PMA Magazine #7

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EDIçãO EM PORTUGUêS Vol. IX N o 83 – Mar/Abr de 2010 UNINDO AS COMUNIDADES DE IMAGEM PMA magazine - Edição em Português 1 Nosso evento Empresários voltam da PMA 2010 com novas ideias para incrementar o negócio F otoprodutos e fotos em livro vieram realmente para ficar. Novas ideias e opções de formato, material e produ- ção foram expostas na 86ª Convenção In- ternacional e Feira de Negócios da PMA, que aconteceu de 19 a 23 de fevereiro, em Anaheim, na Califórnia, Estados Unidos. Para Celso Pereira, diretor da Ical Álbuns, que esteve no evento, “essa é uma tendên- cia clara há pelo menos dois anos, mas, infelizmente, o mercado brasileiro não conseguiu, nem de longe, alcançar as re- ais possibilidades desse novo negócio”. Chamou a atenção do empresário o universo de novos desenvolvedores de software para a edição de fotos em livro, além dos fornecedores de equipamentos de acabamento, oriundos do mercado gráfico. “Entendo que isso seja um sinal da convergência dos mercados gráfico e foto- gráfico em torno do photobook. Os lojistas de fotografia devem estar atentos para não perderem parte do negócio de photobooks para as gráficas rápidas”, conclui. Em equi- pamentos, ele destaca os lançamentos com tecnologia de impressão seca. Sobre o programa de palestras, Celso Pereira diz que foram excelentes, sobre- tudo as proferidas por lojistas. “Os depoi- mentos sobre negócios reais são muito valiosos para indicar oportunidades. Foi muito interessante a história de dois lojis- tas da Lousiania: vinte por cento da receita de suas lojas vem da venda de produtos de papelaria personalizados com fotos, cap- tadas em seus estúdios ou trazidas pelos consumidores”, ressalta. Na opinião dele, a PMA 2010 foi muito interessante e gerou novas ideias que já estão sen- do trabalhadas pela Ical. Ele promete que logo serão apre- sentadas ao mercado brasilei- ro – por enquanto, não pode divulgá-las. Pela primeira vez, Cláudio Moura, da Unibind Brasil, esteve na feira da PMA nos Estados Unidos. Ele também percebeu a importância dos fotoprodu- tos em geral e dos fotos em livro. “Tudo indica que essa é a grande aposta de so- brevivência da indústria, o que não é um fato novo para nós”, enfatiza, lembrando que não percebeu, nos estandes, qualquer tendência diferente para o mercado de fotoimagem. A empresa espera agregar ideias trazidas da feira nas novas linhas de produto que serão lançadas em breve. A fotógrafa Lia Zysman, que comanda o Argus Studio, de São Paulo (SP), espe- cializado em recordação escolar, percebeu, nos estandes da PMA 2010, que o merca- do brasileiro está até mais adiantado em fotografia escolar do que os americanos, quando o assunto é criatividade. “Apro- veitamos para visitar uma grande empresa nos Estados Unidos, que utiliza atualmente criações e templates que nós fazíamos em 2004”, acrescenta, explicando: “Como o brasileiro convive com mais dificuldades, tem de ser mais criativo para superá-las. Certamente, a diversidade de produtos, n Grupo de brasileiros: oportunidade para conhecer as tendências mundiais n A fotógrafa Lia Zysman visita a PMA pela sétima vez

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Jornal Bimestral PMA BRASIL

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E d i ç ã o E m P o r t u g u ê s

Vol. IX No 83 – Mar/Abr de 2010

U n i n d o a s c o m U n i d a d e s d e i m a g e m

Pma magazine - edição em Português1

Nosso eventoEmpresários voltam da PMA 2010 com novas ideias para incrementar o negócio

F otoprodutos e fotos em livro vieram realmente para ficar. Novas ideias e opções de formato, material e produ-

ção foram expostas na 86ª Convenção In-ternacional e Feira de Negócios da PMA, que aconteceu de 19 a 23 de fevereiro, em Anaheim, na Califórnia, Estados Unidos. Para Celso Pereira, diretor da Ical Álbuns, que esteve no evento, “essa é uma tendên-cia clara há pelo menos dois anos, mas, infelizmente, o mercado brasileiro não conseguiu, nem de longe, alcançar as re-ais possibilidades desse novo negócio”.

Chamou a atenção do empresário o universo de novos desenvolvedores de software para a edição de fotos em livro, além dos fornecedores de equipamentos de acabamento, oriundos do mercado gráfico. “Entendo que isso seja um sinal da convergência dos mercados gráfico e foto-gráfico em torno do photobook. Os lojistas de fotografia devem estar atentos para não perderem parte do negócio de photobooks para as gráficas rápidas”, conclui. Em equi-pamentos, ele destaca os lançamentos com tecnologia de impressão seca.

Sobre o programa de palestras, Celso

Pereira diz que foram excelentes, sobre-tudo as proferidas por lojistas. “Os depoi-mentos sobre negócios reais são muito valiosos para indicar oportunidades. Foi muito interessante a história de dois lojis-tas da Lousiania: vinte por cento da receita de suas lojas vem da venda de produtos de papelaria personalizados com fotos, cap-tadas em seus estúdios ou trazidas pelos consumidores”, ressalta. Na opinião dele, a PMA 2010 foi muito interessante e gerou

novas ideias que já estão sen-do trabalhadas pela Ical. Ele promete que logo serão apre-sentadas ao mercado brasilei-ro – por enquanto, não pode divulgá-las.

Pela primeira vez, Cláudio Moura, da Unibind Brasil, esteve na feira da PMA nos Estados Unidos. Ele também

percebeu a importância dos fotoprodu-tos em geral e dos fotos em livro. “Tudo indica que essa é a grande aposta de so-brevivência da indústria, o que não é um fato novo para nós”, enfatiza, lembrando que não percebeu, nos estandes, qualquer tendência diferente para o mercado de fotoimagem. A empresa espera agregar ideias trazidas da feira nas novas linhas de produto que serão lançadas em breve.

A fotógrafa Lia Zysman, que comanda o Argus Studio, de São Paulo (SP), espe-cializado em recordação escolar, percebeu, nos estandes da PMA 2010, que o merca-do brasileiro está até mais adiantado em fotografia escolar do que os americanos, quando o assunto é criatividade. “Apro-veitamos para visitar uma grande empresa nos Estados Unidos, que utiliza atualmente criações e templates que nós fazíamos em 2004”, acrescenta, explicando: “Como o brasileiro convive com mais dificuldades, tem de ser mais criativo para superá-las. Certamente, a diversidade de produtos,

n grupo de brasileiros: oportunidade para conhecer as tendências mundiais

n a fotógrafa Lia Zysman visita a Pma pela sétima vez

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aqui, é bem maior”. Na opinião dela, o aca-bamento dos álbuns simples, por sua vez, tem melhor qualidade nos Estados Unidos. “Já a qualidade dos álbuns requintados é similar nos dois países.”

Lia Zysman esteve pela sétima vez na Convenção e Feira da PMA, que é sempre realizada nos Estados Unidos. “É muito boa a oportunidade de conversar com profi ssionais e empresários, inclusive do Brasil. Lá fora, temos tempo e estamos mais disponíveis para ouvir e aprender com a experiência dos colegas”, diz. A empresária fi cou interessada em alguns produtos e já fez contato com seus expo-sitores para eventual importação. “Depois da PMA, retornamos ao estúdio com uma visão ampliada de possibilidades para in-crementar o trabalho. Com a tecnologia digital e o aprimoramento gráfi co, fi cou muito saboroso trabalhar com fotografi a, porque, hoje, temos muitas opções.”

LAnÇAMEntos

Para os laboratórios, a Fujifi lm apresen-tou, na PMA 2010, o minilab dry Frontier DL 450, uma nova solução de impressão a seco, para cópia de imagens, ampliações,

pMA 2010

fotos em livro, revistas e fotoprodutos. Tem fl exibilidade para produzir pequenas a grandes quantidades, em diferentes ta-manhos. Estará disponível para venda, no mercado americano, no segundo trimestre deste ano. No estande da Noritsu, o desta-que fi cou para o minilab dry D1005 Du-plex, que ocupa pouco espaço e apresenta alto desempenho. Possibilita a produção de uma grande variedade de produtos e ser-viços fotográfi cos. Imprime cópia simples e frente-e-verso, em diferentes tamanhos (até 12-36 polegadas), e tem capacidade para 950 cópias por hora e até 3.800 cópias sem a necessidade de mudar o papel.

No estande da Samsung, muitas novi-dades em câmeras foram expostas. Entre

elas, está o modelo EX1, voltada para os fotógrafos mais experientes. Possui sen-sor de imagem de alto desempenho e lente grande-angular Schneider Kreuzna-ch de 24 milímetros – sua abertura f/1.8 proporciona opções de profundidade de campo que permitem desfocar o fundo da imagem sem comprometer o objeto da foto, além de garantir a qualidade em ambientes menos iluminados. Outro di-ferencial é o visor de Amoled de três po-legadas e compatibilidade com o formato de arquivo Raw. Apresenta zoom óptico de 3x, resolução de 10 megapixels e recur-

Março/Abril de 2010

Pma magazine - edição em Português é uma publicação dirigida aos associados da Photo Marketing Association International (PMA Latinoamérica ) – Al. Irerê, 115 06844-260, Embu/SP – Tel./Fax: (11) 4781-2863e-mail: [email protected] site: www.pmai.org

editor: Roberto RicciJornalista Responsável: Célia Domingues (Mtb 21.598) arte: Biah Schmidt Os artigos assinados e as declarações dos entrevistados não exprimem necessariamente a opinião da Associação. Copyright 2010. Todos os direitos reservados. Permitidas fotocópias para uso interno dos membros da PMA Latinoamérica.

E x p e d i e n t e

Prêmio da DIMAoquiosque getPix F7, da Fujifi lm, está en-

tre os oito equipamentos vencedores do tradi-cional prêmio dima® Photo Kiosk shoot-out, que foram conhecidos no dia 19 de fevereiro, durante a 86ª Convenção internacional e Feira de negócios da Pma. É uma solução de impressão econômica, com alta qualidade, e de fácil interação, simplifi -cando o processo de pedidos feitos pelos clientes na loja de fotografi a. Eles podem usar a criatividade para imprimir fotos, livros, cartões e calendários. o software é o getPix versão 5.0.

n Lançamento eX1 para fotógrafos mais experientes

n Kodak esP 7250 all-in-one imprime diretamente de smartphone

so para gravação de vídeo em 640 x 480p a 30 quadros por segundo (H.264).

Na área de impressão, a Kodak apre-sentou o modelo ESP 7250 All-in-One, nova impressora a jato de tinta que faci-lita o compartilhamento com Smartpho-ne (iPhone com OS 2.2, ou versão mais antiga, e iPod Touch de 2ª geração). Pos-sui a mais recente tecnologia em Wi-Fi, 802.11n e confi guração wireless extrema-mente fácil. Imprime documentos e fotos diretamente de Blackberry Smartphones com Wi-Fi e de iPhone e iPod Touch. w

n noritsu apresentou o novo minilab dry d1005 duplex

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Alternativa para shoppingIlhas de atendimento nos corredores do shopping fortalecem a divulgação

e a venda de produtos e serviços fotográficos

A rede de lojas Foto Pau-lo, de São Paulo (SP), também passou a in-

vestir em ilhas de atendimen-to para shopping (estrutura instalada nos corredores, que os shoppings chamam de quiosque). A primeira unidade foi aberta, recente-mente, no shopping Jardim Sul e está fazendo muito su-cesso, garantem os empreen-dedores. No dia 3 de feverei-ro, foi inaugurado o segundo quiosque da empresa, desta vez no tradicional Iguatemi. A Foto Paulo já trabalha na instalação de mais unidades em outros shoppings.

O diretor da Associação Brasileira de Lo-jistas de Shopping (Alshop), Luís Augusto Ildefonso da Silva, acredita que o projeto da Foto Paulo será bem-sucedido, porque é um conceito moderno, elegante e chama a atenção do consumidor. Ele enfatiza, no entanto, que as ilhas de atendimento de fo-tografia são, ainda, algo isolado. “Não per-cebo um movimento do varejo fotográfico em direção aos quiosques”, diz.

Questionado sobre o alto custo para se manter uma loja em shopping e a conse-quente redução do número de lojas de fotografia instaladas nos últimos anos, o diretor da Alshop enfatiza que a quantida-de não diminuiu. “Houve, sim, mudança na localização. As lojas de fotografia cos-tumavam ocupar os principais corredores de shopping, 15 anos atrás. Hoje, elas estão nas alamedas de serviço, juntamente com as empresas de costura, xerox...”, explica. A Alshop não tem o número exato de lojas de fotografia instaladas em shoppings.

Luís da Silva lembra, porém, que a redu-ção ocorreu especificamente nos shoppings que abrigam a Fotoptica, porque a empre-sa mudou o foco do negócio, passando a

tro, cinco anos; para os quios-ques, o prazo é menor, embora também seja renovável.”

O Brasil tem, hoje, 711 shop-pings. “Quase a totalidade, 90% a 95%, tem quiosques em seus corredores, ou seja, é uma ope-ração inerente ao negócio, des-de a inauguração do Iguatemi (o shopping brasileiro mais an-tigo)”, diz o diretor da Alshop. O perfil do público define o número de quiosques para o mesmo tipo de produto/ser-viço. “Os shoppings não fazem acordo de exclusividade para

quiosques; se houver demanda, é possível ter dois para produtos e serviços fotográ-ficos, por exemplo.” Ele lembra que a com-pra é de impulso, uma característica que deve ser levada em conta no treinamento dos vendedores.

ExpEriênciA dE 10 MEsEs

A Automatika, de São Bernardo do

Campo (SP), administra o Feito com Foto, quiosque de fotopresentes e revelação imediata (com três equipamentos Mitsu-bishi), que foi inaugurado em 24 de junho de 2009. A meta é desenvolver a franquia da marca, após fazer todos os testes com a primeira unidade, instalada atualmente no shopping Metrópole.

O empresário José Marco de Oliveira Cesar faz um balanço da operação: “Há muito interesse do público pelos fotopre-sentes. Todas as pessoas se encantam com o trabalho que une fotografia, design e pro-duto. Além de ter vida própria, a ilha pode também ser um complemento importante para a loja de fotografia, no que diz respei-to à divulgação dos produtos e serviços”.

Ele ressalta que o atendimento é dife-rente de uma loja tradicional, principal-

trabalhar exclusivamente com ótica. “Esses shoppings buscaram alternativas, porque sabem que o serviço fotográfico é uma das prioridades, ou seja, uma exigência do con-sumidor que os freqüenta.”

O valor do aluguel do quiosque é mais caro proporcionalmente, por metro qua-drado, em comparação a uma loja tradi-cional. “Não existe média de preço, mas, geralmente, o aluguel do quiosque é alto, para uma área tão pequena”, ressalta Luís da Silva. “É mais seguro o investimento em loja tradicional, pois o contrato dura qua-

n Quiosque da Foto Paulo, no shopping Jardim sul: conceito moderno e elegante

MErcAdo

n automatika está testando o quiosque Feito com Foto, inaugurado em junho, para

desenvolver a franquia da marca

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enTReVisTa

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mente pela falta de conforto. O cliente fi ca em pé, no corredor do shopping e, por isso, deve ser atendido rapidamen-te. Uma dica é atender do lado de fora, próximo do cliente. “Isso o deixa mais à vontade e o faz fi car mais tempo.”

José Marco acredita que, por enquan-to, os shoppings devem ter apenas uma

Pma magazine: Pensando no layout de uma ilha de aten-dimento em shopping, há regras específi cas para de-senvolvê-lo? caio camargo: Existe hoje uma discussão muito forte no mer-cado sobre os quiosques. a maioria dos grandes shoppings vem reduzindo a utilização desse espaço, por acreditar que atrapalham a venda dos produtos comercializados em lojas. os quiosques surgiram como uma oportunidade de baixo custo para empresas que não possuíam mix de produtos ou serviços sufi cientes para a abertura de uma loja, mas hoje já se mostram como porta principal de entrada para algumas empresas e produtos.

o layout do quiosque pode variar muito, de acordo com o tipo de produto em exposição. de produtos pequenos, expostos em vitrines, a produtos grandes, distribuídos em superfícies abertas e amplas; de atendentes situados dentro de espaços fechados a atendentes que precisam interagir com produtos e clientes, exis-tem diversas situações.

a escolha do design e dos acabamentos (madeira, metal, cores) é fundamental na criação e valia de conceitos à marca. materiais e design regulares demais, escolhidos apenas em função de custo, podem desvalorizar o produto ou serviço em exposição. apostar em formas, cores, e maneiras diferentes de atender é sempre um bom investimento e possibilita superar as expectativas dos clientes.

além de vitrines com iluminação sobre os produtos, que é obri-gatória, o quiosque em si pode contar com a iluminação da área ou do corredor do shopping para divulgação, o que favorece os custos. Porém, principalmente o nome da loja ganha muita visi-bilidade quando iluminado, por exemplo, em um totem confeccio-nado com acrílico.

Pma magazine: e, especifi camente, uma ilha de fotografi a? caio: o segredo está em mostrar a versatilidade e diversidade de opções de produtos que podem ser criados com a fotografi a, além da própria versão impressa. É um mercado novo, e o consumidor ainda precisa ser “educado” a comprar o tipo de produto comer-cializado. Essa é a única maneira de fazer com que os produtos “caiam no gosto popular”, ou talvez “virem mania”.

um conceito que ainda não é bem utilizado é o das estações de auto-atendimento. apesar do nome, o consumidor ainda não sabe operar sozinho esse tipo de equipamento, e o resultado é sempre melhor quando o serviço pode ser assistido por um funcionário ou atendente do quiosque.

o melhor formato de atendimento é aquele que permite que o cliente passeie pelo quiosque, contando com algumas vitrines de produtos, bem como na qual o atendente esteja em um espaço mais livre, para facilitar o contato com o consumidor, e auxiliá-lo durante a escolha de produtos ou a operação das máquinas.

Pma magazine: Quais os conceitos da loja tradicional que jamais devem ser levados para o design da ilha?caio: a principal questão está na qualidade de atendimento desse tipo de serviço especializado. os atendentes devem estar preparados para responder às dúvidas técnicas do consumidor sobre as possibilidades de impressão, bem como saber oferecer produtos e serviços de acordo com a necessidade do cliente, como, por exemplo, um presente para a namorada ou para o chefe. são situações distintas de um mesmo consumidor, que exigem soluções diferentes.

Pma magazine: Há indicações diferentes de design con-forme o perfi l do consumidor do shopping (popular, so-fi sticado...)? como pode atrair ou inibir o consumidor? caio: Existe uma relação entre exibição e restrição totalmente ligada ao perfi l do consumidor. Produtos de apelo popular de-vem proporcionar contato com o consumidor e, portanto, estar livres de vitrines ou expositores fechados. Como exemplos, os óculos de sol ou as revistarias são produtos para os quais os consumidores são praticamente convidados a testar e analisar (sempre com supervisão de um atendente). os produtos que têm apelo sofi sticado, principalmente quando pequenos, devem estar fechados em vitrines, principalmente devido à possibilidade de serem furtados, porém, sempre passar a sensação de acesso fácil ao consumidor, que pode solicitar o produto ao atendente sem-pre que desejar vê-lo. w

Dicas para layout O arquiteto Caio Camargo é especialista em projetos para o varejo. Ele dá dicas de como desenvolver o quiosque de produtos e serviços em shopping

ilha para produtos e serviços fotográfi cos. “As pessoas não revelam suas fotos como antes; temos que, aos poucos, trazê-las de volta para o negócio. Quando a fotografi a, seja na forma de papel ou fotopresente, voltar a ser um hábito, poderemos con-viver com mais de uma ilha, ou loja, no mesmo ambiente.”

Para os lojistas interessados em abrir uma ilha de fotografi a em shopping, José Marco sugere muita pesquisa, além de aguardar os resultados de quem já está tes-tando o negócio. “O desenvolvimento de um projeto próprio exige bastante inves-timento e paciência, além do alto grau de risco”, conclui. w

MErcAdo Março/Abril de 2010

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Março/Abril de 2010pMA EM Foco

Novos Associadosn Ahmad HusseinNew Digital – Brasília (DF)

n Associado, mantenha o endereço do seu e-mail atualizado, para receber regularmente este PMA magazine. Qualquer mudança, informe a PMA, pelo tel./fax: (11) 4781-2863 ou pelo e-mail: [email protected]@ Se mudar, avise a PMA

Preços estáveisPesquisa da PMA nos Estados Unidos indica pouca variação nos preços

dos fotopresentes

O s preços dos fotopresentes per-maneceram estáveis, nos Estados Unidos, entre outubro de 2009 e

janeiro deste ano, conforme apontam os resultados da pesquisa trimestral re-alizada pela PMA. O levantamento in-clui visitas a vários sites de fotografi a e o acompanhamento de notícias divulgadas sobre o assunto. Os preços de promoção praticados em prazos determinados não foram considerados.

O foto em livro, com capa dura e de couro, manteve o mesmo preço médio, de US$ 23,39 e US$ 31,42, respectiva-mente. O mesmo aconteceu com o pre-ço do mousepad, que permaneceu, na média, a US$ 9,35, e com o da caneca de cerca de 300 ml branca, a US$ 11,30.

As pequenas variações foram regis-tradas no preço médio do calendário de fotos personalizado, que se reduziu de US$ 19,43, em outubro de 2009, para US$ 19,26, em janeiro de 2010; cartão de feli-citações dobrado, que passou de US$ 1,77

Estima-se que os consumidores gasta-ram aproximadamente US$ 1,2 bilhões, em 2008, em fotoprodutos, o que deve ter crescido um pouco, ou seja, cerca de 1%, em 2009. w

para US$ 1,79, no mesmo período; pôster com 16x20 cm, de US$ 14,52 para US$ 13,98; e impressão em lona com 16x20 cm, cujo preço se reduziu de US$ 80,69 para US$ 76,94, no trimestre pesquisado.

ANUNCIE NA PMA> Espaço publicitário neste PMA magazine

> Remessa do anúncio por e-mail para mailing exclusivo do mercado fotográfi co> Bunner no newsletter Negócios em Foco

> Classifi cados grátis para associadosentre já em contato e receba todas as informações: (11) 4781-2863 - [email protected]

n outubro 2009 n Janeiro 2010

preço médio de fotoprodutos - EuA

23,39 23,3931,42 31,42

Fonte: Pma marketing research

Fotos em livro de capa

dura

Fotos em livro de capa

de couro

19,43 19,26

Calendário de fotos

personalizado

1,77 1,79

Cartão de felicitações

dobrado

80,6976,94

impressão em lona de 16 x 20 cm

Em us$

14,52 13,98

Pôster com

16 x 20 cm

9,35 9,35

mousepad

11,30 11,30

Caneca de 300 ml

branca

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Março/Abril de 2010FiquE por dEntro

n as fotos são distribuídas na frente e no verso

Inauguração da Cooperfoto

Após oito meses de trabalho duro, o grupo de 25 associados - lojistas e fotógrafos da cidade de Ijuí (RS) e região - vai inaugurar a Cooperativa Riograndense de Imagem (Cooperfoto), no próximo dia 29 de março. A sede, que acabou de ser

reformada, possui equipamentos da Fuji e centralizará os trabalhos de impressão dos associados. Contato pelo telefone: (55) 3333-3748 – Rua XV de Novembro, 57 – Ijuí.

E sta é a novidade mais recente do fotógrafo Jonas Chun, da empresa Instancolor, de São Paulo (SP). O

“álbum” tem o formato de biombo e as fotos são distribuídas na frente e no verso. “Deve ser o primeiro biombo do mun-do em papel fotográfico”, diz o criador, conhecido por seu talento e originalida-de. Pode ser produzido em qualquer ta-manho e com o número de páginas que o cliente desejar. O trabalho destaca-se pelo acabamento em laminação brilhante ou fosco. “É um produto artesanal, feito totalmente à mão, que tem encantado as pessoas.” O biombo fotográfico começou

a ser vendido neste mês de março. Instancolor é um laboratório foto-

gráfico profissional, com 23 anos de atuação no mercado brasileiro. Foi pio-neiro na produção de fotos em livro e o primeiro deles ganhou, em 2003, o Prêmio de Excelência Fotográfica, con-ferido pela PMA, na feira de Las Vegas. Sobre as perspectivas para este ano, Jo-nas Chun ressalta que o cliente brasi-leiro não costuma valorizar o trabalho do fotógrafo como deveria. “Apesar das dificuldades, vou tocando o meu barco”, conclui. Com uma vantagem: criativi-dade não falta para Jonas Chun. w

Biombo fotográfico

desde 2004, a Drogaria São Paulo já recolheu mais de 70

toneladas de pilhas e baterias - só em 2009, foram 20 toneladas, um aumento de 23% em comparação com o ano anterior. O papa-pilhas (foto) está instalado em todas as lojas da rede.

Pilhas e baterias

Jonas Chun surpreende com novo produto

n diretoria da cooperfoto: mara spinato, ane elise drewin, celso almeida, Lisiane Brum, marcos gruhn (presidente) e Verônica Lottermann, todos foram eleitos

Foto

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Março/Abril de 2010

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Março/Abril de 2010FiquE por dEntro

n a universidade Federal de santa Catarina realizará, entre os dias 17 e 21 de maio, o Festival de Fotografi a - Floripa na Foto e o Fórum sul de Fotojornalismo. o programa inclui palestras, ofi cinas, workshops, exposições e leituras de portfólio - www.fl oripanafoto.com.br.

n o curso aprenda a Utilizar o Twitter terá aulas teóricas e práticas, ressaltando as diferenças entre o uso comercial e pessoal. nos dias 13, 20 e 27 de abril, das 15 às 18 horas, na Escola são Paulo. inscrições: (11) 3060-3636.

ANOTE

n Apoio pMA: De 12 a 14 de abril, acontece a 7ª edição do Photoshop Conference, organizado por Alexandre Keese, com o apoio da PMA. Realizado no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo (SP), o evento apresentará 53 tutoriais com conteúdo novo e reformulado, sob o tema Mito ou Verdade. Inscrições: (11) 4013-7979 - [email protected] – www.photoshopconference.com.brassociados da Pma TÊm 12% de desconTo nas inscRiÇÕes

n a fotógrafa rosa de Luca lança, em 18 de março, o livro arte Vida minas gerais, com imagens da viagem que fez a partir de Belo Horizonte. o prefácio é assinado pelo governador aécio neves e pela atriz Bruna Lombardi. Editora allestrade.

n a 2ª edição do congresso Wedding Brasil (fotografi a de casamento) será realizado de 3 a 8 de abril, no memorial da américa Latina, são Paulo (sP) – www.editoraphotos.com.br

n a consultora Beth Furtado mostra no livro desejos contemporâneos os desejos que impulsionam os consumidores na busca e na preferência por produtos, serviços, soluções e marcas. Editora gouvêa de souza.

n curso de desenvolvimento para Famílias empresárias oferece conteúdo aprofundado, em formato interativo, para formar os componentes familiares em todos os temas relevantes para o exercício do papel societário. aborda família, patrimônio e empresa. dias 29 e 30 de março, das 8h30 às 18h, em são Paulo (há opções de data em todos os meses deste ano). inscrição por grupo de família ou sociedade. informações: (11) 5182-1855 – www.hoft.com

� n desconto para associados: as escolas de fotografi a Focus e Fullframe, de são Paulo (sP), oferecem, para os associados da Pma, descontos especiais sobre o valor dos cursos. acesse o calendário em www.focusfoto.com.br e www.fullframe.com.br