PAU DE GIZ, Nº7

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE INFIAS Publicação trimestral . Junho 2012 . Número 7 Entrevista ao Professor Marcelo Rebelo de Sousa. Democracia . Orientação Vocacional e Profissional. Semana Ciências Sociais e Humanas . Unidades de Intervenção Especializada . Notícias das Escolas do Agrupamento . Desporto Escolar e muito mais... UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu ISNN 2182-0481 Governo da Republica Portuguesa DEMOCRACIA

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Infias

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE INFIASPublicação trimestral . Junho 2012 . Número 7

Entrevista ao Professor Marcelo Rebelo de Sousa. Democracia . Orientação Vocacional e Profissional. Semana Ciências Sociais e Humanas . Unidades de Intervenção Especializada . Notícias das Escolas do Agrupamento . Desporto Escolar e muito mais...

UNIÃO EUROPEIAFundo Social Europeu

ISNN 2182-0481

Governo da Republica Portuguesa

DEMOCRAC

IA

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2 Junho 2012

Aqui estamos de novo com mais uma edição do nosso jornal escolar Pau de Giz (PG). Cada vez mais sinto que este é um projeto coletivo que, com os vossos textos, arti-gos e documentos se revela o espelho do agrupamento. Os saberes, as experiências, as vivências estão, nesta edição, prontos a serem “saboreados” com a vossa leitura. Estou convicta que o produto do PG favorece o desenvolvimento da humanização de todos – educandos e educadores. Nesta edição, dá-se especial ênfase às ofertas formati-vas da escola para o próximo ano letivo (2012/2013). Em relação ao ensino secundário, teremos a oferta do curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias, do cur-

so Científico-Humanístico de Artes Visuais e do curso Profissional Técnico de Apoio à Gestão Desportiva. Teremos, ainda, no 3º ciclo, a oferta do Curso de Educação e For-mação, de nível 2, tipo 2, Eletricista de Instalações e do Curso de Educação e Formação de Instalação e Operação de Sistemas Informáticos, de nível 2, tipo 3. Em destaque, também, a entrevista do Professor Marcelo Rebelo de Sousa so-bre a Democracia, temática subjacente a esta edição, conseguida com os contributos dos nossos alunos. Várias foram as atividades realizadas no agrupamento e porque foram muitas, para não correr o risco de esquecer alguma (até porque todas são importantes), apresento-as de um modo geral: palestras, ações de formação, feira da orientação vocacional e profissional, rastreios de saúde, manhãs com ciência, escola Pais e Filhos, sensibili-zação aos direitos humanos na semana das Ciências Sociais e Humanas, semana do Ambiente, horas do conto, sessões de leitura promovidas pela BE, dramatizações, ex-posições de trabalhos, momentos musicais, feira do livro, feira das qualificações, o Sa-rau Cultural do final de 2º período que trouxe até nós pais, encarregados de educação, parceiros … e foram tantos! Tantos! Como diz Fernando Pessoa “tenho em mim todos

Editorial

FICHA TÉCNICA

Coordenação: Manuel Abreu Colaboradores: Professores, Alunos, Associações de. Pais e Asso-ciação de Estudantes.Auxiliares de Acção Educativa e Encarregados de Educação. Revisão de textos: Ana Soares, Paula Correia, Paula Mendes, Olema Pereira, Lidia Costa e Isabel Silva Organização gráfica e informática: Nuno Santos Propriedade: Agrupamento Vertical de Escolas de Infías Telefone: 253480320 Email: [email protected] Tiragem: 1000 exemplares Depósito legal: 303775/09Edição digital: http://issuu.com/pau_de_giz ISNN: 2182-0481

Considerando a cultura de au-toavaliação que temos vindo a construir, através de um proces-so cooperativo e participado, e atendendo às propostas de ação presentes no Plano de Melhoria, elaborado a partir do Relatório de Avaliação – Comportamento e disciplina, pela Equipa de Au-toavaliação do Agrupamento de Escolas de Infias com contributo de todos os agentes educativos,

os sonhos do mundo” e, no passado dia 18 de abril, na nossa escola sede, um excelente sonho se tornou realidade: o 1º Encontro de Bóccia. Simplesmente maravilhoso! Por esta realização, e muitas outras, está de Parabéns o Desporto Escolar! A todos quantos estiveram envolvidos neste projeto, OBRIGADA!Em jeito de balanço, no final deste ano lectivo, aproveito para manifestar a minha satis-fação pela forma como todos os docentes e não docentes se envolveram e cooperaram no funcionamento deste Agrupamento de Escolas. Reconheço a paciência manifesta-da e o empenho, num ano que foi, mais uma vez, de desafios pedagógicos (relembro o que referi no meu editorial de Natal sobre a oferta formativa PIEF). Verdade é que com pequenas conquistas chegamos a grandes vitórias! Termino com uma palavra de estímulo, agradecimento e apreço para todos aqueles que tornaram possível esta edição que, de uma forma digna e enriquecedora, contribui para projetar ainda mais o nosso agrupamento. Tenho orgulho no projeto PG, vontade de ler os seus artigos, que refletem o brilho das atividades por todos realizadas.Aos pais e encarregados de educação agradeço a presença e o acompanhamento na vida escolar dos seus educandos e desejo que ela, no futuro, se intensifique cada vez mais. Despeço-me com o cheirinho a Verão! Desejo-vos umas boas férias! A quem teve boas notas, e está no quadro de excelência, parabéns! Se não as tiveram assim tão boas, não desanimem e aproveitem este período de pausa para refletir, retemperar energias e, no próximo ano letivo, agarrem os estudos com força! Desejo uma boa leitura deste número e que o mesmo vos agrade! Enfrentemos juntos, com confiança, estes tempos difíceis e os desafios que nos são impostos!

Bom descanso e até à próxima!

Professora Rosa Maria Almeida de Freitas Carvalho(Diretora do Agrupamento de Escolas de Infias)

“Não podemos considerar a escola como um local de «igualdade sim-ples» mas sim de «igualdade com-plexa».

(ESTEVÃO, 2004:36)

pretendemos produzir mudan-ças necessárias à melhoria das aprendizagens e do sucesso edu-cativo dos nossos alunos. Neste sentido a Equipa de auto-avaliação e a Direção do Agrupa-mento de Escolas de Vizela - In-fias promoveram no passado dia 18 de abril no auditório da Escola Básica e Secundária de Infias, o seminário de formação “A con-vivência na escola: das práticas

educativas que temos às práticas que queremos”, ministrado pela Doutora Ana Tomás de Almeida (Universidade do Minho). Por-que acreditamos que a educação não deve ser produtora do con-formismo, este momento contri-buiu para o debate, a partilhada e para uma reflexão produtiva.

A Direção

SEMINÁRIO

“A convivência na escola: das práticas educativas que temos às práticas que queremos”

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3 Junho 2012

Os Direitos HumanosPensar Universalmente, Agir LocalmenteA exposição vista pelos alunos do 10ºA

Esta exposição mostrou que nem sempre é a palavra o melhor instrumento para chegar às pes-soas. Por vezes, as imagens (auto retratos) valem mais do que mil palavras. Olhemos à nossa volta e se não virmos a dignidade que cada ser humano possui e que deve ser respeitada, lutemos por ela. Foi assim que encaramos esta exposição. Pretendemos retratar a violência, a discriminação de géneros, da raça, o tráfico de seres humanos

Marta Almeida; Rafaela Ribeiro; Rafaela Mainini, Sofia Silva e Ana Margarida Sousa

Foi uma lição de vida, fez com que percebessemos e prestásse-mos mais atenção aos atos de-sumanos que muitas vezes são cometidos não só nos outros con-tinentes, países, mas aqui ao lado. Por outro lado, fez-nos repensar também nas nossas atitudes em relação aos outros

Tânia Pereira; Rui Ribeiro e Vânia Silva

Por momentos, através das nossas fotografias, adotamos a vida daqueles que diariamente sofrem na pele a violação de al-guns dos Direitos Humanos. Isto faz-nos refletir e também cha-mar a atenção dos outros para a importância do respeito pela Dignidade Humana alicerce da Carta Universal dos Direitos do Homem.

Maria Inês; Ana Rocha e Sandra Sousa

Foi uma exposição fantástica, incrível, uma das melhores que já vimos e que retratou na perfeição alguns dos Direitos Humanos, de uma forma divertida, proporcio-nando aos alunos uma experiên-cia inesquecível e uma reflexão sobre esta temática.

Bárbara Granja; Ana Sofia Pei-xoto; Maria Peixoto; Carla Tei-xeira e Cláudia Oliveira

Num mundo em constante alteração é necessário que tam-bém a escola acompanhe estes ventos de mudança. Hoje ir à escola já não pode ser somente para adquirir conhecimentos teóricos sobre matérias acadé-micas. Educar significa contemplar o desenvolvimento integral do ser humano, desenvolver as suas capacidades tanto cognitivas, físicas, linguísticas, morais, afectivas como emocionais. As-sim, as emoções também devem ser educadas e a escola tem aqui um importante papel a desem-penhar. Sabemos que para estar bem, o ser humano tem que ter

ferramentas que lhe permitam conhecer-se e lidar consigo mes-mo de forma consciente e fluida e que este auto-conhecimento se traduz numa vida mais plena, com melhores realizações, enfim numa vida mais feliz. Neste sentido estamos a im-

plementar na escola um espaço/tempo onde trabalharemos o cres-cimento holístico dos alunos atra-vés do desenvolvimento da sua Inteligência Emocional.Todo o trabalho que vamos desen-volver já foi testado, com resulta-dos notáveis, no final do seu ano

de lançamento (2005/2006) pela mentora deste Projecto – Profes-sora Doutora Manuela Queirós. Além de melhorarem os seus resultados escolares e de se rela-cionarem melhor com os outros, os jovens tornaram-se calmos, serenos, senhores de si próprios, centrados nos seus objectivos e afirmaram que neste clube apren-deram a ser felizes. Estes resul-tados foram confirmados pelos cerca de 300 alunos que frequen-taram o Clube de Inteligência Emocional nas 12 escolas básicas e secundárias dos concelhos de Gaia, Feira, S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Vagos. Para integrar este Projecto, no presente ano lectivo foram convidadas as

Agrupamento de Infias lança projeto Clube de Inteligência Emocional na Escola

escolas dos distritos de Braga, Porto e Aveiro. Temos a firme certeza de que a vontade que nos move dá corpo a um sonho que se materializa-rá: o de que os nossos alunos se-jam os cidadãos criadores de um mundo melhor, mais fraterno e mais equilibrado e onde o bem estar é prioridade. O Clube de Inteligência Emo-cional será coordenado na Esco-la Básica e Secundária de Infias pela Professora Adelina Almei-daJuntos faremos uma caminhada rumo ao futuro.

https://sites.google.com/site/inteligenciaemocionalnaescola/

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4 Junho 2012

A orientação vocacional e profis-sional é um processo que permite aos jovens conhecer profissões e o mercado de trabalho e auxiliá-los na tomada de decisão e nas es-colhas tendo sempre presente os seus anseios. Corresponde a um processo de extrema importância para responder às suas indeci-sões, angústias, receios, aptidões, interesses e expectativas. Um dos aspetos relevantes no trajeto escolar dos nossos alunos está ligado à determinação do

III Jornada da Orientação Vocacional e Profissional

seu futuro a nível profissional. O 9ºano de escolaridade apresenta-se como a primeira altura em que os alunos têm de assumir respon-sabilidades perante as suas deci-sões. Daí a importância que recai na escolha da área predominante de estudo a seguir nos próximos anos de aprendizagem. A partir do 12ºano a escolha já é específi-ca e reveladora daquilo que será o futuro. A consciência das dificuldades que, a este nível, se colocam aos

No passado dia 6 de março, na Escola Básica e Secundária de Vizela - Infias decorreu uma mostra de divulgação de cursos e saídas profissionais para os jovens, organizada pela direção do agrupamento e pelos servi-ços de psicologia e orientação. No interior da escola estavam várias pessoas a representar diversos cursos e saídas profis-sionais, tinham panfletos infor-

alunos de que é difícil perceber o que os mesmos realmente gosta-rão de fazer daqui a alguns anos implica que a escola, o psicólogo escolar e os pais encontrem for-mas de ajudar a orientar os alu-nos e educandos nesta importan-te fase da sua vida. Neste sentido, a Direção do Agrupamento de Escolas Vizela - Infias, em articu-lação com os Serviços de Psicolo-gia e Orientação, desenvolveu, ao longo do ano lectivo, uma série de ações promotoras da orientação

mativos e respondiam às muitas perguntas colocadas pelos alu-nos que se mostraram muito in-teressados. Nesse dia, houve bom ambien-te na escola com as pessoas a conversarem alegremente. Os alunos do ensino articula-do do 7º ano, turma E, abrilhan-taram a feira com uma atuação orientada pelo professor Cláudio Moreira.

vocacional e profissional como ações individuais pela Psicólo-ga Escolar e a ação “Aprender a Empreender” dirigidas às turmas dos nonos anos de escolaridade, desenvolvida em parceira com o gabinete CLDS – Centro Local de Desenvolvimento Social, no âm-bito do projecto VIZELA.COM. No passado dia 6 de março, a Escola Básica e Secundária de Vizela – Infias levou a cabo a III Jornada da Orientação Vocacio-nal e Profissional, com “Encon-

tros com Profissionais”, espaço para dramatização de “Peripé-cias profissionais” e uma Feira de divulgação de Cursos e Saídas Profissionais onde estiveram re-presentadas 30 instituições pú-blicas e privadas, Universidades, Institutos, Escolas Superiores e Escolas Profissionais. Uma opor-tunidade para divulgar, com rea-lismo, cursos e a relação destes com o mercado de trabalho.

Direção e Serviço de Psicologia e Orientação

Esse dia foi muito importan-te para os jovens indecisos em relação ao seu futuro, porque ficaram a conhecer mais profun-damente vários cursos e, a partir daí, tomarem uma opção profis-sional. Também o foi para nós que mostramos à nossa escola o trabalho realizado na Academia de Música de Vizela. Obrigada por nos terem dado esta oportunidade!

Eduardo Freitas, nº4, 7ºE

Já a pensar no futuro...

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5 Junho 2012

Orientação escolar: que área seguir noensino secundário?

Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) são servi-ços especializados de apoio educativo, integrados na rede escolar dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, que articulam com as estrutu-ras de orientação educativa das escolas e com outros serviços locais para promover condi-ções que assegurem a integra-ção escolar e social dos alunos e facilitem a sua transição para a vida ativa.

Atribuições:

Os Serviços de Psicologia e Orientação acompanham o aluno, individualmente ou em grupo, ao longo da esco-laridade básica e secundária e apoiam o desenvolvimento do sistema de relações interpesso-ais no interior da escola e entre esta e a comunidade.

O apoio psicopedagógico a alu-nos e professores, a orientação escolar e profissional e o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações na comunidade esco-lar são os três domínios específi-cos da sua intervenção.

Orientação Escolar e Vocacional: Durante o 2º período dá-se iní-cio às sessões de Orientação Es-colar e Vocacional, em contexto sala de aula, às turmas de 9º ano e 11º ano.

Depois de nove anos no ensi-no obrigatório, chega o momento decisivo de fazer a grande opção académica, em que qualquer alu-no se questiona :“Afinal, que cur-so devo escolher?”. No sentido de orientar os alu-nos, o Gabinete de Psicologia da Escola, em conjunto com as Dire-toras de Turma do 9º ano, promo-veu ao longo do segundo periodo sessões de orientação escolar. Não se tratou ainda de orientar na escolha de um curso superior ou de uma profissão, mas sim uma orientação para a área de estudos a prosseguir depois do 9º ano. “Sempre pensei em vir a ser advo-gado”, explica-nos o Luís do 9º ano, “mas depois da orientação, percebi que não era obrigatório ir para Le-tras no 10º ano; se escolher a área de Economia também estou bem encaminhado para me candidatar a Direito em qualquer Universidade do país”.

Quanto à Eva a situação era um pouco diferente. Depois de um percurso escolar marcado com alguns insucessos e muitas difi-culdades, estava com vontade de abandonar os estudos e tentar in-gressar no mercado de trabalho. Após as sessões de orientação vo-cacional, percebeu que era cedo demais para abandonar a escola e que, talvez, um curso profissional fosse a opção ideal. “Sempre ado-rei crianças” explica” se calhar vou optar pelo curso de Apoio Psi-cossocial aqui na escola de Infias e depois tentar trabalhar num In-fantário. Quem sabe, se as coisas correrem bem, até tento concor-rer para Educadora de Infância quando terminar o 12º ano.” Por sua vez, o Bruno gosta de todas as áreas e tem notas razoá-veis a tudo. A orientação escolar ajudou-o a definir melhor os seus objetivos e agora já tem uma ideia mais clara do que pretende seguir.

“Como gosto muito de desporto e de ciências, estava um pouco dividido se devia escolher o curso profissional na área do Desporto ou o curso científico-humanístico de Ciências e Tecnologias …mas acho que vou seguir esta área porque é mais abrangente e depois tenho mais hipóteses de escolha quando terminar o 12 º ano”. Depois das sessões com os alunos, Diretoras de Turma e Psicóloga Escolar promoveram encontros de divulgação dos resultados e esclarecimentos de dúvidas junto dos Encarregados de Educação. Esperamos que este trabalho conjunto tenha sido o primeiro passo para o futuro su-cesso profissional daqueles que hoje são nossos alunos e, no futu-ro (quem sabe?) colegas de traba-lho.

A Psicóloga Escolar e as Diretoras de Turma do 9º ano

Os Serviços de Psicologia e Orientação No dia 6 de Março realizou-se o “Dia da Orientação Vocacional e Profissional”, com a participa-ção das Universidades, Faculda-des (públicas e privadas), força Aérea, GNR, e Exército Portu-guês, com o objetivo de apresen-tar as várias saídas escolares e profissionais aos alunos.

Gabinete de Apoio à Família e ao Aluno:O objetivo deste gabinete con-siste em, de forma articulada, orientar pais /família na educa-ção dos seus educandos. Enca-minhar alunos, após despiste e/ou Avaliação Psicológica, para outros serviços tais como, Tera-pia da Fala, Pedopsiquiatria, Of-talmologia, …

CIF – Equipa aplicadoraAo abrigo do Dec. Lei 3/2008, após avaliação por parte dos professores do ensino especial e do serviço de psicologia e orien-

tação, referencia-se o aluno para o ensino especial. As-sim, constitui-se uma equipa formada pelo encarregado de educação, diretor de tur-ma, dois docentes do ensino especial e psicóloga que, em conjunto, aplicam a checklist da CIF (Classificação Interna-cional de Funcionalidade).

PRESSEFormação a docentes

No âmbito da Educação Se-xual nas escolas, realizou-se na ARSN (Administração Regional de Saúde do Norte) uma formação para os coorde-nadores do projeto PRESSE nas escolas, Psicólogos e Enfer-meiros, com o objetivo de pos-teriormente e em equipa dar formação aos docentes, encar-regados de educação e agentes operacionais.

A Psicóloga Escolar Fernanda Freitas

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6 Junho 2012

Alunos e professores dinamizam Feira das Qualificações

No dia 16 e 17 de maio , alu-nos das turmas do Ensino Pro-fissional e dos Cursos CEF par-ticiparam com elevado brio e responsabilidade na Feira das Qualificações realizada na Praça da República . Entre mostras de jardinagem, de serviço de mesa, de eletricidade, de pastelaria, dramatização, dança, direitos humanos, balões, pinturas fa-ciais, origamis e muita gargalha-da, mostraram um pouco do que melhor sabem fazer. Saíram des-ta participação com a sensação de missão cumprida, tendo em conta os sorrisos que espalharam entre todos.

Sessão “Autoridade! Sim ou Não?” no Posto da GNR de Vizela No dia 29 de fevereiro, quarta--feira, pelas 12 horas, saímos da nossa Escola em direção ao Posto da GNR de Vizela, para assistir a uma palestra sobre o consumo de drogas, bullying e vandalismo. Uma agente falou sobre o bullying e o consumo de drogas, tendo como suporte uma apresentação powerpoint. Na nossa opinião, esta demonstração foi um pouco cansativa devido ao excesso de informação contida nos diaposi-tivos. Um outro agente mostrou outra apresentação sobre o tema vandalismo e respetiva moldura penal. Consideramos que todos os exemplos demonstrados foram interessantes e educativos, no sentido de nos formarmos como cidadãos responsáveis. Após a palestra, fizemos uma visita guiada às instalações. Vi-mos as celas, armamento e outros materiais utilizados, a sala de re-conhecimento e a demonstração de um aluno a soprar ao balão, para detetar se teria consumido álcool. Na sala de reconhecimen-to fizemos uma simulação, em que nos colocávamos alinhados com o respetivo número à frente, para sermos reconhecidos por po-tenciais vítimas, que estavam do outro lado do espelho. Sobre as

celas, achámos curioso o tipo de lençóis descartáveis, de sanitas e de interrutores embutidos para evitar que os reclusos cometam o suicídio ou a automutilação. Com a apresentação inicial que foi feita na nossa Escola e pos-terior visita às instalações e as simulações que realizámos, con-

siderámos que foi uma ativida-de muito positiva! A Escola, em parceria com a GNR, devia pro-mover, mais vezes, este tipo de atividades porque existem muitos problemas na sociedade atual. Como os jovens são o futuro da sociedade, devemos estar sempre prevenidos e em alerta para os pe-

No dia 24 de fevereiro, sexta--feira, pelas 10:15h fomos as-sistir a uma sessão denomina-da “Autoridade! Sim ou Não? - uma reflexão na perspetiva dos filhos” que decorreu no au-ditório da nossa escola sobre a violência na adolescência. Neste contexto, visualizámos um filme sobre uma jovem que queria ser a mais popular da es-cola e, para se integrar no gru-po, começou a roubar roupa e dinheiro. A partir daí, prejudi-cou o seu relacionamento com a família. Com esta sessão, aprendemos que não nos devemos deixar le-var pelos outros e que devemos pensar no nosso bem sem pre-judicar ninguém. Como jovens que somos, devemos estar alerta e apenas seguir bons valores, sem estar-mos preocupados com a parte material.

CEF 02 A – Eletricista de InstalaçõesDiogo Mendes Nº4

João Pedro Nº7José Lima Nº8

Luís Lopes Nº10

rigos e consequências dos nossos atos.

Turma 02B – cef eletricidadeRita Barbosa nº1,Cátia Ribeiro n º4,

Diogo Costa n º6, Leandra Fernan-des n º8

Turma 02ª- cef jardinagemSimão Fernandes n º15, sob a

orientação das professoras Lídia Reis Costa e Filomena Jarmelo

Sessão na Escola “Autoridade! Sim ou Não?”

No passado dia 15 de maio, de-correu em Guimarães, na Escola EB 2,3 João de Meira, mais um exame Delf scolaire. Tratou-se da Certificação de competências em francês segundo o quadro de referência das línguas, de acordo com o estipulado pela União Eu-ropeia. Um exame, a nível nacio-nal, que dá a certificação de A1, A2, B1,B2, em ordem crescente. Logo, a letra A corresponde aos níveis de iniciação e B aos níveis de continuação. No presente ano letivo, a Ana Margarida Sousa e a Tânia Sofia Pereira, do 10º A, aceitaram este desafio e realizaram com alunos doutras escolas o Delf scolaire

para a certificação num nível B1. Fica aqui o exemplo de coragem e de audácia destas duas alunas que se lançaram de cabeça erguida ao desafio.

Prof.Paula Mendes

DELF SCOLAIRE… C’EST QUOI?

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7 Junho 2012

O PISA - Programme for Inter-national Student Assessment, é um estudo internacional lançado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) em 1990, visando ava-liar a capacidade dos alunos que se aproximam do final do ensino obrigatório, na maioria dos países participantes, para a resolução dos desafios da vida quotidiana. Em Portugal, a responsabilidade da aplicação do projeto cabe ao gru-po ProjAvi, da Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC). Em 2012 participam no PISA 67 países (34 países membros da OCDE e 33 países que são parcei-ros económicos) e no nosso país são 200 as escolas envolvidas, sen-do a escola básica e secundária de Vizela – Infias uma delas. Os estudos PISA dão a oportu-

nidade de conhecer as capacidades dos nossos alunos de 15 anos em literacia de leitura, literacia mate-mática e de ciências e resolução de problemas em comparação com os alunos da mesma idade de muitos países. Na nossa escola o estudo prin-cipal PISA 2012 aconteceu no dia 16 de maio de 2012. Este estudo é constituído por duas provas (uma em suporte papel e outra em su-porte digital) e três questionários, um aos pais, um ao aluno e outro à escola. Todos estão de parabéns, principalmente os quarenta alunos selecionados que demonstraram empenho e responsabilidade du-rante todo o processo. A escola agradece a boa colabo-ração de todos o que permitiu que a aplicação do estudo principal fosse um sucesso.

A coordenadora do projeto,Susana Daniela Silva Fernandes

PISA 2012 na Escola Básica e Secundária de Vizela - Infias

Parlamento dos Jovens Pelo terceiro ano consecutivo, a nossa escola participou no pro-jeto “Parlamento dos Jovens”, subordinado ao tema Discrimina-ção nas Redes Sociais. Este ano, à semelhança dos anos anteriores, os alunos participantes do 3º ciclo criaram as suas listas e dinamiza-ram a campanha eleitoral. No dia 9 de janeiro, os alunos inscritos tiveram o prazer de par-ticipar num debate com a senhora deputada Francisca Ribeiro, elei-

ta pelo PSD, Círculo Eleitoral de Braga, e que desempenha as fun-ções de vice-presidente da banca-da social-democrata. Este debate foi muito animado e participativo graças à simpatia da senhora de-putada. Posteriormente, realizou-se a Sessão Escolar, num debate entre listas, em que o porta-voz apre-sentou as medidas propostas, bem como a fundamentação para cada uma delas. Nesta Sessão Es-

colar foram eleitos três deputados para representar a nossa escola na Sessão Distrital: Beatriz Ribei-ro 9º D, Júlio Oliveira 8º D como efetivos e João Ribeiro 8º C, como suplente. As medidas vencedoras para integrarem o nosso Projeto de Recomendação foram as se-guintes: Sessões de esclarecimen-to na disciplina de TIC sobre o funcionamento das redes sociais; Criação de um website de apoio à discriminação e Encontrar meca-

nismos mais eficazes para banir qualquer indivíduo que publique conteúdos discriminatórios na internet. No dia 12 de março, os depu-tados eleitos foram, então, repre-sentar a nossa escola na Sessão Distrital presidida por uma aluna do 9ºano da Escola Secundária de Vila Verde, contando com a pre-sença de um deputado do PS. Na parte da manhã pudemos colocar várias dúvidas e questões ao de-

putado, devidamente explicadas e respondidas. No fim da manhã, deu-se início ao debate que se prolongou pela tarde, o que levou a um grande atraso da apresenta-ção dos trabalhos. Por fim, foram votadas as melhores medidas, tendo-se procedido também à eleição do Porta-Voz do Círculo Eleitoral na Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens para re-presentar o Distrito de Braga em Lisboa.

Beatriz Ribeiro, nº 2, 9ºD

DELF SCOLAIRE… C’EST QUOI?

Os meus pais e os meus familia-res, estão sempre a falar na crise e nós os filhos ficamos com cara de caso a olhar para eles. Pois nunca soubemos ao certo, de que tanto falavam e também do que se tra-tava. Sempre que perguntava aos meus pais o que era a Crise eles apenas respondiam: - É dinheiro filha, é dinheiro! Perguntasse as vezes que per-guntasse e a resposta era sempre a mesma! – Meu Deus, até parece um rádio arranhado. Um dia na aula de Moral, esta-va-mos a procurar no dicionário o significado da palavra Crisma, reparei na palavra que estava a seguir, fiquei muito contente, a olhar para ela. Já devem ter ima-ginado qual era não é? É claro é

A Crise (da Economia)

a palavra Crise e o seu significa-do é: “Crise; fase complicada na vida de alguém ou de um grupo”. Agora já sei porque é que tanto se preocupam os meus pais, pois pensam na nossa educação, ali-mentação e saúde. Mas se é uma fase, como diz o dicionário então significa também que um dia vai passar. E como somos crianças acredita-mos num Mundo melhor e temos esperança que dentro de pouco tempo todas as pessoas possam ter uma vida mais confortável.Para isso acontecer temos de pou-par e ser solidários! Temos de ter atenção ao que pedimos aos nossos pais seja qual for a ocasião.Devemos pensar sempre naque-las crianças que nada têm, pois isso quando partilhamos alguma

coisa com quem precisa está a ajudar. Por vezes desconhecemos as necessidades da nossa família e amigos, pois não temos a noção real da crise. Mas como crianças atentas e para que a crise seja ultrapassada, temos que ser mais ponderadas e pensar sempre como vamos gas-tar o dinheiro.Pensamos que a crise instalada é devido à subida dos preços, daí acharmos que poupar é a forma acertada, pois gastaremos menos dinheiro que muitas vezes nos tor-na dependentes, então esta será uma forma de melhorar. De nos melhorar também interiormente, de nos transformar em melhores seres humanos.

Beatriz MartinsCatarina Pires

Inês Marques, 5º D

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8 Junho 2012

Visita de Estudo ao CIBA e Base Aérea de Monte Real No dia 16 de março de 2012, as turmas do 9º ano e o CEF de Infor-mática da Escola Básica e Secun-dária de Vizela-Infias dirigiram-se ao CIBA, em Aljubarrota, e a Lei-ria, à Base Aérea de Monte Real (Base Aérea nº 5). O CIBA (Centro de Interpre-tação da Batalha de Aljubarrota) foi criado com o objetivo de salva-guardar e valorizar o património referente ao Campo Militar de S. Jorge, campo onde decorreu a batalha. Depois de sermos rece-bidos, fomos dar um passeio pelo campo de batalha, onde pudemos ver algumas imagens. No fim do passeio, entrámos no edifício e assistimos a um filme, que simu-lava a época da batalha, no qual foram bastante visíveis a maneira

como os portugueses se vestiram na guerra e as armas que usaram. De seguida, fomos ver uma sala onde pudemos pegar nessas mes-mas armas, algumas recriadas, e também ver os ossos dos comba-tentes. Após o almoço no CIBA, diri-gimo-nos à base aérea onde fomos recebidos com uma exibição dos cães (K9) da polícia aérea. Nesta exibição foram-nos mostradas as habilidades destes cães, tanto em obediência como em agilidade, mostrando a facilidade com que estes passam uma série de obstá-culos e como atuam em caso de apreensão de drogas ou de deten-ção. Executaram uma simulação, em que um agente, usando um fato de proteção, fez de criminoso.

No dia 20 de janeiro de 2012 realizou-se uma Visita de Estu-do ao Centro Cultural de Belém, no âmbito das áreas curriculares disciplinares de Educação Visu-al e Área Artística. Foi um evento muito rico a vários níveis, a boa disposição de todos, aliada ao interesse da maioria dos alunos, proporcionou uma experiência que acreditamos que muitos desejariam repetir. Sublinhe-se que quase todos os alunos já conheciam como trabalhava o artista principal da visita de es-tudo, o Vik Muniz. Pensamos que o facto de os alunos pode-rem ter uma visão global das suas obras, com uma explicação detalhada, das suas intenções e métodos, constitui um estímu-lo para a criação e perceção de obras artísticas. Esperamos que, com estas experiências, os alu-nos tenham vindo refrescados e incentivados para a fruição e produção artística.

Prof. Luís Rodrigues

Visita de estudo ao Centro Cultural de Belém

Finda esta exibição, dirigimo-nos ao hangar onde estavam vá-rios aviões F-16. Aqui foram-nos relatados os procedimentos que os pilotos teriam de efetuar, caso fosse detetado um objeto voador suspeito. Além disso, tivemos a oportunidade de conhecer o inte-rior de um F-16 como os contro-los, o banco de ejeção e como se identificam os aviões dos diversos países. No caso de Portugal, os aviões têm a bandeira portuguesa e a Cruz de Cristo. Foi uma visita de estudo interes-sante e divertida.

José Luís Ribeiro Lopes Nº11 9ºE Helena Poleri Nº15, 9ºE

No passado dia 23 de março, o Clube de Danças de Salão parti-cipou no Sarau Cultural que teve lugar no Auditório Paroquial de S. Miguel. Os alunos apresentaram uma coreografia de Tango, misturan-do passos do Tango Standard (dança executada nas Competi-ções de Dança Desportiva) com passos de Tango Argentino. Ape-sar do nervosismo próprio des-tas ocasiões, os alunos, na sua maioria estreantes nesta arte, portaram-se lindamente e não erraram os passos nem os com-passos da dança e por isso, estão de parabéns. As próximas atuações dos alu-nos deste Clube terão lugar no dia 16 de maio no âmbito da 2ª Feira de Qualificação de Vizela e, no final do ano lectivo, no nosso Arraial. As danças que estão a treinar neste momento são o Bo-lero e o Samba. Se ainda não fazes parte do Clube, vai assistir às aulas e ins-creve-te no próximo ano letivo. Lembra-te que dançar faz bem ao corpo e à mente! Se não acredi-tas, lê o poema de Carlos Drum-mond de Andrade:

Clube de Danças de Salão

A dança? Não é movimento,súbito gesto musicalÉ concentração, num momento,da humana graça natural.

No solo não, no éter pairamos,nele amaríamos ficar.A dança - não vento nos ramos:seiva, força, perene estar.

Um estar entre céu e chão,novo domínio conquistado,onde busque nossa paixãolibertar-se por todo lado...

Onde a alma possa descreversuas mais divinas parábolassem fugir a forma do ser,por sobre o mistério das fábulas.

Viola de bolso(1950-1967)

Professora Paula Ferreira (responsável pelo Clube

Danças de Salão)

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9 Junho 2012

II mostra - Semana Ciências Sociais e Humanas Nos dias 20, 21 e 22 de março, na nossa escola decorreu, a “II mostra da Semana das Ciências Sociais e Humanas” dinamizada pelos docentes do respetivo De-partamento. Esta atividade,”Ásia e suas diversidades” inserida no Plano Anual de Atividades do Agrupamento, teve como objeti-vos a ampliação de conhecimen-tos adquiridos pelos alunos em contexto da sala de aula e aplicá--los em situações da vida real, para além de sensibilizar a comu-nidade educativa para um con-junto de valores sociais/culturais existentes no continente asiático. As atividades principais deste evento, contaram com a partici-pação efetiva de muitos dos nos-sos alunos, desde o ensino básico (5º ano), ao ensino secundário (12º ano), ao ensino profissional e com a colaboração de alguns docentes da nossa escola, conse-guiu-se uma vivência diferente e muito construtiva na vida escolar de todos aqueles que puderam usufruir destes momentos. No dia vinte, pelas nove horas e quinze minutos deu-se início na biblioteca, com a projeção de um video alusivo ao oriente e com a declamação de poesia oriental pe-los alunos do ensino secundário (11º A e B). De seguida, os alunos do 6º C, orientados pela profes-sora Isabel Silva, apresentaram uma sessão de animação cultural intitulada “A Viagem”. O encer-ramento desta atividade decor-reu também, na biblioteca pelas dez horas, com um serviço de chá com aromas orientais e biscoitos em que estiveram presentes a di-

reção, os professores, os alunos, os funcionários e restante comu-nidade educativa. Para que esta cerimónia fosse possível tivemos o apoio exemplar dos alunos e do professor do Curso de Formação de Serventes de Mesa (CEF). Para animar o ambiente houve o con-tributo dos alunos do 5º C e D que apresentaram pequenas peças de teatro a todos os presentes. Ao longo dos três dias, estiveram ex-postos na biblioteca, trabalhos re-alizados pelos alunos alusivos às temáticas das diferentes discipli-nas do departamento e que teve o tema “Conhecer o Oriente”. Inte-gradas no programa destacam-se: a palestra sobre Cultura Oriental proferida pelo professor Adelino Ínsua, a projeção de dois filmes do realizador Zhang Yimou “Ne-nhum a menos” e “ Caminho Soli-tário”, os quais trataram assuntos relacionados com problemáticas sociais e culturais da China e um WorKshop com taças tibetanas, realizado por Raquel Oliveira e com a colaboração da professo-ra Adelina Almeida, responsável pelo Clube de Meditação e o almo-ço com gastronomia oriental, ser-vido na cantina da nossa escola. O balanço final foi positivo, uma vez que mobilizou a adesão de toda a comunidade educativa e que despertou um interesse, uma participação e uma motiva-ção grande em todas as atividades propostas.

A coordenadora de Departamento Ciências Sociais e Humanas

Profª Lurdes Pacheco

Numa perspetiva solidária a Escola Básica e Secundária de Vizela – Infias associou-se à campanha de angariação de fundos para a nova sede AIREV. De forma brilhante os alunos do 5º B represen-taram o “Papagaio Cientista”

do livro “HISTÓRIAS COM MUITAS RIMAS” do autor vi-zelense Francisco Correia. Tratou-se de um momento feliz, de educação para a cida-dania e de partilha de emoções. Parabéns a todos!

P.G.

Escola Básica e Secundária de Vizela – Infias Solidária!

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10 Junho 2012

II Semana do Ambiente O Dia Mundial da Floresta, 21 de março, e o Dia Mundial da Água, 22 de março, foram come-morados na nossa escola duran-te a II Semana do Ambiente que decorreu entre os dias 21 e 24 de março, com o objetivo de sensi-bilizar a comunidade educativa para a importância da proteção e preservação do ambiente e da natureza. Deste modo, a convite do Clube das Sequóias/Eco-Escolas, al-guns alunos da escola assistiram a várias palestras e participaram noutras atividades com interesse e curiosidade. Os alunos do 9ºB, 9ºD e 9ºC participaram com interesse e curiosidade numa atividade dina-

mizada pela Vimágua, no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Água, com o objetivo de pro-porcionar um momento de refle-xão e consciencialização para a importância da preservação des-te bem natural. Os alunos do 8º ano das turmas A, C e D assistiram com atenção e interesse a uma palestra sobre apicultura proferida pelo profes-sor Vitorino Tadeu, no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Floresta, com o intuito de sen-sibilizar a comunidade escolar para a importância da proteção e preservação da Natureza e conse-quentemente, da biodiversidade.A propósito, ainda, da comemo-ração do Dia Mundial da Flo-

resta, a turma C do 5º ano teve a oportunidade de ouvir dois Bombeiros Voluntários de Vizela que alertaram que cabe a todos, como cidadãos, ter atitudes que previnam os incêndios de forma a proteger a Floresta, a vida ani-mal e vidas humanas. Elucidaram ainda, em que con-siste o trabalho árduo dos bom-beiros no combate aos incêndios e posteriormente, mostraram um dos seus carros aos alunos, expli-cando a função de cada um dos seus apetrechos. Os alunos revelaram-se bas-tante atentos, curiosos e interes-sados, colocando aos bombeiros diversas questões sobre os assun-tos abordados.

O 10ºA e o 11ºB as-sistiram com interesse à apresentação de power-points sobre resíduos, am-biente e biodiversidade pela docente Irina Gomes que, poste-riormente, os explorou de forma dinâmica com os alunos, com o intuito de os sensibilizar que é imprescindível que façamos uma reflexão sobre a nossa respon-sabilidade ao nível da proteção e preservação do ambiente e da excessiva produção de resíduos e inevitavelmente sobre o impacto dessas ações nos ecossistemas.

A Professora Coordenadora do Programa Eco-Escolas Fátima Morais

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11 Junho 2012

A nossa professora de Portu-guês propôs-nos um desafio: escrever uma crónica para o Projeto C.S.I Infias. Não foi fácil chegar a um consenso sobre o tema, mas lá chegámos… As pessoas sempre tiveram – e ainda têm – crenças estranhas a respeito da existência (ou não!) de outras formas de vida no Uni-verso. Não estejam à espera de respostas científicas e esclarece-doras – e até positivas – já que o imaginário dos jovens da nossa idade é, literária e cinematogra-ficamente, alimentado por esta ideia do mistério em relação à existência de Vida no Universo e as dificuldades em desvendá-lo; uma delas decorre da enorme distância que separa a Terra das outras estrelas. Sabemos (?) que a ciência tem muitas limitações, mas a per-gunta impõe-se: Será que existe

mesmo vida inteligente noutros planetas para além do nosso? Re-flitamos então um pouco sobre o assunto. Na sociedade atual não é dado qualquer valor a este tema, sendo considerado como banal, e até há quem o associe a filmes ou desenhos animados. Muita gente

tem a imagem de um extraterres-tre, ou ET, como um ser verde, com uma cabeça de grandes di-mensões, dois olhos no meio da testa e que se desloca numa nave espacial… Cada pessoa constrói uma imagem diferente. Talvez porque ainda não foi apresentada

nenhuma evidência que confirme a existência de vida extraterrestre. Sabe-se que a ciência tem evoluído devido aos grandes avanços tecno-lógicos caraterísticos da sociedade em que vivemos, mas até hoje ain-da não foram dadas provas dessa evolução, a este nível.

Não podemos culpar as pes-soas por viverem na ignorância no que toca a este tema, mas sim ao jornalismo e à própria ciência que está mais preocupa-da com experiências e assuntos mais correntes e concretos. Apesar de todas as dúvidas, podemos tentar descobrir mais um pouco do que existe para ser descoberto, nesta grande dimensão que é o planeta Ter-ra, de modo a que no futuro este mistério seja desvendado e dado a conhecer a todas as pes-soas. Bom, mas não nos abstraia-mos mais. Que tal aceder à internet, ao mundo virtual, e “brincar” aos investigadores?Um dia saberemos. Assim o es-peramos!

Alunos do 9ºD, sob a orientação da prof.Lídia Costa

“Vida Inteligente no Universo…está alguém lá fora?”

A pedagogia não pode ser toma-da pela tecnologia! A pedagogia pode e deve ser apoiada pela tecnologia, sem dela depender exclusivamente…QQQ… Qualquer um, Qualquer hora, Qualquer lugar! Aquilo que se diz, que se faz, que se produz e que é partilhado recorrendo a ferramentas da web 2.0, deixa ser para “aquele” público para quem foi inicialmente pensado, para passar a ser de toda uma comu-nidade, de todos aqueles que, por sorte, azar, coincidência, ou outro motivo qualquer lhe acedem, num sítio qualquer… até mesmo numa espreguiçadeira com vista para o mar! Isto não significa que não tenha que existir alguém que inicialmen-te pensou na ideia e a concreti-zou… apenas esse alguém deve ter o cuidado acrescido na conceção e preparação dos seus materiais porque a partir do momento em que são partilhados, deixam de ser

exclusivamente seus… A web 2.0 traz uma nova forma de ensinar e aprender, uma nova forma de gerir e organizar conteúdos. Aumenta a responsabilidade em tudo o que é feito e transmitido. A parede fí-sica deixou de existir e nunca se poderá dizer: isto que não saia da-qui! Toda a informação precisa de ser pensada, tratada, processada, transmitida, avaliada, compilada de forma responsável, de forma a que seja possível, a partir dela, construir conhecimento válido e relevante para o desenvolvimento dos nossos alunos. Os próprios alunos estão mais envolvidos em todo o processo…. Eles sentem que podem comentar, colaborar, ser um interveniente ativo em todo o processo de cons-trução das ideias. Também os tor-na mais responsáveis na elabora-ção dos seus trabalhos: agora não será a penas o professor a criticar, mas também os seus pares, os seus colegas, e ninguém gosta que o seu

trabalho não seja tão bom como o do seu vizinho! Cria-se uma nova dinâmica interativa, com desa-fios para professores e alunos, partilham-se trabalhos e ideias, colocam-se e esclarecem-se dú-vidas, o desafio é cada vez maior. Inevitavelmente surge o trabalho coletivo e colaborativo, a inteli-gência coletiva. É inevitável uma mudança pe-dagógica! Aos professores são pedidas novas competências que exigem um grande investimento pessoal para adquirir e usar plena-mente, de forma a serem capazes de acompanhar os seus alunos nes-ta “invasão” que aconteceu na sua sala! Quem nunca tirou um telemó-vel a um aluno? Quem nunca apre-endeu um mp3? Quem nunca viu um grupo de alunos sentados no chão do corredor, em torno de um portátil, a navegar… por sítios bem longe… e bem do seu interesse? Quem nunca disse a um aluno: “eu logo envio para o mail da turma”?

O desafio está em conseguir usar estas “coisas” ao serviço da pe-dagogia. A verdade é uma só: não podemos fugir. Assim, torna-se fundamental sensibilizar os alunos para o correto uso de todas estas ferramentas… quem não sabe na-vegar é hoje analfabeto; é necessá-rio transmitir a ideia de utilizador crítico e consciente. Hoje não é su-ficiente que se saiba ler e escrever… temos que conseguir interpretar in-formação que nos é transmitida das mais variadas formas e não apenas como texto escrito e estático. A in-formação a que hoje tenho acesso, amanhã pode já não estar disponí-vel, ou pode ter sido alterada. Te-mos que ser capazes de procurar e selecionar a informação a partir de “toneladas” de bits e bites! Texto, imagem, som, vídeo, hipermédia, multimédia tudo faz parte do nos-so dia a dia… não é necessário ler o jornal para que se esteja atualizado relativamente ao que se passa no mundo.

Se o professor usar as ferramen-tas web 2.0 durante as suas aulas, contribui para formação integral dos seus alunos, permitindo a sua plena integração numa socieda-de que está em desenvolvimento e mudança. O professor estará a desenvolver nos seus alunos com-petências básicas para a vida em sociedade como indivíduos autó-nomos, e com o seu próprio ritmo, onde todos são consumidores e produtores e informação. Grosseck questiona: ”será que a web 2.0 provou que é um vetor de mudança e inovação?” e também responde: devemos assumir uma nova atitude, sendo inovadores na educação e interpretando as tecnologias da web 2.0 a partir de uma perspetiva pedagógica.Deixo agora um pensamento de alguém, numa sessão de brains-torming…“A web 2.0 é uma atitude, não uma tecnologia”

Susana Daniela da Silva Fernandes

Como evitar que sejamos presas de uma “pedagogia tomada pela tecnologia”…

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12 Junho 2012

Palestra “Televisão e redes sociais”

Desafio dos livrosApresentação do livro “Um chá não toma um Xá… mas um Xá toma um chá”… No dia 15 de Fevereiro, pela manhã, recebemos o escritor Sérgio Guimarães Sousa, na es-cola sede do agrupamento. O es-critor é doutorado em Literatura Portuguesa e é professor de Lite-ratura e de Cinema na Universi-dade do Minho. Segundo o que nos foi por ele revelado, este livro surgiu da necessidade de acom-panhar a própria filha na apren-dizagem da escrita, em especial, nas relações gráficas e fonéticas das palavras. A sessão iniciou-se com os alu-nos do clube de teatro do 6ºD que dramatizaram a referida obra (adaptada). Este trabalho reve-lou uma desconstrução do texto narrativo e facilitou a sua inter-pretação sobretudo por parte daqueles que desconheciam que a aventura se centrava na busca de um botão de punho e envolvia um Xá, uma cozinheira, um es-quilo, entre outras personagens. Para além desta turma, o 6ºE também colaborou com grande empenho. Os alunos elabora-

ram versos sobre e para o autor e conseguiram sensibilizá-lo. Con-seguiram tornar a manhã muito especial e animada. Depois de tudo disto, Sérgio Guimarães Sousa encetou uma conversa com as turmas presen-tes, revelando-lhes o percurso de criação do livro: razões da atribuição dos nomes às perso-nagens; leituras de infância que serviram de motivação à narra-ção; intencionalidade de certos relatos, etc. Tivemos uns convidados muito especiais, vindos da EB1 de In-fias. Numa ação de articulação, os alunos dos professores Ma-nuel Mota e Fernanda Alves le-ram o livro, compareceram para conhecer o escritor e, durante a tarde, escreveram as suas apre-ciações sobre o evento, que se encontram publicitadas no blo-gue da biblioteca. E os alunos das educadoras Manuela Leite e Alberta Coelho, depois de assis-tirem à dramatização, foram re-cebidos pela professora Cármen

Oliveira para uma atividade de música, canto e dança, na sala do aluno. À tarde, foi a vez da EB1/JI de S. Paio. Os alunos receberam

o autor com simpatia e apresen-taram-no através de um power-point. Na sequência da informa-ção mostrada colocaram muitas questões sobre o livro, a vida do

escritor, os gostos, os sonhos, as ilustrações… Foi um dia muito preenchido e muito agradável! Assim devem ser os dias com a biblioteca.

A prof. BibliotecáriaEmília Monteiro

Conhecer, criticar, agir são três aspetos fundamentais a ter em conta na nossa relação com os media. Foi a partir da referência a estas ações que a palestra “Te-levisão e redes sociais”, com o Dr. Luís Pereira (Universidade do Minho), se desenvolveu. A televisão e as redes sociais as-sumem hoje uma presença sig-nificativa no nosso quotidiano. Desempenham um papel impor-tante no processo de socializa-ção dos indivíduos e são fontes privilegiadas de aprendizagens e de contacto com o mundo. Por outras palavras, importa conhe-cer a produção dos programas televisivos, saber apreciá-los com espírito crítico e participar com apreciações, sugestões, solicita-ções na promoção da qualidade desses mesmos programas. A intenção de dinamizar este tipo de atividade prende-se com

a necessidade que as escolas têm, atualmente, de dotar os alunos de competências de literacia medi-ática que lhes permitam usar de modo informado, crítico e res-ponsável os media, por forma a “sobreviverem” num mundo em constante mutação. A este propó-sito, esta palestra constituiu-se também como espaço de reconhe-cimento da utilidade e relevância da recomendação nº6/2011, que no seu parecer refere “[…] a lite-racia mediática é uma questão de inclusão e de cidadania na socie-dade da informação hoje […] evi-tando ou diminuindo os riscos de exclusão da vida comunitária”. E na sequência destas conside-rações, lembrou-se a iniciativa de várias entidades ligadas à co-municação e à educação para os media, designada ”Um dia com os media” a qual visa promover o espírito crítico e a criatividade

relativamente aos meios de co-municação. Na verdade, o que se pretende é encontrar respos-ta para as seguintes questões: Conseguimos, hoje, imaginar a vida sem telemóvel, televisão ou computador? Uma vida onde não dispuséssemos de internet? Uma vida sem livros, jornais, revistas ou cinema? Uma vida onde não existisse consola de jogos, mp3, mp4, tablets, youtube, facebook ou outros dispositivos e redes de comunicação recentes? Como se-ria essa vida? Que sentido teria? Que sentimento nos provocaria? (http://www.rbe.min-edu.pt/np4/media.html) Em síntese, foi uma aula bas-tante útil na medida em que abriu alguns espaços de debate sobre a influência da TV, dos media, no nosso quotidiano, daí que te-nha sido interessante verificar o quanto “respiramos” tecnologia.

Portanto, o verdadeiro passo a dar é usá-la criticamente, discu-ti-la e pô-la ao serviço do nosso bem- estar. Estamos muito gratos ao Dr. Luís Pereira pelos seus contribu-tos; a todos os alunos (10ºB/C; 11ºB/C; 12ºC) e professores presentes (Fernando Senra/Lur-des Pacheco/Filipe Ribeiro/João Pedro/Susana Fernandes). De-seja-se que a sessão tenha cons-tituído o ponto de partida para uma reflexão mais profunda por parte de cada um e uma vontade maior em participar no concurso de criação de um slogan, em res-posta à questão Como seria a vida sem os media?, desafio que RBE e PNL, em colaboração com o Gabinete dos Meios de Comuni-cação Social (GMCS), propõem aos alunos.

A prof. BibliotecáriaEmília Monteiro

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13 Junho 2012

Sugestões de leituraMinha querida Inês, Margarida Rebelo Pinto

Por onde andas, meu amor maior? Porque me tens aqui ca-tiva neste lugar onde a culpa e os fantasmas me perseguem? Quero de novo sentar-me junto da Fonte Nova, ouvir as águas que nela correm cantando o nosso amor a uma só voz, es-conder-me deste mundo hor-rível e carrasco que teima em ver-me como uma maldição, esquecer-me de tanta perfídia e de toda a maldade que nos cerca e ser tua mais uma vez… (texto da contracapa)

Comemoração do Dia Internacional da Poesia

Será que nos dias de hoje ainda há fidalgos, alcoviteiras e ju-deus com o mesmo comporta-mento das personagens de Gil Vicente no seu Auto da barca do Inferno?Isabel Zambujal descobriu-os em pleno século XXI e seguiu-lhes os passos até ao Cais. Cin-co séculos depois, os defeitos e as virtudes dos passageiros mantiveram-se.Relendo a genialidade de Gil Vicente, a autora não resistiu a abusar do humor e da imagina-ção. Porque ainda é a rir que se castigam os costumes. (texto da contracapa)

Auto do cruzeiro do inferno: os novos passageiros da obra de Gil Vicente, Isabel Zambujal

Tal como em anos anteriores, por proposta da comissão do Plano Nacional de Leitura, cada agrupamento de escolas/escola não agrupada procura dinamizar atividades e iniciativas de promo-ção de leitura - concursos e clubes de leitura, dramatização de tex-tos, organização de espetáculos, feiras e exposições, encontros com autores ou ilustradores, en-tre outras. Este ano, a comissão sugeriu que o tema da semana fosse “TODOS a ler com TODA a gente em TODO o lado”. Nesta escola, a Semana da Lei-tura decorreu entre os dias 19 e 23 de março e procurou reunir o maior número de contributos das turmas em torno da leitura, da promoção dos hábitos e do gosto pela leitura tendo sempre presen-te que esta é, muitas vezes, a força motriz que estimula a cooperação e a partilha entre todos. Foram várias e diversificadas as atividades: sessão de leitura com o escritor Martinho Torres, de pseudónimo Richard Towers, que deu a conhecer o seu con-ceito de livro objeto aos alunos do ensino secundário; dramati-zações: “O diabo dos números”, pelo 8ºD, “O uso e o abuso dos telemóveis” e “Artes a rir”, pelo 5ºD, “História do cinco” e “Auto da barca do inferno” (adaptado), pelo 5º C, “A menina dos olhos de

Semana e sarau da leitura

água”, pelo 6ºA; apresentação do livro Ulisses, de Mª Alberta Me-neres, pelo 6ºB; sessão de poesia, pelo 6ºE. No término da semana, repeti-ram-se algumas destas atividades com novas colaborações num es-petáculo aberto a toda a comuni-dade educativa, que decorreu, no dia 23 de abril, à noite, no salão paroquial de S. Miguel. Foi o que chamamos “O Sarau da Leitura”, momento que reuniu os esfor-ços de vários professores desta escola, em particular da direção do agrupamento, determinada em levar à comunidade o imenso trabalho desenvolvido entre do-centes e alunos, muitas vezes ig-norado por todos aqueles menos atentos à escola. Foi, portanto, todos a trabalhar pela leitura em todo o lado. O salão paroquial esteve re-pleto de pais, encarregados de educação, alunos, professores, amigos, familiares… que tiveram a oportunidade de assistir a um espetáculo variado: dramatiza-ções, danças, leitura de poemas, mímica, contos, fado, música, etc. Um momento especial foi possível apenas porque este agru-pamento goza de boas parcerias, daí a extraordinária colaboração do coro do ensino supletivo da Academia de Música da Socieda-de Filarmónica de Vizela, que se

juntou a esta iniciativa e deu real-ce ao espetáculo com belíssimas canções. Em particular, “Muito Obrigada!” à professora Dulce Costa que dirige este excelente coro. Para além das turmas antes referenciadas, também quiseram abrilhantar o momento os alunos do 10ºC, com alguns poemas; o 6º D, do clube de teatro, com pe-ças de teatro; o 7º B, com mímica e dança; os alunos do clube de danças de salão, com um tango lindíssimo; os do desporto esco-lar, que lembraram a sua partici-pação no Encontro de dança do clube de desporto escolar – Gim Festa, realizado na Universidade do Minho, no qual alcançaram um extraordinário 2º lugar, e vai por aí, por aí… Um enorme con-tributo de todos! No final, interessou sentir o en-volvimento dos alunos, dos pais, dos encarregados de educação, dos professores, entre outros, na promoção da LEITURA e na mo-tivação para a escola! Os responsáveis pela dinami-zação da Semana e do Sarau da Leitura estão gratos a todos os que colaboraram, pois só assim o sucesso é conseguido. Desejam que mantenham a disponibilida-de necessária e o espírito aberto para novas e futuras ações.

Prof. Emília Monteiro

No dia 21 de Março de 2012, para comemorar o dia interna-cional da poesia, os alunos do 5ºC, no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, assinalaram o dia com a ida a algumas salas declamar poesia. Os alunos escolhidos para re-presentar a turma escreveram um poema de sua autoria. Ape-sar de alguma timidez, correu tudo bem e os alunos que nos ou-viram gostaram e até nos aplau-diram. Para finalizar, no dia 23 de

março, no auditório de S.Miguel, representamos uma peça de tea-tro de um grande escritor portu-guês, Gil Vicente, e a peça que re-presentámos foi o Auto da barca do Inferno. Foi um sucesso! Os pais, pro-fessores e outras pessoas que lá estavam adoraram. Nós também e esperamos repetir a experiên-cia, pois é um enriquecimento para a nossa sabedoria.

Mariana Carvalho, nº21, 5ºC

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14 Junho 2012

Que passos poderiam dar as nossas bibliotecas para se aproximarem de um modelo de biblioteca 2.0? Já lá vai o tempo em que o livro era visto como um objeto sagrado, aquele que se guardava em estantes fechadas a sete chaves. Era sem-pre necessário pedir à funcionária (“rainha do espaço”) autorização para aceder a eles e qualquer leitor era continuamente advertido para os cuidados a ter com aquelas pre-ciosidades. Já lá vai o tempo em que as bi-bliotecas eram constituídas por “faróis” carregados de dicionários, enciclopédias, guias… onde existia tudo quanto para bem do espírito ou da matéria os homens tinham criado – “A biblioteca (1)– que em duas salas, amplas e claras como praças, forrava as paredes, inteira-mente, (…) até ao teto, donde, al-ternadamente, através de cristais, o sol e a eletricidade vertiam uma luz estudiosa e calma – continha vinte e cinco mil volumes, (…)” Estamos, hoje, no tempo em que o livro tem livre acesso. Não há Conhecimento reservado apenas a uns nem é necessário pedir auto-rização para a ele aceder, porque a ele acedemos a partir de qualquer lugar, a qualquer hora. Para além disso, há que ter presente que os que hoje procuram o conhecimento já não são aqueles que contactam com livro à nascença, mas com a tecnologia e, por essa razão, se in-

siste no conceito dos “nativos digi-tais”, que mais não são que aqueles que frequentam as nossas escolas e as nossas bibliotecas. São aqueles que “vivem e respiram” tecnologia e que se expressam através dela, facto de grande impacto na forma como leem, aprendem, comunicam e se relacionam com os outros e o mundo. Estamos, hoje, no tempo em que as bibliotecas desenvolvem (pelo menos procuram) um trabalho de parceria com docentes na ela-boração de materiais didáticos e de apoio às diferentes atividades. Divulgam materiais e atividades através de sítios Web, blogues, plataformas de aprendizagem ou outros instrumentos de difusão. Promovem um ensino em contex-to de competências tecnológicas e digitais. Incentivam à leitura em ambientes digitais explorando as possibilidades facultadas pela web, como o correio eletrónico, o blo-gue, as wikis, o youtube, outros; … (2). É, portanto, manifestamente um outro “state of mind” aquele em que as bibliotecas se movimen-tam. É a web 2.0 enquanto ferra-menta pedagógica. Nestes poucos parágrafos, pode-mos afirmar que é inquestionável o avanço que as bibliotecas têm sofri-do ao longo destes anos, muito pela

criação e ação da Rede de Biblio-tecas Escolares, Plano Nacional de Leitura, autarquias, órgãos de gestão das escolas e outros parcei-ros. Em muitos aspetos, as nossas bibliotecas podem já ser considera-das bibliotecas 2.0, na medida em que centram grande parte da sua atividade na realização de oficinas de utilização de ferramentas da web 2.0., tornando-a, em boa ver-dade, um espaço hibrido. Ser mais biblioteca 2.0, e sê-lo mais rapidamente, obrigaria a um outro “state of mind” por parte do seu público. Se pensarmos no contexto educacional, por exem-plo, existe ainda uma centralização das aprendizagens em contexto de sala de aula e em torno das orienta-ções curriculares. A biblioteca nem sempre é compreendida como um recurso que, a par dos conteúdos das disciplinas, também prepara o aluno para o futuro, para as litera-cias necessárias ao acesso e uso da informação em ambientes digitais. É importante assumir a biblioteca como espaço de aprendizagem, onde professores e alunos se com-prometem com a leitura e a infor-mação, em diversos suportes, com diferentes graus de complexidade, para construir o conhecimento dos programas curriculares, do mundo e de si mesmos. Este é talvez um

enorme passo a dar. Ser mais biblioteca 2.0 é também possuir uma equipa multidiscipli-nar (como já possui) porém sen-sibilizada para a formação na área das literacias e da biblioteconomia. Para além do professor bibliotecá-rio, a quem é solicitada uma ação determinante na motivação dos alunos e na mudança institucional, seria uma tarefa bem mais lucrati-va e célere quando executada em grupo, em equipa, e de forma equi-tativa. Ser mais biblioteca 2.0 é também poder gerir recursos financeiros a ela exclusivamente destinados. O investimento ao nível destes espa-ços encontra-se centrado, na maior parte das vezes, na aquisição de fundo documental, sustentado, em boa medida, por contributos de parceiros (RBE, PNL, autarquias, associações de pais e encarregados de educação…). O objetivo seria criar mecanismos que promoves-sem a modernização das biblio-tecas – software atualizado nos computadores, disponibilização de tablets aos alunos, empréstimos de ebooks, audiobooks, … Ser mais biblioteca 2.0 é melho-rar os serviços atuais para que res-pondam às autênticas necessidades dos utilizadores e oferecer novos serviços, implicando o utilizador

e a comunidade. E desses serviços faz parte dar a conhecer que as tec-nologias são meios que permitem às pessoas relacionarem-se entre si e com as bibliotecas e essa relação deve realizar-se de forma atenta e crítica. E disto, ser mais biblioteca 2.0 é promover a construção social do leitor, numa sociedade em que as desigualdades abundam. É aqui que as bibliotecas surgem como fator de compensação social, ao fa-cilitar o acesso a recursos informa-tivos e culturais para aqueles que os não possuem, tentando assim superar a exclusão digital e social. A biblioteca é, portanto, um lugar para a aprendizagem dos valores democráticos e a assunção da cida-dania. Quando as bibliotecas forem ple-namente bibliotecas web 2.0, esta-rá já com certeza a “intrometer-se” a web 3.0 e esse será um novo desa-fio, porque as bibliotecas vivem de desafios, de construir e caminhar por novos caminhos e é a aprendi-zagem nesses trilhos que as faz ser bibliotecas.

1“Civilização”, in Contos, Eça Quei-rós, Livros do Brasil, Lisboa. (67-93) 2 cf. Conde, Elsa (coord.) (2011) Mo-delo de avaliação da biblioteca escolar, RBE, Lisboa

A prof. BibliotecáriaEmília Monteiro

Projeto “Leitura e literacia mediática:uma atitude educacional na sociedade de informação do século XXI” aprovado pela Fundação Calouste Gulbenkian A partir do próximo ano leti-vo, a equipa da BE levará a cabo a concretização do projeto Leitura e literacia mediática: uma atitude educacional na sociedade de in-formação do século XXI apoiado pela F. C. Gulbenkian, que consi-derou válido o projeto apresenta-do pelo agrupamento. O Projeto prevê a imple-mentação da recomendação nº6/2011,visando a formação de leitores críticos em associação à tecnologia, enquanto mediação. Dividir-se-á em 3 momentos: co-nhecer a produção de programas, textos, imagens que circulam nos media; saber apreciá-los com es-

pírito crítico; e agir, participan-do com apreciações, sugestões na promoção da qualidade dos mesmos. No processo, os alunos compreenderão a importância da tecnologia e dos media na moderna formação dos cidadãos e de uma cidadania mais escla-recida e ativa. Receberão/da-rão formação sobre a utilização benéfica da televisão, internet, redes sociais, etc, promovendo atividades várias tornando-se formandos/formadores. O Projeto destina-se a alunos do ensino secundário – 10º ano – cursos do ensino profissional e espera-se que o trabalho a desen-

volver forme mais e melhores lei-tores, usando a tecnologia como mediadora e contribuindo para a melhoria das suas competências de literacia informativa, digital, tecnológica e mediática, para além de os motivar para a Escola. O projeto permitirá diminuir o fosso digital entre os que têm acesso não só ao equipamento tecnológico mas também à for-mação para lidar com ele de for-ma crítica, criativa e responsável. Contamos com a colaboração de todos.

A prof. BibliotecáriaEmília Monteiro

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15 Junho 2012

Democracia:”...vale a pena ouvirem o que eu digo...” Entrevista ao Professor Marcelo Rebelo de Sousa elaborada

a partir dos contributos dos alunos e estruturada pela professora bibliotecária, Emilia Monteiro.

Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa é político; ex-ministro PSD; membro do Conselho de Estado, designado pelo Presidente da Re-pública; professor de Direito, ju-rista e analista político português. Na comunicação social, esteve ligado à direção dos jornais Ex-presso e Semanário e deu vários contributos, como comentador po-lítico, na rádio (TSF) e na televisão (RTP1 e TVI). Neste momento, a sua notoriedade desenvolve-se em torno das suas análises da atuali-dade política e social, em Portugal, no Jornal Nacional da TVI.

ALUNOS – Na definição de de-mocracia, ainda que simplista, en-tende-se que é o povo quem detém o poder. Dada a realidade atual, acha que se faz, de um modo geral, boa política em Portugal?MRS – Há de tudo, como em todo o mundo democrático. Mas, talvez haja uma mistura particular de de-mocracia ainda muito jovem – com menos de quarenta anos – e tiques de democracia envelhecida – nos partidos e parceiros económicos e sociais, por exemplo.

ALUNOS – Tendo em conta a perda de direitos individuais dos cidadãos, considera que existe de-mocracia em Portugal?MRS – Há graus de democracia. A nossa preenche os critérios básicos para o ser, mesmo que a sua qua-lidade, ou seja o grau de garantia efectiva de alguns direitos econó-micos e sociais – conheça limites decorrentes, nomeadamente da crise vivida. Há pluralismo ideo-lógico e organizativo, livre eleição dos governantes e realização mui-to razoável dos direitos pessoais e políticos.

ALUNOS – Um país democrático assegura que todos os cidadãos tenham tratamento igual, em so-ciedade. Como explica as medidas de contenção do governo para uma fatia dos cidadãos e regimes de ex-cepção para outros?MRS – Os sacrifícios devem ser mais equitativamente distribuí-dos, em homenagem aos princí-pios da igualdade e da justiça. É o que tenho defendido.

ALUNOS –Na eventualidade de ocupar uma posição governativa, o que mudaria na forma de governar em Portugal?MRS – Em situação de crise, pro-curaria mais soluções mais equi-tativas. E começaria, mais cedo, a buscar condições concretas de crescimento para mais emprego.

ALUNOS – Quais são, no momen-to, os grandes desafios que se colo-cam ao nosso país?MRS – Resistir a um colapso na Grécia, se ele ocorrer, lutar pela confiança internacional, manter e reforçar a base de apoio alargada política e social, garantia a equi-dade que impede o agravamento da divisão existente entre o Portu-gal mais velho e o Portugal mais jovem, dar passos efectivos para um arranque do crescimento e do emprego. Tudo, apostando nas pessoas e no seu nível educativo e cultural.

ALUNOS – Comummente, as sociedades democráticas empe-nham-se na defesa dos valores da tolerância, da cooperação e do compromisso. Concorda com a po-lítica exercida pelo governo e pela oposição, em Portugal?MRS – Podem e devem fazer mais e melhor para salvaguardar esses

valores, aliás também condições de sucesso de políticas concretas.

ALUNOS – Ao observarmos as mudanças ao nível europeu e a dependência do velho continente dos mercados, notamos que tem havido uma substituição dos líde-res políticos por representantes dos banco, pelo poder financeiro. Acredita que paulatinamente as-sistimos a uma perda de democra-cia, já que estes representantes não são sujeitos a qualquer sufrágio universal?MRS – O problema é mais vasto e mais grave. Não é a banca quem manda, mas novos agentes finan-ceiros sem regras nem controlo, e a globalização económica e finan-ceira não foi acompanhada de glo-balização política e jurídica, com poderes baseados nas vontades populares e com real autoridade para poderem intervir.

ALUNOS – Não lhe parece, aliás, que a Europa se encontra prisio-neira das vontades da Alemanha e da França e que, tal como na II Guerra, estamos a conviver com esse invasor que subjuga todos os outros membros da União de for-ma agressiva?MRS – A UE avançou para o euro sem união financeira, fiscal e po-lítica real. Sofre, agora, as conse-quências. O eixo franco-alemão ganha peso excessivo com essa la-cuna. Mas não é nada que se com-pare com a Guerra de 1939-45. É mesmo o oposto. Aqui o problema não é entre Alemanha e França. Mas entre estes países e muitos dos demais.

ALUNOS – Visto isto, como fun-ciona afinal a democracia na Eu-ropa?MRS – Melhor do que antes de ha-ver integração europeia. Mas pior do que seria desejável.

ALUNOS – De um modo geral, no presente, que aspetos positivos e negativos se destacam em relação à nossa presença na União Euro-peia?MRS – Positivos - corresponder à realidade da nossa emigração, das decorrentes remessas e do nosso comércio nos anos 60 e seguintes; ter permitido reabsorver a desco-lonização e os 700000 retornados; ter sido essencial para viabilizar a

democracia; permitir, embora com muitos solavancos, reconverter o modelo económico; ter impedido a nossa albanização, sobretudo num tempo em que a Comunidade Lusófona sofria ainda os traumas de colonização e descolonização; ter aberto portas rápidas à inter-nacionalização do nosso ensino e dos nossos jovens estudantes. Ne-gativos - ter obrigado a mudanças profundas num País lento a reagir e acomodado a modelos e regimes ancestrais de complexo reajusta-mento.

ALUNOS – Como vê os comentá-rios que asseguram ser benéfica a saída do euro?MRS – Uma quimera perigosa. O nosso isolamento provocaria in-flação galopante, défices interno e externo descontrolados, quebra imprevisível de nível de vida, au-mento da emigração e empobreci-mento brutal. É ver o que contra esse cenário escreveu o insuspeito Francisco Louça no seu último li-vro.

ALUNOS – Como membro da União Europeia dependente de ajuda externa, parece-lhe que será Portugal, no futuro, dos portugue-ses?MRS – A ajuda não será eterna. E é compatível com escolhas pelos portugueses enquanto durar.

ALUNOS – Acha que haverá um retomar da confiança dos portu-gueses na classe política portugue-sa e europeia?MRS – Só não haverá se os mais novos, que são o futuro, se alhea-rem ou desinteressarem, fugindo às suas responsabilidades. Eles vão ser, muito em breve, a chave das soluções.

ALUNOS – Os media desempe-nham fundamentalmente a função de vigiar, de algum modo, o poder político, divulgando informação para que haja um controlo demo-crático. Concorda com esta im-pressão?MRS – Concordo. Assim o façam com critério, rigor e qualidade.

ALUNOS – Enquanto comenta-dor, assume uma atitude isenta ou sente que tem, por vezes, de assumir uma postura de defesa do governo?

MRS – Curiosamente, tenho sido, cada vez mais, criticado pe-los meus companheiros de parti-do por estar numa posição muito crítica em relação ao Governo. Todos os comentadores têm a sua biografia, o seu percurso, os seus valores, e, por isso, não há comen-tadores neutrais. Mas penso ten-tar a máxima objectividade pos-sível. Umas vezes, desagradando às oposições, outras ao Governo. Talvez por isso, dure há tanto tem-po com tão lisonjeiras audiências. As pessoas podem não concordar, mas sabem que vale a pena ouvi-rem o que eu digo…

ALUNOS – Afirma-se, frequente-mente, que os media detêm maior poder do que os poderes executivo, legislativo e judicial. No trabalho que tem desenvolvido junto dos media observa que esta ideia se confirma ou é pura especulação?MRS – É pura especulação. Só têm se e quando o efectivo poder não tem poder por sua exclusiva responsabilidade.

ALUNOS – No Jornal Nacional da TVI maravilha-nos, todos os domingos, com a apresentação de livros. Considera-os um veículo importante para a disseminação dos valores da democracia?MRS – Essencial. Em particular numa sociedade que lê cada vez menos.

ALUNOS – Que mensagem gos-taria de deixar aos leitores do “Pau de giz” que os sensibilize para a prática e a defesa da democracia?MRS – Comecem a praticá-la na vossa vida pessoal. Respeitando os outros na sua diferença, aceitando o pluralismo das ideias e posições, olhando para os mais pobres e explorados e ajudando-os sem ar de favor ou superioridade, sendo solidários e não egoístas, não se marginalizando da participação na escola, no local de residência, em clubes, em órgãos de comunica-ção, através da net. Em suma, fa-zendo micro-democracia, para que a macro-democracia se possa fazer de milhões de micro-democracias.

ALUNOS – Agradecemos a dispo-nibilidade que nos dispensou nesta conversa e a concretização de um momento novo de aprendizagem.MRS- Foi um prazer.

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16 Junho 2012

Nos dias 11 e 18 de janeiro, rea-lizou-se o Compal Air, competição do Desporto Escolar, na qual as equipas masculina e feminina, constituídas por 3 jogadores cada, jogam numa só tabela a possibilidade de represen-tarem a escola numa fase seguinte. As turmas do Curso Tecnológico de Desporto, com a colaboração dos pro-fessores de Educação Física, foram responsáveis pela organização desta competição. A iniciativa de trazer atletas de basquetebol do Vitória SC foi, sem dúvida, um incentivo para a atividade, uma vez que são jogado-res profissionais. Para abrilhantar ainda mais esta atividade, realizou-se um jogo entre alunos e os atletas o Vitória SC para as finais.

Compal AirDesporto

MEGA SPRINT Organizado pela turma de Desporto do 11º ano, com a colaboração das res-tantes turmas de desporto e pelos pro-fessores de Educação Física, realizou-se a 8 de fevereiro, o Mega Sprint. Uma competição que engloba uma prova de velocidade (40m) e uma prova de salto em comprimento (mega salto) com o intuito de apurar os vencedores para representar a escola na fase seguinte A seleção dos participantes fficou ao encargo dos respetivos professores de Educação Física que, na fase “turma”, selecionaram aqueles que obtiveram os melhores resultados.

Vencedores masculi-nos – Mega Sprint

Miguel Ribeiro 5ºALuís Miguel 7ªDLuís Rocha 9ªCCesar Gonçalves 10ªBMarco Silva 12ºB

Vencedoras femini-nas – Mega Sprint

Adriana Silva 5ºAMarta Lopes 7ºCSara Guimarães 9ºBRafaela Mainini 10ºAMárcia Ribeiro 11ºC

Vencedores masculinos - Mega salto

André Natário 5ºACarlos Gomes 7ºBLuis Rocha 9ºCSandro Dias 10ºCMarco Silva 12ºB

Vencedores Femini-nos – Mega Salto

Nadia Silva 5ºCMargarida Alves 7ºEMarta Magalhães 9ºDMarta Almeida 10ºAFátima Sousa 12ºA

Por Albano Ferreira - PAT (1ª fase) - Curso Tecnológico de Desporto.

Compal Air Escolar

Compal Air Regional Decorreu na Escola Secundária de Vi-zela, no passado dia 15 de março, a fase regional do Compal Air. Torneio 3 x 3 de basquetebol para masculino e feminino. Esta é uma organização a cargo do Des-porto Escolar, no entanto pôde contar, mais uma vez, com a ajuda dos alunos do Curso Tecnológico de Desporto da nossa escola.

Juniores Femininos Juniores Masculinos

Juvenis Femininos Juvenis Masculinos

Iniciados Femininos Iniciados Masculinos Infantis Femininos Infantis Masculinos

Os Vencedores

Ligado à internet, o Curso Tec-nológico de Desporto, divulga uma página, gerida pelo 11º ano do Curso Tecnológico de Des-porto, onde podes encontrar to-das as atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo. Com um visual agradável, dispõe de toda a informação re-ferente às atividades, desde a organização, classificações, fo-

tos, vídeos, projetos e ainda relatórios. Esta página online fornece, detalhadamente, tudo o que ao desporto diz respeito. Lá poderás encontrar tudo o que foi feito – Compal Air, Mega Sprint, Corta Mato, Desporto Escolar, entre ou-tros eventos.

Site do Curso Tecnológico de Desporto

http://www.ctd2011.pt.vu/

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17 Junho 2012

Corta Mato Regional No passado dia 7 de fevereiro de 2012, realizou-se, em Guimarães, nas pistas Gémeos Castro, o Corta Mato Distrital. Em representação da nossa escola participaram os 6 primeiros classifica-dos de cada escalão. Desta participação conseguimos resultados satisfatórios, sendo que fi-caram apurados, nos três primeiros lu-gares, três alunos desta escola: Isabel Torres (infantil A Feminino), André Natário (Infantil A Masculino) e Mar-tinho Oliveira (Iniciado Masculino).

Os Vencedores

Uma tarde de Tripela No dia 14 de março, organizada por alunos do 3º ano do curso de Desporto, da Universidade de Trás dos Montes e Alto Douro, decorreu no pavilhão da escola, destinada aos alunos do Curso Tecnológico de Desporto e alunos do Desporto Escolar, uma ação de formação de Tripela. Tripela é um jogo dinâmico que utiliza o Futebol e o Andebol como inspiração. Como o próprio nome indica, significa 3 toques, um sim-ples gesto técnico que consiste em agarrar, largar e, posteriormente com o pé, rematar ou efetuar um passe. Esta formação iniciou-se com uma breve apresentação da moda-lidade: em que consiste, as suas re-gras e aspetos importantes para o jogo. Posteriormente, realizaram-se exercícios dinâmicos para a assi-milação do jogo, nomeadamente os gestos técnicos básicos e a situação de jogo em si. Após o jogo, houve lugar a um breve inquérito sobre a modalidade.

Infantil A Feminino: Isabel Torres Infantil A Masculino: André Natário Iniciado Masculino: Martinho Oliveira

ESTÁGIOS

2012.CTD

Durante este segundo período, os alunos do 12º ano do Curso Tecno-lógico de Desporto estiveram, du-rante um período de 12 semanas, do dia 3 de janeiro até 23 de março, a estagiar em diferentes empresas, ligadas ao desporto que, gentil-mente, nos últimos anos, têm vindo a colaborar com a nossa escola. No decorrer do mesmo, os alunos puderam desenvolver e consolidar os conhecimentos e competências profissionais adquiridas até então, aplicando-as no contexto real de trabalho, desenvolvendo práticas profissionais relacionadas com desporto. Um período de muito trabalho, dedicação e empenho, que contri-bui certamente para o futuro destes alunos.

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18 Junho 2012

No passado dia 23 de abril, de-correu a 2ª fase do Concurso Na-cional de leitura que se realizou na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga. Estavam presentes mais de 200 alunos do distrito de Braga, mas só 5 passariam à prova oral. A nossa escola foi representada por mim (Eduardo Daniel Lima Freitas, 7ºE), pelo meu colega José Pedro Araújo Pacheco e pela Marta Helena Magalhães da tur-ma D, do 9º ano. Fomos acompanhados pela professora de Português, Sónia Fernandes, e pela coordenadora da biblioteca, Dra. Emília Mon-teiro. A prova escrita correu muito bem para nós os três, mas infe-lizmente ninguém passou à prova oral que se realizou no palco do Theatro Circo, animada por vá-rios espetáculos, dança, música e

Concurso Nacional de Leitura 2011/2012

teatro. O que eu gostei mais foi da representação executada por um grupo de humoristas brasileiros. A RTP esteve presente para no-ticiar o concurso e o Dia do Livro. Nos tempos em que estamos, onde as tecnologias predominam na mentalidade dos jovens, é de extrema importância continuar a ler e a valorizar o livro como uma grande fonte de sabedoria. Eu gostei muito da experiência e acho que estes concursos ser-vem para estimular e incentivar os jovens à leitura. Deixo uma palavra de agrade-cimento à minha professora de Português, Sónia Fernandes, que foi a grande impulsionadora da nossa participação no concurso e à Biblioteca da escola por ter co-laborado com a iniciativa.

Eduardo Freitas nº4 7ºE

No dia 4 de maio de 2012, as turmas do 10ºB, 11ºA e 7ºE par-ticiparam, no âmbito da disci-plina de Português, na sessão de abertura da 9ª Feira do Livro de Vizela, com a presença do grande escritor, biólogo e jornalista Mia Couto. Em primeiro lugar, o presiden-te da câmara Municipal de Vizela, Dinis Costa, proferiu um peque-no discurso de agradecimento ao escritor pela sua presença na palestra e marcou o início da feira do livro. De seguida, a aluna Ana Men-des do 10ºB apresentou uma bre-ve biobibliografia do escritor Mia Couto, aqui presente para dar a conhecer a sua última obra A Confissão da Leoa. Na opinião de Ana Mendes, a palestra correu muito bem, sen-tiu-se muito feliz e privilegiada por participar neste evento e co-

nhecer pessoalmente o grandioso escritor que é Mia Couto.No final da palestra, houve espaço para que se colo-cassem algumas per-guntas a Mia Couto e para uma sessão de autógrafos.

Ana Mendes nº 1Joana Ferreira nº 8

10ºB

Mia Couto na abertura da 9ª Feira do Livro de Vizela

“BANCO DE LIVROS” um projeto de continuidade! O projeto de “Banco de Livros Escolares”, com o objetivo de promover a reutilização de manu-ais escolares, diminuir os custos de aquisição de manuais por par-te das famílias dos alunos e favo-recer práticas de formação para a cidadania entre a comunidade es-colar, está pelo segundo ano con-secutivo em funcionamento no nosso agrupamento e pretende ser uma aposta de continuidade nos próximos anos letivos. Esta iniciativa, para ser uma realidade, precisa da colaboração de todos, pelo que se aguarda do-ações de livros escolares, adota-dos pela escola, de todos os níveis de ensino, para que possam ser emprestados a todos os alunos que assim o desejarem, para o próximo ano letivo. Nesse sentido, poderão pro-ceder à entrega de livros nas se-manas de 11 a 22 de junho, diri-gindo-se à receção da escola (Sr. Óscar). A partir de 5 de julho, po-derão os interessados levantar os manuais referentes ao ano letivo 2012/2013. O projeto foi bem-sucedido

até à data, tendo sido proveitoso para os alunos que a ele recorre-ram este ano letivo. Agradece-se a colaboração de todos os alunos e Encarregados de Educação, sem eles teria sido impossível o objetivo máximo da reutilização e da diminuição das despesas escolares às famílias mais caren-ciadas. Neste sentido, o “Banco de Livros Escolares” tem sido um êxito! O projeto “Ban-co de Livros” é direcionado para todos os interes-sados em tro-car livros sem ter de os ad-quirir no início de cada ano letivo.

Professora respon-sável

Adelina Almeida

Era uma vez uma pequena aldeia do Alentejo com planícies verdes e perfumadas. Nessa aldeia existia uma família humilde e simples. O membro mais novo, Pe-dro, era ainda uma criança, mas muito curioso. Sonhava chegar a uma estrela que, à noite, se distinguia das outras pelo seu brilho. Pensava tanto nisso que, um dia, ao deitar-se, sonhou com uma grande aventura: Pedro subiu ao cimo da torre da igreja da aldeia, saltou de nuvem em nuvem e agarrou a estrela. Sabendo da sua curiosidade, a estrela levou-o até ao Universo, es-curo e infinito, onde Pedro pôde ver a Lua, os asteroides, os cometas e os planetas do Sistema Solar. Depois destes acontecimentos, Pedro sentou-se na Lua e a estrela ficou a seu lado. O menino disse-lhe: - Deve ser bonito estar aqui todos os dias. Ver coisas tão extraordinárias em espaço real deve ser fantástico e espetacular! A estrela deu uma pequena risada e afirmou: - Sim, tens razão, mas é um bocado solitário, pois as outras estrelas estão muito

longe de mim. Por sua vez, o menino declarou: - Então quer dizer que tu não tens amigos? Lá na Terra não me faltam, se quiseres

dou-te alguns. - Os amigos nunca se compram, - disse a pequena estrela – eles são um dos tesou-ros que tu terás na tua vida! - Sendo assim, quantos mais amigos tiver melhor será a minha vida! E diz-me outra coisa, como consegues viver aqui? - São as leis da vida! E Pedro, com este grande feito, enriqueceu a sua sabedoria com uma grande lição de vida que o motivou a viver cada dia que passa alegremente.

Eduardo Daniel Lima Freitas nº4 7ºE

Um sonho estreladoConto

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19 Junho 2012

Comemoração do dia da Poesia No âmbito do dia da poesia, que foi celebrado no dia 21 de Março, alguns alunos do 5ºD decidiram comemorar esse dia de forma diferente, para não “passar em branco”. Ela-boraram alguns cartazes, po-emas e frases soltas, alusivos ao tema e partilharam com al-gumas turmas, que se encon-travam em aula, mas que se deliciaram ao ver-nos entrar. Além destes espaços, tam-bém visitaram os funcionários da Secretaria, que nos recebe-ram muito bem, assim como os elementos da direção.

José Miguel, nº18,5ºD

O meu país é azul,É banhado pelo marTem praias maravilhosasPara nos refrescar.

Temos paisagens deslumbrantes, Vegetação maravilhosa,Monumentos importantes,Cidades airosas.

Somos ricos em história,Fomos um povo aventureiro;Os nossos antepassadosDescobriram o mundo inteiro.

Somos um povo glorioso, Tivemos grandes navegadores,Ainda hoje somos conhecidosPor termos célebres poetasE famosos escritores!

O vinho do PortoÉ conhecido mundialmente,É uma grande riqueza,Que agrada a toda a gente.

A música portuguesaToca-nos no coração;Alegra-nos a almaE dá-nos satisfação.

Eduardo Freitas Nº4 7ºE

Portugal Meu paísVizela

A minha terra é Vizela,Vizela podem visitar.É linda como a estrela Que brilha ao luar!

A minha terra é Vizela,Muito vão querer olhar Do S.Bento até às Termas Muitas ruas vão encontrar.

A minha terra é Vizela,O bolinhol venha provar,Depois passear pelo jardim,Com uma vista de encantar!

A minha terra é Vizela, Os jardins vão explorar,À noitinha comam nos nossos restaurantes,Tanto que vão saborear!

A minha terra é Vizela,Mais não vou poder contar.Querem saber mais? Têm que vir cá espreitar!

Inês Ribeiro Nº: 10 6ºF

Vendo no escuro

Encontro nas estrelas,Olhando para o céu,Um conjunto de letras.

Descubro um N,Que me faz nanar.Nanando aparece um O,Que me faz olhar.Olhando reparo num I,Que me faz inventar.Inventando encontro um T,Que me faz tentar.Tentando vejo um E,Que me faz enganar.

Enganada descubro mais letras,Que me fazem palavras formar.Para a noite completar, junto-lhe as estrelas, os cometas e o luar.

Ana Sousa nº1 Marta Almeida nº11 Nuno Medon nº14 Rafaela Mainini nº19 Sandra Sousa nº23 10ºA

Deus Grego

Todos meus desejosEstão postos em ti, Amar-te é um Querer infinitoQue me domina!

Teu sorriso brilhaComo a luz solar,Mas o que me encantaÉ só o teu olhar!

Teu olhar é uma estrada sem fimQue me completa.Tua alma transpareceO brilho da noite!Teus lábios são frutoQue eu não posso provar.

Homem meu serásPara toda a vidaNesta caminhada desmedida!

Miguel Henriques nº12 Tânia Pereira nº26

Vânia nº27 \Ana Sofia nº3Bárbara nº4 \

Maria Peixoto nº 1010ºA

O mundo ao

contrário Peixes no deserto Catos no marSão dois seres Que não se podem relacionar.Não foram feitos para aqui ha-bitarE daqui a pouco tempo,Vão parar de respirar.

Catos no mar vão-se afogarPois existe muito calor no ar.O peixe vai fritar,Juntar sal e temperarPi! Pi! Na mesa já está o jantar!

No fim de tudo podemos con-cluirQue um ser vivo fora do seu lu-garNão se consegue aguentar,Vai morrer por causa do HomemQue só repara nisto quando os quer saborear.

Ana Sousa nº1 Marta Almeida nº11 Nuno Medon nº14 Rafaela Mainini nº19 Sandra Sousa nº23 10ºA

Momentos de Poesia

Ser estudante é ter medoMedo de conhecer um segredoSegredo que é o estudoEstudo que é o degredoDegredo que são os testesTestes que dão remorsosRemorsos pelo que não fizemosFizemos o que tínhamos para fazerFazer cábulas e ajudarAjudar os nossos colegasColegas que são bons Bons que nos deixam copiarCopiar não deixam os mausMaus que nos deixam a suplicar Suplicar para a aula acabarAcabar a aula com um pensa-mentoPensamento que amanhã vai continuar o sofrimento Sofrimento de continuar o es-tudoEstudo que um dia vai terminarTerminar a trabalhar!

Nº \8 Pedro silva18 Pedro carvalho

20 Rafaela Filipa 25 Sofia Silva

10ºA

O Rap do Estudante Atual

O segundo quarto da vida Vivido como se o último fosse.Não há mais ou menos,Há mais e menos.De dia na Lua,À noite no Sol.Medo, te combateremosCom a loucura do olhar,O coração agridoceQue palpita sem parar.Um ser sobrenaturalQue tanto ama como odeia.O mundo acaba amanhã.Seja com fogo, seja com gelo,O que o nosso desejo proclama é que acabe com uma chama!

Maria Inês nº 9Ana Sofia nº2

Carla nº 5Cláudia nº 6

10ºA

O Fim do Mundo

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20 Junho 2012

Dona Filomena – Assistente Operacional do Agrupamento de Escolas de Infias - Vizela, tem conseguido conjugar, desde 1982, a sua vida profissional, familiar e a de uma carreira desportiva, de grande sucesso, no Minigolfe. Filomena Mendes - nome bem conhecido no meio e circuito des-portivo do Minigolfe - é atleta federada há quase 30 anos e está atualmente entre as melhores a nível nacional na categoria de Senhoras. Além de ter vencido o Campeonato Nacional Individual em 2010 e o de Clubes em 2011, participou, ainda, no “Campeo-nato do Mundo 2011” e no “Eu-ropean Cup 2011”. Com grande humildade, esta ex-traordinária mulher - Maria Filo-mena Sousa Mendes, nascida em Vizela em 31 de Outubro de 1956 - mãe, trabalhadora e atleta -, que, com emoção, afirma: “Minigolfe é uma paixão!”, dá-nos a conhecer os clubes que representou e todos os títulos que tanto enriqueceram o seu currículo desportivo. Filomena Mendes começou a jo-gar Minigolfe em 1982 no Campo de Minigolfe do Park Club, recin-to montado em 1968 pelo então presidente da Junta de Turismo de Vizela, Sr. Fonseca e Castro, e que tem a particularidade de ser o pri-meiro existente em Portugal. Começou representando o CCD Baiona onde esteve até 1985, altura em que foi forçada a in-terromper a carreia devido à gra-videz, da qual nasceu a sua filha Patrícia Andreia. O início de carreira não foi fá-cil, em virtude da falta de expe-riência, complementada com a escassez de material essencial para uma melhoria contínua dos

ORGULHEMO-NOS DO PATRIMÓNIO HUMANO DA NOSSA ESCOLA!

Dona Filomena - Minigolfe ... uma paixão!resultados. Nessa altura, come-çou com a aquisição de 3 bolas que lhe custaram 1500 escudos, as quais eram partilhadas com o seu marido, também ele pratican-te. Havia uma grande dificuldade em adquirir material, tendo em conta que apenas se fabricava na Alemanha e na Áustria, e difi-cilmente chegava a Portugal em quantidades que permitissem uma boa escolha. Assim, essa carência ia sendo suprida anual-mente aquando da participação portuguesa nas provas interna-cionais. Com a evolução dos tem-pos, os fabricantes começaram a ter representantes em Portugal, facilitando assim os atletas que não tinham possibilidades de se deslocarem ao estrangeiro. Na sequência da extinção do CCD Baiona, em 1987, vai para o Futebol Clube de Vizela onde fica até ao final de 2009. Ao ser-viço deste Clube, venceu inú-meros torneios e obteve sempre lugares honrosos nas diversas competições nacionais. Em 2007, integrou a Seleção Nacional de Senhoras que participou no Cam-peonato do Mundo, realizado na cidade italiana de Canegrate. Foi ainda ao serviço do Futebol Clube de Vizela que, em 1997, venceu a Taça de Portugal, e obteve o su-cesso que lhe permite terminar bem classificada todas as provas em que participa. A partir de 2010 começou a representar a recém-criada VI-ZELGOLFE – Associação de Mi-nigolfe de Vizela, da qual é sócia fundadora tendo também inte-grado a Comissão Instaladora.É ao serviço da VIZELGOLFE que, em apenas dois anos, conse-gue alcançar o maior número de

títulos. Em 2010, sagrou-se pela pri-meira vez campeã nacional na categoria Senhoras. Este título teve ainda a particularidade de ser confirmado na última jorna-da, disputada no novo Campo de Minigolfe Fonseca e Castro, infra-estrutura há muito desejada por todos os praticantes. Ainda em 2010, conquista o título de campeã de Vizela, e con-quista o 3º lugar no Campeonato Nacional de Clubes.Em 2011, vence o Campeonato Nacional de Clubes, que permitiu à sua equipa representar Portugal na European Cup 2011, realizada em Vergiate, Itália, tendo obtido a 7ª posição. Vence novamente o Campeo-nato de Vizela, e no Campeonato Nacional Individual não conse-gue a revalidação do título, tendo obtido a 2ª posição.Ainda em 2011, integra a Seleção Nacional Feminina que partici-pou no Campeonato do Mundo, disputado na cidade sueca de Es-tocolmo, tendo obtido a melhor classificação entre as atletas lu-sas. Neste momento, atravessa um excelente momento de forma, e com a época ainda no seu iní-cio, tem como grandes objetivos: conquistar um lugar na Seleção Nacional que vai participar no Campeonato da Europa a realizar em agosto, na cidade do Porto; reconquistar os títulos de campeã nacional individual e de clubes, este último a dar acesso à Europe-an Cup 2012, que vai decorrer em Vizela no início do mês de Outu-bro, e obter resultados honrosos em todas as provas que participe.

Filomena Mendes, para além de praticante, exerce ainda o cargo de Vogal da Dire-ção da VIZELGOLFE, e é neste momento uma atleta do top nacional, e uma das mais populares e aca-rinhadas pela comuni-dade minigolfista. Este artigo, que pretendeu fomentar o espírito de orgulho nos funcionários desta escola, termina com uma citação ipsis verbis do aluno Tiago Bastos do 8ºA: “Quando en-trei para o minigolfe tive logo a ajuda da Dona Filomena e graças a ela ganhei vários títulos individuais.Também, hoje em dia, ganho em conjunto com ela. Se não fosse ela a convencer os meus pais a jogar minigolfe nun-ca teria tido esta grande amizade com ela e não tinha conhecido uma campeã. É também um bom exemplo de jogadora e de pessoa simpática que ajuda o próximo e está sempre disposta a participar em iniciativas . Ajuda-me em tudo o que pode tanto na vida desporti-va como social. Obrigado Dona Filomena”.

Prof. Fernando Ferreira

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21 Junho 2012

PIEF - Estudo de caso pela turma do 10º C, do Curso de Animação Sociocultural

ESTÁGIO EM FRONTIGNAM - FRANÇA A Ana, o Edgar, a Jessica e a Juliana, da turma do 12ºC, do Curso Profissional Técnico de Apoio Psicossocial realizaram entre 23 de maio e 13 de Ju-nho na cidade de Frontignam - França, parte da sua Formação em contexto de trabalho (está-gio). Esta fabulosa oportunidade resultou de um protocolo com a Câmara Municipal de Vizela que surge na sequência da ge-minação entre a nossa cidade e a cidade francesa de Frontig-nam, pequena cidade do sul de

Depois de uma parte teórica lecionada na disciplina da Área de Estudo da Comunidade em que estudámos a evolução nos métodos de ensino e no próprio sistema da Educação em Portu-gal, quisemos desenvolver um trabalho prático sobre o papel da escola no desenvolvimento pes-soal e social. Com os objectivos de identifi-car os factores que influenciam o percurso escolar dos alunos e as razões que podem levar ao in-sucesso e mesmo ao abandono escolar, entrevistámos a turma do PIEF (Programa Integrado de Educação e Formação). O trabalho começou pela estru-turação de um guião de entrevista que dividimos em 5 partes, cada uma das quais com objetivos es-pecíficos. Na 1ª procurámos perceber o contexto familiar dos alunos (ní-vel de escolaridade da família, nº de elementos do agregado fa-miliar) e o seu percurso escolar (quantas vezes ficaram retidos e quando começaram a ter proble-mas disciplinares). Na 2ª, procurámos conhecer a perceção que têm da escola, o que mais os interessa e o que gostariam de ver mudado neste contexto. Na 3ª, queríamos entender o tipo de relações que foram esta-belecendo com os professores e os funcionários ao longo do tempo. Interessava-nos, em par-ticular, perceber se tinham criado especiais afinidades com os pro-

fessores e porque razões. Na 4ª, perguntámos se os alu-nos com dificuldades deveriam ou não ficar separados das outras turmas, uma vez que queríamos perceber se isso podia ser benéfi-co para o seu desenvolvimento e dos restantes alunos. Finalmente, na 5ª secção o modo como o comportamento dos alunos mudou ao longo das diferentes escolas por onde pas-saram. As entrevistas revelam a visão de 25% do total dos alunos da tur-ma PIEF, e da técnica de acompa-nhamento, Carla Lírio.Da análise aos resultados chegá-mos às seguintes conclusões: 1º O grupo dos PIEF’S é he-terogéneo podendo identificar-se alguma diversidade entre os seus alunos. Tornou-se claro para nós que há um grupo minoritário de alunos que evidencia uma traje-tória mais positiva e um segundo grupo, infelizmente maioritário, que se recusa a querer colaborar nas actividades mostrando mui-tas vezes atitudes e comporta-mentos inadequados. 2º De entre o grupo com uma evolução positiva, alguns passa-ram de alunos rebeldes com in-sucesso, falta de interesse e de or-ganização para alunos com mais responsabilidade e empenho. No que respeita à influência exerci-da pela escolaridade dos pais em relação a estes alunos foi referi-do pela técnica que os alunos se identificam com os pais na me-dida em que pretendem cumprir

e seguir os mesmos objetivos, assumindo assim a postura de desvalorização da escola. Alguns, no entanto, dão à esco-la outro valor, lutando por opor-tunidades no futuro com este curso. Um entrevistado afirmou “Quero tirar um curso de pastela-ria ou outro curso como a minha irmã já tirou”. 3º Nota-se uma diferença en-tre os entrevistados, ou seja, uns veem a escola como zona de tra-balho onde se pode aprender e tirar proveito para o futuro, de-vendo portanto estarem atentos, serem assíduos e pontuais. En-quanto outros só estão na escola para passar tempo, não se inte-ressam pelas aulas, para eles a escola é um passatempo, veem a escola como uma obrigação, vêm à escola para não ficar em casa sem fazer nada, para estar com os amigos ou fazer novos. Na opinião destes alunos não have-ria aulas, ou se houvesse seria só 45 minutos e o resto de intervalo. As entrevistas salientaram que nestas idades o que influencia são as companhias, amigos que têm um mau comportamento e um mau aproveitamento na esco-la. Os jovens, hoje, imitam esses comportamentos para não serem excluídos/”discriminados” do grupo em que estão envolvidos. 4º No que respeita à relação destes alunos com professores e funcionários nas várias escolas por onde passaram consegui-mos concluir que, praticamente, todos se davam bem, tirando um

ou outro que tinha tendências para ter comportamentos proble-máticos. Também pudemos ver que a maior parte deles tiveram professores e funcionários que os “marcaram” de várias maneiras tanto positiva como negativa-mente. Mas, de um modo geral, não veem a escola como algo de positivo, porque tem regras. 5º Ficámos a saber que os en-trevistados gostam muito da tur-ma em que estão, pois tratam-se bem e até acham que foi a melhor turma que tiveram até agora, em-bora achem que seja uma turma muito problemática. As suas rela-ções com os colegas de escola são boas pois consideram que nunca tiveram problemas com nin-guém. Em relação a esta questão, o grupo de turma nem sempre aceita e corresponde às regras que lhe são impostas. Também ficámos a saber que alguns dos alunos iam para uma turma PIEF. Consideraram que isso poderia vir a ajudá-los, cativá-los, para que se tornassem melhores alu-nos. Por outro lado, outros alu-

nos disseram que gostaram de saber que iriam frequentar esta turma pois eram parecidos com eles nas suas atitudes e compor-tamentos. Na entrevista, a técnica afirmou que os alunos dos PIEF tinham os mesmos direitos e deveres que os alunos do ensino regular, quando excediam as faltas tinham puni-ções. 6º Todos os alunos da turma, excetuando dois, são provenien-tes de outras escolas. As suas atitudes mudaram de escola para escola. Do grupo dos que melho-raram verificou-se que a melhoria foi gradual e resultou do investi-mento que a equipa pedagógica foi desenvolvendo diariamente junto dos alunos e das famílias. Alguns dos alunos entrevistados ficaram tristes por abandonar as outras escolas por saudades dos amigos e professores que deixa-ram para trás.

Alunos: Leandra, João, Gilberto, Patrícia, Ana Rita e Sandro

Sob a orientação da Prof. Sónia Alves

França, localizada na costa do mediterrâneo. Os alunos tiveram a oportu-nidade de conhecer o funciona-mento e as atividades associadas ao seu curso num outro país com longa tradição nesta área de tra-balho. Foi sem margem para dú-vida uma grande mais-valia para a sua formação. Sairam desta experiência mais enriquecidos e as competências adquiridas contribuirão, por certo, para que possam vir a ser melhores profis-sionais e melhores cidadãos, no contexto do espaço europeu a

que pertencemos. De acordo com o seu perfil pro-fissional, o estágio passou por algumas instituições: maison de retraite “résidence Anatole Fran-ce”; créche “Félicie Ametller”; maison “V. Giner”; créche collec-tive “Félicie Ametller” e maison de retraite “St. Jacques”. Este estágio contou também com o apoio do lycée Maurice Clavel em Frontignam. Uma es-cola de ensino profissional que prestou apoio aos nossos estagi-ários e lhes proporciou a hipóte-se de frequentarem alguns cur-

sos e workshops: “puériculture”; “anglais”; “cuisine”; “module adaptation régionale” e “module adaptation professionnelle” . Para além de tudo isto, os nos-sos quatro estagiários ainda con-tactaram e conheceram como se executa e processa a preparação para a entrada no ensino primá-rio das crianças, a distribuição de refeições ao domicílio e funcio-namento dos restantes serviços de ajuda ao domicílio. Para que toda esta fantástica oportunidade se tivesse torna-do realidade, agradecemos todo

o empenho, iniciativa e apoio da câmara municipal de Vizela. Temos de salientar e agradecer também a grande hospitalidade e boas vindas com que os nossos alunos foram recebidos na cida-de de Frontignam, quer pela sua câmara municipal e seus servi-ços, quer pela escola profissional e instituições de estágio. Assim, a todos os que contri-buíram para que estes estágios fossem uma realidade o nosso enorme bem-haja!

Prof. João Pedro

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Page 22: PAU DE GIZ, Nº7

22 Junho 2012

EB1 / JI de São PaioNotícias da Escola

Esta história fala-nos de um menino preguiçoso e com mau feitio, que estava no seu quarto de castigo, por ter comido todas as doçuras que a mãe tinha guar-dado para os dias de festa. Junto à janela, olhava a árvore misteriosa, que ninguém descobria a origem, que se encontrava num canto do seu jardim. Viu a janela aberta, e mesmo sabendo que era errado, saiu. Ao chegar perto da árvore, reparou que estava cheiinha de rebuçados, logo tentou tirar um, mas não conseguiu, mesmo fa-zendo muita força. Ao ver tanto interesse nos rebuçados, a árvore disse ao menino que se quisesse todos os seus rebuçados teria de ir ao seu mundo e realizar todas as provas. Hesitante, tentou não ceder à tentação, mas a curiosida-de foi mais forte e aceitou. Logo a terra se abriu aos seus pés e o menino só parou junto a uma pla-ca que dizia: Bem-vindo aos Jo-gos Olímpicos da Vida Saudável. Aqui o menino foi informado que teria de participar em várias aven-turas. A aventura na prova de le-gumes, da leitura de histórias, do sono e até do exercício físico. Ini-cialmente tudo parecia uma seca, pois não havia computadores nem consolas, mas… até estava a começar a gostar e venceu todas as provas. Subitamente regressou ao pé da árvore, aí o menino per-cebeu o que é preciso fazer para

A Árvore dos Rebuçadoster uma vida saudável. A árvore deu-lhe todos os rebuçados, mas ele só pegou em um. Nesse dia, percebeu que a mãe afinal tinha razão e não podia comer doçuras todos os dias, mas só em ocasiões de festa. Além disso devia praticar

uma atividade desportiva e dor-mir as horas de sono indicadas para a sua idade. .

Texto coletivo 2º BIlustração de Paulo César – 2º B

Este trabalho surge no âmbito do PESPSE

Dia mundial da água

No dia 22 de março, comemora-mos o dia Mundial da Água. Sendo a água um recurso na-tural indispensável para a vida do homem e, cada vez mais maltra-tado e gerido indevidamente por todos nós, achamos importante dar-lhe uma atenção especial. Para isso, elaboramos um pan-fleto informativo que abordava questões sobre a importância da água, o seu uso racional e práticas economizadoras que devemos ter em conta no nosso dia a dia. Para que a mensagem se es-palhasse por toda a comunidade

educativa, distribuímos panfletos pelas restantes turmas e levamos alguns para casa, que exploramos com os nossos familiares. Além disso, em conjunto com os alunos da nossa escola e do jar-dim de infância, formamos uma enorme gota humana, no recreio da escola. Estas atividades foram muito divertidas e alertaram-nos para a necessidade de poupar este bem tão precioso : a água.

Turma D, 4º ano

Na minha opinião, a vida é uma simples passagem, na qual tan-to acontecem coisas boas como más, mas temos que saber viver com estas duas situações. É o verbo amar que dá sentido à vida, que alimenta a esperança antes do alcance do olhar. É o verbo amar que faz com que as coisas não sejam insignificantes e sem sentimentos. É o verbo amar que representa o gostar de algo ou de alguém, por muito ténue que seja

esse sentimento, ele existe sempre em tudo. O verbo amar torna-se tão im-perativo como o verbo respirar, é algo que nasce connosco, é algo impossível de descrever, mas mui-to real de sentir. O verbo desistir, é deixar algo para trás, é o não ter forças para continuar a lutar ou a construir algo. O verbo desistir é o deixar tudo para trás e não tentar arran-jar soluções, por vezes, é o mais fá-

cil de seguir, mas temos de pensar que tudo o que aconteceu antes, teve significado, e que por muito que se desista não se esquecem as coisas. As coisas boas ficam sem-pre, nós somos seres humanos e por isso não conseguimos apagar sentimentos, simplesmente ten-tamos viver sem eles da melhor maneira, mas vão restar sempre memórias, e são essas memórias que nós devemos lembrar. Todos erramos e todos temos o direito de

nos emendarmos. Segundas oportunidades, nun-ca fizeram mal a ninguém, e no meio disto tudo o desistir cria sau-dades; saudades de querer e não ter, de tentar mas não conseguir. Acima de tudo, saudades de al-guém que se perdeu. Eu acredito que, se houver sentimento, tudo se consegue resolver, mesmo as coisas que nos parecem sem solu-ção ou sem explicação. Tudo isto implica um outro ver-

bo, o verbo sonhar. É o sonho que comanda a vida, que nos dá razão de ser. Sem sonho não teríamos a ambição de querer mais e me-lhor, em tudo. O sonho faz parte de nós, e ainda bem que podemos sonhar. No sonho tudo é bom, tal como queremos. Na vida, as coisas boas ficam sempre, mesmo depois de algo mau ter acontecido. A vida não faz qualquer sentido sem AMOR! Amem muito e sejam felizes! …

Joana Borges Nº7 9ºE

A vida é uma passagem…

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23 Junho 2012

Jardim de Infância de PadimFotonotícias da Escola

Experiências vivenciadas pelas crianças

Atuação na Feira do Livro Festa do Dia da Mãe Visita à Feira do Livro

Visita à Resinorte Nós reciclamos Dia Mundial da Água

Pais e Encarregados de Educação participam na vida da Escola

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24 Junho 2012

A DEMOCRACIA“A minha liberdade termina, quando começa a liberdade do outro”.

Eu quero ter liberdade de brincarMas tenho que saber respeitarOs professores, os amigos e o pes-soal auxiliar!

Eu quero ter liberdade de trabalhar.Mas tenho que respeitarA minha vez de falar e de escutar!

Eu quero ter liberdade de me expri-mirMas tenho de aprenderA saber ouvir.

Trabalho 1º anoTurma B

EB1 / JI TagildeNotícias da Escola

Tendo sido sugerido o tema “Democracia”, para os trabalhos a enviar para o jornal “Pau de Giz”, os docentes e auxiliares, num trabalho conjunto ao longo deste período, sensibilizaram os alunos, para pôr em prática nos diversos espaços escolares, a frase “A minha liberdade termina, quando começa a liberdade do outro”. O tema abordado teve como objetivo sensibilizar os alunos e consolidar as regras estabelecidas no início do ano letivo e trabalhadas, desde então, nas Áreas Curriculares Disciplinares e Não Disciplinares e nas AEC. Este traba-lho conjunto foi implementado em todos os espaços escolares (sala de aula, recreio e cantina) e traduziu-se em vários trabalhos que envolveram as diferentes áreas disciplinares. Os objetivos pretendidos foram alcançados, pois foram modificados atitudes e comportamentos.

A Coordenadora: Paula Marques

Democracia na cantina escolar Encontro com os amigos

Para coMer com prazer Obrigado Pelo Convívio Respeito Acompanhamento Bons Conselhos Das auxIliares e professores SAber estar!

Na mesa Sem perturbAr os amigos

Que Comem Em pAz

Num momento de descanso Tranquilidade LIberdade Com o Nosso pensamento

nA escola e no respeito das regras.

Acróstico realizado pela turma do 2º ano B.

Democracia noespaço da escola

Eu quero ter liberdade.

Democracia e Liberdade

DemocraciaEncantadora palavraMuito o povo sofreuOrgulhoso dos seus feitosCantou LiberdadeRealizada em AbrilAutonomia para todas as pessoasCravos vermelhos com alegria mostraramIndependente, este povo salvou A pátria amordaçada que feliz ficou.

LiberdadeImpensável era ela Bela é a democraciaEste povo conquistouRespeito é obrigatório terDe tudo o que trabalhámosA todos devemosDar e partilhar atitudes responsáveisE solidariedade, para todos adquirirmos Liberdade.

Trabalho realizado pela turma do 4ºano

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25 Junho 2012

EB1 / JI de Tagilde (Cont.)

Debate de grupo em sala de aula sobre o tema Democracia.

- Fábio, Pedro e Nuno – Tenho liberdade de me manifestar na aula.- Ricardo, Victor – A liberdade de manifestação acaba para dar lugar a outro.- Diogo, Mathilde – Tenho liberdade de utilizar o

A liberdade na sala de aulamaterial existente na sala.- Filipe, Paula e Tiago André – A liberdade aca-ba quando um colega quer utilizar abusivamente esse material.- Rita, Leandro – Tenho liberdade para me le-vantar e falar alto.- Lara, Luís – Essa liberdade acaba quando se perturba os outros.

- Paulo, Francisco – Tenho liberdade de brincar e gritar nos espaços do exterior da escola.- Mariana, Inês – Essa liberdade acaba se per-turbar os outros colegas.- Beatriz, Maria – Tenho a liberdade de questio-nar os professores.- Tiago, Diana – Essa liberdade acaba se for in-conveniente (perturbar a aula).

Trabalho elaborado pelos alunos do 3º ano

Bruna Filipa e Lara Filipa, 1ºAno Leonardo, 1ºAno

Joana Lurdes, 1ºAno Cláudio, 2ºB

Débora, 2ºB Beatriz, 1ºAno

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26 Junho 2012

EB1 / São MiguelNotícias da Escola

No âmbito do projeto PESPSE, as docentes do 1.º ano de escola-ridade, da Escola Básica de São Miguel organizaram no dia 16 de janeiro uma palestra “Alimen-tação Saudável” orientada pela enfermeira Natália Vale, com o objetivo de envolver os Encarre-gados de Educação nas atividades escolares e também para alertar os mesmos para uma escolha sau-

Palestra: “Alimentação Saudável”

“A casa da Mosca Fosca” “Era uma vez a mosca Fosca que vivia num bosque distante. Farta de zunir, de dar voltas sem parar, decidiu fazer uma casa para mo-rar… Fez um bolo de amora, cujo cheirinho atraiu sete estranhos animais. Não havia lugar para nem mais um, porém…”

Homenagem à Professora Luísa AlmeidaProfessora Luísa,Você era muito amável,Tinha tudo de bom,Era uma pessoa adorável!

Na biblioteca da escola,Tantos livros nos lia,Tantas histórias nos contava,Sempre cheia de alegria!

Todos os dias pensamos em si,Recordamo-la como uma pessoa especial,Sempre foi boa amiga,Nunca nos tratou mal.

A Professora marcou as nossas vidas,Não a vamos desiludir.Ficou nos nossos corações,P’ra nós nunca vai partir!

Beatriz, Daniela, Lara e Miguel, 4.º I

Diogo, Gonçalo, João, Márcio, Mário, Pedro e

Rafael, 4.º I

Professora Luísa, desde que partiu nunca mais pudemos ver o seu sorriso magnífico e a alegria constante no seu rosto maravi-lhoso… Todas as suas brincadeiras, lembram-nos a pessoa impecável e incrível que sempre foi. As músicas que cantava, as histórias que nos contava… re-cordam-nos o amor e o carinho que sentia por nós. Quando nos levava à biblioteca, sentíamos uma alegria inexplicável por estar perto de nós. A Professora é a estrela que nos guia para todo o lado, é a força que nos ajuda a enfrentar os mo-mentos mais complicados, é a luz que ilumina os nossos sonhos.Professora Luísa, estará sempre nos nossos corações.

Ana Rita, Ariana, Jéssica e Lucinda, 4.ºI

A Professora Luísa era inteli-gente, bondosa e educada. A sua partida foi inesperada e deixou-nos a todos muito abalados. Adorávamos as idas à biblioteca e as surpresas que nos fazia… As histórias que contava ficaram na nossa memória. A Professora Luísa era e sem-pre será uma pessoa especial para nós, por isso, sempre terá sempre um lugar muito especial nos nos-sos corações. Agora, lá no céu, é uma estrela que brilha e espalha o amor que tinha pelos escuteiros e pelas es-colas onde dava aulas. Por um lado, estamos tristes pela sua partida ter acontecido mais cedo do que nós esperáva-mos, mas por outro lado estamos felizes, pois sabemos que está no céu a cuidar de nós.

Ana Inês, Francisca, Joana e Luísa, 4.ºI

Dia da Liberdade!

E o sonho tornou-se realidade.

Muita coisa mudou;

O país lutou,

Com garra e valentia.

Rua a ditadura,

A opressão e a violência.

Com paciência e modéstia;

Intensidade e verdade,

A democracia ganhou.

Alunos do 4.º H

Poemaacróstico

dável dos lanches, de modo infor-mado e consciente. Os Encarregados de Educação mostraram-se bastante recetivos à atividade, tendo aderido com muito entusiasmo e empenho. No final da sessão, os Pais/En-carregados de Educação presen-tes revelaram abertura e interesse a novas iniciativas deste género.

Após o estudo da obra, no âmbito do PNL, os alunos do 2.º E dra-matizaram o conto, com as dife-rentes personagens, num atrativo jogo de números e tamanhos, ri-mas e repetições.

Alunos do 2ºE

Querida Professora Luísa: Ficamos muito tristes com a sua partida, pois sabemos que é difícil encontrar uma pessoa tão alegre, bondosa e divertida como a Professora. As suas aulas da Biblioteca eram muito divertidas! Quando nos lia uma história parecia que a estávamos a viver. As músi-cas que nos cantava faziam-nos mergulhar ainda mais no mun-do das crianças. Quando terminavam as suas aulas, nós saíamos com sorrisos radiantes e cheios de alegria.Por tudo isto, nunca a esquece-remos!

Bárbara, Bia, Eliana e Inês, 4.º I

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27 Junho 2012

UIE – Sº MIGUEL

Cantamos e dançamos com alegria ao recordar e viven-ciar a tradição “Cantar os reis”.

Actividades dos alunos das Unidades de Intervenção Especializada

A turma do 1º C da professora Diana junta-mente com a professora bibliotecária Belmira vieram partilhar uma história do PNL “As cin-co vogais”. Adoramos muito….Agora estamos a explorar “os ovos mis-teriosos”.

Partilhamos, com os nossos amiguinhos da UIE de Infias muitas atividades: Umas vezes ficaram con-nosco na sala, outras vezes fomos nós ter com eles. Foi bem animado…desfile de carnaval, “feirinha dos do-ces e iguarias”….e com os jovens da EB2/3 S. de In-fias, no dia de orientação vocacional e profissional.

Como é tradição recordar tempos antigos, andamos pelas ruas de Vizela com as nossas famosas “velhinhas” para queimar a “Sarra-se a velha”. Prometemos que numa próxima iremos par-tilhar esta tradição….Um grande beijo dos meninos da UIE.

Estando nós, profissionais de Educação, consciencializados para os princípios que norteiam o atendimento aos alunos com NEE e, a própria escola confron-ta-se com uma grande heteroge-neidade social e cultural, cons-tatamos, então a necessidade de reconhecer a diferença con-siderando, assim a diversidade como um aspecto enriquecedor de toda a comunidade. Como tal a criança é reconhe-cida como um só num Todo, sendo vista como fator positivo a ser utilizado para enriquecer a programação da vida em grupo, mas também, encontrar manei-ra de conseguir que as tarefas proposta às crianças tenham um sentido para cada uma. Tudo isto significa que devemos co-nhecer o melhor possível os nos-sos alunos. Estamos centrados na ne-

cessidade da criança que é vista como um todo, e não apenas no seu desempenho académico, mas também socioeconómico e pes-soal de forma a proporcionar-lhe uma educação de qualidade e de-mocrata. Surgem novos paradigmas, em que se reconhece que as neces-sidades educativas têm de ser consideradas como um elemento essencial da educação para TO-DOS. Uma escola de qualidade para TODOS valoriza a diferença, sen-do capaz de responder à diversi-dade, isto é, promove a inclusão, nomeadamente da criança com NEE. No entanto, diferenciar não é fácil, o caminho está a ser tri-lhado, contudo é importante dis-tinguir com clareza caminhos de qualidade, com valores positivos e verdadeiros, com uma lingua-gem uniforme e uma avaliação

consistente. Todos os docentes se empe-nham em melhorar a sua prática ao assumir a responsabilidade de todos os alunos, mantendo uma abordagem de individuali-dade e de partilha, de trabalho de grupo e trabalho de projeto. O docente é mestre na sala de aula e que todos os alunos beneficia-rão, pois criam-se situações que permitem partilhar o que cada um tem e parte-se do que cada aluno sabe. “ Aprender é uma atividade complexa, frágil, que mobiliza a imagem de si, o fan-tasma, a confiança, a criativida-de, o gosto pelo risco e pela ex-ploração, a angústia, o desejo, a identidade, tantos aspectos fun-damentais relativos à pessoa e à cultura”. (Perrenoud, 1995:27)

Docentes da UIE – S. Miguel

No caminho de uma escola para TODOS…As nossas atividades

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28 Junho 2012

No dia 10 de fevereiro, uma agen te da GNR (Guarda Nacio-nal Republicana), veio à nossa Escola para sensibilizar os alu-nos acerca da Segurança Rodo-viária. A agente chamava-se Carla Fernandes e foi muito simpática com todos os alunos. Apresen-tou várias regras de segurança e alertou para as atitudes menos corretas que por vezes nós temos. Também nos pediu para transmi-tir aos nossos pais todos estes en-sinamentos.

A GNR veio à nossa escola

EB1 InfiasNotícias da Escola

No final da sua apresentação, deixou nos participar na conver-sa e colocar algumas perguntas.Para verificar que tínhamos esta-do muito atentos, realizamos um pequeno teste ao qual responde-mos com sucesso! Valeu muito a pena ter feito o convite à GNR! Ficamos a saber todos muito mais e para agrade-cer à GNR, oferecemos um pe-queno poema que elaboramos na sala de aula.

Texto elaborado pela turma A 1º/2º ano

O calendário lembrou-nos a efeméride: 25 de Abril!

A turma do terceiro ano da es-cola Básica de Infias foi convida-da a participar em oficinas sobre a reciclagem de materiais, pela Es-cola Profissional Agrícola Conde S. Bento, em ST. Tirso. Então, no dia 18 de Abril todos os alunos aprenderam a separar os materiais, a reciclar o papel, a reutilizar e reduzir a produção de lixos. Foram muitas as atividades desenvolvidas e todos participa-ram nelas, preencheram lacunas de palavras, produziram papel reciclado, reutilizaram materiais construindo flores, carteiras, brinquedos e jogos,… viram e re-produziram um teatro de fanto-ches sobre como salvar o planeta. Foi uma manhã memorável para todos os alunos.

Infias aprendeu a cuidar do planeta

25 de Abril, dia com forte marca para Portugal e para nós portugueses. Querendo assinalar este dia, lançamos o desafio aos mais pequeninos da realização da exposição “Cravos de Abril”. Aqui está o resultado. Foi, desta forma, que aproveitamos para expli-car às crianças o alcance das palavras democracia e liber-dade.

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29 Junho 2012

EB1 TeixugueirasNotícias da Escola

25 de abril de 1974

Agora, o povo é quem man-da.E toda a gente é feliz,com paz e com amor.

No 25 de abril de 1974,Em vez de balas colocaram cravos, nos canos das espingardasem ato de paz.

Maria

No dia 25 de abril, a liberda-de foi dadaPorque os soldados se revol-taram e todos saíram à rua.

Rui Dia 25 de abril.Militares mil.As armas tinham flores.Eles divertiram-se muito.

Diana

No dia 25 de abril de 1974,Houve uma revolução.Os militares conseguiramQue a liberdade viesse à mão dos portugueses.

Cláudia

O povo é quem mais ordenaTerra da liberdade.O 25 de abrilTerra da fraternidade.

No dia 25 de abril de 1974,Houve uma revolução.Todos os soldadosPuseram cravos nas espin-gardas.

Fábio

Terra da fraternidade.O povo é quem mais ordenaA revolta do povo aconteceu com cravosE agora as pessoas vivem muito felizes.

Cátia

25 de abrilCravos mil.E quem se mete em guerrasÉ sempre um grande desfile.

Beatriz

No dia 25 de abrilHavia muita fraternidade.Enquanto Salazar mandavaNão havia liberdade.

Mas o povo fez uma pacífica revoluçãoE acabou aquela maldição.Este povo pôs cravos nas es-pingardasE disseram que assim não matavam. Tiago

Em 1974, Salazar governa-vaE mandava ir à tropa.Mandava não falar a certas horasE mandava comer amoras.

João Pedro

Dia 25 de abril, A liberdade foi dada.O povo mandouE toda a gente viveu descan-sada.

Filipa

No dia 25 de abrilÉ dia de paz,Dia da liberdade.As pessoas são quem mais ordenam. Tânia

Dantes nada era assim.Quando Salazar mandavaFazia-se.Mas o povo queria liberda-de.

Então o MFA seguiu um pla-no.E, na televisão e na rádioDeram um códigoE então houve revolta.

Miguel

No dia 25 de abril, pela madru-gada, dois soldados foram ao País das Pessoas Tristes. Quando lá chegaram, viram que as pessoas estavam muito tristes. Então eles atiraram muitos ramos de cravos para o ar. Nesse momento as pessoas que viviam lá ficaram muito felizes porque encontraram o tesouro da liberdade. Depois, elas pegaram nas suas bandeiras de Portugal. No dia seguinte elas foram ao café, quando se encontraram co-meçaram a falar e a sorrir.As flores preferidas delas eram cravos. O País das Pessoas Tristes pas-sou a chamar-se o País dos Cra-vos.

Mara Filipa e Marta 4º ano

Numa manhã de sol, os solda-dos preparavam as suas armas para atacar os inimigos.Passado algum tempo as pessoas saíram das suas casas para ajuda-rem os soldados a reconquistar o tesouro da liberdade. Entretanto foi-se recuperando o tesouro e as pessoas ficaram muito conten-tes. Todas as pessoas andavam contentes e as crianças já podiam brincar e falar do que quisessem. Depois do tesouro recuperado as pessoas vieram à janela com mui-tas bandeiras e cravos vermelhos para viverem a sua liberdade. Depois de recuperado o tesou-ro, os guardas receberam ordens para soltar os prisioneiros, para eles irem para as suas casas. E todas as pessoas viveram fe-lizes para sempre.

Mara Pinho e Miguel 4º ano

O tesouro reconquistado

Dia 25 de abril

Num dia de chuva, no País das Pessoas Tristes, havia dois solda-dos que não sabiam o que iam fa-zer. Então pensaram e disseram: - Que tal gritarmos “ liberdade, liberdade”. Pode ser que encontre o tesouro! Como acharam boa ideia, foram chamar todos os vizinhos para gritarem com os soldados. E as-sim gritaram: -Liberdade, liberdade, liberda-de… Mas os vizinhos, que não po-diam sair de casa, pegaram na bandeira e foram para a janela gritar: liberdade, para ver se o te-souro aparecia. Passado alguns dias, encon-traram uma casa, onde parecia lá estar o tesouro e tentaram abrir a porta. Puxaram, puxaram e a por-ta abriu. Quando eles entraram viram muitas moedas, chocola-tes, roupas, etc… Quando viram isso pensaram logo que era o te-souro e gritaram: -Encontramos o tesouro!!! E ficaram felizes para sempre!!!

Bruno e José João –4º ano

Dia da Liberdade

Um dia, no país das pessoas tristes, as pessoas começavam a ficar fartas da ditadura e de se-rem escravizadas. Um dia as pessoas arranja-ram um plano para acabar com a ditadura. As pessoas lançaram várias músicas pela rádio que alerta-ram os militares portugueses. As pessoas uniram-se aos militares que estavam numa praça. A re-volução começou, e as pessoas nas varandas começavam a ati-rar cravos e a estender a bandei-ra portuguesa. As pessoas tentavam recupe-rar o seu tesouro e fizeram o dita-dor Marcelo Caetano render-se. Assim começaram a ter li-berdade, começou a democracia e terminou a ditadura e a escra-vatura.

Bruno e José João 4º ano

25 de abril

Poemas

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30 Junho 2012

Oferta Formativa para 2012/2013

Trata-se de uma oferta educativa vocacionada para o prosseguimento de estu-dos de nível superior, de carácter universitário ou politécnico. È vocacionado para jovens com o 9.º ano de escolaridade ou equivalente. Os cursos têm a duração de 3 anos lectivos. Conferem um diploma de conclusão do ensino secundário.

CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE ARTES VISUAIS

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO APOIO À GESTÃO DESPORTIVA

Este curso confere o diploma de conclusão de estudos secundários e possibilita a candidatura ao ensino superior. Tem como Potenciais Cursos superiores a que dá acesso: Arquitetura (vários cursos), Eng. Civil, Estudos de Artes, Design de Comunicação, Artes Gráficas, Artes Plásticas, Escultura, Pintura, Design / Proje-tação, Design de Moda, Multimédia, Publicidade.

O técnico de apoio à gestão desportiva é o profissional que colabora na gestão e ma-nutenção de instalações e de equipamentos desportivos e que participa na concepção, desenvolvimento e avaliação de programas, actividades e eventos desportivos em di-versos contextos organiza-cionais.

Formação

Geral

Específica

Disciplina

PortuguêsLíngua Estrangeira I ou, II a)FilosofiaEducação Física

Desenho AGeometria Descritiva AMatemática BHistória da Cultura e das ArtesOpções C – 2 Anual Oficina de artes Materiais e Tecnologias Oficina Multimédia B

Opções DAntropologia e)Aplicações informáticas B e)Ciência Política e)Direito e)Economia C e)Filosofia A e)Geografia C e)Psicologia B e)Ling. Estrangeira I, II, ou III e)

EMRC

TOTAL

Carga Horária Semanal (90 minutos)

10º2222

3333-

-

1

19

11º2222

3333-

-

1

19

12º2,5

--2

3---2

2

1

12,5

b)

a) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no en-sino básico, inicia obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, pode cumulativamente dar continuidade à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acrés-cimo de carga horária.b) O aluno escolhe duas disciplinas – (CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE ARTES VISUAIS).O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções c) – (CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS).c) O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do com junto de op-ções c).e) Oferta dependente do Projeto Educativo da escola(*) O aluno deve escolher a língua estudada na componente de formação geral, no 10º e 11º ano.

Formação

Geral

Específica

Disciplinas

PortuguêsLíngua Estrangeira I ou, II a)FilosofiaEducação Física

Matemática AFísica e Química ABiologia e GeologiaOpções C – 2 Anual

(Biologia, Física e Química, Geologia)EMRC

TOTAL

Carga Horária Semanal (90 minutos)

10º2222

33,53,5

-

1

19

11º2222

33,53,5

-

1

19

12º2,5

--2

3--2

2

1

12,5

b)

1º ano10510076

1004853

11950

15510010050

405

1056

2º ano13448720

48788150

1251257550

375180

1066

3º ano8172720

446900

7575

100150400240978

Total

320220220100140200200100355300275250

1180420

3100

Disciplinas/domínios

PortuguêsL. Estrangeira

Área de integraçãoTecnologias da informação e comunicação

Ed. FísicaPsicologia

MatemáticaEstudo do movimento

Práticas de actividades físicas e desportivasOrganização e gestão do desporto

Gestão de programas e projectos do desportoGestão de instalações desportivas

Soma de controloEstágio

Componebtede Formação

Sociocultural

Científica

Técnica

PráticaTotal de Horas

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31 Junho 2012

Identificar e aplicar os procedimentos e téc-nicas de gestão e organização da informação.Instalar e configurar utilitários complementa-res ao sistema operativo.

Aplicações informáticas de escritórioInstalar, configurar e operar com software de escritório.Elaborar e editar documentos com base no software de escritório.Elaborar apresentações gráficas com recur-sos a aplicações de apresentação gráfica.Sistemas de gestão de bases de dadosCriar e manter bases de dados utilizando sof-tware de gestão de bases de dados.

Instalar e configurar aplicações de gestão administrativa.

Instalação e configuração de computadores em redes locais e à rede InternetInstalar e manter redes locais.Instalar computadores em conexão à rede Internet.Criar documentos para a Web.

Condições de acesso:Alunos com o 8º ano Alunos com frequência do 9º ano.Duração: 1 ano lectivo (3 trimestres)

454521111213030811924521661701721202707322101200

Linguas, Cultura eComunicação

Cidadania e Sociedade

Ciências Aplicadas

Tecnologias Específicas

Sociocultural

Científica

Tecnológica

Prática

Total - Sociocultural

Total (Curso)Estágio em Contexto de Trabalho

Total - Tecnológica

Total - Científica

Matemática AplicadaFísica e Química

Total - Cidadania e SociedadeEducação Física

Higiene, Saúde e Segurança no TrabalhoCidadania e Mundo Atual

Total - Línguas, cultura e ComunicaçãoTecnologias de Informação e Comunicação

Instalação e manutenção de computadoresAplicações informáticas de escritórioSistemas de gestão de bases de dados

Inst. conf. de comp. em redes locais e à rede internet

Língua PortuguesaLíngua Estrangeira

1º AnoHoras de formaçãoDisciplinas / Domínios / Unidades

Áreas de Competências

Componentes de Formação

Certificação:9º Ano de escolaridade Certificado Profissional de Nível 2

CEFCursos de Educação e Formação de Jovens

O que são?Os Cursos de Educação e Formação (CEF) são uma oportunidade para a frequência ou conclusão de escolaridade e, simultanea-mente, preparam para a entrada no merca-do de trabalho.

Para quem?Os CEF destinam-se a jovens com idade igual ou superior a 15 anos, que pretendem uma formação mais prática e vocacionada para o mercado de trabalho.

Condições de acesso:CEF—Tipo 2Com o 6º ano, 7º ou frequência do 8º ano.

Duração:2 anos lectivos (6 trimestres)

Certificação:9º Ano de escolaridade eCertificado Profissional de Nível 2

PLANO DE ESTUDOSCEF—TIPO 2

Total de horas

SOCIOCUL-TURAL

CIENTÍFICA

TECNO-LÓGICA

PRÁTICA Formação em Contexto Trabalho

(As disciplinas tecnológi-cas dependem do curso. Cada curso tem as suas dis-ciplinas específicas)

Ciências ou Física e Quími-ca (depende do curso)

Matemática Aplicada

Educação Física

Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho

Cidadania e Mundo Actual

Tecnologias de Informação e Comunicação

Língua Estrangeira

Língua Portuguesa 192

192

96

192

30

96

210

123

768

210

2109TOTAL

Curso CEF – tipo 2 nível 2 (a iniciar)

Eletricista de Instalações

Perfil Visado/Saída Profissional :O/A Eletricista de Instalações é o/a profissio-nal que de forma autónoma e no respeito das normas de segurança e higiene, executa ins-talações eléctricas de edificações, bem como efetua o controlo, a colocação em serviço e manutenção dos dispositivos dos aparelhos eléctricos, electrónicos e de telecomunicações.

Atividades Principais:- Executar instalações eléctricas de força mo-triz.- Executar instalações de sinalização, interco-municações e proteção contra descargas at-mosféricas.- Executar instalações de sinalização, interco-municações.- Realizar instalações de infraestruturas de te-lecomunicações em edifícios.- Elaborar projetos de infraestruturas de tele-comunicações em edifícios.

Curso CEF- tipo 3 nível 2

Operador de Informática

Perfil Visado/Saída Profissional :O/A Operador/a de Informática é o/a profissio-nal que, de forma autónoma de acordo com as orientações técnicas, instala, configura e opera software de escritório, redes locais, Internet e outras aplicações informáticas, bem como efe-tua a manutenção de microcomputadores, peri-féricos e redes locais.

Atividades Principais:- Proceder à instalação e manutenção de computadores.- Instalar, configurar e operar com software de escritório: processadores de texto, folhas decál-culo, apresentações gráficas, gestores de dados e outras aplicações informáticas.- Instalar e configurar computadores em redes locais e à rede Internet.

Instalação e manutenção de computadoresInstalar e efetuar a manutenção de computadores.Instalar, configurar e manter sistemas operativos.

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