objetivos específicos

• Onde pretendemos chegar com esse projeto? Exemplo: Aumentar a empregabilidade de jovens do Bairro X;

3.2 Metas/Indicadores/Avaliação

• Quais são as métricas para checarmos se estamos atingindo os objetivos a que nos propomos? Como será feita a avaliação?

Exemplo: Diminuir em 50% a evasão escolar entre os jovens do Bairro X.

3.3 Plano de Ação/Cronograma de Ação

• Quais serão as ações a serem realizadas? Como elas se encadeiam no tempo?

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4. Finanças

• Qual o custo total do projeto?

• Orçamento detalhado por mês e por tipo de despesa

• O que está sendo solicitado a este doador e o que virá de outros parceiros?

• Qual a contrapartida da organização?

• Qual a diferença real na entidade caso o potencial doador colabore com nossa causa?

• Quais as contrapartidas ao doador?

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Exercício para reflexão:Exercício para reflexão:

• Quais são as fontes de recursos de sua organização (empresas, indivíduos, geração de receitas, governo)

• Qual a maior dependência de uma só fonte de recursos? Essa distribuição de recursos tem mudado em relação ao tempo?

• Que aspectos gostaria de modificar para 2012?• Como gostaria que sua torta de financiamento fosse em

2015?

EmpresasFundaçõesGovernoIndivíduos

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Critérios de seleção estratégica Critérios de seleção estratégica

Indicador Critério Descrição

Capacidade interna

1. Experiência prévia

Avaliar a estratégia em função da experiência que a instituição possui (se foi positiva ou negativa).

2. Capacidade gerencial

Se a organização conta com pessoas com capacidade para impulsionar a estratégia considerada, tomar decisões e resolver os problemas que se apresentarem.

3. Contatos existentes

Qualidade e quantidade de contatos com potencial de aporte ou colaboração relativos à estratégia.

Oportunidade de Mercado

4. Potencial de mercado

Existe potencial comprovado no mercado, verificado a partir das experiências de organizações semelhantes, de dados confiáveis de mercado ou da percepção da equipe?

5. Risco Econômico Financeiro

Possibilidade de obter resultado negativo em relação ao que se pretendia (prejuízo ou resultado muito inexpressivo).

Alinhamento estratégico

6. Investimento InicialNecessidade de investimento inicial adequado à capacidade da organização.

7. Objetivos estratégicoEstá alinhado aos objetivos estratégicos. Conexão a missão e visão

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MERCADOS

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O Que é Investimento Social Privado?O Que é Investimento Social Privado?

É a alocação voluntária e estratégica de recursos privados– financeiros – bens – humanos – técnicos – gerenciais

Para o benefício público.

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Evolução da Sociedade Civil no Brasil: Desenvolvimento recente do ISP

Fonte: GIFE, apresentação para Foundation School, 2010

Ditadura Movimentos populares

Forte influência das comunidades eclesiais de base

Novo marco legal do 3º setor

Criação das OSCIPsTermo de Parceria

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• Globalização• Crescimento

populacional• Inovações tecnológicas• Urbanização• Novos padrões de

consumo

• Poluição• Demanda crescente por

recursos naturais• Mudanças climática• Aumento da pobreza e

desigualdades sociais• Desmatamento• Luta pelos direitos

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Crescimento continuo do engajamento das Crescimento continuo do engajamento das empresas em ações sociaisempresas em ações sociais

• O Investimento Social Corporativo tem sido impulsionado pela agenda de RSE dos últimos 20 anos.

• A participação e o nível de contribuição tem crescido de 1995 to 2007

Dados do IPEA, 2008

– 59% das 782 mil empresas pesquisadas (462 mil) realizam algum tipo de investimento social.

– 39% das 462 mil empresas têm intenção de ampliar.

Source: IPEA, June 2008; McKinsey Study, 2008

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Uma amostra : maiorias dos associados do GIFE tem como foco educação e operam os próprios projetos

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Fonte: McKinsey & Company, A eficácia dos investimentos sociais no Brasil, 2008

Doação de Empresas crescem mais que as Doação de Pessoas Físicas – Estimativa R$6 bi

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25% da população diz ter doação 25% da população diz ter doação dinheiro para OSCs no mês dinheiro para OSCs no mês anterior e 15% voluntariadoanterior e 15% voluntariado

  Rank Doou $ (%)

Volunta-riado(%)

Ajudou estranho (%)

Austrália 1 70% 38% 64%

Nova Zelândia 1 68% 41% 63%

Canadá 3 64% 35% 68%

Irlanda 3 72% 35% 60%

EUA 5 60% 39% 65%

Suiça 5 71% 34% 60%

Holanda 7 77% 39% 46%

Reino Unido 8 73% 29% 58%

Sri Lanka 8 58% 52% 50%

Brasil 76 25% 15% 49%

CAF World Giving Index Brasil 76ª posição

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Fonte: IBGE, FGV e LCAElaboração: Ministério da Fazenda

Mobilidade SocialEm % da população e milhões de indivíduos

Em 2010, os gastos da classe D (R$ 381,2 bi) superam o da classe A (R$ 261,1 bi) e B (R$ 329,5 bi) Já a classe C irá gastar R$ 500 bilhões.

A Contribuição do Investimento Privado e Familiar no Desenvolvimento do País

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Cresce o número de milionários com mais de US$ 1 milhão em ativos financeiros no Brasil são 147 mil, crescimento de 12%

Fon

tes: C

ap

gem

ini e

Merrill L

yn

ch

Rep

ort, 2

01

0

A Contribuição do Investimento Privado e Familiar no Desenvolvimento do País

A Ásia-Pacifico liderou a recuperação econômica emergente e a zona do BRIC continuou a liderar o crescimento regional ao longo do ano de 2009.

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Nova Riqueza: Nova Riqueza: diversificação de geografias e perfisdiversificação de geografias e perfis

• 1.011 bilionários (Forbes, 2010), de 55 países com US$3,6 trilhão em ativos consolidados.

• Recuperação após a crise principalmente dos países emergentes.– Entre os 10 mais ricos, há 4 de países emergentes: Slim

(México), Batista (Brasil) e Ambani e Mittal (Índia).– China é o 2º país com mais bilionários (1º é EUA), com 89. – Rússia é o 3º, com 62.

• Mais de 50% = riqueza de primeira geração

A Contribuição do Investimento Privado e Familiar no Desenvolvimento do País

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Mudança dos comportamento: tendência Mudança dos comportamento: tendência global chegando ao Brasil lentamente... global chegando ao Brasil lentamente...

• Auto-expressão: fazer em vida

• Empreendedorismo

• Participação

• Competências

• Resultados

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Síntese: situação do Investimento Social no Brasil Síntese: situação do Investimento Social no Brasil

• Não existem estatísticas regulares sobre o Investimento Social Privado

• As empresas lideram o movimento do ISP, porém fazem isso de maneira isolada

• Tem crescido em quantidade, mas ainda não de tem a “cultura de ISP” no país.

Fonte: IDIS – Vários Estudos, IBGE, JHU

Esforços são isoladosDistribuição é casuística

Atitude paternalista dos doadoresRelação com receptor termina na doação

Falta prioridadeFalta controle e avaliação

Faltam profissionaisFalta eficiência e eficácia

Representa 0,3% do PIB do Brasil. Média dos outros países

0,8%

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DESAFIOS

Governança: passar de uma posição reativa para pró-ativa • Avaliação: uso de indicadores • Pesquisa & Desenvolvimento para Políticas Públicas •

Profissionalização

Desafio: mudança de paradigmaDesafio: mudança de paradigma

...AO INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO

Investidor

Programas

Multiplicador

Financiador

Causas

Pró-ativo

Empower

Transformador

DO ASSITENCIALISMO...

Doador

Projeto

Caso único

Executor

Consequências dos problemas

Reativo

Paternalista

Mantém status quo

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FONTE VOLUME INVESTIDO POR

ANO

POTENCIAL DE CRESCIMENTO

OBSERVAÇÕES

EMPRESAS E FUNDAÇÕES EMPRESARIAIS

R$ 7 -10 bilhões Médio Forte crescimento do interesse das empresas nos anos 90/2000. Hoje: RSP + ISP = Sustentabilidade

INDIVÍDUOS R$ 5,2 – 6 bilhões Alto Boas perspectivas, considerando o crescimento da classe média e desenvolvimento econômico

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

R$ 0,5 bilhão (?) Baixo “Diminuição de recursos”, Mudança de temática e região

GOVERNO FEDERAL R$ 12 bilhões (?) Baixo/? Crise Governo Dilma expõe o limite dos riscos da dependência de recursos governamentais;

Recursos Próprios R$ 35 bilhões (?) Baixo/? ?

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FONTE VOLUME INVESTIDO POR

ANO

POTENCIAL DE CRESCIMENTO

OBSERVAÇÕES

EMPRESAS E FUNDAÇÕES EMPRESARIAIS

R$ 7 -10 bilhões Médio Forte crescimento do interesse das empresas nos anos 90/2000. Hoje: RSP + ISP = Sustentabilidade

INDIVÍDUOS R$ 5,2 – 6 bilhões Alto Boas perspectivas, considerando o crescimento da classe média e desenvolvimento econômico

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

R$ 0,5 bilhão (?) Baixo “Diminuição de recursos”, Mudança de temática e região

GOVERNO FEDERAL R$ 12 bilhões (?) Baixo/? Crise Governo Dilma expõe o limite dos riscos da dependência de recursos governamentais;

Recursos Próprios R$ 35 bilhões (?) Baixo/? ?

0,33% do PIB – AUMENTAR!

QUALIFICAR! SE CONFORMAR!

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EmpresasEmpresasresultados do estudo recente IDISresultados do estudo recente IDIS

• 1º. Lugar – Credibilidade da Organização;

• 2º. Lugar – Qualidade Técnica do Projeto;

• 3º. Lugar – Sinergia com a linha de investimento social das empresas

EMPRESA OSCCredibilidadeQualidade Técnica

Interesse do NegócioPolítica de RsocialInteresse geográfico+ Incentivos Fiscais

RELACIONAMENTOPARCERIAS PERSONALIZADAS

CONSTRUÍDAS AO LONGO DO TEMPO

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Atuação alinhada com as competências e Atuação alinhada com as competências e recursos dos negóciosrecursos dos negócios

Fonte: IFC Community Invesment HandBook

AVON Mobilização e venda de produtos que revertem recursos para projetos de Contra Câncer de Mama

Movimento Todos Pela Educação

Linklaters serviços de advocacia

pro-bono

Programa de Voluntariado da C&A

Google Earth tecnologia para monitorar a devastação da floresta amazônica.

Dupont e a inclusão de empresas de minorias na cadeia de fornecedores

Walmart que disponibiliza o espaço das lojas para

projetos sociais.

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• 1o. Identificar o que sua organização tem a oferecer:• Credibilidade e imagem positiva;• Visibilidade;• Incentivos fiscais;• Possibilidade de envolvimento dos funcionários;• Seus conhecimentos e conselhos em questões específicas;

• 2o. Conseguir aproximação com empresas ou com líderes empresariais

• Através de seu Conselho;• Através de eventos;• Amigos e parceiros que possam “abrir portas”;• Campanha institucional voltada para empresários;

• 3o. Determinar o projeto a apresentar• De acordo com as necessidades da empresa

Fontes de Financiamento: EmpresasFontes de Financiamento: EmpresasComo fazer parceriasComo fazer parcerias

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Fontes de Financiamento: EmpresasFontes de Financiamento: EmpresasTipos de parceriasTipos de parcerias

• Participação em eventos e campanhas;

• Doações para um projeto específico;

• Doações freqüentes para a organização (Clube de Parceiros);

• Doações em espécie (produtos, serviços, espaço)

• Doações de tempo de funcionários;

• Marketing vinculado a causas:• % da venda

do produto vai para uma ONG

• Promoção conjunta (ex: programas de milhagem de c.crédito)

• Licenciamento

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Fontes de Financiamento: EmpresasFontes de Financiamento: EmpresasFatores de sucessoFatores de sucesso

• Conheça o seu mercado alvo e principalmente as empresas que você visitará;

• Trate a empresa numa relação horizontal;

• Fale numa linguagem familiar à empresa: mercado, resultados, números etc;

• Muito cuidado na seleção de seus parceiros;

• Se for procurado por alguma empresa, não se sinta obrigado a aceitar um recurso e cuidado para não se desviar de sua MISSÃO;

• Com o tempo, ao ganhar a confiança da empresa, envolva outros departamentos da empresa;

• Conheça todos os benefícios para ambos os lados antes de começar;

• Esteja aberto ao novo;

• Faça um contrato;

• Avalie

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FUNDAÇÕES

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Fontes de Financiamento: FundaçõesFontes de Financiamento: Fundações

• Tem o mesmo objetivo que as ONGs

• Normalmente tem um procedimento para receber propostas

• Busca resultados relacionados a políticas públicas

• Foco em auxiliar a auto-sustentação da OSC ou o seu ganho de

produtividade

• Apoio por um período limitado

• Poucas fundações brasileiras funcionam como financiadoras

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Por que projetos não são aprovados?Por que projetos não são aprovados?

• O redator não seguiu as normas definidas pelo financiador ou não enviou os documentos solicitados

• O procedimento de avaliação proposto é inadequado

• Não existe evidência suficiente para demonstrar que o projeto seja auto-suficiente depois do término do apoio

• Solicitação mal redigida

• Orçamento solicitado encontra-se fora da linha de fundos da fundação

• A fundação não está segura de que o requisitante pode realizar aquilo que se propõe

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INDIVÍDUOS

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Por que as pessoas doam?Por que as pessoas doam?

ALTRUÍSMOQuer devolver ao mundo o que recebeu. Não busca benefícios pessoais. Acredita que o mundo pode ser melhor se cada um fizer o seu papel.

EGOÍSMOBuscam ser reconhecidos pela sociedade. Querem associar seu nome ou de sua família ao resultado da doação.

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Por que as pessoas doam?Por que as pessoas doam?

COMPETIÇÃONa comparação com outros ou consigo mesmo, aumentando seu valor doado ano a ano.

DEVOÇÃOReligião ou crença exerce influência na sua decisão. Dízimo. Espaço na eternidade.

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Por que as pessoas doam?Por que as pessoas doam?

CULPADoador se sente culpado por ter acumulado tanto recurso ou por algum motivo particular.

TRADIÇÃOParte de uma família ou grupo que já tem o hábito de doar.

PRESSÃO DE GRUPOPor pertencer a grupo de amigos, vizinhos, clube que tem o hábito de doar.

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Doadores IndividuaisDoadores IndividuaisQuanto menor a renda,maior a parte dedicada à doaçãoQuanto menor a renda,maior a parte dedicada à doação

Variação nas doações mensais per capita (entre 2003 e 2010)

(valor médio doado)

A B C D E

Fonte: Pesquisa realizada pelo Fundo Cristão e Rgarber, com dados do POF 2003 e 2009 e dados preliminares do Censo 2010

(13,5%)63,34

(5%)31,4

3(9%)9,40

(5%)8,31

(10%)17,13

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O conceito da cauda longa para O conceito da cauda longa para captação de recursoscaptação de recursos

• No mercado de consumo:– Procura elevada para um pequeno número de produtos– Procura muito reduzida para um pequeno número de produtos– Na Economia Tradicional, custos fixos de manutenção de

estoques e catálogos inviabilizam produtos pouco procurados– Na nova Economia, esse conceito é colocado em xeque, já que o

custo de manutenção de um produto muito procurado é quase o mesmo de um produto pouco procurado

– Apostar na cauda longo torna-se interessante

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O conceito da cauda longa para O conceito da cauda longa para captação de recursoscaptação de recursos

• Entre as OSC´s– Diminuição do custo de acesso e manutenção

de um número grande de doadores;– Os doadores querem estar mais próximos das

causas que apóiam. A experiência online pode promover uma aproximação real com doadores, sem a necessidade da aproximação física.

– Possibilidade de criação de comunidades de apoiadores, interessados e doadores com baixo custo

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EstratégiasEstratégias

Estratégias de massa Estratégias de Nicho

Mala Direta

Telemarketing Ativo

Telemarketing Receptivo

Visitas Pessoais

DRTV

Diálogo Direto

Eventos

Ações em parceria

Cartas para listas quentes

Anúncios em revistas

Anúncios online

Member get Member

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Fontes de Financiamento: IndivíduosFontes de Financiamento: Indivíduos

VANTAGENS:

• Recursos não vinculados a projetos• Alicerce das organizações: muitos doando pouco• Base de confiabilidade para o trabalho da organização• Cada sócio é um porta-voz da causa• Podem também doar seu trabalho, além dos recursos financeiros

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Fontes de Financiamento: IndivíduosFontes de Financiamento: Indivíduos

DESAFIOS:

• Requer planejamento prévio e investimento financeiro• Exige um controle rigoroso• O sucesso vem a médio e longo prazos• É fundamental cultivar os doadores para que a relação seja

duradoura• Como transformar um sócio mantenedor em um grande doador?

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Exercício

Plano de Captaçao de Recursos

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Diagnóstico Institucional

MISSÃO - VISÃO

Objetivos

Metas

Orçamento

Meta de captação de recursos

(Como estamos)

(Razão de ser)

(O que?)

(Como?)

(Quanto custa?)

(Quanto eu preciso captar?)

Do planejamento estratégico à meta de captação de recursos

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Da meta de captação de recursos ao plano de captação de recursos

Meta de captação de recursos

Princípios de captação de recursosConhecimento das estratégias

Conhecimento das fontes de recursos

Plano de captação de recursos

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Plano de Mobilização de Recursos

1. Com base no planejamento, prever todas as despesas para o ano

jan fev mar abr mai jun jul

Despesas InstitucionaisSalários e encargos 7.500R$ 7.500R$ 7.500R$ 7.500R$ 7.500R$ 7.500R$ 7.500R$

Aluguel 800R$ 800R$ 800R$ 800R$ 800R$ 800R$ 800R$

Transporte 220R$ 220R$ 220R$ 220R$ 220R$ 220R$ 220R$

Água, Luz e outras despesas 550R$ 550R$ 550R$ 550R$ 550R$ 550R$ 550R$

Veterinário autônomo 200R$ 200R$ 200R$ 200R$ 200R$ 200R$ 200R$

Ração e remédios 2.000R$ 2.000R$ 2.000R$ 2.000R$ 2.000R$ 2.000R$ 2.000R$

Material Cirúrgico 1.000R$ 1.000R$ 1.000R$

Total Despesas Institucionais 12.270R$ 11.270R$ 12.270R$ 11.270R$ 12.270R$ 11.270R$ 11.270R$ 81.890R$

EventuaisCirurgias de animais 500R$ 500R$ 500R$ 500R$ 500R$ 500R$ 500R$

Manutenção do abrigo 400R$ 400R$ 400R$ 400R$

Participação em cursos e eventos 1.000R$ 1.000R$

Total Eventuais 900R$ 500R$ 1.900R$ 500R$ 900R$ 500R$ 1.900R$ 7.100R$

Projeto EducacionalMateriais didáticos 500R$ 500R$

Consultoria Pedagógica 5.000R$

Transporte 150R$ 150R$ 150R$ 150R$ 150R$ 150R$ 150R$

Honorários técnicos 4.000R$ 4.000R$ 4.000R$ 4.000R$ 4.000R$ 4.000R$ 4.000R$

Total Projeto Educacional 9.650R$ 4.150R$ 4.150R$ 4.150R$ 4.650R$ 4.150R$ 4.150R$ 35.050R$

Eventos de adoçãoAlimentação 100R$ 100R$ 100R$ 100R$ 100R$ 100R$ 100R$

Transporte 50R$ 50R$ 50R$ 50R$ 50R$ 50R$ 50R$

Honorários técnicos 500R$ 500R$ 500R$ 500R$ 500R$ 500R$ 500R$

Total Eventos de Adoção 650R$ 650R$ 650R$ 650R$ 650R$ 650R$ 650R$ 4.550R$

Orçamento da minha organização - mês a mês

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Plano de Mobilização de Recursos

2. Com as despesas para o ano orçadas, ver o que já está captado e o que não está

TOTA DO ANO TOTAL CAPTADO META

Despesas InstitucionaisSalários e encargos 90.000R$ 60.000R$ 30.000R$

Aluguel 9.600R$ 9.600R$ -R$

Transporte 2.640R$ 1.000R$ 1.640R$

Água, Luz e outras despesas 6.600R$ 5.000R$ 1.600R$

Veterinário autônomo 2.400R$ -R$ 2.400R$

Ração e remédios 24.000R$ 10.000R$ 14.000R$

Material Cirúrgico 3.000R$ 1.000R$ 2.000R$

Total Despesas Institucionais 138.240R$ 86.600R$ 51.640R$

EventuaisCirurgias de animais 6.000R$ 3.000R$ 3.000R$

Manutenção do abrigo 1.200R$ 500R$ 700R$

Participação em cursos e eventos 1.500R$ -R$ 1.500R$

Total Eventuais 8.700R$ 3.500R$ 5.200R$

Projeto EducacionalMateriais didáticos 1.500R$ -R$ 1.500R$

Consultoria Pedagógica 5.000R$ -R$ 5.000R$

Transporte 500R$ -R$ 500R$

Honorários técnicos 12.000R$ -R$ 12.000R$

Total Projeto Educacional 19.000R$ -R$ 19.000R$

Eventos de adoçãoAlimentação 300R$ 100R$ 200R$

Transporte 600R$ 100R$ 500R$

Honorários técnicos 6.000R$ -R$ 6.000R$

Total Eventos de Adoção 6.900R$ 200R$ 6.700R$

Orçamento da minha organização - mês a mês

META DE CAPTAÇÃO TOTAL = R$ 82.540,00

Page 62: Oficina femama sul

Plano de Mobilização de Recursos

3. Levantar os PONTOS FORTES e PONTOS FRACOS da sua organização para mobilizar recursos. Depois considere as ameaças e oportunidades;

• PONTOS FORTES• Boa relação com muitas pessoas;• ONG é referência na cidade no tema proposto.

• PONTOS FRACOS• Equipe não profissional, falta de alguém que cuide do assunto;• Não há um planejamento consistente.

• AMEAÇAS• As eleições para o novo prefeito podem ameaçar o convênio com

o poder público municipal;

• OPORTUNIDADES• Cresce o interesse das pessoas pelo tema do bem estar animal;

Page 63: Oficina femama sul

Plano de Mobilização de Recursos

4. Com base nos dois pontos anteriores, estabelecer as estratégias de Mobilização de Recursos locais;

METAS DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS

ANÁLISE FOFA+

ESTRATÉGIAS

• Iniciar a montagem de um Conselho de captação de recursos;

• Buscar patrocinador para o Projeto Educacional;

• Realizar campanha para fortalecer a imagem da entidade localmente;

• Buscar a aproximação com a prefeitura;

Page 64: Oficina femama sul

Plano de Mobilização de Recursos

5. Para cada estratégia, estabelecer um plano de ação, com cronograma e responsáveis ;

Estratégia Ações Responsável Prazo

Conselho de Captação de RecursosFazer lista de interessados na causa na cidade Fulano set/07Procurar informações sobre Conselhos de entidades Fulano 2 set/07Preparar reunião Fulano out/07Convidar para reunião Fulaninho out/07

Patrocinado projeto educacionalMontar lista de empresas da região e buscar informações sobre elas Fulano 3

Elaborar 1a. Versão do projeto etc

Buscar contatos que possam abrir portas nas empresas selecionadas

Fazer visitas a empresas

Campanha para fortalecimento da imagem institucional Realizar breafing da campanha

Buscar agências de propaganda que possam apoiar

Relacionamento com prefeituraPreparar relatório sobre a parceria entre a entidade e a prefeitura nos últimos anos

Articular-se com pessoas próximas ao prefeito

Agendar reunião com prefeito

Plano de Ação

Page 65: Oficina femama sul

Plano de Mobilização de Recursos

1. Com base no planejamento, prever todas as despesas para o ano

2. Com as despesas para o ano orçadas, ver o que já está captado e o que não está

3. Levantar os PONTOS FORTES e PONTOS FRACOS da sua organização para mobilizar recursos. Depois considere as ameaças e oportunidades;

4. Com base nos dois pontos anteriores, estabelecer as estratégias de Mobilização de Recursos locais;

5. Para cada estratégia, estabelecer um plano de ação, com cronograma e responsáveis ;