Palestra Antonio Delfim Netto

14
9/1/aa 1 Antonio Delfim Netto 17, Outubro, 2007 Vitória, ES I Fórum de Finanças Empresariais do Espírito Santo -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1950 1953 1956 1959 1962 1965 1968 1971 1974 1977 1980 1983 1986 1989 1992 1995 1998 2001 2004 2007 % ao ano Média = 6,5% (1950-85 ) Média = 2,3% (1986-1994 ) Média = 2,4% (1995-2002 ) Média = 3,4% (2003-06) Previsão = 5,0% (2007) Taxa de Crescimento do PIB (1950 – 2006) Fonte: IBGE Elaboração: Idéias Consultoria

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Palestra de Antônio Delfim Netto, ex-Ministro da Fazenda, no I Fórum de Finanças Empresariais

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Page 1: Palestra Antonio Delfim Netto

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1

Antonio Delfim Netto

17, Outubro, 2007Vitória, ES

I Fórum de Finanças Empresariais do Espírito Santo

-5-4-3-2-10123456789

101112131415

1950

1953

1956

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1974

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1989

1992

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1998

2001

2004

2007

% a

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o

Média = 6,5%(1950-85 )

Média = 2,3%(1986-1994 )

Média = 2,4%(1995-2002 )

Média = 3,4%(2003-06)

Previsão = 5,0%(2007)

Taxa de Crescimento do PIB (1950 – 2006)

Fonte: IBGEElaboração: Idéias Consultoria

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2

6,5% 100 906 3.401 3,8

Realizada 100 906 1.618 1,8

1. 1950 - 1984 6,5 2,7 3,7 19

2. 1985 - 2006 2,8 1,7 1,0 64

Objetivo atual 5,0 1,3 3,7 19

2006/1985Taxa de

crescimento anual

1950 1985 2006

% PIB População Anos para

dobrarPIB per capita

Brasil: Taxa Anual de Crescimento

Fontes: IBGE, IPEA, Banco Central do Brasil, Elaboração: Idéias Consultoria

Desenvolvimento = Captura e Dissipação de Energia

Consumo

Exportação

Instituições

PTF

Educação

Saúde

PIB (Y)

Força de trabalho

Treinamento

Intensidade de uso

Inovação

Abertura comercial

Expectativa demanda

Facilidade de produzir

Estoque de capital

Infra-estrutura

Investimentopúblico

Investimentoprivado

Efic. gastos públicos

Regula-mentação

Empresário

Importação

Saldo em CC

Expectativa retorno

Espírito animal

População

Energia

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3

PIB (2007)

2,5.(10) 12

DL/PIB 44 (14%) 350.(10)9

EP/PIB 32Total 76

2002 2007*

3080

%PIB 1967/74

110

502272

PIB (2007)

2,5.(10) 12

Governo 24 32 37 (13%) 320.(10)9

Investimento 4 (17%) 2 (6%) 2 (5%)

Privado 76 68 63Investimento 21 (28%) 14 (21%) 16 (26%)

Investimento 25 16 18

%PIB 1967/74 2002 2007*

Brasil: Carga Tributária Bruta/PIB

*Estimativa para 2007Fontes: Banco Central do Brasil, IBGEElaboração: Idéias Consultoria

Dívida Líquida/PIB e Empréstimos Privados/PIB

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

8.0 8.5 9.0 9.5 10.0 10.5 11.0 11.5

PIB per capita (US$ mil em PPP de 2005)

Car

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(%

PIB

em

200

2-04

)

3,0 5,0 8,2 13,4 25,0 35,0 60,0 100,0

Brasil

ChinaÍndia

IndonésiaFilipinas

Jorndânia

Russia

Venezuela

Turquia

Romênia

Malásia

Luxemburgo

Polônia Rep. Eslováquia

África do Sul

Argentina

Irlanda

EUAJapão

Coréia do Sul

Israel

Suécia

Dinamarca

Noruega

Taiwan

Cingapura

Hong Kong

Hungria

Eslovenia Italia

Islândia

Canadá

US$ 10.0 mil

30%

2.7

3.2

6.24.7

Tailândia

PIB per Capita, Carga Tributária Bruta & Crescimento do PIB em 2003-05

Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 2006Elaboração: Idéias Consultoria

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4

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7.6

7.4

6.7

6.4

6.0

5.4

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45B

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pão

Esc

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%

Fonte: IMDElaboração: Idéias Consultoria

Spread de Juros em 52 Países - 2005

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

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Brasil (119º de 125 países)

Fonte: World Economic Forum (The Global Competitiveness Report 2006-2007)Elaboração: Idéias Consultoria

Eficiência dos Gastos Públicos - 2005Gastos Totais x Qualidade dos Serviços

Brasil (119º de 125 países)

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Brasil (124º de 125 países)

Fonte: World Economic ForumElaboração: Idéias Consultoria

Peso da Regulação Governamental (2005)

0,0

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2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

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Brasil (79º de 125 países)

Fonte: World Economic ForumElaboração: Idéias Consultoria

Qualidade da Infra-Estrutura (2005)

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6

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Brasil(119)

(155)

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Ordem da Facilidade de Produzir em 155 Países(2005)

Fonte: Doing Business, 2006Elaboração: Idéias Consultoria

1955-65 1965-75 1975-85 1985-02 2002-061 Exportações

Brasil 1,5 9,4 8,1 5,2 11,7Mundo 9,0* 7,0 4,0 5,6 6,9**

2 PIBBrasil 6,6 9,1 4,2 2,4 3,4Mundo 4,8 4,8 3,5 2,6 3,3**

3Exportação -7,5 2,4 4,1 -0,4 4,8PIB 1,8 4,3 0,7 -0,2 0,1

Diferença Brasil e Mundo

Brasil e Mundo:Quantum de Exportação e PIB(%aa)

*1950-65 ** 2002-05Fontes: IBGE, Funcex, OMC Elaboração: Idéias Consultoria

Page 7: Palestra Antonio Delfim Netto

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2002

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Produtos agrícolas

Combustíveis e minerais

Manufaturados

PIB mundo

PIB Mundo & Volume das Exportações Mundiais por Categoria(1950 – 2005)

Fonte: OMCElaboração: Idéias Consultoria

0

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1964

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1970

1972

1974

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1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

Básicos Semi-manufaturados

Manufaturados

Exportação Brasileira (Participação % sobre total geral)

Fonte: OMCElaboração: Idéias Consultoria

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China Brasil Chile Austrália N. Zelândia

Manufaturas Outros

Coréia

Participação dos Produtos nas Exportações(1985 e 2005)

Fonte: OMCElaboração: Idéias Consultoria

milhões

Total 15-64 anos

Brasil* 238 158

Austrália 25 16

Chile 20 13

Nova Zelândia 5 3

*IBGE

População em 2030

Fontes: IBGE, ONUElaboração: Idéias Consultoria

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1967-76 1997-2006

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Crescimentos: PIB & Exportação

Fontes: IBGE, FMIElaboração: Idéias Consultoria

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Brasil

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Exportações de Bens

Fontes: Secex, FMI, OMC, Bloomberg, Goldman-SachsElaboração: Idéias Consultoria

Brasil Coréia China

1983-85 1,3 1,4 1,3

2003-06 1,1 2,7 7,0

PIB 2,6 6,5 9,7

Participação nas exportações mundiais (%)

Crescimento em 1980-06 (% aa)

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2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006

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Brasil

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Fontes: Secex, FMI Elaboração: Idéias Consultoria

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7

Jun/

1994

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Desvalorização

FHC - 1 FHC - 2 Lula

2004CC/PIB = +1,8%PIB = 5,7%

Quantum das exportações Brasil: 21% aaMundo: 8% aa

Taxa de Câmbio Real - IPCA & Dólar(Jun/1994 - Ago/2007)

Fontes: Funcex, Banco Central do Brasil, FMIElaboração: Idéias Consultoria

Page 11: Palestra Antonio Delfim Netto

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%

Média sem Brasil

+122%

Valorização do Câmbio Real(25 países – ago 2007 / mar 2004)

Fontes: The Economist, Bancos CentraisElaboração: Idéias Consultoria

Brasil Coréia China

1983-85 1,3 1,4 1,3

1986-90 1,1 1,9 1,4

1991-2002 0,9 2,4 3,1

2003-06 1,1 2,7 7,0

2.003 1,0 2,6 6,0

2.004 1,1 2,8 6,6

2.005 1,2 2,8 7,5

2.006 1,2 2,7 8,1

Participação nas Exportações Mundiais (%)

Fontes: Secex, Bancos Centrais, OMC, FMIElaboração: Idéias Consultoria

Page 12: Palestra Antonio Delfim Netto

9/1/aa

12

PIB real per capita (US$ em PPP - escala log)

Con

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China

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Brasil

Reino Unido

Japão

Noruega

EUA

0,1

1,0

10,0

1.000 10.000

Consumo de Energia Primário e PIB(2002)

Fonte: Sachs, J. D., Lackner, K. S. "A Robust Strategy for Sustainable Energy", in Brainard, W. C., Perry. G. L. (ed.) "Economic Activity", Brookings Instituition, vol.2, 2005

0,0

5,06,5

11,5

28,0

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2007 2008 2009 2010 2011

Ris

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(%

)

Oferta sem atraso

Com oferta de 1600 MWfirmes em 2010 e 2011

Risco aceitável

Taxa de crescimento PIB = 4,8% aa

Fonte: Programa Energia Transparente – Monitoramento Permanente dos Cenários de Oferta e do Risco de Racionamento, Instituto Acende Brasil-PSR, jul/2007

Risco de Racionamento

E com custo marginal crescente...

Apelo Final 1. A dúvida que inibe o “espírito animal” dos empresários

Page 13: Palestra Antonio Delfim Netto

9/1/aa

13

1993-94 2002 2007*

PIB (%) 5,4 2,4 5,0

Inflação (%) 916,4 12,5 3,8

Saldo comercial (US$ bi) 11,9 13,1 42,0

DLSP (%PIB) 31,3 50,5 43,9

CTB (%PIB) 26,6 32,4 37,3

9,3Déficit nominal (%PIB - média)

-0,4

17,0

Serviço dív. / Exp. bens e serv. (%)

38,9 71,4

Reservas internacionais liquidas (US$ bi.)

35,3

Dívida ext. líq. / Exp. bens e serv.

2,5 2,7

>170

0,2

33,0

2,1

Indicadores Macroeconômicos do Brasil

*Estimativa para 2007 – Boletim Focus Fontes: Banco Central do Brasil, IBGE, Bear SternElaboração: Idéias Consultoria

O que fazer ?

I. Exigir do Governo que cumpra o seu papel:

1. Dar a mesma quantidade e qualidade de

infra-estrutura dos nossos competidores

2. Dar condições isonômicas à dos nossos

competidores:

a. Carga Tributária

b. Taxa de Juros Real

c. Taxa de Câmbio Real

Page 14: Palestra Antonio Delfim Netto

9/1/aa

14

II. Exigir do setor privado

1. Imaginação e trabalho para reduzir seus

custos respeitando o trabalhador e o meio

ambiente

2. Aproveitar todas as oportunidades para

diferenciar seus produtos

a. pelo design

b. pela tecnologia

c. pela inovação

III. O novo nome do jogo é

competição

“Quem correr vai ficar parado.

Quem ficar parado vai ser

atropelado.”