Programação e resumos

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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS

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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS

X SEMANA ACADÊMICA DE LETRASMÍDIAS DISCURSIVAS PARA O ENSINO DE LÍNGUA

E LITERATURA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

Programação e Caderno de Resumos

www.semanadeletrascesti.com.br28, 29 e 30 de Setembro de 2016

Timon – Maranhão – Brasi

X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS

Produção do CadernoLeonildes Pessoa FacundesSamuel Campelo dos Santos

RevisãoSilvana Maria Pantoja dos Santos

X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS: Mídiasdiscursivas para o ensino de língua e de literatura. 28 a 30de setembro de 2016. FACUNDES, Leonildes Pessoa;SANTOS, Silvana Maria Pantoja dos (Orgs.). São Luís:Editora UEMA, 2016. Online.45p.

Programação e caderno de resumos.ISBN: 978-85-8227-119-3

Letras. 2. Linguagem. 3. Literatura. 4. Literatura -Encontro científico. 5. Letras - Encontro científico. 6.Artes. 7. Cultura, linguagem e ensino. I. Título.

X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE TIMON – CESTI

Gustavo Pereira CostaReitor

Walter Canales Sant’AnaVice-Reitor

Edite Sampaio Sotero LealDiretora do CESTI-UEMA

Silvana Maria Pantoja dos SantosChefe do Departamento de Letras

Natércia Moraes GarridoDiretora do Curso de Letras

Travessa Timbiras - CentroTimon - MA65630-410

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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRASMÍDIAS DISCURSIVAS PARA O ENSINO DE LÍNGUA E

LITERATURA

COORDENAÇÃO GERALProfa. Me. Leonildes Pessoa Facundes

COMISSÃO ORGANIZADORAProfa.Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Felix(UEMA)

Profa. Me. Ana Claudia dos Santos Silva (UEMA)Prof. Me. Dheiky do Rêgo Monteiro Rocha (UESPI)

Profa. Me. Edite Sampaio Sotero Leal (UEMA)Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA)

Profa. Me. Lília Brito da Silva (UEMA)Profa. Me Márcia Evelin de Carvalho (UEMA)

Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA-UESPI)Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa (UEMA-UESPI)

Profa. Me. Natércia Moraes Garrido (UEMA)Profa. Me. Vilma Lages (UEMA)

Profa. Me. Francisca Verônica Araújo Oliveira (UEMA)Eloide Pereira Lima (UEMA)

Alzira Gomes de Sousa (UEMA)

COMISSÃO CIENTÍFICAProfa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa

(UEMA)Prof. Dr. Franklin Oliveira Silva (UESPI)

Profa. Dra. Mary Gracy e Silva Lima(UEMA)

Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos(UEMA-UESPI)

COMISSÃO FINANCEIRAProfa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva

Felix (UEMA)Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes

(UEMA)Viviane Garcez de Oliveira (UEMA)

COMISSÃO CULTURALProfa. Me. Ana Cláudia Santos Silva

(UEMA)Profa. Me. Márcia Evelin de Carvalho

(UEMA)Profa. Me. Natércia Moraes Garrido

(UEMA)Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa

(UEMA-UESPI)Profa. Me. Vilma Lages (UEMA)

COMISSÃO TÉCNICAProf. Me. Dheiky do Rêgo Monteiro Rocha

(UESPI)Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos

(UEMA)Caio da Silva Carvalho (UEMA)

José Luan Sousa Oliveira (UEMA)Samuel Campelo dos Santos (UESPI)

X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO..............................................................................................06PROGRAMAÇÃO.............................................................................................07COMUNICAÇÕES ORAIS...............................................................................11RESUMOS: CONFERÊNCIAS,MESAS REDONDAS E MINICURSOS..........................................................16RESUMOS: COMUNICAÇÕES ORAIS.........................................................22

X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS

APRESENTAÇÃO

A X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS: Mídias discursivas para o ensino de

língua e de literatura é uma iniciativa do Departamento de Letras juntamente com o Grupo

de Pesquisa Interdisciplina em Literatura e Linguagem - LITERLI do Centro de Estudos

Superiores de Timon, da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Justifica-se pela

necessidade de ampliação das discussões, em torno das temáticas relativas às mídias, em uma

abordagem para o ensino de língua e de literatura nas diversas formas de artes e suas relações

com os avanços tecnológicos, na sociedade dita Pós-Moderna. Assim, por meio de

conferências, debates e apresentações, possibilitaremos o surgimento de novos estudos e

produções, enriquecendo as discussões já existentes em âmbito nacional. Trata-se de um

evento extremamente importante, na medida em que suscitará discussões locais sobre essa

temática, ao mesmo tempo em que refletirá sobre temas pertinentes à vida do homem como

ser social, em uma época em que o discurso midiático e o ensino parecem se entrelaçar em um

jogo cada vez mais complexo.

A importância do evento se dá também pelo fato de que os alunos e pesquisadores de

Letras - e de outras áreas afins - terão a oportunidade de divulgar seus trabalhos, de pesquisar

e de compartilhar suas experiências com outros pesquisadores, além de ampliar seus

conhecimentos nas áreas e temáticas pertinentes ao evento.

Contemplaremos, ainda, o centenário da obra “O Curso de Linguística Geral”

daquele que é considerado, por muitos, o pai da Linguística Moderna, o suíço Ferdinand de

Saussure. A obra não apenas impulsionou a Linguística ao status de Ciência Positiva, como

também contribuiu para que muitas outras ciências humanas saíssem da mera especulação

filosófica, em direção ao método científico.

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PROGRAMAÇÃO

DIA 28/09/2016 (QUARTA-FEIRA)

● 14:00 – Credenciamento

Monitoria: Natália Timberg

Renayra Aline da Silva

Local: Hall do CESTI-UEMA

● 14:00 - Memorial Ferdinand de Saussure

Coordenação: Alunos do 4º período de Letras

Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Felix (UEMA)

Profa. Me. Leonildes Pessoa Facundes (UEMA)

Local: Hall do CESTI-UEMA

● 14:00 - Lançamento de Livros

Monitoria: Ana Karoline Ferreira Araújo

Local: Hall do CESTI-UEMA

● 16:00 - Mesa Redonda

A ESCRITA POÉTICA NA MODERNIDADE

Profa. Dra. Assunção de Maria Sousa e Silva (UESPI)

Profa. Me. Natércia Moraes Garrido (UEMA-IFMA)

Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA-UESPI)

Coordenação: Profa. Me Márcia Evelin de Carvalho (UEMA)

Monitoria: Gerson Barbosa de França

Local: Auditório

● 18:30 - Apresentação Cultural

Jerfferson Pereira de Sousa

Conferência de Abertura

GESTÃO DE REDES EDUCACIONAIS NA CIBERCULTURA

Profa. Dra. Lívia Fernanda Nery da Silva (UFPI)

Coordenação: Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA)

Monitoria: Wanessa Ferreira Leite

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Local: Auditório

DIA 29/09/2016 (QUINTA-FEIRA)

● 14:00 - Minicursos

MINICURSO: LITERATURA MARANHENSE CONTEMPORÂNEA

Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA-UESPI)

Profa. Mestranda Ana Carusa Pires Araújo (UESPI)

Monitoria: Paula Cristina Alves de Sousa

Local: Sala 1

MINICURSO: COMO ELABORAR O TCC

Profa. Me. Lília Brito da Silva (UEMA)

Profa. Dra. Joana D’arc da Costa Rodrigues (UEMA)

Monitoria: Rejane da Conceição Ferreira

Local: Sala 2

MINICURSO: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Profa. Me. Márcia Evelin de Carvalho (UESPI)

Monitoria: Roger Rafaell G. da Cunha

Local: Sala 3

● 16:00 - Mesa Redonda

LEITURAS MIDIÁTICAS: FACES E INTERFACES

Profa. Me. Edite Sampaio Sotero Leal (UEMA)

Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Felix (UEMA)

Profa. Me Lília Brito da Silva (UEMA)

Coordenação: Profa. Me. Vilma Lages (UEMA)

Monitoria: Raimundo Nonato da Silva Júnior

Local: Auditório

● 18:00 - Sarau Poético

POESIA MARGINAL

Alunos do 2º período

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Coordenação: Profa. Me. Natércia Moares Garrido (UEMA)

Monitoria: Diana Silva Sousa

● 18:30 - Conferência

A FICÇÃO CIENTÍFICA E O DISCURSO DO HOMEM NA PÓS-

MODERNIDADE

Profa. Dra. Naiara Sales de Araújo Santos (UFMA)

Coordenação: Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa (UEMA-UESPI)

Monitoria: Jailton Oliveira de Sousa

Local: Auditório

DIA 30/09/2016 (SEXTA-FEIRA)

● 14:00 - Minicursos

MINICURSO: LITERATURA MARANHENSE CONTEMPORÂNEA

Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA-UESPI)

Profa. Mestranda Ana Carusa Pires Araújo (UESPI)

Monitoria: Paula Cristina Alves de Sousa

Local: Sala 1

MINICURSO: COMO ELABORAR O TCC

Profa. Me. Lília Brito da Silva (UEMA)

Profa. Dra. Joana D’arc da Costa Rodrigues (UEMA)

Monitoria: Rejane da Conceição Ferreira

Local: Sala 2

MINICURSO: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Profa. Me. Márcia Evelin de Carvalho (UESPI)

Monitoria: Roger Rafaell G. da Cunha

Local: Sala 3

● 16:00 - Comunicações Orais

GT - Linguística

Local: Sala 1

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Coordenação: Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA)

Monitoria: Gildênia Letícia Guimarães de Sousa

Local: Sala 2

Coordenação: Profa. Me. Verônica Araújo (UEMA)

Monitoria: Seliane Sousa

GT - Literatura

Local: Sala 3

Coordenação: Profa. Me. Ana Claudia dos Santos Silva (UEMA)

Monitoria: Stefane da S. dos Santos

Local: Sala 4

Coordenação: Profa. Me Márcia Evelin de Carvalho (UEMA)

Monitoria: Rhusily Reges da Silva Lira

● 17:00 - Conferência

UM ESTUDO SEMÂNTICO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA PALAVRA

FAMÍLIA

Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA)

Coordenação: Profa. Me. Edite Sampaio Sotero Leal (UEMA)

Monitoria: Tamires dos Santos Pereira

Local: Auditório

● 19:00 - Conferência de Encerramento

O CENTENÁRIO DA OBRA CURSO DE LINGUISTICA GERAL, DE

FERDINAND SAUSSURE

Profa. Me Maria do Socorro Ferreira Andrade (UFPI)

Coordenação: Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA)

Monitoria: Edilene Lima

Local: Auditório

● 20:00 - Atividade Cultural

Local: Auditório

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COMUNICAÇÕES ORAIS

GT - Linguística

Local: Sala 1

Coordenação: Profa. Dra. Joana D'arc Rodrigues Costa (UEMA)

Monitoria: Gildênia Letícia Guimarães de Sousa

1 - A COLOCAÇÃO PRONOMINAL EM LOCUÇÕES VERBAIS: ENTRE A NORMA

PREDICADA E A PRATICADA - Ana Caroline Moura Teixeira (UFPI) e Marcelo

Alessandro Limeira dos Anjos (UFPI)

2 - LEITURA E ESCRITA: AQUISIÇÃO POR MEIO DA LITERATURA NO PROCESSO

DE ENSINO E APRENDIZAGEM - Antonio Maykel Alves de Brito (FSA), Maria do

Socorro Coelho Rodrigues Cabral (SEDUC) e Franciane Ribeiro Barbosa (FSA)

3 - A CONTRIBUIÇÃO DA HISTORIA EM QUADRINHO NO PROCESSO DE

FORMAÇÃO DO SENSO CRÍTICO DO LEITOR MIRIM - Antonio Maykel Alves de Brito

(FSA) e Teresa Raquel Negreiros Amorim Sepúlveda (FSA)

4 - O USO DA HETEROGENEIDADE ENUNCIATIVA COMO ESTRATÉGIA

ARGUMENTATIVA EM ARTIGOS DE OPINIÃO DA REVISTA VEJA - Daylane Maximino

da Silva (IESM)

5 - A VISÃO DO CERTO E DO ERRADO SOB A ÓTICA DE ESTUDANTES

UNIVERSITÁRIOS - Emanuelle Clímaco Rodrigues (UESPI)

6 - SUBJETIVIDADES MIDIÁTICAS NOS MEMES DO SURICATE SEBOSO - Erisvânia

Assunção Barros (UEMA) e Leonildes Pessoa Facundes (UEMA)

7 - A DISCIPLINA LIBRAS NA FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DOCENTE DOPEDAGOGO

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SOB UMA PERPECTIVA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA - Franciane Ribeiro Barbosa

(FSA), Maria Alminda Dias de Almeida (FSA) e Ana Paula de Sousa da Cruz (FSA)

Local: Sala 2

Coordenação: Profa. Me. Verônica Araújo (UEMA)

Monitoria: Seliane Sousa

1 - A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NUMA PERSPECTIVA ENUNCIATIVA: VERBO

ANDAR - Joao Batista de Sa (UFPI)

2 - AS MARCAS DA SUBJETIVIDADE NAS CHARGES - José Luan Sousa Oliveira

(UEMA) e Leonildes Pessoa Facundes (UEMA)

3 - A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DOS ANOS INICIAIS MEDIANTE A

APLICAÇAO DA LEI 10.639/03 - Josélia dos Reis Pinto dos Santos (FSA) e Francilma

Ribeiro Alves de Araújo (FSA)

4 - AVALIAÇÃO FORMATIVA NA DISCIPLINA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESPAÇO

PLURAL E PROCESSUAL NO ENSINO E APRENDIZAGEM - Jovina da Silva (FSA) e

Conceição de Maria Alves Leal (SESI)

5 - A UTILIZAÇAO DE CURTAS COMO MIDIA DISCURSIVA NA CONSTRUÇAO DA

SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA NO QUINTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL -

Leiliane Alves da Silva (FSA) e Josélia Dos Reis Pinto dos Santos (FSA)

6 - O ETHOS COMO ESTRATÉGIA DE PERSUASÃO NA PRÉDICA RELIGIOSA DA

IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS: UMA ANÁLISE DISCURSIVA DE

SERMÕES DE EDIR MACEDO - Leylla Maraísa Silva Bezerra (UESPI)

7 - A HETEROGENEIDADE MOSTRADA NAS CRÔNICAS JORNALÍSTICAS -

Marcilene Carvalho Nunes (UEMA) e Leonildes Pessoa Facundes (UEMA)

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Local: Auditório

Coordenação: Profa. Me. Ana Elizabeth Araújo da Silva Félix

Monitoria: Thays Thayllon Carneiro Sousa

1 - A LITERATURA INFANTIL: UM OLHAR PARA AS PRATICAS PEGAGOGICAS NO

PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO - Francilma Ribeiro Alves de Araújo

(FSA) e Ana Paula de Sousa Cruz (FSA)

2 - O ENSINO DE GRAMÁTICA A PARTIR DAS ESTRATÉGIAS REFERENCIAIS DE

RETOMADA NA PRODUÇÃO ESCRITA - Gilvana Mendes da Costa (UESPI)

3 - ESTRATÉGIAS DE PERSUASÃO PRESENTES EM UMA MATÉRIA PUBLICADA

PELA REVISTA ISTOÉ SOBRE O AUTISMO - Ismael Paulo Cardoso Alves (UFPI)

4 - A DOCÊNCIA DA LÍNGUA MATERNA SOB UMA PERSPECTIVA

TRANSDISCIPLINAR - Sara Jaquebedis Ferreira Sousa Ribeiro (FSA), Jovina da Silva

(FSA) e Franciane Ribeiro Barbos (FSA)

5 - LÉXICO MARANHENSE: UMA PERSPECTIVA ENUNCIATIVA - Maria das Graças

dos Santos Matos (UEMA) e Leonildes Pessoa Facundes (UEMA)

6 - A MÍDIA RÁDIO: UM LOCUS DE AMPLIAÇÃO DA LINGUAGEM PARA ALÉM DA

ESCOLA - Maria do Socorro Alves Alcantara (FSA)

7 - A VALORIZAÇÃO DOS SIGNOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A CONTRIBUIÇÃO

DO FOLCLORE BRASILEIRO NO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA - Maria Teresa

Guimarães Fortes (COLÉGIO TERESA D'ÁVILA)

8 - O PODER DA CARTA DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM

INSTRUMENTO DE VALORIZAÇÃO DA AUTOESTIMA DO ALUNO - Maria Teresa

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Guimarães Fortes (COLÉGIO TERESA D'ÁVILA)

GT – Literatura

Local: Sala 3

Coordenação: Profa. Me. Soraya de Melo Barbosa Sousa (UEMA-UESPI)

Monitoria: Luanna de Maria alcântara Barbosa

1 - NARRATIVAS HISTÓRICAS: BIOGRAFIA, HAGIOGRAFIA E PROSOPOGRAFIA -

Ana Elizabeth Araújo da Silva Félix (UEMA)

2 - O FANTÁSTICO TRADICIONAL REPRESENTADO NA OBRA ESFINGE, DE

COELHO NETO - Andressa Silva Sousa (UEMA)

3 - LITERATURA E CINEMA: A TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA EM OLGA, DE

FERNANDO MORAIS - Araceli Maria Alves Silva (CESVALE)

4 - OBRAS LITERÁRIAS EM MEIO DIGITAL: O USO DA FERRAMENTA DLNOTES2 -

Emanoel Cesar Pires de Assis (UEMA)

5 - A DIVISÃO DO TRABALHO E A DESIGUALDADE SOCIAL EXPLÍCITA - Francisca

Cardoso da Silva (UEMA), Mairylande Nascimento Cavalcante (UEMA) e Márcia de Brito

Pinto (UEMA)

6 - COMO TRADUZIR O AMOR PARA 69 LÍNGUAS OU PEQUENA AVENTURA PARA

LER POESIA ERÓTICA SEM CORAR O ROSTO - Giselle Maria Pantoja Ribeiro (UFPA)

7 - O SUJEITO "LADRÃO": UMA REPRESENTAÇÃO DISCURSIVA NO CONTO 'FELIZ

ANO NOVO', DE RUBEM FONSECA - Iara Silva De Souza (UFPI)

Local: Sala 4

Coordenação: Profa. Me Márcia Evelin de Carvalho (UEMA)

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Monitoria: Raimundo Nonato da Silva Júnior

1 - A TERCEIRA MARGEM DO RIO: UMA ABORDAGEM DA CRÍTICA SOCIALISTA -

Lidiany da Costa Oliveira (IESM)

2 - CONHECIMENTO CIENTÍFICO VERSUS CONHECIMENTO POPULAR EM “BICHO

MAU”, DE GUIMARÃES ROSA - Sara Regina de Oliveira Lima (UFPI) e Maria do

Desterro da Conceição Silva (UFPI)

3 - A DUPLA COLONIZAÇÃO DE MARIANA, NO CONTO A RELEVAÇÃO DE

PEPETELA - Raimundo Nonato da Silva Junior (UEMA) e Natália Starly Carvalho Silva

(UEMA)

4 - “SÃO MARCOS” E “CORPO FECHADO”: CONFLITOS RELIGIOSOS NA

LITERATURA ROSIANA - Sara Regina de Oliveira Lima (UFPI) e Maria do Desterro da

Conceição Silva (UFPI)

5 - A LEITURA LITERÁRIA À LUZ DOS PCN E DO PNLD - Soraya de Melo Barbosa

Sousa (UESPI-UESPI)

6 - NARRANDO A DOR: REPRESENTAÇÃO MEMORIALÍSTICA EM AINDA ESTOU

AQUI, DE MARCELO RUBENS PAIVA - Tamirys Jordânia de Freitas Castelo Branco

(UESPI) Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UESPI/UEMA)

7 - NÓS MATAMOS O CÃO-TINHOSO: ANÁLISE DO DISCURSO PÓS- COLONIAL DO

NARRADOR NO CONTO - Wanessa Ferreira Leite (UEMA) e Jefferson Pereira de Sousa

(UEMA)

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RESUMOS: CONFERÊNCIAS, MESAS REDONDAS E

MINICURSOS

UM ESTUDO SEMÂNTICO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA PALAVRA FAMÍLIAPROFA. DRA. JOANA D’ARC RODRIGUES DA COSTA (UEMA)

RESUMODentre questões como discriminação, homofobia, os homossexuais passaram também areivindicar que a sociedade e o Estado lhes assegurassem direitos decorrentes de vínculosafetivo-sexuais duradouros, garantindo, assim, direitos gerados por essas uniões. Essasreivindicações geram, nos âmbitos jurídicos, legislativo e religioso, longas e calorosasdiscussões sobre a designação de família. No confronto desses referenciais, a designação defamília tem sofrido atualizações devido a novas formas de organizações sociais, econômicas ereligiosas. Entre a legalidade das uniões e a modernidade nos novos arranjos familiares, abriga entre conservadores e o direito à igualdade entre sujeitos motiva novas pertinênciasde/para dizeres em nome da preservação da família, muitas vezes, determinada socialmentecomo tradicional, bem como discursos em favor da elasticidade dos modelos familiares.Mesmo com resistências de múltiplas partes, a justiça passou a reconhecer modelos familiaresnão explicitados na vigente Constituição Federal, como é o caso das uniões homoafetivas,reconhecidas desde 1996 por decisão judicial. Porém, esse reconhecimento não é legalizado, oque gera muitos confrontos. Essa busca de lugar e pertinência se expande para além daconjugalidade. Os efeitos de sentidos de família têm sido objeto de dissenso nas discussõessobre conjugalidade homossexual, adoção, e em tantos outros enlaces. Entre o que é e o quenão é família, reside não só uma disputa legal ou/e jurídica, mas principalmente uma disputade sujeitos e de sentido. Certos de que as designações de família se constituem nofuncionamento enunciativo da língua, que é político e histórico, conforme a Semântica daEnunciação proposta por Guimarães (1995, 2002), nossa tese tem como objetivo analisaressas designações projetadas no acontecimento e motivadas por pertinências sociais esustentados por referencias, os quais conduzem as articulações projetados pelos sujeitos,como propõe Dias (2010 – 2015). Para nosso intento, analisamos processos cíveis, decisõesnacionais e regionais, projetos de lei e pedidos/respostas provocados por grupos de militância.Nessa perspectiva, observamos os sentidos dos enunciados levando em conta as posições dossujeitos da enunciação que lhes são constitutivas e as condições enunciativas que influenciamna sua construção; as formações nominais usadas para designar o relacionamento em questãoe, por fim, identificamos as relações discursivas que sustentam/legitimam as designações quecoocorrem com o nome família, tais como casamento, união estável, entidade familiarconfigurando suas relações semânticas na constituição da formação nominal. Observando asarticulações que constituem os diferentes domínios semânticos dessa palavra, vemos que asdesignações de família que circulam nos acontecimentos enunciativos são naturalizadas,apagadas e, as vezes, contraditórias, uma vez que são influenciados por discursos aindaconservadores.

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Palavras-chave: Família. Acontecimento. Referencial. Designação. Pertinência.

GESTÃO EDUCACIONAL EM REDE: A EXPERIÊNCIA DA EAD NO PIAUÍPROFA. DRA. LÍVIA FERNANDA NERY DA SILVA (UFPI)

RESUMOAs considerações presentes nesse texto foram delineadas a partir da pesquisa intitulada“Comunicação e educação: Apropriações, interações e produções dosestudantes/comunicantes EaD no semiárido piauiense”, realizada durante o curso dedoutorado em Ciências da Comunicação da UNISINOS. A partir desse trabalho, identificamosa relevância da Gestão Educacional em Rede que envolve o uso das mídias e tecnologias paraexpansão dos processos de ensino e aprendizagem na educação formal. Com isso, faz-senecessário um repensar das práticas comunicativas e educativas na perspectiva de Freire(1983) e das interações a partir de Vigotski (2000) que compõem os referenciais dessetrabalho. Assim, identificamos novas estruturas e demandas que se apresentam a partir doscontextos contemporâneos de educação midiatizada que estão num momento deefervescência, mas que necessita de análise e avaliação para uma implementação mais efetivae resultados eficazes.

Palavras-chave: EaD. Educação. Comunicacão.

A FICÇÃO CIENTÍFICA E O DISCURSO DO HOMEM NA PÓS-MODERNIDADEPROFA. DRA. NAIARA SALES DE ARAÚJO SANTOS (UFMA)

RESUMOA presente conferência tem como objetivo discutir sobre a ficção científica e o discurso dohomem na pós-modernidade. Os avanços tecnológicos têm proporcionado visíveis alteraçõesnas práticas sociais do homem (pós) moderno. Em meio a tantas transformações, aquelasrelacionadas à comunicação parecem ter sido determinantes para que a humanidade chegasseonde chegou. Os meios de comunicação tem sido responsáveis pela produção de mundosvirtuais cujas realidades são proporcionadas pelos desejos e intenções de seus usuários que, namaioria das vezes, rompem as barreiras do tempo e do espaço fazendo ecoar a falsa impressãode domínio dos fatos. Neste contexto o real e o imaginário se misturam fazendo da vida umjogo ficcional em que o homem sujeito transforma-se em personagens que são ao mesmotempo reais e imaginarias, uma vez que são frutos de sua própria criação. Na luta incessantepelo criar, o tempo é elemento chave para a busca por algo infinito e indescritível, ou seja, ohomem parece ter perdido a referencia de suas buscas, anseios e desejos. Facebook, whatsapp,entre outros meios de comunicação, permitem aos seus usuários fazer uma infinidade detarefas em um único tempo e espaço gerando a sensação de saciedade e auto realização. Ohomem dito pós-moderno tem transformado seus hábitos em práticas similares àquelas quevemos frequentemente nos jogos digitais ou em programas que visam, de uma forma ou deoutra, projetar a vida humana através de narrativas digitais como verossimilhança do real.Nessa perspectiva, busca-se nesse capítulo mostrar como o estilo de vida do homem pós-

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moderno fora de alguma forma anunciada em obras literárias do século XX e como aliteratura tem oferecido subsídios para a produção de jogos e programas virtuais que tem apretensão de representação do real.

Palavras-chave: Ficção científica. Discurso pós-moderno. Narrativas digitais.

O CENTENÁRIO DA OBRA CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL, DE FERDINANDSAUSSURE

PROFA. ME. MARIA DO SOCORRO FERREIRA ANDRADE (UFPI)

RESUMOO trabalho de Ferdinand Saussure propiciou o surgimento da ciência denominada Linguística.Em 2016, o ano em curso, o Curso de Linguística Geral completa 100 anos. Assim, nestaconferência, apresenta-se uma visão geral da história da Linguística, a partir de Saussure(1995), Barbisan e Flores (2009) e Borba (1998). Antes, problematiza-se as condições deprodução e autoria da obra, e segue o itinerário do Curso, evidenciando os períodos, trabalhosque antecedem e que sucedem essa obra do mestre genebrino, responsável pelo nascimento daciência da linguagem, quando conseguiu forjar objetivos e métodos de estudo e, assimdelineou o objeto de estudo da língua. As pesquisas na área da linguagem anterior aonascimento desta ciência também tiveram sua parcela de contribuição para a consolidação daLinguística, pois orientaram a Saussure na busca do objeto até então, não existente. Édestaque, a matéria da Linguística a partir da perspectiva do próprio Curso de linguísicageral, quando este apresenta a língua e a fala como dois aspectos decisivos para a teoriaformulada por Saussure, temas que até hoje são pautas constantemente desenvolvidas nosestudos linguísticos. Neste discurso, outras contribuições de Saussure a partir de seu legadotambém serão pontuadas, pois permitiu a outros teóricos posteriormente, se debruçarem sobreas questões da linguagem a partir dos pressupostos deixados por ele, ora consoante aopensamento estruturalista, ora divergindo ou ainda alargando conceitos e dicotomiasimportantes, como língua e fala, significante e significado, sintagma e paradigma, quecaracterizam as teorias saussureanas, ao mesmo tempo em que demarcam a agenda detrabalho desta jovem ciência. Sob o ponto de vista de Saussure, língua e fala implicam umalinguística própria para cada uma delas; mas, há em seus estudos uma constataçãoimportante: a fala faz evoluir a língua.

PALAVRAS-CHAVE: Ferdinand Saussure. Curso de Linguística Geral. Centenário

LEITURAS MIDIÁTICAS: A HOMOAFETIVIDADE NA MÍDIA TELEVISIVA ESUAS REPRESENTAÇÕES NOS ESPAÇOS FAMÍLIA E ESCOLA

PROFA. ME. EDITE SAMPAIO SOTERO LEAL (UEMA)PROFA. ME. ANA ELIZABETH ARAÚJO DA SILVA FELIX (UEMA)

PROFA. ME LÍLIA BRITO DA SILVA (UEMA)

RESUMOA mídia de uma forma geral, tem sido ao longo das últimas décadas uma ferramenta de

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X SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS

entretenimento que adentra os lares brasileiros, bem como as redes sociais, sem pedir licençaou fazer algum tipo de restrição. Esta nova forma de ver o mundo através das “janelasmidiáticas”, tem provocado um número incontido de mudanças de paradigmas que envolvemas formas de comunicar, dizer, fazer, expressar, demonstrar, viver. O público jovem e infantil,pelo pouco discernimento sobre alguns dados, talvez seja um dos vitimados em toda essaenxurrada de informações, de ditos e subentendidos ou mensagens subliminares veiculadassobretudo na mídia televisiva acerca de politica, religião, sociedades e relação de gênero. Asfamílias vivem, hoje, uma dinâmica cotidiana diferenciada, mesmo em pequenos centros, emque a jornada de trabalho dos chefes de família é tripla, o que não lhes favorece tempo pararealizarem o acompanhamento dos filhos pré-adolescentes e adolescentes, deixando essaatribuição à cargo da escola e/ou da mídia. Restam, então, a esse público as redes sociais,consideradas as atuais ruas do mundo do jovem, e a televisão, com seus programas, que nãopassam por censura de horários e/ou temáticas, o que lhes propicia veicular tudo o quedesejam que pode promover “ibope” qualquer horário e sem algum critério. Este texto buscaevidenciar relatos de uma pesquisa de campo e bibliográfica acerca da veiculação da mídiaglobal acerca da homoafetividade nas narrativas noveleiras, bem como as suas representaçõesna família e na escola.

PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Mídia. Interfaces. Diversidade.

A ESCRITA POÉTICA NA MODERNIDADEPROFA. DRA. ASSUNÇÃO DE MARIA SOUSA E SILVA (UESPI)

PROFA. ME. NATÉRCIA MORAES GARRIDO (UEMA)PROFA. DRA. SILVANA MARIA PANTOJA DOS SANTOS (UEMA-UESPI)

RESUMOA modernidade imprime uma postura deslizante, cuja singularidade abre caminho para apoética moderna, com uma linguagem que se reinventa a partir da consciência poética, imersaem um mundo de rápidas transformações e instabilidades. Seguindo o raciocínio de Lotman(1985), pode-se inferir, consoante Odorico Junior (2010), que a poética moderna realiza uma“crítica a si mesma”, isto é, ao tempo em que expressa uma visão poética do mundo, atestasua “impossibilidade”. Nesta mesa redonda propõe-se um diálogo com poetas modernos econtemporâneos, tanto no plano linguístico quanto no plano temático, observandoprocedimentos que permitam situá-los nos contextos mencionados. Sobre a poesia deNascimento Moraes Filho será dada importância aos aspectos estilísticos e ao tema dainfância, bem como ao modo como ela se inter-relaciona com outras questões na obraAzulejos. Em relação à poética de Ferreira Gullar será discutida a relação entre corpo ememória, procurando problematizar diferentes formas de afecções suscitadas por lembrançasindividuais e coletivas. Quanto à poesia de Edmilson de Almeida Pereira, Paulo Leminski eDemétrios Galvão buscar-se-á assinalar como os poetas se inserem no contexto literáriobrasileiro atual, cada um com suas peculiaridades, em tempo e contexto diferentes. Para alémda diversidade de dicções, há de se verificar nos estilos poéticos o desafio da ruptura, dainstabilidade e da fragmentação do sujeito. Outra variante se traduz pela laboração vigorosacom a palavra, atingindo elevado nível de metaforização.

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Palavras-chave: Modernidade. Literatura moderna e contemporânea. Escrita poética.

A PRODUÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)PROFA. ME. LÍLIA BRITO DA SILVA (UEMA)

PROFA. DRA. JOANA D’ARC DA COSTA RODRIGUES (UEMA)

RESUMOO exercício laboratorial da escrita exige, de nós falantes, um conhecimento linguístico e domundo que nos cerca e nos envolve. Isto é, a escrita, produto de um amadurecimento, requer,uma consciência sobre o funcionamento da língua, dos gêneros acadêmicos, dos objetivos epropósitos da academia e também de nossos propósitos individuais ao escolhermos um tema eum arcabouço teórico para pesquisar. Convencidos da dificuldade que todo esse processoenvolve, objetivamos nesse minicurso, mesmo que de forma breve, auxiliar os alunos naconstrução dos aspectos principais da escrita acadêmica do gênero tcc. Desta forma,propomos um espaço laboratorial para junto aos alunos, exercitarmos a prática da escritadirecionada para o gênero acadêmico tcc, observando as escolhas linguísticas comodirecionamentos argumentativos, focando principalmente para os efeitos de sentidosconduzidos pelos elementos de textualidade coesão, coerência, intertextualidade,aceitabilidade, situacionalidade, intencionalidade e inforrmatividade.

Palavras-chave: Tcc. Escrita acadêmica. Prática.

LITERATURA MARANHENSE CONTEMPORÂNEAPROFA. DRA. SILVANA MARIA PANTOJA DOS SANTOS (UEMA-UESPI)

PROFA. MESTRANDA ANA CARUSA PIRES ARAÚJO (UESPI)

A literatura maranhense, em seus primórdios e percursos, conta com uma intelectualidade quese consolida especialmente a partir da segunda metade século XIX, de onde emerge oromance oitocentista e de onde se desenvolve a prosa romanesca, que se fortalece no séculoXX. Dessa conjuntura eclode uma gama de tendências literárias contemporâneas que, apesarde carregar heranças de gerações anteriores, lança-se no decurso temporal empenhada em porem evidência questões mais atuais, com ênfase na experiência humana, na crise individual,nos percalços da memória individual e coletiva, dentre outras. A Literatura contemporâneacarrega em seu bojo atributos estéticos que plasmam as incertezas do mundo moderno,decorrentes da fluidez própria dos tempos atuais. Assim, este minicurso propõe um diálogocom a literatura contemporânea de expressão maranhense, cuja representatividade evidencia-se por meio de uma linguagem criativa que emerge de forma livre e espontânea. Desse modo,será dada relevância à produção literária de Lago Burnett, Ferreira Gullar, Lenita de Sá,Nauro Machado e Salgado Maranhão.

Palavras-chave: Literatura Maranhense. Poesia e prosa Contemporânea. Linguagem criativa.

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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ENSINO DE LÍNGUAPORTUGUESA

MÁRCIA EVELIN DE CARVALHO (UESPI)

RESUMOEste minicurso tem por objetivo esclarecer ao aluno participante as bases do trabalhopedagógico voltado para o ensino de Língua Portuguesa. Uma vez que ainda hoje, percebe-sea dificuldade sofrida pelos alunos recém saídos do curso de licenciatura em aliar osconhecimentos teóricos apreendidos na academia com a prática de professor, apesar das váriasdisciplinas pedagógicas da grade curricular. O que resulta em aulas improvisadas, semobjetivo determinados, e que não contemplam a visão passada pela academia. Dessa forma,discutir a organização do trabalho do professor de língua materna mostra-se imprescindível naformação do futuro professor. Para isso, é que se pretende rediscutir alguns aspectosconcernentes ao ensino de língua portuguesa como a centralidade do texto e a relação com osseus gêneros para o aprendizado da leitura e da escrita; o conceito de gramática e as suasdiferentes abordagens. Bem como relembrar algumas práticas de organização do trabalhodidático, a saber: a produção do plano de aula e sua importância; estratégias de ensino quepodem ser aplicadas ao trabalho com a análise linguística e a literatura; além da compreensãodo trabalho com sequências didáticas. Espera-se que ao fim deste pequeno curso que osparticipantes se sintam aptos ao trabalho em sala de aula, aliando o aprendizado teórico àprática. Palavras-chave: Prática pedagógica. Ensino. Língua Portuguesa.

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RESUMOS: COMUNICAÇÕES ORAIS

GT – Linguística

A COLOCAÇÃO PRONOMINAL EM LOCUÇÕES VERBAIS: ENTRE A NORMAPREDICADA E A PRATICADA

ANA CAROLINE MOURA TEIXEIRA (UFPI)MARCELO ALESSANDRO LIMEIRA DOS ANJOS (UFPI)

RESUMOO presente estudo investigativo acerca da colocação dos pronomes em locuções verbais,ancorado nas bases da Sociolinguística Variacionista, assim como trabalhando com osdomínios do predicado e do praticado, conforme Barbosa (2015), tem como objetivo geralconfrontar regras predicadas sobre colocação pronominal em locuções verbais em gramáticasnormativas com os usos efetivamente praticados em textos escritos cultos dos primeirosquinze anos do século XXI. Para tanto, traçaram-se como objetivos específicos: 1) Selecionargramáticas normativas publicadas no século XX e/ou XXI; 2) Catalogar as regras decolocação pronominal em locuções verbais nas gramáticas escolhidas; 3) Catalogarocorrências em gêneros textuais muito monitorados (formais) produzidos nos primeirosquinze anos do século XXI. É oportuno esclarecer que, com base em Santos e Vieira (2011) eCosta (2014), as locuções verbais, também chamadas de complexos verbais ou lexias verbaiscomplexas (LVC) são estruturas formadas por duas ou mais formas verbais que se relacionam,com integração sintático-semântica. Nessas estruturas, há mobilidade do pronome oblíquoátono (clítico) que pode se encontrar em quatro posições: pré-LVC (cl-V1V2): próclise aoverbo auxiliar (Aqui se pode pesquisar); intra-LVC com hífen (V1-clV2): ênclise ao verboauxiliar (pode-se pesquisar); intra- LVC sem hífen (V1clV2): próclise ao verbo principal(pode se pesquisar); e pós-LVC (V1V2-cl): ênclise ao verbo principal (pode pesquisar-se).Assim sendo, no âmbito do predicado foram trabalhadas com seis gramáticas normativas:Rocha Lima (2012), Bechara (2009), Cunha e Cintra (2008), Luft (2002), Melo (1978) e SaidAli (1969). No âmbito do praticado, trabalhou-se com textos jornalísticos (editoriais da Folhade S. Paulo e do O Estado de S. Paulo), textos literários (contos e crônicas), textos científicos(capítulos de livros e artigos publicados em periódicos), textos religiosos (livros e artigos emmeio digital ou em folhetos litúrgicos católicos) e textos jurídicos (códigos e leis), publicadosnos quinze primeiros anos do século XXI, a fim de se ter um retrato da realidade linguísticaatual na modalidade escrita monitorada. Após análise dos dados, no cotejo entre o predicado eo praticado, certifica-se que, de modo geral, há concordância entre as prescrições gramaticaise os usos dos brasileiros na escrita monitorada. Desta forma, apreende-se que a normapredicada e a norma praticada, no que se refere à colocação pronominal em locuções verbais,apresentam-se convergentes. Contudo, é notório comentar que os instrumentos linguísticosanalisados, à exceção de Luft (2002), precisam trazer como regras básicas e não como notasde rodapé ou observações ou em tópico à parte, as formas efetivamente realizadas pelosbrasileiros, como é o caso da colocação intra-LVC sem hífen (V1clV2). Com a realização dapresente pesquisa no âmbito do Programa de ICV, nota-se a necessidade do assunto de

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colocação pronominal em locuções verbais ser revisto nas gramáticas normativas, no sentidode abarcar como regras básicas as realizações efetivamente em uso pelos brasileiros,particularmente em contextos monitorados.

PALAVRAS-CHAVE: Colocação pronominal. Locuções verbais. Norma Predicada. NormaPraticada.

A CONTRIBUIÇÃO DA HISTORIA EM QUADRINHO NO PROCESSO DEFORMAÇÃO DO SENSO CRÍTICO DO LEITOR MIRIM

ANTONIO MAYKEL ALVES DE BRITO (FSA)TERESA RAQUEL NEGREIROS AMORIM SEPÚLVEDA (FSA)

RESUMOO presente trabalho tem como objetivo abordar a contribuição das histórias em quadrinhos noprocesso de desenvolvimento da leitura e interpretação feita pelo leitor mirim. Nos permiteperceber como as praticas de leitura das histórias em quadrinhos poderá contribuir naformação d o leitor profícuo. Para isso contamos com a contribuição dos teóricos Oliveira(1997), Freire (2003), Solé (1998), Kleiman (2008) e Coscarelli (2013). A leitura além depossibilitar a criança a interpretação dos códicos, possibilita também uma viagem no mundoda fantasia cheias de sensações, emoções, curiosidade e compreensão daquilo que está sendolido. As Historias em Quadrinhos é uma grande ferramenta pedagógica no processo de ensinoaprendizagem e interpretação da língua portuguesa, nelas estão contidas as famosas figurasilustradas que chamam a atenção da criança para a leitura e interpretação das imagens por seaproximar do seu universo. Esse gênero textual por sua vez traz uma diversidade de situaçõesvividas pelos personagens e possibilita a criança a compreensão de mundo dodesenvolvimento da oralidade, escrita e do senso crítico e reflexível, possibilita também ainterpretação e o entendimento de diferentes tipos de linguagens. O que se propõe é umresgate a cerca da importância da utilização das histórias em quadrinhos como recursometodológico no espaço escolar com o propósito de conduzir os interesses genuíno da criançapara a introdução de conteúdos úteis à sua formação.

PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Gênero textual. História em quadrinhos.

LEITURA E ESCRITA: AQUISIÇÃO POR MEIO DA LITERATURA NO PROCESSODE ENSINO E APRENDIZAGEM

ANTONIO MAYKEL ALVES DE BRITO (FSA)FRANCIANE RIBEIRO BARBOSA (FSA)

MARIA DO SOCORRO COELHO RODRIGUES CABRAL (SEDUC)

RESUMOEsta pesquisa tem como objetivo refletir sobre a contribuição da literatura no processo daleitura e escrita da criança á partir de práticas leitoras. Sabe-se que a literatura é uma fonterica de conhecimento, que tem papel fundamental no processo de aprendizagem da leitura e

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da escrita, pois de forma lúdica e prazerosa contribuem na formação de um ser autônomo,pensante e crítico. O percurso metodológico desta investigação é uma pesquisa bibliográficade carácter qualitativa, embasada em (COELHO, 2000), (ABRAMOVICH, 1997) e(LAJOLO, 2002) bem como, em outros autores que trabalham essa temática. Considerandoque a escola tem como função ensinar a leitura e a escrita, é importante que a literatura estejainserida neste processo, e o professor deve ser o mediador desta prática, inserindo no seuplanejamento e suas atividades didáticas, tendo em vista a aquisição discente da leitura eescrita, pois estas contribuem significativamente para o desenvolvimento e aprendizagem dacriança. Os resultados do estudo mostram que a literatura quando bem trabalhadapedagogicamente, é uma estratégia de ensino que possibilita a aquisição da leitura e da escritade forma dinâmica e agradável, e que a sua falta provoca enormes problemas quando a formade expressão. Entretanto, diante desta realidade, percebeu-se que ainda existem dificuldadesem trabalhar a literatura em sala de aula, de forma que atenda as necessidades das crianças emprocesso de desenvolvimento do hábito de leitura e escrita. Fica evidente que, o contato diretoda criança com as diversas formas de gêneros literários, facilita ao leitor a construção deconhecimentos e o desenvolvimento das habilidades da leitura e da escrita, aprimorando suapersonalidade, imaginação e criatividade de forma prazerosa e criativa.

PALAVRAS-CHAVE: Leitura e Escrita. Literatura. Ensino e Aprendizagem.

O USO DA HETEROGENEIDADE ENUNCIATIVA COMO ESTRATÉGIAARGUMENTATIVA EM ARTIGOS DE OPINIÃO DA REVISTA VEJA

DAYLANE MAXIMINO DA SILVA (IESM)

RESUMOEste trabalho tem como objetivo analisar a construção da heterogeneidade enunciativa comoestratégia argumentativa em artigos de opinião da Revista Veja. Para a formação do corpus,foi selecionado um artigo de opinião, coletado na Revista Veja, levando em conta a imagem eos efeitos de sentidos que o enunciador faz ao construir seus aspectos argumentativos parapersuadir os interlocutores. A metodologia adotada é a Análise do Discurso de linha francesa ea análise dos dados é do tipo qualitativa. A abordagem teórica utilizada abrange a perspectivade: Authier-Revuz (1990), Bakhtin (2004[1929]), Benveniste (1976[1989]), Brandão (2004),Maingueneau (1997[2010]), Marcuschi (2010) dentre outros. Os resultados demonstram que oenunciador do artigo analisado constrói sua argumentação recorrendo ao discurso do Outro e amarcas de heterogeneidades que resultam em disputas de sentidos e, consequentemente,influem nas reflexões e pontos de vistas dos enunciatários acerca da temática abordada.

PALAVRAS-CHAVE: Heterogeneidade enunciativa. Artigo de opinião. Revista Veja.

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A VISÃO DO CERTO E DO ERRADO SOB A ÓTICA DE ESTUDANTESUNIVERSITÁRIOS

EMANUELLE CLÍMACO RODRIGUES (UESPI)

RESUMOA presente pesquisa foi feita baseada nos questionamentos vistos acerca do ensino da LínguaPortuguesa nas escolas com uma metodologia tradicional, desmotivada e sem resultadospositivos. Busca-se aqui reavaliar uma nova metodologia criando um elo entreSociolinguística e Gramática, através das inúmeras relações que essas vertentes usufruementre elas, abrindo um leque de oportunidades, de métodos de aprendizagem em que o alunosaiba, de fato, a diferença entre as variações e além disso saiba se portar diante dos diversosambientes linguísticos que o cerca. Essa pesquisa validou-se acerca de pesquisa bibliográficacom autores como Bagno, Faraco e Possenti assim como Bechara, fazendo um paralelo entrea Sociolinguística e a Gramática. A escolha desses teóricos se deu pela consideração de que osmesmos possuem os argumentos mais significativos para a pesquisa em questão. Essapesquisa também é composta por uma entrevista com alunos universitários de cursos que nãoLetras Português. Chegando a conclusão que haverá um aproveitamento maior e maisenriquecedor na junção das duas linhas de pesquisa deste artigo, em vez do que é propostohoje somente com a gramática normativa, pelo fato de que hoje a Gramática Tradicional dadaem sala de aula dificilmente tem acompanhado o aluno no seu cotidiano sem fazer sentido aoestudo e principalmente desmotivando o aluno no interesse pelo estudo da Língua Portuguesa,comprometendo a sua atuação de forma efetiva no que diz respeito aos diversos ambienteslinguísticos presentes na sociedade. Procurar adequar ao contexto linguístico do aluno emostrar o real motivo do estudo da língua levará ao falante um conhecimento efetivo acercada língua, podendo assim usufruir de suas variações de acordo com os ambientes linguísticosde cada sociedade.

PALAVRAS-CHAVE: Sociolinguística. Gramática. Ensino.

SUBJETIVIDADES MIDIÁTICAS NOS MEMES DO SURICATE SEBOSOERISVÂNIA ASSUNÇÃO BARROS (UEMA)LEONILDES PESSOA FACUNDES (UEMA)

RESUMOA presente comunicação oral busca analisar os discursos produzidos na mídiae a implicaçãodos memes na construção de subjetividades juvenis emfuncionamento nas sociedades a partirdos conteúdos e significados que vãosendo produzidos no jogo da linguagem na mídia, bemcomo os sentidos dadosa eles. Visamos compreender as relações sociedade e mídia, bemcomo paracompreensão da relação mídia, juventudes e contribuição de sujeitosdessasociedade. Destacaremos também que as juventudes aparecem como alvoprivilegiado daenunciação midiática contemporânea, portanto, a esferapsicológica sofre ataques intensosatravés de textos, imagens, sons que vão,de certa forma, construindo modos de ser, agir,pensar, sentir e se identificar,bem como de produzir sentidos. O corpus da pesquisa seráSuricate Sebosoem sua página no facebook que foi criada em dezembro de 2012, eéadministrada por Diego Jovino, um cearense de 26 anos de idade e conta hojecom

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aproximadamente 1,5 milhões de “curtidas” no facebook. Os memescarregam informações darealidade e as transmite de forma cômica, tendo poisum caráter informativo. E tem odiferencial de trazer frases e expressõesregionais. Para desenvolvermos esta pesquisautilizamos alguns teóricoscomo:Rojo (2015), Marcuschi (2008), Flores (2013) e Fiorin(2012), dentreoutros. Os resultados são parciais, mas revelam que as redesmidiáticasadotaram as memes como um dos recursos de expressividade e subjetividadesdepensamentos diversos.PALAVRAS-CHAVE: Discurso. Mídia. Memes.

PALAVRAS-CHAVE: Discurso. Mídia. Memes.

A DISCIPLINA LIBRAS NA FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DOCENTE DOPEDAGOGOSOB UMA PERPECTIVA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

FRANCIANE RIBEIRO BARBOSA (FSA)ANA PAULA DE SOUSA DA CRUZ (FSA)

MARIA ALMINDA DIAS DE ALMEIDA (FSA)

RESUMOObjetiva-se com este estudo, discutir a importância da Disciplina Libras na formação docentedo Pedagogo, diante de uma visão inclusiva. A educação inclusiva, nas últimas décadas,tornou-se uma temática presente nos debates educacionais da atualidade, pois a escola devegarantir espaço a todas as pessoas. O aluno com deficiência deve ter atendimento condizentecom suas necessidades de aprendizagem, e o professor precisa ter preparo para lidar com essepúblico, para que, de fato a escola não assegure somente a matricula, mas desenvolva ascompetências e habilidades necessárias. Assim, a lei 10.436/2002, determina aobrigatoriedade da Disciplina Libras nos cursos de formação de professores. A pesquisa foidesenvolvida por meio de investigação bibliográfica de caráter qualitativa, fundamentada emteóricos como: (GOLDFELD, 1997), (GESSER, 2009), (MACHADO 2008) e(FREIRE,1996) dentre outros.Discutir a educação de alunos com surdez, visão limitada, eoutras deficiências se faz necessário o enfrentamento do grande desafio de tornar a escola umespaço inclusivo e facilitador do processo de ensino e aprendizagem. No entanto, apesar dessarealidade, os resultados dessa investigação apontam que ainda existe uma grande parte dosprofessores sem a qualificação para trabalhar na perspectiva inclusiva por falta de formaçãocontinuada, visto que, durante a graduação não se aprofundaram nos conhecimentos referentesà Disciplina de Libras para que o profissional se torne um comunicador fluente da língua, eainda, a escola precisa adquirir estrutura para assegurar os direitos preconizados na legislaçãoda educação inclusiva. O estudo possibilitou o entendimento de que a Língua Brasileira deSinais (Libras) é de suma importância na formação do pedagogo, o que requer umaprofundamento, uma vez que por meio dela, se constrói os saberes necessários à atuaçãodocente junto aos alunos, possibilitando a estes, uma melhor expressão de pensamentos,participação, comunicação e interação em sala de aula, um processo de ensino aprendizageminclusivo e a garantia de uma escola que respeita as diferenças e promove a formação integraldo ser humano.

PALAVRAS-CHAVE: Libras. Pedagogo. Educação Inclusiva.

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A LITERATURA INFANTIL: UM OLHAR PARA AS PRATICAS PEGAGOGICASNO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

FRANCILMA RIBEIRO ALVES DE ARAÚJO (FSA)ANA PAULA DE SOUSA CRUZ (FSA)

RESUMOO presente estudo tem como objetivo refletir sobre as praticas pedagógicas adotadas pelosprofessores em sala de aula referente ao ensino da literatura infantil no processo deescolarização do educando. A metodologia utilizada para este estudo caracteriza-se comopesquisa bibliográfica e tem como embasamento os estudos adotados pelos autoresAbramovich (1997), Frantz (1997), Oliveira (1996). A nossa sociedade está em constantemudança, e com o advento da tecnologia e o acesso rápido as informações, percebe-se que oentendimento de nossas crianças vem passando por mudanças significativas no que dizrespeito ao ambiente escolar. Nesse sentido faz-se necessário um olhar para as praticaspedagógicas voltadas para a literatura infantil, uma vez que em nossas escolas as praticas decontar histórias, de fazer rodas de leituras e conversas, vem sendo substituída a cada dia pelasferramentas tecnológicas e como consequência, tem perdido o seu caráter formador. Aliteratura infantil é uma grande ferramenta no processo de alfabetização do educando elem dedespertar a criatividade e também proporcionar ao educando um mergulho no mundo dafantasia seja através das histórias contadas ou das leituras feitas pelo aluno. O que propomosatravés desse estudo é uma reflexão acerca das praticas pedagógicas voltadas a literaturainfantil na atualidade, bem como resgatar a sua importância no processo de alfabetização eletramento, evidenciando através das praticas pedagógicas a contribuição da literatura infantilna formação de alunos mais críticos e participativos no processo de ensino e aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura Infantil. Praticas Pedagogicas. Alfabetização e Letramento.

O ENSINO DE GRAMÁTICA A PARTIR DAS ESTRATÉGIAS REFERENCIAIS DERETOMADA NA PRODUÇÃO ESCRITA

GILVANA MENDES DA COSTA (UESPI)

RESUMOA pesquisa proposta objetiva refletir sobre um ensino de gramática que favoreça odesenvolvimento da produção escrita. Para abordar essa temática, nos embasamos emdiscussões teóricas da Linguística de texto. O que nos foi de suma, relevância recorrer aospostulados teóricos de alguns autores como Antunes (2003, 2007) Koch e Elias (2014), Koch(2014), Travaglia (2009) entre outros que discutem acerca da nossa linha investigativa. Nessesentido, realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa e de cunho descritiva, no âmbito deuma escola pública municipal para analisar o modo como os alunos do 6º ano do ensinofundamental retomam os elementos introduzidos no texto, especificamente as personagens desuas produções narrativas. Segundo a teoria da referenciação, a retomada referencial tem opapel de manter o referente em foco, o que dá origem as cadeias referenciais ou coesivas notexto. A retomada do referente permite que o leitor processe a continuidade do texto, a partirdas pistas deixadas pelo produtor textual. Entendemos o ensino das regularidades gramaticais

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deve estar vinculada à construção da unidade de sentido do texto, tendo em vista, que areativação do referente na tessitura textual é realizada por meio da utilização de recursosgramaticais ou lexicais. A análise do corpus nos permitiu constatar que o limitado repertório, arepetição excessiva de termos gramaticais e lexicais e o comprometimento da continuidadedificultam o processamento da produção textual. Depreendemos que pode ser muito maissignificativo o trabalho com a gramática, sob um viés funcional e interativo. O que nos leva abuscar uma prática de ensino de língua portuguesa que promova a fluência linguística.

Palavras-chaves: Ensino. Gramática.Texto. Retomada referenciais. Continuidade.

ESTRATÉGIAS DE PERSUASÃO PRESENTES EM UMA MATÉRIA PUBLICADAPELA REVISTA ISTOÉ SOBRE O AUTISMO

ISMAEL PAULO CARDOSO ALVES (UFPI)

RESUMOEspecula-se que, no Brasil, o número de indivíduos diagnosticados com o transtorno doespectro autista ou autismo, como é mais popularmente conhecido, seja de 2 milhões. Diantedesse número representativo e de conquistas no âmbito político nos últimos anos, como a IIIConferência Nacional da Saúde Mental em 2001, a Convenção Internacional dos Direitos dasPessoas com Deficiência organizada pela ONU em 2006, o Plano Nacional de Direitos dasPessoas com Deficiência em 2011, e a aprovação da Lei nº 12.764 em 2012, o autismo temocupado cada vez mais, na nossa sociedade, um espaço maior de debates voltados para aconscientização e inclusão. O jornal, como espaço de veiculação social de conteúdosrelevantes, tem exercido um papel importante ao publicar matérias sobre o transtorno: o que é,características prototípicas, diagnóstico, tratamentos, descobertas recentes da ciência etc. Emnosso trabalho, analisaremos o discurso sobre o autismo presente em uma matéria publicadapela revista IstoÉ, intitulada “Os segredos do autismo”. Essa matéria foi publicada pela revistaem sua edição impressa nº 1899, em março de 2006, e encontra-se disponível no site da IstoÉno link www.istoe.com.br/1960_OS+SEGREDOS+DO+AUTISMO. Em nossa análise,identificaremos as estratégias de persuasão presentes nesse discurso, com base na teoriaSemiolinguística de Charaudeau (2014). O teórico (CHARAUDEAU, 2014;CHARAUDEAU, MAINGUENEAU, 2014) divide essas estratégias em três partes, a saber,legitimidade, credibilidade e captação. Em nossa análise, identificamos como estratégia delegitimidade a exposição do nome da revista, do jornalista e da seção em que a matéria foipublicada; como estratégia de credibilidade o relato da vida de uma criança autista e de suamãe, na citação a filmes que tratam sobre o autismo e na divulgação de descobertascientíficas; e como estratégia de captação a descrição das características prototípicas doautista, da estimativa do número de autistas no Brasil e nas descobertas atuais da Medicinasobre o transtorno.

PALAVRAS-CHAVE: Autismo. Charaudeau. Discurso. Jornal. Persuasão.

A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NUMA PERSPECTIVA ENUNCIATIVA: VERBOANDAR

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JOAO BATISTA DE SA (UFPI)

RESUMOEste trabalho foi desenvolvido durante a minha pesquisa na Iniciação Científica intituladaIdentidade e variação dos verbos passar, andar, correr, pular e jogar. A pesquisa está vinculadaao projeto Unidades Lexicais: identidade e variação em uma dinâmica de interação cujoobjetivo é analisar o processo de construção de significação de verbos e adjetivos nosenunciados sob o prisma da dinâmica de interação existente entre a unidade lexical e seuambiente textual e tem como princípio que o sentido de uma ocorrência lexical não é dadomas construído no e pelo enunciado. Proponho para esta comunicação apresentar uma análisedas ocorrências do verbo andar a partir de suas relações cotextuais e contextuais, buscando aidentidade desse verbo através da diversidade de suas ocorrências. A análise tem comosuporte teórico a Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas desenvolvida por AntoineCulioli. Para o desenvolvimento das análises, fizemos o levantamento de ocorrências dosverbos passar, andar, correr, pular e jogar em textos orais (PORFATER -Português falado porteresinenses) e em textos escritos extraídos de jornais teresinenses, e, em seguida,selecionamos o verbo andar para análise. Considerando que a construção de sentido ocorre apartir de uma dinâmica de interação da unidade lexical com seu ambiente textual, buscou-seinicialmente identificar a relação da transitividade verbal com a construção de sentido dasocorrências verbais no enunciado e, em seguida, estabelecer a relação dasequência, na qual seinsere a ocorrência do verbo andar, com os tipos dcontextos que ela pode determinar.Evidenciamos que dependendo do contexto e cotexto no qual está inserido o verbo podeconfigurar o sentido docomplemento verbal.

PALAVRAS-CHAVE: Ocorrência lexical. Identidade. Variação.

AS MARCAS DA SUBJETIVIDADE NAS CHARGESJOSÉ LUAN SOUSA OLIVEIRA (UEMA)

LEONILDES PESSOA FACUNDES (UEMA)

RESUMOO presente trabalho tem como objetivo principal apresentar o início do projeto de pesquisasobre as discursividades midiáticas focando principalmente nas marcas da subjetividade queexiste nas charges. No geral, o projeto de pesquisa visa analisar as (novas) formas desubjetivação em funcionamento nas sociedades a partir dos conteúdos e significados que vãosendo produzidos no jogo da linguagem na mídia, bem como os sentidos dados a eles e paraesta pesquisa será aprofundado a pesquisa no gênero charge. Nesse primeiro momento dapesquisa cientifica nos propomos a fazer uma busca e análise teórica sobre os conceitos querodeiam o campo dos discursos midiáticos. Por isso, destacaremos neste trabalho as questõesvoltadas para as redes sociais, os ambientes digitais, e uma prévia do gênero charge comouma ferramenta de formulação crítica, pois a charge parte da reflexão, passa pela persuasão echega no público alvo com o objetivo de formar um pensamento/ideia sobre dado assunto.Como referencial teórico destacamos o livro Redes Sociais e ensino de línguas, o que temospara aprender? organizado por Júlio Araújo e Vilson Leffa e o livro Cibercultura de PierreLévy. Partiremos do pressuposto de que as redes sociais são espaços públicos que podem

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emergir diferentes discursos. As falas dos indivíduos que participam/interagem nessesambientes estão carregadas de ideologias, valores e conceitos que cada um tem como suaverdade. Os resultados parciais nos revelam que as novas tecnologias vem cumprindo umpapel de grande valia no seio da sociedade no que diz respeito a formulação do pensamentocrítico do indivíduo.

PALAVRAS-CHAVE: Discurso. Redes sociais. Charges.

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DOS ANOS INICIAIS MEDIANTE AAPLICAÇAO DA LEI 10.639/03

JOSÉLIA DOS REIS PINTO DOS SANTOS (FSA)FRANCILMA RIBEIRO ALVES DE ARAÚJO (FSA)

RESUMOO presente texto sintetiza a pesquisa intitulada A aplicação da LEI 10.639/2003 nos currículosescolares de séries iniciais do Ensino Fundamental, da Rede Municipal de Ensino de Teresina,em desenvolvimento pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC),da Faculdade Santo Agostinho. É uma pesquisa em andamento, objetivando analisar osdocumentos referenciais que sustentam os conteúdos ministrados em escolas da rede; são eles:Plano Municipal de Educação de Teresina, As Diretrizes Curriculares do Município deTeresina e os Currículos das escolas campo. Tem-se como objetivo primordial analisar se Lei10.639/03, que diz respeito à obrigatoriedade dos conteúdos de história e cultura africana eafro-brasileira nos currículos escolares, está sendo aplicada em específico na disciplina deLiteratura e História. A abordagem do referido assunto nesses documentos busca explicitar sea prática pedagógica dos professores contempla as noções de cultura afrobrasileira conformeprevê a Lei. Compreende-se que para construir uma sociedade justa, sem preconceito ediscriminação é necessário que haja a abordagem de estratégias que visem fomentar odesenvolvimento positivo das relações étnico-raciais. Trata-se de uma pesquisa de abordagemqualitativa pautada na análise e elucidação de dados documentais, caracterizando-se como umestudo de caso de natureza aplicada, com vistas à aplicação prática dos resultados em escolas.Como aporte teórico da pesquisa fundamentou-se nos autores como Moreira; Candau (2014),Muller; Gomes (2012); Munanga (2014); Gomes; Sousa (2011), dentre outros. Como aportemetodológico o estudo está sendo desenvolvido em 3 escolas da Rede Municipal de EnsinoTeresina, sendo uma da zona norte, uma da zona sul e uma da zona sudeste, englobando umsignificativo campo desta Rede de Ensino.

PALAVRAS-CHAVE: LEI 10.639/03. Relações Étnico-raciais. Currículo. Literatura.

AVALIAÇÃO FORMATIVA NA DISCIPLINA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESPAÇOPLURAL E PROCESSUAL NO ENSINO E APRENDIZAGEM

JOVINA DA SILVA (FSA)CONCEIÇÃO DE MARIA ALVES LEAL (SESI)

RESUMOA avaliação no processo de ensino e aprendizagem constitui tema relevante no cenário

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educacional, e no âmbito da língua portuguesa torna objeto de discussões e estudos, na buscado desenvolvimento das competências da escrita, leitura e interpretação previstas nosinstrumentos de avaliações externas do Ministério da Educação-MEC. Este estudo, versaacerca dessa temática e objetiva analisar a avaliação formativa no ensino e aprendizagem delíngua materna. A avaliação na Disciplina língua portuguesa, como processo interdisciplinar,amplo e plural ultrapassa as produções textuais dos alunos, pois deve considerar os elementosdo desenvolvimento do aluno: aprendizagem de conteúdos sistematizados e desenvolvimentode habilidades emocional, comportamental, expressividade, receptividade, bem como aparticipação e oralidade. O estudo fundamenta-se nos autores Leal (2013), que enfocaintencionalidade da avaliação na língua portuguesa; Pereira (2013), que trata de práticasdiscursivas; Bronckhrt (1999) discute os pressupostos sóciointeracionistas da linguagem;Backhtin aborda gênero textual como atividades sociais e cognitivas, dentre outros. Opercurso metodológico caracteriza como abordagem qualitativa e caráter bibliográfico,contribuindo para a compreensão da avaliação formativa como instrumento de superação deuma perspectiva classificatória, não restringindo o ensino e aprendizagem da línguaportuguesa ao certo ou errado, ato educativo que foca nos resultados e desconsidera oprocesso. Preconiza DCN para a educação Básica (2013) que “A avaliação da aprendizagemno ensino básico, de caráter formativo os aspectos qualitativos e processuais sobrepõem sobreos quantitativos e classificatórios, de progresso individual e contínuo que favorece ocrescimento do educando”. Nessa perspectiva, o desafio docente e discente implica no uso derecursos diversos, dentre eles os midiáticos para construção de saberes na resolução deproblemas, possibilitando criticidade e argumentação em um jogo discursivo em que todos osatores são importantes. Considerando o exposto, torna-se necessária a avaliação formativa emLíngua Portuguesa, entende-se que a classificatória não corrobora uma aprendizagem ativa, nabusca da autonomia e exercício da cidadania sanando a dissonância entre os discursosadotados.Palavras-chave: Língua Portuguesa. Avaliação Formativa. Ensino e Aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE: Língua Portuguesa. Avaliação Formativa. Ensino e Aprendizagem.

A UTILIZAÇAO DE CURTAS COMO MIDIA DISCURSIVA NA CONSTRUÇAO DASUBJETIVIDADE DA CRIANÇA NO QUINTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

LEILIANE ALVES DA SILVA (FSA)JOSÉLIA DOS REIS PINTO DOS SANTOS (FSA)

RESUMOO sistema escolar passa por significativas transformações onde a sociedade impõecontinuamente reformulações que contribuam para uma formação consciente e ativa doscidadãos e juntamente com o avanço das novas tecnologias os gêneros textuais vão ganhandonovas formas, o mundo virtual emerge no espaço escolar um novo gênero textual e os que jáexistem nesse meio sofrem modificações, principalmente pelo fato da maioria dos alunosconstruírem a subjetividade na faixa etária condizente aos anos iniciais do EnsinoFundamental. É pensando nessa perspectiva que o presente trabalho propõe estudar o gênerodigital: Curtas, que possui caráter educacional ou informacional de pequena duração, que seutilizada no ambiente escolar favorece a construção da identidade dentro das relações sociais

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com vistas a capacitar o aluno a interpretar e estimulá-lo a produzir narrativasindividualmente, mediante o desenvolvimento da oralidade e da escrita que o curta-metragempode proporcionar junto à prática educativa constituindo-se como ferramenta que permite aoaluno uma nova dinâmica educacional, oportunizando um posicionamento crítico-reflexivodiante de uma temática pertinente à vida do aluno. Nesse contexto objetiva-se proporestratégias metodológicas que dinamizem o ensino de Língua Portuguesa em sala de aula,como forma a desenvolver a subjetividade do aluno em uma perspectiva cidadã sendooportunizada por meio de discussões. O trabalho tem como metodologia qualitativa de cunhobibliográfico, e se subsidiará a partir dos teóricos: Soares (2002), Bakhtin (1997), ParâmetrosCurriculares Nacionais (1997), entre outros. Conclui-se que o curta-metragem como mídiadiscursiva em sala de aula torna-se propício para o desenvolvimento da língua maternaabordando situações do cotidiano levando em consideração aspectos positivos e negativos queocorrem na sociedade.Palavras-chave: Curtas. Subjetividade. Língua Portuguesa. Mídia.

PALAVRAS-CHAVE: Curtas. Subjetividade. Língua Portuguesa. Mídia.

O ETHOS COMO ESTRATÉGIA DE PERSUASÃO NA PRÉDICA RELIGIOSA DAIGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS: UMA ANÁLISE DISCURSIVA DE

SERMÕES DE EDIR MACEDOLEYLLA MARAÍSA SILVA BEZERRA (UESPI)

RESUMOEste trabalho tem como base a Análise do Discurso de Linha Francesa, vertente linguísticaque considera não somente a língua, mas também ressalta a fala, a linguagem e seu caráterdialógico, isto é, espaço de interação social onde o outro passa a ser considerado defundamental importância na construção do significado. Tem como objetivo analisar a formade uso do ethos como estratégia de persuasão da Igreja Universal do Reino de Deus,considerando a intenção desta de conquistar novos fieis e de manter os que já fazem parte daigreja. Para alcançar esse objetivo pautamo-nos na relação entre análise do discurso e ethos,visto que o principio básico dessa relação é que todo discurso infere uma determinadaimagem dos que estão envolvidos no processo de comunicação, além de ressaltarmos o ethos,que se expande para além de uma argumentação, chegando à reflexão do motivo pelo qual osujeito adere a determinado discurso e não a outro, bem como sua atuação dentro do discursoreligioso, discurso esse classificado como autoritário, sendo palco de diversos mecanismospersuasivos essenciais ao seu desenvolvimento. Além disso, utilizamos como corpus umsermão do bispo Edir Macedo, presidente da Igreja Universal do Reino de Deus. O sermão foipublicado em forma de vídeo blog do referido religioso. A análise partirá de estudos járealizados por teóricos como Orlandi, Pechêux, Maingueneau, Amossy, dentre outros. Aescolha desses teóricos para a elaboração do embasamento teórico se deu pela consideraçãode que os mesmos são os mais expressivos para o assunto investigado.

PALAVRAS-CHAVE: Análise do Discurso. Persuasão. Argumentação. Ethos.

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A HETEROGENEIDADE MOSTRADA NAS CRÔNICAS JORNALÍSTICASMARCILENE CARVALHO NUNES (UEMA)LEONILDES PESSOA FACUNDES (UEMA)

RESUMOEste trabalho apresenta as crônicas jornalísticas como gênero do cotidiano, pois o cronistaaborda uma linguagem simples. Então, o objetivo deste estudo consiste em analisar ascrônicas jornalísticas de acordo com a heterogeneidade mostrada: o discurso direto, aspalavras entre aspas e a ironia. A pesquisa é bibliográfica com uma abordagem dialógica. Oreferencial teórico estabelece-se por uma abordagem ao estudo do texto, do discurso e dogênero: focando a linguagem discursiva, a construção dos sentidos nos textos e os gêneros dodiscurso, e a sua composição, no qual são abordadas as teorias de Bakhtin (2011), Marcuschi(2008), Neves (2012), Koch (2006 e 2008), Melo (2003), Bazerman (2005), Sá (1987), e paraas heterogeneidades os estudos de Maingueneau (1997 e 2008). Para constituição do corpusda pesquisa foram selecionadas 3 (três) crônicas: “Um candidato de verdade”, “Pai, afasta demim este cálice” e “Derrota vergonhosa”, do autor Wellington Soares, do Jornal Meio Norte.Os dados analisados mostram que, apesar da crônica ter uma linguagem simples, o cronista seapropria da heterogeneidade mostrada como marca na construção de sentidos, pois a crônicaprecisa ser vista como um texto original e autêntico. E, esses recursos proporcionam ao leitoruma leitura rica e bem dinâmica.

PALAVRAS-CHAVE: Gênero. Discurso. Heterogeneidade mostrada. Crônica jornalística.

LÉXICO MARANHENSE: UMA PERSPECTIVA ENUNCIATIVAMARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOS MATOS (UEMA)

LEONILDES PESSOA FACUNDES (UEMA)

RESUMOA presente comunicação objetiva analisar textos de alunos a partir de uma abordageminteracional da linguagem desenvolvida em 6 (seis) oficinas com diversos gêneros textuais, naUnidade Escolar Luís Falcão, localizada na zona rural de Caxias/MA, com alunos do 5º anodo ensino fundamental. Os estudos estão fundamentados teóricos, para o léxico: Alves (2002),Carvalho (1984); Facundes (2008) para os estudos enunciativos Benveniste (1989) e para oensino de Língua Portuguesa Antunes (2003), dentre outros. Os resultados nos revelam que oProfessor precisa ter a competência que lhe confira a autonomia necessária à condução decomo deve ser seu trabalho, que para tanto se busca questionar as construções lexicais nostextos produzidos pelos alunos da escola da zona rural. O léxico precisa ser visto na sua duplafunção: a dos sentidos que ativa e a do papel que cumpre na construção do texto. No queconcerne à primeira função, convém destacar não o significado particular de cada palavra,mas as relações de significado que elas mantêm umas com as outras, o que supõe o cuidadode não considerá-las isoladamente. A segunda função do léxico: constituir os fios que tecem amalha da unidade de sentido pretendida na interação.

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PALAVRAS-CHAVE: Enunciação. Ensino de Língua Portuguesa. Texto. Léxico.A MÍDIA RÁDIO: UM LOCUS DE AMPLIAÇÃO DA LINGUAGEM PARA ALÉM DA

ESCOLAMARIA DO SOCORRO ALVES ALCANTARA (FSA)

RESUMOEste trabalho teve origem na pesquisa monográfica sobre importância do radio escolar noprocesso de ensino aprendizagem e nas experiências como radialista, e como monitora derádio escolar durante cinco anos em uma escola municipal de Teresina. O rádio, tem seconstituído, como um grande veículo de comunicação de massa, não apenas pela suaabrangência e capacidade de atingir diferentes classes sociais, mas também, pelas facilidadesque seu formato proporciona na veiculação de informações, sua função social permitedesenvolver objetivos comuns, contribuindo para a cultura artística e intelectual, divulgandoideias que podem levar as novas crenças e valores, promovendo diversidade e mudanças,facilitando o dialogo entre indivíduos e grupos. O estudo fundamenta-se nos autores: Baltar(2012), Freire (1992), Gutiérrez (1978), dentre outros. A metodologia adotada de abordagemqualitativa e procedimento bibliográfico. O resultado do estudo mostra que o rádio e suaatuação como agente de informação, transformação e mobilização, caracterizam-se como umveículo de comunicação e informação presente no cotidiano das diferentes classes sociais, oque o constitui como uma ferramenta de ampliação da linguagem para além da escola.Constatou-se a partir da literatura que o dialogo, o comunicar, o expressar ideias, as formas departicipação e a valorização das identidades culturais são elementos significantes paraampliação do discurso e fortalecimento da linguagem para além da escola. O uso do rádiopode ser um diferencial, e um instrumento desencadeador de oralidade e produção da escrita,visando à participação efetiva de alunos na construção de artefatos radiofônicos, respeitando alinguagem e a técnica de produção de texto que deve ser escrito para ser falado, dito, contado,ouvido e não para ser lido, o que requer competência e habilidade linguística.

PALAVRAS-CHAVE: Rádio. Educação.Linguagem.

A VALORIZAÇÃO DOS SIGNOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A CONTRIBUIÇÃODO FOLCLORE BRASILEIRO NO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA

MARIA TERESA GUIMARÃES FORTES (COLÉGIO TERESA D'ÁVILA)

RESUMOO ensino na educação infantil tem sido constantemente descontextualizado da representaçãosocial dos alunos, dificultando as crianças a assimilarem e acomodarem as informações comqualidade, bem como desenvolver as habilidades de leitura e escrita. Dessa forma, estapedagogia conteudista compromete a aprendizagem do corpo discente. Nessa perspectiva, aquestão norteadora do estudo foi articulada através da seguinte indagação: Como incentivar ohábito de leitura na educação infantil através da mediação simbólica representada pelofolclore Brasileiro? O percurso metodológico caracteriza-se como procedimento bibliográficoe de campo, com isso, a amostra é composta de crianças na faixa etária de 05 anos do infantilII de uma Escola privada de Teresina. Nesse sentido, a presente investigação objetiva analisar

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os benefícios da mediação simbólica no processo de leitura. Diante essa realidade complexa,buscou-se atingir os seguintes objetivos específicos: Identificar a influencia da cultura naleitura dos alunos, explicitar o papel da abordagem sócio-interacionista na educação dascrianças, apresentar a relevância dos signos na construção do conhecimento na sala de aula,enfatizar a presença do folclore brasileiro na prática pedagógica e apontar o valor da culturafolclórica brasileira no desenvolvimento da leitura. Para tanto, fundamentou-se nos autores:Candau (2003) a qual enfatiza o papel da cultura enquanto referência de construção ereconstrução da identidade do sujeito, foi visto também Vygotsky (1989) que trata da relaçãoentre o pensamento e linguagem, zona de desenvolvimento real, proximal e potencial,posteriormente Bartelega (2008) que enaltece as cantigas, lendas e provérbios no folclorebrasileiro. A análise de dados procedeu-se por meio da análise de conteúdo Bardin (2008), quefacilitou a pesquisadora utilizar o folclore brasileiro enquanto instrumento simbólico dacultura através do auxílio da abordagem sócio-interacionista para despertar o interesse docorpo discente pelas atividades de leitura.

PALAVRAS-CHAVE: Educação. Signos. Linguagem. Cultura.

O PODER DA CARTA DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMINSTRUMENTO DE VALORIZAÇÃO DA AUTOESTIMA DO ALUNO

MARIA TERESA GUIMARÃES FORTES (COLÉGIO TERESA D'ÁVILA)

RESUMOA tendência pedagógica tradicional exige que o professor detenha a tutela do conhecimento,dessa maneira, o corpo discente assume a posição de submissão frente aos desafios de criar,imaginar, contestar e validar o conteúdo na sala de aula, pois, o professor entra em cena com apostura ideológica de julgar ou rotular o aluno pelo resultado de uma atividade específica,desvalorizando assim, as demais habilidades em desenvolvimento. Considerando esse cenário,foi necessário utilizar a seguinte problemática: Qual a contribuição da carta de avaliação nodesenvolvimento da autoestima das crianças na educação infantil? A trilha metodológicautilizada na presente pesquisa, foi o estudo bibliográfico e de campo, logo, os participantes doestudo foram representados por alunos do infantil II, cuja faixa etária é de 5 anos. Objetivou-se investigar os pontos fortes e fracos dos alunos na realização das atividades escolaresatravés da abordagem centrada na pessoa. Diante essa realidade, para validar esse propósito,adotou-se os objetivos específicos, tais como: identificar a função do educador comofacilitador para favorecer a autonomia das crianças, apresentar o papel da abordagem centradana pessoa na educação infantil com o propósito de facilitar a avaliação das habilidades dosalunos e apontar a contribuição da perspectiva rogeriana no desenvolvimento da autoestimada criança. A análise e discussão dos dados foi realizada através da análise de conteúdo deMinayo (2012), logo, validou-se os depoimentos dos alunos, referente à carta de avaliação desuas habilidades a luz da abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers que apresenta aconsideração positiva incondicional, uma vez que a carta possibilita manter o feedback com oaluno estimulando-o a reconhecer suas fragilidades e valorizar os pontos fortes para superá-las por meio da tendência-atualizante e congruência de Rogers. Nessa compreensão, tambémrecorreu-se a ideia de Ferreira (2014) a qual revelou o educador como mediador e facilitador

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da construção do conhecimento do aluno com auxilio do binômio educação sustentável econtinuada, e ainda aponta Fonseca (2009) a pedagogia centrada no aluno que constitui-secomo a abordagem centrada na pessoa aplicada a educação.

PALAVRAS-CHAVE: Carta de avaliação. Abordagem Centrada na Pessoa. Aluno. Professor.

A DOCÊNCIA DA LÍNGUA MATERNA SOB UMA PERSPECTIVATRANSDISCIPLINAR

SARA JAQUEBEDIS FERREIRA SOUSA RIBEIRO (FSA)JOVINA DA SILVA (FSA)

FRANCIANE RIBEIRO BARBOS (FSA)

RESUMOO presente estudo aborda a importância da transdisciplinaridade no exercício da docência emlíngua materna para a construção de uma sociedade mais inclusiva. A transdisciplinaridade éuma abordagem que tem por objetivo criar um espaço de diálogo intercultural no processo deensino e aprendizagem possibilitando a articulação de linguagens. Nessa perspectiva, o atopedagógico da docência, pressupõe vivências, partindo do amplo para o singular, analisando arealidade e estabelecendo relações entre os conhecimentos, propiciando assim, uma visãogeral e detalhada das diferenças existentes na sociedade, porém respeitando e preservando-as.A metodologia deste estudo caracteriza-se como pesquisa bibliográfica e qualitativa,embasada nos estudos de Morin (2003) D'Ambrósio (1997), Nicolescu (2005) entre outrosestudiosos que contribuem para essa temática. Sabe-se que uma sociedade inclusiva exigerespeito a heterogeneidade das pessoas e diversidade social e cultural, considerando os valoresuniversais, regionais e locais. Diante disto e principalmente para que este objetivo sejaalcançado, propõe-se o estudo da transdiscplinaridade como prática essencial ao exercício dadocência para uma sociedade sem discriminação e preconceitos. Desse modo, o processoeducativo requer por parte dos educadores conhecimentos e habilidades plurais, superando aadoção do pensamento único, em busca da heterogeneidade intercultural para construção deuma sociedade mais crítica e reflexiva. No entanto, apesar da transdisciplinaridade contribuirpara uma prática inovadora e criativa, que foca na aprendizagem significativa, nas relaçõesentre os seres humanos, na sociedade e natureza, os resultados apontaram que essa abordagemprecisa ser implementada efetivamente na educação vigente, tendo em vista minimizar adissonância entre o modelo tradicional educativo padrão e o proposto pela abordagemtransdisciplinar.Palavras- Chave: Docência. Transdisciplinaridade. Língua Materna.

PALAVRAS-CHAVE: Docência. Transdisciplinaridade. Língua Materna.

GT – Literatura

NARRATIVAS HISTÓRICAS: BIOGRAFIA, HAGIOGRAFIA E PROSOPOGRAFIAANA ELIZABETH ARAÚJO DA SILVA FÉLIX (UEMA)

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RESUMOO uso das narrativas em suas estruturas advindas da Teoria da Literatura. para narrarem fatosda História, gera na comunidade dos historiadores um grande e diferenciado leque de debates.A narrativa a luz da literatura lança um olhar ao sujeito ou fato narrado, dando lugar a fantasiajunto a memória; no jornalismo, a narrativa é recoberta de sensacionalismo e de “furosnoticiosos”. Na História o texto é delineado a partir da enunciação de fatos à luz da ciência eda realidade. O texto em tese evidenciará os três tipos mais comuns de narrativas aplicadas nocampo da História, quais são: biografia (histórias de vida), hagiografia (história da vida dossantos) e prosopografia (biografia coletiva).

PALAVRAS-CHAVE: Narrativas Históricas. Biografia. Hagiografia e prosopografia

O FANTÁSTICO TRADICIONAL REPRESENTADO NA OBRA ESFINGE, DECOELHO NETO

ANDRESSA SILVA SOUSA (UEMA)

RESUMOHenrique Maximiano Coelho Neto (1864-1934) foi um grande representante da literaturamaranhense e suas obras contribuíram de modo relevante para a construção da literaturanacional. Com uma extensa bibliografia, com mais de cem volumes de gêneros variados:romances, contos, crônicas, teatro, obras cívicas, narrativas e reminiscências, foi um dosautores mais produtivos do país. Seus livros foram traduzidos para 11 idiomas (português,francês, inglês, alemão, italiano, espanhol, sueco, russo, sírio, esperanto e japonês) edivulgados em diversos países das Américas, África e Europa. Infelizmente, na atualidade,ainda há poucas pesquisas dedicadas à análise e compreensão desse rico patrimônio histórico-cultural. Neste trabalho, investiga-se a presença das marcas do fantástico tradicional na obraEsfinge, ou seja, os traços que delineiam, especificamente, as narrativas fantásticas produzidasaté o século XIX. Utiliza-se, como aporte teórico fundamental, as obras "Introdução àLiteratura Fantástica" (1975), do búlgaro Tzvetan Todorov e o "Horror Sobrenatural emLiteratura" (2007), do escritor inglês Howard Philips Lovecraft. Para o primeiro, a essência dogênero fantástico está na dúvida experimentada pelo leitor implícito e pelo narrador-personagem diante do elemento sobrenatural: “Eis a fórmula que resume o espírito dofantástico. A fé absoluta como a incredulidade total nos levam para fora do fantástico; é ahesitação que lhe dá a vida” (TODOROV, 1975, p. 36). Para Lovecraft (2007), a narrativafantástica alcança sucesso quando ela consegue expressar uma atmosfera de terror capaz dedespertar, no leitor, um profundo sentimento de pavor: “O único teste do realmente fantásticoé apenas este: se ele provoca ou não no leitor um profundo senso de pavor e o contato compotências e esferas desconhecidas” (p. 18). Assim, considerando a obra analisada comopertencente ao gênero fantástico, objetiva-se encontrar, em seu enredo, a presença da dúvida edo medo como emoções oriundas da percepção de um elemento sobrenatural.

PALAVRAS-CHAVE: Coelho Neto. Literatura. Sobrenatural. Fantástico.

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LITERATURA E CINEMA: A TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA EM OLGA, DEFERNANDO MORAIS

ARACELI MARIA ALVES SILVA (CESVALE)

RESUMOAs produções audiovisuais, dentre elas, minisséries, novelas e filmes, têm sofrido grandeinfluência da literatura, tendo em vista que vários gêneros literários são constantementetraduzidos para a tela. A literatura precede de milênios tanto o cinema como a tevê. Portanto,adotou um caminho próprio, que só raramente previa adaptações (para o teatro, por exemplo).A forma literária tem sua estética, que não é a estética da imagem. Em virtude disso, sempreque ocorre uma adaptação, ouve - se críticas relacionadas à fidelidade ou não ao texto escrito.Uma adaptação não precisa ser uma cópia da obra escrita, uma vez que está sendo traduzidapara outro sistema de signos. Dessa forma, baseado no teórico Jakobson (2010) e emestudiosos como F. Vanoye (2002) e Júlio Plaza (2013) realizou – se a análise do livro Olgade Fernando Morais e sua adaptação para o cinema feita por Jayme Monjardim, dentro daconcepção de tradução intersemiótica. O objetivo desde trabalho não é julgar se há ou nãofidelidade entre livros e filme, mas analisar as estratégias e recursos utilizados pelo diretorpara traduzir o texto escrito para a tela. O estudo da tradução para o cinema de Olga, veioconfirmar as afirmações de que as transformações que são geradas ao se adaptar uma obraliterária para o cinema não vão se restringir apenas as alterações exigidas pela diferença entreos códigos e sistemas semióticos, mas vão envolver também aspectos culturais, envolvimentocom o texto, que tipo de público se deseja atingir e as condições sociais de produção etradução da obra. A par das diferenças, porém, entre a página e a tela, há laços estreitos, umaespécie de mão e contramão. A página contém palavras que acionam os sentidos e setransformam na mente do leitor em imagens; A tela abriga imagens em movimento que sãodecodificadas pelo espectador por meio de palavras. Entre a literatura e o cinema, há umparentesco originário, diálogo que se acentuou sobremaneira após a intermediação dosprocessos tecnológicos.

PALAVRAS-CHAVE: Tradução intersemiótica. Adaptação. Literatura. Cinema.

OBRAS LITERÁRIAS EM MEIO DIGITAL: O USO DA FERRAMENTA DLNOTES2EMANOEL CESAR PIRES DE ASSIS (UEMA)

RESUMONas últimas décadas do século XX, vimos nascer uma infinidade de teorias e estratégias deleitura de obras literárias em meio digital. Não só isso, cresceram, de maneira exponencialtambém, as formas como a literatura se reconfigurava nos suportes digitais. Revisitando, deforma crítica, algumas dessas teorias, o presente trabalho pretende demonstrar e analisarexperiências de leitura com uma ferramenta de anotação de obras literárias em meio digital: oDLnotes2. Desenvolvido a partir de uma parceria entre o Núcleo de Pesquisa em Informática,Linguística e Literatura (NuPILL) e o Laboratório de Pesquisa em Sistemas Distribuídos(LAPESD), ambos da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, o DLnotes2 une oconhecimento literário e linguístico às possibilidades informáticas de utilização de textos

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literários em meio digital em sala de aula ou em ambientes virtuais de ensino e aprendizagem.Nesse sentido, demonstraremos como a leitura e a anotação de textos literários em ambientedigital são realizadas e como é possível propor metodologias de ensino de literatura a partir detais práticas. Além de conceitos relacionados às teorias da web-semântica e da ontologia(MCGUINNESS; VAN HARMELEN, 2013), (SOUZA; ALVARENGA, 2004), (ALMEIDA,2003), o trabalho também utiliza proposições sobre o texto literário defendidas por Santaella(2013, 2012, 2004), Santos (2003), Iser (1996,1999) e Rettenmaier (2009). Ao fim daexposição, pretendemos demonstrar que ferramentas eletrônicas, pensadas para a leitura deobras literárias, podem, em muito, auxiliar os atuais leitores de textos literários e dar fim àociosidade sofrida por obras e bancos de dados de bibliotecas digitais.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de literatura. Leitura literária. DLnotes2. Anotações.

A DIVISÃO DO TRABALHO E A DESIGUALDADE SOCIAL EXPLÍCITAFRANCISCA CARDOSO DA SILVA (UEMA)

MAIRYLANDE NASCIMENTO CAVALCANTE (UEMA)MÁRCIA DE BRITO PINTO (UEMA)

RESUMOEsta apresentação tem a perspectiva de lhes mostrar como a educação influenciou na divisãodo trabalho na sociedade capitalista. Fundamentada na obra “Textos Sobre Educação” de KarlMarx e Friedrich Engels, constatando que o trabalho não beneficiava os que não possuíamcapacidade intelectual, que a mesma só poderia ser adquirida através da educação que erafornecida somente para os burgueses e consequentemente tornando-os os capitalistas quemanipulavam os operários, assim produzindo cada vez mais capital com a mão de obra baratae rápida, ou seja, os explorando. Partindo desse pressuposto procuramos mostrar aimportância da universalização da educação para desenvolvimento de uma sociedadeconsciente e que não se deixe alienar pelos possuidores do capital. Contextualizando com osdias vigentes e com a nova estrutura social. Concluindo-se que a educação a qual muito sebusca é um meio de sobrevivência na sociedade do século XXI, já que na obra referida oindividuo para se inserir no mercado de trabalho não era necessário ser escolarizado, noentanto praticaria somente atividades simples deixando-se alienar. Com está análise buscamosdespertar o interesse e a busca pela educação, pois se não a tem o individuo se dedica a únicomodo de produção de atividade simples. Não tendo oportunidade de exercitar sua inteligência,tornando-os ignorantes sem pratica de conhecimento intelectual. Dessa forma a divisão dotrabalho no meio social é elevada de maneira que não beneficia aos trabalhadores queproduzem esses ganhos em abundância de capitais, pois seus produtos são trocados comomercadorias e os mesmos não têm o direito de serem possuidores do capital que produzem.

PALAVRAS-CHAVE: Educação, Desigualdade, Capitalismo e sociedade.

COMO TRADUZIR O AMOR PARA 69 LÍNGUAS OU PEQUENA AVENTURA PARALER POESIA ERÓTICA SEM CORAR O ROSTO

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GISELLE MARIA PANTOJA RIBEIRO (UFPA)

RESUMOA aventura proposta nesta comunicação faz do poema erótico uma bandeira de luta, com a vozfeminina cantando o Amor na sua completude, na sua inteireza. Desta forma, atravessaremosalgumas páginas dos 69 poemas de amor erótico escrito pelo delicado contorno da lírica,amorosa e erótica de Giselle Ribeiro, poeta do Norte, da Amazônia Brasileira e professora deTeoria Literária na Universidade Federal do Pará. Desta forma, pretendemos ampliar o sentidode tradução do ponto de vista tradicional, para o ponto de vista das novas apostas feitas sobreo ato de traduzir e ir um pouco além, possibilitar aos participantes o contato com poemaseróticos e suas possibilidades de leitura em voz alta sem corar o rosto para chegarmos aoentendimento de que o amor e o erotismo correspondem a uma árvore da mesma raiz. Antesde qualquer esforço, bastaria entender que o amor e o erotismo foram plantados no mesmosolo, que têm a mesma raiz e que um se comporta muito bem com o outro. É importantelembrar que o erotismo sempre fez parte da textura corpórea da humanidade e que, embora eletenha sido negado ou condenado ao esconderijo, ele permanece em um canto qualquer nahistória, aguardando o seu tempo de renascer. A escrita de Giselle Ribeiro carrega no sangueos rumores da voz de todas as mulheres: as santas, as castas que na virada da noite se revelamoutras, com sonhos e desejos encobertos na luz do dia, mas nem mesmo assim perdem a suabeleza. E as outras que nunca se pretenderam santas, castas, porque sempre primaram pelafelicidade de amar e se libertaram dos olhares e das convenções sociais. Giselle Ribeiroexperimenta brincar com as palavras, numa aproximação da poesia com o ato amoroso.Assim, os poemas vão crescendo e tornando a lírica amorosa e erótica mais próxima domundo de possibilidades do leitor. Como é possível dizer que a lírica erótica traduz o amor? Épreciso desdobrar as noções do ato tradutório para conceber esta pergunta, tornando-aafirmação e fazer crer na tradução não como um fim, mas um caminho que se alarga: “Atradução é então uma tarefa, não no sentido de uma obrigação coercitiva, mas no sentido decoisa a fazer para que a ação humana possa simplesmente continuar.” Diz o filósofo epensador francês Paul Ricœur, 2011, e digo também eu como poeta dessas linhas tortas que,por hora, lhes trago a minha bandeira de luta. E viva o Amor na sua inteireza!

PALAVRAS-CHAVE: Giselle Ribeiro. Tradução literária. Poesia erótica. Literatura Paraense.Literatura e erotismo.

O SUJEITO "LADRÃO": UMA REPRESENTAÇÃO DISCURSIVA NO CONTO'FELIZ ANO NOVO', DE RUBEM FONSECA

IARA SILVA DE SOUZA (UFPI)

RESUMOA proposta desse artigo é salientar as noções do sujeito “ladrão”, tomando como base deanálise o conto literário Feliz ano novo, de Rubem Fonseca, escrito em 1975. Nesse trabalho,vamos enveredar por vários caminhos da análise do discurso, que são eles: a ideologia, ascondições de produção, formação ideológica, e a Construção de sentidos, todos esses

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elementos relacionados com um único propósito: Buscar a representação do sujeito no meiosocial. Partiremos dos seguintes pressupostos: O sujeito e a produção de sentido: uma relaçãoideológica, formação discursiva: uma questão de interpretação, o discurso literário e dentreoutros. A metodologia é decunho bibliográfico, na medida em que foi necessária a leitura deOrlandi (2000). Brandão (2004), Pêcheux (1975), Althusser(1975), entre outros autores queforam necessários para fornecer as devidas bases teóricas. Os resultados obtidos nos mostramque o sujeito é sobrecarregado de ideologias (que por sua vez é encarregada de transformarum indivíduo em sujeito propriamente dito ) .e formações discursivas ( o que pode e que nãopode ser dito pelo sujeito em determinado contexto sócio-cultural) e isso o constitui de fato.Assim sendo, conclui-se que há uma via de mão dupla entre texto e discurso e com essetrabalho,. tem -se a tentativa de fazer uma análise expositiva da análise literária Ancorando-seprincipalmente no lado discursivo e ideológico da linguagem, Com base nisso há umapreocupação de demonstrar que texto é uma unidade e o ato de analisá-lo apenas pela partesuperficial com objetivo de se identificar um discurso, é falho.

PALAVRAS-CHAVE: Representação discursiva. Sujeito "ladrão". Feliz ano novo.

A TERCEIRA MARGEM DO RIO: UMA ABORDAGEM DA CRÍTICA SOCIALISTALIDIANY DA COSTA OLIVEIRA (IESM)

RESUMOA literatura é de suma importância para o desenvolvimento intelectual do homem no meiosocial, onde ele pode compreender de forma leal o seu valor no mundo. E dessa forma aliteratura traz-nos algumas indagações a serem respondidas: Qual o papel do homem no meiosocial? De que forma os anseios e dúvidas levam o homem a refugiar-se dentro de si mesmo?A interpretação das ações do homem no cotidiano vem sendo objeto de estudo para muitosliterários é nesse contexto que temos como objetivo geral para o presente artigo o homemnuma abordagem crítica no meio social, a partir do conto: A terceira Margem do Rio deGuimarães Rosa. Tendo em vista dois aspectos que são valiosos, a interpretação do valorsocial e real do homem como elemento essencial na família, e o valor crítico do homem comoser pensante. As abordagens aqui citadas foram desenvolvidas mediante as indagações deBonninci(2005), Rosa(1994), Goldman(1967), entre outros. Nesse panorama o trabalhojustifica-se pela necessidade de se compreender o homem como ser vivente e suas indagaçõesno contexto social. A relevância de a pesquisa dar-se pelo fato de que é necessário interpretara nós mesmos valendo-se da condição de seres interpretadores da própria imagem. E aliteratura traz todas essas indagações de forma leal e presente no nosso dia a dia.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura. Rio. Crítica Socialista.

CONHECIMENTO CIENTÍFICO VERSUS CONHECIMENTO POPULAR EM“BICHO MAU”, DE GUIMARÃES ROSA

SARA REGINA DE OLIVEIRA LIMA (UFPI)MARIA DO DESTERRO DA CONCEIÇÃO SILVA (UFPI)

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RESUMOComo o advento da ciência e consequentemente a sua evolução, o conhecimento popular foisendo gradativamente subjulgado como inferior e assim adquirindo descrédito. Neste sentido,o presente trabalho tem por objetivo analisar o conhecimento popular e conhecimentocientífico no conto “Bicho mau”, de João Guimarães Rosa. Na narrativa, Quincas (seoQuinquim) é picado por uma cobra venenosa e há uma discussão entre aplicar o soroantiofídico ou acreditar na simpatia de Jerônimo Benzedor. Em toda a obra há discussõesantagônicas em relação a esses conhecimentos, pois a esposa do enfermo acredita que ele sóserá curado com o soro antiofídico. Enquanto que a família crê nas palavras do feiticeiro, queafirma que Quincas ficará bom, mas não deve tomar outro medicamento. O conflito entreesses conhecimentos, que são considerados opostos, demonstra o possível diálogo nodesfecho da narrativa. A pesquisa é de cunho bibliográfico. Para a análise dos contos foramutilizadas teorias como: Minayo (2013) que investiga a ciência e suas contribuições para coma sociedade, Eliade (2010) e Gaspar (2004) através de concepções míticas e consideraçõessobre o conhecimento popular nas religiões, respectivamente, deram subsídios para acompreensão e análise da obra. No entanto, através dos aportes teóricos utilizados, foipossível observar que Guimarães Rosa propõe um eventual diálogo entre conhecimentos quesão considerados contrastantes, abordando mais uma vez uma figura de linguagem queperpassa suas narrativas, que é o paradoxo.

PALAVRAS-CHAVE: Conhecimento científico. Conhecimento popular. Feitiçaria.

A DUPLA COLONIZAÇÃO DE MARIANA, NO CONTO A RELEVAÇÃO DEPEPETELA

RAIMUNDO NONATO DA SILVA JUNIOR (UEMA)NATÁLIA STARLY CARVALHO SILVA (UEMA)

RESUMOO estudo feito neste artigo tem como objetivo mostrar a dupla colonização vivida pelapersonagem Mariana (mulher negra/Mãe África), o papel de Só Ferreira (comercianteeuropeu/colonizador) e o papel de Chico Serração (marido de Mariana/analogia arepresentação da sociedade colonizada) dentro do conto “A Revelação”. Analisaremos ainda ametaforização dos personagens através da leitura do conto aplicando a teoria literária doperíodo em vigência. Será explorada a relação colonizador/colonizado, na perspectiva dacrítica feminista ambos com papéis importantes dentro do conto. A análise terá comoabordagem a perspectiva da crítica feminista de Zolin e a inserção de Mariana dentro destaperspectiva. No decorrer do conto, veremos a situação chave: o fato de Mariana ter se deitadocom o Só Ferreira, o que levando em conta a metaforização dos personagens causou amistificação e miscigenação do povo do continente africano. Só Ferreira nada mais é do que ocolonizador europeu que ilude e engana a Mãe África metaforizada por Mariana dentro doconto. O papel da mulher negra excluída e banalizada em uma sociedade que vivia no períodocolonizado pelo branco, que procurava inserir costumes, tradições e culturas trazidas por eles,quebrando todos os princípios do povo negro é a marca que protagoniza o real sentido doconto. Dentro do conto pode-se perceber as marcas das palavras usadas por aquele povo

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negro, o modo de falar do colonizador branco, a temática de traições, retaliações e ameaçasentre o colonizador e colonizado. No conto, Pepetela busca retratar todo o contexto históricovigente daquele período, que mudou e marcou a história de toda uma nação, uma palavra quepossui o poder de desestruturar toda uma sociedade: colonização.

PALAVRAS-CHAVE: Crítica feminista. Dupla colonização. A revelação. Pepetela.

“SÃO MARCOS” E “CORPO FECHADO”: CONFLITOS RELIGIOSOS NALITERATURA ROSIANA

SARA REGINA DE OLIVEIRA LIMA (UFPI)MARIA DO DESTERRO DA CONCEIÇÃO SILVA (UFPI)

RESUMOA literatura rosiana aborda temáticas diversas como as de cunho social, quando o autor trazpara o foco da narrativa personagens marginalizados, psicológico, ao representar a loucura, e,em especial, as que tratam de paradoxos culturais, religiosos, étnicos e raciais do Brasil. Nestesentido, este trabalho visa analisar os contos “São Marcos” e “Corpo Fechado” no qual ambasnarrativas abordam conflitos relacionados a práticas religiosas consideradas opostas, mas queem alguns momentos deixam de ser contrastantes e dialogam. No primeiro, o conflito surge apartir de um narrador-personagem, culto, civilizado e católico, que zomba das práticas dofeiticeiro João Mangolô e das superstições dos outros habitantes locais. No segundo, ManuelFulô envolve-se em uma briga com um valentão e recorre a um feiticeiro para fechar seucorpo. Deste modo, este artigo tem por objetivo verificar as tensões geradas a partir da crençae da descrença no conhecimento popular que está presente nas obras através de superstições,feitiçarias e rezas-bravas. Para tanto, segue-se como aporte teórico Gaspar (2004), Eliade(2010), dente outros que tercem abordagens sobre temas sociais e religiosos presentes nadiscussão deste artigo. Esta pesquisa, portanto, é de cunho bibliográfico exploratório que, deacordo com Gil (2002), objetiva tornar problemas explícitos por meio do descritivismo. Noentanto, a partir das relações estabelecidas entre o conhecimento popular e suas vertentes, osresultados revelam que esse tipo de conhecimento é concebido, a princípio, como um saberilusório ou encarado com total descrença. Posteriormente, entretanto, o mesmo acalenta asperturbações dos personagens José e Manuel Fulô.

PALAVRAS-CHAVE: Conhecimento popular. Feitiçaria. Literatura.

A LEITURA LITERÁRIA À LUZ DOS PCN E DO PNLDSORAYA DE MELO BARBOSA SOUSA (UEMA-UESPI)

RESUMOEste trabalho tem como proposta analisar o livro didático de língua portuguesa do EnsinoFundamental – 6º ao 9º ano – na perspectiva do letramento – especificamente o letramentoliterário – e do conceito de leitura baseada na teoria dos gêneros textuais, à luz dos ParâmetrosCurriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 1998) – e do Programa Nacional do Livro Didático– PNLD (BRASÍLIA, 2013). Para tanto, é apresentada uma descrição das diretrizes que

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norteiam o trabalho com os gêneros literários do primeiro documento e os requisitos exigidospelo segundo, para a indicação de adoção dos livros didáticos pelas escolas. Em seguida, seráanalisada uma coleção de livro didático indicada para adoção pelo Ministério da Educação eCultura buscando-se analisar a escolha dos gêneros literários trabalhados, o diálogo dessesgêneros com os demais gêneros discursivos e as estratégias de leitura literária adotadas paracontemplar as práticas de letramentos necessários ao aluno do ensino fundamental. Ao longoda apresentação dos documentos, fez-se uma análise sobre as concepções de letramento,leitura literária e gêneros de textos, embasados em autores tais como Bakthin (1992),Bronckart (2010), Cosson (2014) e Kleiman (2014). Constatou-se que os documentosanalisados têm papel fundamental na construção de novos paradigmas para a educaçãobrasileira, no que se refere às novas concepções de língua e de linguagem no contexto daspráticas sociais

PALAVRAS-CHAVE: Letramento. Leitura literária. Gêneros discursivos.

NARRANDO A DOR: REPRESENTAÇÃO MEMORIALÍSTICA EM AINDA ESTOUAQUI, DE MARCELO RUBENS PAIVA

TAMIRYS JORDÂNIA DE FREITAS CASTELO BRANCO (UESPI)PROFA. DRA. SILVANA MARIA PANTOJA DOS SANTOS (UESPI/UEMA)

RESUMOA memória individual é uma percepção subjetiva da memória coletiva. O indivíduo, aoretomar suas memórias traz consigo a convivência com o grupo. Em síntese, o indivíduoconstrói memórias em constante contato com os demais membros da comunidade, sendoproduto do social. Partindo desse pressuposto, pode-se afirmar que as memórias tornam-secoletivas no momento em que elas são geradas, pois elas passam a serem relembradas poroutras pessoas. É dentro desse contexto que o presente trabalho apresenta questões acerca damemória. É válido lembrar que o contexto para a análise do corpus proposto é o períododitatorial. Objetiva-se, portanto, realizar uma análise o processo de construção memorialísticado narrador de Ainda estou aqui, de Marcelo Rubens Paiva. Este trabalho realizar-se-á pormeio de pesquisa bibliográfica, com fundamentação teórica pautada na visão de BezerraFilho; Santos (2014), Halbwachs (2006), Seligmann-Silva (2008), dentre outros. A memóriado narrador-personagem baseia-se em uma memória individual, que por sua vez estáimpregnada de memórias coletivas absorvidas no decorrer da sua trajetória de vida.

PALAVRAS-CHAVE: Memória. Lembrança. Ditadura. Marcelo Rubens Paiva.

NÓS MATAMOS O CÃO-TINHOSO: ANÁLISE DO DISCURSO PÓS- COLONIALDO NARRADOR NO CONTO

WANESSA FERREIRA LEITE (UEMA)JEFFERSON PEREIRA DE SOUSA (UEMA)

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RESUMOEste trabalho tem como objetivo analisar as consequências do processo de colonização edescolonização, presentes no conto “Nós matamos o Cão-Tinhoso”, de Luís BernardoHonwana, publicado em 1964. A metodologia de trabalho utilizada consistiu em uma pesquisabibliográfica que propiciou a leitura de artigos e obras que pudessem auxiliar e estabelecer umreferencial teórico, para a construção das reflexões ora propostas, o trabalho estáfundamentado nos pensamentos de Foucault (1970), Said (1978), Lacan (1964). Assim,seráabordado termos como o preconceito, a condição da feminina e a violência centralizada.Assim, pretendemos destacar a representação da humilhação sofrida por negros, mulheres epessoas consideradas periféricas que sofreram forte colonização pelos detentores do discursoshomogeneizador. Dessa maneira, abordaremos Foucault “Discurso e o Poder" (1970),Said “o Construto Negativo e o Positivo” (1978), Gramsci “A Hegemonia” (1998), Mia Couto“A Conveniência de Raças e Misturas de Cultura” (2013), Nietzsche “O Desejo de Poder”(1993, 2009), Lacan “A Subjetividade” (1964), Petersen “O Feminismo, Igualdade Feminina”(1995),Ferreira “As Literaturas de Expressão Portuguesa” (1985) e Hall “IgualdadeFeminina” (2003). Segundo Foucault o discurso, escrito ou oral, jamais poderia estar livre dasamarras do período histórico em que foi produzido. Com isso, o discurso é historizado e ahistória contextualizada. Assim, ele considera a história em termos de uma luta sincrônica dopoder não é necessariamente algo repressivo, mas uma força da sociedade. Nenhumacontecimento nasce de uma causa única, mas é o produto de uma vasta rede de significação ede poder. Dessa forma, esses discursos são produzidos dentro de um contexto de luta pelopoder. O conto “Nós matamos o Cão-Tinhoso”, apresentam nos questões sociais deexploração racial, de distinção de classe e de educação. Cada personagem representa umadiferente posição social (branco, assimilado, indígenas e/ou mestiço).De acordo com Gramsci,hegemonia é a relação de domínio de uma classe social sobre o conjunto da sociedade, ouseja, o domínio se caracteriza por dois elementos: força e consenso. Foi analisado na obra queo administrador exerceu o seu poder sobre o doutor veterinário para exigir que matasse o cão-tinhoso, com isso o administrador exerce o seu domínio sobre o doutor veterinário para mataraquele cachorro doente e tirar do meio da sociedade. Mas, como o doutor não queria ficar malvisto na sociedade resolveu usar o consenso com a turma da malta, ele induziu os meninos amatarem o cachorro com as armas de seus próprios pais, incentivando com isso os meninos damalta a usarem a força. Assim, concluímos o nosso trabalho relevando a importância daliteratura africana para a construção de um novo olhar para os modos de pensar e agir paracom quaisquer pessoas qual compõe uma sociedade.

PALAVRAS-CHAVE: Literaturas africanas. Pós-colonialismo. Opressão.

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