PE: TENDENCIAS RECENTES...Recife, 25 de maio de 2013 RECIFE: tendências socioeconômicas da...
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Título
Recife, 25 de maio de 2013
RECIFE: tendências socioeconômicas da metrópole
de do município
Tania Bacelar de Araujo Professora da UFPE
Sócia da CEPLAN Consultoria
5ª CONFERENCIA MUNICIPAL - RECIFE
PE: tendências recentes
Mudanças no ritmo e padrão de crescimento econômico do Brasil e impactos em PE
RMR e RECIFE: um novo momento
Características importantes
Tendências recentes
RECIFE: um olhar para o futuro
Desafio principal
Roteiro
PE: TENDENCIAS RECENTES
Brasil muda seu padrão de crescimento: PE se beneficia
Fonte: IBGE/Contas Nacionais (elaboração Ipea) *Índice de Gini
Dinamismo do consumo estimula crescimento: Nordeste e PE superam média nacional
Brasil, Nordeste e Pernambuco: Índice de volume das vendas do
comércio varejista 2005-2012
Importância do consumo popular ( PE acompanha o Brasil e o Nordeste)
Pernambuco: Proporção (%) da população por classes de rendimentos
2003 e 2009
55,1%
17,9% 20,9%
6,2%
39,7%
22,5%
30,7%
7,1%
Classe E Classe D Classe C Classe AB
2003 2009
Fonte: Microdados da PNAD/IBGE. Elaboração: CEPLAN.
PE : crescimento econômico acima da média nacional especialmente desde 2005
2,2
3,4
0 0,3
4,3
1,3
2,7
1,1
5,7
3,2
4
6,1
5,2
-0,3
7,5
2,7
0,3
3,1
-0,4
0,7
4,3
1,6
4,1
-0,6
4,1 4,2
5,1 5,4 5,3
2,8
7,7
4,5
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Taxa de Crescimento Anual do PIB de Pernambuco e do Brasil - 1996/2011 - %
Brasil Pernambuco
Fonte: CONDEPE/FIDEM
Para além do dinamismo do consumo: Nordeste e PE atraem investimentos produtivos e
na infra-estrutura
Brasil e Grandes Regiões: Total de
investimentos produtivos – 2007-2010
Brasil e Grandes Regiões: Total dos
investimentos do PAC – 2007-2010
27,5% 19,0%
PE R$ 33,6 Bi 29% do NE
PE R$ 33 Bi
26% do NE
Nordeste e PE : investimentos tendem a mudar o perfil produtivo - peso da industria e novos setores
EMPREENDIMENTO LOCALIZAÇÃO
SIDERURGIA CE,MA
ESTALEIRO PE, MA, AL, BA
REFINARIA PE, CE, MA
PETROQUIMICA PE
MONTADORA (FIAT)
PE
FARMOQUIMICA PE
PAPEL E CELULOSE MA,BA
PARQUES EOLICOS
PI,CE,RN,BA
TOTAL 125.104,00 100%
Agropecuaria 328,00 0,3%
Comercio 1.748,60 1,4%
Ind. De Transformação 91.707,30 73,3%
Ind. Extrativa (Min.ñ met. P&G) 8.816,10 7,0%
Energia ( eolica, termoel...) 10.203,10 8,2%
Transportes,Armaz. Comum. 379,60 0,3%
Outros 11.921,30 9,5%Fonte: MDIC/RENAI
Tendência recente importante: vinha de processo de desindustrialização
Indústria de Transformação: era 25,4% da economia de PE em 1985 e
caiu para 11 % em 2005
Pernambuco : novo perfil industrial
Surgimento de novas atividades (Petróleo&Gas Construção
Naval,Indústria Automobilística, Siderúrgica, Farmacoquímica);
Redefinição de segmentos tradicionais (Produtos
Alimentares e Bebidas, Têxtil, Metal-Mecânica , Material
Elétrico)
Pernambuco - Emprego formal com taxa de crescimento acima da média nacional
Variação absoluta do estoque de
emprego formal (em mil)
2000/2012
Taxa de crescimento média anual do
estoque de emprego formal (%)
2000/2012
883
1.677
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2000 2012 Fonte: RAIS-CAGED/MTE
5,0
5,8
5,5
4,6
4,8
5,0
5,2
5,4
5,6
5,8
6,0
Brasil Nordeste Pernambuco
Fonte: RAIS-CAGED/MTE
Pernambuco: Construção Civil e Comércio lideram crescimento do emprego formal
Pernambuco: Participação dos setores de atividades econômicas
no emprego formal (%) 2000 e 2012
Atividades econômicas 2000 2012 Taxa anual de
crescimento (%)
Agropecuária 4,9 2,8 0,8
Indústria 21,2 23,4 6,3
Extrativa Mineral 0,2 0,2 5,1
Ind. de Transformação 14,6 13,4 4,7
SIUP 1,5 0,8 0,1
Construção Civil 4,9 9,0 10,9
Serviços 73,9 73,8 5,5
Comércio 14,3 17,8 7,4
Administração Pública 31,3 24,5 3,4
Demais Serviços 28,2 31,5 6,4
Total 100,0 100,0 5,5
Fonte: MTE - RAIS
Brasil, Nordeste e Pernambuco reduzem desemprego
Brasil e Grandes Regiões: Taxa
de desocupação (%)
2000 e 2010
RMR: Taxa de desocupação (%)
- 2003 e 2012
13,8
6,0
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2003 2012
Fonte: PME/IBGE
BR,NE e PE: quadro social melhora mas ainda é preocupante
Brasil, Nordeste e Pernambuco: quadro social - 2010
RMR e RECIFE: um novo momento
RMR concentra população (42%) mas crescendo abaixo da média estadual
2000 2010
Sertão do São Francisco 341.580 434.713 2,4 4,9%
Sertão do Itaparica 116.574 134.212 1,4 1,5%
Sertão do Moxotó 185.179 212.556 1,4 2,4%
Agreste Setentrional 463.771 526.905 1,3 6.0%
Agreste Central 935.207 1.048.968 1,2 11,9%
Pernambuco 7.918.344 8.796.448 1,1 100,0%
Sertão do Araripe 277.362 307.642 1,0 3,5%
Metropolitana 3.339.616 3.693.177 1,0 42,0%
Mata Sul 665.846 733.447 1,0 8,3%
Agreste Meridional 594.890 641.727 0,8 7,3%
Sertão Central 159.397 171.307 0,7 1,9%
Mata Norte 541.428 577.191 0,6 6,6%
Sertão do Pajeú 297.494 314.603 0,6 3,6%Fonte: IBGE - Censos 2000 e 2010. Elaboração CEPLAN
População Crescimento
médio (% a.a)
% no
TotalRD's
RMR : população urbana domina amplamente
Regiões de desenvolvimento Taxa (%) de urbanização
Metropolitana 97,26Pernambuco 80,17Agreste Central 76,96Mata Norte 76,46Mata Sul 73,40Agreste Setentrional 66,21Sertão do São Francisco 64,59Sertão do Pajeú 63,49Sertão do Moxotó 62,72Agreste Meridional 57,78Sertão do Itaparica 57,48Sertão Central 57,06Sertão do Araripe 53,65Fonte: Perfil dos Municípios/ BDE. Elaboração CEPLAN
TAXA = População urbana /
População total
RMR : quase 2/3 do PIB estadual, mas perdeu peso
Região de Desenvolvimento Valor em 2000 Valor em 2010 % em 2000 % em 2010
Pernambuco 26.959.112 95.186.714 100,0 100,0
Agreste Central 1.968.878 7.222.429 7,3 7,6
Agreste Meridional 992.627 3.761.639 3,7 4,0
Agreste Setentrional 742.934 2.912.528 2,8 3,1
Mata Norte 1.248.588 3.977.080 4,6 4,2
Mata Sul 1.413.938 4.921.287 5,2 5,2
Metropolitana 17.680.361 61.476.809 65,6 64,6
Sertão Central 261.610 964.471 1,0 1,0
Sertão do Araripe 447.895 1.527.558 1,7 1,6
Sertão do Itaparica 446.004 1.322.987 1,7 1,4
Sertão do Moxotó 301.537 1.168.790 1,1 1,2
Sertão do Pajeú 494.127 1.775.557 1,8 1,9
Sertão do São Francisco 960.612 4.155.577 3,6 4,4 Fonte: Produto Interno Bruto dos Municipios 2010/IBGE. Elaboração CEPLAN
Produto Interno Bruto a preços correntes (Mil Reais)
PE : crescimento do PIB PER CAPITA predomina no Agreste e parte do Sertão. RMR e Mata Sul pouco abaixo
RD's 2000 2010
Taxa (%) de
crescimento
médio anual
2010/2000Agreste Meridional 4.000 5.862 3,9
Agreste Setentrional 3.840 5.528 3,7
Sertão Central 3.934 5.630 3,6
Sertão do São Francisco 6.741 9.559 3,6
Sertão do Pajeú 3.981 5.644 3,6
Sertão do Moxotó 3.903 5.499 3,5
Agreste Central 5.046 6.885 3,2
Pernambuco 8.161 10.821 2,9
Mata Sul 5.090 6.710 2,8
Metropolitana 12.690 16.646 2,8
Sertão do Araripe 3.871 4.965 2,5
Mata Norte 5.528 6.890 2,2
Sertão do Itaparica 9.171 9.857 0,7Fonte: Produto Interno Bruto dos Municipios 2010; Censo 2010/IBGE. Elaboração CEPLAN
Nota: Valores a preços de 2010 inflacionados pelo deflator estadual.
Produto Interno Bruto per capita a preços constantes
PE : municípios no ranking do Indice FIRJAN - 2010
Ranking Municípios IFDM
1º Recife 0,826
2º Ipojuca 0,787
3º Salgueiro 0,766
4º Paulista 0,748
5º Cabo de Sto. Agostinho 0,747
6º Bezerros 0,739
7º Caruaru 0,730
8º Jaboatão dos Guararapes 0,725
9º Petrolina 0,723
10º Olinda 0,718Fonte: FIRJAN
Ranking Municípios IFDM
176º Saloá 0,526
177º São João 0,521
178º Carnaubeira da Penha 0,520
179º Águas Belas 0,517
180º Ibimirim 0,516
181º Orocó 0,515
182º Xexéu 0,508
183º Santa Maria do Cambucá 0,491
184º Buíque 0,472
185º Solidão *Fonte: FIRJAN
Melhores Colocados Piores Colocados
PE : mercado de trabalho com predominância de baixos salários e alta informalidade
PE e RD Grau (%)Pernambuco 54,1
Agreste Central 70,3
Agreste Meridional 75,9
Agreste Setentrional 75,1
Mata Norte 51,5
Mata Sul 53,4
Metropolitana 40,8
Sertão Central 64,0
Sertão do Araripe 76,1
Sertão do Itaparica 71,1
Sertão do Moxotó 67,6
Sertão do Pajeú 70,0
Sertão do São Francisco 56,8Fonte: Censo 2010/IBGE. Elaboração CEPLAN
Grau de informalidade 2010
PE e RD Total
Até 1/4
de
salário
mínimo
Até 1/2
de
salário
mínimoPernambuco 100,0 20,2 45,3
Agreste Central 100,0 22,5 47,8
Agreste Meridional 100,0 34,2 58,1
Agreste Setentrional 100,0 21,0 47,7
Mata Norte 100,0 24,3 54,6
Mata Sul 100,0 26,1 56,9
Metropolitana 100,0 12,4 35,4
Sertão Central 100,0 32,3 57,2
Sertão do Araripe 100,0 34,8 60,9
Sertão do Itaparica 100,0 30,9 56,1
Sertão do Moxotó 100,0 28,8 52,9
Sertão do Pajeú 100,0 28,6 53,5
Sertão do São Francisco 100,0 21,2 47,9 Fonte: Censo 2010/IBGE. Elaboração CEPLAN
Rendimento nominal domiciliar per capita - 2010
PE : pobreza extrema elevada se revela no Bolsa Familia
PE e RD Razão
Pernambuco 42,4
Agreste Central 47,4
Agreste Meridional 54,9
Agreste Setentrional 50,3
Mata Norte 45,1
Mata Sul 54,9
Metropolitana 31,2
Sertão Central 56,1
Sertão do Araripe 60,3
Sertão do Itaparica 56,8
Sertão do Moxotó 56,3
Sertão do Pajeú 53,8
Sertão do São Francisco 44,2 Fonte: Censo 2010/IBGE; IPEADATA. Elaboração CEPLAN
Famílias beneficiadas pelo bolsa-família / famílias residentes (%)
2010
Situações mais graves
PE : VIOLENCIA declina fortemente na RMR
Em 100 mil habitantes
RD 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Metropolitana 73,4 71,3 65,6 55,9 48,2 47,9
Mata Sul 50,0 62,8 59,5 49,3 41,9 40,0
Pernambuco¹ 55,1 54,0 52,7 46,2 39,9 39,5
Agreste Central 46,8 42,7 45,5 42,1 34,8 38,8
Mata Norte 50,7 42,6 39,6 41,9 36,4 36,6
Sertão de Itaparica 34,0 33,5 59,9 34,8 39,5 33,1
Sertão do Araripe 21,7 25,5 29,5 41,6 25,1 31,6
Agreste Meridional 35,0 35,1 42,9 36,3 32,8 31,4
Agreste Setentrional 35,5 35,4 40,3 37,7 39,3 29,9
Sertão do São Francisco 54,6 44,4 41,3 31,2 24,9 29,0
Sertão do Moxotó 38,3 43,3 43,2 37,9 37,1 26,8
Sertão Central 14,0 23,5 21,6 28,0 15,2 24,9
Sertão do Pajeú 23,7 23,9 25,3 21,7 27,7 20,9Fonte: SDS - Infopol
¹ Inclusive os CVLI ocorridos em municípios não informados
Taxa anual de Crime Violento Letal e Intencional (CVLI)
RMR e RECIFE : indicadores sociais melhoram Recife tem situação melhor que média da RMR
2000 2010 2000 2010
Taxa de Analfabetismo ( + de 15 anos) 11,7 8,9 9,6 7,1
Sem instrução ou Fundamental Incompleto 44,8 39,6
% de familias no Bolsa Familia 31,2 27,0
Taxa de mortalidade Infantil 22,4 13,4 20,4 12,9
Rendimento medio domiciliar ( pr corrente) 628,8 1.194,47 811,68 1.591,56
Mortalidade por causas externas 108,9 94,4 107,4 98,2
RMR RecifeIndicador
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 2000 e 2010
FERROVIA TRANSNORDESTINA
ARCO METROPOLITANO
PE-60
FIAT
SUAPE
CIDADE DA COPA
SUAPE
• Mais de 100 empreendimentos industrias
NORTE : FIAT e FARMACOQUIMICO
• a 100 km de Suape
• FIAT : fabricação de mais de 200 mil
veículos por ano.
• FARMACOQUIMICO: peso d a
HEMOBRAS.
CIDADE DA COPA
• Complexo multiuso em S.Lourenço .
• Novo Bairro (240 ha)
o 7.000 mil Unidades Habitacionais (19 ha)
o Campus Educacional
o Escritórios, hotéis, comércio, etc.
• ARENA como vetor do desenvolvimento
ARCO METROPOLITANO
REGIÃO METROPOLITANA : DINAMISMO E REESTRUTURAÇÃO
RMR e PE do INTERIOR: importância de SUAPE e da TRANSNORDESTINA
RMR : oportunidades nos desdobramentos do crescimento recente
• o dinamismo da renda e do consumo com avanço dos programas sociais • os impactos dos investimentos em educação ( ensino médio e superior) • o amadurecimento dos investimentos industriais • os impactos dos novos investimentos em infraestrutura
RECIFE: MARCAS e TENDENCIAS
Recife é a mais antiga das capitais do Brasil : detentora de rico e diversificado patrimônio histórico e cultural. Há séculos, se firmou como lócus do comando econômico, político e cultural de Pernambuco, além de estender sua influência ao Nordeste oriental.
RECIFE: história e importância
Município 1950 1970 2010
Taxa de
crescimento
média anual
(2010/1970)
Taxa de
crescimento
média anual
(1970/1950)
Abreu e Lima - - 94.429 -
Araçoiaba - - 18.156 - -
Cabo de Santo Agostinho 36.007 75.829 185.025 2,3 3,8
Camaragibe - - 144.466 - -
Igarassu 33.985 55.079 102.021 1,6 2,4
Ipojuca 24.153 35.851 80.637 2,0 2,0
Itamaracá - 7.117 21.884 2,8 -
Itapissuma - - 23.769 - -
Jaboatão dos Guararapes 57.278 200.975 644.620 3,0 6,5
Moreno 23.095 31.204 56.696 1,5 1,5
Olinda 62.435 196.342 377.779 1,6 5,9
Paulista 48.103 70.059 300.466 3,7 1,9
Recife 524.682 1.060.701 1.537.704 0,9 3,6
São Lourenço da Mata 33.671 94.016 102.895 0,2 5,3
Total da RMR 843.409 1.827.173 3.690.547 1,8 3,9
RECIFE: forte crescimento demográfico entre 1950 e 1970
RMR e Recife dobram em 2 décadas(50 a 70) Pós 70 a RMR dobra mas população do Recife cresce 45%
RECIFE: herança marca o padrão de ocupação
A desordenada ocupação de grande parte de seu território, com déficits de infraestrutura importantes ao lado da forte presença de adensamentos humanos em áreas de risco A organização dos movimentos sociais do Recife, apoiados por forças progressistas, barraram a lógica perversa da segregação espacial dos pobres e geraram locais de resistência do que resulta um padrão de ocupação urbana onde áreas pobres e ricas se entrelaçam.
Título RECIFE: concentração de áreas pobres e pioneirismo com a definição das ZEIS
Recife introduz as Zonas Especiais de Interesse Social ( 66 ZEIS) na sua legislação urbana servindo de exemplo ao país. Por seu lado, o setor imobiliário tem optado por intensificar a verticalização em pontos estratégicos do município.
RECIFE: uma economia de base terciária
A economia do Recife tem base no comercio e nos serviços: 85% dos empregos formais da cidade, em 2011, estavam nos serviços privados e públicos e no comércio, 8% na industria da construção civil e 5% na industria de transformação
Recife consolidou-se como : centro prestador de serviços especializados, pólo educacional e cultural e centro do comércio moderno, atraindo clientes do interior e dos Estados próximos
RECIFE: dificuldade de se inserir no novo momento de PE
Com território pequeno e terras caras, não tem condições de disputar localização de industrias ( foco do novo bloco de investimentos que está vindo para a RMR) Recife está desafiado a se reposicionar no novo contexto vivido pela metrópole e pelo Estado, onde vem perdendo peso relativo. Preços dos imóveis e aluguéis subiram muito, o que estimula crescimento no entorno.
Título RECIFE: perdendo peso na economia metropolitana
Recife (PIB estimado em R$ 30 bi, em 2010) vem perdendo peso na economia metropolitana: passou de 55% para 48% entre 2000 e 2010 Também no mercado de trabalho esta dificuldade se faz presente: • o emprego formal se expandiu no Recife a uma taxa media de 5% entre 2001 e 2011, ritmo inferior ao da metrópole ( 6% ) • e muito abaixo de 18% em Ipojuca (18%), Cabo ( 10%) e São Lourenço da Mata (8%).
Título RECIFE: quadro social ainda grave
Herança : forte exclusão social. Situação inaceitável, apesar dos avanços recentes: a) em 2010, 40% de sua população de mais de 10 anos não tinham instrução ou tinham apenas o ensino fundamental incompleto; b) em 2012, 27% das famílias eram beneficiarias do Bolsa Família c) o déficit habitacional continua elevado e as condições de habitabilidade ainda são precárias para a maioria dos recifenses.
RECIFE: um olhar para o futuro
O desafio de construir uma cidade que assegure boas condições de vida e oportunidades para todos ainda está presente neste início de século. Isso implica: • reposicionamento econômico na RMR • investimentos na infraestrutura urbana (sobretudo das áreas mais carentes) • mudança no padrão de controle urbano e de mobilidade • melhoria da qualidade dos serviços públicos ...
RECIFE: desafio principal
RECIFE: outro grande desafio
Com a elevação do nível das águas dos oceanos função do aquecimento global, Recife é uma das cidades mais impactadas. Outras cidades do mundo já se planejam face esta nova realidade. Amsterdam, por exemplo, sempre associada ao Recife, já cuida de seu futuro. Recife, por enquanto, tem preferido desconhecer essa ameaça. Mas enfrentá-la é um desafio .