PMA MAGAZINE #8

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EDIÇÃO EM PORTUGUÊS Vol. IX N o 84 – Mai/Jun de 2010 UNINDO AS COMUNIDADES DE IMAGEM PMA magazine - Edição em Português 1 Consumidor emergente As classes de baixa renda sinalizam que manterão o consumo em alta, uma oportunidade para o varejo conhecer esse novo cliente e conquistar sua fidelidade A s classes C, D e E, que representam 87% da população brasileira, res- pondem pela maior fatia da massa de renda movimentada no País, ou seja, R$ 834 bilhões por ano. A boa notícia é que elas sinalizam que continuarão a gas- tar mais em produtos e serviços. Há seis anos consecutivos, o consumo das famí- lias cresce, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse cenário otimista está diretamente relacionado aos programas de expansão de renda (a renda da classe C foi a que mais cresceu, cerca de 142%), ao aumen- to da oferta de crédito e aos reajustes sa- lariais, geralmente superiores aos índices de inflação, e à participação mais ativa de jovens e mulheres nas atividades eco- nômicas. Há também o aspecto psicoló- gico. “Quem conseguiu subir na escala social quer manter o status e isso estimula o chamado ciclo virtuoso da economia”, destaca Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular, que realiza pesquisas sobre o mercado de baixa renda. “As companhias que concentrarem esforços para entender as necessidades dessa maioria do mercado brasileiro conseguirão fidelização para os próxi- mos 15 anos, pelo menos”, diz o espe- cialista. Pelo volume que representa, será um cliente cada vez mais disputado. Além disso, o crescimento do poder de compra das classes C, D e E é sete vezes maior em comparação ao da classe A. As características específicas desse novo consumidor devem ser conside- radas durante o atendimento no varejo. “Não se deve ter um comportamento único com clientes de todas as classes e, sim, respeitar o perfil de cada um. É pre- ciso criar ferramentas para caracterizar as pessoas que entram na loja”, aconse- lha Luiz Góes, da consultoria GS&MD – Gouvêa de Souza. Afinal, quando se sabe como o cliente é, as ações de marketing para atraí-lo e a própria negociação da venda têm mais chances de sucesso. Classe Social x Idade 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Idade Classe Social A B C D E n Mais de 61 anos n 41 a 60 anos n 31 a 40 anos n 17 a 30 anos n Até 16 anos 11,9 35,0 12,3 24,0 16,8 10,5 31,1 14,9 24,9 18,6 9,9 26,5 15,7 26,1 21,8 12,7 20,8 15,0 23,9 27,6 6,4 16,9 13,8 23,9 39,0 Fonte: O Mercado da Maioria (Data Popular) A população de C, D e E é muito mais jovem que a das classes A/B. O envelhecimento diminui o poder de compra.

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E D i Ç Ã O E M P O R t U G U Ê S

Vol. IX No 84 – Mai/Jun de 2010

u n i n D O A S C O M u n i D A D E S D E i M A g E M

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Consumidor emergente

As classes de baixa renda sinalizam que manterão o consumo em alta, uma oportunidade para o varejo conhecer esse novo cliente e conquistar sua fi delidade

As classes C, D e E, que representam 87% da população brasileira, res-pondem pela maior fatia da massa

de renda movimentada no País, ou seja, R$ 834 bilhões por ano. A boa notícia é que elas sinalizam que continuarão a gas-tar mais em produtos e serviços. Há seis anos consecutivos, o consumo das famí-lias cresce, segundo o Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE).

Esse cenário otimista está diretamente relacionado aos programas de expansão de renda (a renda da classe C foi a que mais cresceu, cerca de 142%), ao aumen-to da oferta de crédito e aos reajustes sa-lariais, geralmente superiores aos índices de infl ação, e à participação mais ativa de jovens e mulheres nas atividades eco-nômicas. Há também o aspecto psicoló-gico. “Quem conseguiu subir na escala social quer manter o status e isso estimula o chamado ciclo virtuoso da economia”, destaca Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular, que realiza pesquisas sobre o mercado de baixa renda.

“As companhias que concentrarem esforços para entender as necessidades dessa maioria do mercado brasileiro conseguirão fi delização para os próxi-mos 15 anos, pelo menos”, diz o espe-cialista. Pelo volume que representa, será um cliente cada vez mais disputado. Além disso, o crescimento do poder de compra das classes C, D e E é sete vezes

maior em comparação ao da classe A. As características específi cas desse

novo consumidor devem ser conside-radas durante o atendimento no varejo. “Não se deve ter um comportamento único com clientes de todas as classes e, sim, respeitar o perfi l de cada um. É pre-

ciso criar ferramentas para caracterizar as pessoas que entram na loja”, aconse-lha Luiz Góes, da consultoria GS&MD – Gouvêa de Souza. Afi nal, quando se sabe como o cliente é, as ações de marketing para atraí-lo e a própria negociação da venda têm mais chances de sucesso.

classe social x idade100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

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0%

idade

classe social A B c d e

n Mais de 61 anos n 41 a 60 anos n 31 a 40 anos n 17 a 30 anos n Até 16 anos

11,9

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39,0

Fonte: O Mercado da Maioria (Data Popular)

A população de C, D e E é muito mais jovem que a das classes A/B. O envelhecimento diminui o poder de compra.

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Segundo estudo do Data Popular, as pessoas que passaram a consumir ago-ra buscam a inclusão, o pertencimento e vantagens e razões concretas na compra. O consumidor emergente é também mais fi el e solidário, tem orgulho do descon-to conquistado e prazer em oferecer. Já o consumidor tradicional, que sempre comprou, faz de tudo para se diferenciar da massa. Isto é, quer exclusividade, dife-renciação e consumo do intangível; é me-nos fi el e mais solitário; tem vergonha do desconto e prazer de ostentar.

“Esse novo consumidor não está acos-tumado a negociar e sempre desconfi a de que está sendo enganado, por isso o ven-dedor deve explicar bem as características do produto e as condições de pagamento”, recomenda o consultor Luiz Góes, espe-cializado no varejo. “É um público que está emergindo no bolso, mas não cultu-ralmente. Deve-se falar na linguagem do cliente, de forma que ele entenda todas as informações”. Outra característica im-portante: “Ele nunca fez e ainda não faz as contas de juros, taxas... Ele só verifi ca se a parcela cabe no orçamento; é carente de informação fi nanceira”.

Renato Meirelles, especialista no com-

MercAdo

portamento do consumidor das classes C, D e E, complementa: “A maioria dos consumidores de baixa renda tem seu jei-to próprio de organizar as fi nanças. Eles querem que alguém ensine a comprar de forma inteligente, e não ouvir que não podem comprar. Para falar com eles, a mensagem deve ser: ‘comprar bem para comprar sempre’”. Os últimos dados da pesquisa Datamaioria (Data Folha/Data

Maio/Junho de 2010

PMA magazine - Edição em Português é uma publicação dirigida aos associados da Photo Marketing Association International (PMA Latinoamérica ) – Al. Irerê, 115 06844-260, Embu/SP – Tel./Fax: (11) 4781-2863e-mail: [email protected] site: www.pmai.org

Editor: Roberto Riccijornalista Responsável: Célia Domingues (Mtb 21.598) Arte: Biah Schmidt Os artigos assinados e as declarações dos entrevistados não exprimem necessariamente a opinião da Associação. Copyright 2010. Todos os direitos reservados. Permitidas fotocópias para uso interno dos membros da PMA Latinoamérica.

E x p e d i e n t e

Popular) revelam que do total de pessoas que têm conta em banco atualmente, 59% estão na classe C e outros 23% estão na D/E. Em relação à posse de cartão de cré-dito, de cada 100 usuários, 60 pertencem à classe C e 22, às classes D/E.

De acordo com estudos do Data Popular, “a criança é prioridade absoluta dos gastos nas classes C, D e E, chegando ao ponto de a relação custo/benefício se desequili-brar a favor do benefício”. Por outro lado, a criança de baixa renda é mais madura e compreende as limitações fi nanceiras da família. Elas aprenderam a negociar a com-pra de produtos com os pais e geralmente utilizam os argumentos relacionados à du-rabilidade, preço e qualidade. Enfi m, elas aprenderam e reaplicam nos próprios pais os modelos de decisão de compra.

A mulher da base da pirâmide social também merece atenção especial do va-rejo. Nas classes C, D e E, ela tem mais autonomia no processo de compra, pois é maior sua participação no orçamento familiar. Só para exemplifi car, a mulher responde por 25% do total da renda da classe A, enquanto na classe C esse per-centual salta para 41%. O percentual de mulheres que assumem o papel de che-fe de família é maior na população de baixa renda: classe E = 36%; classe D = 32%; classe C = 30%; classe B = 26%; classe A = 22%. w

“Esse novo consumidor não

está acostumado a negociar e sempre desconfi a de que

está sendo enganado, por isso o vendedor deve explicar bem

as características do produto e as condições

de pagamento” Luiz Góes

chefi a Feminina x classe socialMulheres chefes de Família

25% do total da renda da classe A vem da mulher, enquanto na classe c chega a 41%

Fonte: Datamaioria (Data Folha/Data Popular)

classe sociale d c B A

36% 32% 30% 26% 22%

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PMA eM Foco

Photoshop Conference

Recém-inaugurada, a cooperativa CooperFoto afilia-se à PMA

A apresentação, em primeira mão, do novo CS5 – Creative Suite 5 foi a principal atração da 7ª edição do Photoshop Conference, que teve o apoio da PMA. O maior evento de usuários de Photoshop da Amé-

rica Latina aconteceu de 12 a 14 de abril, em São Paulo (SP). O aplicativo traz novas ferramentas de seleção e edição, que automa-

tizam processos, como, por exemplo, o preenchimento automático (e com qualidade) do espaço vazio, após a remoção de algum elemento da imagem. Os recursos foram demonstrados por Zorana Gee, executiva da Adobe USA, e por desenvolvedores do Photoshop CS5. “Posso afirmar que, nesse ano, entramos para a história. Ter a abertura do Photoshop Conference na mesma data em que a Adobe programou o lançamento mundial de sua suíte CS5 é sensacional. Realmente, um privilégio para todos os usuários de Photoshop do Brasil e para os congressistas aqui pre-sentes”, disse Alexandre Keese, organizador do evento. w

n Associado, mantenha o endereço do seu e-mail atualizado, para receber regularmente este PMA magazine. Qualquer mudança, informe a PMA, pelo tel./fax: (11) 4781-2863 ou pelo e-mail: [email protected]

@Se mudar, avise a PMA

n Photoshop Conference bateu recorde de público

Novos Associados ACooperativa Riograndense de Imagem (CooperFoto), de Ijuí (RS), que acaba

de ser inaugurada, é a mais nova associada da PMA. A inauguração aconteceu no dia 29 de março, com a presença de autoridades locais e representantes da

FujiFilm do Brasil, que apóia a iniciativa. A cooperativa, que possui equipamentos da marca, estreou com a produção de seis mil cópias por dia. A demanda de impressões é ainda maior, por isso, em breve, os turnos de trabalho serão ampliados. Também iniciou a realização de serviços de plotagem.

A CooperFoto reúne 30 empresas e profissionais do ramo fotográfico de 23 muni-cípios gaúchos. O objetivo é oferecer, aos cooperados, serviços com mais qualidade e agilidade, porém com custos reduzidos.

A ideia de unir os profissionais da área por meio de uma cooperativa surgiu em abril de 2009. “Parecia até absurda, afinal, somos concorrentes”, lembra Marcos Gruhn, presidente da CooperFoto. “Em menos de um ano, o sonho foi concretizado”. w

n Representantes da FujiFilm (à esquerda) participam da inauguração da CooperFoto

Impressão nos EUA

D e acordo com pesquisa realizada pela PMA, o volume de impressões

de imagens capturadas por câmeras digitais reduziu 1% em fevereiro no mercado norte-americano, em compa-ração ao mesmo mês de 2009. A boa notícia é que o número de impressões feitas em minilabs instalados em lojas e em quiosques cresceu 8% e 11%, res-pectivamente. Os pedidos online regis-traram queda de 16% e as impressões feitas em casa cresceram 2%.

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Maio/Junho de 2010

É oficialAs Sessões Oficiais de Negócios da PMA 2010 abordaram novas oportunidades

de negócios, varejistas vencedores, e o uso das mídias sociais nos negócios

E m 1901, o prefeito de Londres reuniu um grupo dos mais conhecidos pen-sadores da cidade para criar um plano

estratégico destinado àquilo que se acre-ditava ser necessário para chegar a 1925”, disse o autor Peter Sheahan, que moderou o painel dos varejistas de fotografia na pri-meira Sessão Oficial de Negócios durante a PMA 2010 (Convenção Internacional e Feira de Negócios da PMA, que foi realiza-da em fevereiro, na Califórnia, EUA).

“Eles estabeleceram as três premissas mais importantes para a cidade de Londres naquela época: um milhão de cavalos no-vos, estrebarias para todos eles e um mé-todo para resolver os problemas de higiene que eles causavam. Quando chegou 1925, o dito plano não teve qualquer utilidade. Como poderiam saber, aqueles pensado-res, que o automóvel mudaria a cidade?”

Na realidade, poderiam, ao menos, ter desconfiado. “Em 1901”, disse Sheahan, “já havia 75 mil automóveis nas ruas, mas os principais pensadores da época tiveram falsas expectativas sobre o futu-ro, porque não souberam ler o que acon-tecia no presente”.

Sheahan comparou essa situação à ideia de que, no mercado de imagens, já não há oportunidades para o varejo. Os varejis-tas presentes no painel lembraram-se de modelos empresariais de sucesso, no atual ambiente de imagens, e todos crêem que nunca tiveram tão bom momento quanto este no mercado fotográfico.

Os participantes, todos proprietários ou sócios de suas empresas fotográficas, foram Gabe Cano, Specialty Services Cus-tom Photo Lab, de Santa Bárbara, Califór-nia; David Guidry, Lakeside Camera Pho-toworks, de Metairie, Luisiana; Robert L. Hanson, Harold’s Photo Center, de Sioux

gos que você vende. Há muitas alternativas para combinar fotos com texto e incentivar as pessoas a fazerem algo especial com as suas imagens, mas você deve motivá-las, ensiná-las a criar algo tão atraente para que queiram sempre repetir a experiência.”

Para Jefferson, a chave de seu êxito em-presarial é a automatização de um pro-cesso que dificilmente os consumidores podem fazer por conta própria. “Nossa paixão é criar valor para nossos consu-midores. Ao simples toque de um botão, estamos libertando-os de intensivo pro-cesso de criação de vídeos com suas fo-tos, vídeos e músicas.”

“Criar soluções que funcionam bem para os consumidores, tanto na loja como on-line, é crucial”, revela Hanson. “É mais difícil, mas também mais emo-cionante operar em ambos os mundos. Em nossas lojas, os consumidores po-dem pegar e tocar em todos os produtos e nós realmente interagimos e ajudamos os clientes a se apaixonarem por nossos produtos. Somos uma loja especializada, portanto, temos de ser especiais. Preci-samos ter uma solução on-line atraente, porque meus clientes querem comprar por esse meio, mesmo que também ve-nham à loja. Eles vão para casa e contam para um parente de outro bairro ou ci-dade sobre nossos produtos, o qual tam-bém entra em nosso site e compra.”

A vontade de tentar algo novo, mesmo com o risco de falhas ocasionais, ajudou a empresa de Cano em sua trajetória de êxi-to. “Ter medo de errar vai segurá-lo. Des-cobrimos, no contato com a comunidade em que estamos construindo nosso negó-cio, que o erro faz parte do negócio. E as-sumir a falha mais ainda. Isso é visto como algo autêntico”, disse. “Meu sócio e eu so-

Falls, South Dakota; Brad Jefferson, Ani-moto Productions, de Nova York, Nova York; Richard Moross, MOO Print Li-mited, de Londres, Inglaterra; e Gabrielle Mullinax, Fullerton Photographics Inc., de Fullerton, Califórnia.

“A melhor maneira de predizer o futu-ro é inventá-lo”, citou Moross. “Na MOO, tentamos fazer produtos inovadores, que os consumidores jamais viram e que serão objeto de comentários. Os bons produtos vendem-se por si só e se você faz algo inédi-to, as pessoas não têm ideias preconcebidas de preços. Portanto, é possível operar com margem alta de lucro.”

“Para nós, é tudo inspiração”, contou Mullinax, que estava vestindo uma echar-pe com fotos que ela desenvolveu e vende em sua loja. “Você tem que ser tão criativa que eles não resistirão em comprar os arti-

n Peter Sheahan

PMA 2010

Por Jennifer Barr Kruger

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tress Mack (algo como João do Colchão). Incansável promotor de vendas, oferece todos os dias refeições gratuitas aos clientes e funcionários – preparadas por um chef profissional – e tem um serviço de entrega de móveis no mesmo dia da compra (algo inusitado para uma loja de móveis).

A Mattress Mack gera, por ano, US$150 milhões em vendas. O envolvimento do lojista com a comunidade e seu trabalho em prol de instituições de caridade tam-bém ajudou muito. João do Colchão é tão querido na cidade de Houston que, quando sua loja pegou fogo, 32 divisões de bombeiros apresentaram-se para aju-dar a salvar sua loja.

A Jungle Jim’s International Market Inc., da cidade de Fairfield, Ohio, é um empório com 28 mil m² de área, que ven-de 150 mil artigos comestíveis diferentes, de 75 países diversos, entre eles, 1.400 ti-pos diferentes de queijos, 12 mil marcas de vinhos e 1.400 variedades de molhos picantes. Além disso, a loja é única, pela experiência que proporciona. Há um car-ro de bombeiros de verdade, em cima do mostruário de molhos picantes, e um bar-co de verdade, na área de pescados.

As entradas para as toaletes parecem-se com as cabines de banheiros químicos. Só que, na entrada, encontram-se lava-tórios e sanitários muito elegantes, que ganharam o prêmio de melhor toalete dos EUA, concedido pela Cintas Corpo-ration, por sua originalidade e elegância. Para combinar com seus ambientes, o dono, Jim Bonaminio, caminha pelos corredores da loja vestido com trajes de mágico, de homem das selvas, ou, às ve-zes, uniformizado de bombeiro.

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mos apenas duas pessoas apaixonadas por fotografia. O mercado, hoje, está atraindo ainda mais as pessoas, especialmente aque-las da Geração Y. Elas não querem superfi-cialidade, querem a realidade.”

“Houve uma mudança fundamental no mercado de imagens, que tornou muito mais difícil para os consumidores fazer algo com as imagens, após sua captura”, disse Guidry. “Por muito tempo, o conceito era Aperte o Botão e Nós Fazemos o Res-to. Agora, se quisermos que o consumidor faça algo com suas imagens, devemos lhe dizer: ´Vamos lhe dar uma tarefa difícil, que será tecnologicamente desafiadora para você, mas quando terminar, vamos fazer um negócio bem legal’”, ele comen-tou. “Temos que tirar esse peso das costas do consumidor.”

O quE FAz uM vAREjiStA

SER O MElhOR

Quais os segredos dos grandes varejis-tas? O que os faz diferentes dos outros? Foi o que perguntou George Whalin, autor do livro Retail Superstars (Varejo Superstars) e palestrante da segunda Ses-são Oficial de Negócios, da PMA 2010. “Se você tem um pequeno negócio e não consegue se diferenciar dos demais, vai ter que lutar muito”, disse Whalin.

Há muitas maneiras de sobressair-se dentre seus concorrentes. Entre elas, o leiaute diferenciado, um mix de loja incomum, o treinamento e desenvolvi-mento constante do seu pessoal, serviços exclusivos aos clientes, ou um modelo de negócio revolucionário.

Cada loja que Whalin incluiu em seu livro se diferencia das outras em um des-ses aspectos. Todas oferecem um notável serviço aos clientes. Todas têm em comum o fato de não se importar com o que faz a concorrência. Ao contrário, esses vencedo-res concentram-se no que está ocorrendo em seus próprios negócios.

Whalin deu diversos exemplos de vare-jistas de sucesso e compartilhou com o pú-blico a tática utilizada para obter o sucesso que todos têm hoje. A loja Gallery Furniture (Galeria dos Móveis), localizada na cidade de Houston, Texas, é de propriedade de Jim McIngvale, mais conhecido como o Mat-

PMA 2010

uSAnDO O twittER COMO FERRAMEntA DE nEgóCiOS

Durante a última Sessão Oficial de Ne-gócios com café da manhã, que aconteceu em 23 de fevereiro, o conferencista Guy Ka-wasaki fez sua apresentação de uma forma bastante inusitada, ou seja, sentado – como em uma demonstração e não numa pales-tra. Dessa maneira, tornou a palestra so-bre as mídias de comunicação sociais que podem ser usadas como ferramentas de negócios em algo bastante prático para o mercado moderno.

Kawasaki, antes um evangelista da Apple Inc - convertido em empresário -, pro-porcionou um passo a passo de como usar eficazmente o popular microblog Twitter como ferramenta de mercado. Apesar de alguns considerarem esse serviço uma perda de tempo, Kawasaki mostrou-o como meio valioso para en-contrar e comunicar-se com seus con-sumidores. Mostrou especificamente como um comerciante pode usar a fer-ramenta para monitorar suas próprias marcas e as de seus competidores, ini-ciar uma comunicação, vender produ-tos diretamente aos clientes, apoiá-los, e buscar novos clientes.

Ele também demonstrou a maneira de atrair novos seguidores, descobrir bom conteúdo e usar ferramentas automáticas para ampliar contatos.

ATENÇÃO

Os associados da PMA podem acompanhar as instruções passo a passo de Guy Kawasaki de como usar o Twitter, através da PMA TV, em www.pmai.tv. E os ouvintes do DIMA cast (www.dimacast.com) podem ouvir o episódio 193 em que Kawasaki descreve sua estratégia de marketing para as mídias sociais. w

* Tradução da matéria It´s official, divulgada na revista em inglês PMA Magazine – Abril de 2010, páginas 24 e 25. A revista pode ser lida no site www.pmai.org.

n grupo de varejistas discute modelos de negócio bem-sucedidos

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Maio/Junho de 2010FotogrAFiA sociAl

Making-of dos noivos Danilo Vieira dá dicas de como explorar esse momento para valorizar o álbum

e facilitar o trabalho do fotógrafo durante o casamento

A s situações vividas pelos noivos no dia do casamento, antes da cerimô-nia e da festa, também são impor-

tantes e merecem espaço no álbum do evento. Atualmente, a maioria dos clientes pede para o fotógrafo registrar o making-of da noiva. “Recentemente, uma noiva solicitou que eu fizesse dois álbuns, um específico com as fotos do making-of, porque ela não queria mostrar para todo mundo suas fotos mais íntimas, pessoais, dos momentos em que estava se prepa-rando para o casamento”, conta Danilo Vieira, fotógrafo de casamento há seis anos. Ele ministrou palestra sobre o tema no congresso Wedding Brasil, que aconte-ceu em abril, em São Paulo (SP).

Atualmente, Danilo Vieira faz questão de fazer ele mesmo o making-of – uma tarefa antes delegada para assistentes, porque percebeu a importância desse momento. Ele revela que o making-of é uma oportunidade para o fotógrafo co-nhecer melhor a personalidade da noiva e também do noivo, porque ela fala como o futuro marido é, do que ele gosta... “Além disso, o fotógrafo consegue estabelecer uma relação mais forte de confiança com a noiva, o que facilita seu trabalho durante o casamento. Sem contar que ela fará pro-

compor as fotos do making-of com os elementos do próprio ambiente”, diz Da-nilo Vieira, complementando: “Faço foto-jornalismo, ou seja, não fico mudando os objetos de lugar e registro as situações, as risadas, as brincadeiras com as amigas...”

Outra dica importante é ter cuidado com as cenas fotografadas no making-of. “É um momento muito feminino e algumas ima-gens podem ser invasivas, provocando, in-clusive, ciúme no noivo. O fotógrafo deve ter atenção na hora de filtrar no estúdio as fotos que poderão integrar o álbum”, suge-re Danilo Vieira. Para conhecer seu estilo e obter idéias de como compor as imagens, acesse www.danilovieira.com.br e clique em Portfólio e Making-of. w

paganda do profissional para as amigas”. No making-of, a ansiedade está a mil e

a noiva tem várias tarefas a seguir – mas-sagem, cabelo, maquiagem... e o fotógra-fo jamais pode atrapalhar esse roteiro. “É crucial ter uma boa relação com os demais profissionais para que todos fa-çam bem seu trabalho, dentro do tempo previsto. Costumo chegar bem antes para fazer as fotos separadas do vestido, sapato, etc., e também para planejar como posso

Prêmio Wedding Brasil A primeira edição do Prêmio Wedding Brasil de Fotografia, re-

alizado pela Editora Photos, reuniu mais de mil imagens de casamento, feitas por fotógrafos sociais. Elas concorreram nas categorias making-of, cerimônia e festa. As dez melhores foram se-lecionadas por um júri de profissionais especializados. O primeiro lugar ficou para João de Macedo Salamonde, do Rio de Janeiro, que levou o prêmio de R$ 10 mil, com a fotografia de um casamento judeu. Já a foto selecionada pelo voto do júri popular é de Almir Soares dos Anjos Júnior, do Paraná. Veja todas as fotos vencedoras no site http://www.weddingbrasil.com.br/concurso/index.aspx

n 1° lugar: joão de Macedo Salamonde/Rj

n vencedor júri Popular: Almir Soares dos Anjos júnior/PR

n Danilo vieira

n O making-of é importante para fortalecer a confiança com a noiva

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Maio/Junho de 2010redes sociAis

e DuARDO ChAvES, jornalista e fo-tógrafo do Diário do Grande ABC, de São Paulo, fala sobre os benefí-

cios das redes sociais para o fotógrafo profissional e dá dicas de como utilizá-las. Ele comanda o blog Fotocolagem, um canal de discussão sobre fotografia, e tem sido convidado para falar sobre o tema depois que apresentou, em janei-ro deste ano, a palestra As Redes Sociais Aliadas ao Trabalho dos Fotógrafos, na Campus Party Brasil 2010, evento de comunidades da Internet.

Indicado para fotógrafos

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PMA magazine: Como os fotógrafos brasi-leiros estão utilizando as mídias sociais? Eduardo Chaves: A fotografia digital é a responsável pela chegada dos fotógrafos às redes sociais. Claro, não é o único fator. Mas, abandonando os filmes e interagin-do com os bits e gigabites, o contato do fotógrafo com o computador deixou de ser apenas para o tratamento digital das fotografias. Os fotógrafos querem trocar ideias, receber opiniões e, acima de tudo, conhecer seus concorrentes. Para isso, eles abrem o portfólio, que ficava antes ape-nas nas pastas de computador, e expõem sua rotina por meio de blogs, comentam assuntos, indicam links via twitter e, ain-da, abrem um diálogo mais informal com clientes, por meio do orkut e facebook. Os fotógrafos estão percebendo, nas mídias sociais, uma poderosa ferramenta para conquistar clientes.

PMA magazine: Que benefícios as redes sociais podem trazer para o trabalho e a carreira do fotógrafo?Eduardo: Os benefícios são inúmeros. Além de se manter atualizado com o que acontece no momento, o fotógrafo pode dividir conhecimento e trocar ideias. O twitter trabalha como se fosse um canal de Últimas Notícias, pois os usuários que você seguir podem alimentá-lo com as notícias mais relevantes na área. É possível encon-trar diferentes perfis e se abastecer de dife-

rentes formas de notícias. Se o profissional dedica-se à fotografia editorial, existem inúmeros personagens no twitter, a mesma coisa acontece com outros nichos. As redes sociais possibilitam que o fotógrafo encon-tre seus pares e estabeleça um diálogo mais uniforme. De outro ponto, as redes sociais conquistaram os fotógrafos pela facilida-de de usá-las, além da interatividade. Sem contar que a classe (fotógrafos) gosta de dar opinião, e isso é unânime. Concluin-do, as redes sociais possibilitam: comentar, interagir, criticar, opinar... Para quem quer falar, é um prato cheio!

PMA magazine: E como o fotógrafo deve utilizá-las para atingir esses resultados?

Eduardo: O fotógrafo precisa, antes de tudo, saber com quem está falando e por-que está falando aquilo. Hoje, nas redes sociais, um número cada vez maior de pessoas conhece seu trabalho, sua rotina, seus vícios, mas cabe ao fotógrafo criar uma imagem positiva de si. Não significa mentir. Significa se comportar com mais profissionalismo nas redes sociais. Não se deve sair “bombardeando” o trabalho de um outro fotógrafo, porque pode ser prejudicial a ele, com consequências não muito boas. Os fotógrafos precisam estar atentos com a forma de divulgação que utilizam. Falar somente sobre si também não é interessante. Dialogue, escolha ou-tros fotógrafos, comente o trabalho deles, seja abrangente, não fale só de você!

Muitas vezes, o fotógrafo erra porque deseja ser popular. Ter o maior número de seguidores no blogspot e no twitter, adicionar o maior número de contatos possíveis no orkut... Isso não é importan-te! Ainda sou a favor de se ter poucos e bons! É melhor você ser seguido e estar na lista de fotógrafos influentes e formado-res de opinião, do que estar em qualquer lugar e seguindo quaisquer pessoas. Ou-tra gafe muito grande é usar plugins para “Adicionar Automaticamente” perfis em redes sociais. Muito usado também para ganhar popularidade, isso descredibiliza totalmente o profissional. Sugiro ter foco nos resultados e contar com o apoio e a divulgação de outras classes. w

Mais clientesRecentemente, o J.R. Studios, empresa tradicional de São Paulo (SP) especializada em

fotografia de casamento, atendeu quatro novos clientes, que conheceram o trabalho do estúdio em comunidades do orkut. “nossos clientes devem ter divulgado as fotos de seus casamentos no orkut e assim chamaram a atenção de outros casais. É a força do boca a boca das redes sociais, uma ‘propaganda’ grátis, de retorno rápido”, diz o fotógrafo Felipe Rezende. Atualmente, o J.R. Studios utiliza, ainda moderadamente, o twitter e o facebook. “Vamos ampliar nossa atuação nas redes sociais, incluindo flickr, blog e orkut, todos de maneira integrada, para divulgarmos a marca Felipe Rezende Photography, uma linha pre-mium de serviços de fotografia social e corporativa, que vamos lançar em breve”.

n Para segui-lo, acesse www.twitter.com/eduardochaves e www.fotocolagem.blogspot.com

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Maio/Junho de 2010FiQUe Por deNtro

Varejo sustentávelS e sua empresa desenvolve projetos de responsabilidade social e

sustentabilidade, divulgue para o mercado e aproveite para trocar experiências, como também servir de referência para quem está

começando a investir nessa área. Uma boa alternativa é o 5º Prêmio de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo, da Fundação Ge-tulio Vargas, cujas inscrições podem ser feitas até 12 de julho. Qualquer empresa e entidade varejista do Brasil pode participar - independente-mente do porte ou segmento do varejo, mas os projetos devem ter sido iniciados até 31 de março de 2010. Os 463 projetos inscritos nas edições anteriores do Prêmio podem ser consultados no Banco de Práticas, em www.varejosustentavel.com.br. Pelo site, é possível conhecer o regula-mento do Prêmio e inscrever os projetos.

o projeto Histórias de Alice, dos fotó-grafos Franco Hoff e Inês Calixto, que é patrocinado pela Olympus,

se tornará realidade no dia 25 de maio. Eles viajarão, a bordo de uma kombiho-me, batizada de Alice, para comunidades afastadas dos grandes centros urbanos. Lá realizarão ofi cinas de fotografi a, cine-ma e literatura – a primeira acontecerá em Aguaí, no interior de São Paulo.

Na ofi cina de fotografi a, os participan-tes fabricam uma máquina com caixa de sapato, aprendem como funcionam as câmeras digitais da Olympus, parti-cipam de uma saída fotográfi ca pela co-munidade para registrar a cultura local e, por fi m, selecionam fotos para um vídeo

a ser apresentado aos familiares. “Para nós, foi um privilégio sermos escolhidos como parceiros para essa ação que leva-rá arte e cultura para pessoas de todo o

Patrocínio da Olympus

AHP lançou recentemente sua própria loja virtual – www.

hp.com.br/loja, na qual comercializa o portfólio completo da marca, para qualquer região do Brasil. Entre os diferenciais destacados no site, es-tão a pronta entrega, frete grátis e pagamento em 10 vezes sem juros. A empresa conta com a parceria do Ponto Frio.com, do grupo Pão de Açúcar, que é responsável pelo processo de venda e entrega dos produtos da Loja Online HP.

Loja Online HP

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País”, diz Alessandra Cosme, gerente de Marketing da divisão Imaging da Olym-pus. Acompanhe o projeto em www.his-toriasdealice.com.br. w

n A kombi Alice percorrerá o Brasil para a realização de ofi cinas de fotografi a

Intenção de compra D entre as dez categorias que integram a Pesquisa Trimestral de Intenção de Compra

no Varejo, realizada pelo Programa de Administração do Varejo (Provar), os itens de Cine e Foto continuam liderando as intenções de compra, para o segundo trimestre

de 2010, com 12,4%. Em seguida, aparecem os produtos de Telefonia e Celulares, com 12,2%, e Informática, com 11,4%. No geral, o índice de consumidores que pretendem comprar, entre abril e junho, teve leve queda em relação aos primeiros meses de 2010 - passou de 77,2% para 74,6%, e alta de 2,2% em relação ao mesmo período de 2009.

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n ilha de impressão Kodak - Possui amplo balcão de atendimento e espaço para exposição dos produtos Premium, como canecas fotográfi cas, fotos em livro, chaveiros, foto montagens, além de vitrine para câmeras digitais, porta retratos, baterias e acessórios. O design é moderno e atrativo, que favorece a comunicação, permanente e variável - o varejista pode utilizar o espaço para divulgar promoções e informações específi cas, substituindo-as de acordo com suas necessidades. Oferece os recursos da nova versão v4.0 do software Kodak Picture Kiosk, que possibilita a captura de imagens

lANÇAMeNtos

n A Associação dos laboratórios Fotográfi cos do Sul realiza sua Xv Convenção e Feira de Materiais e Equipamentos Fotográfi cos Alasul, nos dias 25, 26 e 27 de maio, no Hotel Continental, em Porto Alegre (RS). Além da exposição de produtos, a programação inclui as seguintes palestras: A Emoção na Fotografi a de Casamento e trash the Dress, ministradas pelo fotógrafo Anderson Miranda; A Arte de se Relacionar, com Everton Rosa; e Sutilmente Sensual, com o casal de fotógrafos Joel e isa Reichert. Para obter mais informações, acesse www.alasul.com.br. inscrições pelo telefone (51) 3207-8423 ou pelo e-mail [email protected].

PMA magazine - Edição em Português9

Maio/Junho de 2010FiQUe Por deNtro

ANOTE

de vídeo, impressão de imagens diretamente de ferramentas web, retoque de linhas de expressão facial em um toque e correção de olhos vermelhos em animais.

n AgfaPhoto compact 102 - Essa é a nova câmera digital da AgfaPhoto, que proporciona imagens com até 4000 x 3000 pixels, captura automaticamente o sorriso, tem interface simples e lCD de 2,7”, e grava vídeo. Disponível nas cores azul, rosa, vermelha, preta e prata.

n samsung Pl 100 – Câmera compacta com 12,2 megapixels. O destaque fi ca para o duplo lCD, um atrás, com 2,7”, e outro na frente, com 1,5”. O visor frontal permite ao usuário tirar autorretratos melhor enquadrados, já que é possível visualizar o que será exatamente fotografado. Há ainda o Modo Casal, que tira fotos em dupla automaticamente, e o Modo Criança, com animação e som, no lCD frontal, para prender a atenção dos pequenos. O corpo da câmera possui inclinação de sete graus, que permite melhor ângulo de visão quando está apoiada em uma mesa.

n Expedição Fotográfi ca para Paraty (RJ), entre os dias 30 de julho e 1º de agosto, organizada pela Editora Photos, em parceria com a imagens & Aventuras. Conheça os roteiros programados para 2010, nacionais e internacionais, em www.editoraphotos.com.br. inscrições: 0800 643 5386.

n O fotógrafo nordestino Sérgio Guerra lança hereros – Angola, seu quinto

livro sobre o país, que traça amplo painel do modo de vida e das tradições da etnia herera - foram 60 dias de convivência, que resultaram mais de 10 mil imagens. Edição bilíngue (português-inglês), em formato 30 cm x 30 cm, 260 páginas. Editora Maianga.

n De 21 a 23 de maio, acontece a Expo Casamentos Edição 2010, no Centro de Convenções do Sheraton WtC, em São

Paulo (SP). Realizado pela revista noiva, o evento reúne 80 empresas para casamentos e facilita o trabalho dos noivos. informações: www.expocasamentos.com.br.

n Chico Albuquerque Fotografi as é o primeiro livro dedicado exclusivamente à obra do fotógrafo, falecido em 2000. É uma coletânea das principais séries que marcam seus 65 anos de fotografi a. Apresenta textos de fotógrafos, pesquisadores, artistas plásticos, entre outras personalidades que de alguma forma participaram da vida profi ssional de Chico Albuquerque, em São Paulo ou no Ceará. terra da luz Editorial.

n Desconto para associados: As escolas de fotografi a Focus e Fullframe, de São Paulo (SP), oferecem, para os associados da PMA, descontos especiais sobre o valor dos cursos. Acesse o calendário em www.focusfoto.com.br e www.fullframe.com.br