Os sacramentos da igreja - Aula 02

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2º ENCONTRO O Batismo

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2º ENCONTROO Batismo

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Introdução

O Batismo é o sacramento pelo qual, pela graça, nascemos para a vida nova em Cristo. O Batismo limpa o pecado original e faz-nos filhos de Deus e membros da Igreja.

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Ideias principais

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O sentido do batismo

Um bebê recém-nascido vem a este mundo com a alma sobrenaturalmente morta. Possui plenamente a vida natural: tem todas as faculdades e poderes (alguns ainda não desenvolvidos) que lhe pertencem estritamente como ser humano: a faculdade de ver, ouvir e sentir; o poder de raciocinar, recordar e querer. Tem tudo o que é próprio da natureza humana, mas nada mais. A vida sobrenatural, efeito da inabitação pessoal e íntima de Deus na alma, está ausente dessa alma. De um bebê assim, dizemos que está em “estado de pecado original”. O pecado original não é, em sentido estrito, uma “mancha” na alma, nem, para falar com propriedade, uma “coisa”. É a ausência de algo que devia estar ali.

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Para restaurar na alma da criança essa herança perdida, Jesus instituiu o sacramento do Batismo. O Batismo é o meio instituído por Jesus para aplicar a cada alma individual a reparação do pecado original que Ele nos obteve na cruz. Jesus não nos força a receber o seu dom, esse dom de vida sobrenatural que Ele nos conseguiu. Oferece-o com todo o interesse, mas cada um tem que aceitá-lo livremente. E essa aceitação realiza-se quando recebemos o sacramento do Batismo.

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Para quem é batizado em criança, a aceitação é passiva. Poderíamos dizer que Deus, movido pelo seu ardente desejo de morar na nossa alma, presume essa aceitação; se bem que os pais em primeiro lugar e os padrinhos, em nome da criança, aceitam formalmente a vida sobrenatural. Mas, quer se trate de aceitação passiva da criança, quer da explícita do adulto, em sendo administrado o sacramento do Batismo esse vazio espiritual a que chamamos pecado original desaparece, e Deus torna-se presente na alma. A alma passa a participar da própria vida de Deus, e a essa participação chamamos graça santificante.

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O Batismo confere a primeira graça santificante, pela qual é perdoado o pecado original e também os atuais, se os há; redime toda a pena por eles devida; imprime o caráter de cristão; faz-nos filhos de Deus, membros da Igreja e herdeiros da glória do céu; e habilita-nos a receber os demais sacramentos.

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A marca do Cristão

Ao sermos batizados, acontecem conosco duas grandes coisas: recebemos a vida sobrenatural – a graça santificante – que preenche o vazio espiritual do pecado original; e a nossa alma fica selada com uma qualidade permanente e distintiva a que chamamos o caráter ou marca do Batismo. Se depois de batizados pecamos mortalmente, cortamos a nossa união com Deus e o fluxo de sua graça. Perdemos a graça santificante, mas não o caráter batismal, que transformou a nossa alma para sempre.

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O batizado da criança

Quando uma pessoa se batiza na Igreja Católica, torna-se um personagem histórico; o seu nome e outros dados pertinentes são inscritos no registro batismal da paróquia e cuidadosamente guardados. Se não sobrevier nenhuma catástrofe esse registro permanecerá até o fim do mundo. O registro batismal é essencial na vida do católico. Uma vez que nenhum dos demais sacramentos é válido se não se recebeu previamente o batismo, um católico deve provar esse fato em cada escalão do seu progresso espiritual.

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Quando for fazer a primeira comunhão, ser-lhe-á pedido que mostre uma cópia da certidão batismal. Quando chegar a hora de ser crismado, deverá apresentá-la outra vez. Quando for com a noiva ou o noivo ver o pároco para contrair matrimônio, os dois terão que voltar a exibi-la. Se um jovem resolve ingressar num seminário e uma jovem num convento, um e outra deverão apresentar-se providos da correspondente certidão de batismo. O Batismo tem uma importância tão absoluta que a Igreja o comprova em cada etapa da vida para ter certeza de que não houve falhas nessa questão capital.

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“Os pais tem obrigação de que os filhos sejam batizados nas primeiras semanas de vida. Logo depois do nascimento, devem recorrer ao pároco a fim de pedirem o sacramento para o filho e prepararem-se devidamente”. (CDC, cân 867)

Em princípio, a paróquia competente é a da residência dos pais. Salvo os casos de emergência, nenhum sacerdote a não ser o pároco dos pais, ou o sacerdote delegado pelo pároco, tem o direito de administrar o sacramento do Batismo a uma criança. Isto é assim para assegurar a boa ordem na Igreja e para que cada pastor possa conhecer as suas ovelhas. Ordinariamente, nenhum outro sacerdote batizará a criança, a não ser que o pároco dos pais autorize a fazê-lo em outro lugar.

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Pode-se batizar uma criança nascida fora do casamento religioso? A resposta é sim. A Igreja não penaliza o filho pelos pecados dos pais. Toda criança pode ser batizada na Igreja Católica sob uma única condição: que o sacerdote tenha provas razoáveis de que será educada na fé. Como se trata de um assunto de critério, o pároco deve avaliar cada caso particular e as suas circunstâncias.

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Os padrinhos Ser padrinho de batismo é uma grande honra. Quando os pais de um recém-nascido pedem a um parente ou amigo que seja padrinho do seu filho, o que na realidade pedem é: “Se alguma coisa nos acontecer, não há ninguém no mundo a quem quereríamos confiar a criança mais que a você.” Os padrinhos assumem uma responsabilidade por toda a vida para com o bem espiritual do afilhado ou da afilhada. Na maioria dos casos, esta responsabilidade cumpre-se rezando pelos afilhados nas orações diárias e dando-lhes bom exemplo de vida cristã. Mas, se alguma coisa acontece aos pais, ou se os mesmos negligenciarem a formação católica do filho, compete aos padrinhos assegurar os meios para que o afilhado ou afilhada recebam uma sólida formação na fé.

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Condições para ser padrinho.

Ser bom católico. Maior de dezesseis anos. Ser batizado, crismado e já ter feito a 1ª

Comunhão.(CDC cân 874)

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Como os padrinhos têm que substituir os pais em caso de necessidade, é natural que estes não sejam os padrinhos – não se podem substituir a si mesmos. Por uma razão parecida, também não pode ser padrinho o esposo ou esposa de uma pessoa adulta que vai batizar-se. Pelo Batismo, cria-se uma relação espiritual entre o afilhado e o padrinho, relação que é muito real, e que constitui, portanto, um impedimento para o matrimônio entre ambos. Se quem vai batizar-se é uma pessoa adulta, o seu noivo ou noiva não deveria apadrinhá-la porque, nesse caso, seria necessário obter mais tarde a dispensa para se poder celebrar o matrimônio.

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Às vezes, acontece que os pais desejam que determinada pessoa seja o padrinho do afilhado, mas a pessoa está impedida de assistir à cerimônia por estar doente, viver em outra cidade, etc. Nessas circunstâncias, o ausente pode ser escolhido como padrinho e delegar sua presença. Basta-lhe estar informado do batismo, dar o seu consentimento e concordar com que alguém o represente. O melhor é fazê-lo por escrito (mencionando o nome da pessoa que o representará), e o documento deverá ser apresentado ao sacerdote quando se marcar a cerimônia. O ausente será o padrinho real, e será dele o nome inscrito no registro batismal. É ele quem contrai a responsabilidade pelo afilhado. Quem apadrinha obriga-se a manter um afetuoso interesse pelo afilhado durante toda a vida. Qualquer pessoa, incluídos os pais, pode fazer as suas vezes ao pé da pia batismal, mas quem atua em nome do padrinho não contrai nenhuma obrigação espiritual.

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Rito do Batismo

O rito do Batismo está cheio de riqueza e simbolismo espiritual. Sempre que possível, é celebrado no domingo, dia em que a Igreja comemora o mistério da Ressurreição de Cristo e que, portanto, é muito apropriado para o nascimento espiritual de uma alma que, nas águas batismais, vai ressuscitar com Cristo e nascer para uma vida nova. O sentido da graça do sacramento do Batismo aparece claramente nos ritos da sua celebração. Seguindo, com a participação atenta, os gestos e as palavras desta celebração, os fiéis são iniciados nas riquezas que o sacramento significa e realiza em cada novo batizado.

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Acompanhados pelos padrinhos, o pai e a mãe apresentam o filho à Igreja e solicitam o batismo, que é a porta de ingresso na Igreja. O sacerdote (ou o diácono) que vai administrar o batismo dirige-se então ao encontro dos pais e padrinhos, à porta ou no local da Igreja onde estes se encontram reunidos, e, depois de saudá-los, recorda-lhes a alegria de acolher os filhos como dom de Deus, desse Deus que é a fonte de toda a vida e quer dar agora ao novo ser a sua própria vida: a graça santificante e a filiação divina. O celebrante inicia então o rito com um breve diálogo, em que lhes pergunta, além do nome escolhido para a criança, o que pedem à Igreja para ela. A resposta dos pais pode ser: “O Batismo”, “a graça de Cristo”, “a entrada na Igreja”. Qualquer dessas respostas exprime bem a consciência da grandeza do momento e dos frutos sobrenaturais do santo Batismo.

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A seguir, o celebrante lembra o compromisso que pais e padrinhos assumem em relação à criança, e convida-os a traçar, juntamente com ele, o sinal da cruz na fronte da criança. É o sinal do cristão, que deverá marcar-lhe os passos da vida e acompanhá-la sempre.

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Como acontece na celebração de todos os sacramentos, antes de se iniciar o rito sacramental propriamente dito, tem lugar a Liturgia da Palavra, que consta de algumas leituras bíblicas relacionadas com o Batismo. A homilia que se segue à liturgia tem como finalidade, além de comentar os textos lidos, preparar todos os presentes para entenderem melhor a profundidade do mistério do Batismo e assumirem com alegria as obrigações que dele decorrem, especialmente quanto aos pais e aos padrinhos.

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A Liturgia da Palavra encerra-se com a oração dos fiéis, a invocação dos santos e uma bela oração pedindo a Deus que faça com “que estas crianças, livres da mancha original, se tornem um templo vivo pela presença do Espírito Santo”; e por último, com a unção pré-batismal. Esta primeira unção é feita pelo celebrante no peito de cada criança com o óleo dos catecúmenos, ao mesmo tempo que diz: “O Cristo Salvador vos dê a sua força. Que ela penetre em vossas vidas como este óleo no vosso peito.” O óleo dos catecúmenos é um dos três óleos que o bispo da diocese consagra todos os anos na Quinta-feira Santa. Os outros dois são o Santo Crisma e o óleo dos enfermos. A unção no peito da criança representa a “couraça” espiritual com que o Batismo a recobre.

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Logo após, todos se dirigem ao batistério, e, quando se encontram junto da pia batismal, o celebrante recorda o admirável plano de Deus, que pela água quis santificar o homem. Está a começar a Liturgia Sacramental, que tem como primeiro passo uma oração sobre a água, que o celebrante toca com a mão, enquanto pede que venha sobre ela a força do Espírito Santo, para que todos os que forem batizados ressuscitem com Cristo para a vida.

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Depois, chega o momento de fazer as promessas do Batismo, que serão pronunciadas pelos pais e padrinhos. O celebrante pergunta-lhes: “Renunciais a Satanás?”, e eles respondem: “Renuncio.” “E a todas as suas obras?”. “Renuncio.” “E a todas as suas seduções?” “Renuncio.” Uma vez formuladas as primeiras, o celebrante recebe a profissão de fé dos pais e padrinhos, perguntando-lhes: “Credes em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?” “Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao Céu?” “Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na Comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna?” A cada uma destas três perguntas, os pais e padrinhos respondem: “Creio”. Todos os anos, na Liturgia da Vigília Pascal, os batizados renovam solenemente estas promessas e esta profissão da nossa fé.

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Chega, por fim, o momento central da cerimônia. O sacerdote (ou diácono) vai administrar o batismo à criança. Primeiro, o celebrante convida a família a aproximar-se da pia batismal. Citando o nome da criança, pergunta aos pais e padrinhos se querem que seja batizada na mesma fé da Igreja que acabam de professar, e logo a seguir batiza a criança dizendo as palavras sacramentais: “N..., eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” Ao mencionar o nome de cada uma das três Pessoas divinas, mergulha três vezes a criança na água (batismo por imersão) ou derrama-a três vezes sobre a sua cabeça (batismo por infusão). Na prática, a forma que se segue normalmente é a do batismo por infusão, e, neste caso, o pai ou a mãe seguram a criança sobre a pia batismal. Onde for tradicional que a segurem o padrinho ou a madrinha, conserva-se essa tradição.

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Uma vez transcorrido este momento culminante, a cerimônia vai chegando rapidamente ao fim. A criança é agora um filho de Deus, um príncipe da família real dos céus. Participa também do sacerdócio eterno de Cristo. E assim como os reis e sacerdotes dos tempos antigos eram ungidos, a criança é agora ungida também, na cabeça, com o óleo santo. Antes da unção, o celebrante pede a Deus: “Que Ele te consagre com o óleo santo para que, como membro de Cristo, sacerdote, profeta e rei, continues no seu Povo até a vida eterna”.

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É agora que tem lugar o breve rito da veste branca; se a criança não estiver de branco, é revestida com uma pequena túnica ou véu branco. O celebrante recorda: “Agora nasceste de novo e te revestiste de Cristo; por isso trazes esta veste branca. Que os teus pais e amigos te ajudem pela sua palavra e exemplo a conservar a dignidade de filho de Deus até a vida eterna”.

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Acabada esta oração, o sacerdote apresenta o círio pascal e diz: “Recebe a luz de Cristo”. E os pais ou padrinhos acendem no círio pascal a vida da criança, que tem um belo simbolismo, expresso nas palavras que o celebrante lhes dirige: “Pais e padrinhos, esta luz vos é entregue para que a alimenteis. Por isso, esforçai-vos para que esta criança caminhe na vida iluminada por Cristo, como filho da luz. Perseverando na fé, possa com todos os santos ir ao encontro do Senhor quando Ele vier”. A seguir, o celebrante pode tocar os ouvidos e a boca da criança, dizendo: “O Senhor Jesus, que fez os surdos ouvir e os mudos falar, te conceda que possas logo ouvir a sua palavra e professar a fé para louvor e glória de Deus Pai.”

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Vem agora a conclusão do rito do Batismo. De pé, diante do altar, o celebrante dirige aos presentes uma exortação, para que preparem os novos batizados para a recepção dos Sacramentos da Crisma e da Eucaristia, quando chegar o momento e todos juntos rezam o Pai-Nosso. Dá uma benção às mães, aos pais e a todos os presentes, e encerra o rito com uma benção final e a despedida. Os pais ofereceram o seu filho a Deus. Deus devolve-lhes um santo.

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Quem pode administrar o batismo?

São ministros ordinários do Batismo, o bispo e o presbítero, e, na Igreja Latina, também o diácono. Em caso de necessidade, qualquer pessoa, mesmo não batizada, desde que tenha a intenção requerida, pode batizar. A intenção requerida é a de querer fazer o que faz a Igreja quando batiza e aplicar a fórmula batismal trinitária. A Igreja vê a razão desta possibilidade na vontade salvífica universal de Deus e na necessidade do Batismo para a salvação.

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Se o Batismo é absolutamente necessário para ir para o céu, que acontece com toda a gente que morre sem oportunidade de recebê-lo e que talvez nem sequer saiba que existe? Perderão o céu, sem culpa alguma de sua parte?

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Ninguém que tenha chegado ao uso da razão perde o céu a não ser por culpa própria. É um artigo de fé cristã – definido pela Igreja – que Deus dá a cada alma que cria a graça suficiente para se salvar. Ninguém poderá jamais dizer: “Não pude alcançar o céu porque não tive meios para isso.” Para os que não tem ocasião de receber o batismo, o caminho até Deus é um caminho de amor. Uma pessoa que ama a Deus sobre todas as coisas e quer fazer tudo o que Deus quer, tem o batismo de desejo. Se as circunstâncias a impedem de receber o batismo sacramental, bastará o seu batismo de desejo para lhe serem abertas as portas do céu. Do mesmo modo que um ato de supremo amor a Deus perdoa todos os pecados, mesmo mortais, à alma que não pôde apresentar-se à Confissão, um ato de supremo amor a Deus apagará todos os pecados, tanto o original como os atuais, da alma que não pode receber o batismo.

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Quando alguém que ama a Deus conhece o Batismo e quer recebê-lo, chamamos a essa disposição batismo de desejo explícito. Quando alguém que desconhece o Batismo ama a Deus e quer fazer a sua vontade em tudo, possui o batismo de desejo implícito.

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A forma mais elevada de substituir o batismo sacramental ou de desejo é aquela que chamamos batismo de sangue. Mesmo sem batismo, qualquer pessoa que sofra o martírio por Cristo tem a certeza de alcançar a recompensa eterna. Mártir é todo aquele que sofre por motivo sobrenatural a morte ou uma ferida mortal infligida por ódio a Cristo, à sua religião ou a uma verdade cristã.

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Perguntas

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1. Para que serve o Sacramento do Batismo?

2. Pode-se batizar uma criança nascida fora do casamento religioso?

3. Quais são as condições necessárias para ser padrinho?

4. Em que consiste o rito essencial do Batismo?

5. Quem pode administrar o Sacramento do Batismo?

6. O que acontece com uma pessoa que morre sem o oportunidade de

receber o Sacramento do Batismo?