Projeto TEIP Rumos de Mudança Ano letivo 2012/13 1.ª...

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CORUCHE- 170367

Projeto TEIP – Rumos de Mudança

Ano letivo-2012/13

1.ª Monitorização interna

Janeiro de 2013


Índice

Introdução ...................................................................................................................... 1

Sucesso escolar na avaliação interna ............................................................................. 2

Interrupção precoce do percurso escolar ...................................................................... 5

Indisciplina ...................................................................................................................... 5

Turma aberta .................................................................................................................. 6

Apoio a Português e Matemática em Itinerância no 1.º C.E.B. .................................... 15

Apoio Educativo a Português e Matemática no 1.º C.E.B. ............................................ 28

Assessoria Pedagógica a Português no 2.º C.E.B. .......................................................... 39

Assessoria Pedagógica a Português no 3.º C.E.B. .......................................................... 44

Assessoria Pedagógica a Matemática no 2.º C.E.B. ....................................................... 48

Assessoria Pedagógica a Matemática no 3.º C.E.B. ....................................................... 51

Grupos + .......................................................................................................................... 56

Educação pré-escolar em itinerância: “salas de vidro” ................................................. 58

Educação pré-escolar em itinerância: animação comunitária ...................................... 61

Animação de pátio .......................................................................................................... 64

Centro de recursos .......................................................................................................... 67

Férias escolares ............................................................................................................... 69

Mediação escolar ............................................................................................................ 71

Sensibilização ao voluntariado ...................................................................................... 75

Sensibilização e partilha de práticas .............................................................................. 77

Sensibilização às famílias ............................................................................................... 79

Monitorização e Auto-avaliação .................................................................................... 81


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Introdução

A elaboração deste relatório constitui um contributo para avaliar a implementação do projeto

TEIP “ Rumos de Mudança “, considerando os objetivos previstos, as metas estabelecidas e os

impactes expectáveis com a sua consecução.

Pretende, também, dar a conhecer à comunidade educativa as atividades que estão a ser

executadas e a evolução observada .

O presente relatório constitui, igualmente, um instrumento de reflexão sobre: a avaliação

interna do Agrupamento, a indisciplina, o abandono , as atividades desenvolvidas em cada

ação, os resultados verificados, o posicionamento face às metas estabelecidas e os

reajustamentos introduzidos ou a introduzir, em função da monitorização. Apresenta-se o

balanço das ações chave do projeto incluídas nos 2 eixos de intervenção que compõem o Plano

de Melhoria do projeto TEIP.

Este documento deve ser visto como um constructo reflexivo, resultante da compilação e

análise de informação recolhida pelos diferentes intervenientes. Nesta esteira, é um

instrumento orientador/regulador da implementação do projeto a que se refere, não

perdendo de vista a concretização dos objetivos a que o mesmo se propõe.


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Sucesso escolar na avaliação interna

Tabela 1 – Resultados do 1.º ciclo

1.º Ciclo do Ensino Básico

N.º total de alunos

inscritos no EB Regular

(1)


avaliados no final do 1.º

período (3)

N.º de alunos com

classificação positiva a todas

as disciplinas (3)

Percentagem de alunos com

class. positiva a todas as

disciplinas

Classificação média

1.º Ano

161 160 128 80.00% B

2.º Ano

192 185 120 64.86% C

3.º Ano

178 171 131 76.61% B

4.º Ano

145 138 116 84.06% 3.64

Total 1º Ciclo

676 654 495 75.69% 3.64 (*)

(*) Considerando apenas o 4.º ano





(1)

N.º total de alunos em situação de

retenção (2)

Taxa de insucesso

escolar



período (3)

N.º de alunos com


as disciplinas (3)



disciplinas


5.º Ano

217 58 26.73% 209 99 47.37% 3.16

6.º Ano

193 60 31.09% 188 78 41.49% 3.13

Total 2º Ciclo

410 118 28.78% 397 177 44.58% 3.15

Notas: (1) Excluindo os transferidos, os CEF e os PIEF (2) Excluindo as situações de retenções por

excesso de faltas (3) Incluindo os CEF e os PIEF


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(1)


retenção (2)

Taxa de insucesso

escolar



período (3)

N.º de alunos com


as disciplinas (3)



disciplinas


7.º Ano

188 72 38.30% 180 62 34.44% 3.07

8.º Ano

160 61 38.13% 152 61 40.13% 3.16

9.º Ano

162 62 38.27% 156 59 37.82% 3.18

Total 3º Ciclo

510 195 38.24% 488 182 37.30% 3.14

Tabela 4 – Resultados do ensino secundário

Ensino Secundário


inscritos (4)


retenção (2)

Taxa de insucesso

escolar



período (5)

N.º de alunos com


as disciplinas (5)



disciplinas


10.º Ano

122 16 13.11% 102 48 47.06% 12.24

11.º Ano

85 13 15.29% 65 45 69.23% 13.23

12.º Ano

101 0 0.00% 64 54 84.38% 14.32

Total Secundário

308 29 9.42% 231 147 63.64% 13.26

Notas: (4) Considerando apenas os alunos inscritos em Cursos Científico-Humanísticos (5) Considerando apenas os alunos

inscritos para progressão/aprovação a todas as disciplinas


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Tabela 5 – Resultados detalhados para as disciplinas de Português e Matemática

Ensino / Curso

Ano de escolaridade

Língua Portuguesa / Português Matemática / Matemática A

Nº total de alunos inscritos

Nº total de alunos avaliados

% total de

alunos não

avaliados

Alunos com classificação

positiva

Nº total de alunos inscritos

Nº total de alunos avaliados

% total de

alunos não

avaliados

Alunos com classificação

positiva

N.º % N.º %

Básico Regular

1º ano 161 160 0.62% 128 80.00% 161 160 0.62% 142 88.75%

2º ano 192 185 3.65% 133 71.89% 192 185 3.65% 124 67.03%

3º ano 178 171 3.93% 142 83.04% 178 171 3.93% 137 80.12%

4º ano 145 138 4.83% 130 94.20% 145 138 4.83% 124 89.86%

1º Ciclo 676 654 3.25% 533 81.50% 676 654 3.25% 527 80.58%

5º ano 217 190 12.44% 160 84.21% 217 203 6.45% 132 65.02%

6º ano 193 183 5.18% 142 77.60% 193 183 5.18% 111 60.66%

2º Ciclo 410 373 9.02% 302 80.97% 410 386 5.85% 243 62.95%

7º ano 188 181 3.72% 137 75.69% 188 183 2.66% 122 66.67%

8º ano 160 152 5.00% 115 75.66% 160 152 5.00% 102 67.11%

9º ano 162 156 3.70% 113 72.44% 162 156 3.70% 103 66.03%

3º Ciclo 510 489 4.12% 365 74.64% 510 491 3.73% 327 66.60%

Secundário / Cursos

Científico-Humanísticos

10º ano 122 106 13.11% 102 96.23% 85 73 14.12% 47 64.38%

11º ano 85 79 7.06% 67 84.81% 67 60 10.45% 46 76.67%

12º ano 101 76 24.75% 74 97.37% 77 62 19.48% 52 83.87%

Secundário 308 261 15.26% 243 93.10% 229 195 14.85% 145 74.36%


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Interrupção precoce do percurso escolar

Tabela 6 – Interrupção Precoce no Ensino Básico

Ensino Básico N.º total de alunos

Taxa de interrupção precoce do

percurso escolar (TIPPE)



Alunos com grave

excesso de faltas (EF)

Anulações de Matrícula (AM)

Que abandonaram no decurso do

ano (A)

Que interromperam precocemente o percurso escolar

(IPPE)

1596 18 0 10 10 0.63%

Tabela 7 – Interrupção Precoce no Ensino Secundário

Ensino Secundário N.º total de alunos

Taxa de interrupção precoce do

percurso escolar (TIPPE)


inscritos

Alunos com grave

excesso de faltas (EF)

Anulações de Matrícula (AM)

Que abandonaram no decurso do

ano (A)

Que interromperam precocemente o percurso escolar

(IPPE)

308 0 0 0 0 0.00%

Indisciplina

Tabela 8 – Ocorrências disciplinares no Ensino Básico e Secundário


inscritos

N.º total de Medidas

Corretivas (MC)

N.º total de Medidas

Disciplinares Sancionatórias

(MDS)

N.º total Medidas

Disciplinares (MD)

Medidas disciplinares por

aluno (MDA)

1904 395 27 422 0.22


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Eixo

APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS

Ação

TURMA ABERTA

Caracterização da ação /atividades

A turma aberta é composta por 15 alunos. Embora o ano de matrícula seja o 2º ano, alguns alunos

estão a trabalhar conteúdos do 1º ano de escolaridade.

Os alunos são oriundos de diferentes turmas e estão organizados por níveis de aprendizagem.

Grupo A é constituído por 5 alunos, existindo por vezes trabalhos diferentes devido ao facto de haver

também ritmos de aprendizagem diferenciados. Há a referir que os alunos apresentam pouca

autonomia, o que dificulta um pouco o rendimento na realização das tarefas. Estes alunos estão a

trabalhar conteúdos iniciais de 1º ano.

Grupo B é constituído por 5 alunos que são um pouco mais autónomos, facilitando assim o

rendimento na realização das tarefas. Estes alunos estão a trabalhar conteúdos de 1º ano.

Grupo C é constituído por 5 alunos, sendo estes na maioria autónomos, facilitando assim o

rendimento na realização das tarefas. Os alunos encontram-se a trabalhar conteúdos do 2º ano de

escolaridade.

A ação destina-se a apoiar/acompanhar, em pequenos grupos, alunos que manifestam dificuldades

de aprendizagem a português e a matemática.

Quando se encontra na hora do apoio da turma aberta, os alunos dirigem-se para a sala de aula da

respetiva turma a fim de continuarem as tarefas escolares.


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Funcionamento diário:

Grupo A: 9h- 10.30h

Grupo B: 11h- 12.30h

Grupo C: 13.30h-15h

O trabalho realizado nos momentos de apoio deu continuidade ao trabalho desenvolvido na sala de

aula, reforçando os conteúdos em que os alunos revelam mais dificuldade, ajudando a superar

algumas dificuldades, pelo que se considera que foi positivo.

Foram avaliadas as listas de verificação dos alunos apoiados, referindo as aprendizagens já

adquiridas. Apesar de se constatar alguma melhoria, considera-se que os alunos continuam com

imensas dificuldades na escrita e estruturação de textos e na interpretação e resolução de situações

problemáticas. Alguns destes alunos apresentam um discurso desorganizado e com algumas falhas

gramaticais, precisando de trabalhar bastante a oralidade, a leitura e a escrita.

Ainda assim, considera-se que algumas dificuldades persistem mas que estão sobretudo relacionadas

com as caraterísticas dos próprios alunos, com a forma como encaram o trabalho escolar e com a

forma como são, ou não, acompanhados pelas suas famílias.

Os materiais pedagógicos utilizados na sua maioria são facultados/feitos pela docente que leciona a

turma aberta juntamente com as docentes titulares, resultante de um trabalho de articulação e

planificação prévia.

Conteúdos trabalhados ao longo do 1º período:

Grupo A:

Português:

• Reconhecimento das letras do abecedário com a elaboração de jogos de conjugação das mesmas;

• Construção frásica com palavras trabalhadas;

• Audição e leitura orientada de histórias;

• Jogos de ordenação frásica com recurso a materiais manipuláveis existentes na sala de aula;

• Exercícios de consolidação de conteúdos dados na sala de aula.


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Matemática

• Leitura e escrita de números;

• Contagens;

• Composição/ decomposição de números;

• Ordenação de números inteiros (crescente e decrescente);

• Operações (adição e subtração);

• Utilização da simbologia <, = ou >;

• Utilização do quadro interativo para aprendizagem dos conteúdos através de jogos;


Grupo B

Português:

• Reconhecimento das letras do abecedário com a elaboração de jogos de conjugação das mesmas;

• Identificação de ações e personagens;

• Interpretação de textos oralmente e por escrito;

• Recontos orais e produção de textos;

• Relato de acontecimentos vivenciados;

• Reconstrução de frases e textos desordenados;

• Leitura e transcrição de palavras, frases e pequenos textos;

• Casos de leitura;


Matemática


• Contagens de 1 em 1; 2 em 2; 5 em 5; 10 em 10, 20 em 20, oralmente;


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• Relacionação da unidade com a dezena;




• Resolução de situações problemáticas;

• Utilização do quadro interativo para aprendizagem dos conteúdos através de jogos;

• Cálculo mental;

• Utilização de jogos;


Grupo C

Português:

• Identificação de ações e personagens;

• Interpretação de textos oralmente e por escrito;

• Recontos e produção de textos;

• Reconstrução de frases e textos desordenados;

• Leitura e transcrição de palavras, frases e pequenos textos;


Matemática



• Relacionação da unidade com a dezena, centena e milhar;


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• Resolução de situações problemáticas;

• Contagens de 10 em 10, 20 em 20; 50 em 50; 100 em 100 oralmente;

• Utilização do quadro interativo para aprendizagem dos conteúdos;



Resultados

Tabela 9 – Taxas de Sucesso Global por turma apoiada

Taxas de Sucesso

Turmas Apoiadas

Português Matemática

1º Per. 1º Per.

1º-2ºA 96% 96%

1º-2ºB 70% 81%

1º-2ºD 93% 87%

2ºA 73% 69%

2ºB 87% 87%

2ºC 75% 65%


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Tabela 10 - Taxas de Sucesso por turma de alunos apoiados

Turmas Apoiadas

Nº de alunos

apoiados


1º Período 1º Período

A B C D E Taxa

Sucesso (%) A B C D E

Taxa Sucesso (%)

GA

1º-2ºA 1 1 0.0% 1 0.0%

1º-2ºB 2 2 0.0% 2 0.0%

1º-2ºD 1 1 0.0% 1 0.0%

2ºC 1 1 0.0% 1 0.0%

GB 2ºA 3 3 0.0% 3 0.0%

2ºB 2 2 0.0% 2 0.0%

2ºC 2 2 0.0% 2 0.0%

GC 1º-2ºD 2 2 100.0% 1 1 50.0%

2ºB 2 2 0.0% 2 0.0%

2ºC 1 1 0.0% 1 0.0%

Tabela 11 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos dos Grupos A

1.º Período

Alunos Do Grupo

A

Total de Conteúdos até ao final

do 1.º Período

Conteúdos adquiridos

Taxa de Aquisição

A

39

26

68.7%

JP 23

M 27

L 25

T 33 * Nenhum aluno adquiriu conteúdos do 2º ano.


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Tabela 12 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos dos Grupos B

1.º Período

Alunos Do Grupo

B


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

J

75

60

75.5%

L 49

Lo 56

S 59

V 59 * Nenhum aluno adquiriu conteúdos do 2º ano.

Tabela 13 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos dos Grupos C

1.º Período

Alunos Do Grupo

C


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

A

96

51

56.5%

E 57

I 54

M 52

T 57 * Todos os conteúdos adquiridos são do 2º ano.


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Metas propostas / posição face às metas propostas

Indicadores de partida

Metas 2012 /2013

Ponto de situação em relação às

metas

Grupo A- Alunos a iniciar o

currículo do 1º ano (avaliação

de final de 11/12);

Grupo B- Alunos com alguns

conteúdos de 1º ano

adquiridos (avaliação de final

de 11/12);

Grupo C- Alunos a iniciar o 2.º ano com dificuldades.

Grupo A,B,C- Aquisição de entre 50 a 70 % dos conteúdos do 2.º ano

Grupo A e B estão adquiridos essencialmente conteúdos do 1º ano.

Grupo C – Dos conteúdos do 2ºano já trabalhados, foram adquiridos 65,6%.

Taxa de sucesso de Português

Grupo A – 0%

Grupo B– 0%

Grupo C –40%

Taxa de sucesso de Matemática

Grupo A – 0%

Grupo B – 0%

Grupo C – 20%

Análise dos resultados

Feita a análise dos resultados obtidos pelos alunos, verificou-se que estes foram negativos, considerando que foram avaliados tendo como referência conteúdos do 2º ano (nível A e B). No entanto, os alunos fizeram alguns progressos no que diz respeito às regras da interação discursiva, na produção de discursos com diferentes finalidades e na localização e orientação no espaço, sendo trabalhados essencialmente conteúdos a nível do 1º ano de escolaridade. Relativamente ao nível C, denotou-se também alguns progressos no que diz respeito às regras da

interação discursiva, na produção de um discurso oral com correção, no conhecimento do alfabeto e

dos grafemas, na audição e leitura de textos literários e no conhecimento dos numerais ordinais,

sendo trabalhados, essencialmente os conteúdos a nível de 2º ano.

Relativamente ao projeto, este vai de encontro às perspetivas dos agentes envolvidos, sendo

benéfico para todas as partes. O projeto, por parte da titular, foi relevante pelo facto dos alunos

poderem usufruir de um acompanhamento pedagógico mais individualizado.

Tendo em conta as dificuldades e limitações das crianças envolvidas (etnia cigana) e o meio em que

estão inseridos, podemos referir que os resultados foram satisfatórios a nível da aquisição de

conteúdos (Grupo A e B conteúdos de 1.º ano, Grupo C conteúdos de 2.º ano).


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Levantamento das dificuldades /Estratégias de remediação

Dificuldades mais evidenciadas pelos alunos:

• Dificuldades de expressão oral;

• Dificuldades de aprendizagem na leitura e na escrita;

• Construção frásica;

• Pouca autonomia;

• Pouca criatividade;

• Leitura e escrita;


• Resolução de situações problemáticas.

Estratégias de remediação

• Desenvolver trabalhos a partir dos interesses e motivações/vivências dos alunos;

• Utilização de atividades lúdicas;

• Utilização do quadro e jogos interativos;

• Reforço positivo de pequenos sucessos obtidos pelos alunos;

Reajustamentos a introduzir

• Deveria existir material pedagógico diversificado ex: computadores, jogos para os alunos poderem

manusear com alguma regularidade.


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Eixo


Ação

APOIO A PORTUGUÊS E MATEMÁTICA EM ITINERÂNCIA NO 1.º C.E.B.


A ação Apoio a Português e Matemática em itinerância desenvolve-se nas escolas do Agrupamento onde se considerou intervir, tendo em conta os resultados escolares dos alunos:

Escola EB1 da Branca, turma A: 10 alunos – grupo A – 4;

grupo B – 3; grupo C – 3.

Escola EB1 do Biscainho, turma A: 4 alunos – grupo A – 3; grupo C – 1.

Escola EB1 da Fajarda, turma B: 4 alunos – grupo A – 1; grupo C – 3.

Escola EB1 da Fajarda, turma C: 3 alunos – grupo B – 1; grupo C – 2;

Escola EB1 Azervadinha, turma A: 8 alunos – grupo A – 5;

grupo B – 3.

Escola EB1 do Couço, turma B: 4 alunos – grupo A – 2; grupo B – 1; grupo C – 1.

Escola EB1 do Couço, turma E: 3 alunos – grupo A – 1;

grupo B – 1; grupo C – 1.

Escola EB1 de Sant. do Mato, turma A: 6 alunos – grupo B – 1; grupo C – 5.


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Funcionamento:

Horários: 9h às 13h / 14h às 15h A turma da EB1 da Branca tem apoio duas vezes por semana; A turma da EB1 do Biscainho tem apoio uma vez por semana; As turmas da EB1 da Fajarda têm apoio duas vezes por semana; A turma da EB1 da Azervadinha tem apoio duas vezes por semana; As turmas da EB1 do Couço têm apoio uma vez por semana; A turma da EB1 de Santana do Mato tem apoio duas vezes por semana;

O apoio prestado aos alunos é delineado tendo em conta a avaliação diagnóstica realizada e as dificuldades identificadas, em parceria, com as colegas titulares de turma. É importante aferir quais as principais lacunas na aprendizagem das crianças de modo a conseguir um apoio incisivo e eficaz. A organização do trabalho realizado no apoio itinerante nestas escolas tem como referência a utilização de metodologias diversificadas, favorecendo o máximo de atividades práticas e de manipulação de materiais, tendo sido privilegiadas as seguintes estratégias:

• Abordagem à escrita através dos relatos orais dos alunos (quando não são autónomos na leitura/escrita) e das suas produções escritas, aperfeiçoamento, enriquecimento e construção contextualizada de regras de ortografia e da escrita;

• Escrita e aperfeiçoamento de textos dos alunos, aplicando de forma contextualizada e com sentido, as regras gramaticais trabalhadas em aula;

• Incentivo à leitura e escrita de frases e textos;

• Jogos de leitura e escrita para consolidar os sons trabalhados e levar ao domínio progressivo das regras de escrita, nomeadamente na ortografia;

• Construção e ilustração de listas de palavras;

• Músicas e vídeos educativos;

• Realizações de jogos educativos online, “jogos” em powerpoint;

• Recurso a materiais manipuláveis, estruturados e não estruturados, como suporte às aprendizagens (geoplano, tangram, material auxiliar de cálculo, reta numérica, tampas,…);

• Valorização do trabalho com os números de referência;

• Resolução de situações problemáticas privilegiando a explicitação e sistematização dos processos de resolução, contribuindo para o desenvolvimento do raciocínio e da comunicação matemática;

• Contagens progressivas e regressivas;

• Treino do cálculo metal de adições e subtrações;

• Trabalhos de casa diferenciados e compensatórios;

• Atividades de repetição para sistematização dos conteúdos;

• Adaptação de textos/ trabalhos no grupo turma;

• Correção individual dos seus trabalhos;

• Utilização do reforço positivo. Todas estas atividades e estratégias permitiram melhorar as aprendizagens dos alunos. As atividades onde se usou o computador foram as que geraram uma maior motivação e disposição para essa aprendizagem, por parte dos alunos.


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Resultados

Tabela 14 - Taxas de Sucesso Global por turma apoiada

Taxas de Sucesso

Escola Turmas

Apoiadas


1º Per. 1º Per.

Branca A 71% 53%

Biscainho A 63% 38%

Fajarda B 75% 75%

Fajarda C 63% 88%

Azervadinha A 7% 7%

Couço B 79% 79%

Couço E 60% 60%

Santana do Mato A 82% 82%


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Tabela 15 - Taxas de Sucesso de alunos apoiados por turma

Escola

Turmas Apoiadas

Nº de alunos

apoiados


1º Período 1º Período

A B C D E Taxa

Sucesso (%)

A B C D E Taxa

Sucesso (%)

GA

Branca A 4 4 0.0% 4 0.0%

Biscainho A 3 3 0.0% 3 0.0%

Fajarda B 1 1 0.0% 1 0.0%

Azervadinha A 5 5 0.0% 5 0.0%

Couço B 2 2 0.0% 2 0.0%

Couço E 1 1 0.0% 1 0.0%

GB

Branca A 3 2 1 66.7% 1 2 33.3%

Fajarda C 1 1 0.0% 1 0.0%

Azervadinha A 3 3 0.0% 3 0.0%

Couço B 1 1 0.0% 1 0.0%

Couço E 1 1 0.0% 1 0.0%

Sant. Mato A 1 1 0.0% 1 0.0%

GC

Branca A 3 3 100.0% 2 1 66.7%

Biscainho A 1 1 100.0% 1 0.0%

Fajarda B 3 3 100.0% 3 100.0%

Fajarda C 2 2 0.0% 2 100.0%

Couço B 1 1 100.0% 1 100.0%

Couço E 1 1 100.0% 1 100.0%

Sant. Mato A 5 4 1 80.0% 4 1 80.0%


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Tabela 16 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos do Grupo A - EB1 Branca

1.º Período

Alunos Do Grupo A

EB1 Branca


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

A. a)

84

71

85.7% B. b) 72

C. b) 72

D. c) 73 a) Atingiu 25 conteúdos relativos ao 2.º ano;

b) Atingiram 26 conteúdos relativos ao 2.º ano;

c) Atingiu 27 conteúdos relativos ao 2.º ano.

Tabela 17 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos dos Grupos B e C - EB1 Branca

1.º Período

Alunos Dos Grupos B e

C, EB1 Branca


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

E

84

77

87.3%

F 78

G 53

H 77

I 79

J 76


Pág. 20 |||| 82

Tabela 18 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos do Grupo A - EB1 Biscainho

1.º Período

Alunos Do Grupo A,

EB1 Biscainho


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

K. a)

65

22

65.6% L. b) 49

M. c) 57 a) Atingiu 4 conteúdos relativos ao 2.º ano;

b) Atingiu 19 conteúdos relativos ao 2.º ano;

c) Atingiu 22 conteúdos relativos ao 2.º ano.

Tabela 19 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos dos Grupos B e C - EB1 Biscainho

1.º Período


C, EB1 Biscainho


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

N 82 59 72.0%

Tabela 20 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos do Grupo A - EB1 Fajarda B

1.º Período

Alunos Do Grupo

A, EB1 Fajarda B


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

R. a) 74 53 71.6%

a) Atingiu 22 conteúdos relativos ao 2.º ano.


Pág. 21 |||| 82

Tabela 21 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos dos Grupos B e C - EB1 Fajarda B

1.º Período

Alunos Dos

Grupos B e C, EB1

Fajarda B


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

S

86

83

95.7% T 83

U 81

Tabela 22 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos dos Grupos B e C - EB1 Fajarda C

1.º Período


C, EB1 Fajarda C


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

W

92

74

91.3% X 89

Y 89

Tabela 23 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos do Grupo A - EB1 Azervadinha

a) Atingiram 16

conteúdos relativos ao

2º ano;

b) Atingiram 15

conteúdos relativos ao

2.º ano.

1.º Período

Alunos Do Grupo A,

EB1 Azervadinha


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

A. a)

64

40

50.6%

B. b) 23

C. a) 40

D. b) 26

E. b) 33


Pág. 22 |||| 82

Tabela 24 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos dos Grupos B e C - EB1 Azervadinha

1.º Período

Alunos Dos Grupos, B e

C EB1 Azervadinha


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

F

65

50

76.4% G 51

H 48

Tabela 25 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos do Grupo A - EB1 Couço B

1.º Período

Alunos Dos Grupos A

EB1 Couço B


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

I. a) 84

42 53.0%

J. a) 47

Tabela 26 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos dos Grupos B e C - EB1 Couço B

1.º Período

Alunos Dos Grupos B e C, Couço B


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

L 86

76 87.8%

M 75


Pág. 23 |||| 82

Tabela 27 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos do Grupo A - EB1 Couço E

1.º Período

Alunos Do Grupo

A, EB1 Couço E


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

N. a) 84 27 32.1%

a) Atingiu 15 conteúdos relativos ao 2º Ano.

Tabela 28 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos dos Grupos B e C - EB1 Couço E

1.º Período

Alunos Dos

Grupos, B e C, EB1 Couço E


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

O 86

51 76.2%

P 80

Tabela 29 - Taxas de Aquisição de Conteúdos dos alunos dos Grupos B e C - EB1 Santana do Mato

1.º Período

Alunos Dos

Grupos B e C, EB1 Santana

M.


do 1.º Período


Taxa de Aquisição

Q

86

40

85.9%

R 85

S 78

T 84

U 77

V 79


Pág. 24 |||| 82

Análise de resultados

Perante a análise quantitativa dos conteúdos adquiridos pelos alunos, durante o primeiro período,

considera-se que o trabalho desenvolvido no âmbito desta ação é bastante satisfatório. De realçar

que os conteúdos adquiridos, contabilizados, foram todos aqueles em que os alunos conseguiram

concretizar as atividades ou ainda precisam de alguma ajuda para as concretizar com sucesso.

Os alunos apoiados que fazem parte do grupo A não obtiveram sucesso na avaliação final de período,

pelo facto de ainda estarem a desenvolver e adquirir conteúdos do 1.º ano. Relativamente à

aquisição dos conteúdos no final deste período, estes foram adquiridos em grande parte por terem

sido considerados conteúdos relativos ao 1.º ano.

Na globalidade, os resultados dos alunos apoiados são bastante satisfatórios, no que se refere às

aprendizagens efetuadas, mas em termos de taxa de sucesso não se reflete a mesma situação, isto

porque muitos alunos apresentam bastantes dificuldades, ao nível da leitura, interpretação de

enunciados e textos, organização da construção/produção de textos e pouca correção ortográfica. Na

matemática são relevantes as dificuldades no cálculo mental, na interpretação de informações e

ideias matemáticas, na resolução de situações problemáticas e na utilização de estratégias

adequadas. Salienta-se que dezasseis alunos ainda estão a realizar aprendizagens relativas ao 1.º ano

de escolaridade. Considera-se que o trabalho desenvolvido é adequado e está a surtir efeitos

positivos.

O impacto do apoio pode ser considerado de Bom, no entanto verificam-se determinados

constrangimentos na maioria das escolas: a falta de tempo de apoio para acompanhar os alunos e a

falta de um espaço físico (sala) onde se possa trabalhar com os alunos apoiados fora do contexto de

sala de aula (situação que é benéfica quando os alunos se distraem com bastante facilidade).

Também a existência de poucos recursos informáticos (computadores), que são, sem dúvida alguma,

um fator de motivação e aumentam a atenção do aluno na tarefa, e ainda o pouco ou nulo

acompanhamento familiar de alguns alunos, bem como o pouco tempo de apoio disponibilizado (uma

vez por semana na EB1 do Biscainho e EB1 Couço) são constrangimentos consideráveis. O

acompanhamento aos alunos nestas escolas não é sistemático, pelo facto de o docente se deslocar a

diversas escolas, o que pode comprometer a sequência na realização das tarefas.

Como balanço final deste período, é possível destacar alguns aspetos positivos que ajudaram a obter

estes resultados, nomeadamente, uma boa adesão dos alunos ao apoio, uma resposta mais rápida,

eficaz e personalizada às necessidades dos alunos, uma resposta mais satisfatória nas aprendizagens

deficitárias dos alunos, a implementação nas aulas de metodologias pedagógicas de carácter mais

lúdico, mais ativas, diversificadas e mais motivadoras, a planificação conjunta, quer das experiências

de aprendizagem a serem proporcionadas aos alunos e uma maior motivação e disposição para a

aprendizagem por parte dos alunos.

As professoras titulares da turma consideraram o trabalho de apoio extremamente importante no

desenvolvimento das atividades de sala de aula, não só porque foi um trabalho em equipa em que

todas as atividades foram definidas e programadas, mas também porque permitiu atender ao ritmo e

necessidades da turma como um todo e de cada aluno, na sua individualidade.


Pág. 25 |||| 82

De uma forma geral, os alunos revelaram melhorias nos resultados escolares. Verificou-se, assim,

uma evolução positiva, os alunos superaram algumas das suas dificuldades e desenvolveram as

aprendizagens que no início do ano estavam mais deficitárias.


Indicadores de

partida

Metas 2012

/2013 Ponto de situação em relação às metas

Grupo A- Alunos a

iniciar o currículo do

1º ano (avaliação de

final de 11/12);

Grupo B- Alunos com

alguns conteúdos de

1º ano adquiridos

(avaliação de final de

11/12);

Grupo C- Alunos a iniciar o 2.º ano com dificuldades.

Grupo A,B,C- Aquisição de entre 50 a 70 % dos conteúdos do 2.º ano

Escola EB1 Branca Turma A

Grupo A - 85,7%

Grupo B e C - 87,3%

Escola EB1 Biscainho Turma A

Grupo A – 65,6%

Grupo B e C –72%

Escola EB1 Fajarda Turma B

Grupo A –71,6%

Grupo B e C – 95,7%

Escola EB1 Fajarda Turma C


Escola EB1 Azervadinha Turma A

Grupo A – 50,6%


Escola EB1 Couço Turma B

Grupo A – 53%


Escola EB1 Couço Turma E

Grupo A –32,1%

Grupo B e C –76,2%

Escola EB1 Santana do Mato Turma A


Taxa de sucesso de Português

EB1 Branca 50%

EB1 Biscainho 25%

EB1 Fajarda 43%


Pág. 26 |||| 82

Indicadores de

partida

Metas 2012

/2013 Ponto de situação em relação às metas

EB1 Azervadinha 0%

EB1 Couço 29%

EB1 Santana do M. 67%

Taxa de sucesso de Matemática

EB1 Branca 30%

EB1 Biscainho 0%

EB1 Fajarda 71%

EB1 Azervadinha 0%

EB1 Couço 29%

EB1 Santana do M. 67%


No início do ano letivo os alunos evidenciaram pouca responsabilidade e motivação para a realização

e participação nas atividades escolares, também era relevante o fraco acompanhamento dos

encarregados de educação nas tarefas dos seus educandos, ausência de hábitos de trabalho

autónomo. Na matemática, os alunos apresentavam muitas carências ao nível do cálculo mental e

raciocínio, do conhecimento dos números e das relações existentes entre os mesmos, dificuldade na

interpretação e resolução de situações problemáticas. Na disciplina de Português eram mais notórias

as dificuldades na expressão oral, dificuldades na aprendizagem do processo de leitura e escrita,

vocabulário muito pobre, dificuldades na organização da informação, na interpretação e escrita de

textos, onde era notória a incorreção ortográfica e dificuldades na aquisição de regras gramaticais.

Uma ajuda importante na compreensão das dificuldades destes alunos foi estabelecer um perfil

individual para que lhes pudesse ser prestado um apoio adequado, eficaz e personalizado às suas

caraterísticas e necessidades.

As estratégias de remediação passaram pela motivação e disposição para a aprendizagem, por parte

dos alunos, demonstrando que eles podem ser bem sucedidos. Os seus interesses também foram

considerados, após diálogo individual. Foi pedido aos encarregados de educação um maior

acompanhamento dos seus educandos. Procurou-se promover a participação dos alunos mais

calados.

Foi permanente o incentivo à leitura e escrita de frases e textos, a utilização de material manipulável

estruturado e não estruturado para consolidar o conhecimento dos números, com a valorização do

trabalho com os números de referência, contagens progressivas e regressivas e resolução de

situações problemáticas, em grupo.

A implementação nas aulas de metodologias pedagógicas de carácter mais lúdico, mais ativas,

diversificadas e mais motivadoras que se prenderam, com utilização do computador, a realização de

jogos educativos “online”, “jogos” e apresentações em powerpoint, utilização de músicas e vídeos

educativos.


Pág. 27 |||| 82

Toda a planificação e dinamização das aulas foram feitas em conjunto com as professoras titulares de

turma, o que possibilitou uma maior reflexão do que se pretende ensinar e dos resultados que se

pretendiam atingir e uma partilha de experiências e saberes.


A professora da escola do Biscainho, no final do 1.º período, considerou que três outros alunos

necessitam de apoio, podendo ser integrados na lista de alunos apoiados. Estes alunos têm

manifestado dificuldades em acompanhar os conteúdos lecionados, revelando-se pouco autónomos,

com ritmo de trabalho muito lento, e ainda muitas dificuldades na leitura, escrita e interpretação de

textos e enunciados. Estes alunos foram integrados nesta ação, sendo apoiados a partir do mês de

janeiro.

Na escola da Fajarda, integrou-se mais um aluno da turma B, a partir de janeiro, o qual revela

bastantes dificuldades em acompanhar os conteúdos lecionados. O aluno foi integrado no grupo a

desenvolver aprendizagens do 2º ano de escolaridade.


Pág. 28 |||| 82

Eixo


Ação

APOIO EDUCATIVO A PORTUGUÊS E MATEMÁTICA NO 1.º C.E.B.


Esta ação desenvolve-se nas escolas abaixo mencionadas e é direcionada para os alunos de 4º ano.

Escola Básica de Coruche

Alunos apoiados – 4º A – 3 alunos;

4º B – 4 alunos;

4º C – 5 alunos.

Funcionamento – três vezes por semana, de forma rotativa, num total de quatro horas e meia para

cada turma.

Escolas Básicas de Fajarda e Santana do Mato

Alunos apoiados – 4º C - Fajarda – 4 alunos;

4º B – Santana - 5 alunos.

Funcionamento – Fajarda - dois dias por semana;

Santana – três dias por semana.

Escolas Básicas de Biscainho e Branca

Alunos apoiados – 4º B - Biscainho – 1 aluno;

4º B – Branca - 2 alunos.

Funcionamento – Biscainho - dois dias por semana;

Branca – três dias por semana.


Pág. 29 |||| 82

Escolas Básicas da Azervadinha 2 e Couço

Alunos apoiados – 4º B - Azervadinha – 4 alunos de etnia cigana;

4º D e E – Couço - 6 alunos.

Funcionamento – Azervadinha - dois dias por semana;

Couço – três dias por semana.

O apoio foi prestado no sentido de colmatar dificuldades apresentadas pelos alunos, tendo como

referência as metas curriculares estabelecidas para o 4º ano de escolaridade. Neste sentido, e em

função das diferentes dificuldades, foram desenvolvidas atividades de leitura e escrita,

nomeadamente produção de textos, com reforço de regras de ortografia e de construção frásica. Na

área de matemática, foram desenvolvidas, essencialmente, atividades para interiorização de

conceitos e treino de procedimentos, do exercício do cálculo mental e da resolução de problemas.

Na globalidade, o apoio foi prestado, sempre que possível individualmente, sendo usadas diferentes

estratégias, nomeadamente o reforço positivo face aos sucessos obtidos. Foram usados materiais,

estruturados e não estruturados.

Resultados

Tabela 30 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Português – EB1 Coruche

Taxa de Sucesso a Português

1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados

N.º Alunos Apoiados com Nível maior ou

igual a 3

Taxa (%)

4º A Coruche 3 3 100.0%

4º B Coruche 4 4 100.0%

4º C Coruche 5 5 100.0%


Pág. 30 |||| 82

Tabela 31 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Matemática – EB1 Coruche

Taxa de Sucesso a Matemática

1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados


igual a 3

Taxa (%)

4º A Coruche 3 3 100.0%

4º B Coruche 4 4 100.0%

4º C Coruche 5 1 20.0%

Tabela 32 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Português – EB1 Fajarda


1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados


igual a 3

Taxa (%)

4º C Fajarda 4 4 100.0%

Tabela 33 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Matemática – EB1 Fajarda


1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados


igual a 3

Taxa (%)

4º C Fajarda 4 4 100.0%


Pág. 31 |||| 82

Tabela 34 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Português – EB1 Santana do Mato


1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados


igual a 3

Taxa (%)

4º B Santana 5 5 100.0%

Tabela 35 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Matemática – EB1 Santana do Mato


1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados


igual a 3

Taxa (%)

4º B Santana 5 5 100.0%

Tabela 36 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Português – EB1 Branca


1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados


igual a 3

Taxa (%)

4º B Branca 2 2 100.0%


Pág. 32 |||| 82

Tabela 37 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Matemática – EB1 Branca


1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados


igual a 3

Taxa (%)

4º B Branca 2 2 100.0%

Tabela 38 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Português – EB1 Biscaínho


1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados


igual a 3

Taxa (%)

4º B Biscaínho 1 1 100.0%

Tabela 39 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Matemática – EB1 Biscaínho


1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados


igual a 3

Taxa (%)

4º B Biscaínho 1 0 0.0%


Pág. 33 |||| 82

Tabela 40 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Português – EB1 Azervadinha


1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados


igual a 3

Taxa (%)

4º B Azervadinha 4 2 50.0%

Tabela 41 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Matemática – EB1 Azervadinha


1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados


igual a 3

Taxa (%)

4º B Azervadinha 4 2 50.0%

Tabela 42 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Português – EB1 Couço


1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados


igual a 3

Taxa (%)

4º D Couço 3 0 0.0%

4º E Couço 3 1 33.3%


Pág. 34 |||| 82

Tabela 43 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Matemática – EB1 Couço


1.º Per.

Turma N.º

Alunos Apoiados


igual a 3

Taxa (%)

4º D Couço 3 1 33.3%

4º E Couço 3 0 0.0%

Análise de resultados


Verificou-se que na área de Português os alunos apoiados nas Turmas A B C alcançaram um resultado

bastante positivo (100%) de sucesso.

Na área de Matemática, verificámos que os alunos das turmas A e B alcançaram também um

resultado bastante positivo (100% de sucesso). No entanto, na turma C, os alunos manifestaram,

essencialmente, no cálculo mental, raciocínio e números operações, resultados menos satisfatórios.

Contudo, estas crianças manifestaram uma maior segurança e interesse pelas aprendizagens desde

que foi iniciado o apoio em pequenos grupos

Escola Básica da Fajarda e EB1 de Santana do Mato

Na sequência de uma reflexão cuidada, foi possível constatar que o aproveitamento dos recursos está a ser feito de forma rentável, uma vez que o apoio prestado aos dois grupos de 4º ano, nas duas escolas, se revelou eficaz, tendo todos os alunos obtido resultados positivos nas duas áreas disciplinares. Os alunos aceitaram muito bem o apoio prestado, com a vantagem de os mesmos serem já apoiados pela mesma professora noutros anos letivos.

Escola Básica do Biscainho e Escola Básica da Branca A ação foi relevante na medida em que potenciou um acompanhamento mais personalizado junto dos alunos com mais dificuldades, permitindo uma melhoria dos níveis de desempenho. O trabalho em ambas as escolas incidiu no reforço das aprendizagens e apoio na realização das tarefas propostas ao grupo do 4ºano, tendo estes alunos sido acompanhados de forma mais individualizada, o que os ajudou a corresponder melhor e a obter melhores resultados. Relativamente à área curricular de Matemática, os resultados dos alunos apoiados foram positivos na EB1 da Branca. Na EB1 do Biscainho, um aluno obteve nível 2 encontrando-se abrangido pelas alíneas a) e d) do Dec.


Pág. 35 |||| 82

Lei nº3/2008, manifestando muitas dificuldades no raciocínio numérico e atenção/concentração. Salienta-se a continuidade ao trabalho colaborativo e articulado com os docentes titulares de turma, docente da educação especial, assistentes operacionais e outros técnicos que intervêm diretamente com estes alunos. Este apoio foi considerado uma mais-valia por parte dos docentes titulares de turma e potenciou a motivação a auto eficácia e a progressão nas aprendizagens. Escola Básica da Azervadinha 2

O apoio tem sido realizado em contexto de sala de aula em trabalho colaborativo juntamente com a

professora titular, uma vez que esta turma possui três anos de escolaridade. Houve a preocupação de

procurar arranjar atividades e exercícios mais ao encontro das aptidões dos alunos de forma a

motivá-los mas nem sempre com sucesso, uma vez que são crianças de etnia cigana que não dão

grande valor à escola. Contudo, dois alunos têm vindo, gradualmente a mostrar alguma recetividade

encontrando-se mais participativos pelo que alcançaram resultados positivos.

EBI/JI do Couço

Tal como já foi anteriormente mencionado, o apoio educativo tem vindo a ser realizado em pequeno

grupo de três alunos, fora do contexto da sala de aula quer numa quer noutra turma. Esta medida foi

considerada benéfica para o trabalho que se pretendia realizar, proporcionando aos alunos uma

interação constante com a professora, tendo em conta que ambas as turmas possuem dois ou mais

anos de escolaridade.

Verificou-se que na área de Português os alunos apoiados na Turma D alcançaram um resultado

negativo, taxa de 0% de sucesso, enquanto na Matemática alcançaram uma melhoria da taxa, ainda

que insuficiente (33,3% de sucesso).

Por sua vez, os alunos da TE alcançaram um resultado de 33,3% no Português e uma taxa de 0% na

Matemática



Metas 2012 /2013

Ponto de situação em relação

às metas

Escola

Taxa de sucesso (percentagem

de alunos com nível positivo, na

aval. interna)) na disciplina de

Matemática

Taxa de Sucesso entre 50%

a 70% para os alunos

apoiados.

100% de sucesso a nas turmas A e B

100 % de sucesso na turma C

Coruche Taxa de sucesso (percentagem



Português



apoiados.

100% de sucesso a nas turmas A e B

Apenas 20 % de sucesso na turma C


Pág. 36 |||| 82


Metas 2012 /2013


às metas

Escola



aval. Interna) na disciplina de

Matemática



apoiados.

100% de sucesso nos alunos avaliados.

Fajarda

Santana Taxa de sucesso (percentagem


aval. Interna) na disciplina de

Português



apoiados.

100% de sucesso nos alunos avaliados.




Matemática



apoiados. 100% de sucesso

Branca Taxa de sucesso (percentagem



Português



apoiados. 100% de sucesso




Matemática



apoiados.

0% de sucesso

Biscainho




Português



apoiados.

100% de sucesso




Matemática



apoiados.

50% de sucesso

Azervadinha




Português



apoiados.

50% de sucesso


Pág. 37 |||| 82


Metas 2012 /2013


às metas

Escola




Matemática



apoiados.

0% de sucesso na TE 33,3% de sucesso na TD

Couço




Português



apoiados.

33,3% de sucesso na TE

0% de sucesso na TD



Na sequência do diagnóstico realizado junto dos alunos, verificámos que as dificuldades de

aprendizagem dos alunos apontam para falta de pré-requisitos, falta de motivação e de interesse para

com a aprendizagem.

Também verificámos que existe pouco acompanhamento dos alunos por parte dos encarregados de

educação.

Perante este quadro, procuramos utilizar estratégias de remediação baseadas em alguns pontos a

enumerar:

- Dar instruções usando frases simples e curtas, através de vocabulário simplificado;

- Ir ao encontro das necessidades e interesses dos alunos;

- Motivar os alunos para a aprendizagem;

- Utilizar linguagem acessível;

- Valorizar aquilo que os alunos já sabem, tendo em conta a personalidade, expetativas e motivações;

- Recorrer ao uso de mnemónicas e estratégias para adquirir conhecimentos.

Escolas Básicas da Fajarda e de Santana do Mato

Na área curricular de Português, os alunos revelaram dificuldades a nível da produção de texto

(construção frásica, organização de ideias e ortografia); na leitura e interpretação de enunciados, e

algumas noções básicas de conhecimento explícito.

Na área curricular de Matemática, as dificuldades sentidas pelos alunos centram-se no raciocínio,

cálculo mental, resolução de situações problemáticas e algoritmo da divisão.

Desde o ano letivo anterior que os alunos das duas escolas têm vindo a ser acompanhados pela docente,

portanto este é um apoio de continuidade, pelo que o rendimento dos alunos tem vindo a melhorar. É

de salientar o trabalho colaborativo em sala de aula, procurando estabelecer uma boa relação entre

professoras e alunos e incentivando-os através do reforço positivo.


Pág. 38 |||| 82

EB1 de Branca e EB1 do Biscainho

Relativamente à área curricular de Português, os alunos revelaram dificuldades ao nível da compreensão

de textos, leitura das questões e realização escrita nas tarefas diárias.

Na área curricular de Matemática, salientaram-se as dificuldades ao nível do cálculo mental, sentido de

número, algoritmo da multiplicação /divisão, geometria e situações problemáticas.

As estratégias de remediação a utilizar no apoio serão a clarificação das tarefas, reforço do

ensino/aprendizagem, motivação e responsabilização dos alunos, treino do autoeficácia e autonomia

pessoal.

EB1 da Azervadinha 2

De uma forma geral os quatro alunos apresentam dificuldades quer no Português quer na Matemática

Particularmente no Português, apresentam muita dificuldade na produção de textos e na aplicação de

conhecimentos no âmbito do funcionamento da língua.

Em relação à área curricular de Matemática, verificou-se, por parte dos alunos, muita dificuldade na

interpretação das situações problemáticas, raciocínio e cálculo mental.

A maioria dos alunos possui um ritmo de trabalho lento o que lhes dificulta a realização completa da

atividade no tempo que lhes é estabelecido.

Irão ser consideradas algumas estratégias, de modo a cativar-lhe o interesse e a motivação pelas

atividades escolares: orientação e estímulo constante aos alunos durante a realização da tarefa,

acompanhado sempre pelo reforço positivo.

EBI/JI do Couço

Os alunos do 4º ano de escolaridade da TD e na TE que estão a ser apoiados apresentam todos eles

dificuldades no âmbito do Português, possuem uma leitura pouco fluente com dificuldades na

interpretação e na produção de textos. Na Matemática apresentam dificuldades no raciocínio, cálculo

mental e resolução das situações problemáticas.

Assim, foram utilizadas estratégias de remediação em paralelo com a criação de um ambiente de

autoconfiança, retirando os alunos da sala para serem trabalhados em pequeno grupo (3 alunos de cada

vez) permitindo uma maior proximidade e acompanhamento por parte da professora.


EB1 de Branca e EB1 do Biscainho

Aumentar a intervenção do docente de apoio para estes alunos, maior articulação com todos os

intervenientes que contribuem para o sucesso educativo dos alunos.

A Inovação pedagógica e construção criativa de soluções flexíveis e adequadas a cada contexto

educativo e aos diversos ambientes de aprendizagem.

A Implementação de metodologias mais apelativas, utilização das TIC e outros materiais didáticos

existentes na escola ou/e construídos pelo docente de apoio educativo.


Pág. 39 |||| 82

Eixo


Ação

ASSESSORIA PEDAGÓGICA A PORTUGUÊS NO 2.º C.E.B.

Caracterização da ação

As turmas 5ºE, 6ºD, 6ºC e 6ºF beneficiam de um bloco de 90 minutos de assessoria pedagógica na

disciplina der Português. As assessorias em causa são asseguradas pelos docentes Vasco Bento (6º D

e 6ºF) e Rita Almeida (5ºE e 6ºC).

Ao longo do primeiro período foram desenvolvidas atividades que foram ao encontro da lecionação

dos conteúdos programáticos, tendo como base todos os domínios da disciplina de Português

(compreensão oral; expressão oral; escrita; leitura; gramática). Assim, foram desenvolvidas as

seguintes atividades:

- interpretação textual: apoio na resolução de exercícios de compreensão escrita e oral;

- oficinas de gramática;

- oficinas de escrita (planificação/ textualização/ revisão textual);

- leitura orientada (resolução do guião de leitura proposto pelo manual adotado);

- clarificação de vocabulário (pesquisa e consulta no dicionário).


Pág. 40 |||| 82

Resultados

Tabela 44 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Português – 2º Ciclo

Ano: 5 Turma: E

Taxa de Sucesso

1.º Per.

Média Agrup Var. N.º Alunos Avaliados

N.º Alunos Nível maior ou igual a

3

Taxa (%)

21 17 81.0% 84.2% -3.2%


Ano: 6 Turma: C

Taxa de Sucesso

1.º Per.



3

Taxa (%)

26 19 73.1% 77.6% -4.5%


Pág. 41 |||| 82


Ano: 6

Turma: D

Taxa de Sucesso

1.º Per.


N.º Alunos Nível maior ou

igual a 3 Taxa (%)

17 14 82.4% 77.6% 4.8%


Ano: 6

Turma: F

Taxa de Sucesso

1.º Per.



igual a 3 Taxa (%)

17 15 88.2% 77.6% 10.6%


Pág. 42 |||| 82



Metas 2012 /2013

Ponto de situação em relação às metas

Taxa de sucesso (percentagem de

alunos com nível positivo, na aval.

Interna) na disciplina de Português

Taxa de sucesso das turmas

apoiadas. Igual ou superior à

média (aval. inter.) do

Agrupamento

A turma 5ºE tem uma taxa de sucesso inferior à média do agrupamento. No entanto, a taxa de sucesso desta turma é superior à meta esperada.

A turma 6ºC tem uma taxa de sucesso inferior à média do agrupamento. No entanto, a taxa de sucesso desta turma é superior à meta esperada.

A turma 6ºD tem uma taxa de sucesso superior à média do agrupamento e à meta esperada.

A turma 6ºF tem uma taxa de sucesso superior à média do agrupamento e à meta esperada.

Análise de resultados / estratégias de remediação

Na turma 5ºE, quatro alunos tiveram nível inferior a três e revelaram dificuldades em todos os

domínios da disciplina de Português; dezassete alunos conseguiram atingir os objetivos mínimos da

disciplina.

Na turma 6ºC, sete alunos tiveram nível inferior a três, apresentados muitas dificuldades nos

domínios da leitura, da escrita e da gramática; onze alunos apresentam um bom aproveitamento;

oito alunos apresentam um nível satisfatório, ainda que com algumas dificuldades.

Na turma 6ºD, três alunos tiveram nível inferior a três, apresentando muitas dificuldades em todos

os domínios( leitura , escrita, gramática e oralidade ); oito alunos apresentam um aproveitamento

satisfatório, ainda que com algumas lacunas ao nível dos domínios acima referidos; seis alunos

revelaram um bom aproveitamento.

Na turma 6ºF, dois alunos tiveram um nível inferior a três, apresentando muitas dificuldades em

todos os domínios (leitura, escrita, gramática e oralidade); nove alunos atingiram um aproveitamento

satisfatório. Seis alunos apresentaram um bom aproveitamento.

De uma maneira geral, como estratégias de remediação, os docentes continuarão a desenvolver

todos os domínios da disciplina de Português. Assim, continuarão a reforçar a interação oral, a

verificar a realização dos trabalhos de casa e a organização do caderno diário. Pretende-se

igualmente desenvolver a autonomia dos alunos, dotá-los de espírito crítico para ir de encontro às

suas expetativas e para assegurar o sucesso das suas aprendizagens, intensificando, deste modo, o

processo de ensino-aprendizagem.


Pág. 43 |||| 82


Os alunos devem usufruir de mais horas de apoio para consolidação de conhecimentos e

esclarecimento de dúvidas.


Pág. 44 |||| 82

Eixo


Ação

ASSESSORIA PEDAGÓGICA A PORTUGUÊS NO 3.º C.E.B.


As turmas 7º A, 7º D, 8º E e 8º G beneficiam de um bloco de noventa minutos de assessoria

pedagógica na disciplina de Português. Esta Assessoria é assegurada pela docente Rita Almeida.

Ao longo do primeiro período, foram desenvolvidas atividades que foram ao encontro da lecionação

dos conteúdos programáticos, no âmbito dos domínios da disciplina de Português: Compreensão

Oral, Expressão Oral, Escrita, Leitura e Gramática.

De acordo com os domínios apresentados anteriormente, foram desenvolvidas as seguintes

atividades: Interpretação textual – apoio na resolução de exercícios de compreensão escrita e / ou

oral; Oficinas de gramática – apoio e esclarecimento de dúvidas que foram surgindo ao longo da

realização de exercícios de sistematização de conteúdos gramaticais; Oficinas de escrita, passando

pelas fases de: planificação, textualização e revisão dos textos produzidos e Leitura Orientada com a

resolução dos exercícios apresentados pelo guião de leitura proposto pelo manual adotado;

realização de exercícios de clarificação de vocabulário; pesquisa e consulta no dicionário.


Pág. 45 |||| 82

Resultados


Ano: 7 Turma: A

Taxa de Sucesso

1.º Per.



3

Taxa (%)

18 11 61.1% 75.7% -14.6%


Ano: 7

Turma: D

Taxa de Sucesso

1.º Per.



igual a 3 Taxa (%)

19 10 52.6% 75.7% -23.1%


Pág. 46 |||| 82


Ano: 8

Turma: E

Taxa de Sucesso

1.º Per.



igual a 3 Taxa (%)

26 15 57.7% 75.7% -18.0%


Ano: 8

Turma: G

Taxa de Sucesso

1.º Per.



igual a 3 Taxa (%)

24 17 70.8% 75.7% -4.9%


Pág. 47 |||| 82


Indicadores de partida Metas 2012 /2013 Ponto de situação em relação às metas



Interna) na disciplina de Português



média (aval. inter) do

Agrupamento

A taxa de sucesso da turma A do 7º ano encontra-se abaixo da média do Agrupamento e aquém da meta prevista.

A taxa de sucesso da turma D do 7º ano encontra-se abaixo da média do Agrupamento e inferior à meta preconizada.

A taxa de sucesso da turma E do 8º ano encontra-se, não só abaixo da média do Agrupamento, mas também da meta a atingir.

A taxa de sucesso da turma G do 8º ano encontra-se abaixo da média do Agrupamento, bem como da meta prevista.


Na turma 7º A, sete alunos apresentam dificuldades ao nível de todos os domínios de Português, ou seja,

compreensão e expressão oral, leitura, escrita e gramática. Nove atingiram um aproveitamento satisfatório,

ainda que com algumas lacunas; dois não apresentam dificuldades em nenhum dos domínios do Português.

Na turma 7º D, nove alunos apresentam muitas dificuldades no desenvolvimento de todos os domínios; seis

conseguem trabalhar os domínios com algumas dificuldades e apenas um o faz com alguma segurança.

Na turma 8º E, de uma maneira geral, os alunos têm muita dificuldade ao trabalhar todos os domínios:

apenas seis o fazem com alguma facilidade.

Na turma 8º G, cinco alunos têm muitas dificuldades ao nível de todos os domínios de Português, nove

trabalham esses domínios com algumas lacunas e apenas dois o fazem com segurança.

Duma maneira geral, e como estratégias de remediação, as docentes continuarão a desenvolver, junto dos

alunos, todos os domínios da disciplina de Português. Assim, continuarão a reforçar a interação oral, a

verificar a realização dos trabalhos de casa e a organização do caderno diário. Pretende-se, igualmente,

desenvolver a autonomia dos alunos, dotá-los de um espírito crítico para não só ir ao encontro das suas

expetativas, mas também para assegurar o sucesso das suas aprendizagens, intensificando, deste modo, o

processo de ensino – aprendizagem.


Os alunos devem usufruir de mais horas de apoio para consolidação de conhecimentos e esclarecimento de

dúvidas.


Pág. 48 |||| 82

Eixo


Ação

ASSESSORIA PEDAGÓGICA A MATEMÁTICA NO 2.º C.E.B.


As turmas do 6ºD 6ºE e 6ºF beneficiaram, durante o 1º período, de um acompanhamento (assessoria)

de 90 minutos por semana por parte dos professores, respetivamente os professores Teodora Serrão,

Luísa Cotrim e José Gonilha.

Nestas aulas, o professor assessor apoiou alunos que manifestavam mais dificuldades, orientando a

resolução das tarefas propostas pelo professor titular. Os temas entretanto trabalhados foram as

isometrias no domínio da Geometria e cálculo com números racionais no domínio dos Números e

Operações.

Resultados

Tabela 51 - Taxas de Sucesso de Alunos Apoiados a Matemática – 2º Ciclo

6

Turma: D

Taxa de Sucesso

1.º Per.



igual a 3 Taxa (%)

17 13 76.5% 60.7% 15.8%


Pág. 49 |||| 82


6

Turma: E

Taxa de Sucesso

1.º Per.



igual a 3 Taxa (%)

19 14 73.7% 60.7% 13.0%


6

Turma: F

Taxa de Sucesso

1.º Per.



igual a 3 Taxa (%)

17 7 41.2% 60.7% -19.5%


Pág. 50 |||| 82



Metas 2012 /2013




Interna) na disciplina de

Matemática



média (aval. Inter) do

Agrupamento

6ºD e 6ªE superaram a média da avaliação interna no 1º Período.

O 6ºF não atingiu a meta pretendida.


O número de alunos com dificuldade coincide com o número de níveis inferiores a três na avaliação

interna do 1º período, num total de 19 alunos:

6ºD- 4 alunos da turma apresentaram dificuldades tanto na Geometria como nos Números e

Operações.

6ºE- 3 alunos apresentaram dificuldades tanto na Geometria como nos Números e Operações e 2

alunos apresentaram mais dificuldades na Geometria.

6ºF- 10 alunos da turma apresentaram dificuldades tanto na Geometria como nos Números e

Operações.

Em relação às turmas do 6ºD e 6ªE vão continuar a ter acompanhamento individualizado, junto dos

alunos que apresentam mais dificuldades, através do professor assessor.

Em relação ao 6ºF a estratégia passará pelo acompanhamento de um grupo de alunos, em mesa

separada, usando pedagogia diferenciada a tempo inteiro.


Manter as assessorias e direcionar a sua ação somente para os alunos que revelam dificuldades.


Pág. 51 |||| 82

Eixo


Ação

ASSESSORIA PEDAGÓGICA A MATEMÁTICA NO 3.º C.E.B.


Assessoria pedagógica nas turmas do 7º ano, A e D, traduzidas na coadjuvância de dois professores

de Matemática numa aula de 45 minutos, por semana, em cada turma; nas turmas de 8º ano, B, E, F e

G coadjuvância numa aula de 90 minutos, por semana, em cada turma. O trabalho realizado nas aulas

incide sobretudo, na resolução de atividades de aplicação e/ou consolidação de conhecimentos e na

exploração e resolução de problemas.

Resultados


Ano: 7

Turma: A

Taxa de Sucesso

1.º Per.



igual a 3 Taxa (%)

18 11 61.1% 66.7% -5.6%


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Ano: 7

Turma: D

Taxa de Sucesso

1.º Per.



igual a 3 Taxa (%)

18 10 55.6% 66.7% -11.1%


Ano: 8

Turma: B

Taxa de Sucesso

1.º Per.



igual a 3 Taxa (%)

21 15 71.4% 67.1% 4.3%


Pág. 53 |||| 82


Ano: 8

Turma: E

Taxa de Sucesso

1.º Per.



igual a 3 Taxa (%)

25 13 52.0% 67.1% -15.1%


Ano: 8

Turma: F

Taxa de Sucesso

1.º Per.



igual a 3 Taxa (%)

18 14 77.8% 67.1% 10.7%


Pág. 54 |||| 82


Ano: 8

Turma: G

Taxa de Sucesso

1.º Per.



igual a 3 Taxa (%)

16 13 81.3% 67.1% 14.2%



Metas 2012 /2013




Interna) na disciplina de

Matemática



média (aval. Inter) do

Agrupamento

Nas turmas do 7º ano apoiadas (A e D) as metas não foram atingidas.

No 8º ano as metas não foram atingidas na turma E.

Nas restantes turmas apoiadas do 8º ano (B, F e G) as metas foram atingidas.


Nas turmas apoiadas do 7º ano foram detetadas dificuldades em 7 alunos de cada uma destas

turmas, na aquisição e aplicação de conhecimentos, nos conteúdos: operações com números inteiros;

operações com potências; termo geral de uma sequência numérica e resolução de problemas que

envolvam raiz quadrada ou raiz cúbica.

Nas turmas apoiadas do 8º ano foram detetadas dificuldades na aquisição e aplicação de

conhecimentos nos temas isometrias e números racionais. No tema isometrias, nos conteúdos:

compreender as noções de vetor e de translação e identificar e efetuar translações; compor

translações e relacionar a composição de translações com a adição de vetores, tendo demonstrado

essas dificuldades: 7 alunos da turma B, 11 alunos da turma E, 5 alunos da turma F e 4 alunos da


Pág. 55 |||| 82

turma G. No tema números racionais foram detetadas dificuldades nos conteúdos: representar e

comparar números racionais positivos em notação científica; conhecer as propriedades e as regras

das operações em Q e usá-las no cálculo; efetuar operações com potências de base racional

(diferente de zero) e expoente inteiro; calcular o valor de expressões numéricas que envolvam

números racionais, tendo demonstrado essas dificuldades: 7 alunos da turma B, 14 alunos da turma

E, 7 alunos da turma F e 6 alunos da turma G.

Como estratégias de remediação foram aplicadas as seguintes: aulas práticas de resolução de

exercícios/problemas nas aulas apoiadas; apoio individualizado aos alunos que evidenciaram mais

dificuldades na realização das atividades propostas e cujos resultados obtidos nos elementos de

avaliação foram menos satisfatórios; persistência na responsabilização dos alunos no cumprimento

dos seus deveres escolares; motivação, através do diálogo, dos alunos que revelaram uma postura

negativa face às atividades letivas; gestão de situações de comportamentos inadequados à sala de

aula no sentido de proporcionar melhores condições para um bom ambiente de trabalho, e assim,

aumentar o rendimento dos alunos.

As professoras irão continuar a aplicar e reforçar as estratégias definidas ao longo do primeiro

período.


As professoras, titular e assessora, propõem a assessoria pedagógica numa das aulas de 90 minutos,

em vez de nas aulas de 45 minutos, nas turmas de 7º ano apoiadas (A e D).

Em relação à turma E do 8º ano as professoras propõem a alteração do horário da aula com

assessoria da 4ª feira às 8:30 para a aula de 5ª feira às 11:55 e ainda assessoria na aula de 45 minutos

à 2ª feira às 11:55.


Pág. 56 |||| 82

Eixo


Ação

GRUPOS +

Caraterização da ação

Beneficiam de apoio pedagógico acrescido os seguintes alunos, com programa educativo individual:

7.ºano - Português 8 alunos

Inglês 9 alunos

Matemática 9 alunos

8ºano - Português 14 alunos

Inglês 8 alunos


9ºano - Português 12alunos

Inglês 10 alunos


10ºano- Português 2alunos

Inglês 1 aluno

11ºano- Português 4 alunos

Inglês 4 alunos


12ºano- Português 1 aluno

Inglês 1 aluno


Pág. 57 |||| 82

Análise dos resultados

Tabela 60 - Taxas de Sucesso de Alunos com Apoio Pedagógico Acrescido

Português Matemática Inglês

N.º Alunos Apoiados


com classificação

positiva

Taxa (%) N.º Alunos Apoiados


com classificação

positiva

Taxa (%) N.º Alunos Apoiados


com classificação

positiva

Taxa (%)

7.º Ano

8 7 87.5% 9 8 88.9% 9 6 66.7%

8.º Ano

14 8 57.1% 13 6 46.2% 8 4 50.0%

9.º Ano

12 7 58.3% 12 8 66.7% 10 7 70.0%

10.º Ano

4 3 75.0%

1 1 100.0%

11.º Ano

4 3 75.0% 4 3 75.0% 4 4 100.0%

12.º Ano

1 1 100.0%

1 1 100.0%


Pág. 58 |||| 82

Eixo

PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA

Ação

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR EM ITINERÂNCIA: “SALAS DE VIDRO”


A intervenção da EPEI no Bairro da Azervadinha foi realizada através da metodologia de Educação

Pré- Escolar em “Salas de Vidro”, desenvolvendo atividades similares às que se desenvolvem em

contexto de Jardim de Infância, no centro do Bairro com a presença e a participação dos familiares.

Atividades desenvolvidas nas Sessões da EPEI:

- Leitura e exploração de histórias de literatura para a infância;

- Exploração dos conceitos matemáticos: contagem numérica, relação entre número e quantidade,

reconhecimento das cores, noções espaciais e temporais, noções de tamanho, semelhanças e

diferenças;

- Jogos e construções;

- Jogos de motricidade;

- Jogos de mesa (Puzzle, dominós e lotos);

- Expressão plástica: desenho, pintura, rasgagem, modelagem, recorte e colagem;

- Canções mimadas e danças de roda;

- Jogos de mimicas e expressão corporal;

Todas estas atividades, para além do desenvolvimento de aprendizagens que proporciona, permite

promover a formação pessoal e social das crianças e familiares, diminuindo a conflitualidade,

favorecendo a partilha, a comunicação, estabelecendo uma relação de confiança mútua entre a

comunidade e os mediadores.

Verificou-se uma boa aceitação da Educadora que ingressou de novo neste projeto.

A equipa de mediadores promove também a sensibilização de frequência das crianças no Jardim de

Infância, dando apoio e informações sobre o modo como o fazer.


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Resultados

População-alvo abrangida pela intervenção no Bairro da Azervadinha

N.º de

crianças em

idade pré-

escolar não

matriculadas

N.º de

crianças em

idade pré-

escolar sem

frequência

N.º de

crianças em

idade

inferior a 3

anos

N.º de

crianças que

vão ingressar

no 1º ciclo no

ano

2013/2014

N.º de

crianças dos

1.º, 2.º e 3.º

ciclos em

absentismo

N.º de

outras

crianças/j

ovens de

1.º, 2.º e

3.º ciclos

•

Total de

crianças/j

ovens

N.º de

Famílias

5 7 4 3 0 16 27 13

Alunos que não têm aulas no horário da EPEI ou que estão a faltar por motivos justificados (“Oficinas

Pedagógicas”, alunos sem AEC, consultas, doença…)

Ao longo das sessões efetuadas, verifica-se uma evolução no comportamento das crianças, no que

respeita a uma maior capacidade de concentração e atenção. Nota-se ainda uma grande resistência em

relação á partilha, á execução de atividades a pares e pouca tolerância com os momentos de espera.

Os familiares participam nas atividades e intervêm em vários momentos demonstrando uma maior

aceitação e confiança entre os mediadores.

Metas propostas /posição face às metas

Indicadores de partida Metas 2012 /2013 Posição face às metas

75% dos meninos em idade pré-

escolar participaram nas

atividades propostas

100%dos meninos em idade pré-

escolar participaram nas


100% dos meninos em idade

pré-escolar participaram nas



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A periocidade das sessões uma

vez por semana

Aumentar a periocidade das

sessões para duas vezes por

semana

Periocidade das sessões: duas

vezes por semana

Participação de 20% dos pais

/familiares de alunos

envolvidos nas dinâmicas

propostas

Participaram pelo menos 50%

Pais /familiares de alunos/as


propostas

Participação de 50%

Pais /familiares de alunos/as


propostas


Pág. 61 |||| 82

Eixo


Ação

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR EM ITINERÂNCIA: ANIMAÇÃO COMUNITÁRIA


A intervenção da Animação Comunitária abrange o Bairro dos Montinhos dos Pegos, Bairro do Couço

e Bairro da Quinta Nova. Esta intervenção pretende realizar atividades da Educação Pré-Escolar e

envolver as famílias em atividades comuns às crianças.

Atividades desenvolvidas nas Sessões de Animação Comunitária:

- Leitura e exploração de histórias de literatura para a infância;

- Exploração dos conceitos matemáticos: contagem numérica, relação entre número e quantidade,

cores, noções espaciais e temporais, noções de tamanho, semelhanças e diferenças;

- Jogos e construções;

- Jogos de motricidade;

- Jogos de mesa (Puzzle, dominós e lotos);

- Expressão plástica: desenho, pintura, rasgagem, modelagem, recorte e colagem;

- Canções mimadas e danças de roda;

- Jogos de mimicas e expressão corporal.

Todas estas atividades, para além do desenvolvimento de aprendizagens que proporciona, permite

promover a formação pessoal e social das crianças e familiares, diminuindo a conflitualidade,

favorecendo a partilha, a comunicação, estabelecendo uma relação de confiança mútua entre a

comunidade e os mediadores.

A Comunidade do Bairro dos Montinhos dos Pegos mostrou-se bastante recetiva aos mediadores e

demonstra um grande à-vontade e interesse em participar nas atividades propostas. Verificou-se uma

boa aceitação da Educadora que ingressou de novo neste projeto.

A equipa de mediadores promove também a sensibilização de frequência das crianças no Jardim de

Infância, dando apoio e informações sobre o modo como o fazer.

No Bairro do Couço a comunidade foi acolhedora, embora se tenha verificado que a população

infantil está toda a frequentar a escolaridade e que não tem crianças em idade pré-escolar, existindo

apenas uma criança com um ano de idade.


Pág. 62 |||| 82

No Bairro da Quinta Nova ainda não se conseguiu realizar uma visita de modo a apurar a

percentagem de população infantil em escolaridade e em absentismo, não se sabendo qual a idade

das crianças existentes na comunidade.

Resultados

População-alvo abrangida pela Animação Comunitária

Bairro

N.º de

crianças em

idade pré-

escolar não

matriculadas

N.º de

crianças em

idade pré-

escolar sem

frequência

N.º de

crianças em

idade

inferior a 3

anos

N.º de

crianças a

ingressar no

1º ciclo no

ano

2013/2014

N.º de

crianças do

1.º, 2.º e 3.º

ciclo em

absentismo

N.º de outras

crianças/jovens

de 1.º, 2.º e 3.º

ciclo

Total de

crianças e

Jovens

N.º de

Famílias

Montinhos

dos Pegos

4 2 2 1 6 6• 14 6

Quinta Nova

Couço 0 0 1 0 0 _ _ _

Alunos que não têm aulas no horário da EPEI ou que estão a faltar por motivos justificados (“Oficinas

Pedagógicas”, alunos sem AEC, consultas, doença…).

Na intervenção efetuada no Bairro do Couço onde foi possível averiguar a não existente de crianças

em idade pré-escolar, propôs-se realizar uma grande animação envolvendo toda a comunidade, no

período de férias escolares. Esta animação irá permitir recolher os dados em falta.


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Metas propostas/posição face às metas


Participação de 10% de

Pais/Familiares em dinâmicas

propostas

Participação de pelo menos 50%

de Pais/Familiares de alunos/as

envolvidas nas dinâmicas

propostas

Participação de 50% de

Pais/Familiares de alunos/as

envolvidas nas dinâmicas

propostas

Sessões de intervenção indireta

no Bairro III e de diagnóstico no

Bairro IV.

Educação em itinerância em

regime de Animação Comunitária

nos Bairros II, III e IV com

intervenção duas vezes por mês.

Educação em itinerância em

regime de Animação

Comunitária nos Bairros II,

com intervenção duas vezes

por mês.

Participação de 28

crianças/jovens.

Aumentar 20% a participação de

crianças/jovens.

Participação de 28 crianças/

jovens


Dado não haver crianças em idades pré-escolar no Bairro do Couço deixa de ser pertinente a

intervenção quinzenal proposta.


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Eixo


Ação

ANIMAÇÃO DE PÁTIO


Janela lúdica:

- Animação de pátios: atividade regular nas escolas de intervenção prioritária – EB de Coruche, EB1 da

Azervadinha 2, Escola Básica Integrada com Jardim de Infância do Couço e Escola Básica 2,3 Dr.

Armando Lizardo;

- Empréstimos de material lúdico aos alunos;

- Empréstimos de material lúdico a outros elementos da comunidade educativa;

- Requisição autónoma de materiais por parte dos alunos;

- Organização e dinamização do Centro de Recursos;

- Conservação e construção de materiais lúdicos.

Através da animação de pátio foram identificados alunos com diferentes problemáticas: absentismo

escolar, indisciplina, carências alimentares, abusos, negligência, higiene, violência doméstica,

dificuldades económicas entre outros.

A atividade de animação de pátio desempenha um papel fundamental na prevenção do absentismo e

abandono escolar, assim como de indisciplina. Por outro lado, é um espaço de promoção de

competências pessoais e sociais e de aprendizagens em contexto não formal.


Pág. 65 |||| 82

Resultados

Empréstimo de materiais por inscrição individual, requisição autónoma dos alunos

Requisições referentes ao recreio da EB2,3 Dr. Armando Lizardo

Materiais propostos pelos mediadores

(inscrições)

1722

Requisições autónomas dos/as alunos/as 221

Empréstimo de materiais a mediadores, professores, assistentes operacionais entre outros

Requisições referentes a todas as Escolas Prioritárias e EPEI

Requisições internas 53

Utilização do Ping-Pong Utilização da PlayStation Utilização dos Flippers

356 65 77

Para além da EB23 Dr. Armando Lizardo, nas restantes escolas de intervenção prioritária, o “centro de

recursos” foi mobilizado diariamente pelos mediadores escolares, num n.º não calculado de materiais,

no âmbito da animação regular de pátios envolvendo um universo de 596 alunos;

O “centro de recursos” foi mobilizado pelos mediadores para outras situações, nomeadamente em

férias escolares, num nº não calculado de materiais.

Registaram-se requisições internas no âmbito da EPEI, de aulas de substituição, para recreio de pré-

escolar e outras situações pontuais.

Realizou-se uma animação em cada escola não prioritária e uma em cada escola prioritária com a

presença de todos os mediadores, fazendo com que tivessem sido utilizados mais materiais e

conseguindo-se abranger mais alunos do Agrupamento.

Neste ano letivo na EB Coruche passou a existir a presença da mediação escolar todos os dias nos dois

intervalos das AEC, aumentando assim a utilização de materiais.

Iniciou-se este ano a contabilização da participação na atividade do Ping-Pong, sendo uma das

propostas mais utilizadas pelos alunos.

Iniciou-se também a utilização da PlayStation (desde finais de dezembro) durante os intervalos e a sua


Pág. 66 |||| 82

respetiva contabilização.

A utilização dos flippers em alguns intervalos também apresenta um número de utilizações bastante

elevado.

Realizou-se um concurso de diabolo, uma iniciativa de um aluno que a mediação escolar apoiou na sua

construção e execução.

Realizou-se uma animação em todas as escolas que não têm a intervenção a tempo inteiro de um

mediador.

Realizou-se uma animação com a presença de todos os mediadores nas escolas prioritárias.



16 ocorrências fora de sala de

aula

Diminuição do número de

ocorrências fora da sala de aula

em 10%

42 ocorrências registadas

14 alunos/as envolvidos /as em


Diminuição do número de

alunos/as envolvidos em


em 10%

26 alunos envolvidos em

ocorrências fora da sala de

aula

1 animação pontual em cada

escola não prioritária

Aumentar para 3 animações

pontuais em cada escola não

prioritária

Realizada uma animação em

cada escola não prioritária

1 animação, envolvendo todos

os mediadores, nas escolas

prioritárias

Aumento para 3 animações,

envolvendo todos os mediadores,

nas escolas prioritárias

Realizada uma animação em

cada escola prioritária com a

presença de todos os

mediadores


Pág. 67 |||| 82

Eixo


Ação

CENTRO DE RECURSOS


O Centro de Recursos está inserido dentro da dinâmica da Janela Lúdica.

A ação consiste em:

- Empréstimos de material lúdico aos alunos;

- Empréstimos de material lúdico a outros elementos da comunidade educativa;

- Requisição autónoma de materiais por parte dos alunos;

- Organização e dinamização do Centro de Recursos;

- Construção de catálogo digital;

- Conservação e construção de materiais lúdicos.

Resultados

A dinamização do centro de recursos decorre de uma forma bastante fluente como espelham os

resultados verificados na Ação Animação de Pátio.

Com base no inventário efetuado no ano letivo anterior, 2011/2012, fez-se uma verificação de todo o

material e inclusão de novos materiais, de forma a atualizar o mesmo.

O inventário consiste na descrição, quantidade e registo fotográfico dos respetivos materiais de

forma a facilitar a construção do catálogo digital e assim facilitar o acesso aos

materiais/equipamentos de modo a que esta dinâmica abranja outros grupos da comunidade.

Como espelha a tabela seguinte, as requisições internas distribuem-se deste modo:

Requisições Internas

Mediadores e Educação Itinerante 53

Atividades da Mediação em sala de aula 5

Requisições fora do âmbito da Mediação Escolar

8


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761 requisições autónomas Aumento em 20% das requisições

autónomas dos alunos 221 requisições autónomas

16 requisições de materiais fora

do âmbito da Mediação Escolar

Construção disponibilização de

um catálogo digital ,com vista ao

aumento de 50% das requisições

fora do âmbito da mediação

escolar

8 requisições de materiais

fora do âmbito da Mediação

Escolar

4 requisições de material

específicos promotores do

diálogo intercultural e da

igualdade de oportunidades


Escolar

Aumento em 50% de requisição

de materiais específicos

promotores do diálogo

intercultural e da igualdade de

oportunidades fora do âmbito da

Mediação Escolar

3 requisições de material

específicos promotores do

diálogo intercultural e da

igualdade de oportunidades


Escolar

5 requisições de materiais

existente na Comunidade

alargada e junto de parceiros

Aumento de 50% de requisição

de materiais existentes na

Comunidade alargada e junto de

parceiros

1 requisição de material

existente na Comunidade

alargada e junto de parceiros


Devido ao elevado número de solicitações por parte dos docentes em aulas de substituição parece-

nos pertinente iniciar a contabilização dos materiais requisitados.


Pág. 69 |||| 82

Eixo


Ação

FÉRIAS ESCOLARES


2 dias de atividades de férias escolares na interrupção letiva do Natal: Verão K’É Fixe no Natal Edição

Granda Cena (18 e 19 de Dezembro).

Resultados

A avaliação feita pelos pais e encarregados de educação sobre os dois dias de atividades das férias

escolares, é bastante positiva como representa o gráfico seguinte:

0 5 10 15 20 25 30

Estrutura do Programa

Atividades desenvolvidas

Dinamização pelos Mediadores

Organização das Férias Escolares

Apreciação Global

Muito Bom

Bom

Insuficiente

Mau


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Relativamente à avaliação efetuada pelos participantes diariamente também foi bastante positiva

como demonstra o gráfico:



23 % de participantes

acompanhados pelo GAAF

30% de participantes


22% de participantes


200 participantes em 17 dias de

atividades repartidas pelas

diferentes interrupções letivas

Aumento de número de

participantes em 10 % em 17 dias

de atividades repartidas pelas

diferentes interrupções letivas

Participação de 37 alunos em

dois dias de atividades

0 5 10 15 20 25 30

Dia 18

Dia 19

Não Gostei

Gostei +/-

Gostei


Pág. 71 |||| 82

Eixo


Ação

MEDIAÇÃO ESCOLAR


- Participação nos conselhos de diretores de turma da turma de Percurso Curricular Alternativa de 5º

e 6º ano;

- Apoio na realização de atividades no âmbito dos projetos de turma das turmas de Percurso

Curricular Alternativa de 5º e 6º ano;

- Início da elaboração de um Programa de Competências Pessoais e Sociais a aplicar ao PCA do 5º

ano;

- Participação regular nas reuniões de Departamento de pré – escolar;

- Participação regular no Núcleo de Referenciação e Encaminhamento ( NRE);

- Articulação regular com parceiros locais (projetos Cáritas, Centro de Saúde, Búzios …)

- Visitas domiciliárias efetuadas com regularidade;

- Acompanhamento próximo de alunas e famílias das turmas de Percurso Curricular alternativo de 5º

e 6º ano;

- Visitas domiciliárias às famílias dos alunos do 6ºA para sensibilização para a importância da sua

deslocação regular à escola, especificamente para a reunião de notas;

- Dinamização de ações pontuais, com dinâmicas de grupo e materiais lúdicos nas turmas do 5º e 6º

A, no âmbito, por exemplo, de aulas de substituição. Estas sessões serviram para proceder a um

diagnóstico de situação de modo a desenhar a intervenção;

- Dinamização do SPOT Segur@Net – observação da utilização autónoma dos computadores

disponíveis no GAAF;

- Sensibilização dos alunos da EB2,3 com ligações ao Bairro 3, com o intuito de preparar a intervenção


Pág. 72 |||| 82

em contexto de bairro;

- Participação na mobilidade à Roménia afeta ao projeto “All for Forest and Forest for All” no âmbito

da parceria transnacional - programa Grundtvig, promovida pela ASPEA (Associação Portuguesa de

Educação Ambiental);

- Intervenção junto da fila do almoço do 1º ciclo, de modo a evitar que alunos mais velhos tenham

comportamentos que prejudiquem o bom funcionamento dos almoços (regular sensibilização para o

cumprimento das regras pré-estabelecidas);

- Apoio na entrada dos alunos no estabelecimento de ensino e nas filas para o bar, aquando da

transição para o sistema de cartões eletrónicos: sensibilização para as novas regras de

funcionamento;

- Gestão e resolução de situações graves de agressividade, por parte de pais de alunos de etnia

cigana;

Resultados

- O SPOT Segur@Net teve 317 utilizações, sendo maioritariamente de alunos pertencentes a famílias

acompanhadas pelo GAAF, com forte incidência (42,3%) de utilizações de alunos de etnia ou

ascendência cigana;

- Dos dados referentes ao presente ano letivo, detetamos que 66,6% das utilizações do SPOT são

referentes a alunos referenciados e acompanhados pelo GAAF;

- Dos dados referentes ao presente ano letivo, detetamos que 17% das utilizações de materiais

lúdicos na EB2,3 são referentes a alunos referenciados e acompanhados pelo GAAF;

- Dos dados referentes ao presente ano letivo, detetamos que 30,3% das utilizações do Ping-Pong na

EB2,3 são referentes a alunos referenciados e acompanhados pelo GAAF.

- Um significativo aumento da procura do GAAF, por parte dos professores, diretores de turma,

possivelmente fruto de um melhor conhecimento desta estrutura de mediação escolar;

- Boa articulação interna no âmbito do NRE – Núcleo de referenciação e encaminhamento (mediação

escolar, SPO e educação especial);

- Articulação fluida com parceiros externos, da comunidade e de âmbito nacional;

- Aumento de visitas domiciliárias, alargando o seu âmbito a famílias de alunos não ciganos.


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- Presença de quase todos os pais sensibilizados na reunião de notas do 6ºA;

- Inversão de uma situação de abandono escolar de uma aluna do 5ºA;



Metas 2012 /2013

Posição face às metas

377 medidas corretivas Reduzir 15%o número de

medidas corretivas

395 medidas corretivas:

Aumento de 4,8% o número

de medidas corretivas;

47 medidas disciplinares

sancionatórias

Reduzir 15%o número de

medidas sancionatórias


sancionatórias: Redução de

42,6% do número de medidas

sancionatórias

649 ocorrências em sala de aula Reduzir 15% o número de

ocorrências em sala de aula


sancionatórias: Redução de

35% de ocorrências em sala

de aula

17 alunos /as em abandono

escolar

Reduzir em 25% os alunos/as em

abandono escolar

10 alunos em abandono

escolar : Redução de 42,2% de

alunos em abandono escolar

34 alunos/as em absentismo

escolar

Redução de 10% os alunos/as em

absentismo

18 alunos em absentismo:

Redução de 47,1% de alunos

em absentismo

1 programa de diagnóstico

aplicado a uma turma de 5.ºano

Construção de programa de

competências pessoais e sociais e

aplicação às turmas que

considerem necessárias mais que

1.

Diagnóstico e construção da

primeira parte do Programa

de Competências Pessoais e

Sociais


Pág. 74 |||| 82


Metas 2012 /2013


Participação em 2 conselhos de

turma

Aumentar a participação em pelo

menos 100%

Participação em 4 conselhos

de turma

2 momentos de divulgação de

atividades realizadas junto da

comunidade educativa

Aumentar 100% os momentos de

divulgação de atividades

realizadas junto da comunidade

educativa

1 Momento de divulgação de

atividades realizadas junto da

comunidade educativa

(assistentes operacionais)


Pág. 75 |||| 82

Eixo


Ação

SENSIBILIZAÇÃO AO VOLUNTARIADO


Relativamente às ações de sensibilização ao Voluntariado, estão a ser planeadas cinco ações nas

escolas prioritárias que irão ser concretizadas no final do segundo período e início do terceiro

período, de modo a não sobrepor com outras atividades que estão a decorrer. Estas ações vão de

encontro aos vários tipos de voluntariado que é possível praticar na comunidade escolar, bem como

no concelho de Coruche, estreitando a relação entre a comunidade escolar e o meu familiar e social

envolvente.

Resultados

- Entrega de fichas de inscrição aos alunos da EB 2,3 para participação como voluntários nas

animações de pátio;

- Pesquisas realizadas sobre voluntariado.


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Metas 2012 /2013


16 alunos inscritos na dinâmica

de voluntariado

Aumento de 30% de alunos

inscritos na dinâmica de

voluntariado

As diferentes atividades

relativamente à Ação de

Sensibilização ao Voluntariado

ainda não se realizaram

devido realização de outras

Ações, sendo que a realização

destas tarefas estão previstas

para o 2.º/3.º Período

10 alunos de famílias

acompanhadas pelo GAAF ,que

participaram nas atividades

como voluntários

Aumento de 30% de alunos de

famílias acompanhadas pelo

GAAF , a participarem na

dinâmica de voluntariado

4 alunos a participarem

regularmente nas atividades

como voluntários

Aumento de 30% de alunos a

participarem regularmente nas

atividades nas atividades como

voluntários

0 ações realizadas Realizar 1 ação de sensibilização

ao voluntariado em cada escola

prioritária (total 5)

0 ações realizadas Realização de duas ações


Pág. 77 |||| 82

Eixo


Ação

SENSIBILIZAÇÃO E PARTILHA DE PRÁTICAS


Relativamente à Ação de Sensibilização e partilha de boas práticas foram realizadas duas Ações com

as Assistentes Operacionais na Escola EB2,3 Dr. Armando Lizardo.

A 1.ª Ação de sensibilização desenvolvida teve como principal objetivo fazer um diagnóstico e

discussão de estratégias de intervenção face aos problemas/necessidades diagnosticadas;

A 2.ª Ação de sensibilização realizou-se para apresentação das diferentes Ações/atividades do GAAF,

bem como discussão de casos práticos relativo a situações problemas sob o tema de

Gestão/mediação de Conflitos em Contexto de Pátio.

Resultados

As ações decorreram de uma forma muito interventiva pelos participantes. De salientar também que

se mostraram muito motivados pelos temas apresentados.

Em termos quantitativos participaram na 1ª e 2.ª Ação 19 Assistentes Operacionais.


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Metas 2012 /2013


1 Ação de sensibilização

realizada com pessoal docente

2 Ações de sensibilização

realizada com pessoal docente

Participação em 4 C. de

turma 3 do 5.ºA e um do

6.ºA

Preparação de 1 Encontro de

Técnicos de GAAF (ou estrutura

similar)

Preparação e realização de 1

Encontro de Técnicos de GAAF

(ou estrutura similar)

Ainda não se realizou

nenhuma ação, porque esta

ação tem uma data específica

da calendarização da

Mediação Escolar.

3 ações de sensibilização

realizadas com Assistentes

Operacionais

Aumento de 100 % no n.º de

ações de sensibilização com

Assistentes Operacionais

2 Ações realizadas a

Assistentes Operacionais


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Eixo


Ação

SENSIBILIZAÇÃO ÀS FAMÍLIAS


- Reuniões com parceiros para preparação dos programas de sensibilização às famílias;

- Auscultação das famílias participantes no programa realizado no ano letivo anterior relativamente

ao interesse em participar em futuras sessões;

- Preparação de um folheto de divulgação de ações de sensibilização às famílias;

Resultados

- Motivação das famílias participantes no programa realizado no ano letivo anterior para novo

programa de sensibilização às famílias;

- Auscultação de famílias acompanhadas pela Mediação Escolar para participação em ações a realizar;

- Articulação fluida com os parceiros sociais na elaboração e organização das ações de sensibilização.


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Metas 2012 /2013


0% de abandono dos alunos de

famílias intervencionadas

Manter a taxa de abandono dos

educandos das famílias

intervencionadas

Ações em preparação

8 ações realizadas Aumento de 20% das ações

realizadas Ações em preparação

Taxa média de adesão das

famílias

Aumento de 8% de adesão das

famílias Ações em preparação


Pág. 81 |||| 82

Eixo

MONITORIZAÇÃO E AUTO-AVALIAÇÃO

Esta ação tem o propósito de criar uma atitude reflexiva face ao desenvolvimento do projeto em si, ao

mesmo tempo que é responsável pela definição do próprio modelo de monitorização e avaliação do

projeto em causa.

A implementação desta ação permitiu que se recolhesse informação, tida como relevante, para o

acompanhamento e análise da qualidade dos diagnósticos iniciais realizados; adequação das

estratégias e das atividades implementadas com vista a alcançar determinados resultados.

Monitorizar para atuar é o que se pretende. Intervir e corrigir o que for necessário, para que os

objetivos traçados continuem a ser exequíveis.

Caracterização e operacionalização do modelo implementado

O modelo de monitorização assenta na participação efetiva dos diferentes stakeholders que intervêm

no desenvolvimento das diferentes ações. A monitorização qualitativa resultou da informação

recolhida junto das responsáveis pelas ações, através das coordenadoras das ações, tendo utlizado

diferentes fontes de informação: atas de reuniões; inquéritos; reuniões de docentes, sessões de

trabalho da equipa de coordenação do projeto.

A recolha de dados quantitativos foi feita tendo em conta alguma diversidade de fontes: dados

recolhidos nas atas dos conselhos de turma /conselho de docentes do departamento do 1.ºCiclo,

observatório de qualidade da comissão disciplinar do Agrupamento e nos documentos / registos das

próprias ações do TEIP.

Impacte da monitorização e avaliação na reorientação do Projeto TEIP e na vida das

Escolas/Agrupamento

Depois de efetuada esta primeira monitorização e avaliação do projeto importa salientar os aspetos

considerados de maior impacte:

- No âmbito da Mediação: maior aproximação às famílias de etnia cigana, bem como outras que não

são de etnia cigana; maior aproximação aos diretores de turma (maior fluidez na construção da

articulação interna) o que representa uma franca evolução no envolvimento da comunidade educativa;

consolidação das parcerias estabelecidas com a Cáritas; GNR e unidade de saúde familiar Vale do

Sorraia (CSC);CPCJ.


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No âmbito da Animação: Necessidade de desenvolver as atividades de animação de pátios e recreios

com a participação efetiva das assistentes operacionais, de modo a garantir a eficiência dos recursos

existentes e a sustentabilidade dos resultados no futuro.

No âmbito da Monitorização/Avaliação: Alargar o espectro dos stakeholders envolvidos, procedendo

assim a alguma reestruturação das metodologias e instrumentos utilizados.

Projeto TEIP Rumos de Mudança Ano letivo 2012/13 1.ª...

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