PSICOTERAPIA BREVE Cognitivo-Comportamental. Considerações Iniciais A Terapia...

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PSICOTERAPIA BREVE Cognitivo- Comportamental

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PSICOTERAPIA BREVECognitivo-Comportamental

Considerações Iniciais

• A Terapia Cognitivo-Comportamental integra técnicas e conceitos vindos de duas principais abordagens tais como a cognitiva e a comportamental.

• Pesquisas na área e a própria prática da TCC mostram que, apesar das diferenças, a integração destas duas abordagens vem apresentando resultados satisfatórios e demonstrando sua viabilidade.

Terapia Comportamental

• A terapia comportamental baseia-se em alguns princípios e teorias da aprendizagem para explicar tanto o surgimento como a eliminação de sintomas psicopatológicos mediante a aplicação de suas técnicas, tais como o condicionamento clássico (Pavlov), condicionamento operante (Skinner), dessensibilização sistemática, entre outras.

Terapia Cognitiva

• A terapia cognitiva se baseia em conceitos da psicologia cognitiva e social.

• Premissa básica: a emoção e o comportamento são determinados pela forma como o indivíduo interpreta o mundo.

• Objeto de estudo principal: a natureza e a função dos aspectos cognitivos, ou seja, o processamento de informação que é o ato de atribuir significado a algo.

• Objetivo: - identificar e corrigir emoções e crenças distorcidas e disfuncionais; - ensinar novas habilidades.

Terapia Cognitivo-Comportamental

• A Terapia Cognitivo-Comportamental centra-se nos problemas que estão sendo apresentados pelo paciente no momento em que este procura a terapia, sendo que seu objetivo é ajudá-lo a aprender novas estratégias para atuar no ambiente de forma a promover mudanças necessárias.

• A metodologia utilizada na terapia é de uma cooperação entre o terapeuta e o paciente, de forma que as estratégias para a superação de problemas concretos são planejadas em conjunto.

• Procura-se definir claramente objetivos, especificando-os de acordo com os problemas e questões trazidas pelo paciente .

• O ponto de partida do tratamento é a fonte de sofrimento do cliente, ou seja, a partir das distorções que estão ocorrendo na forma do sujeito avaliar a si mesmo e ao mundo.

Objetivos da TCC

• Um dos objetivos da TCC é corrigir as distorções cognitivas que estão gerando problemas ao indivíduo e fazer com que este desenvolva meios eficazes para enfrentá-los.

• Para tanto são utilizadas técnicas cognitivas que buscam identificar os pensamentos automáticos, testar estes pensamentos e substituir as distorções cognitivas.

Principais Conceitos

• Esquemas: estruturas cognitivas de formação de significados que vamos desenvolvendo desde cedo e que nos auxiliam a interpretar e explicar o mundo.

• Tais estruturas filtram, codificam e avaliam os estímulos aos quais o organismo é submetido.

• Com base na matriz de esquemas, o indivíduo consegue orientar-se em relação ao tempo e espaço, e categorizar e interpretar experiências de maneira significativa.

• Crenças Centrais: conteúdos cognitivos rígidos e profundos, idéias centrais que a pessoa tem de si mesma, dos outros e do mundo.

• Pensamentos Automáticos: são espontâneos, breves, coexistindo com nossos fluxos de pensamentos mais manifestos. Expressam a maneira como significamos as situações, bem como as distorções que fazemos da realidade.

• Crenças Intermediárias: nível existente entre os pensamentos automáticos e as crenças centrais. Constituem uma forma de reduzir o sofrimento provocado pelas crenças centrais, consistindo basicamente de regras e suposições como “eu devo”, “eu tenho que”, “se... então”.

Cinco Pontos para o Início da Psicoterapia

• Ambiente/Situação onde ocorre o problema. Ex: No trabalho; Morte do pai; Promoção.

• Pensamento/Sentimento. Ex: Não sirvo para nada; Sou um fracasso, etc.

• Estado de humor/emoção. Ex: Tristeza; Irritabilidade; Culpa; Pânico. etc.

• Reação física. Ex: Suor; Fadiga; Insônia; Coração dispara, etc.

• Comportamento. Ex: Evita os amigos; Desce do ônibus etc.

Técnicas Terapêuticas• Reversão de hábito para aumentar a percepção

do paciente de cada episódio que traz desconforto e da capacidade de interromper isso por meio de uma resposta mais adequada.

• Aumentar a consciência para identificar os fatores desencadeantes e as seqüências de acontecimentos associados com determinado sintoma ou comportamento.

• Monitorização e registro de cada ocorrência, anotando informações como dia e hora, localização, pensamentos, sentimentos, etc. que podem ser úteis ao tratamento.

• Utilização de uma resposta adequada para controlar a reação.

• Motivação para a manutenção do tratamento. • Treinamento de relaxamento. • Controle de Stress: ensinar maneiras

eficientes de controlar o stress, como controle de respiração, relaxamento muscular e técnicas cognitivas para ajudar o controle da angústia.

• Prevenção de recaídas: o paciente aprende a lidar com os fatores desencadeantes de recaídas.

• Registro de pensamentos disfuncionais e reestruturação cognitiva.

• Construção de hierarquias conforme intensidade da ansiedade ou depressão, por exemplo, com notas de 0 a 10.

• Dessensibilização sistemática: paciente, aos poucos, enfrenta as situações que produzem medo.

• Exposição aos estímulos externos (exposição assistida e exposição ao vivo).

• Reestruturação cognitiva.

• Superação da evitação: quando evitamos uma situação difícil, inicialmente experimentamos uma diminuição da ansiedade. Ironicamente, quanto mais evitamos mais ansiosos nos tornamos.

• Abordar gradualmente o estímulo temido. • Experimentos: se você acredita nos novos

pensamentos “em teoria”, mas não os sente como algo que se encaixe à sua experiência de vida, o melhor modo de aumentar a credibilidade de seus pensamentos alternativos é experimentá-los em seu dia a dia.

• Revisão dos pensamentos negativos através das informações de vida.