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Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano XVI - nº 82 |junho| 2012 Adeus sedentarismo Time de futebol da AABB dá exemplo de como driblar a doença do século Pág. 8

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Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

Ano XVI - nº 82 |junho| 2012

Adeus sedentarismoTime de futebol da AABB dá exemplo de como driblar a doença do séculoPág. 8

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2 3Jornal CASSI Associados

‘‘Eu mudei’’. Mais do que o nome de

um novo espaço do Jornal, esse é um

convite a todos nós, associados, para

revisitarmos nossos hábitos de vida.

Receituário que passa longe de exa-

mes inovadores, hospitais de luxo ou

pesquisas pendentes de comprovação. Nem ao menos requer cartão

da CASSI, apenas adesão a um estilo de vida saudável.

A motivação para isso tampouco é recente, afinal data de 1974, e aten-

de pelo nome de Relatório Lalonde. Segundo o estudo canadense, sim-

plesmente 53% das doenças estão ligadas a práticas como alimentação

inadequada, falta de exercícios físicos, descaso no cuidado corporal,

consumo de álcool, fumo etc.

Em outras palavras, doenças crônicas, internações e até cirurgias po-

dem ser evitadas quando mudamos o foco da doença para a preven-

ção. Essa mudança de paradigma pede comprometimento de cada

associado com a melhoria da sua qualidade de vida e suporte adequa-

do da CASSI a esse compromisso.

Estamos convictos de que devemos seguir no caminho da promoção

e prevenção e apoiar cada vez mais nosso participante, não apenas

Nós mudamos

EDITORIAL

em momentos de fragilidade e de urgência, mas no dia a dia, na sua

educação em saúde, sem prejuízo das ações de controle e regulação.

Nesse sentido, uma ótima dica desta edição é ‘‘Movimente-se’’, título

da matéria das páginas 8 a 10 sobre sedentarismo, considerado um dos

piores males da atualidade. Na reportagem é possível conhecer ainda o

time de futebol da AABB-DF que está invicto desde a formação, há dois

anos. Detalhe: só entra aposentado do BB com mais de 68 anos.

Na série ‘‘CASSI – parece igual, mas é diferente’’, abordamos o Progra-

ma de Atenção aos Crônicos (PAC), iniciativa que acompanha de forma

individualizada os associados que precisam de cuidados constantes e

especializados, com o objetivo de evitar agravamentos. Saiba como

funciona o PAC nas páginas 4 e 5.

Em tempo de mudanças, não poderia faltar uma entrevista com a nova

diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Mirian

Fochi. No bate-papo (páginas 6 e 7), Mirian revela seus projetos para

os próximos quatro anos, fala sobre convergência, sustentabilidade, e

destaca que planeja a CASSI ainda mais próxima dos associados.

Boa leitura.

David Salviano (presidente)

Conselho DeliberativoFernanda Duclos Carisio (Presidente)Antonio Cladir Tremarin (Vice-presidente)Carlos Alberto Araújo Netto (Titular)Vagner Lacerda Ribeiro (Titular)José Adriano Soares de Oliveira (Titular)Marco Antonio Ascoli Mastroeni (Titular)Sandro Kohler Marcondes (Titular)Loreni Senger Correa (Titular)Ubaldo Evangelista Neto (Suplente)Milton dos Santos Rezende (Suplente)Marcelo Gonçalves Farinha (Suplente)José Caetano de A. Minchillo (Suplente)Mário Fernando Engelke (Suplente)Maria Ines Oliveira Bodanese (Suplente)Gilberto Lourenço da Aparecida (Suplente)Íris Carvalho Silva (Suplente)

Conselho FiscalEduardo César Pasa (Presidente)Frederico de Queiroz Filho (Vice-presidente)

Carmelina P. dos Santos Nova (Titular)João Antônio Maia Filho (Titular)Rodrigo Nunes Gurgel (Titular)Rodrigo Santos Nogueira (Titular)Benilton Couto da Cunha (Suplente)César Augusto Jacinto Teixeira (Suplente)Claudio Gerstner (Suplente)José Eduardo Rodrigues Marinho (Suplente)Josimar de Gusmão Lopes (Suplente)Viviane Cristina N. Assôfra (Suplente)

Diretoria ExecutivaDavid Salviano de Albuquerque Neto(Presidente)Geraldo A. B. Correia Júnior(Diretor de Administração e Finanças)Maria das Graças C. Machado Costa(Diretora de Saúde e Rede de Atendimento)Mirian Cleusa Fochi(Diretora de Planos de Saúde e Relac. com Clientes)

Edição e RedaçãoJornalista responsável: Luiz Paulo Azevedo Bittencourt (MTb-DF 4.860)

Jornalistas: Liziane Bitencourt Rodrigues (MTb-RS 8.058), Marcelo Delalibera (MTb-SP 43.896), Pollyana Gadêlha (MTb-DF 4.089) e Tatiane Cortiano (MTb-PR 6.834)

Estagiária: Ana Carolina Alves

Edição de arteProjeto gráfico: Luís Carlos Pereira Aragão

Diagramação: Luís Carlos Pereira Aragão e Caroline Teixeira de Morais

Produção

Impressão: Fórmula Gráfica

Tiragem: 150.021 exemplares

Edição: junho 2012

Imagens: Divisão de Marketing e Dreamstime

Valor unitário impresso: R$ 0,26

Expediente

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S -

nº 3

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Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.

Responsável TécnicoEveline Fernandes Nascimento Vale

Cargo: Especialista de Gestão de Saúde IIICRM-DF 17.690

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Nós mudamos

A Cooperforte é formada por mais de 110 mil pessoas, cada uma com o seu jeito, com seus sonhos e suas necessidades. Mas juntas, elas têm algo em comum: as vantagens que a maior cooperativa de crédito urbano do país pode oferecer. Quem faz parte da Cooperforte tem segurança, agilidade e facilidade para obter soluções financeiras e realizar seus sonhos.Benefícios especiais que conseguimos porque agimos em conjunto.Por isso, associe-se.Somos muitos, mas juntos somos mais.

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4 5Jornal CASSI Associados44

SEU PLANO

Programa de Atenção aos Crônicos oferece atendimento individualizado, ajuda a prevenir complicações e promove mais qualidade de vida aos participantes

Jornal CASSI Associados4

CASSI – parece igual, mas é diferenteConviver com doenças crônicas, como hipertensão arterial, obesidade

e colesterol alto, não é fácil. O tratamento exige cuidados por longo

período de tempo e de forma contínua. Um descuido com a alimenta-

ção ou com os medicamentos, por exemplo, pode fazer com que ocor-

ram agravamentos e até internações. Para prevenir complicações,

evitar progressão das enfermidades e promover maior qualidade de

vida aos participantes, a CASSI criou o Programa de Atenção aos Crô-

nicos (PAC), cujos detalhes você conhece nesta matéria, a segunda de

uma série especial sobre os diferenciais do seu Plano.

Diagnosticado no ano passado com erisipela bolhosa, tipo de infecção

que provoca lesões na pele, o participante Manoel Alves de Freitas, 97

anos, de Recife (PE), já passou 19 dias internado por conta da doença,

mas sua condição de saúde tem melhorado desde que foi inscrito no PAC,

em janeiro deste ano. No início de junho, a esposa, Maria Enoy de Freitas,

77 anos, acessou a Central de Atendimento Telefônico do PAC após ele

apresentar febre, vômito e diarreia. “O atendimento foi imediato. Rapida-

mente, encaminharam uma equipe de médicos para minha casa.”

Percebida a necessidade de saúde, a Unidade CASSI Pernambuco

inscreveu Manoel no Programa de Atenção Domiciliar (PAD). Assim, o

participante passou a receber os cuidados em domicílio, evitando uma

internação hospitalar. “Todos os dias, no período em que ele estava

mal, um médico ou um enfermeiro vinha a nossa casa para aplicar soro

e antibióticos”, relata Maria.

Mesmo com a melhora do quadro clínico do participante, o acompanha-

mento de saúde oferecido pelo PAC é constante. “Enfermeiros atendem o

Manoel em casa a cada dois meses e ligam para saber se está tudo bem

com ele”, diz a esposa. Para ela, o maior benefício está no apoio que recebe

da CASSI. “Para conseguirmos viver com saúde, precisamos dessa assistên-

cia. É bom termos com quem contar nas situações de emergência.”

Assistência para quem mais precisa

Manoel, na foto com a esposa, recebe os cuidados do PAC desde o início do ano

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SEU PLANO

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CASSI – parece igual, mas é diferente

Por meio de uma metodologia específica, a Caixa de Assistência sele-

ciona os beneficiários que possuem o perfil para fazer parte do Progra-

ma e envia uma carta, convidando a aderir. Em seguida, o participante

recebe uma ligação da empresa contratada para realizar o serviço –

são três em todo o País – que solicita mais informações sobre a condi-

ção clínica do associado e confere alguns dados pessoais.

Confirmado o interesse do beneficiário, a empresa elabora um plano de

cuidados, avaliado pela equipe da CliniCASSI local, que leva em conta as

características de cada participante, por isso a assistência é individualizada.

A CASSI é uma das pioneiras entre os planos de saúde do País a adotar essa

estratégia de atendimento, chamada de Gerenciamento de Casos.

O Programa de Atenção aos Crônicos prevê diferentes estratégias de

cuidado para manutenção da estabilidade clínica dos participantes em

condições crônicas complexas, como telemonitoramento, visita domici-

liar, atendimento pré-hospitalar e acesso a uma central telefônica.

Por meio do telemonitoramento, os participantes recebem ligações de

enfermeiros, pelo menos uma vez por mês, acompanhando as condi-

ções de saúde, esclarecendo possíveis dúvidas e prestando orienta-

ções de cuidados específicos e especializados, como importância dos

horários das medicações e comparecimento às consultas médicas.

As visitas domiciliares também são realizadas por enfermeiros e ocor-

rem, pelo menos, uma vez a cada dois meses. A frequência das ligações

e das visitas é adaptada às necessidades de cada um, podendo ser

superior à quantidade mínima determinada pelo Programa.

Os beneficiários ainda podem ligar para uma central telefônica gratuita

sempre que precisarem de orientação ou apresentarem algum sintoma.

Uma equipe especializada, composta por enfermeiros e médicos, escla-

rece as dúvidas por telefone. Dependendo do caso, uma equipe de saú-

de é enviada à casa do participante para atendimento de emergência e,

quando necessário, é realizada a remoção para hospital.

O associado Lauro Renato Ximenes de Souza, de Belo Horizonte (MG),

recebe o atendimento do PAC desde dezembro de 2011. Aos 83 anos,

ele conta com a ajuda do Programa para manter o diabetes controla-

do. “Estou muito satisfeito. Recebo visitas de enfermeiros em casa e

sempre uso o 0800 para tirar dúvidas sobre remédios, por exemplo. O

atendimento é excelente”, afirma.

A diretora de Saúde e Rede de Atendimento da CASSI, Graça Machado,

considera o Programa de Atenção aos Crônicos “um avanço na estru-

tura de cuidados em saúde oferecida pela CASSI, pois possibilita aos

participantes, tanto do interior como das capitais, o acompanhamento

de suas condições crônicas por meio de uma atenção individualizada”.

Graça reforça ainda que a manutenção da estabilidade clínica repercute

na melhoria da qualidade de vida das pessoas assistidas e na redução

do uso de recursos da CASSI com episódios de agravamento.

Iniciada em 2011, a implantação do PAC vem ocorrendo de forma gra-

dual em todos os Estados. Atualmente, o Programa beneficia 6,6 mil

participantes, em nove Estados (BA, PE, MG, RJ, RN, PR, PB, AL e AP),

mais o Distrito Federal. Em julho, ocorre a implantação no CE, SE e MA.

A previsão é de que até o final de 2012 todo o País já tenha o Programa

implantado, com mais de 20 mil participantes inscritos.

Como funciona

O que são condições crônicas

As condições crônicas implicam cuidados contínuos e prolon-

gados, demandando acompanhamento constante e especiali-

zado. Na maioria das vezes, no entanto, podem ser prevenidas,

adiadas e controladas, por meio de acesso a tratamento e de

algumas mudanças nos hábitos de vida. Sem esse acompa-

nhamento, a pessoa tende a apresentar agravamentos de suas

condições de saúde e complicações. Entre os participantes do

PAC, as doenças crônicas mais comuns são hipertensão arte-

rial, dislipidemia (gordura no sangue), hiper ou hipotireoidismo,

diabetes e osteoporose.

No site da CASSI, você encontra todas as informações sobre o

Programa de Atenção aos Crônicos (PAC), inclusive uma relação

de perguntas e respostas que esclarecem as dúvidas mais fre-

quentes. Acesse www.cassi.com.br, escolha a página Associa-

dos e clique no banner sobre o assunto.

Como funciona: a Caixa de Assistência identifica os participantes

com condições crônicas complexas, que precisam de cuidados

em saúde mais próximos e constantes, e encaminha carta-convite

para adesão ao PAC.

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6 76 Jornal CASSI Associados

ENTREVISTA

Convergência para fortalecer a CASSI

Jornal CASSI Associados – Em que aspecto a CASSI precisa ser mais

cuidada neste momento, na sua avaliação? E qual é o papel que os

participantes do Plano têm nisso?

Mirian Cleusa Fochi – A CASSI precisa intensificar o relacionamento

com participantes e prestadores, buscando novas formas de interação.

Assim, o cuidado se refere à forma como esses públicos devem ser tra-

tados, ou seja, no sentido de aproximação, de facilitação, de parceria.

Os participantes, como donos do Plano que são, podem assumir papel

extraordinário no acompanhamento dos serviços de saúde para garan-

tir que os processos sejam mais ágeis, seguros e íntegros. Se cada um

estiver atento aos procedimentos realizados por profissionais de saúde,

clínicas, laboratórios e hospitais e, posteriormente, checar as cobran-

ças de pagamentos referentes ao atendimento que recebeu, acompa-

nhará a aplicação dos recursos que pertencem a todos os beneficiários.

Dessa forma, ajudará a evitar desvios, a racionalizar o uso dos recursos

disponíveis e a melhorar o atendimento.

JCA – Como foram as suas experiências e as de sua família como be-

neficiários do Plano?

Mirian – Eu diria que foram ótimas. Minha família e eu sempre tivemos o

atendimento que julgamos digno. Há 29 anos sou assistida pela CASSI.

Meus filhos nasceram e foram acompanhados pelo Plano. Como mora-

mos sempre em centros de porte médio ou grande, não enfrentamos

dificuldade para conseguir prestadores, o que ocorre com colegas do

interior. Embora eu não tenha tido esse problema, sei que a realidade

é outra fora das cidades maiores e que há situações que precisam ser

melhoradas, conferindo maior agilidade, menor burocracia, melhorando

o atendimento e aprimorando o credenciamento de serviços de saúde.

JCA – De que forma sua trajetória de quase três déca-

das no BB e sua atuação na Previ contribuem na função

de diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com

Clientes? No que contribui, também, o fato de a senhora

ter sido eleita com o apoio dos representantes de diver-

sas entidades ligadas ao funcionalismo do Banco?

Mirian – Tanto a minha vivência no BB como os quatro

anos no Conselho Deliberativo da Previ me qualificaram

tecnicamente para o cargo que agora exerço, mas, sem

dúvida, a minha grande escola foi o movimento sindi-

cal. Participar dele ampliou a percepção de sutilezas e

interesses que envolvem cada situação e a minha per-

cepção com relação ao outro, à solidariedade, ao meu

papel de cidadã. Proporcionou desenvolver a capaci-

dade de lidar com situações de intenso conflito e de

atuar em negociações complexas. Ter sido eleita com

o apoio de diversas entidades ligadas ao funcionalismo

do Banco aumenta a minha responsabilidade em dar a

resposta esperada. Ao mesmo tempo, representa força

para levar adiante nossas propostas e apoio para a mo-

bilização sempre que isso se mostrar necessário.

JCA – Na sua posse, convergência e diálogo foram palavras citadas

pelo representante do BB e pelo presidente da CASSI. Na sua visão,

qual a importância que elas terão nos próximos quatro anos?

Mirian – Numa gestão compartilhada, o diálogo intenso precisa perme-

ar todas as questões, buscando a convergência nas decisões e ações

cujo resultado final deve ser o melhor para todos. Minha experiência

Nova diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da CASSI defende maior proximidade com participantes e prestadores

Ao assumir a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, dia 1º de junho de 2012, Mirian Cleusa Fochi

defendeu o envolvimento de todos os públicos da Caixa de Assistência para garantir bons serviços de saúde. Ela, que

completa 30 anos de Banco do Brasil em dezembro, foi eleita para o cargo de diretora pelo Corpo Social da CASSI. Na

entrevista abaixo, Mirian fala dos planos à frente da Diretoria que conduzirá até maio de 2016.

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ENTREVISTA

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Jornal CASSI Associados

atesta que uma solução de consenso sempre obtém maior engajamento

e efetividade. Por isso, defendo o debate com os Conselhos de Usuá-

rios, sindicatos e diretoria da CASSI. Não mediremos esforços para ne-

gociar com o patrocinador, buscando a melhor alternativa para o Plano.

JCA – Como deve ser conduzida a questão da sustentabilidade do Pla-

no? Em que medida esse tema deve envolver os associados?

Mirian – A sustentabilidade do Plano passa por ações preventivas de

saúde. Tendo em vista que os custos nesse setor crescem acima das

receitas e que mexer em receita significa onerar os participantes, é ne-

cessário mudar o foco da assistência. A saúde no Brasil é focada no

modelo curativo, quando deveria ser voltada à prevenção. Prevenindo

doenças, com ações voltadas à qualidade de vida, é possível econo-

mizar com consultas, exames, procedimentos cirúrgicos, internações,

além de melhorar a qualidade de vida dos participantes. Mas para que

isso seja, de fato, efetivo precisamos investir mais e continuamente em

educação em saúde e contar com o comprometimento do associado.

JCA – Como a senhora avalia o tratamento dispensado à CASSI, como

empresa de autogestão, pelo órgão regulador?

Mirian – Recebemos tratamento muitas vezes com rigor incompatível

por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar, do governo, da

justiça e até mesmo da opinião pública. Essa é uma discussão que pre-

tendemos levar para dentro dos Três Poderes, com a ajuda do movi-

mento sindical e das entidades representativas dos associados. Não

ficaremos de braços cruzados contemplando esse cenário e esperando

que as coisas se resolvam por si. Entendo que devemos participar des-

sa luta em favor dos planos de autogestão e de seus associados.

JCA – Os planos de saúde enfrentam problemas como distribuição irre-

gular de prestadores de saúde pelo País, custos crescentes gerados pela

introdução de novas tecnologias em saúde e pelo envelhecimento da

população. Como vencer esses obs-

táculos, garantindo a qualidade do

serviço prestado e sem comprome-

ter o equilíbrio financeiro da CASSI?

Mirian – A distribuição irregular é

reflexo de um problema conjun-

tural, que não depende da CASSI,

mas que afeta os participantes da

Instituição, os usuários dos demais

planos de saúde e do próprio siste-

ma público. Atrair profissionais para

o interior, por meio de uma política

de incentivo e valorização da área

médica, é uma ação que envolve

o Estado como um todo. A CASSI

pode dar sua contribuição levan-

tando a discussão sobre o assunto

e chamando para o debate os de-

mais órgãos envolvidos. Em relação

ao aumento de custos relacionados

a novas tecnologias, a CASSI deve

ter sempre o cuidado de orientar

os participantes sobre formas de

diagnóstico e de tratamento com

base em evidências científicas, com

resolubilidade comprovada, acima

de modismos e interesses comerciais. O problema de realizar exames

desnecessários não é somente o gasto para o Plano, mas o risco à

saúde do participante ao se submeter a procedimentos inadequados.

Já o impacto originado pelo envelhecimento da população – que re-

sulta em maior uso dos serviços de saúde – pode ser minimizado com

ações para melhorar a qualidade de vida dos participantes em todas as

fases da vida. Envelhecendo com saúde, é possível, por exemplo, evitar

doenças crônicas, suas limitações para os participantes e gastos mais

elevados com tratamento, para o Plano.

Mirian: A saúde no Brasil é focada no modelo curativo, quando deveria ser voltada à prevenção

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CAPA

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Movimente-se

“O sedentarismo vem se tornando um dos piores fatores de risco para

o coração”, diz o cardiologista e hemodinamicista Carlos Roberto Mon-

teiro (CREMESP-44456), gerente médico da Central CASSI. A falta de

atividade física constante, ao menos duas vezes na semana, com pouco

gasto de calorias, é caracterizada como sedentarismo, que se tornou o

quarto maior fator de risco de morte global e é considerado a doença

do século XXI pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“É preciso manter periodicidade no exercício”, reforça outra cardiolo-

gista, Lory Paz Kolbe (CRM-RS 11656), credenciada à CASSI em Porto

Alegre (RS). Ela explica que atividade física aeróbica de alta intensidade

e pouca duração, como corrida de até 30 minutos, favorece o condicio-

namento físico e melhora a oxigenação dos tecidos do corpo. Isso fa-

cilita o funcionamento do coração e, consequentemente, deixa-o mais

forte e saudável. Os chamados atletas de fim de semana são consi-

derados sedentários, pois não mantêm uma frequência para conseguir

condicionamento físico e ainda podem correr riscos dependendo da

intensidade da atividade praticada.

O grupo de 12 aposentados do Banco do Brasil, com idades entre 68 a

73 anos, é um exemplo de que não há idade para se movimentar. Eles

jogam futebol na categoria hipermaster (acima de 68 anos) na Associação

Atlética Banco do Brasil (AABB) de Brasília e dão lição de saúde. Desde a

formação em 2011, o time conhecido como Peladeiros Aposentados está

invicto e venceu os dois Campeonatos de Integração dos Funcionários

Aposentados do Banco do Brasil (Cinfaabb) dos quais participou. Os pela-

deiros brincam que, na verdade, não sabem jogar, o futebol é uma diver-

são e uma maneira de cuidar da saúde.

O mais velho do time, Laércio Moura, 73, cuida da alimentação e diz que

seu segredo para ter vida saudável é não ficar parado. “Eu nado, jogo

futebol, sinuca, corro, estou sempre me movimentando. Além de cuidar

do corpo, também é fundamental manter um sorriso no rosto, conservar

os amigos e cuidar da família.”

Os peladeiros são uma exceção. A prática de atividade física após os 65

anos no Brasil diminui, como comprova levantamento do Ministério da

Saúde na última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção

para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), promovida

em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e

Saúde da Universidade de São Paulo. O estudo, que retrata os hábitos da

população brasileira, mostra que 60,1% dos homens entre os 18 e 24 anos

praticam exercícios como forma de lazer, porém, esse percentual reduz

para menos da metade aos 65 anos (27,5%). A população feminina ativa

apresenta variações menores entre as faixas etárias, oscilando de 24,6%

(entre 25 e 45 anos) para 18,9 % (maiores de 65 anos).

Conheça exemplos de associados que se exercitam e veja dicas de como fugir do sedentarismo, considerado o mal do século XXI, segundo a OMS

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Benini (à esquerda) e Gil sempre fizeram atividade física

CAPA

Jornal CASSI Associados

É preciso começar

Peladeiros foram campeões no XVIII Cinfaabb, no Mato Grosso do Sul

A prática regular de exercício auxilia no condicionamento físico, melho-

ra a qualidade do sono, evita a obesidade, gera ganho de força mus-

cular e mobilidade, além de promover benefícios independentemente

da faixa etária. A cardiologista Lory Paz Kolbe diz que antes de iniciar

qualquer atividade física é necessário fazer uma avaliação médica. Para

os mais jovens a recomendação é o teste de ergometria, que verifica

como o coração se comporta durante o esforço e, em alguns casos, o

exame de ecocardiograma para afastar doenças congênitas. A indica-

ção para pessoas acima de 60 anos, além desses exames, pode incluir

a análise do fluxo sanguíneo do coração.

O aposentado do grupo dos Peladeiros de Brasília, Fernando José Gil,

70, diz que desde os nove anos joga futebol. Mesmo com uma ponte de

safena no coração ele não deixou de lado o exercício. “Mantenho uma

alimentação balanceada com auxílio da nutricionista da CliniCASSI, faço

minha caminhada diariamente. Continuo firme e forte graças ao exer-

cício.” A médica revela que pacientes com doenças cardíacas podem

se exercitar, conforme cada caso, pois a atividade física é fundamental

para a reabilitação e manutenção da saúde do coração.

A cardiologista indica, além da avaliação médica, o acompanhamento

de um treinador para aqueles que desejam deixar o sedentarismo. O

profissional saberá oferecer um programa de exercícios conforme o

objetivo de cada pessoa. Os jogadores da AABB com mais de 68 anos

seguem a orientação médica. Anualmente, todos realizam diversos exa-

mes para verificar como está a saúde. O checkup é obrigatório para

aqueles que desejam jogar.

O aposentado e peladeiro Celso Benini, 72, dá um conselho para os jo-

vens que permanecem em frente ao computador e videogame e esque-

cem a importância do exercício regular. “Sempre é tempo para iniciar.

É melhor começar devagar e ir aumentando o ritmo gradativamente,

esse é o caminho para a saúde. Mesmo com 72 anos, não preciso de

medicamentos de uso contínuo para pressão alta, colesterol, diabetes

etc, como boa parte dos que têm a minha idade. Acredito que isso é

resultado dos 40 quilômetros que pedalo duas vezes por semana, da

corrida e do futebol.”

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Benefícios da atividade física • Reduz o risco e controla doenças crônicas (diabetes, hipertensão, obesidade, dislipidemia)e outras enfermidades.

• Mantém músculos e ossos saudáveis.• Melhora o equilíbrio e a flexibilidade.

• Previne depressão.

• Melhora o humor e a sensação de bem-estar.

Laércio cuida da alimentação e não fica parado

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CAPA

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Ao completar 30 anos, o bancário Felipe

Lima Rodrigues, da agência Caucaia, em

Fortaleza (CE), estabeleceu um desafio:

percorrer os 550 quilômetros entre a ca-

pital cearense e Natal (RN) de bicicleta. O

projeto foi uma forma de superar desafios

e de comemorar a chegada aos 30. A ideia

também foi mostrar que é possível conci-

liar a atividade de bancário com a prática

esportiva e uma vida saudável.

O bancário mede 1,64 metro e chegou a pesar 90 quilos. Era sedentário e

o excesso de peso foi mais um incentivo para mudar isso. “Foi realmente

uma aventura fantástica e que está ali, ao alcance de todos. Não sou um

atleta profissional, sou bancário, trabalho como todo mundo, mas decidi

que não padecerei dos males do mundo moderno, como obesidade e hi-

pertensão. Espero continuar pedalando e encontrar novos desafios para

manter meu corpo e minha mente saudáveis”, disse Felipe.

Um ano antes do desafio, Felipe passou a ser acompanhado por um

educador físico, com treinos diários de força, flexibilidade e exercícios

cardiorrespiratórios. Após o condicionamento, o associado conseguiu

enfrentar trechos com até quatro horas pedalando. A alimentação equi-

librada também foi um fator fundamental para auxiliar na redução e con-

trole do peso. “Fui diagnosticado com hipertensão em fevereiro de 2011

e tenho controlado minha pressão arterial desde então com alimentação

e atividades físicas”, explica.

Superação e mudança de hábitos

Felipe (à esquerda) e o educador físico percorreram 550km de bicicleta entre Fortaleza e Natal

“Não utilizamos nosso corpo como deveríamos. Não caminhamos, en-

tão reduzimos nossa capacidade de andar. Não alongamos nossas cos-

tas, então encurtamos nossos ligamentos e começamos a sentir dores.

Em outras palavras, esquecemos nosso corpo e, quando precisamos

dele, ele não atende”, argumenta Felipe.

Dicas para deixar o sedentarismo

• Opte por uma atividade que goste, pois o exercício deve ser

algo prazeroso.

• Respeite seus limites e comece devagar.

• Escolha um horário do dia em que esteja mais animado.

• Alimentação é fundamental. Consulte um especialista para

verificar quais alimentos se enquadram melhor ao seu treino.

• A avaliação médica é importante para que o profissional de

educação física possa montar um treino seguro e realizar a

análise física completa com percentual de gordura, peso ma-

gro e a prescrição dos exercícios de acordo com os objetivos

e necessidades.

• Procure seu médico de referência ou a CliniCASSI mais pró-

xima para mais orientações.

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A partir de 1º de agosto, a inclusão dos dependentes no Plano de Asso-

ciados da CASSI será diferente. Funcionários da ativa e aposentados do

Banco do Brasil deverão incluir seus dependentes no BB e, em seguida,

homologar a inscrição junto à CASSI. A cobertura assistencial dos de-

pendentes iniciará após a homologação na CASSI.

NOTÍCIAS DA CASSI

Unidades CASSI

Os telefones das Unidades Acre, Rondônia e Tocantins foram

trocados recentemente, em função da mudança da linha ana-

lógica por digital.

Inclusão de dependentes na CASSI muda em agosto, com alteração do ARH do BancoEsse procedimento é responsabilidade dos associados e poderá ser

feito pelo site (www.cassi.com.br), pela Central CASSI (0800 729 0080)

ou pessoalmente em alguma Unidade CASSI (veja telefones abaixo).

A homologação junto à CASSI é exigida somente para dependentes.

Os titulares do plano continuam sendo inscritos automaticamente no

Plano de Associados imediatamente após a posse e o cadastramento

no Sistema de Administração de Recursos Humanos (ARH) do Banco do

Brasil. Dependentes inscritos na CASSI até 31/7/2012 não precisarão ter

a adesão homologada.

Ouvidoria CASSI agora atende todo o País também por telefoneCom o término da implantação do atendimento telefônico, em junho,

todo o Brasil já é atendido pela Ouvidoria CASSI pelo 0800 729 0081

(ligação gratuita). O serviço iniciou no formato de contato eletrônico há

um ano e segue funcionando também dessa forma, por meio do formu-

lário disponível em www.cassi.com.br.

A Ouvidoria é um recurso de segunda instância para todos os públicos

de relacionamento com a Caixa de Assistência. É acionada quando a

resposta recebida no primeiro contato com a CASSI não foi considerada

satisfatória. Para fazer registros de reclamação na Ouvidoria, portanto, é

necessário informar o protocolo do registro anterior ( junto a uma das Uni-

dades, à Central CASSI ou pelo Contato Eletrônico). A Ouvidoria também

recebe denúncias referentes ao uso do Plano. Nesse caso, o registro é

feito exclusivamente pelo site CASSI, link Fale com a CASSI e não há ne-

cessidade de protocolo referente a registro anterior. A partir deste ano, os

relatórios trimestrais de atendimento da Ouvidoria ficarão disponíveis no

site da CASSI (www.cassi.com.br, link Fale com a CASSI). Eles demonstra-

rão a resolubilidade e o tempo de resposta, entre outros dados.

Jornal CASSI Associados

Acre: (68) 3303-8159

Alagoas: (82) 3202-5797

Amapá: (96) 3223-2279

Amazonas: (92) 3131-2350

Bahia: (71) 3453-8000

Ceará: (85) 3366-0500

Distrito Federal: (61) 3424-4600

Rondônia: (69) 3533-5959

Roraima: (95) 3623-4183

Santa Catarina: (48) 3952-2900

São Paulo: (11) 2126-1500

Sergipe: (79) 2105-4600

Tocantins: (63) 3233-1500

CASSI Sede: (61) 3212-5000

Paraíba: (83) 3015-2500

Paraná: (41) 3219-9500

Pernambuco: (81) 3201-8300

Piauí: (86) 2106-9600

Rio de Janeiro: (21) 3861-1700

Rio Grande do Norte: (84) 3087-2200

Rio Grande do Sul: (51) 2139-8000

Espírito Santo: (27) 3335-3777

Goiás: (62) 3250-6000

Maranhão: (98) 2109-2100

Mato Grosso: (65) 3617-9191

Mato Grosso do Sul: (67) 3322-2100

Minas Gerais: (31) 3290-6800

Pará: (91) 4008-2101

Por que a CASSI é importante para você?

Os textos enviados para a promoção estão sendo analisados.

Confira os vencedores na próxima edição do Jornal da CASSI e em www.cassi.com.br.

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Jornal CASSI Associados1212

DEPOIMENTOS

“Comecei a ganhar peso em 2003, sem moti-

vo aparente. Exames constataram problema

na tireoide. Iniciei o tratamento com medi-

camento, mas não conseguia voltar ao peso

anterior. Eu já era cadastrada na Estratégia

Saúde da Família e, há três anos, decidi com-

parecer mais assiduamente à CliniCASSI.

Venho mantendo a disciplina, seguindo

as orientações da equipe de saúde e das

atividades coletivas. Consegui melhorar a

saúde, reduzir o peso, quase chegando ao

ideal. O mais importante é que senti uma

melhora significativa na minha qualidade de

vida. Assim posso dizer que eu mudei.”

Elisabete Delong, Curitiba (PR)

“Fiquei viúva em 1996. Éramos só eu e meu

marido em casa. Sou muito animada, mas

só fazíamos programas de casal. Passei a

frequentar um grupo da CliniCASSI Copaca-

bana, que me acolheu e ajudou a superar a

falta que sentia. Encontrei amigos da minha

idade. Depois, desenvolvi hipertensão e a

equipe de saúde me ajuda orientando so-

bre a alimentação e incentivando a fazer gi-

nástica, que comecei há seis meses. Se vou

a um aniversário, como de tudo, mas com-

penso no outro dia na academia. Aprendi

a cuidar da minha saúde e estou sempre

ajudando a outros participantes.”

Delma Murdocco Levy, Rio de Janeiro (RJ)

“Durante os 20 anos em que fumei, tentei

parar por três vezes e não consegui. Minha

irmã parou e resolvi tentar novamente com

a ajuda do Tabas. Não quero chegar ao fim

da vida com tubo de oxigênio sempre ao

lado. Fazia academia sem ânimo, não tinha

pique. Na primeira semana sem cigarro

senti mais disposição. Tinha dificuldade

para dormir. Agora, em quaisquer 10 ou 20

minutos que deito consigo cochilar e meu

sono está melhor. O sabor dos alimentos e

até o cheiro da casa melhoraram. Substituí

o impulso de acender um cigarro por chi-

clete, uma volta, bastante água.”

Luiz Otávio Bührer Rocha, São Paulo (SP)

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1313Jornal CASSI Associados

DEPOIMENTOS

“Eu já tinha colocado quatro stents, mas

as artérias voltaram a obstruir, exigindo fa-

zer duas pontes de safena, uma mamária

e outro stent. Passado um tempo, minha

pressão ficou subindo por uma semana.

Descobri, com acompanhamento da CASSI,

que isso estava relacionado ao estresse.

Adotei caminhadas leves diárias, voltei para

São Paulo, minha cidade de origem, após

aposentar, e passei a conviver mais com

a família. Sou arquiteto e comecei a fazer

projetos de reformas para minha casa e

para a de amigos, como lazer, para exercer

uma atividade que gosto bastante.”

Vladimir Betinas Gutierre, São Paulo (SP)

“Mudei depois de um infarto agudo do mio-

cárdio e a colocação de dois stents. Fumei

por 41 anos, bebia excessivamente nos fins

de semana e cheguei a um coma etílico.

Após uma elevação nos níveis de glicemia,

modifiquei meus hábitos alimentares, ado-

tando uma dieta saudável. Faço natação,

caminhadas, dança de salão, as rotinas de

casa e não perco uma atividade coletiva na

CASSI. Levo uma vida disciplinada, durmo

bem e uso protetor solar. Me sinto um pri-

vilegiado, sou independente e feliz. Tenho

juventude acumulada.”

Ignácio Theodoro M. Netto, Recife (PE)

“Fumei desde os 14 anos, cheguei a 20 ci-

garros por dia ou até mais e no ano passa-

do determinei que até 2012 isso mudaria.

Ingressei no Tabas, joguei fora todos os

cigarros que tinha e não comprei mais ne-

nhum. Iniciei caminhada de 10 quilômetros

por dia, faço natação, passei a me alimen-

tar melhor, tenho mais disposição para fa-

zer tudo na minha vida. O relacionamento

com meus filhos melhorou bastante e mi-

nha autoestima foi lá para cima. As pessoas

passaram a notar os benefícios na minha

pele, unha, cabelo, ganho normal de peso.

Passei a dormir e a respirar melhor.”

Maria Salvadora R. Pereira, São Luís (MA)

Qual o papel do médico ou do plano de saúde na prevenção de doenças evitáveis? E qual a

responsabilidade do ambiente, da família e da própria pessoa? O Relatório Lalonde, publicado

pelo Canadá, aponta que 53% das causas de adoecimento e morte estão ligadas ao estilo de

vida. Evitá-las, portanto, está em grande parte na mão de cada pessoa, conclui o documento.

O ambiente (trabalho, condições econômicas, família, amigos) tem uma influência de 20% no

surgimento de doenças evitáveis. A genética contribui com 17% e a falta de assistência em

saúde, com 10%. Mais do que o tratamento de pessoas doentes, portanto, é possível prevenir

o surgimento dos problemas de saúde com hábitos de vida saudáveis. Para ajudar os seus

participantes no cuidado com a própria saúde, a CASSI prioriza ações voltadas à promoção de

vida saudável e orientações por meio das 65 CliniCASSI, do site, de folhetos e do Jornal CASSI.

A proposta da coluna “Eu mudei” segue essa linha. A diferença é que, aqui, em vez de orien-

tação médica, você lerá os relatos de quem conseguiu colocar em prática as dicas dos pro-

fissionais de saúde, como forma de ajudar outras pessoas que talvez encontrem a mesma

dificuldade. Para participar contando sua experiência, entre em contato com a Unidade CASSI

mais próxima.

Colaboraram nesta edição as CliniCASSI Curitiba/PR, Copacabana/RJ, Ribeirão Preto/SP, Aflitos/PE, São Luís/MA e a Unidade SP.

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ssociadossociadofalafala

Envie seu comentário sobre as matérias para [email protected].

Reclamações e solicitações sobre outros assuntos devem ser encami-

nhadas pelo Contato Eletrônico, disponível em www.cassi.com.br, link

Fale com a CASSI.

EMAILS

Adorei a reportagem sobre esclerose múltipla publicada no Jornal

da CASSI na edição de abril/maio. Sou portadora dessa doença

também. Descobri a doença em julho/2010. Aos 23 anos, tive os

membros superiores e inferiores do lado direito paralisados. Com

a graça de Deus, recuperei tudo sem deixar sequelas. Atualmente,

faço meus exames pela CASSI e nunca tive problema.

Thaciana Helena Pereira – Brasília (DF)

Escrevi o livro chamado Vida que Brota da Vida, um relato emo-

cionante e emocionado de um tetraplégico que se agarrou, fir-

memente, às mãos amorosas de Deus para atravessar tempos

inacreditavelmente difíceis. Em 2006, fui alvejado no pescoço

durante um assalto, o que me deixou tetraplégico. Algumas das

sequelas físicas resultantes do tiro são irreversíveis, como a para-

lisia de membros inferiores e do braço direito. Depois dos primei-

ros meses de impacto, sofrimento e revolta, comecei a dura fase

de reabilitação. Nasceu aí uma nova pessoa, mais tranquila, ape-

sar de todas as dificuldades. Percebemos então que, ainda hoje,

depois de tanta dor física e moral, de tanto sofrimento, quando

Deus está presente, a vida ressurge inteira, renovada. Dou aulas

de reforço escolar, pinto, não perco um desfile de carnaval e vivo

na certeza que a vida é boa e vale a pena ser vivida, até mesmo

em cima de uma cadeira de rodas.

Cassiano Ricardo Dezotti de Abreu – Rio de Janeiro (RJ)

CASSI responde: Thaciana e Cassiano, agradecemos por compar-

tilharem com a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco

do Brasil suas histórias, verdadeiros exemplos de superação que

podem ajudar outros associados a enfrentarem dificuldades seme-

lhantes. O relato das experiências que vocês viveram serve para

outros participantes do Plano acreditarem na recuperação e na pos-

sibilidade de mudança e de recomeço.

Achei bastante interessante a matéria “Quando o inesperado acon-

tece”, por ser sobre uma doença ainda pouco conhecida, assim

como outras doenças autoimunes. Recentemente, vi um documen-

tário [disponível no site Youtube] sobre pesquisas do uso de vitami-

na D com os portadores dessa doença e sobre o quadro de melhora

apresentado pelas pessoas envolvidas na pesquisa. Se vocês não

tiveram oportunidade de ver o documentário, achei interessante e

gostaria de compartilhar. Parabéns à CASSI pela iniciativa.

Dercy Maria Raimundo – Cuiabá (MT)

CASSI responde: Dercy, agradecemos pela sua contribuição ao

enviar uma indicação de documentário relacionado à esclerose

múltipla. Uma das propostas do Jornal CASSI é levar informações

aos associados sobre vários assuntos de saúde, pautados em pro-

tocolos de atendimento reconhecidos pela medicina e com base em

evidências científicas. Para isso, o Jornal traz histórias que mostram

a possibilidade de superação de dificuldades e de mudança de vida

por meio de novos hábitos.

SUPERAÇÃO

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14 15Jornal CASSI Associados

Participe. Envie email para [email protected]

ssociadossociado

EMAILS

Estamos vivendo um inusitado momento no âmbito dos planos de

saúde e a nossa pioneira CASSI não escapa desse quadro. Por que

não se abrem as portas para que todos os interessados sejam cre-

denciados e uma seleção natural pelos próprios escolhedores – os

associados e outras classes – que os elegerão? Quem atender me-

lhor, ficará. Os demais, sem movimento em três meses, serão auto-

maticamente excluídos do quadro de credenciados.

Nilmar Moreira – Teresópolis (RJ)

CASSI responde: Nilmar, sua proposta é bem interessante e vem ao

encontro do que é adotado. Os prestadores podem enviar proposta de

credenciamento à CASSI pelo site www.cassi.com.br, página Prestador.

Após análise das informações, a CASSI solicita a documentação neces-

sária para dar continuidade ao processo. Muitas vezes, a não apresen-

tação dessa documentação, necessária para resguardar a Caixa de

Assistência das penalizações da Agência Nacional de Saúde Suplemen-

tar, impede o credenciamento. Apesar dos critérios para gerenciamento

da rede credenciada, todos os pedidos cadastrados pelo site são ava-

liados, mesmo se houver suficiência na rede de prestadores para aque-

la especialidade ou local onde está sendo solicitado o credenciamento.

CREDENCIAMENTOS

Em relação à matéria “Falta do cartão CASSI não impede atendi-

mento na rede credenciada”, informo que [um] hospital de Brasília

não aceita fazer o atendimento na emergência sem o cartão CASSI,

mesmo passando o número e levando o documento do associado.

Solicito, então, que informem ao hospital essa possibilidade. Será

que foi comunicada para todos os prestadores de serviço essa pos-

sibilidade?

Flávia Figueiredo Fonsêca – Brasília (DF)

CASSI responde: Flávia, a CASSI orienta frequentemente os prestado-

res de serviços credenciados sobre a possibilidade de realizar atendi-

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Com relação ao Programa de Assistência Farmacêutica, os preços

subiram de uma maneira absurda em relação aos preços dos medi-

camentos quando fornecidos pela CASSI, o que tem gerado recla-

mações. Genéricos: podemos confiar? A maioria dos médicos não

confia.

Jorge Roberto Passos da Costa – Rio de Janeiro (RJ)

CASSI responde: Jorge, a CASSI tem se empenhado para que os pre-

ços praticados pelo Programa sejam constantemente favoráveis aos

participantes e, consequentemente para a Caixa de Assistência, con-

tudo, pontualmente promoções de farmácias podem oferecer melhores

descontos. Seguindo a tendência mundial, a CASSI privilegia o uso de

medicamentos genéricos em função da segurança de bioequivalência

fornecida por esses itens, que é a garantia de que o princípio ativo está

presente no produto na mesma concentração, nas mesmas condições

e com a mesma velocidade de absorção e resposta pelo organismo, se

comparadas ao medicamento de referência ou de marca. Os genéricos

passam por regulamentação severa das autoridades sanitárias do Go-

verno Federal e seu uso é indicado pelo Ministério da Saúde.

ATENDIMENTO SEM CARTÃO

mento nas situações em que o beneficiário não apresenta o cartão de

identificação do Plano. No caso específico, a Caixa de Assistência refor-

çou ao hospital a necessidade de adotar as providências corretas para o

melhor atendimento aos participantes. Em situações semelhantes e para

corrigir possíveis falhas, a CASSI conta com a colaboração dos benefici-

ários, que podem enviar o relato para o contato eletrônico da Caixa de

Assistência, disponível pelo link Fale com a CASSI em www.cassi.com.br

ou ligar para a Central CASSI (0800 729 0080).

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