Palestra Umbandas

7/26/2019 Palestra Umbandas

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Warley Portugal

UMBANDAS


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CONTEXTO HISTRICOFala-se em vrias umbandas sendo

praticada no Brasil, essas praticasso norteadas por infuencias

soridas por parte dos undadoresdestas vertentes. Com obetivo deaclarar mais o estudo sobre a

umbanda e suas prticas !necessrio primeiro uma breveabordagem "ist#rica sobre areligiosidade dos povos $ue pormeio de sua cultura culminaria por


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%o desembarcar no Brasil, ospovos aricanos carregavamapenas um bem abstrato, trou&e

sua cultura ragmentada na mente,uma cultura de oralidade edependente dos mais antigos.

'uma nova terra, sob condi()esdiversas "ouve a necessidade deressigni*car essa cultura, osincretismo oi a orma mais "bilde resistir e manter os


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+ste cisma oi marcado pela infuencia dasdemais culturas religiosas, o ndio seria areerencia mais pr#&ima as praticas religiosasdos negros, seguido posteriormente porcostumes europeus. +ssa semel"an(a e com$ue o negro absorvesse muito do costumeindgena e tamb!m encontrasse respaldo em

sua pratica. +m comum, o culto aancestralidade, a sacralia(o da mem#riados antepassados somada as praticas deinvoc-los abriu campo para o contato com os

espritos no apenas dos ancestres aricanos,mas agora aos ancestres brasileiros $uepioneiros no novo mundo, so reverenciadosnos agrupamentos religiosos muitocon"ecidos como terreiros.


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CIVILIZATION X KULTUR

% id!ia de civilia(o tem sua origemgeral na ran(a medieval do s!culo///. %*m de se dierenciar

socialmente dos plebeus os nobresde*niram $ue o "omem deveria seso*sticar por meio do controle de seucorpo e mente, essa seria a marca decivilidade $ue distinguiria o "omemmel"orado do "omem embrutecido.


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% sociedade rancesa acreditava$ue ap#s o processo de civilia(oa$uela sociedade era o pice do

desenvolvimento e $ue dali pordiante a civilidade deveria serlevada aos povos brbaros, esse

pensamento usti*caria oe&pansionismo por meio dacon$uista e colonia(o de outrospases inicialmente europeus eagora seguidos de outros


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0 conceito de civilia(o envolveuma grande $uantidade de

aspectos da "umanidade, no "nada $ue no possa passar peloprocesso de civilia(o, tudo pode

ser re*nado, polido e evoludo emcontraste com o primitivo,atrasado, involudo e inerior. 'aideologia rancesa o "omemso*sticado era o civiliado eportanto superior, essa viso oi omarco para o desenvolvimento das

id!ias de 1obenot nas proposi()es


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Para 1oet"e deveria e&istir um contraponto a id!ia de civilia(o para se opor

aos modos aristocrticos $ue adotaramos costumes ranceses, os alemesbuscaram por uma distin(o evaloria(o de seus pr#prios costumes,

se criou um sentimento de identidade,de pertencimento, cua id!ia desuperioridade tin"a orte apelo. 0 2ulturpassa a ser o apego ao sentimento

nacionalista de superioridade ee&clusividade do alemo como o "omemcompleto.


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0 povo alemo era o 3nico portadorda 2ultur e esse processo eranatural, ariano, consang4neo e

"ereditrio, portanto impossvel deser vivenciados por outros povos e$ue usti*caria a "ierar$uia(odesses povos. +ssa id!ia seria usadamais tarde na cria(o do +stado'acional-5ocialista 6 'aismo.


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+ssa era a +uropa entre os s!culos7 e /. 8arcada proundamente

por conceitos segregadoresobetivando infuenciar ocomportamento, onde intelecto e

os bons modos e costumesre*nados caracteriavam o "omemevoluido. % +uropa, maisespeci*camente a Fran(a, ! agrande reerencia mundial dosaber. %li, prosperaram os avan(osem todas as reas do saber e

muitas ci9ncias nasceram ou se


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BRASIL A LA FRANCS

'o *m do s!culo /, com o termino daescravatura, o Brasil passava por mudan(asem seu sistema econ@mico e muitos deamlias ricas buscavam parAmetro

educacional Frances. 'o era incomum os*l"os dessas amlias abastadas buscaremseus estudos no e&terior. 'essa rela(ocom a Fran(a e suas novidades, alguns

brasileiros entraram em contato com oespiritismo e trou&eram sua doutrina paraas terras brasileiras.


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+mbora a doutrina sea em seuaspecto religioso de cun"o cristo,os "omens estavam ligados ao

atavismo dos conceitos de outrora$ue buscavam distinguir, segregar,usando termos ranceses como

civiliado e atrasado, outermos alemes como verdadeiroe also.


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% doutrina esprita inicialmente no Brasil,teve sua receptividade no seio de amliasricas, abastadas, cuo prestigio se

associava ao comportamento re*nado deares aristocrticos e saberes alicer(adosna id!ia de cultura. %s pessoas denot#rios saberes e polida postura nogeravam di*culdade de associa(o com aid!ia de seres mel"orados, superiores naviso dos deseosos por a$uele estilo de

e&ist9ncia. 'o raro encontrarmos nesteperodo m!dicos, advogados entre outroscomo precursores da doutrina esprita noBrasil.


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Por sua ve, os espritas da$uela!poca se tornaram logo

preconceituosos. 0 predicado paraa c"ance de se maniestar nasmesas das reuni)es era $ue em

vida, o esprito maniestantetivesse sido importante. +ssepensamento era usti*cvel, umave $ue a doutrina esprita eradeendida e sustentada poramlias $ue se enri$ueceram como trabal"o escravo. Caso um

m!dium maniestasse a entidade


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ZELIO FERNANDINO DE MORAES'o epis#dio con"ecido e bem

divulgado em diversas obrasumbandistas, onde Lelio de8oraes, com ento seu :M anos de

idade, recebe a maniesta(o deuma entidade $ue se autointitulava Caboclo das 5ete+ncruil"adas e ! convidado a seretirar por no se apresentar cominsgnias criveis conorme ocondicionamento dado pela id!ia

de evoludo. % entidade


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Deus, em sua infnita bondade, estabeleceuna morte o grande nivelador universal. Rico oupobre, poderoso ou humilde, todos se tornam

iguais na morte, mas vocs homenspreconceituosos, no contentes emestabelecer dierenas entre os vivos,procuram levar essas mesmas dierenas at

mesmo alm da barreira da morte. Por ueno podem nos visitar esses humildestrabalhadores do espao, se apesar de noterem sido pessoas importantes na terra,tambm tra!em importantes mensagens doalem" por ue o no aos caboclos e pretos#velhos" $caso no oram eles tambm flhosdo mesmo Deus"


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5abe-se $ue no dia seguinte, soborienta(o do Caboclo das 5ete

+ncruil"ada na casa de LelioFernandino de 8oraes, oiproclamado o culto de %labanda,

posteriormente mudado pelopr#prio caboclo para Nmbanda.


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Umbanda &ardec#!ta

Outr! nme!" tamb!mcon"ecida comoO Nmbanda de8esa BrancaI Nmbanda BrancaI e

Nmbanda de Critas.Or#$em" a vertente com orte

infu9ncia do +spiritismo,

geralmente praticada em centrosespritas $ue passaram adesenvolver giras de Nmbanda

unto com as sess)es espritastradicionais. uma das mais


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Umbanda M#r#mOutr! nme!" tamb!m con"ecida

comoO %umbandI +scola da 7idaINmbanda BrancaI Nmbanda de 8esaBrancaI e Nmbanda de Critas.Or#$em" a vertente undamentada

pelo Caboclo 8irim atrav!s do seum!dium Benamin 1on(alves Figueiredo

DJ=R:JR:TQJ 6 QUR:JR:T;=K, surgida noGio de Vaneiro, GV, em :URQUR:TJS, com aunda(o da Eenda +sprita 8irim.


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Umbanda '(u)arOutr! nme!" tamb!m con"ecida comoO

Nmbanda CruadaI e Nmbanda 8stica.Or#$em" uma das mais antigas vertentes, rutoda umbandia(o de antigas casas de 8acumbas,por!m no e&iste registro da data e do local inicialem $ue come(ou a ser praticada. a vertente mais

aberta a novidades, podendo ser comparada,guardada as devidas propor()es, com o $ue algunsestudiosos da religio identi*cam como umacaracterstica pr#pria da religiosidade das grandescidades do mundo ocidental na atualidade, onde os

indivduos escol"em, como se estivessem em umsupermercado, e adotam as prticas msticas ereligiosas $ue mais l"e conv9m, podendo, inclusive,associar a$uelas de duas ou mais religi)es


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Umbanda Om)c*

Outr! nme!" tamb!m con"ecidacomo Nmbanda Era(ada.Or#$em" ruto da umbandia(o de

antigas casas de 0moloc@, por!m noe&iste registro da data e do local inicialem $ue come(ou a ser praticada.Come(ou a ser undamentada pelo

m!dium Eancredo da 5ilva PintoD:QRQ;R:TQS 6 Q:RQTR:TMTK em :T


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Umbanda A)ma! e An$)a


antigas casas de %lmas e %ngola, por!mno e&iste registro da data e do localinicial em $ue come(ou a ser praticada.


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Umbandmb)+


antigas casas de Candombl!, notadamente

as de Candombl! de Caboclo, por!m noe&iste registro da data e do local inicial em$ue come(ou a ser praticada. +m algunscasos, o mesmo pai-de-santo Dou me-de-

santoK celebra tanto as giras de Nmbanda$uanto o culto do Candombl!, por!m emsess)es dierenciadas por dias e "orrios.


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Umbanda Ec)+t#ca Ma#r

Outr! nme!"'o possui.Or#$em" a vertente undamentada

por 0ceano de 5 DJURQJR:T:: 6

J:RQSR:T;


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Aumb,and-Outr! nme!" tamb!m con"ecida comoO Nmbanda

+sot!ricaI %umb"andanI Conunto de eis HivinasI5en"ora da u 7eladaI e Nmbanda de Pai 1uin!.Or#$em" a vertente undamentada por Pai 1uin! de

%ngola atrav!s do seu m!dium WoodroX Wilson da8atta e 5ilva, tamb!m con"ecido com mestre apacaniDJ;RQ=R:T:M 6 :MRQSR:T;;K, surgida no Gio de Vaneiro,GV, em :T


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Umbanda .uarac/anaOutr! nme!"'o possui.Or#$em" a vertente undamentada

pelo Caboclo 1uaracy atrav!s do seu

m!dium 5ebastio 1omes de 5ouaD:T


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Umbanda d! Sete Ra#!

Outr! nme!"'o possui.Or#$em" a vertente undamentada

por 'ey 'ery do Geis D/tabuna,

DJ=RQTR:TJT 6 K, mais con"ecido como0molub, e por /srael Cysneiros, surgidano Gio de Vaneiro, GV, em novembro de:TM;, com a publica(o do livro

Fundamentos de Nmbanda 6 Gevela(oGeligiosa


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Aum(ramOutr! nme!" tamb!m con"ecida comoO

%umband"I e Nmbanda +sot!rica.Or#$em" a vertente undamentada por Pai Eom!

Dtamb!m c"amado BabaianandaK atrav!s do seum!dium, Goger Feraudy D:TJU 6 JJRQURJQQ=K, surgidano Gio de Vaneiro, GV, em :T;=, com a publica(o dolivro Nmbanda, essa descon"ecida. +sta vertente !uma deriva(o da %umb"and, das $uais oi sedistanciando ao adotar os trabal"os de apometria e aodesenvolver a sua doutrina da origem da NmbandaOconsidera $ue esta religio surgiu a MQQ.QQQ anos emdois continentes mticos perdidos, em3ria e %tlAntida,

$ue teriam aundado no oceano em um cataclismoplanetrio. 'estes continentes, os terr$ueos teriamvivido unto com seres e&traterrestres, os $uais teriamensinado a$ueles sobre o %umpram, a verdadeira leidivina.


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Omb,and,umOutr! nme!" tamb!m con"ecida comoO Nmbanda

/niciticaI Nmbanda de 5nteseI e Proto-5ntese C#smica.Or#$em" a vertente undamentada pelo m!dium

Francisco Givas 'eto D:T


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Umbanda Sa$rada

Outr! nme!"'o possui.Or#$em" a vertente undamentada por

Pai Benedito de %ruanda e pelo 0gum 5ete+spadas da ei e da 7ida, atrav!s do seu

m!dium Gubens 5araceni D:T


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Mu#t br#$ad0

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