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Ano IX - Nº 115 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013 Divas, com Dinah Perry no Teatro Augusta Pág. 14 Thobias da Vai Vai inaugura casa de espetáculo de primeiro mundo, na av. São João TERRA DA GAROA : MAIS CULTURA E GASTRONOMIA NA SÃO JOÃO Rafael Wainberg

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Ano IX - Nº 1155 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013 Divas,

com Dinah Perry no Teatro Augusta

Pág. 14

Thobias da Vai Vai inaugura casa de espetáculo de primeiro

mundo, na av. São João

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2 SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013

Vd. Nove de Julho, 160 - 5º , Cj. 57 - CEP 01050-060 - Tels.: (11) 2864-0770 / 3255-1568 / www.jornalcentroemfoco.com.br e-mail: [email protected] - Edição / Publicidade : Carlos Moura - DTR/MS 006 - Edição de Arte: Binho Moreira Fotografia: Francisco Alves - MTb 13.705

e Joca Duarte - MTb 36.520 - Tiragem: 20 mil exemplares - Distribuição Gratuita. O Centro em Foco é pulicado pela CM Edições Jornalísticas - ME

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stA CeCíliABanca Angelical av. Angélica, 500

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comunidade

A Cia. de Teatro Loucos do Tarô, vencedora do Prêmio Jovem Brasi-

leiro 2011, com “Lisbela e o Prisioneiro” e indicada a quatro prêmios no Festival Teatro Cidade de São Paulo, com “A menina que brilha”, escolheu a tradicional Es-fiha Juventus para realizar o coquetel de lançamento do seu circuito cultural 2013, que envolve a nova tempo-rada do espetáculo “M”, de autoria e direção de Mauri-cio Spina e duas estréias: “O Misterioso Assassinato de Lord Chartlot”, com direção de Leandro Galor e “Viúva, porém honesta” - direção de Zé Aires, com participação especial de Sacha Rodrigues, neto de Nelson Rodrigues, autor do premiado texto.

Durante o coquetel, abrilhantado pela perfor-mance musical de Zezu San-tiago foi entregue a edição especial do Troféu Inspira-ção do Amanhã - 2013 (do projeto homônimo), a perso-nalidades que não puderam comparecer nas edições an-teriores do evento, promo-vido anualmente pela com-panhia, em São Paulo e Rio de Janeiro. Trata-se de uma distinção a personalidades e instituições (empresas e entidades) que se destacam em diferentes áreas, sendo consideradas inspiradoras

Loucos do Tarô lança peças e faz homenagensno evento Inspiração do Amanhã

O ator Danili Miniquelli (acima), os diretores Mauricio Spina e Zé Aires (ao microfone) e a atriz Gra Mendes.

Os atores Sacha Rodrigues e Danili Miniquelli. No centro, Solange Bechara -da Mocidade Alegre-, ladeada pela atriz Stella Portieri.

Fotos: Francisco AlvesJo

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uart

e

Jair de Oliveira - Stella Portieri e Cal Titanero

Presentes atentos à premiação

José Rubens Chachá e Stella

para os jovens brasileiros. Si-multaneamente, aconteceu a exposição de quadros de Stella Portieri, atriz da Cia. Na organização do evento, a Loucos do Tarô teve a parce-ria da Bagagê Produções.

Versatilidade teatralPerto de completar dez

anos de atividades, a Cia. Loucos do Tarô trabalha a proposta de diversificação de linguagens dentro de um grupo teatral, compondo seis núcleos artísticos para a realização de seus espetá-culos e pesquisas teatrais. O primeiro núcleo estabele-cido foi do diretor Leandro Galor, que em 2009 iniciou seu trabalho em direção com o espetáculo “Lisbela e o Prisioneiro” (ganhador do Prêmio Jovem Brasileiro) e atualmente está em cartaz no Teatro Augusta com a peça “O Misterioso Assas-

sinato de Lord Chartlot”. A direção de Galor trabalha com a estética do entrete-nimento, buscando agregar o teatro ao público geral, vi-sando principalmente quem nunca teve a oportunidade de contato com arte do te-atro - exemplo disso foi o trabalho realizado com o es-petáculo infantil “A Menina Que Brilha”.

Os homenageados pela Cia

A homenagem do proje-to Inspiração do Amanhã é relizada em três categorias: empresas, personalidade e apoiadores. Com o certifi-cado Empresa Inspiração do Amanhã foram: Tebe Con-cessionária de Rodovias; Capemisa Seguradora de Vida e Previdência; Gocil Segurança e Serviços; Grupo SSWAT; Grupo Camargo & Mello; Grupo DSRH e Arroz

Prato Fino.O troféu foi entregue

ao compositor e cantor Jair Oliveira, ao ator José Rubens Chachá (teatro e Rede Glo-bo); ao jornalista e apresen-tador Pedro Ronco, da Hora do Ronco (Band FM); a Emi-lio Eric Surita, do Pânico na TV (TV Bandeirantes); a So-lange Bechara, presidente da Escola de Samba Mocidade Alegre; a Tristan Aronovich, do Instituto Stanilavsky; ao empresário Celso Abrahão, da Esfiha Juventus; ao co-mendador Regino Barros, do CICESP; ao jornalista Anto-nio Carlos Cimino, do Jornal da Zona Leste; a jornalista Rosana Calé, da Gazeta de Aricanduva; ao apresentador Anderson Clayton; a Liza Vieira, do SBT; a Maria Au-gusta, da BUS TV; a Fernan-da Siccherolli, da Tv Fama; a apresentadora Mara Bastos, da TV Geração Z; e a Glauco Montoro da Glã Marmores. Pedro Ronco, Vinicius e Sacha Rodrigues

O Centro em Foco também recebeu a distinção, na pes-soa de seu editor.

Na categoria apoiado-res (das campanhas sociais dos Loucos do Tarô), foram homenageados: Salgadi-nhos Jogada, Christino Ind. de Plasticos, CICESP, Link Moto Express, Glã Marmo-res, Latícinios Parmato e Maximu´s Rigor.

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3SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013 empreendimentos centrais

Acaba de ser inaugurado, no centro histórico da capital paulistana, o Terra

da Garoa, um espaço com toda estrutura e glamour para sho-ws e eventos. Um empreen-dimento diferenciado, onde a excelência é o toque mais alto. Mais que um novo espaço, Ter-ra da Garoa foi pensado como um local especial, de formato intimista, porém com palco capaz de receber os mais varia-dos perfis de espetáculos. Um projeto arrojado que, de fato, aproxima o público do artista, propiciando uma interação per-feita. Aliás, foi dessa interação que o público que, na quinta-feira, 31 de outubro, jantou na nova casa e assistiu ao musical Samba Sampa.

Também é uma experiên-cia gastronômica. O cardápio de estreia, assinado pelo com-petente chef André Boccato, traz uma surpreendente leitura do jantar oferecido pela tradi-cional família Prado, aos mo-dernistas na Semana de Arte de 1922. Em outros momentos Boccato trará os sabores do Brasil para o Terra da Garoa, proporcionando ao cliente uma extraordinária viagem gastronô-

Terra da Garoa: mais cultura e gastronomia na São João

mica. Por exemplo, de acordo com o estado natal do artista que se apresenta, será monta-do cardápio com pratos típicos da região, homenageando a atração da noite. Assim, pode-se afirmar que diversidade gas-tronômica será um ponto alto da casa.

A Casa - Terra da Garoa foi concebida para ser mais que uma casa de espetáculos, um estabelecimento onde absolutamente tudo é real-mente espetáculo: do valet à gastronomia, dos serviços às acomodações, passando pelos shows. Um espaço pronto para receber o público com todo o conforto em diferentes confi-gurações, pois, oferece a infra-estrutura necessária para cada

tipo de evento: palestras, for-maturas, congressos e os mais diversos eventos sociais e cor-porativos, além da concepção para restaurante e espetáculos.

São Paulo, que com sua efervescência cultural, sua di-versidade, é uma das cidades mais procuradas do país, não apenas por brasileiros, mas também por visitantes de vá-rias partes do mundo, merecia esse espaço, onde, mesmo em ambiente intimista, é capaz de receber grandes shows, jantares e espetáculos ines-quecíveis. Terra da Garoa vai enaltecer os mínimos detalhes dessa cidade. Aliás, há uma loja de souvenir no próprio espaço, para conquistar o público e prolongar-lhe ainda mais a múl-

tipla experiência de uma noite tipicamente paulistana.

O Musical “Samba Sam-pa” - É uma viagem pela his-tória da música brasileira em companhia da dança e a drama-turgia. Interpretado por Tho-bias da Vai Vai, Elizeth Rosa e o ator José Rubens Chachá, sob a concepção artística de Ulysses Cruz, apresenta uma profusão de estilos, ritmos e cores.

Uma riquíssima seleção do que há de mais expressivo na música brasileira, tem como fio condutor um personagem ins-pirado em Oswald de Andrade, amante e pesquisador da nossa cultura. Por meio de empol-gante amostragem musical de norte a sul do país, Oswald, in-terpretado por Chachá, passeia por composições de craques como Adoniram Barbosa, Paulo Vanzolini, Eduardo Gudin, Do-rival Caymmi, Monarco, Pauli-nho da Viola, Vinícius de Mo-raes, Noca da Portela e outros. As canções, que entraram para a história da MPB são cantadas por Thobias e Elizeth. E com-plementam magistralmente, músicos, cantores, bailarinos, que também são ritmistas, dan-do o molho cadenciado e apre-

sentando juventude, figurino criativo, muita energia e samba no pé. Tudo acontece em meio a cenários arrojados, um show de luzes assinado por Marcos Olívio, efeitos especiais, tudo para tirar o fôlego do especta-dor. A direção geral é de Ravel Cabral.

O espírito de Samba Sam-pa é eminentemente paulis-tano, mantendo como per-sonagem central Oswald de Andrade - que este ano com-pletaria 90 anos - e a Semana de Arte Moderna de 22. O mo-dernismo como referência dá unidade ao show, evidenciando suas cores, formas e traços em figurinos, cenários e projeções. O roteiro do espetáculo emo-ciona e diverte a plateia, além de recordar e homenagear Tarsila do Amaral, Anita Mal-

fatti, Oswald de Andrade, Bre-cheret e, claro, Paulo Vanzolini, Adoniran Barbo-sa, Vinicius de Moraes, Dorival Caymmi e o tra-dicional bairro Bexiga.

O palco do Terra da Ga-roa, construído especialmente para o musical, foi desenhado por Verônica Valle, e apresenta linhas inspiradas na arquitetura decô, que tanto influenciou a paisagem paulistana. É um pal-co sinuoso, sensual, que dá a sensação de movimento.

As coreografias têm como matéria prima essencial o sam-ba, trabalhado em uma abor-dagem inusitada e atual, que se materializa no diálogo entre esse ritmo e outros estilos de dança, como o jazz, o pop e o street, na mistura certa. Assim, pode-se dizer que Samba Sam-pa é um show vibrante, capaz de surpreender até mesmo quem tem samba no pé.

Programação: “Samba Sampa” - de quinta à sábado / “Demônios da Garoa” - todas as terças.

Ficha técnicaTerra da GaroaProjeto arquitetônico: Paulo Del SantoÁrea construída: 700 m2Capacidade: Mil pessoasAvenida São João, 555 Tel.: 11 3361-3538

Fotos: Francisco Alves

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4 SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013empreendimentos centrais

Os números dispostos por entidades representativas do comércio e “publicações es-pecializadas” são muito diferentes, o certo é que há uma grande concentração de “cafés” ou cafeterias na região central. Alguns desses estabelecimentos, além de

atraírem pelo charme, trazem receitas e delícias de outros países, para que os paulistanos

Vai um cafezinho?Conheça alguns locais que oferecem especialidades quando o assunto é café!

Tradicionalíssimo entre os conhecedores do Centro, o Floresta funciona no Edifício Co-pan há 38 anos, sob o comando de uma famí-lia portuguesa. Serve café espresso (R$ 3,50) e Cappuccino (pequeno, R$ 5,50 e grande R$ 6,50) à moda tradicional: no balcão. O Ca-ppuccino Gelado tem muita saída no verão e custa R$ 6. Para acompanhar, peça uma empa-nada argentina (R$ 5) ou um salgado de massa folhada (R$ 3,50) que são muito saborosos.

saboreiem variações da tradicional bebida. Outros seguem a linha brasileira e não deixam de encantar os clientes que passam pelo Centro. E existem aqueles que se distinguem pelos acompanhamentos que oferecem a um bom cafezinho. Que, lógico, são pontos positivos! Confira a seleção que o Centro em Foco preparou.

Em Ranholas, no ano de 1850, Dona Mathilde Soares Ribeiro fundou uma das pri-meiras fábricas de queijadas de Portugal. As Queijadas da Mathilde eram muito saboro-sas e faziam enorme sucesso. Apesar do estabelecimento ter encerrado as atividades em 1974, suas receitas e seus segredos de culinária fo-ram mantidos até hoje.

De Portugal, além das receitas, vieram os dois che-fs confeiteiros (pasteleiros, como se diz por lá), os bal-cões envidraçados e os for-nos. Algumas preparações são iniciadas na Casa dos Cremes, também conheci-da como “Casa dos Segre-dos”. Mais interessante é a cozinha subterrânea, com 400m2 e capacidade de pro-

duzir dezenas de milhares de doces por dia.

Luiz Lopes, um dos só-cios, afirma que o grupo tem intenção de abrir novas uni-dades, medida que aumen-tará a demanda. No entanto, nesses primeiros meses de funcionamento, ainda es-tão... experimentando. En-quanto isso, os clientes vão experimentando os doces deliciosos da casa!

Na doçaria é possível apreciar um tradicional (e excepcional) Pastel de Nata (R$ 4,80) e o Pastel de São Bento (R$ 4,80), feito com amêndoas. Para acompa-nhar, vá de um expresso Se-gafredo.

Onde? Praça Antônio Pra-do, 76 - Centro - São Paulo- SP. Telefone: (11) 3104 7955.

CASA MAThILDe

Inspirado no mesmo Café Girondino do início do século passado, o atual é um local sem-pre lembrado quando o assunto é café no centro de São Paulo. O estabelecimento fica na esquina das ruas São Bento e Boa Vista, mesmo local onde funcionou o Grande Hotel D’Oeste e, por isso, tem instalações tradicionais. Ainda que também funcione como restaurante e bar, desta-

CAFé GIronDIno

Aldo de Rosa morou dez anos em Firenze, onde aprendeu os segredos do café italiano. Em 2003, abriu o GiramondoCaffè, uma pequena cafeteria ins-pirada na Itália. Apesar da máquina de café e do know-how serem importados de lá, os grãos são trazidos de Minas Gerais: café arábico Selo Verde.

No balcão, os clientes saboreiam grandes sandu-íches, que levam nomes de cidades italianas e in-gredientes característicos. Escolha o Parma (com pre-sunto cru italiano, quei-jo Gouda e patê de salsa, R$21) ou o Rivello (com be-

GIrAMonDo CAFFè

cam-se na cafeteria o Cappuccino de Gengibre (bebida à base de café espresso, mel, gengibre em pó, leite vaporizado e açúcar mascavo - R$13,90.) e o Gelado do Comércio (bebida gelada à base de sorvete de chocolate, café espresso, ovo-maltine e chantilly - R$ 16,90). O café servido é BRAVO Café, grãos 100% arábica.

Onde? Rua Boa Vista, 365 - Centro - Tel.: 3229-4574

O espaço é simples mas curioso. De fora, é possí-vel enxergar o balcão com uma extensa fileira de pires, prontos para receber um delicioso Canelinha (R$ 3), feito por uma combinação de expresso, espuma de lei-te e canela no topo. Além dessa especialidade, a casa

Por Sophia Winkel

CAneLInhAportuguesa traz o café cre-moso (R$ 3) e outras bebi-das quentes. Aberta desde 1978, a cafeteria também serve salgados (R$ 3) e bolos (R$ 3,5 por fatia) para acom-panhar.

Onde? Rua Dom José De Barros, 32 - República - Tel.: 3255-2363

CAFé FLoreSTA

Onde? Av. Ipiranga, 200, Loja 2 - Re-pública - Tel.: 3259-8416

rinjela, queijo branco e patê de salsa, R$ 16). Há tam-bém vários tipos de pães na chapa e de pães de queijo.

Enquanto isso, Aldo

serve, conversa sobre o futebol e faz brincadeiras, como girar completamen-te um copo de refrigerante cheio sem deixar uma gota

cair no chão. Embalado por esse clima descontraído, experimente o café! Caso peça um expresso (R$3,50) “carioca” (café mais fraco), prepare- se para adicionar a água, a seu gosto.

Onde? Rua Marconi, 19 - República - Tel.: 3255-1463

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5SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013 linhas centrais

Em setembro foram divulgados dados da Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicílios (Pnad 2012) apontando que os homens ainda ganham mais do que as mulheres. Estas, muito embora sejam maio-ria na população brasileira e tenham maior formação edu-cacional, segundo dados do

DIreITo e JuSTIçA

Trabalho igual - direitos iguais

Helena Amazonas

IBGE, percebiam em 2012 rendimento médio mensal equivalente a 72,9% do ren-dimento dos homens.

Esses dados são relativos à sociedade como um todo, mas tal situação se apresen-ta no interior das empresas. Preste atenção, nada justi-fica a diferença salarial em razão de sexo, idade, cor ou estado civil. Este é um prin-cípio constitucional.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é expres-sa ao determinar que “sen-do idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, pres-tado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corres-ponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionali-dade ou idade.”

Muitas vezes as empre-

sas se utilizam de artifícios para justificar diferenças salariais entre seus empre-gados e criam, por exemplo, níveis I, II, III ou nomencla-turas diferenciadas para as mesmas funções.

Independentemente da nomenclatura que tenha, se a função for idêntica, com a mesma perfeição técnica, e prestado no mesmo local de trabalho, o salário tem que ser igual para homens, mulheres, jovens, idosos, negros, brancos, brasileiros ou não.

Mas, se o trabalhador ti-ver maior perfeição técnica, maior produtividade e con-tar com mais de dois anos na função do que o outro traba-lhador que exerce a mesma função, aí sim, poderá haver

diferença de salário. Outra situação que per-

mite a existência de diferen-ça salarial na mesma função é a existência de quadro de carreira na empresa, com previsão de promoções me-diante critérios de antigui-dade e merecimento. Neste caso, para ter valor, o quadro de carreira deve estar homo-logado nos órgãos compe-tentes.

Atitudes discriminatórias devem ser combatidas. A Justiça do Trabalho tem con-cedido diferenças salariais àqueles que preenchem os requisitos acima.

helena Amazonas Advogada Cível e TrabalhistaRua Dom José de Barros, 17, conj.24 - Tel: 3258-0409

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há 9 anos registrando a vida no Centro

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6 SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013comunidade

Caderno do Jornal Centro em Foco - Edição Nº 115

De acordo com a Rais 2012 (dados do Mi-nistério do Trabalho

e Emprego), no Brasil há 512.835 bancários. Assim, o reajuste de 8% conquis-tado para os salários repre-senta acréscimo anual de cerca de R$ 2,8 bilhões na economia.

Somente em São Paulo, Osasco e região esse núme-ro chega a R$ 887 milhões. Em âmbito nacional, a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) injetará por volta de R$ 5,3 bilhões na economia nos próximos 12 meses. Na antecipação do pagamento que ocorreu neste mês de outubro, o im-pacto foi de em torno de R$ 2,8 bilhões.

Os dados levam em conta, ainda, os recursos

Aumento salarial dos bancários favorece a economiaA campanha nacional da categoria vai injetar mais de R$ 8,7 bi na economia brasileira; montante é 14,5% maior que o do ano passado

do reajuste de 8% nos vales refeição e alimentação que representam impacto adi-cional de R$ 429 milhões em um ano – na base do Sindicato será de R$ 119 milhões. E a nova conquista do vale-cultura, que soma R$ 9,4 milhões ao mês e R$ 113 milhões ao ano para todo o país.

Somando o reajuste nos salários, nos vales, o mon-tante total da PLR e o vale cultura, a estimativa de im-pacto da campanha salarial dos bancários 2013 é de R$ 8,722 bilhões (14,5% supe-rior a campanha do ano an-terior, ou R$ 1,103 bilhões em valores absolutos) a mais na economia brasileira.

“O resultado da nossa luta não atinge somente nossa categoria. Toda a eco-

nomia do país é favorecida”, afirma a presidenta do Sin-dicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ju-vandia Moreira.

O presidente da Cen-tral Única dos Trabalhado-res (CUT), Vagner Freitas, faz coro à importância da campanha dos bancários. “Esses recursos financeiros, considerando a grande capi-laridade da categoria bancá-ria, ajudarão as economias locais, mas também as gran-des metrópoles, com impac-tos positivos no comércio varejista em geral, em res-taurantes, supermercados e em estabelecimentos de cultura, estabelecimentos educacionais e de cuidados pessoais, gerando assim, um movimento positivo nesses setores.”

De acordo com o De-partamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socio-econômicos (DIEESE) 84,5% das categorias que negocia-ram no primeiro semestre deste ano conquistaram au-mento real de salário. Esses resultados são fundamentais para dinamizar e sustentar a demanda da economia, já que o consumo das famí-lias é responsável por mais de 62% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. É jus-tamente a força do mercado interno que tem possibi-lidade ao Brasil atravessar de forma mais tranquila a crise econômica interna-cional que atinge de forma intensa o centro da econo-mia global. No 2º trimestre de 2013 o consumo das fa-mílias teve seu 39º cresci-

mento consecutivo segundo dados do IBGE.

Bancários com mais acesso à cultura - Uma conquista importante da Campanha 2013 foi a ade-são dos bancos ao programa vale-cultura, do governo federal. Assim, as institui-ções financeiras repassarão mensalmente aos bancários R$ 50 para serem gastos em produtos e bens culturais, como teatro, cinema, show, livros e cursos.

Além de incentivar o acesso à cultura, a partici-pação os bancários no pro-grama vai injetar R$ 9,4 milhões ao mês ou R$ 113 milhões ao ano na economia nacional.

Neste primeiro momen-to, o acordo prevê que sejam beneficiados os funcioná-

rios que ganham até cinco salários mínimos. O valor passará a ser distribuído em janeiro de 2014, por meio de cartão magnético que será válido em todo o terri-tório nacional. O crédito é cumulativo, portanto, basta poupar para adquirir bens culturais acima de R$ 50.

Os bancos poderão de-duzir o benefício em 1% do imposto de renda, e o des-conto para os trabalhadores varia entre R$ 2 a R$ 5. Para fins fiscais, o valor do vale-cultura não integra o salário, portanto, é isento de cobrança do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Além disso, não constitui base de incidência de con-tribuição previdenciária ou do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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Caderno do Jornal Centro em Foco - Edição Nº 115

Queridos leitora e lei-tor, tudo começou na antiga China, quando

os sábios, atentos observado-res da natureza, perceberam que todos os ciclos naturais ocorrem entre dois polos opostos, que eles chamaram de Yin e Yang. Na ilustração abaixo, podemos ver esses “pequenos peixes”, Yin (pre-to) e Yang (branco) unidos no símbolo do Tai Chi (ou Gran-de Princípio), que represen-tam a alternância desses dois opostos complementares e in-terdependentes, formando a unidade. E é essa unidade que buscamos quando queremos viver muitos anos com saúde.

No auge do inverno, o Yin (frio) esteve pleno e o

Tai Chi Pai Lin - Longevidade com SaúdeYang (calor) escasso, mas aos pouquinhos o sol (Yang) vem se firmando com seu brilho mais consistente, seu calor aquecendo os nossos corações gelados (Yin), é a primavera (Yang, brotando dentro do Yin) que se aproxi-ma passo a passo. Durante o inverno, os seres vivos se res-guardaram mais, as árvores, por exemplo, preservaram suas energias em suas raízes e passamos pela quietude e introspecção nos dias mais cinzentos. Já na primavera o canto dos pássaros está de volta, as sementes começam a germinar, os brotos, os ta-los das plantas iniciam o seu despertar.

E essa energia gera em

nós o sentimento de reno-vação. Se estivermos em consonância com a natureza, podemos plantar e cultivar nossas sementes, pois elas também tendem a crescer e germinar. Essa é a época ade-quada para começarmos algo novo, prazeroso. Para tanto, é preciso querer essa mudança,

com todo nos-so empenho. Aproveitemos essa época a d e q u a d a para cuidar do corpo, pro-curando a sua renovação, e, para que as transforma-ções aconte-

çam, é necessário flexibilida-de para a mudança, aliada a bastante determinação.

Em razão dos maus há-bitos alimentares e do estilo vida, podemos fragilizar nos-so sistema energético, dese-quilibrando o Yin e o Yang, o que pode se manifestar de várias formas: problemas

emocionais, insônia, enxa-queca, hipertensão, vertigem, cefaleia, problemas nos ten-dões, problemas menstruais, visão fraca ou borrada e de-sordens digestivas, além de muitos outros males.

Somos um microcosmo e, para termos VIDA LONGA com SAÚDE, é necessário es-tar em harmonia com o ma-crocosmo, buscando, pois, ga-rantir o equilíbrio entre ying e yang. Para isso, o hábito de praticar atividade física mode-rada diariamente é vital para o livre fluxo dessas energias.

Se você concorda com essa última afirmação, venha treinar TAI CHI PAI LIN, con-junto de práticas de origem e sabedoria milenares chinesas

que buscam a união do corpo e da mente, pelo cultivo de energia Chi. Nas aulas, com-partilhamos orientações da Medicina Chinesa que con-tribuem para nossa saúde.

Segundas-feiras, às 18h15min, na UBS Humaitá - Rua Humaitá, 520 - Bela VistaQuartas-feiras, às 8h10 min, na Praça RooseveltQuintas-feiras, às 6h30min, na Praça Rotary - Rua General Jardim, 485 - Vila BuarqueProfa. Regina Marquescel.: 983453275 / e-mail: [email protected]

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8 SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 20138 SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013

A demanda por tra-tamentos estéti-cos, em especial

o clareamento dental, vem aumentando muito nos últimos anos. Desde as primeiras descrições sobre clareamento den-tal (HAYWOOD & HEY-MANN, 1989), isto vem acontecendo devido ao desenvolvimento de pro-dutos que colaboram para realização de técnicascla-readoras mais simples, se-guras e eficazes.

Recentemente, foram lançadas no mercado fitas adesivas clareadoras que ganham o público pela apresentação de uma al-ternativa rápida e segura para o clareamento dos dentes. A partir disso, se estabelece aqui um es-paço para a discussão do tema.

Nas ruas é comum encontrarmos pes-soas usando óculos,

mas não é isso o que acon-tece no caso da deficiência auditiva. Apenas 40% das pessoas com perda de audi-ção reconhecem que ouvem mal. A falta de informação e o preconceito fazem com que a maioria demore vá-rios anos para tomar uma providência. Ao sentir algu-ma dificuldade para ouvir, a pessoa deve consultar um especialista que irá avaliar a causa, o tipo e o grau da perda auditiva. A partir do resultado de testes como o de audiometria, será indica-do o tratamento mais ade-quado. Muitas vezes, o uso de aparelho auditivo resolve o problema.

As maiores barreiras para ouvir bem

Pessoas com perda audi-tiva têm dificuldades de re-lacionamento na família, no trabalho e entre amigos. O que ocorre é um constrangi-mento, de ambas as partes, devido à dificuldade na co-municação, o que acaba por afastar os deficientes audi-tivos do convívio em socie-dade, podendo acarretar até mesmo depressão. Falar so-bre deficiência auditiva nun-

ca é fácil, por causa da resis-tência que as pessoas têm em admitir a surdez. Mas trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Familia-res e amigos podem oferecer um apoio importante.

Segundo a Socieda-de Brasileira de Otologia, 25 milhões de brasileiros têm dificuldades para ou-vir. Além de uma exposição contínua a ruídos - seja no

trabalho, nas ruas ou em casa -, outros fatores podem levar à perda de audição: doenças congênitas ou ad-quiridas, traumas, uso de medicamentos ototóxicos e idade avançada. No caso dos idosos, o déficit auditi-vo pode ocorrer por causa de mudanças degenerativas naturais do envelhecimento, chamadas de presbiacusia.

À medida em que você envelhece, as células ci-liadas da orelha interna começam a se degenerar. Algumas pessoas perdem a audição mais cedo do que outras. Muitos já começam a sentir o problema quan-do estão na “faixa” dos 40 anos. Pesquisas revelam que um em cada cinco adultos com mais de 40 anos e mais da metade de todas as pes-soas com idade acima de 80

sofrem de perda auditiva. A maioria das pessoas

com presbiacusia começa a perder a audição quando há um declínio na sua ca-pacidade de ouvir sons de alta frequência (uma con-versação contém sons de alta frequência). Portanto, o primeiro sinal de presbia-cusia pode ser a dificuldade de ouvir o que as pessoas dizem para você. Infeliz-mente, muitas vezes, quan-do o indivíduo procura tra-tamento, o caso já está mais grave. A perda se dá de ma-neira lenta e progressiva e, com o decorrer dos anos, a deficiência atinge um está-gio mais avançado.

Cabe aos fonoaudiólo-gos indicar qual tipo e mo-delo de aparelho que atende as necessidades do deficien-te auditivo. O aparelho será

então regulado para tornar os sons audíveis para o pa-ciente. Não há demérito al-gum em usar uma prótese auditiva. Atualmente, exis-tem aparelhos modernos, pequenos e alguns invisíveis no ouvido, como os da Te-lex Soluções Auditivas, com tecnologia digital, que não ofendem a vaidade de quem usa. Por que não fazer uso dessa tecnologia e voltar a ouvir, sentindo-se mais con-fiante para conversar com os familiares e colegas de trabalho? O aparelho auditi-vo contribui para melhorar a autoestima, proporcionando bem-estar, liberdade, alegria, qualidade de vida!

Marcella VidalFonoaudióloga, pela UFRJAudiologista pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia

Marcela Vidal

Fitas dentárias clareadoras, usar ou não?Primeiramente, é incon-

testável que as fitas dentá-rias clareadoras têm poten-cial para clarear os dentes, uma vez que o agente cla-reador utilizado é o mesmo daquele clareamento reali-zado no consultório odonto-lógico, ou seja, o peróxido de hidrogênio. Este agente é oxidante e tem a capacida-de de clareamento, uma vez que interage com moléculas orgânicas do dente.

Entretanto, há uma série de fatores que devem ser elucidados àqueles que se interessam pelo clareamento dental e pretendem preser-var a sua saúde.

O resultado estéticodo clareamento dentalé variá-vel para cada pessoa, uma vez queo potencial de cla-reamento dos dentes éin-dividual. Assim, qualquer tratamento de clareamento

dental que determine um tempo fixo, sem acpossui-rompanhamento profissio-nal, torna-se contraindicado. Tal situação pode gerar sen-sibilidade excessiva nos den-tes e até mesmo a necrose pulpar, quando neste caso o dente é encaminhado para o tratamento de canal.

Outro aspecto impor-tante é que as fitas em questão têm tamanho pa-drão e não possuem o con-torno adequado dos dentes

de cada pessoa. Isso, inva-riavelmente, pode promover o clareamento de parte do dente ou atéirritar,queimar e/ou necrosar a gengivado paciente.Neste caso, ainda háalto risco de ingestão do agente clareador contendo peróxido de hidrogênio. O contato do peróxido de hi-drogênio com mucosa bucal e/ou gastrointestinaltem, comprovadamente,potencialcarcinogênico(PIEROLI, 1997), de modo que o tra-

tamento incorreto de clare-amento dental pode, sim, potencializar o aparecimen-to de câncer bucal, uma vez que a região constitui o local mais submetido à ação carcinogênica do corpo hu-mano.

Além destes fatores, existem outros fatores que podem comprometer o tra-tamento de clareamento daqueles que não procu-ram orientação profissional, como:presença de restaura-ções anteriores, que não so-frem clareamento e podem comprometer a estética do tratamento; presença de retrações gengivais, com consequente exposição da raiz do dente, promovendo sensibilidade dental; presen-ça de placa bacteriana e/ou cálculos dentais (tártaros), que devem ser removidos previamente ao tratamento

de clareamento dental.Em virtude das pos-

síveisrepercussões ne-gativas resultantes da utilização sem instrução de fitas clareadoras, bem como de produtos que contenham agentes oxi-dantes, recomenda-se de maneira veemente: 1) maior controle das agên-cias de saúde do gover-no quanto à liberação de comercialização desses produtos, e 2)a conscien-tização da população da relevância do tratamento de clareamento dental e da importância daprévia-avaliação profissional da saúde bucal.

Marcelo Cavalli, CDEspecialistaMestre em CiênciasDoutorando em Ciências

Gengiva queimada de paciente que realizou clareamento dental com fitas clareadoras

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9SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013 9

Não desistir, nem desani-mar da luta. No entan-to, não existe luta por

direitos sem que exerçamos nossos deveres como cida-dãos, de modo que o direito é apenas uma consequência do dever.

Nós participamos e nos in-serimos na comunidade através da nossa ação, da nossa propo-sição e do nosso controle. O que nos mantém em estado permanente de luta é a cons-ciência de que lutamos por nós e, solidariamente, pelos muitos que ainda não podem lutar ou não sabem como fazê-lo. Por isso, acredito que só daremos um salto de qualidade em rela-ção à saúde quando entender-mos o nosso papel como con-selheiros e militantes. E para que esse entendimento seja al-cançado, é preciso que façamos alguns questionamentos: As pessoas da minha comunida-de estão fazendo sua parte no sentido de garantir sua saúde? Elas têm utilizado de medidas preventivas necessárias à ma-nutenção do bem-estar, não só individual como coletivo? Têm tomado medidas preventivas individuais como no caso da dengue, da vacinação, da pre-venção contra doenças sexual-mente transmissíveis? Têm mo-dificado seus hábitos de vida no sentido de melhorar sua qualidade? Têm buscado evitar acidentes? Têm educado os fi-

o exercício da cidadania requer compromissosCidadão é aquele que tem consciência de deveres e direitos e participa ativamente da sociedade (Betinho)

lhos para que tomem medidas idênticas?

Saúde é direito de todo mundo, por isso temos que fazer com que este direito aconteça, conhecendo e agin-do na comunidade que re-presentamos. O mecanismo que temos que usar para isso é a luta por direitos e o cum-primento de deveres, através da democracia participativa e representativa, como prevê a Constituição Federal: “todo po-der emana do povo, que o exer-ce por meio de representantes eleitos ou diretamente”. Mas existe ainda a ideia equivocada de que o cidadão correto não “mexe com política”, porque se considera política como algo “sujo”. É verdade. Mas tam-bém é verdade que teremos políticos “sujos” enquanto as pessoas que acham que são limpas não forem para a políti-ca, confirmando o alerta de Pla-tão - ”os bons que não fazem política têm, como castigo, se-rem governados pelos maus”.

No próximo ano, terá iní-cio a campanha para escolha de

nossos representantes no Sena-do, no Congresso e no Execu-tivo (Estado e União). Estamos preparados ou simplesmente por obrigação vamos cumprir nosso dever?

Que acha de começar um bom treinamento sobre esco-lhas, participando da próxima eleição para o Conselho Par-ticipativo? Sabe o que é isto? Então procure saber e escolha os melhores para representar o seu bairro. Não se deixe levar pelo coração. Busque a infor-mação sobre os candidatos e faça sua escolha baseada na história política dessa pessoa. Escolha corretamente, pois ele responderá por você nas decisões sobre o rumo de sua região.

Que acha também de bus-car informações, sobre quem representará você no Conselho Municipal de Saúde de São Paulo? As indicações ocorrerão em janeiro, mas o processo já se iniciou. Procure informa-ções no site do CMS/SP ou participe do Movimento Po-pular de Saúde de sua região. Não deixe que representem você sem você saber quem é essa pessoa.

Carmen MascarenhasMovimento Popular de Saúde do Centroe-mail: pollytaigor@gmail,comCel. 9.8998-6011 e tel.: 3569-7923

Em todo o estado de São Paulo, os bancos de sangue estão com estoque em situação crítica, por isso a Secretaria de Estado da Saúde está convocan-do a população para doar sangue. De acordo com a comunicação distribuída aos órgãos da imprensa paulistana, pela secretaria, a maior necessidade é para os tipos O e A, positivo e negativo.

A situação é realmente preocupante. A Fundação Pró Sangue, responsável pelo abastecimento de mais de 100 hospitais da rede pública da região me-tropolitana de São Paulo,

São Paulo precisa de doação de sangueestá com os estoques de san-gue do tipo O positivo e O negativo em situação emer-gencial. O estoque para o tipo A positivo e A negativo também está baixo.

Segundo Osvaldo Doni-ni, coordenador da Hemor-rede Estadual, a convocação para a regularização dos es-toques acontece devido ao aumento dos acidentes, que se repete nos períodos de feriados prolongados como se dá neste mês de novem-bro.

Para doar sangue basta: •Estar em boas condições

de saúde;•Estar alimentado (evitando

comidas gordurosas, 4 ho-

ras antes da doação e be-bidas alcoólicas, 12 horas antes);•Estar entre 16 e 67 anos;•Pesar no mínimo 50 kg;•Apresentar documento

de identidade original com foto.

A lista dos postos de doação de sangue em todo o Estado está dispo-nível para acesso pelo site www.saude.sp.gov.br/doesangue

Mais informações: Secretaria de Estado da Saúde - fones: (11) 3066-8701/ 8702/ 8707www.portaldenoticias.saude.sp.gov.br

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10 SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013cidadão central

Anjotérica Zugon VillarAnjoterismo é uma simbiose entre ciência e fé.

Interpretando SonhosSonhos, que são descargas

elétricas, além de nos empolgar, direcionar e indicar de maneira brilhante nosso tempo atual e nosso futuro, também contam estórias que foram interessan-tes em nossas vidas passadas, porque nossos neurônios não perdem suas memórias com o transcorrer das gerações nestas transferências genéticas de célu-las via gametas.

Nesta edição vamos mos-trar como pode o sentimento de uma pessoa deste século, com todas as facilidades, prioridades e segurança diferentes dos tem-pos passados,aflorar nos sonhos como uma realidade explicita-mente atual.

Zélia, do bairro Paraiso em São Paulo, sonhou que vivia em sua própria, mas simplescasa, porém,do lado de dentro, esta casa era um castelo, e seu filho mais velho se apresentava como um padrede batina.

Este sonho é um daqueles em que a gente volta ao passado por imposições de desamparo no presente. A casa que a gente mora é a segurança que conta-mos em qualquer momento de nossas vidas, mas se dentro dela as mobílias ou o ambiente é des-proporcional àquilo que estamos acostumados, é uma demons-tração que nossos genes estão usando seus conhecimentos de algo que nos aconteceu em gera-ções anteriores e que devem ser aplicadas no problema que neste momento está incomodando. Obs.:Todos nós temos continua-damente cinco problemas, (vide página 177 do livro “ANJOTE-RISMO”)que é a mecânica que a natureza usa para ampliar nossos conhecimentos na função de me-lhorar nossa habilidade existen-cial. Filho mais velho também indica que o sonho é de fatos já acontecidos; e sacerdotesvesti-dos com seus paramentos são a explicação ou o complemento em qualquer estrutura que te-nhamos que analisar.

Nos momentos complicados em tudo que já vivemos / nossos genes programados guardam em carinho sereno / os fatos de ou-tras fazes / no jogo que concor-remos /nostrajes romantizados que um dia usaremos/ nas faíscas rabiscadas de fados que cantare-mos / e só para descomplicar / você deve ajoelhar / e mudar os quatro extremos.

Ana Luzia, de Ponta Grossa, no Paraná, que nos conheceu através da internet, contapor um longo e-mail, que ao aplicar uma injeção em uma paciente, já velhinha, mas muito amiga, estaapresenta um tremor intenso e começa a desintegrar-se em fu-maça, mas permanecendo rindo e feliz.

Pois é Ana! Existem alguns acontecimentos em nossas vi-das em que realmente,se faz necessária a ajuda de terceiros. Pessoas mais velhas significa co-nhecimento; amizade significa apego;mudanças de matéria, como esta pessoa transformando-se em fumaça, são extremos de um empreendimento, e o riso de felicidade mostra sentimentos ín-timos com pessoas que ainda não conhecemos.

Quando o futuro é desejado/ e o passado esquecido/ o pouco é tão esperado/ quando o muito é ressentido/ Na luta do dia a dia/ na vida em sua labuta/ o pobre é bem mais contido / que o rico em disputa/ o sonho fica distan-te/ e o nosso jeito errante/ torna forte o atrevido.

Obrigado àqueles que nos procuraram para o desvendar dos seus sonhos, todos serão respon-didos na internet, alguns no site e outros no facebook.

Bons projetos no seu chão e bons sonhos em suas eras / nestas noites de verão com chei-ros de primavera. Participe man-dando seu sonho para o e-mail [email protected] e receba a explicação e os seus indicadores gratuitamente, aqui nesta coluna, ou em nosso site www.escoladeanjos.org

Todas as quartas feiras às 19h temos uma palestra em que falamos sobre diversos modos de ver a vida. Venha, estaremos te esperando, à rua Alferes Ma-galhães, 347 - a duas quadras do metrô Santana, esta rua fica na altura da avenida Cruzeiro do sul, 3000.

Apesar de Naim Kalim Ibrahim Obeid não estar mais no centro

de São Paulo, a região ainda contém um pouco dele, de sua alegria e de sua dedica-ção. Uma das heranças dei-xadas por Naim foi a loja A Princesa das Meias, um tra-dicional ponto comercial de moda íntima unissex, locali-zada na rua Barão de Itapeti-ninga, 73.

Naim nasceu na Síria e cresceu com seus dois ir-mãos mais velhos, Kalim e Salim. Aos 3 anos de idade, já era órfão de pai e mãe. Sendo assim, foi criado por sua avó e seu tio, ambos pa-rentes paternos. Teve uma infância simples e quando a juventude chegou, pensou que este era o momento cer-to para se aventurar em uma “outra pátria”, ainda mais porque um de seus irmãos já estava no Brasil havia 2 anos. Como tantos outros jo-vens imigrantes árabes, che-gou ao Brasil na década de 50, à procura de melhores oportunidades de trabalho e daqui nunca mais partiu.

Aportou em Santos com 7 dólares no bolso, acre-ditando que o continente americano inteiro utilizasse a moeda. Um primo se ofe-receu para trocar o dinhei-ro para uma quantia em Cruzeiro (moeda nacional da época) e devolvê-la. No entanto, Naim contava, em tom jocoso, que a pequena dívida nunca havia sido paga.

Dono de A Princesa das Meias foi mas deixa saudades

Depois, foi a vez de Naim fazer um empréstimo. Em 1957, hos-pedado na casa de primos, pediu emprestado aos parentes alguns lenços da marca Presidente para vendê-los em uma loja na região onde morava - o Centro. Vendeu sua primei-ra dúzia, pagou a família e com os lucros, comprou mais lenços. E vendeu todos mais uma vez. Assim surgia o grande comerciante que continuaria trabalhando no ramo por mais 55 anos.

A primeira unidade da loja A Princesa das Meias foi inaugurada na Rua Xavier Toledo, 144, no ano 1958. Naim sempre soube reco-nhecer o trabalho de seus funcionários, assim, man-teve uma excelente relação com eles, tendo alguns deles trabalhado no estabeleci-mento por décadas.

Sua vida pessoal, no en-tanto, era o que mais impor-tava. Casou-se com a jovem Latife, também de origem Síria, em 1960, na Catedral Ortodoxa, e juntos tiveram quatro filhos: Haide, André, Abrão e Adriano. Ao passar dos anos, foram educando os filhos nas tradições árabes, adaptadas, dentro do possí-vel, à cultura brasileira. Tal-vez não soubessem à época, mas estavam dando início a uma grande e unida família Obeid no Brasil.

Naim sempre foi muito ligado à família e quanto mais motivos encontrava para reu-nir todos os parentes, mais satisfeito ficava. Para isso, oferecia grandes almoços de domingo em seu lar e a casa de praia no Guarujá estava sempre de portas abertas para receber os parentes e amigos.

Um evento familiar mui-to marcante para Naim, foi a comemoração das “Bodas de Ouro” do casamento com Latife. Para celebrar, levou toda a família para a Praia do Forte, na Bahia. Foi uma das viagens inesquecíveis, que pode desfrutar com as pes-soas que amava.

Entre os seus passatem-pos, gostava de jogar bilhar com amigos, muitos deles também comerciantes ára-bes do Centro. O grupo mar-cava encontros, aos domin-gos, no Clube Homs. Naim ouvia as notícias na rádio CBN, para se manter bem informado sobre os aconte-cimentos brasileiros. Já as notícias de seu país, acom-panhava pelos canais árabes, exibidos pela televisão.

Ainda que cultivasse há-bitos saudáveis, há 12 anos lutava contra um câncer de pulmão. Em momentos mais difíceis do tratamento, dizia que só iria melhorar quando voltasse a trabalhar. Mesmo

já com a idade avan-çada, ele acompa-nhava a loja de perto e gostava muito do que fazia. Os filhos aprenderam com o pai, desde cedo - to-dos são comercian-tes, embora tenham cursado a universida-de.

Naim morou na Zona Norte da cida-

de por décadas, junto à sua família. Alguns parentes mo-ravam na mesma rua, o que facilitava o contato mais fre-quente. Viveu próximo dos oito netos, podendo desem-penhar o mais amável dos papéis: o de avô. Teve uma vida de muita determinação e venceu os desafios que surgiram em seu caminho.

Quando partiu da Síria com destino ao Brasil, sua avó paterna lhe entregou um punhado de terra e disse “Naim, que a terra que você pegar do Brasil se transfor-me em ouro em suas mãos”. E assim foi feito. Não fosse uma falência renal tirar-lhe a vida, aos oitenta anos, no dia 27 de agosto, Naim Obeid estaria espalhando mais sa-bedoria e respeito, por onde passasse. Os familiares a amigos lembram-se do árabe com imenso carinho.

Por Sophia WinkelColaboração: Samara Obeid Salum e Samia Obeid Salum

Fotos: Arquivo família

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11SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013 artes e cultura

Idealizada pelo biólogo Lito Fernandez, o Centro de Adoção Natureza em

Forma é um projeto social diferenciado, que atua dire-tamente no bem estar dos seres (animais e humanos)

Um novo conceito de adoção de animais

e no controle de zoonoses da cidade de São Paulo. Pro-move saúde animal a preços populares, a identificação e o registro e eventuais muti-rões de castração.

Trata-se de uma ONG

que promove a adoção de animais domésticos pro-vindos do abandono, maus tratos e exploração animal. Além de cães e gatos, possui também galos de rinha, co-elhos e ratos de laboratório

para adoção, e uma linha de produtos institucionais de diversas ONG’s ligadas a pro-teção e direitos animais que ajudam a manter suas ações.

A loja, que traz um novo conceito de adoção e está

localizada no Centro - à rua General Jardim, 234 -, é re-sultado da parceria entre a Associação Natureza em Forma e a casa de cultura independente Matilha Cul-tural (rua Rego Freitas, 542).

Possui um espaço de 90 m2 e funciona de terça a domin-go, das 10h às 20 horas.

Mais informações: 3151-2536 / www.centrodeadocao.org.br

Fotos: Divulgação

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12 SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013artes e cultura

CCBB São Paulo apresenta Contrações, com Grupo 3 de Teatro

Escrita em 2008, Con-trações, está em cartaz desde 19 de outubro,

no CCBB. Trata-se de uma obra cruelmente engraçada e absolutamente chocante, sendo ao mesmo tempo ab-surda e muito plausível. O texto original é de Mike Bar-tlett e a tradução desta mon-tagem é de Silvia Gomez, sua trilha original é assinada por Morris Picciotto e tem cenário e figurino de André Cortez - os três colaborado-res são parceiros criativos constantes do Grupo3. O elenco conta com Débora Fa-labella e Yara de Novaes.

No espaço único de um escritório, em uma grande corporação, a gerente (Yara de Novaes) convoca sua fun-

cionária Emma (Débora Fala-bella), e solicita que leia em voz alta uma cláusula de seu contrato que proíbe aos fun-cionários qualquer relação sentimental ou sexual com outro empregado da mesma empresa. Nos encontros seguintes, a gerente, ampa-rada pelo poder que tem, li-

bera suas diferentes facetas para manipular Emma. Para manter seu emprego a fun-cionária se entrega ao poder de sua superior, escancara e danifica sua vida privada. “A gerente não tem história própria, tudo o que ela diz e todas as suas ações estão liga-das aos objetivos da grande

corporação na qual ela traba-lha”, descreve Yara de Nova-es. A atriz Débora Falabella acrescenta: “A história vai ca-minhando cada vez mais para o absurdo e mesmo dentro deste contexto, a plateia con-tinua se identificando com as personagens, e isso é surpre-endente”.

O processo de criação de Contrações

Durante o mês de abril de 2013 a equipe criativa de ”Contrações” viajou por 8 cidades do interior paulis-ta e expôs seus ensaios para plateias de aproximadamen-te 400 pessoas por cidade. A peça foi construída e mo-

dificada com a presença do público, diferentemente de um ensaio aberto, foi um processo criativo exposto, no qual, ao final de cada apresentação a plateia podia colocar suas impressões e opiniões sobre o texto e a montagem.

Serviço:Temporada: De 18 de outubro até 9 de dezembroEspetáculos: Sábados às 17h30 e 20h, dom. às 18h e segundas às 20hDuração: 80 min.Classificação indicativa: 14 anosIngressos: R$ 10 CCBB Rua Álvares Penteado, 112.

Fotos: João Caldas Fº

Sarau do Jornal

Poesia e Música

reSTAurANTe cAmA & cAférua roberto Simonsen, 79 - Sé

(próximo ao Solar da marquesa)

•ALBerTo GATTonI

•CoSTA SennA

•CArLoS MAhLUnGo

•CArLoS MoUrA

•Seo XICo

Dia 29/11, das 19h às 21h

Noite De calDos e creMes (opcional)

Preço único R$ 15

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13SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013 artes e cultura

Tudo começou no dia 30/12/2011, quando uma conhecida me presenteou

com um gatinho, encontrado por ela na “Santa Casa” (rua Dr. Cesário Mota Junior). Quando eu o vi tão pequenino e indefe-so, despertou-se em mim uma paixão sem medida, foi amor a primeira vista. Segurei, então, aquela coisinha que cabia na palma da minha mão, e falei para o meu filho: apresento aqui o mais novo integrante da família - ele sorrindo respon-deu, “seja bem-vindo”. No mes-mo momento dei a ele o nome de Catatau.

Ele chegou a adolescência, depois à idade adulta - sempre cercado de muito amor e cari-nho. Parecia entender e querer agradecer por todo amor que recebia. Cresceu muito pou-co... tinha as pernas curtinhas (o mais alto que conseguia pular era até o assento da ca-deira e sofá), os olhos azuis e uma ternura no olhar, capaz de transmitir todo amor e gra-

tidão dedicados a mim. No dia 21/09/2013 eu o levei para fa-zer um exame em uma clínica veterinária, onde fui conven-cida a deixá-lo internado, após a insistência de três médicos, que por mais de três horas ar-gumentaram até convencer-me, pois eu não conseguia enten-der... se o Catatau estava bem.

Os veterinários me diziam que eu teria de assinar um termo de responsabilidade, se o quisesse levar para casa por-que ele morreria. Desesperada e chorando muito, eu o deixei, e o meu bebê, o meu filhinho morreu. Não sei o que fizeram com ele - quando fui buscá-lo a

cena que encontrei colocou-me em choque por três dias. Agora, faço aqui um apelo desespera-do: se a pessoa que deixou o Catatau na Santa Casa tomar conhecimento dessa história, ou alguém, das imediações, que tenha gatinhos com caracterís-ticas semelhantes a dele, que por favor me telefone, eu que-ro apenas abraçar, colocar em meu colo e matar um pouqui-nho da saudade que a cada dia dói mais. Por favor, me ajudem a localizar a família do meu fi-lhinho Catatau.

Eva DamascenoTel.: 3361-9989 / Cel.: 9-6062-0810 (Tim)

Uma história de amor e saudade

Viúva, porém honesta, de Nelson Rodrigues, ganha versão musical

com a Cia Loucos do Tarô - cia teatral paulista ven-cedora do Prêmio Jovem Bra-sileiro 2011, com “Lisbela e o Prisioneiro,” e indicada a qua-tro prêmios no Festival Teatro Cidade de São Paulo, com “A menina que brilha” . A peça fica em cartaz até 14 de dezembro, no Teatro Au-gusta, aos sábados, às 21h.

Para o diretor Zé Aires, “essa farsa irresponsável”, como foi classificada pelo dramaturgo e jornalista Nel-son Rodrigues, mesmo tendo sido encenada pela primeira vez em 13 de setembro de 1957, se mostra atual e abor-da temas, questões políticas, morais e sociais que ainda afetam o contemporâneo.

Cia Loucos do Tarô e a versão musical de Viuva, porém honesta“De uma forma lúdica e di-nâmica, mergulhamos no uni-verso jornalístico que rode-ava o autor e nos deliciamos com seus problemas, intrigas e conflitos. Enfim, uma peça magnífica e atual que sensi-biliza e diverte todo tipo de público”, explica Aires.

Sacha Rodrigues, neto de Nelson Rodrigues, participa da produção e faz uma parti-cipação especial na tempora-da. “Ficamos muito felizes em contar com a participação do Sacha em nossa monta-gem. Afinal, é alguém que teve a oportunidade de con-viver com o próprio Nelson, passando um pouco da histó-ria dele a todos os envolvidos com o espetáculo”, comenta Cal Titanero, ator e fundador da Cia Loucos do Tarô.

A nova montagem teve

pré-estreia em 7 de outubro, no Teatro Solar de Botafogo - no Rio de Janeiro -, durante o evento Inspiração do Ama-nhã, organizado pela própria Cia e prestigiado com a pre-sença de diversas personali-dades e atores renomados. “A noite foi ótima e a peça muito engraçada, adoro esse texto. Sucesso na temporada de Viúva”, comentou a atriz Lucélia Santos. Outra per-

sonalidade presente foi Car-minha Manfredini, mãe de Renato Russo e madrinha da Cia Loucos do Tarô: “Gostei muito da maneira leve e ale-gre com que o Cia conduziu o enredo e da fidelidade ao texto. Senti o profissionalis-mo e a seriedade com que tudo foi feito, principalmente por ser uma comédia, que, ao contrário do que muitos pen-sam, é bem mais difícil fazer

sorrir que chorar”, ressaltou. A sinopse. Ivonete, uma

garota de quinze anos, ex mulher de um famoso críti-co teatral, filha do dono do jornal de maior circulação do país, fica viúva. O pai queren-do tirá-la desse estado, apela para uma reunião com uma ex cocote, um otorrino e um psicanalista, mas não espe-rava que o diabo estaria pre-sente ao encontro. Passado e presente se fundem em um espetáculo sem linearidade e moral alguma.

A produção é da Cia Lou-cos do Tarô, Bagagê e Sacha Rodrigues, a direção de Zé Aires - assistido por Jô de Souza -, coreografia de Lean-dro Donna, figurino de Stella Portieri, cenário de

Gra Mendes e Danilo Miniquelli e direção mu-

sical de Marcos Lopes. O elenco: Cal Titanero, Carlos Jordão, Danilo Miniquelli, Gabriela Portieri, Karina Bastos, Leandro Galor, Ra-phael Ferreira, Ronaldo Vi-lar, Sacha Rodrigues, Silene Cristina e Stella Portieri.

Serviço:Teatro Augusta - sala NobreRua Augusta, 943 Cerqueira CésarCapacidade: 302 lugaresTemporada: Até 14/12Espetáculos: Sábados, às 21hIngressos: R$ 20 e R$ 10**meia entrada para estudantes, aposentados e leitores do Centro em Foco -mediante apresentação de recorte desta página ou exemplar do jornal.

Poesia e Música Gato Catatau

Divulgação

Page 14: Pág. 14 TerrA DA GAroA: mAIS culTurA e GASTroNomIA NA …jornalcentroemfoco.com.br/PDF/115.pdf · rua da Consolação Banca GV Av. 9 de Julho, 2029 Banca Vd. Jacareí ... Teatro

14 SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013artes e cultura

Depois do grande su-cesso alcançado no ano passado, a peça

M., da Cia Loucos do Tarô, voltou em cartaz neste dia 1º para cumprir temporada até o dia 13 de dezembro.

Com texto e direção de Maurício Spina, o es-petáculo será apresentado às sextas-feiras, sempre às 21h. M. conta a história de um homem velho e inválido que, sentado em uma cama, em lugar não especificado, dialoga com a platéia. Não tendo memória, procura contar uma estória, para ocupar o tempo de alguma forma, criando personagens arquetípicos, que dialogam e interagem com seu criador. De repente, o homem perde o controle, acaba se desvian-

M. em nova temporada: agora no Teatro Augusta

O espetáculo A Man-cha Roxa, de Plí-nio Marcos, em

nova montagem, está em cartaz no Teatro Heleny Guariba, com direção de Jairo Maciel, produção ge-ral do Grupo Caminhando de Teatro e elenco com-posto por Bruna Colucci, Danilo Pisari, Egle Anny, Gabrielle Turquetti, Jo-hnny Medeiros, Juliana Volpe, Leandro Fonseca, Natália Homero, Sheila Almeida e Shirlei Vanessa Santos.

O texto trata da his-tória de cinco mulheres confinadas em uma cela, sem apoio moral, assis-tência médica, nada que as faça vislumbrar uma luz no fundo do túnel, de-sesperadas diante de um beco sem saída e de uma doença até então, desco-nhecidas nas mulheres.

Sábato Magaldi em seus estudos sobre a Mo-derna Dramaturgia Brasi-leira nos diz que, com a

se uma dramaturgia que pudesse ser interpretada pelo atores do grupo.

Em Mancha Roxa, Plí-nio Marcos nos traz à luz uma discussão cultural para que possamos ven-cer o medo, o preconcei-to e aceitar que a AIDS, não é uma doença de gê-neros, não é uma doença homossexual masculina como muito se propagou ao longo das décadas de oitenta e noventa.

Serviço:A Mancha RoxaGênero: DramaSessões: Sábados, às 23hDuração: 55 minutosFaixa etária: 14 anosTeatro Estúdio Heleny GuaribaPraça Roosevelt, 184 - ConsolaçãoInformações: 3259-6940Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia entrada)

Mancha roxa em cartaz no Teatro heleny Guariba

peça Mancha Roxa, Plínio Marcos retoma a violência de seus textos mais caracte-rísticos e expressivos: Bar-rela, Dois Perdidos Numa Noite Suja, Navalha na Car-ne e Abajur Lilás. O tema AIDS tocou Plínio, porque, além de estar ligado a per-da de tantos amigos, muitos queridos, quis discutir o jogo do poder, a pequenez do indivíduo ante a força opressora da sociedade e do Estado.

Ao assistir o espetáculo é preciso encarar e enten-der a decisão das presas de quererem “contaminar o

mundo”; confinadas, sem apoio moral, assistência médica, nada que possam vislumbrar uma luz no fun-do do túnel, desesperadas diante de um beco sem saída e de uma doença até então, desconhecidas nas mulheres.

Em se tratando de uma dramaturgia estritamente feminina, o grupo viveu o impasse da não utilização do elenco masculino; depois de árduas discussões, o grupo se propôs a uma pesquisa sobre doenças contagiosas ao longo da história da hu-manidade, para que se crias-

O mágico e eterno encantamento pro-vocado pelas estre-

las do cinema foi o quê ins-pirou Dinah Perry a montar Divas, espetáculo de teatro musical que reestreia em 15 de novembro. Dinah assina concepção e direção da montagem que mescla textos autorais, coreogra-fias criadas e interpretadas pela própria atriz e baila-rina e direção musical do maestro Edmundo Villani-Côrtes.

O espetáculo, que conta

Divas, com Dinah Perry no Teatro Augustaoriginais do cinema e nas características que imorta-lizaram as estrelas homena-geadas. As referências são explícitas em Divas, mas o espetáculo é uma adaptação das películas originais, feita por Dinah Perry. Inclusive a trilha sonora segue a mes-ma linha: são temas origi-nais, criados pelo maestro Villani-Côrtes, que trazem apenas referências das tri-lhas dos filmes. A música ao vivo, executada pela pia-nista Deise Hattum, é outro artifício usado pela atriz

e bailarina para promover interação entre as cenas e maior intimidade entre es-petáculo e espectador.

O cenário reconstitui um cabaré, proporcionando o clima apropriado à ence-nação intimista e densa. Os elementos cênicos fi-cam expostos. As caracte-rizações são coreografias à parte: realizadas na frente do público, provoca curio-sidade e fascínio ao revelar o ato de compor uma per-sonagem com simplicidade, delicadeza e arte. D

enni

s Ph

illip

pscom a participação de qua-tro bailarinos (Átila Freire, Ricardo Januá-rio e Yuri Ruppini), é uma m o n t a -gem que traz como r e f e -rên-

cia o glamour das estrelas dos anos 30, 40 e 50 do sé-culo XX, que marcaram épo-

ca pelo talento, versatilida-de e charme. Dinah Perry faz uma releitura desses “anos dourados” dos musicais de Hollywood,

simbolizados pelas divas Marilyn Monroe, Liza Mi-

nelli, Cyd Charisse, Leslie Caron e Ginger Rogers, mulheres que usaram o corpo como uma forma de expressão.

As cenas e coreogra-fias são inspiradas nas fitas

Serviço:Estreia: 15 de nov., às 21h30Até 15/12Sexta, às 21h30, sab., às 21h e dom., às 19hDuração: 70 minutosClas. indicativa: 12 anosTeatro Augusta (Sala Experimental)Rua Augusta, 943 - ConsolaçãoLotação: 50 lugaresMais informações: 3151-4141www.teatroaugusta.com.br

do para um caminho que ele não queria.

O elenco é formado por Carol Mafra, Danilo Mini-quelli, Ronaldo Villar, Sandro Santos e Carlos Jordão. O figurino é de Thales Cristo-vão, a cenografia, de Lean-dro Galor e Maurício Spina, a iluminação, de Carol Mafra e Leandro Galor e sonoplas-tia, de Gra Mendes e Mauri-cio Spina.

Serviço:Sessões: Sextas às 21hIngresso: R$ 20 e R$ 10(meia para estudantes, aposentados e leitores do Centro em Foco)Teatro Augusta (Sala Nobre)Rua Augusta, 943Capacidade: 302 lugares

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15SP - 5 de Novembro a 5 de Dezembro de 2013 artes e cultura

O BRAFFTV - Festival de Cinema Brasileiro em Toronto® - con-

quistou o público e a crítica canadenses em sua séti-ma edição. Em 2013, o Festi-val exibiu 32 longas, médias e curta-metragens do cinema brasileiro. Além de divulgar a diversidade cultural do Brasil e dar visibilidade a marcas e produtos brasileiros no exte-rior, o BRAFFTV, uma iniciati-va da Puente (Brasil) e da Sou-thern Mirrors (Canadá), com realização do Instituto Puente (Brasil), é o festival que exi-be o maior número de filmes brasileiros em competição no exterior.

A edição 2013 do BRA-FFTV foi realizada entre os dias 16 e 20 de outubro de 2013 e premiou os filmes Sorry (Curta/Média metra-

Premiação no Festival de Cinema Brasileiro em Toronto

gem), Berço de Ferro (Me-lhor de Público), A oeste do fim do mundo (Longa me-tragem), Cine Holliúdy (Me-lhor de Público) e Marcelo Yuka - no Caminho das Setas (Menção honrosa).

Nesta edição, foi reali-zado o I Colóquio Interna-cional BRAFFTV de Filme e Mídia. Pela primeira vez, um festival de cinema realizou uma conferência interna-cional com 22 palestrantes

representando 18 universi-dades de 9 países e 4 con-tinentes. O colóquio foi na Universidade de Toronto, com transmissão ao vivo via live streaming. Realizado em 19 e 20 de Outubro no Victoria College, propôs um amplo debate, enfatizando a necessidade de se avaliar o aumento da utilização das telas digitais na sociedade e a maneira como as pessoas e os países estão lidando com a própria imagem, identida-de e espaço digital, tanto ar-tístico quanto social e políti-co. Desta forma, o Colóquio examinou e questionou as diferenças de atitudes en-tre os países, as reações na sociedade globalizada e as possibilidades e futuras es-tratégias advindas da cultura digital.

Rafaela Galindo, diretora de Berço de Ferro, recebe o prêmio de “Melhor de Público” das mãos de Barbara de la Fuente, organizadora do Brafftv

Curtas / Médias-metragens:Melhor Atriz: Lea Garcia por AcalantoMelhor Ator: Jefferson Brito por O PacoteMelhor Direção: The Wolfpack por SorryMelhor Filme: SorryMelhor de Público: Berço de Ferro

Longas-metragens:Melhor Atriz: Fernanda Moro por A oeste do fim do mundo Melhor Ator: Ariel Goldenberg por ColegasMelhor Direção: Marcelo Galvão por ColegasMelhor Filme: A oeste do fim do mundoMelhor de Público: Cine HolliúdyMenção honrosa: Marcelo Yuka - no Caminho das Setas

Os premiados receberam o troféu Golden Ma-ple. As atrizes premiadas, ainda receberam um prêmio da joalheira Patricia MB Gotthilf. O Melhor Curta-Média-Metragem e o Melhor Lon-ga Metragem receberam o prêmio da CiaRio, no va-lor de 5 e 10 mil reais em serviços, respectivamente. O vencedor do UpTo3´ foi o filme Pauliceia Sing Ty-Etê! Do diretor Céu D´Elia.

OS VenCeDOreS DA 7ª eDIçãO DO BrAFFTV SãO:

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