Os Espaços Organizados Pela População

8/15/2019 Os Espaços Organizados Pela População

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Os espaços organizados pelapopulação

– As áreas rurais em mudança –

As fragilidades dos sistemasagrários

Módulo 3 – Unidade 3.1.1

Disciplina: Geografa A

Professor: Rui Pimenta

Aluno: Mateus RibeiroAno/turma: 11ºB


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A importncia da agricultura

Atualmente, enquanto a atividade produtora de riquea eempregadora da popula!"o ativa, a agri#ultura tem vindo a perderimportncia, $% que, #ontributo do &AB, para o P'B ( apenas de umapequena par#ela.

A diminui!"o do #ontributo da agri#ultura para o emprego e e#onomiana#ional deve)se, prin#ipalmente ao desenvolvimento dos outrossetores de atividade, #onduindo assim a uma perda de peso dose#tor prim%rio.

As regi!es agrárias "#aracter$sticas f$sicas e %umanas&

*oram defnidas, no territ+rio na#ional, nove regies agr%rias -sete emPortugal ontinental e as duas Regies Aut+nomas/, tendo em #ontaa grande diversidade das estruturas e sistemas de produ!"o, quere0etem in'u(ncias naturais e %umanas)

*ig) + , volu!"o da #ontribui!"odo &AB -a pre!os de mer#ado/ dosetor agro0orestal para a 2orma!"o


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A#-..DAD0A12#O4A

#O5D.#.O5A4.6MO6

5A-72A.6ou

*6.#O6

87MA5O6

#4.MA

6O4O

8.6-92.#O6

D056.DAD0 POP74A#.O5

apresenta

2040O

20#726O6 8D2.#O6

O;0-.O DA P2OD7 , Rodrigues A, Barata ',Moreira . Geografa A. 1 ed4 5e6toditores7 891:7 *ig.1 Regiesagr%rias

*ig)3 , *atores #ondi#ionantes da agri#ultura. Pimenta R. A *ragilidade dos ;istemas Agr%rios < M+dulo3 <Unidade 3.1.14 Agrupamento de s#olas de =ordelo7 891>


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As paisagens agr%rias #ara#teriam)se pelos #ultivos, pela 2orma earran$o dos #ampos, pela mal?a dos #amin?os e pelo tipo depovoamento.

@o Alente$o e no norte interior, o sistema de #ultura e6tensivo

en#ontra)se, de modo geral, asso#iado aos #ampos abertos e aopovoamento #on#entrado, enquanto, no norte litoral, na Madeira e emalgumas il?as dos a!ores, o sistema de #ultura intensivo asso#ia)se,geralmente, aos #ampos 2e#?ados e ao povoamento disperso.

As estruturas das e6plora!es agr#olas apresentam 2ortes #ontrastes,#on#entrando)se em maior nmero, mas de menor dimens"o, nonorte litoral, por oposi!"o ao sul, em parti#ular no Alente$o, onde ase6plora!es s"o em menornmero, mas de muitomaior dimens"o.

Distri?uição@ estrutura e formas de eploração da6A7

A ;AU representa C>D do espa!o agr%rio, #ompreende a super2#ie dae6plora!"o que engloba4

5erras ar%veisE Fortas 2amiliaresE ulturas permanentesE Pastagens permanentesE

A distribui!"o e #omposi!"o regional da ;AU s"o muito ?eterog(neos,distinguindo)se a Beira =itoral #om #ulturas tempor%rias, 5r%s)os)Montes, Algarve e Madeira, #om #ulturas permanentes e A!ores eAlente$o #om pastagens permanentes.


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A #omposi!"o da ;AU segunda o seu uso tamb(m apresentadi2eren!as regionais signif#ativas.

6istem v%rias 2ormas $urdi#as de e6plora!"o da ;AU. As duasprin#ipais s"o4 Por conta própria ) se o produtor ( tamb(m o propriet%rio7

Por arrendamento ) quando o produtor paga um valor aopropriet%rio da terra pela sua utilia!"o.

#aracter$sticas das eploraç!es agr$colas

A distribui!"o regional das e6plora!es segundo o seu nmeroeviden#ia o contraste norte,sul e re0ete as desigualdades no querespeita sua dimens"o.

As eploraç!es de peBuenadimensão predominam nas

regies agr%rias da eira 4itorale de 0ntre Douro e Min%o etamb(m nas 2egi!esAutónomas, sobretudo naMadeira)

@o 2i?ateCo e Oeste e,parti#ularmente, no AlenteCo,prevale#em as eploraç!es degrande dimensão)

*ig) – Histribui!"o da ;AU por regies agr%rias em

899>

*ig)E , Histribui!"o da ;AU e do nmero de e6plora!esagr#olas #om ;AU, por regi"o agr%ria, em per#entagem dototal na#ional, em 899>


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Principais produç!es agr$colas

@as ltimas d(#adas tIm)se mantido as prin#ipais produ!esagr#olas na#ionais, vegetais e animais, embora #om varia!es.

m 899J, verif#a)se uma tendIn#ia de espe#ialia!"o, KCD dase6plora!es agr#olas dedi#avam)se maioritariamente a umaFnica atiGidade ou cultura.

*ig)H , Histribui!"o das e6plora!esagr#olas nas regies agr%rias 899J


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A espe#ialia!"o produtivaapresenta vantagens para os produtores4

;implif#a o trabal?o agr#ola Redu os #ustos de produ!"o Aumenta a produtividade e os rendimentos dos agri#ultores 6ige menor diversidade de m%quinas e equipamentos

A população agr$cola

A população agr$cola familiar assume ainda uma importLn#ia#onsider%vel na popula!"o residente, em algumas regies do pas,sobretudo do interior e das Regies Aut+nomas dos Açores e daMadeira)

Hentro da popula!"o agr#ola eviden#iam v%rias #ara#tersti#as entreelas, o envel?e#imento e a m"o de obra pou#o qualif#ada.

*ig) I , @vel de espe#ialia!"o dase6plora!es agr#olas, @U5; ''' e regiesagr%rias -899J/.


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% relativamente aon$Gel de instruçãodos agricultores, estatem vindo aumentar,mas ainda #ontinua

relativamente bai6o. ;+uma pequena parte tem?abilita!es que v"oal(m do ensino b%si#o,#orrespondendo, em geral, aos mais $ovens, asso#iados se6plora!es de maior dimens"o e#on+mi#a.

-ra?al%o agr$cola

m Portugal, a mão de o?ra agr$cola J essencialmente familiar,representando #er#a de 9D do volume de trabal?o. A #omposi!"o dam"o de obra e a distribui!"o regional do volume de trabal?o agr#olarevelam tamb(m di2eren!as entre as regies agr%rias.

*ig) K , strutura et%ria dos produtoresagr#olas -899J/.

*ig) L ) @vel de instru!"o dos produtores agr#olas, segundo as#lasses et%rias.


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PluriatiGidade e Plurirrendimento

N rendimento da maioria dos agregados 2amiliares agr#olas prov(mprin#ipalmente de outras atividades. As pens!es e reformas s"o aprin#ipal origem dos rendimentos e6teriores e6plora!"o, o que see6pli#a pelas #ara#tersti#as et%rias da popula!"o agr#ola.

Hesenvolvem)se ainda outras atiGidades não agr$colas Buecomplementam o rendimento dos agri#ultores.

Pro?lemas estruturaisda agriculturaportuguesa

Problemas estruturais eoportunidades

@a agri#ultura portuguesapodem e6istir pontos

2ra#os e pontos 2ortes.

*ig)+N ) omposi!"o regional da m"o de obra agr#ola, emUnidade de 5rabal?o ano -U5A/

*ig)++ ) Nrigem do rendimento do agregado dom(sti#o dosprodutores agr#olas, por regi"o


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@os pontos 2ra#os e6istem4

Predomnio de eploraç!es agr$colas de peBuenadimensão

aios n$Geis de instrução dos agri#ultores

aio n$Gel de adesão s tecnologias de in2orma!"o e#omuni#a!"o nas onas rurais *alta de competitiGidade eterna ntre outros...

Relativamente aos pontos 2ortes e6istem4

oas condiç!es de sanidade Gegetal ondi!es #lim%ti#as prop$cias para certos produtos, em

espe#ial os mediterrLni#os Poten#ial para produzir com Bualidade e diferenciação

PluriatiGidade da população agr#ola nas %reas #om maiordiversif#a!"o do emprego, o que a$uda a evitar o abandono

ntre outros...

Dependência externa

A depend(ncia eterna de#orrente do 2a#to de a produ!"o agr#olaser muito in2erior s ne#essidades de #onsumo na#ionais.

Assim, a ?alança alimentar portuguesa ( decitária em grande

parte dos produtos, mantendo)se uma forte depend(ncia eterna)

5$Geis derendimento eprodutiGidade

Ns problemas estruturais daagri#ultura portuguesa

*ig)+> ) om(r#io e6terno dos prin#ipais produtos agr#olas.


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re0etem)se nos n$Geis de rendimento da atiGidade agr$cola, quetIm #res#ido a?aio da mJdia comunitária)

A

produtividade da agri#ultura rela#iona o total de produ!"o #om a m"ode obra utiliada e depende de 2atores #omo as #ondi!es naturais, a2orma!"o da m"o de obra, as te#nologias utiliadas, o grau deme#ania!"o. @os ltimos de#(nios, verif#ou)se um #res#imentosignif#ativo da produtividade agr#ola em Portugal.

*ig) +3, volu!"o do rendimento da atividade agr#ola na U


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A utilização do solo

A utilia!"o dos solos nem sempre respeita a sua aptid"o natural.

A pr%ti#a da mono#ultura #ondu ao empobre#imento e esgotamentode determinados nutrientes do solo essen#iais ao desenvolvimentodas #ulturas7 Utilia!"o e6#essiva ou in#orreta de 2ertiliantesqumi#os e pesti#idas degrada e polui os solos e diminui a sua2ertilidade7 A e6#essiva mobilia!"o dos solos, sobretudo a utilia!"ode m%quinas pesadas, #ontribui para a sua #ompa#ta!"o.

A competitiGidade da agricultura portuguesa ( ainda a2etada porfatores #omo4

#ondiç!es meteorológicas irregulares7 #aracter$sticas da popula!"o agr#ola7 Utilia!"o ainda muito signif#ativa de tJcnicas tradicionais7 Predomnio de

eploraç!esde peBuenadimensão7

0leGadoscustos deprodu!"o7

Pesadosencargosnanceiros.

*ig)+ ) Histribui!"o dos usos do solo em

Portugal #ontinental para 8919


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1lossário

6istemas de culturas: on$unto de plantas #ultivadas, 2orma #omoestas se asso#iam e t(#ni#as utiliadas no seu #ultivo. ;"o di2erentes deregi"o para regi"o devido a 2atores ?umanos e outros rela#ionados #om orelevo, o #lima e os solos.

-erras aráGeisE4 5erras #ultivadas destinadas produ!"o vegetal, terras

retiradas da produ!"o, terras que se$am mantidas em boas #ondi!esagr#olas e ambientais e terras o#upadas por estu2as ou #obertas porestruturas f6as ou m+veis.

8orta familiarE4 ;uper2#ie o#upada #om produtos ?ort#olas ou 2rutosdestinados a auto#onsumo.

#ulturas permanentesE4 N#upam o solo durante um longo perodo e2orne#em repetidas #ol?eitas, #omo um olival, uma vin?a, um pomar.

Pastagens permanentesE4 reas onde s"o semeadas esp(#ies por umperodo superior a #in#o anos, destinadas ao pasto de gado.

2endimento agr$cola: Rela!"o entre a produ!"o e a super2#ie #ultivada-QgO?a7 tO?a7 ?lO?a/

PluriatiGidade: Pr%ti#a, em simultLneo, do trabal?o na agri#ultura enoutras atividades < surge #omo alternativa para #omplementar orendimento proveniente da agri#ultura)

PlurirrendimentoE4 A#umula!"o dos rendimentos provenientes daagri#ultura #om os de outras atividades, #ontribui para reduir o abandononas %reas rurais.


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Bibliografa

Rodrigues A, Barata ', Moreira . Geografa A. 1 ed4 5e6to ditores7

891:7 '@*, 8913. '*@K < reas dos usos do solo e das esp(#ies 0orestais dePortugal #ontinental. Resultados preliminares. pd2S, 3: pp, 'nstitutoda onserva!"o da @aturea e das *lorestas. =isboa7

Pimenta R. A *ragilidade dos ;istemas Agr%rios < M+dulo3 < Unidade3.1.14 Agrupamento de s#olas de =ordelo7 891>.


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