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PROJETO GERENCIAMENTO COSTEIRO - GERCO (3ª FASE) Praia do Estaleiro – Mun. de Balneário Camboriú (SC) VEGETAÇÃO

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PROJETO GERENCIAMENTO COSTEIRO - GERCO(3ª FASE)

Praia do Estaleiro – Mun. de Balneário Camboriú (SC)

VEGETAÇÃO

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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - I BGE

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTO EGESTÃO - SPG

SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E POLÍTICARURAL - SAR

PROJETO GERENCIAMENTO COSTEIRO - GERCO(3a FASE)

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA(FORMAÇÕES FITOECOLÓGICAS)

RELATÓRIO TÉCNICO : PEDRO FURTADO LEITE

MAPAS: AUGUSTO BARBOSA COURA NETOANTONIO LOURENÇO ROSA RANGEL FILHOBENEDITO ALÍSIO DA SILVA PEREIRANOELI PAULO FERNANDESPEDRO FURTADO LEITE

PARTICIPAÇÃO : ÂNGELA MARIA RESENDE COUTO GAMA

FLORIANÓPOLIS2003

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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - I BGE

EDUARDO PEREIRA NUNESPRESIDENTE

GUIDO GELLIDIRETOR DE GEOCIÊNCIAS

CELSO JOSÉ MONTEIRO FILHOCOORDENADOR DE RECURSOS NATURAIS E ESTUDOS AMBIENTAIS

EXECUÇÃO

UNIDADE ESTADUAL DO IBGE EM SANTA CATARINA – UE/SC

CHEFE: MAURÍCIO BATISTA

GERÊNCIA DE RECURSOS NATURAIS E ESTUDOS AMBIENTAIS

GERENTE: JOSÉ MARCOS MOSER

GERÊNCIA DE GEODÉSIA E CARTOGRAFIA

GERENTE: PAULO ROBERTO GUIMARÃES LEAL

SUPERVISÃO DO PROJETOSUPERVISOR: SERGIO HIDEITI SHIMIZU

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APOIO TÉCNICO

CARTOGRAFIA: LUIZ GUSTAVO VIEIRAVERONI JOSÉ CRISTÓVÃOPAULO ROBERTO GUIMARÃES LEAL

BIBLIOGRAFIA : LIANA SCHEIDEMANTEL SOARES

GEOPROCESSAMENTO:

COORDENAÇÃO: JOSÉ MARCOS MOSER

DIGITALIZAÇÃO E EDIÇÃO DA BASE CARTOGRÁFICA:MARIA LÚCIA VIEIRASERGIO FERREIRAJAIR SOUZA CARDOSO

EDIÇÃO DOS MAPAS TEMÁTICOS:JAIR SOUZA CARDOSOSERGIO FERREIRAMÁRCIA FERNANDES DE SOUZA HACK

EDIÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO:GLÁUCIA DA SILVA

SUPORTE DE INFORMÁTICA:LUIZ FERNANDO REINHEIMER

CAPAROGÉRIO DE OLIVEIRA ROSA

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ÍNDICE

1 – APRESENTAÇÃO.............................................................................. 07

2 – INTRODUÇÃO ................................................................................... 07

3 - LOCALIZAÇÃO DA ÁREA .............................................................. 08

4 - MATERIAIS, TÉCNICAS E MÉTODOS ......................................... 08

5 - SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO FITOECOLÓGICA ESIMBOLOGIA ..................................................................................... 11

5.1 - Componentes Geográficos ou Fitoclimáticos ..................................... 11

5.2 - Componentes Lito-Morfo-Edafológicos ............................................. 12

5.3 - Componentes da Vegetação Natural ................................................... 13

5.4 - Estrutura da Legenda........................................................................... 14

5.5 - Simbologia das Unidades Fitoecológicas ........................................... 14

5.5.1 - Subzona Costeira..............................................................................14

5.5.1.1 - Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila Densa (D)............... 15

5.5.1.1.1 - Sub-Região das Terras Baixas (Db)........................................... 15

5.5.1.1.2 - Sub-Região das Terras Altas Submontanas (Ds) ....................... 16

5.5.1.1.3 - Sub-Região da Terras Altas Montanas (Dm)............................. 17

5.5.1.1.4 - Sub-Região Altomontana (Dl) ................................................... 18

5.5.2 - Transição Subzonal Costa/Interior .................................................. 18

5.5.2.1 - Contato das Regiões Fitoecológicas das Florestas OmbrófilasDensa/ Mista (K) .......................................................................... 18

5.5.2.1.1 - Sub-Região das Terras Altas Submontanas (Ks) ....................... 18

5.5.2.1.2 - Sub-Região das Terras Altas Montanas (Km) ........................... 19

5.5.3 - Subzona Interiorana Subtropical (MO)............................................ 19

5.5.3.1 - Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila Mista (M)............... 19

5.5.3.1.1 - Sub-Região das Terras Altas Montanas (Mm)........................... 19

5.5.3.1.2 - Sub-Região das Terras Altas Altomontanas (Ml) ...................... 20

5.5.3.2 - Região Fitoecológica da Estepe Ombrófila ................................. 20

5.5.3.2.1 - Sub-Região das Terras Altas Montanas (Om) ........................... 20

5.5.3.2.2 - Sub-Região das Terras Altas Altomontanas (Ol)....................... 21

6 - SÍNTESE DESCRITIVA DAS UNIDADES FITOECOLÓGICAS .......... 21

6.1 - Subzona Costeira................................................................................. 21

6.1.1 - Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila Densa (D).................. 21

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6.1.1.1 - Sub-região Fitoecológica das Terras Baixas (Db) ........................ 40

6.1.1.2 - Sub-região Fitoecológica das Terras Altas................................... 65

6.1.1.3 - Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Submontanas (Ds)..... 66

6.1.1.4 - Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Montanas (Dm)......... 68

6.1.1.5 - Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Altomontanas (Dl) .... 70

6.2 - Transição Subzonal Costa/Interior...................................................... 71

6.2.1 - Contado das Regiões Fitoecológicas Florestais Ombrófilas Densa/

Mista (K) ......................................................................................... 71

6.2.1.1 - Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Submontanas (Ks)..... 71

6.2.1.2 - Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Montanas (Km)......... 72

6.3 - Subzona Interiorana Subtropical ......................................................... 72

6.3.1 - Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila Mista (M)`................. 72

6.3.1.1 - Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Montanas (Mm) ........ 83

6.3.1.2 - Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Altomontanas (Ml) ... 85

6.3.2 - Região Fitoecológica da Estepe Ombrófila (O)............................... 85

6.3.2.1 - Sub-região Fitoecológica da Estepe Ombrófila Montana (Om) ... 92

6.3.2.2 - Sub-região Fitoecológica da Estepe Ombrófila Altomontana (Ol) ........92

7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................. 93

8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................... 97

ANEXOS................................................................................................... 101

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1 - APRESENTAÇÃO

Este trabalho trata do mapeamento da vegetação primária, original ouhistórica, da área do Projeto de Gerenciamento Costeiro do Estado de Santa Cata-rina (terceira fase), em escala 1:100 000. Inclui informações sobre Sistema deClassificação e caracterização tipológica da vegetação natural (primária) combase em parâmetros fundamentais do ambiente (clima, litologia, relevo e solo). Éuma realização da Diretoria de Geociências do IBGE, colocada como instru-mento de apoio à execução do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro(PNGC) e resulta de contrato de prestação de serviços técnicos celebrado entre oIBGE e o Governo do Estado de Santa Catarina.

A individualização e descrição da tipologia vegetal original (primária)fundamenta-se em investigações de campo e bibliográficas, especialmente,aquelas produzidas pelo IBGE que incluem complementarmente, a separação edescrição de unidades estratigráficas e morfo-edafológicas.

2 - INTRODUÇÃO

O principal objetivo deste texto é a apresentação das formações vegetaisprimárias da área de abrangência do Projeto GERCO III.

Após intensa transformação do quadro fitogeográfico do Estado, causadapela generalizada antropização do ambiente natural, conforme se constata pelasinformações do tema Cobertura e Uso da Terra (GERCO), apresenta-se a neces-sidade de investimento na reconstituição da cobertura vegetal, dada a importânciaque tem na preservação do ambiente e em muitos outros setores da vida catari-nense.

Achou-se conveniente tipificar o ambiente natural por método sistemáti-co mais integrado, que considera determinados parâmetros do ambiente comopotencializadores diretos de forças erosivas e causadoras de degradação geral dapaisagem.

Na atualidade, o acervo cartográfico temático da Fundação IBGE é ummaterial apropriado para desenvolver uma razoável tipificação ambiental desseporte, principalmente, porque contém mapeamento sistemático em escala conve-niente, relativamente uniforme, sobre clima, litologia, relevo, solo e vegetação.

As informações temáticas integradas, aqui apresentadas, correlacionam-se a um banco de dados gráficos gerado em MicroStation. Destina-se, principal-mente, a fundamentar ações administrativo/gerenciais relativas ao uso/ocupaçãodo solo e do patrimônio vegetal natural, contribuindo, igualmente, para o Zone-amento Econômico Ecológico do Estado.

Ilustrações fotográficas deste tema podem ser vistas nos Relatórios Te-máticos de Geologia, Geomorfologia, Pedologia e de Cobertura e Uso da Terrado mesmo projeto.

Os créditos referentes a autoria e responsabilidade técnica estão consig-nados por Folha, em escala de 1:100 000, em banco de dados gráficos.

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3 - LOCALIZAÇÃO DA ÁREA

A área em estudo compreende a zona costeira catarinense localizadaentre o paralelo de 27º30’S e o limite com o estado do Paraná.

Para oeste a área avança até a escarpa da Serra Geral englobando destamaneira toda a vertente atlântica, perfazendo um total de 21.200 km2 (VideFig.1).

Na escala 1:100 000 a área mapeada está contida nas Cartas Topográfi-cas SG.22-Z-A-II, Z-A-V, Z-A-VI; SG.22-Z-B-I, Z-B-II, Z-B-IV, Z-B-V; SG.22-Z-C-II, Z-C-III; SG.22-Z-D-I, Z-D-II e SG.22-Z-D-III (Vide Fig.2).

4 - MATERIAIS, TÉCNICAS E MÉTODOS

A tarefa de identificar e descrever tipos de vegetação é tradicionalmenterealizada levando em conta o conjunto de fatores mesológicos condicionantes.Assim, um tipo de vegetação corresponde a um tipo de ambiente e, num conjun-to, vegetação e ambiente são, aqui, traduzidos em unidades fitoecológicas ou fito-unidades, principalmente, porque a vegetação é um produto do meio. Cada ambi-ente contem a vegetação que pode nutri, nem mais nem menos.

A área em apreço foi mapeada na década de 80, em escala 1:250 000,pelo Projeto RADAMBRASIL/IBGE para composição de Mapa ao Milionésimo,relativo ao Bloco de Folhas SG 21/22/23 – Asunción/Curitiba/Iguape. Esta foi abibliografia básica à realização do Projeto GERCO em Santa Catarina, junta-mente com o importante trabalho: “Mapa Fitogeográfico do Estado de Santa Ca-tarina”, (KLEIN, 1978).

Optou-se por um mapeamento integrado, principalmente aos temas Ge-ologia e Geomorfologia do Projeto GERCO – Fase III. Significa dizer que procu-rou-se representar as grandes unidades geológicas e geomorfológicas no deline-amento de unidades fitoecológicas, a partir de uma legenda especialmente elabo-rada e fundamentada em Veloso e Góes-Filho (1982) para comportar uma inte-gração temática mais adequada à escala de 1:100 000. (vide: ANEXO 1 -LEGENDA GERAL).

Grande parte dos fundamentos teóricos aqui apresentados foi elaborada apartir de Leite e Klein (1990), Leite e Sohn (no prelo), Falkenberg (1999) e delevantamento complementar de determinados indicadores de campo, realizadoentre 1996 e 1999.

A partir do final de 1999, desenvolveu-se o uso de imagem digital atra-vés de recursos do IRASC que permitiram revisão e atualização dos fito-polígonos; e da MicroStation, para geração de fito-polígonos por meio de inte-gração temática. Adotou-se imagens digitais Landsat de 1994 – 1997, combina-ção de bandas espectrais: 5-4-3 e 4-5-3 (vermelho, verde e azul), sendo a combi-nação 4-5-3 a mais utilizada, para produzir carta em escala 1:100 000. Banda 3(vermelho

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= 0,63-0,69 µm), a Banda 4 (infra vermelho próximo = 0,76-0,90µm) e a Banda 5(infra vermelho médio = 1,55-1,75 µm). Operou-se uma adequação do Sistemade Classificação das unidades fitoecológicas para permitir integração de limitesdestas com os das unidades geológicas e geomorfológicas correspondentes.

5 - SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO FITOECOLÓGICA-SIMBOLOG IA

O sistema de classificação adotado neste mapeamento considera trêsgrandes conjuntos de fatores ou componentes ambientais, objeto deste capítulo:(1) posicionamento geográfico ou fitoclimático, (2) substrato lito-morfo-edafológico, (3) estrutura da vegetação natural (ANEXO 1 - LEGENDAGERAL).

5.1 - Componentes Geográficos ou Fitoclimáticos

Estes, permitem uma repartição da área mapeada em zona, subzona, re-gião e sub-região com base, principalmente, em parâmetros fitoclimáticos.

Esta classificação apresenta algumas peculiaridades que a tornam dife-rente daquela do Sistema de Classificação adotado nos trabalhos produzidos naFundação IBGE nas últimas décadas, embora esteja nela fundamentada e procureguardar com ela estreito relacionamento, para facilitar ao usuário.

Obviamente, trata-se de uma legenda um tanto complexa, principalmentepara o usuário pouco afeiçoado às questões fitoecológicas, visto que procura re-fletir a interação de uma diversidade de fatores dentro de cada unidade ambiental,e porque o ambiente é mesmo muito complexo. Entretanto, percebe-se ser bas-tante adequada para viabilizar a informatização fitogeográfica dado, principal-mente, a normatização e uniformidade de critérios que possibilita na tarefa deconstrução de bando de dados.

Adotou-se, quando possível, as mesma letras-símbolo do Sistema Brasi-leiro de Classificação Fitogeográfica elaborado pelo Projeto Radambrasil pararepresentar as Regiões Fitoecológicas (em maiúscula) e para as Sub-regiões (emminúscula).

O conceito e a letra-símbolo de uma Região estão embutidos de uma co-notação hierárquica superior, ou seja, a de uma subzona. Registra-se na área aocorrência de duas subzonas de caráter climático subtropical: a costeira e a inte-riorana. A subzona costeira coincide com a Região da Floresta Ombrófila Densa(D) e a subzona interiorana, compreende partes de duas Regiões: a da FlorestaOmbrófila Mista (com araucária) (M) e a da Estepe Ombrófila (campos do pla-nalto) (O).

Criou-se a figura da Sub-região para indicar as faixas altitudinais, nasRegiões Fitoecológicas. Estas faixas são representadas pelas letras-símbolo l, m,s, b, adotadas no Sistema Brasileiro de Classificação Fitogeográfica. Quase todaa Região Sul está em latitudes maiores que 24°S, tendo-se portanto, a Sub-Região das Terras Baixas (b<30m) e as Sub-Regiões das Terras Altas: sub-

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montana (s = 30-400m), montana (m = 400-1.000m) e Altomontana (l > =1.000m).

Uma descrição aprofundada das Regiões e Sub-regiões pode ser encon-trada, nos diversos manuais e outros trabalhos fitogeográficos publicados peloIBGE na última década.

5.2 – Componentes Lito-Morfo Edafológicos

Por conceito, grupo e subgrupo de formação reúnem diferentes unidadesfitofisionômico-estruturais ligadas hierarquicamente, com suposta identidade flo-rística. No sistema de classificação adotado, os grupos e subgrupos de formaçõesfitoecológicas correspondem às diferentes litologias e formas de relevo, correla-cionáveis às classes de solo e representados, a seguir, por letras maiúsculas,identificados nos relatórios temáticos de Geologia e Geomorfologia do ProjetoGERCO III e na Legenda Geral - ANEXO 1).

As unidades lito-morfo-edafológicas, apresentadas sucintamente a seguir,como fundamento ao Sistema de Classificação Fitoecológica, foram identificadase descritas conforme os trabalhos temáticos de Geologia e Geomorfologia doGERCO III.

U - Sedimentos Flúvio-Marinhos.Sedimentos holocênicos, principalmente marinhos, argilo-síltico-

arenosos, ricos em matéria orgânica e caracterizados pela freqüência de marés,típicos dos mangues atuais.

O - Sedimentos Eólicos.Sedimentos holocênicos marinhos, principalmente: areias finas bem sele-

cionadas, de cores claras, com alto grau de arredondamento, denotando marcanteretrabalhamento eólico.

H - Sedimentos Marinhos.Sedimentos holocênicos marinhos, principalmente: cordões de areias

bem selecionadas, de cores claras, cremes a amareladas, que se distribuem aolongo das praias atuais.

A - Sedimentos Fluviais ou Aluvionares.Sedimentos holocênicos, principalmente aluvionares: areias, cascalhos e

sedimentos síltico-argilosos, inconsolidados, depositados em planícies de inun-dação, terraços e calhas de rede fluvial atual.

F - Sedimentos Flúvio-Lacustres.Sedimentos holocênicos, principalmente, de origem flúvio-lacustre: de-

pósito argilo-arenoso coberto, comumente por fina camada de matéria orgânica,favorecendo produção de material turfáceo.

L - Sedimentos Lacustres.Sedimentos holocênicos, principalmente: areias síltico-argilosas, incon-

solidadas, mal selecionadas, com laminação plano-paralela incipiente, cores emtons de cinza a creme, freqüentemente ricos em matéria orgânica. São oriundos,comumente, do assoreamento de lagunas costeiras ou associam-se às baías.

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K - Sedimentos Colúvio-Aluvionares.Sedimentos, principalmente, pleistocênicos: incluem terraços arenosos

antigos, depósitos de pé de encostas e aluviões subatuais.B - Patamares da Serra Geral (Basalto).São, principalmente, derrames basálticos da Formação Serra Geral. Es-

pessa seqüência de basaltos continentais toleíticos: basaltos e feno-basaltos, po-dendo conter termos ácidos intercalados.

G - Patamares e Platôs da Serra Geral do Alto Rio Itajaí (SedimentosGondwânicos).

São, principalmente, sedimentos pertencentes à Formação Rio do Sul:folhelhos e argilitos cinza-escuros e pretos, diamictitos cinza-escuros com matrizarenosa, contendo intercalações de arenitos finos a muito finos, folhelhos válvi-cos, ritmitos e siltitos cinza-escuros a avermelhados, freqüentemente, com estru-tura “flaser”, atingindo cerca de 350 m de espessura.

W - Coberturas Molassóides e Vulcanitos Associados.Rochas do Grupo Itajaí (siltitos, folhelhos sílticos, ardósias, arenitos fi-

nos, arcósios, arenitos conglomeráticos e conglomerados, além de intrusões deriolitos) e rochas do Grupo Campo Alegre (sedimentos formados em ambientecontinental, de granulação geralmente fina, com raras intercalações de vulcâni-cas dominantemente ácidas e camadas basais de ortoconglomerados: tanto rochasvulcânicas usualmente ácidas quanto rochas vulcânicas básicas.

R - Rochas Granitóides.Rochas do Gomplexo Canguçu (conglomerado grosseiro polimítico com

intercalações de arenitos maciços, arcoseanos, coloração bordo: metamórficas dofácies anfibolitos, granulitos e migmatitos), Paranaguá (granitóides cálcio-alcalinos deformados) e Suíte Intrusiva Serra do Mar (granitóides e sienitóides decomposições diversificadas: granito róseo, homogêneo equigranular, granulaçãomédia a grosseira).

S - Rochas Meta-vulcano-sedimentares.Rochas do Grupo Brusque: para e ortometamórficas dos fáceis xistos

verdes inferior a superior.λλλλ - Traquito Alcalino.Rocha vulcânica intrusiva no Grupo Brusque que consiste essencial-

mente de feldspato alcalino.M – Metamórficas (Embasamento em Estilos Complexos).Rochas do Complexo Luis Alves: gnaisses granulíticos ortoderivados, de

composição cálcio-alcalina geralmente básica, com porções restritas de forma-ções ferríferas, paragnaisses e outros tipos de rocha.

5.3 – Componentes da Vegetação Natural

Os componentes da vegetação natural compreendem Formações eSubformações Fitoecológicas que abrangem um conjunto de características fitofi-sionômicas e entram no Sistema de Classificação através de letras-símbolo mi-núsculas. Também, aqui introduziu-se alguma adaptação objetivando uniformizarcritérios de classificação para banco de dados gráficos.

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As Formações são consideradas, aqui unidades fitofisionômico - estrutu-rais, em conformidade com o conceito original de Grisebach (1872), reformuladopor Du Rietz (1957): “tipo de vegetação definido ou conjunto de formas de vidade ordem superior composto por uma fisionomia homogênea, apesar de sua es-trutura complexa” (VELOSO; RANGEL FILHO; LIMA, 1991).

Para as regiões de Floresta Ombrófila são identificadas: formações flo-restais (clímax), formações pioneiras (sucessionais) e formações refugiadas (dis-clímax). Para Estepe Ombrófila (campo), na área do GERCO III, identificou-seapenas a formação gramíneo-lenhosa, (ANEXO 1 - LEGENDA GERAL).

O termo subformação é empregado, aqui, de acordo com Veloso, RangelFilho e Lima (1991).

Quanto à forma biológica característica, as subformações agregam atri-butos fisionômico-estruturais herarquizados abaixo daqueles das formações. Sãoconsiderados os seguintes tipos: 1) - para formações florestais (clímax), tem-se assubformações altas e baixas; 2) - para as formações da estepe gramíneo-lenhosa erefugiadas (disclímax) têm-se as subformações arbustivas e herbáceas; 3) - paraformações pioneiras (sucessionais) podem ocorrer subformações arbóreas, arbus-tivas e herbáceas.

Ainda é questão aberta a definição da altura mais conveniente para seconsiderar a subformação alta ou baixa. Optou-se pela altura média estimada emtorno de 15m para separar em altas e baixas as subformações das florestas om-brófilas (ANEXO 1 - LEGENDA GERAL ).

5.4 - Estrutura da Legenda

A legenda ora formulada compõe-se de cinco (5) letras-símbolo, consti-tuindo um conjunto hierarquicamente arranjado. No conjunto, cada letra-símbolorepresenta um diferente grau hierárquico da classificação e indica atributo(s) doambiente. Por exemplo: no conjunto DsRfa a letra-símbolo “D” indica a Regiãoda Floresta Ombrófila Densa, posicionada na subzona costeira da zona subtropi-cal, estabelecida em função de componentes geográficos ou fitoclimáticos; “s”indica a sub-região das terras altas submontanas, igualmente estabelecida emfunção de componentes geográficos ou fitoclimáticos; “R” indica o grupo ousubgrupo de formações, estabelecido em função de componentes lito-morfo-edafológico; “f” e “a” indicam, respectivamente, a formação (florestal) e subfor-mação (alta>/15m), estabelecidas em função de componentes fitofisionômico-estruturais e florísticos. No entanto, “a” pode indicar também uma subformaçãoarbórea, quando se tratar de formação pioneira (ANEXO LEGENDA/CARTAS).

5.5 - Simbologia das Unidades Fitoecológicas

5.5.1 - Subzona Costeira

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5.5.1.1 - Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila Densa - D

5.5.1.1.1 - Sub-Região das Terras Baixas - Db

1 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Eólicos Mari-nhos (duna-restinga) (DbO)- Formações Pioneiras (sucessionais) (DbOp)- Subformação arbórea (DbOpa)- Subformação arbustiva (DbOpb)

2 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Flúvio-Marinhos (DbU)- Formações Pioneiras (sucessionais) (mangue) (DbUp)- Subformação arbórea (DbUpa)- Subformação arbustiva (DbUpb)

- Formação Florestal (clímax) (DbUf)- Subformação alta (DbUfa)

3 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Marinhos(DbH)- Formações Pioneiras Marinhas (restinga) (DbHp)- Subformação arbustiva (DbHpb)- Subformação herbácea (DbHph)

- Formação Florestal (DbHf)- Subformação alta (DbHfa)- Subformação baixa (DbHfb)

4 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Flúvio-Lagunares (DbF)- Formação Florestal (DbFf)- Subformação alta (DbFfa)

5 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Aluviais (DbA)- Formações Pioneiras Fluviais (aluviais) (DbAp)- Subformação herbácea (DbAph)

- Formação Florestal (DbAf)- Subformação Alta (DbAfa)

6 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Lagunares(DbL)- Formação Florestal (DbLf)- Subformação Alta (DbLfa)

7 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Colúvio-Aluvionares (DbK)- Formação Florestal (DbKf)- Subformação Alta (DbKfa)

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8 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Coberturas Molassóides eVulcanitos Associados (DbW)- Formações Florestais (DbWf)- Subformação Alta (DbWfa)

9 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Rochas Granitóides (DbR)- Formações Florestais (DbRf)- Subformação Alta (DbRfa)- Subformação Baixa (DbRfb)

- Formações Refugiadas (DbRr)- Subformação Arbustiva (DbRrb)

10 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Embasamento em EstilosComplexos (DbM)

- Formação Florestal (DbMf)- Subformação Alta (DbMfa)

- Formação Refugiada (DbMr)- Subformação Arbustiva (DbMrb)

5.5.1.1.2 - Sub-Região das Terras Altas Submontanas - Ds

1 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Aluviais (DsA)- Formação Florestal (DsAf)- Subformação Alta (DsAfa)

2 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Colúvio-Aluvionares (DsK)- Formação Florestal (DsKf)- Subformação Alta (DsKfa)

3 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos GonduânicosBacia do Paraná (DsG)- Formação Florestal (DsGf)- Subformação Alta (DsGfa)

4 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Coberturas Molassóides eVulcanitos Associados (DsW)- Formação Florestal (DsWf)- Subformação Alta (DsWfa)

- Formação Refugiada (DsWr)- Subformação Arbustiva (DsWrb)

5 - Grupo ou Subgrupo em Formações de Rochas Granitóides (DsR)- Formação Florestal (DsRf)- Subformação Alta (DsRfa)- Subformação Baixa (DsRfb)

- Formação Refugiada (DsRr)- Subformação Arbustiva (DsRrb)

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6 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Rochas Meta-vulcano-sedimentares (DsS)- Formação Florestal (DsSf)- Subformação Alta (DsSfa)

7 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Embasamento em EstilosComplexos (DsM)- Formação Florestal (DsMf)- Subformação Alta (DsMfa)

- Formação Refugiada (DsMr)- Subformação Arbustiva (DsMrb)

8 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Traquito Alcalino (Dsλ)- Formação Florestal (Dsλf)- Subformação Alta (Dsλfa)

4.5.1.1.3 – Sub-Região das Terras Altas Montanas – Dm

1 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Aluviais (DmA)- Formação Florestal (DmAf)- Subformação Alta (DmAfa)

2 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Colúvio-Aluvionares DmK- Formação Florestal (DmKf)- Subformação Alta (DmKfa)

3 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Rochas Bacia do Paraná -Basalto (DmB)- Formação Florestal (DmBf)- Subformação Baixa (DmBfb)

4 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos GonduânicosBacia do Paraná (DmG)- Formação Florestal (DmGf)- Subformação Baixa (DmGfb)

5 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Coberturas Molassóides eVulcanitos Associados (DmW)- Formação Florestal (DmWf)- Subformação Baixa (DmWfb)

6 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Rochas Granitóides (DmR)- Formação Florestal (DmRf)- Subformação Baixa (DmRfb)

- Formação Refugiada (DmRr)- Subformação Arbustiva (DmRrb)

7 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Rochas Meta-vulcano-sedimentares (DmS)

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- Formação Florestal (DmSf)- Subformação Baixa (DmSfb)

8 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Embasamento em EstilosComplexos (DmM)- Formação Florestal (DmMf)- Subformação Baixa (DmMfb)

- Formação Refugiada (DmMr)- Subformação Arbustiva (DmMrb)

5.5.1.1.4 – Sub-Região Altomontana - Dl

1 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos GonduânicosBacia do Paraná (DlG)- Formação Florestal (DlGf)- Subformação Baixa (DlGfb)

2 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Rochas Granitóides (DlR)- Formação Florestal (DlRf)- Subformação Baixa (DlRfb)

- Formação Refugiada (DlRr)- Subformação Arbustiva (DlRrb)

3 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Rochas Meta-vulcano-sedimentares (DlS)- Formação Florestal (DlSf)- Subformação Baixa (DlSfb)

4 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Embasamento em EstilosComplexos (DlM)- Formação Florestal (DlMf)- Subformação Baixa (DlMfb)

5.5.2 - Transição Subzonal Costa/Interior

5.5.2.1 - Contato das Regiões Fitoecológicas das Florestas Ombrófilas Den-sa/Mista

5.5.2.1.1 – Sub-Região das Terras Altas Submontanas - Ks

1 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Aluviais (KsA)- Formação Florestal (KsAf)- Subformação Alta (KsAfa)

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2 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Rochas Bacia do Paraná –Basalto (KsB)- Formação Florestal (KsBf)- Subformação Alta (KsBfa)

3 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos GonduânicosBacia do Paraná (KsG)- Formação Florestal (KsGf)- Subformação Alta (KsGfa)

5.5.2.1.2 – Sub-Região das Terras Altas Montanas – Km

1 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Aluviais (KmA)- Formação Florestal (KmAf)- Subformação Alta (KmAfa)

2 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Rochas Bacia do Paraná –Basalto (KmB)- Formação Florestal (KmBf)- Subformação Baixa (KmBfb)

3 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos GonduânicosBacia do Paraná (KmG)- Formação Florestal (KmGf)- Subformação Baixa (KmGfb)

4 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Rochas Meta-vulcano-sedimentares (KmS)- Formação Florestal (KmSf)- Subformação Baixa (KmSfb)

5.5.3 - Subzona Interiorana Subtropical - MO

5.5.3.1 - Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila Mista - M

5.5.3.1.1 - Sub-Região das Terras Altas Montanas - Mm

1 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Aluviais(MmA)- Formação Florestal (MmAf)- Subformação Alta (MmAfa)

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2 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Colúvio-Aluvionares (MmK)- Formação Florestal (MmKf)- Subformação Alta (MmKfa)

3 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Bacia do ParanáBasalto (MmB)- Formação Florestal (MmBf)- Subformação Alta (MmBfa)

4 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos GonduânicosBacia do Paraná (MmG)- Formação Florestal (MmGf)- Subformação Alta (MmGfa)- Subformação Baixa (MmGfb)

5 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Embasamento em EstilosComplexos (MmM)- Formação Florestal (MmMf)- Subformação Alta (MmMfa)

5.5.3.1.2 – Sub-Região das Terras Altas Alto Montanas - Ml

1 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Rochas Bacia do Paraná -Basalto (MlB)- Formação Florestal (MlBf)- Subformação Baixa (MlBfb)

2 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos GonduânicosBacia do Paraná (MlG)- Formação Florestal (MlGf)- Subformação Baixa (MlGfb)

5.5.3.2 – Região Fitoecológica da Estepe Ombrófila – O

5.5.3.2.1 – Sub-Região das Terras Altas Montanas – Om

1 - Grupo ou Subgrupo de Formações em Sedimentos Aluviais (OmA)- Formação Gramíneo-Lenhosa (OmAg)- Subformação Arbustiva (OmAgb)

2 – Grupo ou Subgrupo de Formações em Coberturas Molassóides eVulcanitos Associados (OmW)- Formação Gramíneo-Lenhosa (OmWg)- Subformação Arbustiva (OmWgb)

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5.5.3.2.2 – Sub-Região da Terras Altas Alto Montanas – Ol

1 – Grupo ou Subgrupo de Formações em Coberturas Molassóides eVulcanitos Associados (OlW)- Formação Gramíneo-Lenhosa (OlWg)- Subformação Arbustiva (OlWgb)

6 – SÍNTESE DESCRICRITIVA DAS UNIDADES FITOECOLÓGIC AS

A área em estudo situa-se na Zona Subtropical e compreende as Subzo-nas Costeira e Interiorana, além de uma Subzona Transicional, de tensão ecológi-ca, entre elas.

O critério para individualizar as subzonas é, principalmente, de caráterfitogeográfico, espelhando um condicionamento climático, como se pode obser-var a seguir.

A área do Projeto GERCO III encontra-se quase inteiramente inserida naSubzona Ombrófila Costeira, que pertence à Região da Floresta Ombrófila Den-sa. Apenas pequena área do Projeto faz parte da Subzona Interiorana, que com-preende as Regiões da Floresta Ombrófila Mista (com araucária) e da EstepeOmbrófila (campos do planalto), (ANEXO 1 - LEGENDA GERAL).

6.1 – Subzona Costeira - D

A Subzona Costeira abrange a Região Fitoecológica da Floresta Ombró-fila Densa, que compreende a Sub-Região das Terras Baixas e as Sub-Regiõesdas Terras Altas (Submontanas, Montanas e Altomontanas).

6.1.1 – Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila Densa - D

A expressão “Floresta Ombrófila Densa” é de Ellenberg e Mueller-Dombois (1965/6). Foi proposta à UNESCO para compor um Sistema de Classi-ficação Fisionômico-Ecológica da Vegetação Mundial, tendo sido adotada comalgumas alterações conceituais, a partir de 1973.

No Brasil, a Floresta Ombrófila Densa é característica da regiãoamazônica e da faixa costeira onde a pluviosidade geral é elevada e melhor dis-tribuída durante o ano. Em sua distribuição, alcança a Zona Subtropical passandopela Subzona Costeira catarinense, penetrando no Município de Osório, no Esta-do do Rio Grande do Sul, a cerca de 29030’S (VELOSO; RANGEL FILHO;LIMA, 1991).

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Na costa sul brasileira, o estado atmosférico geral é típico de clima úmi-do sem período seco e com médias térmicas, geralmente, não inferiores a 15o C,excetuando-se a Sub-região das Terras Baixas, onde são observados mais de 200dias anualmente, com médias iguais ou superiores a 20oC (LEITE; KLEIN, 1990;LEITE; SOHN, no prelo).

A configuração da costa norte do Estado de Santa Catarina é marcadapor interiorização de bacias hidrográficas, de modo especial, daquela do rio Ita-jaí-Açu que, provavelmente, no Terciário Superior, capturou tributários de baciashidrográficas do planalto, num processo remontante erosional (JUSTUS, 1990),que culminou por gerar uma área de transição subzonal entre a costa e o interior(ANEXO 1 – LEGENDA GERAL).

A configuração geral da área, situada entre o planalto e o mar, com en-costas íngremes recortadas por estreitos e profundos vales pontilhados de corre-deiras pedregosas, e com suas planícies irregulares, marcadas por grande númerode rios divagantes, constitui importante fator para desenvolvimento de um ricopatrimônio vegetal. Referido patrimônio responde claramente, com suas nuançasestruturais e florísticas, às variações do ambiente: grande número de elementosmeso e macrofanerófitos densificam os estratos superiores, com suas copas sem-pre-verdes, criando ambiente propício ao desenvolvimento de vegetais esciófitosou umbrófitos, nano e microfanerófitos, epífitos terrícolas e arborícolas, lianaslenhosas e caméfitas, dentre outros. Trata-se de um harmonioso conjunto de for-mas de vida constituindo multissecular laboratório natural de transformaçãoenergética e de produção de biomassa.

A Floresta Ombrófila Densa da Subzona Costeira Subtropical, apesar deguardar, sob muitos aspectos, grande similaridade com outras áreas tropicaiscosteiras do Brasil, delas difere sensivelmente. Nota-se uma natural redução nu-mérica das espécies características das formações, quando se alcançam latitudesmais meridionais. Espécies que na faixa tropical demonstram relativa indiferençaàs mudanças de altitude, aqui são limitadas ou mostram preferência por níveismais baixos. Sobre este aspecto, Veloso e Góes-Filho (1982), ao se referirem àcomposição florística da Floresta Ombrófila Densa, citam alguns exemplos comoTalauma spp. e vicariantes homólogos do gênero Vochysia que são limitados aníveis de altitudes cada vez mais baixos, quando ocorrem em latitudes progressi-vamente mais meridionais.

Obeserva-se também, que certas espécies características das planícies eáreas submontanas, em territórios paulista e paranaense, não ultrapassam o para-lelo da cidade de Garuva-SC; outras, amplamente representadas nas Terras Bai-xas litorâneas, não ocorrem ou são raras nas Terras Altas costeiras (LEITE;SOHN, no prelo).

A flora arbórea geral da Floresta Ombrófila Densa do estado catarinensepode ser expressa em termos de 700 espécies, das quais 420 são exclusivas (comadaptações ecológicas limitadas a ambientes desta região); 214 espécies apre-sentam maior amplitude de tolerância, caracterizando também ambientes de ou-tras regiões; e 66 espécies preferenciais de ambientes desta região, apresentamtolerância situada entre os dois grupos anteriores. Dentre as espécies dos gruposdas exclusivas e das preferenciais estão, provavelmente, aquelas de maioresperspectivas ao manejo, reposição e/ou enriquecimento florestal, necessitando,entretanto, ser estudadas quanto ao comportamento silvicultural para formação

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de povoamentos puros ou consorciados (LEITE; KLEIN, 1990; LEITE; SOHN,no prelo).

A listagem 5(D), abaixo, mostra a distribuição das espécies de plantasarbóreas por diferentes ambientes da Floresta Ombrófila Densa (D) de Santa Ca-tarina (determinação e organização das plantas pelo Prof. Dr. Roberto MiguelKlein, um resultado de 35 anos de estudos e pesquisas da flora e vegetação doEstado).

Listagem 5(D):

Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

AnacardiaceaLithraea brasiliensis L.March. X XSchinus terebinthifolius Raddi X XTapirira guianensis Aubl. X X

AnnonaceaeAnnona cacans Warm. Var.Glabtiuscula R.E.Fries X X XDuguetia lanceolata St.Hil. X X XGuateria australis St.Hil. X X X XGuateria dusenii R.E.Fries X XGuateria neglecta R.E.Fries X XGuateria parviflora R.E. Fries X XGuateria salicifolia R.E.Fries X XPorcelia macrocarpa (Warm.)R.E.Fries XRollinia exalbida (Vell) Mart. X X X XRollinia rugulosa Schlecht. X XRollinia sericea R.E.Fries X X X XRollinea silvatica (St. Hil.) Mart. X XXylopia brasiliensis Spr. X X

ApocynaceaeAspidosperma australe Muell.Arg X X X XAspidosperma olivaceum Muell.Arg. X X X XAspidosperma ramiflorum Muell. Arg. X XAspidosperma subincanum Mart var. tomento-sum Muell. Arg

X X

Peschiera affinis (Muell.Arg.) Miers X XPeschiera australis (Muell. Arg.) Miers X XPeschiera hystrix (Steud.) DC. X X

AquifoliaceaeIlex brevicuspis Reiss X X XIlex dumosa Reiss X X X XIlex kleinii Edwin X X XIlex microdonta Reiss X XIlex paraguariensis St.Hil X X XIlex pseudobuxus Reiss X XIlex taubertiana Loes. XIlex theezans Martius X X X X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

AraliaceaeDendropanax cuneatum (DC.) Decne. &Planch XDidymopanax angustissimum E. March. X XDidymopanax micranthum Marchal XDidymopanax morototonii (Aubl.) Decne. X XOreopanax capitatum (jacq.) Decne. &Planch.

X X

Oreopanax permixtum E.Marc X X

AraucariaceaeAraucaria angustifolia (Bertol.) O Ktze. X X

BignoniaceaeCybistax antisyphilitica Mart. X X XJacaranda micrantha Cham. X X XJacaranda puberula Cham. X X X XTabebuia alba (cham.) Sandw. X X XTabebuia avellanedeae Lor. Ex Griseb X XTabebuia cassinoides (Lam.) DC. XTabebuia chrysotricha (Mart.ex DC.) Standl. X XTabebuia pulcherrima Sandw. XTabebuia umbellata (Sond.) Dandw. X X X X

BombacaceaePseudobombax grandiflorum (Cav.) A Robyns X XSpirotheca rivieri (Decne) Ulbr. X X XSpirotheca passifloroides Cuatr. X X X

BoraginaceaeCordia ecalyculata Vell. X XCordia scabrida Mart. X XCordia sellowiana Cham X X XCordia silvestris Fresen X X X XCordia trichotoma (Vell.) Arrab. Ex Steud. X X

BurseraceaeProtium kleinii Cuatr. X X

CanellaceaeCapsicodendron dinisii (Schwacke Occhioni X X

CaprifoliaceaeSambucus australis Cham. & Schlecht. X X X

CaricaceaeJacaratia spinosa (Aubl.) DC. X X X

CelastraceaeMaytenus alaternoides Reiss. X X XMaytenus aquifolium Mar. X XMaytenus boaria Mol. X XMaytenus ilicifolia Mart. ex Reiss. XMaytenus muelerri Schwacke X X

ChloranthaceaeHedyosmum brasiliense Mart. ex Miq X X X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

ChrysobalanaceaeHirtella hebeclada Moric. X XLicania tomentosa (Benth.) Fritssch X

ClethraceaeClethra scabra Pers. X X X XClethra uleana Sleumer X X

CombretaceaeBuchenavia kleinii Exell X X X XTerminalia reitzii Exell X

CompositaeDasyphyllumm spinescens (Less.) Cabr. X XPiptocarpha angustifolia Dusén X XPiptocarpha axilaris (Less.) Baker X X XPiptocarpha organensis Cabrera X X XPiptocarpha pannosa Baker XPiptocarpha regnellii (Schz. Bip.) Cabrera X XPiptocarpha tomentosa Baker X X XVernonia densiflora Gardner XVernoniadiffusaLess.var.macrocephala Hie-ron.

X X

Vernonia discolor (Spr.) Less. XVernonia petiolaris DC. X XVernonia puberula Lessing X XVernonia quinqueflora Less. X XVernonia regnelii (Schz. Bip.) Cabrera X X

CunoniaceaeLamanonia speciosa (camb.) L.B. Smith X X XWeinmannia discolor Gardner XWeinmannia humilis Engler X XWeinmannia paulliniifolia Pohl ex Seringe X X X X X

CyatheaceaeAlsophila acantha sehnem XAlsophila arbuscula Presl XAlsophila armata (Sw.)Presl. X XAlsophila atrovirens (Langsd. & Fisch. Presl X XAlsophila corcovadensis (Raddi) C. Chr. X XAlsophila impressa fée XAlsophila kleinii Sehnenm X XAlsophila leucolepis Mart. X XAlsophila miquelii Ktze. XAlsophila nigrescens (Hook.) Sehnem X XAlsophila nitida Ktze. X XAlsophila phalerata Mart. X XAlsophila plagiopteris Mart XAlsophila proceroides Rosenst. XAlsophila radens Mett. X XAlsophila reitzii Sehnem XAlsophila serrae Sehnem XCyathea feeei Glaz X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família) AluviaisTerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Cyathea gardneri Hook. X XCyathea hirtula Mart. XCyathea schanschin Mart. X XCyathea vestita Mart. X XDicksonia sellowiana (Presl) Hooker X X XHemitelia capensis (L.) Kaulf. XLophosoria quadripinnata (Gmelin) C. Chr. XNephelea setosa (Kaulf.) Tryon X X XNephelea sternbergii (pohl) Tryon X XElaeocarpaceaeSloanea garckeana K. Schum. X X XSloanea guianensis (Aubl.) Benth. X X X XSloanea lasiocoma K. Schum. X X X XSloanea monosperma Vell. X X X

ErythroxylaceaeErythroxylum ambiguum Peyritsch X X XErythroxylum amplifolium (Mart.) O.E.Schultz

X X X

Erythroxylum argentinum O.E.Schulz var.argentinum

X

Erythroxylum argentinum O.E.Schulzvar. calophyllum O.E.Schulz X XErythroxylum catharinense Amaral Jr. X XEryythroxylum cuneifolium (Mart.)O.E.Schulz

X

Erythroxylum cuspidifolium Mart. X XErythroxxylum deciduum St.Hil. X X XErythroxylum myrsinites Mart. X X

EuphorbiaceaeActinostemon concolor (Spreng.) Muell. Arg. X X X XAlchornea iricurana Cas X X X XAlchornea sidifolia Muell.Arg. XAlchornea triplinervia (Spreng.)Muell.Arg. X X X XAparisthmium cordatumm Muell. Arg. X XCroton celtidifolius Baill. X XCroton macrobothrys Baill. XHieronyma alchorneoides Fr. Allem. X X X XKleinodendron riosulense Smith & Downs X XMaprounea brasiliensis St. Hil. XMargaritaria nobilis L.F. X XPachystroma longifolium (Nees) J.M.Johnston

X X

Pausandra morisiana (casar.) Radlk. X XPera ferruginea (Schott) Muell. Arg. X XPera Glabrata (Schott)Baill. X X X XPera obovata Baill. X X X XRicheria australis Muell.Arg. X XSapium glandulatum (Vell.) Pax X X X X XSebastiania argutindens Pax & Hoffm. X XSebastiania brasiliensis Spreng. X X X X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Sebastiania klotzschiana Muell.Arg.var.klotzschiana

X X X X X

Sebastiania schottiana Muell.Arg. XTetrorchidium rubrivenium Poepp. & Endl. X X X X

FlacourtiaceaeBanara parviflora (Gray)Benth. X XCasearia catharinensis Sleumer X XCasearia decandra Jacq. X X X X XCasearia obliqua Spreng. X X XCasearia sylvestris Sw. X X X X XXylosma glaberrimum Sleumer X XXylosma prockia (Turcz.) Turcz. X X

GuttiferaeCalophyllum brasiliense Camb. XClusia criuva Camb. X X XRheedia gardneriana Tr. & Pl. X X X X

HumiriaceaeVantanea compacta ( Schnitzl) Cuatr. X X

IcacinaceaeCitronella paniculata (Mart.) Howard X X X X

LauraceaeAcrodiclidium parviflorum Mez XAiquea acarodematifera Kosterm. XAiquea saligna Meissn. X X XAniba firmula (Nees)Mês X X X XCinnamomum amoenumm (Nees)Kost. XCinnamomum australe Vattimo X XCinnamomum glaziovii Mez X XCinnamomum hatschbachii Vattimo XCinnamomum riedelianum Kosterm. X XCryptocarya aschersoniana Mez X X XCryptocarya moschata Nees & Mart. X XCryptocarya saligna Mez XEndlicheria paniculata (Spr.) Macbr. X X X XLicaria reitzkleiniana Vattimo XNectandra grandiflora Nees X X XNectandra lanceolata Nees X X X XNectandra leucantha Nees XNectandra leucothyrsus Meissner X X XNectandra megapotamica Mez X X X X XNectandra appositifolia Nees XNectandra pichurim Mez X X XNectandra rigida Nees X X X XOcotea aciphylla (Nees) Mez X X XOcotea acutifolia (Nees) Mez XOcotea bicolor Vattimo XOcotea catharinensis Mez X X XOcotea corymbosa (Meissn.) Mez X XOcotea grandis Mez X X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Ocotea kuhlmannii vattimo X X XOcotea lanata (Meissn.)Mez X X XOcotea lanceolata Nees XOcotea laxa (Nees) Mez XOcotea organensis (Meissn.)Mez XOcotea phillyraeoides (Nees)Mez XOcotea porosa (Nees)L.Barroso XOcotea pretiosa (Nees)Mez X X XOcotea prolifer Mez XOcotea puberula Nees X X X XOcotea pulchella Mart. X X X XOcotea pulchra Vattimo X XOcotea rubiginosa Mez X X XOcotea silvestris Vattimo X X XOcotea teleiandra (Meissn.) Mez X X X XOcotea tristis Mart. X XPersea alba Nees X X XPersea major (Nees) Kopp X XPersea racemosa (Vell.)Mez XPersea venosa Nees.et Mart.ex Nees X X X XPhoebe glaziovii (Mez) Vattimo X X X X

LecythidaceaeCariniana estrellensis (Raddi) Ktze. X X X XCariniana legalis (Mart.) Kuntze X X X

LeguminosaeAffonsea hirsuta Harms

X

Affonsea juglandifolia St. Hil. XAlbizia austrobrasilica Burk. X XAndira anthelmia (Vell.)Macbr. X XAndira anthelminthica (Vog.) Benth. X X XAndira fraxinifolia Benth. X X XBauhinia affinis Vogel X X XBauhinia candicans Benth. X XBauhinia forficata Link X X XBauhinia pruinosa Vog X XBauhinia rufa Steud. XCalliandra selloi (Spreng.) Macbr. XCalliandra tweedei Benth. XCassia ferruginea Schrad. X X XCassia leptophylla Vog. X XCassia multijuga Rich. X X XCassia oblongifolia Vog. X X XCassia racemosa Mill. X XCassia verrugosa Vogel XCentrolobium minus Presl. XCentrolobium robustum (Vell.) Mart.ex Benth X XCopaifera trapezifolia Hayne X XDahlstedtia pentaphylla (Taubert) Malme XDahlstedtia pinnata Malme XDalbergia brasiliensis Vogel X XEnterobium contortisiliquum (Vell.) Morong X X X

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Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Erythrina falcata Benth. X X X X XErythrina speciosa Andr. X XHolocalyx balansae Mich. XInga affinis DC. XInga barbata Benth. XInga edulis Mart. X XInga heterophylla Willd. X XInga luschnatiana Benth. XInga marginata Willd. X X X XInga sellowiana Benth. X XInga sessilis (Vell.) Mart. X X XInga striata Benth. X X XInga velutina Mart. ex Benth. X XInga virescens Benth. XInga vulpina Mart. ex Benth. X XLonchocarpus campestris Mart. ex Benth. X XLonchocarpus guilleminianus (Tul.) Malme X X XLonchocarpus leucanthus Burk. X X X XLonchocarpus muhlbergianus Hassler XLonchocarpus sericeus H.B.K. XLonchocarpus virgilioides Benth. X XLuetzelburgia reitzii Burk. XMachaerium aculeatum Raddi X X X XMachaerium nictitans (Vell.) Benth. XMachaerium stipitatum Vogel X X XMachaerium villosum Vog. XMimosa bimucronata (DC.)O.Ktze. X X XMimosa scabrella Benth X XMyrocarpus frondosus Fr. Allem. X XNewtonia contorta (DC.)Burkart X XNewtonia glaziovii (Harms) Burkart X XOrmosia arborea Harms X XParapiptadenia rigida (Benth.) Bren. X XPiptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr. X X XPiptadenia paniculata Benth.var. paniculata X XPithecellobium langsdorffii Benth. X X X XPlatymiscium floribundum Vog. X X XPlatymiscium nitens Vog X XPlatymiscium praecox Mart.ex Benth. XPoecilanthe parviflora Benth. X XPterocarpus violaceus Vog. X X XSchizolobium parahyba (Vell.) Blake X X XZollernia ilicifolia Vogel X X X X

LythraceaeLafoensia pacari St. Hil. ssp. Petiolata Ko-ehne

X

MagnoliaceaeTalauma ovata St. Hil.

MalpighiaceaeBunchosia fluminensis Griseb. X X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Byrsonima ligustrifolia Juss. X X

MelastomataceaeHuberia semiserrata DC XMiconia brasiliensis (Spreng.)Triana XMiconia budlejoides Triana X XMiconia cabuú Hoehne XMiconia cinerascens Miq.Var.Cinerascens X XMiconia cinerascens Miq.var. rubusta Wur-dack

X X

Miconia cinnamomifolia (DC.)Naud. X XMiconia cubatanensis Hoehne X X XMiconia eichleri Cogn. X XMiconia fasciculata Gardn. Ssp. CatharinensisWurdack

X

Miconia flammea Casar. XMiconia jucunda (DC.)Triana X XMiconia ligustroides (DC.)Naud. X X XMiconia lymanii Wurdack X XMiconia prtropolitana Cogn. X XMiconia rigidiuscula Cogn. X X XMiconia sellowiana Naud. X X XMiconia theaezans (Bonpl.) Cogn. X XMouriri chamissoana Cogn. X X XTibouchina catharinensis Brade XTibouchina multiceps (Naud.)Cogn. XTibouchina pilosa Cogn. X XTibouchina pulchra (Cham.) Cogn. X X XTibouchina reitzii Brade X XTibouchina sellowiana (Cham.) Cogn. X XTibouchina urvilleana (DC.) Cogn. X X

MeliaceaeCabralea canjerana (Vell.) Mart. subsp. Can-jerana

X X X X

Cedrela fissilis Vell. X X X XGuarea macrophylla Vahl subsp. Tuberculata(Vell.) Penn.

X X X X

Trichilia casarettii C.DC. X XTrichilia claussenii A.DC. X XTrichilia elegans A.Juss X XTrichilia lepidota Mart.subsp. schumanniana(Harms)Penn.

X

Trichilia pallens C.DC. X X XTrichilia pseudostipularis (A.Juss.)C.DC. XTrichilia silvatica C.DC. X X

MonimiaceaeHennecartia omphalandra Poiss. X XMollinedia blumenaviana Perk. X X XMollinedia calodonta Perk. X XMollinedia chrysolaena Perk. X XMollinedia chrysophylla Perk. X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Mollinedia elegans Tul. X X XMollinedia floribunda Tul. X X XMollinedia howeana Perk. XMollinedia schottiana(Spreng.) Perk. X X X XMollinedia triflora (Spreng.)Tul. X X X XMollinedia uleana Perk. X X X XMollinedia warmingii Perk. X X X

MoraceaeBrosimum lactescens (S.Moore) C.C.Berg X X X XCecropia catharinensis Cuatr. XCecropia adenopus Mart. X XChlorophora tinctoria (L.)Gaud. X X X XCoussapoa schottii Miq. X X XFicus enormis (Martius ex Miquel) Miquel X XFicus glabra Vell. XFicus gomelleira Kunth et Bouché X X XFicus insipida Willdenow var. adhatodaefolia(Schott ex Spreng.)M. X X X XFicus organensis (Miq.) Miquel X X X XFicus pertusa L.F. XFicus pulchella Schott ex Spreng. XPouriuma acutiflora Trécul. XSorocea bonplandii (baillon) Burger, Lanjow.& Boer

X X X X

MyristicaceaeVirola oleifera (Schott.)A.C.Sm. X X X X

MyrsinaceaeArdisia guianensis (Aubl.) Mez X X XConomorpha peruviana A.DC. X XRapanea acuminata Mez X XRapanea ferruginea (R.&P.)Mez X X X XRapanea guianensis Aubl. XRapanea intermedia Mez XRapanea lineata Mez X XRapanea megapotamica Mez X X XRapanea parvifolia (DC.)Mez XRapanea umbellata (Mart.ex A. DC.) Mez X X X XRapanea venosa (A.DC.) Mez XRapanea wettsteinii Mez ex char X X X

MyrtaceaeBlepharocalyx picrocarpus Berg XBritoa guazumaefolia (Camb.) Legrand X XCalycorectes australisLegrand var. australis X X XCalycorectes australis Legr. var. impresso-venosa Legr. X X XCalycorectes duarteanus Legr. XCalycorectes riedelianus Berg var. australisLegr. X XCalycorectes sellowianus Berg X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Calyptranthes brasiliensis Spreng.var. muta-bilis (Berg) Legr. XCalyptranthes eugeniopsoides Kaus.et.Legr. X X X XCalyptranthes grandifolia Berg var. grandifo-lia X X X XCalyptranthes grandifolia Berg var. rufa(Berg) Legr. X X XCalyptranthes hatschbachii Legr. X XCalyptranthes kleinii Legr. X XCalyptrannthes lanceolata Berg var. cathari-nensis Legr. X XCalyptranthes lucida Mart. ex DC.var. lucida X X X XCalyptranthes lucida Mart. exDC.var.polyantha (Berg) Legr. X X X XCalyptranthes obovata Kiaersk X X XCalyptranthes pileata Legr. XCalyptranthes rubella (Berg) Legr. XCalyptranthes rufa Berg XCalyptranthes strigipes Berg X X XCalyptranthes tricona Legr. X XCalyptrogenia hatschbachii Legr. XCampomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk.var.guaviroba X XCampomanesia guaviroba (DC.) Ki-aersk.var.insulae Legr. XCampomanesia guaviroba (DC.) Ki-aersk.var.itatiaiae Legr. X XCampomanesia reitzeiana Legr. X X X XCampomanesia rhombea Berg. Var. rhombea X XCampomanesia tenuifolia Berg XCampomanesia xanthocarpa Berg var. mali-folia (Berg)Legr. X X XCampomanesia xanthocarpa Berg var. xan-thocarpa X X X X XEugenia bacopari Legr. X X XEugenia beaurepaireana (Kiaerk.) Legr. X X XEugenia brasiliensis Lam. X X XEugenia bresolini Legrand XEugenia brevipedunculata Kiaersk XEugenia brevistila Legrand XEugenia burkartiana (Legr.) Legr. X X XEugenia caldensis Kiaersk. X XEugenia catharinensis Legr. X X XEugenia ceraciflora Miq. X X XEugenia Cereja Legr. X XEugenia convexinervia Legr. X X X XEugenia cycliantha Legrand XEugenia floscellus Legrand X XEugenia gardneriana Berg XEugenia glazioviana Kiaersk. XEugenia handroana Legr. X X XEugenia hiemalis Camb. X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Eugenia imaruensis Legrand X XEugenia involucrata DC. X XEugenia kleinii Legr.var.kleinii X X X XEugenia lanosa Matt.& Legr. XEugenia lucida Camb. XEugenia magnifica Spreng. X XEugenia malacantha Legr. XEugenia mattosii Legr. XEugenia microcarpa Berg X X X XEugenia mooniana Gardn X XEugenia multicostata Legr.var.Multicostata X X X XEugenia multicostata Legr.var. octocostataLegr. XEugenia myrtifolia Camb. X XEugenia obovata Berg XEugenia pachyclada Legr. XEugenia pantagensis Berg XEugenia pluriflora DC. XEugenia prismatica Legr. X XEugenia pruinosa Legr. XEugenia pseudomalacantha Legr. XEugenia ramboi Legr. X XEugenia rostrifolia Legr. X XEugenia schadrackiana Legr. X XEugenia schuchiana Berg X X XEugenia sclerocalyx Legr.var.sclerocalyx XEugenia silvestris Berg XEugenia speciosa Camb. X X

Eugenia stictosepala Kiaersk. var. melano-gyna Legr. X X XEugenia stigmatosa DC. X XEugenia subavenia Berg X X XEugenia tristis Legr. X XEugenia umbelliflora Berg X XEugenia uniflora L. X X X X XEugenia verrucosa Legr. X XFeijoa sellowiana Berg XGomidesia affinis (Camb.) Legrandvar.catharinensis Legr. X X XGomidesia affinis (Camb.) Legrandvar. pohliana (Berg)Legr. X X XGomidesia anacardiaefolia (Gardn.)Berg X X XGomidesia bergiana Legr. XGomidesia fenzliana Berg XGomidesia flagellaris Legr. X XGomidesia palustris (DC.)Legr. X XGomidesia riedeliana Berg XGomidesia schaueriana Berg X X X XGomidesia sellowiana Berg X X XGomidesia spectabilis (DC.)Berg X X X XGomidesia tijucensis (Kiaersk.) Legr. X X X X

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Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Hexachlamys handroi Mattos XHexachlamys itatiaiae Mattos var. kleiniiLegr. XMarlierea clausseniana (Berg) Kiaersk. XMarlierea krapovickae Legr XMarlierea obscura Berg X XMarlierea parviflora Berg var. brachybotryaLegr. XMarlierea parviflora Berg var. parviflora X X XMarlieerrea reitzii Legr X XMarlierea silvatica (DC.)Kiaersk. X X XMarlierea suaveolens Camb. X XMarlierea tomentosa Cam. X X XMyrceugenia acrophylla (Berg) Legr. var.acrophylla X X X XMyrceugenia acrophylla (Berg) Legr.var. ulei(Burr.)Legr. X X XMyrceugenia acutata Legr. XMyrceugenia campestris (DC.) Legr. & Kausvar. campestris X XMyrceugenia campestris (DC.) Legr. & Kaus.var. distans Legr. X XMyrceugenia catharinae Legrand XMyrceugenia estrellensis (Berg)Legr. X XMyrceugenia ferreira-limana Klein et Legr. X XMyrceugenia glaucesccens (Camb.) Legr. etKaus. X XMyrceugenia Kleinii Legr. X XMyrceugenia latior (Burr.) Legr. et Kaus X XMyrceugenia macrosepala (Burr.) Legr. etKaus.

X

Myrceugenia miersiana (Gardn.) Legr. EtKausvar. lanceolata Legr.

X X X

Myrceugenia miersiana (Gardn.) Legr. etKaus.var. miersiana

X X

Myrceugenia miersiana (Gardn.) Legr.etKaus.var. venosa Legr.

X X

Myrceugenia myrcioides (camb.) Bergvar.hypericifolia (Gardn.) Legr. XMyrceugenia myrcioides (Camb.) Berg var.myrcioides

X X

Myrceugenia nothorufa Legr.var. nothorufa X XMyrceugenia oxysepala (Burr.) Legr. et Kaus. XMyrceugenia planiramea (Berg) Legr. X XMyrceugenia regnelliana (Berg) Legr.et Kausvar. capillaris Berg X XMyrceugenia regnelliana (Berg) Legr.et Kaus.var. regnelliana X XMyeceugenia reitzii Legr.et Kaus. X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Myrceugenia seriato-ramosa (Kiaersk.) Legr.& Kaus XMyrceugenia venosa Legr. XMyrcia arborescens Berg X XMyrcia bicarinata (Berg) Legr. XMyrcia bombycina (Berg)Kiaersk. XMyrcia breviramis (Berg) Legr. X XMyrcia calumbaensis Kiaersk. X XMyrcia castrensis Berg X X XMyrcia dichrophylla Legr. X X X XMyrcia formosiana DC. X XMyrcia friburgensis Berg XMyrcia glabra (Berg) Legr. X X X XMyrcia grandiflora (Berg) Legr. X XMyrcia hatschbachii Legr. X XMyrcia heringii Legr. XMyrcia huanoscensis Berg XMyrcia insularis Gardn. XMyrcia lajeana Legr. X XMyrcia laruotteana Camb.var. australis Legr. XMyrcia leptoclada DC. X XMyrcia multiflora (Lam.)DC. Var.glaucescens(Berg)Legr. XMyrcia multiflora (Lam.)DC. Var. multiflora X XMyrcia obtecta (Berg) Kiaersk.var. alternifolia(Berg) Legr. X XMyrcia obtecta (Berg) Kiaersk.var.obtecta X XMyrcia ovalifolia (Berg) Kiaersk. XMyrcia pubipetala Miq.var. magnifolia Legr. XMyrcia pubipetala Miq.var.pubipetala X X X XMyrcia racemosa (Berg) Kiaersk. var.gaudichaudiana(Berg) Legr. XMyrcia ramulosa DC. Var. ramulosa X XMyrcia richardiana Berg var. fenzliana (Berg)Legr. X XMyrcia richardiana Berg var. richardiana X XMyrcia rostrata DC. For. Gracilis (Berg) Legr. X X X XMyrcia rostrata DC. Var. rostrata X X XMyrcia sosias Legr. X XMyrcia stemmeriana Legrans XMyrcia tenuivenosa Kiaersk. X XMyrciaria arborea Legr. XMyrciaria axillaris Berg X XMyrciaria ciliolata Camb. X X XMyrciaria cordifolia Legr. X XMyrciaria cuspidata Berg XMyrciaria hatschbachii Mattos XMyrciaria plinioides Legr. X X XMyrciaria rivularis Camb.var. baporeti(Legr.)Legr. X X XMyrciaria silveirana Legrand X XMyrciaria splendens Berg X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Myrciaria tenella (DC.) Berg X X XMyrciaria tenuiramis Berg X XMyrciaria tolypantha Berg XMyrciaria trunciflora Berg X X X XNeomitranthes cordifolia (Legr.) Legr. X X XNeomitranthes gemballae (Legr.) Legr. XNeomitranthes glomerata (Legr.) Legr. X X X XNeomitranthes obscura (DC.) Legrand XPseudocaryophyllus acuminatus(Link) Burr. X X XPseudocaryophyllus organensis Burr. X XPsidium cattleianum Sab. X X X XPsidium guineense Sw. XPsidium longipetiolatum Legr. X X XPsidium spathulatum Mattos X X

NyctaginaceaeBougainvillea glabra Choisy var. glabra X X XGuapira opposita (Vell.) Reitz var. opposita X X X XPisonia ambigua Heimerl X X

OchnaceaeOuratea parviflora (DC.) Baill. X X X XOuratea salicifolia (St. Hil. & Tul.) Engl. X X XOuratea sellowii (Planch.) Engler X

OlacaceaeHeisteria silvianii Schwacke X X

OleaceaeLinociera mandioccana Eichl X X

PalmaeArecastrum romanzoffianum (Cham.) Beccarivar. romanzoffianum X X XAstrocarium aculeatissimum (Schott) Burret XAttalea dubia (Mart.)Burr. XBactris lindmaniana Drude X X X XEuterpe edulis Mart. X X X XGeonoma elegans Martius X X XGeonoma gamiova Barb.Rodr. X X XGeonoma schottiana Nartius X X X

PhytolaccaceaePhytolacca dioica L. X XSeguieria glaziovii Briq. X X X

PodocarpaceaePodocarpus sellowii Kl. X X X X

PolygonaceaeCoccoloba cordata Cham. XCoccoloba warmingii Meissn. X XRuprechtia laxiflora Meissn. X X

ProtaceaeEuplassa cantareirae Sleumer X X XOrites sleumeri L.B.Smith X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Roupala brasiliensis Kl. XRoupala cataractarum Sleumer X X XRoupala macrophylla Pohl X X XRoupala meisneri Sleumer X XRoupala pallida K. Schumann XRoupala rhombifolia Mart. X X X

QuiinaceaeQuiina glaziovii Engler X X

RhamnaceaeColubrina glandulosa Perkins. var. reitzii (M.C.Johnston)M.C. Johnston X XRhamnidium elaeocarpum Reisseck X

RosaceaePrunus sellowii koehne X XRubiaceaeAlibertia concolor (Cham.) K.Schum. X XAlseis floribunda Schott X XAmaioua guianensis Aubl. X XAnisomeris catharinae Smith & Downs XAnisomeris pedunculosa (Benth.) Standl X XBathysa meridionalis Smith & Downs X X XCoussarea contracta (Walp) Muell. Arg. X XFaramea marginata Cham. X X X XFaramea montevidensis (Cham. & Schl.) DC. XFaramea porophylla (Vell.) Muell.Arg. X XFaramea salicifolia Presl. X XPosoqueria latifolia (Rudge) R & S. X X X XPsychotria alba R. & P. X X XPsychotria barbiflora DC. X XPsychotria carthagenensis Jacq. X X X XPsychotria hancorniifolia Benth. var. velutipes (Muell.Arg.)Sm. & Downs X XPsychotria kleinii Smith & Downs X X XPsychotria leiocarpa C.&S. X X X XPsychotria longipes Muell.Arg. X X XPsychotria nuda (C.&S.) Wawra X X XPsychotria pubigera Schlecht. X X XPsychotria suterella Muell.Arg. X X X XRandia armata (Sw.) DC. X X XRudgea corniculata Benth. X XRudgea jasminoides (Cham.) Muell.Arg. X X X XRudgea recurva Muell.Arg. X XRudgea villiflora K.Schum. XSickingia sampaioana Standl. X XIocoyena sellowiana (C.& S.) K. Schum. X X

RutaceaeBalfourodendron riedelianum (Engl.) Engler X XEsenbekia gracilis (K,Schum.) Cowan X XEsenbeckia grandiflora Mart. X X X XEsenbekia hieronymi Engl. X X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Fagara astrigera Cowan XFagara naranjillo (Griseb.) Engler XFagara rhoifolia (Lam.) Engl. var. intermedia Cowan 7 L.B.Smith X XFagara rhoifolia (Lam.) Engler var. rhoifolia X XPilocarpus pauciflorus St. Hil. X XPilocarpus pennatifolius Lem. X X XRaulinoa echinata Urban X

SabiaceaeMeliosma sellowii Urban X XMeliosma sinuata Urb. X X

SalicaceaeSalix humbildtiana Kunth X X X X

SapindaceaeAllophylus edulis (St.Hil.)Radlk. X X X XAllophylus petiolulatus Radlk. X X X XCupania oblongifolia Camb. X X XCupania vernalis Camb. X X X XDiatenopteryx sorbifolia Radlk. XDodonaea viscosa (L.) Jacq. X XMatayba cristae Reitz XMatayba guianensis Aublet X X X XMatayba juglandifolia (Camb.) Radlk. X X X X

SapotaceaeChrysophyllum dusenii Cronquist X X X XChrysophyllum flexuosum Mart. X XChrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichl.)Engler XChrysophyllum marginatum (Hook & Arn.)Radlk XChrysophyllum viride Mart. & Eichl. Ex Miq. X X X XManilkara subsericea (Mart.) Dubard X X XPouteria ciliolata (Engl.)Dubard XPouteria lasiocarpa (Mart.)Radlk. X XPouteria torta (Mart.) Radlk. X XPouteria venosa (Mart.) Baehni X X X X

SimaroubaceaeAeschrion crenata Vell.ex chart. X X XAeschrion excelsa (Sw.) Kuntze X X

SolanaceaeAcnistus arborescens (L.)Schlecht. XAcnistus breviflorus Sendth XBrunfelsia pauciflora (Ch. & Schl.) Benth. var. calycina J.A.Schmidt. X XCapsicum lucidum (Moricand) O . Ktze X XCapsicum mirabile Mart.ex. Sendtn. X XCestrum amictum Sclecht. X X XCestrum intermedium Sendtn. X XDatura suaveolens Humb. & Bonpl. Ex Willd. X X X

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Sub-Regiões dasTerras Baixas

Sub-Regiões das Terras AltasNOMES CIENTÍFICOS

(Plantas Arbóreas por Família)Aluviais

TerrasBaixasGerais

Sub-Montana Montana

Alto-montana

Solanum aspero-lanatum R. & P. X XSolanum bullatum Vell. XSolanum caavurana Vell. XSolanum erianthum D. Don X X XSolanum inaeequale Vell. X X XSolanum microrbitum Smith & Downs XSolanum reitzii Smith & Downs XSolanum sanctae-catharinae Dunal X XSolanum variabile Mart. X XSolanum xiphocephalum Smith & Douns XSolanum paniculatum L. X X

StyracaceaeStyrax acuminatus Pohl X X XStyrax leprosus Hooker & Arnott X XSymplocos celastrina Mart. X XSymplocos glanduloso-marginata Hoehne X XSymplocos lanceolata (Mart.)A. DC. X XSymplocos mosenii Brand.ex Char. XSymplocus pubescens Klotzsch ex Benth XSymplocos tenuifolia Brand. X X X XSymplocos uruguensis Brand. X

TheaceaeLaplacea fruticosa (Schrader) Kobuski X X

ThymelaeaceaeDaphnopsis coriacea Taub. XDapphnopsis fasciculata (Meissn.) Nevl. X X X X XDaphnopsis pseudosaalix Domke XDaphnopsis racemosa Griseb X XTiliaceaeLuehea divaricata Mart. X XLuehea paniculata Mart. X

Ulmaceae X X

Irema micrantha (L.)Blume X X

VerbenaceaeAegiphila riedeliana Schau. X XAegiphila sellowiana Cham. X X XCytharexylum myrianthum Cham. X XCytharexylum reitzii Moldenke XVitex megapotamica (Spreng.) Moldenke X X X XVitex polygama Cham. X

VochysiaceaeCallisthene minor Martius X XQualea cryptantha (Sprengel) Warming var.cryptantha

X X

Vochysia bifalcata Warm. XVochysia magnifica Warm. X X

WinteraceaeDrimys brasiliensis Miers X X X

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Conforme ficou explícito, (Vide: ANEXO 1 – LEGENDA GERAL) aRegião Fitoecológica da Floresta Ombrófila Densa está compartimentada nasSub-regiões das Terras Baixas e das Terras Altas (Submontana, Montana e Al-tomontana).

6.1.1.1 - Sub-Região Fitoecológica das Terras Baixas - Db

As superfícies territoriais costeiras situadas a até 30 metros acima do ní-vel do mar são tradicionalmente classificadas como terras baixas. Há autorescomo Veloso e Góes-Filho (1982), que consideram as Terras Baixas como For-mações Fitoecológicas ou Fitogeográficas. Entretanto, buscando uniformizarmelhor os critérios para hierarquização tipológica da cobertura vegetal, tendo emvista a geração de banco de dados, preferiu-se, aqui, classificar as terras baixascomo Sub-região, abrangendo estas, os terrenos de planície quaternária e as derelevo dissecado em diferentes tipos de rocha, conforme ficou sinteticamentedescritos no item 5.2 e no ANEXO 1 – LEGENDA GERAL.

As Terras Baixas de acumulação quaternária compreendem FormaçõesFlorestais (clímax), Pioneiras (sucessionais) e Refugiadas (disclímax).

Os sedimentos holocênicos flúvio-marinhos mapeados compreendemdois ambiente principais: planícies sedimentares síltico-argilosas, sujeitas a inun-dações, ambiente típico florestal, e planícies de maré, ocupadas por formaçõespioneiras (manguezais). (Vide: GEOLOGIA e GEOMORFOLOGIA – GERCOIII).

As Terras Baixas de relevo dissecado compreendem Formações Flores-tais (clímax) e Refugiadas (disclímax).

1 – Formações Florestais (clímax)

Compreendem subformações altas e baixas e são características tanto deplanícies sedimentares quanto dos terrenos de relevo dissecado.

a) - As florestas altas são geralmente subformações bem estratificadas,vinculadas aos ambientes das Terras Baixas de melhor qualificação (aluvial, la-gunar, flúvio-lagunar, flúvio-marinhos, colúvio-aluvionar, etc.), sobretudo aque-les onde os solos mostram-se mais profundos, férteis, e/ou melhor drenados.Apresentam geralmente estratos superiores formados predominantemente por:Tapirira guianensis (cupiúva), Nectandra rigida (canela-garuva) Ficus organen-sis (figueira-de-folha-miúda), Ocotea aciphylla (canela-amarela) e Myrcia glabra(guamirim-ferro). E estratos inferiores com grande freqüência de: Guarea ma-crophylla (catiguá-morcego), Pera glabrata (seca-ligeiro), Guateria dusenii(cortiça) e Psychotria Kleinii (grandiuva-d’anta). A floresta aluvial geralmenteapresenta grande número de espécies de rápido crescimento, madeira mole, bran-ca e de baixa densidade. Nos estratos inferiores proliferam plantas jovens dasespécies dos estratos superiores, além de macrófilas esciófitas, pseudo-lianas,bromeliáceas e aráceas, enquanto as palmeiras, lianas e epífitas vasculares mos-tram relativa escassez, exceto em ambiente mais úmidos, onde podem se tornar

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abundantes. Dentre as espécies que merecem destaque tem-se, umas pela domi-nância e outras pela exclusividade e freqüência, nos estratos superiores: Alchor-nea triplinervea (tapiá-guaçu, tanheiro), Brosimum lactescens (leiteiro), Ficusorganensis (figueira-de-folha-miúda), Ficus insipida (figueira-branca, figueira-purgante), Cariniana estrellensis (estopeira), Pouteria venosa (guacá-de-leite),Talauma ovata (baguaçu), Tabebuia umbellata (ipê-da-várzea) e Tabebuia cassi-noides (caixeta, ipê-do-brejo), esta última não ultrapassando a latitude de Joinvi-lle – SC. Nos estratos inferiores: Euterpe edulis (palmiteiro), Marlierea tomento-sa (guarapurana), Gomidesia spectabilis (guaramirim-vermelho), Mollinedia spp.(pimenteiras) Psychotria spp. (grandiúvas-d’anta), Geonoma gamiova (palheira)e plantas herbáceas altas macrofoliadas, tais como, Heliconia velloziana (bico-de-papagaio ou caeté-banana) e Calathea sp. (caeté) que densificaram o interiorda floresta (KLEIN, 1980).

b) - As florestas baixas são geralmente formações de estratificação maissimples, vinculadas sobretudo a ambientes das Terras Baixas menos qualificados(lagunar, flúvio-lagunar, flúvio-marinhos, etc), típicas de depressões intensa-mente hidromórficas e/ou de solo mais intensamente álico, distrófico ou raso.Freqüentemente, são marcadas por inundação apresentando, em geral, apenas umestrato superior, onde dominam espécies como: Calophyllum brasiliense (olan-di), Alchornea triplinervea (tanheiro), Manilkara subcericea (maçaranduba),Pouteria lasiocarpa (guapeva) e Andira anthelminthica (pau-angelim), além deoutras. De modo geral, apresentam com nitidez apenas um estrato inferior forma-do de epífitas terrícolas, com grande número de indivíduos de Bromelia antia-cantha (banana-do-mato) e Nidularium innocentii (gravatá) (VELOSO; KLEIN,1961; KLEIN, 1979, 1980).

As formações florestais das terras baixas de relevo dissecado podem sermais ou menos desenvolvidas em função do solo onde se encontram. Do pontode vista florístico-vegetacional, assemelham-se mais às formações florestaisSubmontanas.

São as seguintes as Subformações Florestais Mapeadas:

Floresta alta das Terras Baixas Fúvio-marinhas - DbUfaFloresta alta das Terras Baixas Marinhas – DbHfaFloresta baixa das Terras Baixas Marinhas – DbHfbFloresta alta das Terras Baixas Fúvio-Lagunares - DbFfaFloresta baixa das Terras Baixas Lagunares - DbLfbFloresta alta das Terras Baixas Aluviais - DbAfaFloresta alta das Terras Baixas Colúvio-Aluvionares – DbKfaFloresta alta das Terras Baixas de Coberturas Molassóides e Vulcanitos Associa-dos - DbWfaFloresta alta das Terras Baixas de Rochas Granitóides - DbRfaFloresta baixa das Terras Baixas de Rochas Granitóides - DbRfbFloresta alta das Terras Baixas de Meta-vulcano-sedimentos - DbSfaFloresta alta das Terras Baixas de Embasamento em Estilos Complexos - DbMfa

2 - Formações Pioneiras (sucessionais)

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Compreendem quatro grupos (fluviais, flúvio-marinhas, marinhas e eóli-cas) que podem apresentar subformações arbóreas, arbustivas e herbáceas.

- Formação Pioneira das Terras Baixas Fluviais (banhadas)

Compreendem terrenos sedimentares plano-deprimidos, brejosos doQuaternário recente, classificados por Maack (1968) e Klein (l978), como “cam-pos de inundação dos rios”. São terrenos muito úmidos formados por solos deargila bastante fina que, principalmente durante as intensas chuvas de verão, sãoinvadidos pelas águas pluviais formando um charco temporário de drenagembastante difícil. Trata-se, assim, de áreas com condições edáficas especiais onde aágua em excesso constitui, sem dúvida, um fator de inibição ao estabelecimentode vegetação mais exuberante e heterogênea.

As várzeas dos rios, com seus terrenos pantanosos, são ocupadas por umpequeno número de espécies higrófitas, onde sobressaem principalmente as gra-míneas e ciperáceas altas. Estas áreas, quando drenadas, são integradas por com-postas e verbenáceas de altura mediana. Entre as gramíneas destacam-se a Hypo-gynium virgatum (macega), em geral uma das principais formadoras da fisiono-mia destas áreas, Andropogon lateralis (capim-caninha), Paspalum erianthoides,Paspalum filifolium, Paspalum proximum, Poidium calotheca (treme-treme),além de Festuca, Leptocoryphium e Axonopus. Muitas vezes ao longo dos riosvêem-se associações puras de Zizaniopsis microstachya, um capim de dois a trêsmetros de altura.

Dentre as ciperáceas (tiriricas), destacam-se a Rhynchospora emaciata,Fimbristylis autummalis e Rhynchospora tenuis, formando por vezes, densos ta-petes, principalmente em locais permanentemente encharcados e onde o soloapresenta elevado teor de argila.

Foram mapeadas as seguintes subformações pioneiras:

Arbustiva das Terras Baixas Fluviais (banhados) – DbAph

A listagem 5(Db)1, abaixo, mostra as espécies de plantas sub-arbóreas/arbóreas da Sub-Região das Terras Baixas ocorrentes e/ou invasoras dasFormações Pioneiras (espécies determinadas e organizadas pelo Prof. Dr. Ro-berto Miguel Klein, um resultado de 35 anos de estudos e pesquisas da flora evegetação do Estado).

Listagem 5(Db)1:

Formações Pioneiras das Terras BaixasSedimentaresNOME CIENTÍFICO

(Plantas Subarbóreas/Arbóreas por Família) Marinhas/Eólicas

Flúvio-Marinhas

Fluviais

AnacardiaceaeLithraea brasiliensis L. March. XSchinus terebinthifolius Raddi X X

Annonaceae

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Formações Pioneiras das Terras BaixasSedimentaresNOME CIENTÍFICO

(Plantas Subarbóreas/Arbóreas por Família) Marinhas/Eólicas

Flúvio-Marinhas

Fluviais

Annona glabra L. XApocynaceaePeschiera australis (Muell. Arg.) Miers X

AquifoliaceaeIlex brevicuspis Reiss. XIlex dumosa Reiss. X XIlex pseudobuxus Reiss. XIlex theezans Martius XBignoniaceaeCybistax antisyphilitica Mart. XTabebuia pulcherrima Sandw. X

CombretaceaeLaguncularia racemosa (L.) Gaertn. F. XTerminalia australis Camb. X

CunoniaceaeWeinmannia discolor Gardner XEbenaceaeMaba inconstans (Jacq.)Griseb. X

ErythroxylaceaeErythroxylum argentinum O.E.Schulz var. calo-phyllum O.E.Schulz XErythroxylum myrsinites Mart. X

EuphorbiaceaeAlchornea triplinervia (Spreng.) Muell. Arg. XPera glabrata (Schott) Baill. XSapium glandulatum (Vell.) Pax XSebastiania brasiliensis Spreng. XSebastiania klotzschiana Muell. Arg. var.klottzschiana XFlacourtiaceaeCasearia sylvestris Sw. XLauraceaeOcotea pulchella Mart. XOcotea tristis Mart. X

LeguminosaeAndira anthelmia (Vell.) Macbr. XErythrina crista-galli L. X

MyrsinaceaeRapanea parvifolia (DC.) Mez XRapanea venosa (A.DC.) Mez X

MyrtaceaeBlepharocalyx solicifolius (H.B.K.)Berg var. lon-gipes (Berg) Legr. XCampomanesia littoralis Legr. XEugenia catharinae Berg XEugenia sulcata Spring. Ex Mart. XEugenia umbelliflora Berg X

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Formações Pioneiras das Terras BaixasSedimentaresNOME CIENTÍFICO

(Plantas Subarbóreas/Arbóreas por Família) Marinhas/Eólicas

Flúvio-Marinhas

Fluviais

Eugenia uniflora L. XGomidesia palustris (DC.) Legr. XGomidesia sellowiana Berg XMyrcia bombycina (Berg) Kiaersk. XMyrcia laruotteana Camb. Var. laruotteana XMyrcia multiflora (Lam.)DC. Var.Glaucescens (Berg) Legr. XMyrcia ramulosa DC. Var. ramulosa XMyrcia rostrata DC. For. Gracilis (Berg) Legr. XMyrciaria tenella (DC.) Berg X

NyctaginaceaeGuapira opposita (Vell.) Reitz var. opposita X

PalmaeButia capitata Beccari var. odorata Beccari X

PoligonaceaeRuprechtia laxiflora Meissn. X

RhizophoraceaeRhizophora mangle L. X

RubiaceaeGuettarda uruguensis Cham. Et Schlecht. X

RutaceaeFagara hyemalis (St. Hil.) Engler X

SalicaceaeSalix humboldtiana Kunth X

SapindaceaeAllophylus edulis (St.Hil.) Radlk. XDodonaea viscosa (L.) Jacq. XMatayba elaeagnoides Radlk. X

SapotaceaePouteria gardnerana (A.DC.) Radlk. XPouteria salicifolia (Spreng.) Radlk. X

SymplocaceaeSymplocos uniflora (Pohl) Benth. X

TheaceaeTernstroemia brasiliensis Camb. X

ThymelaeaceaeDaphnopsis racemosa Griseb. X

TiliaceaeLuehea divaricata Mart. X

VerbenaceaeAvicennia schaueriana Stapt et Leechmann XVitex megapotamica (Spreng.) Moldenke X X

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A listagem 5(Db)2, abaixo, mostra as espécies de plantas arbustivas eherbáceas da Sub-Região das Terras Baixas ocorrentes e/ou invasoras das For-mações Pioneiras (espécies determinadas e organizadas pelo Prof. Dr. RobertoMiguel Klein, um resultado de 35 anos de estudos e pesquisas da flora e vegeta-ção do Estado).

Listagem 5(Db)2:

Formações Pioneiras das TerrasBaixas SedimentaresNOME CIENTÍFICO

(Plantas Arbustivas e Herbáceas por Família) Marinho-Eólicas

Flúvio-Marinhas Fluviais

AizoaceaeSesuvium portulacastrum L. X

AmaranthaceaeAlternanthera brasiliana (Moq.) O.Ktze. X

Alternanthera maritima (Mart.)St. Hil. X

Philoxerus portulacoides St.Hil. var. portulacoides X

AmaryllidaceaeCrinum maritimum Ravenna X

AnacardiaceaeLithraea brasiliensis March. X

Schinus terebinthifolius Raddi X X

AnnonaceaeAnnona glabra L. X

Rollinia emarginata Schlecht. X

ApocynaceaePeschiera australis (Muell. Arg.) Miers X

AquifoliaceaeIlex dumosa Reisseck X XIlex pseudobuxus Reisseck XIlex theezans Martius X

AraceaeAnthurium acutum N.E. Brown X

Philodendron cordatum (Vell.) Kunth X

CompositaeAcanthospermum australe (L.) O.Ktze. X

Achyrocline satureioides (Lam.) DC. X

Baccharis cassiniaefolia A.P.Candolle X

Baccharis muelleri Baker X

Conyza dunesis (Malme) Cabr. X

Mutisia speciosa Hook. et Arn. X

Senecio crassiflorus (Poir.) DC. X

Convolvulaceae

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Formações Pioneiras das TerrasBaixas SedimentaresNOME CIENTÍFICO

(Plantas Arbustivas e Herbáceas por Família) Marinho-Eólicas

Flúvio-Marinhas Fluviais

Ipomoea pes-caprae (L.) Sweet. Ssp. Brasiliensis (L.) vanOoststr. XIpomoea stolonifera (Cyr.) Gmel. X

CunoniaceaeWeinmannia discolor Gardner X

CyperaceaeAndrotrichum trigynum (Spr.) Pfeiff. X

Cyperus giganteus Vahl XCyperus obtusatus (Presl.) Mattf. Et Kukenthal XEleocharis geniculata (L.)R.et P. XFimbristylis spathacea Roth XRemirea maritima Aubl. XRhynchospora emaciata Boeck. XRhynchospora tenuis Link XScirpus californicus (C.A.Mey.) Steud. X XScirpus giganteus Kunth XScleria hirtella Swartz X

EriocaulaceaePaepalanthus polyantus (Bong.) Kunth X

ErythroxylaceaeErythroxylum amplifolium (Mart.)O.E. Schulz XErythroxylum argentinum O.E.Schulz var. argentinum XErythroxylum myrsinites Mart. X

EuphorbiaceaeEuphorbia hypericifolia L. X

Phyllanthus caroliniensis Walter ssp. Guianensis (Kl.)Webster XPhyllanthus sellovianus Muell.Arg. XSebastiania brasiliensis Spreng. XSebastiania klotzschiana Muell. Arg. XSebastiania Schottiana Muell. Arg. X

GoodeniaceaeScaevola plumieri (L.) Vahl X

GramineaeAndropogon arenarius Hackel XAndropogon lateralis Nees XAndropogon selloanus (Hackel) Hackel X

Cenchrus echinatus L. X

Gynerium sadddgittatum (Aubl.) Beauvois XHypogynum virgatum (Desv.) Dandy XPanicum grumosum Nees XPanicum racemosum (Beauvois) Sprengel X XPanicum spathellosum Doell XPaspalum distichum L. X XPaspalum erianthoides Lind. XPaspalum filifolium Nees ex Steud. X

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Formações Pioneiras das TerrasBaixas SedimentaresNOME CIENTÍFICO

(Plantas Arbustivas e Herbáceas por Família) Marinho-Eólicas

Flúvio-Marinhas Fluviais

Paspalum proximum Mez XPoidium calotheca (Trin.) Matthei XSorghastrum nutans (L.) Nash. XSpartina alterniflora loiseleur X

Spartina ciliata Brongniart X

Spartina densiflora Brongniart X

Sporobolus virginicus (L.) Kunth X

Stenotaphrum secundatum (Walter) Kuntze X

Zizaniopsis microstachya (Nees) Doell et Ascherson X

GuttiferaeClusia criuva Camb. X

JuncaceaeJuncus acutus L. var. conglomeratus Buchenau X

LauraceaeOcotea pulchella Mart. X

Ocotea tristis Mart. X

LeguminosaeAndira anthelmia (Vell.) Macbr. X

Bauhinia candicans Benth. XCalliandra selloi (Spreng.) Macbr. XCalliandra tweedei Benth. XCanavalia obtusifolia (Lam.) DC. XCentrosema virginianum (L.) Benth. XDalbergia ecastophylla (L.) Taub. XErythrina crista-gali L. XInga uruguensis Hook. et Arn. XSophora tomentosa L. X

Stylosanthes viscosa Swartz X

Vigna luteola (Jacq) Benth. X

MalvaceaeHibiscus tiliaceus L. var. pernambucensis (Bertol.) Johnst. X

MoraceaeCecropia obtusa Tréc. XMusaceaeHeliconia velloziana L. Emygdio X

MyrsinaceaeRapanea parviflora (A.DC.) Mez X XRapanea venosa (A.DC.) Mez X

MyrtaceaeCalyptranthes concinna DC. XCampomanesia littoralis Legr. X

Eugenia catharinae Berg X

Eugenia sulcata Spring. Ex Mart. X

Eugenia umbelliflora Berg X

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Formações Pioneiras das TerrasBaixas SedimentaresNOME CIENTÍFICO

(Plantas Arbustivas e Herbáceas por Família) Marinho-Eólicas

Flúvio-Marinhas Fluviais

Eugenia uniflora L. X

Gomidesia palustris (DC.) Legr. X

Gomidesia sellowiana Berg X

Myrceugenia euosma (Berg) Legr. XMyrcia bombycina (Berg) Kiaersk XMyrcia laurotteana Camb. Var. laurotteana XMyrcia multiflora (Lam.) DC. var. glaucesccens (Berg)Legr.

X

Myrciaria tenella (DC.) Berg X

NyctaginaceaeGuapira opposita (Vell.) Reitz var. opposita X

OchnaceaeOuratea salicifolia (St.Hil.et Tul.) Engl. X

Oenothera mollissima L. X

OrchidaceaeCattleya intermedia Grah. X

Epidendrum mosenii Rchb. F. X

PassifloraceaePassiflora foetida Mart. X

PlumbaginaceaeLimonium brasiliense (Boiss.) O.Ktze. X

PolygalaceaePolygala cyparissias Gardner X

PolypodiaceaePolypodium lepidopteris (L.et F.) ktze. X

PontederiaceaeEichhornia azurea (Sw.) Kunth XEichhornia crassipes (Mart.) Solms XPontederia cordata L. X

PteridaceaeAcrostichum danaeaefolium Langsd.et Fisch. X

RhizophoraceaeRhizophora mangle L. X

RubiaceaeDiodia radula Cham.et Schlecht. X

Guettarda uruguensis Cham. Et Schlecht. X

SapindaceaeDondonaea viscosa (L.) Jacq. X

SaxifragaceaeEscallonia megapotamica Spreng.var.

spiraeifolia (Cham.et Schlecht.) Sleum. X

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Formações Pioneiras das TerrasBaixas SedimentaresNOME CIENTÍFICO

(Plantas Arbustivas e Herbáceas por Família) Marinho-Eólicas

Flúvio-Marinhas Fluviais

SalanaceaePetunia integrifolia (Hook.) Schinz et Thelleug var.depauperata (R.E.Fries) Smith et Dows XPetunia littoralis Smith et Downs X

TheaceaeTernstroemia brasiliensis Camb X

ThymelaeaceaeDaphnopsis racemosa Griseb. X

TyphaceaeTypha domingensis (Pers.) Kunth XUmbelliferaeEryngium eburneum Decne. XEryngium pandanifolium Cham. Et Schlecht. Var. panda-nifolium

X

Hydrocotyle bonariensis Lam. X

VerbenaceaeAvicennia schaueriana Stapf. Et Leach. X

Lantana camara L. X

Lantana undulata Schrank X

Vitex megapotamica (Spreng.) Mild. X XXyris jupicai L.C. Rich. Var. jupicai XXyris regnelli Alb. Nilsson XXyris tortula Mart. X

- Formação Pioneira das Terras Baixas Flúvio-Marinhas (mangue-zais)

Segundo Walter (1986), os manguezais constituem halo-biomas de am-pla distribuição no globo terrestre. Ocorrem no Zonobioma Tropical I (climaequatorial diurno com floresta pluvial tropical sempre verde, ou seja, florestaombrófila densa) e no Zonobioma Tropical II (região tropical úmido-árida dechuvas estivais e florestas caducifólias, ou seja, estacionais). Eles são caracterís-ticos de zonas banhadas por maré, cuja concentração de sal na água é de aproxi-madamente 3,5%, que corresponde a uma pressão osmótica potencial de 25 atm.,e compõem-se de cerca de 20 espécies vegetais lenhosas, ao todo.

Conforme Walter (1986), os manguezais podem ser separados segundoos hemisférios oriental e ocidental em que estão distribuídos. Os mangues orien-tais são os mais ricos em espécies e distribuem-se pelas costas do Oceano Índicoe costas ocidentais do Oceano Pacífico. Os mangues ocidentais são floristica-mente mais pobres e compreendem as regiões costeiras do Oceano Atlântico ecosteiras orientais do Oceano Pacífico.

Conforme o autor citado, os mangues melhor desenvolvidos encontram-se na zona equatorial da Indonésia, da Nova Guiné e das Filipinas (HemisférioOriental). E a quantidade de espécies vegetais é reduzida na medida em que os

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manguesais se afastam do equador, até restar apenas uma espécie de Aviceniapara, em seguida, serem descaracterizados florísticamente como manguezais típi-cos. As ocorrências mais afastadas do equador situam-se: na África Oriental, a300 N e 330 S; na Austrália e Nova Zelândia, entre 37 e 380 S; nas Bermudas, acerca de 320 N.

Na costa brasileira, Walter (1986) indica presença de mangue até cercados 290 S entretanto, Hueck (1978) no mapa de distribuição dos mangues nº (75),estende os manguezais sul-americanos, até cerca dos 280 20’ S, na costa Atlânti-ca, e a apenas 3048’S, do lado Pacífico

A distribuição mundial dos manguezais é, ainda, tratada por Yokoya(1995) com base em Chapman (1975), que coloca os manguezais na faixa inter-tropical (230 27’N e 230 27’S), ocasionalmente, estendendo-se até latitudes apro-ximadas de 230 N e 390 S, quando segundo estes autores, apresentam menor des-envolvimento em vista do maior rigor climático. Para eles o limite norte dosmangues é aos 310 N, na costa pacífica americana, próximo a Puerto Lobos, lito-ral desértico do Estado de Sonora, no México; enquanto que o limite sul corres-ponde a 50 30’ S, na desembocadura do rio Piura, no Peru.

Resumindo: Tanto para Walter (1986) quanto para Yokoya (1995) osmangues, apesar de se desenvolverem melhor na zona equatorial, estão dispersospelas zonas tropicais e sub-tropicais, penetrando em regiões de chuvas invernais,ou seja, zonas quentes temperadas, como é o caso do sul do Brasil.

Para Bigarella (1946) apud Angulo (1990) manguezal é uma unidade ge-ológica identificada como pantanal marinho, compreendendo “o aspecto geográ-fico-geológico da formação em si, isto é, associação vegetal caracterizada porcerto número de halófitas, que são designadas indistintamente por mangue, dei-xando clara a distinção entre vegetação e o que se poderia denominar ambientede sedimentação” atual. O autor também acredita identificar antigos manguezaisa que propõe a denominação mangrovito. Entretanto, abandonou o termo poridentificar outros processos na formação do que chamou mangrovito.

Angulo (1990) afirma que o termo manguezal tem sido inadequadamenteadotado para denominar o conjunto dos vários ecossistemas que ocorrem na zonaentre marés. Segundo o autor, seria mais adequado denominá-la planície de maréporque compreende costas de baixo declive com marcado ciclo de marés, sufici-entes sedimentos disponíveis e sem forte impacto das ondas. No Estado do Para-ná, segundo o autor, identificou-se pelo menos sete ecossistemas diferentes numaescala de mapeamento 1:25 000: manguezal, marismas, bancos arenosos e areno-argilosos, manguezal com Acrostichum e Hibiscus, zona de Cladium, pântano demaré e brejo de maré. Conforme o autor, o manguezal é o ecossistema mais ex-tenso e mais observado e descrito; à frente dele em menor proporção estendem-seos marismas e os bancos; por trás dos manguezais, na parte superior da zona en-tre marés, inundada apenas pelas marés altas de sizígia e de tormentas, é fre-qüente a presença de uma zona ocupada por Cladium sp, cuja largura amplia-sena medida em que o declive diminui. Nos locais onde ocorre importante aportefluvial impedindo ou dificultando a intrusão salina, os marismas e manguezaissão substituídos por outros ecossistemas. Observam-se os chamados brejos-de-maré que se iniciam com a substituição da Spartina sp dos marismas por Crinumsp, e culminam quando os manguezais desaparecem para dar lugar a extensasáreas de Scirpus sp. O chamado Pântano-de-maré ocorre por trás dos brejos, na

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parte superior da zona entre marés. Por fim, ocupando posição similar ao man-guezal na planície-de-maré, o autor aponta a ocorrência de um ecossistema comespécies típicas do manguezal, porém dominado por Acrostichum sp e Hibiscussp.

Conforme os estudos da equipe do GERCO, as Formações PioneirasFlúvio-Marinha (manguezal) compreendem ambientes especiais formados porsedimentos ricos em matéria orgânica, classificados como Solos Indiscriminadosde Mangue, descritos como associados a ambiente dinâmico de embocadura derios sob influência de marés, compreendendo Solonchaks (solos halomórficoscom alto teor de diversos sais) e Solos Glei Tiomórficos (horizonte gleizado comelevado teor de sulfato). Os solos são genericamente caracterizados como instá-veis, salobros, encharcados e ricos em detritos (vide: PEDOLOGIA – GERCOIII). Estas Unidades de Mapeamento ocorrem em diferentes situações às margensda baia de Babitonga, Municípios de Garuva, Joinville, São Francisco do Sul,Araquri e Balneário Barra do Sul e na planície do rio Ratones, Município de Flo-rianópolis.

De acordo com Fernandes e Pereira, (1997) só no município de Joinvilleos manguezais ocupam uma superfície de aproximadamente 40 km², sendo partesituada em desembocaduras de rios e parte em ilhas. Fora da Babitonga, há man-guezais nas desembocaduras dos rios Itapocu, Iriri-Mirim, Itajaí e Camboriú, atu-almente com dimensões que variam de algumas centenas até vários milhares demetros quadrados.

Além de variarem em dimensão espacial, os manguezais dessa parte dolitoral catarinense variam notavelmente também em altura, composição e domi-nância de espécies.

As referidas observações de campo, relativas a composição e dominânciade espécies, permitiram distinguir quatro tipos de manguezais nessa parte do lito-ral: a) Manguezal de Laguncularia, b) Manguezal de Avicennia, c) Manguezal deRhizophora e d) Manguezal Misto, dominados respectivamente por L. racemosa,A. schaueriana, R. mangle e por uma mistura mais ou menos equilibrada de pelomenos duas destas três espécies. Esses mesmos tipos foram distinguidos porSouza et al. (1991/1992) na Ilha de Santa Catarina.

Os manguezais ou agrupamentos de mangue dominados por Languncu-laria predominam nas partes só alcançadas pelas marés altas, são geralmentemais densos e formados predominantemente por indivíduos com 2 a 4 m de altu-ra. Os de Avicennia formam-se tanto na borda quanto no interior dos terraços,geralmente são muito densos e seus indivíduos podem alcançar até 8 m de alturae 15 cm de DAP. Os de Rhizophora ocorrem nas partes mais baixas dos terraços,geralmente não ocupam grandes extensões, freqüentemente são descontínuos eseus indivíduos podem ser da altura dos de Avicennia, porém mais finos. Osmanguezais mistos encontrados foram, em sua quase totalidade, de Lagunculariae Avicennia. Ocorrem principalmente naqueles terraços que apresentam alternân-cia de pequenas áreas rebaixadas com áreas em relevo.

Os manguezais dominados por Laguncularia e por Avicennia são os maisfreqüentes, tendo sido registrados em praticamente todas as áreas onde esse tipode formação foi cartografado. Os mistos têm uma distribuição intermediária e osde Rhizophora estão restritos a determinadas partes da Baia de Babitonga.

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Além das espécies vegetais supra citadas, outras são sempre encontradasnos manguezais da área do presente trabalho. As mais importantes são Hibiscustiliaceus (algodoeiro-da-praia) e Acrostichum aureum (?), que aparecem ora nocontato com a vegetação das restingas adjacentes e ora na confluência com cam-pos salinos ou marismas.

Esses campos salinos ou marismas, como os manguezais, ocorrem emterraços periodicamente inundados pelas marés altas, nas margens externa ouinterna, ou mesmo dentro dos manguezais. Tratam-se de formações herbáceasconstituídas basicamente por gramíneas halófilas (Spartina, Paspapalum e Spo-robulus) que, com o correr do tempo, geralmente vão aos poucos cedendo lugar aelementos característicos de manguezais. Esses formações são relativamente fre-qüentes, mas de dimensões pouco significantes nessa área.

Cabe também mencionar que fazem ainda parte da flórula dos mangue-zais, uma série de espécies herbáceas de hábito epifítico, na sua maioria bromeli-áceas e pteridófitas, que freqüentemente colonizam os troncos e galhos dos man-gues de maior porte e idade.

Um outro aspecto que merece ser mencionado e que se contrapõe com ariqueza biológica e a importância ecológica dos manguezais, diz respeito à de-gradação que essas formações e as suas áreas de influência vêm sofrendo.

No litoral norte de Santa Catarina, a degradação dos manguezais foi ini-ciada pelos colonos portugueses, através da coleta de crustáceos para alimentaçãoe da extração de madeiras de mangue. Essas atividades foram intensas em algunslocais e até hoje ainda são de certa forma praticadas. Nas últimas décadas, com oincremento da população, da urbanização, das atividades industriais e agrícolas edo turismo, essas formações passaram a ser submetidas não só a novas formas dedegradação, mas à destruição em larga escala. Nas cidades de Joinville, Itajaí eBalneário Camboriú, entre outras, consideráveis áreas de manguezais foram ater-radas pelas prefeituras e por empreendedores imobiliários. As áreas remanescen-tes, apesar de protegidas por todo um elenco de instrumentos legais, estão sendogradativamente reduzidas pelo homem e encontram-se virtualmente à mercê depoluentes oriundos da zonas urbanas e rurais.

Para Pereira (co-autor deste trabalho), o nome manguezal deriva do fatode esta formação ser constituída basicamente por associações de espécies lenho-sas dos gêneros Laguncularia, Avicennia e Rhizophora, popularmente denomi-nadas mangue. Segundo ele, no litoral catarinense, essas espécies são: Laguncu-laria racemosa (L.) Gaertner (mangue-branco), Avicennia schaueriana Stapt &Leechman ex Moldenke (mangue-siriúba) e Rhizophora mangle L. (mangue-vermelho). E estas plantas caracterizam-se por serem tipicamente heliófilas e porapresentarem adaptações muito eficientes à salinidade, ao encharcamento e aoconstante vai-e-vem das águas do mar. Cita como exemplos de adaptações a es-ses fatores: presença de glândulas excretoras de sais nas folhas de L. racemosa;de pneumatóforos, estruturas relacionadas com a respiração, em A. schaueriana;e de raízes adventícias, também interpretadas como rizóforos, em R. mangle.

Foram mapeadas as seguintes subformações pioneiras:Arbórea das Terras Baixas Flúvio-Marinhas (mangue) - DbUpaArbustiva das Terras Baixas Flúvio-Marinhas (mangue) – DbUpb

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- Formações Pioneira Arbustiva e Herbáceas das Terras Baixas Ma-rinhas (restingas)

As restingas compreendem Sedimentos Quaternários Holocênicos Re-centes Marinhos (H) e Eólicos (O) e têm sido conceituadas segundo os pontos devista geomorfológico e fitogeográfico. No primeiro caso, são consideradas comofaixa ou língua de areia depositada paralelamente à linha litorânea com apoio empontas, cabos ou qualquer outra estrutura rochosa, graças ao dinamismo destruti-vo-construtivo oceânico.

Constituem planícies, terraços e cordões de areias recentes bem selecio-nadas de cores claras, cremes e amareladas, que se distribuem ao longo das praiasatuais. Excepcionalmente, com cores escuras devido à contribuição de areias il-meníticas e magnetíticas resultantes da decomposição de diques básicos (Vide:GEOLOGIA e GEOMORFOLOGIA – GERCO III).

Guerra (1978) desenvolveu um conceito geomorfológico no qual consi-dera que o litoral de restinga possui aspectos típicos tais como: faixas paralelasde depósitos sucessivos de areias, lagoas resultante do represamento de antigasbaias, pequenas lagoas formadas entre as diferentes flechas de areias, dunas re-sultantes do trabalho do vento sobre a areia da restinga, formação de barramentonas desembocaduras de rios, etc.

Do ponto de vista fitogeográfico, consideram-se na conceituação de res-tingas as características estruturais e florísticas da vegetação como resposta aosfatores do meio e seu dinamismo.

Para Font Quer (1973) restinga é um tipo brasileiro de vegetação cam-pestre xerofítica, tropical litorânea, de solo arenoso e que têm como importantecaracterística a participação de espécies de bromeliáceas e cactáceas. Segundoeste autor, o fato de ser principalmente costeira tem sido usado para qualificar arestinga como formação halofítica. Afirma, entretanto, que a restinga tem sidomelhor qualificada como formação psamofítica, visto ocorrer sempre associada asedimentos arenosos marinhos, tanto em situações próximas quanto distanciadasdo mar.

No mapeamento sistemático da vegetação brasileira realizado pelo Pro-jeto Radambrasil/ IBGE, a restinga é conceituada como área de formações pio-neiras de influência marinha e eólica e compreende vegetação primária naturalde portes herbáceo, arbustivo e arbóreo. Os tipos arbustivo e herbáceo associam-se sempre a terrenos arenosos recentes, estando as formações herbáceas melhorrepresentadas junto à faixa de praias. Há um tipo arbóreo correspondendo à ve-getação de pontais rochosos sob influência de ventos salinos marinhos e que, nopresente trabalho, integram principalmente tipologias florestais.

No presente trabalho, considera-se restinga como um conjunto de ecos-sistemas especiais associados a terrenos arenosos holocênicos, predominante-mente de origem marinha e eólica, e solos álicos, geralmente classificados comoOrgânicos, Gleissolo Solódico, Areias Quartzosas, Areias Quartzosas MarinhasHidromórficas, Dunas e Areia de Praia.

As comunidades vegetais apresentam importantes particularidades flo-rísticas e estruturais e formam um complexo conjunto vegetal natural encobrindo,com singular pioneirismo, diferentes tipos de terreno expostos com variada inten-sidade aos ventos, salinidade e insolação.

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Dentre os trabalhos mais recentes sobre as restingas do Estado, merececitação o de Falkenberg (1999) que tem por objetivo a elaboração de uma Re-solução do CONAMA para Santa Catarina.

Segundo o autor, as restingas de Santa Catarina estão entre as maiores doPaís em superfície e, possivelmente, são as que têm a maior riqueza de espéciesvasculares no Brasil.

Desconheço as razões que levaram o autor a esta afirmativa. Convémressaltar, que observações têm revelado uma tendência natural de redução docontingente florístico das formações vegetais naturais, na medida em que se al-cançam latitudes mais meridionais. Há diversos exemplos que apoiam estaacertiva. Um deles são os manguezais que, como ficou explicito anteriormente,vão se empobrecendo florísticamente ao se afastarem do equador, chegando aosul de Santa Catarina com uns poucos elementos lenhosos típicos. Poderiam sercitadas ainda as formações florestais da Floresta Ombrófila Densa que, segundose observa, têm seu “core” entre o Recôncavo Baiano e o Estado do Rio de Ja-neiro e que também ficam mais pobres em flora lenhosa nas latitudes meridio-nais brasileiras.

Falkenberg (1999) estabelece uma abrangente listagem de ambientescom espécies vegetais correspondentes, onde se observa a inclusão de grandenúmero de elementos florísticos típicos de floresta de terras baixas. Para o autoras restingas constituem ecossistemas frágeis em que o papel da vegetação é fun-damental na estabilização de sedimentos, manutenção de drenagem natural e pre-servação da fauna residente/ migratória associadas, que buscam locais protegidosde predadores e com disponibilidade de alimento, para instalação/ nidificação.

Objetivando instrumentar legislação ambiental para fins de licencia-mento e fiscalização Falkenberg (1999) classifica as restingas em Herbácea, Ar-bustiva e Arbórea com respectivos estágios de regeneração natural, caracteriza-das a seguir:

- Principais Características da Restinga Herbácea

Composta predominantemente de plantas herbáceas e/ou subarbustivascom até cerca de 1,50m de altura e com relativamente baixa diversidade em es-pécies. Compreende ambientes arenosos recentes, sob influência do mar: praias,dunas frontais e internas semifixas e fixas, margens de lagunas, planícies, depres-sões e terraços arenosos recentes periódica ou permanentemente inundados.

Não se identificam estágios sucessionais naturais ou decorrentes de açãoantropogênica, sendo integralmente considerada como vegetação expontâneaprimária ou original. Incidências de degradação pontual podem ser identificadaspor ocorrências isoladas ou em pequenos grupos de plantas ruderais, cultivadasou invasoras que, no entanto, não implicam em descaracterização fitofisionômicaou estrutural.

A seguir, são indicados os principais ambientes de restinga herbácea, se-gundo o autor: a)- dunas e praias frontais; b)- dunas e planícies arenosas internasatuais e c)- planícies deprimidas inundáveis.

a) Dunas e Praias Frontais: Compreendem os ambientes mais próximosao mar, recebendo mais direta e intensamente influências eólicas e salinas. A ve-

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getação é constituída predominantemente de plantas herbáceas rizomatosas ouprovidas de estolões, geralmente, esparsas, podendo conter, localmente, vegeta-ção lenhosa arbustivas ou subarbustiva em adensamentos auxiliares no revesti-mento e fixação do terreno.

A identificação deste subtipo é auxiliada por indicadores estruturais eflorísticos importantes apresentados a seguir:

a1)- Elementos Estruturais: Predominância de estrato herbáceo e/ou su-barbustivo; a altura geral das plantas é menor ou igual a 1 (um) metro; as epífitasnão existem ou são raras; as lianas (trepadeiras) geralmente são rastejantes; osub-bosque é inexistente e irrelevante é também a presença de serapilheira.

a2)- Elementos florísticos herbáceos vasculares mais freqüentes: Ipomo-ea pes-caprae (batata-da-praia); Canavalia rosea* (feijão-de-porco); Panicumracemosum, Paspalum vaginatum, Sporobolus virginicus, Stenotaphrum secun-datum, Spartina ciliata (capim-da-praia); Senecio crassiflorus (margarida-da-praia); Hydrocotyle bonariensis (erva-capitão); Blutaporon portulacoides*; Po-lygala cyparissias; Acicarpha spathulata (rosetão); Cenchrus spp (capins-roseta); Centella asiatica; Remirea maritima (pinheirinho-da-praia); Alternan-thera maritima; Ipomoea imperati*; Petunia littoralis; Vigna luteola; Vigna lon-gifolia (feijão-da-praia); Oxypetalum spp (cipós-leiteiros).

a3)- Elementos florísticos subarbustivos vasculares mais freqüentes:Lantana camara (cambará); Achyrocline spp (marcelas); Cordia curassavica*(baleeira); Sophora tomentosa; Scaevola plumieri; Epidendrum fulgens*; Cyrto-podium polyphyllum* (orquídea); Eupatorium casaretoi (vassourinha); Noticas-trum spp (margaridinhas); Porophyllum ruderale; Dalbergia ecastaphylla; Des-modium spp (pega-pegas); Stylosanthes viscosa (meladinha); Tibouchina urville-ana (quaresmeira); Oenothera mollissima; Smilax campestris (salsaparrilha); Di-odia rodula; Diodia apiculada; Vitex megapotamica (tarumã); Aechmea spp,Vriesea friburgensis (bromélia, gravatá); Cereus sp (cacto); Dodonea viscosa(vassoura-vermelha); Rumohra adiantiformis*; Polypodium lepidopteris (sa-mambaia); Sebastiania corniculata.

a4) - Espécies vegetais endêmicas ou raras ou ameaçadas de extinção: DaIlha de Santa Catarina: Aristolochia robertii e Petunia litoralis. Da Ilha de SantaCatarina, do Município de Palhoça e do Litoral norte do Estado: Plantago catha-rinea. (FALKENBERG, 1999).

(b) Dunas e Planícies Arenosas Internas Atuais

Compreendem ambientes situados atrás da faixa de praias e das dunasfrontais, menos expostos ou só indiretamente afetados por ação eólica e salina.São dunas pouco mais antigas do que as referidas anteriormente, fixas ou semi-fixas ou móveis, associadas ou não a planícies e depressões arenosas periódica oupermanentemente encharcadas, com ou sem lagunas. Predomina vegetação su-barbustiva, podendo ocorrer arbustos e pequenas árvores, bem como herbáceasesparsas e áreas desprovidas de vegetação.

A identificação deste subtipo é auxiliada por indicadores estruturais eflorísticos importantes apresentados a seguir:

b1)- Elementos Estruturais: Predominância de estrato herbáceo e/ou su-barbustivo; a altura geral das plantas é menor ou igual a 1,50m; as epífitas não

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existem ou são raras; as lianas (trepadeiras) geralmente são rastejantes; o sub-bosque é inexistente e irrelevante é também a presença de serapilheira.

b2)- Elementos florísticos herbáceos e/ou subarbustivos vasculares maisfreqüentes:

Além das espécies referidas no subtipo anterior, tem-se: Alternantherabrasiliana; Alternanthera moquinii; Schinus terebinthifolius (aroeira-vermelha);Baccharis articulata (carquejinha); Baccharis radicans; Senecio platensis; Che-nopodium spp (ervas-de-santa-maria); Davilla rugosa (cipó-lixa); Gaylussaciabrasiliensis (camarinha); Centrosema virginatum; Plantago catharinea (tansa-gem); Androtrichum trigynum; Andropogon arenarius; Andropogon bicornis;Aristida circinalis; Briza spp* (capins-treme-treme); Eragrostis spp; Imperatabrasiliensis; Paspalum arenarium; Schizachyrium spp; Chloris retusa; Ambrosiaelatior; Conyza spp; Gamochaeta spp; Pterocaulon spp; Desmodium spp (pega-pegas); Cordia monosperma (baleeira).

b3)- Espécies vegetais endêmicas ou raras ou ameaçadas de extinção:Senecio reitzianus, Petunia littoralis e Eupatorium ulei, Rollinia maritima (Ilhade Santa Catarina), Plantago catharinea (litoral norte do Estado).(FALKENBERG, 1999).

(c) Planícies Deprimidas Inundáveis.

São, principalmente, ambientes aplainados ou plano-deprimidos, com ousem água que pode ser corrente e salina. Nos locais mais permanentemente inun-dados dominam, geralmente, macrófitas aquáticas emergentes ou anfíbias ou,ainda, flutuantes ou submersas.

A identificação deste subtipo é auxiliada por indicadores estruturais eflorísticos importantes apresentados a seguir:

c1)- Elementos Estruturais: Predominância de estrato herbáceo e/ou su-barbustivo; a altura geral das plantas é menor ou igual a 1 (um) metro, com al-gumas macrófitas alcançando até 1,5m ; as epífitas não existem ou são raras; aslianas (trepadeiras) são poucas (Rhabdadenia pohlii, Mikania spp) ou inexisten-tes; o sub-bosque é inexistente e irrelevante é também a presença de serapilheira.

c2)- Elementos florísticos herbáceos e/ou subarbustivos vasculares maisfreqüentes: Drosera spp (papa-mosca); Utricalaria spp; Paepalanthus spp; Syn-gonathus spp; Eriocaulon spp (sempre-viva); Eliocharis spp; Juncus acudtus;Juncus spp (juncos); Cyperus spp; Rhynchospora spp; Scirpus maritimus; Scir-pus spp (junco, piri); Xyris spp (botão-de-ouro, sempre-viva); Polygonum spp(erva-de-bicho); Ludwigia spp (cruz-de-malta); Typha domingensis (taboa); Ti-bouchina asperior; Tibouchina trichopoda* ; Rhynchanthera spp (quaresmeira);Sphagnum spp; Nimphoides indica (soldanela-d’água); Lycopodium spp (pinhei-rinho); Pontederia lanceolata; Eichornia spp (aguapé); Acrosticum danaeifolium(samambaia); Fimbristylis spadicea; Clawdium miriscus; Salicornia sp; Limo-nium brasiliense (guaicuru); Sporobulus virginicus; espécies de Lemnaceae (len-tilhas-d’água); Salvinia spp; Hydrolea spinosa; Bacopa monnieri; Senecio bona-riensis (margarida-do-banhado); Mayaca spp; Spartina densiflora; Spartina al-terniflora; Erianthus asper (capim-pluma); Isachaemum minus (grama-de-banhado); Paspalum spp; Panicum spp; Potamogeton spp; Eryingium spp (gra-vatá, caraguatá); Pistia stratiotes (alface-d’água, repolho d’água); Crinum sp

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(cebolama); Myriophyllum aquaticum* (pinheirinho d’água); Echinodorus sp(chapéu-de-couro). Além destas, podem ocorrer também espécies introduzidaspor ação antrópica (Casuarina sp; Pinus spp; Eucalyptus spp; etc.); invasorasaloctones ou ruderais Bidens pilosa (picão), Crotalaria spp (chocalho-de-cascavel); Ricinus communis (mamona); Sida spp; Malvastrum coromandelia-num (guanxuma); Ageratum conyzoides (mentrasto); Solanum spp (joá, mata-cavalo); Xanthium spp (carrapicho); Elephantopus mollis; etc.).

c3)- Espécie vegetal endêmica ou rara ou ameaçada de extinção: Tibou-china asperior. (FALKENBERG, 1999).

- Principais Características da Restinga Arbustiva

Para Falkenberg (1999), restinga arbustiva compreende ambientes areno-sos recentes mais interiorizados de terraços e cordões arenosos, planícies, mar-gens de lagunas e depressões periódica ou permanentemente inundadas e dunasfixas e semifixas. Em situação mais afastada da ação eólica e salina, estes ambi-entes estão, com maior freqüência, sujeitos a processos de degradação e uso dosolo, resultando no complexo quadro fitofisionômico e fitossociológico atual, emque estágios de regeneração natural (inicial, médio e avançado) predominam so-bre as formações da restinga primária ou original.

- Restinga Arbustiva Primária ou Original.

A identificação deste sub-tipo é auxiliada por indicadores estruturais eflorísticos importantes apresentados a seguir:

a)- Elementos Estruturais: Formação composta predominantemente deplantas arbustivas e subarbóreas com até cerca de 5,0 m de altura e significativariqueza em diversidade florística. Compreende, geralmente, formação vegetalmais ou menos adensada de arbustos e pequenas árvores com esgalhamento vigo-roso e profuso desde a base, copagem densa, em geral, de pequenas folhas. Emlocais mais abertos e secos, podem ser vistas comunidades de subarbustos, ervase liquens terrícolas compondo incipiente estrato inferior. Nesta formação, sãoobservadas, localmente, ocorrências de butiazeiros esparsos ou em pequenosagrupamentos nas encostas de dunas ou baixadas úmidas, geralmente, destacadossobre adensamentos de moitas eretas mistos de bromeliáceas, cactáceas e outrasfamílias de plantas, ou pendentes de encostas arenosas de dunas secas. No subs-trato de adensamentos vegetais como estes pode surgir uma incipiente serapilhei-ra ou camada de folhagem em decomposição e agregação ao solo.

b)- Elementos florísticos mais característicos desta variedade de Restin-ga.

As espécies de epífitas são poucas, entretanto, podem desenvolver im-portantes adensamentos populacionais, onde se encontram, principalmente, li-quens, briófitas, samambaias (Polypodium spp; Microgramma vacciniifolia* -cipó-cabeludo), bromélias (Tillandsia spp, Vriesea spp) e algumas orquídeas.

As trepadeira geralmente são pouco representativas podendo ocorrer, se-gundo KIM (1986), citado por FALKENBERG (1999): Oxypetalum banksii,Oxypetalum tomentosum, Oxypetalum spp, Mandevilla funiformis (cipó-leiteiro,leite-de-cachorro); Mikania spp, Ipomoea spp, Merremia spp, Paulinia cristata,

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Paulinia trigonia (cipó-timbó); Trigonia pubescens (cipó-de-praia); Chiocca al-ba; Stigmaphyllon spp e outras espécies de Malpighiaceae; Smilax spp (salsapar-rilhas); Davilla rugosa, Doliocarpus spp, Tetracera oblongata, Tetracera se-lowiana (cipó-lixa, cipó-caboclo, cipó-vermelho); Pyrostegia venusta (cipó-são-joão); Centrosema virginatum; Canavalia bonariensis; Mutisia speciosa; Dale-champia micromeria; Vanilla chamissonis (orquídia-baunhlha).

Elementos florísticos importantes, principalmente, no estrato arbustivo:Dalbergia ecastaphylla; Dodonea viscosa (vassoura-vermelha); Schinus

terebinthifolius (areira-vermelha); Lithrea brasiliensis (aroeira-braba); Ocoteapulchella (canelinha-da-praia); Butia capitata (butiazeiro); Gomidesia palustris;Eugenia catharienae; Eugenia umbelliflora; Eugenia spp; Myrcia rostrata;Myrcia multiflora; Myrcia selloi* (guamirim); Vitex megapotamica (tarumã);Ilex theezans, Ilex dumosa; Ilex pseudobuxus (caúna); Campomanesia littoralis(guabiroba-da-praia); Eugenia uniflora (pintangueira); Tibouchina urvelleana,Tibouchina trichopoda*; Tibouchina asperior (quaresmeira); Cordia curassavi-ca*; Cordia monosperma (baleeira); Guapira opposita (maria-mole);Gaylussacias brasiliensis (camarinha); Senna pendula*(cássia); Myrsineparviflora* ; Myrsine spp (caporoca);Calliandra tweediei (topete-de-cardial);Psidium cattleyanum (araçazeiro); Erythoxylum argentinum; Erythoxylum am-pliflorum; Erythoxylum spp (cocão); Tabebuia pulcherrima, Tabebuia spp (ipê-amarelo); Pera glabrata (seca-ligeiro); Sapium gladulatum (leiteiro); Schinuspolygamus (aroeira, saboeiro); Sebastiania sp (branquilho); dentre as cactáceas:Cereus hildmannianus* (tuna, mandacaru); Opuntia arechavaletae (palmatória,arumbeva). Em locais úmidos podem ser importantes: Huberia semisserrata (ja-catirão-do-brejo); Hibiscus tiliaceus (algodão-da-praia, uvira); Ternstroemiabrasiliensis, Annoa glabra (cortiça); Pouteria lasiocarpa (guapeva).

Elementos florísticos importantes, principalmente, no estrato herbáceo-arbustivo: Peperomia spp; Aanthurium spp; Philodendron spp (imbé); Epiden-drum fulgens*; Cleistes spp; Cyrtopodium polyphyllum* (orquídias terrícolas);Vriesea friburgensis; Vriesea spp; Aechmea lindenii; Aechmea spp; Nidulariumspp; Bromelia antiacantha; Dyckia encholirioides; Canistrum spp (e outras bro-mélias terrícolas); Rumohra adiantiformes*, Polypodium spp; Blechnum serru-latum (e outras samambaias terrícolas); Desmodium spp (pega-pegas); Stylosan-thes viscosa (meladinha); Oenopthera mollissima; Smilax campestris (salsapar-rilha); Noticastrum hatschbachii, Noticastrum psammophilum; Noticastrummalmei (margaridinha); Diodia radula; Diodia apiculata.

Incidências de degradação pontual podem ser identificadas pela presençade pequenos agrupamentos de plantas ruderais, cultivadas ou invasoras de espa-ços abertos, comuns nos estágios de regeneração natural que, no entanto, não im-plicam em descaracterização fitofisionômica e estrutural da Restinga Arbustivo-Subarbórea Primária ou Original.

c)- Espécies vegetais endêmicas ou raras ou ameaçadas de extinção:Baccharis muelleri, Camponamesia littoralis, Eupatorium ulei, Petunia littoralis,Tibouchina asperior, Roupala pallida (Na Ilha de Santa Catarina, Florianópolis);Solanum pseudodaphnopsis (Itapoã, Penha); Aechmea lindenii, Cyphomandramaritima (Porto Belo e Ilha de Santa Catarina, Florianópolis). (FALKENBERG,1999).

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- Estágios Iniciais de Regeneração da Restinga Arbustiva

O dinamismo dos estágios iniciais de regeneração da Restinga Arbusti-vo-Arbórea é, ao extremo, dependente da intensidade de dilapidação a que foisubmetida a restinga original e o seu próprio ambiente como um todo. Nos casosmais drásticos registrados, a vegetação é completamente eliminada para implan-tação de pastagem, culturas e outros usos por longo tempo, resulta em grandeperda de biodiversidade e fertilidade com mobilização de solos ou sedimentos.Nestes casos é demasiado moroso ou inviável o processo de recomposição derestinga típica original.

Mudanças drásticas operadas no ambiente das restingas são, por outrolado, bastante convenientes às formas de vida invasoras que passam a avançarsobre as áreas destituídas da vegetação original como se lhes houvessem quebra-do barreiras intransponíveis, enormes e seculares. Assim, diversos contingentesbiológicos são naturalmente impelidos a desempenhar um papel na recolonizaçãodo espaço.

Rambo (1954), fala de uma lei própria dos seres vivos segundo a qualnão pode haver espaço vital na natureza sem que receba sua conveniente ocupa-ção por formas de vida. Universalmente, é o mesmo elemento impalpável, masreal, que impele os seres vivos a uma expansão sempre maior que só pára quandose satura o espaço viável disponível à vida: um intenso “horror vacui” (medo dovazio). O preenchimento do espaço geográfico é feito por simples imigração deelementos ou por desdobramento de troncos florísticos oriundos das vizinhanças.Os desdobramentos somente se processam quando a simples imigração não via-biliza a colonização do espaço e realiza-se até que todos os espaços estejam satu-rados.

Dessa forma, os primeiros estágios de regeneração exibem fisionomiapredominantemente herbáceo-graminosa marcadas localmente pela presença deraros e isolados indivíduos remanescentes da formação original. Obviamente, ariqueza florística em lenhosas é bem menor do que na restinga original e dependede como se deu o processo de degradação. Neste estágio, elementos lenhosos,geralmente, são pouco expressivos e de porte igual ou inferior a um (1) metro.Epífitas, trepadeiras e serapilheira não ocorrem ou são raras.

O mosaico fitofisionômico dos primeiros estágios de regeneração naturalé caracterizado principalmente por densas populações de grande número de espé-cies invasoras ou existentes no estrato herbáceo da própria formação degradadaou eliminada, seja ela restinga ou tipicamente florestal (clímax) ou floresta se-cundária. Destacam-se como espécies mais representativas: Bidens pilosa (pi-cão); Pteridium aquilinum (samambaia-das-taperas); Andropogon bicornis (ca-pim-rabo-de-burro); Melinis minutiflora (capim-gordura); Rhynchelytrum repens(capim-rosado); Sporobulos indicus; Solidago chilensis (erva-lanceta, rabo-de-foguete); Phyllanthus spp (quebra-pedra); Leonuros sibiricus; Ageratumconyzoides (mentrasto); Amaranthus spp (caruru); Baccharis trimera (carqueja);Eleusina indica (capim-pé-de-galinha); Vernonia scorpioides (erva-são-simão);Crotalaria spp (chocalho-de-cascavel); Ricinus communis (mamona); Scopariadulcis (vassourinha); Sida spp; Malvastrum coromandelianum; Urena lobata(guanxuma); Solanum americanum (erva-moura); Solanum sisymbriifolium;Solanum capsicoides* (joá, mata-cavalo); Xanthium spp; Triunfetta spp (carrapi-

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cho); Aster squamatus; Asclepias curassavica (oficial-de-sala); Apium lepto-phyllum; Anagallis arvensis; Elephantopus mollis; Emilia fosbergii*; Erechtitesvalerianifolia; Erechtites hieraciifolia; Galinsoga spp (picão-branco); Sigesbe-ckia orientalis; Senecios brasiliensis (flor-das-almas, maria-mole); Sonchus spp(serralha); Tugetes minuta (cravo-de-defunto); Lepidium virginicum (mastruço);Euforbia hirta; Euforbia heterophylla (leiteira); Portulaca oleracea (beldroega).Hedychium coronarium (lírio-do-brejo), em locais úmido. (Falkenberg, 1999).

- Estágio Médio de Regeneração da Restinga Arbustiva

Quando o ambiente de restinga é deixado em repouso por longo tempocom franca regeneração a formação inicial fica mais desenvolvida, caracterizan-do o que se pode denominar estágio médio de regeneração. Este também possuidinamismo dependente da intensidade de dilapidação da formação original, ouseja, da abundância e vitalidade de sementes e propágulos, bem como da ativida-de de agentes dispersores em geral. Após alguns pares de anos a fisionomia her-báceo-graminosa passa a ser herbáceo-lenhosa ou arbustiva cuja diversidade flo-rística, conforme o caso, pode conter muitos representantes lenhosos da restingaoriginal. Convém salientar, também, que o desequilíbrio ambiental causado pelosdiferentes graus de intervenção pode imprimir mudanças ecológicas irreversíveis,permitindo de tal modo a invasão da restinga por espécies da floresta densa cir-cunvizinha, que culmina por caracterizá-la como estágio inicial de regeneraçãoflorestal (capoeira).

Caracterização geral: A fisionomia geral é arbustiva com plantas de 1 a2,5m de altura e estrato herbáceo-arbustivo bem desenvolvido. Há possibilidadede ocorrência de algumas epífitas, como Tillandsia spp; Vriesea spp; Micro-gramma vacciniifolia* )cipó-cabeludo); liquens e algumas trepadeiras, geral-mente de pequeno porte: Smilax campestris; Smilax spp (salsaparrilha); Davillarugosa; Dolicarpus spp; Tetracera oblongata; Tetracera sellowiana (cipó-lixa,cipó-caboclo, cipó-vermelho); Pyrostegia venusta (cipó-são-joão); Mikania spp;Ipomoea cairica, Ipomoea spp; Merremia spp; Tragia polyandra; Dalechampiamicromeria (cipó-urtiguinha); Centrosema virginianum e Mutisia speciosa. Sãoimportantes ainda, dentre outras: Dodonea viscosa (vassoura-vermelha); Gaylus-sacias brasiliensis (camarinha); Tibouchina urvelleana (quaresmeira); Baccharisdracunculifolia; Baccharis refescens; Baccharis mesoneura (vassoura-branca);Cordia curassavica*; Cordia monosperma (baleeira); Dalbergia ecastaphylla;Senna pendula* (cássia); Eupatorium casaretoi (vassourinha); Solanum panicu-latum (jurubeba); Solanum mauricianum* (fumo-brabo); Schinus terebinthifolius(areira-vermelha); Lithrea brasiliensis (aroeira-braba); Minosa bimucronata (ma-ricá, espinheiro, silva); Myrsine parvifolia* (capororoquinha); Sebastiania corni-culata; Diodia radula; Diodia apiculata; Vresea frigurgensis (gravatá); Noti-castrum hatschbachii, Noticastrum psammophilum; Noticastrum malmei (marga-ridinha); Epidendron fulgens* (orquídea); Stylosanthes viscosa (meladinha); Oe-nothera mollissima; Remirea maritima (pinheirinho-da-praia); Petunia littoralis;Hydrocotyle bonariensis (erva-capitão); Rumohra adiantiformis*; Blechnumserrulatum; Polypodium lepdopteris (samambaia). (FALKENBERG, 1999).

- Estágio Avançado de Regeneração da Restinga Arbustiva

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Alongando-se consideravelmente o período de repouso, opera-se umfranco processo de desenvolvimento da restinga, caracterizando o que se podedenominar estágio avançado de regeneração natural. Neste estágio a fisionomiaherbáceo-lenhosa ou arbustiva cuja diversidade florística, conforme o caso, podeconter muitos representantes lenhosos da restinga original passa a ser integradapredominantemente por elementos arbustivos e subarbóreos além de regeneraçãonatural de espécies arbóreas invasoras. Convém lembrar que mudanças ecológi-cas de causas antrópicas, já referidas, podem desencadear alterações florísticas efitofisionômicas substanciais, mediante invasão da restinga em regeneração porespécies da floresta densa circunvizinha, culminando por identificá-la com está-gios sucessionais de regeneração florestal (capoeira).

Caracterização geral: O estágio avançado apresenta fisionomia geralmais aberta do que a restinga original. Suas comunidades de arbustos e de arvo-retas apresentam, em geral, alturas entre 2,5 e 5,0m e estrato herbáceo-arbustivobem desenvolvido, inclusive, abrigando regeneração de espécies típicas da flo-resta circunvizinha. Mostra maior riqueza florística e abundância de epífitas etrepadeiras quando comparada com o estágio médio de regeneração, já referido.Observa-se presença incipiente de serapilheira ou camada de folhagem em de-composição e agregação ao solo, com algum acúmulo, localmente, sob adensa-mentos vegetais mais desenvolvidos. Além das espécies referidas para o estágiomédio, ocorrem entre as trepadeiras: Paulinia cristata, Paulinia trigonia (cipós-timbó), Trigonia pubescens (cipó-de-paina), Ipomoea caricia, Ipomoea spp, Ca-navalia bonarienis, Mutisia speciosa, Vanilha camissonis (orquídea-baunilha) eespécies de malpigiaceas; agregam-se ao conjunto dos outros elementos impor-tantes da flora referidos para o estágio médio de regeneração as seguintes espéci-es: Myrsine venosa*, Myrsine umbellata*, Myrsine parvifolia*, Myrsine spp*(capororocas). Pera glabrata (seca-ligeiro), Erythroxylum maplifolium, Erythro-xylum argenteum, Erythroxylum spp (cocão), Guapira opposita (maria-mole),Vitex megapotâmica (tarumã), Butia capitata (butiazeiro), Psidium cattleyanum(araçazeiro), Gomidesia palustris, Eugenia umbelliflora, Eugenia catharinae,Eugenia spp, Myrcia rostrata, Myrcia multiflora, Myrcia selloi* (guamirim); oscactos Cereus hildmannianus* (tuna, mandacaru), Opuntia arechavalatae (pal-matória, arumbeva); Ilex theezans, Ilex dumosa, Ilex pseudobuxus (cauna); Sa-pium glandulatum (pau-leiteiro), Calliandra tweediei (tupete-de-cardial), Tabe-buia spp (ipê-amarelo), Hibiscus tiliaceus (algodão-da-praia, uvira), Annona gla-bra (cortiça), Huberia semiserrata (jacatirão-do-brejo),Cecropia glazioui* (em-baúba), Campomanesia littoralis (guabiroba-da-praia), Peperomia spp, Anthu-rium spp, Philodendron spp (imbé); Epidendrum fulgens* Cleistes spp, Cyrtopo-dium polyphyllum* e outras orquídeas terrícolas; bromélias terrícolas, como Vri-esea friburgensis, Vriesea spp, Aechmea lindenii, Aechmea spp; Nidularium spp,Bromelia antiacantha, Dyckia encholirioides, Canistrum spp. (FALKENBERG,1999).

* Espécies tratadas com outros nomes (em geral, sinônimos não maisusados) na Literatura Botânica Catarinense. (Falkenbero, 1999).

3 - Principais Características da Restinga Arbórea

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Para Falkenberg (1999), restinga arbórea compreende vegetação geral-mente com maior riqueza de espécies que o tipo anterior. Encontrada em áreasbem drenadas ou paludosas. O autor apresenta também um tipo primário e trêsestágios de regeneração da Restinga Arbórea.

A composição florística e estrutura originais referidas pelo autor paraeste tipo permitem classificá-lo não como restinga e sim no rol das formaçõesflorestais, onde melhor se enquadra e foi mapeado.

Depósitos arenosos originados e trabalhados por ação dos ventos confi-gurando dunas e/ou planícies arenosas que podem posteriormente ser dissipadosmediantes processos morfogenéticos pluviais. Incluem-se também superfícierampeada com declividade variável em torno de 100, formada da dissipação dedunas de captação com incidência de materiais intemperizados oriundos de ver-tentes cristalinas circunvizinhas. (Vide: GEOLOGIA e GEOMORFOLOGIA –GERCO III).

Para Pereira (membro da equipe de mapeamento) as formações pioneiraseólicas/marinhas subarbórea e arbustivas são constituídas por um mosaico decomunidades arbustivas alternadas com comunidades subarbóreas, sobre deposi-ções arenosas marinhas de origem principalmente eólica (dunas).

Em termos sucessionais, essa formação corresponde à fase intermediáriado processo natural de ocupação de dunas que se inicia na fase ativa destas, pormeio de uma vegetação rasteira característica, e que, através de um paulatino re-crutamento de novos elementos florísticos, tende a formar uma vegetação maiscomplexa e estável, dominada por árvores.

No litoral norte catarinense, essa formação vegetal só foi identificada naIlha de São Francisco, mais precisamente entre o rio Acaraí e Praia Grande, naárea de abrangência da Folha Araquari.

As dunas existentes nesse local são holocênicas, já se encontram bastanteestabilizadas e constituem uma formação de apreciável amplitude prolongando-seno sentido sudoeste/nordeste.

O relevo nessa formação de dunas é caracterizado por uma sucessão deelevações intercaladas por depressões de profundidade variável, cujo fundo ge-ralmente apresenta-se saturado de água nos períodos de maior pluviosidade.

O material que constitui essas dunas é uma areia brancacenta, salina, po-bre em nutrientes, de baixa capacidade de retenção de umidade e menos angulosamas de menor granulometria que as dos terraços marinhos. Porém, nas citadasdepressões, esse material já apresenta um certo grau de consolidação e uma colo-ração mais escura, devido ao maior teor de umidade e de matéira orgânica.

A distribuição das comunidades vegetais acompanha nitidamente a com-partimentação do relevo, sendo as elevações revestidas por comunidades predo-minantemente arbustivas e as depressões ocupadas por comunidades arbóreas.

As comunidades arbustivas, com 1-2 m de altura, são formadas por asso-ciações bastante densas de arbustos e indivíduos de pequeno porte de espéciesarbóreas que ocorrem também nas formações dos terraços marinhos adjacentes.

As espécies mais abundantes nessas comunidades são Guapira opposita(maria-mole), Norantea brasiliensis (agarrapé), Ilex cf. dumosa (caúna), Clusiaparviflora (criúva), Erythroxylum cf. argentinum (cocão), Schinus terebinthifolius(aroeira-vermelha), Rapanea cf. parvifolia (capororoca), Cordia curassavica(baleeira), Baccharis intermixta (vassoura), Sophora tomentosa, Dalbergia

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ecastaphylla (marmeleiro-da-praia), Securidaca cf. sellowiana, e Lantana cama-ra (camará), além de vários representantes da família Myrtaceae, principalmentedos gêneros Psidium, Myrcia, Eugenia e Gomidesia.

Algumas dessas espécies formam agrupamentos extremamente densos ebastante característicos, que permitem a sua distinção à distância na paisagem.Uma das mais fáceis de distinguir é sem dúvida é a N. brasiliensis, de ramos lon-gos, flexuosos, e grandes inflorescências de cor avermelhada.

São ainda encontradas com freqüência nas comunidades arbustivas, en-trelaçadas ou espaldadas nos elementos lenhosos, diversas lianas dos gênerosMikania (Compositae), Aristolochia (Aristolochiaceae), Merremia (Convolvula-ceae), Cissus (Vitaceae), e Passiflora (Passifloraceae), além do cosmopolita cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta).

As comunidades arbóreas são constituídas por associações de espéciesque ocorrem nas florestas das planícies quaternárias da orla marítima e na flo-resta ombrófila densa de terras baixas. Os elementos arbóreos atingem alturassuperiores a 8 metros, geralmente são espaçados e cujos indivíduos mais altosatingem até 10 m de altura e 20 cm de DAP., e compartilham espaço com ele-mentos arbustivos e herbáceos.

As espécies arbóreas mais freqüentes nessas comunidades são: Alchor-nea triplinervia (tanheiro), Matayba guianensis (camboatá), Cupania vernalis(camboatá-vermelho), Inga cf. affinis (ingá), Rapanea cf. parvifolia (capororoca),Ocotea cf. pulchella (canela), Solanum inaequale (canema), Lacistema cf. hassle-rianum, Schinus terebintifolius (aroeira-vermelha), Cecropia cf. glazioui (embaú-ba), Clusia parviflora (criúva), Chrysophyllum cf. marginatum, e Erythroxylumcf. argentinum (cocão). De forma esparsa, ocorrem indivíduos de Syagrus ro-manzoffiana (jerivá) e Butia capitata var. odorata (butiá), sendo esta última con-siderada característica de dunas e terraços marinhos.

As restingas arbóreas apresentam até 8m de altura, geralmente com tron-cos e galhos envoltos por epífitas e/ou lianas. Apesar de serem geralmente maisrarefeitas do que as restingas arbustivas as comunidades de restingas arbóreasapresentam claramente, uma diversidade bem maior de formas de vida: além dasespécies acima referidas observam-se no meio dos diversos elementos arbustivoscomo Dodonea viscosa, Baccgharis intermixta e algumas espécies de Psidium eMyrcia (M. uniflroa sendo mais frequente). Em ambientes perturbados ocorremindíviduos de Cecropia glazioui, esparsamente e também arbustos escandentescomo, a Venilla chamissonis, Aráceas (Philodendron e outras), Davilla rugosa,Urvilea, Strychnos trinervis (Vell.) Mart.

Junto com as comunidades arbustivas e arbóreas, ocorrem também nes-sas dunas algumas comunidades herbáceas, presentes principalmente nas encos-tas das elevações localizadas mais próximo do mar, onde a cobertura arbustivaainda não se formou ou foi de alguma forma eliminada. São constituídas ora poragrupamentos de bromeliáceas terrícolas, principalmente do gênero Vriesea, orapor associações desses elementos com Dalbergia ecastaphylla, Canavalia rosea,Blutaparon portulacoides, Polypodium lepidopteris, Blechnum serrulatum, Smi-lax campestris, Spartina ciliata e Hydrocotyle bonariensis, dentre vários outrosheliófitos característicos de depósitos arenosos e salinos. Em algumas dessas en-costas, o elemento de maior destaque é o cacto Opuntia cf. arechavaletae.

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Nas cristas das elevações situadas mais próximo do mar, grande partedos arbustos e arvoretas apresentam-se desfolhados e vergados pelos ventos for-tes que amiúde sopram do oceano.

Além desses elementos, ocorre, tanto nas comunidades arbustivas quantonas arbóreas, uma série de espécies de lianas.

Entre as herbáceas ocorrem: Hydrocotyle bonariensis Lam. (acariçoba),erva de raízes tuberosas, estoloníferas. Espécie heliófila, típica de dunas e daspraias, associada geralmente com Sporobulus ou Iresine portulacoides e Paspa-lum vaginatum, tornado-se uma das ervas mais característica desses ambientes.Cyperus, Remirea maritima, Sporobulus, Spartina, Smilax, Wedelia, Stylosanthes,Angelonia, Amaranthaceae, Marantha, Polygala cyparissias St. Hil. & Moq.,Alternanthera maritima (Mart.) St. Hil (periquito-da-praia), Iresine portulacoides(St. Hil.) Moq. (Philoxerus portulacoides St.Hil. (capotiraguá): Planta essenci-almente halófila e heliófila, é sem dúvida uma das pioneiras mais freqüentes emais abundantes das praias e dunas no litoral norte de SC. Scaevola plumieri(L.) Vahl (mangue-da-praia): característica e exclusiva das praias e antedunas;encontra-se geralmente associada com Remirea maritima, Spartina ciliata (ca-pim-da-praia) e Polygala cyparissias (avenca-da-praia).

- Nos banhados: espécies de Eriocaulon, Alsophila (Ciateaceae), Mayaca(Mayacaceae): nos banhados e solos úmidos das restingas, freqüentemente emassociação com musgos do gênero Sphagnum e com a qual pode ser confundida.

- Epífitas: espécies rizomatosas de Elaphoglossum, Polybotrya (Aspidia-ceae). Consideráveis diversidade de espécies de bromeliáceae e pteridófitas Ará-ceas, Vanilla.

Apesar de estarem situadas em área relativamente distante de grandesaglomerados urbanos, as dunas da Ilha de São Francisco já mostram indícios defortes pressões antrópicas. O mais importante exemplo dessas pressões fica nonorte da formação, onde, na década de 1970, uma grande parte da cobertura ve-getal das dunas foi removida para dar lugar a plantio comercial de Eucalyptus.

Outra modalidade de pressão observada refere-se à extração de mudas debromeliáceas, orquídeas e outras plantas ornamentais, por coletores profissionais,com vistas ao comércio.

Além disso, a área é continuamente freqüentada por coletores de plantassilvestres, captores de pássaros (animais silvestres), banhistas e adeptos de “pas-seios ecológicos”.

Distingue-se como principais causas de pressão antrópica: abertura deacessos, lateamento e extrativismo em geral, principalmente de madeira e deplantas ornamentais.

Segundo Bresolin (1979), as areias litorâneas oferecem um substratoextremamente desfavorável ao desenvolvimento de agrupamentos vegetais bemformados. Dentre os numerosos fatores desfavoráveis o autor trata dos seguintes:a)- a pobreza extrema da areia quartzosa em sustâncias nutritivas às plantas; b)- agrande permeabilidade oferecida à água disponibizada; c)- a incidência de salmarinho imobilizando grande parte da água infiltrada; d)- intenso calor solar,fazendo avaporar a umidade das camadas superficiais das dunas; e)- a violênciado vento volatilizando a água e torturando as partes aéreas das plantas; f)- a mo-bilidade das dunas, soterrando sucessivamente os parcos vegetais, que nelas setentam fixar.

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Para o autor, as dificuldades impostas ao avanço da vegetação sobre asdunas somente são enfrentadas graças ao processo de adaptação das plantas aosdiversos ambientes. É conhecido na faixa litorânea um grupo de plantas coloni-zadoras destes ambientes tidos como especiais as quais paulatinamente preparamterreno à instalação de plantas mais exigentes oriundas da floresta ombrófila den-sa da vizinhança.

Foram mapeadas as seguintes subformações pioneiras:Arbustiva das Terras Baixas Marinhas (restinga) – DbHpbHerbácea das Terras Baixas Marinhas (restinga) – DbHph

Arbórea das Terras Baixas Eólicas Marinhas (restinga/duna) – DbOpaArbustiva das Terras Baixas Eólicas Marinhas (restinga/duna) – DbOpb

- Formações Refugiadas (disclímax) das Terras Baixas

As Formações Refugiadas das Terras Baixas mapeadas, inclusive aquelasde ilhas oceânicas, geralmente associam-se a costões rochosos voltados para omar e assolados por ventos salinos e intensa luminosidade.

São as seguintes as subformações refugiadas das Terras Baixas mapea-das:

Refúgio Arbustivo das Terras Baixas Granitóides - DbRrbRefúgio Arbustivo das Terras Baixas de Embasamento em Estilo Com-plexo - DbMrb

6.1.1.2 – Sub-regiões Fitoecológicas das Terra Altas

As chamadas terras altas caracterizam-se pela dominância de modeladosresultantes da atuação de processos de dissecação fluvial e/ou pluvial, nos quaissão importantes a amplitude altimétrica e o grau de declividade das vertentes. Osmodelados de dissecação das Terras Altas são classificados em quatro tipos: Co-linoso, Morraria (outeiros), Montanhas e Escarpado (Vide:GEOMORFOLOGIA – GERCO III).

As Terras Altas estão classificadas, aqui, em Submontanas, Montanas eAltomontanas e compreendem formações florestais (clímax) e refugiadas (dis-clímax).

Nas terras altas predominam amplamente, por diversos níveis de altitudese tipos de relevo e de rocha, as formações florestais (clímax); nestas, estão inse-ridas as formações refugiadas (disclímax) associadas a terrenos de diferentes li-tologias, geralmente de forte declividade.

As formações das altitudes montana e altomontana com freqüência sãoenvolvidas por densa neblina, que se forma pela ascensão das correntes úmidasvindas do oceano. Estas, ao alcançarem as encostas abruptas das serras, se ele-vam e se resfriam, provocando uma constante condensação que aparece em for-ma de densa neblina, localmente conhecida por cerração ou viração. Nestes am-

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bientes de elevada umidade e constante precipitação, estabelecem-se comunida-des vegetais muito específicas, dominantemente herbáceas, conhecida na áreacomo “campos de altitude” – as formações refugiadas. Estes campos apresentamuma fisionomia parcialmente gramíneo-lenhosa, povoados de pequenos capõesarbustivos constituídos por diversas espécies endêmicas. Estes capões são geral-mente bastante densos, porém baixos, constituídos por pequenas árvores de alturaentre 3 a 8 metros, em geral tortuosas, providas de denso e rijo esgalhamento,com troncos e ramos cobertos de musgos e hepáticas, estando integrados, fre-qüentemente, à touceiras de Chusquea mimosa (cará) e a densas populações debromélias (caraguatás).

A fisionomia herbáceo-graminosa é predominante em toda a área, acom-panhando os declives acentuados, em geral de barlavento, e com exígua camadade solo, bem como depressões constantemente encharcadas, onde por vezes en-contram-se pequenas turfeiras formadas por densas populações de musgos dogênero Sphagnum. Nestes campos dominam as espécies de gramíneas, sobres-saindo-se pela sua abundância o Andropogon lateralis (macega), sem dúvida amais importante, sob o ponto de vista da fitofisionomia, em todos os campos dealtitude do sul do Brasil. Observam-se ainda diversas espécies de ciperáceas, xi-ridáceas (geófitas), compostas e verbenáceas (caméfitas), cujos elementos co-brem completamente a superfície do solo.

6.1.1.3 – Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Submontanas - Ds

O conceito de Sub-Região das Terras Altas Submontanas é estabelecidoconsiderando-se diferenças fisionômico-estruturais e florísticas resultantes devariações latitudinais e altimétricas, inerentes às Regiões Fitogeográficas. Ca-racterísticas geomorfológicas e edáficas como, por exemplo, o grau de declivida-de e profundidade do solo devem exercer grande influência no desenvolvimentodestas formações vegetais. Entretanto, as variações de latitude, bem como as al-timétricas, são fundamentais na compartimentação dos elementos florísticos ca-racterísticos das formações, concluindo-se que, cada uma delas corresponde auma faixa de clima análogo descendente no sentido norte-sul (VELOSO; GÓES-FILHO, 1982).

Os ambientes da Sub-Região Submontana são definidos nesta área, apro-ximadamente, por uma faixa altimétrica bastante irregular com altitudes entre 30a 400 metros. A intensidade dos processos erosivos forjou para esta sub-regiãouma paisagem movimentada de altitudes modestas, cujos vales se insinuam pro-fundamente para o interior, por entre conjuntos de serras, outeiros ou colinas,resultantes do esfacelamento local das serras de diferentes unidades estratigráfi-cas (vide: GEOLOGIA e GEOMORFOLOGIA – GERCO III).

A Sub-Região Submontana, pelas suas características ambientais (suavi-dade de relevo, solos mais profundos e sem grandes problemas de hidromorfis-mo) é destituída das importantes limitações observadas em outras Sub-Regiões.Em geral, apresenta florestas mais pujantes e florísticamente mais ricas e com-plexas, com estrutura e fisionomia melhor definidas.

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A Sub-Região Fitoecológica das Terras Altas Submontanas compreendeFormações Florestais (clímax) e Formações Refugiadas (disclímax).

1 - Formações Florestais (clímax) das Terras Altas Submontanas

As Formações Florestais das Terras Altas Submontanas compreendemsobretudo subformações altas. A floresta primária, em geral, exibe um estratosuperior com altura de até 30 e 35 metros, com dominância das macrofanerófitas:Ocotea catharinensis (cenela-preta), Sloanea guianensis (laranja-do-mato), Al-chornea triplinervia (tanheiro), Cryptocarya aschersoniana (canela-fogo), Nec-tandra rigida (canela-garuva), Aspidosperma olivaceum (peroba-vermelha), Vi-rola oleifera (bicuíva). Nos estratos dominados, ressaltam-se as seguintes meso,micro e nanofanerófitas: Euterpe edulis (palmito), Rheedia gardneriana (bacopa-rí), Geonoma gamiova (palha), Mollinedia spp. (pimenteiras) Psychotria sutere-lla (grandiúva-d’anta, café-d’anta) (VELOSO; KLEIN, 1957; KLEIN, 1979,1980) (vide: Listagem 5(D).

Dentre as espécies típicas ou indicadoras desta Sub-Região há um im-portante grupo formador de povoamentos secundários ou de reflorestamento na-tural de clareiras, constituído principalmente de: Tibouchina spp. (jacatirões,quaresmeiras), Cecropia adenopus (imbaúba), Hieronyma alchorneoides (licura-na), Rapanea ferruginea (capororoca), Miconia spp. (pixiricas), Schizolobiumparahyba (guapuruvu), Bathysa meridionalis (henrique-doido).

São as seguintes a subformações mapeadas:Floresta Arbórea Alta Terras Altas Submontanas Aluviais – DsAfa eFloresta Arbórea Alta Terras Altas Submontanas Colúvio-Aluviais– DsKfaFloresta Arbórea Alta Terras Altas Submontanas de Sedimento Gon-dwana – DsGfaFloresta Arbórea Alta Terras Altas Submontanas, em Cobertura Molas-sóides e Vulcanitos - DsWfaFloresta Arbórea Alta Terras Altas Submontanas em Rochas Granitóides- DsRfaFloresta Arbórea Alta Terras Altas Submontanas em Rochas Meta-Sedimentares - DsSfaFloresta Arbórea Baixa Terras Altas Submontanas em Rochas Meta-Sedimentares - DsSfbFloresta Arbórea Alta Terras Altas Submontanas em Traquitos Alcali-nos - DsλλλλfaFloresta Arbórea Alta Terras Altas Submontanas em Rochas Metamórfi-cas – DsMfa

2 – Formações Refugiadas (disclímax) das Terras Altas Submonta-nas

São as seguintes as subformações refugiadas submontanas mapeadas:

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Refúgio Arbustivo das Terras Altas em Coberturas Molassóides e vulca-nitos - DsWrbRefúgio Arbustivo das Terras Altas em Rochas Granitóides – DsRrbRefúgio Arbustivo das Terras Altas em Rochas Metamórficas - DsMrb

5.1.1.4 – Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Montanas - Dm

O conceito de Terras Altas Montanas é estabelecido considerando-se di-ferenças fito-fisionômico-estruturais e florísticas resultantes de variações latitu-dinais e altimétricas, inerentes às Regiões Fitogeográficas. (VELOSO; GÓES-FILHO, 1982).

Enquadrada na faixa altimétrica dos 400 a 1.000 metros, a Sub-RegiãoMontana compreende o alto das encostas litorâneas e das vertentes de bacias hi-drográficas que interiorizam profundamente, nas terras sulinas, as influênciasmarítimas.

As paisagens montanas dispõem-se em áreas irregulares e mais ou menosdescontínuas, pelos terrenos ora movimentados do embasamento, ora mais sua-ves e sedimentares do Permocarbonífero. Constituem faixa de largura variada,em geral bordejando o planalto na periferia da Floresta Ombrófila Mista, onde seindividualizam algumas Áreas de Tensão Ecológica. Ocorrem também em agru-pamentos isolados, dispersos pelos topos de pequenos conjuntos de serras docomplexo cristalino, no domínio da Formação Submontana (vide: Geologia).

1 - Formações Florestais (clímax) das Terras Altas Montanas

As Formações Florestais Montanas mostram grande uniformidade fisio-nômico-estrutural e compreendem principalmente subformações baixas. Distin-gue-se em geral pela menor exuberância e baixa expressão florística provavel-mente, em função dos solos menos profundos e do clima mais fresco (aparecendoum período com médias térmicas menores que 15o C), no qual o relevo e a altitu-de desempenham ponderável papel.

Ocorre uma floresta mais frondosa de estrato superior com até 30 metrosde altura quando o relevo, não extremamente íngreme, favorece o desenvolvi-mento de solos mais profundos.

Nas áreas de relevo mais conservado, sujeitas aos ventos frios das altitu-des planálticas e/ou naqueles terrenos íngremes dos costões abruptos mais pró-ximos ao mar, onde se evidenciam alguns problemas edáficos, a floresta apre-senta-se mais baixa e aberta, entremeada de touceiras de Merostachys multira-mea (taquara-lisa), Chusquea spp. e Aulonemia spp. (carás ou taquarís) (KLEIN,1979, 1980). (vide: Listagem 5(D).

Klein (op. cit.), comparando a vegetação das formações submontana emontana, no vale do rio Itajaí, conclui afirmando que: “quase a metade das espé-cies tropicais não ocorrem no Alto Vale, verificando-se uma diminuição, princi-palmente, nas famílias das Orquidáceas e Bromeliáceas”. Esta redução numéricadas espécies deve-se, segundo o autor, a dois aspectos fundamentais; o maiorafastamento da costa, aliado às altitudes maiores, impedindo o desenvolvimento

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de espécies muito sensíveis ao frio; e a ocorrência de barreiras fitogeográficasimpostas pelo relevo à dispersão das formas de vida e espécies.

Como exemplo de espécies muito freqüentes nas formações submontanae aluvial e que se tornam raras ou ausentes nas áreas montanas, principalmenteacima de 600 metros, tem-se a Sloanea guianensis (laranjeira-do-mato), Euterpeedulis (palmito), Cecropia spp (imbaúbas), Bathysa meridionalis (macuqueiro ouhenrique-doido) e Schizolobium parahyba (guapuruvu). Estas e outras espéciescaracterísticas de clima mais tropical, desenvolvem-se muitas vezes abrigadas nasubmata das áreas mais frias. Quando isto ocorre, o desmatamento ou a retiradaseletiva de madeira, ao invés de permitir o adensamento dos palmerais comoacontece por exemplo, em ambientes quentes, promove sua total eliminação pelaexposição ao frio.

Uma das característica mais marcantes da formação montana é a suaabundância em Lauraceae. Veloso (1962), referindo-se a este aspecto escreveuque “o gênero Ocotea (Lauraceae) empresta à Formação uma homogeneidadenão igualada por nenhuma floresta latifoliada brasileira”.

Klein (1979, 1980), descrevendo a floresta das encostas do Alto Vale doItajaí, confirma a predominância das canelas sobre as demais espécies, ressaltan-do o valor sociológico da Ocotea catharinensis (canela-preta) e da Ocotea preti-osa (canela-sassafrás), fundamentais constituintes dos estratos superiores.

Reitz, Klein e Reis (1978) realçam o valor da Ocotea catharinensis, dis-tinguindo-a como “característica e exclusiva da mata pluvial da encosta, ondeapresentava vasta e expressiva dispersão, torna-se rara ou mesmo ausente nasplanícies”.De modo geral, tem-se com maior freqüência a seguinte composição florística aolongo da formação montana: entre as macro e mesofanerófitas, dos estratos supe-riores, Ocotea catharinensis (canela-preta), Cryptocarya aschersoniana (canela-fogo), Copaifera trapezifolia (pau-óleo), Aspidosperma olivaceum (peroba-amarela), Pouteria torta (guapeva), Ocotea pretiosa (canela-sassafrás); entre asmeso, micro e nanofanerófitas (estratos dominados), Actinostemon concolor(pau-rainha), Guatteria australis (cortiça), Sorocea bonplandii (carapicica-de-folhas-miúdas) e Psychotria suterella (café-d’anta).

Foram mapeadas as seguintes Subformações das Terras Altas Montanas:

Florestal Arbórea Baixa Terras Altas Montanas Aluviais – DmAfaFlorestal Arbórea Baixa Terras Altas Montanas Colúvio-Aluviais -DmKfaFlorestal Arbórea Baixa Terras Altas Montanas em Basalto Serra Geral -DmBfbFlorestal Arbórea Baixa Terras Altas Montanas em Sedimento do Gon-dwana - DmGfbFlorestal Arbórea Baixa Terras Altas Montanas em Vulcano-Sedimentos- DmWfbFlorestal Arbórea Baixa Terras Altas Montanas em Rochas Granitóides -DmRfbFlorestal Arbórea Baixa Terras Altas Montanas em Rochas Meta-Sedimentares - DmSfb

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Florestal Arbórea Baixa das Terras Altas Montanas em Rochas Meta-mórficas - DmMfb

6.1.1.5 – Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Altomontanas - Dl

O conceito de Terras Altas Altomontanas é estabelecido considerando-sediferenças fito-fisionômico-estruturais e florísticas resultantes de variações lati-tudinais e altimétricas, inerentes às Regiões Fitogeográficas. (VELOSO; GÓES-FILHO, 1982).

A Floresta Altomontana situa-se acima das máximas altitudes atingidaspela Formação Montana (VELOSO; GÓES-FILHO, 1982). Esta área, correspon-de geralmente à chamada “floresta nuvígena, mata nebular ou de neblina”, quasesempre associada a solos litólicos. Situa-se, fracionada pelos ápices dos conjun-tos orográficos, em ambientes constantemente saturados de umidade, acima dosmil metros de altitude. Posições onde geralmente ocorre um período anual detemperaturas médias inferiores a 15o C.

1 - Formações Florestais (clímax) das Terras Altas Altomontanas

As Formações Florestais Altomontanas mostram grande uniformidade fi-sionômico-estrutural e compreendem fundamentalmente subformações baixas.São em geral pauciestratificadas, úmidas, densas, uniformes, baixas (entre 5 a 10metros de altura), normalmente constituídas de indivíduos nanofoliados, tortuo-sos, de folhas endurecidas, abundantemente ramificados, revestidos de epífitos,musgos, hepáticas, etc.

As comunidades constituintes dos agrupamentos florestais, em geral comgrande dominância de mirtáceas e aquifoliáceas, são praticamente desprovidas dearáceas, bromeliáceas e orquidáceas. Caracterizam-se normalmente, pelos se-guintes elementos: Eugenia pluriflora (jaboticaba-do-campo), E. obtecta (guami-rim), Siphoneugena reitzii e Myrceugenia euosma (cambuís), Ilex microdonta(caúna), I. thhezans (congonha) Drimys brasiliensis (casca-d’anta), Clethra sca-bra (guaperê, carne-de-vaca), Tibouchina sellowiana (quaresmeira), etc.(KLEIN, 1979, 1980).

Foram mapeadas as seguintes Subformações das Terras Altas Altomon-tanas (vide Listagem 5(D):

Florestal Baixa Terras Altas Altomontanas em Sedimento do Gondwana- DlGfbFlorestal Baixa Terras Altas Altomontanas em Rochas Granitóides -DlRfbFlorestal Baixa Terras Altas Altomontanas em Rochas Meta-Sedimentares - DlSfbFlorestal Baixa Terras Altas Altomontanas em Rochas Metamórficas -DlMfb

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2 – Formações Refugiadas (disclímax)

Foi mapeada a seguinte Subformação das Terras Altas Altomontanas:Refúgio Arbustivo Terras Altas Altomontanas, em Rochas Granitóides –DlRrb

6.2 – Transição Subzonal Costa/Interior

No Alto Vale do Itajaí e região de Boiteuxburgo-Pinheiral registram-seáreas de transição subzonal (costa-interior), indicando uma situação de tensãoecológica entre as Regiões Fitoecológicas das Florestas Ombrófilas Densa eMista, separada em Sub-Regiões das Terras Altas Submontanas e Montanas(LEGENDA GERAL - ANEXO 1).

O conceito de tensão ecológica fundamenta-se na mistura da vegetação,como resultado da intercalação dos diversos parâmetros ecológicos dos ambien-tes regionais. A delimitação de áreas de Tensão Ecológica identifica antagonis-mos entre a dinâmica de duas ou mais regiões fitoecológicas, caracterizadas pelamistura de espécies (ecotono) ou por encraves de dois tipos de vegetação, sendoum, em geral, mais amplo e melhor adaptado.

6.2.1 - Contato das Regiões Fitoecológicas Florestais OmbrófilasDensa/ Mista – K

Massas de ar quentes e úmidas, ao penetrarem de leste, invadem os valesdos rios e sobem as encostas das serras voltadas para o mar, possibilitando oavanço dos elementos florísticos tropicais da Floresta Ombrófila Densa sobre osflancos do planalto, reduzindo, por assim dizer, a Floresta Ombrófila Mista a en-craves, presos às depressões e vales protegidos das correntes quentes e úmidas,ou brejosos, onde os parâmetros ecológicos dos ambientes restringiram as comu-nidades de origem temperada (Austro-brasileira). Assim, pode-se hoje observarnestas áreas agrupamentos naturais de Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná) associada ao Siagrus romanzoffianum (jerivá), Drimys brasiliensis (cas-ca-d’-anta), Weinmania paulinifolia (gramoinha), Ilex spp., entre outras.

Compreende áreas onde historicamente é indicada ocorrência de agru-pamentos de araucária (pinheiro do paraná) dispersos em meio às comunidadestípicas da Floresta Ombrófila Densa (floresta atlântica) e abrangem principal-mente Terras Altas Montanas.

6.2.1.1 – Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Submontanas – Ks

Foram mapeadas as seguintes Subformações:Florestal Alta com Sedimentos Quaternários – KsAfa

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Florestal Alta em Sedimentos em Basalto Serra Geral - KsBfaFlorestal Alta em Sedimentos Bacia do Paraná – KsGfa

6.2.1.2 – Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Montanas – Km

Foram mapeadas as seguintes Subformações:Florestal Alta das Terras Altas Montanas em Sedimentos Quaternários -KmAfaFlorestal Baixa das Terras Altas Montanas em Basalto Serra Geral -KmBfbFlorestal Baixa das Terras Altas Montanas em Sedimentos Bacia do Pa-raná - KmGfbFlorestal Baixa das Terras Altas Montanas em Rochas Meta-Sedimentares - KmSfb

6.3 – Subzona Interiorana Subtropical– (M,O)

A Subzona Interiorana compreende a Região da Floresta OmbrófilaMista (com araucária) bem como a da Estepe Ombrófila (campos do planalto),ambas apresentando Sub-Regiões das Terras Altas Montana e Altomontana (videtab. leg. geral).

6.3.1 – Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila Mista - M

A concepção de Floresta Ombrófila Mista, aqui exposta, procede daocorrência de mistura de floras de origens diferentes, definindo padrões fitofisio-nômicos típicos, em zonas subtropical e tropical de altitude.

A denominação mais antiga e amplamente divulgada desta região lhe foiatribuída por Martius (século XIX). Ele chamou Napaeas (do grego: napafai -ninfa dos bosques e dos prados) a região florística brasileira que compreende osterrenos dos bosques de araucária do sul do Brasil.

A origem da Araucaria angustifolia e de alguns outros elementos carac-terísticos dos pinhais sul-brasileiros tem sido objeto de interessantes hipóteses.Algumas delas, de apreciável valor científico, fundamentam-se em conhecimen-tos paleogeográficos e paleobotânicos (WEGENER, 1912 apud SCHNELL, 1971e HURLEY, 1976).

Com base nestes conhecimentos e hipóteses, pode-se aventar que os an-cestrais da Araucaria angustifolia tiveram ampla dispersão e desenvolvimento noperíodo Cretáceo (há cerca de 90 milhões de anos), antes da migração continen-tal. Com a deriva continental, moldou-se a atual configuração dos continentes,ocorrendo dobras e fraturas das plataformas continentais, originando-se cadeiasde montanhas e bacias hidrográficas. Ocorreram flutuações climáticas e mutações

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vegetais, que desenvolveram adaptações aos diversos ambientes. No continentesul-americano desenvolveu-se a Série Columbidae que, posteriormente, por dife-renciação, deu origem à Araucaria angustifolia (no Brasil) e a Araucária arau-cana no (Chile). Outra Série originou as sete espécies de araucária atualmenteexistentes na Austrália (VELOSO, 1962).

As pesquisas demonstraram que, em face das flutuações climáticas, aAraucaria angustifolia e várias outras espécies encobriram e desocuparam oplanalto meridional brasileiro, refugiando-se nos locais mais elevados dos escu-dos brasileiros durante as flutuações climáticas desfavoráveis.

No seu trabalho, Klein (1960), conclui afirmando que a araucária “en-contra-se seriamente ameaçada não só pela intensa exploração por parte do ho-mem, como também pelo ambiente climático atual”. Acrescentando: Urge pois,sejam feitos estudos mais profundos e empregados meios adequados, a fim desalvar o Pinheiro do extermínio completo”.

Evoluindo e regredindo, a araucária estendeu-se no Brasil a latitudes bemmais ao norte do que as atingidas no clima atual, conforme comprovam os acha-dos fósseis. Hoje o ponto mais setentrional em que foi encontrada situa-se na ser-ra do Caparaó, próximo à divisa Minas/Espirito Santo.

Atualmente, parece operar-se uma restrição da flora temperada às altitu-des cada vez mais elevadas do planalto Meridional, ao tempo em que se constatauma expansão dos elementos de origem tropical, avançando sobre os flancos doplanalto, a partir dos vales das bacias hidrográficas e das encostas da serra doMar.

A ocupação florestal do planalto verificou-se pela expansão da flora deorigem australásica (com Araucaria, Podocarpus, Drimys, etc.), colonizando pri-oritariamente os ambientes mais favoráveis. Numa etapa subsequente, acompa-nhando a última flutuação climática para mais úmida e quente, infiltraram-se gê-neros tropicais (afro-brasileiros) e chaquenhos-andinos na submata dos pinhais,através das bacias hidrográficas(vales dos rios). Esta afirmação teórica induz auma conclusão de que, não remotamente, a flora temperada estendia-se por am-plas áreas, atualmente ocupadas pela flora tropical. Os encraves e disjunções depinhais encontrados hoje nas Regiões das Florestas Estacionais e Ombrófila Den-sa parecem testemunhar aquela afirmação.

O atual clima da área, circunscrita no Brasil pela Araucaria angustifolia,pode ser definido em função dos seguintes parâmetros: ausência de período seco;ocorrência de até seis meses frios (Tm< 15o C) e de até seis meses quentes (Tm >20o C), durante o ano; mês mais frio (Tm=11,8o C) junho ou julho; mais quente(Tm=22o C) janeiro ou fevereiro; mês menos chuvoso (Pm.mi.=81mm), julho, emês mais chuvoso (Pm.mi.=213mm).

Poder-se-ia determinar, nesta área típica de Floresta Ombrófila Mista,dois grupos distintos de florestas altas com araucária e lauráceas (árvores entre25 e 35 m de altura):

Um, onde o pinheiro se distribuía de forma esparsa por sobre bosquescontínuos, no qual 70 a 90% das árvores pertenciam às espécies: imbuia (Ocoteaporosa), espécie mais representativa, canela-amarela (Nectandra lanceolata),canela-preta (Nectandra megapotamica) canela-fogo ou canela-pururuca (Cryp-tocarya aschersoniana),acompanhadas da sacopema (Sloanea lasiocoma) e erva-mate (Ilex paraguaiensis).Outro, onde a araucária formava um estrato superior

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bastante denso, sobre um estrato de 60 a 80% de folhosas, principalmente dasespécies: canela-lageana (Ocotea pulchella), espécie dominante, canela-amarela(Nectandra lanceolata), canela-guaicá (Ocotea puberula), canela-fedida (Nec-tandra grandiflora), camboatá-vermelho (Cupania vernalis) e camboatá-branco(Matayba elaeagnoides), acompanhadas de casca-d'anta (Drimys brasiliensys),do pinheirinho (Podocarpus lambertiss), pimenteira (Capsicodendron dinisii),guabirobeira (Campomanesia xanthocarpa) e diversas mirtáceas e aquifoliáceas.

Como formações florestais baixas estão agrupamentos arbóreos florestaispouco desenvolvidos com predomínio de Podocarpus, Drimys e aquifoliáceas.Abrangiam amplas áreas onde se desenvolviam povoamentos ralos, raquíticose/ou arbustivos denominados faxinais ou catanduvas entremeados de amplos ca-razais e taquarais.

Leite e Sohn (no prelo) exprimem a flora arbórea desta região com baseem material levantado por Klein, depositado no Herbário "Barbosa Rodrigues' deltajaí - SC, em termos de 352 espécies das quais 13,3% lhe são exclusivas, 45,7%ocorrem preferencialmente, enquanto 41,0%, sendo preferencias e característicasde outras regiões fitoecológicas, ocorrem inexpressivamente nesta.

A listagem 5(M), abaixo, mostra as espécies de plantas arbóreas ocor-rentes na Floresta Ombrófila Mista (espécies determinadas e organizadas peloProf. Dr. Roberto Miguel Klein, um resultado de 35 anos de estudos e pesquisasda flora e vegetação do Estado).

Listagem 5(M):

Sub-Regiões das Terras Altas

Montana AltomontanaNOMES CIENTÍFICOS(Plantas Arbóreas por Família)

Aluvial OutrasLitologias

DiferentesLitologias

AgavaceaeCordyine dracaenoides Kunth X

AnacardiaceaeLithraea brasiliensis L. March. X X XSchinus lentiscifolius L. March. X XSchinus molle L. XSchinus polygamus (Cas.)Cabrera X XSchinus terebinthifolius Raddi X X XSchinus weinmannifolius Mart.ex Engler X

AnnonaceaeRollinia rugulosa Schlecht. X XRollinia silvatica (St.Hil.) Mart. XApocynaceaeAspidosperma australe Muell. Arg. XAspidosperma polyneuron Muell. Arg. X

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Sub-Regiões das Terras Altas

Montana AltomontanaNOMES CIENTÍFICOS(Plantas Arbóreas por Família)

Aluvial OutrasLitologias

DiferentesLitologias

AquifoliaceaeIlex amara (Vell.) Loes. X XIlex brevicuspis Reiss. X X XIlex chamaedryfolia Reiss. X XIlex dumosa Reiss X X XIlex Kleinii Edwin X XIlex microdonta Reiss X XIlex paraguariensis St. Hil. X XIlex pseudobuxus Reiss. X XIlex theezans Martius X X X

AraliaceaeDidymopanax morototonii (Aubl.) Decne. XOreopanax fulvum E. March. X X

AraucariaceaeAraucaria angustifolia (Bertol.) O. Ktze X X X

BignoniaceaeJacaranda micrantha Cham. XJacaranda puberula Cham. X XTabebuia alba (Cham.)Sandw. X X

BoraginaceaeCordia ecalyculata Vell. X XCordia trichotoma (Vell.) Arrab.ex Steud. XPatagonula americana L. X X

CanellaceaeCapsicodendron dinisii (Schwacke) Occhioni X X

CelastraceaeMaytenus biaria Mol. X XMaytenus evonymoides Reiss, X XMaytenus glaucescens Reiss. X XMaytenus ilicifolia Mart. ex Reiss. X X XMaytenus muelleri Schwacke X X

ClethraceaeClethra scabra Pers. X X XClethra uleana Sleumer X X

CompositaeDasyphyllum spinescens (Less.) Cabr. X XDasyphyllum tomentosum (Spr.) Cabr.var.multiflorum (Back.) Cabrera X XDasyphyllum tomentosum (Spr.) Cabr. var. tomento-sum X XEupatorium sp. XGochnatia polymorpha (Less.) Cabr. subsp.ceanothifolia (Less.) Cabrera X XGochnatia polymorpha (Less.) Cabr. subsp. FloccosaCabrera X XPiptocarpha angustifolia Dusém X X

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Sub-Regiões das Terras Altas

Montana AltomontanaNOMES CIENTÍFICOS(Plantas Arbóreas por Família)

Aluvial OutrasLitologias

DiferentesLitologias

Piptocarpha axillaris (Less.) Bak. X XVernonia diffusa Less.var. macrocephala Hieron. XVernonia discolor (Spr.) Less. X XVernonia petioplaris DC. XVernonia quinqueflora Less. X

CunoniaceaeLamanonia speciosa (Camb.) L.B.Smith X XWeinmannia humilis Engler X XWeinmannia oaulliniifolia Pohl ex Seringe X X X

CyatheaceaeAlsophila arbuscula Presl XAlsophila decipiens fée XAlsophila elegans Mart. XAlsophila feeana C. Chr. X XAlsophila serrae Sehnem XAlsophila vilosa (H.B.K.) Desv. XDicksonia sellowiana (Presl) Hook. X XHemitelia capensis (L.) Kaulf. XLophosoria quadripinnata (Gmelin) C.Chr. X XNephelea setosa (Kaulf.) Tryon X X

ElaeocarpaceaeCrinodendron brasiliense Reitz & Smith XSloanea lasiocoma K. Schum X XSloanea monosperma Vell. X XErythroxylaceaeErythroxylum cuneifolium (Mart.) E.O.Schulz X XErythroxylum deciduum St.Hil X XErythroxylum myrsinites Mart. X X

EuphorbiaceaeAlchornea triplinervvea (Spreng.) M. Arg. XCroton celtidifolius Baill. XSapium glandulatum (Vell.) Pax X X XSebastiania brasiliensis Spreng. X X XSebastiania klotzschiana Muell. Arg.var. klotzschiana X XSebastiania schottiana Muell. Arg. X

FlacourtiaceaeAzara uruguayensis (Speg.) Sleumer X X XBanara parviflora (Gray) Benth. XBanara tomentosa Clos X XCasearia decandra Jacpq. X XCasearia lasiophylla Eichl. X XCasearia obliqua Spreng. X XCasearia paranaensis Sleumer XCasearia sylvestris Sw. X XProckia crucis P.Browne ex Linnaeus XXylosma ciliatifolium (Clos) Eichl X XXylosma pseudosalzmannii Sleum. X X

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Sub-Regiões das Terras Altas

Montana AltomontanaNOMES CIENTÍFICOS(Plantas Arbóreas por Família)

Aluvial OutrasLitologias

DiferentesLitologias

Xylosma warburgii (Briq.) Briq. XIcacinaceae Citronella congonha (Mart.) Howard XCitronella paniculata (Mart.) Howard XVillaresia cuspidata Miers X

LauraceaeCinnamomum glaziovii Mez X XCinnamomum hatschbackii Vattimo XCinnamomum sellowianum (Nees) Kosterm X XCinnamomum vesiculosum (Nees) Kosterm. X XCryptocarya aschersoniana Mez X X XNectandra grandiflora Nees X X XNectandra lanceolata Nees X XNectandra megapotamica Mez X XNectandra reticulata (R.&P.) Mez XNectandra saligna Nees et Mart. XOcotea acutifolia (Nees) Mez X X XOcotea bicolor Vattimo XOcotea catharinensis Mez XOcotea corymbosa (Meissn.) Mez X XOcotea diospyrifolia (Meissn.) Mez XOcotea indecora Schott. XOcotea lanceolata Nees X XOcotea macropodo (H.B.K.) Mez XOcotea nutans (Nees) Mez XOcotea porosa (Nees) L. Barroso X XOcotea pretiosa (Nees) Mez XOcotea puberula Nees X X XOcotea pulchella Mart. X XOcotea spectabilis (Meissn.) Mês XPersea alba Nees X XPersea cordata Vell. XPersea major (Nees) Kopp. X XPersea venosa Nees et Mart. et Nees X XPhoebe amoena (Nees) Mez X XPhoebe vesiculosa (Nees) Mez X

LeguminosaeAnadenanthera colubrina (Vell.) Brenan X XAlbizia hassleri (Chod.) Burk. XApuleia leiocarpa (Vog.) Macbr. XAteleia glazioviana Baill. XBauhinia candicans Benth. XCassia fastuosa Willd. XCassia leptophylla Vog. X XCassia multijuga Rich. XDalbergia brasiliensis Vogel X XDalbergia myriantha (Mart.) Benth. XErythrina crista-galli L. XErythrina falcata Benth. X XInga lantiscifolia Benth. X

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Sub-Regiões das Terras Altas

Montana AltomontanaNOMES CIENTÍFICOS(Plantas Arbóreas por Família)

Aluvial OutrasLitologias

DiferentesLitologias

Inga virescens Benth. X XLonchocarpus campestris Mart.ex Benth. XLonchocarpus guilleminianus (Tul.) Malme XLonchocarpus leucanthus Burk. X XLonchocarpus muehlbergianus Hassl. X XMachaerium stipitatum Vogel X XMimosa scabrella Benth. X X XMimosa taimbensis Burk. XMyrocarpus frondosus Allem. XOrmosia fastigiata Tul. XParapiptadenia rigida (Benth.) Bren. X XPeltophorum dubium (Spreng.) Taub. XPiptadenia colubrina Benth. X XPithecellobium edwalli Hoehne XPithecellobium incuriale (Vell.) Benth. X

LythraceaeLafoensia pacari St. Hil. ssp. Petiolata Koehne X

MelastomataceaeTibouchina sellowiana (Cham.) Cogn. X

MeliaceaeCabralea canjerana (Vell.) Mart. XCedrela fissilis Vell. X X XTrichilia clausseni A.DC. XTrichilia elegans A. Juss. X X

MonimiaceaeHennecartia amphalandra Poiss. XMollinedia elegans Tul. X X

MyrsinaceaeRapanea ferruginea (R.&P.)Mez X XRapanea megapotamica Mez X XRapanea parvula Mez XRapanea umbellata (Mart.ex A.DC.)Mez X XRapanea wettsteinii Mez ex Char. X X

MyrtaceaeBlepharocalyx mugiensis (Camb.)Legr. XBlepharocalyx picrocarpus Berg XBlepharocalyx salicifolius (H.B.K.)Berg var.longipes(Berg) Legr. X X XBlepharocalyx salicifolius (H.B.K.) Berg var.longipes(Berg) Legrand forma catharinae Legrand

X X X

Blepharocalyx suaveolens (Camb.) Burr.Var.suaveolens X XBritoa glazioviana Kiaersk. XBritoa guazumaefolia (Camb.) Legrand XCalycorectes sellowianus Berg XCalyptranthes concinna DC. var. concinna X X X

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Sub-Regiões das Terras Altas

Montana AltomontanaNOMES CIENTÍFICOS(Plantas Arbóreas por Família)

Aluvial OutrasLitologias

DiferentesLitologias

Calyptranthes concinna DC.var.paulistana Legr. X XCalyptranthes reitziana Legr. X XCalyptrogenia hatschbachii Legr. XCampomanesia adamantium (Camb.)Berg XCampomanesia aurea Berg. var. aurea XCampomanesia cambessedeana Berg XCampomanesia eugenioides (Camb.) Legr. XCampomanesia hirsuta Gardn. X XCampomanesia montana Legr. XCampomanesia reitziana Legr. XCampomanesia rhombea Berg var. rhombea XCampomanesia xanthocarpa Berg.var.xanthocarpa X X XCampomanesia xanthocarpa Berg var. malifolia(Berg) Legr. XEugenia blastantha (Berg) Legr. X XEugenia catharinae Berg X XEugenia glazioviana Kiaersk XEugenia involucrata DC. XEugenia pluriflora DC. X XEugenia pyriformis Camb. X XEugenia ramboi Legr. XEugenia reitziana Legr. XEugenia rotundicostata Legrand XEugenia sclerocalyx Legr.var. cambajuvensis Legr. XEugenia speciosa Camb. XEugenia uniflora L. X X XEugenia uruguayensis Camb.forma uruguayensis XFeijoa sellowiana Berg X XGomidesia affinis (Camb.)Legrand var. catharinensisLegr. X XGomidesia palustris (DC.) Legr. X XGomidesia sellowiana Berg X XHexachlamys itatiaiae Mattos var.kleinii Legr. X XMyrceugenia acrophylla (Berg) Legr.var. ulei (Burr.)Legr. X XMyrceugenia bracteosa (DC.)Legr.var.australis Legr. X XMyrceugenia bracteosa (DC.)Legr.var.fuliginea(Berg) Legr XMyrceugenia bracteosa (DC.) Legr.var.seriato-pedunculata (Kiaersk.) Legr. XMyrceugenia campestris (DC.) Legr.& Kaus var. dis-tans Legr. XMyrceugenia estrellensis (Berg) Legr. XMyrceugenia euosma (Berg)Legr. X X XMyrceugenia filibracteata (Burr.) Legr. XMyrceugenia glaucescens (Camb.)Legr.et.Kaus X XMyrceugenia hoehnei (Burr.)Legr.&Laus. XMyrceugenia latior (Burr.) Legr. et Kaus. XMyrceugenia leptorhyncha Legr. XMyrceugenia macrosepala (Burr.)Legr.et Kaus X X

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Sub-Regiões das Terras Altas

Montana AltomontanaNOMES CIENTÍFICOS(Plantas Arbóreas por Família)

Aluvial OutrasLitologias

DiferentesLitologias

Myrseugenia miersiana (Gardn.)Legr.et kaus.var.miersiana XMyrseugenia miersiana (Gardn.)Legr.et Kaus var.venosa Legr. XMyrceugenia myrcioides (camb.) Berg var.myrcioides X XMyrceugenia nothorufa Legr.var.major Legr. XMyrceugenia nothorufa Legr. var. nothorufa XMyrceugenia nothorufa Legr.var.venosa Legr. X XMyrceugenia planiramea (Berg) Legr. XMyrceugenia ramboi Legr XMyrceugenia regnelliana (Bg.) Legr.et Kaus.var. ca-pillaris Berg X X

X

Myrceugenia regnelliana (Berg)Legr.et Kausvar.dubia Legr. X XMyrceugenia regnelliana (Berg) Legr.et Kaus. var.regnelliana X X XMyrceugenia reitzii Legr. Et Kaus XMyrceugenia rufescens (DC.) Legr.et Kaus. var. ale-grensis Legr XMyrceugenia scutellata Legr. XMyrcia anomala Camb. X XMyrcia arborescens Berg XMyrcia bombycina (Berg) Kiaersk. XMyrcia breviramis (Berg) Legr. X XMyrcia calumbaensis Kiaersk XMyrcia castrensis Berg X XMyrcia diaphana Berg XMyrcia elaeodendra DC. XMyrcia formosiana DC XMyrcia hatschbachii Legr. XMyrcia lajeana Legr. X XMyrcia laruotteana Camb.var australis Legr. X XMyrcia laruotteana Camb.var. laruotteana X XMyrcia laruotteana Camb.var. paraguaryensis Berg. XMyrcia leptoclada DC. XMyrcia multiflora (Lam.)DC.var.multiflora XMyrcia mutabilis Berg XMyrcia obtecta (Berg) Kiaersk.var. alternifolia (Berg)Legr. X XMyrcia obtecta (Berg)Kiaersk.var. obtecta X XMyrcia ramulosa DC.var.microsiphonata (Legr.) Legr.

XMyrcia richardiana Berg var. fenzliana (Berg) Legr. X XMyrcia rostrata DC. var. rostrata X XMyrcia rostrata DC.for.gracilis (Berg) Legr. XMyrcia rufidula Miq.var. linkiana DC. XMyrcia rupicola Legr. XMyrcia sosias Legr. XMyrcia tomentosa (Aubl.) Amshff. XMyrcia venulosa DC X X

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Sub-Regiões das Terras Altas

Montana AltomontanaNOMES CIENTÍFICOS(Plantas Arbóreas por Família)

Aluvial OutrasLitologias

DiferentesLitologias

Myrcianthes gigantea (Legr.) Legr. X XMyrcianthes pungens (Berg) Legr. XMyrciaria delicatula (DC.)Berg X X XMyrciaria dichotoma Legr. XMyrciaria rivularis Camb.var.baporeti (Legr.) Legr. XMyrciaria tenella (DC.) Berg X X XMyrciaria trunciflora Berg X XMyrrhinium loranthoides (Hook.et Arn.) Burr. X XNeomitranthes maria-aemiliae (Legr.) Legr. XPseudocaryophyllus acuninatus (Link) Burr. X XPseudocaryophyllus fulvescens (Mart.ex DC) Berg XPseudocaryophyllus sericeus Gom. XPsidium cattleianum Sab. XPsidium cinereum Mart.ex DC.var. cinereum X XPsidium cinereum Mart.ex DC. var. incanescens(Mart. ex DC) Legr. X XPsidium cinereum Mart. var. paraguariae Legr. XPsidium luridum (Spr.) Burr. X XPsidium pubifolium Burr. XSiphoneugena reitzii Legr X X X

NyctaginaceaeBougainvillea glabra Choisy var. glabra X

PalmaeArecastrum romanzoffianum (Cham.)Beccari var.australe Beccari XArecastrum romanzoffianum (Cham.)Beccari var.romanzoffianum XButia eriospatha (Mart. Ex Drude) Beccari XTrithrinax brasiliensis Wendl. X

PhytolaccaceaePhytolacca dioica L. X X

PodocarpaceaePodocarpus lambertii Kl. X X X

ProteaceaeRoupala asplenioides Sleumer X XRoupala brasiliensis Kl. X XRoupala cataractarum XRoupala meisneri Sleumer X

RhamnaceaeColletia exserta Klot. & Reisseck X X XRhamnus sphaerosperma Sw.var. pubescens (Reisseck) M.C. Johnston X X XScutia buxifolia Reisseck X X X

RosaceaePrunus sellowii koehne X X XQuillaja brasiliensis X X

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Sub-Regiões das Terras Altas

Montana AltomontanaNOMES CIENTÍFICOS(Plantas Arbóreas por Família)

Aluvial OutrasLitologias

DiferentesLitologias

RubiaceaeAlseis floribunda Schott XCoutarea hexandra (Jacq.) K.Schum. X XFaramea porophylla (Vell.)Muell.Arg. XGuettarda uruguensis Cham.& Schlecht. X XMachaonia brasiliensis (Hoffmannsegg ex Humb.)C.& S. X

RutaceaeFagara hyemalis (St.Hil.) Engler X XFagara kleinii Cowan X XFagara rhoifolia (lam.)Engler var. intermediaCowan &L.b. Smith X XFagara rhoifolia (lam.)Engler var.rhoifolia X XHeliatta longifoliata Britton X

SalicaceaeSalix humboldtiana Kunth X

SantalaceaeJodina rhombifolia Hook.et Arn. X X

SapindaceaeAllophylus edulis (St.Hil.) Radlk. X XAllophylus guaraniticus (St. Hil.) Radlk X X XCupania vernalis Camb. X XMatayba elaeagnoides Radlk. X X X

SapotaceaePouteria torta (Mart.)Radlk. X

SaxifragaceaeEscallonia farinacea St. Hil. XEscallonia montevidensis Cham. X X X

SimaroubaceaePicramnia parvifolia Engler XSimarouba sp. X

SolanaceaeBrunfelsia uniflora (Pohl)D.Don X X XCestrum amictum Schlecht XCestrum intermedium Sendth. XSolanum compressum Smith & Downs X XSolanum erianthum D.Don X XSolanum gemellum Mart. Ex Sendtn. X XSolanum inaequale Vell. XSolanum Lacerdae Dusén XSolanum pabstii Smith & Dwns X XSolanum reitzii Smith & Downs XSolanum sanctae-catharinae Dunal X XSolanum variabile Mart. X X

StyracaceaeStyrax acuminatus Pohl X

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Sub-Regiões das Terras Altas

Montana AltomontanaNOMES CIENTÍFICOS(Plantas Arbóreas por Família)

Aluvial OutrasLitologias

DiferentesLitologias

Styrax camporum Pohl XStyrax leprosus Hooker & Arnott X X

SymplocaceaeSymplocos celastrina Mart X XSymplocos corymboclados Brand. X X XSymplocos glanduloso-marginata Hoehne X XSymplocos itatiaiae Wawra ex char. X XSymplocos lanceolata (Mart.) A.DC. X X XSymplocos laxiflora Benth. X XSymplocos nitens (Pohl) Benth. XSymplocos nitidiflora Brand. XSymplocos pentandra (Mattos) Occh. XSymplocos tenuifolia Brand. X X XSymplocos uniflora (Pohl) Benth. X XSymplocos uruguensis Brand. X

TheaceaeLaplacea fruticosa (Schrader) Kobuski XTernstroemia brasiliensis Camb. X

ThymelaeaceaeDaphnopsis fasciculata (Meissn.)Nevl. X XDaphnopsis racemosa Griseb. X

TiliaceaeLuehea divaricata Mart. X X

VerbenaceaeAloysia virgata (Ruiz et Pav.)A.L.Juss. X XCytharexylum solanaceum Cham. X XDuranta vestita Cham. X XVitex megapotamica (Spreng.) Moldenke X X

VochysiaceaeVochysia emarginata (Vahl)Poir. XVochyssia magnifica Warm. XVachysia tucanorum Mart. X

WinteraceaeDrimys brasiliensis Miers X X X

Na área em estudo a Região da Floresta Ombrófila Mista compreende asseguintes formações:

6.3.1.1 – Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Montana - Mm

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O conceito de Sub-Região Montana considera a ocorrência de variaçõesambientais decorrentes sobretudo de mudanças de altitude e latitude. Dentro daslatitudes da área em estudo a Floresta Ombrófila Mista Montana está convencio-nalmente determinada pelas cotas altimétricas aproximadas de 500 e 1000 me-tros.

A Floresta Montana, em face da variedade de padrões ambientais, apre-senta nuanças cuja determinação escapa à acuidade da escala do mapeamento.No entanto, vale ressaltar aqui a ocorrência dos seguintes tipos de agrupamentoscom Araucaria angustifolia, conforme demonstram os resíduos existentes:agrupamentos densos com abundância de Lauraceae, apresentando maior exten-são, melhor desenvolvimento e estrutura mais complexa em face da multiplici-dade de espécies, correlacionando-se com solos de melhor qualidade; agrupa-mentos pouco desenvolvidos com dominância de Podocarpus, Drimys, Mirtace-ae e Aquifoliaceae, correlacionados, principalmente, a ambientes mais frios,bordas e capões de campo e elevações expostas aos ventos frios; agrupamentosarbóreos ralos, raquíticos e/ou arbustivos, denominados faxinais, “caíva” ou“catanduva”, correlacionados a lugares de solo raso (encostas abruptas, cristas deserras e chapadões), entremeados de amplos carazais e taquarais, bem como pe-quenos campos sobre solos Litólicos ou Hidromórficos (depressões).

De modo geral, poder-se-ia estabelecer a seguinte estratificação paraesta floresta: no estrato emergente, domínio absoluto da Araucaria angustifolia;que em algumas comunidades participa expressivamente dos demais estratos;nos estratos dos macro e mesofanerófitos distinguem-se: Ocotea porosa (im-buia), Ocotea pulchella (canela-lageana), Ocotea puberula (canela-guaicá),Ocotea pretiosa (canela-sassafrás), Nectandra spp. (canelas), Matayba elaea-gnoides (camboatá-branco), Campomanesia xanthocarpa (guabirobeira), Capsi-codendron dinisii (pimenteira), Sloanea spp. (sacopemas); nos estratos inferio-res: Ilex spp. (erva-mate, caúnas e congonhas), Drimys brasiliensis (casca-d’anta), Podocarpus lambertii (pinheirinho), Casearia sp. (café-do-mato), Ber-beris laurina (são-joão), Clethra scabra (carne-de-vaca), Chusquea spp. (carás),Merostachys multiramea (taquara-mansa).

Amplas áreas de Vegetação Secundária podem ser vistas onde impera apequena propriedade, ocupando terrenos abandonados pela agricultura ou atingi-dos pelas queimadas, nas frentes de “cuestas”, nos solos movimentados e bordasdos campos. As espécies comumente características destas áreas são: Mimosascabrella (bracatinga), Piptocarpha angustifolia (vassourão-branco), Vernoniadiscolor (vassourão-preto), Ocotea puberula (canela-guaicá), Anadenantheracolubrina (angico-branco), Baccharis spp. (vassouras), Pteridium aquilinum(samambaia-das-taperas) e Casearia sp. (café-do-mato) (vide: Listagem 5(M)).

Foram mapeadas as seguintes Subformações:Florestal Alta das Terras Altas Montanas em Sedimentos QuaternáriosAluviais – MmAfaFlorestal Alta das Terras Altas Montanas em Sedimentos QuaternáriosColúvio-Aluviais – MmKfaFlorestal Alta das Terras Altas Montanas em Basalto Serra Geral -MmBfa

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Florestal Alta das Terras Altas Montanas em Sedimentos Bacia do Para-ná - MmGfaFlorestal Baixa das Terras Altas Montanas em Sedimentos Bacia do Pa-raná - MmGfbFlorestais Alta das Terras Altas Montanas em Rochas Metamórficas -MmMfa

6.3.1.2 – Sub-região Fitoecológica das Terras Altas Alto Montanas - Ml

A Formação Altomontana ocorre de forma descontínua, sobretudo aocentro, a nordeste e a sudeste da área, abrangendo altitudes superiores a 1.000metros. Compreende terrenos de movimentados a aplainados, geologicamenteheterogêneos (vide 1 – Geologia), onde a cobertura arbórea, em geral, mescla-secom a vegetação campestre.

A Araucaria angustifolia mostra-se em todos os seus estágios de desen-volvimento, como elemento em perfeita harmonia ambiental, comportando-seinclusive, como espécie invasora das Estepes, pioneira na constituição dos ca-pões (KLEIN, 1960).

Na Floresta Altomontana poder-se-iam distinguir dois tipos fisionômicosprincipais: um de aspecto mais pujante, onde a Araucaria angustifolia (pinheiro-brasileiro), o Podocarpus lambertii (pinheirinho) e o Drimys brasiliensis (casca-d’anta) mesclam-se com as Sloanea spp. (sacopemas), Mirtaceae, Lauraceae eAquifoliaceae; outro, em locais de solos litólicos onde a fitofisionomia é raquíti-ca, característica dos conhecidos “faxinais” ou “catanduvas”. Nestes faxinaisdominam os carazais (Chusquea spp.) e taquarais (Merostachys spp.) ao lado deelementos das Mirtaceae e Aquifoliaceae, principalmente (Fig. 4.19).

Amplas áreas Altomontanas são ocupadas pela agricultura e pastagens, afloresta residual ocupou área restrita. Os agrupamentos de Vegetação Secundáriasão constituídos, geralmente, de Mimosa scabrella (bracatinga), Piptocarpha an-gustifolia (vassourão-branco), Vernonia discolor, (vassourão-preto) Baccharisspp. (vassouras) e Ocotea puberula (canela-guaicá).(vide: Listagem 5(M).

Foram mapeadas as seguintes Subformações:Florestal Baixa das Terras Altas Altomontanas em Basalto Serra Geral -MlBfbFlorestal Baixa das Terras Altas Altomontanas em Sedimentos Bacia doParaná - MlGfb

6.3.2 - Região Fitoecológica da Estepe Ombrófila - O

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Segundo Klein (1960) “Os campos do planalto sul-brasileiro encerramuma vegetação de relícto e são mais antigos do que os bosques de araucária, sen-do estes, por sua vez, anteriores à mata pluvial. A área atualmente coberta pelasassociações da araucária e dos campos é bem menor do que deveria ter sido emépocas anteriores. Grandes partes já foram invadidas e substituídas pelas associa-ções da Mata Pluvial, tanto do lado leste como sobretudo do oeste”.

A flora da Estepe Ombrófila é composta particularmente de elementoslenhosos da Floresta Ombrófila Mista circunvizinha, associados a outros, de ori-gens tropicais. (vide: Listagem 5(O).

O mapeamento sistemático da cobertura vegetal brasileira levado a cabopelo Projeto Radambrasil, entre 1970 e 1983, classificou a grande maioria doscampos da região sul como formações gramíneo-lenhosas de Savana. Isto ocor-reu em conseqüência da adoção de critérios fitofisionômicos gerais que permiti-ram normatizar e uniformizar a nomenclatura fitogeográfica brasileira, integran-do-a a internacional. Entretanto, a questão não ficou inteiramente resolvida, prin-cipalmente porque o artifício unificou regiões fitogeográfica, fisionômica e flo-risticamente bastante diversas, criando conflitos regionais no entendimento datipologia vegetal.

Por outro lado, o termo savana, apesar de também haver sido ampla-mente empregado a diferentes tipologias, é de ordem tropical e, no Brasil, maisfreqüentemente, representa cobertura xeromorfa com dois distintos estratos, in-compatível, portanto, com os campos dominantemente uniestratificados e fisio-nômica e florísticamente bastante uniformes, do sul do País.

Maack (1968) acha o termo savana inadequado aos campos do Brasilmeridional devido ao clima predominantemente do tipo Cfb e às formações flo-rísticas compostas de gramíneas baixas. Mas, admite que o mesmo já foi atribuí-do a campos desta região. O autor define savana como “formações típicas degramíneas altas com arbustos e árvores”. Afirma que “os campos constituem asformações florísticas mais antigas do Estado do Paraná e são formas de relíctosde um antigo clima semi-árido pleistoceno. As matas somente conquistaram osprimitivos campos a partir das matas-de-galeria, capões de nascentes e matas deencostas das escarpas durante um clima constantemente úmido e rico em chuvasdo holoceno". Para Maack (op.cit.) as atuais matas-de-galeria são pseudo-matas-de-galeria porque vicejam, hoje, em clima ombrófilo. Ombrofilia muito maispronunciada há 5-6 mil anos atrás, provável ocasião de máxima interglacial. Nopleistoceno, desfavorecidas por um clima semi-árido, quanto ao uso d'água dosubsolo, é que, legitimamente, denominar-se-iam matas-de-galeria.

Quanto à ocorrência de savana no Brasil meridional e à sua origem nãoantrópica, veja-se o que dizia Maack (l968), tratando da incompatibilidade dacoexistência atual de savana e clima ombrófilo (sem período seco) no Estado doParaná: “aqui os campos cerrados se apresentam como restos ou relictos de umperíodo climático anterior também periodicamente seco ( semi-árido). Isto res-salta do grau de evolução dos solos para uma fase clímax representada por late-ritos, limos lateríticos e incrustações antigas de solos. A esta longa evolução dossolos para a fase final (laterito) correspondia o desenvolvimento da vegetaçãopara a adaptação harmônica ao clima e solo como mato de água subterrânea".“Trata-se, por conseguinte, de uma vegetação clímax sem intervenção humanaexpressada através de singulares formas de desenvolvimento dos troncos e fo-

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lhas, assim como pelos tipos de raízes que para o aproveitamento da água subter-rânea penetram para grandes profundidades. Observam-se estes fenômenos noscampos cerrados das zonas periodicamente secas no inverno e nas regiões sempreúmidas do Paraná, onde a vegetação dos campos cerrados, em vista dos fatoresclimáticos atuais aparecem como formações estranhas".

Se o leitor pretender aprofundar-se nesta questão poderá ler, dentre ou-tros, o trabalho de Alvim (1954) que discute sucintamente e com objetividade osdiversos ângulos, explorando três teorias explicativas: a climática, a pedológica ea antrópica.

Fora toda esta discussão conceitual, a denominação estepe para a grandemaioria dos campos sul-brasileiros é justificável porque serve ao propósito dedistinguí-los, assim como Savana Estépica (caatinga) distingue a vegetação típi-ca do nordeste do Brasil e do extremo sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Na área em estudo, a Região da Estepe Ombrófila compreende as Sub-regiões Montana e Altomontana, ambas com Subformação Gramíneo-Lenhosaarbustiva.

A listagem 5(O), abaixo, mostra as espécies de plantas arbóreas ocor-rentes na Estepe Ombrófila Gramíneo-Lenhosa (espécies determinadas e organi-zadas pelo Prof. Dr. Roberto Miguel Klein, um resultado de 35 anos de estudos epesquisas da flora e vegetação do Estado).

Listagem 5(O):

NOMES CIENTÍFICOS (espécies arbóreas ocorrentes por família)

Estepe

Gramíneo-Lenhosa

AnacardiaceaeLithraea brasiliensis L. March

X

Lithraea molleoides (Vell.) Engler XSchinus lentiscifolius L. March XSchinus molle L. XSchinus polygamus (cas.) Cabrera XSchinus terebinthifolius Raddi XSchinus weinmannifolius Mart. Ex Engler XTapirira guianensis Aubl. XAnnonaceaeRollinia rugulosa Schlecht XRollinia silvatica (St. Hil.) Mart XAquifoliaceaeIlex amara (Vell.) Loes. XIlex brevicuspis Reiss. XIlex chamaedryfolia Reiss. XIlex dumosa Reiss. XIlex microdonta Reiss. XIlex paraguariensis St. Hil. XIlex pseudobuxus Reiss. XIlex theezans Martius XAraliaceaeOreopanax fulvum E. March. XAraucariaceaeAraucaria angustifolia (Bertol.) O. Ktze. X

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NOMES CIENTÍFICOS (espécies arbóreas ocorrentes por família)

Estepe

Gramíneo-Lenhosa

BignoniaceaeJacaranda puberula Cham. XTabebuia alba (Cham.) Sandw. XBoraginaceaeCordia ecalyculata Vell. XCordia trichotoma (Vell.) Arrab. Ex Steud. XPatagonula americana L. XCanellaceaeCapsicodendron dinisii (Schwacke) Occhioni XCelastraceaeMaytenus evonymoides Reiss. XMaytenus glaucescens Reiss. XMaytenus ilicifolia Mart. Ex Reiss. XPlenckia populnea Reiss. XClethraceaeClethra scabra Pers. XClethra uleana Sleumer XCompositaeDasyphyllum spinescens (Less.) Cabr. var.multiflorum (Baker) Cabrera. XDasyphyllum tomentosum (Spr.) Cabr. var. tomentusum XCeanothifolia (Less.) Cabrera X

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera subsp.floccosa Cabrera XPiptocarpha angustifolia Dusén XPiptocarpha macropoda Baker XVernonia diffusa Less. var. macrocephalaIeron. XVernonia discolor (Spr.) Less. XCunoniaceaeLamanonia speciosa (Camb.) L.B. Smith XWeinmannia humilis Engler XWeinmannia paulliniifolia Pohl ex Seringe XCyatheaceaeAlsophila campestrium Sehnem XAlsophila serrae Sehnem XAlsophila villosa (H.B.K.) Desv. XLophosoria quadripinnata (Gmelin) C.Chr. XNephelea setosa (Kaulf.) Tryon XElaeocarpaceaeCrinodendron brasiliense Reitz & Smith XSloanea lasiocoma K. Schum. XSloanea monosperma Vell. XErythroxylaceaeErythroxylum deciduum St. Hil, XErythroxylum myrsinites MartErythroxylum suberosum St. Hil. XEuphorbiaceaeSapium glandulatum (Vell.) Pax XSebastiania brasiliensis Spreng XSebastiania klotzschiana Muell. Arg. var. klotzschiana XSebastiania schottiana Muell. Arg X

FlacourtiaceaeBanara tomentosa Clos X

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NOMES CIENTÍFICOS (espécies arbóreas ocorrentes por família)

Estepe

Gramíneo-Lenhosa

Casearia decandra Jacq. XCasearia lasiophylla Eichl. XCasearia abliqua Spreng. XCasearia sylvestris Sw XXylosma ciliatifolium (Clos) Eichl. XIcacinaceaeCitronella congonha (Mart.) Hovard XCitronella paniculata (Mart.) Howard XLauraceaeCinnnamomum glaziovii (Mez) Kosterm. XCinnamomum sellowianum (Nees) Kosterm. XCinnamomum vesiculosum (Nees) Kosterm. XCryptocarya aschersoniana Mez XNectandra grandiflora Nees XNectandra lanceolata Nees XNectandra megapotamica Mez XOcotea acutifolia (Nees) Mez XOcotea brachybotra (Meissn.) Mez XOcotea cordata (Meissn.) Mez XOcotea gurgelii Vattimo XOcotea indecora Schott. XOcotea lanceolata Nees XOcotea macropoda (H.B.K.) Mez XOcotea porosa (Nees) L.Barroso XOcotea pretiosa (Nees) Mez XOcotea puberula Nees XOcotea pulchellla Mart. XOcotea spixiana (Nees) Mez XPersea venosa Nees et Mart. Ex Nees XPhoebe amoena (Nees) Mez XLeguminosaeAlbizia polycephala (Benth.) Killip XErythrina crista-galli L. XMachaerium cf. multifoliatum Ducke XMimosa scabrella Benth. XMimosa taimbensis Burk. XPlathymenia foliolosa Benth. XLythraceaeLafoensia nummularifolia St. Hil. XMeliaceaeCedrela fissilis Vell. XTuberculata (Vell.) Penn. XTrichilia elegans A . Juss XMyrsinaceaeRapanea ferrugineae (R. & P.) Mez XRapanea umbellata (Mart.ex A. DC.) Mez XRapanea wettsteinii Mez ex char. XMyrtaceaeBlepharocalyx salicifolius (H.B.K.)Berg var.longipes (Berg) Legrand XBlepharocalyx salicifolius (H.B.K.) Berg var. longipes (Berg)Legrand

X

Calyptranthes concinna DC.var.concinna XCalyptranthes concinna DC. var.paulistana Legr. X

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NOMES CIENTÍFICOS (espécies arbóreas ocorrentes por família)

Estepe

Gramíneo-Lenhosa

Campomanesia adamantium (Camb.) Berg XCampomanesia aurea Berg var. aurea XCampomanesia cambessedeana Berg XCampomanesia eugenioides (Camb) Legr. XCampomanesia hirsuta Gardn XCampomanesia xanthocarpa Berg var. XEugenia pluriflora DC. XEugenia pyriformis Camb. XEugenia uniflora L. XFeijoa sellowiana Berg XGomidesia palustris (DC.) Legr. XGomidesia sellowiana Berg XMyrceugenia bracteosa (DC.) Legr. var. australis Legr. XMyrceugenia bracteosa (DC.) var. seriato-pedunculata (Ki-aersk.) Legr.

X

Myrceugenia bracteosa (DC.) Legr. var. fuliginea (Berg) Legr. XMyrceugenia euosma (Berg) Legr. XMyrceugenia glaucescens (camb.) Legr. et Kaus. XMyrceugenia nothorufa Legr.var. nothorufa XMyrceugenia ramboi Legr. XMyrceugenia regnelliana (Bberg) Legr. et Kausvar. dubia Legr. X

Myrceugenia regneliana (Berg) Legr.et Kaus. var. regenelliana XMyrceugenia rufescens (DC. Legr. et Kaus. var .alegrensis Legr XMyrcia anomala Camb. XMyrcia arborescens Berg XMyrcia bombycina (Berg) Kiaerk XMyrcia breviramis (Berg) Legr. XMyrcia calumbaensis Kiaersk. XMyrcia castrensis Berg XMyrcia dictyophleba (Berg) Legr. XMyrcia elaeodendra DC. XMyrcia hatschbachii Legr. XMyrcia lajeana Legr. XMyrcia laruotteana Camb. var. australis Legr. XMyrcia laruotteana Camb. var. laruotteana XMyrcia leptoclada DC. XMyrcia microcarpa Camb. XMyrcia multiflora (Lam.) DC.var. multiflora XMyrcia obtecta (Berg) Kiaersk.var. obtecta XMyrcia ramulosa DC. var. microsiphonata(Legr.) Legr. XMyrcia richardiana Berg var. fenzliana (Berg) Legr. XMyrcia rostrata DC. Var. rostrata XMyrcia rupicola Legr. XMyrcia sosias Legr. XMyrcia torta DC. XMyrcia venulosa DC. XMyrcianthes gigantea (Legr.) Legr. XMyrciaria cuspidata Berg XMyrciaria delicatula (DC.) Berg XMyrciaria dichotoma Legr. XMyrciaria tenella (DC.) Berg XMyrciaria trunciflora Berg XMyrrhinium loranthoides (Hook. et Arn.) Burr. XNeomitranthes maria-aemiliae (Legr.) Legr. X

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NOMES CIENTÍFICOS (espécies arbóreas ocorrentes por família)

Estepe

Gramíneo-Lenhosa

Pseudocaryophyllus fulvescens (Mart. ex DC.) Berg XPseudocaryophyllus sericeus Gom. XPsidium australe Camb. XPsidium cinereum Mart. ex DC. Var. cinereum XPsidium cinereum Mart. ex DC. var. incanescens (Mart. exDC.) Legr. XPsidium cinereum Mart. var. paraguariae Legr. XPsidium cattleianum Sab. XPsidium luridum (Spr.) Burr. XPsidium pubifolium Burr. XPsidium rigidum (Berg) Burel XPsidium spathulatum Mattos XSiphoneugena reitzii Legr. XSiphoneugena widgreniana Berg XPalmaeButia eriosphatha (Mart.ex Drude) Beccari XTrithrinax brasiliensis Wendl. XPodocarpaceaePodocarpus lambertii Kl. XRhamnaceaeColletia exserta Klot. & Reisseck XRhamnus sphaerosperma Sw. var. pubescens (Reisseck) M.C.Johnston

X

Scutia buxifolia Reisseck XRosaceaePrunus sellowii Koehne XQuillaja brasiliensis Mart. XRubiaceaeGuettarda uruguensis Cham. & Schlecht. XRutaceaeFagara kleinii Cowan XFagara rhoifolia (Lam.) Engler var. rhoifolia XSalicaceaeSalix humboldtiana Kunth XSapindaceaeAllophylus edulis (St.Hil.) Radlk XAllophylus guaraniticus (St.Hil.) Radlk. XMatayba elaeagnoides Radlk. XSaxifragaceaeEscallonia farinacea St. Hil. XEscallonia montevidensis Cham. XSimaroubaceaePicramnia parvifolia Engler XSolanaceaeBrunfelsia uniflora (Pohl) D.Don XSolanum sanctae-catharinae Dunal XStyracaceaeStyrax acuminatus Pohl XStyrax camporum Pohl XStyrax leprosus Hooker et Arnott XSymplocaceaeSymplocos celastrina Mart. XSymplocos glanduloso-marginata Hoehne XSymplocos itatiaiae Wawra ex char. X

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NOMES CIENTÍFICOS (espécies arbóreas ocorrentes por família)

Estepe

Gramíneo-Lenhosa

Symplocos lanceolata (Mart.) A. DC XSymplocos laxiflora Benth. XSymplocos nitens (Pohl) Benth. XSymplocos nitidiflora Brand. XSymplocos pentandra (Mattos) Occoh. XSymplocos tenuifolia Brand. XSymplocos uniflora (Pohl) Benth. XSymplocos uruguensis Brand.TheaceaeLaplacea fruticosa (Schrader) Kubuski XTernstroemia brasiliensis Camb. XThymelaeaceaeDaphnopsis racemosa Griseb. XTiliaceaeLuehea divaricata Mart. XVerbenaceaeAloysia virgata (Ruiz et Pav.) A L. Juss. XCytharexylum solanaceum Cham. XVitex megapotamica (Spreng.) Moldenke XVochysiaceaeVochysia emarginata (Vahl) Poir XVolchysia magnifica Warm. XVochya tucanorum Mart. XWinteraceaeDrimys brasiliensis Miers X

6.3.2.1 – Sub-região Fitoecológica da Estepe Ombrófila Montana – Om

Constituem geralmente formações gramíneo-lenhosas baixas, camposnativos antropisados, com significativa presença de plantas herbáceas e lenhosasarbustivas. Estas últimas, em geral, são invasoras naturais de pastagens, como:Baccharis sp, Eryngium sp e espécies de Ciperáceas e de Pteridófitas. Uma inva-sora importante é o capim-barba-de-bode (Aristida sp). (vide: Listagem 5(O)).

Foram mapeadas as seguintes Subformações:Gramíneo-Lenhosa Baixa de Terras Altas Montanas, Sedimentos Qua-ternários Aluviais - OmAgbGramíneo-Lenhosa Baixa de Terras Altas Montanas, Coberturas Molas-sóides e Vulcanitos - OmWgb

6.3.2.2 – Sub-Região Fitoecológica da Estepe Ombrófila Altomontana - Ol

Como no caso anterior constituem, geralmente, formações gramíneo-lenhosas baixas, campos nativos antropisados, com significativa presença deplantas herbáceas e lenhosas arbustivas. Estas últimas, em geral, são invasoras

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naturais de pastagens, como: Baccharis sp, Eryngium sp e espécies de Ciperá-ceas e de Pteridófitas. Uma invasora importante é o capim-barba-de-bode (Aris-tida sp), (vide: Listagem 5(O)).

Foi mapeada apenas uma Subformação da Estepe Ombrófila em TerrasAltas Altomontanas:

Subformação Gramíneo-Lenhosa Arbustiva em Coberturas Molassóidese Vulcanitos – OlWgb

7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

a) - Diversidade de ambientes

Neste mapeamento fitoecológico está em pauta a classificação da vegeta-ção original, com base nos mapas gerados pelas equipes dos temas Geologia, Ge-omorfologia e Pedologia do GERCO. O importante aspecto a evidenciar é, natu-ralmente, a diversidade de ambientes, seja nas terras baixas seja nas terras altas,que permite o desenvolvimento de um variado mosaico de formações e subfor-mações fitoecológicas, rico em formas de vida, com marcada predominância deflorestas (clímax).

Obviamente, nem sempre que ocorre uma das variações lito-morfo-edafológicas há uma correspondente alteração de flora e vegetação, na escala enos parâmetros norteadores do trabalho. Verifica-se, isto sim, que determinadosfatores são decisivos, limitando ou favorecendo o desenvolvimento de comuni-dades clímax, sucessionais e refugiadas, de formas gregárias, disjuntas, endêmi-cas e etc. Dentre estes fatores, considerados decisivos, são muito evidentesaqueles relativos ao índice de umidade, fertilidade e profundidade dos solos (cor-relacionados a clima, relevo e a tipo de rocha ou sedimento); também, os refe-rentes a ocorrência de geada, de clima mais frio ou mais quente, distribuição dechuvas, etc. (correlacionados à latitude, à altitude e à proximidade do mar).

b) - Vegetação remanescente

Encontram-se na área os mais significativos remanescentes de FlorestaOmbrófila Densa (Mata Atlântica) da zona subtropical brasileira, em geral salvosda ganância exploratória, diria, graças muito mais às dificuldades de acesso, ex-ploração e uso impostas pelo relevo (terras altas) e pelo hidromorfismo acentua-do (terras baixas) do que por instrumentos legais ou por gerenciamento adequadoe conseqüente.

Os remanescentes florestais mais importantes da área em estudo consti-tuem ou se relacionam com os Parques e Reservas apresentados a segiuir: (1)Parque Florestal Rio Vermelho (Localizado à 27o 30’S e 40o 30’ WGr., Muni-cípio de Florianópolis-SC. Área de 1.100ha. Região da Floresta Ombrófila Den-sa – Sub-região das Terras Baixas); (2) Parque Botânico Morro do Baú (Loca-lizado à 26o 50’e 48o 55’ WGr., Município de Ilhota-SC. Propriedade do Herbá-rio “Barbosa Rodrigues” de Itajaí-SC, o parque foi fundado em 08.04.61, com

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uma área de 600 ha. Região da Floresta Ombrófila Densa – Sub-regiões Sub-montana e Montana); (3) Reserva Estadual Biológica do Sassafrás (Localizadono município de Benedito Novo-SC. Criado pelo Decreto no 2.221 de 04.02.77com uma área de 5.416 ha. Região da Floresta Ombrófila Densa-Sub-regiãoMontana); (4) Horto Florestal de Trindade (Localizado no Município de Flori-anópolis-SC. Área de 10 ha. Região da Floresta Ombrófila Densa-Sub-regiãoSubmontana); (5) Reserva Biológica Estadual da Canela-preta (Localizado à27o 15’S e 49o 10’ WGr., Municípios de Botuverá, Nova Trento e Vidal Ramos-SC. Criado pelo Decreto no 11.232 de 20.06.80 com 1.844 ha. Região da FlorestaOmbrófila Densa – Sub-região Montana); (6) Posto de Fomento Ibirama (Lo-calizado no município de Ibirama-SC. Área de 680 ha. Região da Floresta Om-brófila Densa - Sub-região Submontana).

c) - Antropismo

O fator ambiental novo, importante e não considerado neste trabalho, é aação antrópica, objeto do tema Cobertura e Uso da Terra (GERCO).

Este mapeamento abrange área de cerca de 80 Municípios do Estadocom predominância de pequenas e médias propriedades. Cada propriedade apre-senta, geralmente, uma fisionomia compartimentada em diferentes espaços decultivo, pastagem, talhões de reflorestamento, floresta primária ou vegetação se-cundária em diferentes estágios de crescimento, em pousio, manejados ou não,de onde se extraem lenha e plantas silvestres (palmito, xaxins, orquídeas, etc.)

Historicamente, a área aparece como parte do polo madeireiro catarinen-se que, progressivamente, vem cedendo espaço a uma diversidade de usos agrí-colas, pecuaristas e extrativistas, em geral, ao sabor de políticas descontinuadasdas diferentes esferas governamentais.

As freqüentes mudanças de estratégias e de locação de investimentos daspolíticas governamentais repercutem no campo, promovendo mudanças de ori-entação quanto ao uso e ocupação da terra.

As terras baixas foram, em geral, desflorestadas e drenadas para im-plantação de grandes canaviais no período do boom energético-alcoólico e, emseguida, transformadas em amplas pastagens que, na atualidade, ainda caracteri-zam a área em estudo. Os arrozais e bananais, assim como os reflorestamentosde eucalipto e pinus, têm seus lugares de implantação tradicionalmente determi-nados na área em estudo: os arrozais, dispersos pelas várzeas em diferentes situ-ações, de modo especial, nos municípios de Guaramirim e Massaranduba; os ba-nanais proliferam por 42 municípios da área, em 7 dos quais com mais de 1.000ha., concentrando-se, principalmente, nos municípios de Corupá, Jaraguá do Sule Luís Alves; os grandes reflorestamentos de pinus e eucalipto concentram-se aonorte e oeste da área; os eucaliptais em pequenos talhões, usados como fonteenergética, proliferam, principalmente, na região de cultivo de fumo. As hortali-ças concentram-se em situações estratégicas em relação aos grandes centros ur-banos, como nos municípios de Biguaçú, São João Batista, Rio do Sul e Joinvi-lle. Quanto à laranja, 27 municípios são referenciados com alguma produção, 5dos quais com mais de 25ha, maior concentração em Rio do Sul e Ituporanga.Na produção de palmito, cinco municípios são apontados com alguma produção,

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sendo de maior concentração os de Guaramirim, Indaial e Massaranduba, comcerca de 10ha cada, em 1998.

As terras altas, quando não totalmente transformadas em área agrícolaou pastoril, passaram a constituir terras em pousio com vegetação secundária emdiferentes estágios de desenvolvimento, mescladas a agrupamentos de florestasprimárias desfalcadas de espécies de maior valor econômico. Normalmente, avegetação secundária e a primária descaracterizada recobrem área de preserva-ção permanente (Código Florestal) que são, em geral, objeto de algum tipo deexploração, manejo e extrativismo.

A área, por suas características físicas e climáticas, está sujeita a grandesinundações, que têm causado enormes prejuízos à população e ao estado, agra-vados por dois grandes fatores: o crescimento das áreas agrícolas e urbanas nasterras baixas e o desmatamento das terras altas, com intensificação da erosão eassoreamento de rios.

A generalizada transformação ambiental/florestal correlacionada à açãode outros importantes parâmetros do ambiente, tem sido apontada como causadas grandes inundações ocorridas, principalmente, na bacia do rio Itajaí-açu, comdesastrosas conseqüências econômicas e sociais.

Diversas iniciativas como reflorestamento de encostas, barramento, dre-nagem e retificação de rios têm sido realizadas com vistas a minimizar efeitos deinundações. Entretanto, o crescimento desordenado e indiscriminado das áreasurbanas e do uso do solo só tende a agravar este problema.

d) - Em busca da vocação natural

Há urgente necessidade de mudança desse quadro, e o caminho provávelserá, em primeiro lugar, ir ao encontro da vocação natural da região que é, reco-nhecidamente, florestal.

O gerenciamento costeiro há de encontrar caminhos para implantar o usovocacionado na região, compatibilizando interesses de políticas econômica, so-cial e ambiental e resolvendo conflitos de uso do solo em toda sua extensão.

Dentre os muitos caminhos a buscar está o experimento com sistemaagripastoril considerado importante na preservação dos recursos naturais, testadocom sucesso em outras regiões e países. Há na literatura pertinente diversos arti-gos descrevendo características e vantagens de sistemas silvipastoris, nos quaisas árvores, por meio de suas copas e sistemas radiculares, podem exercer efeitossignificativos sobre a preservação de recursos naturais como o solo, mananciaisde água e a cobertura vegetal rasteira do solo. Em alguns casos contribuem, tam-bém, para melhoramento desses recursos.

Para Carvalho (1997), as árvores não são componentes tradicionais depastagem cultivada, mas ultimamente, por causa dos vários benefícios obtidospara o meio ambiente, para os animais e a própria pastagem a importância da suapresença em sistemas de produção animal a pasto tem sido reconhecida. Assim,em vários países tropicais e subtropicais tem sido crescente a compreensão deque árvores são componentes adicionais às gramíneas e leguminosas herbáceas,fazendo-se necessárias para incrementar a produtividade, qualidade e sustentabi-lidade das pastagens.

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Entre os principais sistemas silvipastoris usados em regiões tropicais esubtropicais estão, segundo a autora, aqueles do sudeste asiático e ilhas do Pací-fico Sul, que utilizam plantações de dendê, seringueira e coqueiro. Há tambémoutros sistemas que utilizam fruteiras (cítricos, bananeiras, abacateiros e goiabei-ras) bem como espécies apropriadas para produção de madeira como: eucaliptos,pinheiros e louro (Cordia alliodora). A autora cita o exemplo da Malásia ondepromoveu-se considerável mudança na produção de bovinos, que passou de cria-ção de subsistência para produção em larga escala integrada a plantações flores-tais. Recentemente, diz ela, se pensa em alterar os espaçamentos tradicionais dospovoamentos florestais e introduzir forrageiras que tenham maior potencial dedesenvolvimento sob sombreamento do que aquelas nativas, de modo a se esta-belecer sistema mais produtivo. A autora menciona, ainda, que no sul e sudestedo Brasil vêm sendo realizadas algumas experiências, como é o caso dos siste-mas com eucalipto, em Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, e com Grevi-llea robusta associada ao capim estrela, no Paraná. Para Santa Catarina, não fazreferência.

É evidente que estudos e pesquisas deverão ser prioritariamente efetua-dos, testando a viabilidade de projetos no sentido do rendimento sustentado. Éum processo de reconstrução daquilo que ancestrais desavisados ou egoístas nãosouberam preservar às novas gerações, que passa pela determinação: a) de áreasintocáveis, destinadas à proteção dos elementos integrados do ambiente, comacesso limitado a estudiosos (preservação permanente); b) de áreas de manejo,objetivando rendimentos sustentados do povoamento, onde se permitiriam abaterárvores periodicamente, coletar sementes e mudas, cultivar folhagens ornamen-tal, proceder enriquecimento introduzindo espécies de valor econômico, instalarapiários, ranários, fomentar a cunicultura, a piscicultura, etc; c) de áreas devasta-das onde se faz necessária a recuperação da cobertura florestal, tanto para prote-ção do ecossistema como para torná-la produtiva; d) de áreas de comprovada vo-cação agrícola, situadas na periferia das reservas florestais, ou das áreas de pre-servação permanente, além daquelas localizadas junto aos centros administrati-vos, rodovias e centros urbanos, onde se poderá estimular o desenvolvimento dapequena lavoura de subsistência.

O processo envolveria estudo de viabilidade de proceder o enriqueci-mento de determinadas áreas com espécies florestais mais promissoras. Exemplo:introdução de Euterpe oleracea (açaí), espécie amazônica que vem ocupandolugar destacado no mercado interno e externo do palmito, há alguns anos. Outrasespécies florestais poderiam também ser testadas e dentre elas destaca-se o gêne-ro Virola, com uma espécie regional e outras amazônicas, cuja madeira é de tra-dicional valor para a exportação e os frutos são ricos em óleos combustíveis emedicinais.

Faz-se necessário o manejo de áreas revestidas por vegetação secundáriaobjetivando torná-las, a um só tempo, produtivas e protetoras ambientais. Istopoderia dar oportunidade de incremento a várias espécies heliófitas de rápidocrescimento, utilizáveis como fonte energética e/ou caixotaria, etc., tais como:Alchornea triplinervea (tanheiro), Miconia cinnamomifolia (jacatirão-açu), Hie-roonyma alchorneoides (licurana), Cecropia spp., Schizolobium parahyba, etc. eque criarão condições para introdução de outras espécies de maior valor econô-mico.

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Faz-se necessário também conhecer a dinâmica sucessional dos povoa-mentos, importante passo que permitirá tirar proveito dos vários estágios de des-envolvimento das formações secundárias, podendo-se interferir sobre elas naoportunidade certa, enriquecendo-as com espécies ecologicamente adequadas acada um dos seus estágios.

Conforme Klein (1980), os agrupamentos de vegetação secundária, di-versamente desenvolvidos, ocupam grandes áreas nessa parte do Estado de SantaCatarina. Neles, ressaltam-se as seguintes espécies, pela abundância e pioneiris-mo com que participam no processo sucessional natural, tendente a constituirnovo clímax florestal: Baccharis spp. (vassouras), Rapanea ferruginea (caporo-roca), Miconia cinamomifolia (jacatirão-açu), Psychotria longipes (caxeta), Mi-mosa bimucronata (maricá), Cecropia adenopus (imbaúba), Inga spp. (ingás) eAlchornea triplinnervea (tanheiro).

8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXO 1 – LEGENDA GERALPROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO FITOECOLÓGICA PARA ESCALAS PEQUENAS E MÉDIAS

AMBIENTE NATURAL DO BRASIL SUBTROPICAL

Formações Vegetais Ombrófilas DensasTerras Baixas - Db

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) Alta DbAfa (*)Baixa DbAfb (*)

ALUVIAIS OU Pioneira (sucessional) Arbustiva DbApbFLUVIAIS (Af, Herbácea DbAphAtf / QHa, Refugiada (disclimax) Arbustiva DbArb QPa) Herbácea DbArh

Florestal (clímax) Alta DbFfaFULVIO- Baixa DbFfb

F S LAGUNARES Pioneira (sucessional) Arbustiva DbFpbO L E (Afl, Atfl/ QHa, Herbácea DbFphM O D QPa) Refugiada (disclimax) Arbustiva DbFrbB R I Herbáea DbFrhR E MO S T E Florestal (clímax) Alta DbLfaT T E N Baixa DbLfbÉ A R T LAGUNARES Pioneira (sucessional) Arbustiva DbLpbR R O (Al, Atl/ QHa, Herbácea DbLphM O A S QPa) Refugiada (clímax) Arbustiva DbLrb

S I M S Herbácea DbLrhU C B QB A R B U Florestal (clímax) Alta DbUfaT Ó A A FLÚVIO- Baixa DbUfbR C F I T MARINHOS Pioneira (sucessional) Arbórea DbUpa (**)O O I X E (Afm, Atfm, Arbustiva DbUpb (**)P S L A R Amg/ QHmg, Herbácea DbUph (**)I T A S N QPmg) Refugiada (disclimax) Arbustiva DbUrbC E Á Herbácea DbUrhA I D RL R E I Florestal (clímax) Alta DbNfa

A N O MARINO- Baixa DbNfbS S LAGUNARES Pioneira (sucessional) Arbustiva DbNpbA (Aml, Atml/ Herbácea DbNph

QH, QP) Refugiada (disclimax) Arbustiva DbNrbHerbácea DbNrh

Florestal (clímax) Alta DbHfaMARINHOS Baixa DbHfb(Am,Atm, Amd, Pioneira (sucessional) Arbustiva DbHpb(***) Ar, Apr/ QHm, Herbácea DbHph(***)QPm) Refugiada (disclimax) Arbustiva DbHrb

Herbácea DbHrh

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103

Formações Vegetais Ombrófilas Densas Terras Baixas – Db

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

SED Florestal (clímax) Alta DbOfaI EÓLICOS OU Baixa DbOfbM RAMPAS DEE DISSIPAÇÃO Pioneira (sucessional) Arbustiva DbOpb

F N (Aea, Aee, Aed Herbácea DbOphO L T Ard, Are /M O O QHd, QPd) Refugiada (disclimax) Arbustiva DbOrbB R S Herbácea DbOrhR EO S T QT T E U Florestal (clímax) Alta DbKfaÉ A R A COLÚVIO- Baixa DbKfbR R T ALUVIAL (Are,M O A E Acr, Ac/ QHca, Pioneira (sucessional) Arbustiva DbKpb

S I M S R QPca) Herbácea DbKphU C B NB A R B Á Refugiada (disclimax) Arbustiva DbKrbT Ó A R Herbácea DbKrhR C F I IO O I X OP S L A SI T A SC E JURA Florestal (clímax) Alta DbBfaA I D C Baixa DbBfbL R E R BASALTO

A N E SERRA Pioneira (sucessional) Arbustiva DbBpbS T GERAL Herbácea DbBphA Á (JKsg)

C Refugiada (disclimax) Arbustiva DbBrbI Herbácea DbBrhO

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104

Formações Vegetais Ombrófilas Densas Terras Baixas – Db

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) Alta DbGfaBaixa DbGfb

COBERTURA PERMIANO Pioneira (sucessional) Arbustiva DbGpbSEDIMENTAR (Prs, Prb,Prr, Herbácea DbGphGONDUÂNA Pp,Pi, Pt, Psa)

Refugiada (disclimax) Arbustiva DbGrbHerbácea DbGrh

Florestal (clímax) Alta DbWfaCOBERTURAS Baixa DbWfb

F P MOLASSÓIDESO L R E VULCANITOS Pioneira (sucessional) Arbustiva DbWpbM O O Herbácea DbWphB R TR E E Refugiada (disclimax) Arbustiva DbWrb

Z O S R Herbácea DbWrhO T T ON É A T Z METASSEDIMEN- Florestal (clímax) Alta DbSfaA R E Ó TO (BRUSQUE, Baixa DbSfb

M O R I QUEÇABA,S I M R C AÇUNGUI, Pioneira (sucessional) Arbustiva DbSpbU C B A O CAMGUÇU (PSb, Herbácea DbSphB A R S PSqç, Psac, PSc)T Ó S Refugiada (disclimax) Arbustiva DbSrbR C F B U Herbácea DbSrhO O I A PP S L I E Florestal (clímax) Alta DbRDI T A X R CORPOS Baixa DbRdC E A I GRANÍTICOSA I D S O (PSλpg, PSλv, Pioneira (sucessional) Arbustiva DbRPL R E R PSλt, PSλsp, Herbácea DbRp

A N PSλc, PSλg)S Refugiada (disclimax) Arbustiva DbRRA Herbácea DbRr

ARQUEANASGNAISSICAS Florestal (clímax) Alta DbMfa

META- MIGMATÍTI- Baixa DbMfbMÓRFI CA CAS E GRA-

NULÍTICAS Pioneira (sucessional) Arbustiva DbMpb(Ala =Luís Al.) Herbácea DbMph

Refugiada (disclimax) Arbustiva DbMrbHerbácea DbMrh

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105

Formações Vegetais Ombrófilas Densas -Terras Altas Submontans - Ds

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-

REGIÃO

GRUPO

FORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) Alta DsAfaBaixa DsAfb

Pioneira (sucessional) Arbustiva DsApb

ALUVIAL Herbácea DsAph

Refugiada (disclímax) Arbustiva DsArbHerbácea DsArh

SEDIMENTOSQUATERNÁ- Florestal (clímax) Alta DsKfa

F RIOS Baixa DsKfbO LM O COLÚVIO- Pioneira (sucessional) Arbustiva DsKpb

S B R T S ALUVIONAR Herbácea DsKphU R E E UB Ó S R B Refugiada (disclímax) Arbustiva DsKrbT F T R - Herbácea DsKrhR I A A MO L S OP A O N Florestal (clímax) AltaI M A T BaixaC C B L A COBERTURAA O R T N SEDIMENTAR ARENITOS Pioneira (sucessional) ArbustivaL S Ó A A CRETÁCICA TERCIÁRIOS Herbácea

T F S SE I Refugiada (disclímax) ArbustivaI L HerbáceaR AA

D Florestal (clímax) Alta DsBfaE Baixa DsBcfbN EFUSIVAS BASALTOS ÁCIDAS SERRA Pioneira (sucessional) Arbustiva DsBpbA E BÁSICAS GERAL Herbácea DsBph

Refugiada (disclímax) Arbustiva DsBrbHerbácea DsBrh

Florestal (clímax) Alta DsGfaBaixa DsGfb

COBERTURASEDIMENTAR Pioneira (sucessional) Arbustiva DsGpbGONDUÂ- Herbácea DsGphNICA

Refugiada (disclímax) Arbustiva DsGrbHerbácea DsGrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Densas -Terras Altas Submontans - Ds

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) AltaBaixa

VULCÂNICASCAMBRO - CAMBIRELA Pioneira (sucessional) ArbustivaORDOVINCI- Herbácea ANAS

Refugiada (disclímax) ArbustivaF Herbácea

O LM O Florestal (clímax) Alta DsWfa

S B R T S Baixa DsWfbU R E E U

COBERTURAS MOLASSÓIDES EVULCANITOS

B Ó S R B Pioneira (sucessional) Arbustiva DsWpbT F T R - Herbácea DsWphR I A A MO L S O Refugiada (disclímax) Arbustiva DsWrbP A O N Herbácea DsWrhI M A TC C B L A Florestal (clímax) Alta DsSfaA O R T N Baixa DsSfbL S Ó A A META-

T F S S SEDIMENTOS Pioneira (sucessional) Arbustiva DsSpbE I Herbácea DsSphI LR A Refugiada (disclímax) Arbustiva DsSrbA Herbácea DsSrh

DE Florestal (clímax) Alta DsRfaN Baixa DsRfbSA CORPOS Pioneira (sucessional) Arbustiva DsRpb

GRANÍTICOS Herbácea DsRph

Refugiada (disclímax) Arbustiva DsRrbHerbácea DsRrh

Florestal (clímax) Alta DsMfaGNAISICAS Baixa DsMfb

META- MIGMATÍTI-MÓRFICAS CAS E GRA- Pioneira (sucessional) Arbustiva DsMpb

NULÍTICAS Herbácea DsMph

Refugiada (disclímax) Arbustiva DsMrbHerbácea DsMrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Densas -Terras Altas Montans - Dm

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-

REGIÃO

GRUPOFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) Alta DmAfaBaixa DmAfb

Pioneira (sucessional) Arbustiva DmApbALUVIAL Herbácea DmAph

Refugiada (disclímax) Arbustiva DmArbHerbácea DmArh

SEDIMENTOSQUATERNÁ- Florestal (clímax) Alta DmKfaRIOS Baixa DmKfb

COLÚVIO- Pioneira (sucessional) Arbustiva DmKpbF ALUVIONAR Herbácea DmKphLO Refugiada (disclímax) Arbustiva DmKrbR T Herbácea DmKrh

O E EM S R

S B T R Florestal (clímax) AltaU R A A M BaixaB Ó S O COBERTURAT F O N SEDIMENTAR ARENITOS Pioneira (sucessional) ArbustivaR I M A T CRETÁCICA TERCIÁRIOS HerbáceaO L B L AP A R T N Refugiada (disclímax) ArbustivaI Ó A A HerbáceaC C F S SA O IL S L Florestal (clímax) Alta DmBfa

T A Baixa DmBfbE EFUSIVAS BASALTOI D ÁCIDAS SERRA Pioneira (sucessional) Arbustiva DmBpbR E E BÁSICAS GERAL Herbácea DmBphA N

S Refugiada (disclímax) Arbustiva DmBrbA Herbácea DmBrh

Florestal (clímax) Alta DmGfaBaixa DmGfb

COBERTURASEDIMENTAR Pioneira (sucessional) Arbustiva DmGpbGONDUÂ- Herbácea DmGphNICA

Refugiada (disclímax) Arbustiva DmGrbHerbácea DmGrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Densas - Terras Altas Montanas - Dm

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) AltaBaixa

VULCÂNICASCAMBRO - CAMBIRELA Pioneira (sucessional) ArbustivaORDOVINCI- Herbácea ANAS

Refugiada (disclímax) ArbustivaF Herbácea

O LM O

S B R T Florestal (clímax) Alta DmWfaU R E E Baixa DmWfbB Ó S R

COBERTURAS MOLASSÓIDES EVULCANITOS

T F T R Pioneira (sucessional) Arbustiva DmWpbR I A A M Herbácea DmWphO L S OP A O N Refugiada (disclímax) Arbustiva DmWrbI M A T Herbácea DmWrhC C B L AA O R T N Florestal (clímax) Alta DmSfaL S Ó A A Baixa DmSfb

T F S S META-E I SEDIMENTOS Pioneira (sucessional) Arbustiva DmSpbI L Herbácea DmSphR AA Refugiada (disclímax) Arbustiva DmSrb

D Herbácea DmSrhEN Florestal (clímax) Alta DmRfaS Baixa DmRfbA

CORPOS Pioneira (sucessional) Arbustiva DmRpbGRANÍTICOS Herbácea DmRph

Refugiada (disclímax) Arbustiva DmRrbHerbácea DmRrh

Florestal (clímax) Alta DmMfaGNAISICAS Baixa DmMfb

META- MIGMATÍTI-MÓRFICAS CAS E GRA- Pioneira (sucessional) Arbustiva DmMpb

NULÍTICAS Herbácea DmMph

Refugiada (disclímax) Arbustiva DmMrbHerbácea DmMrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Densas Terras Altas Altomontans - Dl

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-

REGIÃO

GRUPOFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) Alta DlAfaBaixa DlAfb

Pioneira (sucessional) Arbustiva DlApbALUVIAL Herbácea DlAph

Refugiada (disclímax) Arbustiva DlArbHerbácea DlArh

SEDIMENTOSQUATERNÁ- Florestal (clímax) Alta DlKfaRIOS Baixa DlKfb

COLÚVIO- Pioneira (sucessional) Arbustiva DlKpbF ALUVIONAR Herbácea DLKphLO Refugiada (disclímax) Arbustiva DllKrbR T A Herbácea DllKrh

O E E LM S R T

S B T R O Florestal (clímax) AltaU R A A M BaixaB Ó S O COBERTURAT F O N SEDIMENTAR ARENITOS Pioneira (sucessional) ArbustivaR I M A T CRETÁCICA TERCIÁRIOS HerbáceaO L B L AP A R T N Refugiada (disclímax) ArbustivaI Ó A A HerbáceaC C F S SA O IL S L Florestal (clímax) Alta DlBfa

T A Baixa DlBfbE EFUSIVAS BASALTOI D ÁCIDAS SERRA Pioneira (sucessional) Arbustiva DlBpbR E E BÁSICAS GERAL Herbácea DlBphA N

S Refugiada (disclímax) Arbustiva DlBrbA Herbácea DlBrh

Florestal (clímax) Alta DlGfaBaixa DlGfb

COBERTURASEDIMENTAR Pioneira (sucessional) Arbustiva DlGpbGONDUÂ- Herbácea DlGphNICA

Refugiada (disclímax) Arbustiva DlGrbHerbácea DlGrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Densas Terras Altas Altomontans - Dl

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) AltaBaixa

VULCÂNICASCAMBRO - CAMBIRELA Pioneira (sucessional) ArbustivaORDOVINCI- Herbácea ANAS

Refugiada (disclímax) ArbustivaF Herbácea

O LM O

S B R T A Florestal (clímax) Alta DlWfaU R E E L Baixa DlWfbB Ó S R TT F T R O

COBERTURAS MOLASSÓIDES EVULCANITOS Pioneira (sucessional) Arbustiva DlWpb

R I A A M Herbácea DlWphO L S OP A O N Refugiada (disclímax) Arbustiva DlWrbI M A T Herbácea DlWrhC C B L AA O R T N Florestal (clímax) Alta DlSfaL S Ó A A Baixa DlSfb

T F S S META-E I SEDIMENTOS Pioneira (sucessional) Arbustiva DlSpbI L Herbácea DlSphR AA Refugiada (disclímax) Arbustiva DlSrb

D Herbácea DlSrhENS Florestal (clímax) Alta DlRfaA Baixa DlRfb

CORPOS Pioneira (sucessional) Arbustiva DlRpbGRANÍTICOS Herbácea DlRph

Refugiada (disclímax) Arbustiva DlRrbHerbácea DlRrh

Florestal (clímax) Alta DlMfaGNAISICAS Baixa DlMfb

META- MIGMATÍTI-MÓRFICAS CAS E GRA- Pioneira (sucessional) Arbustiva DlMpb

NULÍTICAS Herbácea DlMphRefugiada (disclímax) Arbustiva DlMrb

Herbácea DlMrhContato de Florestas Ombrófilas Densa/Mista: Formações Submontanas-Ks

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111

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) Alta KsAfaC Baixa KsAfbON SEDIMENTOS ALUVIAL Pioneira (sucessional) Arbustiva KsApbT QUATERÁNRIOS Herbácea KsAphA Refugiada (disclímax) Arbustiva KsArbT Herbácea KsArhO

O Florestal (clímax) Alta KsWfaM F Baixa KsWfb

S B LU R O

COBERTURAS MOLASSÓIDES EVULCANITOS Pioneira (sucessional) Arbustiva KsWpb

B Ó R Herbácea KsWphT F E T SR I S E U Refugiada (disclímax) Arbustiva KsWrbO L T R B Herbácea KsWrhP A A R -I A M Florestal (clímax) Alta KsSfaC I O S O Baixa KsSfbA N M N META-L T B A T SEDIMENTOS Pioneira (sucessional) Arbustiva KsSpb

E R L A Herbácea KsSphR Ó T NI F A A Refugiada (disclímax) Arbustiva KsSrbO I S S Herbácea KsSrhR LA A Florestal (clímax) Alta KsRfaN Baixa KsRfbA D

E CORPOS Pioneira (sucessional) Arbustiva KsRpbN GRANÍTICOS Herbácea KsRphSA Refugiada (disclímax) Arbustiva KsRrb

Herbácea KsRrh//

Florestal (clímax) Alta KsMfaM GNAISICAS Baixa KsMfbI META- MIGMATÍTI-S MÓRFICAS CAS E GRA- Pioneira (sucessional) Arbustiva KsMpbT NULÍTICAS Herbácea KsMphA

Refugiada (disclímax) Arbustiva KsMrbHerbácea KsMrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Mistas Montanas -Km

AMBIENTES NATURAIS -- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-

REGIÃO

GRUPOFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) Alta KmAfaBaixa KmAfb

Pioneira (sucessional) Arbustiva KmApbALUVIAL Herbácea KmAph

Refugiada (disclímax) Arbustiva KmArbHerbácea KmArh

C SEDIMENTOSO QUATERNÁ- Florestal (clímax) Alta KmKfaN RIOS Baixa KmKfbTA COLÚVIO- Pioneira (sucessional) Arbustiva KmKpbT ALUVIONAR Herbácea KmKph

O OM Refugiada (disclímax) Arbustiva KmKrb

S B F Herbácea KmKrhU R LB Ó OT F R T Florestal (clímax) AltaR I E E M BaixaO L S R O COBERTURAP A T R N SEDIMENTAR ARENITOS Pioneira (sucessional) ArbustivaI A A T CRETÁCICA TERCIÁRIOS HerbáceaC I S AA N O N Refugiada (disclímax) ArbustivaL T M A A Herbácea

E B L SR R TI Ó A Florestal (clímax) Alta KmBfaO F S Baixa KmBfbR I EFUSIVAS BASALTOA L ÁCIDAS SERRA Pioneira (sucessional) Arbustiva KmBpbN A E BÁSICAS GERAL Herbácea KmBphA

D Refugiada (disclímax) Arbustiva KmBrbE Herbácea KmBrhNSA Florestal (clímax) Alta KmGfa

Baixa KmGfb// COBERTURA

SEDIMENTAR Pioneira (sucessional) Arbustiva KmGpbM GONDUÂ- Herbácea KmGphI NICAS Refugiada (disclímax) Arbustiva KmGrbT Herbácea KmGrhA

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113

Formações Vegetais Ombrófilas Mistas Montanas -Km

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

C Florestal (clímax) AltaO BaixaN VULCÂNICAST CAMBRO - CAMBIRELA Pioneira (sucessional) ArbustivaA ORDOVINCI- HerbáceaT ANASO Refugiada (disclímax) Arbustiva

HerbáceaO FM L

S B O Florestal (clímax) Alta KmWfaU R R Baixa KmWfbB Ó E TT F S E Pioneira (sucessional) Arbustiva KmWpbR I T R M Herbácea KmWphO L A R O

COBERTURAS MOLASSÓIDES EVULCANITOS

P A A N Refugiada (disclímax) Arbustiva KmWrbI O S T Herbácea KmWrhC I M AA N B A N Florestal (clímax) Alta KmSfaL T R L A Baixa KmSfb

E Ó T SR F A Pioneira (sucessional) Arbustiva KmSpbI I S META- Herbácea KmSphO L SEDIMENTOSR A Refugiada (disclímax) Arbustiva KmSrb

A Herbácea KmSrhN DA E Florestal (clímax) Alta KmRfa

N Baixa KmRfbSA Pioneira (sucessional) Arbustiva KmRpb

Herbácea KmRph// CORPOS

GRANÍTICOS Refugiada (disclímax) Arbustiva KmRrbM Herbácea KmRrhIS Florestal (clímax) Alta KmMfaT Baixa KmMfbA GNAISICAS

MIGMATÍTI- Pioneira (sucessional) Arbustiva KmMpbMETA- CAS E GRA- Herbácea KmMphMÓRFICAS NULÍTICAS

Refugiada (disclímax) Arbustiva KmMrbHerbácea KmMrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Mistas Altomontanas -Kl

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-

REGIÃO

GRUPOFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) Alta KlAfaC Baixa KlAfbON Pioneira (sucessional) Arbustiva KlApbT ALUVIAL Herbácea KlAphAT Refugiada (disclímax) Arbustiva KlArbO Herbácea KlArh

SEDIMENTOSF QUATERNÁ- Florestal (clímax) Alta KlKfaL RIOS Baixa KlKfbOR COLÚVIO- Pioneira (sucessional) Arbustiva KlKpbE ALUVIONAR Herbácea KlKphST Refugiada (disclímax) Arbustiva KlKrbA T A Herbácea KlKrh

O E LM O R T

S B M R O Florestal (clímax) AltaU R B A M BaixaB Ó R S O COBERTURAT F Ó N SEDIMENTAR ARENITOS Pioneira (sucessional) ArbustivaR I F A T CRETÁCICA TERCIÁRIOS HerbáceaO L I L AP A L T N Refugiada (disclímax) ArbustivaI A A A HerbáceaC I S SA N DL T E Florestal (clímax) Alta KlBfa

E N Baixa KlBfbR S EFUSIVAS BASALTOI A ÁCIDAS SERRA Pioneira (sucessional) Arbustiva KlBpbO E BÁSICAS GERAL Herbácea KlBphR //A Refugiada (disclímax) Arbustiva KlBrbN M Herbácea KlBrhA I

ST Florestal (clímax) Alta KlGfaA Baixa KlGfb

COBERTURASEDIMENTAR Pioneira (sucessional) Arbustiva KlGpbGONDUÂ- Herbácea KlGphNICA

Refugiada (disclímax) Arbustiva KlGrbHerbácea KlGrh

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115

Formações Vegetais Ombrófilas Mistas Altomontanas - Kl

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA

SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

C Florestal (clímax) AltaO BaixaN VULCÂNICAST CAMBRO - CAMBIRELA Pioneira (sucessional) ArbustivaA ORDOVINCI- HerbáceaT ANASO Refugiada (disclímax) Arbustiva

HerbáceaO FM L

S B O A Florestal (clímax) Alta KlWfaU R R T L Baixa KlWfbB Ó E E TT F S R O

COBERTURAS MOLASSÓIDES EVULCANITOS Pioneira (sucessional) Arbustiva KlWpb

R I T R M Herbácea KlWphO L A A OP A S N Refugiada (disclímax) Arbustiva KlWrbI O T Herbácea KlWrhC I M A AA N B L N Florestal (clímax) Alta KlSfaL T R T A Baixa KlSfb

E Ó A SR F S Pioneira (sucessional) Arbustiva KlSpbI I META- Herbácea KlSphO L SEDIMENTOSR A Refugiada (disclímax) Arbustiva KlSrbA Herbácea KlSrhN DA E

N Florestal (clímax) Alta KlRfaS Baixa KlRfbA

CORPOS Pioneira (sucessional) Arbustiva KlRpb// GRANÍTICOS Herbácea KlRph

M Refugiada (disclímax) Arbustiva KlRrbI Herbácea KlRrhST Florestal (clímax) Alta KlMfaA GNAISICAS Baixa KlMfb

META- MIGMATÍTI-MÓRFICAS CAS E GRA- Pioneira (sucessional) Arbustiva KlMpb

NULÍTICAS Herbácea KlMph

Refugiada (disclímax) Arbustiva KlMrbHerbácea KlMrh

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116

Formações Vegetais Ombrófilas Mistas Submontanas - Ms

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COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-

REGIÃO

GRUPOFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) Alta MsAfaBaixa MsAfb

Pioneira (sucessional) Arbustiva MsApbALUVIAL Herbácea MsAph

Refugiada (disclímax) Arbustiva MsArbHerbácea MsArh

SEDIMENTOSQUATERNÁ- Florestal (clímax) Alta MsKfa

F T RIOS Baixa MsKfbO L EM O R COLÚVIO- Pioneira (sucessional) Arbustiva MsKpb

S B R R S ALUVIONAR Herbácea MsKphU R E A UB Ó S S B Refugiada (disclímax) Arbustiva MsKrbT F T - Herbácea MsKrhR I A A MO L L OP A O T N Florestal (clímax) AltaI M A T BaixaC I B S A COBERTURAA N R N SEDIMENTAR ARENITOS Pioneira (sucessional) ArbustivaL T Ó P A CRETÁCICA TERCIÁRIOS Herbácea

E F L SR I A Refugiada (disclímax) ArbustivaI L N HerbáceaO A AR LA M T Florestal (clímax) Alta MsBfaN I I Baixa MsBcfbA S N EFUSIVAS BASALTO

T A ÁCIDAS SERRA Pioneira (sucessional) Arbustiva MsBpbA S E BÁSICAS GERAL Herbácea MsBph

Refugiada (disclímax) Arbustiva MsBrbHerbácea MsBrh

Florestal (clímax) Alta MsGfaBaixa MsGfb

COBERTURASEDIMENTAR Pioneira (sucessional) Arbustiva MsGpbGONDUÂ- Herbácea MsGphNICA

Refugiada (disclímax) Arbustiva MsGrbHerbácea MsGrh

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COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) AltaBaixa

VULCÂNICASCAMBRO - CAMBIRELA Pioneira (sucessional) ArbustivaORDOVINCI- Herbácea ANAS

Refugiada (disclímax) ArbustivaHerbácea

F TO L E Florestal (clímax) Alta MsWfaM O R Baixa MsWfb

S B R RCOBERTURAS MOLASSÓIDES EVULCANITOS

U R E A Pioneira (sucessional) Arbustiva MsWpbB Ó S S Herbácea MsWphT F T SR I A A U Refugiada (disclímax) Arbustiva MsWrbO L L B Herbácea MsWrhP A O T -I M A M Florestal (clímax) Alta MsSfaC I B S O Baixa MsSfbA N R N META-L T Ó P T SEDIMENTOS Pioneira (sucessional) Arbustiva MsSpb

E F L A Herbácea MsSphR I A NI L N A Refugiada (disclímax) Arbustiva MsSrbO A A S Herbácea MsSrhR LA M T Florestal (clímax) Alta MsRfaN I I Baixa MsRfbA S N

T A CORPOS Pioneira (sucessional) Arbustiva MsRpbA S GRANÍTICOS Herbácea MsRph

Refugiada (disclímax) Arbustiva MsRrbHerbácea MsRrh

Florestal (clímax) Alta MsMfaGNAISICAS Baixa MsMfb

META- MIGMATÍTI-MÓRFICAS CAS E GRA- Pioneira (sucessional) Arbustiva MsMpb

NULÍTICAS Herbácea MsMph

Refugiada (disclímax) Arbustiva MsMrbHerbácea MsMrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Mistas Montanas - Mm

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-

REGIÃO

GRUPOFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) Alta MmAfaBaixa MmAfb

Pioneira (sucessional) Arbustiva MmApbALUVIAL Herbácea MmAph

Refugiada (disclímax) Arbustiva MmArbHerbácea MmArh

SEDIMENTOSQUATERNÁ- Florestal (clímax) Alta MmKfaRIOS Baixa MmKfb

COLÚVIO- Pioneira (sucessional) Arbustiva MmKpbF T ALUVIONAR Herbácea MmKph

O L EM O R Refugiada (disclímax) Arbustiva MmKrb

S B R R Herbácea MmKrhU R E AB Ó S ST F T Florestal (clímax) AltaR I A A M BaixaO L L O COBERTURAP A O T N SEDIMENTAR ARENITOS Pioneira (sucessional) ArbustivaI M A T CRETÁCICA TERCIÁRIOS HerbáceaC I B S AA N R N Refugiada (disclímax) ArbustivaL T Ó P A Herbácea

E F L SR I AI L N Florestal (clímax) Alta MmBfaO A A Baixa MmBfbR L EFUSIVAS BASALTOA M T ÁCIDAS SERRA Pioneira (sucessional) Arbustiva MmBpbN I I E BÁSICAS GERAL Herbácea MmBphA S N

T A Refugiada (disclímax) Arbustiva MmBrbA S Herbácea MmBrh

Florestal (clímax) Alta MmGfaBaixa MmGfb

COBERTURASEDIMENTAR Pioneira (sucessional) Arbustiva MmGpbGONDUÂ- Herbácea MmGphNICA

Refugiada (disclímax) Arbustiva MmGrbHerbácea MmGrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Mistas Montanas - Mm

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) AltaBaixa

VULCÂNICASCAMBRO - CAMBIRELA Pioneira (sucessional) ArbustivaORDOVINCI- Herbácea ANAS

Refugiada (disclímax) ArbustivaF T Herbácea

O L EM O R Florestal (clímax) Alta MmWfa

S B R R Baixa MmWfbU R E A

COBERTURAS MOLASSÓIDES EVULCANITOS

B Ó S S Pioneira (sucessional) Arbustiva MmWpbT F T Herbácea MmWphR I A A MO L L O Refugiada (disclímax) Arbustiva MmWrbP A O T N Herbácea MmWrhI M A TC I B S A Florestal (clímax) Alta MmSfaA N R N Baixa MmSfbL T Ó P A META-

E F L S SEDIMENTOS Pioneira (sucessional) Arbustiva MmSpbR I A Herbácea MmSphI L NO A A Refugiada (disclímax) Arbustiva MmSrbR L Herbácea MmSrhA M TN I I Florestal (clímax) Alta MmRfaA S N Baixa MmRfb

T AA S CORPOS Pioneira (sucessional) Arbustiva MmRpb

GRANÍTICOS Herbácea MmRph

Refugiada (disclímax) Arbustiva MmRrbHerbácea MmRrh

Florestal (clímax) Alta MmMfaGNAISICAS Baixa MmMfb

META- MIGMATÍTI-MÓRFICAS CAS E GRA- Pioneira (sucessional) Arbustiva MmMpb

NULÍTICAS Herbácea MmMph

Refugiada (disclímax) Arbustiva MmMrbHerbácea MmMrh

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COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-

REGIÃO

GRUPOFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) Alta MlAfaBaixa MlAfb

Pioneira (sucessional) Arbustiva MlApbALUVIAL Herbácea MlAph

Refugiada (disclímax) Arbustiva MlArbHerbácea MlArh

SEDIMENTOSQUATERNÁ- Florestal (clímax) Alta MlKfaRIOS Baixa MlKfb

COLÚVIO- Pioneira (sucessional) Arbustiva MlKpbF T ALUVIONAR Herbácea MlKphL EO R Refugiada (disclímax) Arbustiva MlKrbR R A Herbácea MlKrh

O E A LM S S T

S B T O Florestal (clímax) AltaU R A A M BaixaB Ó L O COBERTURAT F O T N SEDIMENTAR ARENITOS Pioneira (sucessional) ArbustivaR I M A T CRETÁCICA TERCIÁRIOS HerbáceaO L B S AP A R N Refugiada (disclímax) ArbustivaI Ó P A HerbáceaC I F L SA N I AL T L N Florestal (clímax) Alta MlBfa

E A A Baixa MlBfbR L EFUSIVAS BASALTOI M T ÁCIDAS SERRA Pioneira (sucessional) Arbustiva MlBpbO I I E BÁSICAS GERAL Herbácea MlBphR S NA T A Refugiada (disclímax) Arbustiva MlBrbN A S Herbácea MlBrhA

Florestal (clímax) Alta MlGfaBaixa MlGfb

COBERTURASEDIMENTAR Pioneira (sucessional) Arbustiva MlGpbGONDUÂ- Herbácea MlGphNICA

Refugiada (disclímax) Arbustiva MlGrbHerbácea MlGrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Mistas Altomontanas - Ml

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COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Florestal (clímax) AltaBaixa

VULCÂNICASCAMBRO - CAMBIRELA Pioneira (sucessional) ArbustivaORDOVINCI- Herbácea ANAS

Refugiada (disclímax) ArbustivaF T Herbácea

O L EM O R

S B R R A Florestal (clímax) Alta MlWfaU R E A L Baixa MlWfbB Ó S S T

COBERTURAS MOLASSÓIDES EVULCANITOS

T F T O Pioneira (sucessional) Arbustiva MlWpbR I A A M Herbácea MlWphO L L OP A O T N Refugiada (disclímax) Arbustiva MlWrbI M A T Herbácea MlWrhC I B S AA N R N Florestal (clímax) Alta MlSfaL T Ó P A Baixa MlSfb

E F L S META-R I A SEDIMENTOS Pioneira (sucessional) Arbustiva MlSpbI L N Herbácea MlSphO A AR L Refugiada (disclímax) Arbustiva MlSrbA M T Herbácea MlSrhN I IA S N

T A Florestal (clímax) Alta MlRfaA Baixa MlRfb

CORPOS Pioneira (sucessional) Arbustiva MlRpbGRANÍTICOS Herbácea MlRph

Refugiada (disclímax) Arbustiva MlRrbHerbácea MlRrh

Florestal (clímax) Alta MlMfaGNAISICAS Baixa MlMfb

META- MIGMATÍTI-MÓRFICAS CAS E GRA- Pioneira (sucessional) Arbustiva MlMpb

NULÍTICAS Herbácea MlMph

Refugiada (disclímax) Arbustiva MlMrbHerbácea MlMrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Campestres Montanas - Om

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COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Arborizada Densa Alta OmAdaBaixa OmAdb

Arborizada Aberta Alta OmAaaBaixa OmAab

Arborizada Esparsa Alta OmAeaALUVIAL Baixa OmAeb

Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OmAgbHerbácea OmAgh

Pioneira (Sucessional) Arbustiva OmApbSEDIMENTOS Herbácea OmAph

Refugiada (Disclímax) Arbustiva OmArbQUATERNÁ- Herbácea OmArhRIOS

Arborizada Densa Alta OmKdaBaixa OmKdb

Arborizada Aberta Alta OmKaaBaixa OmKab

T COLÚVIO- Arborizada Esparsa Alta OmKeaE E ALUVIONAR Baixa OmKeb

O S R Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OmKgbM T R Herbácea OmKgh

S B E A Pioneira (Sucessional) Arbustiva OmKpbU R P S Herbácea OmKphB Ó E Refugiada (Disclímax) Arbustiva OmKrbT F A Herbácea OmKrhR I O L M Arborizada Densa Alta OmCdaO L M T O Baixa OmCdbP A B A N Arborizada Aberta Alta OmCaaI R S T Baixa OmCabC I Ó A Arborizada Esparsa Alta OmCeaA N F P N Baixa OmCebL T I L A Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OmCgb

E L A S COBERTURA ARENITOS Herbácea OmCghR A N SEDIMENTAR TERCIÁRIOS Pioneira (Sucessional) Arbustiva OmCpbI A CRETÁCICA Herbácea OmCphO L Refugiada (Disclímax) Arbustiva OmCrbR T Herbácea OmCrhA I Arborizada Densa Alta OmBdaN N Baixa OmBdbA A Arborizada Aberta Alta OmBaa

S Baixa OmBabBASALTO Arborizada Esparsa Alta OmBea

EFUSIVAS SERRA Baixa OmBebÁCIDAS GERAL Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OmBgbE BÁSICAS Herbácea OmBgh

Pioneira (Sucessional) Arbustiva OmBpbHerbácea OmBph

Refugiada (Disclímax) Arbustiva OmBrbHerbácea OmBrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Campestres Montanas - Om

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COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Arborizada Densa Alta OmGdaBaixa OmGdb

Arborizada Aberta Alta OmGaaBaixa OmGab

COBERTURA Arborizada Esparsa Alta OmGeaSEDIMENTAR Baixa OmGebGONDUÂ- Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OmGgbNICA Herbácea OmGgh

Pioneira (Sucessional) Arbustiva OmGpbHerbácea OmGph

Refugiada (Disclímax) Arbustiva OmGrbHerbácea OmGrh

Arborizada Densa AltaBaixa

Arborizada Aberta AltaBaixa

T Arborizada Esparsa AltaE E VULCÂNICAS Baixa

O S R CAMBRO - CAMBIRELA Gramíneo-Lenhosa ArbustivaM T R ORDOVINCI- Herbácea

S B E A ANAS Pioneira (Sucessional) ArbustivaU R P S HerbáceaB Ó E Refugiada (Disclímax) ArbustivaT F A HerbáceaR I O L MO L M T O Arborizada Densa Alta OmWdaP A B A N Baixa OmWdbI R S T Arborizada Aberta Alta OmWaaC I Ó A Baixa OmWabA N F P N Arborizada Esparsa Alta OmWeaL T I L A

COBERTURAS MOLASSÓIDES EVULCANITOS Baixa OmWeb

E L A S Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OmWgbR A N Herbácea OmWghI A Pioneira (Sucessional) Arbustiva OmWpbO L Herbácea OmWphR T Refugiada (Disclímax) Arbustiva OmWrbA I Herbácea OmWrhN N Arborizada Densa Alta OmSdaA A Baixa OmSdb

S Arborizada Aberta Alta OmSaaBaixa OmSab

Arborizada Esparsa Alta OmSeaBaixa OmSeb

META- Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OmSgbSEDIMENTOS Herbácea OmSgh

Pioneira (Sucessional) Arbustiva OmSpbHerbácea OmSph

Refugiada (Disclímax) Arbustiva OmSrbHerbácea OmSrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Campestres Montanas - Om

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COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-

REGIÃO

GRUPOFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

T Arborizada Densa Alta OmRdaE E Baixa OmRdb

O S R Arborizada Aberta Alta OmRaaM T R Baixa OmRab

S B E A Arborizada Esparsa Alta OmReaU R P S CORPOS Baixa OmRebB Ó E GRANÍTICOS Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OmRgbT F A Herbácea OmRghR I O L M Pioneira (Sucessional) Arbustiva OmRpbO L M T O Herbácea OmRphP A B A N Refugiada (Disclímax) Arbustiva OmRrbI R S T Herbácea OmRrhC I Ó AA N F P N Arborizada Densa Alta OmMdaL T I L A Baixa OmMdb

E L A S Arborizada Aberta Alta OmMaaR A N Baixa OmMabI A GNAISICAS Arborizada Esparsa Alta OmMeaO L META- MIGMATÍTI- Baixa OmMebR T MÓRFICAS CAS E GRA- Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OmMgbA I NULÍTICAS Herbácea OmMghN N Pioneira (Sucessional) Arbustiva OmMpbA A Herbácea OmMph

S Refugiada (Disclímax) Arbustiva OmMrbHerbácea OmMrh

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Formações Vegetais Ombrófilas Campestres Altomontanas - Ol

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Arborizada Densa Alta OlAdaBaixa OlAdb

Arborizada Aberta Alta OlAaaBaixa OlAab

Arborizada Esparsa Alta OlAeaALUVIAL Baixa OlAeb

Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OlAgbHerbácea OlAgh

Pioneira (Sucessional) Arbustiva OlApbSEDIMENTOS Herbácea OlAphQUATERNÁ- Refugiada (Disclímax) Arbustiva OlArbRIOS Herbácea OlArh

Arborizada Densa Alta OlKdaBaixa OlKdb

Arborizada Aberta Alta OlKaaT Baixa OlKab

E E COLÚVIO- Arborizada Esparsa Alta OlKeaO S R ALUVIONAR Baixa OlKebM T R Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OlKgb

S B E A A Herbácea OlKghU R P S L Pioneira (Sucessional) Arbustiva OlKpbB Ó E T Herbácea OlKphT F A O Refugiada (Disclímax) Arbustiva OlKrbR I O L M Herbácea OlKrhO L M T O Arborizada Densa AltaP A B A N BaixaI R S T Arborizada Aberta AltaC I Ó A BaixaA N F P N Arborizada Esparsa AltaL T I L A Baixa

E L A S COBERTURA Gramíneo-Lenhosa ArbustivaR A N SEDIMENTAR ARENITOS HerbáceaI A CRETÁCICA TERCIÁRIOS Pioneira (Sucessional) ArbustivaO L HerbáceaR T Refugiada (Disclímax) ArbustivaA I HerbáceaN N Arborizada Densa Alta OlBda

Baixa OlBdbA A Arborizada Aberta Alta OlBaa

S Baixa OlBabEFUSIVAS SERRA Arborizada Esparsa Alta OlBeaÁCIDAS GERAL Baixa OlBebE BÁSICAS Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OlBgb

Herbácea OlBghPioneira (Sucessional) Arbustiva OlBpb

Herbácea OlBphRefugiada (Disclímax) Arbustiva OlBrb

Herbácea OlBrh

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126

Formações Vegetais Ombrófilas Campestres Altomontanas - Ol

AMBIENTES NATURAIS --- SUL DO BRASIL

COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-REGIÃO

GRUPO DEFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

Arborizada Densa Alta OlGdaBaixa OlGdb

Arborizada Aberta Alta OlGaaBaixa OlGab

COBERTURA Arborizada Esparsa Alta OlGeaSEDIMENTAR Baixa OlGebGONDUÂ- Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OlGgbNICA Herbácea OlGgh

Pioneira (Sucessional) Arbustiva OlGpbHerbácea OlGph

Refugiada (Disclímax) Arbustiva OlGrbHerbácea OlGrh

Arborizada Densa AltaBaixa

Arborizada Aberta AltaT Baixa

E E VULCÂNICAS Arborizada Esparsa AltaO S R CAMBRO - CAMBIRELA BaixaM T R ORDOVINCI- Gramíneo-Lenhosa Arbustiva

S B E A A ANAS HerbáceaU R P S L Pioneira (Sucessional) ArbustivaB Ó E T HerbáceaT F A O Refugiada (Disclímax) ArbustivaR I O L M HerbáceaO L M T OP A B A N Arborizada Densa Alta OlWdaI R S T Baixa OlWdbC I Ó A Arborizada Aberta Alta OlWaaA N F P N

COBERTURAS MOLASSÓIDES EVULCANITOS Baixa OlWab

L T I L A Arborizada Esparsa Alta OlWeaE L A S Baixa OlWebR A N Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OlWgbI A Herbácea OlWghO L Pioneira (Sucessional) Arbustiva OlWpbR T Herbácea OlWphA I Refugiada (Disclímax) Arbustiva OlWrbN N Herbácea OlWrhA A Arborizada Densa Alta OlSda

S Baixa OlSdbArborizada Aberta Alta OlSaa

Baixa OlSabArborizada Esparsa Alta OlSea

META- Baixa OlSebSEDIMENTOS Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OlSgb

Herbácea OlSghPioneira (Sucessional) Arbustiva OlSpb

Herbácea OlSphRefugiada (Disclímax) Arbustiva OlSrb

Herbácea OlSrh

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COMPONENTES GEOGRÁFICOS OUFITOCLIMÁTICOS

COMPONENTES LITO-MORFO-EDAFOLÓGICOS

COMPONENTES DA COBERTURAVEGETAL NATURAL

ZONA SUB-ZONA

REGIÃO SUB-

REGIÃO

GRUPOFORMAÇÃO

SUB-GRUPOFORMAÇÃO

FORMAÇÃO SUB-FORMAÇÃO

LEGENDA

T Arborizada Densa Alta OlRdaE E Baixa OlRdb

O S R Arborizada Aberta Alta OlRaaM T R Baixa OlRab

S B E A A Arborizada Esparsa Alta OlReaU R P S L CORPOS Baixa OlRebB Ó E T GRANÍTICOS Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OlRgbT F A O Herbácea OlRghR I O L M Pioneira (Sucessional) Arbustiva OlRpbO L M T O Herbácea OlRphP A B A N Refugiada (Disclímax) Arbustiva OlRrbI R S T Herbácea OlRrhC I Ó AA N F P N Arborizada Densa Alta OlMdaL T I L A Baixa OlMdb

E L A S Arborizada Aberta Alta OlMaaR A N Baixa OlMabI A GNAISICAS Arborizada Esparsa Alta OlMeaO L META- MIGMATÍTI- Baixa OlMebR T MÓRFICAS CAS E GRA- Gramíneo-Lenhosa Arbustiva OlMgbA I NULÍTICAS Herbácea OlMghN N Pioneira (Sucessional) Arbustiva OlMpbA A Herbácea OlMph

S Refugiada (Disclímax) Arbustiva OlMrbHerbácea OlMrh

(*) Os parâmetros básicos para inferência da altura da formação fitoecológica florestal são: (a) remanescentes da vegetação primária (estimati-va ou medição da altura em trabalho de campo); (b) qualidade do solo (natureza do material, profundidade e grau de hidromorfismo do solo).Convencionou-se denominar baixa a floresta com dossel superior de até 10 m e alta, com mais de 10 m de altura.