PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · pedagógico da escola. Sua construção parte dos...

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR VICTOR DO AMARAL ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Rua : Bom Jesus de Iguape – nº 4065 – Cep: 81650-030 – Fone: 33772386 [email protected]

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR VICTOR DO AMARALENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR VICTOR DO AMARALENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

APRESENTAÇÃO

“O Poder Público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a calendário, seriação , currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório.”( Art. 57 do ECA).

Esta Proposta Pedagógica é entendida como a própria organização do trabalho pedagógico da escola. Sua construção parte dos princípios de igualdade, qualidade, “liberdade”, gestão democrática e valorização do magistério. A escola, nesta proposta, é concebida como espaço social marcado pela manifestação de práticas contraditórias. Nessa perspectiva, a construção do Projeto Político Pedagógico é um instrumento de luta, é uma forma de contrapor-se à fragmentação do trabalho pedagógico e aos efeitos negativos do poder autoritário e centralizador dos órgãos da administração central.

A escola do século XXI é uma instituição social, inserida na sociedade capitalista, que reflete no seu interior as determinações e contradições dessa sociedade, daí a necessidade de princípios norteadores que deverão garantir uma escola de qualidade, democrática, pública e gratuita. Entendida a educação como atualização histórica do homem e condição imprescindível, embora não suficiente, para que ele, pela apropriação do saber produzido historicamente, construa sua própria humanidade histórico-social, é justo admitir que a escola fundamental deva pautar-se pela realização de objetivos numa dupla dimensão: individual e social .Como dimensão individual entendemos o provimento do saber necessário ao autodesenvolvimento do aluno, dando-lhe condições de realizar seu bem-estar pessoal e o usufruto dos bens sociais e culturais postos ao aluno ao alcance dos cidadãos; em síntese, trata-se de educar para o “viver bem” (Ortega Y Gasset, 1963). Por sua vez, a dimensão social liga-se à formação do cidadão tendo em vista sua contribuição para a sociedade, de modo que sua atuação concorra para a construção de uma ordem social mais adequada à realização do “viver bem” de todos, ou seja, para a realização da liberdade como construção social. Se entendermos a democracia nesse sentido mais elevado de mediação para a construção e exercício da liberdade social, englobando todos os meios e esforços que se utilizam para concretizar o entendimento entre grupos e pessoas, a partir de valores construídos historicamente ( cf. Paro,1999, p.105-106), podemos dizer que essa dimensão social dos objetivos da escola se sintetiza na educação para a democracia.

“Nesta perspectiva, a Proposta Pedagógica vai além de um simples agrupamento de

planos de ensino e atividades diversas. O Projeto Pedagógico não é algo que é construído e em seguida arquivado ou encaminhado à autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola”. (VEIGA, Ilma Passos A. (Org.). Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma construção possível. Campinas, Papirus, 1995, pp 12-35.).

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I

II- INTRODUÇÃO

2.1. IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E HISTÓRICO.

O Colégio Estadual Professor Victor do Amaral Ensino Fundamental, Médio e Profissional, situado entre as ruas Napoleão Laureano e Bom Jesus de Iguape, 4065, no Bairro Boqueirão, na Cidade de Curitiba, atende alunos residentes no Boqueirão, Uberaba, Vila São Paulo, Jardim Maringá, Vila Hauer, Canal Belém e adjacências.

Funcionando em sua sede própria desde o ano de 1956. Recebeu autorização para funcionar através da lei Estadual de Ensino n° 267 de fevereiro de 1956.

Recebeu autorização para funcionar sob denominação de Ginásio Estadual do Boqueirão e posteriormente foi elevado à categoria de Colégio, recebendo pela Lei N° 10.312, de 18 de dezembro de 1963, a denominação de Colégio Estadual Professor Victor do Amaral - Ensino de 1° e 2° graus.

Em 28 de janeiro de 1982, pela Resolução n° 232 é reconhecido o Curso de 1° grau e Habilitação em Assistente de Administração, passando a Técnico em Administração em 1994. No dia 14 de Janeiro de 1987, foi autorizado a funcionar o curso de Educação Geral, pela Resolução n° 123. No dia 02 de julho de 1990, através da Resolução n° 1820, foi autorizado a funcionar o Curso Habilitação Magistério.

Com a nova Lei de Diretrizes e Base - LDB 9394 de 20 de dezembro de 1996, passou a receber da denominação de Colégio Estadual Professor Victor do Amaral - Ensino Fundamental, Médio e Profissional, pela resolução 1417/04 e parecer 451/03 da autorização para o funcionamento do curso técnico de administração subseqüente e integrado.

2.2-ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES: O BAIRRO DO BOQUEIRÃO HOJE

Já vai longe a época do Major Theolindo, da sede mal-assombrada da fazenda, dos passeios a cavalo das famílias Amaral e Gutierrez pelos campos da imensa propriedade e os dias do banhado, que hoje povoa apenas as lembranças dos moradores em histórias de aventura sobre atolados e animais presos no lodo.

A rica memória dos primeiros habitantes do bairro poderia trazer-nos mais e dizer que o tempo da modesta Escola Boqueirão, das leiterias, do ponto do Miranda, das corridas de charrete, dos bailes das sociedades e das parteiras Dona Nena e Clara Tedesco também ficaram carinhosamente para trás. Os velhos caminhos já são avenidas, os armazéns de secos e molhados deram lugar aos supermercados e o pequeno comércio, intensificou-se ao longo da Marechal Floriano.

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A antiga fazenda, antes distante e quase inacessível, hoje está completamente integrada ao resto da cidade. As velhas lotações, que apareciam somente duas ou três vezes ao dia, cederam lugar aos ônibus articulados e aos terminais. O grande banhado, que para muitos não seria promissor, transformou-se num dos maiores bairros de Curitiba, Segundo dados do IPPUC, são cerca de 65.000 habitantes, ocupando a terceira colocação entre os mais populosos da capital.

Atualmente o Boqueirão conta com dezenove escolas: oito estaduais, sete municipais e quatro particulares, com Ensino Fundamental e Médio, regular e supletivo. Além de serviços como creches, núcleos de saúde, centros sociais, bibliotecas, áreas de lazer e a Rua da Cidadania. Grande parte dessa infra-estrutura é devida ao esforço da própria população.

Assim se fez o Boqueirão, graças ao trabalho dos seus moradores e ao empenho da Companhia Territorial, a despeito das adversidades naturais da região e das previsões nem sempre favoráveis dos técnicos.

Hoje o bairro tornou-se um grande pólo comercial de tecidos e confecções, porém permanece com problemas de décadas atrás, como a falta de saneamento básico, invasões entre outros problemas sociais.

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2.3.ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

2.3.1.ORGANOGRAMA:

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2.3.2- ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

A-ESPAÇO FÍSICO

SETOR ADMINISTRATIVO

SOMA TOTAL DA ÁREA CONSTRUÍDA DO COL. VICTOR DO AMARALPISO TERREO AMBIENTE. ÁREA

CONSTRUÍDA EM METRO QUADRADOS

BLOCO 1 SANITÁRIO PROF. MAS 3,03SANITÁRIO PROF. FEM. 3,03APOIO ADM DIREÇÃO/APM 8,75SECRETARIA 21,65HALL ENTRADA 13,26

LIVROS DE CHAMADAS APOIO ADM COORD. 1 5,60DIREÇÃO 17,98HALL INTERNO 8,05ESCADA 10,20ORIENTAÇÃO COORD.2 15,00SALA PROFESSORES 31,20SALA 01 47,40SALA 02 47,40SALA 03 47,40SALA 04 47,40SALA 05 47,40CIRCULAÇÃO COBERTA 11,36CORREDOR DE BAIXO 129,00HALL (PÁTIO INTERNO) 76,99MECANOGRAFIA 16,98ESCADA PERTO CANTINA 24,25SANITÁRIO FEM.DE BAIXO 28,91SANITÁRIO MASC. DE BAIXO

28,91

PÁTIO COBERTO 136,62SUB TOTAL 836,52ANDAR SUPERIOR BLOCO 1

SALA DE PERMANENCIA 11,51

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SALA 6 47,40SALA 7 47,40SALA 8 47,40SALA 9 47,40SALA 10 47,40LABORATÓRIO BIOL/FIS/QUIM./ 47,40BIBLIOTECA 68,59SALA MULTI USO 34,65LABORATÓRIO INFOR. 48,95HALL ESCADA 16,60CORREDOR DA INFOR. 27,90ALMOXARIFADO DA SECRETARIA 16,98CORREDOR SUPERIOR 140,00SANITÁRIO SUP.FEM. 18,90SANITÁRIO SUP.MASC. 28,90

SUB. TOTAL 697,38BLOCO 2 PASSARELA DO 1 PARA 2 7,15

AUDITORIO 292,20SALA DO TEATRO + BANHEIRO DO SALAO 9,12

OFICINA 17,10ARQUIVO MORTO 11,40

ENTRADA LATERAL SALA DE REFORÇO 15,23SALA BANDA 13,10CANTINA COMERCIAL 13,10CIRCULAÇÃO ATRÁS AUDITOR. 5,70

BLOCO 3 SALA 11 48,40SALA 12 48,40SALA 13 48,40SALA 14 48,40SALA 15 48,40BANHEIRO MASC. 7,38BANHEIRO FEM. 7,38

BLOCO 4 VESTIÁRIO DE FUNCIONARIO 6,88SANITÁRIO PROF.MASC. 3,20SANITÁRIO DE ALUNO FEM. 11,20DEPOSITO DE MERENDA 16,48COZINHA 14,40REFEITÓRIO A 51,35REFEITÓRIO B 74,40SALA 16 49,00SALA 17 48,40SALA 18 48,40SALA 19 48,40SALA 20 48,40

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SALA 21 49,00CORREDOR 66,52

SUB TOTAL 1176,89BLOCO 5 SALA 22 44,89

SALA 23 44,89CIRCULAÇÃO COBERTA 24,66

BLOCO 6 SALA 24 60,00SALA 25 60,00SALA 26 60,00

SUB. TOTAL 294,44BLOCO 7 CASA DO CASEIRO 40,50

REGIONAL BOQUEIRÃO 80,00SUB.TOTAL 120,50QUADRAS QUADRA 1 540,00

QUADRA 2 540,00QUADRA 3 540,00QUADRA 4 540,00CAMPO DE FUTEBOL 1664,00

SUB. TOTAL 3.824,00 B- ESPAÇOS EDUCATIVOS DA ESCOLA

Apesar da nossa Escola ser uma das maiores em extensão, seus espaços são mal distribuídos. Porém na medida do possível tenta-se organizar um cronograma para agendamento das atividades nos locais :

1- Biblioteca – Os alunos utilizam para fazer pesquisas e uso da internet no horário de aula ou contrário ao seu turno.

2- Laboratório de Informática da biblioteca - Utilizado para as aulas com agendamento e supervisão da bibliotecária.

3- Laboratório - Usado pelos professores de Física, Química e Biologia, para realização de trabalhos experimentais com agendamento da bibliotecária.

4- Salão Nobre - Todas atividades desenvolvidas no local são sob a responsabilidade da Direção e a A.P.M. F. da Escola através de agendamento na mecanografia. Estas atividades são de cunho social e cultural como apresentação de teatro, exposição de trabalhos, recebimento de visitas, reuniões com a comunidade local e vizinha. Para atender os imprevistos encaminhados do setor ou outros departamentos da SEED e, também, para aulas agendadas previamente na mecanografia com uso de data show.

5- Vinte e seis (26) salas de aula, distribuídas por disciplinas, de acordo com o projeto de salas ambientes.

6- Sala de permanência de professores, utilizada para estudos dos prof. e pequenas reuniões.

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2.4- A PANTA BAIXA DO COLÉGIO

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2.5- OFERTA DE CURSOS E TURMAS.

O Colégio estadual Professor Victor do Amaral atende alunos que se situam na faixa etária de onze a quarenta anos, ofertando nas respectivas séries dos diferentes cursos oferecidos: a) - Ensino Fundamental - período da tarde; b) - Ensino Médio em Blocos Semestrais – períodos manhã e noite; c) - Curso Técnico em Administração – Integrado; no período da manhã e noite;d) - Curso Técnico em Administração – Subseqüente; no período da manhã;e) - Curso Técnico em Contabilidade – Integrado; no período da manhã e noite;f) - Curso Técnico em Contabilidade – Subseqüente; no período da manhã.

2.6 QUADRO DE PESSOAL

2.6.1 EQUIPE DE DIREÇÃO E PEDAGÓGICA:

Colégio Estadual prof. Victor do Amaral em sua Equipe de Direção está assim composto: Direção Geral Maurício José Rodrigues, prof. QPM, licenciado em Língua Portuguesa, Direção auxiliar Claudia Regina Machado, prof. QPM, licenciada em Geografia e pós-graduada em Geografia; Direção Auxiliar Claudia Gruber, licenciado em licenciada em Língua Portuguesa e Mestrado em Literatura. A coordenadora do Curso de administração prof. Eni Mari Kusch, prof. QPM, formada em Administração de Empresas e Esquema I, Pós- Graduada em Educação . Os pedagogos que compõem a equipe são: Marlene G.H. Silva, QPM, Formada em Pedagogia, habilitação O.E. e Pós- Graduada em Educação; Maria O. Marchiori QPM, licenciada em Pedagogia, habilitação em Supervisão Escolar e pós-graduada em Educação; Bernadete da Silva Ganzert, formada em Pedagogia/habilitação em Orientação Educacional e Pòs-Graduanda em Gestão Escolar ,Tânia Mara Gomes de Souza QPM, formada em Pedagogia/habilitação em Orientação Educacional e Pós-Graduada em Educação; Sidinei Gomes Freire QPM, formada em Pedagogia/Educação Especial e pós-graduada em Educação.

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2.6.2- EQUIPE DE PROFESSORES:

RELAÇÃO DE PROFESSORES FUNÇÃOALBERTO FRANCISCO SARTORI PROFESSOR MATEMÁTICAANA MARIA PIRES PROFESSORA INGLÊSARMANDO MOHAMED ELMOGRABI PROFESSORA SOCIOLOGIACARLOS ROBERTO IEGER DE OLIVEIRA PROFESSOR PORTUGUÊSCLÁUDIA GRUBER PROFESSORA PORTUGUÊSCLÁUDIA REGINA MACHADO PROFESSORA GEOGRAFIADONIZETE CAMILO SOARES PROFESSOR MATEMÁTICAEDITE SUELY KOVALSKI PROFESSORA HISTÓRIAELIANE DE LOURDES DOS SANTOS PROFESSORA GEOGRAFIAELISANGELA DE FÁTIMA ARAÚJO PROFESSORA

MATEMÁTICAENI MARI KUSCH PROFESSORA ADMINIST.ERALDO NELSON FERREIRA PROFESSORADMINIST.HAMILTON AMADEU CEZARIO PROFESSOR GEOGRAFIAISAÍAS BARBOSA NUNES PROFESSOR HISTÓRIAJACQUELINE SIANES RUEDGER PROFESSORA PORTUGUÊSJOÃO MARIA MACHADO PROFESSOR PORTUGUÊSJORLEIDAN GABRIEL PROFESSOR QUÍMICAJOSÉ CARLOS ESTEVAM PROFESSOR ED.FÍSICALUCIANA CATARINA DE MATTOS PROFESSORA PORTUGUÊSMÁRCIA DO NASCIMENTO BRAZ PROFESSORA PORTUGUÊSMÁRCIA ROCHA DA SILVA CORDTZ PROFESSORA QUÍMICAMARIA ELISA MACEDO PROFESSORA ED. ART.MARILEI PERICO SCOLARI PROFESSORA INGLÊSMARILZA F. ALCIATI PROFESSORA FILOSOFIARITA DE CÁSSIA DE QUEIROZ PROFESSORA BIOLOGIAROBERTO CARLOS DA ROCHA SANTOS PROFESSOR INFORMÁTICAROSANGELA MARIA BETINI PROFESSORA INGLÊSROSEMARY FERRAZ BASSANI PROFESSORA EDUC.FÍSICASANDRA ZANOTO PROFESSORA BIOLOGIASERGIO RIBEIRO FROIS PROFESSOR QUÍMICASILVANA MARIA PEDROTA PROFESSORA

MATEMÁTICASILVIA REGINA DARRONGUI PROFESSORA

MATEMÁTICASIMONI LINZING PROFESSORA BIOLOGIA

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STELA MARIS SESTREM PROFESSORA EDUC. FÍSICATÂNIA APARECIDA LOPES PROFESSORA ADMINIST.TÂNIA MARA GROCHENTZ VIEIRA PROFESSORA ADMINIST.VÂNIA AUGUSTA FIORUCCI PIOTTO PROFESSORA

MATEMÁTICAZAUDIR DAL CORTIVO PROFESSOR MATEMÁTIC

2.6.3- EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS

FUNCIONÁRIOS FUNÇÃOINÊS BERNADETE TEIXEIRA PACHECO TÉC. ADMINISTRATIVAMAURINA DA SILVA BICUDO TÉC. ADMINISTRATIVAMAURO DA CRUZ FAGUNDES TÉC. ADMINISTRATIVOSILMARA ANTUNES DE MACEDO TÉC. ADMINISTRATIVAZENEIDE APARECIDA DOMINGUES VELOSO GOMES TÉC. ADMINISTRATIVA

2.6.4- EQUIPE DE SERVIÇOS GERAIS

FUNCIONÁRIOS FUNÇÃOANTÔNIO RODRIGUES DA SILVA SERV. GERAISDIVA ODETE MOREIRA SERV. GERAISESTER GONÇALVES NASCIMENTO SERV. GERAISGENOVEVA ALVES CABRAL SERV. GERAISJANICE GONÇALVES RIBEIRO SERV. GERAISMARLI LOURES SERV. GERAISNALZIRA MARTINS DELLA PÁSCOA SERV. GERAIS

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III – OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO

• Compreender a realidade histórico-social.• Transformar a realidade social através da superação das desigualdades

sociais;• Participar efetivamente da prática educativa, discutindo as Diretrizes

Gerais, a Política Educacional e propondo formas de intervenção na realidade;

• Democratizar a escola enquanto espaço público que articule sempre o compromisso ético-profissional que é educar;

• Conhecer e analisar experiências curriculares, identificando seus limites e possibilidades;

• Conhecer os fundamentos culturais/políticos/sociais e econômicos da realidade construindo propostas em coerência com os anseios da população;

• Participar coletivamente do processo educativo definindo estratégias para a superação das desigualdades sociais, promovendo a formação permanente dos profissionais com base na reflexão crítica de sua própria prática e na criação de condições necessárias à transformação dessa prática.

IV-MARCO SITUACIONAL

4.1. DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA: ESTADO, MUNICÍPIO E ESCOLA

a) Determinantes Sociais – Escola/ Sociedade/ Política/ Economia no

contexto neoliberal.

Os males sociais e econômicos de nossa atual situação têm sido historicamente atribuídos à intervenção do Estado e à esfera pública; cabendo à livre iniciativa todas as condições que podem conduzir à regeneração e recuperação da democracia, economia e da sociedade, separando de qualquer conexão com o presente modo de organização econômica (o capitalismo), e vinculados tão somente a uma suposta tendência estatizante e burocratizante de seu modo de organização política.

O capitalismo enquanto corrupção, ineficiência e desperdício, não é levado em conta para análise do mal funcionamento da dinâmica capitalista; elas são atribuídas, pura e simplesmente a uma “política” pública que curiosamente nada deve a seu núcleo

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econômico.Nesse contexto, a salvação será segundo a prerrogativa neoliberal, a livre

iniciativa, os empresários, o mercado; e os vilões são interpretados como sendo a intervenção estatal, os movimentos sociais, os funcionários públicos e os políticos que prejudicam o sistema.

De acordo com a educação institucionalizada aos objetivos estreitos de preparação para o local de trabalho. De outro fazer a competitividade do mercado nacional e internacional importando também utilizar a educação como veículo de transmissão das idéias que proclamam as excelências do livre mercado e da livre iniciativa.

Evidentemente a estratégia neoliberal de conquista hegemônica não se limita ao campo educacional, embora ela ocupe aí um lugar privilegiado, como um dos muitos elementos possíveis de serem utilizados como técnica de governo, regulação e controle social.

Entendendo a Escola como espaço de contradição, o papel dos educadores , num tempo e numa configuração como essa, é importante não empreender uma ofensiva que pretenda transformar radicalmente não apenas a política da pedagogia, mas também a pedagogia da política. É também extremamente importante que criemos e recriemos nossas próprias categorias, que definamos e redefinamos as metáforas e as palavras que nos permitam formular um projeto social e educacional que se contraponha àquelas definidas pelo discurso neoliberal. Educadores precisam, mais do que nunca, assumir sua identidade como trabalhadores culturais envolvidos na produção de uma memória histórica e de sujeitos sociais que criam e recriam o espaço e a vida.

O campo educacional é centralmente cruzado por relações que conectam poder e cultura, pedagogia e política, mentira e historia. Precisamente por isso é um espaço permanentemente atravessado por lutas e disputas por hegemonia. Não assumir nosso lugar e responsabilidade nesse espaço significa entregá-lo e a força irá moldá-lo de acordo com seus próprios objetivos, podendo não ser objetivo de justiça, igualdade e um futuro melhor para todos.

A escola do século XXI, no Brasil, tem que abarcar sob a sua responsabilidade uma série de funções e papéis, que vão desde a socialização do conhecimento até a distribuição de leite, passando ainda, pela administração e muitas vezes captação de recursos realizados com festas e contribuições particulares (parcerias). Segundo TORRES (1995), no processo de reestruturação publica, existe um processo de reestruturação econômica e um progressivo encolhimento da atuação do Estado, em áreas sociais como educação, saúde, habitação, previdência social e transporte.

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4.2- ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE: REFLEXÃO TEORIA-PRÁTICA.

A realidade interna à organização escolar é complexa, lembrando a reflexão de NÓVOA (1995-P.35): A escola tem de ser encarada como uma comunidade educativa, permitindo mobilizar o conjunto dos atores sociais e dos grupos profissionais em torno de um projeto comum.

Para tal é preciso realizar um esforço de demarcação dos espaços próprios de ação, pois só essa limitação pode alicerçar uma colaboração efetiva:

• - Que o planejamento e a organização de atividades administrativas e pedagógicas sejam amplamente divulgadas e seguida por todos;

• - Que todos os segmentos da Escola atuem na mesma linha de ação;• - Que os pedagogos da Escola organizem suas horas atividades para estudos

efetivamente, em local apropriado;• - Que sejam revistos os entraves de recuperação multidisciplinar do final de ano.

Será que a prova atinge os objetivos?• Que a Escola não seja tão assistencialista e valorize realmente a qualidade do

ensino;• Que os alunos venham para a Escola para estudar;• Que os recursos tecnológicos sejam utilizados e incentivados, porém com objetivos

claros e específicos, como: Internet/Filmes/Teatro/passeios entre outros;• Que os professores sejam organizados e observem as datas de entrega de

documentação exigidas para o período;• Que alunos e professores não faltem nos dias de revisão de conteúdos;• Que a escola não promova atividades que não tenha estrutura para realizá-las;• Os pedagogos da Escola não assumam as responsabilidades que não sejam de

sua competência e realizem as que são;• Que os professores tenham domínio dos conteúdos e saibam impor-se como líder,

dentro da sala de aula;• Que os professores utilizem a hora atividade para realmente melhorar a qualidade

do Ensino;• Que os responsáveis pelos respectivos turnos sejam coerentes e chamem a atenção dos

professores e não somente dos alunos na parte disciplinar., pois é o Professor responsável pela sua turma;

• Disciplina rígida não é necessariamente sinônimo de professor competente;• Que a escola consiga pensar coletivamente na superação desses determinantes .

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4.3 - OS PROBLEMAS QUE AFETAM O ENSINO-APRENDIZAGEM- ANÁLISE DOS LIMITES E POSSIBILIDADES DA ESCOLA A escola brasileira em especial o Colégio Victor do Amaral tem encontrado os mais diversos dramas e dificuldades no processo de ensino-aprendizagem, os problemas sociais são os que trazem mais dificuldades, com pais desempregados, famílias desestruturadas onde o núcleo familiar psicologicamente encontra-se abalado, associado a esta realidade soma-se os seguintes problemas:

- A falta de compromisso de 100% dos membros envolvidos na dinâmica escolar, ( família, alunos e professores), o que ocasiona uma redução na qualidade de ensino.;

- Disciplina, redução dos limites estabelecidos pelos pais na última década, dificultando a relação professor- aluno;

- Autonomia para dirigir a escola com dinamismo e menos burocracia; - Recursos tecnológicos adequados e suficientes para atender todos os alunos.- Alto número de alunos em sala de aula;- Falta de possibilidades de atuação, que gerem mudanças significativas na

sociedade e melhorem a auto-estima dos alunos;- Falta de professores e funcionários substitutos;- Falta de cultura que valorize o estudo em detrimento de outras necessidades mais

imediatas como a de trabalhar;

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4.3.1-EXPECTATIVA DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO ACERCA DA ESCOLA E DA SOCIEDADE

Os alunos através de uma pesquisa escrita com perguntas abertas deram suas respostas e sugestões as mais diferentes atuações e colocações: a) quanto a escola como um todo: na escolha de seus representantes para monitores e professores conselheiros optaram por eleições diretas.

o Gostam de salas ambientes;o Da merenda;o Do intervalo;o Gostam da maioria dos professores;

b) Quanto aos projetos do colégio:

o Gostam da Mostra Multidisciplinar porque é um apoio a aprendizagem, revelando os talentos, é uma diversão e ajuda aos que estão precisando de nota, sugerem que sejam temas livres;

o Quanto a Gincana Solidária gostam porque ajudam os necessitados e se divertem, mas gostariam que tivessem jogos diferentes e festivais.

o Gostam dos projetos contidos nos planejamentos como: cinema e visitas aos laboratórios da Universidade Federal do Paraná e outros.

c) A escola é importante porque garante o futuro profissional e também ajuda a desenvolver o indivíduo a ser ativo na sociedade;

d) As sugestões do que eles gostariam de ter na escola foram muito variadas e relevantes para análise, como: mais trabalhos e menos provas . passeios para pesquisas , projetos novos, palestras, voltar o grupo de teatro, ter mais apresentações de peças teatrais, cursos nos finais de semana, aulas de informática, professores mais dinâmicos, direção mais rígida, cancha coberta, mais dias com frutas na merenda, ter mais aulas no laboratório, ter um grêmio mais atuante;

e) Quanto ao que eles querem da sociedade, estão a segurança, a esperança de ter trabalho, a possibilidade de diversão, poder continuar estudando.

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4.3.2- EXPECTATIVA DOS PAIS ,DA ESCOLA E DA SOCIEDADE

Os pais têm muita esperança no futuro de seus filhos, principalmente quando menciona-se a escola construindo conhecimentos, formando com valores cidadãos atuantes: Sonham com uma sociedade mais equilibrada economicamente e socialmente, respeitando os direitos individuais e coletivos que constam na Constituição Brasileira e na Carta dos Direitos Humanos tão divulgados pela Organização das Nações Unidas. Que a escola pública tenha professores capacitados, bem remunerados para proporcionar um ensino de boa qualidade , que dê condições para passar no vestibular. Que aprendam a respeitar todas as raças, credos, sexo e as diferenças individuais, bem como os valores de cidadania, liberdade de expressão, e possam adquirir conhecimentos para fazer uma faculdade, tornando-se profissionais que tenham senso critico e justo, para ajudar os seres humanos a construir uma sociedade com paz e sem violência. A escola deveria desenvolver atividades, que contribuam para o desenvolvimento intelectual/emocional/social do aluno através da arte, jogos, música, dança e teatro. Os pontos positivos são: o uso do uniforme, portão fechado com horário de entrada e saída, comunicação com os professores e diretores, professores que incentivam os alunos a estudarem e as varias oportunidades que possibilitam a apreensão do conhecimento. Os pontos negativos: brigas entre os alunos, limpeza deficiente, falta de funcionários capacitados , poucas palestras para os familiares, alunos fumantes na saída da escola. Os pais sugerem que os professores tenham melhor relacionamento com os alunos, despertando confiança e segurança , que sejam profissionais bem capacitados e informados . Apareceu em vários itens da pesquisa,solicitações para que haja mais momentos de avaliações como a multidisciplinar, pois acham que preparam melhor os alunos .

4.3.3. EXPECTATIVA DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL ACERCA DA ESCOLA E DA SOCIEDADE

A escolha do monitor na pesquisa elaborada entre os alunos deverá ser feita pelos professores observando os mais responsáveis, de melhores notas, que desejem e levem à sério a monitoria. Sugerem que passem a eleger os professores conselheiros. Quanto à avaliação, optaram pela somatória fracionada com trabalhos e provas A respeito da mostra multidisciplinar pensam que dá possibilidade de apresentarem seus talentos, aprenderem mais sobre os conteúdos, desenvolverem a criatividade, pedem que os professores se interessem mais e cobrem individualmente. Na Gincana Solidária participam para ajudar os mais necessitados, mas gostariam de ter também jogos e festivais diferentes. Os pontos positivos que eles mais gostam na escola são os professores, os colegas

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e ensino. Os negativos são:falta de professorres, pichação nas carteiras e das brigas. A escola é importante porque com ela aprendem os conteúdos que irão ajudá-los no futuro. Quanto às sugestões:são ventiladores nas salas, armários com chaves para eles, ,bebedouros,mais esportes, chuveiros, reformar o gramado, aulas diversificadas com passeios e liberar namoro.

4.3.4 . EXPECTATIVA DOS PAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA E DA SOCIEDADE

Os pais esperam que o futuro de seus filhos seja bem sucedido, possam estudar, obtenham espaço profissional e se desenvolvam. Da escola esperam um estudo de mais qualidade, que aprendam e não decorem, que o estudo seja um prazer e não uma obrigação, que priorize valores socialmente aceitos. A escola deveria desenvolver atividades como cursos de língua estrangeira, aulas práticas extra curriculares para estimular valores, atividades com a natureza. Os pontos negativos da escola são: brigas, roubos, pouca disciplina, lanche ruim, falta de respeito com os professores, sugerem aumentar o controle para evitar que os alunos gazeiem aulas.

“A escola ajuda nossos filhos na vida pessoal ensinando um pouco de cada coisa, a respeitar o próximo e ainda poderia melhorar se promovessem outros cursos diversificados.” 4.4. CARACTERIZAÇAO DA POPULAÇÃO

A)- Dos alunos:

O Colégio Estadual Professor Victor do Amaral, atende uma clientela heterogênea financeiramente e que se situa na faixa etária de onze a dezesseis anos no Ensino Fundamental e de dezessete a quarenta anos no Ensino Médio, Curso Técnico em Contabilidade – Integrado( começar em 2010); Curso Técnico em Contabilidade ( começar em 2010) – Subseqüente, Curso Técnico em Administração – Integrado; Curso Técnico em Administração – Subseqüente

Os alunos atendidos pelo Colégio provêm de vários locais como; Carmo, Boqueirão, Alto Boqueirão, Sitio Cercado, Xaxim, Uberaba, Parigot de Souza, Jardim Maringá e Vila São Paulo.

A grande maioria dos alunos vive sob a responsabilidade dos pais, um número considerável tem apenas a mãe como responsável, e uma pequena parcela, apenas pelo pai, avós ou outros parentes.

Desta clientela observamos que o padrão de vida é bem mesclado, pertencentes à classe média e baixa (observamos que a falta de recursos financeiros da família, não é o motivo principal para o desinteresse aos estudos e sim, a falta de acompanhamento e

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atenção dos pais com a vida estudantil do filho, ou por falta de tempo ou por não fazer parte da cultura dos mesmos).Quanto aos alunos a falta de maturidade, de não possuírem o hábito do estudo, a vontade de correr atrás dos objetivos, contam com o assistencialismo oferecido no interior da Escola como merenda escolar, doação de livros, uniforme, bolsa família, leite entre outros.

Fizemos levantamento com os alunos para sabermos o que pensam da Escola e conseguimos as seguintes respostas:

• Acham que a principal função da Escola é promover o conhecimento;

• Que para conseguirem um trabalho, ascensão profissional e prestar vestibular, precisam de uma escola de qualidade;

• Gostariam que o conhecimento fosse transmitido pelo professor auxiliado pelos recursos alternativos recursos alternativos como das novas tecnologias.

• Os alunos gostam da Escola, do relacionamento com os colegas, do nível de ensino e da convivência entre alunos e professores;

• Gostam da organização das salas ambientes adotada pela Escola porque é divertida, descansam e revitalizam suas energias;

• Quanto o grau de importância das disciplinas, estudadas, definiram na seguinte ordem: Português, Geografia, Matemática, Inglês, Ciências e Historia;

• Julgam que para ser um bom professor é preciso que domine os conteúdos e saiba transmiti-los.

A clientela escolar do ensino médio e subseqüente é composta em sua maioria, por alunos trabalhadores, cuja remuneração principal provém do Estágio Supervisionado, oferecido através de convênios de empresas com o Estabelecimento de Ensino.

B)- Dos Pais:

A atividade econômica predominantemente dos pais ou responsáveis está distribuída entre, vendedores, comerciantes, ambulantes, mecânicos, eletricistas, motoristas, moto boy, segurança, garçons, gráficos, pintores, além de um percentual significativo de mães que exercem atividades remuneradas como costureiras, vendedoras, autônomas, comerciantes, cabeleireiras, telefonistas, auxiliar de enfermagem, domésticas, serviços gerais e cozinheiras.

A escolarização da grande maioria dos pais é o Ensino Fundamenta e Médiol. Sendo o nível sócio-econômico-cultural caracterizado como médio, com renda familiar de um a quatro salários mínimos. A maioria dos alunos mora em casa alugada ou financiada. Sentimos dificuldades

em localizá-los de um ano para outro, através dos telefones informados no ato da matrícula, demonstrando que há grande rotatividade da família.

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As famílias não são associadas a clubes recreativos. Os pais dos alunos não têm interesse em participar da A.P.M.F. ou Conselho Escolar do Colégio por falta de tempo.

C-)Da direção, da equipe pedagógica, dos professores e funcionários:

Todos os professores do CEVA são licenciados com formação superior, desses 71% possuem cursos de pós – graduação, 50% são concursados de vínculo permanente com a escola, sendo que o restante 50% são de contrato temporário e a média de permanência na escola é de um ano.

Do total de 25, apenas duas funcionárias são do quadro efetivo da escola, o restante são de contrato temporário, com baixa remuneração e sem vínculos efetivos com a escola.

Os da área administrativa tem boa qualificação profissional e os serviços gerais estão desestimulados pelos baixos salários e por acharem que após o concurso não permanecerão trabalhando na escola, agravando essa situação, alguns são de idades avançadas e/ ou com problemas de saúde.

O grande número de licenças médicas e atestados provocam na escola constantes desequilíbrios na parte pedagógica, nas trocas de horários e cumprimento do currículo mínimo.

Em nosso estabelecimento observamos poucos professores descompromissados, no entanto, há excessos de faltas, como pode-se observar no RMF, causando constantes transtornos pedagógicos e administrativos.

O maior problema enfrentado em relação aos funcionários e a equipe pedagógica, ocorre por não serem substituídos em períodos longos de licenças medicas, outros problemas säo professores com atestados médicos curtos e constantes que não asseguram substituições, nesses casos as reposições realizadas aos sábados e ou durante a falta de outros professores através de projetos, não são produtivas nem significativas para os alunos.

Há necessidade de proporcionar momentos de descontrações, trocas de experiências, reflexão e valorização dos profissionais, melhorando a infra-estrutura, as relações interpessoais, as práticas pedagógicas, num melhor planejamento estratégico das aulas, com levantamento diagnóstico e assessoria externa ao planejamento.

Organizar um programa de desenvolvimento profissional para o corpo docente de acordo com as necessidades do professor e exigir da SEED essa capacitação.

A direção geral e auxiliar é escolhida por meio de eleições feitas de 3 em 3 anos, conforme decreto estabelecido pela SEED .

Os pedagogos são designados para o colégio e só saem se pedirem remoção, o

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que acontece com muitos todos os anos.

Observamos que tanto os diretores quanto os pedagogos, quando assumem não possuem uma visão ampla do funcionamento do colégio e implicações legais, essa percepção se faz necessária para tomadas de decisões, quando as pessoas envolvidas já estão bem preparadas e o colégio começa a funcionar bem, com mais critérios e mais efetividade, ocorre mudanças na equipe reiniciando o processo, em vez de dar continuidade. Outro problema se dá pela falta de profissionalismo, quando questões são votadas e as pessoas que tiveram o voto vencido, não acatam os projetos e ignoram ordens na hierarquia ou fingem que concordam e efetivamente não realizam as tarefas.

V - MARCO CONCEITUAL

5.1. CONCEPÇÕES

5.1.1-DE SOCIEDADE

Segundo Vygotsky sua teoria tem base no desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo essa teoria considerada histórico-social. A questão central é a aquisição do conhecimento pela interação do sujeito com o meio.

Enfatiza que a aprendizagem é fundamental ao desenvolvimento dos processos internos na interação com outras pessoas. O educador orienta o aprendizado no sentido de adiantar o desenvolvimento potencial de uma criança, tornando-o real.

Sua contribuição para a educação é a valorização do indivíduo dentro da sociedade, cultural de linguagem. Nessa concepção as interações têm um papel fundamental e determinante. Quanto mais ricas as interações, maior e mais sofisticado será o desenvolvimento.

É lamentável, porém inevitável mencionar que a sociedade é a reprodução do sistema capitalista onde o que conta são os fatores econômicos, políticos e sociais onde é contemplada em todos os aspectos a quantidade de produção e não a qualidade e na educação não é diferente. Pois há uma dualidade de valores! – o que deveria ser correto e o que é correto? O discurso não efetiva a prática, porque tudo é mensurado. Almejamos uma sociedade em que todos desfrutem igualmente das mesmas condições de acesso aos bens materiais e culturais socialmente produzidos em que os jovens possam exercer o direito à diferença sem que isso se constitua em desigualdade e que de tal modo a escolha por uma trajetória educacional e profissional não seja socialmente determinada pela origem de classe, pois para a maioria dos jovens, o exercício de um trabalho digno será a única possibilidade de continuar seus estudos.

Lembrando Gramsci ( 1978, p. 136) é sempre bom ter claro que as escolas são antidemocráticas não pelos conteúdos que ensinam – acadêmicos “ desinteressados”, ou

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técnico-profissionalizantes, “ interessados” -, mas por sua função, a de preparar diferentemente os intelectuais segundo o lugar que irão ocupar na sociedade, e portanto segundo sua origem de classe, como dirigentes ou como trabalhadores.

O êxito ou o fracasso do jovem na escola se explica pela distância de sua cultura ou língua em relação à cultura e a língua escolares. Mas é a escola que propiciará oportunidades de estabelecer relações com os distintos campos do conhecimento, no sentido de exercer sem direito a escolhas, ao mesmo tempo que supera suas dificuldades em face de suas experiências anteriores.

Evidencia-se, assim a necessidade de apropriação, pelos que vivem do trabalho, de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos, com particular destaque para as funções de comunicação e de organização e gestão dos processos sociais e produtivos, para além das demandas capitalistas.

5.1.2. DE HOMEM

“Nessa nova sociedade, a cultura capitalista põe a ciência em destaque, mostrando que a vida moderna só pode ser entendida pela ótica dos métodos científicos e, com isso, a educação deixa de refletir apenas os valores religiosos como no tempo da sociedade feudal para ter a ciência como base.”(MEKSENAS, Paulo. Ed Cortez- 1992- pp.45)

Que tipo de homem, e de mulher queremos formar? Para que tipo de sociedade?

Se estamos descontentes com a realidade que nos rodeia e queremos transformá-la, temos que dirigir a educação no sentido da formação de cidadãos participativos, críticos, criativos, conscientes das suas responsabilidades e dos seus direitos.

Uma sociedade justa e solidária, onde as pessoas sejam realmente felizes, não comporta atos discriminatórios de qualquer natureza. Por isso ao construir um projeto, que vai nortear nossa pratica pedagógica, há que se ter presente o combate a todas as formas de preconceito, sejam eles de classe, gênero, raça, idade, credo, etc.

“É impossível pensar, pois, na superação da opressão, da discriminação, da passividade ou da pura rebelião que elas engendram, primeiro, sem uma compreensão crítica da História, na qual, finalmente, essas relações interculturais se dão de forma dialética, por isso, contraditória e processual. Segundo, sem projetos de natureza politico-pedagógica no sentido da transformação ou da re-invenção do mundo.” (Paulo Freire).

A reflexão acerca de que homens e mulheres queremos formar e para que sociedade, traz implícita a concepção de História como possibilidade. A sociedade não foi sempre assim e nem o será. Ela é resultado da ação histórica de milhões de homens e

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mulheres nos diversos cantos do mundo.

“Pensar a História como possibilidade e reconhecer a educação também como possibilidade. É reconhecer que se ela, a educação, não pode tudo, pode alguma coisa. Sua força, como costumo dizer, reside na sua fraqueza. Uma de nossas tarefas, como educadores e educadoras, é descobrir que historicamente pode ser feito no sentido de contribuir para a transformação do mundo.” (Paulo Freire).

5.1.3- DE EDUCAÇÃO/ESCOLA

Apenas compreendendo a realidade brasileira, Estado, Município e Escola, através dos seus componentes, humano ou físico, é que faremos uma análise do contexto social e econômico da educação, desejada aos nossos adolescentes.

A formação escolar deve propiciar o desenvolvimento de capacidades, de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e culturais, assim como a possibilitar aos alunos usufruir as manifestações culturais nacionais e universais.

Na perspectiva de construção da cidadania precisa assumir a valorização a cultura de sua própria comunidade e, ao mesmo tempo, buscar ultrapassar os seus limites, propiciando aos adolescentes pertencentes aos diferentes grupos sociais, o acesso ao saber, tanto no que diz respeito aos conhecimentos socialmente relevantes da cultura brasileira no âmbito nacional e regional como no que faz parte do patrimônio universal da humanidade.

A escola é uma construção coletiva e permanente do saber e nessa perspectiva, é essencial à vinculação da escola com as questões sociais e com os valores democráticos, não só do ponto de vista da seleção e tratamento dos conteúdos, como também da própria organização escolar. As normas de funcionamento e os valores, implícitos e explícitos, que regem a atuação das pessoas na escola são determinantes da qualidade de ensino, interferindo de maneira significativa sobre a formação dos alunos. Cada escola encontra uma realidade, uma trama, um conjunto de circunstâncias e de pessoas. É preciso que haja incentivo do poder público local, pois o desenvolvimento da proposta requer tempo para a análise, discussão e reelaboração contínua, o que só é possível em um clima institucional favorável e com condições objetivas de realização.

O conhecimento é visto como algo conquistado pelo indivíduo e adquirido por meios de interações reais e pessoais. É, antes de qualquer coisa, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem cultural e psicológica.

Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam, e devam, contribuir para que a aprendizagem se realize, nada pode substituir a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele quem modifica, enriquece e, portanto, constrói novos e mais potentes instrumentos de ação e interpretação.

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Idealizar uma identidade para a Escola é expor e afirmar nossa identidade como educador. É construir, em conjunto, nossas normas e fazer com que elas sejam a expressão de nossas aspirações e expectativas.

Nosso adolescente é um ser pensante, questionador, pesquisador e aberto a desenvolver sua capacidade de compreender a posição da humanidade no mundo em que vive. Na sua maioria, de família de baixa renda, carente de informações, necessita de uma escola que assuma claramente a sua promoção dentro da sociedade.

A forma como vemos a realidade determina como expressamos e construímos nossas ações, independentemente de termos ou não consciência dessa determinação.

Promover o desenvolvimento afetivo e psicológico do aluno, de modo que os conteúdos da Escola ganhem significados na sua realidade, habituando-o a trabalhar com disciplina, seriedade e até mesmo convencendo-o de que muitas vezes que o estudo é um trabalho fatigante, mas necessário para sua formação social e profissional no mundo atual.

Não é fazendo a apologia do saber que se resgatará o saber cotidiano, mas confrontando-o com o saber universal. Somente dessa forma conseguir-se-á fazer a seleção, a ordenação de conhecimentos que se tornem orgânicos e significativos para uma prática transformadora.

5.1.4. DE ENSINO- APRENDIZAGEM

É com a aprendizagem que se dá a transformação do comportamento humano através do conhecimento, onde o professor deve estimular o raciocínio do aluno, propondo questões que possam levá-lo a refletir sobre os conteúdos propostos; questionando, investigando, explicando os temas que lhe são apresentados, desenvolvendo a sua capacidade de compreensão dos seres, presentes nas relações humanas.

Promover o desenvolvimento efetivo do aluno, de modo que os conteúdos da escola ganhem significados na sua realidade, habituando-o a trabalhar com disciplina, seriedade e ate mesmo convencendo-o de que muitas vezes o estudo é um trabalho fatigante, mas necessário.

Nesta fase de transição da linha tradicionalista para a linha progressista comum à maioria das escolas, analisamos e elegemos a teoria sociointeracionista onde o professor será o mediador entre o aluno e o conhecimento para o aluno ser autor.

Esta idéia do aprendizado pela interação social está fundamentada na teoria do pensador bielo-russo Lev Semenovich Vygotsky, segundo o qual a criança utiliza seu instrumental biológico e mental e, com ele, interage com os valores do seu tempo:

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A

)TRÊS ZONAS DE DESENVOLVIMENTO - Um dos pontos mais concorridos e estudados da obra de Vygotsky é a teoria das zonas de desenvolvimento. Elas seriam três:

1) Zona de desenvolvimento potencial: aquilo que o sujeito pode fazer, independentemente de sua etnia, da sua região ou da sua cultura. É o previsível, o esperável da espécie humana.

2) Zona de desenvolvimento real: aquilo que a criança manifesta em sua vida cotidiana. Por exemplo, o modo como aprende a andar. Trata-se daquilo que ela de fato realiza, dentro do elenco das coisas previsíveis.

3) Zona de desenvolvimento proximal: aquilo que a criança hoje faz com a ajuda de um adulto ou de outra criança, mas que amanhã poderá estar fazendo sozinha. Por exemplo, subir uma escada caminhando, apoiando-se na mão de alguém, numa época em que teria de engatinhar, se quisesse fazê-lo por conta própria. É a zona cooperativa do conhecimento”. (Revista Nova Escola / Dez 94)

b)SABER COM AFETO: O essencial do pensador bielo-russo não reside nos detalhes psicológicos usados para sustentar sua teoria de criação do saber mas na idéia da construção coletiva – e do quanto ele é impregnado de afeto. A beleza de Vygotsky está em trazer para dentro do conceito de conhecimento essa dimensão da paixão, do prazer, da sensibilidade. Assim, a criança aprenderia por um processo que não separa o conhecimento do sentimento. Enquanto em outras teorias da aprendizagem o conhecimento é apoiado num processo individual e psicologizante, para Vygotsky essa apropriação se dá como uma interiorização da experiência sociocultural dos adultos e do meio que cerca a criança. A cooperação e o papel do outro na aquisição do conhecimento se tornaram de fato o grande chamariz de Vygotsky na pedagogia moderna. Ele propõe que é sempre necessária uma mediação e a experiência coletiva, para que possa existir experiência individual, cada criança tem dentro de si os outros, muitos outros.

O próprio Vygotsky não fazia bem o gênero do pensador solitário. Trabalhando ao lado de jovens que o veneravam, deixou herança e herdeiros, o que hoje se chama de construtivismo interacionista social e a obra de seus colaboradores Alexander Romano – vich Luria e Alexei Nikolaie – vich Leontiev. Os três se empenharam em ligar sua produção científica à construção da nova sociedade, tendo como pano de fundo idéias de Karl Marx e Friederich Engels, pais do materialismo dialético.

a) - CONTEÚDOS:

Esse Projeto Político Pedagógico propõem uma mudança de enfoque em relação aos conteúdos curriculares: ao invés de um ensino em que o conteúdo seja visto como um

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fim, para um ensino em que o conteúdo seja um meio para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais, sociais e econômicos.

Qualquer que seja a linha pedagógica, professores e alunos trabalham necessariamente, com conteúdos. O que diferencia radicalmente as propostas é a função que se atribui aos conteúdos no contexto escolar e, em decorrência disso, as diferentes concepções quanto à maneira como devem ser selecionados e tratados.

Nesta proposta, a aprendizagem e o tratamento que a ela deve ser dado assume papel central, uma vez que é por meio dela que os propósitos da escola são operacionalizados, ou seja, manifestados em ações pedagógicas. Isto demanda uma reflexão sobre a seleção de conteúdos, como também exige uma ressignificação, em que a noção de conteúdo escolar se amplia para além de fatos e conceitos, passando a incluir procedimentos, valores, normas e atitudes. Ao tomar como objeto de aprendizagem escolar conteúdos de diferentes naturezas, reafirma-se a responsabilidade da escola com a formação ampla do aluno e a necessidade de intervenções conscientes e planejadas nessa direção.

b)- METODOLOGIA:

Optamos por uma metodologia que coloca a autonomia como princípio didático geral que considera a atuação do aluno na construção de seus próprios conhecimentos, valoriza suas experiências, seus conhecimentos prévios e a interação professor-aluno e aluno-aluno, buscando essencialmente a passagem progressiva de situações em que o aluno é dirigido por outrem a situações dirigidas pelo próprio aluno. A autonomia refere-se à capacidade de posicionar-se, elaborar projetos pessoais e participar enunciativa e cooperativamente de projetos coletivos, ter discernimento, organizar-se em função de metas eleitas, governar-se, participar da gestão de ações coletivas, estabelecer critérios e eleger princípios éticos, etc.. Isto é, a autonomia fala de uma relação emancipada, íntegra com as diferentes dimensões da vida, o que envolve aspectos intelectuais, morais, afetivos e sóciopolíticos. Ainda que na escola se destaque a autonomia na relação com o conhecimento – saber o que se quer saber, como fazer para buscar informações e possibilidades de desenvolvimento de tal conhecimento, manter uma postura crítica comparando diferentes visões e reservando para si o direito de conclusão, por exemplo – , ela não ocorre sem o desenvolvimento da autonomia moral (capacidade ética) e emocional que envolve auto-respeito, respeito mútuo, segurança, sensibilidade, etc..Como no desenvolvimento de outras capacidades, a aprendizagem de determinados procedimentos e atitudes – tais como planejar a realização de uma tarefa, identificar formas de resolver um problema, formular boas perguntas e boas respostas, levantar hipóteses e meios de verificá-las, validar raciocínios, resolver conflitos, cuidar da própria saúde e da de outros, colocarem-se no lugar do outro para melhor refletir sobre uma determinada situação, considerar as regras estabelecidas – é o instrumento para a construção da autonomia. Procedimentos e atitudes dessa natureza são objeto de aprendizagem escolar, ou seja, a escola pode ensiná-los planejada e sistematicamente criando situações que auxiliem os alunos a se tornarem progressivamente mais autônomos.

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“.... Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta, mais humana, o nosso testemunho de ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, compreender, escolher, decidir e finalmente, intervir no mundo.” ( FREIRE, p. 1997,p. 58-59)

c)- DISCIPLINA:

A atuação do professor em sala de aula deve levar em conta fatores sociais, culturais e a história educativa de cada aluno, como também características sociais de déficit sensorial, motor ou psíquico, ou de superdotação intelectual. Deve-se dar especial atenção ao aluno que demonstrar a necessidade de resgatar a auto-estima. Trata-se de garantir condições de aprendizagens a todos os alunos, seja por meio de incremento na intervenção pedagógica ou de medidas extras que atendam às necessidades individuais.

Um dos objetivos da educação escolar é que os alunos aprendam a assumir a palavra enunciada e a conviver em grupo de maneira produtiva e cooperativa.

Dessa forma, são fundamentais as situações em que possam aprender a dialogar, a ouvir o outro e ajudá-lo, a pedir ajuda, aproveitar críticas, explicar um ponto de vista, coordenar ações para obter sucesso em uma tarefa conjunta, etc.. É essencial aprender procedimentos dessa natureza e valorizá-los como forma de convívio escolar e social. Trabalhar em grupo de maneira cooperativa é sempre uma tarefa difícil, mesmo para adultos convencidos de sua necessidade.

A criação de um clima favorável a esse aprendizado depende do compromisso do professor em aceitar contribuições dos alunos (respeitando-as, mesmo quando apresentadas de forma confusa ou incorreta) e em favorecer o respeito, por parte do grupo, assegurando a participação de todos os alunos.

O estabelecimento de condições adequadas para a interação e cooperação não pode estar pautado somente em questões cognitivas. Os aspectos emocionais e afetivos são tão relevantes quanto os cognitivos, principalmente para os alunos prejudicados por fracassos escolares ou que não estejam interessados no que a escola pode oferecer. A afetividade, o grau de aceitação ou rejeição, a competitividade e o ritmo de produção estabelecidos em um grupo interferem diretamente na produção do trabalho. A participação de um aluno muitas vezes varia em função do grupo em que está inserido.

Em síntese, a disponibilidade cognitiva e emocional dos alunos para a

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aprendizagem é fator essencial para que haja uma interação cooperativa, sem depreciação do colega por sua eventual falta de informação ou incompreensão. Aprender a conviver em grupo supõe um domínio progressivo de procedimentos, valores, normas, atitudes.

O convívio escolar pretendido depende do estabelecimento de regras e normas de funcionamento e de comportamento que sejam coerentes com os objetivos definidos no projeto educativo. A comunicação clara dessas normas possibilita a compreensão pelos alunos das atitudes de disciplina demonstradas pelos professores dentro e fora da classe.

Os responsáveis pela disciplina no Colégio são, em primeira instância:o professor em sala de aula, que com sua autoridade natural deverá impô-la; os inspetores nas demais dependências do Colégio, nos portões e, eventualmente nas salas de aula, nos intervalos ou na ausência momentânea do professor; equipe pedagógica e responsável pelo turno.

A Escola entende que, sendo exigente quanto à disciplina de comportamentos sociais aceitáveis na convivência escolar, está cumprindo com seu papel de educadora, auxiliando o aluno a lidar com seus problemas e a encontrar seus limites.

Muitas vezes é possível reverter o quadro indisciplinar pelo fortalecimento da auto-estima do infrator. O controle da disciplina em sala de aula pelo autoritarismo e não autoridade, através de chamados de atenção, gritos e repreensões, pode até diminuir o barulho, mas com certeza, deixa o professor exausto e os alunos irritados.

Reconhecer o trabalho dos alunos, seja pelo resultado ou pelo esforço desprendido, é uma estratégia que respeita uma das poucas leis gerais do comportamento - a necessidade do reforço positivo e de que todos almejam o sucesso, jamais o fracasso.

5.1.5. DE AVALIAÇÃO:. A avaliação, não se restringe ao julgamento sobre sucessos ou fracassos do aluno, é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Acontece contínua e sistematicamente por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Possibilita conhecer o quanto ele aproxima ou não da expectativa de aprendizagem que o professor tem em determinados momentos da escolaridade, em função da intervenção pedagógica realizada. Portanto, a avaliação das aprendizagens só pode acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação das situações didáticas propostas aos conhecimentos prévios dos alunos, e aos desafios que estão em condições de enfrentar.

A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de

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aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio.

Tomar a avaliação nessa perspectiva e em todas essas dimensões, requer que esta ocorra sistematicamente durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não somente após o fechamento de etapas do trabalho, como é habitual. Isso possibilita ajustes constantes, num mecanismo de regulação do processo de ensino e aprendizagem, que contribuiu efetivamente para que a tarefa educativa tenha sucesso.

Em suma, a avaliação é compreendida como: elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino; conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma; conjunto de ações que busca obter informações sobre o que e como foi aprendido ; elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa; instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades; ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho. Uma concepção desse tipo pressupõe considerar tanto o processo que o aluno desenvolve ao aprender como o produto alcançado. Pressupõe também que a avaliação se aplique não apenas ao aluno, considerando as expectativas de aprendizagem, portanto, implica avaliar o ensino oferecido – se, por exemplo, não há a aprendizagem esperada significa que o ensino não cumpriu com sua finalidade: a de fazer aprender.

A avaliação, apesar de ser responsabilidade do professor, não deve ser considerada função exclusiva dele. Delegá-la aos alunos, em determinados momentos, é uma condição didática necessária para que construam instrumentos de auto-regulação para as diferentes aprendizagens. A auto-avaliação é uma situação de aprendizagem em que o aluno desenvolve estratégias de análise e interpretação de suas produções, e dos diferentes procedimentos para se avaliar. Além desse aprendizado ser, em si, importante, porque é central para a construção da autonomia dos alunos, cumpre o papel de contribuir com a objetividade desejada na avaliação, uma vez que esta só poderá ser construída com a coordenação dos diferentes pontos de vista tanto do aluno quanto do professor.

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5.2.PRINCÍPIOS

5.2.1. DE GESTÃO

A gestão escolar é democrätica , com a escolha do diretor a cada três anos, onde os candidatos explicitam os seus planos de ação para os próximos anos, desde que estes estejam em concordância com o Projeto Político Pedagógico, elaborado coletivamente, aprovado pelo Conselho escolar e reavaliado a cada cinco anos ou antes a pedido do conselho. Os instrumentos de ação colegiada são:

a) Conselho Escolar b)Conselho de Classe Participativo c)Associação de Pais, Mestres e Funcionários d)Grêmio estudantil Nem sempre, apesar de todos estes instrumentos de ação democrática, as idéias que permeiam a escola são postas em prática, a Autonomia esbarra em legislações nem sempre coerentes com a realidade e ou de difíceis interpretações. Apesar disso a escola tem que propor modificações em seu interior, tendo em vista que os alunos, muito embora se construam pelo conhecimento, apresentam “face” também de alienação.

E, num esforço conjunto para evoluir, esta escola procurará compreender os seus alunos como sujeitos que detêm “capacidade de aprendizagem, conduta inteligente, criatividade, avaliação e julgamento” (Luckesi, 1991), dentro do palmilhar caminhos novos e já conhecidos conjuntamente.

Porque formar o cidadão é torná-lo capaz de reconhecer que há necessidade de se existir autoridade, porém que é possível se produzir, no interior da escola, a “liberdade em vez da submissão” (Canivez)

5.2.2. DE CURRÍCULO

O currículo não pode mais se preocupar apenas com a organização do conhecimento escolar, nem pode encarar de modo “ingênuo” e não problemático o conhecimento recebido. Ele deve ser não, a transmissão de uma visão do mundo social vinculada aos interesses dos grupos situados em uma posição de vantagem na organização social, mas também da parcela da sociedade excluída dos saberes socialmente construídos. É muito menos importante saber se idéias envolvidas na ideologia são falsas ou verdadeiras e muito mais importante saber que vantagens relativas e que relações de poder elas justificam ou legitimam.

O currículo não é apenas a corporeificaçäo de idéias, nele estão implícitos rituais, práticas, dispositivos materiais, arranjos espaciais e a própria materialidade na linguagem

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que se utiliza. Nesse entendimento, o currículo não é veículo de algo a ser transmitido e passivamente absorvido, é acima de tudo, um terreno de produção e de política cultural,no qual os materiais funcionam como matéria-prima de criação, recriação e, sobretudo, de contestação e transgressão.

5. Matriz teórica e organização dos conteúdos:

Encontram-se em anexo por curso e modalidade de ensino.Anexos 1,2,3,4,5,6,7 e 8.

5.2.2.2 Critérios de organização de turmas

As turmas são formadas de acordo com o fluxo das escolas municipais: N.Sra Carmo, Lapa e Wenceslau Braz, respeitando a necessidade dos alunos que residem nas imediações da escola, que são matriculados de acordo com as cartas emitidas pela SEED. Dando continuidade nas séries que se seguem de EF e EM. As demais vagas são preenchidas por alunos que vêm atraídos pela qualidade de ensino, tradição e estrutura da escola.

A formação das turmas é feita durante o conselho de classe priorizando o equilíbrio de número, grau de socialização e diversificação de experiências , bem como, nível de aprendizagem. Os professores escolhem as turmas que irão trabalhar de acordo com sua classificação fornecida pela SEED em instrução normativa para distribuição das aulas. A equipe pedagógica pode instruir o professor e até intervir quanto à escolha, priorizando a necessidade da escola e o melhor aproveitamento dos alunos.

5.2.2.2 Avaliação: a) A avaliação do ensino aprendizagem seguirá o que dispõe o capítulo III do Regimento escolar e Adendo número três do Ato administrativo 0375/06, deste estabelecimento de ensino. Ressalta-se a importância da prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, da relevância à atividade crítica, a capacidade de síntese e elaboração pessoal, devendo a verificação do aproveitamento escolar incidir sobre o desempenho do aluno, no mínimo em experiências de aprendizagem ( debates, seminários, relatórios, testes de aproveitamentos orais e escritos, trabalhos de criação, observações, etc), durante cada bimestre as notas serão expressas de 0 a 10. Os resultados da recuperação paralela deverão imcorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o bimestre. Cada professor utilizará , no mínimo um instrumento de avaliação contínuo por mês, seguido de recuperação paralela, com o mesmo valor, de caráter substitutivo, priorizando sempre o crescimento,com registro em livro de chamada.

Os resultados são comunicados por boletins bimestrais, que são entregues primeiramente aos pais, em sábados onde os professores ficam a disposição, para

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esclarecimentos, e posteriormente aos alunos cujos pais não compareceram.Outro método utilizado é mandar os boletins pelo correio, por meio de carta social.

b) A avaliação da escola vem sendo realizada através de “avaliação institucional”,organizada pela SEED, pelos índices do SAEB, índices anuais das séries construídos pelo sistema SERE e por auto avaliações realizadas em reuniões pedagógicas, desenvolvendo situações que levem os professores, funcionários, dirigentes e equipe pedagógica a analisar e melhorar as suas práticas. Deve-se manter na escola um canal aberto de diálogo e respeito mútuo.São garantidas no calendário escolar semestralmente datas para reuniões pedagógicas e discussões das praticas estabelecidas de acordo com as filosofias do PPP. Nessas reuniões avalia-se o andamento do PPP. e se reestruturam novas metas para o próximo período, além das datas bimestralmente quando o Conselho Escolar se reúne e ou quando alguns dos seus membros solicitam uma reunião extraordinária, representando todos os segmentos da escola pode-se sugerir alterações, avaliações e requisitar novas discussões nos diversos segmentos.

Nesse trabalho, a avaliação que se propõe é a mesma para o trabalho escolar: é a mediadora, formativa e somatória, pautada na ação –reflexão –ação dos envolvidos no processo educacional.

Nessa perspectiva devemos desenvolver um parecer global sobre os itens do PPP., O que permite novas tomadas de decisões para o próximo ano letivo.

5.2.2.3 Convivência

Quando reunimos um grande número de pessoas em torno de um objetivo comum, as normas e regras só funcionam quando são estabelecidas em grupo, quando são amplamente divulgadas e cobradas constantemente. Essas normas são discutidas e remodeladas anualmente, com a reestruturação e ou com adendos no regimento. escolar, que encontra-se no anexo 9.

VI. MARCO OPERACIONAL

6.1- AÇÕES EM TORNO DOS PROBLEMAS SOCIAIS , AMBIENTAIS E PEDAGÓGICOS.

A liderança democrática e descentralizada, acontece em equipe enfrentando os desafios com o comprometimento de todos, contribuindo para a melhoria do ensino em vários aspectos: desde o espaço físico do colégio, onde sabemos que quanto mais organizado, alunos e professores se sentem melhor. Aspectos pedagógicos são sugeridos e buscam a melhoria da qualidade de ensino, objetivando aumentar a permanência do aluno na escola e a redução da evasão escolar. A autonomia descentralizada, visa

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implantar novas idéias embasadas em responsabilidades.

Cabe então a equipe pedagógica, o acompanhamento do desempenho e das dificuldades de aprendizagem, através de monitorias , assistência pedagógicas junto aos professores alunos e pais. Exigir do Poder Público a viabilização de uma equipe multidisciplinar que atenda as reais necessidades da comunidade escolar.

Como órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação e, do Projeto Político Pedagógico, à Equipe Pedagógica cabe coordenar, orientar e acompanhar o desenvolvimento e a concretização desse documento, articulando a escola como um todo, a fim de que, a concepção de educação e de ensino, pretendida seja construída. Para tanto, é imprescindível que Professores-Pedagogos trabalhem questões de ensino – aprendizagem e do currículo.

Com isso, ressaltamos a importância de que haja hora-atividade num percentual até maior do que a já existente, para que ocorra:

Análise de planejamento por disciplina, reunindo todos os professores de uma mesma série;•Analisar com o corpo docente, o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico,

Regimento e Regulamento Interno, bem como as questões que envolvem a Escola como um todo;

•Subsidiar fundamentação para que os professores tenham conhecimento da linha Filosófica(Humanista de inclusão social), da Pedagogia (Histórico-crítica), da metodológica (Dialética) que norteiam este Projeto Político Pedagógico.

Um planejamento, com visão integrada do ambiente no qual está inserido, com metas, objetivos e estratégias, com liderança ativa que não deixe dúvidas sobre o comando eficiente, que utilize os recursos com qualidade, competência e com comprometimento, buscando o sucesso educacional em todas os âmbitos (direção, equipe pedagógica , docentes,discentes e funcionários.)

6.2- ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO/FUNÇÕES ESPECÍFICAS

Em concordância com o Regimento Escolar.

6.3- RELAÇÕES ENTRE OS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E PEDAGÓGICOS

A nossa escola estará sempre voltada para:: - As necessidade da comunidade, oferecendo os cursos que atendam a demanda local; - Atualização dos professores e funcionários para a melhoria das práticas pedagógicas , incentivando e liberando para as participações em cursos; - Aplicando verbas para melhorar e manter os recursos tecnológicos;

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- A formação de qualidade e sucesso dos alunos; - Planejar, coordenar e avaliar a dinâmica da escola diante da realidade atual. Buscando em reuniões democráticas achar novos rumos para os problemas enfrentados no dia a dia; - Resolver democraticamente, mas respeitando o projeto amplo da escola e o conselho escolar em sua instância, as exigências da SEED;

- Adaptar as novas exigências da comunidade escola;

“Entende- se por gestão pedagógica a ação de coordenar o desenvolvimento das atividades educativas de uma instituição ou projeto que tem por finalidades educacionais (...) para tanto, a elaboração de propostas de organização dos currículos, dos tempos e dos espaços pedagógicos e a viabilização das condições para a prática reflexiva (...) Marçal 2000, (para 177)”.

6.4. PAPEL DAS INSTÃNCIA COLEGIADAS

6.4.1. DO CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer a Proposta Pedagógica do Estabelecimento; os critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade nos limites da legislação em vigor, e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação , constituído pelos seguintes conselheiros:a) diretor;b) representante da equipe pedagógica;c) representante do corpo docente (professores);d) representante dos funcionários administrativos;e) representante dos funcionários administrativos;f) representante dos funcionários de serviços gerais;g) representante dos pais dos alunos;h) representante do grêmio estudantil;i) representante dos movimentos sociais organizados da comunidade( APMF,

Associações de moradores, Igrejas, Unidade de saúde, etc).

O Conselho Escolar tem por finalidade: promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento . regido por regimento próprio em anexo 10.

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6.4.2- DO CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem a relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas do Estabelecimento de Ensino, bimestralmente em concordância com o calendário e regimento escolar, composto pelos seguintes membros: Diretor; Pedagogo responsável pela turma; Coordenador de curso; Todos os professores que atuam numa mesma classe; Pelos alunos representantes da turma; Pelo Secretário. Observando a indispensável prática do pedagogo realizar um pré-conselho com toda a classe, e um pós-conselho para retorno das conclusões ou dinâmicas de conscientização quando necessárias.

6.4.3- DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS , MESTRES E FUNCIONÁRIOS

A Associação de Pais , Mestres e funcionários (APMF) tem por finalidades:

I- representar os reais interesses da comunidade e dos pais de alunos junto à escola, contribuindo desta forma, para a melhoria na qualidade do ensino; II- integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo políticas educacionais que visem sempre a realidade e a melhoria dessa mesma comunidade; III- prestar assistência aos educandos, assegurando-lhes condições de eficiência escolar. A associação de Pais e Mestres do Estabelecimento tem seu registro no Cartório de Registro de Títulos e Documentos do 2º Ofício, sob nº 608157, Protocolo A, registrado sob nº 444, no Livro A, n.º 183 do Registro Civil das Pessoas Jurídicas. A APM F é regida por Estatuto Próprio, em anexo 11.

6.4.4.- DO GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil tem por finalidades:

I- defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivando culturas literária, artística e desportiva dos mesmos; II- lutar pela adequação do Ensino às reais necessidades e interesses da juventude,

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bem como pelo ensino de qualidade; III- realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político, desportivo e social com as entidades estudantis, bem como com outros Grêmios. O Grêmio Estudantil será regido por Estatuto Próprio, registrado em Cartório, em anexo 12.

6.5- FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES

Buscar junto ao sindicato para o aumento da hora atividade, destinada para estudos dos professores , já que são insuficientes para planejamentos , avaliações e atendimento de alunos e pais. Exigir da SEED capacitações coerentes com as propostas pedagógicas, mais objetivas e de aplicação imediata, para realmente melhorar o sistema de ensino público, não somente melhorar o currículo do professor e ou para a ascensão de nível. Internamente no colégio, continuar oportunizando palestras e momentos de troca entre os professores. .

6.6- DOS RECURSOS/ DAS CONDIÇÕES FÍSICAS/ MATERIAIS E DIDÁTICAS:

Após termos citado os papéis de cada segmento escolar , observamos quais e como os recursos são aplicados na escola, após aprovação do conselho escolar:

- Fundo Rotativo , 10 a 11 parcelas que variam de acordo com o número de alunos matriculados na escola. Aplicado em itens de manutenção, conservação e atendimento ao aluno ,distribuído mensalmente pelo plano de aplicação, em material para limpeza, material de expediente, material esportivo, materiais e reparos para conservação do prédio, manutenção do laboratório de informática, material escolar, etc.;

PDDE, uma vez por ano de acordo com o número de alunos do ensino fundamental , dividido em 50% para material do custeio e 50% para capital , ou seja compra de equipamento permanente;Projeto cidadão, cinco parcelas para complementação da merenda escolar, para compra somente de itens perecíveis;

APMF, a renda é obtida através de contribuições voluntárias, lucro obtidos pela cantina e fotocópiadora e por parcerias com entidades que queiram auxiliar a escola .O caixa é utilizado de acordo com o conselho fiscal da APMF, para fins educacionais, culturais e manutenção.

- Reformas, ampliações e grandes manutenções são protocolados os pedidos à Sudes, que são vistoriados e analisados pelo e realizados por empreiteiras diretamente contratadas pela Sudes, quando julgarem necessários. Este item é o de menor efetividade, pois os protocolos param na Sudes e só saem do papel depois que tudo

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literalmente “desabe” ou com influência política.

Quanto as condições físicas, nosso colégio adota o projeto de salas ambientes , votado anualmente , onde todos os ambientes são priorizados para a prática pedagógica: Sala 1 : Laboratório Salas 2,3,4 e 5 - Salas de códigos e linguagens (Português e Literatura) Salas 18 e 19 – Inglês Salas 6,7,8,9 e 10 – Ciências da natureza (matemática , física, química) Salas 11,12,13 e 14 – Ciências e biologia. Salas 15,16,17,22 e 23 – Geografia e história. Salas 20 e 21 – Artes e filosofia. Salas 24,25 e 26 – Educação Física

Além desses ambientes, são usados para prática pedagógica: - Sala de vídeo e reuniões - Laboratório de informática e biblioteca. - Sala de preparação de aulas e permanência dos professores. - Laboratório de física , química e biologia . -3 salas ao ar livre para atividades ecológicas e recreativas das diferentes disciplinas. - 5 quadras poliesportivas. -Anfiteatro com palco, com capacidade para 400 alunos, usado com agendamento prévio na mecanografia. Nesse espaço encontram-se : 1 sala da Banda com instrumentos musicais , 1 sala de Recursos utilizada para reforço escolar e 1 sala de equipamentos de teatro e uma sala de arquivo morto.

Obs: Os laboratórios deverão ser usados conforme cronogramas elaborados juntamente com os planejamentos.

Quanto aos recursos materiais estão à disposição

Na mecanografia:

Mapas;Sólidos geométricos;25 televisores 06-DVD.- Na biblioteca:Computadores em rede com acesso a internet com banda larga;Trinta e seis mil títulos;dvdteca.Revistas e jornais.;Data Show , TV , vídeo, DVD e Karaokê - No laboratório :Copo de Becker.Erlenmeyer .Balões de fundo chato e redondo.

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Balões para destilação.Retortas.Cubas.Tubos de ensaio.Cápsulas de porcelana.Cadinhos.Vidros de relógio.Frascos para reativos.Barriletes.Provetas.Balões volumétricos.Pipetas graduadas.Pipetas volumétricas.Buretas.Cálice graduado.Frasco de kitassato.Funis de separação (funis de decantação, funis de bromo, pêras de decantação).Condensadores.Condensador de Liebig (condensador reto)Condensador de Allihn (condensador de bola)Condensador de serpentinaFunis de Buckner.Funis comuns.Pissetas (frasco lavador).Gral de porcelana e pistilo (almofariz e pistilo).Bastão de vidro.Suporte universal.Garras.Mufa.Anéis ou argolas.Pinças.Tripé.Tela de amianto.Espátulas.Furador de rolhas.Laminas preparadas.Modelos.Tabelas.Etc. conforme livro de registro disponíveis para verificação na biblioteca.

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6.7. REFERENTE À PRATICA DOCENTE: PLANEJAMETO E ANÁLISE CRÍTICA DAS PRÁTICAS:

A escola é o lugar de concepção, realização e avaliação do seu projeto educativo, tendo como base o aluno. A frase acima leva a uma reflexão do que realmente acontece no espaço educativo, mostrando que nem tudo que se escreve se faz. O planejamento refeito todos os anos é alterado sempre que necessário, não tem sido fácil de executar, porque:

- A demora de professores substitutos, com perda significativa de horas/aulas trabalhadas,pois alunos não comparecem nas reposições aos sábados e reposições por conteúdos, não atingem os objetivos; - Descompromisso do professor com o planejamento;-O despreparo do aluno quanto a pré-requisitos, que minimizam o conteúdo desencadeando uma formação deficiente até o final do processo;

Como soluções, necessitamos da mantenedora:

- De recuperação paralela eficaz, fora do período letivo para todas as séries, como sugerimos na organização da hora atividade;- Sanções mais eficazes contra professores descompromissados que emperram todo o trabalho de equipe;- De eficácia do núcleo para substituições de professores para licenças longas e com equipes de professores nos setores que façam substituições curtas, poderia até utilizar os professores “problemas”, que não dão conta de um processo longo de ensino e precisam ser afastados de sala de aula;

Necessitamos do Colégio:

- Enfrentamento com a mantenedora, exigindo em reuniões, coerência de idéias;- Encaminhar professores descompromissados dos setores para as devidas providências;- Exigir do setor auxílio para resolver os problemas de professores e funcionários, e em caso de não atendimento ir até os superiores;- Acompanhamento efetivo das pedagogas do andamento do planejamento;- Que os professores cumpram as metas e Planejem com coerência ;- Que a metodologia aplicada seja coerente com a proposta e atinja o objetivo.

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6.8- ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

Utilizar 25% do período da “hora-atividade” para o trabalho coletivo de estudos, planejamento e avaliação das ações educativas que norteiam a Proposta Pedagógica da Escola. Partindo das necessidades de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem, transferir as descobertas resultantes das leituras, pesquisas, discussões, debates, trocas de experiências para as mudanças quanto às orientações didáticas expressas do direcionamento do trabalho pedagógico.

Utilizar os outros 75% para correções, planejamentos e atendimentos a pais, observamos a impossibilidade de atender alunos pois a hora atividade é feita no próprio turno de aula. Como sugestão a SEED poderia mudar a estrutura das aulas, aumentando a sexta aula para recuperação dos alunos e atendimentos individualizados, lógico com o aumento do número de horas atividades.

“Dir-se-á que o que cada indivíduo pode modificar é muito pouco, com relação às suas forças. Isso é verdadeiro apenas até certo ponto, já que o indivíduo pode associar-se com todos os que querem a mesma modificação; e se esta modificação é racional, o indivíduo pode multiplicar-se por um elevado número de vezes, obtendo uma modificação radical do que à primeira vista parecia possível”. (Gramsci).

A educação continuada terá uma definição democrática de horários, freqüência e responsabilidades, com coordenação das ações estabelecidas entre os pares, distribuídas por áreas de conhecimento, por disciplinas, séries ou projetos.

Conforme a LDB, Artigo 67, Inciso V, os profissionais da educação devem ter assegurado, nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público, um período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho.

Qualquer proposta pedagógica tem muito mais legitimidade se o processo de construção tiver a representatividade resultante de um processo coletivo. A implementação das ações educativas também necessita de constante avaliação e ajustes e, para se obter os melhores resultados possíveis, isto tem que ser feito sempre coletivamente.

A interdisciplinaridade e a transversalidade, obrigatoriamente, exigem uma prática permanente de reflexão coletiva. Perspectiva que aponta uma transformação da prática pedagógica para a melhoria da qualidade de ensino.

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6.9- PROJETOS EM ANDAMENTO

6.9.1- PROJETOS DE INCENTIVOS PEDAGÓGICOS:

a) Capacitação Docente e Trabalho em Grupo de Estudo aos sábados promovido pela SEED:

A formação continuada dos profissionais deve abordar além dos conteúdos curriculares, discussões que envolvam a escola como um todo e suas relações com a sociedade.

Envolvidos nessa batalha de alcançar melhor qualidade de ensino e, obviamente, formar o cidadão, é que entendemos que os espaços destinados, no Calendário Escolar, para grupo de Estudos, tornam-se necessários. E o maior objetivo é:

Oportunizar ao educador momentos de estudos, para se aprofundar no conteúdo, metodologia e avaliação.

Oportunizar condições de reavaliação e reelaboração do Currículo da Escola;Oportunizar debates sobre questões de cidadania e gestão democrática ..

b)Repetência Minimização Necessária:

Surge a necessidade de se ter um novo brasileiro, mais valorizado, mais criativo, assumindo a sua história e a de seu povo, tomando parte ativa nas decisões que envolvem questões políticas, econômicas, sociais e culturais.

Assim, é dever da escola garantir as condições para uma aprendizagem efetiva, diminuindo a evasão e a repetência que levam a estigmatização e a um baixo auto-conceito.Objetivos

•Identificar a causa da repetência escolar;•Conscientizar-se de que o índice de repetência precisa ser minimizado;•Rever o critério de promoção;•Manter o aluno dentro do recinto escolar por mais tempo, favorecendo-lhe o

alcance de bom desempenho e integração social;•Reavaliar a prática docente;•Reconhecer que o aluno, pertence à camada social menos favorecida, precisa

estar na escola durante um espaço de tempo que lhe permita dominar instrumentos necessários à vida em sociedade;

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•Engajar-se num esforço coletivo para garantir um ensino de melhor qualidade.

SALA DE APOIO:

O trabalho na sala de apoio pedagógico estabelece saídas para a difícil realidade de alunos que precisam de igualdade de condições e permanência na escola, cumprindo assim, um dispositivo constitucional de atendimento e de promoção humana para que o aluno se integre à sociedade com sujeito participativo crítico e criativo, com visão projetada para além do momento presente.

Esse atendimento é feito no contra turno, nas disciplinas de Português e Matemática, duas vezes por semana até que o aluno possa acompanhar os conteúdos em sala de aula. SALA DE RECURSOS

O trabalho está fundamentado no respeito às diferenças e no direito a oportunidades iguais mediante atendimento diferenciado.Trabalhando-se conteúdos integrados, considerando a aprendizagem maturação e desenvolvimento, construção do conhecimento, motivação e auto- imagem, através de jogos que permitam o desenvolvimento afetivo, motor cognitivo, social, moral e conceitual.

O trabalho da sala de recursos está fundamentado no respeito as diferenças individuais e no direito em ter oportunidades iguais, mediante atendimento diferenciado. Trabalhando-se conteúdos integrados, considerando a aprendizagem, maturação, desenvolvimento construção do conhecimento, motivação e auto-imagem, através principalmente de jogos que permitam o desenvolvimento afetivo, motor, cognitivo, social, moral e conceitual. Este atendimento é feito em contra-turno, com alunos recebendo atendimento conforme cronograma.

Serão contempladas atividades relacionadas ao:

Desenvolvimento motor (imagem e esquema corporal lateralidade, estrutura e organização especial, temporal, postura e equilíbrio).

Desenvolvimento afetivo emocional. Saberes pedagógicos relacionados a Língua Portuguesa (língua expressiva e

receptiva produção e interpretação de texto, leitura (oral e silenciosa), domínio da escrita (ditado, cópia e escrita espontânea), e a matemática (operações e resoluções de situações problemas, geometria, medidas (tempo, seqüência temporal, noção de valor, unidades de medida.

O processo de ensino aprendizagem, os encaminhamentos realizados nessa modalidade de ensino, na sala de Recursos, contribui em avanços pedagógicos significativos, possibilitando o pleno desenvolvimento do educando.

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c) SALAS-AMBIENTE para o Ensino Médio

Objetivos:

Melhorar a organização do espaço.Contextualizar o ensino.Instrumentalizar os procedimentos.

Justificativa:

Em um espaço que expresse o trabalho proposto nas salas-ambiente é preciso que as carteiras sejam móveis, que os alunos tenham acesso aos materiais de uso freqüente, as paredes sejam usadas para exposição de trabalhos individuais ou coletivos, desenhos, murais. Nessa organização é preciso considerar a possibilidade dos alunos assumirem a responsabilidade pela decoração, ordem e limpeza da classe. Quando o espaço é tratado desta maneira, passa a ser objeto de aprendizagem e respeito, o que somente ocorrerá por meio de investimentos ao longo da escolaridade.

A organização do espaço propiciada pelas salas-ambiente é fundamental para a construção e interação no processo de ensino-aprendizagem que permite ao mesmo tempo, interpretar a realidade, construir significados e novas possibilidades de ação e de conhecimento. Favorece, assim, os procedimentos para a aprendizagem de conteúdos, oferecendo um contexto que possibilita a construção de instrumentos para analisar dados, processos, metas, resultados, comparar, analisar e produzir o conhecimento.

A transversalidade, que exige uma relação entre aprender da realidade na realidade, diz respeito à questão didática e que, no projeto salas-ambiente pode ser vivenciada, enriquecendo o espaço com materiais que envolvam questões da vida real para a sistematização do conhecimento; o que transcende a dimensão da simples interdisciplinaridade.

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d) CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO E AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO

Objetivos:

Evitar a evasão e a repetência, analisando o desempenho geral do aluno e do professor e fazendo uma avaliação interna e sistemática de todo o curso, através do acompanhamento permanente e da avaliação das ações, resultando na manutenção ou redirecionamento dos objetivos e ações.

Isto será feito bimestral e através de três etapas:

Pré-Conselho: pesquisas, auto-avaliação, levantamento e estudo de dados.Conselho: análise em conjunto e tomada de decisões sobre os resultados, para estabelecer planos de aperfeiçoamento no processo ensino-aprendizagem.Pós Conselho: conscientização de todos os envolvidos.

Chamar pais dos alunos, com dificuldades em uma ou mais disciplinas, seja no aspecto intelectual, social ou emocional, procurando torná-los atuantes no processo educativo do seus filhos.

Conversar com os professores que apresentam altos índices de notas baixas para reestruturação do planejamento, análise crítica da sua metodologia e avaliação.

Sessão de classe com os alunos para conscientização da importância do estudo e o valor da escola para o desenvolvimento da cidadania.Indicação de alunos para reforço no contra-turno, por área de estudo.Indicação de alunos que possuem bom desempenho nas áreas de conhecimento, para fazer parte de projetos de apoio, grupos de estudos, projetos de apoio e clubes de ciências, oficina de matemática, teatro, etc..

Justificativa

Dada a natureza consultiva e deliberativa do Conselho de Classe, podendo decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno, é importante que as finalidades e objetivos expressos no Regimento Interno da Escola sejam garantidos ao longo do processo ensino-aprendizagem.

Envolvidos e Responsáveis:

Professores, alunos, Equipe Pedagógica, Direção.

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e) MOSTRA MULTIDISCIPLINAR

Objetivos:Ensinar a elaboração de projetos de pesquisas.Trabalhar os temas transversais.Explorar a interdisciplinaridade.Melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem.Enriquecer a metodologia de ensino.Possibilitar novos critérios de avaliação.Envolver a participação da comunidade.

Justificativa:

O ensino partindo da realidade e voltado para a realidade exige um trabalho multidisciplinar, com os temas transversais e locais, de acordo com o interesse da comunidade, para a participação e apreciação da mesma. Uma mostra estimula o empenho no processo de construção, a interação, cooperação, organização, análises, discussões, seleções, interpretações, argumentações, enfim, instrumentos necessários para um projeto educativo mais amplo. Tudo isso proporciona uma maior valorização dos resultados.

f) REPOSIÇÃO DE AULA

Objetivos:

Suprir a defasagem entre a carga horária obrigatória e a carga horária trabalhada.Evitar o prejuízo pedagógico aos alunos.Planejar a reposição de conteúdos.Registrar as atividades em projetos específicos.

Justificativa:

Comunicado nº 004/2000 referente a processos de ouvidoria sobre as faltas de professores.

Envolvidos: Equipe Administrativa, Equipe Técnico Pedagógica, Professores faltosos e suas turmas.

Responsáveis: Professores

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6.9.2-ATIVIDADES EXTRA- CURRICULARES

Para atingir as metas anteriormente citadas, é preciso implementar alguns projetos que nortearão todo o trabalho pedagógico, são os de incentivos culturais e esportivos para o protagonismo juvenil.

c)- SEMANA CULTURAL

A semana cultural será desenvolvida anualmente, em período definido em calendário, alternando: em Gincana Solidária ou Oficinas Pedagógicas, ambas as atividades serão oferecidas juntamente com atividades esportivas.

Gincana solidária

Objetivos:

Estimular o companheirismo e a solidariedade através de competições:esportivas, culturais, comunitárias (arrecadações de alimentos e roupas que serão posteriormente doados para entidades sociais da região.

Justificativa:

O exercício da cidadania exige espírito participativo, consciência da realidade e da necessidade de atuar para transformá-la. A importância do trabalho coletivo é bem explorada em todas as atividades da gincana e o encerramento com as doações efetiva o caráter solidário da mesma.

Envolvidos: Toda a comunidade escolar.

Responsáveis: Equipe Técnico Pedagógica, professores e alunos.

Oficinas pedagógicas

Objetivos:

Fazer a relação entre o saber sistematizado e a prática do cotidiano.

Justificativa:

A metodologia do cotidiano da sala de aula, necessita de momentos de práticas efetivas, que conjuguem o lúdico com o cognitivo propiciando uma aprendizagem mais

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significativa.

Envolvidos: Toda a comunidade.

Responsáveis: Equipe Técnico Pedagógica, professores e alunos.

Observação:Metodologia: planificação das atividades conforme reuniões com os responsáveis e as especificidades de cada projeto.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDERSON.Perry, Balanço neoliberal, in: Pós Neoliberalismo. Paz e Terra : São Paulo 1995.

ARROYO, Miguel G. Assumir nossa diversidade cultural. In: Revista da Educação da AEC, Brasília, 25 (98), jan/mar, 1996.

Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Secretária de Estado da Educação, Curitiba, Imprensa Oficial do Estado do Paraná, 1997.

CEPAL, Secretaria Executiva, Globalização e desenvolvimento . Abril 2002, http//www.eclac.cl.cgi-bin.

DEMO, Pedro. A nova LDB: Ranços e Avanços. Campinas, Papirus, 1997.

FREIRE, Paulo. Política da Educação. São Paulo, Cortez, 1995.

LAGÔA, Ana. O Socioconstrutivismo de Vygotsky, In: Revista Nova Escola. São Paulo, 81, dez, 1997.

PARO,Victor, TOMAZ, Tadeu, MEKSENAS, Paulo – Sociologia. São Paulo, Ed. Cortez . 1992.

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