Projeto galpao final final 2
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PROJETO ESPAÇO DE ENSINOBANCA 07.02.14
PAULO STUART ANGEL_PROFESSOR: FÁBIO LIMA

«São as coisas que parecem mais
evidentes, aquelas que as pessoas
acham natural, que devem ser
criticadas urgentemente»
Bertold Brecht

ELISMO


«O que é bom aparece,o que aparece é bom.»Guy Debord, Sociedade do Espetáculo



DIFERENCIAR...
BAIRRO CAIÇARAS, JUIZ DE FORA

PRADA STORE
ITÁLIA
...MAS REFLETIR O GLOBAL
MONOVOLUME ARCHITECTURE

A tendência seguida por muitos em Juiz de Fora é o eLismo, “pseudo-a r q u i t e t u r a s m o d e r n a s t r a n s v e s t i d a s e m a r q u i t e t u r a contemporânea”.(ROZESTRATEN., 2010) . Um ‘movimento’ que busca uma dinâmica arquitetural no exterior, que inexiste internamente, a lobotomia é a palavra de ordem deste maneirismo .E estabeleceram através dos ‘planos’ em L,C e S os novos adornos, esses elementos que compõem este maneirismo, cumprem na grande maioria dos casos um papel essencialmente visual.
Juiz de Fora
Juiz de Fora Roma, Are Paces Museum, Richard Meier







eLismo
massificação cultural/globalização+
fetichismo+
declínio na formação crítica
ensino espaço do ensino_ed. eng. Itamar Franco_galpão
aspiraçãoe paradigma de atuação
espaço como elemento pedagógico

massificação cultural
banalidade
espetacularização da vidanegação da vida
Quem assiste a eles? Eles mesmos se assistem, senão quem mais, já que cada um virtualmente pode desfrutar «do mesmo circuito doméstico integrado? Breve não
haverá mais senão zumbis autocomunicantes, com apenas o relé umbilical do retorno-imagem, avatares eletrônicos das sombras defuntas, que, além do Styx e da morte, erram cada uma por si e passam o tempo a contar a si mesmas perpetuamente a sua história. » pág 44_ Telemorfose, Baudrillard

globalização dos mercados
sonho globalização
cidade genéricashoppings, casas,modelo americano de desenvolvimento
arquitetura genérica/global
A mercantilização da arquitetura: os edifícios passam a ser tratados como objetos de consumo, cuja organização e aparência seguem as últimas modas ou “tendências.’ MAHFUZ, 2004

fetichismo
evoca a criatura desejada
Uma das justificativas que podemos elencar para a super reproduçaõ eListíca é a ideia de Fetiche. Sérgio Ferro aponta que «desde o século XV, a forma fetichizada mima, figura indiretamente a composição de uma manufatura ideal, sublimada», ou seja o fetiche é a fixação em um objeto que evoca a criatura desejada.

...um outro modo


... ou a crítica ao canteiro

... ou um arquiteto auto-didata

... o mercado, o eLismo, a 6910

Elismo e o NÃO lugar...
Os 5 pontos do eLismo-Fazer um L, ou S, ou C-Desconsiderar condicionantesclimáticas-Desconsiderar o entorno-Utilizar vidro verde-Utilizar branco

CADA UM NOSEU QUADRADO!PORQUE ELE NÃO
FALA COMIGO?
ELE VAI SAIRNA REVISTA
SERÁ QUE É PORQUE
?
MAMM MEMORIAL DA REPÚBLICA

Nosso espaço de ensino_ anos 2000



Nosso espaço de ensino_ anos 2009




perda da materialidade
desqualificação dos vazios


.Ed. Engenheiro Itamar Francoestudo preliminar: Porte Empresa Júniorprojeto executivo: Mafra Arquitetura
Características:-Implantação aleatória-Ignora as pré-existências , como o desenho do platôem que se encontra-Desconsidera a insolação-Problemas acústicos-Problemas de identidade-Um edifício em forma de pátio, mas sem o pátio.-Salas de aula como compartimentação fabril, desconsideraespaço de socialização.- Alagamentos periódicos, drenagem interna ineficiente

400 alunosENSINO
Aulas emconjunto
1 professor para cada 15 alunos
Cada ano todostrabalham sobre um mesmo tema
Trabalhos expostos nas paredes
No final do ano,apresentações de todos sobre o tema
ateliêANUAL
rodadas de discussõesem conjunto
FAUP/Zaha Hadid
MECEscola da cidade
FA_ Buenos Aires
Anísio Teixeira
salas de aulaconectadas
FAU/usp

O Processo












A mudança


projeto GET













































COBERTURA 105X65X0.15 = 100 caminhões betoneiras

“Uma nova arquitetura deveria ser ligada ao problema do Homem criador de seus próprios espaços. De conteúdos puros, conteúdos que criassem as próprias formas. Uma arquitetura nas quais os Homens-Livres criassem os próprios espaços. Esse tipo de arquitetura requer uma humildade absoluta da figura do arquiteto, uma omissão do arquiteto como criador de formas de vida, como artista: a criação de um arquiteto novo, um homem novo ligado a problemas técnicos, a problemas sociais, a problemas políticos, abandonando completamente toda aquela enorme herança do Movimento Moderno que acarreta umas amarras enormes, essas amarras que produzem a atual crise da arquitetura ocidental. Eu digo ocidental porque o Brasil está tomando parte de uma crise geral da arquitetura que não é somente brasileira, uma crise de formalismo, de pequenos problemas, de involuções individuais que nada tem a ver com os problemas da humanidade atual, do Homem atual.
Pessoalmente quando eu fiz o projeto do Museu de Arte de São Paulo minha preocupação básica foi a de fazer uma arquitetura feia, uma arquitetura que não fosse uma arquitetura formal, embora tenha ainda, infelizmente, problemas formais. Uma arquitetura ruim e com espaços livres que pudessem ser criados pela coletividade. Assim nasceu o grande belvedere do Museu, com a escadinha pequena. A escadinha não é uma escadaria áulica, mas uma escadinha-tribuna que pode ser transformada em um palanque. A maioria das pessoas acha o Museu ruim; e é mesmo. Eu quis fazer um projeto ruim. Isto é, feio formalmente e arquitetonicamente, mas que fosse um espaço aproveitável, que fosse uma coisa aproveitada pelos Homens.”
Depoimento em filme de Lina Bo Bardi, 1972






funicular

?


FEIO

FEIO

_EIXOS DE CIRCULAÇÃOnovas aberturas são criadas,o eixo principal impõe uma nova lógica de circulação
FEIO

_EIXOS DE CIRCULAÇÃOmovimentos do corpo,corpo livre! ?
FEIO

_EIXOS e CONVIVÊNCIAno encontros das ruelasse dá a praça
FEIO

_EIXOS e CONVIVÊNCIAarticulação do segundo pav.e extensão do galpão.
FEIO

_ATELIÊS e SALAS sem portas, tudo junto
FEIO

_BIBLIOTECAno encontro das ruelas,a biblioteca se faz
FEIO

_APOIOem volta da praça,estão o auditório,xerox, cantina,cacau e emau
FEIO

_PESQUISA, GABINETES E SECRETARIA
FEIO

_PÁTIOS VERDES jardim tropical,o desenho dele é as plantasque fazem!
FEIO

_PARQUEprotege e delimita o espaço do ensino
FEIO

_RASGOSa cobertura une, os rasgos são feitos para ascopas das árvores passarem,e além disso a presença da luz
FEIO

_RASGOS
FEIO
_RASGOSQual incidência solar desejarei na edificação?Qual luz?Onde?
SOL DA TARDE
SOL DA MANHÃ

_UNIDADE da intervençãoa cobertura protege o homem das intempéries
FEIO

_COBERTURAproteger da chuva edo sol
FEIO

_COBERTURAproteger da chuva edo sol
FEIO

ALMOXARIFADO
ELÉTRICA
GALPÃO
ESTACIONAMENTO
HIDRAÚLICA


ESTACIONAMENTO

ATELIÊCONVÍVIO
BIBLIOTECAGALPÃO
BOSQUE

ESTACIONAMENTO
ATELIÊCONVÍVIO
BIBLIOTECAGALPÃO

PIAÇAVAARCO DE TIJOLO MACIÇO
BAMBU estrutura
CABOS de aço
REAPROVEITAMENTO
ÁGUA DA CHUVA
MUXARABI


«Hoje em nenhum país do mundo se constrói relativamente mais que no Brasil [...] Constrói-se também modernamente. Mas, antes de mais nada é preciso estabelecer o que é que se entende por ‘moderno. Há muitos sintomas alarmantes de que o ‘moderno’ acabe por ser treinamento gráfico, preguiça, brincadeira e muito extravagância. Ora, se há um terreno que todos estão de acordos, em admitir que nele não há lugar para extravagância , em que se deve combater a renúncia a todo o esforço intelectual, esse é o da arquitetura. No Brasil, porém, ha indicios de que muitos arquitetos, alguns até de renome, fazem um grande esforço, não de inteligência, mas de exibição. [...] Entrou em voga a moda de fazer formas em lugar de construir casas. Ao invés de estudar o emprego funcional dos materiais, inventa-se o emprego plástico dos materiais, a fim de adapta-los a garatujas, ângulos, cotovelos, losangos. Isto é ofício para escultores da tardia vanguarda européia ou mesmo para modeladores de épocas ultrapassadas, de colônias barrocas, de província rococó[...] O vírus de uma baixa cultura, que convida a viagens ao reino da extravagância, do insipídio, do inútil, do incoerente, enfim. [...] Mas a arquitetura, senhores arquitetos , não é literatura, nem é pintura, desenho ou escultura. A arquitetura é apenas arquitetura [...] O arquiteto culto não encontra tempo para ocupar-se com perfis excêntricos, com forma inéditas, cujo gosto, afinal, é muitas vezes discutível. Em todo caso fora de propósito. [...] Continuar assim e dentro de cinquenta anos, este enorme livro que é o Brasil, poderia aparecer como um caderno escolar, onde um certo número de crianças brincaram de fazer desenhinhos geométricos para matar o tempo e agradar a professora».