Parasitologia (3)

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Nematoda Parasitos de plantas e de animais Terrestres, marinhos e dulcícolas Triblásticos, protostômios e pseudocelomados Vermes cilíndricos não segmentados Metazoários mais abundantes da biosfera Sistema digestivo completo Sistema nervoso parcialmente centralizado com anel em torno do faringe Sistemas circulatório e respiratório ausentes

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Enterobíase

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– Nematoda • Parasitos de plantas e de animais • Terrestres, marinhos e dulcícolas• Triblásticos, protostômios e pseudocelomados• Vermes cilíndricos não segmentados• Metazoários mais abundantes da biosfera• Sistema digestivo completo• Sistema nervoso parcialmente centralizado

com anel em torno do faringe• Sistemas circulatório e respiratório ausentes

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• Transmissão Passiva– Ingestão da forma infectante

• Ascaris lumbricoides• Trichuris trichiura• Enterobius vermicularis

• Transmissão Ativa– Penetração trans-tegumentar da forma infectante

• Ancylostoma duodenale• Ancylostoma brasiliensis• Necator americanus• Strongyloides stercoralis

• Transmissão por Vetores– Vetor artrópode

• Wuchereria bancrofti• Omnchocerca volvulus• Mansonella ozzardi• Brugia malai• Loa loa• Dracunculus medinensis• Lagochilascaris minor

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Enterobius vermicularis (Linneu, 1758) Leach, 1853.

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• Ascaris vermicularis Linneu, 1758,

• Oxyuris vermicularis Lamarck, 1816,

• Enterobius vermicularis Leach, 1853

• Enterobius vermicularis (Linneu, 1758) Leach, 1853.

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Morfologia• Cor branca, filiformes• Esôfago claviforme e bulbo oxiuriforme • Boca pequena, expansões cuticulares

cefálicas, com cristas laterais no corpo• Fêmeas com 1 cm• Machos com 5 mm, com cauda recurvada

ventralmente, espículo copulatório e apenas 1 testículo

• Ovo com 50 x 20 m, em forme de um “D” grosseiro, com 2 membranas transparentes.

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• A- Fêmea – a- aletas cervicais– b- esôfago com bulbo

esofagiano– c- intestino– d- úteros– e- vagina – f- ovários e oviduto

• B- Macho – g- reto e ânus – h- canal ejaculador – i- testículo.

• C- Ovo– duas membranas

evidentes – larvado– em forma de “D”

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Biologia

• Habitat– Intestino grosso - ceco e apêndice

• Postura - região perianal - 5 a 16.000 ovos - vagina, bexiga, útero

• Ciclo Monoxeno• Machos morrem na cópula e são eliminados nas fezes. • As fêmeas se rompem => grande quantidade de ovos

=> infectantes em poucas horas• Prurido na região => levar a mão à boca

– o hospedeiro ingere os ovos e as larvas rhabditóides eclodem no intestino delgado, sofrem 2 mudas, vão ao ceco e se tornam adultos.

• PPP => 1 a 2 meses (?)• Heteroinfecção, autoinfecção externa e retroinfecção• Inalação e/ou ingestão de ovos

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Ciclo Biológico

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Sintomatologia e Patogenia • Assintomático• Sintomas

– Prurido anal noturno, em infecções graves – Enterite catarral por ação mecânica e irritante – Ceco inflamado, mucosa congesta – Muco com ovos e fêmeas– Perda do sono, nervosismo, erotismo e

masturbação

• Lesões mais graves – Granulomas hepáticos – ovos chegam ao fígado

pelo Sistema Porta– Rim e próstata, por via uretral– Existem relatos de perfuração do íleo

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Diagnóstico

• Diagnóstico clínico– Suspeição– Prurido anal noturno

• Diagnóstico laboratorial– Fita gomada -

Técnica de Graham

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Epidemiologia

• Crianças em idade escolar• Só o homem é hospedeiro• Grande quantidade de ovos na região peri-

anal• Ovos infectantes em poucas horas• Ovos até 3 semanas no ambiente propício • Contaminação de alimentos e poeira• Sacudir roupas secas ao se levantar

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Profilaxia• Ovos leves

– Não sacudir roupas– Enrolá-las ou lavá-las em água fervente

• Diagnosticar e tratar repetidamente os doentes – 20/20 dias

• Manter unhas aparadas e limpas• Uso de pomada mercurial na região perianal• Banhar-se ao levantar-se • Limpeza doméstica

– Uso de aspirador de pó, principalmente nos dormitórios