Por Que Tarda O Pleno Avivamento - Leonard Ravenhill.pdf

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Por que tarda o plenoAvivamento?Leonard RavenhillDigitalizado por Lucalbwww.semeadoresdapalavra.net#oo e$boo% &o diponibilizadogratuitamente' com a (nica )inalidade de o)erecerleitura edi)icante a todo aquele que n&o temcondi*+e econ,mica para comprar.-e voc. / )inanceiramente privilegiado' ent&outilize noo acervo apena para avalia*&o' e' egotar' aben*oe autore' editora e livraria'adquirindo o livro.-emeadore da Palavra e$boo% evang/licoTtulo do original emingls:3h4 Revival 0arrieCopyright 1959 Bethany Fellowship, NC.6820 Auto Club Road Minneapolis 20, Minn.Traduo de Myrian Talitha LinsPrimeira edio, 1989Todos os direitos reservados pelaEditora Betnia S/CCaixa Postal 501031611 Venda Nova, MG proibida a reproduo total ou parcialsem permisso escrita dos editores.Composto e impresso nas oficinas daEditora Betnia S/CRua Padre Pedro Pinto, 2435Belo Horizonte (Venda Nova), MGPrinted in BrazilPara Bartha'minha amada epoaOndicePrefcio 5Prefcio Da Edio Brasileira 7ntroduo 81 - Com Tudo Que Possuis, Adquire A Uno 102 - A Orao Toca A Eternidade 143 - Precisamos De Uno Nos Plpitos E Ao Nos Bancos 184 - Onde Esto Os Elias De Deus? 265 - Um Avivamento Em Um Monte De Ossos 326 - Por Que Tarda O Avivamento? 407 - A Pregao Fervorosa: Uma Arte Esquecida 458 - Crentes ncrdulos 499 - Precisa-se: Profetas Para O Dia Do Juzo 5410 - S O Fogo Produz Fogo 5911 - Por Que Eles No Despertam? 6512 - Uma greja Prdiga Em Um Mundo Prdigo 6913 - Precisa-se: Um Profeta Para Pregar Aos Pregadores 7614 - Edificando Um mprio Para Deus 8315 - Marcado Como Propriedade De Cristo 8916 - "D-me Filhos, Seno Morrerei! 9517 - O Lixo Do Mundo 10418 - Uma Orao Com A Dimenso De Deus 11019 - Como Estiver A greja, Assim Estar O Mundo 11520 - Conhecido No nferno 120Pre)PcioOs grandes complexos industriais mantm em seu quadro defuncionrios alguns operrios que prestam servio apenas quandoocorre uma falha em algum setor da fbrica. Assim, se uma mquinaapresenta algum defeito, eles so convocados, e comparecem aolocal para identificar o problema e solucion-lo, e tudo volta afuncionar a contento.Esses homens no se preocupam com sistemas que estooperando bem. Especializam-se em localizar e corrigir defeitos.No reino de Deus ocorre algo semelhante. Deus tambm sempretem de prontido seus especialistas, cuja principal funo cuidardas falhas morais, ou melhor dizendo, do declnio espiritual de umanao ou igreja. Exemplos desse tipo de indivduo foram Elias,Jeremias, Malaquias, e outros iguais a eles que, em momentoscrticos da humanidade, surgiram no cenrio da Histria pararepreender, condenar ou exortar o povo de Deus em nome dele e dajustia.Quando o povo de srael ou a igreja se achavam em condiesnormais, esses sacerdotes, pastores ou mestres trabalhavamsilenciosamente, passando quase despercebidos. Mas assim que sedesviavam um pouco das veredas da verdade, esse especialista selevantava para intervir. Parece que possua um instinto especial,capaz de detectar problemas, o que fazia com que logo corresse aoauxlio do Senhor e do seu povo.Geralmente, esse tipo de pessoa tinha a tendncia de ser radical,de ter atitudes drsticas, e ser at certo ponto violento. E os curiososque se pusessem a observar seu trabalho provavelmente o tachariamde extremista, fantico e negativista. E num certo sentido nodeixavam de ter razo. Ele era um homem de um propsito s, decarter severo, destemido, e esses eram justamente os atributos queas circunstncias exigiam. A uns ele chocava; a outros assustava; e aoutros ainda, afugentava. Mas o profeta sabia, sem sombra dedvida, quem o havia chamado para executar aquele trabalho, e quala tarefa a ser cumprida. Seu ministrio tinha um carter deemergncia, e isso fazia dele um homem diferente, bem distinto dosdemais.O dbito que o povo de Deus tem para com esses servos dele to vultoso que nunca poder ser pago. E o curioso que elesraramente pensam em sald-lo enquanto esses indivduos estovivos. Em compensao, a gerao seguinte o exalta, escreve livrossobre seus feitos, como se, instintivamente e meio sem jeito,quisesse desincumbir-se de uma obrigao que a gerao anteriorpraticamente ignorara.Quem conhece Leonard Ravenhill v nele esse especialistaespiritual, esse homem enviado por Deus, no para realizar umministrio na obra regular da igreja, mas para fazer frente aosprofetas de Baal, desafiando-os em seu prprio territrio, paraenvergonhar os negligentes sacerdotes que oficiam no altar, paraenfrentar os falsos profetas, e advertir o povo que est sendodesviado do caminho certo por influncia deles.Um homem como esse s vezes no companhia muito apreciada.O evangelista profissional que sai correndo do culto assim que ele seencerra, e vai para um restaurante de luxo contar piadinhas com osamigos, talvez o considere uma presena embaraosa. Pois ele no desses que conseguem silenciar a voz do Esprito Santo em seucorao como quem fecha uma torneira. Ele insiste em ser um crentefiel o tempo todo, onde quer que esteja. E nisso tambm se distinguede muita gente.Quando se trata de Leonard Ravenhill, impossvel ter umaposio indiferente. Seus conhecidos podem ser divididos em doisgrupos: aqueles que o amam e admiram profundamente, e aquelesque o detestam. E o que se diz dele pode-se dizer tambm de seuslivros, e deste livro. Ao encerrar a leitura, o leitor ou procura logo umlugar silencioso para orar, ou o atira longe, irritado, fechando ocorao s suas exortaes e apelos.Nem todos os livros nem mesmo os bons livros podem serconsiderados uma mensagem enviada direto do cu. Mas acreditoque este o seja. E o porque seu autor uma voz do alto, e oesprito dele fala por suas pginas. A. W. TozerPre)Pcio Da Cdi*&o ;raileiraAVVAMENTO. Sem dvida esta uma das palavras maisdesgastadas no vocabulrio evanglico brasileiro. Mas quandoLeonard Ravenhill escreve sobre avivamento ele no toma partidoentre "carismticos e "tradicionais e nem toma conhecimento dasquestes debatidas entre eles.Para ele, a questo no se tocamos bateria em nossos templosou se levantamos as mos no culto de louvor. Ele nos chama alevantar um clamor a Deus para que ele fenda os cus e desa compoder e autoridade para tornar o seu nome notrio na presena deseus adversrios, fazendo as naes tremerem diante dele.Leonard Ravenhill no brinca em servio e no d moleza paraquem est com a vida acomodada na igreja do Senhor. Cansado dever a noiva de Jesus debilitada pela carnalidade, ele d um "puxo deorelhas bem dado e faz cobranas de santidade, poder e orao quepoucos tm coragem ou autoridade para fazer. Se ele chama oscrentes a orar, porque ele ora, e ora como poucos que eu j ouvi.Muitos perguntam: "Por que tarda o pleno avivamento? Ravenhillresponde com palavras incisivas e inconfundveis. Escrito em 1959,este livro tardou a sair em Portugus, mas minha orao que estejasendo lanado no momento certo para despertar uma igreja confusa,mundana e enfraquecida para um grande derramamento do EspritoSanto de Deus. S assim ela cumprir o seu papel proftico deFamlia de Deus, Corpo, Noiva e Habitao de Cristo.Belo Horizonte,outubro de1989George R.Foster=ntrodu*&oEis minha pequena oferta de pes e peixes um lanchezinhosimples, sem a beleza nem o sabor de um bolo de aniversrio. Sinto-me como um marinheiro que vi surrando um soldado, certa vez,"porque, explicou ele, "esse sujeito xingou minha me. O meuSenhor tambm foi insultado, e sua igreja vilipendiada. E diante dedois insultos desses, meu corao se angustia. A igreja tem muitosinimigos. No posso deixar minha espada na bainha. De modoalgum!Calculo que cerca de um milho de pessoas lem o jornal "Heraldof His Coming, em sua edio em ingls. Alguns dos captulos destelivro j foram publicados nesse peridico sob a forma de artigos, eportanto, foram lidos por inmeros leitores (isso no me deixaorgulhoso, nem humilhado). E esse jornal publicado tambm emfrancs, espanhol, alemo e outras lnguas. Portanto, atravs dessapublicao, bem como do "Alliance Witness e outras semelhantes,Deus tem usado esses meus despretensiosos estudos para falar aocorao de muitos crentes. Meu desejo agora que tambm voc,leitor, receba uma bno por meio deles.Quero agradecer sinceramente ao meu estimado amigo econselheiro espiritual, Dr. A. W. Tozer, que bondosamente escreveu oprefcio. Agradeo tambm Sr.aHines e a sua filha Ruth quecorrigiram e datilografaram o manuscrito, realizando um trabalhoprimoroso. (Todos os lucros auferidos com a venda desta obra serorevertidos para o sustento de misses no exterior. Que ns possamosviver sempre com os valores eternos em vista!) Leonard RavenhillXPor mai erudito que um homem eWa' por mai per)eita que eWa uacapacidade de eFpre&o' mai ampla ua vi&o da coia' maigrandioa ua eloq^.ncia' mai impPtica ua apar.ncia' nada diotoma o lugar do )ervor epiritual. J pelo )ogo que a ora*&o obe ao c/u.T )ogo empreta aa \ ora*&o' dando$lhe aceo a Deu[ comunica$lheenergia e torna$a aceitPvel diante do -enhor. -em )ogo n&o hP inceno[em )ervor n&o hP ora*&oZ.E. M. Bounds.XPela )/ e pela ora*&o' )ortale*a a m&o )rouFa e )irme o Woelhovacilante. Hoc. ora e WeWua? =mportune o trono da gra*a e eWaperitente em ora*&o. -V aim receberP a miericVrdia de DeuZ.Joo Wesley.XAnte de ocorrer o grande avivamento de Iallneu%irchen' Bartin ;oopaava hora e hora' dia e dia' e at/ noite em ora*&o' intercedendoozinho' agonizando perante Deu. Ba quando ele pregava' ua palavraera como )ogo' e o cora*&o do ouvinte' como capim ecoZ.D. M. Mclntyre, D. D.XCFitem muito crente que n&o abem orar' ma tentam cultivar aXanta arte da interce&oZ por meio de e)or*o peoal e determina*&o'e )req^entando grupo de ora*&o. Ba nada coneguem. #a verdade' oegredo de uma verdadeira vida de ora*&o para ee' bem como paratodo no' /2 XCnchei$vo do Cp1ritoZ' que / o memo _ep1rito de gra*ae de (plicaZ.Rev. J. Stuart Holden.CAPTULOUM5om0udo Rue Poui' Adquire ASn*&oNa igreja moderna, a reunio de orao uma espcie deCinderela. Essa serva do Senhor desprezada e desdenhada porqueno se adorna com as prolas do intelectualismo, nem se veste com assedas da Filosofia; nem se acha ataviada com o diadema da Psicologia.Mas se apresenta com a roupagem simples da sinceridade e dahumildade, e por isso no tem receio de se ajoelhar.O "mal da orao que ela no se acha necessariamenteassociada a grandes faanhas mentais. (No quero dizer, porm, quese confunda com preguia mental). A orao s exige um requisito:a espiritualidade. Ningum precisa ser espiritual para pregar, isto , apreparao e pregao de um sermo perfeito segundo as regras dahomiltica e com exatido exegtica, no requer espiritualidade.Qualquer um que possua boa memria, vasto conhecimento, fortepersonalidade, vontade, autoconfiana e uma boa biblioteca podepregar em qualquer plpito hoje em dia. E uma pregao dessas podesensibilizar as pessoas[ mas a orao move o corao de Deus. Apregao toca o que temporal; a orao, o que eterno. O plpitopode ser uma vitrine onde expomos nossos talentos; o aposento daorao, pelo contrrio, desestimula toda a vaidade pessoal.A grande tragdia de nossos dias que existem muitos pregadoresem vida, no plpito, entregando sermes em vida, a ouvintes emvida. Que lstima! Tenho constatado um fato muito estranho queocorre at mesmo em igrejas fundamentalistas: a pregao semuno. E o que uno? No sei. Mas sei muito bem o que no teruno (ou pelo menos sei quando no estou ungido). Uma pregaosem uno mata a alma do ouvinte, em vez de vivific-la. Se opregador no estiver ungido, a Palavra no tem vida. Pregador' comtudo que poui' adquire un*&o.rmo, ns poderamos ter a metade da capacidade intelectual quepossumos se fssemos duas vezes mais espirituais. A pregao uma tarefa espiritual. Um sermo gerado na mente s atinge a mentede quem a ouve. Mas gerada no corao, chega ao corao. Umpregador espiritual, sob o poder de Deus, produz mentalidadeespiritual em seus ouvintes. A uno no uma pombinha mansaesvoaando janela da alma do pregador; no. Pelo contrrio; temosque batalhar por ela e conquist-la. Tambm no algo que seaprenda; bno que se obtm pela orao. Ela o prmio queDeus concede ao combatente da f, que luta em orao, e conseguea vitria. E no com piadinhas e tiradas intelectuais que se chega vitria no plpito, no. Essa batalha ganha ou perdida antes mesmode o pregador pr os ps l. A uno como dinamite. No recebida pela imposio de mos, nem tampouco cria mofo se opregador for lanado numa priso. Ela penetra e permeia a alma;abranda-a e tempera-a. E se o martelo da lgica e o fogo do zelohumano no conseguirem quebrar o corao de pedra, a uno ofar.Que febre de construo de templos estamos presenciando hoje.No entanto, sem pregadores ungidos, o altar dessas igrejas no verpecadores rendidos a Cristo. Suponhamos que todos os dias diversospescadores saiam para o alto-mar com seus barcos, levando o maismoderno equipamento que existe para o exerccio desse ofcio, masretornem sempre sem apanhar um s peixe. Que desculpa poderiamdar para tal fracasso? No entanto isso que acontece nas igrejas.Milhares delas esto abrindo as portas dominicalmente, mas novem converso. Depois tentam encobrir sua esterilidadeinterpretando textos bblicos a seu bel-prazer. Mas a Bblia diz:"Assim ser a palavra que sair da minha boca; no voltar para mimvazia...E o mais triste em tudo isso que o fogo que devia haver nessesaltares encontra-se apagado ou arde em combusto muito lenta. Areunio de orao est morrendo ou j morreu. Com a atitude quetemos em relao orao, estamos dizendo ao Senhor que o queele comeou no Esprito, ns terminaremos na carne. Qual a igrejaque pergunta a um candidato ao ministrio quanto tempo ele passadiariamente em orao? A verdade que o pregador que no passapelo menos duas horas por dia em orao, no vale um vintm, pormais ttulos que possua.A igreja hoje se acha como que postada na calada assistindo,entre aflita e frustrada, parada dos maus espritos de Moscou, quemarcham pomposamente no meio da rua respirando ameaas contra"tudo que amvel e de boa fama. Alm disso, no lugar daregenerao, o diabo colocou a reencarnao; no lugar do EspritoSanto, os espritos-guias; no lugar do verdadeiro Cristo, o anticristo.E o que a igreja tem para contrapor aos males do comunismo?Onde est o poder espiritual? A impresso que se tem que,ultimamente, uma forte sonolncia tomou o lugar da oposioreligiosa, nos plpitos e tambm nas publicaes evanglicas. Quemhoje batalha "diligentemente pela f que uma vez por todas foientregue aos santos? Onde esto os combatentes divinamenteungidos de nossos plpitos? Os pregadores que deviam estar"pescando homens, parecem estar pescando mais o elogio deles.Os que costumavam espalhar a semente, agora esto colecionandoprolas intelectuais. (magine s, semear prolas num campo!)Chega dessa pregao estril, espiritualmente vazia, que ineficaz, porque foi gerada num tmulo e no num ventre, e sedesenvolveu numa alma sem orao, sem fogo espiritual! possvelalgum pregar e ainda assim se perder; mas impossvel orar eperecer. Se Deus nos chamou para o seu ministrio, ento, prezadosirmos, insisto em que precisamos de uno. 5om tudo que poui'adquire a un*&o, seno os altares vazios de nossas igrejas seroexemplos vivos de nosso intelectualismo ressequido.X#oa ora*+e preciam er apoiada numa energia que nuncaemorece' numa perit.ncia que n&o aceita n&o como repota' enuma coragem que nunca e rendeZ.E. M. Bounds.XHV' por/m' amado' edi)icando$vo na voa )/ ant1ima' orando noCp1rito -antoZ.Judas20.XAh' e pud/emo entir$no mai preocupado com o etado deinani*&o em que e encontra hoWe a caua de 5rito na terra' com oavan*o do inimigo em -i&o e com a devata*&o que o diabo teme)etuado nele. Ba in)elizmente um ep1rito de indi)eren*a vemimobilizando muito de nVZ.A. W. Pink.XA ora*&o era eu interee mPFimoYZO bigrafo de Edwin Payson.X0enho paado dia e at/ emana protrado ao ch&o' orando'ilencioamente ou em voz altaZ.George Whitefield.X0odo decl1nio epiritual come*a com a neglig.ncia da ora*&o. #enhumcora*&o pode deenvolver$e bem em muita comunh&o 1ntima comDeu[ n&o eFite nada que poa compenar a )alta delaZ.Berridge.XA impre&o que tive )oi que ele WP havia ubido para o c/u' e e achavaimero em Deu. Buita veze' apV terminar eu momento de ora*&o'ele etava branco como a cal da paredeZ.Comentrio de um amigo de Tersteegen, aps um contato com ele emKronenberg.CAPTULODOSA Tra*&o 0oca A CternidadeA estatura espiritual de um crente determinada pelas suasoraes. O pastor ou crente que no ora est-se desviando. Oplpito pode ser uma vitrine onde o pregador exibe seus talentos.Mas no aposento da orao no temos como dar um jeito deaparecer.Embora a igreja seja pobre sob muitos aspectos, mais pobreainda na questo da orao. Contamos com muitas pessoas quesabem organizar, mas poucas dispostas a agonizar; muitas quecontribuem, mas poucas que oram; muitos pastores, mas poucofervor; muitos temores, mas poucas lgrimas; muitas que interferem,mas poucas que intercedem; muitas que escrevem, poucas quecombatem. Se fracassarmos na orao, fracassaremos em todas asfrentes de batalha.Os dois requisitos para se ter uma vida crist vitoriosa so viso efervor. Ambos nascem da orao e dela se nutrem. O ministrio dapregao de poucos; o da orao a mais importante de todas asatividades humanas est aberta a todos. Porm, as "criancinhasespirituais comentam sem o menor constrangimento: "Hoje, no vou igreja. dia de reunio de orao. bem possvel que Satans no tema grande parte das pregaesde hoje. Mas a experincia do passado leva-o a arregimentar todo oseu exrcito infernal para lutar contra o crente que ora. Os crentes dehoje no tm muito conhecimento da prtica espiritual de "ligar edesligar, embora essa responsabilidade nos tenha sido delegada porDeus: "O que (tu) ligares na terra... Voc tem feito isso? Deus nodesperdia seu poder. Se quisermos ser poderosos na obra dele,temos que ser poderosos com ele.O mundo est marchando para o inferno a um ritmo to rpido que,se comparado aos modernos avies supersnicos, estes pareceriamtartarugas. E, no entanto, para vergonha nossa, nem recordamosquando foi a ltima vez que passamos uma noite toda em orao aDeus, suplicando-lhe que derrame sobre ns um avivamento queabale o mundo. No temos compaixo pelas almas. Estamospensando que os andaimes so o prdio. As pregaes de hoje, comsua falha interpretao das verdades bblicas, nos levam a confundiragitao com uno, e comoo com avivamento.O segredo da orao orar em secreto. Quem se entrega aopecado pra de orar. Mas aquele que ora pra de pecar. O fato quesomos pobres, mas no humildes de esprito.A orao profundamente simples, e ao mesmo tempo profunda." uma forma de expresso to simples que at uma criancinha podeexercit-la. Mas igualmente to sublime que ultrapassa os recursosda linguagem humana, e esgota seu vocabulrio. Lanar diante deDeus uma torrente de palavras no ir necessariamente impression-o ou comov-lo. Uma das mais significativas oraes do VelhoTestamento foi feita por uma pessoa que no pronunciou palavras:"-eu lPbio e moviam' por/m n&o e lhe ouvia voz nenhumaZ. (1Sm1.13). De fato ela no tinha grandes dons de oratria. Sem dvidaeFitem "gemidos inexprimveis.Ser que nos encontramos num padro to inferior ao dos cristosneotestamentrios que no possumos mais a f dos nossosantepassados (com todas as suas realizaes e implicaes), massomente a f emocional de nossos contemporneos? A orao parao crente o que o capital para um homem de negcios.No se pode negar que a maior preocupao da igreja hoje so asfinanas. E, no entanto, esse problema que tanto inquieta as igrejasmodernas era o que menos perturbava a do Novo Testamento. Hojedamos mais nfase contribuio; eles a davam orao.Em nossos dias so muito poucos os que esto dispostos aassumir a responsabilidade de orar inspirados pelo Esprito, e paraesse tipo de orao no h substitutos. Temos que orar, senopereceremos!XA pior maldi*&o que um povo pode o)rer / ter uma religi&o movida \bae de mera emo*&o e enacionalimo. A au.ncia de realidadeepiritual WP / trPgica[ ma o aumento da )ala epiritualidade / pecadomortalZ.S. Chadwick.X-eria muito bom e no libertPemo da id/ia de que )/ / uma quet&ode hero1mo epiritual' que apena algun crit&o eleto coneguemter. CFitem o herVi da )/' / verdade[ ma a )/ n&o / apena paraherVi. J uma quet&o de maturidade epiritual[ / para adulto em5ritoZ.P. T. Forsyth.X-empre que Deu tenciona eFercer miericVrdia para com eu povo' aprimeira coia que )az / levP$lo a orarZ.Matthew Henry.XA verdade em entuiamo' a moralidade em emo*&o e o ritual vazio derealidade &o coia que 5rito condena everamente. -em )ervorepiritual' ela n&o paam de uma )iloo)ia 1mpia' um itema /tico ou demera uperti*&oZ.S. Chadwick.XPortanto' o chamado da cruz / para que participemo da paiF&o de5rito. Preciamo trazer em nV a marca do cravoZ.Gordon Watt.XBinha pobreza e encontra com tua riqueza. C aim' em ti' tenho tudoZ.Annimo.X-ede )ervoroo no ep1rito[ ervindo ao -enhorZ.Apstolo Paulo.CAPTULOTRSPreciamo De Sn*&o #o P(lpito CA*&o #o ;ancoPode acontecer de um crente ficar muito tempo no estgio decriancinha espiritual e depois, de repente, despertar e amadurecerespiritualmente, tornando-se (fervoroso nas batalhas do Senhor, emanifestando um intenso amor pelos perdidos. Existe umaexplicao para isso. (Mas ns nos achamos to abaixo do padronormal do cristianismo neotestamentrio que o normal nos pareceanormal). O segredo da transformao a que me referi acima quehouve um momento em que essa pessoa lutou com Deu' comoUacV' e aiu da luta evaziado do eu XegoZ' ma X)ortalecido compoder' mediante o eu Cp1ritoZ.Para se ter uma vida vitoriosa dois elementos so indispensveis:vi&o e )ervor. Sabemos de homens que lutam contra fortssimasoposies da crtica carnal humana, e tomam de assalto os picospedregosos do territrio inimigo, to-somente para "fincar a cruz deCristo em lugares onde habita a crueldade. Por qu? Porque tiveramuma viso, e se encheram de intenso fervor.Algum j advertiu que no devemos estar to envolvidos com ocu a ponto de sermos totalmente inteis na terra. Se h umproblema que esta gerao no enfrenta esse. A verdade nua ecrua que estamos to envolvidos com a terra que no temosnenhuma utilidade para o reino dos cus.rmos, se fssemos to eficientes na tarefa de enriquecer nossaalma quanto o somos na de cuidar de nossos interesses pessoais,constituiramos uma ameaa para o diabo. Mas se fssemosineficientes no cuidado de nossos interesses como o somos nasquestes espirituais, estaramos mendigando.Alguns anos atrs, George Deakin ensinou-me uma verdadeusando um argumento bastante lgico. Ter viso sem misso, torna-nos visionrios; ter misso sem viso, leva-nos a trabalhar demais;ter viso e misso faz de ns missionrios. E mesmo. saas teveuma viso no ano da morte do rei Szia. Talvez haja algum nossafrente, impedindo que tenhamos uma viso ampla de Deus. O preo aser pago pelo crescimento espiritual bastante elevado, e, s vezes,doloroso tambm. Voc estaria preparado para ter uma viso a essepreo a perda de um amigo ou de sua carreira? E para essatransformao de alma no se oferecem descontos especiais. Sealgum deseja apenas ser salvo, santificado e s, no h lugar paraele nas fileiras do Senhor.saas teve uma viso em trs dimenses. Vejamos saas 6,versculos 1 a 9. Seu olhar se dirigiu para o alto: viu o Senhor; paradentro de i: viu a si mesmo; e para )ora: viu o mundo.Sua viso tinha altura: viu o Senhor alto e sublime; pro)undidade:viu as profundezas de seu corao; e largura: viu o mundo.Foi uma viso da antidade. amados, como nossa geraoprecisa ter uma viso de Deus em toda a sua santidade! E foi umaviso da iniq^idade: "Estou perdido! de lbios impuros! E foi umaviso do dealento divino, implcito nas palavras: "Quem h de ir porns?E nesta hora em que vivemos, quando a mdia das igrejas estmais envolvida com promoes do que com oraes; incentiva mais acompetio, e se esquece da consagrao, e substitui a propagaodo evangelho pela autopromoo, imperativo que tenhamos essaviso trplice."No havendo profecia o povo se corrompe. (Pv 29.18). E nohavendo paixo pelas almas, a igreWa perece, mesmo que estejalotada dominicalmente.Certo pregador, conhecido no mundo inteiro, e que tem sidopoderosamente usado por Deus nos ltimos anos para promoveravivamentos (que so.bem diferentes de cruzadas de evangelismoem massa), contou-me que tambm teve uma viso semelhante.Ainda me recordo da expresso de temor com que me falou que nosabia ao certo se estava tendo uma viso ou um sonho, se estava nocorpo ou fora dele. Mas disse que enxergava uma enorme multidoem um profundo abismo, todo cercado de fogo, presa no "manicmiodo universo, o in)erno. Depois disso, esse homem nunca mais foi omesmo. Nem poderia!Ser que Deus poderia confiar-nos revelao to grandiosa? Jpassamos pela escola da orao e do sofrimento para que nossoesprito esteja preparado para suportar uma viso to atordoante?Feliz aquele a quem Deus pode comunicar tal viso!Ningum vai alm da viso que tem. Telogos intelectualizadosno tm condies de romper a cortina de ferro da superstio e dastrevas por trs das quais, h milnios, esto perecendo milhes emilhes de indivduos. Talvez s homens com menos intelecto, mascom uma viso maior, sejam capazes disso.Ter uma mentalidade espiritual ter gozo e paz. Mas se pararmospara pensar em estatsticas, poderemos ficar bem preocupados. Leiaos dados que se seguem, e veja se no d vontade de chorar.Uap&o o governo da nao afirma que a populao j passa dacasa dos 120 milhes, e est crescendo ao ritmo de 1.100.000pessoas por ano. sso quer dizer que o nmero de no-convertidosaumentou em cinco milhes, nos ltimos cinco anos. Coloque essedado em sua lista de orao.5or/ia a populao desse pas de cerca de 42 milhes,constituda em grande parte de refugiados, flagelados e famintos.Ondia na ndia h milhes e milhes de pessoas no vale dasombra da morte.Triente B/dio a h mais de um milho de refugiados rabes.Curopa nesse continente, at h alguns anos, existiam cerca deonze milhes de refugiados polticos e de indivduos que, devido guerra, se achavam distantes de sua ptria. Que situao triste!5hina em Hong Kong tambm h milhes de refugiados queescaparam da China comunista, e vivem em condies miserveis.E para aumentar nossa responsabilidade, basta lembrar que hcerca de 20 milhes de judeus, 350 milhes de muulmanos, 200milhes de budistas, 350 milhes de confucionistas e taostas, 500milhes de hindus, 100 milhes de shintostas e milhes e milhes deadeptos de outras seitas, pelos quais Cristo morreu, e que ainda noreceberam a mensagem do evangelho. At mesmo nos EstadosUnidos existe em torno de 50 milhes de jovens com menos de vintee um anos que no esto recebendo os ensinamentos de Deus, ecerca de dez mil cidades de pequeno porte onde no h um temploevanglico. Quase um milho de pessoas morre sem Cristosemanalmente, em todo o mundo. =o n&o igni)ica nada para voc.?Precisamos acabar com nossa religio sinttica. Uma situaodessas revela a falta de uno nos plpitos e de ao nos bancos. Ofato que hoje no se prega mais o evangelho com o mesmo fervorde antes, e no h mais fome de se ouvir a pregao. possvel que Deus esteja mais irado com os pases de formaoprotestante como Estados Unidos e nglaterra, do que com oscomunistas. Acha essa afirmao absurda? Ento pense seriamenteno seguinte. Na Rssia h milhes de indivduos que nunca tiveramuma Bblia e nunca assistiram a um programa evanglico na televisoou no rdio. Se pudessem ir a uma igreja, iriam de bom grado.Talvez estejam equivocados aqueles que oram no sentido de queos perdidos tenham uma viso do inferno para que se arrependam.Pode ser que eles precisem mais de uma viso do Calvrio, doSalvador sofrendo, a instar com eles para que se arrependam. Porque iriam querer perecer depois de visualizarem o Calvrio?Conta-se que William Booth, fundador do Exrcito de Salvao,costumava dizer que, se pudesse, gostaria de proporcionar aos seussoldados em fim de curso a oportunidade de passarem vinte e quatrohoras espiando para dentro do inferno, para que contemplassem oeterno tormento que ali impera. As igrejas fundamentalistas precisamde uma viso dessas, e quem mais precisa so os eloqentes eorgulhosos evangelistas.Houve certa vez um criminoso de nome Charlie Peace. No tinharespeito nem pelas leis de Deus nem pelas dos homens. Mas afinalum dia foi preso e condenado morte. No dia de sua execuo, foilevado ao corredor da morte na penitenciria de Armley, Leeds, nanglaterra. sua frente ia o capelo da priso, lendo versculos daBblia em voz montona e desinteressada. O criminoso tocou-lhe noombro e indagou o que estava lendo. "O "Conforto da Religio,replicou o sacerdote.Charlie Peace ficou chocado de ver como ele lia aqueles textosacerca do inferno de maneira to mecnica. Como algum podia serto frio, a ponto de conduzir outro para a forca, sem emoo alguma,lendo-lhe palavras sobre um abismo profundo no qual o condenadoestava prestes a tombar? Ser que aquele pregador cria de fato queexiste o fogo eterno, que arde incessantemente, e nunca consomesuas vtimas, j que lia tudo sem ao menos estremecer? Seriahumano um indivduo capaz de dizer a outro friamente: "Voc estarmorrendo eternamente, sem nunca conhecer o alvio que a mortepoderia dar-lhe? Aquilo foi demais para Peace, e ele se ps apregar. Veja s o sermo que pregou no prprio instante em quecaminhava para o inferno."Senhor, disse, dirigindo-se ao capelo, "se eu acreditasse nissoem que voc e a igreja dizem crer, andaria por toda a nglaterra, spara salvar uma alma, e, se preciso fosse, iria de joelhos, mesmo quea superfcie dela fosse recoberta de cacos de vidro, e acharia queteria valido a pena.rmo, a igreja perdeu o "fogo do Esprito Santo e por causa dissoa humanidade vai para o fogo do inferno. Precisamos ter uma visodo Deus santo. Deus essencialmente santo. Os querubins noestavam clamando: "Onipotente! Onipotente o Senhor! Nemdiziam: "Onipresente! Onipresente o Senhor! O clamor deles era:"Santo! Santo! Santo! Precisamos deixar que o amplo conceito dessetermo hebraico penetre de novo em nossa alma. "Se fao a minhacama no mais profundo abismo, l ests tambm; se tomo as asas daalvorada ele est l. Nesta vida temporal, Deus nos cerca por todosos lados. E ele mesmo, o Deus do qual no se pode fugir, nosaguarda na eternidade. melhor procurarmos ter paz com ele aqui, enos posicionarmos no centro de sua vontade agora.Um bom estmulo para nossa alma seria permanecermos trementesna presena desse Deus santo, todos os dias, antes de sairmos parao trabalho. Aquele que teme a Deus, no teme os homens. O que seajoelha diante de Deus, no se curva em nenhuma situao. Setivssemos diariamente uma viso desse Deus santo, iramos sentir-nos deslumbrados diante de sua onipresena, extasiados ante suaonipotncia, silenciosos diante de sua oniscincia e quebrantadosdiante de sua santidade. E a santidade dele se tornaria noa. Amaior vergonha de nossos dias que a santidade que ensinamos anulada pela impiedade de nosso viver. "Um pastor de vida santatorna-se um instrumento poderosssimo nas mos de Deus, disseRobert Murray McCheyne.Antes de saas passar pela experincia descrita no captulo 6 deseu livro, ele proferiu uma srie de "ais, para diversas pessoas. Mas,naquele momento, ele viu a si mesmo e disse: "Ai de mim! "Sou eu,sou eu memo, Senhor, quem est precisando de orao, diz umhino "negro espiritual. E como isso verdade! Ser que no hquadros com imagens impuras pendurados nas paredes de nossamente? No haver alguma impureza escondida em algum cantinhode nosso corao? Ser que poderamos convidar o Esprito Santopara caminhar conosco de mos dadas, pelos corredores dele? Nohaver em ns intenes ocultas, motivaes secretas e quartosfechados cheios de toda sorte de impurezas, a controlar nossa alma?Em cada um de ns existem trs pessoas: a que ns achamos quesomos, a que os outros pensam que somos, e a que Deus abe quesomos.Literalmente somos muito condescendentes com ns mesmos, epor demais rigorosos com os outros, a no ser quando estamosbuscando intensamente a verdadeira vitria espiritual. O "eu ama o"eu, embora se diga a respeito de So Geraldo Magela que, pelagraa de Deus, "ele amava a todas as pessoas, menos GeraldoMagela. Que belo exemplo para ns! Mas, na maioria das vezes,escondemos de ns mesmos nosso verdadeiro ser, para que nofiquemos enojados ante a realidade. Vamos pedir a Deus que seupenetrante olhar localize esse corrupto, impuro e malcheiroso ego,para que ele seja arrancado de ns e "crucificado com ele... (paraque) no sirvamos o pecado como escravos (Rm 6.6).No adianta dar outros nomes ao pecado; continua sendo pecado.Algumas pessoas se justificam assim:"Aquele sujeito ali tem um gnio dos diabos. O que eutenho ira justa."Ela supersensvel, mas eu sou irritvel porque tenhoproblemas de nervos."Ele ambicioso demais; eu estou apenas ampliando osnegcios."Que sujeito mais teimoso! Eu tenho convices firmes."Ela muito orgulhosa; eu tenho gosto muito apurado. muito fcil encontrarem-se justificativas para todos os tipos depecados; s querer. Mas quando o Esprito Santo nos sonda ocorao e conhece o que vai em ns, no passa a mo em nossacabea nem tampouco nos lesa.Perguntou-lhe (ao cego) Jesus: "Que queres que eu te faa?Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver. (Mc 10.51). Vamosns tambm pedir viso a Deus uma viso para o alto, para dentrode ns e para fora. Assim como aconteceu com saas, ao olharmospara o alto, veremos o Senhor em toda a sua santidade; ao olharmospara dentro de nV, iremos ver-nos exatamente como somos eenxergaremos nossa necessidade de purificao e poder; e aoolharmos para )ora veremos um mundo que est perecendo sem oconhecimento do Salvador. "Sonda-me, Deus, e conhece o meucorao: prova-me e conhece os meu pensamentos; v se h emmim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno (Sl139.23,24). S ento teremos uno nos plpitos e ao nos bancos.X-erP que em noo dia n&o etamo con)iando demai no bra*o decarne? Por que erP que n&o podemo preenciar a mema maravilhaque ocorreram no paado? T olho do -enhor n&o paam mai portoda a terra para motrar$e )orte para com aquele que con)iamtotalmente nele? Ah' que Deu me conceda uma )/ mai prPticaY TndeetP o -enhor' o Deu de Clia? CtP eperando que Clia clame por eleZ.James Gilmour, da Monglia.XReconhecemo o valor da ora*&o devido ao e)or*o que o ep1ritomaligno )azem para no perturbar quando etamo orando[ econhecemo eFperimentalmente o )ruto da ora*&o quando vemo aderrota dee noo inimigoZ.S. Joo Clmaco.XRuando bucamo a Deu em ora*&o' o diabo abe que etamoquerendo mai poder para lutar contra ele' e por io procura lan*arcontra nV toda a opoi*&o que . capaz de arregimentarZ.R. Sibbes.X;uquei entre ele um homemZ.Ezequiel 22.30.XClia era homemZ.Tiago 5.17.CAPTULOQUATROTnde Ct&o T Clia De Deu?"Onde est o Senhor, o Deus de Elias?, perguntamos. E aresposta bvia: "Onde sempre esteve, no seu trono. Mas, ondeesto os Elias de Deus? Sabemos que Elias foi "um homemsemelhante a ns, sujeito aos mesmos sentimentos. Masinfelizmente no somos homens com oraes semelhantes s dele.Um homem que ora, para Deus, poderoso. Mas hoje o Senhor estpassando de largo pelos homens, no porque sejam imprestveis,mas porque so por demais auto-suficientes. rmos, nossacapacidade nos deixa incapacitados; e nossos talentos constituemum tropeo para ns.Elias saiu da obscuridade e entrou no palco do Velho Testamentoj homem feito. A Rainha Jezabel, aquela filha do inferno, haviaremovido os sacerdotes de Deus e posto no lugar deles altares paraos falsos deuses. A terra estava coberta de trevas, e o povo envoltoem escurido espiritual. E o pecado campeava. A nao se mostravacada dia mais impura com a proliferao de templos pagos e ritosidlatras; a toda hora subia ao cu a fumaa dos milhares de altaresmpios.E tudo isso acontecia no meio de um povo que se diziadescendncia de Abrao, de uma gente cujos ancestrais haviamclamado a Deus nas horas de aflio, e dessa forma foi liberto dassuas tribulaes. Como estava distante o Deus da glria! O salperdera seu sabor! O ouro perdera o polimento! E em meio a todaessa imensa apostasia, Deus levantou um homem; no umacomisso, nem uma nova denominao, nem um anjo, mas umhomem, com sentimentos semelhantes aos nossos. Deus procurouentre eles um homem, no para pregar, mas para e colocar nabrecha. E, como Abrao fizera antes, agora Elias etava na preen*ado -enhor. O resultado foi que tempos depois o Esprito Santo pdeescrever a histria dele com apenas duas palavras: "C orou. sso tudo que uma pessoa pode fazer para Deus e para a humanidade. Sea igreja hoje contasse com tantos intercessores quantos so seusconselheiros, teramos um avivamento dentro de um ano.Os homens que oram assim so os grandes benfeitores dahumanidade. Elias foi um deles. Ele ouviu uma voz, teve uma viso,experimentou o poder espiritual, avaliou o inimigo e, tendo Deuscomo parceiro, conquistou a vitria. E as lgrimas que derramou, aagonia de alma que suportou, os gemidos que exprimiu esto todosregistrados no livro das crnicas de Deus. Por fim, ele surgiu paraprofetizar com infalibilidade divina. Conhecia a mente de Deus. E foiassim que, sozinho, paralisou toda uma nao e modificou o curso danatureza. Esse homem decidido permaneceu firme e imperturbvelcomo as montanhas de Gileade, no momento em que cerrou os cuspara que no chovesse. Com a chave da f, que serve em qualquerfechadura, ele trancou os cus, ps a chave no bolso, e fez Acabeestremecer. E embora seja glorioso o fato de Deus poder usar umhomem, ainda mais glorioso ele ser atendido por Deus. Se umhomem de Deus se puser a gemer "no Esprito, Deus clamar"DeiFa$me ir. Talvez nos empolgasse a idia de operarmos asmaravilhas que Elias operou, mas ser que apreciaramos serbanidos?rmos, se quisermos realizar a obra de Deus maneira de Deus,no tempo determinado por ele, com o poder divino, teremos a bnodo Senhor e a maldio do diabo. Assim que Deus abre as janelas docu para nos abenoar, o inimigo abre as portas do inferno para nosintimidar. Receber a aprovao de Deus implica em topar com acarranca do diabo. Simples pregadores podem ajudar muita gente,sem prejudicar a ningum; mas os profetas de Deus agitam a todos,ao mesmo tempo que deixam o diabo louco. O pregador talvezagrade ao povo; um profeta o contrariarP. O homem que se mostradescompromissado, inspirado e cheio de Deus, est sujeito a sertaxado de impatriota, por censurar os pecados de sua nao, ou dedescaridoso porque sua lngua como espada de dois gumes; ou dedesequilibrado porque o peso da opinio da maioria dos pregadores contrria a ele. O mero pregador aclamado; o profeta de Deus perseguido.Ah, irmos pregadores, ns apreciamos imensamente os grandessantos de Deus do passado, os nossos missionrios, mrtires,reformadores, como Lutero, Joo Bunyan, Wesley, etc. Nsescrevemos as biografias deles, reverenciamos seus feitos,compomo-hes elogios e erguemo-lhes memoriais. Fazemos qualquercoisa, menos imit-los. Apreciamos o sangue que eles derramaram,mas no deixamos que se derrame nem uma gota do nosso!Joo Batista conseguiu ficar seis meses solto. Em nossos dias,numa de nossas cidades, nem ele nem Elias teriam vivido um ms.Teriam sido presos antes disso, lanados numa priso ou numhospital de doentes mentais, acusados de julgarem os outros, e deno abrandarem um pouco sua mensagem.Nossos evangelistas de hoje esto de olhos abertos contra ocomunismo, mas no dizem uma palavra contra os outros ismos queinundam o pas. Ser que no existe um mensageiro hoje, cheio doEsprito Santo, revestido de toda armadura de Deus, para denunciar oinimigo com toda autoridade? Somente a orao poder manteracesa a chama de nosso corao e conservar nossos olhos fixos naviso. Esse Elias, que tinha um vulco no corao e uma voz detrovo, surgiu no cenrio do reino justo numa poca bem parecidacom esta que vivemos.As dificuldades com que se depara o evangelismo mundial soincontveis. Mas isso s serve para estimular os mais decididos."Vs rios que parecem intransponveis?Vs montanhas nas quais no se podem abrir tneis?Deus se especializa em realizar o que julgamosimpossvel,E pode realizar o que nenhum outro poder consegue.O preo elevado. Deus no quer ser apenas nosso scio; querser nosso proprietrio.Elias viveu com Deus. Ele via o pecado da nao como Deu via.Entristecia-se por causa dele, do modo como Deu se entristecia;repreendeu o pecado, do modo como Deu repreendia. Era fervorosoem suas oraes e ardoroso em denunciar os males do povo. Suapregao nada tinha de brandura; era repassada de fervor; e suaspalavras abrasavam o corao das pessoas como um metalincandescente lhes queimaria a pele.Mas "o Senhor firma os passos do homem bom, e no seu caminhose compraz (Sl 37.23). E ento Deus orientou Elias; primeiro disse-lhe: "Esconde-te; depois: "Vai, apresenta-te. Seria errado esconder-nos quando deveramos estar repreendendo reis em nome do Senhor,assim como seria errado pregar quando o Esprito nos conclama aesperar no Senhor. Precisamos aprender a mesma lio que Davi:"Somente em Deus, minha alma, espera silenciosa (Sl 62.5). Qualde ns teria coragem de pedir a Deus para remover todas as suasmuletas? Os caminhos de Deus no so os nossos caminhos. Oscaminhos dele so inescrutveis, mas ele os revela a ns pelo seuEsprito.O Senhor mandou que Elias fosse para Querite e depois paraSarepta, para que se hospedasse num hotel de luxo? No! Eleordenou a esse profeta de Deus, a esse pregoeiro da justia, queficasse no lar de uma viva pobre.E depois, no monte Carmelo, Elias fez uma orao que umaobra-prima de conciso: "Responde-me, Senhor, responde-me, paraque este povo saiba que tu, Senhor, s Deus, e que a ti fizesteretroceder o corao deles (1Rs 37.18). O escritor E. M. Bounds estcom razo quando afirma que s pode fazer uma orao curta epoderosa em pblico quem mantm uma longa e poderosa comunho"em secreto. A petio de Elias no foi no sentido de que ossacerdotes idlatras fossem destrudos, nem que cassem do curelmpagos para aniquilar os rebeldes israelitas, mas, sim, que aglria e o poder de Deus se manifestassem ali.Parece que ns estamos querendo ajudar Deus a resolver seusproblemas. Foi o que fez Abrao, e at hoje a terra amaldioadapor essa loucura dele, com a presena de smael. Elias no fez omesmo; ele procurou dificultar as coisas ao mximo para Deus.Queria fogo do cu, mas ensopou o holocausto de gua. Deus gostade ver uma orao assim, com tal audcia. "Pede-me, e eu te dareias naes por herana e as extremidades da terra por tua possesso(Sl 2.8). meus irmos pastores, nossas oraes, em grande parto, nopassam de conselhos que estamos tentando dar a Deus. Elas socaracterizadas pelo egosmo, pois nossas peties so em nossofavor ou de nossas denominaes. Que Deus corrija isso em ns!Nossa meta deve ser apenas Deus. sua honra que est sendoconspurcada; seu bendito Filho quem est sendo ignorado, suasleis que esto sendo transgredidas, seu nome profanado, seu Livroesquecido, e sua casa est-se tornando um crculo social.O momento em que Deus precisa exercitar mais pacincia comseus filhos quando estes esto orando.Ficamos dizendo para ele o que deve fazer e como o far. Almdisso, julgamos outros e fazemos apreciaes deles. Fazemos tudo,menos a verdadeira orao. E no na escola bblica que iremosaprender essa arte. Qual a escola bblica que tem em seu currculouma disciplina chamada "Orao? A lio mais importante que sepode aprender a da orao que a Bblia ensina. Mas quem d aulasdela? Sejamos honestos e reconheamos que muitos de nossosprofessores e diretores de escola bblica no oram, no choram, noconhecem as dores de parto. Ser que podem ensinar o que nosabem?Aquele que conseguisse levar os crentes a orar, seria quem,abaixo de Deus, produziria o maior avivamento que o mundo j viu.Em Deus n&o h falhas. Ele poderoso. "... poderoso para fazer...conforme o seu poder que opera em ns. O problema de Deus hojeno o comunismo, nem a greja Romana, nem o liberalismo, nem omodernismo, no. O grande problema dele hoje o fundamentalismomorto!XCmbora o avivamento e o evangelimo eteWam intimamenterelacionado' na verdade &o dua obra ditinta. T avivamento / umaeFperi.ncia da =greWa[ o evangelimo' a eFpre&o delaZ.Paul S. Rees.X#unca )oi inten*&o de Deu que a =greWa e tornae uma geladeira parapreervar a perec1vel religioidade humana. -ua inten*&o era que ela)oe uma incubadeira' onde e deenvolveriam novo convertidoZ.F. Lincicome.XPorventura ou eu' -enhor?ZOs Discpulos.H. rio que parecem intranpon1vei?H. montanha na quai n&o e podem abrir t(nei?Deu e epecializa em realizar o que Wulgamo impo1vel'C pode )azer o que nenhum outro poder )az.XRue Deu no aWude a querer er populare no lugar onde apopularidade realmente conta2 Wunto ao trono de DeuZ.Zepp.CAPTULOCNCOSmAvivamento CmSmBonte DeToXHeio obre mim a m&o do -enhor[ ele me levou pelo Cp1rito eme deiFou no meio de um vale que etava cheio de oo... erammui numeroo... e etavam equ1imo... Die$me ele2 Pro)etiza aete oo' e dize$lhe2 To eco' ouvi a palavra do -enhor...Cnt&o pro)etizei egundo me )ora ordenado... e o ep1rito entrounele e viveram e e pueram de p/' um eF/rcito obremodonumerooZ (Ez 37).Haveria na histria humana, fosse na sagrada ou na secular, umquadro mais ridculo que esse? a encarnao da desesperana.Quem pode dizer que j pregou para uma platia de surdos-mudos?Um pregador lida com possibilidades, mas o profeta com oimpossvel. saas tivera uma viso de sua nao, em que ela estavacoberta de feridas purulentas. Mas aqui, a enfermidade avanara edera lugar morte, e morte, desintegrao orgnica. Agora aliestava um monte de ossos desarticulados, a prpria imagem dodesespero. Era uma situao que poderia ter uma legenda em letrasgarrafais: -CB -TLSefT. Para se realizar o que / po1vel, no necessrio ter f. No entanto, basta uma quantidade insignificantedessa "substncia que possui a fora do tomo para se realizar oimpo1vel, j que um fragmento do tamanho de um gro de mostardaser suficiente para realizar muito mais do que imaginamos. O queDeus pede dos homens que faam, no o que so capazes, mas,sim, o que no so capazes. Pede que unam sua incapacidade onipotncia dele, para que a palavra impo1vel seja riscada de seudicionrio.Os profetas so homens solitrios. Andam sozinhos; oramsozinhos. O prprio Deus, ao cri-los, os faz diferentes do homemcomum; no so "fabricados em srie. O divino princpio de seleo inescrutvel. Mas que ningum se desespere; ou se julgue intil porachar-se velho demais. Moiss estava com oitenta anos quandoassumiu a liderana de um povo escravizado e abatido, os filhos desrael. Jorge Mller viajou a vrios pases do mundo, mais de umavez, e pregou a milhes e milhes de pessoas, a viva voz, comsetenta anos.Quanto a Ezequiel, ele no convocou reunies de comisses, nemenviou cartas missionrias solicitando ofertas e oraes. Nolevantou fundos para seu ministrio, e detestava publicidade. Mas asituao com que se defrontava era questo de vida ou morte. (E aobra de evangelizao tambm o . Portanto, ser bom que nossosevangelistas abram os olhos para que a satisfao teolgica queproporcionam a seus ouvintes no arranque deles apenas umasimples exclamao: "Que homem inteligente!, deixando-os aperecer em trevas). Ento Deus ordenou a Ezequiel que dissesse aoseu "monte de ossos secos: "Ergue-te e lana-te no mar. Ele odisse, e foi o que sucedeu.Ali estava uma maldio. Saberia ele revog-la? Ali havia morte.Seria ele capaz de transmitir vida? Ele no fez nenhuma exposiodoutrinria. Caros irmos, ouam. O mundo no est querendo maisdefinies do evangelho, e, sim, novas demonstraes do poder dele.Onde esto os homens de f no os doutrinadores para operarnestes dias de tanta desesperana poltica e espiritual, e de tantodesregramento moral? No preciso ter f para amaldioar as trevas,nem citar estatsticas sinistras, evidncias de que as barreiras sedesmoronaram e que a avalanche de impureza infernal encobriu estagerao. Doutrina? J a temos de sobra, enquanto o mundo enfermo,triste, saturado de sexo, sobrecarregado ao peso do pecado, perecede fome espiritual. nesta hora sombria, quando o mundo est adormecido emtrevas, a igreja dorme em luz. E assim que Cristo "ferido na casados seus amigos. E uma igreja trpega chamada zombeteiramentede impotente. Enquanto anualmente gastamos montanhas de papel erios de tinta para reimprimir os escritos de mortos, o Esprito Santoest a, vivo, procurando aqueles que queiram humilhar-se econfessar que, apesar de verem, esto cegos; aqueles que estejamdispostos a pagar o preo do quebrantamento e lgrimas, para entobuscarem a uno do poder divino, num reconhecimento sincero desua pobreza de alma.Faz alguns anos um pastor pregou porta de sua uma tabuletacom os seguintes dizeres: "Cta igreWa eFperimentarP umavivamento ou um )uneral. esse tipo de desespero que agrada a Deus e deixa o infernodesalentado. Loucura, diz voc. verdade. Uma igreja sbria demaisno tem valor algum. Nesses dias estamos precisando de homensbbedos com o poder do Esprito Santo. Ser que Wesley, Whitefield,Finney, Hudson Taylor foram pessoas excepcionais? De modo algum.Se entendo corretamente o livro de Atos, eles eram homens muitonormais.Parece que a bomba atmica perturbou todo mundo menos aigreja. Ns nos entregamos a interminveis discusses sobre asoberania de Deus, e as dispensaes, e ignoramos nossa pobrezaespiritual. Enquanto isso, o inferno vai s se enchendo. Com ocomunismo dominando o mundo, o modernismo na igreja e amoderao dos grupos fundamentalistas, ser que Deus vai encontrarum homem para se colocar na brecha, como Ezequiel se colocou?Meus irmos pregadores, hoje em dia ns gostamos mais de estaracomodados do que sentir as dores de parto. por isso que ocorremto poucos nascimentos. Que Deus nos mande, e rpido, um profetaque se encontre em descompasso com essa igreja que se achadesarticulada.J vai muito adiantada a hora para que surjam novasdenominaes. Neste momento, Deus est preparando seus Eliaspara a ltima e grande ofensiva mundial contra a impiedade (seja elapoltica ou de outro tipo, mesmo com mscara de religiosa). O ltimoe grande avivamento, gerado e operado pelo Esprito Santo, ser orompimento dos velhos odres do sectarismo pelo vinho novo doSenhor. Aleluia!Observemos que Ezequiel foi levado pelo Cp1rito. E, comoqualquer ser humano, ele deve ter estremecido com o apavorantequadro daquele monte de ossos secos. Mas da f do profetadependia o destino de milhares, talvez milhes de pessoas da fdele, no de suas oraes. Muitos oram, mas poucos tm f. Quetremor santo deve ter perpassado sua alma ao ver aquilo! Deespectadores, apenas o cu e o inferno. Se Ezequiel vivesse emnossos dias, certamente iria tirar uma fotografia deles para aimprensa. Depois, preocupado com estatsticas, iria contar os ossos.E quando as coisas comeassem a se agitar, iria chamar outros parav-lo operar (para que o colocassem na ordem certa no "rankingmundial dos evangelistas). Mas Ezequiel no agiu assim. Vejamos oque ele diz: "Cnt&o pro)etizei egundo me )ora ordenado. (A est aquesto: ele se tornou um tolo para Deus). "To eco' ouvi apalavra do -enhor. Loucura? ! nsanidade total! Ele disse para osossos: "Tuvi, embora eles no tivessem ouvidos. O profeta fez o quelhe fora ordenado. Mas ns, para evitarmos constrangimento,modificamos as ordens de Deus, e assim passamos uma vergonhamaior. Mas Ezequiel obedeceu. E Deus operou, como sempre."Louve um ru1do. Ah, dio ns gostaramos. Mas ele no confundiubarulho com criao, nem atividade com uno, nem agitao comavivamento.Deus poderia ter insuflado vida nesse monte de ossos com apenasum sopro de seus lbios onipotentes. Mas, no. Seria preciso uma/rie de medidas. Primeiro, "To que batiam contra oo e eaWuntavam' cada oo ao eu oo. (Agora j no so mais ummonte de ossos). Um fenmeno desses nos deixaria desorientados;mas no a Ezequiel. Mas de que vale um bando de esqueletos? Elespoderiam, por acaso, lutar nas guerras do Senhor? Ser que em talestgio poderiam honrar o nome de Deus? Hoje, em nossas igrejas,h muitos guias cegos contando esqueletos que "vo frente. Estoandando, claro. Mas ainda no nasceram. Ao ver suas lgrimas,dizemos: "Creia nesta promessa. Contudo ainda no possuem vida.Falta carne sobre os esqueletos; depois revestirem-se de pele. Eainda assim teremos apenas um vali cheio de... cadveres. Seriameles de algum valor para Deus? Por enquanto no. Tm olhos, masno vem; mos, mas no podem lutar; possuem ps, mas nopodem caminhar. nesse estado que ficam aqueles que vo frente,caso no ocorra um ltimo ato: "Pro)etizei como ele me ordenara.Ezequiel perseverou; resistiu ao ataque das dvidas. Em vez de sesentir desanimado vista dos esqueletos e cadveres, acreditou queDeus estava com ele. E, a ss com Deus, perseverou. "Pro)etizeicomo ele me ordenara' e o ep1rito entrou nele e v$i$v$e$r$a$mZ.E, hoje, quem que pode dizer isso: "Pro)etizei como ele meordenara e ele v$i$v$e$r$a$m? Ns, os pregadores, podemosfacilmente atrair multides. Com vistosos cartazes de propaganda,msica, divulgaes, pregaes pelo rdio, conseguimos isso. Noentanto, nem ao menos temos certeza de que ele nos chamou para oministrio. Estamos sentindo, de fato, de todo corao um peso pelosque esto-se perdendo? Ser que o fato de que 85 pessoas estomorrendo sem Cristo a cada momento nos causa pesar, transformanosso cntico em lamento, e coloca em ns um esprito angustiado?Ser que nete eFato momento poderamos fitar o rosto do Deus vivo(j que ele est sempre olhando para ns), e dizer: "Ai de mim se nopregar o evangelho! Ser que poderamos realmente afirmar: "OEsprito do Senhor est sobre mim ungindo-me para pregar oevangelho? Somos conhecidos nos infernos? Quero dizer, ser queos demnios podem dizer de ns: "Conheo a Jesus e sei quem oPastor Fulano, ou ser que, quando pregamos, eles indagam: "Masvs, quem sois?As pitonisas polticas no nos oferecem augrios muitoauspiciosos, e os maiores estadistas do mundo hoje esto tentandocantarolar para ver se conservam o nimo um pouco mais elevado. Ocidado comum observa tudo confuso, enquanto as diversas seitastentam mostrar-lhe o caminho do cu, cada uma sua maneira. Eesse cidado j ouviu a pregao do evangelho com os ouvidosfsicos, mas seus olhos nunca viram, e sua alma nunca experimentoua visitao divina. E ele tem todo o direito de nos perguntar: "Ondeest o seu Deus? O que lhe responderemos?Uma das experincias mais penosas para o ser humano encarara verdade de frente. Achamo-nos to acostumados s pregaesque, ao ouvirmos um sermo, quase j sabemos o que o pregador irdizer no momento seguinte. Mas a espada dele est cega, secomparada com a verdade de dois gumes que nos oferece o EspritoSanto. Temos a impresso de que os pastores e pregadores domundo todo levantam o mesmo clamor de desalento vista daineficincia do evangelismo moderno. Talvez pudssemos atdenomin-lo "evangelismo-relmpago por uns instantes produzum brilho intenso, mas logo se apaga. possvel que ainda haja um sopro de vida de avivamento nas igrejas, mas no estamos conseguindo despertamento entre osmilhes de povos sem Deus. verdade que milhares e milhares depessoas esto assistindo a nossas campanhas de evangelismo emmassa, mas na maioria so crentes ou gente que freqenta igreja. Ode que precisamos de um novo General Booth que atinja osperdidos, tanto ricos como pobres.Os crentes do passado costumavam cantar um hino que dizia:"Bem-aventurados aqueles que de corao quebrantado, comprofundo sentimento choram seu pecado.Nessas linhas esto contidos trs elementos vitais: cora*&oquebrantado' choro e pecado. Primeiro, "corao compungido econtrito no o desprezars, Deus. Alis, ele s usa vasosquebrados. Quando Jesus multiplicou o po, primeiro pegou os pesdo menino e partiu-os. E s ento pde alimentar a multido. O vasode alabastro outro exemplo. S depois que ele foi quebrado oaroma encheu o aposento e o resto do mundo. E Jesus tambmdisse: "sto o meu corpo, que partido por vs. E se para o Senhorfoi assim no dever ser tambm para o servo? Pois quandoprocuramos salvar nossa vida, no apenas a perdemos, mas tambmdestrumos a de outros.Em seguida, chorar pelo pecado. Jeremias clamou: "Oxal a minhacabea se transformasse em guas; e o salmista diz: "Torrentes deguas nascem dos meus olhos. rmos, nossos olhos esto secosporque nosso corao tambm est. Em nossos dias, possvelver-se uma religiosidade despida de compaixo. Que coisa maisestranha.Certa vez, alguns oficiais do Exrcito de Salvao escreveram aWilliam Booth que haviam empregado todos os mtodos possveispara levar pessoas a Cristo; e nada. E Booth lhes respondeusucintamente: "Experimentem chorar. Foi o que fizeram, eexperimentaram um avivamento.As escolas bblicas e seminrios no ensinam seus alunos achorar, e claro que nem o poderiam. Essa lio s se aprende como Esprito Santo. E qualquer pregador, por mais ttulos e doutoradosque possua, no conseguir muita coisa enquanto no experimentaruma profunda amargura de alma por causa dos pecados que secometem hoje. Uma orao que David Livingstone fazia sempre era:"Senhor, quando ir cicatrizar-se a chaga do pecado deste mundo?E ns, acaso sentimos o peso da perdio da humanidade quandooramos? Ser que enopamo de lgrimas o travesseiro com umaagonizante intercesso como fazia John Welch?Conta-se que quando Andrew Bonar, deitado em seu leito, ouvia aspessoas caminhando pela rua nos sbados noite dirigindo-se parabares ou teatros, sentia o corao pesado e clamava: "Eles estoperdidos, esto perdidos!nfelizmente, irmos, no possumos esse peso pelos perdidos. Amaioria dos crentes conhece apenas uma longa seqncia depregaes, eloqentes, sim, mas sem alma, sem lgrimas, sem ardorespiritual, e tudo que os pregadores tm para oferecer hoje.E, em terceiro lugar, o que dizer do pecado? Diz a Bblia que "osloucos zombam do pecado (Pv 7K.8). (E quem zomba do pecado louco mesmo.) Os sbios da igreja apontaram "sete pecadoscapitais. claro que sabemos que eles esto muito enganados;todos os pecados so capitais. Mas esses sete so o ventre do qualnasceram mais setenta vezes setenta milhes de outros pecados.So as sete cabeas de um mesmo monstro, que est devorandoesta gerao a um ritmo aterrador. Estamos vendo uma juventudeamante de prazeres, que no liga a mnima para Deus. Enfatuadoscom seu pseudo-intelectualismo, totalmente indiferentes s coisasespirituais, eles rejeitam os padres de moralidade vigentes.Caiamos de joelhos, irmos. Abandonemos a louca idia de borrifarperfumes na impiedade individual e internacional, com nossascolnias teolgicas. Carreemos para toda essa putrefao rios delgrimas, de orao e de pregaes ungidas, para que sejapurificada."H pecado no arraial; h alta traio.Terei sido eu? Serei eu?Em nossas fileiras o pecado causa derrota e estagnao.Estar ele em mim, Senhor?H coisas condenadas, capa e ouro.H pecado entre velhos e jovens.Pecado que leva Deus a retirar sua bno.Estar ele em mim, Senhor?Estar em mim? Estar em mim?Estar ele em mim, Senhor?XA maior neceidade de noo dia / poder do altoZ.G. G. Finney.X-e o prVprio 5rito V iniciou ua prega*&o depoi de ter ido ungido'nenhum Wovem deve pregar enquanto n&o tiver recebido a un*&o doCp1rito -antoZ.F. B. Meyer.XCvitemo )icar dicutindo obre a Palavra de Deu[ vamo obedec.$laZ.Oswald Chambers.X#&o poo me alvar por e)or*o prVprioPoi meu -enhor WP empenhou o e)or*o necePrio.Reta$me ent&o trabalhar mai que um ecravoPor amor ao querido