Plano de trabalho

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO – COLUN CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL PROF. RICARDO MONTELES ROOSEVELT FERREIRA ABRANTES WANDERSON BELFORT

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO – COLUN

CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTALPROF. RICARDO MONTELES

ROOSEVELT FERREIRA ABRANTESWANDERSON BELFORT

SÃO LUÍS2013

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ROOSEVELT FERREIRA ABRANTESWANDERSON BELFORT

Plano de Trabalho no Bairro do Residencial Paraíso

Trabalho apresentado à disciplina de Gestão Ambiental do terceiro modulo, ministrada pelo Prof. Ricardo Monteles, para obtenção de nota.

SÃO LUÍS2013

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Plano de Trabalho no Bairro do Residencial Paraíso

PROPOSTA DE TRABALHO: Intervenção Socioambiental no bairro do Residencial Paraíso

Identificação e Diagnostico da área de Intervenção:

A área visitada pelos alunos do Curso Técnico de Meio Ambiente do Colégio Universitário da UFMA, que foi objeto de estudo e pesquisa, fica localizada no bairro do Residencial Paraíso, próximo a uma área de apicum, com predominância vegetal de muitas palmáceas e diversas arvores frutíferas, além de uma modesta vegetação rasteira (gramíneas). Esta área passa por um recente processo de ocupação urbana e possuir uma série de problemáticas ambientais, além destes fatores mencionados, esta área ainda sofre com fortes desserviços de assistência social do poder público, zona que até pouco tempo foi enquadrada como área de risco social eminente.

Potencialidades, Debilidades e Ameaças:

A área estudada apresenta como principais atributos do seu meio físico, quantos aos aspectos geológicos, a formação de barreiras, com solo bastante poroso e cascalho siltres, de idade Terciária, com unidade litoestratigráfica de maior distribuição superficial predominante em toda área que constitui-se essencialmente de arenitos. Petrograficamente, com poucas rochas, basicamente da classe sedimentar, com amplos predomínios de arenitos porosos, permeáveis e de um modo geral friáveis. (Maranhão 1998)

Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt - 2013 / Imagem 01: Área recentemente urbanizada e com fortes processos erosivos no bairro do Residencial Paraíso.

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A configuração geomorfológica da área expressa pequena amplitude altimétrica e baixa declividade em suas unidades morfológicas, decorrentes das atividades dos agentes morfogenéticos (Maranhão 1998), dentre os quais se destacam: as ações antrópicas (atividades extrativistas de madeiras, pedras e principalmente extração em grande escala do barro para construção civil local), sendo as mais intensas aquelas recém-observadas decorrentes do uso e ocupação do solo para moradia, com intervenções não planejadas e com caráter mobiliário (geralmente os ocupantes destes lotes de terras, vem do interior do estado em busca de melhores condições de vivência, de trabalho, renda e melhora na qualidade vida, mas a pouca instrução e a baixa escolaridade acabam empurrando esta massa de pré-trabalhadores para os bolsões periféricos, que os força a morar em áreas com risco socioambiental muito perigosas, geralmente são áreas com altíssima declividades, muito acidentadas, próximo a leitos de rios e de mangues, áreas rebaixadas e longe dos centros econômico-financeiro-politico das cidades, com pouca salubridade, escasso investimento social e quase sempre são desassistidas pelo poder público); outro aspecto importante, observados nestes locais, são as fortes modificações nestas feições de solos, advindas das ações climáticas, particularmente dos ventos e das chuvas ou da ação combinadas destes diferentes agentes e processos.

Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem 02: Forte processo erosivo causado pela ação de intemperismo, ocasionadas pelas chuvas e pelos ventos em grande parte contribuída pela ação antropica, extrativismo de madeira, barro e pedras para a construção civil local, além da recente urbanização para moradias.

Quanto aos aspectos climáticos a área é marcada por dois períodos bem distintos: um chuvoso, que se caracteriza por apresentar moderados a grandes excedentes de precipitação hídrica (Maranhão 1998). Neste tocante segundo relato dos próprios moradores, a área estudada apresentou índices recentes e regulares de pluviosidade, que provocou pequenos alagamentos e concepção de poças d´água, deixando a paisagem

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alagadiça, outro relato importante e que foi observado, é a formação de pequenas enchentes em alguns pontos próximos aquelas casas, onde a declividade é mais acentuada. O descarte do lixo é outro entrave para aqueles moradores, pois esta combinação de áreas alagadas e descarte incorreto de lixo, problematiza um outro aspecto, os cuidados que devem ser ressaltados com a saúde, água parada e objetos que a acumulam servem de criadores do mosquito da dengue, e de outros micro-organismos que podem gerar danos a vida humana, como a cólera e a leptospirose, o lixo exposto ainda pode atrair animais que estando doentes podem comprometer a saúde, estes e outros exteriores muitas vezes são decorrentes do acumulo de água dessas chuvas. Outra percepção é que o aumento da pluviosidade produziu inúmeras quedas de barreiras e escoamento superficial dos solos, com um alto índice de escavações, formando voçorocas e assim abrindo fendas na terra (fator que pode ser visto nos espaços contemplados, com contenção improvisada com sacos de estopa, feitas pelos próprios moradores, que podem ser vista na imagem 03, logo abaixo – Fotos: Ferreira Abrantes, Roosevelt -2013), estas feições são típicas característica apresentada após as chuvas, e que ocasionam inúmeras adversidades, tais como: áreas alagadiças, solo pastoso e lamacento, e queda de barrancos que podem ocasionar desastres, isto se deve a baixa evaporação, elevada umidade relativa do ar, solos úmidos e temperaturas moderadas que se estende de dezembro a junho. Outro aspecto climático respeitável caracteriza-se pelo déficit de precipitação, altas taxas de evaporação, baixa umidade relativa do ar, solos secos, temperaturas mais elevadas, fatores congruentes que propiciam a formação de poeiramento, que causam inúmeros problemas respiratórios, principalmente em idosos e crianças, tais acontecimentos climáticos ocorrem de julho a novembro.

Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem 03: área erodida e contida com barreramento com sacos de estopa, feitas pelos moradores locais.

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Em relação ao solo o principal impacto configurado se refere à vulnerabilidade à erosão, fator observado no Residencial Paraíso, sendo as áreas mais afetadas, aquelas de relevo ondulado, com declives acima de 3º, vegetação de capoeiras, sobre solos profundos e mediamente densos, derivados de materiais de rochas sedimentares, pouco consolidados, da Formação Barreiras (Maranhão 1998). O uso da terra também é uma variável que deve ser considerada nessa explicação. Na ilha do Maranhão, os processos erosivos, destacando a erosão por voçorocas, de origem pluvial são mais evidentes em virtude da reduzida cobertura vegetal dos solos, nas áreas de processo de ocupação desordenada e retirada de material para a construção. Neste aspecto o estudo e as pesquisas feitas no Residencial Paraíso levar em conta as características físicas do meio ambiente, bem como as necessidades básicas da população, obtendo um caráter também social em seu diagnostico, para que tais processos de impacto não venham a ocorrer em novas áreas que venham a ser ocupadas, bem como aquelas que já vêm sofrendo com esse processo de degradação possam ser recuperadas, através da utilização de técnicas relativamente baratas e simples, ao qual este estudo visa propor no próximo estagio desta pesquisa. Observou-se neste trabalho que o impacto negativo do uso e da ocupação dos solos, possuem laços intrínsecos com os feitos das ações climáticas, e antropicas, que poderá nos demonstram em estudos futuros o aumento de risco dos processos erosivos, caso haja uma tendência de aumento da pluviosidade, bem como da sua concentração nos períodos onde as chuvas já ocorrem com maior intensidade. O mesmo porem poderá ser observado com igual escala no período de escassez dessas mesmas chuvas. Este trabalho visa dar uma contribuição para os estudantes e profissionais da área, bem como às comunidades atingidas, principalmente as do Residencial Paraíso, no sentido de evitar que novas áreas venham sofrer com o problema das voçorocas, alagamentos, quedas de barreiras, deslizamento e escoamento de terras e perca significante de solo, bem como aquelas áreas adjacentes já atingidas possam vir a ser recuperadas, ou que pelo menos, o processo possa ser estancado, para que a população não corra risco de vida, nem de perder ou ser destruídas as suas casas, praças, avenidas e ruas.

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO:

Objetivo geral da Intervenção de Sensibilização: Orientar e sensibilizar a comunidade da problemática socioambiental para minimização e redução dos riscos para com os mesmos.

SOCIOAMBIENTAL:

Recuperar espaços impactados pelos eventos adversos, por meio de avaliação previa estimando o montante dos recursos necessários para a reabilitação do meio ambiente, levando em consideração a degradação do solo e da biota. O mecanismo para a reabilitação e recuperação do espaço será feito por meio de campanhas de replantio de mudas de arvores frutíferas e ornamentais, bem como a sensibilização da população acerca dos danos e prejuízos ao meio ambiente na atualidade.

ECONÔMICA:

Promover a resiliência, tendo vista o aumento do bem estar da comunidade através das praticas dos três R´s (reduzir, reutilizar e reaproveitar) os resíduos produzidos pelos mesmos, mensurando as funções dos recursos necessários para permitir a sustentabilidade local.

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CULTURAL:

Possibilitar o empoderamento através do direito cidadão de participar dos processos de formulação, elaboração, execução e avaliação das políticas públicas garantidas em uma condição ampla do controle social e ambiental. Esta ação viabiliza por meio direto ou indiretamente através de entidades que lhes represente de forma voluntaria, consultiva e deliberativa, fazendo parte do pré-suposto da democratização da vida política da sociedade e da gestão participativa.

TÉCNICO:

Realizar oficinas educativas, escutas participativas e ações multiplicadoras de informações, afim de reduzir e minimizar os eventos adversos, aumentando assim a capacidade dos moradores para evitar os riscos e as vulnerabilidades.

PROCEDIMENTOS E PLANEJAMENTO DA PROGRAMAÇÃO DA OFICINA:

15 minutos – Dinâmica de Boas Vindas(Em uma camiseta coloque se o nome/uma característica pessoal e como esta sentindo no dia de hoje)

Responsável: 45 minutos de palestra sobre: A participação comunitária para preservação ambiental.

Palestrante: Observação 2: Palestra feita através de cartaz ilustrativo sobre a

problemática da comunidade (mapa situacional)

Responsável: 30 minutos : Trabalho em grupo ( de acordo com a quantidade forme

02 grupos)

Grupo 1: Vai fazer apresentar por meio de cartaz : A comunidade que temos?

Grupo 2: Vai apresentar por meio de cartaz : A comunidade que queremos?

Observação 3: Caso o grupo de participante for maior que 16 pessoas divide-se

em vários outros grupos e faz as seguintes atividade:

Faça com massa de modelar a maquete da área mais poluída da sua comunidade;

Faça um cartaz sensibilizando a comunidade de preservar a comunidade;

Utilizando a sua criativa faça um texto de divulgação sobre a preservação ambiental

em sua comunidade.

30 minutos – Apresentação e visão da apresentação dos grupos

Observação 4: Ficar atento para não deixar o grupo se prolongar nas

apresentações.

25 minutos – Avaliação em duplas (o que levo desta oficina?)

Através de tarjetas coloridas cada duplas expressará em duas palavras o que leva

da oficina

5 minutos – Considerações finais e encerramento

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MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO:

O monitoramento será realizado através de reuniões semanais para que o projeto obtenha êxito. As metas previstas no projeto serão obtidas através do trabalho desenvolvido pelos atores envolvidos, que é formada pela equipe técnica de estudantes do curso Técnico em Meio Ambiente do Colégio Universitário da UFMA (a entidade facilitadora), os próprios comunitários participantes do projeto, e os grupos parceiros existentes no seio desta comunidade (grupos de jovens, associação de bairro ou outra classe social organizada) que desenvolverá todas as ações na área de meio ambiente de forma conjunta, participativa e devidamente orientada. A avaliação será ainda constituída de três itens como: avanços e dificuldades, identificação das deficiências durante o período de execução do projeto.

RESULTADOS E DISCURSOES:

A dialética e problemática questão ambiental ostenta atualmente um papel de relevância social, cultural, econômica, ecológica, dentre outras, muito importante no cenário mundial. Questões estas que situadas em escalas e dimensões cada vez mais assombradoras e perniciosas à qualidade de vida das populações. Neste aspecto surgem em todo o planeta, vários debates, sensibilizações, reflexões, mobilizações, e inúmeras outras ações e praticas para atuar, de forma participativa e comprometida em defesa do meio ambiente e do meio social, bem como, e fundamentalmente, da relação do homem com o homem, e deste com o meio natural. No entanto este mesmo homem que no passado posicionava-se como algo de fora desse sistema, sentir-se hoje parte integrante do meio ambiente, necessitando viver em equilíbrio e respeito com o mesmo, e, ao mesmo tempo percebe-se que se é um ser social, atuante, sujeito de sua própria história é fundamental a época presente. A prática e a construção da cidadania solidária e globalizada assumem a direção de sua própria vida de suas escolhas. Nesta perspectiva foram desenvolvidas várias atividades, praticas e obras de educação e gestão ambiental com os moradores do bairro Residencial Paraíso, tais agilidades resultaram em ações viáveis e ambientalmente corretas, baseadas nos objetivos gerais da intervenção de sensibilização, que foram subdivididas e aplicadas em quatros etapas, todas atuando e interagindo, segundo cada grau de importância e de relevância para cada setor, são elas: socioambientais, econômicas, culturais e técnicas. Constatamos neste empírico trabalho que as principais dificuldades desta iniciativa é a falta de materiais pedagógicos e técnicos disponíveis, que possam dar aos alunos (técnicos) suporte para o diagnostico mais preciso nas investigações dos trabalhos realizados em campo, como a falta de GPS´s, Termômetros de solo, Anemômetros, Termo-Higrômetro, dentre outros instrumentos de medição e analise química e física necessária para os estudos, bem como recursos financeiros para preparação, elaboração e execução dos trabalhos planejados e previstos em algumas etapas, como: compra de mudas de plantas, instrumentos para escavações, transporte para materiais e produtos, adubos químicos e materiais para confecção de geotextile, dentre outros), além de materiais básicos para a divulgação do projeto, dentro da comunidade. Partindo desta perspectiva foram utilizados outros meios, materiais disponibilizados pelos próprios alunos como: viabilização de espaços físicos de associações de bairro, escolas ou imóveis particulares de moradores (para realização das oficinas, palestras e outras atividades), televisão, videocassete ou DVD, retro projetor, papel 4kg, cavalete, lápis de cor, massa de modelar, papel chamex, cartolina, caneta, lápis, borracha, piloto, tarjetas coloridas, fita gomada, cola, saco de lixo, enfim toda a estrutura e matérias disponível e necessária para viabilização dos trabalhos.

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Também foram utilizados materiais oriundos da própria comunidade, como mesas, cadeiras, filtros de água, garrafas térmicas, refrigeradores, cestos de lixo, instrumentos utilizados em construção civil (carro de mão, picaretas, enxada, pá, escavadores, foices, facão, dentre outros). Verificamos também que, após vários comunicados enviados à comunidade chamando-os para estas reuniões, fomentando as definições de ações estratégicas ambientais, que os mesmos só compareciam quando havia outras apresentações, atividades e oficinas de gênero interativo e de entretenimento, como por exemplo, os jogos lúdicos, ou seja, outras atividades oferecidas no mesmo horário e de formato não palestra/conhecimento, este fator foi avaliado como negativo, e precisa ser replanejado e estruturado, as partes praticas e de execução, foram completamente executadas. Pode-se dizer que a educação ambiental, agindo conjuntamente com a gestão ambiental é um dos fundamentos de recuperação de ambientes naturais e físicos (ambiente onde o homem vive), seja através de projetos governamentais, não governamentais, iniciativa privada ou mista, ações filantrópicas, derivadas de planejamentos técnicos e científicos, organizados pelas universidades e escolas técnicas, ou seja, nas ações da comunidade em educação popular. O importante é apresentar soluções viáveis para preservar e conservar o ambiente natural, físico e humano, quer planejando-o em âmbito local, mas com uma visão global do todo, lembrando como diz Medina:“O ambiente se gera e se constrói ao longo do processo histórico de ocupação e transformação do espaço por parte de uma sociedade. Portanto durante este trabalho “surge a síntese histórica das relações de intercâmbio entre sociedade e natureza.” (MEDINA, 1994, p.52) como o Cooperativismo, a solidariedade, a auto-gestão, as iniciativas populares, a democracia, a formulação de políticas, a estratégias de ação, estão todas subordinadas aos princípios filosóficos e éticos do homem e necessitam de profundas mudanças de valores, cultura e ideais. A educação ambiental é uma possibilidade de intervenção neste processo para modificar/transformar a vida em comunidade, bem como o seu meio físico e natural, suas relações e inter-relações homem-sociedade, partido deste parâmetro, estas pequenas parcelas de contribuições podem ajudar a sensibilizar dezenas, centenas ou milhares de pessoas a salvar o nosso planeta, partindo da ideia de salvar o seu próprio lar. (Neste trabalho pensou-se em situações hipotéticas que poderiam ocorrer dentro de uma situação real de intervenção socioambiental. Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013)

ANEXOS IMPORTANTES:

Metodologia: Popular e Participativa

Público Alvo: 20 adultos (homens e mulheres)

Logística: Papel 4kg / Cavalete / Lápis de cor / massa de modelar / papel chamex /

cartolina / caneta / lápis / borracha / piloto / tarjetas coloridas / fita gomada / cola / saco de

lixo.

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CRONOGRAMAS E QUADROS:

01 – CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

AtividadesSemanas

Maio / 2013 Junho / 20131ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª

1. Residencial Paraíso/ ETAPA 011.1 ARTICULAÇÃO/MOBILIZAÇÃO/APRESENTAÇÃO DO PROJETO COM OS MORADORES.

06/13

1.2 REUNIÃO COM MORADORES/DEFINIÇÃO DE PLANO DE AÇÕES.

07 e 08/13

1.3 VERIFICAÇÃO/IDENTIFICAÇÃO DE ESPAÇOS ONDE SERAM APLICADOS AS INTERVENÇÕES.

09 e 10/13

1.4 APLICAÇÃO DAS PALESTRAS/OFICINAS

13 á 17/13

1.5 APLICAÇÃO AÇÕES PRIMARIAS/ TECNICAS E SOCIOAMBIENTAIS

20 á 24/13

27 á 31/13

2. Residencial Paraíso/ ETAPA 022.1 APLICAÇÃO DE AÇÕES SECUNDARIAS/ ECONOMICAS E CULTURAIS

03 á 07/13

10 á 14/13

17 á 21/ 13

24 á 27/13

2.2 AVALIAÇÃO/ENCERRAMENTO 28/13

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02 – QUADRO DE RISCO

TIPO

(ameaça)

ORIGEM CAUSAS VULNERABILIDADE PROPOSTAS PARA A

REDUÇÃO DO RISCO

FORMAS DE

VIABILIZAÇÃO DAS

PROPOSTAS

Poeira intensa

Desmatamento da fauna local

Falta de conscientiza-ção humana

Problemas de saúde e danificação de aparelhos eletrônicos e bens materiais.

Replantio da fauna local

Solicitar da Secretaria de meio ambiente ou de órgãos a fins mudas de plantas; Mutirão comunitário para sensibilização das problemáticas e a busca pelas soluções dos mesmos.

Queda

de

barreiras

e

aerosão

do solo

Solo exposto

e sem

cobertura

vegetal;

Declividade

do terreno.

Retirada de

matéria –

prima e

Altos

índices de

pluviosidad

e.

Queda de

barreiras e

encostas em área

habitável levando

perdas humanas

e materiais

Replantio de fauna

local;

Fixação de placas

informativas sobre

os riscos existentes

na retirada da

fauna e de matéria-

prima

Solicitar por meio

de documento à

Secretaria de meio

ambiente a

proibição de

retirada da fauna e

da matéria – prima

da área que vem

sendo danificada.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Compreende-se que a modificação da educação ambiental, age com os mesmo paramentos que recebemos da educação de cidadania, ela inicia-se ainda quando somos crianças, quando absorvemos estas informações na educação infantil e que se sequencia o aprendizado no ensino fundamental. Acende a necessidade de organizar estas projeções de ensino para que este tema perpasse as diversas disciplinas e torne-se conhecimento. A formação de crianças aptas a viver numa sociedade plural, democrática e em constante mudança é uma exigência social deste tempo, assim de fato teremos adultos, cidadãos mais sensibilizados e atuantes em ações corretas sobre as questões ambientais. A metodologia de concepção da cidadania e reavaliação de vários valores, esta entre eles a absorção do conhecer do ético, do ambiental, do social, dentre outros. O tema ambiental e social traz então questões desafiantes como a organização de projetos que atendam aos mais diversos aspectos e entre estes, a educação ambiental. Faz-se necessário um conhecimento amplo e não fragmentado de concepções ético-ambientais e sócio-cultural de práticas educativas que propiciem uma compreensão real e crítica da situação atual numa visão global, nacional, regional e local, para com isso despertar atitudes que visem dinâmicas e sensibilização, cuja participação envolva todos: escolas e professores, alunos, família e comunidade. Após a realização deste trabalho pode-se ainda concluir que é possível articular e planejar ações entre a comunidade, associações locais e entre a instituição de ensino, relacionando e interagindo o conhecimento ao saber popular tornando-o contextualizado e inserido suas reais necessidades do povo em prol da melhoria da qualidade de vida e dignidade humana; Identificaram-se os agentes poluidores e problemas ambientais do bairro, através de observações e saídas de campo. Reconhecemos várias causas entre elas: O lixo que alguns moradores jogam próximo as suas próprias casas, como garrafas PET, sacolas plásticas, roupas velhas, panelas, animais mortos, restos de comida, papéis, entre outros, estes dejetos devem possuir cuidados ressaltados e realtivos com a saúde humana, água parada e objetos que a acumulam servem de criadores do mosquito da dengue, e de outros micro-organismos que podem gerar danos a vida, como a cólera e a leptospirose, o lixo exposto ainda pode atrair animais que estando doentes podem comprometer a saúde. As ações antrópicas verificadas neste local, como as atividades extrativistas de madeiras, pedras e principalmente extração em grande escala do barro para construção civil local, além de causar impactos nos aspectos físicos, ajudam os agentes e modeladores naturais a piorarem e contribuírem para o aumento de mazelas, tais como o aumento da pluviosidade produziu inúmeras quedas de barreiras e escoamento superficial dos solos, com um alto índice de escavações, há a formação de voçorocas, que abrir enormes fendas na terra. Foi possível identificar durante a pesquisa (relato de moradores) áreas alagadiças, solo pastoso e lamacento, e queda de barrancos que podem ocasionar sérios desastres no período chuvoso. Já no período seco onde o déficit de precipitação é muito alto, o poeiramento é que causam inúmeros problemas de saúde, como os problemas respiratórios, registrados principalmente em idosos e crianças. Como neste e muitos lugares periféricos da cidade de são Luis o acesso a assistência pública é muito comprometida. A ocorrência de lançamento de esgotamento doméstico, é feita a céu aberto e como não há sistema de tratamento, os dejetos ali expostos podem disseminar inúmeras

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doenças, Os moradores do bairro estão organizando uma reunião para discussão e estratégia de ação junto à este problema. A comunidade em questão, atualmente está mais interessada em questões sócio-ambientais, pois desenvolveram uma visão mais realista, racionalizada e concreta da relevância desta temática, sendo que, estes convivem dia-a-dia com os mais graves e nocivos problemas ambientais existentes, a poluição e contaminação do solo, da água, do lixo que se acumula ao redor das casas, e dos riscos e desastres que um barranco de terra pode acometer a um de seus residentes. O lixo acumulado próximo às casas obteve divulgação importante, ficou claro que ele pode disseminar muitas doenças, principalmente no que tange a proliferação de animais transmissores de zoonoses, que pode por em risco a saúde coletiva da população/comunidade. Portanto verifica-se que a comunidade está se organizando e mobilizando reuniões, discussões e ações com a finalidade de tomar o ambiente adequado e viável à vida, com a possibilidade real de permanência dessas famílias nesta localidade, pois a comunidade está mobilizada e atuante por um ambiente melhor e digno. Nesta perspectiva a participação efetiva da comunidade no processo de execução do projeto socioambiental apresentado, obteve ações pontuais e regulares, partiu do contexto de necessidade da comunidade, oportunizando cidadãos atuantes, críticos e reflexivos quanto sua trajetória social em defesa à busca por um ambiente adequado para se viver. No ano corrente existem 12 famílias inseridas no projeto, mobilizadas e atuantes nesta causa. A principal petição dos moradores e alunos é o compromisso de não jogar lixo próximos as suas casas, manter áreas de alagamentos com um mínimo de escoamentos livre de obstruções, cultivar as plantas inseridas nos locais atingidos pela erosão, multiplicar as ações e praticas aprendidas, além de conserva, manter e dar continuidade a obras perpetradas nas oficinas, palestras e atuações. Fica como um acordo conservá-lo (a área que recebeu a intervenção) da melhor forma possível. Também, fica acordado que todos os comunitários, não deixem seus filhos brincarem próximo a áreas de barrancos ou de escavações, ou de área separada para destinação de deposito de lixo, dentro deste ajuste fica implícito os seus animais de estimação. Também assumiram a função de fiscais ambientais e sociais junto ao seu bairro, mobilizando ações pontuais junto à outros moradores que ainda não respeitam seu local de moradia, bem como observa e contornar o habito de jogar lixo em local inapropriado. Por fim, projetos que surgem dentro de uma comunidade, contextualizados com os problemas socioambientais dentro do local onde moram. Viu-se que projetos e programas que surgem dentro de um contexto de uma realidade socioambiental em uma comunidade com problemas graves em relação à esta temática repercute resultados mais eficientes e positivo. Através da gestão ambiental e de iniciativas populares com mobilização e ações pontuais é possível transformar sua vida para melhor, seu meio físico-natural adequado e equilibrado e as inter-relações sociais mais justas e solidárias, em prol da melhoria da qualidade de vida como um todo. (Neste trabalho pensou-se em situações hipotéticas que poderiam ocorrer dentro de uma situação real de intervenção socioambiental. Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013)

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

___________________________________ BILIOTECA VIRTUAL DO RIO DEJANEIRO – assuntos para o meio ambiente – acessado em 11/04/2013 as 16:05 hs___________________________________www.wikipedia.com – acessado em 10/04/2013 as 12:09 hs_____________________________www.enciclopedia Libre – acessado em 14/04/2013 as 13:54 hs_______________________________www.brasilescola.com – acessado em 12/04/2013 as 16:05 hs___________________________www.mundoeducacao.com – acessado em 11/04/2013 as 22:16 hs

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