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Os objetivos deste capítulo são:

Fixar uma base de comparação entre o que ocorreu com o custo e o que deveria ter ocorrido.

Mostrar e justificar que se o custo-padrão for fixado considerando-se metas difíceis mas não impossíveis de serem alcançadas acabará por funcionar como alvo e desafio realmente de todo pessoal, com mais ênfase ainda se tiver sido firmado com a participação dos responsáveis pela produção.

Analisar as comparações e eliminação das divergências.

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Os custos são apropriados à produção, não pelo seu valor efetivo (ou real), mas por uma estimativa do que deveriam ser (custo-padrão). Podem ser utilizados quer a empresa adote o Custeio por Absorção, quer o Custeio Variável.

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Há quatro tipos de padrões:

. Não há mudanças de período a período. Elas formam a base com os quais o período posterior será comparado. Não se consideram, entretanto, as mudanças no meio ambiente, o que as torna uma base irrealista.

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. Estes são os padrões

perfeitos, que assumem as condições ideais. Realisticamente podem ocorrer algumas ineficiências.

. Estes se baseiam em

atividade eficiente. São objetivos viáveis, mas difíceis de se atingir. Ocorrências normais, como defeitos previstos nos equipamentos, são consideradas no cálculo dos padrões atingíveis.

. São números esperados, os quais

devem ser muito próximos dos números reais.

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O é um custo determinado da forma mais científica possível pela engenharia de produção da empresa, dentro de condições ideais de qualidade dos materiais, de eficiência da mão-de-obra, com o mínimo de desperdício de todos os insumos envolvidos. Pode ser considerado como uma meta de longo prazo da empresa. Entretanto, a curto prazo, por existirem na prática deficiências no uso e na qualidade dos insumos, apresenta muita dificuldade de ser alcançado.

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O é aquele determinado simplesmente através de uma projeção, para o futuro, de uma média dos custos observados no passado, sem qualquer preocupação de se avaliar se ocorreram ineficiências na produção (por exemplo, se o nível de desperdício dos materiais poderia ser diminuído, se a produtividade da mão-de-obra poderia ser melhorada, se os preços pagos pelos insumos poderiam ser menores etc.).

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O situa-se entre o Ideal e o Estimado. Ao contrário deste último, para fixar o Corrente a empresa deve proceder a estudos para uma avaliação da eficiência da produção. Por outro lado, ao contrário do Ideal, leva em consideração as deficiências que reconhecidamente existem, mas que não podem ser sanadas pela empresa, pelo menos a curto e médio prazos, tais como as relativas a materiais comprados de terceiros, inexistência de mão-de-obra especializada e outras similares. Este tipo de Custo-padrão pode ser considerado como um objetivo de curto e médio prazos da empresa e é o mais adequado para fins de controle.

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O é o custo efetivo incorrido pela empresa num determinado período de produção. Se o custo real for superior ao custo-padrão, a variação (diferença) aí ocorrida será considerada

, uma vez que o custo efetivo foi maior que o estabelecido como meta para a empresa. Se ocorrer o contrário, o custo real ser inferior ao custo-padrão, a variação será considerada como , uma vez que a empresa apresentou custo menor que o estabelecido como meta.

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O valor-padrão de custo é determinado a partir

de padrões técnicos de produção, que são definidos mediante a quantificação do consumo

de materiais, mão-de-obra e outros gastos necessários à fabricação de uma unidade de

produto.

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Os padrões técnicos de mão-de-obra são

quantificados por cronometragem de tempo das operações produtivas, segundo princípios

estatísticos de amostragem, tendentes a conferir a esses tempos elevado grau de exatidão.

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Os valores-padrão de custo são obtidos

valorizando-se os padrões técnicos, isto é, multiplicando-se as quantidades pelos respectivos

custos-padrão.

Dependendo de fatores de política ou de disponibilidade de informação, as taxas aplicáveis

aos padrões de materiais, para obtenção dos valores de custo-padrão respectivos, poderão ser os

preços pagos nas últimas compras efetuadas de cada material, ou os preços em vigor no início do

exercício.

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As taxas horárias aplicáveis aos padrões técnicos de mão-de-obra baseiam- se na expectativa de horas-homem de trabalhos normais, ou de calendário, no exercício, levando-se, naturalmente, em conta uma margem para férias e absenteísmo, por centro de custo. Essas taxas horárias são de dois tipos: taxa horária de mão-de-obra e encargos, geralmente por

centro de custo produtivo; taxa horária de custos indiretos de fabricação,

geralmente também por centro de custo produtivo.

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O custo da produção, neste sistema, desdobra-se em três componentes: padrão de materiais; padrão de mão-de-obra; padrão de custos indiretos de fabricação.

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As variações entre o custo-padrão e o custo real da produção são estabelecidas também separadamente para esses três componentes:

– entre o custo-padrão de materiais e o consumo real de materiais;

– entre o custo-padrão

de mão-de-obra e o custo real de mão-de-obra e encargos;

entre o custo-padrão e o custo real desses gastos.

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Os passos da sistemática de apuração são: • determinação dos tempos-padrão de fabricação,

por produto, por centro de custo; • determinação de quantidade-padrão e do valor

dos materiais, na forma já indicada, por produto; • orçamento de custos para o exercício, em totais

separados para mão-de-obra e encargos e custos indiretos de fabricação;

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• distribuição dos custos de mão-de-obra e encargos e de outros gastos de fabricação, separadamente, aos centros de custo tanto auxiliares como produtivos, mediante critérios racionais;

• apropriação dos custos dos centros auxiliares aos custos

dos centros produtivos, ainda separadamente para os dois componentes citados;

• estimativa das horas-homem de força de trabalho no

exercício, por centro de custo produtivo; • determinação do custo-padrão por produto, mediante

multiplicação dos tempos-padrão de cada produto, em cada centro de custo, pelas respectivas taxas, separadamente por componente, e soma dos custos assim calculados, de todos os centros, por componente.

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Produto A Unidades acabadas 1.000 Padrão de materiais, $ 10/unidade $ 10.000 Padrão de mão-de-obra: • Centro de custo 1, $ 1/unidade • Centro de custo 2, $ 3/unidade $ 4/unidade $ 4.000 Padrão de outros gastos de fabricação: • Centro de custo 1, $ 1/unidade • Centro de custo 2, $ 2/unidade $ 3/unidade $ 3.000 Custo padrão de produção do produto A $ 17.000

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Unidades em processo, no centro de custo 1 1.000 Padrão de materiais, $ 10/unidade $ 10.000 Padrão de mão-de-obra • Centro de custo 1, $ 1/unidade $ 1.000 Padrão de outros gastos de fabricação • Centro de custo 1, $ 1/unidade $ 1.000 $ 12.000

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Resumo do custo-padrão da produção Materiais $ • Produto A acabado 10.000 • Produto A em processo 10.000 20.000 Mão-de-obra • Produto A acabado 4.000 • Produto A em processo 1.000 5.000 Outros gastos de fabricação • Produto A acabado 3.000 • Produto A em processo 1.000 4.000

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Materiais $ Consumo real 25.000 Padrão de produção do período 20.000 Variação 5.000 (+ 25% s/padrão) Mão-de-obra • Real 6.750 • Padrão de produção do período 5.000 Variação 1.750 (+ 35% s/padrão)

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Outros gastos de fabricação • Real 3.600 • Padrão da produção do período 4.000 Variação (400) (– 10% sobre o padrão)

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Cálculo do custo real unitário do produto A

% Custo-padrão

(a)

%

Variação

(b)

Valor de variação

(c = b × a)

Custo real

(a + c)

Materiais

Mão-de-obra

Outros gastos de

fabricação

10

04

03

17

25%

35%

(10%)

2,5

1,4

(0,3)

12,5

5,4

2,7

20,6

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O sistema de custo-padrão é praticamente o único adequado em empresas que produzem, em série, centenas de artigos diferentes, especialmente se a matéria-prima for comum a todos eles.

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O objetivo principal do sistema de custo-padrão é o controle. Para um controle efetivo dos custos é necessário conhecer as variações, identificar suas origens e tomar as providências para se eliminar os possíveis desvios.

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Variação (ou desvio) significa a diferença entre o custo real e o custo-padrão. Denominamos, apenas por convenção,

aquela que ocorre quando o custo real é inferior ao custo-padrão, e quando ocorre o inverso.

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A análise das variações de matéria-prima e mão-de-obra direta, em geral, compreende três alternativas: variação de quantidade; variação de preço; variação mista.

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Suponhamos que, para um determinado produto, os seguintes custos-padrão, por unidade, tenham sido estabelecidos. $ Matéria-prima - 10 kg a $ 30 300 Mão-de-obra direta - 20 h a $ 50 1.000 Custos indiretos de fabricação 200 Custo-padrão total 1.500

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Ao final do período sob análise, os custos reais apurados foram: Matéria-prima - 10 kg a $ 30 300 Mão-de-obra direta - 25 h a $ 60 1.500 Custos indiretos de fabricação 250 Custo real total 2.050

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A simples observação destes valores permite-nos extrair as seguintes conclusões: o custo real foi superior ao padrão em $

550,00 por unidade; o maior aumento ocorreu no item mão-de-obra

direta; o consumo de matéria-prima e seu preço de

aquisição não sofreram variações; os custos indiretos da fabricação tiveram uma

variação desfavorável de $ 50,00 por unidade de produto.

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Essas informações são úteis, mas ainda insuficientes para a tomada de decisão.

Assim, façamos uma análise mais detalhada

dessas variações.

Vejamos, primeiramente, a análise da variação referente à mão-de-obra direta.

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Sabemos que a variação total (desfavorável) da mão-de-obra direta soma $ 500,00. Assim, a soma da variação de quantidade com a de preço e a mista deverá ser igual a este valor.

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VQ = (Quantidade Real – Quantidade-padrão) × Preço-padrão Em nosso exemplo, seria: VQ = (25 – 20) × $ 50 VQ = 5 × 50 VQ = $ 250

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A fórmula para sua apuração é: VP = (Preço Real – Preço-padrão) × Quantidade-padrão Em nosso exemplo, teríamos: VP = ($ 60 – $ 50) × 20 VP = 10 × 20 VP = $ 200

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É decorrente da variação do preço e de quantidade. A fórmula para sua apuração é a seguinte: VM = (Quantidade Real – Quantidade-padrão) × (Preço Real – Preço-padrão) Em nosso exemplo, seria: VM = (25 – 20) × ($ 60 – $ 50) VM = 5 × $ 10 VM = $ 50

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Suponhamos que os CIF por unidades tenham sido

assim calculados:

Padrão de CIF variáveis

Padrão de CIF fixos

Volume de produção

CIF padrão total

CIF padrão/unidade

Variável $ 80 × 1.000 =

Fixo

$ 80/unidade

$ 120.000

1.000 unidades/mês

$ 80.000

120.000

$ 200.000

$ 200

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Digamos que os CIF e o volume de produção para o período (mês) tenham sido os seguintes:

Destes dados resultou um CIF/unidade de $ 250 Assim, a variação total por unidade é igual a $ 50 ($ 250 – $ 200), desfavorável, no caso, pois o real foi superior ao padrão.

CIF totais

Volume produzido

$ 225.000

900 unidades

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Quanto dessa variação, $ 50/unidade, é decorrente da redução do volume de 1.000 para 900 unidades/mês?

Dessa forma, com uma simples redução do volume de 1.000 para 900 unidades/mês, o CIF/un. padrão passaria de $ 200 para $ 213,3, ou seja, a variação de volume seria de $ 13,3/unidade.

CIF fixos

CIF variáveis 900 × $ 80

= $ 120.000

= $ 72.000

$ 192.000

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Ocorre que os CIF/unidade foram de $ 250 e não de $ 213,3. Devemos, então, apurar a variação de custo propriamente dita. A razão da diferença se encontra no aumento dos CIF totais que, ao nível de 900 un./mês, deveriam ser iguais a $ 192.000 e, na realidade, foram de $ 225.000, ou seja, houve um aumento de custos de $ 33.000, que dividido pela quantidade real produzida, nos dá a variação unitária, ou seja, $ 36,67.

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OBRIGADO !