PROJETO E PLANEJAMENTO DE EDIFÍCIO COM · 14.1.8 – Corte Longitudinal ... shoppings centers,...

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Projeto De Graduação Curso de Engenharia Civil, Escola Politécnica, UFRJ Rio de Janeiro Agosto/2016 PROJETO E PLANEJAMENTO DE EDIFÍCIO COM SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM BOTAFOGO

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Projeto De Graduação

Curso de Engenharia Civil, Escola Politécnica, UFRJ

Rio de Janeiro

Agosto/2016

PROJETO E PLANEJAMENTO DE EDIFÍCIO COM SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM

BOTAFOGO

BANCA EXAMINADORA

Dsc na Universidade Federal do Rio de Janeiro

Msc na Universidade Federal do Rio de Janeiro

Msc na Universidade Federal do Rio de Janeiro

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PROF. WILLY WEISSHUHN

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PROF. ASSED NAKED HADDAD

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

JUSTINO SANSÓN WANDERLEY

Projeto De Graduação produzido pelas alunas

Laura Benito Muñoz e Cinthya Calleja Fernandez

estudantes da Universidad Politécnica de Madrid, na Espanha

e partícipes do Programa de intercâmbio Magalhães/SMILE

na Universidade Federal do Rio de Janeiro,

durante o segundo semestre de 2016.

Coordenador do Projeto associado: Prof. Assed naked haddad, DSc em engenharia de produção

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SUMÁRIO

1 - VISAO GERAL DO PROJETO.....................................................................6

2 - PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO DO BAIRRO DE BOTAFOGO...........7

2.1 - SITUAÇÃO E POPULAÇÃO........................................................................7 2.2 – HISTORIA ..................................................................................................................7

2.3 - PERFIL SOCIAL E DOTAÇÕES ....................................................................8

4.1 - PONTOS A FAVOR ECONÔMICOS...........................................................11 4.2 - PONTOS EM CONTRA ECONÔMICOS......................................................12

4.3 - PONTOS A FAVOR SOCIAIS.....................................................................13

4.4 - PONTOS EM CONTRA SOCIAIS...............................................................13

4.5 - PONTOS EM CONTRA SOCIAIS...............................................................14

4.6 - PONTOS EM CONTRA MEIO AMBIENTAIS..............................................14

5 – LOCALIZAÇÃO............................................................................................14

6 - SISTEMA DE ESTACIONAMENTO VERTICAL E ROTATIVO.........15

6.2 - REPRESENTAÇÃO GRAFICA....................................................18

6.2.1 - Representação Esquemática em Perspectiva...........................18

6.2.2 - Elevação Frontal Esquemática do Estacionamento...................19

6.3 – FUNCIONAMENTO..........................................................................20

6.4 - SISTEMAS DE ESTACIONAMENTO ROTATIVO CONVENCIONAIS

(VISÃO ESQUEMÁTICA)...........................................................................22

6.5 - EXPLICAÇÃO DE UM SISTEMA DE ESTACIONAMENTO

ROTATIVO VERTICAL MEDIANTE A VISÃO ESQUEMÁTICA...............23

6.6 - VANTAGENS EM RELAÇÃO A OUTROS SISTEMAS.....................24

3 - COMPARAÇÃO ECONÔMICA, SOCIAL E MEIO AMBIENTAL......9

4 - PRÓS E CONTRAS......................................................................................10

6.1 - ESTACIONAMENTO AUTOMÁTICO DE VEÍCULOS......................16

6.1.1 - Objeto da Invenção.................................................................16

6.1.2 -Antecedentes da Invenção.......................................................16

6.1.3 -Descrição da Invenção..............................................................17

4

6.9 - ESTACIONAMENTO ROTATIVO ESCOLHIDO................................28

6.9.1 - Especificações Técnicas............................................................28

7 - DADOS DA EDIFICAÇÃO.........................................................................29

8 – CONCEPÇÃO ESTRUTURAL...................................................................30

8.1 – DEFINIÇÃO........................................................................................30

8.2 – ESQUEMA ESTRUTURAL................................................................31

8.2.1 – Vãos.......................................................................................31

8.2.2 – Pórticos..................................................................................31

8.2.2.1 – Pilares......................................................................32

8.2.2.2 – Vigas.........................................................................32

8.2.2.3 – Fachada....................................................................32

9 – MEMORIAL DE CÁLCULO ESTRUTURAL....................................33 9.1 – CÁLCULO DAS CARGAS..........................................................................33

9.1.1 – Cálculo das Cargas da cobertura..............................................33

9.1.2 – Cálculo das Cargas das Lajes....................................................34

9.1.3 – Cálculo das Cargas da Pele de Vidro........................................34

9.1.4 – Cálculo das Cargas dos Pilares.................................................40

9.2 - CÁLCULO E DIAGRAMAS DE SOLICITAÇÕES NO PÓRTICO.......................41

9.2.1 – Diagrama de Força Axial.........................................................41

9.2.2 – Diagrama de Esforço Cortante................................................42

9.2.3 – Diagrama de Momento Fletor.................................................42

9.2.4 – Diagrama de Deformação.......................................................43

9.3 – CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO DE LAJE.............................................43

10 - ESTRUTURA DO EDIFICIO....................................................................47

11.2 - TERMINOLOGIA............................................................................50

11.3 EXIGÊNCIAS A SEREM OBSERVADAS NO PROJETO...................52

11.4 - ESQUEMA SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA...........................53

11.4.1 – Dimensionamento................................................................53

6.7 - NECESSIDADE NO ESPAÇO.........................................................26

6.8 - INVESTIMENTO.............................................................................27

10.1 - CÁLCULO DE FUNDAÇÕES....................................................................48

10.2 - PILARES DE CONCRETO ARMADO........................................................48

10.3 - PILARES DE AÇO...................................................................................49

10.4 - VIGAS DE EQUILÍBRIO.........................................................................49

11 - PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA............50

11.1 - LEGISLAÇÃO...................................................................................50

5

12 - PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA.............................................57

12.1 - TERMINOLOGIA.............................................................................57

12.2 - SIMBOLOGIA..................................................................................65

12.3 – DIMENSIONAMENTO...................................................................67

12.3.1 - Cálculo da Corrente...............................................................67

12.3.2 - Cálculo da Potência do Circuito de Distribuição.....................68

12.3.3 - Cálculo da Corrente do Circuito de Distribuição.....................69

12.3.4 - Dimensionamento dos Condutores e dos Disjuntores dos

Circuitos............................................................................................70

13 – ORÇAMENTO...........................................................................................71

11.4.1.1 - O Sistema de Abastecimento.............................53

11.4.1.2 - Dimensionamento do Ramal Predial..................54

11.4.1.3 - Dimensionamento do Hidrômetro...........................54

11.4.1.4 - Dimensionamento do Alimentador Predial..............55

11.4.1.5 - Dimensionamento do Conjunto Elevatório..............55

11.4.1.6 - Dimensionamento da Tubulação de Recalque..........55

11.4.1.7 - Dimensionamento do Conjunto Motor- Bomba.......56

11.4.1.8 - Determinação da Potência da Moto-Bomba.............56

13.1 – Custo Unitário básico (CUB).....................................................72

13.1.1 - Cálculo da área Equivalente de Construção............................72

13.2 - CUSTOS UNITÁRIOS DA CONSTRUÇÃO.....................................74

13.3 - ORÇAMENTO FINAL......................................................................75

14.3.1 – Planta Instalação Elétrica Térreo...........................................87

14.3.2 - Planta Instalação Elétrica Piso 1º...........................................88

14.3.3 – Planta Instalação Elétrica Piso 2º..........................................89

15 – APÊNDICE ELETRICIDADE ...................................................................92

16 – BIBLIOGRAFIA.........................................................................................93

14.2 – PLANTAS DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA...............85

14.3 – PLANTAS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.....................................86

14.1 - PLANTAS ARQUITETÓNICAS...............................................76

14.1.1 – Fundação..............................................................................77

14.1.2 – Térreo...................................................................................78

14.1.3 - Planta Baixa do 1º Piso..........................................................79

14.1.4 - Planta Baixa do 2º Piso..........................................................80

14.1.5 - Planta Baixa do 3º Piso..........................................................81

14.1.6 - Planta Baixa da Cobertura.....................................................82

14.1.7 – Corte Transversal..................................................................83

14.1.8 – Corte Longitudinal.................................................................84

14 – APENDICE PLANTAS..............................................................................76

6

O principal objetivo deste projeto é estudar a viabilidade da construção de um edifício

com um uso potencialmente aplicável ao âmbito da mobilidade e dos meios de

transporte particulares.

Para isso, foi utilizada a tecnologia mais avançada, como redes de sensores sem fio

usados para fornecer informações para o usuário em tempo real da ocupação de lugares

de estacionamento.

Pretende construir um edifício de cinco andares acima do solo de modo retangular cuja

finalidade será um estacionamento particular.

1 - VISÃO GERAL DO PROJETO

Toma-se como ponto de partida o estudo das aplicações atuais para uma melhoria

substancial nos aspectos económicos, ambientais e sociais.

Para tal, utilizou-se com aplicativos do fluxo de tráfego na área para a gestão dos

parques de estacionamento tentando agilizar o transito de veículos.

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2 - PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO DO BAIRRO DE BOTAFOGO

2.1 - SITUAÇÃO E POPULAÇÃO

Localizado entre as encostas do Corcovado e de Copacabana, na Zona Sul da cidade, com

4,84km² e uma população de 77.212 mil habitantes em suas 119 ruas, o Bairro de

Botafogo pertence à Área de Planejamento 2, IV Região Administrativa do Município do

Rio de Janeiro, sendo delimitado pelos bairros do Flamengo, Laranjeiras, Humaitá, Urca,

Leme e Copacabana.

Originalmente constituído por grandes mansões, Botafogo sofreu nos últimos 130 anos,

um crescimento urbano completamente desordenado. Sem nenhum planejamento

urbano Botafogo viu suas casas unifamiliares serem transformadas em prédios de

arranha-céus sem nenhum redimensionamento em sua infraestrutura para acompanhar

o crescimento do bairro.

Hoje é muito fácil constatar que essa falta de planejamento urbano levou a uma redução

drástica da qualidade de vida do cidadão do bairro na década de 50 transformando o

bairro numa região superadensada urbanisticamente.

2.2 - HISTÓRIA

Botafogo é um dos bairros mais antigos da cidade.

Foi exatamente aqui, no morro "Cara de Cão", aos pés do Pão de Açúcar em 1565, que

Estácio de Sá fundou a Cidade do Rio de Janeiro. Desde a época da monarquia, passando

pelo Rio de Janeiro como a capital da República, foi em Botafogo que a aristocracia e,

mais tarde as grandes personalidades do mundo político, instalaram suas residências.

(GEORIO, 2016)

Foi a partir de 1975, que Botafogo começou a atrair novas atividades comerciais e

empresariais, que invadiram os espaços tradicionalmente ocupados pelos

velhos prédios residenciais.

Como na zona sul não havia mais terrenos livres tornou -se atrativo a ideia de construiredifícios neste bairro ainda não valorizado.

120 100 80 60 40 20 o

Supermercados 11111,11111m111111111111111t111111111111

Universidades e Faculdadcs 1111111

Colégios e Cursos um111111111111111111111111N11111111w1111111,111111111m1111111111i1111111111111111111111111111111111111

Es e o l as Estad u d t s ''' Escalas Municipais 1111111

Salas de c ínema 11u111111111111

B i b l i o te e as 1111111

Estabelecimentos de s eüde 1111111111111111111111111,1111111111•·111111:11111111111111111111.1111·111111111111111111'11111

Agencias Banc é r t e s 1ia11111ur111111111111111a1,1111n111

Pos tos de combus t 1 veis 1111111 11m1111 111

Logrddouro:> 11n111111111111111111111111a1:11m11111111111:·1111111mm11111: 11111oi1111111111:111111111111:111

ESTATISTICAS

8

2.3 - PERFIL SOCIAL E DOTAÇÕES

Densidade demográfica - 168,9 hab./ha

Índice de alfabetização - 96,69 %

Número de imóveis:

RESIDENCIAIS - 33.784

Pessoas por domicílio - 2,86

NÃO RESIDENCIAIS - 5.939

É um bairro de classe média e média alta conhecido por ser praticamente uma

minicidade dentro da grande metrópole que é o Rio de Janeiro, possuindo de tudo um

pouco: cinemas, teatros, shoppings centers, boates, casas de show, museus, centros

empresariais, consultórios médicos, consulados, clínicas e hospitais e, no meio disso

tudo, algumas mansões preservadas do início do século X e fim do século XIX.

No gráfico 1, encontra-se as estatísticas do bairro.

É também conhecido no Rio de Janeiro como o “bairro das escolas”, o “bairro das

clínicas” devido à grande presença destes estabelecimentos na região - ou ainda por

moradores de outros bairros como “bairro de passagem”, devido aos seus túneis que o

ligam a Copacabana e à conexão com as pistas do Aterro do Flamengo, que dão acesso

ao centro da cidade. Gráfico 1 - Estatísticas de Botafogo Fonte: PMRJ, 2016

Gráfico 1 - Estatísticas de Botafogo Fonte: PMRJ, 2016

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3 - COMPARAÇÃO ECONÔMICA, SOCIAL E MEIO AMBIENTAL

Este trabalho consiste no estudo de estratégias de desenho sustentável e a gestão da

construção de uma edificação na área do bairro de Botafogo, Rio de Janeiro.

- TRANSITO CAÓTICO

O sistema de transportes de Botafogo é um dos mais completos da cidade. Entretanto,

o trânsito do bairro é conhecido por sua lentidão e constantes engarrafamentos.

- FALTA DE ÁREAS DE LAZER

- FALTA DE SEGURANÇA

A intenção é tirar proveito da estrutura já existente para melhorá-la e beneficiar tanto

o projeto de construção como do contexto urbano.

Arquitetura sustentável é quando utiliza-se as premissas de sustentabilidade aplicado

ao projeto arquitetônico, com a ferramenta principal para o desenho sustentável,

e abrangendo as áreas: economica, social e ambiental, o que não só é a ecologia,

mas desenvolvimento social, economico e ambiental do local ou região onde está

localizado o nosso projeto.

O planejamento do uso do solo começa com a escolha do local para edifícios, levando

em consideração o planejamento e infraestrutura urbana.

A escolha localiza-se na Rua São Clemente, uma das principais do Bairro, num

conjunto de sobrados edificados pendente de demolição.

Os edifícios devem ser colocados de acordo com a tipologia e uso, tendo em conta as

rotas de comunicação, acessibilidade e transito que pode causar.

É necessário considerar os ciclos de vida dos edifícios e estruturas relacionadas com o

transporte, para melhorar as condições e evitar o uso inadequado do solo e do espaço.

Fazendo uma análise comparativa sobre os pontos fortes e fracos de Botafogo, podemos

dizer que o bairro tem como pontos positivos a sua rede de serviços, o seu comércio,

sua rede de saúde, os transportes, a rede de ensino e a sua localização. Como pontos

negativos destacam-se o trânsito caótico, a falta de áreas de lazer.

Faltam praças e a praia está completamente poluída não sendo aconselhável o mergulho no noventa percento do tempo . Como lazer só restou o confinamento dos shoppings, os museus e os centros culturais com uma intensa agenda de

atividades.

Infelizmente, a insegurança é uma ameaça constante. Muitos pivetes se instalaram na

Praia de Botafogo, e em muitos outros pontos do bairro, principalmente nos sinais de

trânsito, e nos frequentes congestionamentos, onde atacam pedestres e motoristas denominado arrastões. Na tabela 1 encontra-se a análise de prós e contras nos itens econômico, social e ambiental.

Na tabela 1 encontra-se a análise de prós e contras nos itens econômico, social e ambiental.

10

ECONÔMICA

SOCIAL

MEIO

AMBIENTAL

CONTRAS

Bairro de classe meia, meia alta (área cara)

Preconceito ao comércio

Produção de

poluentes durante a fase de construção

Andares subterrâneos

são caros

Possibilidade de reutilização

de materiais

É uma zona de inundação

Os custos de manutenção são

reduzidos

Rentabilidade social discutível

Geração da contaminação durante a fase

operacional

ECONÔMICA

SOCIAL

MEIO

AMBIENTAL

PROS

Custos de construção

reduzidos

Uso necessário e inovador

na área

Bom transporte público na área

Otimização do uso

Energizar a área

Possibilidade de reutilização

de materiais

Custo a curto prazo

recuperável

Contra resto de falta de

espaço físico exterior para estacionar

Os custos de manutenção são

reduzidos

Segurança garantida

Redução do tempo para encontrar

estacionamento gratuito na rua

Transformação edifício

degradado para um edifício útil

4 - PRÓS E CONTRAS

Na tabela 1 encontra-se a análise de prós e contras nos itens econômico, social e ambiental.

Tabela 2

11

se a taxa de ocupação é alta o suficiente. Isso só pode ser alcançado se na criação e

distribuição tomou em conta a facilidade de utilização.

Custo a curto prazo recuperável.

O financiamento necessário não é alto como em outras alternativas imobiliárias.

Os custos de manutenção são reduzidos.

Como a garagem não é em um edifício residencial não é necessário pagar condomínio e

4.2 - PONTOS EM CONTRA ECONÔMICOS.

Bairro de classe meia, meia alta.

Andares subterrâneos são caros.

É uma zona de inundação.

Vários dos edifícios têm problemas com vazamentos e têm bombas para a água que se

acumula em caves e garagens quando chove muito. Uma circunstância que pode

complicar a construção e aumentar o custo real.

4.1 - PONTOS A FAVOR ECONÔMICOS

Dentro dos pontos favoráveis destacam-se:

- Custos de construção reduzidos.

O custo médio de construção de um parque de estacionamento de vários andares é baixo por vaga.

- Otimização do uso.

Um parque de estacionamento de vários andares tem apenas um desempenho aceitável

Aumentar a altura livre dentro, rampas mais amplas, reduzindo o volume de pilares e acessórios de qualidade superior.

não serão utilizadas vagas na rua, evitando concorrência com os demais vizinhos.

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Rentabilidade social discutível.

utilizadores.

4.3 - PONTOS A FAVOR SOCIAIS

Uso necessário e inovador na área.

As garagens no centro das cidades são sempre uma boa opção porque são áreas com

Desenvolver melhor a área, impulsionar o desenvolvimento.

O trânsito do bairro é conhecido por sua lentidão e constantes engarrafamentos.

Disminuir a falta de espaço físico exterior para estacionar.

Segurança garantida.

O furto e o roubo de automóveis são muito frequentes na rua assim como os assaltos

Transformação de um edifício degradado para um edifício potencialmente útil.diminuindo a possibilidade de degradação da área, instabilidade ocasionada pela degradação do imóvel e melhoria na frequência local.

alta densidade populacional, com muitos edifícios antigos, sem garagem, com

trabalhadores provenientes da periferia os quais precisam de um lugar para deixar o seu

veículo.

dentro de ônibus.

4.4 - PONTOS NEGATIVOS SOCIAIS.

Preconceito ao comércio

A maioria dos comerciantes temem que as suas empresas não suportam os meses de trabalho sem fornecedores e clientes para acessar normalmente. É demonstrado o

declínio na atividade econômica em áreas com obras perto deles.

durante as obras. Como exemplo o bairro do Leblon permaneceu sob tapumes por cerca de quatro anos, destruindo grande parte do comércio de rua.

Os vizinhos têm garagens e comerciantes podem usar o que está na superfície. Seu alto

custo significa que ele não pode competir com o sistema municipal de vagas, seja o vaga certa ou o rotativo. É claro que a perspectiva de pagar para o estacionamento

não responde às necessidades reais dos

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O bom transporte público da área ajuda a melhorar o trânsito e economia de

combustível e, portanto, a redução do impacto ambiental da poluição de veículos.

Serão os poluentes atmosféricos, principalmente poeira devido ao uso de materiais de

construção, areia, cascalho, etc., e as emissões sonoras das máquinas utilizadas e os

resíduos sólidos, que consiste principalmente de materiais residuais construção.

Geração da contaminação durante a fase operacional.

4.5 - PONTOS A FAVOR MEIO AMBIENTAIS

Possibilidade de reutilização de materiais resultantes da demolição.

Redução do tempo para encontrar estacionamento gratuito na rua.

4.6 - PONTOS EM CONTRA MEIO AMBIENTAIS

Serão a emissão do ar contaminado, devido basicamente à gases que emanam da

combustão dos motores de gasolina ou diesel que emite o tráfego veículos e também

os líquidos residuais urbanos a partir das redes saneamento.

Produção de poluentes durante a fase de construção

-

14

5 - LOCALIZAÇÃO

Bairro de Botagogo, RJ.

Rua São Clemente, 237-241.

Rio de Janeiro, BR. Area Metropolitana.

Nas figuras 1, 2, 3, 4, 5, e 6, encontra-se o mapa com a localização do estado e da região metropolitana analisada, assim como o do bairro e da rua a ser implementado o edifício garagem.

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6 - SISTEMA DE ESTACIONAMENTO VERTICAL E ROTATIVO

Sistema de estacionamento que fornece uma solução de custo e economia de espaço

comprovada para o crescente problema da falta de capacidade dos estacionamentos

convencionais.

O estacionamento inteligente tem como objetivo fornecer uma solução de tecnologia

de ponta em relação ao problema das taxas reduzidas para espaços de estacionamento

de veículos trabalha para demonstrar a vantagem diferencial dele para nos permitir

identificar e responder de forma estratégica as necessidades .

Lembra vagamente uma roda gigante de 20 metros de altura de dez suportes

giratórios com correntes e permite estacionar verticalmente dez carros, ocupando

uma base de 42 metros quadrados. Tem uma altura removível.

o sistema funciona através de um programa de computador e dispensa um cartão

com dados do veículo , que é estacionado mecanicamente.

Na figura 7 apresenta-se um esquema da torre de estacionamento.

16

6.1 - ESTACIONAMENTO AUTOMÁTICO DE VEÍCULOS

6.1.1 - Objecto da Invenção

Como é sabido , o estacionamento de veículos em edifícios e / ou solar, requer grandes

áreas de cerca de 20 m por veículo , tendo em conta a área excelente perdeu o acesso à

área de estacionamento.

Quando se trata de edifícios, onde os parques de estacionamento estão estabelecidos

tanto em altura e no subsolo, na perda de espaço útil também participam rampas entre

os diferentes níveis ou plantas, os problemas decorrentes do posicionamento e / ou o

espaçamento dos pilares da estrutura do edifício , etc.

O problema acima mencionado é exacerbado em lotes ou edifícios reduzidas dimensões

do plano , onde fazem preciso para um número de espaços muito menores as mesmas

rampas de estacionamento , acesso, etc.

6.1.2 -Antecedentes da Proposta

A presente invenção refere-se a um mecanismo para o estacionamento automático de

veículos, em que um tipo de sistema de mobilidade de veiculos automotores. são

capazes de ocupar o mínimo espaço de estacionamento, sendo sobrepostos uns aos

outros, e eliminando a necessidade rampas, passarelas, etc.

Assim, o objeto da invenção é conseguir a máxima utilização do espaço disponível, a

realização de estacionamento dentro de um determinado volume útil, um número

significativamente maior de veículos do que com um estacionamento convencional.

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O estacionamento automático proposto pela invenção permite aumentar

significativamente o uso de todo o espaço disponível para efectuar, especialmente

quando se trata de espaços pequenos, a tal ponto que tira proveito da energia solar

muito estreita, o que por as suas próprias dimensões, praticamente nenhuma licença

qualquer tipo de construção, e dedicado ao estacionamento gerar um desempenho

desprezível, praticamente nulo.

Mais especificamente, e sobre uma superfície superior ligeiramente planta que ocupa

um espaço de estacionamento convencionalmente, especificamente com uma área de

cerca de 1,5 vezes este último, pode armazenar 10 veículos ou mesmo mais, se ele

estiver disponível em altura.

Complementando a estrutura descrita e como um meio de segurança, é fornecido a que

em cada dito e engrenagens de anel eixo de forma concêntrica, respectivas polias giram

sincronamente com a mesma e em que dois fios que trabalham em conjunto com o

estabelecimento estabelecida cadeias e tem o único propósito de manter gôndolas

estabilizadas, que impede a queda dos mesmos, e a uma eventual quebra acidental de

uma das cadeias.

Também está prevista a existência de um sistema de bloqueio para cordas, agindo

contra recuo, o que impede o movimento da referida correntes no sentido de rotação

oposto ao proporcionado sob a operação normal roda gigante.

6.1.3 -Descrição da Proposta

Para este fim, e mais especificamente, como já mencionado acima, o estacionamento

do invento proposto é concretizado num mecanismo tipo roda montada sobre uma

armação de metal resistente e materializada em dois grandes pares de coroa associadas

no seio cada par laterais, através de correntes de transmissão robustas, de modo que

os referidos anéis, devidamente motorizados, transmite o seu movimento sincronizado

cadeias, e de as ligações deste último são pendurados uma pluralidade de prateleiras,

cada um dos quais é apropriadamente dimensionado para acomodar um veículo no

interior, que repousa sobre uma plataforma de base tais gôndolas.

De acordo com esta estrutura, os referidos gôndolas são capazes de formar duas filas

verticais e adjacentes tampo duas posições focalizadas, uma superior e outra inferior,

correspondentes aos pontos de viragem das cadeias definidos pelas engrenagens de

anel, que tanto estas gôndolas podem tomar a parte inferior e central situação

extrema,possam ocupar o menor espaço físico possível, já que é voltado para o acesso

de veículos, o acesso pode ser fechada através de um portão automático transformar

dirigível através do controle de entrada / saída.

Do ponto de vista da estabilidade gôndola têm rulinas nas extremidades da sua base ou

plataforma , que se deslocam dentro de carris operacionalmente ligados à estrutura de

suporte de montagem , de modo que o corte de rodas e carris laterais impede oscilante

gôndolas no funcionamento normal da "roda". Cilindros hidráulicos fixar cada gôndola sob carga e descarga dos mesmos, ou seja, de acesso ao estacionamento , enquanto nesta área também carregar as células que controlam o peso dos veículos e atribuir a gôndola vazia para baixo mais adequado para que haja distribuição o mais homogénea possível de peso no contexto .

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6.2 - REPRESENTAÇÃO GRAFICA

6.2.1 - Representação Esquemática em Perspectiva.

CADEIAS DO SISTEMA ANTI-RETORNO.

DETALHE DE CORTE TRANSVERSAL DE UMA DAS RODAS DENTADAS E DE SUA CADEIA

CORRESPONDENTE E UMA DE SUAS POLIAS E SEU CABO DE SEGURANÇA.

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19

6.2.2 - Elevação Frontal Esquemática do Estacionamento.

Disposição de correntes, colhedores, gôndolas e guias.

20

6.3 - FUNCIONAMENTO

O estacionamento é formado a partir de uma estrutura de

metal (1), com base nos valores e determinantes travessas

das arestas de um prisma rectangular imaginária,

consideravelmente alongada verticalmente,

adequadamente apoiados na extremidade superior de um

par de motores (2) perfeitamente sincronizado, que

através de transmissões apropriadas fornece o movimento

para as respectivas coroas dentadas (3) de diâmetro

considerável, localizado perto da extremidade superior da

estrutura (1) e montado com liberdade de rotação por meio

de rolamentos ou semelhante, sobre a própria estrutura,

resultando tais coroas (3) coaxial e complementado com

um outro par de coroas inferiores (4), com características

semelhantes, que actuam como retorno para cadeias

respectivas (5), uma frontal e uma traseira , descrevendo

extensas seções verticais, como é também observado na

referida figura 1, e entre cujas ligações de uma pluralidade

de eixos horizontais (6), de forma adequada e

uniformemente distribuído, a partir do qual são suspensos

respectivos gôndola (sete), formalmente estabelecido e

dimensionalmente adequado para cada um deles para um

veículo a motor, através da sua plataforma de carga inferior (8), plataforma para ser

nivelado com o plano de apoio (9), em particular na área de acesso ao estacionamento,

quando gôndola (7) assumir a posição de extremidade inferior e centrada de frente para

a porta de acesso (10)

Cada cadeia deve (5) ser assistido por um sistema de segurança anti-retorno,

mostrado em detalhe na figura 2, materializado num trinco (11) montado sobre um

suporte fixo (12), o trinco dotado de um par de cames (13) assistida por batentes

(14), que tendem a bloquear a corrente quando se tende a girar para se mover no

sentido oposto ao movimento normal, representada pela seta na figura 8.

Complementando a segurança para o estacionamento, prevê-se que ao lado de cada

coroa (3) e fixa coaxialmente para o efeito, uma roldana (15) é definida por um cabo

de segurança (16), de preferência de aço, de modo que cada cabo (16) segue um

paralelo caminho e perto da cadeia correspondente (5), posicionalmente mantendo as

prateleiras (7) para uma possível quebra da referida cadeia (5).

21

Para evitar balançando gôndola (7) durante o movimento da roda, e como mostrado no

diagrama na Figura 4, está prevista a deposição sobre a estrutura (1) de dois carris que

actuam como guias para rulinas situados nas extremidades da base (8) da plataforma

gôndola (7), de modo a que no seu movimento tais gôndola é permanentemente fixa

em dois pontos, através de um ponto superior (19) ao veio (6 ) estabelecido entre as

cadeias (5) e através de um dos seus rulinas inferiores (18) ou o trilho de guia ou

ascendente (17) ou descendente.

Essas guias são abertas nas suas zonas de extremidade superior e inferior, para facilitar

a montagem no seu interior dos rulinas.

Os cilindros hidráulicos permitem estabilizar adequadamente a nacela (7) de

extremidade inferior, na posição de carga e descarga do mesmo, enquanto, ao mesmo

região inferior das mesmas células de carga são ajustados para detectar o peso do

veículos.

Um controle (20) dá a automação completa do estacionamento.

De acordo com esta estrutura, quando um usuário busca acesso ao estacionamento,

pare o veículo em frente à entrada, abordagens para o quadro de comando (20) e agir

sobre um botão recebe um bilhete na mesma embora tenha havido uma fotografia da

matrícula do veículo. O controlo também atribuído um número desocupado gôndola,

que está posicionada em frente à porta de acesso (10), que é aberta, permitindo o

acesso à plataforma de veículo (8) da barquinha correspondente, após o que o utilizador

do mesmo prossegue para imobilizar adequadamente, por exemplo com a engrenagem

de travagem.

Como pode ser visto na Figura 9, o cabo (16), além de

passar através da roldana (15) em torno de um par de

voltas do veio (6) da suspensão as gôndolas (7), a fim de

impedir a corrediça longitudinal o referido cabo (16) sobre

as polias (15), para o peso da carga a ser suportada pela

possível quebra de uma cadeia (5).

Quando você tentar recuperar o seu veículo entra no estacionamento com o bilhete ou tíquete no leitor de controle (20) , o que determina a taxa a ser paga , e uma vez que

foi pagamento realizado o controle detecta a posição do bilhete gôndola

correspondente e opera o mecanismo até que a colocação da referida naqele em

frente à porta de acesso (10), momento em que o mecanismo para , a gôndola é

bloqueado e a porta (10) é aberta, de modo que o usuário pode acessar seu veículo é

efeito de remoção de mesma. Depois de alguns segundos de ser gôndola vazia, que

é automaticamente detectado pelas células de carga estabelecidos no seu

âmbito, a porta de acesso (10) fecha-se automaticamente à espera de uma nova

manobra. Modelos iniciais do estacionamento rotativo .

22

6.4 - SISTEMAS DE ESTACIONAMENTO ROTATIVO CONVENCIONAIS

(VISÃO ESQUEMÁTICA)

Modelos iniciais do estacionamento rotativo .

Seção transversal da corrente de

suspensão.

23

6.5 - EXPLICAÇÃO DE UM SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROTATIVO

VERTICAL MEDIANTE A VISÃO ESQUEMÁTICA

Secção transversal.

24

6.6 - VANTAGENS EM RELAÇÃO A OUTROS SISTEMAS

ECONÔMICA

SOCIAL

MEIO AMBIENTAL

VANTAGENS

Estaciona até 20 veículos

em um espaço de dos carros

Recuperação do veículo

eficiente

Operação simples e amigável

Sistema de rotação

bidirecional

Rápida instalação

(7 dias)

Baixo custo de investimento

Contra resto de falta de

espaço físico exterior para estacionar

Baixo consumo de energia elétrica

100% automático

Segurança garantida

Diversas opções de fachadas

Para a maioria dos veículos

Baixo nivel de ruido

Se pode realocar

Ecológico

POUPANÇAS SIGNIFICATIVAS.

O investimento a ser feito, tanto no terreno para instalar Smartparking e montagem é

muito menos do que o investimento que deve ser feito para construir um

estacionamento convencional, o que se traduz em um capital de poupança enorme.

Na seguinte tabela, tabela 3, tem os vatagens da proposta.

Otimizar a área

25

IMPLEMENTAÇÃO RÁPIDA.

Excluindo a fiação e tempo de obras de construção civil, a implementação de

Smartparking leva apenas 3 dias. Além disso, é relativamente fácil de remover e

reimplantar em comparação com outros sistemas de estacionamento controlados.

BOM INVESTIMENTO E MANUTENÇÃO FÁCIL.

O sistema pode durar 20 anos com manutenção adequada.

SISTEMA DE OPERAÇÃO SIMPLES E INDEPENDENTE.

É um sistema mecânico muito simples, sem grande dependência de software. Cada um

dos nossos sistemas funcionam de forma independente.

CONFORTO, SEM CUSTOS ADICIONAIS.

Estacionamento convencional geralmente não têm elevador, para que as pessoas mais

velhas têm de usar as escadas. Se o estacionamento de um edifício está equipado com

elevadores de passageiros, que vai custar uma segurança de fogo adicional e custo de

manutenção de elevadores. SmartParking é mais fácil para os motoristas mais velhos

porque os carros são apresentadas a nível zero. Além disso, há apenas um carro na

garagem, o que significa mais espaço para entrar no veículo ou levar as coisas a partir

dele.

SEGURANÇA.

Carros que estão em estacionamentos convencionais não são tão seguros que

podem ser vandalizado, sofreu dentes quando os carros de estacionamento em seus

lados abrir a porta ou colidem. Com a porta automática e fachada, pode-se agendar

um vazio para sempre esperando na bandeja de entrada.

26

SISTEMA CONVENCIONAL

SISTEMA DE USINAGEM

VANTAGENS

Áreas médias ou grandes

Pequenos espaços

O tempo de instalação :

4 a 6 meses

O tempo de instalação :

2 meses 2 operadores de equipamentos , ou menos tempo se você tiver mais equipamentos.

Você não pode mover ou

movimento

Eles podem ser transferidos ou

realocados

6.7 - NECESIDADE DE ESPAÇO

No que se refere ao mercado para estacionamento de veículos, as necessidades

do mercado estão mudando com base na demanda de grandes superfícies disponíveis

para sua localização. estacionamentos tradicionais até poucos anos eram a opção

mais econômica, hoje enfrentam uma alternativa melhor, estacionamento

mecanizado, com a maximização e otimização da utilização dos espaço limitado.

As superfícies das cidades não estão preparadas para o aumento constante do tráfego

automóvel.

Enquanto estacionamentos convencionais costumam levar entre 10m² e 12m²

(2.4x4.8m) por unidade; Não se deve esquecer que, em termos arquitectonicos de

considerar o espaço realmente deve ser entre 35 m² e 42 m². uma vez que é necessário

ter em conta o fluxo de caminhos, rampas, escadas, etc.

Ou seja, se você pretende estacionar 100 carros, deve procurar uma área de 10 x 35m²,

não 10x10m². Deve também ser notado que um parque de estacionamento

convencional envolve vários meses de construção e inatividade. Uma vez construída

não pode ser removido ou desmontado.

Na seguinte tabela, tabela 4, uma comparativa dos vatagens.

27

6.8 - INVESTIMENTO.

Quanto ao retorno do investimento, se o custo é de US $ 2 por hora , baseado em 8

horas de estacionamento , 365 dias , você estaria esperando uma renda anual de US $

70.080 com base em cerca de 12 lotes SM12L . Embora os rendimentos reais são ainda

maiores pela rotação dos carros , e se acrescentarmos uma boa localização com plena

capacidade, que pode ter entre 12 a 16 horas de ocupação. No caso de ter a propriedade

da terra , a sua utilização é maximizada , com a flexibilidade para mudar para outro

estacionamento inteligente área, então se você quiser usar a terra para outros fins. Não

uma grande área é necessário mudar as equipes de estacionamento inteligente , já que

cada conjunto é independente, e pode ser localizado separadamente em pequenos lotes

. Mesmo tendo em conta o custo inicial , manutenção , etc , vai ser obtido sempre um

bom resultado com o investimento.

28

6.9 - ESTACIONAMENTO ROTATIVO ESCOLHIDO

De todos os módulos que são negociadas, o que melhor se encaixa em nosso

projeto é o ER3 de 10 assentos de carro.

6.9.1 - Especificações Técnicas

MODELO

ER3

CAPACIDADE

10 VAGAS

COMPRIMENTO

LARGURA

ALTO

5050 mm

6370 mm

11680 mm

CARGA

39.8 Ton

MOTOR

7.5 KW 3ph 4 Pole

VELOCIDADE

1 rpm

Descripção técnica da proposta na tabela seguinte, tabela 5

29

7 - DADOS DA EDIFICAÇÃO

A edificação do projeto possui cinco pavimentos, sendo estes um térreo, um

pavimento de uso comum, um pavimento tipo e dois coberturas.

Cada pavimento possui especificidades, detalhadas nesta seção:

TÉRREO

Dividido em hall principal de único uso pedestre, e o espaço para os estacionamentos

rotativos de garagem. Junto ao hall principal sobe a escadaria do prédio, contínua até a

primeira cobertura.

O quadro de distribuição geral de eletricidade do prédio encontra-se em armários

localizados neste hall.

PAVIMENTO DE USO COMUM

Pode ser acessado via escada, é dividido em playground coberto e descoberto assim

como uma área de serviço.

PAVIMENTO TIPO

Pode ser acessado via escada, é dividido em playground coberto e hall e um área de

serviço com um corredor e um banheiro.

COBERTURA

Podem ser acessadas apenas via escada para a manutenção.

30

8 – CONCEPÇÃO ESTRUTURAL

8.1 – DEFINIÇÃO

Para o estacionamento foi imaginada uma estrutura composta por cinco lajes de concreto, tanto na

cobertura como nas plantas. A estrutura está composta por pilares de aço e concreto armado.

Abaixo vê-se a perspectiva isométrica da estrutura da edificação.

31

8.2 – ESQUEMA ESTRUTURAL

O projeto estrutural do estacionamento considera para o dimensionamento a sobrecarga, o peso

próprio da estrutura e o carregamento de vento. O esquema funciona de modo que o

carregamento incidente na pele de vidro seja transferido para as vigas e pórticos que as

transmitem pelos pilares para as fundações.

8.2.1 – Vãos

Os vãos existentes no projeto são relativamente pequenos. A distância entre pórticos é de 5,00;

3,00; e 1,50 metros, e a distância entre pilares, no mesmo pórtico, são de cerca de 6 metros.

8.2.2 – Pórticos

A estrutura possui 6 pórticos compostos por lajes e pilares que trabalham conjuntamente. As

dimensões do pórtico podem ser vistas pela planta baixa e pela fachada, encontradas no anexo. As

pórtico principia do estudo será o seguinte, pois este é o mais solicitado, visto que possui maior

área de influência em seus carregamentos:

Cotas em m.

n Di arios o n ciOn Su¡: Oe2gnatl::m Omemiom OirTlfmlons far doDltng Surf~e

Destgnrlooo Dimensb1i ~di c:l-:;tta¡¡Uo Su;>irl!Di1

G b l. J¡ I;. d e ~ ~ .... A

•01m mm mm mm mm """ nm' rrm rrrn '""' l'IYT1 m'/m rrY/l ·10'

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l-iE3008 117 seo 3()0 11 1fol 27 1~).1 262 206 M27 120 199 1 732 14,80

z

Y-- ·-· Y-- h 11 ~1

¡--p-i i ! . 1 ! .

32

8.2.2.1 – Pilares

Os pilares possuem comprimento de 2,70 m e são de concreto e aço, sendo:

- De seção retangular de concreto armado de 450x450 mm e 300 x 300mm.

- Perfil de aço HEB 300

8.2.2.2 – Vigas.

Adotou-se um perfil IPE-270 com comprimentos variáveis que podem ser vistos nas

plantas, suas dimensões e características estão na tabela seguinte:

8.2.2.3 – Fachada.

A fachada é de pele de vidro de 855m2. Será totalmente envidraçada usando vidro

transparente e áreas de vidro opaco. Deve suportar o peso dos perfis de alumínio e de vidro.

Além do carregamento de vento.

33

9 – MEMORIAL DE CÁLCULO

9.1 – CÁLCULO DAS CARGAS

Cargas Permanentes:

De acordo com a NBR 6120 (1980), este tipo de carga é constituído pelo peso próprio da estrutura

e pelo peso de todos os elementos construtivos fixos e instalações permanentes.

Cargas Acidentais:

A NBR 6120 (1980) define cargas acidentais como toda aquela que pode atuar sobre a estrutura de

edificações em função do seu uso (pessoas, móveis, materiais diversos, veículos etc.).

No caso de coberturas, não existem cargas acidentais, pois não é usual para as mesmas suportarem

quaisquer carregamentos dos exemplificados acima. Porém, nas coberturas comuns, o item 3.6.1

do anexo B da NBR 8800 (2003) apresenta que para coberturas não sujeitas a acúmulos de

quaisquer materiais, e na ausência de especificação em contrário, deve ser prevista uma

sobrecarga característica mínima de 0,25 kN/m2.

9.1.1 – Cálculo das Cargas da cobertura:

Cargas Permanentes:

o Peso próprio da cobertura:

1. Laje maciça de concreto de 20 cm. (Tabela C.5 anexo C)= 5,00 kN/m2

2. Cobertura invertida, acabamento em gravilha. (Tabela C.5 anexo C)= 2,50 kN/m2

Total de cargas permanentes = 5,00 + 2,50 = 7,50 kN / m2

Cargas Acidentais:

o Sobre carga de uso:

1. Cobertura plana (Tabela 3.1 Categoria G1)=2,00 kN/m2

o Ações nas trilhas:

2. Peto da cobertura (Tabela Categoria G1) = 0,8KN/m x 1ml= 0,8 kN/m2

Total de cargas acidentais = 2,00 + 0,80 = 2,80 kN/m2

CARGA TOTAL DE COBERTURA= C.PERMANENTES + C.ACCIDENTAIS =7,50 + 2, 80 = 9,80 kN/m2

34

9.1.2 – Cálculo das Cargas das Lajes:

Cargas Permanentes:

o Peso próprio da laje:

1. Laje maciça de concreto de 20 cm .(Tabela C.5 anexo C)= 5,00 kN/m2

1. Isolamento térmico de 4 cm. (Tabela C.2 do anexo C), por cada 10 mm de espessura =

0,02 kN/m2 ,, 0,02 x 4= 0,08 kN/m2

2. Revestimento no piso de madeira, sobre camada de formação de pendente; espessura

total < 0,08 m (Tabela C.5 anexo C)= 1,00 kN/m2

Total de cargas permanentes = 5,00 + 0,08 + 1,00 + 1,00 = 6,08 kN / m2

Cargas Acidentais:

o Sobre carga de uso:

1. Zonas administrativas (Tabela 3.1 Categoria B)=2,00 kN / m2

Total de cargas acidentais = 2,00 kN/m2

9.1.3 – Cálculo das Cargas da Pele de Vidro:

Cargas Permanentes:

o Peso próprio da Pele:

A fachada esta composta de vidros de 16mm de espessura mais uma câmara de 16mm, então

o peso do vidro de 4,5m2 é de 180kg.

Sendo totalmente vertical a posição do vidro é considerado que o peso do vidro deve ser

suportado pelos elementos transversais superiores e inferiores de forma igual. Portanto, um

perfil localizado entre dois vidros deve suportar 180 kg, enquanto uma travessa de coroação

suportará a metade.

As dimensiones dos vidros da fachada som de 3 x 1,5m colocado na posição vertical. Tendo

em conta que as juntas da pele de vidro serão colocadas a cada 1,50 m, a carga para ser

suportado pelo perfil mais solicitado é a seguinte:

𝑞 = (180 𝑥 9,81)/1,50 = 1.177,20𝑁/𝑚 1,17 𝑘𝑁/𝑚

Pelo coeficiente de segurança especificado por el CTE 1’76kN/m

Total de cargas permanentes = 1,76 kN/m

CARGA TOTAL DAS LAJES= C.PERMANENTES + C.ACCIDENTAIS =6,08 + 2, 00= 8,08 kN/m2

3. Peso próprio das paredes divisórias.

4.1. Tijolo vazado simples. (Tabela C.4 anexo C)=0,60 kN/m2

4.2. Revestido de reboco de gesso. (Tabela C.4 anexo C)=2x0,15 =0,30 kN/m2

4.3. T.V. S + G.E= 0,90 kN/m2 < 1,2 kN /m2, então a carga é de 1,00 kN/m2

35

Cargas Acidentais:

o Devidas ao Vento:

O cálculo devido à ação do vento foi baseado na NBR 6123 (1988) e DB-SE AE.

Pressão estática do vento:

𝑞𝑒 = 𝑞𝑏 𝑥 𝐶𝑒 𝑥 𝐶𝑝𝑖

a) Pressão Dinâmica qb:

𝑞𝑏 =𝑉𝑘2

1,63 ,, 𝑉𝑘 = 𝑉0 × 𝑆1 × 𝑆2 × 𝑆3

q – Pressão dinâmica (N/m2)

V0 – Velocidade básica do vento medida sobre 3 segundos, que pode ser excedida

em média uma vez em 50 anos, a 10 m sobre o nível do mar em lugar aberto ou

plano (m/s)

Vk – Velocidade característica (m/s)

S1 – Fator topográfico

S2 – Fator de rugosidade

S3 – Fator estatístico

A velocidade básica do vento pode ser definida através da seguinte gráfico, onde a

Cidade do Rio de Janeiro fica entre as curvas de 30 e 35 m/s, então se adotou uma

velocidade de V0 = 33,0 m/s.

RIO DE JANEIRO

Categoria Tipo de terreno

Superficies lisas de grandes dímensóes, com mais de 5 km de extensáo, medida na 1

direyao e sentido do vento incidente

11 Terrenos abertos em nivel ou aproximadamente em nivel, com poucos obstáculos

isolados. tais como árvores e ediñcacóes baixas.

111 Terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como sebes e muros, poucos

quebra-ventos de árvorss, ediflcacóes baixas e esparsas

Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espacedos, em zona IV

florestal, industrial ou urbanizada

V Terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes, altos e pouco espacados.

Relevo do terreno Coeficiente S1

Terreno plano ou fracamente acidentado 1

Taludes e morros ~ 1

Vales profundos protegidos de ventos de qualquer direcáo 0,9

36

a.1) Fator topográfico S1

Levam-se em consideração as variações do relevo do terreno

De acordo com o relevo da área considerada para o projeto, definiu-se S1 = 1.

a.2) Fator topográfico S2

Considera-se o efeito combinado da rugosidade do terreno, da variação da

velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimensões da edificação

ou parte da edificação em estudo. Seguindo a NBR 6123 (1988), a rugosidade do

terreno é classificada em cinco categorias:

Para a definição das partes da edificação a considerar na determinação das ações

do vento, é necessário considerar características construtivas ou estruturais que

originem pouca ou nenhuma continuidade estrutural ao longo da edificação.

Assim sendo, a NBR 6123 (1988) considera três classes, são elas:

• Classe A: Todas as unidades de vedação, seus elementos de fixação e peças

individuais de estruturas sem vedação. Toda edificação na qual a maior dimensão

horizontal ou vertical não exceda 20 m.

• Classe B: Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão

horizontal ou vertical da superfície frontal esteja entre 20 m e 50 m.

• Classe C: Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão

horizontal ou vertical da superfície frontal exceda 50 m.

Categona

1 1 ID N V

z Classe Classe Classe C~asse Cla.sse

(m) A B e A B e A B e A B e A B e

s 5 1.06 1.04 1 01 0.94 0.92 0.89 0.88 0.88 0,82 0,79 o 76 0,73 0,74 o.n 0.67 10 1,10 1,09 1,06 1,00 0.98 0,95 0.94 0,92 0.88 0,86 o 83 0.80 0,74 0,72 067 15 1, 13 1, 12 1.09 1,04 1,02 0.99 0,98 0,96 0,93 0.90 0,88 0.8' 0,79 o 76 o 72 20 1, 15 1, , .. 1 12 1.06 1,04 1,02 1.01 0,99 0.96 0,93 0.91 0,88 0,82 0.80 0,76 30 1, 17 1, 17 1, 15 t.10 1,08 1.06 1 os 1,03 1,00 0.98 o 96 093 0,87 o 85 0.82 40 1 20 1, 19 1,17 1.13 1.11 1.09 1.08 1,06 1,04 1.01 o 99 0.96 0,91 0.89 0.86 50 1,21 1,21 1.19 1,15 1.13 1.12 1.10 1,09 1,06 1.04 1,02 0,99 0,94 0.93 0,89 60 1.22 1,22 1 21 1.16 1, 15 1, 1-4 1.12 1,, 1 1,09 1.07 1,04 1,02 0.97 0.95 0.92 80 1 25 1.24 1,23 1.19 1. 18 1.17 1.16 1, 14 1, 12 1 10 1,08 1,06 1,01 1.00 0,97 100 1.26 1,26 1,25 1.22 1 21 1,20 1, 18 1, 17 1.15 1,13 1 11 1,09 1.05 1.03 1.01 120 1 28 1,28 1.27 1.2 .. 1,23 1 22 1.20 1,20 1, 18 1.16 1 1.- 1 12 1,07 1,06 1,0• 140 , 29 1.29 1.28 1.25 1.2 .. 1.24 1.22 1,22 1,20 1.18 1 16 1,14 1, 10 1.09 1,07 180 1,30 1.30 1.29 1.27 1.26 1,25 1,24 1,23 1,22 1.20 1, 18 1,16 1, 12 1, 11 1, 10 180 1,31 1,31 1 31 1,28 1,27 1,27 1.26 1,25 1.23 1.22 1,20 , , 18 1, 14 1.14 1, 12 200 1,32 1,32 1.32 1,29 1,28 1.28 1.27 1,26 1,25 1,23 1,21 1.20 1, 18 1 16 1 14 250 1,3-4 1,3-4 1,33 1,31 1,31 1,31 1.30 1,29 1,28 1.27 1,25 1,23 1,20 1 20 1 18 300 . . . 1,J.4 1,33 1,33 1.32 1,32 1,31 1.29 127 1,28 1,23 1.23 1,22 350 . . . . . . 1.3-4 1 34 1,33 1,32 1.30 1.29 1,28 1.28 1.28 400 . . . - - . . - - 1.3-4 1 32 1.32 1,29 1,29 1.29 420 . . . . . . . . . 1.35 1 35 1,33 1,30 1.30 1,30 450 . . . - . - . . . . . . 1,32 1,32 1.32 500 - - . - - - - - - . - - 1,3-4 1,3-4 1 3-4

Tat»l.1 2 - Fator S1

37

Tem-se, para o terreno considerado, a categoria IV e classe A. S2 será obtido da

tabela

2 - NBR 6123:1988

Então, 𝑆2 = {𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 = 15 → 0,90

𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 = 20 → 0,93

𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 = 16,80 → 𝑆2 = 0,912

Grado de aspereza del entorno Altura del punto considerado (m)

3 6 9 12 15 18 24 30

Borde del mar o de un lago, con una superficie de agua en la 2,4 2,7 3,0 3,1 3,3 3.4 3.5 3,7 dirección del viento de al menos 5 km de longítud

11 Terreno rural Uano sin obstáculos ni arbolado de importancia 2,1 2.5 2,7 2,9 3.0 3,1 3,3 3.5

111 Zona rural accidentada o llana con algunos obstáculos aislados, 1.6 2.0 2.3 2.5 2.6 2,7 2,9 3.1 como árboles o oonstrucdones pequeñas

IV Zona urbana en general. Industrial o forestal 1,3 1,4 1,7 1,9 2,1 2,2 2,4 2,6

V ceoue de negocio de grandes ckJdades. con profusión de edlflcios 1.2 1.2 1,2 1,4 1,5 1,6 1,9 2.0 en altura

Grupo Descri~ao $3

Edificai;oes cuja ruina total ou parcial pode atetar a ssquranca ou

1 possibilidade de socorro a pessoas após urna tempestade destrutiva 1,10

(hospitais, quartéis de bombeiros, centrais de comunícacao, etc.)

2 Ediñcacóes para hotéis e residencias. Edificacóes para comércio e

1,00 indústria com alto fator de ocupacao

3 Edificai;oes e ínstatacóes industriais com baixo fator de ocupacéo

0,95 (depósitos, silos, construcoes rurais, etc.)

4 Vedai;0es (telhas, vidros, painéis de vecacéo, etc.)

0,88

5 Ediñcacóes temporárias. Estruturas dos grupos 1 a 3 durante a

0,83 construcáo

38

a.3) Fator estatístico S3

Considera-se o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação. De

acordo com a tabela 3 - NBR 6123:1988, considerou-se S3 = 1,00.

Obtidas as variáveis necessárias para o cálculo, pôde-se encontrar o valor da

pressão dinâmica.

𝑞𝑏 =𝑉𝑘2

1,63= 30,0962

1,63= 555,69 𝑁/𝑚2 = 0,56 𝑘𝑁/𝑚2

𝑉𝑘 = 𝑉0 × 𝑆1 × 𝑆2 × 𝑆3 = 33 × 1,00 × 0,912 × 1,00 = 30,096 𝑚/𝑠

b) Coeficiente de Pressão Cpi e de forma Ce externos

Como a força do vento depende da diferença de pressão nas faces opostas da parte da

edificação em estudo, os coeficientes de pressão são dados para superfícies externas e

superfícies internas.

Coeficiente de forma Ce : (tabela 3.4 DB SE-AE)

Esbeltez en el plano paraJelo al viento

< 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 a: 5,00

Coeficiente eólico de presión. c., 0.7 0,7 0.8 0,8 0.8 0.8

Coeficiente eólico de succión, c. ..Q,3 -0,4 -0,4 -0,5 -0.6 ..Q,7

39

Zona IV

𝐶𝑒 =

{

𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 = 3 → 1,30 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 = 6 → 1,40 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 = 9 → 1,70 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 = 12 → 1,90 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 = 15 → 2,10

Coeficiente de Pressão Interna Cpi

Para edificações com paredes internas permeáveis, a pressão interna pode ser

considerada uniforme. Coeficientes eólicos (Tabela 3.5 DB SE-AE)

Esbeltez = (z/ lado paralelo ao vento) = 16,80/16,86 = 0,996 1,00

Cp = 0,80

Cs = -0,50

Pressão estática do vento nos andares:

𝑞𝑒 = 𝑞𝑏 𝑥 𝐶𝑒 𝑥 𝐶𝑝𝑖 = 0,56 × 1,30 × 0,80 = 0,58 kN/𝑚2 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑎 3𝑚

𝑞𝑒 = 𝑞𝑏 𝑥 𝐶𝑒 𝑥 𝐶𝑝𝑖 = 0,56 × 1,30 × −0,50 = −0,36 kN/𝑚2 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 𝑎 3𝑚

𝑞𝑒 = 𝑞𝑏 𝑥 𝐶𝑒 𝑥 𝐶𝑝𝑖 = 0,56 × 1,40 × 0,80 = 0,63 kN/𝑚2 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑎 6𝑚

𝑞𝑒 = 𝑞𝑏 𝑥 𝐶𝑒 𝑥 𝐶𝑝𝑖 = 0,56 × 1,40 × −0,50 = −0,39 kN/𝑚2 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 𝑎 6𝑚

𝑞𝑒 = 𝑞𝑏 𝑥 𝐶𝑒 𝑥 𝐶𝑝𝑖 = 0,56 × 1,70 × 0,80 = 0,76 kN/𝑚2 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑎 9𝑚

𝑞𝑒 = 𝑞𝑏 𝑥 𝐶𝑒 𝑥 𝐶𝑝𝑖 = 0,56 × 1,70 × −0,50 = −0,48 kN/𝑚2 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 𝑎 9𝑚

𝑞𝑒 = 𝑞𝑏 𝑥 𝐶𝑒 𝑥 𝐶𝑝𝑖 = 0,56 × 1,90 × 0,80 = 0,85 kN/𝑚2 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑎 12𝑚

𝑞𝑒 = 𝑞𝑏 𝑥 𝐶𝑒 𝑥 𝐶𝑝𝑖 = 0,56 × 1,90 × −0,50 = −0,53 kN/𝑚2 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 𝑎 12𝑚

𝑞𝑒 = 𝑞𝑏 𝑥 𝐶𝑒 𝑥 𝐶𝑝𝑖 = 0,56 × 2,10 × 0,80 = 0,94 kN/𝑚2 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑎 15𝑚

𝑞𝑒 = 𝑞𝑏 𝑥 𝐶𝑒 𝑥 𝐶𝑝𝑖 = 0,56 × 2,10 × −0,50 = −0,59 kN/𝑚2 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 𝑎 15𝑚

16,16

1,13bN/m 1,82bN/m

2,09bN/m ,31bN/m

,52bN/m 2,42bN/m

2,18bN/m 3,SObN/m !

Nlwl de .. Andar __ , - - • 8 1 JI Andar ,.¡

21Andar ! 1 -·· • s

t! Andar "' -· - ! . - --

! -0,59bN/m2 N.lwl de .i Andar

! 0,85bN/m2 -o,sJbN/m2 JI Andar

0,76bN/m1 g ·0..48bN/m2 lf Andar "'

0,6lbN/m2 1--• g .. ·0,39bN/m2 t! Andar "'

O,S8bNJm1 8 :.§fo,J611N/m• ,.¡

16,16

40

9.1.4 – Cálculo das Cargas dos Pilares:

Cargas Permanentes:

o Peso próprio do pilar:

Peso do concreto é: 25kN/m3

Pilar de concreto p1 = 25 x 0,30 x 0,30 x 3,00 = 6,75kN

Pilar de concreto p1 = 25 x 0,45 x 0,45 x 3,00 = 13,19kN

Pilar HEB-300= 117kg/m x 9,81 x 2,70 =3.095,82N 3,10kN

1

t. 5.39m~~I..,,:...___< 5.76m~~I~< 571m~:1 i..;e:~~~~~~~~~~~~~1686m~~~~~~~~~~~~~~~:;;;.¡.

~ ·2 08 u t " N

&:: ~ f.: E

M lt)

<t 'I? .... "1 ~ ~ M

1 - ·2 75 -2 27 -O 17 ~ ) J

~ m ~ E E m lt)

<t ('I

~ a; o M

~ a;> o q> M "'

1~ '

~ -O '9 ·1.'0 -O 83 '

~ ~ ~ - E M

M <t o o "'! e-- ~ o - ":- M

~ 11 77~ , , . ,, ,,

088

- - ,,

'" ' -

15,M\N/m U,MiiN/m ,, • 300wl00mm

2.4UN/m :.:.--!":S':2." ,1 • 4SOl:450mm

,1 P1

U.93&H/m U.tnN/m llUN/m .• .o;s;..

,. ,l ,, .. ll.H N/m U.HltN/m 7,27\H/m

41

9.2 - CÁLCULO E DIAGRAMAS DE SOLICITAÇÕES NO PÓRTICO

Para os cálculos serão feitos por metro lineal pelas lajes de concreto.

9.2.1 – Diagrama de Força Axial

E l(l (')

E .,, (')

M

11 15 E E .,, o (') o O) (')

~ ~ .... ..,¡

E o o (')

~ (')

I: 5.3.9 m ~I< 5.76m >I< 5.71 m :I 16.86 m

-9.81 E E o

.,, ~ (') o ai (')

~ E

q o (') o

(')

I: 53.9m >I< 5.76m >I< 5.71 m :I 1686m

•17 IJl! 1485 o

14.82

20.95

42

9.2.2 – Diagrama de Esforço Cortante

9.2.3 – Diagrama de Momento Fletor

E o 00 ...i'

E

8 M

E .,, M C)

6,00m

- ..... ' »«: 45c ·.

43

9.2.4 – Diagrama de Deformação

9.3 – CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO DE LAJE

A laje maciça a ser calculada será o laje do extremo esquerdo da cobertura do 3º

andar, sendo esta denominada L-1 e com dimensões e indicações de

reações conforme na figura de abaixo.

E o o V

-f E o o (")

-t E o

E o o a> o .... (")

-t E o o (")

-t E o o (")

:1

1.13 N

1.31 N

2.42tN

1111111111111111111 -----.-----.--

34.30 kNfm

44

Inicialmente faremos o pré-dimensiomento de nossa laje. Dentre os diversos

modos de pré-dimensionamento, o escolhido foi o h= lmenor/ 40 e h= d + 2,5cm.

Sempre atentando para a norma a NBR 6118/2003 da ABNT, que nos sugere os

dimensionamentos mínimos conforme o tipo de laje calculada. Isto posta, faremos a

verificação da nossa laje modelo.

h = lmenor / 40 h = d + 2,5cm

h= 180/40 = 4,50 cm ,, d = 4,50 - 2,50 cm = 2,00 cm

A carga proveniente da laje que denominamos de "q" é obtida através da soma

das cargas do revestimento, peso próprio e carga acidental, já mostrado no apartado

5.1 – Cálculo de cargas

Além de isso foi preciso fazer o calculo do outro pórtico obtendo os seguintes

resultados:

Pórtico 2 de estudo:

,,71m

H.ffkNm

»>: ~~

(-) ~

' f (-)

J,~N

--.J

1 1 12.10 kN

l,50rn 1.- ...,

1"20\11 16.Ja»lm .............._

(-) (+)

--------------- " ~

(+11 ~/ (-) 1 lo.si lt<m l,&6kN

E

"' -72 74 ¡::: o 157 49 o o o o o <;> '<t '<t -t e.ea H -1 -o

E e> E ~ ~ o "' M o

M -t -160 E o E o

M M o ~ ai <""i o M -t 5

-1 3')

~ E s -q' M -t -O 48

... E 'll o '7 o

M

11E50mlE seem :1 1~50ml< s.eem :1 10.lllm 10 re m

72 74

45

Diagrama de Esforço Cortante: Diagrama de Momento Fletor:

As foças atuantes em nossa laje L-1 são:

46

Estamos no caso de lajes armadas em cruz (armadas em duas direções X e Y).

O cálculo é feito pelo metro linea, ou seja, os momentos serão em kNm/m

Máximos momentos fletores

Mdx = 10,38 kNm ; Mdy = 14,36 kNm

Md’x = 16,38 kNm

8~ ! ( ~r ~ ~ cr ! ! i ! i i i i

- 1 ·" ....

47

10 - ESTRUTURA DO EDIFíCIO

48

10.1 - CÁLCULO DE FUNDAÇÕES

ZAPATA MOMENTO FLETOR

FORÇA AXIAL

DIMENSÕES PESO VOLUME

Z1 15 mkN 70 kN 0.90 x 0.90 x 0.30 13.10 kg 0.243 m³

Z2 12.5 mkN 90 kN 0.90 x 0.90 x 0.30 13.10 kg 0.243 m³

Z3 50 mkN 160 kN 1.80 x 0.80 x 0.30 23.29 kg 0.432 m³

Z4 15 mkN 60 kN 0.90 x 0.90 x 0.30 13.10 kg 0.243 m³

Z5 18 mkN 125 kN 1.00 x 0.90 x 0.30 14.56 kg 0.27 m³

Z6 160 mkN 150 kN 1.40 x 2.60 x 0.30 58.89 kg 1.092 m³

Z7 60 mkN 150 kN 1.80 x 1.10 x 0.40 42.71 kg 0.792 m³

Z8 22 mkN 100 kN 1.10 x 1.00 x 0.30 17.79 kg 0.33 m³

Z9 20 mkN 60 kN 1.10 x 1.00 x 0.30 17.79 kg 0.33 m³

Z10 55 mkN 265 kN 2.00 x 2.65 x 0.50 142.91 kg 2.65 m³

Z11 10 mkN 110 kN 0.90 x 1.00 x 0.30 14.56 kg 0.27 m³

Z12 30 mkN 135 kN 1.00 x 1.50 x 0.30 24.26 kg 0.45 m³

Z13 22 mkN 100 kN 1.00 x 1.00 x 0.30 17.79 kg 0.33 m³

10.2 - PILARES DE CONCRETO ARMADO

PILAR (Seção

Quadrada)

DIMENSÕES (TÉRREO)

FERRAGEM MOMENTO FLETOR

FORÇA AXIAL

FORÇA CORTANTE

PA6 45 x 45 8 Ø 20 80 kN 21 kN 12 kN

PA7 45 x 45 8 Ø 20 20 kN 20 kN 4 kN

PA3 45 x45 8 Ø 20 13 kN 26 kN 20 kN

PC5 45 x 45 8 Ø 20 25 kN 110 kN 18 kN

PC6 45 x 45 8 Ø 20 27 kN 130 kN 25 kN

PC7 45 x 45 8 Ø 20 6 kN 71 kN 16 kN

PD5 45 x 45 8 Ø 20 27 kN 124 kN 33 kN

PE4 45 x 45 8 Ø 20 24 kN 140 kN 37 kN

PG4 45 x 45 8 Ø 20 46 kN 150 kN 47 kN

PG5 45 x 45 8 Ø 20 33 kN 115 kN 28 kN

PG7 45 x 45 8 Ø 20 6 kN 114 kN 29 kN

PH5 45 x 45 8 Ø 20 29 kN 134 kN 42 kN

PH7 45 x 45 8 Ø 20 4 kN 35 kN 1 kN

Na tabela 7, a seguinte temos o resumen das caraterísticas das zapatas.

Na tabela 8, a seguinte, temos o resumen das caraterísticas dos pilares de aço.

49

10.3 - PILARES DE AÇO

PERFIL (TUDOS OS ANDARES)

PA3 HEB300

PB1 HEB300

PB3 HEB300

PE1 HEB300

PE2 HEB300

PH2 HEB300

10.4 - VIGAS RIOSTRAS

ZAPATA FERRAGEM COMPRIMENTO Z1 – Z2 6 Ø 16 8.00

Z1 – Z3 6 Ø 16 4.50

Z2 – Z4 6 Ø 16 3.10

Z3 – Z4 4 Ø 16 7.80

Z4 – Z5 6 Ø 16 6.16

Z3 – Z6 6 Ø 16 7.68

Z6 – Z9 6 Ø 16 4.30

Z9 – Z8 4 Ø 16 0.53

Z8 – Z7 4 Ø 16 0.40

Z7 – Z10 4 Ø 16 2.87

Z9 – Z11 6 Ø 16 4.66

Z10 –Z11 4 Ø 16 1.92

Z11 – Z13 6 Ø 16 4.37

Z10 – Z12 4 Ø 16 4.29

Z12 – Z13 6 Ø 16 1.53

Z4 – Z10 4 Ø 16 5.97

Z5 – Z12 6 Ø 16 7.53

Na tabela,10 a seguinte, temos o resumen das caraterísticas das vigas de equilibrio.

A laje maciça a Na tabela 9, a seguinte, temos o resumen das caraterísticas dos pilares de aço.

Os pilares desde o primer andar até o ultimo serão todos iguais, cumprindo o mais desfavorável.

PILAR (Seção

Quadrada)

DIMENSÕES (1º ao 4º ANDAR)

FERRAGEM

PA6 30 X 30 8 Ø 16

PA7 30 X 30 8 Ø 16 PC5 30 X 30 8 Ø16 PC6 30 X 30 8 Ø 16 PC7 30 X 30 8 Ø 16 PD5 30 X 30 8 Ø 16 PE4 30 X 30 8 Ø 16 PG5 30 X 30 8 Ø 16 PG7 30 X 30 8 Ø 16 PH5 30 X 30 8 Ø 16 PH7 30 X 30 8 Ø 16

50

Descrição dos projetos de instalação de esgoto sanitário baseados nas normas técnicas

vigentes, do estacionamento rotativo situado na Avenida São Clemente, nº 237-241, que

tem um térreo, dois pavimentos tipo e dois coberturas.

Esta instalação tem a finalidade de coletar e afastar da edificação todos os despejos

provenientes do uso da água para fins higiênicos, encaminhando-os para um destino

adequado. Ele deve ser separador absoluto em relação ao sistema predial de aguas

pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os dois sistemas.

11.1 - LEGISLAÇÃO.

Para a realização deste projeto a gente teve em conta a legislação em vigor e, especialmente, as

regras listadas abaixo:

NBR – 5626 Instalações Prediais de Agua Fria

NBR – 8160 Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário

NBR – 5688 Sistemas Prediais de Agua Pluvial e Esg. Sanitário

11.2 - TERMINOLOGIA. (NBR 5626/1998)

Alimentador predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de

água de uso doméstico.

Aparelho sanitário: Componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de

dejetos líquidos e sólidos (na maioria das vezes pertence à instalação predial de esgoto

sanitário). Incluem-se nessa definição aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios, pias

e outros, e, também, lavadoras de roupa, lavadoras de prato, banheiras de

hidromassagem, etc.

Barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de

distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de

abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao

ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento particular.

Coluna de distribuição: Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais.

Diâmetro nominal (DN): Número que serve para designar o diâmetro de uma tubulação

e que corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de cada produto.

Dispositivo de prevenção ao refluxo: Componente, ou disposição construtiva,

destinado a impedir o refluxo de água em uma instalação predial de água fria, ou desta

para a fonte de abastecimento.

11 - PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

51

Duto: Espaço fechado projetado para acomodar tubulações de água e componentes

em geral, construídos de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao

longo de seu comprimento como em pontos específicos, através da remoção de uma ou

mais coberturas, sem ocasionar a destruição delas a não ser no caso de coberturas de

baixo custo. Inclui também o shaft que usualmente é entendido como um duto vertical.

Instalação elevatória: Sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação

predial de água fria, quando a pressão disponível na fonte de abastecimento for

insuficiente, para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório

elevado no caso de abastecimento do tipo indireto. Inclui também o caso onde um

equipamento é usado para elevar a pressão em pontos de utilização localizados.

Metal sanitário: Expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e

outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas, áreas de serviço e outros

ambientes do gênero, fabricados em liga de cobre. Exemplos: torneiras, registros de

pressão e gaveta, misturadores, válvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de

banheira.

Nível de transbordamento: Nível do plano horizontal que passa pela borda do

reservatório, aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor

associado ao componente, o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível

inferior do extravasor.

Peça de utilização: Componente na posição a jusante do sub-ramal que, através de sua

operação (abrir e fechar), permite a utilização da água e, em certos casos, permite

também o ajuste da sua vazão.

Plástico sanitário: Expressão usualmente empregada para designar peças de utilização

e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas, áreas de serviço e outros

ambientes do gênero, fabricados em material plástico. Exemplos: torneiras, registros de

pressão e gaveta, válvulas de descarga, chuveiros e duchas.

Ponto de utilização (da água): Extremidade a jusante do sub-ramal a partir de onde a

água fria passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação predial de

água fria, a montante desta extremidade, deve preservar as características da água para

o uso a que se destina.

Ramal: Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-

ramais.

Ramal predial: Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água

e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição.

O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária.

Rede predial de distribuição: Conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas

de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar

água aos pontos de utilização.

52

Refluxo de água: Escoamento de água ou outros líquidos e substâncias, proveniente

de qualquer outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior

da tubulação destinada a conduzir água desta fonte. Incluem-se, neste caso, a

retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se

estabelece através do mecanismo de vasos comunicantes.

Registro de fechamento: Componente instalado na tubulação e destinado a

interromper a passagem da água. Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente

aberto. Geralmente, empregam-se registros de gaveta ou registros de esfera. Em ambos

os casos, o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual à da

seção interna da tubulação onde está instalado.

Registro de utilização: Componente instalado na tubulação e destinado a controlar a

vazão da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo

em sub-ramais.

Retrossifonagem: Refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho

sanitário ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à

sua pressão ser inferior à atmosférica.

Separação atmosférica: Separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o ponto

de utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do reservatório,

aparelho sanitário ou outro componente associado ao ponto de utilização.

Sub-ramal: Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização.

Tubulação de extravasão: Tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de

reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento.

Tubulação de limpeza: Tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório, para

permitir sua limpeza e manutenção.

11.3 - EXIGÊNCIAS A SEREM OBSERVADAS NO PROJETO.

As instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida

útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos:

a) Preservar a potabilidade da água.

b) Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com

pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos

sanitários, peças de utilização e demais componentes.

c) Promover economia de água e de energia.

d) Possibilitar manutenção fácil e econômica.

e) Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente.

f) Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente

localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo as demais

exigências do usuário.

53

11.4.1 - Dimensionamento.

1. Estimativa do Consumo Diário

2. Ramal Predial

3. Hidrômetro

4. Alimentador Predial

5. Instalação Elevatória

6. Barrilete

7. Ramais

8. Sub-Ramais

Consumo diário de água neste prédio.

Consumo Diário (l/dia) = População do Edifício ⋅ Consumo

TIPO DE PRÉDIO CONSUMO L/DIA

UNIDADES RESIDENCIAIS 300 por compartimento habitável GARAGEM 50 por veículo

Art. 82. Código de Obras do Rio de Janeiro

Compartimentos habitáveis → 2 Salas destinada a comercio, 1 Local de reunião.

Compartimentos Não Habitáveis → 1 Garagem (30 vagas), 1 Banheiro

Estimativa Do Consumo Diário.

CD = 3 C. Habitáveis ⋅ 300 + 30 Vagas ⋅ 50 = 1050 l/dia = 1.05 m³/dia

11.4 - ESQUEMA SISTEMA PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

11.4.1.1 - O Sistema de Abastecimento.

- Através da Rede Pública

- Sistema de Distribuição Indireto com Bombeamento

Esquemas tipo:

O valor do consumo de água depende naturalmente da finalidade do prédio cuja

necessidade de abastecimento se está procurando determinar.

Af3UAFAAA 118AS1~1MENTO DA CAIXA D'ÁGUA

AGUACARUA

VALVVLA OE RETEt4CAQ

aro( ÑIUCA

_!!!!!§fllO ~ U.IX6 ""Hl!!l.W ce rtDG

1'- wr:t \~L \

54

11.4.1.2 - Dimensionamento Do Ramal Predial.

O ramal predial é dimensionado a partir de parâmetros estabelecidos pelas

concessionárias a partir de umas tabelas.

Pelo tamanho do prédio → Pressão ≤ 13 M.C.A e ECONOMIA P

O CD é 1.05 m³/dia → O diâmetro ½ (polegada)

PRESSÃO ≤ 13 M.C.A

DIÂMETRO (POLEGADA)

Caixa de Proteção

Consumo Economia P Hidrômetro

½ A Até 3 Até 3 Quartos 3m³ / H

11.4.1.3 - Dimensionamento Do Hidrômetro.

DIMENSÕES MÍNIMAS INTERNAS DA CAIXA DE PROTEÇÃO NO MURO (EM METROS)

DIMENSÕES INTERNAS DA CAIXA Dimensões Da Porta

Posição do Ramal e Alimentador

HIDRÔMETRO Comp. Larg. Alt. Comp. Alt. P E Z ½ ¨ 0.60 0.15 0.32 0.56 0.28 0.15 0.20 0.38

No caso do rio de janeiro, devido a ausencia de fluxo por até tres dias para manutençao do sistema a cedae pede reservatorios para ate tres dias. deve-se inclusive estipular reserva técnica para incendio na ordem de 6000l a ser acrescida no reservatorio. cabe destacar que somente engenheiro de segurqança do trabalho pode dimensionar equipamento de proteção e combate a incendio PCI

D n

55

A vazão a ser considerada no dimensionamento do alimentador predial é obtida a partir

do consumo diário:

QAP ≥𝑪𝒅

𝟐𝟒 ∙𝟔𝟎 ∙ 𝟔𝟎 QAP =

1.05

24 ∙60 ∙ 60 = 0,0000121 l/s

O diâmetro do alimentador predial é dado, por sua vez, por:

DAP ≥ √𝟒 ∙𝑸𝑨𝑷

𝝅 ∙ 𝑽𝑨𝑷 DAP = √4 ∙ 0,0000121

𝜋 ∙ 0.6 = 0,005 m = 5 mm

A Velocidade No Alimentador Predial é 0.6 m/s

inferior para um reservatório superior.

As instalações elevatórias devem possuir no mínimo duas moto-bombas independentes

para garantir o abastecimento de agua no caso de falha de uma das unidades.

11.4.1.6 - Dimensionamento da Tubulação de Recalque.

Nº HORAS DE FUNCIONAMENTO

DA BOMBA

DIÂMETRO NOMINAL (MM)

20 25 32 40 50 60 CONSUMO DIARIO (M³/DIA)

2,5 4,8 7,7 12,6 20,5 32,0 47,1

VELOCIDADE (M/S)

DIÂMETRO NOMINAL (MM)

20 25 32 40 50 60 76 100 0.6 16,3 25,4 41,7 65,1 101,8 146,6 229,0 407,2

11.4.1.4 - Dimensionamento do Alimentador Predial.

O diâmetro do alimentador predial é 20 mm.

11.4.1.5 - Dimensionamento do Conjunto Elevatório.

Uma instalação elevatória consiste no bombeamento de agua de um reservatório

O nº de horas de funcionamento da bomba no período de 24 horas é 2,5 h/dia.

O diâmetro da Tubulação de Recalque é 20 mm.

T

56

Para a tubulação de sucção adota-se um diâmetro igual ou imediatamente superior

ao da tubulação de recalque.

O diâmetro da Tubulação de Sucção é 25 mm.

11.4.1.7 - Dimensionamento Do Conjunto Motor- Bomba.

A potência da moto-bomba é determinada através da equação:

𝑷 =𝑸 ∙ 𝑯𝒎𝒂𝒏

𝟕𝟓𝑹

A altura manométrica total é dada por: 𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑚𝑎𝑛𝑟𝑒𝑐 + 𝐻𝑚𝑎𝑛

𝑠𝑢𝑐

𝐻𝑚𝑎𝑛𝑟𝑒𝑐 = 𝐻𝑟𝑒𝑐 + ∆𝐻𝑟𝑒𝑐 = 13,20 m + 3,44 = 16,64 m.c.a.

𝐻𝑚𝑎𝑛𝑠𝑢𝑐 = 𝐻𝑠𝑢𝑐 + ∆𝐻𝑠𝑢𝑐 = 2,40 m + 1,84 = 4,24 m.c.a.

A altura manométrica total é 16,64 + 4,42 = 21,06 m.c.a

11.4.1.8 - Determinação da Potência da Moto-Bomba.

Sendo o Rendimento da Bomba igual a 60%

𝑷 =𝑸 ∙ 𝑯𝒎𝒂𝒏

𝟕𝟓𝑹=𝟏. 𝟎𝟓 ∙ 𝟐𝟏, 𝟎𝟔

𝟕𝟓 ∙ 𝟎. 𝟔= 𝟎, 𝟒𝟗 𝑪𝑽

POTENCIA CALCULADA (CV) ACRÉSCIMO (%)

ATÉ 2 50

𝑷 = 𝟎, 𝟒𝟗 + 𝟓𝟎% (𝟎, 𝟒𝟗) = 𝟎, 𝟕𝟑𝟓 𝑪𝑽

Rendimento da moto-bomba em função da potência.

RENDIMENTO (%) POTENCIA (CV)

40 A 60 ≤ 2

70 A 75 2 < P ≤ 5

80 > 5

Assim, um acréscimo de 50%, temos 2 bombas de 2 ½ HP, solicitado pela norma Brasileira.

57

12 - PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Descrição dos projetos de instalação elétrica baseados nas normas técnicas vigentes, do

estacionamento rotativo situado na Avenida São Clemente, nº 237-241, que tem um térreo, dois

pavimentos tipo e dois coberturas.

12.1 - TERMINOLOGIA.

Tensão: Força que impulsiona os elétrons livres nos condutores. Sua unidade de medida é o volt

(V). A intensidade da tensão é medida em volts (V).

Corrente elétrica: Movimento ordenado dos elétrons livres nos condutores. Sua unidade de

medida é o ampère (A). A intensidade da corrente é medida em ampère (A).

Potência aparente: Produto da ação da tensão e da corrente, a sua unidade de medida é o volt-

ampère (VA).

A Potência Aparente é composta por duas parcelas: Potência Ativa e Potência Reativa

A Potência Ativa é a parcela efetivamente transformada em:

- Potência Mecânica

- Potência Térmica

- Potência Luminosa

A unidade de medida da potência ativa é o watt (W).

A Potência Reativa é a parcela necessária ao funcionamento de:

- Motores

- Transformadores

- Reatores

A unidade de medida da potência reativa é o volt-ampère reativo (VAr).

Em projetos de instalação elétrica os cálculos efetuados são baseados na potência

aparente e potência ativa. Portanto, é importante conhecer a relação entre elas para

que se entenda o que é fator de potência.

Fator de Potência: Sendo a potência ativa uma parcela da potência aparente, pode-se dizer que

ela representa uma porcentagem da potência aparente que é transformada em potência

mecânica, térmica ou luminosa. A esta porcentagem dá-se o nome de fator de potência.

58

Nos projetos elétricos residenciais, desejando-se saber o quanto da potência

aparente foi transformada em potência ativa, aplica-se os seguintes valores de fator

de potência:

- 1,0 para iluminação

- 0,8 para tomadas de uso geral

Levantamento das potências a serem instaladas.

Previsão das potências mínimas de iluminação e tomadas a serem instaladas, para

determinar a potência total prevista para a instalação elétrica.

A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410:2004.

A potência mínima de iluminação.

A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo do edifício.

- Para área igual ou inferior a 6 m² atribuir um mínimo de 100 VA

- Para área superior a 6 m² atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescido

de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.

NOTA: a NBR 5410:2004 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas.

Prevendo a carga de iluminação das plantas cobertas utilizadas em nosso projeto, temos:

DEPENDÊNCIAS DIMENSÕES (ÁREA) POTÊNCIA DE ILUMINAÇÃO (VA)

GARAGEM 237,76 m² (100 + 60x57) 3520 VA SALA PAVIMENTO DE USO COMUM 61,845 m² (100 + 60x13) 880 VA SALA PAVIMENTO TIPO 49,93 m² (100 + 60x10) 700 VA BANHEIRO PAVIMENTO TIPO 3,628 m² (< 6 m²) 100 VA

Levantamento da carga de tomadas.

Ponto de tomada: Ponto onde a conexão do equipamento à instalação elétrica é feita

através de tomada corrente. Um ponto de tomada pode ter uma ou mais tomadas de

corrente.

Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m²

No mínimo 1 ponto de tomada.

Salas com mais de 6m²

No mínimo 1 ponto de tomada para cada 5m ou fração de perímetro, espaçadas tão

uniformemente quanto possível.

59

Banheiros

No mínimo um ponto de tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60

cm do limite do boxe.

Pontos de Tomadas de Uso Geral (PTUG’s)

Não se destinam à ligação de equipamentos específicos e nelas são sempre ligados:

aparelhos móveis ou aparelhos portáteis.

Condições para se estabelecer a potência mínima de (PTUG’s).

Banheiros, cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes.

- Atribuir, no mínimo, 600 VA por ponto de tomada, até 3 tomadas.

- Atribuir 100 VA para os excedentes.

Demais cômodos ou dependências.

- Atribuir, no mínimo, 100 VA por ponto de tomada.

Pontos de Tomadas de Uso Específico (PTUE’s).

Estabelecimento a quantidade mínima de pontos de tomadas de uso geral e específico:

DEPENDÊNCIA DIMENSÕES CUANTIDADE MÍNIMA

Área (m² ) Perímetro (m) PTUG’s PTUE’s GARAGEM 237,76 m² 65,98 m 1 +1 + 1 + 1 3 x motor aparcamento SALA PAVIMENTO DE USO COMUM 61,845 m² 54,44 m 1 + 1 + 1 + 1 - SALA PAVIMENTO TIPO 49,93 m² 42,74 m 1 + 1 + 1 - BANHEIRO PAVIMENTO TIPO 3,628 m² 7,52 m 1 -

• ou o valor da área

• ou o valor do perímetro

• ou o valor da área e do perímetro

A quantidade de PTUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de

utilização que sabidamente vão estar fixos em uma dada posição no ambiente.

Condições para se estabelecer a potência de (PTUE’s).

Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado.

Para se prever a carga de pontos de tomadas é necessário, primeiramente, prever a sua quantidade. Essa quantidade, segundo os

critérios, é estabelecida a partir do cômodo em estudo, fazendo-se

necessário ter:

60

DEPENDÊNCIA DIMENSÕES CUANTIDADE MÍNIMA

Área (m² ) Perímetro (m) PTUG’s PTUE’s GARAGEM 237,76 m² 65,98 m 4 3 x 7500 W (motor ap.) SALA PAVIMENTO DE USO COMUM 61,845 m² 54,44 m 4 - SALA PAVIMENTO TIPO 49,93 m² 42,74 m 3 - BANHEIRO PAVIMENTO TIPO 3,628 m² 7,52 m 1 -

Reunidos todos os dados obtidos, tem-se o seguinte quadro:

DEPENDÊNCIA POTÊNCIA DE ILUMINAÇÃO

(VA)

POTÊNCIA

PTUG’s PTUE’s

GARAGEM 3520 VA 4 x 3520 VA 3 x 7500 W SALA PAVIMENTO DE USO COMUM 880 VA 4 x 880 VA - SALA PAVIMENTO TIPO 700 VA 3 x 700 VA - BANHEIRO PAVIMENTO TIPO 100 VA 1 x 100 VA - TOTAL 5200 VA 19800 VA 22500 W

Pot. Aparente

Pot. Ativa

Levantamento da Potência Total

Cálculo da potência ativa

- Potência de iluminação 5200 VA

- Fator de potência a ser adotado = 1,0

Potência ativa de iluminação = 5200 x 1,0 = 5200 W

- Potência de pontos de tomadas de uso geral (PTUG’s) - 19800 VA

- Fator de potência a ser adotado = 0,8

6900 VA x 0,8 = 5520 W

Potência ativa de PTUG’s = 19800 x 0,8 = 15840 W

Cálculo da potência ativa total

- Potência ativa de iluminação: 5200 W

- Potência ativa de PTUG’s: 19800 W

- Potência ativa de PTUE’s: 15840 W

Potência ativa total: 40.840 W

61

Em função da potência ativa total prevista para o edifício é que se determina:

O tipo de fornecimento

A tensão de alimentação

O padrão de entrada

Tipo de Fornecimento e Tensão.

Nas áreas onde a potência ativa total for até 12000 W

Fornecimento monofásico - Feito a 2 fios: 1 fase e 1 neutro - Tensão de 127 V

Nas áreas onde a potência ativa total for acima de 12000 W até 25000 W

Fornecimento bifásico - Feito a 3 fios: 2 fases e 1 neutro - Tensões de 127 V e 220 V

Nas áreas onde a potência ativa total for acima de 25000 W até 75000 W

Fornecimento trifásico - Feito a 4 fios: 3 fases e 1 neutro - Tensões de 127 V e 220 V

A potência ativa total foi de 40.840 W, portanto o fornecimento é trifásico, pois fica entre 25000W

e 75000W, e têm-se disponíveis dois valores de tensão: 127 V e 220 V.

O padrão de entrada.

O padrão de entrada deverá atender ao fornecimento trifásico.

Padrão de entrada é o poste com isolador de roldana, bengala, caixa de medição e haste

de terra, que deve estar instalado, atendendo às especificações da norma técnica da

concessionária para o tipo de fornecimento.

Uma vez pronto o padrão de entrada, segundo as especificações da norma técnica,

compete à concessionária fazer a sua inspeção.

Estando tudo certo, a concessionária instala e liga o medidor e o ramal de serviço, a

norma técnica referente à instalação do padrão de entrada, bem como outras

informações a esse respeito deverão ser obtidas junto à agência local da companhia de

eletricidade.

Uma vez pronto o padrão de entrada e estando ligados o medidor e o ramal de serviço,

a energia elétrica entregue pela concessionária estará disponível para ser utilizada.

Rede Pública de Baixa Tensão.

Através do circuito de distribuição, essa energia é levada do medidor até o quadro de

distribuição, também conhecido como quadro de luz.

o

62

Quadro de distribuição.

Quadro de distribuição é o centro de distribuição de toda a instalação elétrica de

um edifício.

Ele é o centro de distribuição, pois: recebe os condutores que vêm do medidor, nele é que

se encontram os dispositivos de proteção, dele é que partem os circuitos terminais que vão

alimentar diretamente as lâmpadas, pontos de tomadas e aparelhos elétricos.

Circuito 1 Iluminação social

Circuito 2 Iluminação de serviço

Circuito 3 (PTUG’s) Pontos de Tomadas de Uso Geral

Circuito 4 (PTUG’s) Pontos de Tomadas de Uso Geral

Circuito 5 (PTUE’s) Pontos de Tomadas de Uso Específico

O quadro de distribuição deve estar localizado em lugar de fácil acesso e o mais próximo

possível do medidor. Isto é feito para se evitar gastos desnecessários com os condutores do

circuito de distribuição, que são os mais grossos de toda a instalação e, portanto, os de maior

valor.

Exemplo de quadro de distribuição para fornecimento trifásico.

63

Dispositivos de proteção.

Disjuntor termomagnético.

Disjuntores termomagnéticos são dispositivos que: oferecem proteção aos condutores do

circuito.

Desligando-o automaticamente quando da ocorrência de uma sobrecorrente provocada por

um curto-circuito ou sobrecarga.

Operando-o como um interruptor, secciona somente o circuito necessário numa eventual

manutenção.

Os disjuntores termomagnéticos têm a mesma função que as chaves fusíveis, entretanto o

fusível se queima necessitando ser trocado. O disjuntor desliga-se necessitando religá-lo.

O disjuntor diferencial residual.

Disjuntor Diferencial Residual é um dispositivo constituído de um disjuntor

termomagnético acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual.

Sendo assim, ele conjuga as duas funções: protege os condutores do circuito contra

sobrecarga e curto-circuito e as pessoas contra choques elétricos provocados por

contatos diretos e indiretos.

O interruptor diferencial residual.

É um dispositivo composto de um interruptor acoplado a um outro dispositivo: o

diferencial residual.

Sendo assim, ele conjuga duas funções: a do interruptor que liga e desliga,

manualmente o circuito, a do dispositivo diferencial residual (interno) que protege as

pessoas contra choques elétricos provocados por contatos diretos e indiretos.

Os dispositivos vistos anteriormente têm em comum o dispositivo diferencial residual

(DR).

Sua função é proteger as pessoas contra choques elétricos provocados por contato

direto e indireto.

Contato direto.

É o contato acidental, seja por falha de isolamento, por ruptura ou remoção

indevida de partes isolantes: ou, então, por atitude imprudente de uma pessoa

com uma parte elétrica normalmente energizada (parte viva).

Contato indireto.

É o contato entre uma pessoa e uma parte metálica de uma instalação ou

componente, normalmente sem tensão, mas que pode ficar energizada por

falha de isolamento ou por uma falha interna.

Eletrodo de aterrtmento

Condutor de aterramento

Terminal dt aterramento principal

Dispositivo geral de comando t prott~io

Ponto dt entrega

Medidor

Vai para o quadro de distribui,áo

Orlgem da lnstala,io

Calxa de medl~io

Circuito de dlstrlbui,áo (2F+N+PE)

Ramill de llga,áo (2 F + N)

Rede públicil de bilixil tensio Ponto dt

deriv.,io

64

Circuito Elétrico.

É o conjunto de equipamentos e condutores, ligados ao mesmo dispositivo de proteção.

Em uma instalação elétrica residencial, encontramos dois tipos de circuito:

Circuito de Distribuição.

Liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição.

Circuitos Terminais.

Partem do quadro de distribuição e alimentam diretamente lâmpadas, pontos de

tomadas de uso geral e pontos de tomadas de uso específico.

A instalação elétrica de um edifício deve ser dividida em circuitos terminais.

Isso facilita a manutenção e reduz a interferência.

A divisão da instalação elétrica em circuitos terminais segue critérios estabelecidos pela

NBR 5410:2004.

Prever circuitos de iluminação separados dos circuitos de pontos de tomadas de uso

geral (PTUG’s).

Prever circuitos independentes, exclusivos para cada equipamento com corrente

nominal superior a 10A. Por exemplo, equipamentos ligados em 127V com potências

acima de 1270VA (127V x 10A) devem ter um circuito exclusivo para si.

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65

Os pontos de tomadas de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviços,

lavanderias e locais semelhantes devem ser alimentados por circuitos destinados

unicamente a estes locais.

Como o tipo de fornecimento determinado para o projeto em questão é trifásico, têm-

se três fases e um neutro alimentando o quadro de distribuição.

Sendo assim, neste projeto foram adotados os seguintes critérios:

- Os circuitos de iluminação e pontos de tomadas de uso geral (PTUG’s) foram

ligados na menor tensão, entre fase e neutro (127 V).

- Os circuitos de pontos de tomadas de uso específico (PTUE’s) com corrente

maior que 10A foram ligados na maior tensão, entre fase e fase (220 V).

Quanto ao circuito de distribuição, deve-se sempre considerar a maior tensão (fase-fase)

quando este for trifásico. No caso, a tensão do circuito de distribuição é 220 V.

12.2 - SIMBOLOGIA.

Multlnlu UnlDlu SlileUlcado 0bHt\lU6U

l-t>~A T~ do con~ntc no PM~. ~ (300 mm do pbo l'ICAbOOo).

~~ Tomod.> de <Om1\I~ 6 me'3 oltur~ f\ pottn(b ~ ..... ,. ~ 1ndl<bd4 60

(1.300 mm do P'$O llQI~). l.)do('ITI VA (~XCCi0 $41'1' Jordir

~

100\IA), cacno ,,.,,.,w,n o nótl'.en>

~3(Xl'VA T Ol'Nld.) do con'"'11~ A.".o do amilfO cone1.pondmte •., -l· (2 000 do pbo CK<ll»do). ~uro do IOm.'ldo, w fOf d«r~ ..

do nocm.\ltMdo: M o 10'1\0d& f0t

J-*~" T~ • ~1e l;.w:,tase mda atura da '°'<ª· lndJC.ar o nllnK'IO de HP. Cl.300 mm do~~).

CVov8TU.

~ TOC'l"IMI!\ do conm!e no pbo. -·-

M .. itun.r Unlnlar St901nc•do ObsC:N•~ia

+Q,1oow Ponto de 1w. in'6nde:s«nte no

teto. tndicl:lf o MirMtO de A len m;,,o,o,lo lndic.o o IAmpeda.s ~ o potincia em woits. pontod.t~o.eo

4~100\V

Ponto de: 1w inc.ondC$C:ft'lle oúmtro tnttc dois U6<()S.

ocirn»lO. fase Neutro Retorno

-®- no tete (Mlbuüdo). Terra

tct Potlto~M M~te

1 ~ T Oevc-•H ~ 6 duto

.. por<d<{4""'4<l>l. ÓOOt.)nd(IA, . Ponto de ka o v•;ior de mcrc\irio A ktr~ M~ tndk.o O

+02sw.,,,. no tete. lndk6r o númtTO de ponlo de COn'IOndo. e o

L&mpodo.s e e po!máos cm w.llM. nCimeto tnlre doh; 1~.

oámlíto.

ca::::'.l Ponto de luz Aoor'*"rrte no A letra min~ indiico o

Ido (tndic;.or o nclirMro de pon&O de c.C>m&ndo. e o 4 ·- U.mpodosc no~. númc:t0 entre dois tr~.

o liJ)o de pan;da do ~.a.torl. odrouilo.

~ P~o de kit ftuote$«ftte l)cve..se indicaf a abvra

::Q ji: ~p.w«&. &ltu·niM.ria.

66

O diagrama elétrico é representado

de forma unifilar.

Condutor de Proteção – PE (Condutor Terra)

Dentro de todos os aparelhos elétricos existem elétrons que querem “fugir” do interior

dos condutores. Como o corpo humano é capaz de conduzir eletricidade, se uma pessoa

encostar nesses equipamentos, ela estará sujeita a levar um choque, que nada mais é

do que a sensação desagradável provocada pela passagem dos elétrons pelo corpo.

É preciso lembrar que correntes elétricas de apenas 0,05 ampère já podem provocar

graves danos ao organismo!

O conceito básico da proteção contra choques é o de que os elétrons devem ser

“desviados” da pessoa.

Sabendo-se que um condutor de cobre é um milhão de vezes melhor condutor do que

o corpo humano, fica evidente que, se oferecermos aos elétrons dois caminhos para eles

circularem, sendo um o corpo e o outro um condutor, a enorme maioria deles irá circular

pelo último, minimizando os efeitos do choque na pessoa. Esse condutor pelo qual irão

circular os elétrons que “escapam” dos aparelhos é chamado de condutor terra.

Como a função do condutor terra é “recolher” elétrons “fugitivos”, nada tendo a ver

com o funcionamento propriamente dito do aparelho, muitas vezes as pessoas

esquecem de sua importância para a segurança.

67

Como uma instalação deve estar preparada para receber qualquer tipo de aparelho

elétrico, conclui-se que, conforme prescreve a norma brasileira de instalações

elétricas NBR 5410:2004, todos os circuitos de iluminação, pontos de tomadas de uso

geral e também os que servem a aparelhos específicos (como chuveiros, ar

condicionados, micro-ondas, lava roupas, etc.) devem possuir o condutor terra.

Orientações básicas para o desenho da Rede.

- Locar, primeiramente, o quadro de distribuição, em lugar de fácil acesso e que fique o

mais próximo possível do medidor.

- Partir com o eletroduto do quadro de distribuição, traçando seu caminho de forma a

encurtar as distâncias entre os pontos de ligação.

- Utilizar a simbologia gráfica para representar, na planta, o caminhamento do

eletroduto.

- Fazer uma legenda da simbologia empregada.

- E Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de cada cômodo.

12.3 - DIMENSIONAMENTO

12.3.1 - Cálculo da Corrente

A fórmula P = U x I permite o cálculo da corrente, desde que os valores da potência e da tensão

sejam conhecidos.

Substituindo na fórmula as letras correspondentes à potência e tensão pelos seus valores

conhecidos:

P = U x I 635 = 127 x ?

Para achar o valor da corrente basta dividir os valores conhecidos, ou seja, o valor da potência

pela tensão:

I = ? I = P ÷ U I = 635 ÷ 127 I = 5 A

Para o cálculo da corrente:

I = P ÷ U

No projeto elétrico desenvolvido como exemplo, os valores das potências de iluminação e

tomadas de cada circuito terminal já estão previstos e a tensão de cada um deles já está

determinada.

68

Para o cálculo da corrente do circuito de distribuição, primeiramente é necessário calcular

a potência deste circuito.

12.3.2 - Cálculo da Potência do Circuito de Distribuição.

1. Somam-se os valores das potências ativas de iluminação e pontos de tomadas de

uso geral (PTUG’s).

- Potência ativa de iluminação: 5200 W

- Potência ativa de PTUG’s: 19800 W

25.000 W

2. Multiplica-se o valor calculado pelo fator de demanda correspondente a esta

potência.

Fator de demanda representa uma porcentagem do quanto das potências previstas

serão utilizadas simultaneamente no momento de maior solicitação da instalação. Isto

é feito para não superdimensionar os componentes dos circuitos de distribuição, tendo

em vista o prédio não vai ter todas as lâmpadas e pontos de tomadas são utilizadas ao

mesmo tempo.

Potência ativa de iluminação e PTUG’s = 25000W

Fator de demanda: 0,24

25000 x 0,24 = 6.000 W

FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E

PONTOS DE TOMADAS DE USO GERAL (PTUG’S)

POTÊNCIA (W) Fator de demanda

0 A 1000 0,86

1001 A 2000 0,75

2001 A 3000 0,66

3001 A 4000 0,59

4001 A 5000 0,52

5001 A 6000 0,45

6001 A 7000 0,40

7001 A 8000 0,35

8001 A 9000 0,31

9001 A 10000 0,27

ACIMA DE 10000 0,24

69

3. Multiplicam-se as potências dos pontos de tomadas de uso específico (PTUE’s)

pelo fator de demanda correspondente.

O fator de demanda para as PTUE’s é obtido em função do número de circuitos de

PTUE’s previstos no projeto.

- Potência ativa de PTUE’s: 15840 W

- Fator de demanda: 0,84

15840 x 0,84 = 13305,6 W

4. Somam-se os valores das potências ativas de iluminação, de PTUG’s e de PTUE’s já

corrigidos pelos respectivos fatores de demandas.

6000 W + 13305,60 W = 19305.6 W

5. Divide-se o valor obtido pelo fator de potência médio de 0,95, obtendo-se assim o

valor da potência do circuito de distribuição.

Potência do circuito de distribuição: 19305.6 W / 0,95 = 20321,68 VA

12.3.3 - Cálculo da Corrente do Circuito de Distribuição.

Fórmula: I = P ÷ U

P = 20321,68 VA

U = 220 V

I = 20321,68 ÷ 220 = 92,37 A

FATORES DE DEMANDA PARA

ILUMINAÇÃO E PONTOS DE TOMADAS DE

USO GERAL (PTUG’S)

Nº DE CIRCUITOS PTUE’S Fator de demanda

1 1

2 1

3 0,84

4 0,76

5 0,70

6 0,65

7 0,60

8 0,57

9 0,54

10 0,52

Uma vez obtida a potência do circuito de distribuição, pode-se efetuar o:

70

12.3.4 - Dimensionamento dos Condutores e dos Disjuntores dos Circuitos.

Dimensionar a fiação de um circuito é determinar a seção padronizada (bitola) dos condutores

deste circuito, de forma a garantir que a corrente calculada para ele possa circular pelos cabos,

por um tempo ilimitado, sem que ocorra superaquecimento.

Dimensionar o disjuntor (proteção) é determinar o valor da corrente nominal do disjuntor de tal

forma que se garanta que os condutores da instalação não sofram danos por aquecimento

excessivo provocado por sobrecorrente ou curto-circuito.

Para se efetuar o dimensionamento dos condutores e dos disjuntores do circuito, algumas

etapas devem ser seguidas.

1ª Etapa

Consultar a planta com a representação gráfica da fiação e seguir o caminho que cada circuito

percorre, observando neste trajeto qual o maior número de circuitos que se agrupa com ele.

O maior agrupamento para cada um dos circuitos do projeto se encontra em destaque na planta

a seguir.

2ª Etapa

Determinar a seção adequada e o disjuntor apropriado para cada um dos circuitos.

Para isto é necessário apenas saber o valor da corrente do circuito e, com o número de circuitos

agrupados também conhecido, entrar na tabela 1 e obter a seção do condutor e o valor da

corrente nominal do disjuntor.

SEÇÃO DOS

CONDUTORES

(MM²)

1 CIRCUITO

POR

ELETRODUTO

2 CIRCUITOS

POR

ELETRODUTO

3 CIRCUITOS

POR

ELETRODUTO

4 CIRCUITOS

POR

ELETRODUTO

1,5 15 10 10 10

2,5 20 15 15 15

4 30 25 20 20

6 40 30 25 25

10 50 40 40 35

16 70 60 50 40

25 100 70 70 60

35 125 100 70 70

50 150 100 100 90

70 150 150 125 125

95 225 150 150 150

120 250 200 150 150

Tabela 11. Corrente nominal do disjuntor (A)

71

13 - ORÇAMENTO

O orçamento é uma das partes mais importantes antes de começar uma obra.

É através do orçamento que se verifica quanto vão custar os serviços a serem

executados e a soma de todos formando o custo total.

Um orçamento bem feito tem as seguintes vantagens

- Saber exatamente o quanto será gasto.

- Ajuda a programar os gastos em cada etapa da obra.

- Proporciona a alteração de materiais para que o custo da obra caiba no orçamento.

- Procurar por descontos na compra de materiais e contratação de mão-de-obra.

- Ajuda a planejar o início da obra (quando terá o dinheiro necessário disponível).

O CUB (custo unitário básico) estima um orçamento parametrizando custos de obras

semelhantes pela área que elas ocupam.

Apesar de ser um método simples, muitos profissionais usam o CUB sem entender suas

limitações.

Basicamente é um número calculado e publicado mensalmente pelos Sindicatos da

Indústria da Construção Estaduais (Sinduscon) que serve de referência de preços de

obras naquela região.

Todos os meses os Sinduscon’s realizam cotações de materiais, mão de obra e

equipamentos necessários para se construir projetos padronizados e divide esse custo

pela área construída dessas edificações.

O resultado do cálculo é divulgado nos sites em R$/m².

Os projetos-padrões têm as seguintes tipologias e siglas (o número da sigla indica a

quantidade de pavimentos do projeto):

Residenciais

Residência Unifamiliar – R1

Prédio Popular – PP4

Residência Multifamiliar – R8 e R16

Projeto de Interesse Social – PIS

Residência Popular – RP1Q

Comerciais

Comercial de Andares Livres – CAL8

Comercial de Salas e Lojas – CSL8 e CSL16

13.1 - CUNSTO UNITARIO BÁSICO (CUB)

- r 0 l'11 LX - l+ 801 = • ~~~ J .

72

Galpão Industrial – GI

Além disso, os projetos possuem os seguintes padrões de acabamento:

Baixo

Normal

Alto

13.1.1 - Cálculo da área Equivalente de Construção

Para que uma obra possa ser avaliada pelo método do custo por metro quadrado, os

avaliadores devem saber calcular a Área Equivalente (Aeq) da construção.

O valor do CUB será multiplicado pela Aeq e somado ao custo de instalações especiais

e outros equipamentos e elementos não considerados no CUB adotado, para que se

obtenha o custo avaliado da obra.

O custo avaliado será então multiplicado pelo BDI estimado para a obra, obtendo-se

assim o preço global avaliado da obra.

A área equivalente de construção é uma área fictícia, que corresponde a uma

homogeneização da área construída, para fins de avaliação adequada.

Sua definição consta na Norma NBR 12.721/2003:

“Área virtual cujo custo de construção é equivalente ao custo da respectiva área

real, utilizada quando este custo é diferente do custo unitário básico da construção

adotado como referência. Pode ser, conforme o caso, maior o u menor que a área

real correspondente”.

A área equivalente (Aeq) é encontrada quando se multiplicam as áreas construídas

reais (áreas pavimentadas incluindo perímetros de paredes) pelos seus respectivos

coeficientes de homogeneização.

A citada norma sugere valores para alguns desses coeficientes aplicáveis a diversos

tipos de áreas de um edifício, os quais podem ser adotados diretamente ou por

similaridade, quando a avaliação se tratar de uma construção que não seja

propriamente uma edificação.

A sequência lógica do orçamento com o CUB:

Fonte: No<ma Técnfca NBR 12.72112003 da ABNT.

0,50 a 0,70 0,75 0,50 a 0,75

1,00 1,00 0,75 a 0,90 0,40 a 0,60 0,75 a 1.00 0,30 a 0,60 0,05 a 0,10

º·ºº 0,50

6.561 ea privativa (Unldade autOnoma Padráo)

Área privativa - salas com acabamento Area privativa - salas sem acabamento /vea de loía sem acabamento Va randas Terracos Estacíonamento sobre terreno /vea de proíe~o Area de servíco - residéncia uni familiar padráo baixo Barrilete Caixa d'água Casa de máquinas

! Coeficiente

73

Sabendo que o CUB para um edifício comercial com andares livres mais uma garagem

com quatro pavimentos, e com padrão médio, publicado pelo SINDUSCON local é de

R$ 1605,41, o preço da construção, sabendo-se que sua área construída real, de

414,35m², é assim subdividida:

• Área comercial = 70,32 + 60,07 + 60,07 + 70,32 = 260,78 m²

• Garagem = 143,33 m²

• Varanda = 10,25 m²

Solução:

Cálculo de área equivalente de construção (Aeq)

Aeq = 260,78 + (143,33 x 0,50) + (10,25 x 0,75)

Aeq = 340,13 m²

Avaliação do custo de construção

Custo = 1605,41 x 340,13 = R$ 546.048,10

Avaliação final do preço de construção

Supondo que o imóvel tenha sido construído por uma empresa construtora,

adote se um BDI de 40% (1,40).

VA = 546.048,10 x 1,40

VA = R$ 764.467,34

O preço avaliado para a construção do prédio foi de R$ 764.467,34 , (não

considerando aspectos valorizantes ou desvalorizantes relacionados ao

mercado imobiliário).

O preço por metro quadrado do edifício foi de R$ 1844,98.

Tabela 12, Coeficientes de Homogeneização para diversos tipos de áreas de uma edificação.

Valores em RS/m2 - Junho/2016

PRO.JI:TOS PadJ-30 de Pro jetos RSlml 1/t l\Iés acaba mento nadrées

RESIDE~CL.US - - - -

Baixo Rl-B 1.420.51 5.39 Rl (Residencia Unifamiliar) Nonnal Rl-N 1.687.15 6.08

Alto RJ.A 2.054,82 5.35 Baixo PP4-B 1.289,69 4.72

PP (Prédio Pcouíar) NOllllal PP4-N 1.589,99 5.79 Baixo RS-B 1225.40 4,67

RS (R.esid&cia Multifamiliar) Nonnal RS-N 1.378,41 5.80 Alto RS-A 1.639.77 5.16

Rl 6 (Residencia Multifamiliar) Nonnal Rl6-N 1.334.04 5.73 Alto R16-A 1.747,10 5.38

PIS (l'roi~IO de Iareresse Social) . PIS 951,8e 5,22 RPlO tR .... idéacia Pooular) . RPIO 1.471.53 6.37

CALS (Com=ial Andares Livres) Normal CALS-N 1.605,41 5.59 Alto CAL8-A 1.712,69 5,29

CSLS (Comercial Salas e Lojas) Normal CSLS-N l.372J2 588 Alto CSLS-A 1.482.24 5.60

CSLl6 (Comtt6al Salas e Lojas) Nonnal CSL16-N 1.823.77 5.85 Alto CSL16-A 1.968,14 5.58

GI (Galoio Industrial) . GI 1ns5 5.63 CUB Ril'RESL'\! . .\TffO 1.378.41 5.80

Cl13 l\U.TERUIS 530.25 0.10 CL"'B :\1AO D.E OBRA (.Encarl!"O\ Socfais de 151,..jl'')" 793.11 10,02

Cl13 DESPES • .\S AD:\ID"ISTR.\Tff • .\S 51,58 5,72 CUB .EOllP A:\!L'\!OS 3.47 0.00

74

13.2 - CUSTOS UNITÁRIOS DA CONSTRUÇÃO (Lei nº 4.591/64)

Estes Custos Unitários foram calculados conforme disposto na ABNT NBR 12721:2006, em cumprimento à Lei nº

4.591/64, com base em novos projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de orçamentação e, portanto,

constituem nova série histórica de Custos Unitários, não comparáveis com a anterior, com a designação de CUB/2006.

Eles correspondem aos valores do metro quadrado da construção para os diversos padrões estabelecidos pela Norma, e

devem ser utilizados para o preenchimento da documentação do Memorial de Incorporação a ser apresentado ao

Cartório de Registro de Imóveis.

Os números 1, 4, 8 e 16 referem-se ao número de pavimentos dos projetos.

As letras B, N e A referem-se aos padrões de acabamento da construção: Baixo, Normal ou Alto.

Na formação destes Custos Unitários Básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em

conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o estabelecido no projeto e

especificações correspondentes a cada caso particular:

a) fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático;

b) elevador (es); c) equipamentos e instalações, tais como fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-

condicionado, calefação, ventilação, exaustão e outros; d) playground (quando não classificado como área construída);

e) obras e serviços complementares, tais como urbanização, recreação (piscinas e campos de esporte), ajardinamento,

instalação e regulamentação do condomínio; f) outros serviços; g) impostos, taxas e emolumentos cartoriais;

h) projetos arquitetônicos, projetos estruturais, projetos de instalação e projetos especiais; i) remuneração do

construtor; j) remuneração do incorporador. Desta forma, os valores acima não podem ser considerados como preços e

tão somente como valores de referência.

* Percentual modificado em função de revisão de parâmetros.

75

13.3 - ORÇAMENTO FINAL

O preço por metro quadrado do edifício foi de R$ 1844,98.

O Custo de construção do projeto será de R$ 764.467,34.

As despesas são R$ 647.853,67.

TABELA DO ORÇAMENTO POR ETAPA DA OBRA

O custo dos elevadores rotativos é de R$ 42.000 por elevador.

Sendo três elevadores rotativos;

Custo total de construção: R$ 764.467,34 + 3 x R$ 42.000 = R$ 890.467,46

Despesas: R$ 647.853,67

ETAPA % CUSTO DA ETAPA DESPESAS DA ETAPA TOTAL

PROJETOS E APROVAÇÕES 5% R$ 38.223,36 R$ 32.392,68 R$ 70.616,04

SERVIÇOS PRELIMINARES 4% R$ 30.578,68 R$ 25.914,14 R$ 56.492,82

FUNDAÇÕES 4% R$ 30.578,68 R$ 25.914,14 R$ 56.492,82

ESTRUTURA 24% R$ 183.472,11 R$ 116.613,66 R$ 300.085,77

ALVENARIA 9% R$ 68.802,06 R$ 58.306,83 R$ 745.108,89

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA 8% R$ 61.157,37 R$ 51.828,29 R$ 112.985,66

INSTALAÇÃO ELÉTRICA 8% R$ 61.157,37 R$ 51.828,29 R$ 112.985,66

ESQUADRIAS 8% R$ 61.157,37 R$ 51.828,29 R$ 112.985,66

REVESTIMENTO/ACABAMENTOS 22% R$ 168.182.80 R$ 142.527,80 R$ 310.710,60

PINTURA 6% R$ 45.868,03 R$ 38.871,22 R$ 84.739,25

TOTAL 100% R$ 764.467,34 R$ 647.853,67 R$ 1.412.321,01

SERVIÇOS COMPLETOS 2% R$ 15.289,34 R$ 12.957,07 R$ 28246,41

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Escala 1:100

B D F HA

1

2

3

5

6

7

C

4

G

P A7

P A6

Z 6

Z 1

Z 2

Z 4

Z 3

Z 5

Z 12

Z 10

Z 7

Z 8

Z 9 Z 11 Z 13

P C7

P C6

P D5P C5

P G7 P H7

P H5

P G5

P G4

P E4

P A3

P B3

P E2

P H2

P B1

E

P E1

7.78 6.53

4.78

2.6

57

.6

43

.6

9

0.62

7.7

6

0.4

5

0.4

5

0.4

5

0.45

0.45

0.4

5

0.36

0

.2

7

0.4

5

0.45

0

.2

7

0.45

0.3

6

0.36

0.3

6

0.36

0.36

3.87 4.19 3.93

6.9

14

.0

4

3.862.58

5.54

7.19

7.01

0.4

80

.3

6

1.7

3

1.3

8

13

.9

8

2.7

9

5.3

7

6.7

7

/40

PROJETO SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM BOTAFOGO

PLANO FUNDAÇÃO

AUTOR LAURA BENITO MUÑOZCYNTHIA CALLEJA FERNÁNDEZ

ESCALA1:100

: FECHA:

02/08/2016Nº

1/12

ARRIBA

arriba

arribaarriba

3.10 7.30 3.10 1.61

2.03 3.08 0.89 0.94 3.57 0.96 0.96 3.10 1.63

1.57 9.15 7.05

17.77

1.24

3.44

0.71

8.96

1.56

15.91

4.10

8.79

3.01

9.69

1.37 2.19

2.12

ARRIBA

arriba

arribaarriba

B D E GA

1

2

3

4

5

6

7

C

910

F

1.49

1.45

1.60

4.92

0.68

1.28

4.10

15.53

4.75 0.95 3.85 0.96 5.39

8

8

.

7

9

°

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Escala 1:100

ESCALA:

1:100Nº

/40

PROJETO SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM BOTAFOGO

PLANO TERREO

AUTOR LAURA BENITO MUÑOZCYNTHIA CALLEJA FERNÁNDEZ

FECH

02/A:

08/2016 2/12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Escala 1:100

ARRIBA

B D E GA

1

2

3

4

5

6

7

C

910

F

1.49

1.45

1.60

4.92

0.68

1.28

4.10

15.53

1.18 4.75 0.95 3.85 0.96 5.39

8

8

.

7

9

°

ARRIBA

0.86 9.15 7.05

17.06

4.10

8.79

3.01

9.69

1.42 2.24

5.96 0.94 3.66 0.96 5.73

1.6

1

1.40

0.15

1.5

0

4.92

5.21

10.79

16.00

17.40

ESCALA:

1:100Nº

/40

PROJETO SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM BOTAFOGO

PLANO PLANTA 1º

AUTOR LAURA BENITO MUÑOZCYNTHIA CALLEJA FERNÁNDEZ

FECH

02/A:

08/2016 3/12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Escala 1:100

2.10

0.90

9.28 7.06

4.10

8.61

3.26

9.69

5.96 0.94 3.66 0.96 3.77

5.2

1

10.79

16.00

1.62 0.20

3.48

0.65

1.45

0

.

9

1

3.05

1.52

1.55

2.16

6.17 11.23

17.40

0.79

17.14

B D E GA

1

2

3

4

5

6

7

C

910

F

1.49

1.45

1.60

4.92

0.68

1.28

4.10

15.53

4.75 0.95 3.85 0.96 5.390.96

16.86

ESCALA:

1:100Nº

/40

PROJETO SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM BOTAFOGO

PLANO PLANTA 2º

AUTOR LAURA BENITO MUÑOZCYNTHIA CALLEJA FERNÁNDEZ

FECH

02/A:

08/2016 4/12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Escala 1:100

9.30 7.06

4.10

8.87

3.01

9.59

0.94 3.66 0.88 5.58

1.26

1.45

0.1

5

1.50

4.92

0.26

0.22

5.76

11.53

17.28

5.21

9.24

1.5

4

15.98

0.23

0

.

9

1

0.79

17.14

B D E GA

1

2

3

4

5

6

7

C

910

F

1.49

1.45

1.60

4.92

0.68

1.28

4.10

15.53

4.75 0.95 3.85 0.96 5.390.87

16.77

ESCALA:

1:100Nº

PROJETO SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM BOTAFOGO

PLANO PLANTA 3º

AUTOR LAURA BENITO MUÑOZCYNTHIA CALLEJA FERNÁNDEZ

FECH

02/08/2016A:

5/12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Escala 1:100

6.09 0.93 3.54 0.96 5.78

17.32

1.41

6.53

1.61

4.91

0.23

8.88

4.12

13.00

9.20

5.22

14.40

0.81 9.30 7.07

17.15

3.89

5.59

4.50

2.13

5.36

3.12

ESCALA:

1:100Nº

/40

PROJETO SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM BOTAFOGO

PLANO COBERTURA

AUTOR LAURA BENITO MUÑOZCYNTHIA CALLEJA FERNÁNDEZ

FECH

02/08/A:

2016 6/12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Escala 1:100

0.00 PB

3.00 1º

6.00 2º

9.00 3º

16.00 cubierta

12.00 4º

0.54

0.42

7.02

0.60

0.73

3.29

0.37

0.35

2.87

0.37

0.42

2.81

19.80

2.60

0.36

ESCALA:

1:100Nº

/40

PROJETO SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM BOTAFOGO

PLANO SECÇÃO A - A'

AUTOR LAURA BENITO MUÑOZCYNTHIA CALLEJA FERNÁNDEZ

FECH

02/08/2016A:

7/12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Escala 1:100

0.00 PB

3.00 1º

6.00 2º

9.00 3º

16.00 cubierta

12.00 4º

0.33

2.57

0.390.34

2.68

0.28

0.34

3.01

0.290.390.55

6.77

0.55

18.48

ESCALA:

1:100Nº

/40

PROJETO SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM BOTAFOGO

PLANO SECÇÃO

AUTOR LAURA BENITO MUÑOZCYNTHIA CALLEJA FERNÁNDEZ

FECH

02/08/2016A:

8/12

ESCALA:

1:100Nº

9/12FECHA:

02/08/2016

/40

PROJETO SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM BOTAFOGO

PLANO PLANTA 2º INSTALAÇOES PREDIAIS DE AGUA SANITARIA

AUTOR LAURA BENITO MUÑOZCYNTHIA CALLEJA FERNÁNDEZ

SIMBOLOGIA INSTALAÇOES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

DETALHE ACANAMENTO

ARRIBA

arriba

arribaarriba

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Escala 1:100

ESCALA:

1:100Nº

/40

PROJETO SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM BOTAFOGO

PLANO TERREO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

AUTOR LAURA BENITO MUÑOZCYNTHIA CALLEJA FERNÁNDEZ

SIMBOLOGIA ELÉTRICA:

INTERRUPTOR SIMPLES DE UMA SEÇÃO

TOMADA BAIXA

QUADRO DE LUZ E FORÇA (QLF)

PONTODE LUZ NO TETO (220 - POTENCIA)

PONTO DE LUZ NA PAREDE (100-POTENCIA)

SUBIDA DE CIRCUITOS POR TUBULAÇAOEMBUTIDA NA PAREDE

CONDUTORES (FASE, NEUTRO, TERRA, ERETORNO)

MOTOR

FECH

02/A:

08/2016 10/12

ARRIBA

ESCALA:

1:100Nº

/40

PROJETO SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM BOTAFOGO

PLANO PLANTA 1º INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

AUTOR LAURA BENITO MUÑOZCYNTHIA CALLEJA FERNÁNDEZ

SIMBOLOGIA ELÉTRICA:

INTERRUPTOR SIMPLES DE UMA SEÇÃO

TOMADA BAIXA

QUADRO DE LUZ E FORÇA (QLF)

PONTODE LUZ NO TETO (220 - POTENCIA)

PONTO DE LUZ NA PAREDE (100-POTENCIA)

SUBIDA DE CIRCUITOS POR TUBULAÇAOEMBUTIDA NA PAREDE

CONDUTORES (FASE, NEUTRO, TERRA, ERETORNO)

MOTOR

FECHA:

02/08/2016 11/12

/40

PROJETO SISTEMA DE ESTACIONAMENTO ROBOTIZADO EM BOTAFOGO

PLANO PLANTA 2º INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

AUTOR LAURA BENITO MUÑOZCYNTHIA CALLEJA FERNÁNDEZ

SIMBOLOGIA ELÉTRICA:

INTERRUPTOR SIMPLES DE UMA SEÇÃO

TOMADA BAIXA

QUADRO DE LUZ E FORÇA (QLF)

PONTODE LUZ NO TETO (220 - POTENCIA)

PONTO DE LUZ NA PAREDE (100-POTENCIA)

SUBIDA DE CIRCUITOS POR TUBULAÇAOEMBUTIDA NA PAREDE

CONDUTORES (FASE, NEUTRO, TERRA, ERETORNO)

MOTOR

ESCALA1:100

: NºFECHA:

02/08/2016 12/12

15. ANEXOS DA ELETRICIDADE.

Quadro de Cargas da Eletricidade de Edifício.

Esquema unifilar de edifício.

QUADRO DE CARGAS CIRCUITO Iluminação

100 VA

Tomadas (VA) Reserva (VA)

Potencia (VA)

Fases Tipo Tensão Seções dos condutores Proteção (A)

Observações

TUG TUE A B C 220 F/R/P N T 1 14 - - - 1400 700 700 - BIFAS. 127 1,5 1,5 1,5 15 Luz 2 6 - - - 600 300 300 - BIFAS. 220 1,5 1,5 1,5 15 Luz 3 - 8 - - 1200 - 600 600 BIFAS. 127 1,5 1,5 1,5 20 Tomadas 4 - 3 - - 1800 600 600 600 BIFAS. 127 1,5 1,5 1,5 20 Tomadas 5 - - 3 - 20250 6750 6750 6750 TRIFAS. 220 2,5 2,5 2,5 60 Motor 6 - - - 1200 1200 1200 - - MONOF. 127 - - - - Reserva 7 - - - 1200 1200 - 1200 - MONOF. 127 - - - - Reserva 8 - - - 1200 1200 - - 1200 MONOF. 127 - - - - Reserva

TOTAL 20 11 3 3600 28850 9550 10150 9150 TRIFAS. 380 VARIAVEL VARIAVEL VARIAVEL 60 Fornecimento

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REFERENCIAS DA INTERNET:

SITE DA PREFEITURA, http://www.rio.rj.gov.br/web/previrio

SITE DA CUB, http://www.cub.org.br/

SITE DA GOOGLE MAPS, https://maps.google.com

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LIVROS

CASTRO, E. R. C. Contribuição ao estudo do impacto do estacionamento na poluição do ar.

Dissertação de Mestrado — Faculdade de Tecnologia Universidade de Brasília, 2000.

Instalações Elétricas - 15 ed. - Helio Creder

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SITE DA IMAGES DE GOOGLE, Images.google.com.br

SITE DA MESTLE, http://www.meste.cl/