Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

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  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    1/20

    UNIVERSIDADE

    DE SAO PAULO

    ESCOLA DE ENGENH RI DE

    SAO

    CARLOS

    i

    t f

    m

    l l i i l l l l \ J I l l l JJ

    0 ~ 6 3 ~ 2 0 0

    . . . 11-711,18

    0 634

    t fm

    o )

    b )

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    2/20

    UNIVERSIDADE DE SÃO PAU LO

    Reitor:

    Roberto Leal

    Lobo

    e

    Silva

    Filho

    Vice Reitor:

    Ruv Laurenti

    Obra produzida

    na Escola

    de Engenharia

    de

    São

    Carlos

    EESC

    Composição

    e Edição:

    CETEPE

    Centro

    de

    Tecnologia

    Educacional para

    Engenharia

    da

    EESC

    Impressão:

    Serviço Grâfico da

    EESC

    ª edição 1995

    UNIVERSIDADE

    DE SÃO PAULO

    ESCOLA

    OE

    ENGENHARIA DE S O CARLOS

    PROCESSOS

    GER IS

    DA

    ' .

    HIPEREST TIC

    CL SSIC

    JOÃO CARLOS

    ANTUNES DE

    O E

    SOUZA

    HELENA M. C. CARMO ANTUNES

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    3/20

    TOOOS 5

    DIAEITOS RESERV DOS Nos

    termos da

    Lei

    que resguarda

    os

    Direitos Autorais, é proibida

    a

    reprodução total

    ou

    parcial

    deste

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    de

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    eletrônico

    ou

    mecânico, inclusive através de

    processos Kerográficos,

    de

    fotocó

    pia e de gravação -

    sell

    per•lssão,

    por

    escrito, do(s) autor(es) .

    Catalogação na

    Fonte

    - Se r

    viço de Bibl

    i

    oteca da

    EESC - USP

    S729p

    SOUZA João

    Carlos Antunes de OI

    iveira

    e

    Processos

    gerais

    da hiperes tát ica

    clãs

    sica/Joâo

    Carlos Antunes

    de

    OI i

    ve

    i ra

    Souza, Helena Maria Cunha do Carmo

    Antu

    nes.

    São

    Carlos:

    Escola de Eng

    enharia

    de

    São

    Carlos, Serviço Gráfico,

    1992.

    346p.

    ISBN 85 -

    85205

    -02

    - 4

    1. Estruturas - Estát ica 1. Ti tulo.

    C

     

    - 624 .1 715

    PREFÁ IO

    Er. te l i v r o  

    como

    o já publicado Processo

    de

    Cross e os em f a se de preparação   Técnicas Computacionais

    na Es t á t i c a

    das Est ruturas

    e I n t rodução à

    I so s t á t i

    c

    a

    pre tende t e r um

    ca rá t e r didát

    i co, apresentando

    os tópicos

    t r a t ados

    se m cornpl cações

    desnecessár ias ,

    mas

    senrlo  

    en t r e t an t o , c onscientemente prol ixo como muitas v e r.es o

    processo

    de ensino

    ne

    c e s s i t a s e r .

    Os

    proce

    s sos

    aqui

    t ra tados

    são

    ge r a i s

    t an to no

    aspecto d apl icabi l idode

    a

    qua lque r

    t i po

    de

    e s t r u t u r a s quanto no de poderem

    s e r

    encarados

    como

    va r i ações duais de

    woa

    mesma

    idé ia ;

    correspondem a a lguns d os

    temas

    abordados

    na

    d i sc ip l ina

    Es t á t i c a das Est ruturas na Escola de Engenharia de São

    ca r lo s ,

    a

    par co

    m

    processos

    de us o r es t r i to , como os de

    Cross de Propagação,

    an t

    ecedendo t odo o desen vo lv imento

    m a t r i ~ a l vi sando a programação em computador.

    São Carlos   março de 1992

    Os Autores

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    4/20

    r

    N D 1

    e

    E

    1. 1

    NT

    ROOUÇÃO · · · • · · · · · · · • · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·

    l

    1 . OBJETIVOS l.ERA IS

    • • . . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 1

    1 2 . ESTRUTLJRllS LI NF ARF S . . . . . . . . . 2

    I .3 .

    O MÉTODO

    CLÁSS

    TCO

    2

    1 li ~ [ J l F . H P n ~ ; 1 ç i i o IW F

    FE

    o ~ : 7

    2 O PR

    NCfP

    O DOS

    TR

    ARALHOS RTLJA1S F SUAS

    API

    1

    CACõFS

    9

    2 . 1 . CONSTDERAÇÕFS

    GF

    RAIS

    • • • • • •

    ••

    9

    2 . 2. o PRINC1

    PIO

    Dor; THABALHOS VIR fl l l \ IS . . . . . . . . . . . J 

    2 . 1 . POSSIBILIDADES DE J\PLICAÇÃO DO

    PRTNCiPTO

    DOS

    TRABALllOS V IR Tlll\ I S . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 l

    2.1 .1 .

    Cálculo

    de

    deslocamentos em

    e s t ru tu ra s

    i s o s t á t i c a s

    . .

    . . . . . . . . . . . . . . . . .

    . . . .

    . . . .

    22

    2 . 1 . 2 .

    Seleção de

    uma equação de

    e qu i l í b r i

    o

    numa

    e s t r u t u r a i s o s t á t

    i

    ca

    . . . . . . . . . . . . .

    27

    2 .1  l

    o t eorema

    da

    r ec ip roc idade

    d o s

    t rabalh o s

    ou

    Teorema de

    Bet t i

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

    2 .3

    .

    4 .

    O

    t eo rema da r ec ip roc idade dos des loca

    mC ntos

    ou

    Teorema de

    Max

    wr l

    1 . . . . . . . . . . 34

    3. C LCULO DE

    DESLOC MENTOS EM

    ESTRUTUR S ISOST T IC S

    US

    UA i S

    37

    3 . 1 .

    CO

    NSIDERAÇÕE

    S GERAIS

    . • . • . . . • . . . . .

    • • •

    . . . . . • . . . 3 7

    3 . 2 . DESLOCAMENTOS

    EM TRELIÇAS

    PLANAS IDEAIS • . . • . .

    38

    3 . J .

    3 . 2 . 1 . A t r e l i ç a plana

    id e a l . . .

    . .

    . . . . .

    38

    J .2 .2 .

    Exemplo

    l

    J . 2 .3

    .

    Exemplo

    2

    DESLOCAMENTOS EM

    USUAIS

    E

    ST

    RU

    TURAS

    PLANAS FL

    ETIDAS

    J . J .1 . Es t r u t u r a s p lanas

    f l e t i da s

    usuais .

     

    . .

    l . J . 2 . Exe mp l o l In t eg ração a na l í t i c a . . . . . .

    40

    4 9

    55

    55

    63

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    5/20

    3

    3

    3

    Exemplo 2

    -

    In tegração

    numér ica .

    ......

    3 3 4 Exemplo

    3

    In tegração

    u t i l iz a n d o t a b e l a s

    3

    4 DESLOCAMENTOS

    M

    OUTROS

    TIPOS DE ESTRUTURA

    . ..

    3

    4 .1. o u t r o s Tipos

    us ua i s

    de es t ru tu ra

    3 4 2

    Exemplo

    1

    - Pór t i c o a t i r a n t a d o .

    .......

    3 4 3

    Exemplo 2 Viga com

    vínculos

    e l ás t i co s

    3 4 4 Exemplo 1 Gre lha

    .

    - -

     

    -

    .

    -

     

    4 O

    PRO ESSO

    DOS ESFORÇOS • · · • • · • · · • • • • · · · • • • • · • • • • · ·

    4 1

    CONSIDERAÇÕES GERAIS

    ............•..

    .........

    4 2 O PROCESSO OOS ESFORÇOS APLICADO

    A

    VIGAS .....

    4 2 1

    Detalhes c a r a c t e r í s t i c o s das

    v i ga s

    • . .

    4 2 2 Exemplo

    1

    .•.•.........................

    4 2 2 1

    Resolve r

    a

    viga submetida ao

    carregamento

    dado . . . . . . . . . . .

    4 2 2 2

    Resolve r

    a

    viga

    submetida a

    uma

    66

    72

    84

    84

    84

    87

    90

    95

    95

    101

    101

    103

    104

    va r i a ç ã o de

    t empera tura

    ...••.

    114

    4 2 2 1 Resolver a v i ga submetida are

    calques de apoio.............

    121

    4 2 J Exemplo

    2 •.........

    ...••.. • • ....... .. 128

    4 3

    O PROCESSO DOS ESFORÇOS APLICADO A PóRTICOS

    PLANOS

    4 3 1 Detalhes carac t e r í s t i co s

    dos

    p ó r t i c o s

    planos

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    . .......•....

    4 .

    3

    2 Exemplo 1 ..•....................•.....

    4 3 2 1

    Resolver o pór t i co submetido ao

    carregamento dado

    •.•.........

    4  3   2 2 Resolve r o pór t i co para e f e i t o

    de reca lque de apoio ........

    4 1 2 3 Resolver o p ó r t i c o pa r a e fe i t o

    de var iação de t empera tura ...

    4 . 3 . 3 .

    Exemplo

    2

    •.•................

    .

    .........

    4 4

    O PROCESSO DOS ESFORÇOS APLICADO A GREI J{AS ...

    134

    134

    136

    138

    142

    144

    149

    1

    57

    4 4 1 .

    Deta lhe

    s carac t e r í s t i co s das qre lhas .. 157

    4   4 2

    xemplo

    1 . .... .   .

    .. .

    . -

     

    · · · · · · ·

    4 4

    3

    xemplo 2 . . . . ..... - -   · · · · · · · · · · · · · · · · ·

    4 .

    4 4 Cálculo de gre lhas

    desprezando a r ig idez

    à t o r ç ã o

    das

    bar

    ras

    .. .

    .

    .. .

    . .... .

    ·· ·

    · · ·

    4 4

    5

    Exemplo 3 ......... . ....   .... .. ....   .

    4

    5

    O PROCF.SSO

    DOS

    F.SFORÇOS APLTCADO

    AOS ARC OS . . .

    161

    165

    169

    176

    181

    4 5 1

    o

    que

    c a r a c t e r iza

    um arco

    . . . .....

    181

    4 .

    ;,>.

    J

    i pos

    u ;11;i i s

    de

    a r-co ;

    .

     

    • .  

    4

    5 . 3 .

    Exemplo de def in

    .i

    ção de eixos de a r cos

    4 5 4

    Fo rmu lár io s pa ra a r

    co

    s h i perestáL ic os

    usua i s .. . .

    ........   ....

    - · · · · · · · · · · · ·

    4 5  4 1 Convenções

    .. .

    . .. . .. .. . .... . . .

    4 5 4 . 2 Arco b i a r t i c u l a d o s i mé t r i c o . .

    4 5 4 3

    .

    Arco

    a t i ran tado

    s i mé t r i c o

    . .  

    4 5 4 4

    .

    Arco biengas tado s i mé t r i c o

    4 5 5

    Caso

    s usuais

    de

    in te g

    r ação

    em

    a rcos

    4

    5

    6 .

    Exemplo

    1

    -

    In tegração an a l í t i ca

    .....

    4 5 7 . Exemplo 2

    - In tegração numérica

    4 5 8 Exemplo 3

    -

    Variação imposta de

    EI ....

    4

    5

    9 .

    Exemplo 4

    -

    Arco pr ismát ico

    por

    t rechos

    4 5 10 Exemplo 5

    -

    Adaptação para

    pór t i cos

    s i mé t r i c o s

    4 5  11 0bservações adic iona i s .   ..... . .. . . .

    4  6 O PROCESSO DOS ESFORÇOS

    APLI

    CADO ÀS l REI. IÇAS

    PLANAS IDEAIS

    . ........   .............

    .....

      .

    4 6

    . 1 .

    Detalhes

    ca

    r a c t e r í s t i cos

    da

    t r e l i ç a

    plana idea l ..

    . . . .

    ..

    .

     

    .

    .....

    . .. .

     

    .

    ..

    4 .

    6 2

    Exemplo

    l .

    .. .

    . .

     

    .. ..

    . .

    .. .

    .....

    . · · · · · ·

    4 7 O PROCESSO

    OS

    ESFORÇOS APLICADO A ESTRUTURAS

    MISTAS

    .........

    . .

    .. .

    .....•

    ...........

    .

    .....

    4 7

    l.

    Est ru turas mistas usuais . . .. . . ...... . .

    4 . 7 . 2 Exemplo l - Viga sobre

    apoios

    e lá s t i co s

    4

    7 3

    .

    Exemplo

    2 -

    Pór t ico t r e l i ç a d o .. .

    . .

    ··

    1 87

    188

    188

    1 90

    1 95

    199

    20

    8

    209

    215

    223

    229

    234

    240

    246

    246

    2

    48

    255

    255

    255

    260

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    6/20

    5. O PROCESSO DOS

    DESLOC MENTOS

    • • • • · · • • • • • • • • • • · · · · · ·

    267

    5 1

    CONSIDERAÇÕES

    GERAIS

    5 .

    2 .

    EXEMPLO DE

    APLICAÇÃO

    5 . J

    EXEMPLO DE

    APLICAÇÃO

    5 . 4 .

    EXEMPLO

    DE

    APLICAÇÃO

    5 .

    5 .

    EXEMPLO DE

    API.ICAÇÃO

    .............. .

    ............

    A

    VIGAS

    . ..................

    A

    PóRTICOS

    .

    ..............

    A

    TRELIÇAS

    PIANAS

    IDEAIS

    A

    GRELHAS

    . .

    -

    .......

    '

    267

    273

    277

    284

    289

    6. O

    PROCESSO

    M 1STO • . . . . • . . . • • . . . . . . • . • • . . . • . • . • . . . . . 297

    6 . 1 . r;oNSIDERAÇÕES GERAIS

    •• • •••

    297

    6 . 2 . EXEMPLO DE

    PÓRTICO

    PLANO 302

    7.

    Sltvf>LIFICACOES

    DEVID S A SIMETRIA·· · · · · · · · · · · · · · · ·

    7 . 1 . CONSIDERAÇÕES GERAIS

    • •

    7 . 2 .

    REDUÇÃO DA

    ESTRUTURA • • .   • .  

    7 . 3 . EXEMPLO

    1 -

    PÓRTICO

    PLANO SIMÉTRICO

    • • • • • •

    .

     

    7 . 4 . EXEMPLO

    2 - GRELHA

    COM

    DOIS EIXOS

    DE SIMETRIA.

    7 . 5 . EXEMPLO

    3 - VIGA VIERENDELL

    8.

    BIBLIOGR FI

    · · · • • · • • · · · · . • . . . . . • . . • . . • • • • •

    • • • • • •

    309

    309

    312

    318

    324

    333

    339

    PROCESSOS GER IS D HIPEREST TIC

    CLÁSSIC

    C PITULO 1

    INTRODUCÃO

    1 .

    l . OH ,J E

    '

    I VOS G

    ERAJS

    Esta

    publ icação pretende

    t e r

    um cará t e r d idát ico

    de

    in t rodução à h ip eres t á t i ca c l áss i ca

    de

    es t ru tu ras l i n eares

    discut indo

    hipóteses

    de cá lculo

    , c

    omportamento

    df

    es t ru tu ras

    e

    s impl i f i cações

    gera i s

    para

    es t ru tu ras

    usua i s u t i l i zando

    process os

    de c á l c u l o muito

    simples

    mas

    apl icá ve i s a

    qua lquer

    t i p o

    de

    es t ru tu ra l inear .

    Os

    pro

    c

    essos

    aqui

    t r a t ados

    ,

    que poderiam

    se r

    c

    olocad

    os

    c omo um ún i c o pr oc

    esso

    gera l

    de

    solução

    de

    uma es t ru tu ra a

    par t i r

    de

    out ra su p

    o

    s t a conhe

    c

    ida incluem

    o

    processo dos

    esforços

    o

    dos deslocamentos

    o

    mist

    o . o

    pro

    c

    e ss

    o do s

    esforços tem um cará t e r apropr iado para

    uma in t rodução

    à

    h ip eres tú t i ca

    permi t indo

    em sua

    ci.plicação mais s imples

    reso lver es t ru tu ras h ip eres t á t i cas

    reca indo no

    c á l c ulo

    e lementa r de

    es t ru tu ras

    i sos tá t i cas .

    O p ro

    cesso dos

    desl oc a me nt os , dua l do an t e r io r ,

    tem como maior

    v antagem a

    sua s i mplic idade o que o

    torna

    ideal

    para

    uma

    pos te r ior

    automatiza

    ç

    ão

    c

    omputacional

    ;

    resolve

    es t ru tu ras

    h i p e r e s t á t i

    c

    as reca indo

    no c

    á l

    c ul o

    de

    s t r u t u r ~ s

    com

    maio

    r

    grau

    de

    hiperestat ícidade

    mas mais

    simples , e ventualmente

    a té tabeláveis . O processo misto

    tem

    apenas o cará t e r

    demons t ra t ivo de

    uma genera l i z

    ação de

    idéias , sendo

    vantajoso apenas em a lguns c

    asos

    p ar t i cu l a res .

    Todos os inúmeros processos p ar t i

    c

    ulare

    s ,

    apl i cáve i s só

    1

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    7/20

    8

    C PfTULO li

    O PRINCIPIO

    DOS

    TR B LHOS VIRTU IS E SU S PLIC CõES

    2.1 . CONSIIJEHAÇÕES GERAIS

    O Pr inc ípio

    dos Trabalhos Virtua is

    ou Teorema

    dos

    Trabalhos Virtua is doravante apel idado

    de P.T.V .  

    é

    o

    único

    teorema da

    energ ia

    realmente essencial

    ao

    desenvolvimento

    de

    toda

    a

    es tá t ica

    c

    l á s s i

    c a ;

    diversos outros teoremas que

    venham, por questão de s ín t e se

      a

    se r u t i l i z a dos serã

    o

    demonstrados

    a

    p a r t i r

    dele .

    As

    condições

    de equ

    i l i b r io

    podem

    se r

    demonstradas

    a

    p a r t i r do P.

    T. V. ou o

    P.

    T . V. pode se r

    demonstrado,

    agora

    como teorema

     

    não

    como

    princ ip io

    a p a r t i r

    das condições de

    equil íbr io ; optar-se -á

    por

    es ta úl t ima versão,

    por

    mera

    questão de

    se

    t e r em gera l

    uma

    previa

    ass imilação ,

    em

    cará te r

    mais

    in tu i t iv o

    das

    r e lações

    de e qu i l í b r io

    .

    A

    u t i l i da de essencia l do

    P.

    T.

    V.

    será

    a

    de

    permit i r

    in te ressantes transformações

    de problemas eminentemente

    geométricos

    em

    problemas

    es tá t ico s

    e

    vice-versa

    fornecendo

    alternativas extremamente

    simples

    e e f i c i e n t e s em diversas

    si tuações

    .

    2.2 . O PRINCÍPIO DOS TR B LHOS VIRTUAIS

    Seja

    defin ida

    uma

    e s t ru tu ra

    l in ear qualquer e es te jam

    defin idas suas

    vinculações , i s to

    é suas

    l igações

    in te rnas

    e

    vínculos

    externos .

    Seja um es tado de forç

    as

    a) sobre

    essa

    e s t r u ~ u r a

    com

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    8/20

    CAPíTU O

    CÁLCU O DE

    OESLOCAtvENTOS

    EM

    S T R U

    ISOSTATICAS

    USUAIS

    3.1. CONSIDERAÇÕES

    GERAIS

    Conforme

    di scut ido no capi tu lo I I , i tem 2.3 .1 , dado um

    es tad o de

    hipóteses

    deslocamentos

    b ) , r ea l

    mas

    sa t i s fazendo

    as

    do

    Método

    deformações dub,

    dvb e

    coapr imento ds s i tuado

    Cláss ico , conhecido a p a r t i r das

    d ~ b de um elemento

    in f in i te s ima l

    de

    numa posição genér ica I, provocadas

    por

    uma

    causa f í s i ca

    qualquer , é p o ss ív e l u t i l i z a r o

    P.T.V.

    para ca lcu la r

    qualquer t i p o

    de

    deslocamento

    dos

    pontos da

    e s t r u tu r a .

    Para i s so

    c r i a -

    s e

    ua es tado de fo r ças

    (a) , com

    forças

    ex te rn as

    convenientes e cri ter iosamente

    esco lh id as

    de forma

    que,

    se

    s e

    impuser

    o

    es tado

    de

    deslocamentos

    b)

    ao

    es tad o

    de forças ( a ) ,

    seu

    t r aba lho , o t rabalho

    ex te rn o

    , s e j a

    exatamente i gua l ao deslocamento que se que r medir . Se a

    e s t r u tu r a for

    i s o s t á t i ca ,

    t e r - s e - á waa única dis t r ibu ição de

    es forços

    in te

    :rnos , tendo-se, em

    .§.,

    N , V• e M .

    Do

    P.

    T. V. ,

    então, t e r -se-á :

    T

    ••l

    T

    l n l

    ou:

    T

    J

    N

    du

    J

    V

    dv

    M

    d.b

    (3 .1)

    b

    b

    l

    e •

    r

    ealr

    ••tr

    O que

    se

    pretende, em

    todo

    o t r anscor re r des te

    capi tu lo

    I I I ,

    é

    d e t a l h a r a aplicação da expressão (3 .1) , tan to para o

    37

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    9/20

    9

    CAPITU O

    V

    O PROCESSO DOS ESFORÇOS

    4.1 .

    CONSIDERAÇÕES GERAIS

    o processo dos esforços é certamente o processo mais

    simples

    para r e so lve r

    es t ru tu r as h ip eres tá t icas

    rompendo

    a

    indeterminação

    dos esforços in te rnos

    e

    es t ru tu r a

    das reações nesse

    h ip eres tá t ica as

    ip o

    de es t ru tu r as .

    Numa

    condições

    de

    eq u i l íb r io

    não

    são su f ic ien tes

    para determinar

    esses esforços in te rnos

    e

    reações ; existem i n f in i t a s

    poss ib i l i da de s de se t e r

    eq u i l íb r io donde a

    necess idade

     

    de

    se ge ra r

    equações

    a d ic iona i s provenientes de

    hipóteses

    a d ic iona i s para r e so lve r

    o

    problema; essas equações

    adic iona is se c a ra c t e r i z a rã o no caso da es tá t i ca

    c l á s s i c a

    como condições

    de

    compat ib i l idade ou condições de

    coerência

    de

    des locamentos donde a ênfase que se

    deu

    no c a p í tu lo

    an te r io r

    ao cá lculo de des locamentos .

    O

    processo

    dos

    esforços se

    carac te r iza

    essencia lmente

    por

    se

    procurar

    determinar esforços

    em número igual

    ao

    grau

    de indeterminação es tá t i ca ou grau de h ip eres ta t ic id ad e ;

    conhecidos esses esforços a rb i t rados como incógni tas

    h ip eres tá t icas com as condições de eq u i l íb r io

    se

    determinam

    os diagramas de

    esforços

    in te rnos

    e

    as reações .

    95

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    10/20

    Existem dive rsas pos s ib i l idades de se formular esse

    processo dos esforços , part indo de diversos teoremas da

    energ ia , explorando

    mais

    di retamente o P.T.V. na geração das

    condições adic iona i s de

    compat ib i l idade,

    ou

    então

    explorando

    ao máximo a

    superposição

    de

    efe i tos com

    o uso ind i re to do

    P.T.V.

    no

    cá lcu lo de

    deslocamentos. Dada a clareza e a

    simpl icidade dessa ú l t ima versão, sem

    que

    haja qualquer

    perda

    de

    general idade

    no

    t ratamento

    de

    problemas da

    es t á t i ca

    c láss ica , opta r - se -á

    por

    ela no

    decor re r des te

    capí tu lo ;

    mais

    ainda, aqui serão

    re so lv idas es t ru turas h ipe res tá t icas

    recaindo no cá lcu lo de es t ru turas i sos tá t i cas , conhecidas e

    solucionáveis só com as condições de e q u i l í b r i o ;

    nada

    impedi r ia ent re tan to que se resolvesse

    es t ru turas

    h ipe res tá t icas recaindo no cálculo

    de

    out ras es t ru turas

    h ipe res tá t icas mais simples , de

    cá lcu lo supos to

    conhecido,

    onde já t ivessem ent rado, além das condições de

    equi l íb r io ,

    também

    algumas

    condições de compat ib i l idade.

    Se j a o

    caso então

    de se re so lve r uma es t ru tura com grau

    de

    hipe res ta t ic idade

    n,

    submetida, num problema

    r ) ,

    rea l , a

    uma

    so l ic i tação

    externa qualquer . Ret i rando-se n

    vínculos ,

    de t a l forma que a es t ru tura r e su l te i sos tá t i ca , o problema

    r ) não se a l t e r a desde

    que

    se subst i tuam es ses vínculos

    pelos

    n

    esforços

    correspondentes

    F , F , • • . , F ,

    • • •

    , F .

    1 2 J n

    Esses esforços

    são

    de

    i n í c io desconhecidos, incógni tos , mas

    qualquer

    que se ja o seu va lor

    haverá

    e q u i l í b r i o j á

    que

    se

    manteve a

    es t ru tura

    como

    i sos tá t i ca .

    O problema

    r ) ,

    rea l ,

    pode

    ser

    pensado

    agora como um

    conjunto

    de so l ic i tações numa es t ru tura

    i sos tá t i ca ;

    esse

    conjunto i n c l u i r i a ,

    além da so l ic i tação externa,

    também cadâ

    um dos F

    J

    Valendo

    a

    superpos ição

    de efe i tos , esse

    problema

    r ea l

    r)

    pode

    s e r

    expandido numa soma de problemas

    sobre

    a mesma

    e s t r u tu r a i sos tá t i ca ,

    cada

    um dos quais

    correspondendo

    a uma

    dessas so l ic i tações ; assim, a so l ic i tação externa es t a r i a

    96

    computada sobre a es t ru tura i sos tá t ica ,

    chamada

    de es t ru tura

    básica, num problema chamado (o) ; a

    esse

    problema

    deveriam

    ser

    superpostos problemas

    correspondentes

    a

    aplicação

    de

    cada um

    dos

    F , separadamente; valendo a

    J •

    F

    superposição

    de

    e fe i tos , entretanto, o valor numérico

    de

    J

    pode

    ser

    colocado em

    evidência, e se r ia superposto

    um

    problema j ) , correspondente a uma carga uni tá r ia na

    direção

    e sent ido

    de

    F

    1

    ,

    mult ipl icado pelo

    valor

    numérico de

    F, .

    Assim

    0

    problema

    real

    hiperes tát ico r) pode

    ser

    colocado

    como uma combinação

    l i nea r de problemas

    formalmente:

    i sos tá t icos ;

    que,

    r )

    o ) +

    F (1) + + F j ) + + F

    0

    (n)

    1

    J

    4 . 1 )

    o

    que

    se pretende dizer com a expressão formal (4 .1)

    é

    para qualquer

    e fe i to

    E

    (carga, deslocamento,

    esforço

    interno,

    deformação, e tc

    ) tem-se

    que:

    E

    E

    r

    o

    F E

    1 1

    C

    onhecidos E , E , • • • , E , • • • , E ,

    4 .

    2)

    por se

    t ratarem

    o t J n

    de e fe i tos

    de

    causas determinadas em

    estruturas

    isos tá t icas ,

    o problema

    é

    só o

    de

    determinar os F

    1

    a

    equação 4 . 2) ,

    observe-se

    que se

    t e rá uma

    equação

    envolvendo

    os F toda

    vez

    que se

    conhecer

    alguma coisa do

    J

    problema

    real r ) ;

    ora ,

    sabe-se do

    problema

    real

    r )

    que

    os

    vínculos

    re t i rados

    existem, ou

    tudo deve

    se passar como se

    exist i ssem,

    i s to

    é ,

    os deslocamentos na

    di reção

    dos

    vínculos

    re t i rados

    são

    definidos ,

    nulos

    ou

    não,

    mas def in idos.

    Chamando de o deslocamento na

    di reção

    e sent ido de

    Jk

    k) ,

    essas

    condições de deslocamento

    FJ no problema

    presc r i to , ou de

    compatibi l idade,

    ou

    de

    coerência

    de

    deslocamentos ,

    poderão se r escr i t as ,

    levando

    em

    conta a

    4.2) ,

    como:

    97

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    11/20

    c c

    +

    F

    c

    +

    •• •

    . +

    F 5

    +

    ...

    +

    F 5

    1 r 10

    1

    11

    J

    1

    J

    n

    1

    n

    c

    c

    +

    F

    c

    +

    . .

    +

    F c

    +

    + F

    c (4 . 3 )

    J r

    Jo

    1

    J l

    J J J

    n

    J n

    .

    .

    .

    c

    c

    +

    F

    c

    +

    . . .

    +

    F 5

    +

    ...

    +

    F

    c

    n r

    no 1 n l

    J

    n J

    n

    nn

    c presc r i tos e

    os c , p/k

    =

    O;

    1 ; • • •

    ; n,

    Jr Jk

    Sendo os

    deslocamentos

    s is tema

    l i nea r

    ca lcu la r os F •

    em

    es t ru turas i sos tá t icas , a solução do

    4 • 3 ) .

    de

    n equações a n incógnitas

    , penni e

    J

    Tendo os F

    1

    , o

    poderia se r

    pensado

    problema (

    r )

    , que, como se di s se ,

    como

    i sos tá t ico ,

    es ta rá plenamente

    reso lv ido .

    Convém observar

    ainda

    que no

    cá lcu lo

    dos

    deslocamentos

    c Jk do es tado de

    deslocamentos

    ( k ) , correspondente ao

    problema

    (k) ,

    o

    problema

    ( j )

    é

    exatamente

    o

    es tado

    de

    forças

    conveniente

    para ca lcu la r

    esse deslocamento

    na direção

    e

    sentido

    de F

    1

    , com o P.T.V ••

    Convém observar tambéa

    que

    os esforços F

    J

    correspondem a

    qualquer

    t i po

    de

    vínculo, externo ou

    in terno;

    o único

    requi s i to

    básico é que,

    para preservar

    as condições

    de

    equi l íb r io ,

    ao serem

    re t i rados esses

    vínculos a

    es t ru tura

    deva r e su l ta r i sos tá t ica .

    Seja o caso, por exemplo, de r eso lv er a viga com grau

    de hiperes tat ic idade igual a 2, da f ig.

    4.1 .

    Fig 4.1 -

    Exemplo

    98

    Escolhendo como in có g n i tas

    hipe res tá t icas

    os es fo rço s

    correspondentes as reações nos dois apoios i n t e rnos , i s t o

    é ,

    re t i rando os dois v ínculos correspondentes a esses

    apoios

    e

    subs t i tu indo-os pelos esforços correspondentes , t e r - s e - i a ,

    para re so lve r

    o

    problema (r)

    correspondente a

    viga da f ig .

    4.1,

    o

    esquema

    de

    solução da

    f ig . 4.2 :

    r l

    Ili

    ~ p

    r)

    0)

    ll

    Fig 4 . 2 -

    Esquema

    de saluçilo

    para

    o

    exemplo

    Com

    esse

    esquema de solução,

    formalmente se co locou:

    (r)

    99

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    12/20

    Co condições de coerência de

    deslocamentos t ea -se :

    o

    o

    ou então:

    {

    o

    =

    1 0

    o

    2 0

    F

    1 1 1

    F

    2 1 2

    F

    1 2 1

    F

    2 2 2

    Calculados os Jlt e reso lv ido o s is tema de equações

    t ea -se F

    1

    e F

    2

    ; tendo F

    1

    e F

    2

    a solução do probleaa

    r )

    rea l ,

    consis te

    apenas

    em

    reso lver

    o problema i sos tá t ico da

    f ig . 4 .

    3 .

    Fi9 3

    Problema

    real isostdtico

    Essa i dé ia é ap l icáv e l a qualquer

    t ipo

    de

    es t ru tura ,

    fazendo-se

    n ecessá r ias

    apenas algumas cons iderações sobre a

    determinação e s t á t i c a de casos par t i cu la res de es t ru tura e

    sobre

    t écn icas de cá lcu lo

    de deslocamentos;

    nos

    i t ens

    subsequentes

    além

    dessas considerações

    se

    procuraril

    d i s c u t i r cada t i po de es t ru tura e sua função cada t i p o de

    so l i c i t ação

    capaz de provocar esforços

    in te rn o s

    e as

    d iv er sas p o ss ib i l id ad es

    de solução; além dos carregamentos

    externos, como se verá, inúmeros outros t i pos de so l i c i t ação

    poderão provocar esforços

    in te rn o s ,

    o que não acontece com

    100

    as es t ru turas i sos tá t icas ; recalques variação de

    tempratura

    r e t r ação

    do

    mater ia l ,

    defei tos de

    fabr icação ,

    e tc . • . afetarão muito mais

    as

    es t ru turas h ipe res t á t i cas que

    as i sos tá t icas , onde esses fenômenos só

    provocam

    a

    deformação l iv re da

    es t ru tura .

    4.2 . O

    PROCESSO DOS

    ESFORÇOS

    PLIC DO

    A VIGAS

    4.2 .1 . Detalhes

    ca rac te r í s t icos

    das vigas

    Uma viga é d ef in id a como uma es t ru tura plana s imét r ica

    em relação a um

    plano

    com eixo

    aproximadamente

    r e t i l íneo ,

    cargas normais ao eixo , no plano e vínculos

    que

    não

    introduzam

    so l i c i t açôes ax ia i s .

    Do ponto de vis ta da determinação geométrica da posição

    das

    d iv er sas chapas

    i n t e r l igadas que

    co n s t i tu i r iam

    uma

    viga,

    cada

    chapa n ecess i ta

    de dois vínculos

    normais

    ao eixo e no

    plano

    para

    f ixa r

    sua

    posição .

    Do

    ponto de v i s t a da determinação e s t á t i c a

    dos esforços

    in ternos

    e

    reações

    na mesma chapa dispõe-se

    apenas

    de

    duas

    equações

    de equi l íb r io

    relevantes ,

    com as quais se

    determinariam os esforços

    nas

    barras que

    vinculam

    as chapas .

    A f ig .

    4.

    4 contém um apanhado de vinculações

    em

    suas

    representações usuais

    e o

    seu

    s ig n i f icad o

    em

    termos de

    barras v inculares equivalentes .

    Assim uma viga cons t i tu ída por g

    chapas

    i n t e r l igadas

    por

    R barras v inculares ,

    poderia se r c las s i f i cada em

    termos

    de

    determinação

    geométr ica

    dependendo da

    relação de Q

    para

    Q

    da

    seguin te

    forma:

    b

    <

    2c

    b

    2c

    b

    > 2c

    viga

    geometr icamente indeterminada

    viga geometr icamente determinada

    viga

    geometr icamente

    superdeterminada

    101

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    13/20

    ENGASTAMENTO

    1

    l l

    APOIO

    FIXO

    j

    ·

    MÓVEL

    Jt

    1

    POIO

    '

    ARTICULAÇÃO

    ---,__

    CONTINU 1OAOE

    u

    Fi9 4 4

    Vinculações equivalentes em

    vi9as

    Similarmente

    se poder ia fazer também a class i f icação do

    ponto de

    v i s t a

    da determinação

    es tá t i ca :

    b

    <

    2c

    b 2c

    b > 2c

    viga

    hipos t á t i ca

    viga

    i s o s t á t i ca

    viga hiperes tá t ica

    o in teresse

    na es t á t i ca

    c láss ica se r es t r inge

    apenas

    aos

    casos em que b 2c. Se b =

    2c

    a es t ru tu ra é

    geometricamente

    determinada e i sos tá t ica : se b

    > 2c, sobra•

    vínculos : o

    número

    de

    vínculos

    que sobram é chamado

    grau de

    hipe res t a t i c idade

    ou grau de

    super-de te rminação

    geométr ica .

    Essa contagem de vínculos não é sempre conclus iva por

    depender do

    posicionamento

    dos vínculos :

    além

    di sso , convém

    observar

    que se

    uma es t ru tu ra

    fo r

    geometricamente

    determinada

    e la

    se rá i s o s t á t i ca para qua lquer carregamento;

    en t r e tan to , mesmo geometricamente indeterminada

    e la

    poderá

    ser i sos tá t i ca ,

    óu

    mesmo hiperes tá t ica , para par t icu lares

    102

    carregamentos.

    Seja , como exemplo, o caso de

    hipe res t a t i c idade h da

    viga

    da f ig  

    equiva len tes estão detalhadas na f ig .

    o

    1

    determinar o grau de

    4 .5 .a . As vinculações

    4 .

    5

    . b .

    :: ..

    1a1

    7

    1b1

    1

    Fig

    4 5

    E emplo de

    cálculo

    do 9rau de hiperestat ic idade

    Da

    f ig .

    4 .5 .b ,

    tem-se:

    c

    2

    b

    2c

    4

    n

    b = 6

    onde b é o número de

    barras vinculares necessár io

    para

    a

    n

    determinação geométrica ou

    es tá t i ca .

    Sobram por tanto

    dois

    vínculos e então:

    h 2

    ou, o grau da hiperesta t ic idade

    da viga

    é igual a 2  

    4 .2 .2 .

    Exemplo

    1

    s e j a a viga em

    p e r f i l único

    de aço da

    f ig .

    4.6, que se

    pre tende resolver de diversas maneiras computa ndo

    os

    efe i tos

    de diversas

    causas .

    103

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    14/20

    l

    lt

    m

    r r1 r1 11 11 ITTTI

    Á1

    +  lOm

    :A2

    -+

    E= 2

    100

    lf

    cm

    2

    a=

    i6

    5

    ºc-

    1 .

    lOm

    lOm

    I

    =37000

    4

    h

    =

    46cm

    F i9 . 4 .6 - Exemplo

    l -

    Estrutura e carregamento

    4 .2 .2 .1 . Resolver a viga submetida ao carregamento

    dado

    Para r e so lve r

    a

    viga da f ig . 4 .6

    submetida

    ao

    carregamento

    esquematizado nessa mes•a f igura ex is t i r iam

    i n f in i t a s

    poss ib i l idades dependendo dos vínculos a s e r e •

    re t i rados;uma la .

    solução,

    que ser ia

    quase

    uma tendência

    natura l ser ia

    obt ida

    re t irando os vínculos correspondentes

    aos apoios in te rnos ; uma 2a. solução, en t re tan to também

    simples,

    ser ia obt ida

    re t irando os

    vínculos que

    t r ans• i tem

    momento na viga

    sobre

    os apoios internos; essa úl t ima

    solução

    t e r á diversas vantagens

    sobre

    a primeira .

    l a . SOWÇÃO

    a

    Esquema de

    solução

    Esse esquema, obt ido r e t i r ando

    os

    vínculos

    carrespondentes

    aos

    apoios internos consta da f ig . 4.7.

    104

    ou:

    1 1 1r 1r 1 1 1 1rm

    ITIIllf 1 i 1 l lD

    101

    ~ ~ ~ - - - - - - - - - - ~ , -

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 7 ? ~ 1 i . Ili

    A

    121

    Fig . 4 7 -

    Esquema

    para a

    i .

    solução

    Com esse esquema de solução formalmente se tem:

    r)

    =

    o )

    + F 1) + F 2)

    l 2

    b Condições de

    coerência

    de

    deslocamentos

    o

    o

    + F + F

    1 0

    1 11 2

    1 2

    o

    +

    F

    +

    F

    2 0

    l

    2 1

    2

    2 2

    o

    105

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    15/20

    c

    Cálculo de deslocamentos

    Para ca l cu l a r o deslocamento c na direção e sent ido

    Jk

    de

    FJ

    no

    problema k )

    tem-se:

    estado

    de deslocamentos problema k )

    es tado de forças ~ p r o b l e m j )

    Do

    P . T . V. :

    J

    M.,

    M

    1

    EI °

    ds

    •lr

    Sendo EI

    cons tan te

    para

    a

    es t ru tu ra

    e

    prevendo

    uma

    par t i ção para

    v iab i l i zar

    o uso

    da T BEL 1 :

    Elc5 J li

    o

    M M

    ds

    J ..

    Os

    esforços

    M

    1

    e

    Mk

    constam

    da

    f ig .

    4 .8 .

    para j 1 :

    2 e k

    ,667

    ,667

    Fi9 4 8 - Momentos f le to res nos

    diversos problemas

    106

    o 1 : 2,

    Com

    o uso

    convenien te da

    T BEL 1:

    Eic5

    t o

    1 1

    10. - 3- . 6 , 667 .83 ,33

    +

    1 0 . -3 - .6 ,6 6 7 .1 2 ,5 0

    +

    +

    10. [6 ,667 2 .83 ,33+66,67)

    +

    3,333 83 ,33+2.66 ,67) ]

    +

    +

    l o . -} - .1 2 ,5 0 6 ,6 6 7 +3 ,3 3 3 )

    +

    lo . - -} - .3 ,333 .66 ,67

    7083,3

    Eic5

    2 0

    1 1

    1 0 . -3 - .3 ,3 3 3 .8 3 ,3 3 + 10. - 3- . 3 , 333 .12 ,50 +

    +

    1 0 . - i - [3 ,333 2 .83 ,33+66,67)

    +

    6,667 83 ,33+2.66 ,67) ]

    +

    +

    10. .12 ,so 6 ,667+3,333)

    +

    10.- -} - .6 ,667 .66 ,67

    6666,7

    Eic5

    1 1

    10 . --}- .6,667

    2

    + 10. - i - 6 , 667

    2

    +6,667.3 ,333+

    444,4

    107

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    16/20

    E H

    22

    EH

    1 1

    444 ,4

    por

    s ime t r ia )

    EH

    1 2

    1 0 . - j - . 3 , 3 3 3 . 6 , 6 6 7

    +

    1 0 . ~ . [ 3 , 3 3 3 2 . 6 , 6 6 7 +

    +3,333)

    + 6,667 6 ,667+2.3 ,333) ] +

    10.

    ~ . 6 6 6 7 . 3 3 3 3

    388,9

    EH

    21

    EI6

    1 2

    388,9

    pelo teorema de Maxwell)

    d)

    Solução

    do s is tema de

    equações

    Mult ipl icando todas as equações

    por EI a

    solução

    não

    se

    a l t e r a :

    então:

    l

    083,3

    +

    444,4

    F

    1

    +

    388,9

    F

    2

    6666 ,7

    +

    388,9

    F

    1

    +

    444,4

    F

    2

    donde:

    F

    1

    F

    2

    -12 ,000

    t f

    - 4 , 500 t

    108

    o

    o

    e) Kontagem de

    r e su l tados

    Depois de calculados F

    1

    e F

    2

    é

    i n t e re ssan te r e s s a l t a r

    que o problema

    r ) é

    i sos tá t ico , bastando

    r e so lve r

    a

    viga

    da

    f ig . 4 .9 .a ,

    determinando

    reações ,

    esforços , deslocamentos

    ou

    o

    que

    se quiser ; na f ig . 4.9.b

    es t á esqúematizado apenas o·

    diagrama

    de momentos f le to res .

    l t f m

    o r11T trrrrrID

    lo

    b l

    Fia 4 9 Montoaem de resultodos d i solução

    2a. SOLUÇÃO

    a) Esquema de solução

    Esse esquema,

    obt ido re t i rando os

    vínculos que

    transmitem

    momentos f le to res

    na

    viga,

    sobre

    os apoios

    internos, cons ta da f ig . 4.10 .

    om esse

    esquema de

    solução

    formalmente

    se

    tem:

    109

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    17/20

    EI6

    22

    EI6 444,4

    por

    s ime t r i a )

    EI 6

    1 2

    1 0 . - } - . 3 , 3 3 3 . 6 , 6 6 7

    +

    1 0 . ~ . [ 3 , 3 3 3 2 . 6 , 6 6 7 +

    +3,333)

    +

    6 , 6 6 7 6 , 6 6 7 + 2 . 3 , 3 3 3 ) ]

    +

    10.

    ~ . 6 6 6 7 . 3 3 3 3

    388,9

    EI 6

    2 1

    EI6

    1 2

    388,9

    pelo

    teorema

    de

    Maxwell)

    d)

    Solução do

    s is tema de

    equações

    Mult ipl icando todas

    as

    equações por EI a solução

    não se

    a l t e r a ;

    então :

    083 ,3 + 444,4 F

    1

    + 388,9 F

    2

    6666,7 + 388 , 9 F

    1

    + 444,4 F

    2

    donde:

    F

    1

    F

    2

    -12 ,000

    t f

    - 4 , 5 0 0 t

    108

    o

    o

    e) Kontagem de re su l t ados

    Depois de ca lcu lados F

    1

    e F

    2

    é in teressan te r e s s a l t a r

    que o

    problema

    r )

    é i sos t á t i co ,

    bastando re so lve r a

    viga da

    f ig .

    4 .9 . a ,

    determinando

    reações ,

    esforços,

    deslocamentos ou

    o que se

    quiser ;

    na

    f ig . 4 .9 .b

    es t á esquemat izado apenas º

    diagrama de momentos f l e t o r e s .

    l

    t

    f m

    o-IJTJI -irrrn:m

    lo l

    lbl

    Fig 4 9

    Montagem

    de

    resultados

    do i soluçao

    2a.

    SOLUÇÃO

    a )

    Esquema

    de

    solução

    Esse esquema,

    obt ido

    re t i r ando

    os v íncu los

    que

    t ransmitem

    momentos f l e t o r e s

    na

    viga, sobre

    os

    apoios

    in ternos ,

    cons ta da f ig .

    4.10 .

    om esse

    esquema

    de solução formalmente se tem:

    109

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    18/20

    IT I In f

    IJ I

    l

    I

    l l

    ,A,.

    A A

    k

    p Ili

    U l l ~ ~

    Ã

    A ~ Í i F 2 ' ~

    ITIJ

    lÍilllITITD

    4

    :R: :: ::

    .A..

    '""'

    +

    Fl

    J:R(( ::: :

    .A.

    77 7 ?

    '

    +

    F2

    :R:

    ')J/7'

    Ã

    ' " '"

    Fig

    4 10 - Esquema

    poro

    o 2

    l solução

    b)

    Condições de coerênc ia de

    deslocamentos

    c i

    {

    .

    c i 1

    r

    2 r

    o

    o

    ou:

    c i +

    F

    c i +

    F c i

    o

    1 o 1 1 1 2 1 2

    c i

    +

    F

    c +

    F

    c i

    2 0

    1

    2 1

    2 2 2

    o

    110

    Ir

    J

    ( r J

    0)

    11)

    (

    2)

    e)

    Cálculo

    de deslocamentos

    Para

    ca lcu la r o

    deslocamento c i

    na

    direção

    e sentido

    k

    de F

    1

    no

    t ratando

    problema

    k) , cont inua-se a t e r , mesmo em se

    agora

    de ro tações

    l i nea r :

    estado de

    deslocamentos

    estado

    de

    forças

    DoP.T .V . :

    1.c'i

    J k

    J

    e s t r

    M

    k

    M I

    ds

    re l a t ivas

    e

    não

    problema k)

    problema

    j )

    Sendo EI constante para a

    es t ru tu r a :

    E H

    J k

    o

    M M

    ds

    J

    k

    deslocamento

    Os esforços

    M

    e Mk,

    constam da f ig . 4.11.

    para j

    1 ; 2 e k

    O;

    1 ;

    2

     

    K

    ,,

    o

    ,.

    o

    ;1f

    -   ' ' :e:._

    1

    F

    ig

    4

    11

    - Mo mentos

    f let

    o r

    es

    nos

    diver so

    s

    problemas

    111

    M2

    1ad

    i

    m)

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    19/20

    com o

    uso conveniente da TABELA 1:

    E õ

    1 0

    Ei õ

    20

    Eiõ

    11

    E H

    22

    Ei õ

    12

    1 1

    1 0 . ~ 3 - . 1 . 1 2 , 5

    10 . -3- .1 .12 ,5

    1

    10 . - 3 - .1 .12 , 5

    41,67

    10 .

    _ _3 .12

    10

    1 12

    · 3 ·

    6,667

    E H

    1 1

    6,667

    (por

    s ime t r ia )

    1,667

    83,33

    Eiõ

    21

    Ei õ

    12

    1,667

    pelo

    teorema de Maxwell)

    d) Solução

    do s is tema

    de

    equações

    Mult ipl icando todas as

    equações

    por

    EI a

    solução

    não se

    a l t e ra ;

    então:

    {

    3,33

    6,667

    F

    1,667 F

    o

    1

    2

    41,67

    1,667

    F

    6,667

    F

    o

    1

    2

    donde:

    F

    =

    - 11,67

    t m

    1

    f

    112

    e) Montagem

    de r e su l tados

    Tendo F

    1

    e F

    2

    o problema agora é apenas de re so lve r a

    es t ru tu ra i sos tá t ica

    da

    f ig . 4.12.a . Na f i g .

    4.12 .b cons ta ,

    como exemplo, o diagrama de M

    .

    1

    tf

    m

    [l

    l

    1-

    fl_J]

    -

    J lLITIJ

    4 ) R t ) J t > - + ; - - ~ A

    11,67

    t1 m ~ l l 6 7 1 1 m 3 3 t ~

    3,33

    tf m

    lo)

    1b

    -

    -

    . 12,50

    12 ,50 Mrl t1m)

    F ig

    4 .12 - Montagem de resul tados da solução

    Comparando

    importância de

    hiperes tá t icas ;

    as

    duas

    soluções

    é poss íve l

    v e r i f i ca r a

    se esco lhe r .

    c r i t e r iosamente

    as incógni ta s

    aprovei tando o caso específ ico da viga

    do

    exemplo,

    alguns

    conselhos poderiam

    ser

    i n t e re ssan te s :

    a Se

    simétr icas;

    a

    es t ru tu ra

    for

    oportunamente

    simétr ica ,

    se verá

    s is temat icamente

    essa

    s ime t r i a ,

    mas

    esco lhe r

    como

    mesmo

    sempre

    se

    aproveitam cá lcu los que se repetem.

    incógni ta s

    aprovei tar

    sem

    i s so

    b) Escolher

    és t ru tu ras

    básicas

    próximas da rea l ,

    evi tando que, como na la . SOLUÇÃO sejam

    manuseados

    es f or ços

    de uma

    ordem

    de grandeza muito grande

    para

    obte r r e su l tados

    muito pequenos. I s so acaba

    acarre tando

    a

    necessidade

    de se

    t r aba lha r

    com

    um número relat ivamente grande de

    algarismos

    s ign i f ica t ivos para ev i t a r

    ampliação

    de e r ros

    nos

    resul tados.

    113

  • 8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1a

    20/20

    c) Procurar

    minimizar a in te r fe rênc ia de uma

    incógni ta

    nas ou t ras i s t o é

    procurar

    obte r predominância

    dos e lementos a sobre os a para i - j .

    11 . 1J

    Com essa

    minimização, obtida

    ev i ta -se problemas

    de

    imprecisão na

    com a 2a.

    solução ,

    solução

    do

    s is tema de

    equações.

    Assim,

    só para

    argumentar,

    supondo

    que

    os

    deslocamentos t ivessem s ido calculados com uma precisão

    de

    ±

    0 1 \ devida por exemplo ao arredondamento

    de pa rce l a s i sso

    poder ia

    a c a r r e t a r e r ros na solução do s is tema e

    que

    seriam

    d i feren tes

    para

    cada uma das

    soluções: assim,

    na

    l a .

    SOWÇÃO

    i s so acar re ta r ia

    um

    erro possível de

    ±

    3 5 \

    .

    para F

    1

    e ±

    7 0 \ para F

    2

    :

    já na

    2a. SOWÇÃO esse erro

    se r i a

    d e ±

    0 5 \ para

    F

    2

    e ± 0 9 \

    para

    F

    2

    d) Procurar obter es t ru tu ras básicas

    s imples ,

    evi tando

    que

    se tenha diagramas de

    es f or ços

    internos

    muito

    compl icados .

    No caso da

    2a.

    SOWÇÃO no diagrama de M

    0

    , em cada

    tramo só

    estar iam

    envolvidas

    as cargas

    sobre

    esse

    t ramo:

    na

    l a .

    SOLUÇÃO a carga em qualquer

    tramo

    afe ta r ia todos os

    out ros .

    4 .2 .2 .2 .

    Resolver

    a

    viga

    submetida a uma var iação de

    tempera tura

    Numa

    e s t ru t u r a

    i so s t á t i c a as var iações de tempera tura

    só acarre tam deformações da es t ru tu ra sem gerar esforços

    i n t e rnos o que

    se

    pode cons t a t a r

    facilmente

    com as

    condições

    de

    equ i l íb r io

    em

    si tuação

    de

    carga

    externa

    nula:

    nas h iperes tá t i cas

    as vinculações

    adic ionais

    impediriam

    esse

    deslocamento l i v r e

    gerando-se então

    esforços

    internos

    e

    reações

    d i feren tes de zero.

    Seja

    o caso , no

    exemplo,

    de se

    cons ide r a r

    o e f e i t o de

    uma var iação de tempera tura de â t 100°c para toda a face

    s

    superior

    da

    viga, e â t

    1

    = 2oºc

    para toda a face i n f e r io r

    assumindo, para

    que

    as seções planas

    permaneçam planas ,

    em

    concordância com as h ipóteses

    do método c láss ico

    que ao

    longo

    da

    a l tura haja var iação l inear

    de

    tempera tura .

    a) Esquema

    de

    solução

    Adotando

    como

    incógnitas

    h iperes tá t i cas

    os

    momentos

    f le tores

    na viga sobre os apoios , conforme 2a. SOLUÇÃO do

    i tem 4 .2 .2 .1 pode-se montar o

    esquema

    de solução da f ig .

    4 .13 .

    li

    Is

    li

    5

    li

    t

    Ir

    l

    .A.

    llt i

    .4

    Liii

    4

    Liii

    à .

    I l i

    li Is

    )Rf

    llt

    5

    ):R

    li s

    Ir

    1

    A

    l l t ;

    l l t

    Lili

    A

    Fl-

    Fl

    Fz ..._ . Fz

    Ili

    li

    t

    5

    li

    5

    at

    5

    0 )

    Á .

    :R:

    Jt

    A

    Lili

    Lili

    Lili

    ...... .. .

    +

    Fl

    ., \:-

    - - ) - ~ > + - - - - - - - < : k

    l

    1

    ( ll

    (

    2

    Fig 4

    13

    - Esquema para var i

    ação

    de t empera t u ra

    com esse esquema de

    solução ,

    também:

    115

    formalmente

    se

    tem,