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    Estilistica

    1.(Enem 2013)

    O poema de Oswald de Andrade remonta ideia de que abrasilidade est relacionada ao futebol. Quanto questo daidentidade nacional, as anotaes em torno dos versosconstituem

    a) direcionamentos possveis para uma leitura crtica dedados histrico-culturais.

    b) forma clssica da construo potica brasileira.c) rejeio ideia do Brasil como o pas do futebol.d) intervenes de um leitor estrangeiro no exerccio de

    leitura potica.e) lembretes de palavras tipicamente brasileiras

    substitutivas das originais.

    2.(Enem 2013) A diva

    Vamos ao teatro, Maria Jos?Quem me dera,desmanchei em rosca quinze kilos de farinha,tou podre. Outro dia a gente vamos.Falou meio triste, culpada,e um pouco alegre por recusar com orgulho.

    TEATRO! Disse no espelho.TEATRO! Mais alto, desgrenhada.TEATRO! E os cacos voaram

    sem nenhum aplauso.Perfeita.

    PRADO, A. Orculos de maio. So Paulo: Siciliano, 1999.

    Os diferentes gneros textuais desempenham funessociais diversas, reconhecidas pelo leitor com base em suascaractersticas especficas, bem como na situaocomunicativa em que ele produzido. Assim, o texto Adivaa) narra um fato real vivido por Maria Jos.

    b) surpreende o leitor pelo seu efeito potico.

    c) relata uma experincia teatral profissional.d) descreve uma ao tpica de uma mulher sonhadora.e) defende um ponto de vista relativo ao exerccio teatral.

    3.(Enem 2013) Lusofonia

    rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moa; menina;(Brasil), meretriz.Escrevo um poema sobre a rapariga que est sentadano caf, em frente da chvena de caf, enquantoalisa os cabelos com a mo. Mas no posso escrever este

    poema sobre essa rapariga porque, no brasil, a palavrarapariga no quer dizer o que ela diz em portugal. Ento,

    terei de escrever a mulher nova do caf, a jovem do caf,a menina do caf, para que a reputao da pobre raparigaque alisa os cabelos com a mo, num caf de lisboa, nofique estragada para sempre quando este poema atravessaroatlntico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudosem pensar em frica, porque a l tereide escrever sobre a moa do caf, paraevitar o tom demasiado continental da rapariga, que uma palavra que j me est a pr com doresde cabea at porque, no fundo, a nica coisa que eu queriaera escrever um poema sobre a rapariga docaf. A soluo, ento, mudar de caf, e limitar-me a

    escrever um poema sobre aquele caf onde nenhumarapariga se

    pode sentar mesa porque s servem caf ao balco.

    JDICE, N.Matria do Poema. Lisboa: D. Quixote, 2008.

    O texto traz em relevo as funes metalingustica e potica.Seu carter metalingustico justifica-se pelaa) discusso da dificuldade de se fazer arte inovadora no

    mundo contemporneo.b) defesa do movimento artstico da ps-modernidade,

    tpico do sculo XX.c) abordagem de temas do cotidiano, em que a arte se volta

    para assuntos rotineiros.d) tematizao do fazer artstico, pela discusso do ato de

    construo da prpria obra.

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    e) valorizao do efeito de estranhamento causado nopblico, o que faz a obra ser reconhecida.

    4.(Enem 2013) Ol! Negro

    Os netos de teus mulatos e de teus cafuzose a quarta e a quinta geraes de teu sangue sofredortentaro apagar a tua cor!E as geraes dessas geraes quando apagarema tua tatuagem execranda,no apagaro de suas almas, a tua alma, negro!Pai-Joo, Me-negra, Ful, Zumbi,negro-fujo, negro cativo, negro rebeldenegro cabinda, negro congo, negro ioruba, negro que foste

    para o algodo de USApara os canaviais do Brasil, para o tronco, para o colar de

    ferro, para a cangade todos os senhores do mundo;eu melhor compreendo agora os teus bluesnesta hora triste da raa branca, negro!Ol, Negro! Ol, Negro!A raa que te enforca, enforca-se de tdio, negro!

    LIMA, J. Obras completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958(fragmento).

    O conflito de geraes e de grupos tnicos reproduz, naviso do eu lrico, um contexto social assinalado pora) modernizao dos modos de produo e consequente

    enriquecimento dos brancos.b) preservao da memria ancestral e resistncia negra

    apatia cultural dos brancos.c) superao dos costumes antigos por meio da

    incorporao de valores dos colonizados.d) nivelamento social de descendentes de escravos e de

    senhores pela condio de pobreza.e) antagonismo entre grupos de trabalhadores e lacunas de

    hereditariedade.

    5.(Enem 2013) Mal secreto

    Se a clera que espuma, a dor que moraNalma, e destri cada iluso que nasce,Tudo o que punge, tudo o que devoraO corao, no rosto se estampasse;

    Se se pudesse, o esprito que chora,Ver atravs da mscara da face,Quanta gente, talvez, que inveja agora

    Nos causa, ento piedade nos causasse!

    Quanta gente que ri, talvez, consigoGuarda um atroz, recndito inimigo,Como invisvel chaga cancerosa!Quanta gente que ri, talvez existe,Cuja ventura nica consisteEm parecer aos outros venturosa!

    CORREIA, R. In: PATRIOTA, M.Para compreenderRaimundo Correia. Braslia: Alhambra, 1995.

    Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal eracionalidade na conduo temtica, o soneto de RaimundoCorreia reflete sobre a forma como as emoes doindivduo so julgadas em sociedade. Na concepo do eulrico, esse julgamento revela quea) a necessidade de ser socialmente aceito leva o indivduo

    a agir de forma dissimulada.b) o sofrimento ntimo torna-se mais ameno quando

    compartilhado por um grupo social.c) a capacidade de perdoar e aceitar as diferenas neutraliza

    o sentimento de inveja.d) o instinto de solidariedade conduz o indivduo a apiedar-

    se do prximo.e) a transfigurao da angstia em alegria um artifcionocivo ao convvio social.

    6.(Enem 2013) Gripado, penso entre espirros em como apalavra gripe nos chegou aps uma srie de contgios entrelnguas. Partiu da Itlia em 1743 a epidemia de gripe quedisseminou pela Europa, alm do vrus propriamente dito,dois vocbulos virais: o italiano influenzae o francs

    grippe. O primeiro era um termo derivado do latimmedievalinfluentia, que significava influncia dos astrossobre os homens. O segundo era apenas a forma nominaldo verbogripper, isto , agarrar. Supe-se que fizesse

    referncia ao modo violento como o vrus se apossa doorganismo infectado.

    RODRIGUES, S. Sobre palavras. Veja, So Paulo, 30nov. 2011.

    Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, preciso que o leitor reconhea a ligao entre seuselementos. Nesse texto, a coeso construda

    predominantemente pela retomada de um termo por outro epelo uso da elipse. O fragmento do texto em que h coesopor elipse do sujeito :

    a) [] a palavra gripe nos chegou aps uma srie decontgios entre lnguas.

    b) Partiu da Itlia em 1743 a epidemia de gripe [].c) O primeiro era um termo derivado do latim medieval

    influentia, que significava influncia dos astros sobre oshomens.

    d) O segundo era apenas a forma nominal do verbogripper [].

    e) Supe-se que fizesse referncia ao modo violento comoo vrus se apossa do organismo infectado.

    7.(Enem 2013)

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    A tirinha denota a postura assumida por seu produtor frenteao uso social da tecnologia para fins de interao e deinformao. Tal posicionamento expresso, de formaargumentativa, por meio de uma atitudea) crtica, expressa pelas ironias.

    b) resignada, expressa pelas enumeraes.c) indignada, expressa pelos discursos diretos.d) agressiva, expressa pela contra-argumentao.e) alienada, expressa pela negao da realidade.

    8.(Enem 2013) At quando?

    No adianta olhar pro cuCom muita f e pouca lutaLevanta a que voc tem muito protesto pra fazerE muita greve, voc pode, voc deve, pode crer

    No adianta olhar pro choVirar a cara pra no verSe liga a que te botaram numa cruz e s porque JesusSofreu no quer dizer que voc tenha que sofrer!

    GABRIEL, O PENSADOR. Seja voc mesmo (mas noseja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001

    (fragmento).

    As escolhas lingusticas feitas pelo autor conferem ao textoa) carter atual, pelo uso de linguagem prpria da internet.b) cunho apelativo, pela predominncia de imagens

    metafricas.c) tom de dilogo, pela recorrncia de grias.d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.e) originalidade, pela conciso da linguagem.

    9.(Enem 2013) Captulo LIV A pndula

    Sa dali a saborear o beijo. No pude dormir;estirei-me na cama, certo, mas foi o mesmo que nada.Ouvi as horas todas da noite. Usualmente, quando eu perdia

    o sono, o bater da pndula fazia-me muito mal; esse tique-taque soturno, vagaroso e seco parecia dizer a cada golpeque eu ia ter um instante menos de vida. Imaginava ento

    um velho diabo, sentado entre dois sacos, o da vida e o damorte, e a cont-las assim:

    Outra de menos

    Outra de menos Outra de menos Outra de menosO mais singular que, se o relgio parava, eu

    dava-lhe corda, para que ele no deixasse de bater nunca, eeu pudesse contar todos os meus instantes perdidos.Invenes h, que se transformam ou acabam; as mesmasinstituies morrem; o relgio definitivo e perptuo. Oderradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e gasto, h deter um relgio na algibeira, para saber a hora exata em quemorre.

    Naquela noite no padeci essa triste sensao deenfado, mas outra, e deleitosa. As fantasias tumultuavam-

    me c dentro, vinham umas sobre outras, semelhana dedevotas que se abalroam para ver o anjo-cantor dasprocisses. No ouvia os instantes perdidos, mas osminutos ganhados.

    ASSIS, M.Memrias pstumas de Brs Cubas . Rio deJaneiro: Nova Aguilar, 1992 (fragmento).

    O captulo apresenta o instante em que Brs Cubas revive asensao do beijo trocado com Virglia, casada com Lobo

    Neves. Nesse contexto, a metfora do relgio desconstricertos paradigmas romnticos, porque

    a) o narrador e Virglia no tm percepo do tempo emseus encontros adlteros.b) como defunto autor, Brs Cubas reconhece a

    inutilidade de tentar acompanhar o fluxo do tempo.c) na contagem das horas, o narrador metaforiza o desejo de

    triunfar e acumular riquezas.d) o relgio representa a materializao do tempo e

    redireciona o comportamento idealista de Brs Cubas.e) o narrador compara a durao do sabor do beijo

    perpetuidade do relgio.

    10.(Enem 2012) Aquele bbado

    Juro nunca mais beber e fez o sinal da cruz com osindicadores. Acrescentou: lcool.

    O mais, ele achou que podia beber. Bebia paisagens,msicas de Tom Jobim, versos de Mrio Quintana. Tomouum pileque de Segall. Nos fins de semana embebedava-sede ndia Reclinada, de Celso Antnio.

    Curou-se 100% de vcio comentavam os amigos.

    S ele sabia que andava bbado que nem um gamb.Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de

    pr do sol no Leblon, e seu fretro ostentava inmeras

    coroas de ex-alcolatras annimos.

    ANDRADE, C. D. Contos plausveis.Rio de Janeiro:Record, 1991.

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    A causa mortis do personagem, expressa no ltimopargrafo, adquire um efeito irnico no texto porque, ao

    longo da narrativa, ocorre umaa) metaforizao do sentido literal do verbo beber.b) aproximao exagerada da esttica abstracionista.c) apresentao gradativa da coloquialidade da linguagem.d) explorao hiperblica da expresso inmeras coroas.e) citao aleatria de nomes de diferentes artistas.

    11.(Enem 2012)

    O efeito de sentido da charge provocado pela combinaode informaes visuais e recursos lingusticos. No contextoda ilustrao, a frase proferida recorre a) polissemia, ou seja, aos mltiplos sentidos da expresso

    rede social para transmitir a ideia que pretendeveicular.

    b) ironia para conferir um novo significado ao termo outracoisa.

    c) homonmia para opor, a partir do advrbio de lugar, oespao da populao pobre e o espao da populao rica.

    d) personificao para opor o mundo real pobre ao mundovirtual rico.

    e) antonmia para comparar a rede mundial decomputadores com a rede caseira de descanso da famlia.

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    14.(Enem 2010) arnavia

    Repique tocouO surdo escutou

    E o meu corasamborim

    Cua gemeu, ser? que era meu, quando ela passou

    por

    mim?

    [

    ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M.

    Tribalistas,2002 (fragmento).

    No terceiro verso, o voculo orasamborim?,que ? a juno corao + samba + tamborim,

    refere-se, ao mesmo tempo, a elementos que

    compm uma escola de samba e a situao

    emocional em que se encontra o autor da

    mensagem, com o corao no ritmo da percuss.

    Essa palavra corresponde a um(a)

    a) estrangeirismo, uso de elementos lingusticos originadosem outras lnguas e representativos de outras culturas.

    b) neologismo, criao de novos itens lingusticos, pelosmecanismos que o sistema da lngua disponibiliza.

    c) gria, que compe uma linguagem originada emdeterminado grupo social e que pode vir a se disseminarem uma

    comunidade mais ampla.d) regionalismo, por ser palavra caracterstica de

    determinada rea geogrfica.e) termo tcnico, dado que designa elemento de rea

    especfica de atividade.

    15.(Enem 2 aplicao 2010) Texto I

    Cho de esmeralda

    Me sinto pisandoUm cho de esmeraldasQuando levo meu corao MangueiraSob uma chuva de rosasMeu sangue jorra das veiasE tinge um tapetePra ela sambar a realeza dos bambasQue quer se mostrarSoberba, garbosaMinha escola um cata-vento a girar verde, rosa

    Oh, abre alas pra Mangueira passar

    BUARQUE, C.; CARVALHO, H. B. Chico Buarque deMangueira. Marola Edies Musicais

    Ltda. BMG. 1997. Disponvel em:www.chicobuarque.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010.

    Texto II

    Quando a escola de samba entra na Marqus de Sapuca, aplateia delira, o corao dos componentes bate mais forte eo que vale a emoo. Mas, para que esse verdadeiroespetculo entre em cena, por trs da cortina de fumaa dosfogos de artifcio, existe um verdadeiro batalho de alegria:so costureiras, aderecistas, diretores de ala e de harmonia,

    pesquisador de enredo e uma infinidade de garantem quetudo esteja perfeito na hora do desfile.

    AMORIM, M.; MACEDO, G. O espetculo dos bastidores.Revista de Carnaval 2010:

    Mangueira. Rio de Janeiro: Estao Primeira de Mangueira,2010.

    Ambos os textos exaltam o brilho, a beleza, a tradio e ocompromisso dos dirigentes e de todos os componentescom a escola de samba Estao Primeira de Mangueira.Uma das diferenas que se estabelece entre os textos quea) o artigo jornalstico cumpre a funo de transmitir

    emoes e sensaes, mais do que a letra de msica.b) a letra de msica privilegia a funo social de comunicar

    a seu pblico a crtica em relao ao samba e aossambistas.

    c) a linguagem potica, no Texto I, valoriza imagens

    metafricas e a prpria escola, enquanto a linguagem, noTexto II, cumpre a funo de informar e envolver oleitor.

    d) ao associar esmeraldas e rosas s cores da escola, oTexto I acende a rivalidade entre escolas de samba,enquanto o Texto II neutro.

    e) o Texto I sugere a riqueza material da Mangueira,enquanto o Texto II destaca o trabalho na escola desamba.

    16.(Enem cancelado 2009) COM NICIGA, PARAR DEFUMAR FICA MUITO MAIS FCIL

    1. Fumar aumenta o nmero de receptores do seu crebroque se ativam com nicotina.2. Se voc interrompe o fornecimento de uma vez, elesenlouquecem e voc sente os desagradveis sintomas dafalta do cigarro.3. Com seus adesivos transdrmicos, Niciga libera nicotinateraputica de forma controlada no seu organismo,facilitando o processo de parar de fumar e ajudando a suafora de vontade. Com Niciga, voc tem o dobro dechances de parar de fumar.

    Revista poca,24 nov. 2009 (adaptado).

    Para convencer o leitor, o anncio emprega como recursoexpressivo, principalmente,a) as rimas entre Niciga e nicotina.

    b) o uso de metforas como fora de vontade.

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    c) a repetio enftica de termos semelhantes como fcile facilidade.

    d) a utilizao dos pronomes de segunda pessoa, que fazem

    um apelo direto ao leitor.e) a informao sobre as consequncias do consumo docigarro para amedrontar o leitor.

    17.(Enem 2009) Crcere das almas

    Ah! Toda a alma num crcere anda presa,

    Soluando nas trevas, entre as grades

    Do calabouo olhando imensidades,

    Mares, estrelas, tardes, natureza.

    Tudo se veste de uma igual grandezaQuando a alma entre grilhes as liberdades

    Sonha e, sonhando, as imortalidades

    Rasga no etreo o Espao da Pureza.

    almas presas, mudas e fechadas

    Nas prises colossais e abandonadas,

    Da Dor no calabouo, atroz, funreo!

    Nesses silncios solitrios, graves,

    que chaveiro do Cu possui as chaves

    para abrir-vos as portas do Mistrio?!

    CRUZ E SOUSA, J.Poesia completa. Florianpolis:Fundao Catarinense de Cultura / Fundao Banco do

    Brasil, 1993.

    Os elementos formais e temticos relacionados ao contextocultural do Simbolismo encontrados no poema Crcere dasalmas, de Cruz e Sousa, so

    a) a opo pela abordagem, em linguagem simples e direta,de temas filosficos.

    b) a prevalncia do lirismo amoroso e intimista em relao temtica nacionalista.

    c) o refinamento esttico da forma potica e o tratamentometafsico de temas universais.

    d) a evidente preocupao do eu lrico com a realidadesocial expressa em imagens poticas inovadoras.

    e) a liberdade formal da estrutura potica que dispensa arima e a mtrica tradicionais em favor de temas docotidiano

    18.(Enem 2009) Oximoro, ou paradoxismo, uma figurade retrica em que se combinam palavras de sentido opostoque parecem excluir-se mutuamente, mas que, no contexto,

    reforam a expresso.

    Dicionrio Eletrnico Houaiss da Lngua Portuguesa.

    Considerando a definio apresentada, o fragmento poticoda obra Cantares, de Hilda Hilst, publicada em 2004, emque pode ser encontrada a referida figura de retrica :

    a) Dos dois contemplorigor e fixidez.Passado e sentimentome contemplam (p. 91).

    b) De sol e luaDe fogo e ventoTe enlao (p. 101).

    c) Areia, vou sorvendoA gua do teu rio (p. 93).

    d) Ritualiza a matanade quem s te deu vida.E me deixa vivernessa que morre (p. 62).

    e) O bisturi e o verso.Dois instrumentosentre as minhas mos (p. 95).

    19.(Enem cancelado 2009) Texto I

    No meio do caminho tinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminhotinha uma pedrano meio do caminho tinha uma pedra[...]

    ANDRADE, C. D.Reunio.Rio de Janeiro: JosOlympio, 1971 (fragmento).

    Texto II

    As lavadeiras de Mossor, cada uma tem sua pedra no rio:cada pedra herana de famlia, passando de me a filha,de filha a neta, como vo passando as guas no tempo [...].A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que sedivide e se rene ao sabor do trabalho. Se a mulher entoauma cano, percebe-se que a nova pedra a acompanha emsurdina...[...]

    ANDRADE, C. D. Contos sem propsito.Rio deJaneiro: Jornal do Brasil, Caderno B, 17/7/1979(fragmento).

    Com base na leitura dos textos, possvel estabelecer umarelao entre forma e contedo da palavra pedra, pormeio da qual se observaa) o emprego, em ambos os textos, do sentido conotativo da

    palavra pedra.b) a identidade de significao, j que nos dois textos,

    pedra significa empecilho.c) a personificao de pedra que, em ambos os textos,

    adquire caractersticas animadas.d) o predomnio, no primeiro texto, do sentido denotativo

    de pedra como matria mineral slida e dura.e) a utilizao, no segundo texto, do significado de pedra

    como dificuldade materializada por um objeto.

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    20.(Enem cancelado 2009) Ouvir estrelas

    Ora, (direis) ouvir estrelas! Certoperdeste o senso! E eu vos direi, no entanto,que, para ouvi-las, muita vez despertoe abro as janelas, plido de espanto...E conversamos toda noite, enquantoa Via-Lctea, como um plio aberto,cintila. E, ao vir o Sol, saudoso e em pranto,inda as procuro pelo cu deserto.Direis agora: Tresloucado amigo!Que conversas com elas? Que sentidotem o que dizem, quando esto contigo?E eu vos direi: Amai para entend-las!Pois s quem ama pode ter ouvido

    Capaz de ouvir e de entender estrelas.

    BILAC, Olavo. Ouvir estrelas. In: Tarde,1919.

    Ouvir estrelas

    Ora, direis, ouvir estrelas! Vejoque ests beirando a maluquice extrema.

    No entanto o certo que no perco o ensejoDe ouvi-las nos programas de cinema.

    No perco fita; e dir-vos-ei sem pejo

    que mais eu gozo se escabroso o tema.Uma boca de estrela dando beijo, meu amigo, assunto pra um poema.Direis agora: Mas, enfim, meu caro,As estrelas que dizem? Que sentidotm suas frases de sabor to raro?Amigo, aprende ingls para entend-las,Pois s sabendo ingls se tem ouvidoCapaz de ouvir e de entender estrelas.

    TIGRE, Bastos. Ouvir estrelas. In:Becker, I.Humor e humorismo: Antologia. So

    Paulo: Brasiliense, 1961.

    A partir da comparao entre os poemas, verifica-se que,a) no texto de Bilac, a construo do eixo temtico se deu

    em linguagem denotativa, enquanto no de Tigre, emlinguagem conotativa.

    b) no texto de Bilac, as estrelas so inacessveis, distantes, eno texto de Tigre, so prximas, acessveis aos que asouvem e as entendem.

    c) no texto de Tigre, a linguagem mais formal, maistrabalhada, como se observa no uso de estruturas comodir-vos-ei sem pejo e entend-las.

    d) no texto de Tigre, percebe-se o uso da linguagemmetalingustica no trecho Uma boca de estrela dando

    beijo/, meu amigo, assunto pra um poema.e) no texto de Tigre, a viso romntica apresentada para

    alcanar as estrelas enfatizada na ltima estrofe de seu

    poema com a recomendao de compreenso de outraslnguas.

    TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES:Cano do vento e da minha vida

    O vento varria as folhas,

    O vento varria os frutos,

    O vento varria as flores...

    E a minha vida ficava

    Cada vez mais cheia

    De frutos, de flores, de folhas.

    [...]

    O vento varria os sonhosE varria as amizades...

    O vento varria as mulheres...

    E a minha vida ficava

    Cada vez mais cheia

    De afetos e de mulheres.

    O vento varria os meses

    E varria os teus sorrisos...

    O vento varria tudo!

    E a minha vida ficava

    Cada vez mais cheia

    De tudo.

    BANDEIRA, M.Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro:Jos Aguilar, 1967.

    21.(Enem 2009) Predomina no texto a funo dalinguagem

    a) ftica, porque o autor procura testar o canal de

    comunicao.b) metalingustica, porque h explicao do significado dasexpresses.

    c) conativa, uma vez que o leitor provocado a participarde uma ao.

    d) referencial, j que so apresentadas informaes sobreacontecimentos e fatos reais.

    e) potica, pois chama-se a ateno para a elaboraoespecial e artstica da estrutura do texto.

    22.(Enem 2009) Na estruturao do texto, destaca-se

    a) a construo de oposies semnticas.b) a apresentao de ideias de forma objetiva.

    c) o emprego recorrente de figuras de linguagem, como oeufemismo.

    d) a repetio de sons e de construes sintticassemelhantes.

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    e) a inverso da ordem sinttica das palavras.

    Gabarito:

    Resposta da questo 1:[A]

    As anotaes em torno dos versos sugerem associao dabrasilidade com as vitrias conseguidas no futebol contratimes nacionais e estrangeiros. Desta forma, constituemdirecionamentos possveis para uma leitura crtica de dadoshistrico-culturais, como se afirma em [A].

    Resposta da questo 2:[B]

    correta a opo [B], pois, ao narrar uma ao do cotidianoem linguagem coloquial ( tou podre, a gente vamos), oautor demonstra paralelamente a preocupao em elaborarum texto em que o ritmo, a sonoridade e a escolha do lxicoesto presentes. Essa preocupao com o fazer literrioconfigura a funo potica da linguagem.

    Resposta da questo 3:[D]

    A funo metalingustica est presente em textos cujo foco o prprio cdigo, ou seja, o conjunto de signos utilizado

    para transmisso e recepo da mensagem. No poema deNuno Jdice, o eu lrico debrua-se sobre a prpria obrapara tecer consideraes sobre o fazer artstico, o que lheprovoca conflitos pela conotao que o termo raparigapode adquirir em outros pases lusfonos: Escrevo umpoema sobre a rapariga, no posso escrever este/poemasobre essa rapariga, e limitar-me a/escrever um poemasobre aquele caf onde nenhuma rapariga se/pode sentar mesa. Assim, correta a opo [D].

    Resposta da questo 4:[B]

    correta a opo [B], pois o eu lrico considera que, apesarde todas as tentativas de se renegar a cultura dos negros, assuas marcas so indelveis na sociedade brasileira (E asgeraes dessas geraes quando apagarem/a tua tatuagemexecranda,/no apagaro de suas almas, a tuaalma,negro!).

    Resposta da questo 5:[A]

    No soneto Mal secreto, de Raimundo Correia, o eu lricoexpressa a sensao de que o comportamento social doindivduo pode dissimular as agruras de uma vida penosaque no quer revelar a ningum. Na ltima estrofe, osversos Quanta gente que ri, talvez, consigo/guarda umatroz, recndito inimigo explicam que o indivduo age

    muitas vezes de forma dissimulada para ser socialmenteaceito, como se afirma em [A].

    Resposta da questo 6:[E]

    Na frase da opo [E], existe elipse do sujeito na oraoque fizesse referncia ao modo violento para evitar arepetio do segmento anterior a que se refere: a formanominal do verbogripper,isto , agarrar.

    Resposta da questo 7:[A]

    correta a opo [A], pois a oposio entre o que afirmado no cabealho de cada quadro e as posturas

    assumidas pelos personagens revela crtica e, tambm,ironia, figura de linguagem em que se declara o contrriodo que se pensa.

    Resposta da questo 8:[D]

    correta a opo [D], pois o uso dos termos pro e praem vez de por e para, respectivamente, assim como aexpresso se liga a, conferem ao texto a espontaneidadetpica da linguagem coloquial.

    Resposta da questo 9:[D]

    A metfora do relgio desconstri certos paradigmasromnticos porque representa a materializao do tempo eredireciona o comportamento idealista de Brs Cubas,como transcrito em [D]. Ao contrrio do que normalmenteacontecia, em que as badaladas do relgio eram associadasao tempo que ia perdendo ao longo da vida, Brs Cubasdeclara que, naquela noite, no sentiu o mesmo enfado etristeza. Conseguiu congelar o tempo para usufruir dassensaes da lembrana do beijo trocado com Virglia,casada com Jos Lobo, personagem distante da idealizao

    da virgem casta do estilo romntico.

    Resposta da questo 10:[A]

    Em Aquele bbado, o personagem decidiu que iria deixarde consumir lcool, mas acabou por morrer de etilismoabstrato. O paradoxo da expresso revela o uso metafricodo verbo beber para descrever a atitude apaixonada dequem se entrega s sensaes para admirar intensamente oespetculo da vida e usufruir do prazer pleno que asmltiplas e variadas manifestaes artsticas lhe

    provocavam. Assim, correta a opo [A].

    Resposta da questo 11:[A]

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    Trata-se de polissemia da expresso rede social, poistanto pode aludir a interligao de computadores para usoda internet como designar uma espcie de leito/balano

    onde dorme toda uma famlia.

    Resposta da questo 12:[E]

    No poema Lpida e Leve, o eu lrico estabeleceaproximaes sugestivas entre o exerccio ertico e o fazer

    potico ("carcias supremas","formosos poemas"). Assim,o elemento-imagem lngua explorado

    polissemicamente no sentido de fonte de prazer e ideia,expressando o total envolvimento do criador com a obracriada (Lngua que me cativas, que me enleias /os surtosde ave estranha, /em linhas longas de invisveis teias, /de

    que s, h tanto, habilidosa aranha...). O eu lrico,feminino, projeta-se como frase e une-se ao discurso detodas as mulheres (amo-te como todas as mulheres),expressando o direito de desfrutar inteiramente do prazer.

    Resposta da questo 13:[E]

    Ao afirmar que havia realizado uma consulta paranormalcom o pai da psicanlise, a autora usa a ironia, figura delinguagem que reproduz o oposto do que realmente se

    pensa. A paranormalidade contraria o cientificismo dateoria de Freud, o que foi confirmado pelo resultado do

    teste obtido na segunda tentativa em que respostasdiferentes obtiveram a mesma concluso.

    Resposta da questo 14:[B]

    A aglutinao dos trs termos resulta no neologismo,palavra no registrada no dicionrio, mas que fruto de umcomportamento espontneo para designar uma situaoespecfica. As opes a), c), d) e e) remetem aconceituaes que no se aplicam palavra da letra criada

    pelo grupo Tribalistas para designar a emoo do eu lrico.

    Resposta da questo 15:[C]

    O uso de recursos expressivos como a metfora(pisando/Um cho de esmeraldas, Minha escola umcata-vento a girar), a hiprbole (Meu sangue jorra dasveias) e a metonmia (Quando levo meu corao/Mangueira) contribui para a predominncia da funo

    potica da linguagem no texto I, enquanto que o II, aoprivilegiar o referente (situao de que trata a mensagem),cumpre a funo de informar e envolver o leitor.

    Resposta da questo 16:[D]

    As alternativas A e C tambm so recursos

    expressivos, mas o enunciado usa o advrbioprincipalmente, portanto, a resposta D torna-se maisadequada. A propaganda utiliza a funo conativa da

    linguagem que tem entre suas caractersticas o uso derecursos para aproximar o remetente do destinatrio damensagem. O pronome voc, embora conjugado em terceira

    pessoa, um pronome de segunda pessoa (como o tu) com quem o emissor fala.

    Fora de vontade no uma metfora. Por issoo erro da afirmao B.O texto publicitrio no amendronta o leitor. Aargumentao fundamenta-se nas qualidades do produto.Isso justifica o equvoco da afirmao E.

    Resposta da questo 17:[C]

    V-se um refinamento esttico pela construo formal, oracaracterizada pelo soneto, uma forma fixa que remonta aos

    padres clssicos. A temtica reflete a ideologia simbolista,representando a crise de conscincia do ser humano, levadas ltimas consequncias em funo do contexto histrico

    pertencente era em voga.

    Resposta da questo 18:[D]

    O trecho da alternativa d tem os elementos quecaracterizam a referida figura de linguagem (o oximoro),

    que se evidencia por meio dos vocbulos: matana/vida;viver/morre.

    Resposta da questo 19:[A]

    A significao dos vocbulos no fixa. Quandoeles so empregados em seu sentido usual, literal, comum -h denotao. Quando so empregados no sentido figurado,dependente de um contexto particular - ocorre a conotao.A palavra pedra, em ambos os textos, tem sentidoconotativo. No primeiro, o vocbulo pedra significaobstculo, empecilho. A repetio da estrutura e da palavrasugere os vrios obstculos, problemas enfrentados pelas

    pessoas ao longo da vida.No segundo, pedra aparece com o significado

    ampliado, na medida em que o mineral duro e slido, arocha pode expressar o destino, passado de me para filha:o de laborar como lavadeira. Logo, a alternativa A estcorreta e as afirmaes B e D esto incorretas.

    A alternativa C est incorreta, pois personificaoou prosopopeia uma figura de linguagem que consiste ematribuir a seres inanimados (sem vida) caractersticas deseres animados; ou em atribuir caractersticas humanas aseres irracionais. Em ambos os textos, a palavra pedra no

    se apresenta com traos de ser animado, nem comcaractersticas humanas.A afirmao E est errada, pois, no segundo texto, pedra um objeto duro, slido que serve para as lavadeiras de

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    Mossor trabalharem e a sina de continuarem a repetir oofcio das ascendentes (antepassadas).

    Resposta da questo 20:[D]

    A alternativa A est incorreta, porque a construodo eixo temtico do poema de Bilac no se deu emlinguagem denotativa, literal, usual, previsvel. O eu lrico

    personifica as estrelas, o Sol, utiliza figuras de linguagem,como a prosopopeia que consiste em atribuir a seresinanimados caractersticas de seres animados ou atribuircaractersticas humanas a seres irracionais. O texto do autor

    parnasiano possui um alto ndice de plurissignificao damodalidade de linguagem, diversa da modalidade prpriado uso cotidiano.

    A alternativa B est incorreta, pois o sujeitopotico, do poema parnasiano, com traos romnticos,afirma que o amor capacita as pessoas a ouvir ecompreender as estrelas, portanto, estas so acessveis. J asestrelas a que se refere o eu lrico do texto de Bastos Tigreso as atrizes do cinema. A acessibilidade limitada. Acompreenso sobre elas depende do conhecimento dalngua inglesa, pois, o texto se refere, provavelmente, sartistas do cinema norte-americano.

    As alternativas C e E esto incorretas, na medidaem que as expresses dir-vos-ei sem pejo e entend-las s so utilizadas pelo escritor, para realizar a ironia, acrtica s ideias do poema parnasiano. Tigre realiza a

    intertextualidade, a partir do poema de Bilac. A linguagemusada no texto humorstico mais coloquial que a de Bilac:Vejo que ests beirando a maluquice extrema.../ Umaboca de estrela dando beijo / , meu amigo, assunto praum poema. A viso apresentada para alcanar as estrelas,no texto de Bilac, romntica; no de Tigre, moderna.A afirmao D est correta, porque, no texto de Tigre,

    percebe-se o uso da linguagem metalingustica no trechoUma boca de estrela dando beijo/, meu amigo, assunto

    pra um poema.A funo metalingustica ocorre quandose fala sobre o cdigo utilizado, usa-se a linguagem parafalar dela prpria.Boca de estrela dando beijo matria,assunto para ser usado em um poema, aqui est a funo

    citada.

    Resposta da questo 21:[E]

    O texto referido potico, cuja construo pauta-se peloemprego de uma linguagem figurada na qual o autorutilizou-se de alguns recursos expressivos, conferindo umaautntica expressividade linguagem.

    Resposta da questo 22:[D]

    No texto, h a predominncia de aliterao, que,foneticamente representada pela consoante v.Caracterizada por meio dos versos: O vento varria ossonhos, e varria as amizades, o vento varria as mulheres...

    [...].No que se refere s construes sintticas, estas apresentamsemelhana nos trs grupos de versos, ou seja, todos so

    dotados dos termos essenciais que compem a orao:sujeito, predicado e complemento.

    Fontica

    1.(Enem 2 aplicao 2010) Quando vou a So Paulo,ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; no esperos o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas paraconferir a pronncia de cada um; os paulistas pensam quetodo nordestino fala igual; contudo as variaes so maisnumerosas que as notas de uma escala musical.Pernambuco, Paraba, Rio Grande do Norte, Cear, Piau

    tm no falar de seus nativos muito mais variantes do que seimagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho,e todo mundo ri, porque parece impossvel que um praianode beira-mar no chegue sequer perto de um sertanejo deQuixeramobim. O pessoal do Cariri, ento, at se orgulhado falar deles. Tm uns ts doces, quase um the; j ns,speros sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos osterminais em al ou el carnavau, Raqueu... J os

    paraibanos trocam o l pelo r. Jos Amrico s me chamava,afetuosamente, de Raquer.

    Queiroz, R. O Estado de So Paulo. 09 maio 1998(fragmento adaptado).

    Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo devariao lingustica que se percebe no falar de pessoas dediferentes regies. As caractersticas regionais exploradasno texto manifestam-sea) na fonologia.

    b) no uso do lxico.c) no grau de formalidade.d) na organizao sinttica.e) na estruturao morfolgica.

    2.(Enem 2009) Para o Mano Caetano

    O que fazer do ouro de tolo

    Quando um doce bardo brada a toda brida,

    Em velas pandas, suas esquisitas rimas?

    Geografia de verdades, Guanabaras postias

    Saudades banguelas, tropicais preguias?

    A boca cheia de dentes

    De um implacvel sorriso

    Morre a cada instante

    Que devora a voz do morto, e com isso,

    Ressuscita vampira, sem o menor aviso

    [...]

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    E eusoy lobo-bolo? lobo-bolo

    Tipo pra rimar com ouro de tolo?

    Oh, Narciso Peixe Ornamental!

    Tease me, tease me outra vez1Ou em banto baiano

    Ou em portugus de Portugal

    De Natal

    [...]

    1Tease me (caoe de mim, importune-me).

    LOBO. Disponvel em: http://vagalume.uol.com.br.Acesso em: 14 ago. 2009 (adaptado).

    Na letra da cano apresentada, o compositor Loboexplora vrios recursos da lngua portuguesa, a fim deconseguir efeitos estticos ou de sentido. Nessa letra, oautor explora o extrato sonoro do idioma e o uso de termoscoloquiais na seguinte passagem:

    a) Quando um doce bardo brada a toda brida (v. 2)b) Em velas pandas, suas esquisitas rimas? (v. 3)c) Que devora a voz do morto (v. 9)d) lobo-bolo//Tipo pra rimar com ouro de tolo? (v. 11-12)e) Tease me, tease me outra vez (v. 14)

    Gabarito:Resposta da questo 1:[A]

    A Fonologia (do Gregophonos= som e logos= estudo) oramo da Lngustica que estuda o sistema sonoro de umidioma. Ao comentar as variaes que se percebem no falarde pessoas de diferentes regies (Tm uns ts doces, quaseum the; j ns, speros sertanejos, fazemos um duro au oueu de todos os terminais em al ou el carnavau, Raqueu...J os paraibanos trocam o l pelo r. Jos Amrico s mechamava, afetuosamente, de Raquer), a autora analisa as

    mudanas fonticas caractersticas de cada regio.

    Resposta da questo 2:[D]

    O efeito sonoro se faz com uma combinao lingusticaexplorando os fonemas /l/, /b/, /t/. A linguagem coloquial representada pela expresso tipo pra rimar.

    Gramtica

    1.(Enem 2013) Gripado, penso entre espirros em como a

    palavra gripe nos chegou aps uma srie de contgios entrelnguas. Partiu da Itlia em 1743 a epidemia de gripe quedisseminou pela Europa, alm do vrus propriamente dito,dois vocbulos virais: o italiano influenzae o francs

    grippe. O primeiro era um termo derivado do latimmedievalinfluentia, que significava influncia dos astrossobre os homens. O segundo era apenas a forma nominal

    do verbogripper, isto , agarrar. Supe-se que fizessereferncia ao modo violento como o vrus se apossa doorganismo infectado.

    RODRIGUES, S. Sobre palavras. Veja, So Paulo, 30nov. 2011.

    Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, preciso que o leitor reconhea a ligao entre seuselementos. Nesse texto, a coeso construda

    predominantemente pela retomada de um termo por outro epelo uso da elipse. O fragmento do texto em que h coeso

    por elipse do sujeito :a) [] a palavra gripe nos chegou aps uma srie decontgios entre lnguas.

    b) Partiu da Itlia em 1743 a epidemia de gripe [].c) O primeiro era um termo derivado do latim medieval

    influentia, que significava influncia dos astros sobre oshomens.

    d) O segundo era apenas a forma nominal do verbogripper [].

    e) Supe-se que fizesse referncia ao modo violento comoo vrus se apossa do organismo infectado.

    2.(Enem 2013)

    Nessa charge, o recurso morfossinttico que colabora para oefeito de humor est indicado pelo(a)a) emprego de uma orao adversativa, que orienta a quebra

    da expectativa ao final.b) uso de conjuno aditiva, que cria uma relao de causa

    e efeito entre as aes.c) retomada do substantivo me, que desfaz a

    ambiguidade dos sentidos a ele atribudosd) utilizao da forma pronominal la, que reflete um

    tratamento formal do filho em relao me.e) repetio da forma verbal , que refora a relao de

    adio existente entre as oraes.

    3.(Enem 2013) Secretaria de Cultura

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    EDITAL

    NOTIFICAO Sntese da resoluo publicada no

    Dirio Oficial da Cidade, 29/07/2011 pgina 41 511Reunio Ordinria, em 21/06/2011.Resoluo n 08/2011 TOMBAMENTO dos imveis daRua Augusta, n 349 e n 353, esquina com a Rua Marqusde Paranagu, n 315, n 327 e n 329 (Setor 010, Quadra026, Lotes 0016-2 e 00170-0), bairro da Consolao,Subprefeitura da S, conforme o processo administrativo n1991-0.005.365-1.

    Folha de S. Paulo, 5 ago. 2011 (adaptado).

    Um leitor interessado nas decises governamentais escreveuma carta para o jornal que publicou o edital, concordando

    com a resoluo sintetizada no Edital da Secretaria deCultura. Uma frase adequada para expressar suaconcordncia :a) Que sbia iniciativa! Os prdios em pssimo estado de

    conservao devem ser derrubados.b) At que enfim! Os edifcios localizados nesse trecho

    descaracterizam o conjunto arquitetnico da RuaAugusta.

    c) Parabns! O poder pblico precisa mostrar sua foracomo guardio das tradies dos moradores locais.

    d) Justa deciso! O governo d mais um passo rumo eliminao do problema da falta de moradias populares.

    e) Congratulaes! O patrimnio histrico da cidade

    merece todo empenho para ser preservado.

    4.(Enem 2013) Novas tecnologias

    Atualmente, prevalece na mdia um discurso deexaltao das novas tecnologias, principalmente aquelasligadas s atividades de telecomunicaes. Expressesfrequentes como o futuro j chegou, maravilhastecnolgicas e conexo total com o mundo fetichizamnovos produtos, transformando-os em objetos do desejo, deconsumo obrigatrio. Por esse motivo carregamos hoje nos

    bolsos, bolsas e mochilas o futuro to festejado.Todavia, no podemos reduzir-nos a meras vtimas

    de um aparelho miditico perverso, ou de um aparelhocapitalista controlador. H perverso, certamente, econtrole, sem sombra de dvida. Entretanto, desenvolvemosuma relao simbitica de dependncia mtua com osveculos de comunicao, que se estreita a cada imagemcompartilhada e a cada dossi pessoal transformado emobjeto pblico de entretenimento.

    No mais como aqueles acorrentados na cavernade Plato, somos livres para nos aprisionar, por espontneavontade, a esta relao sadomasoquista com as estruturasmiditicas, na qual tanto controlamos quanto somoscontrolados.

    SAMPAIO, A. S. A microfsica do espetculo.Disponvel em: http://observatoriodaimprensa.com.br.

    Acesso em: 1 mar. 2013 (adaptado).

    Ao escrever um artigo de opinio, o produtor precisa criaruma base de orientao lingustica que permita alcanar os

    leitores e convenc-los com relao ao ponto de vistadefendido. Diante disso, nesse texto, a escolha das formasverbais em destaque objetivaa) criar relao de subordinao entre leitor e autor, j que

    ambos usam as novas tecnologias.b) enfatizar a probabilidade de que toda populao

    brasileira esteja aprisionada s novas tecnologias.c) indicar, de forma clara, o ponto de vista de que hoje as

    pessoas so controladas pelas novas tecnologias.d) tornar o leitor copartcipe do ponto de vista de que ele

    manipula as novas tecnologias e por elas manipulado.e) demonstrar ao leitor sua parcela de responsabilidade por

    deixar que as novas tecnologias controlem as pessoas.

    5.(Enem 2013) Dvida

    Dois comprades viajavam de carro por umaestrada de fazenda quando um bicho cruzou a frente docarro.

    Um dos compadres falou: Passou um largato ali!O outro perguntou:

    Lagarto ou largato?O primeiro respondeu:

    Num sei no, o bicho passou muito rpido.

    Piadas coloridas. Rio de Janeiro: Gnero, 2006.

    Na piada, a quebra de expectativa contribui para produzir oefeito de humor. Esse efeito ocorre porque um dos

    personagensa) reconhece a espcie do animal avistado.

    b) tem dvida sobre a pronncia do nome do rptil.c) desconsidera o contedo lingustico da pergunta.d) constata o fato de um bicho cruzar a frente do carro.e) apresenta duas possibilidades de sentido para a mesma

    palavra.

    6.(Enem 2012) TEXTO I

    Antigamente

    Antigamente, os pirralhos dobravam a lngua diante dospais e se um se esquecia de arear os dentes antes de cair nosbraos de Morfeu, era capaz de entrar no couro. No deviatambm se esquecer de lavar os ps, sem tugir nem mugir.

    Nada de bater na cacunda do padrinho, nem de debicar osmais velhos, pois levava tunda. Ainda cedinho, aguava as

    plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates. No ficavamangando na rua nem escapulia do mestre, mesmo que noentendesse patavina da instruo moral e cvica. Overdadeiro smart calava botina de botes para comparecertodo lir ao copo dgua, se bem que no convescote apenaslambiscasse, para evitar flatos. Os bilontras que eram um

    precipcio, jogando com pau de dois bicos, pelo que careciamuita cautela e caldo de galinha. O melhor era pr as

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    barbas de molho diante de um treteiro de topete, depois defintar e engambelar os cois, e antes que se pudesse tudoem pratos limpos, ele abria o arco.

    ANDRADE, C. D.Poesia e prosa. Rio de janeiro: novaAguilar, 1983 (fragmento).

    TEXTO II

    Palavras do arco da velha

    Expresso SignificadoCair nos braos deMorfeu

    Dormir

    Debicar Zombar, ridicularizarTunda Surra

    Mangar Escarnecer, caoarTugir MurmurarLir Bem-vestido

    Copo dguaLanche oferecido pelosamigos

    Convescote PiqueniqueBilontra VelhacoTreteiro de topete Tratante atrevidoAbrir o arco Fugir

    FLORIN, J. L. As lnguas mudam. In: Revista LnguaPortuguesa, n. 24, out. 2007 (adaptado).

    Na leitura do fragmento do textoAntigamenteconstata-se,pelo emprego de palavras obsoletas, que itens lexicaisoutrora produtivos no mais o so no portugus brasileiroatual. Esse fenmeno revela quea) a lngua portuguesa de antigamente carecia de termos

    para se referir a fatos e coisas do cotidiano.b) o portugus brasileiro se constitui evitando a ampliao

    do lxico proveniente do portugus europeu.c) a heterogeneidade do portugus leva a uma estabilidade

    do seu lxico no eixo temporal.d) o portugus brasileiro apoia-se no lxico ingls para ser

    reconhecido como lngua independente.e) o lxico do portugus representa uma realidade

    lingustica varivel e diversificada.

    7.(Enem 2012)

    As palavras e as expresses so mediadoras dos sentidosproduzidos nos textos. Na fala de Hagar, a expresso

    como se ajuda a conduzir o contedo enunciado para ocampo daa) conformidade, pois as condies meteorolgicas

    evidenciam um acontecimento ruim.b) reflexibilidade, pois o personagem se refere aos tubaresusando um pronome reflexivo.

    c) condicionalidade, pois a ateno dos personagens acondio necessria para a sua sobrevivncia.

    d) possibilidade, pois a proximidade dos tubares leva suposio do perigo iminente para os homens.

    e) impessoalidade, pois o personagem usa a terceira pessoapara expressar o distanciamento dos fatos.

    8.(Enem 2012)

    O efeito de sentido da charge provocado pela combinaode informaes visuais e recursos lingusticos. No contextoda ilustrao, a frase proferida recorre a) polissemia, ou seja, aos mltiplos sentidos da expresso

    rede social para transmitir a ideia que pretendeveicular.

    b) ironia para conferir um novo significado ao termo outracoisa.

    c) homonmia para opor, a partir do advrbio de lugar, oespao da populao pobre e o espao da populao rica.

    d) personificao para opor o mundo real pobre ao mundovirtual rico.

    e) antonmia para comparar a rede mundial decomputadores com a rede caseira de descanso da famlia.

    9.(Enem 2011)

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    !!!"#$%&'()'*++,+%&+"-',".) "%

    O humor da tira decorre da reao de uma das cobras comrelao ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronomeoblquo. De acordo com a norma padro da lngua, esse uso

    inadequado, poisa) contraria o uso previsto para o registro oral da lngua.b) contraria a marcao das funes sintticas de sujeito e

    objeto.c) gera inadequao na concordncia com o verbo.d) gera ambiguidade na leitura do texto.e) apresenta dupla marcao de sujeito.

    10.(Enem 2011) Cultivar um estilo de vida saudvel extremamente importante para diminuir o risco de infarto,mas tambm como de problemas como morte sbita ederrame. Significa que manter uma alimentao saudvel e

    praticar atividade fsica regularmente j reduz, por si s, as

    chances de desenvolver vrios problemas. Alm disso, importante para o controle da presso arterial, dos nveis decolesterol e de glicose no sangue. Tambm ajuda a diminuiro estresse e aumentar a capacidade fsica, fatores que,somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se,nesses casos, com acompanhamento mdico e moderao, altamente recomendvel.

    ATALIA, M. Nossa vida.poca. 23 mar. 2009.

    As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendorelaes que atuam na construo do sentido. A esserespeito, identifica-se, no fragmento, que

    a) A expresso Alm disso marca uma sequenciao deideias.

    b) o conectivo mas tambm inicia orao que exprimeideia de contraste.

    c) o termo como, em como morte sbita e derrame,introduz uma generalizao.

    d) o termo Tambm exprime uma justificativa.e) o termo fatores retoma coesivamente nveis de

    colesterol e de glicose no sangue.

    11.(Enem 2010) O Flamengo comeou a partida noataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma fortemarcao nomeio campo e tentar lanamentos para VictorSimes,isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmocommais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinhagrande dificuldade de chegar a rea alvinegra porcausa do

    bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua rea.No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol.Aps cruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegrarebateu a bola de cabea para o meio da rea. Klbersonapareceu na jogada e cabeceou por cima do goleiro Renan.Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou

    para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo1 a 0.

    Disponvel em: http://momentodofutebol.blogspot.com(adaptado).

    O texto, que narra uma parte do jogo final do CampeonatoCarioca de futebol, realizado em 2009, contm vriosconectivos, sendo que

    a) aps conectivo de causa, j que apresenta o motivo dea zaga alvinegra ter rebatido a bola decabea.

    b) enquanto tem um significado alternativo, porqueconecta duas opes possveis para serem

    aplicadas no jogo.c) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os

    fatos observados no jogo em ordemcronolgica de ocorrncia.d) mesmo traz ideia de concesso, j que com mais posse

    de bola, ter dificuldade no algonaturalmente esperado.e) por causa de indica consequncia, porque as tentativas

    de ataque do Flamengo motivaram oBotafogo a fazer um bloqueio.

    12.(Enem 2010) arnavia

    Repique tocou

    O surdo escutou

    E o meu corasamborim

    Cua gemeu, ser? que era meu, quando ela passou

    por

    mim?

    [

    ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M.

    Tribalistas,2002 (fragmento).

    No terceiro verso, o voculo orasamborim?,

    que ? a juno corao + samba + tamborim,

    refere-se, ao mesmo tempo, a elementos que

    compm uma escola de samba e a situao

    emocional em que se encontra o autor da

    mensagem, com o corao no ritmo da percuss.

    Essa palavra corresponde a um(a)a) estrangeirismo, uso de elementos lingusticos originadosem outras lnguas e representativos de outras culturas.

    b) neologismo, criao de novos itens lingusticos, pelosmecanismos que o sistema da lngua disponibiliza.

    c) gria, que compe uma linguagem originada emdeterminado grupo social e que pode vir a se disseminarem uma

    comunidade mais ampla.d) regionalismo, por ser palavra caracterstica de

    determinada rea geogrfica.e) termo tcnico, dado que designa elemento de rea

    especfica de atividade.

    13.(Enem 2010) O presidente lula assinou, em 29 desetembro de 2008, decreto sobre o Novo AcordoOrtogrfico da Lngua Portuguesa. As novas regras afetam

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    principalmente o uso dos acentos agudo e circunflexo, dotrema e do hfen. Longe de um consenso, muita polmicatem-se levantado em Macau e nos oito pases de lngua

    portuguesa: Brasil, Angola, Cabo Verde, Guin-Bissau,Moambique, Portugal, So Tom e Prncipe e Timor leste.

    Comparando as diferentes opinies sobre a validade de seestabelecer o acordo para fins de unificao, o argumentoque, em grande parte, foge a essa discusso a) A Academia (Brasileira de Letras) encara essa

    aprovao como um marco histrico. Inscreve-se,finalmente, a Lngua Portuguesa no rol daquelas que

    conseguiram beneficiar-se h mais tempo daunificao de seu sistema de grafar, numa demonstrao de

    conscincia da poltica do idioma e dematuridade na defesa, difuso e ilustrao da lngua da

    Lusofonia.

    SANDRONI, C. Presidente da ABL. Disponvel em:http://academia.org.br. Acesso em: 10 nov. 2008.

    b) Acordo ortogrfico? No, obrigado. Sou contra.Visceralmente contra. Filosoficamente contra.

    Linguisticamente contra. Eu gosto do c do actor e opde cepticismo . Representa um

    patrimnio, uma pegada etimolgica que faz parte de umaidentidade cultural. A pluralidade um

    valor que deve ser estudado e respeitado. Aceitar essaaberrao significa apenas que a

    irmandade entre Portugal e o Brasil continua a ser a

    irmandade do atraso.

    COUTINHO, J. P.Folha de So Paulo, Ilustrada.28 set.2008, E1 (adaptado).

    c) H um conjunto de necessidades polticas e econmicascom vista internacionalizao do

    portugus como identidade e marca econmica. possvelque o (Femando) Pessoa, como

    produto de exportao, valha mais do que a PT (PortugalTelecom). Tem um valor econmico

    nico.

    RIBEIRO, J. A. P. Ministro da Cultura de Portugal.

    Disponvel em: http://ultimahora.publico.clix.pt. Acessoem: 10 nov. 2008.d) um acto cvico batermo-nos contra o Acordo

    Ortogrfico. O acordo no leva a unidadenenhuma. No se pode aplicar na ordem interna um

    instrumento que no esta aceitainternacionalmente e nem assegura a defesa da lngua

    como patrimnio, como prev aConstituio nos artigos 9 e 68.

    MOURA, V. G. Escritor e euro deputado. Disponvel em:www.mundoportugues.org. Acesso em: 10 nov. 2008.

    e) Se para ter uma lusofonia, o conceito [unificao da

    lngua] deve ser mais abrangente e temosde estar em paridade. Unidade no significa que temos que

    andar todos ao mesmo passo. No

    necessrio que nos tornemos homogneos. At porque oque enriquece a lngua portuguesa so

    as diversas literaturas e formas de utilizao.

    RODRIGUES, M. H. Presidente do Instituto Portugus doOriente, sediado em Macau. Disponvel em:http://taichungpou.blogspot.com. Acesso em: 10. nov.2008 (adaptado).

    14.(Enem 2 aplicao 2010) O American Idol islmico

    Quem no gosta doBig Brother diz que os reality showsso programas vazios, sem cultura. No mundo rabe,esse

    problema j foi resolvido: em The Millions Poet (OPoetados Milhes), lder de audincia no golfo prsico,o

    prmio vai para o melhor poeta. O programa, que

    transmitido pela Abu Dhabi TV e tem 70 milhes deespectadores, uma competio entre 48 poetas de 12pases rabes em que o vencedor leva um prmio deUS$1,3 milho.Mas l, como aqui, o reality gera controvrsia. OBBB tevea polmica dos coloridos (grupo em que todosos

    participantes eram homossexuais). EMillions Poetdetonou uma discusso sobre os direitos da mulher nomundo rabe.

    GARATTONI, B. O American Idol islmico.SuperInteressante. Edio 278, maio 2010 (fragmento).

    No trecho Mas l, como aqui, o reality gera controvrsia,o termo destacado foi utilizado para estabelecer umaligao com outro termo presente no texto, isto , fazerreferncia aoa) vencedor, que um poeta rabe.

    b) poeta, que mora na regio da Arbia.c) mundo rabe, local em que h o programa.d) Brasil, lugar onde h o programa BBB.e) programa, que h no Brasil e na Arbia.

    15.(Enem 2 aplicao 2010)

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    O cartaz de Ziraldo faz parte de uma campanha contra o usode drogas. Essa abordagem, que se diferencia das de outrascampanhas, pode ser identificadaa) pela seleo do pblico alvo da campanha, representado,

    no cartaz, pelo casal de jovens.b) pela escolha temtica do cartaz, cujo texto configura uma

    ordem aos usurios e no usurios: diga no s drogas.c) pela ausncia intencional do acento grave, que constri a

    ideia de que no a droga que faz a cabea do jovem.d) pelo uso da ironia, na oposio imposta entre a seriedade

    do tema e a ambincia amena que envolve a cena.e) pela criao de um texto de stira postura dos jovens,

    que no possuem autonomia para seguir seus caminhos.

    16.(Enem 2010) Os filhos de Ana eram bons, uma coisaverdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho,exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais

    completos. A cozinha era enfim espaosa, o fogoenguiado dava estouros. O calor era forte no apartamentoque estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nascortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que sequisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmohorizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes quetinha na mo, no outras, mas essas apenas.

    LISPECTOR, C.Laos de famlia. Rio de Janeiro: Rocco,1998.

    A autora emprega por duas vezes o conectivo mas nofragmento apresentado. Observando aspectosda

    organizao, estruturao e funcionalidade doselementosque articulam o texto, o conectivo mas expressa o mesmocontedo nas duas situaes emque aparece no texto.

    a) expressa o mesmo contedo nas duas situaes em queaparece no texto.

    b) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreenso, se

    usado no incio da frase.c) ocupa posio fixa, sendo inadequado seu uso naabertura da frase.

    d) contm uma ideia de sequncia temporal que direciona aconcluso do leitor.

    e) assume funes discursivas distintas nos dois contextosde uso.

    17.(Enem 2 aplicao 2010) Diego Souza ironizatorcida do Palmeiras

    O Palmeiras venceu o Atltico-GO pelo placar de 1 a 0,com um gol no final da partida. O cenrio era para ser de

    alegria,j que a equipe do Verdo venceu e deu umimportante passo para conquistar a vaga para as semifinais,mas no foi bem isso que aconteceu.O meia Diego Souza foi substitudo no segundo tempodebaixo de vaias dos torcedores palmeirenses e chegou afazer gestos obscenos respondendo torcida. Ao final do

    jogo, o meia chegou a dizer que estava feliz por jogar noVerdo.

    Eu no estou pensando em sair do Palmeiras. Estoumuito feliz aqui disse.Perguntado sobre as vaias da torcida enquanto erasubstitudo, Diego Souza ironizou a torcida do Palmeiras.

    Vaias? Que vaias? ironiza o camisa 7 do Verdo,

    antes de descer para os vestirios.

    Disponvel em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 29abr. 2010.

    A progresso textual realiza-se por meio de relaessemnticas que se estabelecem entre as partes do texto. Taisrelaes podem ser claramente apresentadas pelo empregode elementos coesivos ou no ser explicitadas, no caso da

    justaposio. Considerando-se o texto lido,a) no primeiro pargrafo, o conectivoj que marca uma

    relao de consequncia entre os segmentos do texto.b) no primeiro pargrafo, o conectivo mas explicita uma

    relao de adio entre os segmentos do texto.c) entre o primeiro e o segundo pargrafos, est implcita

    uma relao de causalidade.d) no quarto pargrafo, o conectivo enquanto estabelece

    uma relao de explicao entre os segmentos do texto.e) entre o quarto e o quinto pargrafos, est implcita uma

    relao de oposio.

    18.(Enem 2 aplicao 2010) Diante do nmero de bitosprovocados pela gripe H1N1 gripe suna no Brasil, em2009, o Ministro da Sade fez um pronunciamento pblicona TV e no rdio. Seu objetivo era esclarecer a populao eas autoridades locais sobre a necessidade do adiamento doretorno s aulas, em agosto, para que se evitassem aaglomerao de pessoas e a propagao do vrus.

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    Fazendo uso da norma padro da lngua, que se pauta pelacorreo gramatical, seria correto o Ministro ler, em seu

    pronunciamento, o seguinte trecho:

    a) Diante da gravidade da situao e do risco de que nosexpomos, h a necessidade de se evitar aglomeraes depessoas, para que se possa conter o avano da epidemia.

    b) Diante da gravidade da situao e do risco a que nosexpomos, h a necessidade de se evitarem aglomeraesde pessoas, para que se possam conter o avano daepidemia.

    c) Diante da gravidade da situao e do risco a que nosexpomos, h a necessidade de se evitarem aglomeraesde pessoas, para que se possa conter o avano daepidemia.

    d) Diante da gravidade da situao e do risco os quais nosexpomos, h a necessidade de se evitar aglomeraes de

    pessoas, para que se possa conter o avano da epidemia.e) Diante da gravidade da situao e do risco com que nosexpomos, tem a necessidade de se evitaremaglomeraes de pessoas, para que se possa conter oavano da epidemia.

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO:6Viajam de bonde silenciosamente. Devia ser

    quase uma hora, 1pois o veculo j se enchia do pblicoespecial dos domingos.

    2Eram meninas do povo envolvidas nos seusvestidos empoados com suas fitinhas cor-de-rosa ao cabeloe o leque indispensvel; eram as baratas casemiras claras

    dos ternos, [...] eram as velhas mes, prematuramenteenvelhecidas com a maternidade frequente, 7a acompanhara escadinha dos filhos, ao lado dos maiores, ainda moos,que fumavam os mais compactos charutos do mercado era dessa gente que se enchia o bonde e se via pelascaladas em direo aos jardins, aos teatros em matin, aosarrabaldes e s praias.

    3Era enfim o povo, o povo variegado da minhaterra. 4As napolitanas baixas com seus vestidos de roda esuas africanas, as portuguesas coradas e fortes, caboclas,mulatas e pretas era tudo sim preto, s vezes todosexemplares em bando, s vezes separados, 8que a viagem de

    bonde me deu a ver.

    E muito me fez meditar o seu semblante alegre, asua fora prolfica, atestada pela cauda de filhos quearrastavam, a sua despreocupao nas anemias que havia,em nada significando a preocupao de seu verdadeiroestado 5e tudo isso muito me obrigou a pensar sobre odestino daquela gente.

    BARRETO, Lima. O domingo. Contos completos de LimaBarreto.

    Organizao e introduo de Llia Moritz Schwarcz. SoPaulo: Companhia

    das Letras, 2010. p. 589.

    19.(Enem 2 aplicao 2010) Sobre os elementoslingusticos do texto, est correto o que se afirma em

    a) A forma verbal Viajam (ref.6) refere-se a um sujeitono explicitado na sequncia textual.

    b) O termo em negrito, em a acompanhar a escadinha dos

    filhos (ref.7), apresenta um valor quantitativo.c) A palavra enfim, em Era enfim o povo (ref.3), constituiuma palavra denotativa de finalidade.

    d) As formas pronominais seus e suas (ref.2) denotamposse de sujeitos distintos no contexto da frase.

    e) O vocbulo em destaque, em que a viagem de bondeme deu a ver (ref.8), pode ser permutado porporque,

    preservando-se o mesmo sentido do contexto.

    20.(Enem cancelado 2009) Pris, filho do rei deTroia, raptou Helena, mulher de um rei grego. Isso

    provocou um sangrento conflito de dez anos, entre ossculos XIII e XII a.C. Foi o primeiro choque entre o

    ocidente e o oriente. Mas os gregos conseguiram enganar ostroianos. Deixaram porta de seus muros fortificados umimenso cavalo de madeira.

    Os troianos, felizes com o presente, puseram-nopara dentro. noite, os soldados gregos, que estavamescondidos no cavalo, saram e abriram as portas dafortaleza para a invaso. Da surgiu a expresso presentede grego.

    DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos.So Paulo:Companhia das Letras, 1995.

    Em puseram-no, a forma pronominal no refere-se:

    a) ao termo rei grego.b) ao antecedente gregos.c) ao antecedente distante choque.d) expresso muros fortificados.e) aos termos presente e cavalo de madeira.

    21.(Enem cancelado 2009) COM NICIGA, PARAR DEFUMAR FICA MUITO MAIS FCIL

    1. Fumar aumenta o nmero de receptores do seu crebroque se ativam com nicotina.2. Se voc interrompe o fornecimento de uma vez, elesenlouquecem e voc sente os desagradveis sintomas dafalta do cigarro.3. Com seus adesivos transdrmicos, Niciga libera nicotinateraputica de forma controlada no seu organismo,facilitando o processo de parar de fumar e ajudando a suafora de vontade. Com Niciga, voc tem o dobro dechances de parar de fumar.

    Revista poca,24 nov. 2009 (adaptado).

    Para convencer o leitor, o anncio emprega como recursoexpressivo, principalmente,a) as rimas entre Niciga e nicotina.

    b) o uso de metforas como fora de vontade.c) a repetio enftica de termos semelhantes como fcil

    e facilidade.d) a utilizao dos pronomes de segunda pessoa, que fazem

    um apelo direto ao leitor.

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    e) a informao sobre as consequncias do consumo docigarro para amedrontar o leitor.

    22.(Enem cancelado 2009) Manuel Bandeira

    Filho de engenheiro, Manuel Bandeira foi obrigado aabandonar os estudos de arquitetura por causa datuberculose. Mas a iminncia da morte no marcou deforma lgubre sua obra, embora em seu humor lrico hajasempre um toque de funda melancolia, e na sua poesia hajasempre um certo toque de morbidez, at no erotismo.Tradutor de autores como Marcel Proust e WilliamShakespeare, esse nosso Manuel traduziu mesmo foi anostalgia do paraso cotidiano mal idealizado por ns,

    brasileiros, rfos de um pas imaginrio, nossa Cocanhaperdida, Pasrgada. Descrever seu retrato em palavras

    uma tarefa impossvel, depois que ele mesmo j o fez tobem em versos.

    Revista Lngua Portuguesa, n 40, fev. 2009.

    A coeso do texto construda principalmente a partir do(a)a) repetio de palavras e expresses que entrelaam as

    informaes apresentadas no texto.b) substituio de palavras por sinnimos como lgubre e

    morbidez, melancolia e nostalgia.c) emprego de pronomes pessoais, possessivos e

    demonstrativos: sua, seu, esse, nosso, ele.d) emprego de diversas conjunes subordinativas que

    articulam as oraes e perodos que compem o texto.e) emprego de expresses que indicam sequncia,

    progressividade, como iminncia, sempre, depois.

    23.(Enem cancelado 2009) Vera, Slvia e Emlia sarampara passear pela chcara com Irene. A senhora tem um jardim deslumbrante, dona Irene! comenta Slvia, maravilhada diante dos canteiros de rosas ehortnsias.

    Para comear, deixe o senhora de lado e esquea odona tambm diz Irene, sorrindo. J um custoaguentar a Vera me chamando de tia o tempo todo. Meunome Irene. Todas sorriem. Irene prossegue:

    Agradeo os elogios para o jardim, s que voc vai terde faz-los para a Eullia, que quem cuida das flores. Eusou um fracasso na jardinagem.

    BAGNO, M.A lngua de Eullia: Novela Sociolingustica.So Paulo: Contexto, 2003 (adaptado).

    Na lngua portuguesa, a escolha por voc ou senhor(a)denota o grau de liberdade ou de respeito que deve haverentre os interlocutores. No dilogo apresentado acima,observa-se o emprego dessas formas. A personagem Slviaemprega a forma senhora ao se referir Irene. Nasituao apresentada no texto, o emprego de senhora aose referir interlocutora ocorre porque Slviaa) pensa que Irene a jardineira da casa.

    b) acredita que Irene gosta de todos que a visitam.

    c) observa que Irene e Eullia so pessoas que vivem emrea rural.

    d) deseja expressar por meio de sua fala o fato de sua

    famlia conhecer Irene.e) considera que Irene uma pessoa mais velha, com a qualno tem intimidade.

    24.(Enem cancelado 2009) A figura a seguir trata da taxade desocupao no Brasil, ou seja, a proporo de pessoasdesocupadas em relao populao economicamente ativade uma determinada regio em um recorte de tempo.

    A norma padro da lngua portuguesa est respeitada, nainterpretao do grfico, em:a) Durante o ano de 2008, foi em geral decrescente a taxa

    de desocupao no Brasil.b) Nos primeiros meses de 2009, houveram acrscimos na

    taxa de desocupao.c) Em 12/2008, por ocasio das festas, a taxa de

    desempregados foram reduzidos.d) A taxa de pessoas desempregadas em 04/08 e 02/09,

    estatisticamente igual: 8,5.e) Em maro de 2009 as taxas tenderam piorar: 9 entre

    100 pessoas desempregadas.

    25.(Enem 2009)

    A linguagem da tirinha revelaa) o uso de expresses lingusticas e vocabulrio prpriosde pocas antigas.

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    b) o uso de expresses lingusticas inseridas no registromais formal da lngua.

    c) o carter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no

    segundo quadrinho.d) o uso de um vocabulrio especfico para situaescomunicativas de emergncia.

    e) a inteno comunicativa dos personagens: a deestabelecer a hierarquia entre eles.

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO:

    26.(Enem 2009) Os principais recursos utilizados paraenvolvimento e adeso do leitor campanha institucionalincluem

    a) o emprego de enumerao de itens e apresentao dettulos expressivos.

    b) o uso de oraes subordinadas condicionais e temporais.c) o emprego de pronomes como voc e sua e o uso do

    imperativo.d) a construo de figuras metafricas e o uso de repetio.e) o fornecimento de nmero de telefone gratuito para

    contato.

    Gabarito:

    Resposta da questo 1:[E]

    Na frase da opo [E], existe elipse do sujeito na oraoque fizesse referncia ao modo violento para evitar a

    repetio do segmento anterior a que se refere: a formanominal do verbogripper,isto , agarrar.

    Resposta da questo 2:[A]

    correta a opo [A], pois a conjuno coordenativaadversativa mas expressa oposio ao que enunciado naorao principal, em que Filipe discorre sobre o fato de a

    preguia ser a me (origem) de todos os defeitos. Aocontrrio, do que se esperava, o personagem subverte osignificado do termo naquele contexto para justificar a sua

    preguia.

    Resposta da questo 3:[E]

    O edital publicado naFolha de S. Paulorefere-se a umaao de tombamento efetuada pela Secretaria de Cultura. A

    proteo do patrimnio pblico considerado documentohistrico, salvaguardando-o de descaracterizao porausncia de manuteno bsica, poderia ser saudado com asexpresses transcritas na opo [E].

    Resposta da questo 4:[D]

    correta a opo [D], pois o uso dos termos verbais em 1pessoa do plural (carregamos, podemos reduzir-nos,desenvolvemos, somos, controlamos) inclui o leitornas apreciaes que o autor emite ao longo do texto.

    Resposta da questo 5:[C]

    Um dos personagens no considerou o contedo lingusticoda pergunta do outro, que perguntava qual seria a pronnciacorreta do nome do bicho e no a espcie a que pertencia.

    Assim, correta a opo [C].

    Resposta da questo 6:[E]

    O escritor usa o bom humor para enumerarcomportamentos do passado atravs de expresses tambmnotoriamente ultrapassadas. Tal recurso coloca emevidncia que o lxico do portugus suscetvel demudanas relativamente a tempo e espao, refletindo adiversidade dos enunciantes. Assim, correta a opo [E].

    Resposta da questo 7:

    [D]

    correta a opo [D], pois a presena dos tubaresseguindo a embarcao permite que Hagar infira a

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    possibilidade de perigo iminente e expresse essa suposiona frase como se eles soubessem que algo ruim vaiacontecer.

    Resposta da questo 8:[A]

    Trata-se de polissemia da expresso rede social, poistanto pode aludir a interligao de computadores para usoda internet como designar uma espcie de leito/balanoonde dorme toda uma famlia.

    Resposta da questo 9:[B]

    No segundo quadro, o pronome pessoal eles

    inadequado, pois deve ser usado para desempenhar funode sujeito. Como o verbo arrasar transitivo, o pronomedeveria ser substitudo pelo pronome oblquo os emfuno de objeto direto. Segundo a norma padro da lngua,a frase deveria ser substituda por Vamos arras-los!.

    Resposta da questo 10:[A]

    A expresso alm disso acrescenta informaes (importante para o controle da presso arterial, dos nveis decolesterol e de glicose no sangue) ao que havia sidoanteriormente sobre as atitudes recomendveis para se terum estilo de vida benfico sade (manter umaalimentao saudvel e praticar atividade fsicaregularmente).

    Resposta da questo 11:[D]

    A conjuno subordinativa mesmo indica concesso, poisestabelece uma relao de oposio ao que seria esperado.Apesar de o Flamengo ter maior posse de bola, tinhadificuldade em chegar rea alvinegra. Mesmo sersubstitudo por embora ou ainda que. Aps e

    enquanto estabelecem circunstncia de tempo, noentanto, adversidade e por causa de, causa, o queinvalida as outras opes.

    Resposta da questo 12:[B]

    A aglutinao dos trs termos resulta no neologismo,palavra no registrada no dicionrio, mas que fruto de umcomportamento espontneo para designar uma situaoespecfica. As opes a), c), d) e e) remetem aconceituaes que no se aplicam palavra da letra criada

    pelo grupo Tribalistas para designar a emoo do eu lrico.

    Resposta da questo 13:[C]

    Na opo c), o Ministro da Cultura de Portugal apresentaargumentao de teor poltico-econmico, diferentementedas outras opes em que h opinies favorveis e

    desfavorveis ao acordo, mas que remetem a outroscontextos.

    Resposta da questo 14:[C]

    O advrbio de lugar l funciona como elementoarticulador entre o que se mencionou anteriormente (omundo rabe, local em que h o programa) e o que seafirma a seguir (aqui).

    Resposta da questo 15:[C]

    O slogan tradicional No droga foi modificadointencionalmente atravs da supresso do acento grave,indicativo de crase. Assim, o cartaz sugere que a pessoa, osujeito da ao, quem escolhe o seu caminho e no a droga.

    Resposta da questo 16:[E]

    Na primeira ocorrncia, a conjuno subordinativa masexpressa oposio (O calor era forte..., O vento batendonas cortinas...lembrava-lhe que se quisesse podia parar).

    Na segunda, a palavra enfatiza, reala a ideia de que soessas apenas e no outras que ela plantara, sendousada como partcula expletiva ou de realce.

    Resposta da questo 17:[C]

    Os elementos coesivos destacados no encontramcorrespondncia correta em A, B e D, pois j que marcarelao de causalidade; mas, de adversidade eenquanto, relao de tempo. Tambm no existe oposioentre os dois ltimos pargrafos do texto como se afirmaem E, mas sim uma relao de continuidade, pois o verbo

    de elocuo ironizou, do quarto pargrafo, introduz a falade Diego Sousa expressa em discurso direto no 5pargrafo. Portanto, apenas C est correta, pois o segundopargrafo explica a causa da vitria do Palmeiras no tersido suficiente para alegrar o pblico: as vaias da torcida eos gestos obscenos do jogador contriburam para ensombraro evento.

    Resposta da questo 18:[C]

    A regncia adequada do verbo expor exige o uso dapreposio a, assim como o verbo evitar, no infinitivo

    pessoal, deve acompanhar o sujeito no plural, o queinvalida as opes A e D. A locuo verbal da oraosubordinada adverbial final (para que se possa conter oavano da epidemia) deve concordar com o sujeito simples

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    no singular, o que invalida tambm a opo B. Em E, inadequado, na linguagem formal, o uso do verbo ter como sentido de haver. Assim, a frase correta a que se

    apresenta em C: Diante da gravidade da situao e do riscoa que nos expomos, h a necessidade de se evitaremaglomeraes de pessoas, para que se possa conter o avanoda epidemia.

    Resposta da questo 19:[B]

    A forma verbal viajam refere-se a todos que constituamo grupo que vai ser descrito na sequncia do texto, o queinvalida a opo a). Tambm so incorretas c), d) e e), poisa palavra enfim apresenta valor de concluso, seus esuas denotam posse do mesmo sujeito e que um

    pronome relativo que pode ser permutado por os quais.Assim, apenas b) vlida.

    Resposta da questo 20:[E]

    A questo versa sobre coeso textual. O pronomepessoal do caso oblquoofaz o papel de anafrico, ou seja,retoma um elemento j expresso anteriormente no perodo.A forma pronominal no utilizada, para ajudar a eufonia(combinao de sons agradveis).

    O pronome retoma um imenso cavalo de madeira epresente.

    Mesmo que o candidato no conhecesse os elementos decoeso: anafrico, catafrico, elipse, expanso lexical,conectivos, poderia responder pergunta, fazendo a leiturae interpretando o texto.

    Resposta da questo 21:[D]

    As alternativas A e C tambm so recursosexpressivos, mas o enunciado usa o advrbio

    principalmente, portanto, a resposta D torna-se maisadequada. A propaganda utiliza a funo conativa dalinguagem que tem entre suas caractersticas o uso derecursos para aproximar o remetente do destinatrio damensagem. O pronome voc, embora conjugado em terceira

    pessoa, um pronome de segunda pessoa (como o tu) com quem o emissor fala.

    Fora de vontade no uma metfora. Por issoo erro da afirmao B.O texto publicitrio no amendronta o leitor. Aargumentao fundamenta-se nas qualidades do produto.Isso justifica o equvoco da afirmao E.

    Resposta da questo 22:[C]

    Os elementos de coeso so os responsveis pelaarticulao entre as diferentes passagens de um texto. Umtexto possui coeso quando h conexo entre as partes queo constituem. No excerto sobre Manuel Bandeira, o

    remetente utiliza os pronomes possessivos sua, seu,como em sua obra; seu humor lrico, e na sua

    poesia; o pronome demonstrativo esse, como em esse

    nosso Manuel; o pronome pessoal do caso reto ele, comoem depois que ele mesmo, que ajudam a elaborar umtexto coeso.O emissor da mensagem usou alguns desses elementoscomo anafricos - palavras que retomam termos citadosanteriormente. So elas: esse, essa, isso, aquele, aquela, ele,ela, o, lhe, que, o qual, a qual, seu, sua etc. Em muitostextos, possvel usar outros elementos coesivos, como oscatafricos - palavras alusivas a passagens que ocorrero nasequncia do texto. So elas: isto, este, esta, tal como, asaber etc; elementos de expanso lexical: expressessinnimas que evitam repetir palavras e ajudam a dar maisinformaes sobre um determinado termo; elipse:

    apagamento de uma palavra ou expresso; conectivos:preposies, conjunes, pronomes relativos.

    Resposta da questo 23:[E]

    O pronome de tratamento senhora usado nalngua portuguesa como sinal de respeito. Pode-se mesmodizer que para a imensa maioria dos brasileiros s h doistratamentos de 2. pessoa realmente vivos: voc, comoforma de intimidade; o senhor, a senhora, como forma derespeito ou cortesia. Neste caso, se se trata de moa solteira,usa-se a forma senhorita. (CUNHA, Celso. Pronomes de

    tratamento in Gramtica da Lngua Portuguesa.2.ed.Rio deJaneiro: 1975).As expresses dona Irene (dita por Slvia) e tia,normalmente pronunciada por Vera j balizam o leitor paraa ideia - Irene mais velha.

    Resposta da questo 24:[A]

    O candidato no precisaria verificar o grfico pararesponder questo. Ele necessitou apenas analisar asafirmaes e averiguar as inadequaes em relao normaculta.[A] Correta, porque o adjunto adverbial durante o ano de

    2008 foi deslocado para o incio da orao, o que exigeo uso da vrgula.

    [B] Incorreta, pois o verbo haver, no sentido de existir, impessoal. Conjuga-se na terceira pessoa do singular:houve.

    [C] Incorreta, pois o sujeito a taxa de desempregadosnoconcorda como o verbo composto foram reduzidos.Deveria ser - a taxa de desempregados foi reduzida.

    [D] Incorreta. No se utiliza a vrgula entre o sujeito e opredicado.[E] Incorreta. No se usa crase ante de verbo.

    Resposta da questo 25:[C]

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    V-se na tirinha uma linguagem informal: o verbo ter(Pensei que voc tinha consertado...), na linguagemformal, deveria ser substitudo por haver (Pensei que

    voc havia consertado....

    Resposta da questo 26:[C]

    O uso do modo verbal imperativo uma caracterstica dochamado texto persuasivo, cuja finalidade convencer oleitor diante de um determinado assunto. No caso emquesto, sobre as medidas tomadas em relao ocorrnciada referida epidemia. Como tambm o emprego dos

    pronomes, os quais revelam a pessoa gramatical, ou seja, apessoa com quem se fala.

    Interpretao de texto parte I

    1.(Enem 2013) Tudo no mundo comeou com um sim.Uma molcula disse sim a outra molcula e nasceu a vida.Mas antes da pr-histria havia a pr-histria da pr-histria e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Nosei o qu, mas sei que o universo jamais comeou.[]Enquanto eu tiver perguntas e no houver respostascontinuarei a escrever. Como comear pelo incio, se ascoisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pr-pr-histria j havia os monstros apocalpticos? Se esta histriano existe, passar a existir. Pensar um ato. Sentir umfato. Os dois juntos sou eu que escrevo o que estouescrevendo. [] Felicidade? Nunca vi palavra mais doida,inventada pelas nordestinas que andam por a aos montes.Como eu irei dizer agora, esta histria ser o resultado deuma viso gradual h dois anos e meio venho aos poucosdescobrindo os porqus. viso da iminncia de. De qu?Quem sabe se mais tarde saberei. Como que estouescrevendo na hora mesma em que sou lido. S no inicio

    pelo fim que justificaria o comeo como a morte parecedizer sobre a vida porque preciso registrar os fatosantecedentes.

    LISPECTOR, C.A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco,1988 (fragmento).

    A elaborao de uma voz narrativa peculiar acompanha atrajetria literria de Clarice Lispector, culminada com aobra A hora da estrela, de 1977, ano da morte da escritora.

    Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridade porque onarradora) observa os acontecimentos que narra sob uma tica

    distante, sendo indiferente aos fatos e s personagens.b) relata a histria sem ter tido a preocupao de investigar

    os motivos que levaram aos eventos que a compem.

    c) revela-se um sujeito que reflete sobre questesexistenciais e sobre a construo do discurso.d) admite a dificuldade de escrever uma histria em razo

    da complexidade para escolher as palavras exatas.

    e) prope-se a discutir questes de natureza filosfica emetafsica, incomuns na narrativa de fico.

    2.(Enem 2013)

    O poema de Oswald de Andrade remonta ideia de que abrasilidade est relacionada ao futebol. Quanto questo daidentidade nacional, as anotaes em torno dos versosconstituem

    a) direcionamentos possveis para uma leitura crtica dedados histrico-culturais.

    b) forma clssica da construo potica brasileira.c) rejeio ideia do Brasil como o pas do futebol.d) intervenes de um leitor estrangeiro no exerccio de

    leitura potica.e) lembretes de palavras tipicamente brasileiras

    substitutivas das originais.

    3.(Enem 2013) TEXTO I

    Andaram na praia, quando samos, oito ou dez deles; e da apouco comearam a vir mais. E parece-me que viriam, este

    dia, praia, quatrocentos ou quatrocentos e cinquenta.Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram

    por carapuas ou por qualquer coisa que lhes davam. []

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    Andavam todos to bem-dispostos, to bem feitos egalantes com suas tinturas que muito agradavam.

    CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. PortoAlegre: L&PM, 1996 (fragmento).

    TEXTO II

    Pertencentes ao patrimnio cultural brasileiro, a carta dePero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam achegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos,constata-se quea) a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das

    primeiras manifestaes artsticas dos portugueses emterras brasileiras e preocupa-se apenas com a estticaliterria.

    b) a tela de Portinari retrata indgenas nus com corpospintados, cuja grande significao a afirmao da arteacadmica brasileira e a contestao de uma linguagem

    moderna.c) a carta, como testemunho histrico-poltico, mostra o

    olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pinturadestaca, em primeiro plano, a inquietao dos nativos.

    d) 18 2018 >5320aH)8: )*D351 08)* 7?(/01/)(82?5)* 1*)8*1

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    No discurso do reprter, a repetio causa um efeito desentido de intensificao, construindo a ideia de

    a) opresso fsica e moral, que gera rancor nos meninos.b) represso policial e social, que gera apatia nos meninos.c) polmica judicial e miditica, que gera confuso entre os

    meninos.d) concepo educacional e carcerria, que gera comoo

    nos meninos.e) informao crtica e jornalstica, que gera indignao

    entre os meninos.

    6.(Enem 2013) Gripado, penso entre espirros em como apalavra gripe nos chegou aps uma srie de contgios entrelnguas. Partiu da Itlia em 1743 a epidemia de gripe quedisseminou pela Europa, alm do vrus propriamente dito,

    dois vocbulos virais: o italiano influenzae o francsgrippe. O primeiro era um termo derivado do latimmedievalinfluentia, que significava influncia dos astrossobre os homens. O segundo era apenas a forma nominaldo verbogripper, isto , agarrar. Supe-se que fizessereferncia ao modo violento como o vrus se apossa doorganismo infectado.

    RODRIGUES, S. Sobre palavras. Veja, So Paulo, 30nov. 2011.

    Para se entender o trecho como uma unidade de sentido,

    preciso que o leitor reconhea a ligao entre seuselementos. Nesse texto, a coeso construda

    predominantemente pela retomada de um termo por outro epelo uso da elipse. O fragmento do texto em que h coesopor elipse do sujeito :a) [] a palavra gripe nos chegou aps uma srie de

    contgios entre lnguas.b) Partiu da Itlia em 1743 a epidemia de gripe [].c) O primeiro era um termo derivado do latim medieval

    influentia, que significava influncia dos astros sobre oshomens.

    d) O segundo era apenas a forma nominal do verbogripper [].

    e) Supe-se que fizesse referncia ao modo violento comoo vrus se apossa do organismo infectado.

    7.(Enem 2013)

    Nessa charge, o recurso morfossinttico que colabora para o

    efeito de humor est indicado pelo(a)a) emprego de uma orao adversativa, que orienta a quebra

    da expectativa ao final.b) uso de conjuno aditiva, que cria uma relao de causa

    e efeito entre as aes.c) retomada do substantivo me, que desfaz a

    ambiguidade dos sentidos a ele atribudosd) utilizao da forma pronominal la, que reflete um