Proposta de criação de Mestrado em Media Interactivos · Mestrado em Multimédia da FEUP, o...
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Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
1
Instituto de Ciências Sociais
Campus de Gualtar 4710-057 Braga – P
Proposta de criação de
Mestrado em Media Interactivos
Dossier Interno (Junho 2009)
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
2
Índice
I – Dossier interno
1. Enquadramento e justificação do curso
2. Objectivos do curso
3. Resultados esperados da aprendizagem
4. Estrutura do curso e plano de estudos
5. Recursos humanos e materiais necessários
6. Encargos decorrentes com o funcionamento do curso
Anexos:
A. Minuta da Resolução do Senado Universitário
B. Plano de Estudos de acordo com o ponto 11 do Formulário da DGES
C. Proposta de Regulamento Interno da Direcção do Curso
D. Condições de candidatura e critérios de selecção
E. Pareceres
F. Deliberação do Conselho Académico
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
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I – DOSSIER INTERNO
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
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1. Enquadramento e justificação do curso Dada a natureza acelerada, por razões do suporte tecnológico, as aplicações interactivas
digitais têm sido identificadas de diferentes formas ao longo do tempo e em função da
tecnologia do momento – multimédia, novos media, media digitais. A definição do termo
multimédia aparece com uma forte ligação ao audiovisual e à sua motricidade combinatória de
vários media. Com o aparecimento das tecnologias digitais foi necessário especificar a
actuação das mesmas e assim distinguir como multimédia interactivo. No entanto manteve-se
no senso comum como multimédia apenas. Depois veio a necessidade de diferenciar entre o
analógico e o digital fazendo surgir novas terminologias como Novos Media e Media Digitais. O
mais amplamente utilizado, Novos Media, tem carregado consigo a problemática do tempo e
sua progressão num campo em que o novo tem uma duração muito limitada. Assim e em
alternativa ao Novo tem-se convencionado usar o Digital. Contudo esta é também uma solução
que tem sido incapaz de definir em concreto o carácter diferenciador dos apelidados novos
media uma vez que todos os media tradicionais têm seguido o caminho natural da digitalização.
Na realidade o conceito Media Interactivos é de entre estes o que melhor enfatiza a conotação
com a questão elementar de diferenciação entre os media tradicionais e os novos, ou seja, a
questão chave das suas propriedades interactivas.
De acordo com um estudo da Comissão Europeia sobre conteúdos criativos interactivos1, as
receitas geradas pelos conteúdos online quadruplicarão até 2010, passando de 1800 M€ em
2005 para 8300 M€, e os conteúdos online representarão igualmente uma parte considerável
das receitas totais em alguns sectores: cerca de 20% na música e 33% nos jogos vídeo. A
disponibilidade e a adopção da banda larga, bem como a possibilidade crescente de aceder a
conteúdos e serviços criativos em qualquer local e a qualquer momento, fazem surgir novas
formas de aceder e influenciar os conteúdos criativos disponíveis em redes mundiais como a
Internet, tanto em casa como através de dispositivos móveis. Um estudo da PermissionTV2 de
Dezembro de 2008 junto de 400 lideres de empresas da área digital aponta as experiências
com vídeo interactivo como a próxima evolução para o vídeo online e o storytelling3 interactivo
como o mais eficaz meio para os conteúdos online.
Estes conteúdos são veiculados pelos chamados Media Interactivos que se nos apresentam
como um novo paradigma comunicacional fortemente assente nos desenvolvimentos
tecnológicos. Meios que sofrem transformações a um ritmo muito elevado e requerem
conhecimento e técnicas constantemente actualizadas. A necessidade de um claro domínio da
1 Ver o estudo, "Interactive Content and Convergence; Implications for the Information Society", da Direcção-Geral Sociedade da Informação e Media, da Comissão Europeia, 25.01.2007, http://ec.europa .eu/information_society/eeurope/i2010/docs/studies/interactive_content_ec2006.pdf 2 Ver o estudo “Industry Survey Forecasts Adoption of Interactive Video in 2009” em, http://www. permissiontv.com/about/news/66/industry_survey_forecasts_adoption_of_interactive_video_in_2009 3 Do inglês, acto de contar histórias.
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
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base digital é por demais evidente no actual panorama de procura pela inovação, valor
acrescentado e novos conteúdos. Como tal este mestrado vem responder às prementes
demandas por parte de uma indústria portuguesa que viu recentemente o seu papel ser
reconhecido pelo governo no âmbito da criação de um Cluster das Indústrias Criativas do
Norte4.
Sendo a oferta de estudos graduados nesta área em Portugal muito pequena e recente não faz
sentido que a pouca que existe se concentre nos extremos - arte ou tecnologia. As ofertas em
Portugal apresentam claras tendências ou conotações com apenas um dos lados da discussão.
Do lado da arte temos exemplos como o Mestrado em Arte Multimédia da FBAUP e o Mestrado
em Som e Imagem: Artes Digitais, UCP. De conotação tecnológica temos exemplos como o
Mestrado em Multimédia da FEUP, o Mestrado em Design e Multimédia da Universidade de
Coimbra o Mestrado em Comunicação Multimédia, da Universidade de Aveiro. Por outro lado a
Universidade da Madeira viu surgir com a sua ligação ao programa com a Carnegie Mellon o
mestrado Professional Master in Human-Computer Interaction (HCI) e a licenciatura em Design
de Media Interactivos. Ambos os projectos demonstram uma clara tendência sincrética das
variantes técnica e artística sendo assim os projectos que mais se aproximam do teor desta
nossa proposta de mestrado. De salientar contudo que a oferta de mestrado em HCI da
Madeira e Carnegie Mellon apesar do carácter multidisciplinar acaba por se distanciar do foco
das questões do Mestrado em Media Interactivos aqui apresentado no sentido em que a sua
abordagem se vai centrar sobre as problemáticas da relação homem-máquina, ao contrário da
nossa proposta que é inteiramente dominada pelas questões interactivas dos media.
Acreditamos que uma oferta a partir das Ciências da Comunicação poderá contribuir para a
construção do necessário esteiro da área através de uma aposta numa formação balanceada
entre essas duas áreas e focada sobre os media - canais e conteúdos. A área cientifica da
comunicação apresenta-se como a mais bem preparada, atendendo à sua vertente lógica do
estudo da comunicação como processo de interface e interacção, para fundamentar e suportar
as abordagens teóricas e aplicadas necessárias à análise e criação de interactividade no seio
dos novos media.
Os mestres em Media Interactivos poderão funcionar como interface entre as duas valências,
arte e tecnologia e em simultâneo, e tendo em conta o talento e espírito criativo, dedicar-se
mais a uma ou a outra. A sua especialização na área dos media está na capacidade para gerar
formas inovadoras, desenvolver novo conhecimento sobre funcionalidades e simultaneamente
perceber e antecipar impactos dessas transformações sobre os media.
Existe uma clara aposta na criação e desenvolvimento de novos produtos. Produtos
interactivos para serem experienciados em plataformas digitais. Plataformas que de uma forma
4 Ver “Desenvolvimento de cluster de indústrias criativas na Região Norte”, in portal do Governo de 2008-07-23, http://www.portugal.gov.pt/portal/pt/governos/governos_constitucionais/gc17/ministerios/ maotdr/comunicacao/intervencoes/20080729_maotdr_int_industrias_criativas_norte.htm e “Indústrias Criativas”, in Serralves: http://www.serralves.pt/gca/?id=3068
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genérica poderão ser utilizadas em conjunto ou mesmo cruzar a sua forma (exemplo: página de
internet visualizada num telemóvel ou dentro de um ambiente virtual). Plataformas que estão
em constante evolução e transformação mas que possuem como denominador a capacidade
de permitir aos utilizadores experienciar artefactos interactivos. Na listagem abaixo estão
apenas alguns dos meios mais em adoptados no momento e que serão abordados ao longo do
curso de mestrado.
. Web1.0 e Web2.0;
. Ambientes virtuais online e mistos;
. Mobiles e Smartphones;
. Televisão interactiva e suas variações;
. Componentes interactivas de DVD-Video;
. CD/DVD-Roms multimédia
. Quiosques multimédia;
Num estudo recente do Sector Skills Council for Creative Media5 realizado junto da indústria de
conteúdos interactivos do Reino Unido, a indústria de media interactivos é:
. conduzida pelo governo, negócios e consumidores;
. compreende companhias, departamentos e indivíduos;
. recorre a um estrato de actividades fundamentalmente criativas;
. apresenta um carácter fortemente multidisciplinar;
. apresenta produtos interactivos para um variado número de plataformas tecnológicas
. desenvolve produtos que são utilizados pela informação e comercio, entretenimento e
educação.
Deste estudo é possível partir para um enquadramento mais claro das áreas de especialização
do mestre em Media Interactivos. Por um lado as questões dos Media que dizem respeito a:
guionismo, animação, efeitos, vídeo, áudio, gráficos e fotografia. Por outro o Design, que
engloba a arquitectura de informação, interfaces, gameplay, ambientes e funcionalidades.
Competências na Universidade do Minho A Universidade do Minho é detentora de competências próprias nas áreas científicas
identificadas. Estas concentram-se sobretudo no Departamento de Ciências da Comunicação
do Instituto de Ciências Sociais e no Departamento de Sistemas de Informação da Escola de
Engenharia onde se ministram desde já dois cursos de mestrado com fortes ligações a esta
proposta – Mestrado em Ciências da Comunicação Especialidade em Audiovisual e Multimédia
e o Mestrado em Tecnologia e Arte Digital. Ambos os mestrados contribuirão para a estrutura
desta nova proposta com UCs já existentes quer no plano obrigatório como no plano das UCs
opcionais. É do interesse desta proposta aproveitar as valências tecnológicas e artísticas de
5 Instituto que dá suporte ao ensino e formação na área das indústrias criativas. http://www.skillset.org/
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ambos os mestrados e direcciona-las em função dos objectivos de desenvolvimento de
competências nos estudantes.
Se considerarmos as actividades desenvolvidas nos últimos anos na Universidade do Minho,
ao nível das áreas científicas de maior interesse para o curso aqui proposto, podemos
facilmente concluir que existe já um historial de grande relevo. No que diz respeito aos Média
Interactivos, Videojogos e Ambientes Virtuais, vários são os docentes e investigadores da
Universidade do Minho que tem vindo a participar na organização e nas comissões de
programa de eventos, em actividades de projecto e de formação assim como na participação
nos órgãos sociais de instituições científicas da área, o que tem permitido posicionar a
universidade, quer no plano nacional quer no internacional, como uma entidade credível de
formação especializada e de investigação nestas áreas. Exemplos de instituições onde a
Universidade do Minho participa através dos seus docentes e investigadores individual e
institucionalmente são: a Sociedade Portuguesa de Ciências dos Videojogos; a Digital Games
Research Association, a European Narratology Network; a ACM SIGGRAPH; a Fundação INI-
GraphicsNet; a Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM), entre outros.
Eventos organizados pela Universidade do Minho nestas áreas são:
• Second International Conference on Interactive Digital Storytelling, 09 - 11 December,
Guimarães, 2009
• Research conference in the Second Life® world Life, imagination, and work using
metaverse platforms, September 24-26, Braga, 2009
• Conferência ZON | Digital Games 2008, Porto, 2008
• Artech 2008 – 4º Conferência Internacional de Arte Digital, Nov. 2008 (co-organização
com Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, Porto);
• Workshop Novos Media 07 | Second Life, Braga, 2007
• 5º Congresso da SOPCOM, Braga, 2007;
• Artech 2006 – 3º Conferência Internacional de Arte Digital e Electrónica, Novembro de
2006;
• Artech 2005 – 2º Workshop Luso-Galaico de Arte Digital, Agosto de 2005;
• Artech 2004 – 1º Workshop Luso-Galaico de Arte Digital, Julho de 2004;
Quanto a projectos de Investigação & Desenvolvimento na temática dos Media Interactivos com
a participação da Universidade do Minho como coordenador ou membro da parceria podemos
referir os seguintes:
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• VirtualActors - Development of a software framework for animating 3D virtual
characters, employing partially autonomous virtual actors. Financiado pela FCT -
PTDC/EIA/69236/2006). Iniciou Janeiro 2008.
• INSCAPE - Interactive Storytelling for Creative People. European Commission (FP6 -
IST - IP - 0041500), Janeiro 2004, 48 meses
• Development of a sketch-based instructional laboratory for Digital Arts and Computer
Graphics, HP Technology for Teaching Grant Initiative (ID: 11446121), Setembro 2007,
36 meses.
• CONNECT, Designing the classroom of Tomorrow by using advanced technologies to
connect formal and informal environments, IST-1-507844-STP, 2004.
É ainda digna de referência a ligação institucional da Universidade do Minho com o Centro de
Computação Gráfica, uma instituição de interface da Universidade do Minho vocacionada para
a Investigação Aplicada e a Transferência de Tecnologia nas áreas dos Personagens e Actores
Virtuais, Ambientes Virtuais, Entretenimento digital e Media Criativos. Este instituto aliado à
rede internacional a que pertence – a INI-GraphicsNet – com pólos na Alemanha, Portugal,
País Basco, Estados Unidos da América, Itália, Coreia do Sul e Singapura, irá assumir o papel
de parceiro para a experimentação prática nos seus laboratórios localizados em Azurém.
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2. Objectivos do curso
É objectivo do curso o estudo aprofundado dos meios de produção e criação comunicacionais
nos media interactivos. Instigar a busca pelo desenvolvimento de processos criativos em
ambientes digitais de carácter interactivo orientados à comunicação.
O mestrado destaca o papel estruturante da forma dos media interactivos abordando-a em
duas distintas camadas: o acesso e a produção. Do lado do acesso, o design de novas
tecnologias ou novos modos de uso das tecnologias em função das necessidades dos públicos
(exemplos são o aparecimento dos inúmeros modelos de participação criados pelo paradigma
web2.0). O acesso forma uma clara primeira camada de conhecimentos, problemas e soluções.
Numa abordagem menos tecnológica e com preocupações mais estéticas, a produção de
novos artefactos, conteúdos, que façam uso do potencial tecnológico disponibilizado e que
obrigam a pensar de forma diferente, pensar o conteúdo na seu design de interacção, na sua
arquitectura de informação, partilhada e aberta à participação.
De forma genérica, abraçar as necessidades artísticas e narrativas da comunicação, promover
um forte contacto com as novas tecnologias dos media interactivos em ambientes de equipa e
ao mesmo tempo enfatizar a polivalência dos indivíduos.
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3. Resultados esperados da aprendizagem Com a proposta de formação em Media Interactivos pretende-se desenvolver competências
para compreender e analisar assim como produzir e criar artefactos interactivos com
capacidade para comunicar eficazmente.
A área dos media interactivos requer dos seus mestres um olhar atento e constante do meio
industrial, dos seus processos e problemas. Os especialistas necessitam de bases de
sustentação próprias para a auto-motivação, apresentar uma atitude de grande
empreendedorismo e uma vontade determinada em continuar a aprender. Necessitam ainda de
possuir uma visão alargada sobre os processos de criação para os media interactivos e
apresentar motivação para cruzar disciplinas e funções no seio das equipas. O mestre em
Media Interactivos tem de apreciar as questões tecnológicas assim como as necessidades do
mercado, as questões estéticas e dos seus processos criativos e acima de tudo compreender
as necessidades dos utilizadores finais dos seus produtos.
Deste modo os resultados esperados definem-se por:
. Expressar-se eficazmente usando e combinando um largo espectro de media;
. Manifestar perspicácia na escolha dos media tradicionais e interactivos para comunicar
em função das necessidades do mercado/utilizadores finais;
. Conhecer a teoria de jogos digitais e conceitos de interacção e gameplay.
. Apresentar experiência na escrita e desenho criativos;
. Possuir entendimento alargado da teoria e processos de design de interacção e de
informação;
. Mostrar conhecimento dos princípios de programação de interactividade;
. Entender o funcionamento genérico do hardware e software numa lógica de utilizador;
. Possuir uma base alargada de conhecimentos de pacotes de software, incluindo as
soluções de software livre (open source);
Para além da qualificação profissional e da resposta capaz e inovadora às exigências
específicas de cada área profissional, espera-se que o mestre em Media Interactivos esteja
apto a desenvolver projectos de investigação científica, tanto no contexto académico como no
contexto empresarial.
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4. Estrutura do curso e plano de estudos
Este mestrado enquadra-se, maioritariamente, na área científica de Ciências da Comunicação,
terá a duração de quatro semestres, num total de 120 créditos, e dará lugar à obtenção do
Grau Mestre. O plano de estudos em Media Interactivos inclui unidades curriculares afectas às
seguintes áreas científicas: Ciências da Comunicação e Tecnologia e Arte Digital .
Este mestrado está organizado em quatro semestres. O primeiro semestre é composto por três
Unidades Curriculares e o segundo por quatro, abrangendo diferentes vertentes no campo da
comunicação e tecnologia e arte digital. Cada uma das UC’s, articulando-se com as restantes,
é dotada de uma determinada autonomia que lhe permite integrar no seu interior diferentes
módulos. O terceiro semestre é inteiramente dedicado ao desenvolvimento de Projecto que,
para além de incentivar os alunos a produzirem integralmente um artefacto interactivo, prepara
o projecto de tese que será concretizado no quarto semestre. Os estudantes que concluírem o
primeiro ano deste projecto de ensino ficam com um curso de Pós-graduação; aqueles que
concluírem com êxito o 2º ano ficam com o grau de Mestrado.
O Quadro 1 mostra a distribuição das unidades de crédito pelas áreas científicas do curso.
Quadro nº 1 Estrutura Curricular do Mestrado em Media Interactivos
ÁREA CIENTÍFICA SIGLA CRÉDITOS
OBRIGATÓRIOS OPTATIVAS
Ciências da Comunicação
CC 100 15
Tecnologia e Arte Digital
TAD 15 10
O Quadro 2 mostra a distribuição das unidades curriculares e seus pesos em ECTS.
Quadro nº 2 Estrutura geral do Mestrado em Media Interactivos
Unidade Curricular
ECTS
1º Semestre Comunicação e Empreendedorismo 10
Programação Interactiva 10
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Comunicação Visual 10
2º Semestre
Design de Videojogos 10
Animação 10
Interacção Humano-Computador 5
Opção 5
3º e 4º Semestre Projecto e Dissertação 60
TOTAL ECTS 120
O Quadro 3 mostra o plano de estudos completo.
Quadro nº 3 Plano de Estudos
Semestre Unidade Curricular Horas totais
ECTS Área discip.
1º Sem.
Comunicação e Empreendedorismo 280 10 CC
Programação Interactiva 280 10 TAD
Comunicação Visual 280 10 CC
Total Semestre 840 30
2º Sem.
Design de Videojogos 280 10 CC
Interacção Humano-Computador 140 5 TAD
Animação 280 10 CC
Opção 140 5 *
Total Semestre 840 30
3º e 4º Sem.
Projecto e Dissertação 1680 60 CC
Total Semestre 1680 60
Total Curso 3360 120
Unidades Curriculares Opcionais (Nome / Área Científica):
• Som e Música Digitais (TAD) • Narrativas Digitais (CC) • Teoria do Cinema (CC) • Interfaces Tangíveis (TAD) • Estética Computacional (TAD)
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4.1 Descrição sucinta das Unidades Curriculares
O primeiro semestre apresenta 3 UC’s. Comunicação e Empreendedorismo visa promover a
compreensão da natureza das práticas de produção de cultura assim como dos seus efeitos e
traços no seio da sociedade ao mesmo tempo que promoverá um espírito de empreender, do
risco suportando com argumentação as ideias que os alunos possam ter para desenvolvimento
de oportunidades de negocio. Esta disciplina pretende mostrar aos alunos um caminho para a
criação de projectos e empresas numa área que depende essencialmente da inovação e do
risco. Programação Interactiva propõe um estudo introdutório às bases da algoritmia,
nomeadamente das questões de lógica e de processamento de informação. Pretende operar
sobre uma sintaxe próxima da linguagem humana (scripting) e como tal evitar as delongas
próprias da memorização de linguagens mais complexas, para assim se focalizar sobre o
essencial, que é o potenciar da interacção através da programação. Comunicação Visual
pretende proporcionar um espaço de reflexão e autonomização sobre os processos de
descodificação do panorama visual, nomeadamente do movimento visual. Garante-se assim ao
aluno um fortalecimento do conhecimento dos potenciais comunicativos visuais por forma a
potenciar a operacionalização de interactividade sobre camadas visuais.
O segundo semestre será composto por 4 UC’s. Design de Videojogos é uma disciplina
orientada ao design de processos, nomeadamente ao estudo e aprofundamento das questões
de gameplay e por conseguinte na procura de novos e inovadores modos de desenhar jogos.
Pretende-se assim que o aluno seja capaz de traduzir as capacidades lúdicas e de simulação
geradas pela experienciação dos jogos digitais para qualquer outro media interactivo.
Interacção Humano-Computador irá funcionar a um nível mais baixo na camada de suporte
aos media interactivos, proporcionando conhecimento e exercitando o uso de diferentes
plataformas interactivas que vão desde a internet, televisão interactiva ao telemóvel. Deste
modo o aluno abrirá um novo horizonte de potencialidade de inovação por intermédio do uso
de tecnologias que estão em constante desenvolvimento. Animação funcionará no campo da
modelação e animação de formas tridimensionais geométricas e orgânicas permitindo a criação
de ambientes virtuais e seus elementos autónomos que possam ser potencializados com
recurso aos conhecimentos leccionados nas UCs de videojogos e programação. A UC de
OPÇÃO permitirá ao aluno definir em parte o seu caminho e especialização
Os estudantes que querem obter o grau de Mestrado seguem para o terceiro semestre que
será preenchido com Projecto destinado à preparação do projecto final e da Dissertação que
será desenvolvida no quarto semestre, acompanhada por um orientador da Universidade do
Minho.
4.2 Descrição detalhada das Unidades Curriculares
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1º Semestre Unidade Curricular: Comunicação e Empreendedorismo
ÁREA CIENTÍFICA. CC
UC - ANUAL SEMESTRAL x TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA x OPCIONAL
Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 10 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Horas
de aval.
Total Listagem de RA (entre 4 e 6)
Colectivas Lab. T. C. Sem Tut. Est. Estudo
Trabº grupo
Trabº projecto T TP PL TC S OT E
Aprofundar as principais teorias do empreendedo-rismo
25 10 15 50
Reflectir criticamente questões actuais levantadas no campo da comunicação empresarial
25 10 35
Aplicar as abordagens criticas a fenómenos empreendedores
25 50 5 80
Desenvolver trabalhos individuais e colectivos
10 15 30 50 10 115
Total 25 60 15 10 25 80 50 15 280
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1º Semestre Unidade Curricular: Programação Interactiva
ÁREA CIENTÍFICA. CC
UC - ANUAL SEMESTRAL x TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA x OPCIONAL
Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 10 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Horas
de aval.
Total Listagem de RA (entre 4 e 6)
Colectivas Lab. T. C. Sem Tut. Est. Estudo
Trabº grupo
Trabº projecto T TP PL TC S OT E
Estudar as bases da algoritmia
15 15 30
Reflectir sobre questões actuais de sintaxe da programação
10 10 10 30
Aplicar diferentes abordagens a fenómenos interactivos
15 25 40 5 85
Desenvolver trabalhos individuais e colectivos
10 25 40 50 10 135
Total 15 35 50 10 25 80 50 15 280
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
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1º Semestre Unidade Curricular: Comunicação Visual
ÁREA CIENTÍFICA. CC
UC - ANUAL SEMESTRAL x TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA x OPCIONAL
Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 10 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Horas
de aval.
Total Listagem de RA (entre 4 e 6)
Colectivas Lab. T. C. Sem Tut. Est. Estudo
Trabº grupo
Trabº projecto T TP PL TC S OT E
Conhecer várias abordag-ens das Artes Visuais
25 10 35
Ser capaz de interrogar a arte do ponto de vista da comunicação
10 25 15 50
Discutir as implicações das transformações tecnológicas
15 25 40 20 5 105
Aplicar todos estes conhe -cimentos no desen-volvimento de trabalhos práticos
25 40 20 5 90
Total 50 50 25 25 80 40 10 280
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2º Semestre Unidade Curricular: Design de Videojogos
ÁREA CIENTÍFICA. CC
UC - ANUAL SEMESTRAL x TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA x OPCIONAL
Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 10 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Horas
de aval.
Total Listagem de RA (entre 4 e 6)
Colectivas Lab. T. C. Sem Tut. Est. Estudo
Trabº grupo
Trabº projecto T TP PL TC S OT E
Estudar as teorias do design
15 15 30
Reflectir sobre questões aprofundadas de gameplay
10 10 10 30
Aplicar diferentes abordagens de gameplay a fenómenos lúdicos
15 25 40 5 85
Desenvolver trabalhos individuais e colectivos
10 25 40 50 10 135
Total 15 35 50 10 25 80 50 15 280
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2º Semestre Unidade Curricular: Interacção Humano-Computador
ÁREA CIENTÍFICA. CC
UC - ANUAL SEMESTRAL x TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA x OPCIONAL
Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Horas
de aval.
Total Listagem de RA (entre 4 e 6)
Colectivas Lab. T. C. Sem Tut. Est. Estudo
Trabº grupo
Trabº projecto T TP PL TC S OT E
Estudar os fenómenos da IHC de base tecnológica, cognitiva e social
10 10 20
Reflectir sobre questões de Usabilidade
5 5 10
Aplicar diferentes visões a fenómenos Interactivos
5 10 5 10 30
Desenvolver trabalhos individuais e colectivos
25 20 30 5 80
Total 15 5 25 10 20 30 30 5 140
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2º Semestre Unidade Curricular: Animação
ÁREA CIENTÍFICA. CC
UC - ANUAL SEMESTRAL x TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA x OPCIONAL
Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 10 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Horas
de aval.
Total Listagem de RA (entre 4 e 6)
Colectivas Lab. T. C. Sem Tut. Est. Estudo
Trabº grupo
Trabº projecto T TP PL TC S OT E
Estudar os princípios da Animação tradicional
10 15 25
Estudar os princípios da Animação em computador
10 10 20
Compreender e aplicar as técnicas de criação orgânica e geométrica
10 30 15 5 40 100
Desenvolver trabalhos individuais e colectivos
10 25 40 50 10 135
Total 20 20 55 15 30 80 50 10 280
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
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2º Semestre Unidade Curricular: Estética Computacional
ÁREA CIENTÍFICA. CC
UC - ANUAL SEMESTRAL x TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA x OPCIONAL
Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Horas
de aval.
Total Listagem de RA (entre 4 e 6)
Colectivas Lab. T. C. Sem Tut. Est. Estudo
Trabº grupo
Trabº projecto T TP PL TC S OT E
Explicar a importância da cibernética e dos novos media electrónicos,
1 2 0 0 0 0 4 2 0 1 10
Distinguir as diferentes etapas da história da arte digital,
2 8 0 0 0 0 0 12 6 0 1 29
Discriminar os diferentes componentes de um artefacto de arte digital
4 4 0 0 0 0 0 16 10 0 1 35
Analisar as implicações dos meios computacionais como meio de expressão criativa na definição de estética.
4 8 0 0 0 0 0 10 10 0 1 33
Analisar um conjunto de artefactos de arte digital à luz das suas características estético computacionais.
4 8 0 0 0 0 0 10 10 0 1 33
TOTAL 15 30 0 0 0 0 0 52 38 0 5 140
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
21
2º Semestre Unidade Curricular: Som e Música Digitais
ÁREA CIENTÍFICA. CC
UC - ANUAL SEMESTRAL x TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA x OPCIONAL
Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Horas
de aval.
Total Listagem de RA (entre 4 e 6)
Colectivas Lab. T. C. Sem Tut. Est. Estudo
Trabº grupo
Trabº projecto T TP PL TC S OT E
Explicar a importância do som e música digitais.
1 2 0 0 0 0 3 2 0 1 9
Explicar os princípios, principais modelos e técnicas relacionadas com a abordagem tecnológica e a prática da.
4 8 0 0 0 0 0 12 12 0 1 37
Identificar, classificar e integrar os principais algoritmos e técnicas básicas e avançadas de processamento de som.
4 8 0 0 0 0 0 12 20 0 1 45
Investigar e aplicar em sistemas e tecnologia de desenvolvimento de soluções finais de som e música digitais.
6 12 0 0 0 0 0 12 18 0 1 49
TOTAL 15 30 0 0 0 0 0 39 52 0 4 140
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
22
2º Semestre Unidade Curricular: Narrativas Digitais
ÁREA CIENTÍFICA. CC
UC - ANUAL SEMESTRAL x TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA x OPCIONAL
Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Horas
de aval.
Total Listagem de RA (entre 4 e 6)
Colectivas Lab. T. C. Sem Tut. Est. Estudo
Trabº grupo
Trabº projecto T TP PL TC S OT E
Explicar a importância da narrativa no desenho e implementação de sistemas.
1 2 0 0 0 0 3 2 0 1 9
Identificar os princípios, principais modelos e técnicas relacionadas com as narrativas digitais.
4 8 0 0 0 0 0 12 12 0 1 37
Aplicar as principais técnicas de desenho de interacção no desenvolvimento de aplicações.
4 8 0 0 0 0 0 12 20 0 1 45
Avaliar sistemas e tecnologia existentes; integrar estes em soluções de narrativas digitais.
6 12 0 0 0 0 0 12 18 0 1 49
TOTAL 15 30 0 0 0 0 0 39 52 0 4 140
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
23
2º Semestre Unidade Curricular: Interfaces Tangíveis
ÁREA CIENTÍFICA. CC
UC - ANUAL SEMESTRAL x TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA x OPCIONAL
Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Horas
de aval.
Total Listagem de RA (entre 4 e 6)
Colectivas Lab. T. C. Sem Tut. Est. Estudo
Trabº grupo
Trabº projecto T TP PL TC S OT E
Explicar a importância das interfaces tangíveis no desenho e implementação de sistemas.
2 2 0 0 0 0 4 2 0 1 11
Identificar os princípios, principais modelos e técnicas relacionadas com as interfaces tangíveis.
2 2 0 0 0 0 0 8 8 0 1 21
Avaliar e categorizar sistemas e tecnologia existentes; integrar estes em soluções baseadas em interfaces tangiveis.
2 8 0 0 0 0 0 10 10 0 1 31
Desenhar, desenvolver e implementar soluções baseadas em interfaces tangíveis.
5 10 0 0 0 0 0 12 20 0 1 48
TOTAL 15 30 0 0 0 0 0 42 48 0 4 140
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
24
2º Semestre Unidade Curricular: Teoria do Cinema
ÁREA CIENTÍFICA. CC
UC - ANUAL SEMESTRAL x TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA x OPCIONAL
Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Horas
de aval.
Total Listagem de RA (entre 4 e 6)
Colectivas Lab. T. C. Sem Tut. Est. Estudo
Trabº grupo
Trabº projecto T TP PL TC S OT E
Conhecer a história e evolução da teoria fílmica
10 10 20
Avaliar criticamente os modos diferenciados de reflectir este campo
10 10 20
Problematizar o cinema como arte, media e comunicação.
10 5 15
Dominar as questões actuais da produção de narrativa fílmica.
10 5 10 5 30
Aplicar todos estes conhecimentos no desenvolvimento de trabalhos reflexivos.
5 5 10 30 5 55
Total 20 25 35 20 30 10 140
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
25
3º e 4º Semestre Unidade Curricular: Projecto e Dissertação
ÁREA CIENTÍFICA. CC
UC - ANUAL x SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA
OBRIGATÓRIA x OPCIONAL
Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 60 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Horas
de aval.
Total Listagem de RA (entre 4 e 6)
Colectivas Lab. T. C. Sem Tut. Est. Estudo
Trabº grupo
Trabº projecto T TP PL TC S OT E
Analisar criticamente contextos de investigação e desenvolvimento em Media Interactivos.
0 0 0 0 20 20 60 150 0 50 10 310
Conceber, implementar e avaliar um projecto de investigação e desenvolvimento em Media Interactivos.
0 0 0 0 20 20 150 130 0 100 10 430
Desenvolver instrumentação conceptual e metodologicamente ajustada ao desenvolvimento do projecto de investigação.
0 0 0 0 20 20 90 60 0 275 10 475
Redigir documentação crítica acerca do projecto desenvolvido, integrando todos os elementos produzidos numa dissertação final
0 0 0 0 5 20 15 225 0 180 20 465
Total 0 0 0 0 65 80 315 565 0 605 50 1480
5. Recursos Humanos e Materiais O Curso de Mestrado em Media Interactivos será assegurado por docentes do departamento de Ciências da Comunicação e do Departamento de Sistemas de Informação. Estes departamentos possuem um corpo de docentes de doutorados capaz de, por si só, garantir a leccionação da maior parte das unidades curriculares do Curso. Na tabela seguinte lista-se a equipa docente prevista para assegurar o Curso.
Nome Unidade Orgânica / Categoria
Trabalho na área do Curso ou Associada
Manuel Joaquim da Silva Pinto DCC-ICS/ Doutor Área de investigação: Media e Jornalismo. UCs: Comunicação e Empreendedorismo (CC).
Maria Madalena Oliveira DCC-ICS/ Doutor Área de investigação: Semiótica. UCs: Comunicação Visual (CC).
Maria Helena C. C. Sousa DCC-ICS/ Doutor Área de investigação: Políticas de Comunicação. UCs: Comunicação e Empreendedorismo (CC).
Moisés de Lemos Martins DCC-ICS/ Doutor Área de investigação: Linguagem e Interacção Social. UCs: Comunicação Visual (CC).
Nelson Troca Zagalo DCC-ICS/ Doutor
Área de investigação: Entretenimento Digital e Comunicação Afectiva. UCs: Design de Videojogos (CC) e Animação (CC).
Pedro Sérgio Oliveira Branco DSI-EE / Doutor
Área de investigação: Interacção Humano-Computador e Computação Afectiva UCs: Programação Interactiva (TAD) e Interacção Humano-Computador (TAD).
Outros docentes da UM que colaborarão com o Mestrado em Media Interactivos
• Albertino Gonçalves, DS-ICS/Doutor
• Anabela Simões de Carvalho, DCC-ICS/ Doutor
• Felisbela Maria Carvalho Lopes, DCC-ICS/ Doutor
• Joaquim Manuel Fidalgo, DCC-ICS/ Doutor
• Maria Helena Costa Pires, DCC-ICS/ Doutor
• Maria Rosa S. P. Cabecinhas, DCC-ICS/ Doutor
• Maria Zara Simões Pinto Coelho, DCC-ICS/ Doutor
• Sara de Jesus Pereira, DCC-ICS/ Doutor
• Teresa Augusta Ruão Correia Pinto, DCC-ICS/ Doutor
Outros colaboradores
• Ido Aharon Iurgel, Investigador CCG/Algoritmi-EE / Doutor
• Elisabete Carvalho, Investigador CCG/Algoritmi-EE / Doutor
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
27
• Leonel Varandas Valbom, Investigador Centro Algoritmi-EE / Doutor
• Nuno Otero, Investigador Centro Algoritmi-EE / Doutor
Além desta equipa docente com doutoramento, o Curso de Mestrado conta ainda com a
cooperação de vários assistentes e de dois técnicos, um ligado ao audiovisual e outro ligado à
informática.
Recursos Materiais
O curso irá fazer uso dos equipamentos (hardware/software) existentes nos departamentos
proponentes.
O curso utilizará fortemente as facilidades de e-learning pelo que recorrerá à plataforma de e-
learning da Universidade do Minho.
6. Encargos decorrentes com o funcionamento do curso
Os encargos decorrentes do funcionamento do 2.º Ciclo em Media Interactivos articulam-se
estreitamente com as condições de funcionamento do Departamento de Ciências da
Comunicação e do Mestrado em Tecnologia e Arte Digital.
É previsível a necessidade de meios financeiros para a compra e manutenção de algum
material informático. Contudo a utilização dos equipamentos existentes no departamento
proponente permitirá uma importante economia de escala ao nivel da partilha dos laboratórios
e, portanto, reduzindo substancialmente o nível de custos com a aquisição hardware e
software.
O orçamento do curso irá contar, do lado da receita, essencialmente com os valores das
propinas de matrícula no curso. Ao nível dos patrocínios empresariais são de esperar que estes
atinjam o valor de 5.000 Euros a partir da terceira edição.
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
28
ANEXOS
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
29
Anexo A – Minuta de Resolução do Senado Universitário
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
30
Instituto de Ciências Sociais
Campus de Gualtar 4710-057 Braga – P
SU-#/200# (anexo)
1. Área Científica do curso:
Ciências da Comunicação
2. Duração normal do curso:
4 Semestres
3. Número mínimo de unidades de crédito necessário à atribuição do grau:
120 ECTS
4. Áreas científicas e distribuição das unidades de crédito (ECTS):
4.1 Áreas científicas obrigatórias
Ciências da Comunicação / 105 ECTS
Tecnologia e Arte Digital / 15 ECTS
4.2 Áreas científicas opcionais
Tecnologia e Arte Digital / 15 ECTS
Ciências da Comunicação / 10 ECTS
5. Taxa de matrícula e propinas:
Estes montantes serão fixados pelo Conselho Académico, nos termos dos Estatutos da
Universidade.
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
31
AN E X O B
Plano de Estudos de acordo com o ponto 11 do Formulário da Direcção-Geral do Ensino Superior
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
32
PLANO DE ESTUDOS
Mestrado em Media Interactivos
1º ANO
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS
OBSERVAÇÕES TOTAL CONTACTO
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Comunicação e Empreendedorismo CC S 280 110 (Colectivas 85, Lab 15,
Sem 10) 10 Obrigatória
Programação Interactiva CC S 280 110 (Colectivas 50, Lab 50,
Sem 10) 10 Obrigatória
Comunicação Visual CC S 280 110 (Colectivas 100,
seminário 25) 10 Obrigatória
Design de Videojogos CC S 280 110 (Colectivas 50, Lab 50,
Sem 10) 10 Obrigatória
Animação CC S 280 110 (Colectivas 40,
Laboratoriais 55, Seminário 15)
10 Obrigatória
Interacção Humano-Computador CC S 140 55 (Colectivas 20,
Laboratoriais 25, Seminário 10)
5 Obrigatória
Som e Música Digitais TAD S 140 45 (Colectivas 45) 5 Optativa
Narrativas Digitais TAD S 140 45 (Colectivas 45)
5 Optativa
Teoria do Cinema CC S 140 55 (Colectivas 45, seminário
10) 5 Optativa
Estética Computacional TAD S 140 45 (Colectivas 45) 5 Optativa
Interface Tangiveis TAD S 140 45 (Colectivas 45) 5 Optativa
Abreviaturas das Áreas Científicas:
TAD: Tecnologia e Arte Digital
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
33
PLANO DE ESTUDOS
Mestrado em Media Interactivos
2º ANO
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS
OBSERVAÇÕES TOTAL CONTACTO
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Projecto e Dissertação CC A 1680 460 (Seminário 65, Tutorias
80, Estágio 315) 60 Obrigatória
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
34
AN E X O C
P r o p o s t a d e R e g u l a m e n t o I n t e r n o d o C u r s o
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
35
Proposta de Regulamento Interno da Direcção do 2.º Ciclo do Curso de Ciências
da Comunicação
CAPÍTULO I
(Disposições Gerais)
Artigo 1º
(Natureza e âmbito de aplicação)
1. O presente Regulamento dá cumprimento ao estabelecido no Capítulo III do DL
n.º 74/2006 de 24 de Março,
2. As disposições contidas neste Regulamento destinam-se ao Curso de Mestrado em Media Interactivos criado pela Resolução SU-6/00, do Senado Universitário, XXXX de Outubro, adiante designado por Curso, conducente à obtenção de um grau de mestre em Media Interactivos.
Artigo 2º (Concessão do Grau de Mestre)
1. A concessão do grau de mestre é feita mediante a frequência e aprovação nas unidades curriculares que integram o plano de estudos do Curso e a elaboração de uma dissertação original, submetida a discussão pública onde deve ser obtido o resultado expresso no intervalo 10-20 da escala numérica inteira de 0 a 20, bem como no seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações, segundo o art. 24 do Capítulo III do DL n.º 74/2006 de 24 de Março; 2. O grau de mestre é certificado por uma carta magistral.
Artigo 3º (Duração e certificado do curso)
1. O Curso tem a duração de quatro semestres (120 unidades de crédito
europeus), compreendendo a frequência e aprovação da parte curricular do Curso, preparação e apresentação de uma dissertação original.
2. A aprovação na parte curricular do Curso confere o direito a diploma de
estudos Pós-Graduados em Ciências da Comunicação.
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
36
Artigo 4º (Organização e estrutura curricular)
O Curso está organizado de acordo com o sistema unidades de crédito europeias (EC) e as respectivas áreas científicas, disciplinas, regime de escolaridade e carga horária são os que constam do diploma de criação do curso e do plano de estudos aprovado.
Artigo 5º (Candidatura à inscrição no Curso)
Podem candidatar-se ao acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre: a) Titulares do grau de licenciado ou equivalente legal; b) Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um 1.º ciclo de estudos organizado de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um estado aderente ao processo; c) Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objectivos do grau de licenciado pelo órgão científico estatutariamente competente do estabelecimento de ensino superior onde pretendem ser admitidos; d) Detentores de um curriculum escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido como atestando capacidade de realização deste ciclo de estudos pelo órgão científico estatutariamente competente do estabelecimento de ensino onde pretendem ser admitidos.
Artigo 6 (Limitações quantitativas e prazos)
O número de vagas do Curso e o número mínimo de inscrições indispensável ao funcionamento do Curso [e] bem como o período lectivo são fixados por despacho reitoral, sob proposta do Conselho Científico do Instituto de Ciências Sociais. Todas as normas de candidatura e funcionamento serão publicitadas através de edital para cada edição ou reedição do Curso.
Artigo 7º
(Regime geral)
1. As regras de matrícula e inscrição, o regime de faltas, de avaliação de conhecimentos e de classificação das disciplinas que integram o Curso são os previstos no Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação: Mestrados, Cursos de
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
37
Especialização e Cursos Avançados de Curta Duração da Universidade do Minho e no presente Regulamento, respeitando o estabelecido no Capítulo III do DL n.º 74/2006 de 24 de Março;
CAPÍTULO II (Da Selecção dos Candidatos à Matrícula no Curso)
SECÇÃO I (Da selecção)
Artigo 8º (Apresentação de candidaturas)
1. A apresentação de candidaturas é efectuada na secretaria do Departamento de
Ciências da Comunicação do Instituto de Ciências Sociais, através do preenchimento de um boletim de candidatura, de acordo com os prazos e preceitos publicitados anualmente.
2. Deverão ainda ser anexados os seguintes documentos:
a) Cópia da certidão da Licenciatura ou do diploma do 1º Ciclo com indicação da
respectiva classificação final;
b) Curriculum vitae com Portefólio detalhado;
d) Outros elementos comprovativos solicitados no edital ou que os candidatos
entendam relevantes para apreciação da sua candidatura. 3. A apresentação de processos de candidatura incompletos, designadamente no
que se refere a elementos essenciais que permitam a sua correcta apreciação e respectivos procedimentos de selecção e seriação, acarretará rejeição liminar da candidatura.
Artigo 9º (Critérios de selecção)
1. A selecção dos candidatos à matrícula em cada curso terá em consideração os
seguintes critérios de selecção:
a) Classificação da Licenciatura ou do diploma do 1º Ciclo de outros graus já
obtidos pelo candidato;
b) Curriculum académico, científico e técnico;
c) Experiência profissional.
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
38
2. Dentro do primeiro bloco de apreciação (classificação da licenciatura ou de outros graus já obtidos pelo candidato), serão considerados os seguintes elementos:
- Classificação da licenciatura ou do diploma do 1º Ciclo;
- Defesa de uma dissertação de licenciatura ou equivalente;
- Outra licenciatura ou outro diploma do 1º Ciclo;
- Curso de Pós-graduação com a duração mínima de um ano;
- Mestrado.
3. Dentro do segundo bloco de apreciação (curriculum académico, científico e técnico), serão considerados os seguintes elementos:
- Publicações;
- Participação em projectos de investigação;
- Produção artística e técnica,
- Participação em reuniões científicas (congressos, colóquios, seminários, etc.);
- Apresentação de comunicações em reuniões científicas (congressos, colóquios, seminários, etc.);
- Apresentação de produção artística
- Organização de eventos de carácter científico;
- Realização de palestras e conferências;
4. Dentro do bloco de apreciação relativo à experiência profissional, compreende-se o desempenho de funções ou de actividades relevantes no domínio do Curso, a saber:
- Experiência profissional no âmbito da Comunicação;
- Outras funções sócio-culturais e de carácter cívico.
5. Os diversos elementos constantes dos três blocos de apreciação acima enunciados serão ponderados em função do seu nível de ajustamento às áreas científicas de Ciências da Comunicação constantes no Curso.
Artigo 10º (Competência para a selecção)
A selecção dos candidatos é efectuada pela Comissão Directiva do Curso,
tendo em conta os critérios de selecção referidos anteriormente.
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
39
Artigo 11º
(Classificação e ordenação dos candidatos)
1. Finda a aplicação dos métodos de selecção, a Comissão Directiva do Curso procederá à classificação e ordenação dos candidatos e elaborará acta fundamentada da qual constará a lista de admitidos (incluindo os suplentes), a sua classificação final e a lista de candidatos não admitidos.
a) A acta a que se refere o número anterior está sujeita a homologação do
Conselho Científico do Instituto de Ciências Sociais; b) A acta será fornecida em certidão a qualquer candidato que a solicite ao
Conselho Científico do Instituto de Ciências Sociais. 2. Da decisão de selecção não cabe recurso, salvo se arguida de vício de forma.
Artigo 12º (Resultados do processo de selecção e seriação)
1. A Comissão Directiva do Curso de Medias Interactivos promoverá o envio dos
resultados do processo de selecção e seriação aos candidatos, através de ofício registado, com fotocópia da lista e indicação dos motivos determinantes da não admissão, quando for caso disso. A mesma, para além disso, poderá igualmente publicitá-los por outros meios julgados adequados.
2. Simultaneamente, a Comissão Directiva enviará à Divisão de Pós-Graduação a
documentação relativa ao processo de selecção e seriação, nomeadamente:
a) A acta referida no artº 11º;
b) A lista ordenada dos candidatos seleccionados indicando os admitidos à
matrícula e inscrição (efectivos e suplentes) e os não admitidos, assinalando-
se nesta lista os candidatos provenientes do ensino superior;
c) A lista de candidatos não seleccionados;
d) Os endereços dos candidatos admitidos, incluindo os suplentes.
SECÇÃO II (Das matrículas e inscrições)
Artigo 13º (Matrículas e inscrições)
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
40
1. Os candidatos admitidos deverão proceder à matrícula e inscrição na Divisão de Pós-Graduação no prazo fixado no edital de abertura do concurso.
2. No caso de algum candidato admitido desistir expressamente da matrícula e
inscrição ou não comparecer a realizar a mesma, a Divisão de Pós-Graduação (D.P.G.), no prazo de três dias após o termo do período de matrícula e inscrição, através de carta registada com aviso de recepção, convocará para inscrição o(s) candidato(s) suplente(s) na lista ordenada, até esgotar as vagas ou aqueles candidatos.
3. Os candidatos a que se refere o número anterior disporão de um prazo máximo
10 (dez) dias úteis após a recepção da notificação para procederem à matrícula e inscrição.
4. Os alunos que não tenham completado, nos prazos legais, a parte curricular do Curso ou a dissertação poderão fazê-lo no âmbito da edição subsequente do Curso, obedecendo aos seguintes requisitos:
a) Deverão apresentar requerimento fundamentado ao Reitor para a inscrição nas disciplinas ou na dissertação, no início do ano lectivo; o requerimento deverá ser acompanhado de informação do Conselho Científico da Escola, mediante parecer da Comissão Directiva do Curso;
b) O parecer da Comissão Directiva do Curso deverá incluir informação sobre a equivalência das unidades curriculares já efectuadas e sobre as unidades curriculares que o aluno terá que frequentar para completar a parte curricular do Curso ou, no caso da dissertação, sobre o plano de trabalho e a orientação científica;
c) Os requerimentos devem ser apresentados na D.P.G., no prazo previsto para a matrícula e inscrição na edição do Curso à qual submetem nova inscrição;
d) Os alunos que frequentem uma nova edição do Curso nas condições acima referidas serão considerados supranumerários, sendo-lhes concedida a possibilidade de efectuarem apenas uma segunda inscrição.
5. O aluno com estatuto de trabalhador-estudante que não tenha completado, nos prazos legais, a parte curricular do Curso ou a dissertação, poderá fazê-lo no âmbito da edição subsequente do Curso, devendo apresentar, no início do ano lectivo, requerimento fundamentado ao Reitor. 6. Aos alunos sem estatuto de trabalhador-estudante inscritos em cursos de pós-graduação que não tenham completado a parte curricular e/ou a dissertação do Curso, nos prazos legais, poderão fazê-lo no âmbito da edição subsequente do mesmo Curso, obedecendo aos seguintes requisitos:
a) Deverão apresentar requerimento fundamentado ao Reitor para a inscrição nas unidades curriculares e/ou na dissertação em falta, no início do ano lectivo. O requerimento deverá ser acompanhado de informação do Conselho Científico da Escola em que se enquadra o Curso, prestada mediante parecer da Comissão Directiva do Curso;
b) O parecer da Comissão Directiva do Curso a que se refere a alínea anterior deverá incluir informação sobre a equivalência de unidades curriculares já efectuadas e sobre as unidades curriculares que o aluno
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
41
terá que frequentar para completar a parte curricular do Curso e, no caso de dissertação, sobre o plano de trabalhos e orientação científica;
c) Os requerimentos devem ser apresentados na D.P.G, no prazo previsto para inscrição e matrícula na edição do Curso à qual submetem nova inscrição;
d) Os alunos que frequentem uma nova edição dos cursos nas condições referidas serão considerados como alunos supranumerários;
e) Aos alunos abrangidos pelas condições previstas nas alíneas anteriores só é concedida a possibilidade de efectuar uma nova inscrição.
Artigo 14º
(Taxas de candidatura e de matrícula e propinas de inscrição) 1. O valor das propinas devidas pela inscrição no ciclo de estudos conducente ao grau de mestre é fixado anualmente pelo Conselho Académico, em respeito pelo estabelecido no artigo 17 da Lei n.º 37/2003 de 22 de Agosto.
Artigo 15º (Calendário escolar e regime de funcionamento)
1. O calendário escolar e o horário do Curso serão elaborados anualmente pela
Comissão Directiva do Curso, em conformidade com as orientações gerais definidas anualmente pelo Conselho Académico.
2. O Curso funciona em regime normal/intensivo.
Artigo 16º (Faltas)
1. A assistência às aulas é obrigatória. 2. O controlo das faltas é da responsabilidade do regente da disciplina. 3. Considera-se sem frequência a uma dada unidade curricular o aluno cujo
número de faltas seja superior a 10 % da respectiva carga lectiva total.
Artigo 17º
(Avaliação e classificação) 1. Os elementos de avaliação de cada unidade curricular poderão ser de
natureza diversa, designadamente trabalhos escritos, orais ou experimentais, individuais ou de grupo, exames escritos e/ou orais, entre outros, estabelecidos anualmente pelo regente da Unidade Curricular em respeito pelo estatuído pelo RIAPA
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
42
2. A natureza e o número de elementos de avaliação de cada unidade curricular é da competência do respectivo regente, que deverá informar os alunos na primeira aula.
3. A avaliação, da exclusiva responsabilidade do regente, tem carácter individual, mesmo no caso de trabalhos de grupo.
4. As classificações obtidas nas unidades curriculares serão expressas na escala de 0 a 20 valores.
5. A classificação global é a média, ponderada até às décimas, das classificações obtidas em cada uma das unidades curriculares do Curso.
Artigo 18º (Exames)
1. Sempre que a avaliação numa unidade curricular inclua a realização de um
exame final, este realizar-se-á numa das épocas normais do calendário escolar.
2. Os exames respeitantes a unidades curriculares leccionadas em regime intensivo podem ser antecipados relativamente às épocas referidas em 1, por acordo entre o docente e os discentes.
3. Na época de recurso os alunos poderão realizar exame até duas unidades curriculares, não havendo número limite de exames a realizar nesta época para os trabalhadores-estudantes.
4. Compete à Comissão Directiva a marcação das datas dos exames.
CAPÍTULO III (Da dissertação)
Artigo 19º (Admissão à dissertação)
1. O pedido de admissão à preparação de dissertação do Curso deverá ser
formalizado até 30 dias após a conclusão da parte curricular do Curso, através da apresentação dos seguintes documentos:
a) Requerimento de admissão dirigido ao Conselho Científico do Instituto de
Ciências Sociais mencionando a área científica do Curso;
b) Tema da dissertação e plano de trabalhos;
c) Declaração de aceitação do orientador.
2. A Comissão Directiva do Curso examinará e informará todos os requerimentos de admissão à preparação da dissertação no prazo de 15 dias úteis.
Proposta de criação Mestrado em Media Interactivos
43
3. Uma vez aceite pelo Conselho Científico a admissão à dissertação, o prazo de entrega da mesma é de um ano.
4. Com as excepções previstas nos nºs 5, 6 e 8 do artigo 13º, o não
cumprimento do prazo definido no número anterior determina um novo processo de candidatura ao Curso.
Artigo 20º (Orientação da dissertação)
1. A preparação da dissertação é orientada por um professor ou investigador da
Universidade, indigitado pelo Conselho Científico do Instituto de Ciências Sociais, sob proposta fundamentada da Comissão Directiva.
2. Podem ainda orientar a preparação da dissertação professores e investigadores de outros estabelecimentos de ensino superior, bem como especialistas na área da dissertação, reconhecidos como idóneos pelo Conselho Científico do Instituto de Ciências Sociais.
3. O regime de co-orientação da dissertação, por dois orientadores, pressupõe que pelo menos um seja da Universidade do Minho.
Artigo 21º (Requerimento das provas)
O requerimento para a realização das provas de Mestrado, dirigido ao Reitor, será acompanhado de:
a) seis exemplares da dissertação; b) seis exemplares do curriculum vitae; c) seis exemplares do resumo da dissertação em Português e Francês e/ou Inglês, com a dimensão máxima de uma página;
d) um exemplar da dissertação em CD, incluindo o resumo; e) parecer do orientador; f) declaração emitida pela Divisão de Pós-Graduação comprovativa da aprovação na parte curricular onde constem as classificações obtidas.
Artigo 22º (Júri)
1. O júri para apreciação da dissertação é nomeado pelo Reitor, sob proposta do
Conselho Científico do Instituto de Ciências Sociais, nos 30 dias posteriores à respectiva entrega.
2. O júri é constituído no mínimo por: a) um professor da área científica específica do Curso pertencente à
Universidade do Minho; b) um professor da área científica do Curso pertencente a outra Universidade; c) o orientador da dissertação.
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3. O júri será presidido pelo membro que, pertencendo à Universidade do Minho, seja o professor mais antigo da categoria mais elevada.
4. O despacho de nomeação deve ser comunicado por escrito ao candidato, no prazo de cinco dias, sendo ainda afixado em local público da Universidade e publicado no "Boletim Oficial" da Universidade.
Artigo 23º (Suspensão da contagem dos prazos)
A contagem dos prazos para a entrega, reformulação e para a defesa da
dissertação pode ser suspensa pelo Reitor, ouvido o Conselho Científico do Instituto de Ciências Sociais, nos seguintes casos:
a) prestação do serviço militar obrigatório; b) maternidade; c) doença grave e prolongada do aluno, quando a sua situação ocorra no decurso do prazo para a entrega e para a defesa da dissertação.
d) exercício efectivo de uma das funções a que se refere o artº 73º do D.L.-448/79, de 13 de Novembro, ratificado, com alterações, pela Lei nº 19/80, de 16 de Julho;
e) outros casos previstos na Lei.
Artigo 24º (Tramitação do processo)
1. O júri profere um despacho liminar, no prazo de 30 dias a contar da data do
despacho que o nomeou, a aceitar a dissertação ou a recomendar fundamentadamente ao candidato a sua reformulação.
2. Verificada a situação a que se refere a parte final do número anterior, o candidato dispõe de um prazo de 90 dias, improrrogável, para optar por: a) proceder à reformulação da dissertação; b) declarar que a pretende manter tal como a apresentou.
3. Esgotado o prazo referido no número anterior e não se verificando nenhuma das hipóteses aí previstas, considera-se ter havido desistência do candidato.
4. Recebida a dissertação reformulada ou feita a declaração referida na alínea b) do nº 2, proceder-se-á, no prazo de 15 dias à marcação da data da prova, a ter lugar no prazo de 60 dias.
Artigo 25º (Discussão da dissertação)
1. A discussão da dissertação só pode ter lugar com a presença de um mínimo de
três dos membros do júri. 2. A discussão da dissertação não pode exceder 90 minutos e nela podem intervir
todos os membros do júri. 3. Deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos
membros do júri.
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Artigo 26º (Deliberação do júri)
1. Concluída a prova referida no artigo anterior, o júri reúne para a sua apreciação
e deliberação através de votação nominal fundamentada, não sendo permitidas abstenções.
2. Em caso de empate, o presidente do júri dispõe de voto de qualidade. 3. O resultado final da prova será expresso pelas fórmulas de Recusado ou Aprovado. 4. Aos candidatos aprovados será atribuída uma classificação expressa no intervalo 10-20 da escala numérica inteira de 0 a 20, bem como no seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações, segundo o art.º 24 do Capítulo III do DL n.º 74/2006 de 24 de Março; 5. Da prova e das reuniões do júri é lavrada acta, da qual constarão,
obrigatoriamente, os votos emitidos por cada um dos seus membros e a respectiva fundamentação.
6. Da deliberação do júri não haverá recurso, salvo se arguida de vício de forma.
CAPÍTULO IV (Da gestão dos recursos)
Artigo 27º
(Órgãos de Direcção e Gestão do Curso) 1. São órgãos de Direcção e de Gestão do Curso:
a) A Comissão Directiva do Curso; b) O Director do Curso.
Artigo 28º (Constituição da Comissão Directiva)
1. A Comissão Directiva do Curso é constituída por:
a) O Director de Curso b) Dois outros Professores do Curso
3. Compete ao Conselho Científico do Instituto de Ciências Sociais designar:
a) Os membros da Comissão Directiva do Curso; b) O Director do Curso, sob proposta da Comissão Directiva.
Artigo 29º (Reuniões e competências da Comissão Directiva e Director do Curso)
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4. As competências destes órgãos serão as referidas nos artigos 29º e 30º do
Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação: Mestrados, Cursos de Especialização e Cursos Avançados de Curta Duração (Despacho nº 14592/2005, de 13 de Abril) da Universidade do Minho.
Artigo 30º (Revisão do regulamento)
O presente Regulamento poderá ser revisto sempre que ocorra uma reedição
do Curso.
Artigo 31º (Entrada em vigor)
O presente Regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelo Conselho
Científico do Instituto de Ciências Sociais e homologação pelo Reitor da Universidade do Minho.
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AN E X O D
C o n d i ç õ e s d e c a n d i d a t u r a e c r i t é r i o s d e s e l e c ç ã o
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1 - Podem candidatar-se ao acesso a este ciclo de estudos:
a) Titulares do grau de licenciado ou equivalente legal;
b) Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferido na
sequência de um 1º ciclo de estudos organizado de acordo com os
princípios do Processo de Bolonha por um Estádio aderente a este
Processo;
c) Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja
reconhecido como satisfazendo os objectivos do grau de licenciado pelo
órgão científico estatutariamente competente do estabelecimento de
ensino superior onde pretendam ser admitidos;
d) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja
reconhecido como atestando capacidade para realização deste ciclo de
estudos pelo órgão cientifico estatutariamente competente do
estabelecimento de ensino superior onde pretendem ser admitidos.
2 – O reconhecimento a que se referem as alíneas b) e d) d nº1 tem como
efeito apenas o acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre e
não confere ao seu titular a equivalência ao grau de licenciado ou o
reconhecimento desse grau.
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AN E X O E
P a r e c e r e s
- SOPCOM – Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação
- LUSOCOM – Federação Lusófona de Ciências da Comunicação
- SPCV- Sociedade Portuguesa de Ciências dos Videojogos
- Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura, UA | UP
- Centro de Investigação para Tecnologias Interactivas FCSH/UNL
- ICTI: Information & Communication Technologies Institute, Carnegie Mellon | Portugal
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AN E X O F
DELIBERAÇÃO DO CONSELHO ACADÉMICO