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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Otavio ----------- CARACTERisTICAS DO PERFil ANTROPOMETRICO, FORMA DE DIAGN6STlCO E ATIVIDADE FislCA DO INDIViDUO COM DIABETES "MELLITUS". Curitiba 2005 43

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Otavio -----------

CARACTERisTICAS DO PERFil ANTROPOMETRICO, FORMA DE

DIAGN6STlCO E ATIVIDADE FislCA DO INDIViDUO COM DIABETES

"MELLITUS".

Curitiba

2005

43

Otavio

CARACTERisTICAS DO PERFIL ANTROPOMETRICO, FORMA DE

DIAGNOSTICO E ATiVIDADE FislCA DO INDIViDUO COM DIABETES

"MELLITUS".

Projeto de Conclusao do Curso de Educa~aoFisica, na Faculdade de Ciencias Biologicas ede Saude, da Universidade Tuiuti do Parana,apresentado a disciplina de MtHodos e Tecnicasde Pesquisa.

Orienta~ao: Prof. Andre Ferraresso Piccolomini

Curitiba

2005

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE

CURSO DE EDUCACAo FislCA

A COMiSsAo EXAMINADORA ABAIXO ASSINADA, APROVA 0TRABALHO DE CONCLusAo DE CURSO:

CARACTERiSTICA DO PERFIL ANTROPOMETRICO, FORMA DEDIAGNOSTICO E ATIVIDADE FislCA DO INDIViDUO COM

DIABETES "MELLITUS"

ELABORADO POR:oTAvlO DE SOUZA SEHNEM

COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENCAo DO GRAU DELlCENCIADO EM EDUCACAo FisICA, APROFUNDAMENTO EM

TREINAMENTO DESPORTIVO.

COMissAo EXAMINADORA:

Prof. Doutor Arno\ug - Cadeira de TOCC

Curitiba, PR2005

RESUMO

CARACTERisTICAS DO PERFIL ANTROPOMETRICO, FORMA DE

DIAGNOSTICO E ATIVIDADE FislCA DO INDIViDUO COM DIABETES

"MELLITUS".

Otavio de Souza SehnemUniversidade Tuiuti do Parana

Educa980 Fisica

Caracterizar uma amostra de individuos que habitam na cidade de Curitiba,

com diabetes quanta aos aspectos da historia da doen9a, nivel de atividade fisica e

controle metab61ico e habitos de vida.

Pesquisa caracteriZ8-se como Descritiva. Foi utilizado instrumentos para

coleta de dados na forma de questionario, com perguntas objetivas e abertas.

Foram entrevistados 11 individuos com idade entre 22 e 67 anos, de ambos

as sexos, trabalhadores de uma grande empresa de Curitiba, que apresentam

diabetes mellitus.

Por meio de questionario adaptado de Piccolomini, 2000 forarn analisados

as manifesta90es do diabetes, pratica de atividade fisica orientada e freqilencias.

Quest6es como peso e altura, fcram relacionados para obler 0 indicativa de indice

de massa corporal (IMC), mensuradas rela9ao cintura/quadril que indica 0 risco do

individuo desenvolver doenya coronariana e avalia a gordura central.

A classifica9iio do estado nutricional (EN) foi obtida a partir do calculo da

rela9iio entre massa corporal (Kg) e estatura (m) ao quadrado, obtendo-se portanto,

o indice da Massa Corporal.

Conforme 0 perfil do grupo de diabeticos, apresentam IMC acima do normal,

e rela9ao cintura quadril esta de moderado para alto.

Com rela980 ao nivel de atividade ffsica, apenas 40% praticavam algum tipo

de atividade flsica com fins recreativDs e 16% com fins terapeuticos, mas sem

orientayao profissional.

Dos individuos a maioria acha que 0 medico e 0 responsavel pel a

elabora9ao e aplica9iio de um programa de atividade fisica, e uma pequena parte

acha que e 0 professor de educayao ffsica.

E alguns individuos apesar de ter a consciencia que 0 tabagismo e 0

consumo de bebidas alco6licas pode agravar 0 quadro da diabetes e apresentar

varios problemas, vascular, pele e visao tinham 0 habito.

Palavras chaves:

Diabetes; atividade fisica; saude.

Endereco:

R: Jose Izidoro Biazetto nO866

Campo Comprido.cep 81200-240

Curitiba - PR

SUMARIO

JUSTIFICATIVA 9

1.1 INTRODUC.••.O..............................................................................••...•....••........9

1.2 PROBLEMA 10

1.3 OBJETIVOS .1.4 OBJETIVO GERAL..

1.5 OBJETIVOS ESPECiFICOS..

....... 11

. 11

. 11

2 REVISAo DE LlTERATURA 12

2.1 HIST6RICO.. . 12

2.2 CONCEITO..

2.3 ClASSIFICACAO DA DIABETES..

2.4 DIAGN6STICO ..

. 12

. 12

. 13

2.5 FATORES DE RISCO... . 14

2.6 INSUlINA.. . 15

2.7 EFEITOS DA INSULINA NO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS 16

2.8 EXERCiclO NO DIABETES MELLITUS TIPO 2 ..

2.9 BENEFiclO DO EXERCiclO FisICO PARA 0 DIABETICO ..

2.10 AVALIACAo cliNICA LABORATORIAL ..

2.10.1 HIST6RiCO E EXAiViECLiNiCO DETAlHADO ..

2.10.2 AVALIACAo DO DIABETES..

2.10.3 AVALIAryAo CARDIOl6GICA ..

2.11 AVALIACAo DA COMPOSICAo CORPORAL ..

. 17

. 17

. 18

. 18

. 18

. 19

. 19

2.12 PRESCRlryAo DAATIVIDADE FislCA PARA 0 DIABETICO 20

2.12.1 ATIVIDADE FislCA NAo PROGRAMADA.. . 20

2.12.2 ATIVIDADE FiSICA PROGRAMADA...

2.13 TIPOS DE EXERCiCIOS ..

2.14 INTENSIDADE DO EXERCiclO FisICO ...

2.15 DURACAo E FREQOENCIA DO EXERCiclO FisICO ..

. 20

. 21

. 22

. 22

2.16 RECOMENDAC6ES GERAIS DE EXERCiclOS PARA DIABETICOS DO

TIPO (SEM COMPLICACOES)..

2.17 MONITORAryAo DA GLiCEMIA ..

2.18 ORIENTACiiO NUTRICIONAL..

. 23

. 23

. 24

2.19 AJUSTES ALiMENTARES DURANTE 0 EXERCiclO PARA 0 DIABETIC025

3 TIPO DE PESQUISA 26

3.1 AMOSTRA.. . 26

3.2 INSTRUMENTOS . . 26

3.3 COLETA DE DADOS.... .. 27

3.4 ANALISE DOS DADOS.. . 27

4 APRESENTA<;:AO DISCUSSAO E RESUL TADOS 28

5 CONCLUSAO 40

REFERENCIAS 41

APENDICES 42

LlSTA DE ILUSTRACOES

GRAFICO 1 - SEXO .. . 20

GRAFICO 2 - QUANTO AO iN DICE DE MASSA CORPORAL 20

GRAFICO 3 - QUANTO A RELACAO CINTURA QUADRIL 22

GRAFICO 4 - HEREDITARIEDADE 23

GRAFICO 5 - FORMAS DE DIAGNOSTICO.. . 24

GRAFICO 6 - IMC NA EPOCA DO DIAGNOSTICO......... 25

GRAFICO 7 - TIPO DE ATIVIDADE FislCA 26

GRAFICO 8 -INTENSIDADE DE ATIVIDADE FislCA LABORAL 27

GRAFICO 9 - ITENS IMPORTANTES PARA CONTROLE DO DIABETES

MELLITUS. . ...... 28

GRAFICO 10 - PROFISSIONAL RESPONSAvEL PELA E ELABORACAo DE

UM PROGRAMA DE ATIVIDADE FislCA PARA DIABETICOS 29

GRAFICO 11 - HABITOS DE VIDA - FUMANTES 30

GRAFICO 12 - HABITOS DE VIDA - CONSUMO DE BEBIDAS ALCOOLICAS 31

LlSTA DE TABELAS

TABELA 1 - DISTRIBUICAo DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO

SEXO.. .. 20

TABELA 2 - DISTRIBUICAo DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO

MASSA CORPORAL. .. .. 21

TABELA 3 - DISTRIBUICAo DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO

RELACAO CINTURA QUADRIL E SEXO. .. 22

TABELA 4 - DISTRIBUICAO DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO

HIST6RICO FAMILIAR - HEREDITARIEDADE.. .. 23

TABELA 5 - DISTRIBUICAO DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO

FORMA DE DIAGNOSTICO. .. .. 24

TABELA 6 - DISTRIBUICAO DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO

IMC NA EPOCA DO DIAGNOSTICO .. . 25

TABELA 7 - DISTRIBUICAO DOS INDIVIDUOS AVALIADOS SEGUNDO

TIPO DE ATIVIDADE FlsICA. . .. 26

TABELA 8 - DISTRIBUICAo DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO

INTENSIDADE DE ATIVIDADE FlslCA LABORATIVA. . .. 28

TABELA 9 - DISTRIBUICAO DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO

OS ITENS MAIS IMPORTANTES PARA CONTROLE DA

DIABETES MELLITUS .. . 29

TABELA 10 - DISTRIBUICAO DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO

o PROFISSIONAL RESPONSAvEL PELA ELABORACAO

DE UM CONTROLE DE ATIVIDADE FiSICA.. .. 30

TABELA 11 - DISTRIBUICAo DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO

HABITOS DE VIDA - TABAGISMO.. . 31

TABELA 12 - DISTRIBUICAO DOS INDIVIDUOS AVALIADOS SEGUNDO

CONSUMO DE BEBIDAS ALCOOLICAS .. .. 32

1 JUSTIFICATIVA

A diabetes e uma disfunyao que diminui consideravelmente a expectativa de

vida do individuo S8 nao controlada adequadamente. A atividade fisica e urn dos

componentes essenciais ao bom controle da diabetes, 0 que justifica a validade

desta pesquisa, urna vez que e de extrema importancia que os individuos com

diabeles percebam que, adotar delerminados habitos cotidianos podem contribuir

para a melhora da qualidade de vida.

Os exercicios fisicos sao muito importantes para 0 diabetico. Juntamentecom a dieta e as medicamentos, eles ajudam a controlar a glicemia, prevenindo as

complicar;;oes cronicas da doenga.

Os medicos recomendam a pratica de exercicios aerobios, pois aumentam

o consumo de oxigenio pelo organismo. Os mais indicados sao a caminhada, a

natar;:Bo,a hidroginastica e 0 ciclismo. Mas e preciso tomar alguns cuidados paratornar a pratica de exercicios rna is saudavel e sem riseas para a saude.

Como a atividade ffsica aumenta 0 consumo da glucose pelo organismo, 0

diabetico carre 0 risco de ter hipoglicemia. Assim, podem ser necessarios ajustes em

sua dieta e na dosagem do agente hipoglicemiante utilizado.

Estudos mostram que nao s6 os exercicios aer6bicos mas tambem a

musculayao esta sendo indicada para controlar 0 diabeles, a explicayao e que

quanto maior a massa muscular, mais glucose e eliminado pelo organismo. A alta

concentrayao desla substancia no sangue e a causa da diabetes. (POLES 1998)

o excesso de exercicios e 0 atraso das refeic;6es pode causar a

hipoglicemia. Os sintomas sao tremores, suor frio, vi sao embac;ada, cefaleia, e

podendo levar ao coma hipoglicemico. Quando aparecem os primeiros sintomas

deve-se ingerir bebidas ac;ucaradas.

10

1.1 INTRODUCAo

CARACTERisTICAS DO PERFIL ANTROPOMETRICO. FORMA DE

DIAGNOSTICO E ATIVIDADE FislCA DO INDIViDUO COM DIABETES

"MELLITUS'.

A diabeles mellitus (D.M.) e uma sindrome decorrente da falta de insulina ou

da incapacidade dessa de exercer adequadamente seus efeitos metab6licos. Como

conseqllE§ncia, em suas complic890es cr6nicas vasculares e neurol6gicas sao

observadas altera90es em diferentes orgaos e sistemas que S8 traduzem em umapiora acentuada da qualidade de vida do paciente diabetico. Em grande parte dos

individuos com diabetes os sintomas sao leves ou ausentes. Qualquer urn pode ficar

diabetico independente da idade, Sexoou cor. Alguns fatores, chamados fatores de

risco, tarnam as pessoas mais predispostas ao diabetes.A obesidade, ocasionada muitas vezes por habitos de vida inadequada, e

urn tat~r que vern atingindo cada vez mais pessoas e esta freqGentemente

associada ao desenvolvimento da diabetes tipo 2, pois e responsavel pela

resistencia celular a insulina; 0 tratamento da obesidade e parte essencial do

tratamento do diabetes. (SBD, 1997)

1.2 PROBLEMA

"Qual 0 perfil antropometrico, nivel de atividade fisica, habilo de vida da

populac;aode diabeticos trabalhadora de uma empresa de Curitiba".

II

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo geral

Caracterizar uma amostra de individuos que habitam na cidade de Curitiba,

com diabetes quanto aos aspectos da hist6ria da doenga, nivel de atividade fisica e

contrale metab61ico e h<ibitos de vida.

1.3.2 Objetivos especificos

• Verificar a perfil antropometrico da amostra estudada;

• Analisar a hist6rico do diagnostico do diabetes;

• Verificar 0 nfvel de atividade fisica e saude em que as diabeticos S9 encontram;

• Verificar S8 os individuos com diabetes conhecem 0 profissional da sauds mais

adequado na elabarac;ao, aplicac;ao e contrale de um pragrama de atividade

fisica direcionado;

• Avaliar as h<ibitos de vida dessa populagiio;

• Analisar a relagiia do diabetes mellitus em fungiia do sexo da amostra.

12

2 REVISAO DE L1TERATURA

2.1 HIST6RICO

Uma das primeiras indica¢es da eficacia do exercicio no manejo da

diabetes foi a descri9aO da redu9!lo da d09ura da urina pelo medico indiano

Shushrula, em 600 A.C. Depois da descoberta da insulina, na decada de 1920, a

terapeutica do diabetes fundamentou-se em tres pontos principais: insulina, dieta e

atividade fisica.

Outre merito deste medico foi identificar dais tipos de OM, uma que afetava

pessoas magras e jovens e Dutro que afetava pessoas abesas e idosas.Urn dos momentos mais importantes na hist6ria da diabetes sao as

pesquisas de MERING e MINUSK 1879), as quais demostraram que 0 pancreas era

uma glandula de secre9!lo interna e que possuia uma parte que, quando retirada era

responsavel pela hiperglicemia. Em 1909, MERING da 0 nome da substancia

secretada pelo pancreas de "insulina"

22 CONCEITO

o diabetes mellitus (OM) e uma sindrome decorrente da falta de insulina ou

da incapacidade da insulina exercer seus efeitos metab6licos. CaracteriZ8-se pela

presen9a de hiperglicemia e frequentemente por complica90es cronicas

microvasculares, macrovasculares e neurol6gicas.

2.3 CLASSIFICA<;:AoDA DIABETES

Sao diversas as tentativas de classifica9!lo do OM baseadas no peso

corporea, na idade, etl010gia, e tratamento. Uma nova classific8gao da American

Diabetes Association (ADA)/NIH (National Institutes of Health) recentemente

aprovada, cuja principal recomenda,iio se lunda na elimina,ao das designal'oes

13

insulino e nao insulino-dependente utilizando em seu lugar os termos Tipo 1 e 2 em

algarismos arabicos.

o DM insulino dependente (IDDM) inclui paciente anteriormente conhecidos

como portadores da diabetes "juvenil" ou do "Tipo 1", caracterizado pela destrui«iio

imunologica da celulas beta do pancreas do individuos geneticamente suscetiveis e

dependem da aplica«iio de insulina para 0 controle glicemico. Os paciente com

IDDM geralmente sao crianc;ase jovens magros. Este quadro corresponde cerca de

5% do total de casos de DM.

o DM nao insulino dependente (NIDDM) refere-se a uma condi«iio em que

o individuo nao depende da administrat;:ao de insulina ex6gena para sua

sobrevivenci8. A maiaria dos pacientes pode ser tratado somente com dieta e

antidiabeticos orais e atividade fisica. Este tipo de DM tambem denominado do tipo

2.

A obesidade tambem desempenha importante papel no desenvolvimento da

diabetes tipo 2. 1550 se deve ao fato de que a obesidade diminui 0 numero de

receptores da insulina nas celulas alva da insulina par todo 0 carpa, tornando assim

a quantidade de insulina disponivel cada vez menes eficaz em seus efeitos

metab61icos usuais. Alem da obesidade a resistencia a insulina pode acorrer devido

ao processo de envelhecimento.

o diabetes do "tipo 2" e tambem frequentemente encontrado em associa«iio

com a hipertensao arterial e dislipidemia (hipertrigliceridemia, diminui9ao do HDL).

De acordo com a ASSOCIACAo AMERICANA DE DIABETES (1997) "este

tipo de diabetes e respons8vel por 90% dos casas de diabetes e pode ser prevenido

com algumas mudanc;asno estilo de vida da pessoa como atividade fisica e uma

alimenta«iio balanceada."

2.4 DIAGNOSTICO

o diagnostico de DM baseia-se na recomenda«iio da (Organiza9ao Mundial

da Saude) OMS que estabelece: "individuos com sintomas evidentes de DM e

14

glicemia plasmalica venosa de jejum > ou = 126 mg/dl, ou em delermina,oes

realizadas a qualquer momenta do dia > ou = 200 mg/dl".

McARDLE et al. (1998) afirmam que:

A mararia das caracterlsticas patol6gicas que podem determinar apresenya do diabetes mellitus sao causadas pela defjci~nciaou produc;aonula de insulin a ou resistencia do organismo a insulina. Os efeitoscBusados no organismo pela irTegularidade na produG8o ou na a~o dainsulina sao:

Menor utilizac;ao da glucose pelas celulas corporais, com aumentoresuttante da concentrayao da gJicose sangliinea de 200 a 1200 mg/dt.

Mobilizacao aumentada de gorduras, causando urn metabolismoanormal de lipldios, em quantidades acentuadas, bern como adecomposi\iBo do colesterol nas paredes arteriais, causando aterosclerose.

Oepleyao de proteinas dos tecidos do corpo.

2.5 FATORES DE RISCO

Todas as pessoas estao suscetiveis a desenvolver a diabetes mellitus,

porem existe alguns fatores associados ao desenvolvimento do DM, sao 05

chamados fatores de risco.

Segundo a AMERICAN ASSOCIATION OF DIABETES EDUCATORS

(2000), os principais fatores sao: hipertensao, hiperlipidemia, hiperglicemia,

sedentarismo e obesidade, tabagismo.

o estilo de vida adotado pelas pessoas atuaimente alimenta9iio irregular e

falta de atividade fisica tem contribuido de maneira consideravel para 0

desenvolvimento do diabetes de forma cada vez mais aiarmante.

A obesidade tern se espalhado de mane ira descontrolada entre as pessoas

e e um fator frequentemente ligado ao desenvolvimento da diabetes do tipo 2,

mesmo aquelas pessoas que estao acima do peso e nao apresentam 0 diabetes

estao propensas a desenvolveHo com 0 passar dos anos.

Segundo a Otganiza9iio Mundial de Saude (OMS), existem no mundo cerod

de 100 milhOesde pessoas acima do peso, 0 crescimento anual e tao rapido que a-

Qpesidadeja e vista como uma epidemla global.

15

2.6 INSULINA

A insulina e urn harmonia que tern urn papal importante tanto na relayao

com as carboidratos, fornecedores diretos de energia, como com as gorduras e

proteinas.

Quando ha grande quantidade de alimentos energeticos na dieta, em

especial carboidratos e proteinas, a insulina e secretada em grande quanti dade.

Analisando 0 que foi escrito por GUYTON & HALL (1996):

A insulina desempenha urn papel importante no armazenamento doexcesso de substancias energeticas. No caso de excesso de carboidratos,taz com que eles sejam armazenados na forma de glicogenio, em especialno f[gada enos mU$Culos. Troo a exceSSQ de carboidratos Que naD podeser convertido em glicogenio (porque as dep6sitos estao completos) econvertido com 0 estimulo da insulina em gorduras que sao armazenadasno teeida adiposo. No casa das proteinas, tern urn efelta direto promovendoa captat;:Ao de aminoacidos peJas ceJuJas e a conversao destesaminoacidos e proteinas. Ah§m disso inibe a quebra das proteinas que jaestao nas ceJulas.

Ainda, segundo GUYTON & HALL (1996):

A primeira funyao da insulina e a regulayao do metabolismo da glicose emtodos os tecidos, com excecao do cerebra. A insuficiencia de insulinaacarreta urn excesso de glicose no sangue, a hiperglicemia. Na ralta dainsulina a glicose permanece concentrada no seu exterior. A insulinatamt>em tern urn papel importante no metabolismo das gorduras. A medidaque aumenta os niveis sangUineos de glicose, como depois de umarefei98o, ocorre a liberayao da insulina, parte da gticose e captada pelasceiulas adiposas e transfonnada em triglicerideos. Os carboidratosprimeiramente sao utilizados para obtenyao de energia, a excesso que naDe sinletizado sob a forma de glicogenio sera transformado e armazenadocomo gordura. A secreyao de insulina e control ada peto nivel de glicoseconcentrado no sangue.

Nos individuos com diabetes a produ~aa de insulina e insuficiente au ate

mesma nula, que compromete 0 funcionamento do organismo de uma mane ira

global, ja que a insulina e responsavel pel a utiliza~o de energia pelo organismo.

Sem insulina 0 organismo naD e capaz de realizar suas func;6es de mane;ra

16

satisfatoria, apresentando assim inumeras eompliea90es. (NORWOOD E

INLANDER, 1999)

2.7 EFEITOS DA INSULINA NO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS

Segundo GUYTON & HALL (1996), logo apos a ingestao de earboidratos:

...a glicose a captada pela circulacao sanguinea e ocorre a liberayao deinsulina pelo pancreas. A insulina por sua vez capta rapidamente a glicose,que e utilizada de imedial0 ou armazenada sob a forma de glicog~nionofigada, no tecido muscular ou ainda, armazenada no teeida adiposo comogordura.

A insulina e responsavel pelo metabolismo de glicose no teeido muscular.

Mas isso naD ocorre constantemente, a energia utilizada durante a maior parte dodia provem dos acidos graxos. IS50 ocorre porque a membrana do musculo emrepouso normal e poueo permeavel a glicose, com exeeyiio de quando e estimulada

pela insulina, no periodo entre as refeiyoes a quantidade de insulina secretada emuito pequena para promover a entrada de quantidades signifieativas de glieose

para 0 interior das celulas musculares.De aeordo com GUYTON et a/. (1996), os museulos utilizam grande

quantidade de glieose sob duas condi90es:

Durante 0 exercicio moderado ou pesado, isso ocorre porque durante 0exercicio, por razoes desconhecidas, as fibras musculares tomam-seperrneaveis a glicose, mesmo na ausencia de insulina, devido ao pr6prioprocesso de contrac;:ao.o usa de glicose e tambem acentuado durante as horas Que sucedem umarefeic;:ao.Neste tempo a concentrac;:a:ode glicose sangGinea e alta e 0pancreas secreta grande Quantidade de insulina que perrnite a utilizac;:aodaglicose pelas relulas musculares. Esse mecanisme faz com que nesteperfodo, ap6s as refeic;:oes, as celulas musculares utilizempreferencialmente a glicose ao inves dos aCidos graxos.

Parafraseando CAMPAIGNE & LAMPMAN (1994), nos individuos com

diabetes, a alta coneentrayiio de glicose proveniente da ingestao carboidratos nas

refeiy5es, nao pode ser utilizada pelas eelulas e nem armazenadas sob forma de

17

glicogenio, porque a harmonia responsavel par este processo, a insulina, nao

encontra-se disponivel de maneira satisfatoria. Com isso, a glicose fica concentradano organismo e acarreta a hiperglicemia.

2.8 EXERCiclO NO DIABETES MELLITUS TIPO 2

HALPERN (2000), orienta:

A pratica regular da atividade fisica no diabetes tipo 2 promove controledas glicemias e aumento a sensibilidade a insulina. 0 exercicio estil

associado a mObilizayao dos estoQues de glicogE!:nioe do aumento daoxidac;ao de acidos graxos, 0 que aumenta a sensibilidade it insulina, com

redugao dos niveis desse harmOnia, maior utilizaC;Boda glicose pelOmUSGuioe redugao dos seus niveis plasmaticos. Esses efeitos aparecemlogo apas urna sessao de exercicios e duram de 48 a 72 horas.

2.9 BENEFiclO DO EXERCiclO FiSICO PARA 0 DIABETICO

No diabetico do tipo 2, a pratica da atividade fisica regula claramente reduz

a hiperinsulinemia e a perfil glicemico do paciente.

Com a exercicio fisico, tambem a perfil lipidico dos diabeticos melhora. Ha

reduc;ao dos niveis de triglicerideos, da apo B lipoproteina, aumento do HDL-

colesterol e discreta reduc;aodo LDL.

Ha redu<;ao dos nfveis sist61icos e diast61icos da pressao arterial em

individuos com hipertensao leve a moderada que praticam atividade fisica.Os efeitos dos exercfcio fisico em pacientes com diabetes mellitus.

a) Reduyao dos niveis glicemicos e melhora da tolerancia a glicose.

b) Melhora da sensibilidade a insulina.

c) Melhora do perfillipidico.

d) Reduyao dos niveis de pressao arterial.

18

e) Melhora no condicionamento cardiovascular.

f) Redu,ao dos riscos cardiovascular.

g) Melhora da lor,a, equilibrio e Ilexibilidade.

h) Ajuda no controle do peso corporal, reduzindo 0 percentual de gordura e

preservando a massa muscular.

Melhora da auto-estima e da qualidade de vida.

2.10 AVALlAc;:Ao CLiNICA LABORATORIAL

Outra orienta,iio de HALPERN (2000) que vale destaque e :

Antes de iniciar urn programa de exercicios ffsicos, 0 paciente diaMticodeve ser 5ubmetido a anamnese e ao exame dinico laboratorialdetalhados, visando a verificac;ao do seu estado de saude e a detecC;Bodecompticae6es que possam piarar com a pratica esportiva au mesmoimpedi-Io de realiza-Ia. As avaliacOes do estado nutriCional e do controlemetab6liCO sao extrema mente importantes para 0 planejamento do tipo eda intensidade do exercicio.

2.10.1 Hist6rico e Exame Clinico Detalhado

• Revisao de todos as sistemas.

• Identifica,ao de problemas medicos associados (por exemplo asma)

2.10.2 Avalia,iio do Diabetes

• Avalia,ao do estado nutricional (obesidade ou emagrecimento)

• Avalia,ao do controle metab61ico (hemoglobina glicosilada, perfil glicemico,

perfillipidico)

Avalia,8o neurol6gica (neuropatia)

• Avalia,ao nefrologica (fun,iio renal, proteinuria)

• Exame oftalmologico (retinopatia)

19

2.10.3 Avalia<;iioCardiol6gica

• Pressao arterial

• Pulsos perifericos

• Sopros

2.11 AVALIAyAO DA COMPOSlyAO CORPORAL

A avalia<;iio da composi<;iio corporal de um individuo diabetico deve ser

analisada sob dois aspeclos:

Para 0 diabelico obeso (IMC > 30 Kg/m), os objetivos principais serao 0

conlrole melab61ico e redu9ao do peso corporal. A atividade fisica prescrila lem

como fun<;iio principal reduzir a massa adiposa alraves do gaslo cal6rico e, se for

passlvel, manter a massa muscular. Portanto nao e necessaria uma avaliaC;8omaisprecisa da composiC;80corporal 0 controle semanal do peso e suficiente.

No entanto, em varies casas, uma avaliaC;8omais cuidadosa da composiyao

corporal se imp6e. Por exemplo, se 0 diabetico for magro, alem do conlrole

melabolico, e importanle 0 aumenlo da massa muscular, ou ainda, quando 0

paciente diabetico e urn aUeta 0 percentual de gordura e a massa magra saoimportantes para garantir uma boa performance.

A avaliayao composiyao corporal pode ser realizada atrav8s da somat6ria

de pregas cutaneas au da bioimpedanciometria. Estes dais ultimos metodos saosimples e tarnam-S8 suficiente precisos para 0 acompanhamento dos pacientes.

Uma avalia<;iioda aplidao cardiorrespiraloria e indicado para diabelicos que

iraQ participar de esportes competitivos e lambem para aqueles com

comprometimento cardraco. Com 0 teste ergoespirometrico e possivel determinar 0con sumo maximo de oxigenio, que e considerado 0 principal padrao de referenda da

aptidao cardiorrespiraloria. Duranle 0 lesle, a monitora9ao da freqOencia permile

20

determinar 0 intervalo otimo de treinamento correlacionando-se 0 consumo de

Qxigenio, a limiar ventilat6rio e a frequencia carctiaca.A avaliaC;ao da flexibilidade e importante porque permite determinar S8 ha

limitayao articular ou muscular que possa prejudicar os movimentos necessarios

durante a atividade fisica.

2.12 PRESCRICAO DA ATIVIDADE FislCA PARA 0 DIABETICO

Divide-s8 a prescriyao da atividade flsica em dais tipos: atividade flsica nao

programada e atividade flsica programada.

2.12.1 Atividade Fisica Nao Programada

A introduC;:80de urn aumento da atividade fisica espontanea ou naoprogramada e urn dos pontes fundamentais na mudany8 do 8stilo de vida, parte

critica do tratamento de uma sindrome metab6lica como 0 diabetes mellitus.

Modificac;:ao de habitos simples, como reduzir 0 usa do controle remota da televiseo,

de telefones sem fio, de elevadores e escadas rolantes, deixar 0 carro em casa, de

vez em quando passear ape, faz diferenc;:a importante no final do dia, em relac;:ao ao

gasto energetico total.

2.12.2 Atividade Fisica Programada

Na programa~o do exercicio fisico como parte do tratamento do diabetes,

sempre se deve levar em consideraC;flo alguns aspectos:

• Avaliar 0 custo beneficia do uso da atividade fisica como tratamento.

Alguns tipos de exercicios sao menos desejaveis para os diabeticos, os

esportes de contato pioram a retinopatia, 0 levantamento de excesso de

peso pode precipitar acidentes vasculares e a corrida pode agravar a

neuropatia periferica.

21

• Oesde que naD haja contra indicac;ao, a prescri~o do exercicio deve

respeitar as prefer€mcias do paciente. Em geral, os diabliticos obesos

preferem andar em parques e em esteiras domiciliares ou usar bicicietas

estaciomkias. Alguns aceitam praticar hidroginastica. A maieria, noentanto, naD 905t8 de expor 0 carpa, evita locais muito movimentados auda moda, au que exijam vestimentas especiais.

• 0 paciente deve ser orientado apropriadamente para reduzir as chances

de lesao, utilizando roupas e sapatos apropriados.

A prescriyao do exercicio para 0 diabetico segue as regras basi cas

daquelas prescritas feita para 0 geral da populayao. Deve incluir a definiyao de tipo,

durayao e freqOencia do exercicio fisico.

2.13 TIPOS DE EXERCiclOS

Em geral, exercicios aerobios de baixa e moderada intensidade sao bernindicadas para os diabeticos: caminhadas, ciclismo, nataC;:8oe hidroginastica.

Conforme HALPERN (2000):Entre as varias modalidades de exercicio aerobio, a caminhada e urn dosmetodos mais seguros e faceis para 0 individuo diabeticos, principalmentepara aqueles com excesso de peso. A bicicleta ergometrica com apoio parao tronco e indicado para aquelas pessoas com problemas ortopedicos elocomotores. A natacao tamiJem e um born exercicio, principalmente paraos diabeticos que apresentam problemas respirat6rios, de coluna ouvarizes de membros inferiores. A hidroginastica poda substituir a nata~opara individuos que nao sabem nadar, mas que necessitem de menor aeaoda gravidade.

Parafraseando POLES (1999), os exercicios anaer6bicos, como

levantamento de peso e musculayao (Ieves), podem ser incorporados como

trabalhos complementares no programa de atividade fisica para 0 diabetico,

respeitando-se a contra indicayao. Estudos recentes mostram que a musculayao

pode ser urn fator importante para 0 controle glicemico, a explica~ao Ii simples

quanta maior a massa muscular, mais glicose Ii eliminada pelo organismo.

22

Geralmente sao prescritas duas sessoes semanais como complementayao

ao exercfcio aerobio.

2.14 INTENSIDADE DO EXERCiclO FisICO

A intensidade do exerdcio pade ser determinada par exames especfficos,

corno 0 limiar ventiJat6rio, dosagem de lactato QU, ainda de forma mais simples,

atraves do calculo da frequencia cardiaca maxima (FC max. = 220 - idade).

Quando a individuo e sedentario ou obeso, 0 exerciciD deve ser feito

mantendo-se a frequencia cardiaca abaixo de 70% da frequencia cardiaca maxima.Exercicios aeirna desta faixa levarn ao acumulo de acido laetieD, que produz fadiga

precoce e dares museu lares. 0 inicio sempre deve ser feitc com exercicios com

intensidade entre 30% e 40 % da frequencia cardiaca maxima, e a aumento deve

ser gradativD.No casa de individuos mais treinados ou em aUatas diabeticos, a

intensidade pode ser mais elevada, variando de 60% a 90% da FC maxima au de

50% a 85% do consumo maximo de oxigenio (V02 max.).

o programa de atividade fisica deve sempre ser individualizada, levando-se

em considerayao a controle do diabetes, a situayao cardiovascular e a presenya de

complicayoes. Sao contra indicayoes absolutas para exercicios intenso: contrale

metab61ico precarios, retinopatia proliferativa, microangiopatia, neufropatia ou

neuropatia graves e evidencia de doen9a cardiovascular importante.

2.15 DURACAo E FREOOENCIA DO EXERciclO FisICO

o Centra Americana de Prevenyao e Contrale de Doenyas e a Colegio

Americana de Medicina Esportiva recomendam, desde 1995, que a individuo

sedentario fac;am, todos os dias, ou na maieria des dias da semana, no minima 30

min. de exercicio a uma intensidade de 3 a 6 METS (3 A 6 vezes a gasto metab61ico

basal por minuto 3,5 ml de 02Ikglmin), a que equivale, para um individuo adulto, a

23

andar a uma velocidade de 5 a 7 Km/h. Esses 30 min. pedem ser feitos de forma

continua ou em sessoes de 10 a 15 min. divididos ao longo do dia. Esta parece ser a

dose minima para preven9iio de doen~s cardiovasculares e redu9iio do

mortalidade entre individuos sedentarios. 0 que ainda naD esta claro e S8 esta etambem a dose minima para a alterayao metab61icas ja estabelecidas, mas alguns

trabalhos mostram que este esquema de atividade fisica, associado a dieta

hipocal6rica, e efetivo pelo menos na perda de peso.

2.16 RECOMENDACOES GERAIS DE EXERCiclOS PARA DIABETICOS DO TIPO

2 (SEM COMPLICACOES)

QUADRO: RECOMENDA<,(AO DE EXERCiclOS

COMPONENTE RECOMENDA<,(AO

Tipo Aerobio: caminhar, ciclismo, natayao, hidroginastica.

Exercicios de resistencia: programa de circuita, usanda

peses leves com 10 a 15 repetiyoes.

Intensidade 60% a 90% da frequencia cardiaca maxima ou 50% a 85%

V02 max.

Dura9iio 20 a 60 min. mais 5 a 10 min. de aquecimento e

alongamento.

FreqOencia 3 a 5 vezes par semana, diaria S8 em insulinoterapia

Programa9iio NaD S8 exercitar em jejum

A orienta~aopara as exercicios e semelhante a de urn

individuo normal

Campalgne BN, Lampan RL. ExerCise In the Clinical Management of Diabetes meflitus. 1994

2.17 MONITORACAo DA GLICEMIA

A monitora9iio da glicose dave ser feita de forma cuidadosa, principalmente

por aqueles pacientes que estao iniciando um programa de exercicios. Dosagem da

24

glicemia, anles da atividade fisica e 15 minutos apes ela, sempre devem ser

realizadas. Os pacientes menes experientes tambem devem faze-Ia durante 0

esporte, para que possam adquirir seguranya na suplementayiio de carboidratos em

exercicios de maior dura~o. A monitorayao tambem deve ser realizada aD longo do

dia para evitar a hiper ou hipoglicemia tardia. Quando a glicemia ultrapassar 250

hg/dl, os exercicios devem ser suspensos ate a normalizayiio do quadro.

QUADRO: MONITORACAO DA GLICEMIA

MONITORACAO DA GLiCEMIA

1. monitorar antes e 15 min. Apes a exercicio fisico; se a atividade for muito

prolongada, se possivel monitorar durante a atividade, de 30 em 30minutos.

2. Se a glicose estiver < 100 mg/dl, ingerir CHO.

3. Se a glicose estiver > 250 mgldl e houver cetonas na urina ou glicemia > 300 mg/dl,

adiar 0 exercicio.

4. Aprender as repostas glicemicas individuais aos diferentes tipos de exercicios.

5. Evitar exercitar-se tarde da naite.

2.18 ORIENTACAO NUTRICIONAL

A orientar;ao nutricional dos diabeticos que praticam exercicios deve serindividualizada, de acordo com 0 ga5to cal6rico basal, as atividades diarias e a peso

corporeo.

Quando 0 diabetico e obeso, 0 calculo das necessidades diarias deve

considerar a reduyiio de 500 9 a 1 Kg por semana. recomenda-se que 0 diabetico

obese fay8 sempre uma refei980 leve de preferencia com carboidratos complexos,ate meia hora antes de iniciar a atividade fisica e outra semelhante ap6s a atividade.Nao deve se exercitar em jejum. Sempre se deve levar em considerayiio 0 tipo de

atividade fisica, a intensidade e a dura9ao de cada sessao de exercicios.

25

2.19 AJUSTES ALiMENTARES DURANTE 0 EXERCiclO PARA 0 DIABETICO

o quadro abaixo S8 refere a uma orientayao de atividades fisicas,envolvendo dura~o, frequencia e intensidade dos variados estilos de atividade,

alem de orienta,oes para uma dieta balanceada, de hidrata\'iio e substituiyao da

insulina, por alimenta\'iio rica em carboidratos.

QUADRO' ORIENTACOES DURANTE ATIVIDADE FislCATipos de Exemplos Nlveis glicemicos Ajustes Sugestoesexercicios alimentaresExercicios de Andar, usar 80 a 100 mg/dl 10a15gde 1 fruta au Yz paDcurta durac;:aoau bicicleta estacio- CHO/h francesde baixa a mode- naria sem peso Nao e necessariarada intensidade ! par menos de 30' < 100mg/dl ingestao CHOExercicios de T{mis, nata~o. 80 a 100 mg/dl 25 a 50 9 CHO Yz pac francesmOderada golfe, ciclismo par antes da AF e com 1 copodeintensidade 1 h depois 10 a 15 9 leite desnatado

fh do exercicio batido com fruta

100 a 180 mg/dl 10a15gde 1 frutaCHO/h deexercicio

180 a 250 mg/dl nao e necessariaa ingestao deCHOadiar 0 exercicio

250 mg/dl c ate a redu~o dacetose ou >300 glicose pI <250

mg/dlAtividade intensa Futebol, corrida, 80 a 100mg/dl 50 9 CHO % pao frances

nata~ao ou monitorara com requeijao 1ciclismo em ritmo glicemia capo de leiteforte cuidadosamente desnatado com

aveias e frutas100 a 250 mg/dl 10a 15gde

CHOIh de 1 frutaexerciciomonitoraraglicemiacuidadosamente

250 mg/dl cI Adiar a exercicioate a redu~o dacetose >300 glicose pi 250mg/dl

26

3 METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA:

Pesquisa caracteriZ8-se como Descritiv8. Fai utilizado instrumentos para coleta dedados na forma de questionario, com perguntas objetivas e abertas.

3.2 AMOSTRA

Foram entrevistados 11 individuos com idade entre 22 e 67 anos, de ambos

os sexos, trabalhadores de uma grande empresa de Curitiba, que apresentam

diabetes mellitus.

3.3 INSTRUMENTOS

Por meio de questionario adaptado de Piccolomini, 2000 previamente ja

validado foram analisados a importancia que 0 individuo com diabetes mellitus

atribuem a pratica da atividade fisica, verificar a manifesta<;iio do diabetes, pratica de

atividade fisica orientada e frequencias. Quest6es como peso e altura foram

relacionados para obter 0 indicativo de indice de massa corporal (IMC), mensuradas

rela~o cinturalquadril que indica 0 risco do indivfduo desenvolver doenc;:a

coronariana e avalia a gordura central.

A classifica""o do estado nutricional (EN) foi obtida a partir do calculo da

rela""o entre massa corporal (Kg) e estatura (m) ao quadrado, obtendo-se portanto,

o indice da Massa Corporal.

MAGREZA

-18,5

CLASSIFICACAO DO IMC (Kg/m')

EUTROFIA PRE - OBESO

18,5 -24,9 25 - 29,9

FONTE: WHO,1998

OBESIDADE

> 30,0

27

RELACAO = CINTURAI QUADRIL

HOMENS MULHERES

= OU < 0.87 - BAIXO = OU <0.72 - BAIXO

0.88 - 0.95 - MODERADO 0.73 - 0.79 - MODERADO

0.96-1.00-ALTO

> 100 - MUlTO ALTO

0.80 - 0.87 - ALTO

> 0.87 MUITO ALTO

FONTE: PEREIRA DA ROCHA 4° ed. 1998

3.3 COLETA DE DADOS

Os dados foram colhidos, na cidade de Curitiba, em uma empresa de

grande porte para analise posterior.

Abordagem: apes pedir autorizayao do ambulaterio da empresa e dos

supervisores de cada setor as funcionarios responderam 0 questionario e foi

realizado mediyao do peso, altura e relayao cintura quadril.

3.4 ANALISE DOS DADOS

Os dados foram analisados a partir de calculo de percentual. Os seguintes

aspectos fcram analisados: sexo, idade, tipo de diabetes, indice de massa corporal,

pratica da educagao fisica para pessoa com diabetes, importancia dada a atividade

fisica, profissional responsavel pela elaborayao e aplicayao de um programa de

atividade fisica.

3.5 LlMITACOES

• Dificuldade de localizar os funcionarios por ser uma fabrica de 4 turnos.

• Par ser uma fabrica grande e setores muito longe urn do Dutro, dificuldade em

transportar materiais de avaliayao.

28

4 APRESENTACAO E DISCUssAo DOS RESULTADOS

TABELA 1 .. DISTRIBUICAo DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO SEXO.

SEXOMASCULINO FEMININO TOTAL

N % N % N %

MASCULINO 8 72.72 8 72.72

FEMININO 3 27.27 3 27.27

TOTAL 8 72.72 3 27.27 11 100

Par ser uma industria metah,jrgica, a maiaria dos pesquisados eram homens

(8 homens 72.72%) e um percentual pequeno de mulheres (3 mulheres 27.27%).

270t:)A_'-..•. :.~..... :..-.... -... . .........•..•.....•.........

• 73%

10masculinoIOfeminino

SEXO

GRAFfeO 1- SEXO

29

TABELA 2 - DISTRIBUICiiO DOS INDIViDUOS AVALIADOS, SEGUNDO MASSACORPORAL

rNDICEDE MASSA COR.PORAL..

SEXO/CLASSE MASCULINO FEMININO TOTAL

N % N % N %

EUTROFIA 4 36.36 9.09 5 45.46

PRE-OBESO 9.09 1 9.09

OBESIDADE 3 27.27 2 18.19 5 45.46

TOTAL 8 72.72 3 27.28 11 100

Dos individuos analisados mais da metade (54.54%) estavam com grau pre- obesoou com obesidade. S6 entre as mulheres das tres duas (18.18) estavam com graude obesidade.

Com rela9ao os IMC loi observado mais da metade dos individuos

observados estavam acima dos niveis normais de pre-abesos ou abesos.

o aumento do peso corp6reo devido a uma dieta desbalanceada, e a lalta

de atividade fisica esta relacionado com 0 surgimento da diabetes naG insulino

dependente.

INOICE DE MASSA CORPORAL

DMASCULINOE1FEMININO

EUTROFIA PRE-OBESO OBESIOAOE TOTAL

GRiiFICO 2 - iNDICE DE MASSA CORPORAL

30

TABELA 3 - DISTRIBUICAO DOS INDIVIDUOS AVALIADOS SEGUNDO RELACAO

CINTURA QUADRIL E SEXO.RELACAo CINTURA'QUADRIL"

MAScLiliNO FEMININO

N % N %2 18.18 1 9.094 36.362 18.18

TOTAL

823

N %3 27.274 36.362 18.182 18.1811 100

BAIXOMODERADO

ALTOMUlTO ALTO

TOTAL 72.7218.1827.27

Notou"se que com rela9iio cintura quadril (4 pessoas 36.36%)tinham grau

alto au muito alto, e destes (2 pessoas18.18) eram do sexo feminino.

Notou-se que a relayao cintura quadril na maioria dos indivfduos do

sexo masculino apresentou grau moderado e grau alto. Ja as mulheres,

em uma das escolhidas a rela~o cintura quadril estavam com grau muito alto, e asoutras duas moderado. Entao podemos concluir que a obesidade e urn fator

agravante diminuindo 0 numero de receptores da insulina nas celulas alva par todo 0

carpa, tornando assim a quanti dade de insulina disponfvel cada vez menes eficaz

em seus efeitos metab6licos.

BAIXO MODERADO ALTO MALTO

RELAc;:Ao CINTURA QUADRIL

GAAFICO 3 " QUANTO A RELACAO CINTURA-QUADRIL

31

TABELA 4 - DISTRIBUICAo DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDOHIST6RICO FAMILIAR - HEREDITARIEDADE. ······HIsr6Rico·FAMrijAR··························· .

MASCUUNO FEMTNlNO TOTAL

SIM

NAO

TOTAL

N

6

% N % N %

54.54

18.18

72.72

27.27

27.27 II

81.81

18.18

100

Dos individuos analisados rnais da rnelade (9 pessoas 81.81%) possuern individuos

com diabetes na familia, e apenas 2 nao tem hist6rico.

Podernos observar tarnbern a hereditariedade tarnbern influencia no

diagnostico.

A maioria tern hist6rico de diabetes na familia e apenas duas nao possuem nenhumcasc.

SIIIINAO

1~

U82%

fDSiMl~

HISTORICO FAMILIAR

GRAFleD 4 - HEREDITARIEDADE

32

TABELA 5 - DISTRIBUICAO DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO FORMADE DIAGN6STICO ~ ...~. ~.~~.

FORMASDEDIAGN6Siico---

MASCULINO FEMININO TOTAL

N % N % N %

DIAG OCASIONAL 2 18.18 9.09 3 27.27

COMPLICACOES 4 36.36 4 36.36

STRESS2 18.18 2 18.18

EMOCIONAL

OUTROS 2 18.18 2 18.18

TOTAL 8 72.72 3 9.09 11 100

Dos indivfduos analisados, (4 pessoas 36.36%) descobriram a diabetes

atraves de alguma complica9ao na saude (habilos de vida inadequado).

Podemos observar que a forma de diagnostico e muito variada desde

diagnostico ocasional como complicar;6es que decorreram par estresse emocional epar Qutros motivQs.

DlAG OCASIONALCOMPLICA OES

STRESS EMOCIONALOUTROS

Forma de DiilgnOstico

18% 27%

16%~

37%

!Odiag ocasional rJcomplica¢es o stress emocional Ooutros I

GRAFICO 5 - FORMAS DE DIAGN6STICO

33

TABELA 6 - DISTRIBUICAo DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO IMC NAEPOCA DO DIAGN6STICO

IMC NA EPOCA DO DIAGNOSTICO

MASCULINO FEMININO TOTAL

N % N % N %

MAGREZA 1 9.09 1 9.09 2 18.18

EUTROFIA 3 27.27 3 27.27

OBESIDADE 4 36.36 2 18.18 6 54.54

TOTAL 8 72.72 3 27.27 11 100

Na epoca do diagnoslico, 0 IMC dos homens (4 deles 36.36%)

apresenlavam obesidade, e nas mulheres (2 delas 18.18%) lambem linham esle

quadro.

A classifica<;:iio de IMC na epoca do diagnoslico, apresenla que a maioria

dos individuos encontravam-se abesos.

MAGREZA

EUTROFIAOBESIDADE

IMC NA EPOCA DO DlAGNOSTICO

I:DMAGREZAE1EUTROFIA

DOBESIDADE

GRAFICO 6 - IMC NA EPOCA DO DIAGN6STICO

34

TABELA 7 - DISTRIBUICAo DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO TIPO DEATIVIDADE FisICA ... TIPO[)EI\TIVI[)I\[)EF;SICI\

MASCULINO FEMININON % N %8 72.72 3 27.278 72.72 2 18.18

TOTAL

LABORATIVARECREATlVAOULAZER

TERAPEUTICATOTAL

N1110

%100

90.90

218

18.18163.62

27

18.1863.63

425

36.36227.26

A grande maioria dos individuos (10 pessoas 90.90%) praticavam alguma

atividade fisica recreativa au lazer, e (4 pessoas 36.36%) fazia alguma atividade

para controle glicemico.Daqueles que praticavam atividade fisica pode-se observar que alguns

tinham uma independencia em rela980 a aplica9iio de insulina, au ate relata que se

sentiam melhor no seu dia a dia. 1550devido que a pralica regular da atividade fisica

no diabetes, que promove controle da glicemia, e aumento da sensibilidade ainsulina, e diminui 0 percentual lipidico.

E aqueles que nao se preocupavam em ter um controle adequado nao

tinham uma dieta balanceada e praticavam alguma atividade semanal, que seria

futebol.

LABORATIVA 1110RECREATIVA ou LAZER

TERAPEUTICA

16i)% 44%.

40% I:LABORATIVADRECREATlVA OU LAZERC TERAPEUTICA

T1PO DE AnvlDADE FlslCA

GRAFICO 7 - TIPO DE ATIVIDADE FislCA

35

TABELA 8 - DISTRIBUICAO DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDOINTENSIDADE DE ATIVIDADE FislCA LABORATIVA ...... 'INTENsTDADE"DEATIVIDADE'i'isICALABORATIVA ...

MARCULINO FEMININO TOTAL

N % N % N %

LEVE 2 18.18 2 18.18 4 36,36

MODERADA 3 27.27 9.09 4 36.36

INTENSA 3 27.27 3 27,27

TOTAL 8 72.72 3 27.27 12 100

Para obtengao de resultados significativQs a pratica de atividade ffsica deveser feita com frequencia minima 3 vezes par semana em media 40min. as atividades

aer6bicas sao mais indicadas para auxilio do controle do DM, realmente estas

atividades possuem um melhor efeito sobre 0 metabolismo metab6lico, porem,

exercicio de forc;a, com baixas cargas e varias repetiyoes estao indicadas para

melhora do tonus muscular. Sendo assim, um programa envolvendo atividades

aer6bicas e anaer6bicas e 0 ideal.

ILEVE

MODERADAINTENSA

intensa

27%~leve 37%

.:::::::::;:~:.moderada

36%

1

:0 loveElmoderada

Dintensa

Intensidade de Atividade Fisica Laboratlva

GRAFICO 8 - INTENSIDADE DE ATIVIDADE FislCA LABORAL

36

TABELA 9 - DISTRIBUICAo DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO OS ITENSMAIS IMPORTANTES PARA CONTROLE DA DIABETES MELLITUS.

'ITENSIMPORTANTESPARA CONTRoLEDO rnABETES·MELCii-us·- .Masculino Feminino Total

N % n % n %

Medicamentos 4 36.36 2 18.18 6 54.54

Atividade fisica 2 18.18 2 18.18

Alimenta,ao balanceada 2 18.18 9.09 3 27.27

Total 8 72.72 3 27.27 11 100

Dos individuos analisados a maieria acham que as medicamentos sao maisimportantes para contrale do diabetes. Dos homens (4 deles 36.36%), e entre as

mulheres 2 18.18).

Segundo as indivfduQs,as medicamentos sao as melhores artiffcios para 0

controle glicemico associado com uma alimentayao balanceada e par tim atividadefisica.

ITENS MAIS IMPORTANTES PARA CONTROLE DO DIABETESMELLITUS

27o;.~

_"= ....•.•••·55%18%=' .•.•••.•••••••• I

~Dmedicamentos[Jatividade fisica

o aimenta~ao balnceada

GRAFICO 9 - ITENS IMPORTANTES PARA CONTROLE DO DIABETES MELLITUS

37

TABELA 10 - DISTRIBUICAo DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO 0PROFISSIONAL RESPONSAvEL PELA ELABORACAO DE UMCONTROLE DE ATIVIDADE FisICA.

PROFISSIONACRESPONSAvECPELAEEtASORACAODEUMPROGRAMADEATIVIDADE FislCA PARA DIABETICOS

·········MASClJijNO······· ·········FEMINiNON % N %4 36.36

TOTAL

Prof Edn4

%36.36

fisicaMedicoTotal

4 _36 3 nv 7 ~~_~ "'"IL!5__._.__ ...L_ ...._2X?_7 ~!"' jgO .._.

Dos individuos analisados (7 individuos 63.63%) acham 0 medico

responsavel pelo um programa de atividade fisica. E apenas (4 individuos 36.36%)

acham 0 professor de educay80 fisica responsavel pelo programa de atividade

fisica.

Segundo a pesquisa os profissionais que os trabalhadores acham mais

indicados para prescriyao de um programa de atividade fisica primeiramente e 0

medico e depois 0 profissional de educayao fisica.

I I Imedico

I profissional de Ed Fisica I IPROFISSIONAl RESPONSAVEl PELA ELABORAc;:Ao DE PROGRAMA

DE AllVlDDE FlslCA

10medico

IEl profissional de Ed Fisica

GRAFICO 10 - PROFISSIONAL RESPONSAvEL PELA E ELABORACAO DE UMPROGRAMA DE ATIVIDADE FisICA PARA DIABETICOS

TABELA 11 - DISTRIBUICAO DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDO HABITOSDE VIDA TABAGISMO.

HASlfos(FUMAjMASCULINO FEMININON % N %1 9.094 36.363 27.27

SIMNAoEX-

FUMANTE

21

18.189.09

8 72.72. _ .._~~ __ ._~N._" 3 27.27

Com relayao habitos de vida (6 individuos 54.54%) nunca fumara, e apenas (1

individuo 9.09%) fumava.

38

TOTALN164

%9.0954.5436.36

11 100""NN~w'~'mm.-~."""

Com rela980 ao tabagismo a maioria nao fumava e nunca fumaram, 0 tabagismoaumenta problemas de pele, vasos sanguineos olhos.

SIM NAO6

Tabagismo

7

6

4Dsim

3enao

2o ex-fumante

GRAFICO 11 - HAslTOS DE VIDA - FUMANTES:

39

TABELA 12: DISTRIBUICAO DOS INDIViDUOS AVALIADOS SEGUNDOCONSUMO DE BEBIDAS ALCo6L1CAS.

Consumo de bebidas alco61icasMASCULINO .... FEMININO' TOTALN % N % N %

SIM 1 909 1 2 9.09NAOE 3 27.27 1 9.09 4 36.36NUNCABEBEU

NAO, MAS 4 36.36 18.18 5 54.54JA BEBEU

8 72.72 3 27.27 11 100

Alguns dos individuos relatam que ingeriam bebidas alco61icas com

freqOencia (5 deles 54.54%) mio ingeriam bebidas alco61icas mas ja beberam com

frequencia, e apenas 2 individuo tinham habito de ingerir bebidas alcc6licas.

o consumo de bebidas alco61icas aumenta as problemas nos rins, nervos

perifericos, pele, grandes vasos sanguineos e olhos.

SIM NAO

Consumo Constante de Bebida Alcoolica

GRAFICO 12 - HABITOS DE VIDA - CONSUMO DE BEBIDAS ALCo6L1CAS

40

5CONCLUSAO

A maioria dos trabalhadores analisados, 82% tem hist6rico da

doen<;a na familia.

Conforme 0 perfil do grupo de diabeticos, apresentam IMC acima

do normal, e relagao cintura quadril esta de moderado para alto.

Com relagao ao nivel de atividade fisica, apenas 40% praticavam

algum tipo de atividade fisica com fins recreativos e 16% com fins

terapeuticos, mas sem orientagao profissional.

Dos individuos a maioria acha que 0 medico e 0 responsavel pela

elaboragao e aplicagao de um programa de atividade fisica, e uma

pequena parte acha que e 0 professor de educacao fisica.

E alguns individuos apesar de ter a consciencia que 0 tabagismo

e 0 consumo de bebidas alc06licas pode agravar 0 quadro da diabetes e

apresentar varios problemas vascular, pele e visao tin ham 0 Mbito.

Mesmo com algumas limitagoes os objetivos foram atingidos,

coletados todos os dados possiveis e analisados.

41

REFERENCIAS

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GRANDE ENCICLOPEDIA Media Em Perguntas E Respostas. Sao Paulo, sbd1982.

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SOC IEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. RECOMENDACAo DA SOCIEDADEBrasileira de Diabetes para a Pratica Clinica . Curiliba; mediograf, 1997.

42

APENDICES

APENDICE 1 - QUESTIONARIO PARA TABULACAo DE DADOS

Universidade Tuiuti do ParanaDepartamento de Ciencias Biol6gicas e da Saude

Cursa de Educ3yao Fisica"Beneficia da Atividade Fisica para individuos com Diabetes Me/lillls do Tipo 2"Academico: Otavio de Souza Sehnem contato para esclarecimento: (41) 96124918

Peso: Altura: Cintura: _ Quadril: _

Sexo: (M) ( F ) Data de Nascimento: __ 1__ 1__ Idade: _

I. HlSTORICO DA DOEN(A

1.1 Ha quanto tempo 0 (a) Sr. (a) lem diabetes (anas): _

1.2 Como come90u? _

<I) Diagnostico ocasional(2) Complic3yoes

(3) Estresse emocional(4) Cirurgia

(5) Infec,ao(6) Outros

1.3 Na epoca do diagnostico do diabetes, 0 (a) Sf. (a) fai internado (a) por conta do diabetes?SIM (I) NAo (2)

1.4 Numero de internm;:6es posteriores: _Para que (motivo)? _

1.5 Tern casa de diabetes na familia? SfM ( ) NAo ( ) Se sim, quem ? _

1.6 Qual era seu peso quando 0 diabetes fbi diagnosticado (Kg) ? _

1.7 Como era a atividade tisica do (a) Sr. (a) na epoca em que 0 diabetes roi diagnosticado?

( ) sedentaria ) leve ( ) moderada

1.8 Na epoca do diagn6stico do diabetes 0 (a) Sr. (a) passou por albYllm (ns) dos eventosrelacionados abaixo? NAO ( )

separacao ( ) perda de e01prcgo ( ) nervoso (gravidez indcsejada ( grande SUS\O ( )

perda de alguem ( ) mudanca de vida ( casa, emprego) (

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1.9 Ninnero de gestac;6es: _Numero de partas: _

2.0 A Sra. Teve filhos que nascerem com peso superior a 4 Kg? ( ) SIMSE sim, quanlos? _

)NAO

3 ATIVIDADE FisICA

TIPO DURA<;:AO FREQOENCIA CATEGORJA

LABORATIVA

RECREATIVAEfOULAZER

TERAPEUTICA

* 5- sedcntana, L - Jeve, M- moderada

3.1 Qual maior dificuldade que voce encontra durante a atividade fisica ?

3.2 Ocupac;ao (funyao) que desempenha na empresa?

3.3 Quais dos itens abaixo voce considera mais import ante para 0 controle do DiabetesMelliflls. Enumere de 1 a 3.

MEDICAlVlENTOS (INSULINA OU ORAlS)

ATIVIDADE FislCA

ALiMENTA<;:AO BALANCEADA

3.4 Quais profissionais abaixo voce considera responsavel fla onentayao, elaborayao eaplicac;ao de urn programa de condicionamento fisico especifico:

MEDICOFISIOTERAPEUTAPROFISSIONAL DE EDUCA<;:AO FislCANUTRICIONlSTAOUTROS

( )( )( )( )( )

4 HABITOS

4.1 ° (a) Sr. (a) fuma?SIM ( ) NAo, e nunca fumou ( NAO, mas ja fumou (

4.2 ° (a) Sr. (a) lorna bebida alco6lica?Sim () NAo, e nunca bebeu () NAO, mas ja bebeu (

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