r V . fr aBNBBADOR-LI] -...
Click here to load reader
Transcript of r V . fr aBNBBADOR-LI] -...
r V . fr
c - X -
S3.0 anno
aBNBBADOR-LI]
REDACTOR PRINCIPAL — AGOSTINHO DE CAMPOS
N.° 11:036
ADMINISTRADOR
Loix Augusto de Amori»
TilopQono n.® 117
lailfUAtarAi em LieboA
1 mex• SOO réis. AnnuncioB, linha 20 réii. S mezes 900 » Annuncios mundanos, 11- AtuIbo 10 » nha 40 réis. CommunicadoB o outros artigos, eontractun-se na adminiatraçlo.
FUNDADOR: PEDRO CORREIA DA SILVA
Qoarla-feira 20 de janeiro de 1904
AlllgDAtDTAS
S meies,
proTlHelAi
adiantado.. ... 1#150 ,, ao director da BM- A correspondência Bobre a adminiatração,
PREZA BDIT0RA. DO DIÁRIO ILLU8TRAD0, travessi da Queimada, 35, 1.® andar e rua da Barroca, 130.
EDITOR RB8P0H8AYBL
Luiz Augusto de Amorim
TTP08RAPH1A S IWRHSSlO 35 — TrayesBa da Queimada —17
PROPAGANDA POLITICA
A viagem ao norte—Em Aveiro—Em Coimbra—Manifestações
enthusiasticas—0 termo da viagem
0 jantar
em Coimbra
COIMBRA, IO. ai 11.55 I.
E*fit decorrendo no melo
do maior enthnsiasmo olmn
quete oITerecido ao nr. con-
A attituie da imprensa rotativa de-
ante doa acontecimentos extraordinários
que ultimamente se teem passado nas
principaes cidades do norte do pais, ó
verdadeiramente interessante e signifi-
cativa do espanto e do terror que lhe
causa este inesperado movimento de
opinião. Conforme o temperamento, os
escrúpulos e as habilidades das suas re-
dacções ou dos magnates que as inspi-
ram, assim alguns jornaes perderam
completamente a fala, sem poderem ar-
ticular uma só palavra sobre os factos
que n'este momento prendem todas as
attençõe8 do pais, e outros, ou forjando
telegrammas falsos ou procurando, n'un
sorriso amarello, desvirtuar a importân-
cia e a significação do movimennto, dei
xsm claramente transparecer, na explo-
são do seu odio, a extensão do seu re-
ceio ...
Mas o tristonho desanimo, tradusido
por esse silencio, e a raiva impotente,
que resalta d'essas mentiras, nada mais
fasem do que pôr em mais alta eviden-
cia, não só o valor d'essas extraordiná-
rias manifestações politicas, mas a cons-
ciência de que ellas envolvem, com a
apotheose d'um homem e do grande par
tido nacional que elle encarna e repre-
senta, a mais formidável condemnaçao
dos processos, dos partidos e dos homens
politicos que, no regimen do rotativis-
mo vigente, arrastaram o pai* ao loda-
çal de misérias em que se encontra. To-
dos sentem a gravidade do momento
histórico que atravessamos, todos pas-
mam diante d'essa intervenção da von-
tade nacional, com que se tinham es-
quecido de contar no enredo dos seus
accordos, das suas intrigas, dos seus
pianos de predomínio partidário ou pes-
soal. E por isso uns cahem na imbecili-
dade d'um silencio, em que o medo fa»
o papel de consciência, e outros esbra-
vejam dentro d'uma teia de mentiras
com que julgam prender as attenções
do publico, mas que nem pôde illudir os
próprios que a teceram. Incapaies de
comprehender que, n'este grande movi-
mento da vontade nacional, está a im-
posição soberana d'uma profunda refor-
ma nos costumes e nos processos admi-
nistrativos da politica portugueia, mais
incapazes ainda de a executar, porque
isso importaria o sacrifício de muitas
ambições e commodidades peasoaes e
mais altas montanhas. E, quando essa
verdade é proclamada por um povo in-
teiro que se quer salvar, não ha cora-
ção de Rei que não estremeça n'um mo-
vimento de sympathia, nem conspiração
de governos ou de politicos que possa
furtar ao Chefe do Estado o conheci-
mento preciso e claro da vontade nacio-
nal.
Quem procuram então enganar?
Õ~REGRESSO
0 sr. conselheiro João Franco
e os nossos correligionários que o
acompanharam na soa viagem ao
norte, regressam hoje, quarta fei-
ra, no comboio que chega á esta-
ção do Rocio ás tO horas e SO mi-
nutos da noite.
O paiz, que nos acclama, olha-o com
gélida indifferença, quando o não consi-
déra com despreso e rancor.
E1 que o acha tão alheado dos inte-
resses e das aspirações nacionaes, que
lhe não quer entender a lingua, de men-
tirat, com que foi, por tanto tempo, en-
ganado; nem comprehender-lhe ob senti-
mentos—de estreito egoismo e de crimino
sã e doida delapidação—que nos arras-
taram á miséria da hora presente.
Tem n'o, pois, na conta de peregrino
d?estrangeiro em terra portugueia.
D'aqui a indicar-lhe n'um justiceiro
mandado de despejo, a porta de sahida—
para o anniquilamento—pouco vao.
Ou antes, nada vae; porque, pelo me-
nos, para um dos societários da firma dc
rotação já foi expedido o mandado.
Esse peregrino parte... e não volta.
E o outro irá também, infallivelmen-
te, se não mudar a tempo dc proces-
sos.
Mello o Sousa, Martins de Carvalho,
Luiz do Magalhães, etc
«lo no thealro-clrco. no
melo de numeroia assistên-
cia.
Proferia o primeiro brtn
de a El-ttei e Família Real
empregado publico; José de Abreu Mes-
Suita, proprietário; dr. José Alberto
eis, lente da universidade; José Anto-
nio Dias Pereira, commorciante e ex-
presidente da associação commercial;
José Antonio doa Santos, industrial; Jo-
sé Diogo Pires, commerciante e pro-
prietário; dr. José Maria Joaquim Ta-
vares, lente da universidade; José Mar-
ques Pereira, commerciante e proprie-
tário; José Luis Cardoso, commercian-
te; José Simões Paes, commandsnte dos
bombeiros voluntários; dr. Lucio Mar-
tins da Rocha, lente da universidade;
conselheiro dr. Lui* Maria da Silva Ra-
e director
PEREGRINOS
N'um constrangido rictus de sarcas-
mo, o pávido rotativismo chamou ao sr.
conselheiro Jtão Franco, e aoa amigos e
correligionários que o acompanham na
sua triumphal viagem ao norte — o gru-
po dos peregrinos.
Quiseram ser chocarreiros os parti-
dos de rotação — que Deus haja — e,
afinal, foram simplesmente justos.
Mas não lhe registemos o acerto pa-
ra desconto futuro de scu9 peccados, que
não lh'c merece a intenção anavalhada
para Coimbra o sr. João Franco e as
pessoas que o acompanham desdo Lisboa.
Hontem foi o nosso chefe procurado
por uma commissão da Murtosa e por
muitos cavalheiros do concelho de Ague
da e do outros concelhos do districto.
Por ordem do governo a tropa ten
estado de prevenção. Sei agora que em
Guimarães e outras terras percorridas
pelo sr. João Franco também estavam de
prevenção os regimentos.
As manifestsçõaa toem sido impo-
nentíssimas
O conselheiro João Franco regressa
a Lisboa no comboio que cheira á esta-
ção do Rocio ás 10 horas e 50 minutos
da noite.
(Correspondente)
AVEIRO, 19, ás 3,5 t.
nelhelro Jo»o Franco re.lt-1 mc8 lent0 de prina| dcoano
da faculdade de Theologia: dr. Manuel
de Azevedo Araujo e Gama, lente da
universidade; Manuel Bernardo de Lou-
reiro, commerciante; Manuel Fernandes
Maia, commerciante; Manuel Nunes,
pharmaceutico; Raul Fernandes, com-
merciante; Sebastião José de Carvalho,
commerciante.
irtt &a:te" rõr««*úè... ;õD.,e.he«ro José Laia Ferreira Freire.
fteguiram-»e o* «rft.Teixei-
ra d'Abreu. João Franco. Sil-
va Ramoft. José Novaes. Ser-
rai Silva. Befolos e Bernar-
do Ayres.
Esta foliando Fortunato
de Almeida, tendo todo» on
oradores multo victoriadoi.
Seguem ie aluda outro»
Não poderam assistir, por motivo de
força maior, os nossos amigos e correli-
gionários:
Dr. Danton de Carvalho, proprie-
tário e secretario do lyceu; Francis-
co Augusto Martins de Carvalho, ge- oradore» de que não é P«>- neral reformado; João Marques Mosca,
aivel fai.er mencao Pel° | proprietário e solicitador; dr. José Bru-
no de Cabedo de Almeida Asevedo e
Lencastre, lente da Universidade; dr.
adiantado da bora.
(Correspondente).
COIMBRA, 20,1 e 8 t.
O jantar começou á9 7 lj2 da noite
no theatro Circo. Eram perto de 180 ta-
lheres. Galerias e camarotes cheios. Es
Manoel de Jesus Lino, lente da Univer-
sidade.
De Cantanhede:
Dr. Ernesto Ferreira Castello Bran-
Em Aveiro e em
Coimbra
Como se vê dos telegrammas que
abaixo publicamos, a recepção do nosso
prosado chefe o sr. conselheiro João
Franco, em Aveiro, teve um caracter du-
plamente enthusiastico e affectuoso. O
mesmo succede em Coimbra, onde tam-
bém as pessoas mais gradas das diffe-
reate8 classes sociaes, saúdam com a
mais carinhosa sympatbia e o mais fer-
voroso enthusiasmo o chefe do partido
regenerador-liberal, aquelle em que o
paiz concentra n'este momento toda a da phrase. # 8Ua attenção.
Aquulo foi apenas inadvertência de A 8jgnificaç|o d'estes factos, só espí-
ritos obcecados ou mal intencionados po-
dem desconhecer ou desvirtuar.
quem se não preoccupa, em demasia,
com o significado integral dos termos do
lexicon.
Peregrinos foram e são, decerto, o
chefe do partido regenerador-liberal e
os homens que o seguiram n'esse ínvio e
longo trilho em busca da Opinião —
adormecida pela de-crença e pelo des-
animo.
Romeiros foram, e são-n'o ainda os
que, desprezando as honrarias e o tran-
quilio desfructe d'altas posições con-
quistadas, se metteram corajosamente
ao pó do caminho — semeado de trai-
ções e d'armadilhas — que lhes aponta-
vam como sendo o do exilio.
Confiantes e serenos, marcharam sem
descanso e sem fadiga.
E hoje, no termo do exod', eil-os ac-
clamadoa e victoriados por onde passa
não já como simples portadores da pala-
vra de Fé, ma9 como depositários da
Esperança d'uma nação inteira
Proecriptos voluntários do refastela
dou InterBases das respectivas cliente-1 do Poder que era, e agora tem sido mais m . do que nunc*, um lacerar de corvos na
las, recorrem ao expediente cobarde de | ^ do ^ Brribuad0i vo)tarai e»
calar ou de desvirtuar a verdade. Os breve,—a esse Poder, que ao suas mãos
que não teem coragem para negar a vigorosas e honestas bão-de consolidar
realidade doa factoa, procuram disf.r-1 e purificar, apoiando-o na consciência .. . d'uma nacionalidade, que revive e des-
ç*l a n'um silencio idiota; os que nao . " ^ ^
teem animo para lhe aproveitar a lição,; Peregrinos são, pois, mas de regresso
procuram desvirtuai a e sophismal-a. E' da regiáo longínqua a que foram airau-
sempre a mentira, é sempre o proposito j car a belle au bois dormant da Opinião, ^ que á força de dormir — cu de descrer
. «uoico. «oiui.od « ——-• — | co, arcipreste e prior de Cantanhede;
Acompsnhado de grande numero de tava quasi toda a academia. Ferreira padre José de Abrantes Gomes Coelho,
partidários de Aveiro seguiu para Coim-» Freire brindou a el-rei, família real. Tei- prior das Febres; padre José da Costa
bra o st conselheiro João Franco e a d(j A ^ ncltabilÍ88ÍB10 dis. e Silva, arcipreste e prior de Ançi;
sua comitiva. I 1' . I conselheiro dr. José Luiz Ferreira Frei-
A despedida foi affectuosissima, sen-1 curso fez a historia do movimento rege- pPOprjetario e antigo deputado ; pa-
do o partido do sr. conselheiro João nerador liberal e frisou vários pontoa do dre Jo?é Pedro de Mello Coutinho, prior i, pi
Ne de Cadim»; dr. Manoel Maria das IN eves
Rebello Velloso, medico e proprietário.
De Condeixa:
Telegrammas de Aveiro
AVEIRO, 19, áa 12 h.
No Theatro Aveirense estavsm hon-
tem mais de duas mil pessoas. Na pla-
teia, que estava apinhadissima de gente,
quando o sr. conselheiro João Franco
entrou na sala, todos se pozeram de pé,
e de todos os lados rebentou uma estron-
dosa ovação, ssndo levantados vibrantes
e enthusiasticcs vivas ao conselheiro
João Franco, Jayme de Magalhães Li || *■— -
Franco calorosamente victoriadona gare pr0«raiaBna
gimento de cavallaria 7, cuja collooação lou seguidamente o sr. João Franco que
n'esta cidade aguarda como reparação n'uma oração mcnumenttl definiu a
necessária. Estavam representados mui- orient8çào do seu partido. Exemplificou I Fortunato Rocha da Fonseca, antigo
tos dos concelhos do districto. O com- , - nn pr^idente da camara e proprietário;
boio partiu entre ruidosa acclamação a processos da nossa administrate na FrancÍ8C0 Xayier £arvalho;
João Franco. historia da penitenciaria dc Coimbra, Dr0prietario e parocho de Bellide; dr.
Causaram indignação na cidade as falando com extraordinário humor.D.scur- João Antunes, conservador; padre Joa-
falsaa noticias doa correspondentes fre- gQ entrecortado constantemente d'ova- quim Augusto da Silva, prior doZambu-
tados dos jornaes do Porto com respeito | jal; JuBtianiano Augusto Martins de
ás manifestações feitas em Aveiro. |v • Carvalho, proprietário; padre Manoel
Não houve a menor nota discordan-1 lambem falaram e foram muito ap I çruií prior de Villa Secca; Manoel Ra-
te, sendo João Franco delirantemente plaudidoa os srs. dr. Luiz Maria da Silva «alho, proprietário e ex-governador ci-
recebido por toda a cidade; só o elemen- Ramoa jos^ Novaes, Cesar e Silva, I vil.
1°.2S£í3KUu p°r "de" "pre" "•
De resto todi a pepuleção da cidade I Almeida e lavares Lste falou com ex
onde ha elementos políticos valiosos I traordinario brilho,
acompanhou e acclamou o conselheiro Encerrou os brindes Teixeira de
João Frsnco | A^reUí com um caloroso discurso.
Manifestação enthusiastica á sahida. i Adriano Alves Fernandes Aguas,
Por falta de tempo deixaram de fa- commerciante, armador e capitalista;
lar muitos oradores inscriptos. Alberto José dos Santos, capitalista;
João Franco tinha sido acompanha- ^.ot?nio Augn.to Aidr.de Barbosa, e.- ^ _ f. envao-notarxo; Antonio Augusto Dias
do ao theatro por muitos correligiona- Nestorio, proprietário e industrial; dr.
Na estação velha houve uma uani- r^og qUe 0 8egUiram em mais de ciucoen- Antonio Cesar de Almeida Rainha, ca-
(Correspondente).
Telegrammas de Coimbra
Não compareceu, por motivo de
doença, o sr. padre Augusto Ignacio da
Costa Brandão, arcypreste e prior da
Ega.
Da Figueira da Foct
COIMBRA, 19, ás 8,10, m.
do engano.
Mas quem pretendem enganar ago-
ra? O pais? Se é elle que, n'um grande
e inesperado movimento, que faz lem-
brar melhores tempos da nossa historia,
se levanta para acclamar uns e para
que a força
— o rotativismo despresava, julgando-a
lorta.
E são peregrinos, ainda—como qu3m
dis, raros e excellentes — pela singular
nobreza do caracter, pela isenção hon-
rada das acçõjs, pelo privilegio do ta
lento claro e do limpido desinteresse
condemaar outros, joeirando o trigo do C0Ba qUe trabalham a bem do seu paiz
joio, e respondendo afiaal com a justiça • Nioguem-nem mesmo os maiB irre- ... . % j « 1 ductiveis inimigos políticos do sr. con- á iniquidade com que os polmcos domi- ^ e dog ieug fliniaen
nantes exploraram o seu trabalho, e os I teg correiegionarios da velha guarda—
seus sacrifícios tributários para o redu-
zirem a essa miserável situação de lu
dibrio de estrangeiros e de nacionaes!
Como o hão-ds enganar sobre o carac-
lhe pode pôr em duvida estas qualida
des.
E é bem de ver que—se ellas falhas-
sem—não lograria o nosso illustre che-
fe concitar o forte movimento d'adhe-
ter das manifestações que elle proprio são e a impetuosa corrente, a que irrom
fai, como o hão-de illudir nobre a orien-1 pe de norte a sul, lavrando nas almas ' , . , « ! um fundo sulco de sympathia e de con-
tação da sua propria vontade? J ^ v
E' ao Chefe do Estado que procuram , Acertou, pois, o rotativismo, no des-
encobrir o alcance e a significação d'es-1 lavado sarcasmo que nos atirou. Pere-
ne movimento nacional, tanto maia for-1 grinos somos, realmente, e com isso nos
te quanto mais ordeiro, e em que en-1 e hoara»°8
tram todas as classes sociaes, a princi- # #
piar pelas mais conservadoras e que j Não se desconsole, porém, o trust de
mais teem que perder, como se viu no | rota
Porte?
Já lá vae o tempo em que era p03si-
vel levantar barreiras entre ob Reis e
os povos e em que os governos conse-
guiam realmente encarcerar os monar-
chas na sumptuosidade dos seus palá-
cios, longe do mundo e da verdade. Es-
ses tempos passaram, felizmente para a
grandeza social das instituições e para
a felicidade dos povos. A verdade che-
ga a toda a parte; é como o sol que,
quando nasce, começa por illuminar as
IN ao se desconsole, porem, o iraai uo
içio... em vesperas de fallencia.
Justiça com justiça se paga, e não
seremos nós quem falseie as boas pra-
ses.
Ao epitheto com quo no9 mimoseou—
n'um falhado proposito do gracejo
seno, com
va-
epi- 09 responder, muito
theto egual.
Também o trust é peregrino, embora
d'especie differente.
Nós volvemos ao logar d'onde parti-
mos, transformados em legião, impulsio-
nados pela nação em peso.
Trazemos ió e trazemos força.
O rotativismo nem
coisa tem já.
uma, nem outra
ma, Luiz de Magalhães, Mello e Sousa,
e outro* do partido regenerador liberal.
Tomou a presidência o sr. J&yme de
Magalhães Lima, que foi muito victoria-
do, pronunciando os drs. Vaz Cerveira
e Duarte Silva algumas palavras de elo-
giosa referencia ao prssidente.
O sr. dr. Jayme de Magalhães Lima
pronunciou um brilhantíssimo discurso,
extraordinariamente notável pela eleva-
ção da idéa e pelo primor da fórma.
O publico fes-lhe uma vibrantíssima
ovação.
Falou depois o sr. conselheiro João
Franco, que n'um admirável discurso ex-
pos nitidsmente a situação do pais, in-
dicando as soluções positivas que é pre-
ciso adoptarem-se.
Esto foi um dos mais extraordinários
discursos que temos ouvido ao nosso il-
lustre chefe.
O discurso do ar. Jcão Franco foi re-
petidas vezes interrompido com ovações
extraordinárias.
Falou depois o dr. Eduardo Silva, que
foi muito applaudido pelo seu pequeno
mas energico discurse.
Tomou então a palavra o nosso il-
lustre correligionário Mello e Sousa, que
de uma maneira lúcida e suggestiya ex-
pos a situação financeira do pais; foi
colossal a ovação foita a Mello e Sousa.
O sr. dr. Antonio Pinho pronunciou
um bailo discurso, que foi muito applau-
dido.
O sr. Luiz de Magalhães pronunciou
um caloroso discurso em que descreveu
a vida do partido regenerador liberal
desde que uma revoltante lei eleitoral
expulsou do parlamento os nossos corre-
ligionários.
Frisou a alta significação do enthu-
siasmo com que tem sido recebido o Br.
conselheiro João Franco durante a sua
viagem e referiu-se á vantagem da
propaganda politica feita sob a fórma
adoptada pelo chefe do partido regene-
rador-liberal. O ar. Luiz de Magalhães
teve uma ovação que se prolongou por
muito tempo.
O dr. Vaz de Oliveira pronunciou
também um bellissimo discurso que
obteve os applausoa de todos.
Per fim falou o dr. Luciano Monteiro,
que, apesar de estar doente, fez uma
oração brilhantíssima, sendo extraordi-
nariamente applaudido.
A sessão terminou á9 onze horas da
noite. A' sahida do theatro foram levan-
tados calorosos vivas a João Franco,
partido regenerador liberal, J ay me de
Magalhães Lima, Luciano Monteiro,
festação imponentíssima. Acclamações a
João Frsnco, Mello e Sonsa e outros.
Vism-se muitos l3ntes da Universidade,
professores, estudantes, commerciantes,
induatriaes, etc.
Manifestação extraordinariamente
enthusiastic» na estação sova. Maia de
quinhentos estudantes e muito povo de
Ccimbra. Representantes de todas as
classes sociaes; muitos vivaB. Enthusias-
ticas acclamações.
Mais de 50 carros acompanharam o
sr. João Franco a casa do ar. conselhei-
ro Antonio José da Silva, onde se hos-
pedou. O enthu8Í39mc é indesoriptivel.
ta tren?. 1 pitalista; Francisco Marques de Olivei- ra j • ,I ra, commorciante, preprietario e ex-ve- Grande animsçao na c:dade. mUQÍeipal: £et£geg Laidleyi ex.
A manifestação ímponenti^ma. bx- presidente da Associação Commercial e
troordinaria impressão.
(Correspondente)
k assistência
representante da firma Garland Laidley
& C.a; dr. João Antunes Pereira das Ne-
ves, medico, proprietário, antigo presi-
dente da camara e ex-governador civil;
Joaquim Aguas, commerciante, socio da
firma Ribeiro & Aguas; Joaquim José
de Sousa, representante da casa com-
mercial Sousa & Filhos e antigo veres-
. . dor municipal; dr. Rodolpho Bstten-
I)r. Albino Abranches r reire ce h í-1 courtf proprietário e jornalista; viscon-
gueiredo, proprietário, empregado pu- de do Ferrari, proprietário e ex-gever-
blico e antigo deputado; dr. Albino ti nador civil.
De Arganil:
(Correspondente). I bral Saldanha, medico municipal; Fran- )r _
cisco de Campos Vinagre, commcrcian- De cjoe#I
COlHBBi• 1». áft 5.20, I*
EntlniNlafttlca manifesta-
ção feita agora ao sr. conse-
lheiro João Franco, na «tra
a Coimbra,
meroaos amigo» e acl-
miradores foram esperal-o
u estacão velha, onde Ibe fl-
to; Padre Francisco Jorge de Paiva e
Vaaconcellos, proprietário; José Freire
de Carvalho e Albuquerque, proprieta
rio e presidente da camara municipal;
José Monteiro de Carvalho e Albuquer-
que, proprietário.
De Coimbra:
Albano das Neves e Sousa, pharma-
Dr. Jayme Rebello da Costa Arnaut,
proprietário.
Da Lousã:
Dr. Carlos de Saccadura Botte Pinto
Mascarenhas, proprietário, conservador
da comarca e advogado; Francisco de
ceutico; Padre A'fredo Augusto do Ama-1 Magalhães Mexia Macedo Pimentel de
l ral. reitor da freguesia da Sé Cathedral:] Bulhõas, proprietário; padre João Au- , _ j. A. I cMAfa (lithrfil. nmnriftRrin•. narirn .loan cão. acompmnhando o até_ô|dr;AW8rodaSirvaBa8to lenteda uni |gU9t0 .
versidade; dr. Antonio José Teixeira de Augusto da Coats, proprietário; João
Abreu, lente da nniversidade e advoga- Gonçalves Viauna de Lemoa, propria*
do; dr. Antonio Maria de SouBa Bastos,' tario.
advogado; dr. Antonio Martins Lobo,
medico; Padre Antonio Mendes Ribeiro,] Miranda do Corvo,
vigário de Tayeiro; Padre Antonio Ro-I Antonio doa Reis, proprietário; pa-
drigues Maneira, prior de Cernache; An-l dre Avelino Domingues, parocho de La-
xaram calorosa manifesta* - . » ^ ■ r • t ■ ■■ i i i i n»» m rtatra u rm a. fu wa ma ua • ■ m m m «
llr Cabral, proprietário; padre João estaçao nova- oníe muita»
centenas d'amlgos o victo-
rlaram com grande enthu-
siasmo.
No largo «las Ameias e im-
media^es da estação via-se
uma enorme multidão que
acclamou o sr. João Fran-
co delirantemente.
O sr. João Franco agrade*
ceu commovldo. subindo pa* a ,iA>«>nhpr(ti. 1101,10 ,,c"° UD v.a.va.ov, w-^v.--.ques líaptists, propricinrio; paaro <Joao
Ac«»mpanhailo por a 1 g u n a tei Augusto de Arzilla Fonseca, te- de Jesus Lucas, proprietário; Joaquim . nente coronel de infantaria e lente da | pta^entel de Mello, proprietário; conego
varmniMAp irrande corteio I universidade; Augusto Luiz Martha, I Ribeiro dos Santos e Cunha,
de tren» que. complefmen-1 "1° ZLri»r
te cbeftos de pessoas,
panbaram o conselb
João Franco pela e
Feira até a residência
nego Silva» onde
pedado.
A's 1 boras principia o
banquete no tbeatro-Circe.
imantai receberá todos
os seus amigos e admirado-
res que desejem cumprimen-
tal-o.
Para se foxer idéa do
grande enthusiasmo. basta
dixer-se que todas as carrua-
gens disponíveis se aluga-
ram. sendo necessário pedir
multas telegrapblcamente
para diversos pontos.
(Correspondente).
nente coronel de infantaria e lente da I p^entcl de Mello, proprietário; conego
universidade; Augusto Lui* Martha, I Joaquim Ribeiro dos Santos e Cunha,
- commerciante; Augusto Paes M artina 1 prior do Miranda do Corvo; Joaquim
com- M08. Sant°8' commerciante; Bernardino I Rodrigue8 da Costa Gonçalves, presi-
■■qnheiro Anjvs da Carvalho, commerciante; dr. I dente da camara municipal; Lui* Cesar
utrada da U^raardo Ayres, lente da universidade; josé de Figueiredo, proprietário; padre
cia do co- dr- ^arlos Simões Dias, medico; dr. Car-1 Maaoei Alves Dias, proprietário.
Arou boa* rofl Themudo, proprietário; Cypnano • II V Ull ■ Tl • . _ ...«.«I J A 1 IAMIM A «A KASAM I « . . De Hontemór-o Velboi
Dr. Elysio Freire de Abreu Pessoa,
Forjaa, coronel de cavallaria da reser-
va; Eduardo Pereira Correia, commer
ciante; dr. Fortunato de Alaaeida Perei- ra de Andrade, professor do lyceu; dr. I proprietário; couego Joié dos Santos
Francisco da Costa Pessoa Cabral, pro- Mauricio; Joaquim Contente Ribeiro,
prietario e professor do lyceu; Francia I proprietário,
co Vieira de Campos, proprietário e em -1
pregado publico; dr. Hermano JoséFer- Não puderam assistir, por motivo de
reira de Carvalho, profissor do lyceu e I força maior:
advogado; Hermínio de Moura e Sá, j08é Francisco Gomes Vaz, proprie-
commerciante e proprietário; dr. Jacin- tflrio e Carlo8 Alberto Vaz, propriota-
tho de Freitas Morna, medico munici-1
pa'; dr. Jcão Serras e Silva, lente da
universidade; dr. Joaquim Augusto de
Sousa Iiefoios, lente da universidade;
Joaquim Simões Barrico, proprietário e
rio.
De Oliveira do llosplfali
Antonio Freire de Carvalho e Albu-
querque, proprietário e vice-presidente Se o pode negar, negue-o; se não po-
da caaiara municipal; Antonio Joaquim de, contease-o. Já toda a gente aabe
de Oliveira, proprietário e vereador da que o Dia perdeu a cabeça com asno-
cascara municipal; dr. Jooquim Emilio ticias do norte e até «e lhe levará eaa
Ribeiro do Amaral, proprietário e pre- j bem a espontânea coofiflsâo O que não
aidente da camara municipal; onf.elhei-j faz sentido é vir fslar, a proposito d ia-
ro dr. Jjsé Freire L*bo do Amaral, pro- ' to, em ronça e ropia, que pedimos li
priefcsiio, antigo deputado e juiz do tri- ccnça para ignorar o que seja; em actuaes
bunal de contas; José de Mello Alvos
lirandao, proprietário e vereador da ca
mara municipal; dr. Vicente Bargee de
Alcantara, medico municipal.
tte P^miMlbofia dm «errai:
Padre Antonio Baptista Amaral, pro
prietario; dr. Autonio Birata Pinheiro
Feteira, proprietário.
lie Peuacovi:
Padre Francisco Dinii de Abreu,
prior de S. Pedro de Alva; padre Jtsé
Fernandes Alíonsr, proprietaric; padre
Macucl Francisco Dinia de Abreu, prior
de Travanca.
De Penella:
Dr. Adolpho Guiam» ães, antigo de-
putadc; Arcipreste Alfredo dos Santos
Coelho, vice presidente da camara mu-
nicinal, arcypreste o prior de Penella
Abre-se
gente:
mg&2ilggiaAB0
o Jornal da Manhã e 1 a to, pedindo que aa freguesias do Beato
! e Olivaes sejam excluídas da lei de 1886,
' no que respeita ao alargamento da ci~
«... ss dealaraeSas alli feitas pelo dade; e do memorial quo a Associação
partido progressista, pela voz do seu da Ciasse Commercial a essas duas fre-
ler na camara doa deputados. guezias entregou ao ministro da Fazcn-
da, no meemo sentido.
franquistas que por interesse e ambição
se passaram para o sr. João Franco, mas
que o Dia não diz quaes sejam; em ques
tões pesaoaes que minguem aqui levan-
tou; em quarenta annes gordos e gotto-
803, aos quaes sinceramente desejamos
prosperidades e melhoras.
Depois de tanta trapalhada, o Dia
acaba por falar nos desastres do nosso
chefe em Braya, Aveiro e de outros pon-
tos. A respeito do desastre de Braga já
hontem lhe offerecemos, em artigo do
fundo, uma corresp .ndencia do Janeiro,
a grande fc lha do norte, e um artigo do
Commeroio do Minho. Parece que o Dia
não gostou, apesar de collaborarem
n'aquelle jornal os seus melhores ami-
gos e d'eete ser orgão do partido pro-
gressista. Sí gostou, transcreva dos dois
a narração do desastre, e mu to agrade-
cidos lhe fiesremos.
Do desastre em Aveiro falam os tele
grammas authentieost que recebemos e
ublicámos. Não ba razão visivel para
hes preferir aquelles em que o§ corres
Em que ficamos, afinal?...
Pó Je o Dia, com a sua grande au-
ctoridadc no partido, com o seu conhe-
cido e louvável horror ás intrigas e aos
grupelhos, dizor-noB como se harmoni-
zam estas vozes tão desencontradas?
As declarações patrióticas do illus-
tre sub-chi-fe progressista foram todas
feitas em nome do partido? Foram-no
apenas algnmas? N'este ultimo caso,1
quaes as que apenas revestem caracter ;
pessoal e quafs as que o partido pro-.
gressista abraça como suas?
Esperamos a resposta do brilhante
collega para assentarmos a nossa opi- j
nião e não falarmos de animo leve sobre
assumpto tão importante.
Lamego
. V . V- . - .
Tratado entre Hes-
panlia e Brasil?
—Ruina do Com-
niercio portu-
«iiez O
;s
O Heraldo, de Madrid, recebeu do
| seu correspondente em Lisboa o telc-
Entre as pessoas que assignaram a graBima alarmante que segue:
mensagem de adhesão ao partido rege
dr. João Augusto Mendes Arnzut, mediai pondentes progressistas a&o pelo telj-
co e proprietário; D. Luiz Cardoso de grapho a rua palavra de honra de que
Alarcão Vellaéqucs Sarmento, proprie- foi um fiasco a recepção do sr. Jjão
tario; major Salvador Alves Dias, pre&i- Franco. Oj nossos não precisam de chc-
dente da camara xunicípal. ) gar a esse apuro, para serem acredita-
dos.
De Moure: I A respeito de desastres em ojUros
pontosf queira o Dia especificar. Em
Antonio Luiz de Paiva Junior, pro-1 Guimarães? ovtra vez ao Porto? No Cai-
prietario e pharmaceut.co; padre Anto- ro, em Malta, em Nazareth, no Egyp-
nio Simões Noronha, proprit taric; Joré to?...
Alves de Oliveirs, proprietário; padre Emquanto o Dia pensa cfferecemos-
Johé da Costa Tição, proprietário; Olle- lhe mais um mimo. C#nhece o Jornal de
gario Cardoso Ayres Pinheiro, proprie- Bastof E* um seu antigo e valioso cor-
tario. I religionerio de Celorico, que representa
na imprensa uma região importante da
Taboa: |província. A opinião o'elle deve scr-lhe
I insuspeita. Leia o Dia e transcreva o
Antonino da Costa Godinho, proprie-1 que o seu correligionário diz scerca dos
tario e vice-presidente da camara muni- significativos acontecimentos políticos
cipsl; Antonio Joaquim Cardoso de Fi- dos últimos dias:
gueiredo, proprietário e vereador da ca-
mara municipal; Augusto da Maia e Ga- A despedida feita na estação do Ro-
ma Henriques, proprietário e antigo ve- cio, em Lisboa, ao sr. João Franco, e a
reader municipal; padre José Francisco recepção que elle teve no Porto, foram
Martins, arcipreste de Monronho; pa- tão concorridas e por gente de tanta im-
dre Jo. é Rodrigues Gil, arcipreste de portancia sccial, que é preciso estudar
Travanca de Lagos. | estes factos e s*ber extrahir d'elles as
suas consequências legitimas.
De fora do diMtrlclo del E* muito fácil n'esto paiz conquistar
Coimbra: I adlmÕes com as auras do poder, e con-
seguir manifestações com o cunho de
Dr. Silvério M ximo de Figueiredo e I espontâneas, mas sempre fomentadas
Silva, dr Manuel Rodrigues Pires, Car- pelos interesses cre&doa ou a crear pe-
los Almeidinha, visconde do Banho, João los governantes; uias attrahir as multi
Saraiva, dr. Luiz de Magalhães, dr. Jay - dões independentes e preponderantes
me de Magalhães I/ma, dr. Luciano aas doas espitaes do pa»z, vistoriando a
Monteiro, Mello e Ssust, dr. Fernando presença d'um homem fóra do poder, é
Martins de Carvalho, visconde da Ida- facto que tó tem explicação como pro<
uha, visconde do* Cidrses, Annihal Me- testo lavrado contra um passado de des-
tello de Lemos Nápoles, André Ribeiro, crença, e como um appeUo feito para um
dr. Domingos Botelho de Queiroz, prior | futuro d'esperança.
Pó dc teotar-se desvalori-
sar a» inanifestaróes feita»
a e»te estatífista fazendo
crer ciue o» descontentes
d'uma nltuação politica mo-
ribunda teem engronnado o
franquismo: ma» o que não
póíe nem deve ê orcultar-se
a altíssima signiOcAção. que
teem revestido as adbesõeo
a este partido* justificadas
pela convicção de que d'elle
provirá a extinção d'essa po-
litica egoista. que vem Inu-
tilizando o partido regene-
rador* e pelo seu contagio
tem eiifraciuecldo o partido
nerador liberal, mensagem qu8 foi en-
tregue no Porto ao sr. conselheiro João
Franco pelo illustre clinico sr. dr. Costa
Forido—figuram
Freitas, industrial
Lisboa. 15* LIO t*
Chegou a Lisboa, n'um transatlanti- . • j».. J:-- « \r« A*IA
os ara. José da Silva , co, paro aeguir d aqui dir-. ito h Madrid,
ial- Joaquim Pereira um delegado especial do governo do Bra-
Fernandes, comerciante e proprieta- ! ail com o fi» de ult.mar com o governo
rio; e Joaé da Silva Ribeiro, capitalista . hespanhol
e proprietário.
um tratado de commarcio de
grande alcance.
A cerca das bases do tratado diz-se
! o seguinte:
mendação a fazer ás nossas estimáveis
leitoras, que decerto a aproveitarão,
pois julgamos ser para seu bem, por sor
para comprar artigos chics e ricos, por
muito pequenas quantias, taes como:
um enorme sortimento de casacos, co-
pias e modelos, elegantissimas blouses
e saias de seda, córtes de lã para vesti-
do da ultima mods, veludos e sedas pa-
ra blouse, alta phantasia, chapéos de
chuva e muitos mais artigos, que êó com
uma visita ao elegante estabelecimento
de modas e confecções dos nossos ami
go a Luiz Costa e C.ta, na rua Nova do
Almada, 60 e 62, as nossas estimáveis
leitoras se certificarão da realidade da
nossa boa recommendação.
Estes nossos amigos começaram hon-
tem a fazer a grande reducçào nos pre-
ços, por isso achamos conveniente que
a visita seja feita já, para assim apro
veitarem as primeiras peeh nchns, que
são sempre as melhores.
LISBOA NOTHEÃTRlf
«Os Velhos», a encantadora peça de
D. João da Camara, subiu hontem á ace-
na no D. Amelia, e maia uma vez foi en
thusiastiesmonte applaudido ease doce
idyllio, que tanto retempera as almas,
sobre tudo se ellas se encontram como
que banhadas de felicidade.
Aconteceria o mesmo a todos os que
hontem estiveram n'aqualle tbeatri ?
Mas, sc-ja qual for a impressão, co-
mo se fica b'im depois d'ouvir aquella
encantadora comedia... !
Mathilde Bonaparte
X
H
mi rfVtfl-
rr —
4
de Ferreira do Zezere, Antonio Franco
Frazão, dr. Vicente de Castro Guima-
rães, Braamcamp de M^ttor, Alfredo Ce
sar Ltpes Vieira, Lu s Ribe ro Martins
da Costa, Salvador Bru» do Canto, Joté
Luiz dos Santos Moita.
Um jornal progres-
sista furioso e um
jornal progres-
sista sereno
telegramma f _ q p0rt0 Cadiz será declarado por-
ei a «Tarde» to franco para os productos do Brasil,
T __ x ; particularmente para o assucar e café; «ARCOS DE \ AL DE VEZ, 1^, ás ^ compensação, o Brasil concederá à
• 6 \ Hespauha entrada livre aos
O sr. conselheiro Qaeirox Velíoso,'vf.ho* e o«Uro« productos
que veio hoje de visita a esta villa, foi! Jgi-colas.
enthu3ia8ticamente recebido por nume- a
rosissi.es amigos no,soa, e, do. »sis vaJ g> sob^ ^
r'nTe d°9 ' q P bem CO» subsiaio dos respí ct.vos go- I onte da Barca.» . veraos uma )Uiha de víporeB directa cn-
Informaçõss particulares por nós rc-1 "e Cadis e o porto de Pernambuco, pa-
cebidss hontem á noite, confirma» in-, " ^fHeSinv,,. n f ffeito
tJSTrõráe88 PalaVr''8 d° C0rre8p0nden' prejudicaria provavelmente o commcr'
O sr. Queirós Velloso foi s.ldar as cio português, visto quo Portugal »ão
contas da .Iluminação da Avenida, que P0*6 ™[D%^3'"
não quiz liquidar em Lisboe, dando ori- , semelhante com o Brasil.
um tratado
gem áquella manifestação d'ayrado dos
nobres operários, em frente do hotel
Franef»rt.
Ora, muitos dos amigos politicos de
8. ex.a andavam d'orelha murcha, noa
Arcos, porque tinham ficado por fiado-
res dos gastos das luminárias.
Agora que se veem livres do risco
do dostinbolso dos cobres, desembolsam f |
Sternberg*
Esta noticia envolve uma tal ameaça
para os nossos interesses eommcrciaes
que nos abatemos de quaesquer consi-
Uersções e commentaries. Limitar nos-
bemos por tanto a chamar a atteiição
um assumpto tao grave
como este. Tanto mais que este governo,
C. BfLUXELLAS
Àllayale de senhoras
VESTIDOS E ABAFOS EM TODO
O GENERO—R. do Santa Josta. 60 1.°
Penteados
ide 8enhorasy nos domicílios)
FIGURINOS RECENTES
Maria Donário
Rua das Pretas 7, 2.°
6ÃT0
PRETO
Sempre lhes fica mais barato.
o jubilo pela entrada triumphal, e quan- ^ in8eQsatel dl8Blpadors u aUsen
tiosa, do .Ilustre governador civil. ; ^ capa0ldadeg adlniBlstrativa8 está
§ apostado a perder a nação portugueza.
: THEATRoi
Imprensa da província
Na resposta que nos dá, o Dia, nos-
so brilhante collega, f z que anda mis | progressists
não anda.
Publicou o Dia um telegramma do
Porto d zendo que a r cepçãí do sr.
João Franco alli fora um fiasco. No tele-
gramma, absolutamente contrario á ver-
dade dos factos, havia o famoso estribi-
lho e»ta é a verdade, mu\to visto em ar-
tigos do Dia, em correspondências psra
o Janeiro, e que por signal até appare-
cia ao lado do telegramma, no mesmissi
DIÂ A DIA
Progressistas
O Dia escreve um artigo de fundo a
HHBRHHVPB proposito de termoj feito hoot -m
mo numero em que elle vinha publicado. I referencia ao discurso do sr. conselheiro
Nega o Dia isto?... Francisco Beirão. O artigo chama-se
Aproposito da despedida no Rocio Odio... e inveja! e constitue uma reve-
disse o Diay textualmente, que o ar. rendissima descomponenda, que não me-
Mello e S^usa, com amigos 8 us no com- recemos.
mercio e pelas dependências e ligações A verdade é a seguinte:
que tem, realçadas por a sua situação | No excellonte discurso do sr. Beirão
na Associação Commercial, levou alli fixeram-so sfiirmações radicaes de re
mais de três quartas partes das p assoas I forma politica e financeira, Quizemos
que concorreram. Isto equivale, para I saber se as aflirmaçÕes do sr. Beirão
que m sabe ler, a dizer que tres quartas eram de caracter pessoal ou partidário,
partes dc» manifestante* do Roeio são e fomos para isso procurar o Dia e o
uma cameirada de dependences do sr Correio da Noite. N'este jornal vimos
Mello ejísouj», sem consciência do acto que o sr. conselheiro Bsirao fallsra como
politico que pr*ticav*m. Foi isto o que partidark; no Dia viinss que se collo-
dãsemoA e repatimor, pode o Dia negar cara por vezes fóra de preoecupações
istk?... partidárias e apresentara algumas opi-
A proposito das adh-.èões no Porto, | niões, que disse strem pessoaes.
Nestas condições, ficámos a ver no
que paravam as modas... e ainda as
sim estamos. As Novidadest que há tem-
pos publicaram aquelles interessantes e
mVstcrioso8 artigos sobre o veneno dos
bãtibarbas e o seu antidoto, dizem as-
sim:
Do Jornal de Ceia:
«A lucta está travada. As principaea
terras do norte do pais acabam de ex- A tremenda catastrophe occorrida no
primir eloquentemente o seu sentir, fa-Jthíatro Iroquois, iraz á memoria
zendo ao honrado estadista, que aa vi- outros fogos occorridos nos últimos 25
sitou, manifestações brilhantíssimas, e j annos, e nos quaes o numero de victt-
dando lhe provas inconfundíveis da sua mas também t\>i numeroso, cjmo potíe-
inquebraatavel dedicação, e da confian- râo apreciar os nossos leitores,
ça que lhes merece a sua nobreza dei Em 1886 no tbeatro de Brookley in-
caraeter, superior intelligencia e grande • cendiou se, ficando entre as suas ruinas
energia. 400 victimss; em 1880 o de Nice,^ mor-
0 movimento de epinião em volta do rendo 65; em 1881 o Ring, de Vienna,
nome de João Franco não conseguirá o ! ociasionando 600; em 1883 o Semolemk,
chefe do governo esmagai o, ainda mes- j 380 mortos; em 1887 o da Opera-Cómica,
mo que tenha a velleidade de entrar no em Paris, 131, e o Exeter, em Inglater-
caminho perigoso de baixos despotismos, ra, 127, e em 18S8 o Baquet, no Porto,
Oj que hoje acclamnm com vivo onthu-. 80 mortes.
siasmo o chefe do partido regenerador j —Os theatroa de Madrid estão arras-
liberal, compreheodem nitidamente a ; tando se lamentavelmente. Martin mor-
missão patriótica que, dentro das insti- reu de morte natural; N^vedades está
tuiçòes, lhes cumpre desempenhar.» expirando; o Lyrico sgonisa e busca em
o «Tributo de las cien doncellas» reme-
Da Justiça, do Porto, em á ultima heroico para os seus males, e Ealava
hora: ' annuncia a reorganisaçâo da sua com-
«Acabamos de receber um telegram ; panhia, fixando ahi todas as suas espe-
ma do nosso correspondente de Aveiro rança8.
em que nos diz que foram *lli imponen- j Apollo eatá preparado para a de-
tes es manifestações que se fizeram ao feaa, onde se veem Orejón, R.forxo
no
tão importantes que atordoaram até á
tontura spopletica os mais encardidos
rotativos, escreveu o Dia a celebre
phrase que ji transcrevemos no nosso
n P 11:092, de 16 do corrente, 1/ pagi-
na, 6 a columna e onde se diz que casas
adbesÕcs ?ão de amigos pessoacs do sr.
José Novaes, que nada sccresceutau
eleitoralmente ao franquismo porque,
tendo muito dinbeiro cáo o gastam. Não
está toda a gente no direito de d-zer
quo Í6to equivale a chamar cautelosa-
mente i;ena£ ao eleitorado portuense?
Pode o Dia negar isto?.,.
«O partido progressists, unido como
um só homem, todos por um e um por
todo?, ccm o seu leader na camara dos
deputados, a camara politica por excel
lencia, a debitar toda uma extensa ti-
illuatre estadista o sr. conselheiro João
Franco».
Do Jornal de Vianna, a proposito da
imponente recepção e festas d'alli:
«As importantes manifestações poli-
ticas a que assistimos na quinta e na
sexta feira foram, p?la sua grandiosida-
de, pelo enthusiaamo e sinceridade calo-
rosa que lhes deram eiagular realce,
d'uma alta e ioilludivel significação. Es-
pectáculo impressionante, que foi uma
nobre lição de altivez e independência
politica, essas manifestações produzidas
por um partido que se encontra na op
posição, bem distante do cofre das gra-
ças, sem a menor participação em acaor-
dos secretos com o governo, d'uma forte
intransigência e affirao*.ndo, dia a dia,
uma notável abnegação, um incontestá-
vel desinteresse! Ninguém, de consciên-
cia recta e animo sereno, pode negar
que o partido regenerador liberal tem o
direito de registar gloriosamente na sua
historia esses doia cias inolvidáveis.»
 MODA
J0&0 JOSt MARTINS
Pau dos setim e amazona para
vestidos era todas as cores
n^sys, E.Õuro. 1T«
Os pellos do rosto
E os que saacem nos ouvidos desap
parecem em poucos minutos e as raízes
doa cabelloa deixam de existir para sem-
pre se se usar o «Leite Verde». Nâc
deixa o maia leve vestígio na pelle. E'
inoffeasivo. Preço 1^2'XJ róis; pelo cor-
reio, 1£250. Pharmacia Almeida, 134, R
da Magdalena, 136, Lisboa, para ondí
se devem dirigir todos os pedidos. Em-
coatr8-8e á venda no Porto, pharmaeis
Moreno, e em Coimbra ata drogaria Vil
laçn.
Com a Princesa Mathilde que foi hon-
tem enterrada, desappareceu uma das
ultimas grandes figuras femininas do se-
gundo império.
Sua Alteza distinguia se pelas suas
propeetõss artistiees e pela sua intelli-
gencia. Collaboradora do Napoleão III,
inspirou lho alt >s pensamentos, e á sua
influencia deve a Fraoça não poucos be-
nefícios.
Houve um turpi <m que se julgou
quo Napoleão amava a prims; a este
amer se êuppõe o elle não aeceitar o
casamento com a filha do Rei Jeronymt;
comtudo, pouco tempo depois o Príncipe
russo DemidofF contrahiu matrimonio
com a prima do Imperador dos frar ce-
ies.
Não foram felizas, a p lítica poz se
de permeio entre os dois esposos, e a se-
paração cão 60 demorou em se traduzir
d'uma maneira definitiva e aspers.
E ella buscou uma censolação nos
desgostes da vida e aos desenganos da
grandeza, refugiando-se na arte.
Nos s< U9 881Õ28 reunism-se os ho-
menB mais importantes e os artistas mais
aotavek; tinha uma corte tão brilhante
como a antiga das Tulherias, e os seus
avassalloe», cousa rara, queriam-lbe sin-
ceramente.
A Princeza íôra a protectora de mui-
tos d'elles e a amiga de todos; eom o
seu bom humor, com o seu espirito ao
mesmo tempo independente e delicado e
com a franqueia do seu caracter faria-
■e querer até dos adversários do regi-
men imperial.
As suas salas da rua de Berry viu-
se quasi até ao fioal da sua vida concor-
rida por aquelles quo tinham idéas e os
partidos mais diversos.
Entre os seus iatimos, a bea Prince-
sa comprszia-se em evocar os annos de-
corridos, aa alegrias passadas, todo 1 ^quelle muido do brilhante I»ptrio der-
! ruido.
Eis uma ancdocti, (o.tada com o
I seu alegre sorriBo e que prova a sim-
plicidade do seu ciracter.
Uma coite dava-se uma festa em
honra da Imperatriz e no momento de
principiar o baile viu se que a orchestra
tinha desapparecido.
Iaterrogcu se, buscou-se por todos
os lades, mss cão sc eccoatrcu nem a
sombra d'um musico.
Oa grupos preparavam se para for-
mar as quadrilhas. A Imperatriz dava o
braço ao embaixador do Russia, o Impe-
rador á condessa Walt\v*ka; o compro-
metimento era grande; e então a Prin-
c< za Mathilde sentou se ao piano e to-
cou primorosamente para que todos dan-
sassem, por mais duma hora.
Artista por temperamento, escrevia
com elegância, e era rival de Magdale-
na Lemaire e de Luiza Alberca, pin-
tando leques delicademente.
O verão tinha por habito pesja-lo no
caatello de Saint Gratien, onde cultiva-
va em pescoa r 8 flores do seu parque, e
em etpecial as tulipas, a que era multo
«aficionada».
Nunca declinou o espirito da sobri-
A nova circunwallação
Foram nos enviadas ccpia9 da repre-
sentação que a Associação Commercial
rada de sabor acremente individual...» do Beato e Olivaes dirigiu ao parlamen-
e a
«scilorita Calvó, e tratava se d'escriptu-
rar Carreras, Mescjo, Luiza Campos,
embora não esteja já em ioda a sua lou-
çania, Felisa Torres e Anselmo Fernán-
des, que com certeza não fazem alli mui-
ta falta.
A emprezá conta com a peça d'Ar-
niches, tão afamada, «Fiesta de San Eu
génio».
O celebre pianista Malats que
no grande concurso de Paris teve o dis-
putado premio «Diemer», veza a Lisboa
e dará um único concerto no tbeatro D.
Amelia na próxima quarta feira 28. D'es-
te grande aeoatec-mento aitistico d re-
mos noticia circu»8taaciftda.
Continua com tods a actividade
os ensaies da revista do «Esculápio» e
«Caracoles», cuja premiére está marca-
da para o dia 29 do corrente. A «comé-
re» da revista está confiada á actiiz Je-
auina Saraiva.
Condecorações
Francisco Gaspar da Costa
SUCCESSOR DE
JOAQUIM AUGUSTO DA COSTA
Fornecedor exclusivo do Ml- j »ha do Nspoleão I; conquistou sempre
nittterio do» Negocio» Es- os respeitos e a admiração com o pres-
tratngeiro»* Sociedade de
Cieograptaia* ele*
Cora ollicina na rua de S. Ju-
lião, ã 10, 3.°, onde (era ura com-
pleto sortimento do seu genero e
para oade deve ser dirigida toda a
correspondência.
Succursa! no Porto, rua das Flo-
res, 201 e 203, casa de Albino Cou-
tinho.
tigio da sua graça e do seu talento; pro-
tectora des gemes, estes contr.buiram
para tir-iar sympatbiro e poDular o ssu
nome, como cs artistas da Edade Media
immortalÍ8ara» o de Lourenço de Me-
díeis. Os irmãos Goncourt fazem nas
tuas «Memorias» elogios muito enthu-
siastic a Mathilde Bonaparte.
O nome d'eata Princeza é des que fi-
ca» na historia rodeados pela aureola
da poesia. E tão d'elles que costumam
apossar se romsncistas e poetas, perso-
nificando assim o espirito d'uma epochs
inteira.
ESPIRITO DE DEUS
(Perftime da mulher)
Nova invenção de Franoisoo Manoel Pereira de Almelds
JTSTE perfume é de uma odoriferação desconhecida e de uma penetrabilidade
^ rapida e flexível; a sua suavidade é aprazível e de condicional necessidade,
e a sua persistência é infinitamente sensível t deieitante. 0 ESPIRITO UE DEUS é, em boa tbeona, o perfume da MULHER único que se
deve adoptar sempre que uma DAMA precise denunciar-se ou pôr em evidencia
a sua existência, e sobre tudo quando a formosuri e a elegância oe uma DONZELLA
tenham de ser de apertadas pela flna floi da mocidade. 0 ESPIRITO UE DEUS
exbala docemente o seu odor, extasia os espirites menos juvenis, destroe lhes o
indifferentismo, dá-lhes uma couvivência perfumada e devoive-os aos vaevens
da mocidade ot
PREço 1&200 uÉa.<*
Sempre .. fc b» CIrigS1S°d.rr'i,e5S*"
caminho e na qualidade de boas infor- j Estes produtos encontram-se á venda: no Porto, pbarmacia do dr Moreno* em
coadores, temos mais hoje uma recom- Coimbra, drogaria Villaça. Kazem-se descontos para rt vender
A's nossas estimáveis
leitoras
2ti— Foihetim do Diário llluslratlo—i'J-l-Mi
...JAÇA DE LAGRIMAS
POR
MANDEL PILOTO
BKlMEIItA BARTE
XIV
—Ah! suspirava <?!la a espaços. £ o teinpo, o tempo
que não passava. , j
E o seu pê pequenino batia nervoso no iapeíe do solo,
e os dedos tamborilavam ligeiramente sobre a capa ver-
melha do livro.
No quarto bavia aquelle perfume especial de muitas
flores juntas, um perfume enebriaute e estomeador, um
perfume que predispunha para o amor.
To las as outras portas estavam já fechadas e as creadas
dormiam ba muito.
De repente estremeceu. Acabavam dc soar as duas
boras da madrugada no relogio do seu quarto, ao mesmo
tempo que uma pedra pequena, atirada por mâo certa
entrou pela janella aberta e lhe foi cahir aos pés.
Luiza ergueu se, abaixou mais a luz, envolvendo o
quarto n'uma meia obscuridade e encaminhou-se para a
porta que abriu de mansinho.
Junto d'ella estava um vulto, um vulto d'bomem que
entrou rapidamente apenas a porta se abriu, e que lhe
depoz nas faces um beijo ardente:
—Nanette!
-—Sim, sou eu.
—Mas tiâo-é um sonho, tudo isto, não?
—Não; é a realidade, bem a realidade que eu preparei
e conduzi até este ponto.
—Mas. . custa me a comprehender...
—Depois saberás. Agora, não; logo, depois, temos
muito tempo de conversar não é verdade?
E cahiu-lhe nos braços.
—Mas teu marido?
—Não te tinha eu já dito que havia de ir viajar,
n'aquelle bilhete que te deixei na primeira noite em que
te(Jvi depois de casado?
—Sim, e euião?
—Então foi hoje.
—E só voltará...
—Amanhã de manhã.
—Tens a certeza Nanette? Não será tudo isto uma
cilada que nos preparara...
—Ninguém descoufla do nosso amor e todos acreditam
que eu sou a mais santa e virtuosa de todas as mulheres.
—Sempre foste destincta na arte de representar.
—Mas fallemos agora de ti...
—Sim e depois?...
— Casaste...
—Como viste com uma mulher que ine adora e que
eu...
—Adoras lambem...
—Não; não desgosto d'ella porque é meiga e boa. Mas
com fraaqueza só tu é que és verdadeiramente linda, so
tu és encantadora, só tu possues todos os predicados para
agradar a um homem como eu, ião caprichoso e amigo do
hello.
—Quando te vi, senti que me faltava a vista e que ia
desfallecer táo grande foi o meu assombro.
—Comprehendi, isso perfeitamente e crê que minha
mulher de nada desconfiou. Foi muito bem imaginada
aquella tua desculpa que nos pôz ao abrigo de qualquer
suspeita desagradável. E teu marido.
—E' mais que um santo. Faz o que eu quero, e crê
meu amigo, eu mesmo chego a admirar-me da conGança
que elle em mim deposita. Para ser completamente feliz
só me faltava uma cousa...
—K era...
—0 teu amor. Consegui possuil-o de novo. Agora sim.
Agora sou completamente feliz, a mais venturosa das
mulheres. Se soubesses como soffri imaginando que
talvez já não viesses boje
—Mas porque não havia de vir?
—Eu sei; as vezes um capricho., um promettimento...
—E a quem?
—A quem? a tua mulher. Queres crer que co r eço a
ter ciúmes d'ella, a imaginal-a uma inimiga minha, uma
rival.
—Louca! Como se alguém houvesse que podesse con-
seguir arrancar a tua imagem do meu coração.
—Amas-me muito.
—Tanto como a luz dos teus olhos, tanto como...
—A tua mulher.
—Mau! Não fales n ella peço-te.
—Mas... porquê?
—Ora porque! Porque é uma desmancha prazeres, uma
romântica insupportavel que me aborrece com o seu amor
e com as suas palavras, fí, queres saber; quando ainda
não sabia que tu estavas tão próxima de mim, quando
não poderia suppôr sequer que em breve, serias minha,
çonjpletamente miuba, e agora com mais segurança que
antigamente, quantas vezes, quantas, tentei fugir, ir
procurar-te aonde quer que estivesses e trazer-le para
aqui, para junto de mim...
—Ah! e quem te obrigou a casares com Maria?
— Quem? Pobre louca, imaginas por acaso que casei
com ella por amor, por simples affeiçáo que lhe tivesse?
—Então! n
—Porque motivo casaste com Victor?
—Pelo dinheiro.
—Foi exactamente o que me arrastou para ella. Ah!
mas agora comprehendo quanto é triste o dinheiro sem o
amor, sejamos emfim felizes, uma vez que nos encontra-
mos de novo e que de novo nos podemos amar livre-
mente.
—Sira; meu amigo; estou tão contente que...
— Que até julgo amar mais Victor.
A fronte de Raul enrrugou-se ligeiramente.
—Ah! tens ciúmes, contiuuou ella rindo. Não tenhas,
não queiras mal áquelle pobre homem que me adora
como se adora uma santa Não, não lhe queiras mal.
Verás como elle nos ha-de proporcionar bellos momentos
de alegria e de amor.
E para que elle se não zangasse ella pendurou-se-lhe
ao pescoço e cobriu-o de beijos.
—Não me amas já como antigamente?
—Não. ■
—Ah!
—Adoro-!e, adoro-te como se adora uma só vez na
vida, meu bom Raul!
E deram as quatro e as cinco horas da manhã e ainda
Raul lá estava.
(Continua).
MJJU* i&ftvmnuuMP
HIGH-LIFE
Sua Majestade a Rainha Senhora D.
Maria Pia e Sua Alteza o Senhor Infante
D. AffouBo assistiram ao espectáculo d'hon
tem em S. Carlos.
Sua Alteza o Senhor Infanto I). Affonso
passeou houtein de tarde pela Avenida, de
carruagem descoberta.
Sua Alteza o Principe R«al passeou
hontem de tarde a cavallo pela Avenida,
acompanhado do sr. tenente coroiiel Anto
nio Costa.
As recepções semanaes de Sua Majes-
tade a Kaintia, no Paço das Necessidades,
começam na próxima semana, sendo, como
de costume, ás terças feiras das *2 ás 4
da tarde.
Faiem amanhã aonos as sr.":
Condessa de Aljezur.
D. Francisca da Purificação Sautoa.
D. Maria Lniza Gomes da Silva Mar-
tins Correia.
D. Emilia dos Reis Farto.
D. Henriqueta Maria Pires da Silveira
Macedo.
D. Maria Anna da Silveira d'Almeida
Palmeiro Pinto Caldeija.
D. Anna de Sá Pereira.
D. Ignez Ursulina do Azevedo Oli-
veira.
D. Emilia Corsi.
D. Margarida do Castro.
D. Rosina Ferreira.
D. Maria Angelina de Barros Osorio
Azevedo.
D. Maria de Freitas Martins.
D. Julia Fernandes Vieira da Costa.
D. Olivia Dart Moraes Sarmento.
E os 8rs:
Sua Majestade o Rei da Suécia e No-
ruega.
Conselheiro Antonio Emilio Correia de
Sá Brandão.
Commendador Antonio de Moura Bor-
ges.
Ernesto de Menezes.
Jacintho da Costa Ribeiro.
Jose Joaquim d'Abrantes.
^ Julio de Faria.
Augusto Tito Gonçalves Martins.
Cesar Casqueiro.
Edmondo Eugénio da Silva.
João Sebastião Mira Leal.
Domingos Antonio d'Abreu.
Julio Ferreira Pinto (Val-Flor).
José Maria da Silva Campos Mello e
Amorim.
Acompanhado de sua esposa regressou
a Lisboa o sr. D. José Gil Borja de Mace-
do e Menezes.
■^-Partiu para q Estoril q sr. marquez
de Bellas.
—Não tem fundamento a noticia de que
miss Bryan, interessante irmã do illustre
ministro da America na nossa coite, ten-
cione partir para o estrangeiro.
—Com sua esposa e filhos, parte no fim
do mez para Paris, seguindo depois para
S. Luiz, o exímio escriptor bra/ileiro, sr.
dr. Fernando Mendes d'Almeida.
— Vindo de Bruxellas acha-se em Lis-
boa o sr. Antonio Maria de Carvalho.
—Partiu para Coimbra o sr. dr. Vicen-
te de Castro Guimarães.
—Regressou hontem a Setúbal o sr.
José Manoel Carvalho d'Araujo.
—Partiu para o Porto o sr. dr. Ramiro
Maximo Gnerra.
—O sr. D. Fernando de Noronha par-
tiu para Feira.
—Regressou a Albergaria o sr. Jose
Correia de Sá e Mello.
—Regressou do Alemtejo o sr. conde
das Alcáçovas.
—Regressou a Estarreja o sr. dr. Ale-
xandre de Sousa e Mello.
—O sr. visconde de Sucena regressou a
Agueda.
— Regressou a Albergaria o sr. dr. Ber-
nardino d'Albuquerque.
—Partiu para o norte o sr. Marcos Fer-
reira Pinto Basto.
H. Carlos
Assistência elegante, hontem:
Duqueza d'Avila o Bolama, marqueza
de Castello Melhor, marqueza de Bellas
(D. Maria), marqueza d'Avila, condessa
d'Arnoso, condessa de Castro, condessa de
Paço d'Arcos e filha, condessa de Seisal, condessa de Penha Longa, condessa de
Tattenbacli, miuistra da Allemanba; con-
dessa de Sabrosa, condessa do Monsaraz,
condessa d'Almedina o filha, coudessa de
Burnay, viscondessa d'Assoca (D. Caroli-
na), viscondessa de Sousa Prego, D. Maria
Helena d'Almada e Lencastre (Souto d'El-
Rei), Aadrades Bastos, D. Olivia e D.
Luiza Pinto Leite, D. Mathilde Gonçalves
Machado, D. Rita Horta e Costa, D. An-
na Cyro de Carvalho e filha, D. Sophia
Pinto e filha, D. Msgdalena da Cunha
Sotto Mayor, filha o uma, D. Maria de
Jesus de Sou?a Holstein d'Ornellas (Ce-
zimbra), D. Maria de Meilo e Castro (Gal-
veias), D. Maria de Vasconcellos e Sousa
(Figueiró), D. Maria Augusta de Caivalho
Monteiro d'Almeida, D. Elvira Jara d'Al
buquerque d'Orev, D. Maria Pilar Barroso
da Camara, D. líachel Potier Monteiro, D.
Augusta d'Azevedo Ca&tello, D. Alice
Munró dos Anjos, D. Auna Maria do Car-
mo Pinheiro de Mollo (Arnoso), D. Bea-
triz de Lencastre e filha, D. Emma d'Oii-
veirá Júdice, etc.
Está bastante doente o sr. Leopoldo
Rebollo da Silva.
—Está um pouco melhor o sr. Antonio
Pereira da Silva.
—O sr. Antonio S. Lourenço tem esta-
do doente.
—Accentuam-se as melhoras da $r.*
marqueza de Tancos.
—Continua euferma a sr.* D. Maria de
Magalhães.
—Está completamente restabelecida a
sr.4 marqueza de I/ierta.
& Fernandes, conceituado estabeleci-
mento na rua Augusta, 202 e 204, dis-
tribuiu aos aeua freguexes.
Um famoso typo dc mulher circun-
dada de violetas.
Um encanto completo.
INVERNO
Caaacoa e galochas
de borracha* Cha-
lȎo* de chuva* Lu-
va* forradas de
pelle* Borracha»
para agua quente
(para aqaecer a»
cama»)* «Jarro» que
conservam agua
quente durante 4
hora». Fogde» a pe-
tróleo*
JOÃO CARDOSO
ARMAZÉM DE KOYIDADES
Rua do Carmo,
62, 64, 66
o qual o ar. Machado, gerente doa bai-
les da Trindade, ccntractou 3 formosas
andaluzas ediatincto professor de vio-
la, sr. Cecilio Duran, para preencherem
os intervallos, dançando as sevilhanas e
tangos, acompanhadas pelo ar Duran.
Como ee vê, o novo gerente do9 bai-
les, não ee poupa a despesas para bem
servir o publico.
Não se esqueça», pois, de no dia 22,
comparecerem no Salão da Trindade, ás
9 horas da noite.
Real Academia d'Amadorcs dc Mu-
sica
Amanhã, no Salão do Real Conserva-
tório, effectua esta aggremisção um bri-
lhante concerto, no qual tomará parte a
distincta violinista D. Luisa Coelho de
Campos, discípula dilecta do illustre
maestro André Goni, que executará, a
solo. as comDosiçõea «Introduction et 1 roodó Cspriccioso», d« Camilli Saint-1
S*£n9, a «Polonaise Brillante», de 01.
Wieniawêki e a «Romania», de Svond-
sen.
AS SARDAS
As impingeoe, as borbulhas, o panno
ou nodosa que apparece» no peito e no
rosto das damas, s comichão, aa pústulas
sarnosa* e chronicas, a sarna, a tinha e
a rabugem desappareceaa como por
encanto com o uso do sabonete d'aica-
trão, hoje o mais reccaommdado pelo»
principaes medicos, por unoentrar em si
todas ta propriedades do alcatrão, por
aer fabricado polo processo de sapoaifi-
cação instantânea, o que ó impor tan tis
9Ímo para, com rapidez» se curarem as
doenças de pelle. Veade-se unicamente
na pharmaeia Almeida, 134, rua da
Magdalena, 136, Lisboa. Pelo correiol
180 róis.
R0CHEIRA
Um lindíssimo ebromo é o que a «Sa-
pataria Lisbonense», dos srs. Fernandes
A "ARTE NOVA"
Todos em L abra a conheciam.
Stella Bordonetti era o seu nome,
mas o sou penteado, a sua figuro es
guia, os vestidos em extremo aehegadce
ao corpo, deicohando lhe as fórma», da-1
vf.m-lhe o tom d essas creaturas esfuma-
çadas, symb dicas, que ee convencionou
chamar «Arte Nova».
Veiu para aqui escripturada por Sou
sã Bastos, passou a 8 Carlos, e depois
teve os seus altos e baixos, muito re
questada, mas —e talvez com dôr se es
creva—muito pouco amada... embora
suppoxesse que o era!
A illusão constante da mulher!
Por ultimo passou á Republica Ar
gentina.
Provavelmente a mesma sorte.
Appl&udida como daasarina, deseja-
da como mulher, parecendo-ihe uma li-
gação eterna o que apenas era capricho
de dias, não comprehendendo a sua ca-
becinha d'estorninho algum sacrifício
que se lhe antolhou, quem sabe se cm
busca do ideal que uermo a sua imagi-
nação nunca conseguiu gerar por com
pleto, chega nos agora de Buenos Ay-
res a noticia da bus morte.
E tilvei á mesma hora em que es-
crevemos, alguém que a asneu muito, e
a quem pcuco apreciou, a esteja choran-
do, lembrando essa rapariga frívola, la-
mentando o nao Ifao ter cerrado os olhos,
o não lhe ter ouvido as ultimas pala-
vras, o não lhe ter pousado por fim o
beijo derradeiro, o mais casto. , o que
ella de ha muito não conhecia...
Mas o mundo é assim... e a gente
de theatro ha-de ser sempre infelii!
Baile extraordinário
E' na próxima sexta-feira quo so rea-
lisa o tão falado baile de mascarss, para
Correspondência de Leiria
Janeiro de 1904.
BISPADO:—Novamente tornamos a
fallar d'esta momentosa questão que,
no «Portomo sense», tem sido ventiila-
pelo seu redactor, «Jupero», pseudony-
mo ease com que so acoberta um sacer-
dote tão illustre cvmo exemplar.
E realmente... não pode haver as
sucopto mais 6ympathico,nonhuma causa
tão justa como a quo agora se está de-
batendo.
E se 6 certo quo hs, em Leiria, es
piritos timoratos que por toda a parte
veem d.ífi -uidadea insuperáveis, arre.-
ceiando-ae dos menores obstáculos que
naturalmente acompanham uma questão
de tanta magnitude cemo esta, não é
menos certo que não faltam leirionsea
que n'um movimento expontâneo e sin
cero farão os maiores sacrifícios pela
consecução do nosso ideia!
Djsej*mo8 ver os leirienses abando-
nar o campo do platonismo, desejamos
vo les iniciar os trabalhos preparatórios,
allicisr os luctadores que, no parlamen-
to, le vantem esta questão aliás aada con
seguiremos.
A Associação ccmmerc al de Loiris,
que representa es interesses do commer-
ce local, proicetteu adherir a este mo-
vimento; reita agora que as restantes
associates çsecuadem o movimento com
o seu apoio moral e material
E enquanto nos nâo conveccermoB
que ha-de ser da esforço uDaoime de
todos os leirienses que ha de sair o no
vo Bispado nada teremos conseguido,
senão confirmar a nossa dccadtiuia.
Zanartlílli
Gniuseppe Zanardelli et Vltalie Mo
derne ó o titulo d'uma obra de e6tudo do
conhecido personagem politico feita pe
lo sr. A. d'Atri, jornalista em Paris.
O biographo faz a analyse das cau-
sas múltiplas do progresso das condi-
ções politicas e económicas da Italia
n'estes últimos tempos, e, com largueza
de vistas, põe em relevo os nomes dos
mais eminentes vultos, que se tcem em
penhado n'essa grande obra social, entro
os quae9 sobreaahe, como figura á parte
tendo um capitulo cm separado na his-
toria, Zinardelli.
A obra é precedida d'uen enthusiss
tico avant propos, de Julcs Cl are tie, que
felicita o aucter por esse trabalho, onde
diz ter reencontrado muitas das le»
branças da sua mocidade, os sonhos, as
esperanças, as formosas chimeras, as
nobres visõei*, cs caros enthusiasmos dos
seus viuto anãos, quando o bymno de
BrofFerio foxia brotar, em seus olhos as
mesmas lagrimas que a Marselheza, essa
Marselheza qu^, então, os Irancexes não
tinham ainda o direito de cantar.
E' maie do que um livro de pauegy
rico o do Br. d'Atri; é um livro de criti-
ca á politica contemporânea 'europeia e
á latica, particularmente.
Justo preito
Merece nos particular attenção o
theor do agradecimento que heje publi-
camos na secção de aunuocios ao íllus
tre medico homerp&tha dr. Antonio Au
gusto de Mello. Por elle se conheca par-
te dos trabalhos importantes e serviços
revelantÍ8aimos que o distiocto medico
está prestando no exercicio da éua clini-
CP.
Apraz nos t^r de r gistar factos d'es
tes com que tem a felicitar se o medico
e os doentes.
New-York, 19t m. /
Segundo affirina um telegramma de S.
Petersburgo, o ministro do Japão na Rus- sia declarou quo não julga que seja preci-
so recorrer a guerra a respeito das ques-
tões que falta resolver.
Pio X
MABBIIJ* 19* n» n*
F.wta manbã correu ein .11 a-
tlrid com i»erwi»tciicta* não
»e sabe. porém, com que fun-
damento. o boato de ler fal-
lecftdo o Papa Pio X em con-
sequência d'uma apoplexia:
ma* nem o ministro do» K»-
trangeiroN nem o Núncio
Apostolico teem noticia al-
guma a tal respeito.
O processo Humbert
Paris, 19, t.
A commissão parlamentar «le inquérito
acerca do processo criminal dos Humbert
ouviu hoje o advogado dr. Labori, o qual
diase que no seu discurso de defeza não
«flirrnára que os Humbert tinham cúmpli-
ces políticos.
Chamberlain
Londres, 19, t.
O sr. Chamberlain foi boje depois (lo
meio dia a Guild Hall, onde teve uin aco-
lhimento enthusiastico. O sr. Chamberlain pronunciou um dis-
curso, em que explanou o seu programma
aduaneiro.
Londres, 19, n.
O sr. Chamberlain disse ein Guild Hall
que, se não forem adoptadas as reformas
que elle propõa, a Inglaterra participará
da sorte de Vtneaa, da Holland», e das
cidades anseaticas, cuja prosperidade está
extincta.
O discurso do ar. Chamberlain foi co-
berto de applansos.
Dreyfus
Paris, 19, t. - '
O procurador Baudouin entregou hoje
de tarde ao presidente do Tribunal de Cat.-
sação o libello do processo do ex-capitão
Dreyfus.
Presume-so no PalAcio de Justiça que os debates detíuitivos só era junho proximo
venham a realisar se no Tribunal de Cas •
sação.
(Havas).
KspeeUeoios para hoje
A's 8 1|2—RKAL THEATRO D£ S. CARLOS.
23.a ttecita de assignalura.
Africana
Baila los da opera.
( Correspondente).
A* ultima li or a.—Tem chovido
torrencialmente. Oj campos marginaes
do rio L'z estão completamente innunda-
doi. As aguas iautilisaram grande parte
dos trabalhos feitos no anno passado.
(Correspondente).
Teleí»raniHias
Russos c japouezes
PSrt Arthur, 19, m.
As auctoridadès aqui aíTectam 1 na guerra.
As 8 t|2—D. AMELIA.
A ci uz da esmola.
A's 8 1,2—TRINDADE.
A capital federal.
A's 8 1|2—GYMNlSIO.
Outro sexo.
A's 8—PRÍNCIPE REAL.
O coxo do Bairro Alto.
8 1|2—COLiSEO DOS RKCRCIOS.
Espectáculo a meios pr ços para os ac-
cionistas e abrigacionístas.
não cror Companhia equestre, gymnastica, acro-
< batica e cómica.
MIMOSO
129, RUA DO OURO
FORNECEDOR
DE SUAS MAJESTADES
Chapéos elegantíssimos com 50 0|0 d'abatimento, por motivo de balanço —Occasião excepcional
iiâCHÂDO, TORRES & C.
121 P&ACA DE D. PEDKO-122 26, 28, E. DA BITESGA, 30, 32
ivEor)^s jej~ confecções
Grande liquidação por motivo de balanço extraordinário
SEDAS
Extraordinário sortimento de retalhos e côrtes de seda que chegam a vestido.
Surahs, gíacés lisos, pongés, foulards damassés. sedas cruas e muitas outras qualidades por preços excessivamente
baratos.—(As nossss sedas são todas de boa qualidades porque não temos sedas de preços baratos, so n'eita occasião faze-
mos estes Abatimentos).
Sortimento dc côrtes que restam da estação assim como algum da estacão de verão.
Côrtes de veslilo que eram de 15 *000 a 20*000 preço actual 5*000, 3*000 e »*ooo.
Além do* artigo* mencionados 9mns muitos nnt'O* qn« vendem** com grande abaummVo de preço os qna^s se
O .A. Z _A. O O £3
Grande saldo dc casacos de verã*) e inverno que eram de preço superior a 15*000, preço actual para liquidar
(N'este saldo lia muitos em preto).
SAIAS ODE ISTANZOUKS
Em todas as côres preço antigo 2*000 preço actual x*5oo,
C H A. É? "E O S
N'este artigo é sabido que só t mos muito bom e nuti *a de oreço iaíerior a 121000 sendo o preço açu
Bestam ainda alguns moielos das principaes modistas de Pans qns vendemos com grande abatimeu'o.
'cham em exposição com o tkpço msnvido.
aciuT.
CASACOS E CAPAS
(GRANDE EXPOSIÇÃO)
Cavaco» riramente bordado» a EO&OOO.
II&OOO. I2«000. !2^&0O. ISÓãOO e I lâíMMI
Fazem-ie por medida
CENTRO 1>\ MODA
92—R. AUGUSTA—%
SPORT
Alteres Sandow
Apparellios Sandow
L aw-tennia
Foot-balla
K-aclcettes
Bicjy clettes Columbias e Raleiga*
Oollocam-s© rodas livr-es e mudan-
ça de multiplicação em todas as
macliínaa.
Aliigrueres c reparações-
Casa Columbia
Rua Garrett, 25 c 27
LISBOA
CASACOS E CAPAS
CONFECÇÃO T>JE ALFAI ATE
(GRANDE EXPOSIÇÃO)
Casaco» ricamente bordado» a 1O&O0O.
ll^OOO. I2ÃOOO. It*500. 18*500 e 16*000
Fazem-se por medida
CENTM M MODA
92- -R. AUGUSTA—96
Grandes
Armazéns de mimeis
Na roa éa Norte
42, 44, 46
HftffiPO&HTOa
Ra — S8 — 411 — 4IS
JOSS UTOIIO SACHADO
á Praça Laia de Camôet
0 sen proprietário pre vine os
seus éi.wl íregueses e o pu-
biico era gerai que tem no aen ssíabeíecimento grinde v.irie-
4ade de riew mcbfiias em to- dos o* e/stylos c em madeira
diverca* pira «partos, essís
áe js.nur, esltJt e eac?riptor'Cjs;
aitôâm como ote&dos, aícitifsa,
p^pei» pintados, n&úcnacs 0
estraageíroz, Jutyj, bonrrete,
cretones, tudo, eaito, quanto
é relativo á sua industria. »a vido á grsnds Acqus£içso
4e moveu que acaba de faxer, encontra o publico n'este es-
tabelecimento tudo o que pre-
cisa por menos AO 0;0 que em
qualquer outra parte.
Marcas para co
tillons
Variadíssimo sortimento em mar-
cas para cotillons — T» urs comoie
tos—Parures—Puantas»as brithan'.ea
—Marcas grotescas—Insígnias pa:a
pares marcante*—Canas para Fa
randoias—e uma infinidade de mar
cas para todos os preços e de corc-
ple-a novidade.
Fornecem-se cot;Hons completos em condições excpcionaes para
Lisboa, praias e estacões d'aguas.
Affonso de Pinho & Co lno da
Silva—Casa de Novidades—145, Ku*
do Ouro, 149.
Loja de novidades
61, Rua da Palma. 63
30 0(0 de abatimento
dos preços correntes
Collossal sortimento de ar-
tigos de metal branco e obje-
ctos próprios para nrindes.
Saldos para liquidar.
36:000 talheres de todas as
qua!id«des. 6:000 bin culos
com lentes prysmaticas nara
campo e theatro desde 1*800
rs.
Acabara de chegar 2:000 g\-
íheteiros de metal nranco des-
de 900 jí. Bandejas de mageo-
lica desde 100 rs.
Centros de meza o que lia
de mais novidade desde 2*000
rs. Óculos e lunetas de crystal
de todOs os systemas desde 300 rs. Serviços para chá e
café ou peças separadas. Jar
ros automáticos. Machi >as rus-
sas para café. Serviços de crys-
tal de Santo Louis. Porta bis
coitos desde 500 rs. Jarras por metade do preço.
Atelier de mo
dista
Praça Laiz do Camões,
sobreloja
Emilia Vasquea
Executa cosa a maxima brevi-
dade e perfeição, por preço»
muito convidativos toda a quali-
é&dd de moda» e confecções per*
Frieiras
Curam se com o balsomo de
Warreu ccmpcsto. Preço 300 rs.
paio correio 320 rs. Rua do Diário
de Noticias, 113, Lisboa.
Iiua do Carmo, 55, 57, 59 e 01
Modas pata senhoras
Preços de combate
Sedas baratas
Casacos chies
Saias • de seda, lindíssimos modelos—Tecidos de
IS grande -variedade—Secção de íatos e outros arti-
gos para rapazinhos.
Arthur Ravara
Cirurgião dos hespitaes Dire-
ctor da clinica de doen
ça» elo npparelho genl-
toorfinario. no hospital do
Desterro.
Combalis» «la» 11 á» 12
tfa manhã e da» 4á» 5
I i2 da Carde.
R. dos Capellistas, 178,4.°
Santos Reis
Medico cirurgião
Gotta, diabetes, obesidade, scro-
fulos, neurasthenia e clinica
g?ral. Consultas das 2 ás 5. Cha-
madas a qualquer hora.
Rua Áurea, 184
Oafeellôireirs
(Penteados aos domidlios)
1^0 Arco do Bandeira, 5 • D
PURGAÇÕES
•.*1J
tosM-
carta IO*!AS
raaSffiSfâi A'.iaci-
í» fcutf tina,
!
98 CILL9I
mssúg
Charcuterie de Paris
Veuve Cbabert
2, R. de Santo Antão, lO-A
(Em frente ao Rocio)
Granda sortimento de charcu-
teria fine, queijos fraucczes, con
8 rvas, coguscs e licores Tomam
se eucommeudaa do prstos frios.
Massagem e gymnastica
l)r. Jorge Santos
Da faculdade de medicina de Paris
ex alumno do Instituto de Stock-
holm.
Mademoselle Sodergren, massa
gista diplomada por Stockholm.
Consults das 3 ás 4 Ii2, Rua An-
chieta, 21, 1.°
Corso de Gymnastica para crean-
ças.
Grémio Lisbonense
Não tc-ndo reunido numero !e-
f*l do srs. sccios para a reunião
'asaembléa geral convocada pa-
ra hontem, de novo *ão ci-nvida-
dos a reunirom-se ás 7 1(2 horas
da tarde de 21 do corrente, para
os fin Dá aonunciados. A assem-
bléa TKliberará com qualquer
números ce srs. sccios presentes,
como preccitusin oa eitatutos
Lisboa, Í9 de janeiro dj 1^04:
O sccretsrio
João José Marques
MA BR* 2LLte»*fi»A»ai
o
Procurar em todas as mercearias
a finíssima MANTEIGA de
'>U>
NDUFFE
ANEMIA
FERRO QUEVENNE
Academia de Medicina de Paria. Uoico approvado pela contra CMLOR08È. FEBRES. POBREZA do SANGUE Exif Ir o «alloatul da Union dtt fâ£>r;'cjnfe.U.r.Ba«ux-ArU,Parií
FRAQUEZA
Agradecimento
O abaixo assignad?, cumprindo
•8 sagrados deveres da gratidão,
não pode deixar de vir a publico
life restar o seu eterno reconhe-
cimento ao ex.mo sr. dr. Antonio
Augusto do Mello, distincto me-
dico homeopaths e mcntis&imo
iniciador e ant;go director clini-
co do Real Hospital de creanças
Maria Pia.
S. ex.* além da mais comple-
ta proficiência medics, capricha
tamoem na promptidSo em tratar
os seus doentes, v rtude que tan
to mais realça, quando é certo
que s. ex.1, embora possua lar-
gos recursos da vida, fa* da
sciencia um verdadeiro sacerdó-
cio.
E' para reconhecer e agrade-
cer penhoradií8imo o estimado
carinho e desvello com que tem
assistido á ejposa do signatário,
no tratamento de uma paralysia
considerada ncuravel. Graças a
tanta dedicação tem sido pofsi-
vel prolongar á exiateeca da
paciente, sendo i to também de-
vido ao emprego dos mais recen
tes recursos da aciencia circums-
pectamente spplicadcs pelo gran
de medico.
Por ultimo, e para que publi
camente se conheça o justo moti-
vo de gratPao, também o peque
■o Armando, filho do abaixo
assignado teria *u umb:do a uma
gravirsima enfermidade que o
acommetteu, se não fora mais uma
vex o prompto acudir do dito sr.
dr. Antonio Augusto de Mello,
que dentro de um mes conseguiu
dominar a doença e trazer o doen
te a um estado do prospera con-
valescença.
Que m'o perdoe a reconhecida
modéstia de s. ex.1, mos favores
ba tão reinantes, que só com a
eterna e profundíssima gratidão
se podem b m pagar.
Lisboa, 19 de j»neiro de 19C4.
Francisco Martins Correia.
Carnaval
Vendem se 2:500 forres de cba
péos cm cores, são salvados, ser-
vem para faser Biquinhos para
bombons, rua dos Retrczeiros, 41.
Uondecoraçóes
A. ?. tagiata i KmI?
48. H. An?tia. it
Professora distincta
Curso do musica e piano cm
casa da professora ou fóra,
apromptando para exame
Dix se n'esta administração
Para Lei Ih
(directo)
NEVINGSTON
Espers-se a 21 do corrente.
Para carga trata se no Oaes de
Sodré, 64. 1>. Os agentes
M. Pinto Bastos
&
SPÉC1AL1TÉ
DE
Produils
inoífensifs
POUR LA
BE A UTÉ
DU VISAGE
Escola de equitação
DE
SOINS
Produits Morin
Fournisseur attitré des théatres
de Paris
Mousse Boriquée—Cième Pompholis
kromatine (poudre de riz) Ongoiphile
Rongejle Geranium — Brilhntine laileuse. ele.
ÚNICO SSrOSITQ EM OTU&AL
Lisboa —Rua da Alegria, 59, rez-chão
Das H át II da manhã
e da* d em diante da tarde
Loubet em Lisboa
P/wxfinmo do» Visita do presidente da Republica Franceza LíOlJ111 llia^Sc & portuga!, com o fim de retribuir a visita
que lhe fez o rei D. Carlos. . , .
Por tal fact'», o proprietário do Restaurante «Flòr da bscola», si o
na rua de Penha de França. 48 a 54, in roduzio no seu estabelecimento
notáveis meJhorameutos e está caprichando na organisação dos menus,
qtie hão de ag-adar. não só a franceres e por»ugueze?, roas a gregos e
troyanes se eites também visitarem o puz. Hoje já ali hajum esplen-
didos serviço a preçis rtodicos.
Cs almoços e os jantares são magníficos, e especialmente a pinga
é de racbar as pedras da mesma rua aa Penha de França, onde também
se fornecera vinhos a os coofumidores, em suas casas, não esquecendo
dizer, qae se acceitam commensaes de 9£OCO reis para cima. Fornecem-
se jantares para fora de 300 reis para cima. _ ^ José Pinto Teixeira Ai C1
INDICAÇÃO ÚTIL
Sapalaria Rosado & Conuiiandita
12, Rua das Porias de Santo Antão, 64
Esta casa, que tendo um colossal sortimento de calçado de
todas as qualidades, aprov» ita agora a occasião de vender por
preços resumidos um saldo de calçado de côr e preto.
Bolas de lona pa a senhora, desde 2£200 réis; ditas de cor
2£500. Bo.as de lona para homem, desde 2£300; ditas de côr,
3£000. Botas de lona para creança, desde 900 réis Sapatos de côr
para tenhora, d-asde 1 £200. Botas pretas para homem, desde réis 2£500. Botinhas de chavrUé preta, 1£0C0 réis, o que custa n'outra
casa I £200.
Quem precisar não compre sem visitar esta cisa para se cer-
t ficar da verdade.
D. José Manoel da Cunha e Menezes
Professor Ae Suas Alteias
Travessa da Fabrica das Sedas, 22 ás Amoreiras
Dão-ae licções a senhoras, crianças e homens, e ensinam-se
cavallos para cavalhria e trtm, bem como se promovem todos os
negocios pertencentes a esta industria. Ttm sempre á venda bellos
exemplares de cavallaria, de tiro, trens e arreios. Recebem se caval-
los a penso. Madame Maestrich também dá lições ás pessoas que
desejam aprender com ella.
Telephone numero 500.
Bilhetes postaes illustrados
O que ha de mais chic e maior novidade n'e*te artigo, recebido
directamente de Paris, Milão, Zurich e Berlim. Álbuns para cs
meemos d'esde 100 bilhetes até mil.
Pjeroi sem competência*
Tabacaria Costa
295, Rua Aurea=Esquina do Rocio
CASACOS CAPAS
■<
Exposição permanente de mobílias, estofos
% artigos de decoração em todos os estylos
e phantasia
T a —l^argo 4a Abegoaria
Liverpool para
LKjk
Lisboa
-x
rniviLE&io E2CLUSIUC
Pira Gibraltar
LISBON
Kspert-se 21 do corrente
a t c passagens tiaU
s tie* to fieirô, 64. V 0a agentes
* Piair Basto
Para Londres
o vapar
BRITANNIA
Chegou e sae quinta feira 21 do
correote.
Para carga e passagens trata se
no S dré, n.1 64, t.«. Ca
JS Pints Bast & C 1
Cunard Line
Linha regular quinzenal de
Liverpool para Lisboa e
portos do Mediterrâneo
Próxima» nahlda» tie
Liverpool*
PAVIA em 21 de janeiro.
BLEPPO era 4 de ft-vereiro.
ARESC1A em 18 de fevereiro.
Garland Laidley & C.1
CONTRA
A DEBILIDADE
Farinha Peitoral Ferruginosa
ia pharmacia Franco
EaU farinha, que ô um excellenti
rtparador, da Vil digeatlo,
> Mra pessoas de estômago
enwrmo, para convalescente^
' mas ou creanças, é ao zntf-
um precioso medi»
sua acção tónica r
do mais reconhecido pi
anemicas, de const
ai, que carecem
. EiU legalmente áb-
4,
PÓ I>E QUINA
COM
CARVÃO E RATANIA
INVENÇÃO E PREPARAÇAO
DE .
FRANCISCO MANUEL PEREIRA D'ALMEIDA
A limpeza, a alvura dos dentes c o hálito mereceu sempre a at-
tenção de todas as pessoas, condições indispensáveis para a conser-
vação de tão precioso orgão.
Este poderoso pó dentrifico limpa e conserva os dentes sem lhes
alterar o esmalte, é um grande tonico das gengivas e dá-lhes uma
côr natural.
Os dentistas admiram-se de extrahirem muitos dentC9 e notam
mais que, quando tiram um, já estão outros em principio de arrui-
nação devido aos pós ácidos, opiatas e aguas dentifricas, etc., que
os estrangeiros nos mandam.
Os pos ácidos branqueiam, é verdade, mas também atacam o es-
malte e immediatamente os dentes apparecem arruinados.
As aguas dentifricas umas conteem ácidos deteriorates, taes
como: acido sulphurico, acido azotico e outros: estes ácidos é mui
sabido que. lançados sobre qualquer corpo, corrompem o tecido, e
não ba medicamento algum que destrua os seus effeitos. Outros eli-
xires estão expostos á venda, em diversas perfumarias, que contêcm
chloroformio, que opera os mesmos effeitos que os ácidos.
E se quereis conservar uma formosa dentadura de marfim, acon-
selho-vos o meu pó de quina com carvão e ratania, bem como o eli-
xir hygienico da bocca, únicos de verdadeira confiança.
Pelo correio, preço de cada caixa 450 réis
H1G1EKE DA BOCCA# conservação do» cientes.
ELIXIR 1IEISTTFR1CO B ODONTALGICO de Francis-
co Manuel Pereira d'Almelda.
Se alguma coisa se junta ao ornato d'um bello rosto, é sem du-
vida uma dentadura de marfim; é um encanto inapreciável para o
feliz confidente das damas, se ellas têem um hálito puro.
Todas as pessoas que se descuidam da limpeza da bocca têem o
desgosto de perder as dentes em pouco tempo.
Este elixir é anti-scorbutico, tonico e adstringente, precioso para
todas as affecções da bocca, dá ao hálito um cheiro agradavel, cura
as aphtas das gengivas; o emprego diário d'este elixir previne a ca-
rie dos dentes, as dores e incommodos das gengivas lívidas e puru-
lentas, moles e ensanguentadas; fortifica ao gengivas dispostas á re-
laxação, e ao scorbuto, e segura os dentes descarnados; dissipa o
mau cheiro da bocca, e impede a accumulação do tartaro, que é de
onde procede a maior parte das enfermidades dos dentes e das gen-
givas.
Este elixir é muito conveniente ás pessoas que fumam, porque
lhes tira todo o mau cheiro da bocca produzido pelo uxo continuado
do tabaco.
Preço pelo correio 450 réis
Pedidos á pharmacia Almeida, 134, rua da Magdalena, 136—
Lisboa. Também se vendem estes artigos no Porto, pharmacia do
Dr. Moreno e em Coimbra na «Drogaria Villaça.
Companhia de Fiação e Te-
cidos Lisbonense
. Sociedade anonyma de responsabilidade limitada
| Para os effe tos, designado no artigo 23 °, dos estatuto?, são
convidados por ordem do ex mu sr. presidente da mesa da aesembléa
geral, os srs. accicn'staa que fazem parte da mesma, a comparece-
rem ua reunião ordinária annual, indicada no artigo 16 ° dos mesmos
estatutos a qual ba de ter logor, quarta feira, 3 de fevereiro, á9 7
horas e meia da tarde, no eecriptorio da Companhia, rua da Victoria,
I ' Lisboa, 18 de janeiro do 1904.
O secretario
Antonio Lui% Pereira de Miranda
(GRANDE EXPOSIÇÃO)
Cavaco» ricamente bordado» a IOÍOOO.
II&OOO. I2£000, I2&500. I3&500 e 15*000
Eaiem-se por medida
CENTRO OA MOOV
62—R. AUGUSTA—96
-i;as5"
Serviço directo semanal
Tabella especial a fretes reduzidos
para Ioda a classe de carga para Lisboa
Próximas s»hidas de Liverpool a seguir cm 20 e! 27 janeiro 3,10,
17 e 24 fevereiro.
Para n ais informações tratar com os gerentes
Sharrock Williams & C.° ou Garland Laidley & G.»
Drury Buildings "
23, Water Street Liverpool
10, Rua do Alecrim,
Lisboa
REAL INGLEZA
PELO
ÁLCOOL
IIIRA10
ii 1 de fevereiro
& oRíraets DANUBE part Teneriffe, Pernambuco, Bahia. Rio 4c Ja
itwre, Santos, Honsevnlen e Buenos Ayres.
Para Southampton e Londres
6 paqiete CLYDE esperado em 20 de janeiro.
Bs va.pores teem rnípiiScas MDommofttç&eji para passac*»*.
5te* preço; ias pagens indue ae Tinho do pasto, bobada i
isí*»sa, «raa, reap •, pxept&RS & erades e outras deípesas.
*wí a e pa trela s* na ?n® 4oa OapeliistM. 11, !.• e®t
a« ntee—JAARS »AWM te
GARLAND LAIDLEY £ C.
de Incandescência para aleool
BIOU& devnatnrado do» »ystemaa
mal» aperfeiçoado».
LUZ BRILHANTÍSSIMA
completo a de
variado» ty«
po» a preço» reduzido».
EECHAUDS (lamparinas) ap
q^
cimento, o mais perfeito e economico no genero: SEM ME-
CHA» gastando 30 réis d'alcool em cada hora, obtendo-so em
10 aúnutos 1 litro d'agua fervonte.
Â' VENDA
GRANDELLA & C.A «Rua Ouro
OLIVEIRA. CARDOSO & C.1—Rna P. Figueira, 40
DEPOSITO, Marinha .Grande—Rocio, 23
DEPOSITO CÍISTRAL— Rna Acrea, 00, 2.°
Para PEDIDOS dirigir-se a Orey, Anlnues & C.*
4, Praça dos Eemolares, V
Pà^netes a till Ae Lisboa
Iqu.tos
Liverpcol
Pará e Manaoa (via Madeira)
Pernambuco e Maceió
Pará e Manaos (via Madeira)
| Bolivar
| Ambrose
I Cyril
Mira
Augustine
7 21 janeiro
27
27 »
28 »
7 fevereiro
Os paquetes que vão a Havre ou SaintNazairerdcaftem passageiros
psra Farl» com direito a passagem de l.1 classe ao combeit
Preços: para Loadre» (via Liverpool) seis libras e meiai
bilhetes ds ida e volta onze libras. Pzra Li^eerpoofi e Ft rio,
seis libras, bilhetes de ida e volta des libras, para Eafimi
Kaaalff© e Havre qimeo libraa; e ida e volta (do Havre) oito libras.
0 (ftesembtrfi&e lamedlat» pea^afeirefl te fará d mio
por ami* i%f nmpmhz
Irar- flWtRt pjfttaiyw ^ áMftrCTWe wj
s co dH
psí
■oãho—xos t* Alatrim. *..♦ !.• O rlt' i» I
BRINDE—NOVIDADE
Pliolograpliia Camacho
RUA NOVA DO ALMADA. 116
Um retrato sobre porcelana em cada dúzia
Especialidade em retratos de creanças
Trabalhos com todo o tempo
Emprez Nacional de Navegação
Serviço official para a Africa Portugueza
Vapores a sabir cm janeiro de 1904.
fifcvtí AM BACA—Dia 22—Para S. Thisgo, o portos da costa occidental
d'Africs.
iiompagnxe
D1S8
Nlessageries iariiimes
Piqaebots posU frsnçss
Por causa da demora extraordinária do vapor AM BACA devi-
da a avar a fica tram ferida para o vapor LOANDA, a sabir em 26
i do c r.ente, a viagem do dia 23, qua devia ser cffectuada por
aquelle vapor.
Previnem se os srs. errregadore», que os líquidos só se recebem
até ao dia 19, inclusivé, para o AMBACA.
Carreira para a Costa Oriental d'Africa,
por contracto com o governo portu-
guez
0 paquete "Portugal"
Sah'rá do caes da Fundição no dia 1 de Fevereiro, so meio-dia, para
S Thomó, Loanda, Lourenço Marques, Beira. Moçambique, recebendo
carga e passageiros, cora trasbordo para Inhambane, chinde e Quf li-
mane.
Para carga e passagens, trata-íe:
NO PORTO: | EM LISBOA:
Com os agentes, srs. II. Burmester & C.1 | Escriptorio da empreza
R do Infante D. Henrique | R. da Prata, 8,1 0
The Pacific Stearrs Navigation Company
?m S. Vicente, FeraâKèaee, Sabia. Ml® i% h
LINHA TRÃNSATI ANTIC».
Para Dakar, Pernambuco, Bahia, Rio
de Janeiro Santos Montevideu
e Buenos Ayres
«1&R1I&0 efi
Cordlllere commsndsnte Richard que se espera de Bor-
deaux cm 28 de janeiro.
Congo que sc espera de Bordeaux em 8 de fevere;ro
O paquete Congo não fará escala por Pernambuco c Bahia
(O paquete Cordlllere não fará escala por Santos).
Para Bordeaux em direitura
SAffllÃft PAQdLJSITES:
Atlnntíque commandante Richard que sc espera do Brazil
' em 30 de janeiro.
Oa passageiros de 3,# eiasze, podem dirigir-ao a Orey Antwui
A C.®—4, Praça doa Remolaro*.
Pera passagens; carga e todas aa iafonnaçôes, tratn-s© »a sgea-
c a 4i Cszapaahia 32, Rua Áurea.-—Os Ageutes, Sociedade Ttrlnrdl
flíir», aoDíèviáei, Rsesss Ayres, VaJpsrsii# 9
perles h
SAHIBAO O®
•Orissa 27 de janeiro. I "Oropesa 24 de fevereiro
Oruba 10 de fevereiro. | Oravia 9 de março.
Ga HPflN «Orissa» e «Oropesa» vlo diraatareama ae Ria dei ara
r#
(ta-aa fibittRexita to iêxS)i&a i,« a eiMaatan
Hv'm i9 Rrail e Ria ãs freta.
«as passadas de 3.» olaase par «nas npm-,
iaelsiAi vioá# â hOT3 to aomééi, cam%, roupa, «u.
i 4.4 b? '•riadoa, ^5ras poríagueseí e rvedlca.
Para Vigo Ls Psílice, (Ls Rnchellu
8 Liverpool
0 paquete "Oropesa"
frapars-se a 27 do corrento.
tin esrgi« passageas traU-n mk as ageitoi
HO POBTO
a«a«&u, V. MG*f * «.»
Ias lslfôt» B. I«U<«KS 71
XM LISBOA
a. íPtai* saaa» m
«CIM do toil#.