Q? #248

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sexy • dinâmico • ácido • efervescente sexy • dinâmico • ácido • efervescente !"# $%& #’(!!#)*+,-+ ! " #$% ./0 2 Jansle Appel Junior [email protected] Falta menos de um mês pra folia tomar forma. Em 2011, a galera vai comemorar junto os dez anos do Tôa Tôa, o maior bloco de Carnaval da região. Neste ano, serão cinco noites de concentração, sempre das 9 horas à meia-noite, do dia 4 a 8 de março, no Parque da Oktoberfest. As inscrições são limitadas e permitidas somente para maiores de 18 anos, mediante apresentação de um documento de identidade. O bloco assinou um termo de cooperação com o Ministério Público, comprometendo-se a inscrever apenas adultos. Além disso, a preocupação com o consumo consciente será uma das bases da organização. O abadá, que este ano é preto (todo ano o bloco muda a cor), já está à venda. O valor é de R$ 80,00 para mulheres e R$ 93,00 para homens. Você pode comprar o seu na Icon, loja Mallka e Mais Biju. Entre as atrações, o tradicional open bar (com cerveja, caipira, batidas, drinks, coquetéis, água, refri e suco liberados). Na música, quem garante a animação são os DJs Dru, Maiquel Thessing e Pagliuca, além de convidados, mais os shows com Raça Júnior, Banda Magia Musical e apresentação da bateria de uma escola de samba. Ainda vai rolar o Espaço Atelier Fotográfico, dois ambientes, desfile temático (com escolha das musas e musos do bloco e da menina que vai representar o Tôa Tôa no concurso Rainha da Oktoberfest – lembrando que de lá já saíram uma rainha e uma princesa), pizzaria, chope em metro, telão, segurança reforçada e sorteio de uma moto. Mais informações no site www.toatoasantacruz.com.br, no Orkut (comunidade Bloco Tôa-Tôa), MSN (toatoasantacruz@ hotmail.com) e Twitter (Toatoa_scs). Em breve, você confere aqui no Q? um especial com os dez anos do bloco! garantiu garantiu o o abadá? abadá? Onde comprar Onde comprar Pra garantir presença nessa grande festa, o passaporte feminino custa R$ 80,00 e o masculino R$ 93,00, incluindo o abadá. Os pontos de venda são a Icon, loja Mallka e Mais Biju. As inscrições já estão abertas e todos os integrantes precisam apresentar cópia em frente e verso da identidade. Ufa! A tarefa foi árdua, mas conseguimos ler e avaliar as mais de 100 participações na promoção do Q? e do Tôa Tôa no nosso blog (www.gaz.com.br/blogdoq). E a melhor resposta pra pergunta “O que é ficar à toa no Carnaval?” foi da leitora CAROLINE LOUISE MACHADO, 22 anos, de Santa Cruz do Sul. Ela leva de barbada um passaporte pra curtir toda a agitação do bloco mais bombado dos vales do Rio Pardo e Taquari. A vencedora pode entrar em contato pelo telefone 3715 7934 pra saber mais detalhes do prêmio. Confira a resposta dela: “Ficar à toa é curtir, dançar, deixar rolar, aproveitar! É entrar no bloco Tôa Tôa, pode ser solteiro ou com namorado, juntar todos aqueles que te fazem vibrar a vida, a alegria e agitação do carnaval! E vamos combinar, igual ao Tôa Tôa não há.” E você, que não ganhou, pode continuar ligado no blog, porque ainda vai rolar mais uma promoção! Vitória da Carol! Vitória da Carol! FOTO: BALADA JOVEM

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Caderno Q?, suplemento jovem do jornal Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Edição 248, de 16 de fevereiro de 2011.

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Jansle Appel [email protected]

Falta menos de um mês pra folia tomar forma. Em 2011, a galera vai comemorar junto os dez anos do Tôa Tôa, o maior bloco de Carnaval da região. Neste ano, serão cinco noites de concentração, sempre das 9 horas à meia-noite, do dia 4 a 8 de março, no Parque da Oktoberfest.

As inscrições são limitadas e permitidas somente para maiores de 18 anos, mediante apresentação de um documento de identidade. O bloco assinou um termo de cooperação com o Ministério Público, comprometendo-se a inscrever apenas adultos. Além disso, a preocupação com o consumo consciente será uma das bases da organização.

O abadá, que este ano é preto (todo ano o bloco muda a cor), já está à venda. O valor é de R$ 80,00 para mulheres e R$ 93,00 para homens. Você pode comprar o seu na Icon,

loja Mallka e Mais Biju. Entre as atrações, o tradicional open bar (com cerveja, caipira, batidas, drinks, coquetéis, água, refri e suco liberados).

Na música, quem garante a animação são os DJs Dru, Maiquel Thessing e Pagliuca, além de convidados, mais os shows com Raça Júnior, Banda Magia Musical e apresentação da bateria de uma escola de samba. Ainda vai rolar o Espaço Atelier Fotográfico, dois ambientes, desfile temático (com escolha das musas e musos do bloco e da menina que vai representar o Tôa Tôa no concurso Rainha da Oktoberfest – lembrando que de lá já saíram uma rainha e uma princesa), pizzaria, chope em metro, telão, segurança reforçada e sorteio de uma moto.

Mais informações no site www.toatoasantacruz.com.br, no Orkut (comunidade Bloco Tôa-Tôa), MSN ([email protected]) e Twitter (Toatoa_scs). Em breve, você confere aqui no Q? um especial com os dez anos do bloco!

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abadá?abadá?

Onde comprarOnde comprarPra garantir presença nessa grande festa, o passaporte feminino custa

R$ 80,00 e o masculino R$ 93,00, incluindo o abadá. Os pontos de venda são a Icon, loja Mallka e Mais Biju. As inscrições já estão abertas e todos os integrantes precisam apresentar cópia em frente e verso da identidade.

Ufa! A tarefa foi árdua, mas conseguimos ler e avaliar as mais de 100 participações na promoção do Q? e do Tôa Tôa no nosso blog (www.gaz.com.br/blogdoq). E a melhor resposta pra pergunta “O que é ficar à toa no Carnaval?” foi da leitora CAROLINE LOUISE MACHADO, 22 anos, de Santa Cruz do Sul. Ela leva de barbada um passaporte pra curtir toda a agitação do bloco mais bombado dos vales do Rio Pardo e Taquari. A vencedora pode entrar em contato pelo telefone 3715 7934 pra saber mais detalhes do prêmio. Confira a resposta dela:

“Ficar à toa é curtir, dançar, deixar rolar, aproveitar! É entrar no bloco Tôa Tôa, pode ser solteiro ou com namorado, juntar todos aqueles que te fazem vibrar a vida, a alegria e agitação do carnaval! E vamos combinar, igual ao Tôa Tôa não há.”

E você, que não ganhou, pode continuar ligado no blog, porque ainda vai rolar mais uma promoção!

Vitória da Carol!Vitória da Carol!

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POR JANSLE APPEL [email protected]

Rrrrrrrrronaldinho!Escolhemos nossos ídolos por identificação. Não

só porque fazem as mesmas coisas que gostamos. Mas porque fazem as mesmas coisas que gostamos de uma forma que não conseguimos fazer. Geralmente é assim que funciona. Transferimos pra ele nossas expectativas. Depositamos nossa confiança. Encaminhamos nossa energia; mentalizando, gritando, suando feito doidos. Enfim, encontramos no ídolo a figura que minimize nossa frustração – ou aumente, dependendo do caso.

O futebol é o mais clássico dos exemplos. Mais ou menos dentro do conceito definido por Luís Fernando Verissimo, o futebol é a única manifestação que nos permite agir feito bobos aos seis e aos sessenta anos – se bem que as mulheres também causam reações do tipo. E os ídolos, mesmo com suas fraquezas e deslizes, estão diretamente ligados ao fato de vibrarmos e chorarmos por uma rede balançando, de um lado ou outro do campo verde. Os ídolos eternizam nossa alegria. E se o contrário ocorre, são ídolos dos outros, não nossos.

Ronaldo, certamente, foi ídolo de todos. É dos poucos que não têm cor – ou melhor, tem sim: verde e amarelo. Passou por nove clubes, é verdade. Se declarou rubro-negro, depois alvi-negro, é verdade. Mas foi, a bem da verdade, ídolo de todos. “Foi”, no caso dos ídolos, talvez seja um erro. O ídolo “é” e continuará sendo além dos limites de tempo, pois o que faz é para a eternidade, para ser lembrado e aplaudido pelos que vierem depois. E Ronaldo continuará sendo.

Nasci para o futebol em 1994. Gordinho, sem habilidade, sabia que a mim restava a torcida se quisesse persistir no esporte. E naquele ano, de Romário e Bebeto, Ronaldo só foi banco na Copa. Mas já talhado para ser ídolo. Nos anos seguintes, nas copas seguintes, Rrrrrrrrronaldinho nos ergueu dos sofás para vibrarmos com seus gols. Entortou nossas pernas de tanto tentarmos imitar seus elásticos. Nos tornou mais fortes em nossos tombos, porque ele sempre caía; mas ele sempre levantava e fazia mais um gol.

Ronaldo franzino, Ronaldo moleque, Ronaldo elástico, Ronaldo chorando, Ronaldo de muletas, Ronaldo Cascão, Ronaldo cabeludo, Ronaldo gordo, Rrrrrrrrronaldinho, Ronaldo Fenômeno. Chorei algumas vezes com Ronaldo. A primeira, quando Zidane sorriu, em 98. A segunda, quando o joelho estourou e todos nós sentimos aquela dor. A última, quando Ronaldo parou, às quinze pra uma da tarde de segunda-feira.

O corpo venceu Ronaldo, o Ronaldo que sempre venceu o corpo. Restou aquele vazio, aquela incerteza sobre como será agora. Ele sempre esteve ali nesses últimos anos, nessas últimas conquistas, magro ou gordo, sempre genial. Agora, não mais. Mas Ronaldo continuará sendo. Sendo um dos grandes, sendo um ídolo. Sendo o Fenômeno que sempre foi. Obrigado, Rrrrrrrrronaldinho!

“Quando eu crescer quero ser jogador de futebol.” Quando criança, boa parte dos meninos já proferiu essa frase, mesmo tendo pouco ou nenhum talento. Na televisão aberta, temos jogos no mínimo às quartas e sábados, e com audiência sempre recorde. Na televisão fechada, existem canais pagos com programação de 24 horas de futebol por dia. É uma febre que não diminui a temperatura e que a cada ano ganha mais adeptos, nas mais diferentes culturas e situações econômicas. Mas o que leva milhares de jovens anualmente a largar tudo – família, estudos, namoradas, amigos, conforto,

segurança – e correr atrás do sonho de jogar bola? Por que essa obsessão? O Caderno Q? foi atrás de dois caras que fizeram essa escolha, pra tentar entender um pouco melhor os motivos desses boleiros sonhadores.

Numa semana onde Ronaldo, às lágrimas, se despediu do mundo do futebol – e o mundo do futebol, às lágrimas, lamenta o adeus do gênio –, nada mais oportuno do que procurar entender como os novos talentos se formam, e quais sonhos movem a gurizada que espera chegar lá. #prasemprefenômeno. Obrigado por tudo, Ronaldo.

Quem nunca sonhou em ser umQuem nunca sonhou em se

jogador de futebol? jogador de

Atleta profissional“Não adianta ser só mais um zagueiro: tem

que ser ‘o zagueiro’.”

Guilherme Möller Oliveira é rio-pardense, tem 18 anos e desde pequeno sonhava em ser jogador de futebol. Podemos dizer que os primeiros passos já foram dados para conquistar esse objetivo, e com sucesso: a carteira de trabalho do cara está assinada

desde 2009, e no espaço reservado para “função/ocupação” consta: jogador de futebol. Guilherme

já é atleta profissional.

Patinho feio“Na escola, eu era o último a ser ‘escolhido’

sempre... Nos primeiros campeonatos ninguém me convidava. Nessa época, quando jogava, era só quando eu fazia o time”, revela o guri. Gurizão. Guilherme tem cara de gurizão. “Sempre gostei de futebol, mas minha história começou a mudar com

14 anos, quando consegui fazer teste no Grêmio. Me esforçava bastante. Treinava fora do horário

de aula. Por conta, sem auxílio de clube. Corria, batia falta, batia bola”, revela.

No Caxias desde 2009, Guilherme contou que está no seu segundo

empresário. O primeiro, que começou a agenciá-lo, sumiu do mapa quando

o cara teve uma lesão. O segundo é superprofissional: agencia

atletas como Guiñazu e Iarley e troca mensagens com o

cara diariamente. “No futebol hoje em dia, sem empresário... fica muito difícil mesmo”, afirma.

T r a j e t ó r i a , assédio Gre-Nal e

CaxiasQuando surge um ta len to

promissor, os clubes grandes se esforçam para trazê-los para o

seu grupo. Guilherme esteve até num pequeno impasse

Gre -Nal . “Eu tava no Paraná, joguei a Copa

Adidas, fui – através de empresário – jogar

a Copa Saudades

pela Ponte Preta. Daí fui pro Inter e estava treinando lá, sem vínculo. Nesse período, o Grêmio me chamou pra fazer teste, não era nada certo, mas era uma baita oportunidade. Só que daí o Caxias me ligou e me ofereceu contrato profissional”, conta. “O Caxias tem uma baita estrutura, eles nos dão todo o suporte”, diz satisfeito o guri. Gurizão mesmo.

Sonho“Mau ídolo é o Paolo Maldini. Ele se aposentou

no ano passado, mas gosto do estilo dele”, revela Guilherme. Mas o maior objetivo do cara é o de milhões na pátria de chuteiras chamada Brasil: “Meu maior sonho é jogar na seleção brasileira. Em 2009 eu fui chamado pra seleção gaúcha, mas aí eu não tinha vínculo oficial com o Caxias ainda. Meu nome não tinha saído no BID”, lamenta. “Ah, se for pra jogar fora, eu quero jogar na Itália ou na Inglaterra”, complementa.

FuturoGuilherme teve estrutura familiar – os pais

acompanham de perto a carreira dele. Terminou o ensino médio e não pensa em parar por aí nos estudos. “Voltando pra Caxias agora, vou começar um curso de Inglês. Depois disso quero cursar administração de empresas e Educação Física; quero me formar em educação física pra continuar no futebol, mas isso mais tarde.” As dificuldades da rotina não são empecilho. “Tem que estudar de noite. Treinar de manhã e de tarde e estudar de noite. Com concentração e jogos é um problema, mas tem que adaptar”.

SaudadesPor conta do trabalho sério que exige o

futebol, o contato com a família fica restrito. “Ano passado, não vim quase nunca visitar minha família. Eu até poderia vir, mas tava no meio do campeonato. Ficaria ruim deixar a equipe no meio do campeonato, porque depois quando eu voltasse ficaria atrás em relação aos outros jogadores, né”, conta. “Bah (suspiro)... Quando joguei no Paraná, fiquei seis meses sem ver a família. Mas vale a pena. Não me arrependo.”

“Essas férias eu passei casado, e tô satisfeito”, conta Guilherme. “Tá apaixonado, tá amando!”, brinca João Vicente, deixando Guilherme vermelho. “A distância atrapalha, mas isso não vai ser obstáculo”, finaliza Guilherme.

Guilherme Möller,Guilherme Möller,jogador do Caxiasjogador do Caxias

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POR LUA [email protected]

DICASDA LUAQuem nunca sonhou em ser umer um

futebol?

Largou tudo pelo sonho da bolaJoão Vicente Nascimento, 18 anos, também é rio-

pardense, melhor amigo do Guilherme. Ao contrário do ‘Gui’, João está trilhando os primeiros passos pra alcançar o sonho de ser profissional. Ele terminou o ensino médio, fez vestibular na Unisc e passou para Direito. “Se eu fizer uma faculdade, vai ser Direito, mas agora eu quero jogar futebol”, conta o cara.

Patinho feio (também)Nem todos no futebol começam como fenômenos,

despontando como craques desde pequenos. Principalmente no futebol moderno, o esforço pode levar os atletas longe. “Quando pequeno, eu era muito ruim mesmo. Mas daí comecei a treinar por mim, correr, treinar, daí comecei a melhorar”, conta. “O João Vicente é o mais esforçado dos rio-pardenses que eu vejo, em hoje dia”, interrompe Guilherme, elogiando o amigo.

“Na minha primeira escolinha profissional, o Craque, de Rio Pardo, teve um ano que fiquei todo na reserva. Daí chegou no último jogo e eu fui titular. Corri muito, muito mesmo. Não fiz gol, mas todo mundo me elogiou. E no final, a gente foi campeão”, relembra saudoso. A escolinha Craque foi a primeira casa no futebol dos dois guris. Hoje ela já foi extinta. Alguns jovens pararam de jogar, outros conseguiram vagas em clubes da região.

ÍdoloJoão Vicente já esteve nas páginas do Q? no ano

passado, quando ainda jogava pelo Riopardense. E desde daquela época ele revela um apreço especial pelo zagueiro Colorado, o capitão campeão da América Bolívar. O General Bolívar. “Gosto muito do Bolívar. Ele é bom jogador e esforçado. Como pessoa, ele é simples e no campo é um guerreiro”, elogia João Vicente.

“Depois que acabou o Craque, em Rio Pardo, fui pra escolinha do sub-20 da Assaf. Fiquei um tempo lá e saí. Depois, joguei um tempo também no Riopardense. Agora eu quero voar mais alto”, conta. João Vicente voltou esta semana de Santa Catarina. Por ter familiares no Estado e conhecidos num dos clubes

catarinenses, e l e f i c o u sabendo que um dos times de lá está fazendo prospecção de atletas. “Ia ser em fevereiro, mas foi adiado por conta do calendário deles”, revela. “O projeto deles é bom. São testes pro sub-20. Querem que oito ou nove jogadores subam para o profissional”, diz Vicente, esfregando as mãos.

Pés no chãoEsse é, até agora,

o teste mais importante da vida de João Vicente. Nervoso? Ele diz que não está. Mas focado, sim. Quando perguntado se sonha em jogar no exterior, a resposta é firme. “Prefiro manter os pés no chão e pensar agora só no meu teste. É claro que o Inter, clube do meu coração, é um sonho”, diz. Mesmo focado, quem não sonha em jogar fora do País? “Ah, às vezes olho uns vídeos da Inter de Milão e tal, tenho até no meu Orkut... mas quero agora é passar no meu teste”, finaliza, obstinado e esperançoso.

Carnaval do Treme TremeCarnaval do Treme TremeSe liga, galera! As camisetas do Bloco Treme Treme já estão à

venda. Corra e garanta a sua. Os cinco anos do bloco vão bombar com um mundo de atrações: cerva oficial Skol e Brahma, show com a banda Magia Musical, DJs Katia Cris, Lisi e Jeff, mais Som Signno’s, Flash Dance e Eletro Dance. E você ainda ganha três cupons para o sorteio de um carro. Em cinco noites de muita folia, a concentração será na Beerside, com dois ambientes e camarote. Os passaportes custam R$ 45,00 (feminino) e R$ 65,00 (masculino). Informações com Giovanne, pelo telefone (51) 9734 2323 ou na Loja Look Modas. Te liga que no blog do Q? vão rolar promoções! Acesse www.gaz.com.br/blogdoq.

Dos sonhos eu sou o amor Sou fruto do amor verdadeiro. Daqueles que

persistem ao tempo, sabe? Amor que entende que a paciência e cumplicidade precisam estar sempre presentes em uma relação para que ela seja duradoura. Sou fruto da dona Lúcia e do seu Euclides, o casal que me gerou, aguardou pelos longos nove meses e há exatos 25 anos me viu nascer.

O dia 16 de fevereiro de 1986 foi de alegria, mas também de tensão para minha família. A menina que eles tanto sonhavam havia chegado ao mundo, mas a sua mãe teve complicações no parto e lutava para sobreviver. O amor, aquele verdadeiro que acabei de falar, mais uma vez entrou em cena. Era outra época para a medicina. Meu pai conseguiu doadores de sangue e moveu mundos para que a esposa sobrevivesse. E ele conseguiu.

Talvez seja esse o sentimento que me mova.

Aliás, sempre digo, parafraseando Raul Seixas, que “dos sonhos eu sou o amor”. Chega ser estranho uma aquariana tão romântica, mas aí entra em cena o meu ascendente peixes, que traduz minha sensibilidade e justifica minhas lágrimas. Mas ter facilidade para chorar não significa ser fraca e muito menos emotiva. O choro traduz aqui fora o que sentimos dentro do peito e expor os sentimentos requer coragem.

Sim, eu sou corajosa e luto por meus ideais. Não tive medo de sair de casa aos 20 anos e nem de pagar sozinhas as minhas despesas. Talvez por essa quase audácia é que vivo uma semana mais que especial. Além do meu aniversário, também vou comemorar no sábado, dia 19, um sonho maior. Daqueles em que você fecha os olhos e consegue se imaginar direitinho. Daqui a três dias, vou concluir mais uma etapa em minha vida e me tornarei oficialmente jornalista.

E mais uma vez será ao lado dos meus pais que comemorarei essa vitória. E todo o resto ficará pequeno diante de tanta felicidade. Porque esse não é um sonho apenas meu. É da minha família também. E na hora em que eu subir naquele palco para buscar meu diploma, será tanto por eles quanto por mim. Educação é algo que ninguém pode nos tirar e eu tive o privilégio de receber ensinamentos de qualidade dos meus pais.

A faculdade me ajudou a ampliar os conhecimentos, mas nossos princípios são gerados em casa. Então, é momento de agradecer. Digo obrigada ao amor! Foi ele que me fez nascer, ele que me faz persistir, me conduz e me permite continuar sonhando. Porque alguns sonhos se realizam, mas a arte de sonhar nunca acaba.

João Vicente,João Vicente,(quase) jogador(quase) jogador

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E saiu o sorteio do Split!Salve, galera! Tudo certinho? Quinta

passada rolou o aguardado sorteio do Split, presente da Banda Brilha Som no Fevereiro Quente Gazeta FM. Quem se deu bem nessa promoção foi a ouvinte Caroline Zampieri. Confere o registro da entrega:

Carnaval 2011Confirmado! Gazeta, Inside, Corinthians

e Top Som repetem a dose do ano passado e preparam o maior Carnaval dos vales. Vem aí sete noites de muita folia! Tudo começa dia 26 de fevereiro, com o Preview. Depois, segue a festa nos dias 4, 5, 6, 7 e 8 de março. No sabadão, 12 de março, o tradicional Enterro dos Ossos. Presença confirmada dos blocos Tôa Tôa, Treme Treme, Migela e Toma Toma. Esse Carnaval promete!

João Neto & FredericoDepois de um ano com uma média de

25 shows por mês, João Neto & Frederico saíram para um período de férias. Os irmãos goianos rumaram para os EUA, onde ficam até o final de fevereiro recarregando as baterias para lançar em março mais um CD da carreira.

Fernando & SorocabaOs caras estão com tudo, galera! Esta

semana Fernando & Sorocaba desembarcam em solo americano. Fazem shows em San Francisco (17), Miami (18), Newark (19) e Boston (20). Ano passado a dupla já conquistou a Espanha, com o sucesso da canção Madri. Agora é a vez da comunidade brasileira que mora nos EUA curtir o som da dupla. Que beleza, nós que apreciamos o segmento vibramos com essa conquista!

Promo com Luan SantanaTá a fim de ganhar um kit com CD, DVD,

chaveiro e caneta do Luan Santana? Então, passa lá no Blog do Bailão 101 e confere a promoção que tá rolando. Hoje, às 20h30, rola o sorteio.

Por falar em Blog...Valeu, moçada! Este mês o Blog do

Bailão alcançou a incrível marca dos 100 mil acessos. É a extensão on-line do programa que também está bombando. Agradeço a todos pela permanente parceria com a gente!

Beerside quinta e sábadoNesta quinta, o sertanejo universitário

domina a Beerside. Pela primeira vez o show fica por conta da Gang do Arrasta-pé, sucesso nas festas sertanejas de Porto Alegre. Ainda, DJs Maiquel Thessing, Dru e Marcelo Goettems. Elas e universitários têm acesso free até a meia-noite. No sábado, o show sertanejo será da dupla Pedrinho e Léo. Na House, pista pop. Quinta e sábado a festa é no Complexo Gazeta Inside!

Marcos SimonBruna Schulct

Jonas

Pami, Dani, Pri, Tati e IndyPepe

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PARADAS

Mentiras sincerasSempre gostei de contar mentiras. Daquelas

inocentes, claro, que não fazem mal a ninguém, mas que me garantem um divertimento passageiro, à custa no máximo da cara de bobo de alguém. São, na verdade, histórias sem compromisso com a realidade que se conta a troco de... bem, de nada. Há quem se ofenda, evidentemente. Já eu acho o máximo e, nas muitas vezes em que fui vítima de trapaças semelhantes, me diverti igualmente. Pela internet, estão chamando isso de “trollagem”, que até foi tema de reportagem aqui no Q?. Se assim for, sou militante há muito tempo.

Certa vez, quando criança, resolvi inventar para um amigo que Márcio Garcia, o ator de novela, era um primo distante. Foi fácil convencê-lo. Bastou exagerar na árvore genealógica, dizendo que ele era filho do irmão da tia do marido da mãe, e pimba! Ele caiu. Ainda lembro dos olhos dele brilhando quando eu contei que já havia passado o Natal com o cara da Globo.

O meu sobrenome, aliás, por ser comum, já me rendeu umas boas dessas. Em uma ocasião, em plena aula de literatura brasileira, passei a história a meu companheiro de classe que Iaiá Garcia, a personagem-título do clássico machadiano, também vinha a ser minha parente. Foi covardia da minha parte, é verdade, afinal não se tratava de alguém muito chegado no assunto, e que portanto nem estranhou quando eu tive que dizer que Machado de Assis era gaúcho e Iaiá se tratava de um amor perdido seu.

***O maior problema é quando esquecemos de

contar a verdade depois de mentir. Não tenho certeza se revelei que Márcio Garcia não é meu primo. Talvez o sujeito ainda saia por aí contando para todo mundo que tem um amigo que é filho da esposa do sobrinho da... Enfim. E quanto ao meu colega de literatura, bem, também não lembro se me redimi. Só espero que não o tenha prejudicado no vestibular que fizemos alguns meses depois.

* Este texto é dedicado a minha saudosa turma do Colégio Marista São Luís.

SHOW DA LICAHoje rola a Quarta da Luluzinha com Lica Tito no Quiosque Brahma. A moça

fará um show acústico de pré-lançamento do album The Best Of Até Agora. Ela é vencedora do prêmio Hutúz e já participou da banda Groove James e La Bella Máfia. Já dividiu palco com Akon, Ja Rule, Beastie Boys (USA), Ultramen, Claus e Vanessa, Cássia Eller e Marcelo D2.

SPIRITHoje acontece a tradicional Spirit Neja com o som de Ed Navarro e Rafael.

Já na sexta rola mais uma superfesta com os DJs residentes.

BEERSIDEAmanhã a festa fica por conta da Gang do Arrasta-pé e no sábado o som

fica com a dupla de Santa Maria, Pedrinho e Leo.

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+ NO ORKUT: Q? GAZETA DO SUL + MSN: [email protected] + WWW.TWITTER.COM/CADERNOQ

Jansle Appel Junior, o “Maçã”Editor e Repó[email protected]

Gelson PereiraEditor de [email protected]

Luana RodriguesRepó[email protected]

+,-%*.%&'%+,-%*.%&'%Joel HaasRepó[email protected]

Vanessa KannenbergDiagramaçã[email protected]

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Bianca e amigos Camila Kistenmacher

Jaqueline e amigos Bianca e Bruna

Juliana Freitas