OUTUBRO 2013 BOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL ... · [email protected] ... e reconhece a...

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BOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL OUTUBRO 2013 ANO XXIV - Nº 263 Preço avulso: 0,50 € PUBLICAÇÃO MENSAL http://www.paroquiadamaia.net [email protected] Celebrada a bênção e feita a inauguração, começou o trabalho para que o Lar seja dotado de tudo o que o irá fazer funcionar e assim estar ao serviço das valências Sociais e da Pastoral da Paróquia. Embora haja quem me diga que tem em casa uma ou outra "peça de mobília" eu digo sempre para aguardar... O Lar não pode ser um amontoado de coisas. Se ele está belo, quer exterior quer interiormente, as mobílias, simples e belas, têm de estar de acordo com o edifício. Já tenho sugerido que poderão oferecer alguma quantia para a compra do mobiliário que poderá ser objectivado, isto é, oferecer o fogão, cadeiras da Sala de jantar ou estar, mas deixar que o Arquitecto e outros escolham as peças... tudo tem de ser harmonioso. Neste momento, pensa-se em muita coisa para o Lar. Temos todos que andar depressa. E não vai faltar quem ajude, pois o Lar é nosso., de todos os que aqui vivem. Para já, o Centro Distrital da Segurança Social do Porto, aprovou o Lar para poder ser Centro de Dia, Centro de Convívio e Centro de Apoio Familiar, o que muito nos alegra. Logo que esteja apetrechado faremos os respectivos convênios e a Paróquia saberá para que surjam as inscrições de utentes. Após o dia 8 de Setembro, têm surgido muitos elogios. Ainda não ouvi nem vi alguèm em desacordo., o que é animador. O que mais ouvi : "Quem é que poderia pensar que ele seria assim? Só quem entra ,vê e reconhece a dimensão do edifício e não pode deixar de apoiar e elogiar. Continuo a interrogar-me: - Como foi possível? Terei que dizer que nela há o milagre de Deus.A Ele agradeço tudo o que nos concedeu por intermédio de Nossa Senhora do Bom Despacho, da Maia, do Carmo e de Fátima e do Beato João Paulo II. Repito muitas vezes, com Nossa senhora: "Magnificat anima mea Dominum...." PDJ NOSSA SENHORA DA MAIA,GUIAI-NOS EDITORIAL

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BOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL OUTUBRO 2013ANO XXIV - Nº 263 Preço avulso: 0,50 €

PUBLICAÇÃO MENSAL

http://www.paroquiadamaia.net [email protected]

Celebrada a bênção e feita a inauguração, começou o trabalho para que o Lar seja dotado de tudo o que o irá fazer funcionar e assim estar ao serviço das valências Sociais e da Pastoral da Paróquia.

Embora haja quem me diga que tem em casa uma ou outra "peça de mobília" eu digo sempre para aguardar... O Lar não pode ser um amontoado de coisas. Se ele está belo, quer exterior quer interiormente, as mobílias, simples e belas, têm de estar de acordo com o edifício. Já tenho sugerido que poderão oferecer alguma quantia para a compra do mobiliário que poderá ser objectivado, isto é, oferecer o fogão, cadeiras da Sala de jantar ou estar, mas deixar que o Arquitecto e outros escolham as peças... tudo tem de ser harmonioso.

Neste momento, pensa-se em muita coisa para o Lar. Temos todos que andar depressa. E não vai faltar quem ajude, pois o Lar é nosso., de todos os que aqui vivem.

Para já, o Centro Distrital da Segurança Social do Porto, aprovou o Lar para poder ser Centro de Dia, Centro de Convívio e Centro de Apoio Familiar, o que muito nos alegra. Logo que esteja apetrechado faremos os respectivos convênios e a Paróquia saberá para que surjam as inscrições de utentes.

Após o dia 8 de Setembro, têm surgido muitos elogios. Ainda não ouvi nem vi alguèm em desacordo., o que é animador. O que mais ouvi : "Quem é que poderia pensar que ele seria assim? Só quem entra ,vê e reconhece a dimensão do edifício e não pode deixar de apoiar e elogiar.

Continuo a interrogar-me: - Como foi possível?Terei que dizer que nela há o milagre de Deus. A Ele

agradeço tudo o que nos concedeu por intermédio de Nossa Senhora do Bom Despacho, da Maia, do Carmo e de Fátima e do Beato João Paulo II.

Repito muitas vezes, com Nossa senhora: "Magnificat anima mea Dominum...." PDJ NOSSA SENHORA DA MAIA,GUIAI-NOS

EDITORIAL

CONSULTANDO A HISTÓRIA

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 2

Iniciando a apre-sentação e transcri-ção de alguns do-cumentos sobre a paróquia de S. Miguel de Barreiros (antigo nome da paróquia da Maia), atentemos nas informações reco-lhidas nas Memórias Paroquiais de 1758, que se encontram no Arquivo Nacio-nal Torre do Tombo e estão disponíveis na Internet (http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4239195). Importa uma breve

explicação sobre este inquérito lançado a mando do Marquês do Pombal: o questionário foi enviado a todos os bispos das dioceses do reino, para que fosse respondido pelos párocos, que remeteriam as respostas à Secretaria de Estado dos Negócios do Reino. O inquérito estava dividido em três partes: as povoações, as serras e os rios, tendo cada parte 27, 13 e 20 perguntas respetivamente.

As 6 primeiras questões da 1.ª parte (que se apresentam na reprodução do documento original) são as seguintes:

1. Em que província fica, a que bispado, comarca, termo e freguesia pertence.

2. Se é d’el-Rei, ou de donatário, e quem o é ao presente.3. Quantos vizinhos tem, e o número de pessoas.4. Se está situada em campina, vale, ou monte e que

povoações se descobrem dela, e quanto distam.

S. MIGUEL DA MAIA Proprietário e Editor

Paróquia da Maia

Director e

Chefe de RedacçãoP. Domingos Jorge

Colaboradores Ana Maria Ramos

Ângelo SoaresAntónio MatosArlindo CunhaCarlos CostaConceição Dores de CastroHenrique CarvalhoHigino CostaIdalina MeirelesJoão AidoJosé Carlos Teixeira José Manuel Dias CardosoLuís Sá FardilhaManuel MachadoMª Artur C. Araújo BarrosMª Fernanda Ol. RamosMaria Lúcia Dores de CastroMª Luísa C.M. TeixeiraMaria Teresa AlmeidaMário OliveiraPalmira SantosPaula Isabel Garcia Santos

CorrespondentesVários (eventuais)

Col. na Composição João Aido José Tomé

Tiragem 1500 exemplares

NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

5. Se tem termo seu, que lugares, ou aldeias compreende, como se chamam, e quantos vizinhos tem.

6. Se a Paróquia está fora do lugar, ou dentro dele, e quantos lugares, ou aldeias tem a freguesia, e todos pelos seus nomes

Atentemos agora nas respostas que foram dadas pelo pároco da época, Padre Francisco da Madre de Deos de Magalhães e Menezes:

“Descripção da Freguezia de Barreiros1 Esta Igreja de Barreiros está sita na Provincia de Entre o

Douro e Minho dentro do Couto de Leça do Ballio comarca da Maya, termo e Bispado da Cidade do Porto

2 He Donatário deste couto e freguezia o Ballio de Leça da Sagrada Religiam de Malta

3 Tem noventa e sete vezinhos, ou fogos,e pessoas du-zentas e setenta e sete

4 Está situada a freguezia em hum alto, e della se desco-brem as terras seguintes: o lugar do Araujo, que he da freguezia de Leça, a freguezia de Santa Cruz do Bispo, que distão desta hua legua, a freguezia de Moreira que dista hum quarto de legua

5 He couto de Leça, tem dous lugares ou aldêas, hua chamada de Brandinhaes, outra de Barreiros

6 A Parochia está no meyo da freguezia”

Maria Artur

28/Setembro/2013, Nave de Espinho. Em causa, e em pleno Ano da Fé, mais uma novainiciativa por parte do SDEC (Secretariado Diocesano de Educação Cristã): a abertura do Ano Catequético a nível diocesano, em detrimento das Eucaristias de Envio Vicariais que se vinham realizando nos inícios de cada Ano Pastoral. Continua na Pág. nº 8

Abertura do Ano Catequético

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 3

MOVIMENTO DEMOGRÁFICO

Equipa Paroquial Vocacional

Carlos Costa

BAPTIZADOSMês de Setembro

01 - Rodrigo Dinis Rodrigues Marques08 - Francisca Barbosa Ferreira Maria Francisca Coelho Lopes14 - Afonso Leão Barreiros Vasco Leão Barreiros22 - Carrolina Pinto Andrade Soraia Pinto Andrade Maria Leonor Pinto Ferreira da Cunha Inês Moreira Lopes Carolina Bastos Moura

MATRIMÓNIOS14 - Humberto José Ferreira Machado dos Santos e Filipa Daniela Nogueira Torres28 Paulo Alexandre Marques Vieira e Vera Alexandra Ferreira Moreira

ÓBITOS 04 - Álvaro francisco ferreira da Silva (84 anos)06 - Almerindo Jorge da Silva Pires (75 anos)24 - Maria Alcinda de Oliveira Pires (79 anos)29 - Manuel Anselmo Fernandes (84 anos)

Pró - VOCAÇÃO, por vocação

Vai celebrar-se de 10 a 17 de Novembro mais uma Semana dos Seminários.

Enquanto aguardamos as propostas diocesana e nacional, fica aqui o anúncio e o desafio: que seja uma semana forte de oração na nossa comunidade!

Temos de ter bem presente que a Igreja precisa de sacerdotes, homens que generosamente aceitem o convite de Deus para servir o Seu Povo, com humildade e gratuidade, como presença próxima d’Aquele que os escolheu, chamou e continuamente ampara.

A semana é de oração de gratidão pelos sacerdotes que servem esta comunidade e toda a Igreja, de intercessão pelos que nos seminários se preparam para a missão sacerdotal e pelos seus educadores, e de súplica para que as comunidades cristãs – família, paróquia, grupos e movimentos apostólicos – sejam terreno fértil onde nasçam e cresçam vocações sacerdotais generosas e convictas. E oração não significa “passar a bola” para Deus e “lavar as mãos” sobre o tema; orar é sintonizar-se com Deus, pôr-se ao dispor para o que Ele quiser.

Mas, se a oração é o primeiro fator para que haja vocações sacerdotais – “Pedi e recebereis”, “Pedi ao Senhor que mande trabalhadores…” – não é menos verdade que o testemunho é fundamental: testemunho dos sacerdotes felizes no desempenho do seu ministério, verdadeiras imagens de Jesus na palavra e no exemplo de vida, e testemunho dos cristãos, no quotidiano das suas vidas, tornando hoje realidade o que se dizia nos

primeiros tempos: “Vede como se amam!”. Numa comunidade que não reza ou que não ama (não só na hora da missa dominical mas também nas outras 167 horas da semana) não nascem vocações sacerdotais.

Falemos claro: qual é o jovem que se entusiasma para a vida sacerdotal se vir uma comunidade dividida, fechada sobre si mesma, mais rápida a dizer mal do que a fazer bem, distraída das necessidades dos seus membros, a querer reduzir o padre a um papel de funcionário disponível para as exigências dos paroquianos, burocrática e ritualista, elitista, etc., etc.? A nossa autenticidade, a coerência entre o que dizemos e o que praticamos, a presença ativa no mundo como fermento, isso sim, pode ser interpelador e tornar-se sedutor para o coração generoso e entusiasta dum jovem!

Nas palavras recentes do Papa em Assis: “Hoje, em nome de S.Francisco, digo-vos: não tenho ouro nem prata para vos dar, mas algo de muito mais precioso: o Evangelho de Jesus”.

Semana dosa Seminários

Cadeia de Oração “Rogai”

A oração pelas vocações sacerdotais vai continuar em toda a diocese e também na nossa paróquia, sendo relançada como habitualmente no final da Semana dos Seminários.

Cada vigararia vai ter a cargo duas semanas no ano, num calendário que será em breve anunciado.Além disso, na primeira quinta-feira de cada mês, a adoração ao Santíssimo terá uma hora com acentuação vocacional.

Solidariedade ou Caridade?

Para quem se interesse pelo tema, esta é uma discussão muito interessante. Solidariedade significa dependência mútua ou responsabilidades repartidas. Quando falamos em solidariedade pensamos sempre naquela que é praticada com os mais desfavorecidos, mas a solidariedade é um dever muito mais abrangente. É um comprometimento de todos com todos, aplica-se no trabalho, na família e na sociedade em geral. Por sua vez, a caridade é um sinónimo de esmola. Pressupõe que haja alguém que está melhor para ajudar alguém que está pior. O jornalista Daniel Oliveira,

ateu convicto, diz mesmo que a caridade estabelece uma relação de poder, entre quem pode ajudar e quem precisa de ajuda. Implicitamente há uma relação de superioridade de quem ajuda.

Esta é uma questão muito pertinente e com muito para pensar. Tão ou mais importante do que aquilo que se dá é a forma como se dá. Ajudamos porque temos pena, por obrigação ou por verdadeiro amor ao próximo? A posição da Igreja é muito clara e remete-nos sempre para o lado da caridade. Não como uma relação de superioridade, mas exatamente no sentido contrário, de humildade e serviço aos irmãos. A Igreja convida-nos a praticar a caridade, não por pena e não apenas aos mais pobres, mas a todos. A caridade é o próprio Amor, e à luz da Fé significa darmos não só ajuda material, mas sobretudo, darmo-nos a nós mesmos, consumirmos a nossa vida ao serviço dos outros. Esta é a verdadeira caridade e que se torna particularmente difícil de praticar quando os outros são irmãos mais pobres ou pessoas de quem não gostamos.

Pertencer ou colaborar com a Sociedade de S. Vicente de Paulo é, de facto, um privilégio porque nos exorta continuamente a uma vivência da Fé pelas obras, algo tão fundamental como escrevia S. Tiago “Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.”

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 4

CENTRO SOCIALEu e os utentes do nosso Centro Social ainda não aceitamos as normas do mais

recente acordo ortográfico de língua portuguesa, mas agora já temos um aliado.A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) difundiu um comunicado onde escreve:

«A SPA não adota o novo acordo ortográfico perante a oposição do Brasil e de Angola, continuando a utilizar a norma antiga. O Conselho de Administração considera que este assunto ainda não foi convenientemente resolvido e se encontra longe de estar esclarecido, sobretudo depois de o Brasil ter adiado para o ano 2016 e de Angola ter assumido publicamente uma posição contra a entrada em vigor do acordo. Não faz sentido dar como consensualizada a nova norma ortográfica, quando os maiores países do espaço lusófano, Brasil e Angola, têm posições diferentes».

Mesmo em Portugal também há diversas correntes que defendem que o acordo só pode ser ratificado quando todos os signatários estiverem em concordância, e como isso ainda não aconteceu, continuarei fiel à ortografia que me ensinaram

Este estudo ortográfico que já dura há 23 anos, tem sido um processo mal elabora-do e raquítico que já causou graves danos materiais, linguísticos e culturais à Lusofonia.

Pessoalmente sou conservador, nacionalista e patriota orgulhoso da Pátria que Fer-nando Pessoa identificou como sinónima de Língua Portuguesa. Por isso não estou preparado para dar ao desbarato a língua dos meus antepassados.

Quem nunca experimentou a agradável sensação de, quando estamos no estran-geiro, ouvir entre uma língua que não é a nossa, uma qualquer expressão portuguesa? .. Parece que todo o nosso ego vibra e emociona-se porque sente nela um bocadinho da Pátria mãe, que é bocado maior quanto mais distantes estivermos dela. Que tristeza eu tenho de amiúde ouvir políticos do nosso país que raivosamente já pisaram em plena rua a nossa bandeira nacional, e até instalaram uma emissora no estrangeiro para daí tão mal dizerem da nossa Pátria, venham agora apregoar valores em defesa da terra mãe que nos viu nascer. Não lhes reconheço essa moral!...

Se nos estamos a desvirtuar nos comportamentos, no dizer mal do nosso país, na fidelidade à terra mãe tão característica dos nossos antepassados, sejamos, pelo menos, defensores da língua cujas primeiras palavras balbuciamos.

Daí que não se compreenda porque motivo a RTP, todas as manhãs, exiba a rubrica; "Assim se

Escreve em Bom Português". Mas qual é o bom português?Se tivessem os seus programadores um mínimo de bom senso, já tinham acabado

com essa"arte" de baralhar e confundir a opinião pública. Porque, ao fazê-lo, está a impingir gato por lebre, sem explicar os

dislates que semeia todas as manhãs.

LIVRO A LIVRO

Manuel Machado

Maria Teresa e Maria Fernanda

BALANÇO DE VERÃO

Tempo de sol e de praia,Tempo de descansar,Ganhar forças e vontade,Renovar as energias Para recomeçar.

Para alguns assim foi.Para outros, foi tristeza, Medo, dor, aflição,Perda de casa, haveres,Negrume, desolação.

A lutar contra as chamasTantas horas dolorosasCombatendo, muitas vezes,O vil fogo ateadoPor sujas mãos criminosas.

Numa luta desigualContra as chamas ardentes, Contra fogos traiçoeiros,Estão os homens da paz,Os corajosos bombeiros.

Sentida e justa homenagemA quem sofreu tanta dor,Às bombeiras e bombeirosQue suas vidas perderam,Vidas, ainda em flor.

Ana Maria Ramos

É um pequeno livro, mas bem recheado de pensamentos capazes de nos moverem à santidade, assim nos indica o autor deste SMS.

Agrupados por vários temas – Oração, Santidade,…Sacerdócio,…Família e Sociedade,… Evangelização – encontramos na facilidade desta leitura, momentos para um enriquecimento espiritual.

Transcrevemos alguns escritos. «A santidade, mais do que fazer grandes coisas para Deus, é deixar que Deus faça grandes coisas em nós. Nossa Senhora é a prova disso mesmo: - o Todo Poderoso fez em mim grandes coisas, Santo é o seu nome.»

«Não acredito na perseverança e fecundidade de uma vocação sacerdotal, sem um conjunto de pessoas que a sustentem no combate da oração.»

«Se queremos mudar o mundo temos de começar pelo metro quadrado onde nos encontramos.»«Para evangelizar é preciso muito amor; evangelizemos com o nosso coração, antes de o fazermos com a

nossa boca.»E, assim, a partir deste género de reflexões, podemos dia a dia, alimentar a nossa Fé, Esperança e Confiança, no Deus de Jesus

Cristo, e então intensificar a nossa vida de cristãos.

Sugestões que Movem à Santidade

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 5

EQUIPA PAROQUIAL DE PASTORAL FAMILIAR

Contactos:917373873 - 229482390 229448287 - 917630347 229486634 - 969037943 966427043 - 229416209 - 916746491 - 965450809 962384918

A Equipa Paroquial vai iniciar o novo ano pastoral. No dia 5 houve encontro de todaas as Equipas de Pastoral Paroquiais, em Vilar. Houve partilha.Tudo o que foi o trabalho nas Paróquias foi, resumidamente apresentado.Espera a equipa, muito em breve, apresentar algo de novidade neste campo pastoral para

toda a Paróquia .

www.paroquiadamaia.net; [email protected] - Navegue

E. P.P.FMaria Luísa e José Carlos Teixeira;Jorge Lopes; Lídia Mendes; David Barbosa; Maria Elizabete e Jorge Real; P. Domingos Jorge

Abertura do ano Escutista

Depois das merecidas férias, 29 de Setembro foi o dia em que retomamos as atividades Escutistas no Agrupamento 95-Maia, com a cerimónia das passa-gens de secção. Momento sempre marcante na vida dos Escuteiros, foi teste-munhado por pais satisfeitos por verem os seus filhos crescer e a ganhar asas para novas aventuras, novas experiências, novos desafios. No ínicio de cada ano, é tempo de fazer projetos para o futuro e, neste ano Escutista que se inicía, lançamos os alicerces para a atividade de comemoração do 55º aniversário, que será em Abril de 2015. Até lá, viveremos o melhor do Escutismo com as crianças e jovens que nos são confiados, de forma a prepará-los para se tornarem conscientes do Ser, detentores do Saber e preparados para Agir.

Por uma Juventude Melhor, Palmira Santos

ROMA, 18 de Setembro de 2013 (Zenit.org) - Durante a audiência geral de hoje, na Praça de São Pedro, dando continuidade ao ciclo de catequeses sobre o mistério da Igreja, o papa Francisco voltou a mencionar a imagem da "Igreja Mãe", já evocada na homilia de ontem na Casa Santa Marta.

“Eu realmente gosto dessa imagem”, disse o papa, “porque acho que ela não nos diz apenas como é a Igreja, mas também qual é o rosto que a Igreja deveria ter cada vez mais”.

O papa sublinhou alguns princípios que devem animar a educação dos filhos pela mãe. Primeiro, "ela ensina a caminhar pela vida", apontando o "caminho certo com ternura, com amor, com amor sempre, mesmo quando tenta endireitar o nosso caminho, porque saímos um pouco da rota na vida ou porque andamos na direção do abismo".

Toda mãe sabe também o que é importante para uma criança, não porque ela "aprendeu nos livros", mas porque "aprendeu com o coração".

A Igreja, como mãe, orienta os filhos na vida mediante ensinamentos baseados nos dez mandamentos, que também são "fruto da ternura, do amor de Deus, que os deu a nós". Há quem argumente que eles são apenas "comandos" ou “um conjunto de nãos", mas o papa nos convida a "enxergá-los positivamente".

Entre outras coisas, os dez mandamentos nos convidam a "não criar ídolos materiais que nos escravizam, a nos lembrar de Deus, a ter respeito pelos pais, a ser honestos, a respeitar uns aos outros": são ensinamentos que a mãe normalmente transmite aos filhos. "Uma mãe nunca ensina o que é ruim; ela só quer o bem dos filhos. Assim também a Igreja", acrescentou o Santo Padre.

Mesmo quando o filho "cresce" e "assume as suas responsabilidades", a mãe continua a acompanhá-lo "com

A Igreja é uma mãe que só quer o bem dos filhos

Audiência geral: papa Francisco lembra que os dez mandamentos não são um "conjunto de nãos" e nos convida a "enxergá-los positivamente" - Por Luca Marcolivio

discrição", e , quando ele erra, "ela sempre encontra um jeito de entender, de estar perto, de ajudar".

A mãe sabe “dar a cara a tapa” pelos filhos, disse Bergoglio, usando a expressão popular. “Se eles acabam na cadeia, por exemplo, as mães não perguntam se eles são culpados ou não, mas continuam a amá-los e muitas vezes sofrem humilhação, mas não têm medo, não deixam de se entregar por eles".

A Igreja também é uma "mãe misericordiosa" para com os filhos que “erraram e erram” e , sem os julgar, lhes oferece o "perdão de Deus". A Igreja não tem medo de entrar “na nossa noite, no escuro da nossa alma e consciência, para nos dar esperança".

A Igreja, enfim, como todas as mães, "também sabe pedir, bater em todas as portas pelos filhos, sem calcular, só por amor", especialmente orando a Deus, “especialmente pelos mais fracos ou pelos que trilharam os caminhos mais perigosos e errados”. A este propósito, o papa citou o exemplo de Santa Mônica e das suas muitas orações e lágrimas pelo filho Agostinho, até que ele se tornou santo.

"Penso em vocês, queridas mães: quanto vocês oram pelos seus filhos, sem se cansar! Continuem a rezar, a confiar os seus filhos a Deus, que ele tem um grande coração! Batam na porta do coração de Deus com a oração pelos filhos" , exortou o pontífice .

Também a Igreja ora pelos seus filhos em apuros: vemos nela "uma boa mãe que nos mostra o caminho a seguir na vida, que sempre sabe ser paciente, compassiva, compreensiva, e sabe como nos colocar nas mãos de Deus", concluiu o papa.

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 6

NORMAS DE CONVIVÊNCIAA publicação do passado dia 11 de Setembro

da Voz Portucalense, trazia um artigo de opinião com o qual eu não podia estar mais de acordo, e muitos dos que o terão lido de certeza pensarão o mesmo, mas para quem não tem acesso a este semanário da Diocese do Porto, eu não resisto a passar aqui, pelo menos, uma boa parte do artigo, cujo autor eu felicito pela oportunidade do tema, face ás atitudes de convivência da sociedade actual que muitos de nós lamentamos.

Diz-nos, então, André Rubim Rangel:Como já algumas vezes escrevi e sempre me

pautei em ensinar, enquanto professor, aos meus alunos, a melhor e necessária forma de vivermos e de vivência neste mundo – dia a dia, aqui e ago-ra – é a convivência! Mais do que a sobrevivência, tantas vezes entendida, almejada e atirada para a competição desregrada e para jogos de interesse, vãs formas de ser, ver e viver a sociedade e as pes-soas. Cada vez mais, atualmente, esta tónica do “ sobreviver” se acentua, dada a conjuntura a que estamos submetidos e as dificuldades que dela as-somam. Mas filtro aqui e convirjo-me para o ponto fulcral da relação humana: a convivência, de facto! E partilho, então, uma publicação (adaptada duma imagem e do seu “ brasileirismo”) que encontrei numa rede social, intitulada: Regras básicas da con-vivência. Interessante e muito bom, mesmo!

Regras Básicas- Chegou? Cumprimente.- Já vai? Despeça-se.- Recebeu um favor? Agradeça.- Prometeu? Cumpra.- Ofendeu? Peça desculpa.- Não entendeu? Peça desculpa.- Tem? Compartilhe.- Não tem? Não inveje.- Sujou? Limpe.- Não gosta? Respeite.- Ama? Demonstre.- Não vai ajudar? Não atrapalhe.- Quebrou? Conserte.- Pediu emprestado? Devolva.- Falaram consigo? Responda.- Acendeu? Apague.- Abriu? Feche.- Comprou? Pague.

E o autor continua: A ver pela permissividade e

facilidade dos tempos de hoje, em que tudo conta e o que realmente importa parece já pouco ou nada valer, sobretudo no que toca á Educação – esse valor tão essencial e fundamental – bem que é preciso incutir nas crianças, adolescentes e jovens estas normas conviventes (já para não dizer em alguns/muitos adultos…)

Nada mais simples (e ao mesmo tempo tão di-fícil) o saber estar e o procurar estar mormente, junto (s), pois – como escreveu Ortega Y Gasset – a civilização é antes de mais nada, vontade de convivência.

O texto não acabava ainda, continuava sugerin-do que as escolas não se privem nunca de reforça e insistir no ensino destas práticas cívicas e de ci-dadania que nos fazem viver bem e bem melhor.

Eu, por mim, nada quero acrescentar pois até poderia estragar a qualidade da prosa e seu con-teúdo, mas que é verdade que vivo na esperança que estas regras se voltem a notar na sociedade, isso é! E como cristã, só sugeria acrescentar ás práticas o sorriso no rosto…

Maria Luisa C. M. Teixeira

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 7

RIO DE JANEIRO, 24 de Setembro de 2013 (Zenit.org) - No dia 19 de Setembro, 16 revistas jesuítas no mundo todo publicaram uma nova e extensa entrevista com o Santo Padre Francisco, feita pelo Pe. Antonio Spadaro, SJ, diretor da revista La Civiltà Cattolica - uma publicação jesuíta que é revisada pela Secretaria de Estado do Vaticano – que foi publicada em espanhol e foi apresentada pela revista “Razón y Fe”.

O Santo Padre Francisco nos fala dele, de porque se tornou Jesuíta e do que significa para um jesuíta ser Papa. Na entrevista nos fala também da vida na Companhia de Jesus, sua espiritualidade e missão, e de “como a Companhia deve ter sempre diante de si a procura da glória de Deus sempre maior”. Com muito carinho nos fala do Povo Santo de Deus e diz que “a imagem da Igreja de que gosto é a do povo santo e fiel de Deus”. Também aborda temas da sua experiência de governo, da importância de “sentir com a Igreja”, da importância da mulher, da doutrina moral da Igreja e das realidades mais interiores e profundas do ser humano. O Papa compartilha como reza e quanto é importante ter esperança na vida.

Infelizmente o conteúdo desta entrevista tem sido manipulado por diferentes meios de comunicação, apresentando o Santo Padre, como alguém que está contra da luta pela vida, e pró-família, concretamente em temas como o aborto e a homossexualidade e o papel da mulher na Igreja. Os comentários do Santo Padre aparecem especialmente dentro do parágrafo: “Igreja, hospital de campanha?” Onde o Santo Padre, longe de justificar estas ideologias contra a vida e a família, tenta nos alentar a entender quão importante é hoje “curar as feridas”, aproximando-nos das pessoas com verdadeira misericórdia.

Diante da pergunta de como devem ser as pastorais com os homossexuais e da segunda união, o Papa Francisco diz que “temos que anunciar o Evangelho em todas as partes, pregando a Boa Notícia do Reino e curando, também com a nossa pregação, todo tipo de ferida e qualquer doença. Em Buenos Aires, disse, recebeu cartas de pessoas homossexuais que são verdadeiros feridos sociais, porque me dizem que sentem que a Igreja sempre os condenou. Mas a Igreja não pode fazer isso. Durante o vôo em que retornava do Rio, disse que se uma pessoa homossexual tem boa vontade e procura Deus, quem sou eu para julgá-la? Ao dizer isto eu disse o que diz o Catecismo. A religião tem direito de expressar suas próprias opiniões a serviço das pessoas, mas Deus na criação nos fez livres, não é possível uma ingerência espiritual na vida pessoal”. Aqui quando o Papa se refere à vida pessoal, se refere a todo ser humano e seu interior, e em nenhum momento fala de pessoas homossexuais ou lésbicas como diz a mídia de forma tendenciosa.

O Papa lembrou também que “uma vez, uma pessoa, para me provocar, perguntou- me se eu aprovava a homossexualidade. Eu então respondi para ela com outra pergunta: ‘Diga-me se Deus, quando olha para uma pessoa homossexual, aprova sua existência com afeto ou a rejeita e a condena? ’ Há que se ter sempre em consideração a pessoa. Aqui entramos no Mistério do ser humano. Nesta vida Deus acompanha as pessoas e é nosso dever acompanhá-las a partir de sua condição. Há que se acompanhar com misericórdia. Quando acontece assim, o Espírito Santo inspira ao sacerdote as palavras oportunas”

O Santo Padre também falou “que esta é a grandeza da confissão, que avalia cada caso, onde se pode discernir o que é o melhor para uma pessoa que busca a Deus e sua graça. O confessionário não é um lugar de tortura, e sim aquele lugar da misericórdia em que o Senhor nos conduz para fazer o melhor que possamos. Estou pensando na situação de uma mulher que tem o peso do fracasso matrimonial em que aconteceu também um aborto. Depois disso a mulher casou-se novamente e agora vive em paz com cinco filhos. O aborto pesa-lhe enormemente e ela está sinceramente arrependida. Gostaria de retomar a vida cristã. O que faz o confessor?” Isto para nada é justificar o aborto, ir contra o matrimônio ou favorecer o divorcio.

OPapa Francisco afirma também que “não podemos seguir

insistindo só em questões referentes ao aborto, ao matrimônio homossexual e ao uso de anticoncepcionais. É impossível. Eu já falei muito destas coisas e recebi reclamações, mais ao falar destas coisas tem-se que se falar no seu contexto. Além do mais já conhecemos a opinião da Igreja e Eu sou filho da Igreja, e não é necessário estar falando destas coisas sem parar... O anúncio missionário concentra-se no essencial, no que é necessário, que por outra parte é o que mais apaixona e atrai e faz arder o coração... a proposta evangélica deve ser mais simples, mais profunda e irradiante. Só desta proposta depois surgem as conseqüências morais”. Os meios de comunicação têm informado de forma ambígua e mal intencionada que o Papa critica uma obsessão da Igreja nestes temas, mais o que o Papa Francisco tem feito é simplesmente com abertura, simplicidade e de forma direta e humilde deixar clara a doutrina da Igreja, que brota da pregação do Amor e da Misericórdia de Cristo e que devem se expressar numa autêntica pastoral para nossa época.

Todo este tema do Aborto se esclarece ainda mais com a firme postura do Santo Padre frente a cultura do descartável, que busca a eliminação dos seres humanos mais fracos. No discurso que fez aos ginecologistas c a t ó l i c o s par t ic ipantes do encontro promovido pela Federação Internacional das Associações de Médicos Católicos, pronunciado em 20 de Setembro deste ano, o Papa disse que “nossa resposta a esta mentalidade é um SIM decidido e sem vacilações à vida, que sempre é sagrada é inviolável”. Este discurso tem ainda muita importância, diante da manipulação que alguns meios de comunicação seculares estão fazendo da entrevista do Santo Padre.

O Papa Francisco toca outros temas apaixonantes em sua entrevista. Para iluminar mais a nossa formação e não deixar que a mídia secular nos manipule, acho adequado abordar o tema da mulher. Longe de toda ideologização e com muita clareza no tema sobre a mulher e sua função e missão na Igreja, nos diz o Papa que “é necessário ampliar os espaços de uma presença feminina mais incisiva na Igreja... As mulheres têm colocado perguntas profundas que devem ser tratadas. A Igreja não pode ser ela própria sem a mulher e o seu papel. A mulher, para Igreja, é imprescindível. Maria, uma mulher, é mais importante que os bispos. Digo isto, porque não se deve confundir a função com a dignidade. É necessário aprofundar melhor a figura da mulher na Igreja. É preciso trabalhar mais para fazer uma teologia profunda da mulher. Só realizando esta etapa se poderá refletir melhor sobre a função da mulher no interior da Igreja. O gênio feminino é necessário nos lugares em que se tomam as decisões importantes. O desafio hoje é exatamente esse: refletir sobre o lugar específico da mulher”.

É o Santo Padre quem nos desafia e nos diz na entrevista: “Sonho com uma Igreja Mãe e Pastora... Em vez de ser apenas uma Igreja que acolhe e recebe, tendo as portas abertas, procuramos mesmo ser uma Igreja que encontra novos caminhos, que é capaz de sair de si mesma e ir ao encontro de quem não a frequenta; de quem a abandonou ou lhe é indiferente... Mas é necessário audácia, coragem”.

Façamos a nossa parte e, como o Papa Francisco diz, trabalhemos por “procurar e encontrar Deus em todas as coisas... Devemos caminhar juntos: o povo, os Bispos e o Papa.

O Santo Padre Francisco: um sim à vida, à família e ao matrimônioReflexão sobre a entrevista do Papa Francisco concedida à "La Civiltà Cattolica" - Por Padre Jorge Lutz

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"É arriscado casar, mas não tenham medo"Papa alertou para os perigos de uma sociedade que está

a privilegiar os direitos individuaisDe visita a Assis, Francisco alertou também para os

perigos de uma sociedade que está a privilegiar os direitos individuais e desafiou os jovens a praticarem o bem.

O Papa encontrou-se esta sexta-feira com milhares de jovens, em Assis, Itália. A importância do casamento como uma relação para a vida foi um dos pontos fortes da mensagem de Francisco.

“É arriscado casar. Mas quero dizer-vos: Não tenham medo de dar passos definitivos”, declarou.

Nestas palavras aos jovens, o Papa disse ser preciso contrariar o sentimento de egoísmo que leva ao fim de muitos matrimónios. “Vem um casal para se casar e pergunto: ‘Sabem que o casamento é para toda a vida?’. ‘Nós amamo-nos muito e vamos ficar juntos até durar o amor. Quando acabar, vamos um para cada lado’. É o egoísmo. Quando não sinto, acabo com o casamento e esqueço-me de ‘uma só carne’ que não se pode dividir”, referiu.

Francisco fez a defesa da instituição casamento e deu o exemplo das dificuldades ultrapassadas pelos pais, avós e bisavós dos muitos jovens com quem se encontrou nesta deslocação a Assis.

“Casaram em condições muito mais pobres do que as nossas, alguns em tempo de guerra ou depois da guerra, alguns emigraram, como os meus pais. Onde arranjaram força? Arranjaram-na na certeza de que o Senhor estava com eles, que a família é abençoada por Deus com o sacramento do matrimónio e que é abençoada a missão de pôr filhos no mundo e educá-los."

O Papa alertou ainda para os perigos de uma sociedade que está a privilegiar os direitos individuais e desafiou os jovens a praticarem o bem.

“Caros amigos, é preciso uma base moral e espiritual para construir o bem de maneira sólida. Mas hoje esta base já não é garantida pelas famílias nem pela tradição social. Aliás, a sociedade em que nascestes privilegia mais os direitos individuais do que a família. As relações duram desde que não haja dificuldades e, por isso, fala-se das relações de casal, família e casamento de modo superficial e equívoco. Basta ver certos programas de televisão”, assinalou.

Papa fala aos jovens.

O amor é algo que hoje vou tentar explicar. Um amor de dar sem receber nada em troca. Um amor de adolescente, a sua primeira paixão, capaz de fazer tudo e deixar tudo para trás por esse amor. Pois bem é assim o amor de DEUS por nós. Enviou seu filho JESUS CRISTO para nos salvar da morte eterna. JESUS

que nos amou como mais ninguém nos amará, morreu por nós na cruz para dar-nos a vida eterna.Será que nós amamos JESUS como ELE nos amou? Não. Pois normalmente temos sempre algo importante para fazer,

algo que gostamos mais e JESUS fica em segundo plano: ou há futebol e JESUS espera: os amigos que nos convidaram há 5 minutos para ir tomar um copo, e JESUS espera.

Até tínhamos tudo pronto para irmos à eucaristia mas algo mais importante para nós apareceu. Fazemos sempre o que amamos em primeiro lugar, depois damos a desculpa que não temos tempo para ir á igreja. Na nossa vida quantas vezes não vamos visitar os nossos pais porque, dizemos não tivemos tempo, tivemos imenso que fazer. Somos cruéis. Todos o somos, uns mais outros menos mas cruéis.Não nos lembramos de quem nos deu a vida, nos criou, perdeu noites de sono por nós e agora não somos capazes de passar por lá para dar-lhes um beijo. Assim, como podemos amar JESUS CRISTO, se não amamos o nosso semelhante, como os pais terrenos? Temos sempre algo mais importante para fazer? Somos egoístas. Que exemplo damos e ensinamos os nossos filhos? Um dia, quando forem independentes tentarão copiar os seus pais, e terão algo para fazer tudo pela ambição e pelo prazer. Por isso posso dizer que não nos amamos.

Amar é dar tudo pelo nosso semelhante sem condições, amar numa sociedade como a nossa que vive a 500 à hora. Amar é organizar a vida, sem assuntos superficiais. É olhar só para o que realmente é importante, para os nossos semelhantes e para DEUS. Fazendo assim, verão como é o amor, lindo e terno, começarão a ver e sentir que o verdadeiro amor vale a pena ser vivido e é muito mais empolgante que o prazer terreno.

O VERDADEIRO AMOR

José Carlos

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Com início previsto para as 14:00, chegou a pairar, arrisco a dizer, sobre muitas mentes, alguma sensação de receio sobre o sucesso do mesmo,pela relativamente parca assistência no início do Acolhimento. Felizmente, durante a atuação da Banda Missio, atividade inicial deste Encontro, as bancadas daquela Nave foram-se compondo, conferindo uma moldura humana que, apesar de não contemplar todos os agentes pastorais em causa, permitiu contagiar e impulsionar até os mais céticos, para uma tarde de alegria e comunhão.

Desde a atuação da Banda Missio até à Eucaristia solene presidida pelo nosso Administrador Apostólico D. Pio Alves, foram vários os momentos de boa disposição e movimento

partilhados pelos cerca de 5000 catequistas presentes e entusiasmados, até que... Bom, até que, de uma coreografia aparentemente normal de uma música, quem lá esteve foi repentinamente bafejado por um incrível testemunho de Fé. Um testemunho de Fé daqueles que muito rapidamente nos deixam a pensar de que, por vezes, “tudo com que nos preocupamos é tão patético…”. Um momento daqueles que farão com que os que estiveram presentes dificilmente o esqueçam, e o sejam capazes de recordar daqui por 20 ou 30 anos. Mesmo que nessa altura já não tenham memória de mais nada sobre este dia. Porque, como a minha irmã uma vez me ensinou, as memórias que mais perduram na nossa

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Durante a minha adolescência, lembro-me de, em várias situações do meu caminho, pensar e partilhar com outros, quando necessário, um ideal em que na altura acreditava: “Faz aos outros ou pelos outros, aquilo que gostarias que a ti ou por ti o fizessem”. Na dicotomia entre o dar e o receber, como em muitas outras, existe uma fronteira entre cada um destes extremos, fronteiraessa que cruzamos várias vezes, embora podendo persistir a dúvida em que direcção mais a devemos procurar transpor. Assim como, em que circunstâncias e em que tempos cada um delesé exequível e lógico. Exatamente por esta ordem: exequível e lógico. Creio que o equilíbrio do ser humano depende do concílio equilibrado entre ambos os lados da fronteira. Nesta fase do texto, percorre-me a mente oditado popularde que “ninguém nasce ensinado”,portanto ninguém nasce com as características da sua personalidade definidas ou vincadas. Nascemos isso sim e apenas com dons. Dons concedidos e escolhidos por Deus. Mas donsesses que necessitam e devem ser trabalhados e aperfeiçoadas, em cada dia, para se

A 15 de Março de 1831, nasce em Limone, pequena A 15 de Março de 1831, nasce em Limon, pequena aldeia perdida entre córregos e colinas na margem sul do lago Garda, Daniel Comboni, quarto filho de Luís Comboni e Dominica Pace (tiveram oito filhos). Era uma família pobre e humilde; sem bens próprios. Os pais eram “caseiros” numa quinta onde cuidavam das estufas de limoeiros (típicas da região) e das oliveiras. Ali nasceu e viveu com a família, naquele pequeno povoado situado entre as estufas de limoeiros, construídas em degraus na encosta da serra, tipo anfiteatro, rodeados por uma imensidão de oliveiras, e com a vista do lago em baixo e os alpes cobertos de neve ao fundo. Árvores, montanhas, águas e céu: esta a visão que rodeava Comboni na sua infância.

Daniel crescia com as dificuldades e carências das crianças pobres do tempo. Mais ainda, experimentou o sofrimento de perder os seus irmãos, a maioria ainda crianças ou jovens. Tudo isso fez crescer ainda mais a grande fé e sentido religioso desta pobre família, que colocava toda a sua confiança no Deus de amor.

O ambiente que o rodeava e a realidade de fé da sua família, ajudaram o Jovem Daniel a abrir os olhos e o coração ao mundo e ao amor de Deus. Á medida que ia crescendo, ele ia-se tornando cada vez mais atento e sensível á realidade e aos problemas do mundo do seu tempo.

Na escola de Limone, o professor observava com interesse cada vez maior aquele rapaz que tanta avidez de saber revelava na seriedade do rosto e tão viva e segura inteligência denunciava nas suas respostas. Toda a gente ficava encantada com a força comunicativa do seu olhar, que irradiava um calor, uma simpatia, uma vontade forte e uma limpidez de expressão capazes de vencer qualquer resistência.

Aos dez anos, a sua escolha estava feita: queria ser sacerdote. Quando comunicou aos pais o seu propósito, eles não ficaram de forma alguma surpreendidos. Era como se já contassem com isso.

Visto que em Limone não era possível ir além da instrução primária, era necessário deixar a sua querida terra e mudar-se para Verona para aí continuar os estudos. Separação amarga para Daniel que ali tinha todo o seu mundo. Abraçou a mãe e os irmãos e, levado pelo pai, partiu ao encontro do novo. Primeiro hospedou-se em casa de um casal de idosos, mas a miséria e a fome eram tantas que, passado um ano o pai pegou de novo nele pela mão e levou-o a um sacerdote que vai desempenhar na sua vida, durante muitos anos, um papel decisivo. Este sacerdote era o Padre Nicolau Mazza.

A JUVENTUDE: QUERO SER MISSIONÁRIOO padre Nicolau Mazza tinha fundado duas instituições em

Verona; uma para educar meninas pobres e outra que acolhia rapazes inteligentes mas sem meios para continuar os estudos. Daniel, quando se apresentou a este sacerdote, nem imaginava que aquele seria o encontro mais importante da sua vida. Depois

de lhe fazer algumas perguntas, também para comprovar a sua formação académica, virou-se para o pai e disse-lhe que era com grande satisfação que acolhia o jovem Daniel no seu Instituto.

Dentro do Instituto, bem depressa Daniel começa a sobressair, seja pela sua generosidade e dinamismo no trato com os colegas, seja pelo seu empenho e dedicação nos estudos; o seu interesse ia muito além dos limites fixados pelos programas escolares.

Decorria o verão de 1846, Daniel tinha 15 anos, a idade do fogo, quando lendo “a história dos mártires do Japão” descobriu o heroísmo da vida missionária. A leitura deste livro abriu-lhe novos horizontes; não bastava ser sacerdote, queria ser missionário. Esta ideia, foi crescendo e ocupando mais e mais espaço na mente e no coração de Daniel Comboni, sempre acompanhado e incentivado pelo padre Nicolau Mazza.

Quando em Janeiro de 1849 um dos filhos do Instituto Mazza, P. Ângelo Vinco, regressa da missão da África Central para expor à igreja italiana a situação de abandono da sua missão e solicitar o apoio necessário para continuar os trabalhos, o jovem Daniel, junto um grupo de colegas, apresentou-se ao superior para lhe comunicar a decisão de se consagrarem à evangelização da África Central. Passados uns meses, o P. Ângelo Vinco volta à missão e, no ano seguinte, mais dois missionários do instituto lhe seguem os paços. Entretanto, Daniel Comboni esperava impacientemente a sua hora.

A 13 de Dezembro de 1854 Daniel Comboni é ordenado sacerdote e antevia já a sua partida para África. Preparava-se já para embarcar quando rebentou em Verona e arredores uma grande epidemia de cólera. Todos os seu planos foram suspensos e foi enviado para uma pequena paróquia, Buttapietra, onde iniciou o seu ministério com grande caridade e heroísmo, socorrendo todos os que precisavam dos seus cuidados, sempre com o perigo de ser também ele contagiado pela doença. Foi para ele um penoso intervalo. Só no fim do ano regressa á sombra do P. Mazza, onde o aguardava mais uma impaciente espera, pois a preparação da caravana exigia tempo, paciência e uma grande logística. Nesta enervante espera, Daniel é assaltado por uma crise de dúvida sobre a solidez da sua vocação. Com a ajuda de um velho amigo sacerdote, P. João Marani, que lhe garante a solidez da sua vocação missionária, Daniel ganha de novo a serenidade e entusiasmo.

Mas as dificuldades não terminam por aqui. Ultima prova: a inquebrantável oposição da mãe à sua partida. O pai já estava resignado mas a pobre mulher continuava a dizer que não. Dos oito filhos que tivera, sete já tinham morrido. E este, o ultimo que lhe restava com vida, o mais querido, abandonava-a.

O jovem sacerdote, Daniel Comboni, sente profundamente tudo isto. A certa altura chega a dizer: “Se parto para a missão, faço destes pobres velhos mártires; se não parto, sou eu o mártir, pois que é meu desejo ir para a África”. Recordando as palavras de Jesus, quando diz: “Quem ama o pai e a mãe mais do que a mim, não é digno de mim…” e depois de garantir que os pais teriam o necessário para viver a sua velhice com dignidade, finalmente nos inícios de Setembro de 1857 Daniel Comboni deixa a sua terra natal, os seus pais e parte com um grupo de missionários rumo à missão de África Central.

Era um grupo de seis missionários: P. João Beltrame, chefe da expedição, P. Daniel Comboni, P. Alexandre dal Bosco, P. Angelo Melotto, P. Francisco Oliboni e o Irmão Isidoro Zilli. Depois de uma breve passagem pela Terra Santa, chegaram a Kartum na tarde do dia 8 de Janeiro de 1858. Daí partem para a missão de Santa Cruz, seu destino final, onde chegam um mês depois.

DANIEL COMBONI: UMA VOCAÇÃO À VIDA

1ªEXPERIÊNCIA MISSIONÁRIA

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TOLERÂNCIA E FANATISMO

Mário Oliveira

Vivemos numa sociedade de intolerância e fanatismo. Na maior e mais acessível janela que temos para saber o que se passa fora das nossas portas, a TELEVISÂO, aparecem amiudadas vezes debates, discussões, troca (foruns) de opinião. mas o que se vê são discussões demasiado acaloradas, que muitas vezes se tornam em discussões estéreis, sem nível, sem educação, e tornam-se um péssimo exemplo para os ouvintes, sobretudo para aqueles que são mais influenciáveis pelas opiniões emitidas e pelos “tiques” muitas vezes arrogantes e descabidos dos interlocutores.

Assim, os exemplos que nos entram em casa, via rádio e sobretudo televisão, não ajudam nada a uma vivência civilizada, de tolerância, respeitadora de opiniões nossas ou até adversas. Haverá, certamente, alguma verdade em qualquer opinião que seja diferente ou até mesmo totalmente oposta à nossa opinião. É sempre saudável, numa discussão a troca de opiniões, as várias interpretações sobre as mesmas situações, factos da vida real, ou pontos de vista sobre os mais variados assuntos. Esse sempre foi um aspecto enriquecedor em qualquer discussão ou apenas troca de opiniões. Em tese, seria aborrecido que todos tivessem a mesma opinião sobre diversos acontecimentos ou temas. Não havia “luta”, nem havia hipótese de contrapor outras ideias, outros pontos de vista, de discutir saudavelmente. A não haver outra hipótese caíamos numa monotonia sem qualquer interesse. Costuma-se dizer que da discussão nasce a luz. Mas para isso acontecer é necessário que todos os interlocutores tenham alguma disponibilidade e abertura, ainda que pouca, para ouvir, reflectir serenamente sobre as opiniões contraditórias com fundamentos sólidos, objectivos, e decidir. . Costuma-se dizer que da discussão nasce a luz. Seria óptimo que isso fosse sempre verdade. Era uma riqueza enorme para todos os intervenientes nas nossas discussões do dia a dia. Mas... há sempre aspectos

a ter em conta em qualquer confronto: a abertura e disponibilidade que os vários interlocutores têm em relação às opiniões alheias, podem ser um travão ou um saudável enriquecimento para todos os intervenientes.

As discussões, de um modo geral, são saudáveis, já que não há verdades absolutas e podem-se abordar de modo diferente todas as situações com que somos confrontados.. E das discussões ou apenas troca de opiniões, podem surgir pontos de vista novos, aspectos muito interessantes, que, certamente, enriquecerão todos os interlocutores. Pode é não haver abertura ou disponibilidade mental para, pelo menos, não fecharmos a “porta” à nossa possível compreensão. Costuma-se dizer que da discussão nasce a luz!

Mas nas discussões, não se deve ceder nem mudar nada que seja realmente substancial nas nossas convicções ou na nossa vida, ainda que possam surgir opiniões diferentes sobre os mesmos assuntos. Sem se dar por isso pode acontecer, na vida, um confronto de ideias, uma discussão, amena e cordial, inicialmente, ou acalorada e intransigentemente fechada, quase absurda, no limite. Ás discussões apaixonadas descambam, muitas vezes, para becos sem saída, e surge, naturalmente a intolerância...e por vezes também algum mal estar ou memo azedume e até relacionamentos terminados, o que se lamenta.

Há determinados parâmetros assumidos, como a fé, o amor, a fidelidade, que não permitem que possamos ceder um palmo sequer, sob pena de nos atraiçoarmos a nós mesmos, desviando-nos dos nossos caminhos. Temos que nos alhear daquilo que os outros pensam a nosso respeito. Não ficamos mais ricos, nem mais pobres, melhores nem piores depois de ouvirmos elogios ou censuras... Temos que nos manter apenas e só fiéis àquilo em que acreditamos e que nos orienta.

Devido ao clima quente e à grande humidade bem depressa começaram a sofrer as consequências da malária. O P. Oliboni é a primeira vitima mortal deste grupo, pouco mais de um mês após a sua chegada. Outros dois colegas se lhe juntariam nos dois meses seguintes. Tinham partido seis e restavam três, e a saúde de Comboni estava tão fragilizada que ele se viu obrigado a voltar à Itália para se tratar. Parecia que a sua primeira experiencia na Africa, tinha sido um completo desastre. Entretanto também sua mãe havia falecido, o que deixou Comboni ainda mais fragilizado. Quem o via a rezar na campa da mãe, abanava a cabeça e pensava que nunca mais pisaria terra africana.

Mas quem assim pensava, estava redondamente enganado pois, a sua querida África não lhe saia do coração e, enquanto recuperava a saúde, ia procurando apoios económicos para melhorar a qualidade de vida dos missionários na missão e, ao mesmo tempo, tentando encontrar novas formas e metodologias para levar a Boa nova de Jesus Cristo aos povos da Africa Central. Desistir nunca fez parte do vocabulário de Daniel Comboni. Ele sabia que “as obras de Deus sempre nascem e crescem aos pés da cruz”.

DANIEL COMBONI: UMA VOCAÇÃO À VIDA - Continuação da Pág. nº 10

Abertura do Ano Catequético- Continuação da Pág.nº 8

P. Silvério Malta

mente são aquelas que são vividas e se encontram associadas à emoção. E eu não acredito que durante aqueles breves minutos, alguém não se tenha deixado envolver intensamente pela emoção daquelaspalavras da Alexandra. Uma adolescente com apenas 15 anos e que sofre de paralisia cerebral, afetando-lhe o equilíbrio e a coordenação motora. Dizer mais sobre este encontro e tentar descrever esses instantes retirar-lhe-á o seu intenso e natural brilho, pelo que limito-me apenas a deixar-vos com a maior colectânea possível dos excertos, disponibilizados pelo SDEC, deste testemunho. E se o caro leitor for capaz de se deixar tocar por eles, então tente imaginar o efeito arrepiante provocado pelo momento ao vivo…

“Meu Deus… A fé e a confiança que tenho em Ti, dão-me força para enfrentar as dificuldades do dia a dia com alegria, para acolher a situação em que vivo, com a certeza de que estás sempre comigo por isso sou feliz. Obviamente nem sempre é fácil, claro que gostaria de correr, brincar como as outras crianças e jovens. Não foi possível. Ninguém está cá por acaso, o Teu projecto está traçado ao máximo pormenor,

há tarefas específicas para cada pessoa. E se o Teu projecto para mim passa por eu estar numa cadeira de rodas, assim seja. Não é resignação, porque luto. Caminharei, quando e se Tu quiseres. (...)Chamaste a minha mãe para junto de Ti. Deste-me força para viver com a saudade e com o vazio. Deste-me a fé para a sentir perto de mim. Acredito que Tu e ela estão comigo, acompanham a minha história…Por tudo dou-Te graças! (...)Obrigada Meu Deus!Obrigada por me concederes o dom da existência… Obrigada por me dares a possibilidade de olhar para o céu e ver o sol a brilhar… Obrigada por, em cada manhã, me dares a força necessária para encarar o dia com um sorriso no rosto. Obrigada por me rodeares de pessoas maravilhosas que me ajudam e me acompanham no meu dia a dia… Obrigada por me dares a capacidade de acreditar e ser Tua testemunha… Obrigada por me integrares no Teu projecto, espero ser-Te útil… Obrigada por me dares a capacidade de dizer: «Acredito em Ti, és o meu pastor, nada me falta».”(Alexandra, 15 anos)

João Bessa

S.MIGUEL DA MAIA - Pág.11

Programa 12/13/2013Dia 12 - 18h00 - Oração do Terço 19h00 - Eucaristía 21h30 Concerto de Órgão e TrompeteDia 13 - 10h00 - Celebração do Aniversário da Dedicação da Igreja e Festa de Nossa Senhora da Maia.No fim da Eucaristìa Procissão. (Saida da Igreja, R. Dr. Auguso Martins, R. Augusto Simões, Pr. Dr. José Vieira de Carvalho (Câmara Municipal), Av. Visconde de Barreiros, R. Santa Casa da MIsericórdia, R. do Viso e Igreja. 19h00 - Eucaristía.

Benção da Imagem Peregrina - 10/10/2011

1ª Procissão

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Para recordar

Conceição Dores de Castro

Quintino Oliveira

Volta não volta, a vida é feita destas coisas, recordações. Umas boas, como o primeiro aniversário de um filho, que é enternecedor; o primeiro dia no emprego, sentindo-nos caloiros; o namorado da adolescência, na idade de todos os brilhos. Até uns sapatos novos podem marcar as nossas recordações. Outras más, como uma doença prolongada, que nos custa a debelar; um familiar que teve um acidente e demorou a recuperar; algum amigo que regressou à casa do Pai e deixou um vazio na nossa vida. Estas são sempre duras de “roer”. Boas ou más, ficam “cá dentro”, “remoendo” a nossa alma, a nossa memória. São quadros pendurados numa parede branca. Uns com molduras bonitas e vistosas, outros com molduras decrépitas e sem graça. Qualquer um deles nos assalta a memória, dependendo do nosso estado de espírito. Estando tristes, são os quadros negros que nos ensombram a memória. Estando felizes são os quadros dourados que nos enlevam a memória. E, recordando o setembro findo, temos muitas memórias, boas recordações. São para pendurar na nossa parede branca em vistosas molduras. E destas molduras tem a paróquia, neste último mês, algumas para pendurar.

Celebramos no dia oito a Natividade de Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Com Ela caminhamos para e até Jesus. E, com Ela inauguramos o Centro Social e Paroquial Lar de Nazaré. Obra sonhada e concretizada pela mão do nosso pároco, Sr. P.e Domingos. Obra construída por todos nós. Para isso contribuíram e contribuem as migalhinhas que todos os paroquianos vão juntando. E, para angariar fundos surgiram as feiras do adro, onde tudo se vendia; o serviço de refeições do Solar das Tílias, que deu apoio às feiras do adro e às festas da Maia; os esforços dos vários grupos em juntar fundos e ideias para ajudar; e as mãos anónimas que se vão abrindo em pequenos conta-gotas, mas que se abrem em generosidade e solidariedade.

Digno de nota, a presença nesta inauguração, dos paroquianos maiatos, das altas individualidades, nomeadamente o Sr. Presidente da Câmara e do Administrador Apostólico da diocese do Porto. A presença sempre ativa e simpática, como é seu hábito, do nosso pároco, Sr. P.e Domingos, deu cor a esta festa. Foi com grande entusiasmo e ânimo que o nosso pároco viu as portas deste Lar abrirem-se de par em par.

Salienta-se a contribuição artística do coro do Santuário nesta inauguração e bênção do Centro Social e Paroquial.

Uniram-se as vozes e a melodia para cantar em louvores a Deus e Sua Mãe Santíssima.

A inauguração do adro do Santuário foi em simultâneo com a inauguração do Lar. Ficou lindo no seu conjunto de relvado, ciprestes italianos, oliveiras e pequena vegetação. Os bancos, com prometedora sombra, convidam ao descanso. A velhinha e famosa mesa de pedra faz a nossa imaginação voar pelos primórdios deste santuário.

Para que estas inaugurações ficassem para recordação e nosso deleite, na véspera, assistimos a um belíssimo concerto de órgão e trompete. Dois conceituados músicos encheram o Santuário de lindíssimas melodias. O organista Rui Fernando Soares e o trompetista Manuel Luis Azevedo interpretaram várias obras de Bach, Haendel, Albinoni, Purcell, Widor e Finger.

Ainda no âmbito da bênção do Lar de Nazaré esteve patente desde a sua inauguração até ao final do mês a exposição dos linhos e adornos do Santuário. Estavam imponentemente expostos em ampla e soalheira sala. Mãos de fada executarem tão lindos panos.

Encerramos as festividades da bênção e inauguração do Lar de Nazaré com a Eucaristia celebrada às 18h no Santuário presidida pelo D. Pio Alves, Administrador Apostólico da nossa diocese. O santuário estava repleto de gente para participar na eucaristia.

No domingo quinze, os agricultores da Maia partilharam a sua alegria na festa anual. Assim, marcaram este dia com a decoração do adro e da igreja da Sr.ª da Maia. Participaram na celebração da eucaristia com ofertório solene. Este, largamente participado, foi testemunho do muito com que Deus tem abençoado estas gentes trabalhadoras da Maia. Fruta, legumes, leite, milho, trigo, galos, flores, vinho, “fruto da terra e do trabalho do homem”, foram trazidos ao altar.

Para fechar com chave de ouro, no domingo vinte e nove, celebrou-se a festa do padroeiro da paróquia, o arcanjo S. Miguel. Nas eucaristias desse fim de semana deu-se relevo ao nosso padroeiro e protetor. Está presente nas duas igrejas da Maia, no Santuário com uma lindíssima imagem antiga e na da Maia com uma belíssima escultura contemporânea.

E, já estamos aqui, nas festividades em honra de N.ª Sr.ª da Maia e no primeiro aniversário da investidura do GAM, Grupo de Acólitos da Maia. Serão também para, um destes dias, recordar…

ONDE ENCONTRO A MÃO DE DEUSNão é preciso admirar a grandiosidade do universo com os seus astros luzeiros girando nos espaços siderais, ou o nosso

planeta que nos encanta e deslumbra com os seus oceanos cheios de vida que muito apreciamos e nos surpreende a cada momento na descoberta de novos seres que nele habitam, para vermos a Mão de Deus. Vemos Deus nas coisas simples e humildes que nos cercam.Comigo, foi numa flor que vi a Mão de Deus:

Um dia, sentado num banco de jardim, na penumbra duma oliveira que é o símbolo da paz, vi uma linda flor com caule, pedúnculo, pedícelo, pétalas, corola, estames e pistilo, que exalava um odor extraordinariamente perfumado.

Com um olhar atento reparei que as sua seis pétalas brancas tinham cada uma seis pintas vermelhas com disposição harmónica, simetricamente iguais. Então este raro momento convidou-me ao seguinte monólogo: «Minha linda flor que brotaste da terra para agradar a todos que te admiram, Aquele que te criou só pode ser um ser superior a tudo o que existe: é Deus concerteza!». Tomei como ponto de meditação esta flor, e assim o meu pensamento foi mais longe até aos ornamentos dos altares dos templos onde habita Deus, aos tapetes de ruas e avenidas que são a almofada de majestosas procissões por onde passa Deus e ornamento de lindos andores, à primeira prenda que levamos ao Senhor no dia da nossa primeira comunhão, aos ramos das noivas que elas levam aos altares dos santos da sua devoção para ali cimentarem o Sacramento do seu Matrimónio, aos ramos das flores que são peça fundamental da celebração de aniversários, que são o enfeite das casas ricas ou pobres, que são as anunciadoras de saborosos frutos nas árvores ou plantas, que são as depositárias do procurado pólen com que as abelhas produzem o delicioso mel, que são o ornamento da mesa da Assembleia da República, e, finalmente, que nos acompanham no cortejo plangente à nossa última morada. São ainda elas que consolam a saudade dos nossos ente queridos que partiram e que são depositadas nas sepulturas ou mausoléus.

É da história que a rainha Santa Isabel, esposa de D. Dinis, surpreendeu o marido mostrando-lherosas em vez de produtos que levava ao pobres,quando foi interpelada pelo rei:«O que levais ai?..- Flores ...meu senhor 1... » E do regaço caíram mesmo lindas flores. Com o meu olhar atento e o pensamento desenvolvido,

vejo nas flores a obra divina de Deus Criador. E quando por Ele nós O desejamos, até o deserto floresce.

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 13

11 de OUTUBRO DE 1992DIA DA DEDICAÇÃO DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA MAIA

E CONSAGRAÇÃO DO ALTAR

Dia 11 /12 e 13 de Outubro de 2013 celabra a Paróquia o 21º Aniversário da Dedicação da Sua Igreja

MAGNIFICAT ANIMA MEA DOMINUM ET EXULTAVIT SPIRITUS MEUS IN DEO SALUTARI MEO

Por Maria até Jesus

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Paula Isabel

Ano da Fé - Bem-AventuradosO sermão das Bem-AventurançasServiu para ficarmos informadosQue os Mandamentos são EsperançasE o trilho dos Bem-Aventurados

Bem-Aventurados!? São os que seguemOs ensinamentos do Deus CriadorSão os que agem para com o próximoComo ensinou Cristo Redentor.

Assim…-Os pobres em espírito ganharam o céu-Os mansos possuirão a terra-Os que choram serão consolados-Os que têm sede e fome de justiça serão saciados-Os misericordiosos alcançarão misericórdia-Os puros de coração verão a Deus-Os pacificadores se chamarão filhos de Deus-Os injustiçados alcançarão o Reino do Céu.Amém.

Oito enunciados proféticosDe alcance universalSe bem assimilados por todosAlcançávamos a paz mundial.

Esquecíamos o poderO dinheiro e a malíciaFazíamos como queremos receberTratávamo-nos com elegância.

Seria o fim das guerrasE dos ideais fanáticosTeríamos um mundo sem ódioSeríamos todos simpáticos.

Parece uma ideia absurdaLouca é que ela não éSerá que o ser humano mudaNeste ano Mundial da Fé!?

No dia 28 de setembro, aconteceu o dia diocesano do catequista. O encontro teve lugar em Espinho. Possivelmente terá muito pouco interesse saber se o número de catequistas presentes excedeu ou ficou aquém das expectativas da organização. O número de catequistas poderá funcionar como um indicador, já que é perfeitamente mensurável permitindo ajuizar do sucesso da iniciativa. Ainda assim, creio que o que importa mesmo é sublinhar o que se experienciou, o que se sentiu e o que se aprendeu.

Acredito que a opção de ser catequista ainda que, por vezes, possa parecer que acontece por acaso, não se mantém se não se alimentar e não for reforçada pela fé e pela vontade e compromisso de pertencer. Pertencer ao grupo que anuncia, que leva a Palavra, que a quer aprender e viver e, que apesar de reconhecer que esta é uma tarefa difícil e exigente, se sente comprometida. Também por isso, este encontro acabou por ser interessante. Catequistas que se encontram, «fazem catequese» e motivam-se pela experiência de trabalharem em comunidade e para a comunidade, apesar de todas as suas dificuldades e limitações pessoais.

Do palco para as bancadas, através da música da banda Missio, houve um apelo forte e consistente de adesão livre e consciente a um Cristo que se apresenta jovem, alegre e altamente motivador. A energia dos temas musicais transbordou e abriu caminho para outras mensagens.

Mensagens fortes e incisivas trazidas pelo pe. José Frazão, numa linguagem simples e assertiva. Palavras que econtram eco no coração e na razão. Autor do livro «A fé vive de afeto», realçou que a fé não tem um efeito protetor contra as contrariedades, adversidades ou dificuldades da nossa vida. A fé permite-nos ter uma abordagem diferente. Permite-nos viver estas mesmas adversidades com mais coragem, com mais dignidade e com significativa verticalidade. Entre outras coisas, explicito a proximidade com que descreveu os nossos encontros com Cristo, encontros feitos de afetos e verdadeiros espaços de crescimento. Encontros onde há espaço para a dúvida, a falta de fé, as crises existenciais, os medos e a procura, sempre a procura do caminho, do projeto de Deus para cada um de nós.

E porque gostei de o ouvir, espreitei na internet à procura do que escreveu. E o que encontrei sobre os nossos encontros com Cristo é admirável e inspirador: «O Filho revela-se, assim, um homem entre homens e mulheres: judeus e samaritanos, dos nossos e dos que não são como nós. As circunstâncias e as ocasiões – um poço ao meio-dia, uma refeição ao entardecer – circunscrevem o lugar no qual se reconhece Aquele em quem e por quem Jesus vive. Entre nós, com tanto afeto e realizando tantos laços,revela-se-a-Vida-a-agir, fonte da qual brotam as águas, saciedade à qual suspiram as sedes.»

OLHOS E CORAÇÃO EM SINTONIA

21 Aniversário da Igreja de Nossa Senhora MaiaFrases muito fortes do Papa Francisco à revista; La Civiltà Cattolica“A Igreja Católica se tornou “obcecada” com os temas do aborto, do casamento homossexual e da contraceção.“Sabemos qual é a opinião da Igreja e eu sou um filho da Igreja, mas não é preciso continuarmos a falar disto assim.”“Temos de encontrar um novo equilíbrio, se não o edifício moral da Igreja pode cair como um palácio de cartas”“Quando estava em Buenos Aires, recebi cartas de pessoas homossexuais que estavam ‘socialmente feridas porque me

diziam que a Igreja sempre os tinha rejeitado.”“Se um gay procurar Deus, quem sou eu para o julgar.” “Deus deu-nos a liberdade quando nos criou: não é possível a interferência espiritual na vida pessoal de outra pessoa.”“A visão dos que procuram soluções disciplinares, que dão excessiva importância a resguardar a doutrina e estão

obcecados em trazer de volta um passado que já lá vai é estática e regressiva”, “Deus está presente na vida de todas as pessoas, mesmo se essa vida tiver sido destruída por maus hábitos, por drogas ou seja o que for”.(Que melhores palavras para comemorar o 21º Aniversário da nossa Igreja e finalizar o Ano da Fé!?)Meditemos!...

Este mês de outubro é um mês cheio de comemorações e festividades.É o mês missionário por excelência. É um relembrar o nosso trabalho missionário, no nosso dia-a-dia. Ser missionário

não é apenas partir para outros países. Ser missionário começa por se cumprir o nosso dever de bom samaritano no nosso país, na nossa cidade, na nossa comunidade.

Também neste décimo mês de 2013 ocorrem as festividades da Sr.ª da Maia. Todos devemos incorporar a procissão e sentirmo-nos incluídos e presentes em todas as partes desta festa em honra de N.ª Sr.ª da Maia, nossa protetora e intercessora.

E é neste mês que se celebra o primeiro aniversário da investidura dos acólitos na nossa paróquia. Desde esse dia 14 de outubro que o nosso grupo de acólitos tem crescido em quantidade e em qualidade. Esse crescimento deve continuar.

Assim, o mês de outubro vai ser um mês cheio. É um mês em que todos devemos estar presentes e ativos. Devemos sentir que pertencemos a esta comunidade. Maria Lúcia

OutubroHenrique Carvalho

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ESTÁTUA DO BEATO JOÃO PAULO IIManuel Francisco Lopes ..........................................................................200,00António Pinto............................................................................................. . 20,00Maria Lúcia....................................................................................................30,00 Transporte........................11.038,00

Quem desejar fazer a sua dádiva (oferta) para o LAR DE NAZARÉ, por transferência bancária, pode fazê-lo usando o

NIB: 0045 1441 40240799373 19 Balcão da Caixa do Crédito Agrícola (Maia) ou en-

tregar nos Cartórios Paroquiais. A Obra é nossa .Após a transferência indique-nos o NIC para lhe passarmos o Recibo para apresentar na Decl. do IRS

IGREJAS DE Nª Sª DO BOM DESPACHO E DE Nª Sª DA MAIA

E OBRAS PAROQUIAISEm Setembro recebeu-se

PLANOMAIA

CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL LAR DE NAZARÉ

OFERTAS - SetembroTransporte......................................................247.490,413160 -Joaquim Pereira Santos (Transf.Bancária)..............500,00 3161 - Maria Amália Pereira Ramos( Transf. Bancária)...150,003162 -Palmira.......................................................................... 100,003163 - Guido Ferreira da Silva .....................................................10,003164 -Afonso Carneiro............................................................20,003165 - João Domingos Miguel (Transf, Bancária).............100,003166 - António Moreira..(Transferência Bancária).................200,003167 -Maria de Lurdes Coelho (Transf. Bancária)................50,003168 - Maria Eugénia Barros (transf.Bancária).................500,003169 - Alguém............................................................................15,003170- Alguém ...........................................................................10,003171 -António Alves Duarte................................................150,003172 - Grupo Coral da Maia ...............................................500.003173 - Auto P.F.........................................................................130,003174 - João fernando Ferreira Coelho...............................400,003175- Dra Eugénia Maria R. Teodoro....................................60,003176 -Maria Lúcia......................................................................10.003177 -Maria de Fátima e Joaquim Lopes (Bodas de Prata)... 40,003178- Lino Alberto Moutinho Vilaça...................................125,003179 -Por Mª Joaquina Barros................................................15,003180 - Alguém (MTMD)........................................................100,003181- Intene (Eng.António M. Alves Ferreira...................250,003182- Manuel de Almeida........................................................50,003183- Armando Almeida..........................................................20,003184 -Maria Lúcia - venda E.P.V..............................................15,003185 -Guido Ferreira da Silva..................................................10,003186 -Alguém .......................................................................... 10,003187 - Rosa Pereira..................................................................15,003188 - CÃMARA MUNICIPAL DA MAIA................... 75.000,003189 - Dra Ambrosina Ribeiro............................................250,003190 - Dr.Vítor Dias e esposa.............................................. 50,003191 - Guido Ferreira da Silva .............................................10,00 A Transportar........................................ ...78.975,00

Setembro - 2º Domingo 655,53 ; 3º Domingo 564,20; 4º Domingo 500,63; Várias 536,53; 5º Domingo 578,20; Sagrada Família (Cartório) 18,99; Vários 90,00; 1º Domingo de Outubro 714,50

A nossa Câmara Municipal comparticipou, para já, com 75.000,00 as Obras do Lar de Nazaré dizendo: "O equipamento em apreço constituirá, sem margem para dúvidas, um imprescindíval espaço para apoio e convívio dos paroquianos da Paróquia da Maia e bem assim das respectivas famílias..."

A Paróquia agradece à nossa Cãmara da Maia, nas pessoas do sr. Eng. Bragança Fernan des e Eng. António D. Tiago.

O Lar esriquecerá a nossa Cidade, quer espiri-tualmente, quer

moralmente. Será espaço para Centro de Dia, Centro de Convívio, Apoio Domiciliário e todas as

A PARÓQUIA AGRADECE

actividades da paróquia, com crisanças, jovens e adultos.

A nossa Câmara também comparticipou com 80% (73.600,00€) sobre o arranjo/requalificação do adro do Santuário que foi orçado em 92.000,00 €.

Agora o Santuário de Nossa Senhora do Bom Des-pacho, Padroeira do Concelho da Maia, tornou-se ainda mais ponto de referência na nossa Maia.

A Câmara deu as mãos à Paróquia que em poucos anos muito fez. de belo e de bom.

FEIRA DE SÃO MARTINHO10 de Novembro de 2013.

Todos à Feira!

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S. MIGUEL DA MAIABOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL

ANO XXIV Nº 263 2013 Publicação Mensal

PROPRIEDADE DA FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA MAIADirector: Padre Domingos Jorge

Chefe de Redacção: Adelino de Lima MartinsTelef: 229448287 / 229414272 / 229418052Fax: 229442383 [email protected]

Registo na D.G.C.S. nº 116260Empr. Jorn./Editorial nº 216259http://www.paroquiadamaia.net

Impresso na Tipografia Lessa Largo Mogos, 157 - 4470 VERMOIM - MAIA

Telef. 229441603

Tiragem 1.500 exemplares

Luís Fardilha

Pela Cidade... APRENDER LÍNGUAS PARA ABRIR-SE AO MUNDO

Falar línguas estrangeiras é hoje uma vantagem competitiva quando se procura um emprego, sobretudo para aqueles que pre-tendem sair do país em busca de melhores condições de trabalho e de vida do que aquelas que Portugal pode neste momento oferecer--lhes. Mesmo para quem deseja permanecer por cá, o domínio de outros idiomas para além do Português materno é um trunfo importante. Numa economia como

a nossa, em que o sector dos serviços tem muita relevância, dominar a língua dos que nos procuram torna-se determinante para o sucesso. O turismo de lazer tem constituído a aposta mais visível na hora de “vender” o país aos estrangeiros, mas a ideia de captar clientes no exterior para que venham usufruir dos serviços que Portugal lhes pode prestar está actualmente a alargar-se a outros domínios, como a oferta de tratamentos médico-cirúrgicos ou, até, de ensino universitário. É uma forma de aumentar as exportações e, em simultâneo, fazer render a capacidade instalada no país, evitando a saída de pessoal espe-cializado, em cuja formação foi feito um forte investimento que seria um desperdício não aproveitar.

Além de ser justificada por razões económicas e enquanto estratégia de desenvolvimento, a aprendizagem de línguas es-trangeiras tem também um papel decisivo na formação pessoal e no enriquecimento individual das crianças e jovens. Cada idioma permite o acesso a um universo particular, com a sua cultura própria e o seu modo singular de ver e pensar o mundo. Quande se fala a língua do outro, há melhores condições para conhecê-lo e compreendê-lo, o que permite aceitá-lo nas suas diferenças e esbater os receios que a ignorância e a estranheza sempre provocam. A aprendizagem de línguas estrangeiras é, por isso, uma importante ferramenta ao serviço da paz e da coesão social, um factor decisivo para a integração dos outros na nossa sociedade e uma condição fundamental para conseguir com sucesso a inserção dos portugueses que emigram nos países que os acolhem.

Ninguém contesta, nesta sociedade globalizada que é a nossa, a importência determinante de integrar no currículo das nossas escolas a aprendizagem de línguas estrangeiras. E a aposta estra-tégica deveria ser assim, no plural: todos os alunos dos ensinos básico e secundário dveriam sair da escolaridade obrigatória a saberem falar pelo menos mais uma língua estrangeira para além do inglês. O reforço da exigência no ensino desta última língua, que foi recentemente anunciado pelo ministro da educação, é um sinal de que se pretende seguir na direcção certa. Não sei se a forma anunciada, com um exame comprado a uma entida-de estrangeira alheia aos métodos e condições de ensino nas nossas escolas, será a melhor... Apesar de tudo, considerar que a aprendizagem da língua inglesa deverá integrar, com a língua materna e a matemática, o núcleo de saberes essenciais dum estudante do ensino básico é certamente um passo relevante no bom caminho.

O que não se entende é como esta opção se pode compaginar com a decisão de não investir na aprendizagem precoce do inglês, concretamente no 1º ciclo do ensino primário. É certo que, neste

assunto, o senhor ministro se enredou em contradições, tendo vindo anunciar, para o futuro, o reforço da aprendizagem desta língua através da sua integração nas matérias curriculares. Foi uma tentativa de emendar a mão relativamente ao anúncio de que as escolas primárias poderiam deixar de oferecer o inglês como actividade de enriquecimento curricular aos seus alunos... Pior do que esta decisão inicial terá sido a pretensa justificação dada, segundo a qual os alunos seriam ainda «muito novos» para aprenderem uma língua estrangeira! Muito justamente, levantou-se de imediato um coro de críticas, contrariando esta ideia e lembrando aquilo que é actualmente consensual: quanto mais cedo as crianças tiverem contacto com as línguas, melhores condições terão de as falarem correctamente. Não se trata aqui de recorrer ao ditado popular segundo o qual «burro velho não aprende línguas», mas de reconhecer as conclusões de inúmeros estudos que mostram as vantagens duma aprendizagem precoce das línguas estrangeiras.

Nuno Crato apercebeu-se rapidamente do erro que tinha cometido e veio lembrar o que deveria ter dito desde o início: a oferta do inglês no quadro das actividades de enriquecimento curricular não satisfaz as necessidades de aprendizagem desta língua, na medida em que se fica por uma simples sensibilização, não obedecendo a nenhum programa que imponha conteúdos e competências de aquisição obrigatória. Por outro lado, este contacto inicial com a língua inglesa não foi sequer considerado na organização do currículo nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, não tendo sido alterados os programas para esta disciplina já existentes.

O que os desafios da sociedade actual exigem ao nosso sistema de ensino não é certamente a desvalorização da apren-dizagem da língua inglesa. Pelo contrário, obrigam ao seu reforço, não só através do aumento da exigência no plano da avaliação, mas também por um contacto o mais precoce possível com esta disciplina, fazendo com que ela integre o núcleo de saberes essenciais desde o 1º ciclo do ensino básico. E, já agora, bom seria que se incentivasse nos nossos jovens a aprendizagem de outras línguas estrangeiras, numa estratégia voltada para a satisfação das necessidades de formação actuais e para a cria-ção de condições para uma melhor integração de cada um nas sociedades contemporâneas.