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Oitavo anno
.affiaittSA®!»* SIM A
1 ess.... IOO réisánnuncior, linba 10 réia.
* JKCJX3.. 800 9 PnfciicaçõÓ! r:o corpo áo
Avulso... 10 » iomti, por baba 40 r*. Terça feira, 85 de março de 18 9»
Am&ZMtáAWimjL NA PMTIKOU
3 ateies casamento adiantado.... 1*150 rôs.
ih k correepondcncia sobre admiRiJEtraçio a A.
vf « ttorAeiro, travessa da Boa Hora n.# 62.
Numero 2125
I
Deve ser brevemente apresenta-
da a sua majestade ei-rei o sr. D.
Luiz uma lepresentação de gran-
de numero do habitantes da cidade
de Coimbra, pedindo a liberdade,
ou pelo menos, a commutação «'a
pena a que foi condemnado o infe-
liz João Alves Ribeiro Serrano, que
ha 21 annos se acha preso nas ca-
deias de Santa Cruz.
Assignam esta representação as
pessoas mais notáveis d'aquella ci-
dade, o entre ellas os srs. juiz de
direito e delegado do procurador
rogio.
Ninguém com maior interesse e
mais energia do que nÓ3 advogou
a causa do infeliz para quem se
vae pedir o perdão.
João Alves Ribeiro Serrano de-
dicate ao mister de professor, é
ensina com desvelo os primeiros
rudimentos «ás creanças pobres que
lhe são confiadas.
Falleceu a ex.u,a sr." D. Prospera
Benedicta de Sousa Menezes, prio-
reza do convento de Sinta Cruz de
Villa Viçosa.
Tinha 8G annos de *dade.
Pertencia á família do sr. Tho-
mô de Sousa Menezes.
A esto cavalheiro e a seus filhos
damos sentidos pesamos.
A societíatíu protectora dos ani-;
raaes pediu ã camará municipal'
para não maudar empregar o ve-
neno na matança dos cã»** vadios.
A camara respondeu que acceita-
ria o alvitre que a associação in-
dicasse.
Festeja-se hoje a Annunciação
de Nossa Senhora nas seguintes
e^rejas:
Só. missa de pontifical.
Encarnação, freguesa; missa
grande instrumental, e do tarde
Te-Dcum crailor o rov. dr. Garcia
Diniz.
E n car na ção (co m m e n d a«J e i r a s);
missa por musicado capeila. Ora-
dor o rov. Neves Brandão.
S. João da Praça: missa por mu-
sica iiwtruwontal, e de tarde Te-
Drum. Orador o rev. Henriques do
Sousa.
Martyres, In^lezinhos, e S. Lu'z
roi de França: nvss» a^cantochão.
Coisas c loisas
Desde que a instrucção estran-
geira foi introduzida no Japão, as
mulheres teem, a 9 que parece,
aproveitado muito com esta refor
ma; mas se conseguiram faclimen-
to conhecer o* feus direitos, não
lhes succedeu outro tanto com re-
laçao aos seus deveres. Um cor-
respondente do Echo do Japão dã
esse respeito us seguiutes curiosos
esclarecimentos:
«No fim do verão fiz uma curta
visita a Ilakué. Eucontrei-mo ali
com algumas meninas, que tinham
ido fazer uso de aguas medioinaes,
tendo poruuica companhia as suas
criada*. O meu quarto ficava pro-
ximo dos que ellas occupavam; e
julgue-se da minhasurpresa,quan-
do á noite as ouvi entoar uma can-
ção, cuja letra era assim conce-
bida:
Que feliz e o nosso destino, para
nós que nascemos n'um século de
idras grandiosas e liberaes! Fomos
escolhidas entre as nossas compa-
nheiras para recebermos instruc-
jção brilhante. No dia em que con
duirmos os nossos estados seremos
eguaes aos homens, sendo superio-
res. Klles podem ter as amantes
que lhes prouver; nós teremos tam-
bém os ... os adwadores «yuízer-
mos, e que escolhermos. Honra ao
nosso século que se levanta depois
de ler sido indignamente tratado
por esses animaes selvagens que se
chamam homens. Bebamos pela mu
lher!
Eram japonezas!
No aia seguinte apressei-mo a
consultar o registo do hotel para
saber quem eram estes encantado-
res apostolos da emancipação fe-
minina, e vi que eram alumnas do
mais importante e aristocrático es-
tabelecimento de instrucçào de To-
kio, o Saint-Denis do Japão!»
N'um museu de curiosidades, em
França, um bom burguez depara
com duas línguas, de diíTerente
tamanho, conservadas em álcool.
—A quem perteneeram estas
mente de tom; — OhI N'esse caso
era d'elle que partia a provocação;
o então, era outra coisa!
Um sujeito encontra uma senho-
ra dar suas relações, madame B.
com um bebé de cinco ou seis an-
nos.
Até aqui nada ha que notar.
Mas tendo o bébé descido do caval-
linho, o nosso homem lança as
mãos á Centura da rneniaa mais
velha, e puxa a para si, na idóa
de se entregar com ella ao mesmo
exercício.
—Sr.! o qua 6 que fai? excla-
ma a mãe, obstando a que a òrm-
cadeira vá por diante.
do estes indivíduos os que tinham
commettido o crirr.e vieram de el-
les terem ido para Penafiel com-
prar fato para substituir os andra-
jos que traziam, e trocar cobre a
prata.
No acto da prisão encontraram-
Ihe algum dinheiro em cobre e
dois ferros proprios para arrom-
bamentos.
. • f\ n :
i mmjd,' ■*
MODAS
HIGiHMJFE
Faxem hoje annos as ex.»M sr."
Condessa de Rio Maior (D. Maria).
D. Irena da Annnnciação da Fon-
seca.
D. Marianna Benedicta Correia.
D. Maria Frederica de Faria Quin-
tella Emauz.
D. Maria do Ceu da Silva Mendes.
D. Anna Francisca de Gorjào.
D. Maria da Natividade Freitas Ta-
vares.
1). Amelia Moraes da Costa.
D. Georgina Adelaide Monteiro Li-
ma.
D. Maria da Encarnação Henriques
Simões.
D. Maria Sophia Schiappa Pietra.
J£ os srs:
Conselheiro José Gabriel Holbeche.
Joíé Henrique de Castro Monteiro.
Alfredo O'Neill.
l uii Rodrigues d'Amaril.
Bernardo Pereira.
Alberto Zamith.
Guilherme da Orta Ennes.
—Está cm Lisboa o sr. Carlos (Val-
bom) íllho dos srs. condes de Val-
bom.
—Chetrou á sua casa de Villa Flor o sr. Heitor d'Arrochclla.
—Está em Vianna o sr. visconde
da Aurora.
—Checou a Lisboa e está hospe-
dado cm rasa do sr. conselheiro An-
tonio Telles de Var-con cell os sua pri-
ma a ex™ sr.» I). Eliza dc Mello Gou-
veia o seu marido o gr. Miguel An-
tonio de Gouveia Osorio.
—Está em Coimbra o sr. dr. Jose
Harb^a Leão.
- Chegou a Faro o sr. João Ra-
dich.
linguas? pergunta elle ao cicerone
que o acompanhava.
—A maior ó de Luiz XIV.
—-E a mais pequena?
—Também ê de Luiz XIV; mas
quando elle era creanra.
Em audiência:
O accusadoy cow ar contricto.—
Confesso que penetrei efectiva-
mente em casa d'elle para o rou-
bar; roas nunca tive idóa de man-
char as mãos no seu sangue!
O—juiz. Suppouhamos que era
essa a sua intenção; mas se elle
tivesse ouvido ruído, se tivesse
chamado por soccorro, se, ?
O accusado, mudando brusca-
—De quem é esta encantadora
creança? .
—De n.inha irmã.
—Da sr.* R? E' singular, não se
parece nada com a mãe.
—01 responde madame B.e dan-
do um suspiro, nada ha n'isso que
admirar:—o pae o tão libertino!
Um sujeito, como ha muitos, vi-
sita uma senhora que tem duas
filhas:-—uma, franzininha, que
tem tres annos; a outra, de for-
mas arredondadas, de dezoite an-
nos de edade.
Em quanto conversa com a mãe
colloca sobre os joelhos o bebé,
com quem brinca com grande ale-
gria da creança.
—Oh! não tenha medo, observa
elle com a maior tranquilidade.
Eu não receio a fadigai
Está vaga a recebedoria da co-
marca em Beja.
Foram presos em Penafiel Anto-
nio Ramalho, da freguezia de áoa-
lhães, e Antonio José, de Lamego,
por terem roubado o cofre da re-
cebedoria de Marco de Canavezes.
Estes indivíduos, e outro, Josó
de Jesus, do concelho de Valle
Passos, que conseguiu evadir-se,
arrombaram a casa da recebedo-
ria e apossaram-se de 80#000réis
em cobre que lá encontraram.
Vão ser eonduzidos a Marco de
Canavezes.
As suspeitas de que haviam si-
Os srs. Antonio Marquas Corrêa
& C.* fazem hoje um annuncio
n'esta folha em desforço de umas
calumnias publicadas no Diário
de Noticias e Diário Popular por
um individuo que as não assignou.
Os srs. Corrêa & C.# não pre-
cisavam justilicar-se porque todos
que os conhecem sabem que são
commerciantes dignos o de reco-
nhecido credito.
Hontem anniversario do falleci-
mento do ccnde de Ferreira, dis-
tribuiu a misericórdia do Porto 24
vestuários completos a outros '.au-
tos pobres, sendo 12 do sexo mas-
culino e 12 do sexo feminino, em
cumprimento de uma disposição
testamentaria do mesmo conde.
Um dos preparado* mais dignos
de refcornmeadaçfio para a cura do
rhoumatismo é iudubitavelraente a
Pomada do Dumont, inventada pe-
lo sr. Josó Joaquim Ribeiro dos
Santos, com d< posito de drogas e
productos chiuiicos na rua do Am-
paro, 22.
Do uso d'osta pomada ieem to-
das as pessoas atacadas d'esse mal
tirado excellences resultados.
São muitos os attestados quo
comprovam o que asseveramos.
Entro outros, que tomos presentes,
sciiase o seguinte, passado relo
sr. Sebastião Maria de Assis e Bri-
to, facultativo dc. asylo da mendi-
cidade:
• As applicações feitas aos asyla-
dos, e em toda a minha clinica ex-
trrna,|levaran)-ine a crer que o uso
da Pomada Dumont, ofierecida e
fabricada pelo sr. José Joaquim Ri-
beiro dos Santos, é ext'ellente para
combater as dores rheumaíicas, fi-
nalmente que os enfermos quo fi-
zem ii^o da pomada acham prom-
pto nllivio. Asylo da Mendicidade
do Lisboa, 12 ae janeiro ce 1878.
Iiln,# e ex.mo sr. provedor do a^y-
lo da mendicidade de Lisboa. O fa-
cultativo, SebastiCio Maria de As-
sis e Brito.»
Esie attestado falia mais alto do
que qualquer recommendação que
nós pod<iasemos fazer.
Prevenção ao publico
O proprietário da drogaria na
rua do Amparo, 22, previne o pu-
blico que a verdadeira Agua bri-
lhantina para engomar ^ polimen-
to ó propriedade sua e declara que
a não confundam com a Agua Bri-
lhante que á ultima hora se quer
crismar Brilhantina. Pois o único
deposito da Agua Brilhantina é na
rua do Amparo, 22, junto á esta-
lagem dos Camillos.
N.B—É garantido o seu resul-
tado.
E esperado em Faro o sr. barão
de Maltzan, súbdito allemão, que
vae fazer investigações scientiflcas
na província do Algarve.
Chamamos a attencão dos leito-
res para o annuncio dos srs. Vian-
na & Irmão, na secção competente- 1 —■
Para todas as doenças que pro-
duzem debilidade estão sendo ap-
plicados com os mais evidentes
benefícios os Caldos peitoraes fer-
ruginosos da pharmacia Franco,
uniccs privilegiados ao nosso paiz,
BOLETIM DO DIA
A camara electiva assistia hon-
tem a um espectáculo pouco edi-
ficante, que todavia estava annun-
ciado havia quarenta c oito ho-
ras.
O sr. Pinheiro Chagas desejou
saber se o sr. ministro do reino au-
ctorisara ou approvara a delibera-
ção do governador civil do distri-
cto de Lisboa, que prohibit a re-
presentação da Revista do anno
de 1878, em scena no theatro do
Principe Real. Ás palavras do il-
lustre orador foram, como sempre,
perfumadas õ scintillantes. Mas...
mal empregada prosa em tão ruim
assumpto.
Na galèria da camara estava
acamada a mais completa sucia.
O sr. Pinheiro Chagas foi applau
dido estrepitosamente.
Tristes applausos,para quem tão
atfeito está a manifestações c n
scieuciosas, elevadas, verdadeira-
mente honrosas! Tristes applau
sós, que foram o maior desastre
para quem com a gloria tanto con-
vive como de egual para egual!
A resposta do sr. ministro do
reino foi cabal. O facto arguido é
d'uma simplicidade e singeleza in-
comparáveis. Da parte da auctori-
dade nãs houve o menor attenia-
do contra a liberdade, houve por
ella o maior respeito.
A Revista conta sessenta e tan-
tas representações; quem o decla-
ra é o proprio sr. Pinheiro Chagas.
Mas se conta esse elevado numero
de representações, e porque a au
ctoridade nunca lhe poz impedi
mento algum. Acontece, porém,
que foi addicionado um quadro
immoral, que chegou a ser causa
de motins e graves perturbações da
ordem. Qual era o dever da aucto
ridade? mandar retirar da scena a
peça, para evitar a repetição de
conflictos.
O sr. Chagas chama a isto vio-
lar os princípios da liberdade e
tolerancia, contundindo acintosa-
mente a licença e a anarchic com
o uso de direitos aue tem sido res
peitados e mantidos por este go
verno, como ainda o não haviam
sido por alguns dos que o prece
deram.
Custa a crer que sendo o sr.
Chagas dotado da momoria mais
feliz que se conhece em Por-
tugal, tão feliz que d'ella chega a
fali ar com inveja o sr. Latino Coe-
lho, tenha esquecido factos^que se
passaram no nosso paiz ha apenas
um anno.
Pois diga-nos: que deliberação
tomou o sr. duque d'Avila, com
respeito ã revista do anno de £877,
escripta pelo mesmo auctor? Man-
dou a retirar da scena, porque ha-
via n'ella allusões que o feriam.
Ora, o sr. Pinheiro Chagas, era en-
tão secretario particuíar, conse-
lheiro leal, e partidário convicto
do nobre duque. Não sabemos se
lhe inspirou á idéa, o que sabe-
mos é que a defendeu a todo o
transe. E que partido tomamos
nós então? O do sr. Avila, o que
importa dizer, o do sr. Chagas. Sus-
tentámos que era digno de muita
censura o abuso dos que expunham
á irrisão das platéas as auctorida-
des, os funccionarios, os indivíduos
FOLHETIM
Paris, 18 de março de 1879.
Viscondessa querida
Ha um seeuio que não sei de ti,
e ha, pelo menos, outro secuio que
tu não recebes aa minhas pattes de
tnoucheI
Agora que o sol tem meigas ca-
ricia» discretas de noivo, agora
que as borboletas, com as suas ni
veas azas de marfim, palpitam ju-
bilosas sobre os arbustos affestoa*
dos de novos rebentos, agora que
a primavera desenrola por sobre
os campos viçosos a sua longa
traine de flores, agora, finalmente,
que a natureza, a grande nympha,
acorda do seu longo somno e ir-
rompe da crysalida sedenta de ceu
azul e fremente de amorosos an-
ceios, não pôde o coração de uma
pessoa deixar de voar, como as
borboletas, para ir, como ellas,
pousar no vergel balsamico dos
seus affectos e libar o divino ne-
ctario da amisade, o mais casto, o
mais vulgar e também o melhor
dos sentimentos.
E para que tu, mignonne, rece-
ba; com o sorriso uos lábios e um
meigc olhar caricioso o meu bou
quet de primavera, vibrarei, sem
mais delongas a tua corda sensi-
vel entregando-me em corpo e al-
ma ao grande assumpto, ao eterno
asyimpio, ao maravilhoso assam -
particulares, fossem quem quer
que fossem.
Aqui tem, pois, o illustre depu-
tado, como não abdicámos dos nos-
sos princípios; e aqui também co-
mo a sua contradicção s* revela,
depois de tantas, mais uma vez.
O sr. Avila prohibiu expressa-
mente que a Revista d'tntão vol-
tasse á scena, depois de contar um
avultada numero de representa-
ções durante a estada do actual
governo no poder, comquanto o
governo fosse por ella tão mal tra-
tado, como agora o é pelo sr. Pi-
nheiro Chagas;—o governador ci-
vil do districto, não prohibe a re
presentação da Revista actual mas
apenas suporime de um quadro
que provocou distúrbios e ques-
tões graves. E dizemos que não a
prohibe, por que ella volta hoje á
rcena; dizemos que a suppressão
do quadro ailudido ó justificado,
por que até o proprio auctor d'el-
le reconheceu a inconveniência
do que fizera, e por isso foi hon-
tem espontaneamente declarar ao
governo civil que deliberara sup-
primir a scena condemnada pela
auctoridade, depois de o haver
sido nela opinião.
Este procedimento do empre-
zario coincidio com o discurso do
sr. Pinheiro Chagas. Á mesma
hora em que este orador pedia
em nome da tolerancia que subis
se outra vez o panno e se paten-
teasse novamente o escandalo, o
eraprezario do theatro declarava
espontaneamente que commettera
um erro, e do melhor grado o re-
parava, fazendo cessar a causa da
indignação geral, e do procedi-
mento da auctoridade.
A este desastre do orador nos
referiamos ha pouco. Esta lição
deve aproveitar ao sr. Pinheiro
Chagas. Nem todas as procurações
se oodem acceitar.
fí preciso pôr termo a todos os
abusos, que pouco a pouco vão
minando e pondo em risco as in
stituições. Entre esses abusos com-
prehende-se também o dc assala
riar gente que invadindo as gale-
rias das camaras legislativas, vá
d'ali fazer assuadas ou irromper
em manifestações expressamente
prohibidas.
Serenada a tempestade, entrou
em discussão na ordem do dia o
parecer 3ôbre a annexação ao con
celho de Ovar das freguezias de
Esmoriz, Macedo e Cortegaça, ao
da Feira.
O sr. deputado pela villa da Fei-
ra impugnou-o como muito lhe
aprouve. O relator, que era o sr.
Jeronymo Pimentel, destruiu, com
a sua palavra fluente, quanto dis-
sera aqtielle orador. Seguiu-se o
sr. Marianno de Carvalho, que tra-
tou da escola de tiro de Esmoriz,
o assumpto que mais se relaciona
com a annexação d'essas fregue-
zias a concelho differente.
O sr. ministro do remo respon-
deu terminantemente, e a opposi-
ção teve de despedir se d'este en-
sejo que lhe proporcionou o mais
innocente e inoffensivo dos proj
ctos para perder em futilidades,
mais um dia sobre tratos ouiroa.
Foi transferido para 20 de abril
o mercado especial de cavallos de
remonta para o exercito, que devia
pto de que pendem todas as filhas
de Eva, ao qual está muitas vezes
ligada a felicidade da sua vida—a
moda!
Eu que tantas vexes me queixo
da sua aridez, tenho hoje de quei-
xar-me da sua fecundidade, por-
que, a fallar-le com o coração nas
mãos, por tal maneira elle se com
plica, que, não sei por onde come-
ce!
Primeiro do que tudo ó evidente
que já te os a toilette da prima
vera, uma fina e deliciosa toilette
risonha e fresca como os musgos
das pradarias.
Mando te dois modelos que se
coofeccionam da seguinte manei
ra:
1.° Vestido de cachemira da ín-
dia liso, côr de madeira. Avental
armado em pregas perpendicula-
res e guarnecido de ambos os la-
dos com faxas de pekir ue seda
de riscas brancas e côr .e madei-
ra, e apanhado atraz ae maneira
a íormar um puf flexível.
Na parte inferior, que cae atraz,
e nos lados, é enfeitada com dois
folhos em pregas. Corpobasquine
de cachemira com rebuço, algibei-
ras e mangas de pekin de seda.
2.°—Vestido de faille e estofo
parisiense cinzento (esta fazenda
ó uma especie de popeline mais for-
te). Saia infeitadâtna parte da fren-
te com faille, em pregas perpendi-
culares e folhos com uma cabeci-
nha tranzida. Corpo com abas de
parisiense. Collete, mangas e rebu-
ço de broeado de seda com rami-
nhos trancos. A saia é guarnecida
de espaço a espaço com pattes da
fazenda parisiense debruadas de
setim branco.
Outra toilette elegantíssima:
realisar-se a 10 do mesmo mez em
Penafiel.
BOLETIM PAHLUENTAR
Na camara dos srs. deputados,
foram apresentados proj ectos do
lei:
Pelo sr. Paula Medeiros conce-
dendo á camara municipal de
Ponta Delgada uma parte da cer-
ca do convento da Esperança pa-
ra a abertura de uma rua,
Pelò sr. Luiz Garrido, para cjue
os capallães do exercito sejam
considerados parochos de primei-
ra classe depois de terem Jres an-
no* de serviço.
O sr. Pinheiro Chagas desejou
saber se o sr. ministro do reino
approvara o acto praticado pelo
sr. governador civil do districto
de Lisboa, de mandar intimar a
empreza do theato do Principe
Real a que retirasse da scena a
Revista do anno, que coatava já
sessenta e tantas representações.
—O sr. ministro do reino respon-
deu que o dever do chefe do dis-
tricto era evitar os distúrbios, re
slutantes, não da composição que
já tinha sessenta e tantas repre-
sentações, tnas do accrescenta-
mentõ que se lhe fizera de mn
uadro immoral.—O sr. Pinheiro
lhagas mandou para a meza a
seguinte moção.«A camara lamen-
ta que o sr. ministro do reino vio-
lasse os princípios de liberdade e
tolerancia e passa á ordem do
dia». Não foi admittida á discus-
são por 60 votos contra 29.
Discutiu-se e foi approvado o
projecto de lei 77, annexando
ao concelho de Ovar as freguezias
de Esmoriz, Macedo e Cort6gaça,
ora pertencentes ao concelho da
Feira.
A ordem do dia para amanhã é
a continuação da que estava dada
e a eleição do commissão de in
querito á penitenciaria.
Na camara dos dignos pares,
entrou em discussão, e foi appro
vado o parecer acerca do cedido
do sr. Francisco Simões Margio
chi para tomar assento na cama-
ra como successor de seu pae.
Continuou a discussão do pro-
jecto que augmenta os direito* do
tabaco. Paliaram os srs. Vaz Pre
to, visconde de Divar, marquez de
Sabugosa.
Continua amanhã a discus-
são.
Theatros
TRINDADE.—A maior quanti
dade de chalaças a que pôde pu-
char-se um typo o uma situação
de farça, a mais eantavel das mu-
sicas, eis o Tambor, musica de
Labocetta, com qua hoje podemos
ir á Trindade dar a maior sorarna
de gargalhadas de que ó susceptí-
vel meia hora.10 milho da padeira
completa o delicioso espectáculo
S. CARLOS.—A' hora e meia da
tarde repete-se a missa de requiem
do maestro Verdi, que foi ante
hontem ouvida com o maior agra
do.
A's 8 horas da noite 117«recita
com a opera Maria de Rohan e
Divertissement dançante.
— Começaram hontem n'este
theatro os ensaios de orchestra da
opera Conde d'Ory, do maestro
Rossini. A empreza conta fazel-a
subir á scena por estes dias.
—A'manba canta-se pela ultima
vez em recita de assignatura a
grandiosa opera A ida.
Faz hoje um mez que falleceu
a ex.m* f?r." D. Maria Antónia Garin
Holtreman. Em volta do seu leito
demarmore brotam já mil flores,que
não podem eilas faltar onde repou-
sam tantos encantos, tanta genti-
leza, tanto amor.
Ha um anno, quando ella, for-
mosa creança de 17 annos, pas-
seava nas praias de Cascaes, com
os louros cabellos dispersos, simi-
lhando os fios de ouro da mais des-
lumbrante aureola, namoravam
sua belleza o proprio ceu e o mar.
Mal pensavam então os que
tanto a admiravam, os que embe-
vecidos ouviram os requebros o
mimos da sua palavra mal pensa-
vam que tão prestes os deixaria
para todo o sempre, quem tantas
symphathias, quem tantos affectos
lhes merecera.
Quão breves foram aquelles dias
felizes, e quão amargas são as
saudades que d'elles apenas res-
tam!
Hontem uma vida querida, hoje
uma memoria abençoada; hontem
as alegrias d'uma primavera que
devera ser eterna, hoje os myste-
ries de um sepulchro, que ó auro-
ra todavia, mas aurora de um dia
que se mede pela eternidade.
Esfolhemos uma saudade orva-
lhada de lagrimas amigas sobre a
lousa que hoje visitamos piedosa-
mente, em commemoração de uma
perda que sera para sempre sen-
tida.
Saiu o sr. José Augusto Lima,
de Lisboa, em defeza da commis-
são dos guardas nocturnos da fre-
guezia de Santa Catharina, como
se nós tivessemos desconsiderado
cada uni dos seus membros, lan-
çando* lhes era rosto a sua má ge-
rencia!
Nunca nos passou pela idéa de
que a commissão fauia contas de
saco. A questão ó outra, que o sr.
Lima não quer comprehender.
Ficámos sabenda que a auctori-
dade administrativa foi quem or-
ganisou a commissão. Fez ella
muito bem, porque tomou a inicia-
tiva para a realisação de um me-
lhoramento de grande interesse
para os moradores da freguezia de
Santa Catharina.
Ora, se nós fossemos a commis-
são, e tivessemos alcançado um
numero avultado de 900 subscri-
ptores, reunil-os-iamos em assem-
bléa geral, mostrando-lhes a con-
veniência de se constituírem em
associação regular, com os seus
estatutos ou regulamentos, que
déssem garantias a tão util insti-
tuição.
Depois, pedindo a delicada vé-
nia á auctoridade que nos havia
nomeado sómente para traduzir-
mos em facto o seu louvável pen-
samento, iríamos depôr na meza
da asserabléa gerai o nosso man-
dato. E esta associação elegeria os
corpos gerentes, sendo então pro-
vável que ficassem eleitos sob e
o titulo de commissão ou direcção
os mesmos indivíduos que tinham
sido nomeados pela auctoridade, o
que muito estimaríamos, porque
não temos contra elles animosida-
de alguma.
Mas o que não podemos, em ver-
dade, é deixar de censurar o que
se tem passado em prejuízo do
serviço. Os contribuintes, conhe-
cedores já das qualidades e do
comportamento dos guardas no-
cturnos, confiando-lhes as chaves
das soas casas, e certamente fa-.
miliarisados cora elles, não appro-
vara a destituição continuada d'es-
tes empregados.
Orp, se a commissão de que faz
parte, segundo nos parece, o sr.
Lima, que não temos o gosto de
conhecer, se não tivesse ingerido
em assumptos que lhe eram ve-
dados pela lei, e que só pertencem
ás attribuições da auctoridade, as
cousas não chegariam a um esta-
do anormal de que é preciso sair
por um dos meios indicados no ar-
tigo, que publicámos n'esta folha.
Mas o sr. Lima tomou a nuvem
por Juno; ficou agastado, chaman-
do-nos por fim homem semsabor!
Agradecemos tanta delicadeza.
Vestido com cauda postiça, que
reúne a particularidade de se po
der usar tanto para passeio como
para visitas. Confecciona-se com
cachemira da índia ou faille lisa
avivada de velludo, e enfeitada
com franja. A c<uda é feita
áparte e abotoa depois á saia Para
arredondar a saia basta apanhal-a
com botão e prezilha. A cauda que
se compõe de um panno e duas
nesgas, forra-se com tarlatana e
adhere na parte de cima a um
panno, ao qual abotoa oela banda
de baixo. A saia é enfeitada com
tres folhos franiidos.
Ainda outra toiletete encantado-
ra e de uma distineção suprema!
Destina-se especialmente a visi-
tas efa-zse ôomuma deliciosa com-
binação de failles de dois tons, cor
de avelan e azul pallido.
A saia, extremamente comprida
atraz e formando cauda, ó coberta
pela parte da frente com cinco
franzidos applicados prependicu-
larmente e todos elles emmcldura-
dos com uma renda branca de
Malta que termina em fòrma de
triangulo. A cauda apanha aos
lados com voltados de faille azul,
que unem atraz com um alamar
de passamantaria. Corpo de abas
compridas com plastron, em fórma
de coração, de faille azul. Mangas
com canhões de faille, a mesma
renda guarnece toda a toilette.
Agora mesmo se me depara ou-
tro modelo inteiramente fóra do
vulgar.
Bem te dizia eu que estava hoje
pendente sobre a tua pobre repor-
ter pueril a preoccupação femini-
na, ou a estropiada phrase bur-
gueza, que se chama embarras du
choim!
As minhas amigas» surpreben-
dem-rae com os seus vestidos nou-
veauté as modistas ensurdecem-
me com os seus fantasiosos pro-
grammas, que, como a maioria
dos programmas, promeltem mais
do que dão; os jornaes de modas,
empenhados em justa aberta, des-
entranham-se em gentilezas e as-
sombram a gente com as suas pal-
pitantes novidades, com |os seus
tour de force de coquetterie e ca-
prichosa inventiva!{
N'esta fuzão de cousas bonitas
e de cousas medonhas, de figuri-
nos irresistíveis de seducção e de
modelos aisparatados e absurdo»,
de tudo quanto ha de discreta-
mente elegante e de tudo quanto
ha de feio e tapageur, n'este ocea-
no de chiffons é que uma chro*
nista, convicta da sua missão, tem
de mergulhar para trazer á super-
fície a ideal pérola do belio!
Voltando ã descripção do mode-
lo pouco visto, a que acima mo
referi, dir-te-hei que consiste em
uma saia extremamente longa de
siciliana côr de pavão, guarne-
ce a na parte da frente um folho
estreito em pregas gue termina
nos lados. A cauda não tem folho.
A saia ó egualmente enfeitada
com ciuco grandes quilhas em pas-
sam anteria, de côr mais ciar a,gra-
duadas de maneira a diminuírem
de altura para a parte inferior.
Corpete aberto em forma de cora-
ç?o, com gola, plastron e applica-
ções das mangas de passamanteria
egual á das quilhas. Mangas só
até ao antebraço.
No meio, porém, d'esta varie-
dade de vestido», o vestido preto
continua, e agora mais do que
nunca, a obter novas preferencias
TELEGRAMS
1 KMGli
A VAS BEUTBB
(Sarviço <mtinnUal e submarino}
Paris, 22, t.
A Republique Françoise insiste na
necessidade de que a maioria repu-
blicana se conserve unida, sobretu-
do ante os ataques que se preparam
contra os projectos do sr. Jules Fer-
ry.
A ramara dos deputados rejeitou,
por 318 votos contra 77, a proposta
do sr. Lenglé, bonapartista, para sc
ordenar um inquérito ácerca do in-
cidente o'a converso. 0 sr. Léon
Say, defendendo a sua conducta, re-
cordou que foi sempre partíflario do
direito que assiste ao estado para
operar a conversão mas reserva a
Suestão da opportunidade e o modo
a conversão. 0 ministro declarou
que despresa as insinuações e as ca-
lumnias. (Applausos na esquerda e
no centro.)
Rw de Janeiro, 18 t.
Ancorou hoje n'este porto o pa>
3uete inelez Tagus, da companhú
a Mala Keal.
Para, 23, t.
Em 8 do corrente foi entregue ao
kliBaiva uma nota dos governos fran-
cez e inglet, a qual, consignando as
promessas do khediva, acceatua a
séria responsabilidade em que elle
incorrerá provccandò novos accor-
dos, e a gravidade das consequên-
cias se não forem executados os seus
compromissos. Fica entendido que o
khediva nào assistirá jamais ás deli-
uerações do conselho dc ministros,
e que os dois ministros europeus,
operando juntos, poderão oppôr vèlo
absoluto a todas as decisões.
Dizem de Tirnova que a assem-
bléa búlgara íJxou para 2G de março
a leitura do relatorio da administra-
ção provisoria, e para o dia 2 d'abril
a leitura do relatorio do Estatuto or-
gânico.
Londres, 23, t.
Dizem do Gabo da Boa Esperança,
em 5 de março que depois das ulti-
mas noticias não houve senáo uma
pequena escaramuça, na qual foram
mortos nove zulus.
Um krual dos basutos está em ple-
na insurreição. Váo começar as ope-
rações contra elle.
Al/unas, 23, t.
0 governo grego annunciou o rom-
oimeMto das negociações de Prevesa.
Dirigiu uma circular às potencias,
relatando os trabalhos da commissão,
a recusa da Poria em negociar sobre
o artigo 13 ° do tratado de Berlim,
e invocando a mediação.
Continuam em Constantinopla as
desavenças entre Klieredine-pachâ,
Osman-pachá e Fuad-pachá.
Madrid, 23, t.
A Correspondência diz que o ban-
co d* Hesnanha toma pelo typo de
88 0|0 e 1 ô|0 de commissão metade
do empre^timo de 250 milhões de
pesetas em bons do thesouro. A ou-
tra metade Será reservada para subs-
cripção publica até aos primeiros
dias de abril proximo.
Houve um banquete de partidarios
da abolição da escravatura, os quaes
nectam reorganisar a sua socie-
3 e pedir a abolição completa da
escravatura nas colonias hespanho-
las.
Madrid, 16, t.
Bolsim: Contado e iim do mez 14,32
frouxo.
Madrid, 17, n.
Bolsim da noute: Sem operações.
Yaris, 2S, t.
0 governo francez, accedendo ás
sollicitações do governo portngue*,
e não desejando contrariar o movi-
mento que começa a manifestar-se a
favor dos tratados, concordou em
prorogar o tratado de commercio e
navegação com Portugal até 31 do
dezembro de 1879, salvo n'aquellas
disposições em que o tratado se re-
feie á tarifa dos vinhos, a qual, em
vez da actual tarifa espacial do tra-
ctado portuguez, será a mesma ap-
plicada ã nação mais favorecida.
0 general Todleben chegou a Odes-
sa, onde se demorará pouco tempo.
Dizem d'Atlienas que chegaram .a
Talanti, procedemes de Besika, tres
couraçados inglezes.
Londres, 24, m.
Um telegramma de Vienna, publi •
carfo pelo Times, diz, referindo se a
informações de S. Petersburgo, que
em cotiseqnpjicia das representações
de lord Dulferin e do conde de SchouvalolT, a Kussia accenfuou a
sua resolução de seguir politica de
conciliação, e que a Russia vae pro-
por a occupaçao mixta da Roume-
lia.
Madrid, 24. :'oLsa qa tarde.
Cotações ofnc aes
Interior 14 35.
Exterior 15,00.
Bilhetes hypothecary \ 00,00.
Bons do thesoojo 87 90.
Cambio sobre Londrr- 47.45.
?dem sobra Paris 4,87
Depow Ca bolsa (4 h. 15* t.) Conta-
do e fim 00 ma», 14.30.
A companhia lyrica do theatro
de S. Carlos vae ao Porto cantar a
missa de Verdi, no palacio de
crystal. Parte para lá no dia 3 de
abril.
F,izem-se de faille enfeitados
com velluJo ou com setim, com-
pridos ou curtos, conforme as pre-
dilecções de cada um ou o uso a
que se destinam.
Com as approximações do estio
e com a prespectiva dos passeios
a pé, do novo se nos depara o ves-
tido curto, que, se -por um lado
rouba á figura da mulher a linha
serpentina da estatuaria, tem com-
tudo a seu favor innumeras van-
tagens de aceio e economia.
Ouvi ha dias, a uma das maia
scintillantes estrellas da nossa
alta vida, que é muito de suppor
que venha a adoptar se para o
proximo estio a seguinte toilette:
saia curta com folhos estreitos,
segunda saia com puff e laços, sa-
pato com grande salto e chapeo
de palha redondo e peaueno, ple-
no estylo bucolico de Watteau!
Annunciam-se também umas
sedas, uns fouiares iindos. com
riscas de duas côres e pequenas
grinalda* esfumadas n'um vago
tom indeciso.
O feitio dominante continua a
ser o Luiz XV,o que não deixa de
encerrar, como todas as cousas,
por mais luteis que pareçam, o
3eu lado philosophico!
Vê tu, ma toute belle, vê como
um trapo qualquer pôde as vezes
conter subrepticiamente uma mor-
dente ironia, a que, se eu não re-
csiasse que me alcunhassem de pe-
dante, chamaria... a philosophia da
historia!
Ao passo que todas as mulheres
da França imperial exhibiam no
alto da cabeça chapéus á Jacobino
e vestiam a moda do Director 10,
as mulheres da actual França re-
publicana põem nos seus vestides
e nos seus chapéus os distinctivos
da realeza!!!
Reste-ma dizer-te duas palavras
ácerca de capas e chapéus.
As primeiras, actualmente pre-
feridas, teem o feitio conhecido
sob a designação de visita, com
mangas que partem das costas.
Fazem-se em sarja de seda, uma
nova sarja que se chama cuirè Lou ■
vref bordadas com eoutache, ou
com applicações de passamante-
ria e franja o eom botões, que as-
sumem os mais caprichosos e va-
riados aspectos, desde o metal
branco, (á Lu« XV) até ao botão
japonez ou bizantino, a começar
em pedra e a acabar em porcella-
na!
Previno-te, iNtynofifti, que o ta-
manho dos chapeos vae soffrer
grande modificação, chegando tal-
vez a não terem de chapéu senão
o nome!
O chapeo de primaveira pôde
ser de faille ou de velludo riscado
com 6eda e infeitados com flores.
O chapéu branco, preferido para
visitas e concertos tem a aba fran-
zida, com uma pluma branca e a
copa em pregas.
Apparecu-nos também nas vitri-
nes dos armazéns de modas um
objecto novo, e que não deixa de
ter certo encanto, o leque-photo-
graphia, no qual ninguém nos priva
que usemos o retrato... do nosso
anjo da guardai...
E adeus, viscondessa dos meus
peccados, d'esta vez ereio que me-
rece-rei o teu beneplácito.
Je Vembrasse et je suis a toi. '
Condessa ok Luc d'Kbtrblles.
A cainara municipal officiou á
companhia carris de ferro de Lis-
boa, participando achar-se prom-
pta a obra da rua Occidental de
Passeio, e que se podia abrir ã cir-
culação.
Chamamos a attenção para os
annuncios das lojas chineza a S.
Paulo, e de gravatas na rua dos
Fanqueiros.
As curas radicaes obtidas com
a verdadeira pomada Dumont e os
attestados passados official mente*é
bastante para provar que é o úni-
co remedio para o rheumatismo, e
por isso recommendamos o seu
único deposito na rua do Amparo
n .• 22.
0 sr. Luiz d'Almeida
Albuquerque
Amigos e Collegas!
Dois novos actas praticados po
lo sr. Luiz d'Almeida Albuquerque,
contra mim e ^m dos quaes, de
collaboração com o sr. deputado
Antonio Maria Pereira Carrilho,
não só contra mim, mas também
contra as honradas tradicçoes do
Jornal do Commercio. contra a mo-
ral e contra a cansa publica, obri-
gam-me a vir sollicitar, pela ter-
ceira vez, dos meus amigos, a pu-
blicação do meu ju?to desaggravo.
A historia do primeiro d'estes
casos ó simples, e em duas pa-
lavras vou referil-a.
Os proprietários e redactores d03
jornaes Diário do Commercie e
Echo de Portugal e Brazil, vendo,
pelo que escrevi ao Diário lllus-
trado e no Jornal da Noite, que eu
estava privado de ter um jornal on
de podesse escrever livremente,
não obstante ser meu, por mais de
13 contos de réis, que me cnstou, a
terça parte do Jornal doÇommer-
cio, vieram offerecer-rne. generosa-
meute, as suas columnas para tudo
quanto eu quizesse publicar. Foi
por carta o offerecimento feito pelo
primeiro e pessoalmente pelo se-
gundo que nem rr.esmo me conhe-
cendo, veio a minha casa pro-
curar-me.
Uepentinamente atacado por um
doloroso abcesso qae o tr. dr. Leão
destruiu e que ainda me obriga a
não sair de casa, não pude ir agra-
decer pessoalmente ao sr. Baptis-
ta Tavares e Eduardo Guimarães
os offerecimentos que se dignaras*
fazer-me.
Escrevi, por tanto, no meu leito
de enfermo e enviei acs escripto-
rios do Jornal do Commercio e do
Jornal da Noite o segujnte agra-
decimento que esta esclarecida ío
3ha publicou:
Balthazar Radich, redactor e
proprietário de uma parte do Jor-
nal do Commercio, d'esta capital,
não podendo, por grave incommo-
do de saúde, que o obrigou repen-
tinamente a recolher á cama agra
deee pessoalmente ãs redacções
do Commercio e Echo de Portugal
e Brazil os generosos offerecimen-
tos que se dignaram fazer-lho, si-1
gn fiea-lhes por este meio a sua
gratidão.
Agradece eguajmente ás redac-
ções do Diário llhistrudo e do Jor-
nal da Noite todos os favores nue
se dignaram dispensar-lhe, affir-
mando, muito reconhecido, que
jamais os esquecerá.
Lisboa, 22 de março de 1879.
Apresentada este agradecimento
no escriplorio do Jornal do Com-
mercio, a alma grande e generosa
do sr. Luiz d'Almeida Albuquer-
que, o seu reconhecido bom senso
e sobre tudo, o respeito que deve
ás obrigações que assigna com o
f*eu nome, não lhe permittiram que
r ,nsentisse na publicação do meu
agradecia: ento ás redacções dos
quatro jornaes, porque dots d'elles,
practicaram a inconveniência de
me auxiliarem a tirar a mordaça
da boca!
Está contada a historia do pri-
meiro caso. Passarei a contar a
segunda. Esta é que é a questão
grave.
A pedido dô muitos moradores
da freguezia de S. José onde tenho
a minha resideneia ha oito annos,
e de accordo com o sr. regedor
João Venâncio Pinto, aceitei a pre-
sidência da commissào adminis-
trativa dos guardas nocturnos da
mesma freguezia, que estavam em
completa anarchia, conforme é pu-
b» rt,o e notorio, e que estão hoje
obedientes e íuoordinados confor-
me é necessário que o estejam
depois de dois severíssimos exem-
plos que appliquei a dois guardas
já expulsos da corporação e de-
mittidos do cargo de cabo de se-
gurança publica pelo sr. adminis-
trador Pedro Joyce.
No Jornal do Commercio do dia
19 do mez passado escrevi a res-
pt 'o do procedimento do guarda
Al >nio Maria Serra Costal, o se-
fcu ate.
Guardas nocturnos — É sabido
geralmente que a organisação das
pequenas secções de guardas noc-
turnos, em cada freguezia, susten-
tada voluntariamente á custa dos
moradores, e em consequência de
ser insuficiente a força policial
publica para o serviço de toda a
cidade, foi recebida eom geral sa-
tisfação, desenvolvendo-se rapida-
mente em muitas fregaezias da
capital.
Infelizmente, como em todas as
coisas que não se estabelecem em
solidas bases desde o sou princi-
pio, ou qua fíeam dependendo do
livre arbítrio individual, a institui-
ção dos guardas nocturnos, era ai-
gumas freguezias, resente-se já e
de um modo grave, das principaes
consequências do que dizemos.
Na freguezia de S. José, por
exemplo, lavra ba mezes a maior
anarchia entre os guardas que os
moradores pagam para lhes guar-
darem as casas. Não tendo os da'-
quella freguezia nenhuma pes-
soa habilitada a dirigi! os e a dis
ciplinal os, não obedecendo a re-
gulamerto algum, em pouco tem-
po se desavieram, e actualmente
ha perigo já de conllictos sérios,
queá auctoridade superior do dis-
tricto pertence prevenir.
Segundo nos informam, o cabe
çis de motim entre os guardas da
referida freguezia, ó um homem
chamado Antonio Maria de Serra
Costal, que i/baginou improvisas-
se em suzerano de todos os outros
o superior em auctoridaoe ao pro-
prio regedor da freguezia, á guar-
da municipal e á pplicii civil!
Contam-se factos incríveis pra-
ticados por este individuo, e até
pareço que, apezar de ter má re-
putação nos registos policiaes, ser
conhecido por desordeiro, provo-
cador e insolente, está séndo em
tudo protegido por pessoas quo do
certo não lbe conhecera o carac-
ter, e com as quaes ©lie blasona
contar para continuar impune nas
suas repetidas tropelias.
Este homem, que não sabemos
como obteve nomeação de cano de
segurança, é dotado do uma auda-
cia incrível, e, apezar de ter sido
expulso do corpo de policia civil,
na qual soffreu vôrios castigos, or-
ganisou, por sua conta e risco, um
estúpido regulamento para o ser-
viço dos seus companheiros, e de-
clarou-se seu chefe, uniformisan-
do-se a seu capricho, e inventan-
do até uns certos distinctivos de
commando!
Já se vin audacia maior?!
No estado anarchico em que se
acha a corporação dos guardas
nocturnos da freguezia de S. José,
é indispensável a prompta inter-
venção dos srs. administrador do
bairro o commissario geral do po-
licia. É necessário. que não se
conceda a nenhum morador a li-
berdade, que alguns preLendemter,
de escolherem para guardas das
suas portas os individuos que lhes
parecer, animando-os, por esso fa
cto, a resistirem á auctoridade le-
gal.
O regedor de S. José já mandou
publicar annuncios, prevenindo 03
sufcscTiptorespara não pagarem re-
cibo algum sem que seja assigna-
do por elle regedor, como thesou-
reiro, e pelo sr. Antonio José Coe-
lho, secretario.
A este respeito, dizem-nos que
se teem praticado abusos incríveis,
pelos quaes é preciso que os de-
linquentes respondam perante a
policia, visto que já entendem po-
derem impor-se á auctoridade lo-
cal e a muitos subs cri ptores, que
lhes censuram os desaforos, como
se estão impondo cora uma inau-
dita audacia, que chega, a parecer
impossível!
A noite passada, o tal sr. Costal
queria bater ou prender toda a
gente. Até contra o secretario da
commissão, homem inoffensivo,que
presta desinteressadamente o ser-
viço do seu tempo e do seu traba-
lho em favor da corporação dos
guardas, se revoltou o atrevido,
ameaçando prendel-o!
Este ramo policial, que aliás
julgamos utilíssimo, e tanto mais
quanto é certo que deve ser sus-
tentado só voluntariamente pelos
moradores das ruas que o quize-
rem ter como elemento maior de
segurança individual, carece, com-
tudo, da superintendencia da pri-
meira auctoridade administrativa
do districto por intervenção dos
seus delegados.
Policia particular de cada cida-
dão ou de cada grupo de indiví-
duos que a desejem ter, e inde-
pendente de toda a sujeição .s au-
ctoridade» policiaes, é um absur-
do, que pôde ter incalculáveis con-
sequências.
Nós entendemos que, pertençam
ou não pertençam os rogedores ás
commissões administradoras dos
guardas nocturnos, Beuhum d'es-
tes guardas devo ser admittido co-
mo tal, sem approvaçáo prévia da
auctoridade local que responde
para com o sr. administrador do
bairro por qualquer abuso que pra-
ticar.
O que está acontecendo na fre-
guezia de S. José está mostrando
o que pôde acontecer em outras.
São os propnos guardas que pas-
sam os recibos aos subscnptores,
que dividem o didheiro conforme
o entendem, recebendo uns mais e
outros menos, não deixando fundo
algum para uniformes, despezas de
luzes etc.
É evidente que' isto não pôde
continuar assim; o nós tencioná-
mos não desamparar este assum-
pto.
Depois de escripto este artigo
soubemos que esta noite ás nove
horas e meia, o guarda nocturno
Serra Costal, pensando que pode-
ria continuar a zombar das aucto-
ridades e dos subscripíores que
tem explorado, atreveu se a ir fa-
zer serviço na area como d'antes!
Dois guardas civiç, previamente
enviados para a freguezia a fim de
mostrar ao atrevido que não se
brinca impunemente com a policia,
filaram-tfo e levaram n'ò para a
esquadra próxima.
O pimpão que hontom ameaça-
va prender toda a gente, incluindo
o proprio regedor se lhe appare
cesse foi muito socegadinho para
a esquadra policial meditar nos
desvarios que praticou.
Conforme se vé, as auctoridades
policiaes cumpriram os seus de-
veres.
Constando-me, porém, que o
guarda Costal se apresentara, ba
dias, uniformisado, como guarda da
alfandega de Lisboa, na area onde li •
zera serviço como guarda nocturno
e parecendo-me singular qua uai
homem, com similhante comporta
mento, obtivesse na secretaria da
fazenda aquelle despacho, que um
homem com péssimas notas nos
registos policiaes e ainda solto com
liança no tribunal da Boa Hora, ti
vesse sido nomeado fiscal dos in-
teresses públicos, (!) tratei de pro-
curar informações e com o maior
pasmo e indignação, soube que fô
ra despachado guarda de segunda
classe da alfandega de Lisboa no dia
28 de fevereiro ultimo! Soube mais,
que tomara posse do logar no dia
4 do corrente e que esta fazendo
serviço ca 7.* secção fiscal da re-
ferida alfandega!
Naturalmente indignado com ta-
manha immori lidade e não poden-
do cjer que o sr. ministro da fa-
zenda, conhecendo a, a tolerasse,
escrevi, para o avisar, uma noti-
cia do facto, e, como redactor e do-
no de uma parte do Jornal do Com
merciOy mandei-a ao escnptorio
d'esta folha para que se publicas
3e.
No escriptorio do jornal nao es-
tava o meu socio e ex amigo Luiz
d'Almeida Albuquerque. Estava
substituindo o, segundo parece,
porque nenhuma declaração a fo-
lha ainda publicou, o sr. deputado
e meu ccllega, Antonio Maria Pe-
reira Carrilho, que leu a noticia e
entendeu que nao devia mandai-a
publicai, por ser impossível que
fosse verdadeira e ser eu tão nts
cioy que não soubesse que a lei se
oppunha ao facto que a noticia re-
feria!
Exceptuando o rigor do termo
da injuria que me fez é que subs-
tituiu por outro, o verdadeiro sen-
tido da sua resposta ao meu en-
viado foi este.
Escrevilhe immediatamente exi-
gindo-lhe a prompta publicação da
noticia ou a sua devolução.
Respondeu-me nos seguintes ter-
mos:
Radich
«A noticia não pôde ser exacta:
eu trato de averiguar na segunda-
feira 0 que ha áquelie respeito.
Não posso por fórma alguma di-
zer que se fez uma illegalidade
quando estou convencido que ella
se não praticou. E se se fez, o que
apenas leva a verificar 24 horas,
sera publicada, se o sr. Luiz d'Al-
meida o quizer. Estimo as tuas
melhoras.
Teu do coração
Carrilho.
22 de março 1879.
Meus caros amigos e collegas.—
Estou escrevendo ás onze horas da
noite, impedido ainda de sair de
casa por causa do apparelho posto
ao tratamento do meu abcesso qae
ainda não está fechado e os meus
carinhosos e dedicados amigos, Al
buquerque, Carrilho & C.a, ainda
não me mandaram dizer, se publi-
cam ou não publicam, a noticia do
grande escandaln que eu quiz no-
ticiar ao publico, como jornalista
implacavel que tenho sido sempre
ha mais de vinte annos, contra to-
dos os desaforos praticados por
quaesquer funccionarios públicos
no exercício das suas funeções.
Evijentemente, a prosapia poli-
tica do meu amigo Ca/rilho, ainda
urna vez, hontem a noite, lbe pre-
gou uma das melhores peçasl Fa-
ço-lhe a justiça de crer que estava
convencido da impossibilidad de
se ter praticado mai um grande
escandalo na secretaria de estado
onde está empregado! Não o des-
culpo, porém, nem lhe posso per-
doar o abuso de, não tendo sido
publicada a noticia, nao a ter re-
enviado conforme exigi. O que foi
ganhar com isso?
G- nhou ser envolvido na lucta
que vou agora travar, sem tréguas,
contra o sr. Luiz d'Almeida Albu-
querque, embora o quo este lhe
pagar o indemnise d& imparciali-
dade que tem revêlado no conflicto
em que estou empenhado.
Ganhou dizer-lhe eu d'aqui, que
bem sabe, não ser eu um politico,
como elle é, porque nada recebi,
oao recebo, nem receberei nunca
do estado.
Ganhou o dizer-lhe, que sô por
proposta minha, foi admi tido como
eollaborador no Jornal do Com
mercio, com 25:000 róis mensaes;
se também por proposta, só minha,
foi elevado eose vencimento a
30£000 réis, vejo com pe*ar que a
ingratidão do sr. Luiz d'Aimida
Albuquerque é f talmente conta-
giosa, porque até um dos meus
mais antigos amigos, e dos bons
tempos escolases, tão affeciado já
esta!
E talvez venha a ganhar ainda
mais. Quem sabe?
N'esta questão, conforme os
meus amigo3 estão vendo, eu não
tenho dado um passo, ao qual não
tenha sido previamente arrastado
pelo sr. Luiz d'Almeida Albuquer-
que. Os dois primeiros actos que
mo levaram a corrigil-o uão o
emendaram. Agora ja esses actos
vem... aos pares, c<, portanto, to
das as minhas esperanças em que
o meu socio ei contraria quem me-
lhor o aconselhasse, acabaram.
Vou pois seguir a publicação de
uma serie de artigos, documenta-
dos todos, para que muita gente,
illudi4a ainda por aquella appa
rencia estudada de bondade e se
riedade que o meu ex amigo im-
põe 50 mundo, conheça bem o que
ella vale e como occulta o contra-
rio em milhares de actos que irei
referindo oppor tunas; ente.
Continuem os meus amigos a
desculpar me a necessidade que
tenho de lhes tomar tanto campo
e tanto espaço na sua esclarecida
folha, permittindo que sempre me
assigne coroo sempre
De vv.
Amigo e collega obrigadiasimo
Balthazar Radich
Lisboa, 24 do marco de 1879.
Chamamos attenção para o an-
nuncio do estabelecimento de es
tofador, no edifício do antigo Cas-
sino Lisbonense.
O conde da Louzà D. Luiz, par-
ticipa a todas as pessoas das su»s
relações que, amanhã quarta fei-
ra, 26 do corrente, pelas 11 horas
da manhã se ha de rezsr na egre-
ja da Bemposta uma rrissa psral
ma da sua t uito presida esposa
a condessa da Louzà D Amália.
Moléstias
nervosas e de creanças
Estudadas em Paris por Ferrei-
ra Cardoso. Rua do Outeiro, 7,2.°,
da 1 ás 3 da tarde.
Poslo de soceorros medicos
Rocio «« i. *
DIRECTOKEJ
Malios Chaves e Ferrer Farol
NO posto ha sempre medicos pa
ra qualquer serviço.
Consulta de Ferrer Farol das ÍO
ao meio dia.
Consulta de Mattos Chaves da
1 ás 3 da tarde.
A direcção e conselho fiscal dos
Recreios, deram heje no botei Gi-
braltar ukd jantar aç maestro Bar ,
bieri.
Telegramas '
(Serviço particular do Diário 11
lustrado).
PORTO, 24, ás 8 h. e 35 m. da
tarde.
A alfandega rendeu hoje réis
21:612*516.
Está melhor e conde de Torres
Novas.
Morreu uma mulher victima da
explosão de petroleo que houve na
rua do Heroísmo.
, C.
Tiro aos Pombos
Em 23 de março de 1819
1.® Pub—Ganhou a o visconde
de Roboredo com 3 espheras que
bradas em 3 atiraclae.
2 a—D. Antonio de Noronha com
2 em 3.
3.• e 4.a—Luiz de Sequeira Oli
va com 6 em 7, em ambas.
Distancia 19 metros.
Chegou a Olhão, preso, o escri-
vão de direito Francisco Augusto
Falcão de Carvalho, que ha tem-
pD tentara suicidar-se, e que é ac-
cusade de vários crimes.
O tempo provável hoje em Lis-
boa, segundo o boletim do obser-
vatorio metereologico do infante
D. Luiz ó:
Vento freísco d'entro NE. e SE.
ou S.—Ceu nublado.
A temperatura hontem ás 9 ho-
ras da manhã, era em Lisboa 11,5;
na Guarda 3*; e no Funchal 14,1.
Chronica
Terça-feira 25. — Annunciação
de Nossa Senhora. Dup. 1.» cl. c.
br.
Lausperenne na Encarnação.
Principio da aurora, 4 h. e 26'
Nasci ento do sol, 6 h. e 2*
Occaso do sol, 5 b. e 08'
Primeiro preamar, 11 h. e 48' m.
Segundo* preamar, 11 h. 42' t.
Primeiro baixamar, 5 h. e 30' 1.
Segundo baixamar, 5 h. e 54' m. ——■ ■ -
Bolsa de Lisboa
Vonderam-í-e homem:
Acções do Banco Lisboa e Aço-
res a 85*000.
Acções da Comuanhia de Segu-
ros Bonança a 54*000.
Obrigações da companhia das
aguas, coupon a 834000
Obrigações do caminho de fer-
ro a 88*100.
loscripçoes a 50, 96.
Escudos, Fundos Hespanhoes a
13,65. _____
Kendlmento da
alfandega do Lisboa
Até 23 2.066:447*251
Em 24:
Geral 70:882*288
Total.. 2.137:329 $ 539
Espectáculos
RSÀL TH KA a RO D i S. C/JILOS.—A's
8 horas.
Opera—Maria di Kohan.
Dança—Novo Devertessement.
A' l hora da tarde.
Missa de requiem
THE ATRO Dt D. MARIA 11. - Vs 8
horas.
Asmodeo.
Aprender a conhecel-os.
TilttATaO DA TKIROAPK.—:S 8 ho-
ra3.
0 milho da padeira.
0 tambor.
TtKATRO DO GYMNASZO—A* 8 ho»
ras.
A pesca da Baleia.
Medicina de Balz&c.
THKATRO DA RUA DOS CONDSS—At 8 horas.
Mtdico negro.
THKAifiO DO PRffiCIPE RSAt.—A'a 8 hora.s.
fietistP- do rime de 1878.
THKATRO DOS RKOKIOS ás 8 lio-
ra«
Jngar com fuege.
La forera.
THEATRO LISBONENSE (AO RATO)— A's 3 horas e meia.
0 policia civil.
Dia do anno nove.
A's 8 horas.
0 naufragio nas costas da Breta-
nha.
THEATRO DE D. FERNANDO.—As 8 horas.
Grande baile familiar!!!
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Diário Illuwtrado
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Para piano forte, 60 réis!
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MICMOU
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Romance para piano, 60 reis!
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IN BAL DE NOCES
Valtz para piano, 60 róis!
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Valtz para piano, 60 réisl
LA FLEUR
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ORAÇÃO DA NOITE
Poesia sem palavras, 60 réis!
A Deusa da Noite
Polka para p ano, 60 ióis!
CÁIUILLÁ
Mazurka para piano, CO réis!
Polka para piano, 60 réis!
Travessa de S. Domingos
(Vulgo atraz de S. Domingos)
4U» — 1/ andar — 4S
Companhia Carris de Ferro
de Lisboa
24 do cor-
feira l26. O LEILÃO de pado muar, que estava anmiriciado para o dia 2
rente, segunda feira, íica transferido para a próxima quarta
São 12 muares, tres das quaes braziieiras.
Kscriptorio em Santo Amaro 20 de março de 1879.
O chefe
22 A. M. dos Sa/rios Viegas.
NOVO ESTABELECIMENTO
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e collete, &5500 réis.
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Loja iíhineza
188- Rua de S; Paulo—188
I^STE estabelecimento acaba de recebôr da fabrica da Vista Alegre
■"o maior e mais completo sortimento de louça em todos os tama-
nhos ejfeitios; accoita eacommendas de chavenas ou outras quaesquer
poças para completar apparelhos, assim como se encarrega de man-
dar vir com os letreiros que desejarem,
Chá verde e preto; cafó de iodas as procedencia.*-; farinhas poitoraes
do todas as qualidaaes o muitissitnes outros artigos o generos que se
vendem por preço limitado, na loja de chá, 188. rua do S. Paulo, 188.
!¥AO MAMH A AGDA CELESTE do dr. Rousseau, para a cura radica! das enfermidades dos olhos,
cataratas, amauroses, inflamações, etc, jus-
OnrnAPnCC tiílca as vistas «lebeis, tira a gotta serena e UrlLriiAvUC.0 acalma as dores, por mais vivas que sejam.
* As pessoas que divisam ainda os efTeitos
das sombras e opacidndes podem estar se-
•noci rvr T-rnc; guras de recobrar a vista cm dez ou quin- zc dias preço 15000 r6is
Em Lisboa, .C. G. Barreto, Loreto, 24 a 30. Depositário daAgencia-fran-
co-lusparòo-portugueza.
HISTOK1A
DO
JORNAL DO COMMERCIO
DE
Aimon
ANTIGA CâSâ GASPAR
Successores
BARBOSA & GOSTA
liste csiabelecimcuiio «jigc pelo espaço «lc
5ífl> auuos existiu «a praça i!o afreto. cMfiel-
laa «la riaa (loVhcsotíroVcSho. acha-sc acliial-
mciitc SnsíaBEad» ns« cdiíâeS» d» i'asiliiM» BJs- 9 ^
bouenKí*. ,
Os setss pa-wsírletas-ios <llspou<lo «lo vasto
edifício <!o Casino, ccmsscgsciií-assa |í«i1cí' apre-
sentai* ao piaMIco o nanais cocapleflo e variado
Koriiiiiicniito de:
IBSobiSias eia todos os geaeros, íasstío das
mais ricas coaaao das de mais baixo preço.
íIotcss de fantasia proprEos para presen-
tes.
Estofos ena fiodos os geseeros,
líspeelalldade ceib tapetes.
I»ape5s piníados desde s-els a peça e
fónalmerotc Éodos os «saís artigos proprlos
de decoração.
7 a 12, Largo da ^begoaria, 7 a 12
Sociedade de Beneíi • I -fc'do cavalieiro Diamantino, mora-
dor na rua dos Canos n.° 1 4, C.° an-
DESPE a sua fiandaçao, no dia 17 de outubro de 18o3 ató hoje.
É acompanhada por uma curiosa eollecção de documentos his-
tóricos. políticos e particular es de alpuns dos nossos primeiros ho-
mens do estado, da tribuna parlamentar e da imprensa, por
BALTHAZAR RADICH
anti g: o redactor do mesmo Jornal
o administrador d'elle desde l®t)5
UM VOLUME
Preço 1$000 réis
Assigna-?c unicamente em casa do auclor na rua Occidental do
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qualidade a 700. 800 a 1J100 réis cada aeiro.
Mantillias n 450, 500 o 900 réis cada metro.
Colchas a 1MOO « 1,5700 réis cada metro.
Fazendas de la para vestidos a 100, 100, 200,
240 e 200 réis cada metro.
I>© todos estes artigos e <*o muitos outros,
lia ffrande e variado sortimento.
dar. Parabéns.
Talisman POH ordem do cx.mm sr. presi-
dente da assembléa coral, é a
mesm-^conTOcadajaraoJ^ 30 <S&viTOS|_tam presentes aquelks lembre?!... Tenho ta:
do corrente, devendo reunir na
Legação Braziieira pelas 2 horas
para so discutir o votar o parecer
moiríenlos de fugitiva felicidade!.
S§o tantas, tam repetidas, tam fundas saudades, que me dei aram! Anjo.
da corrimissào revisora de contas que iués! .. Enlouquece-me a só
da ceroncia do auno de 1878, e xcordação de tanta ventura!— O
eleger o conselho director. | lcJl amo.r! • * • PHTj;t0.cí?11
Mtn,.n ,1a S dii9 ifham-cA m o ouvi, que nao ioi íllusao!... Kao, espay) uo s dias achara se, uao sc moj.re (1(. jubi|() (|U(! ou nk0
morri n'aquellc instante! 1'odcs, pois,
repetir-me o que eu sinto ainda—co-
mo, um ecco saudosíssimo, ciciar aos
seus ouvidos! 1'odes—im! ti não és
feliz!... Não és ... mas eu creio que
se háo de dissipar, úe todo, as nu-
veis que sombreiam o teu formoso
ceu! liir-Die que não me engano, e
crê, que só e constantemente penso
em ti, e no que possa dar-te prazer,
ou evitar-te um desgosto ... Sou
teu... Sabbado.
Camélias e Roseiras
GRANDE sortimento de varieda-
des distinctas.
Avançarias excelsa a 3$000 réis,
e muitos ouu as plantas próprias
para a cultura ornamental.
Rua do Moinho do Vento n.° 2.
aos associados os livros e
documentos, na rua de S. Vicente
á Guia d." 30, 1.°.
Lisboa, 21 do março de 4879.
O 1.° secretario,
Jacintho Dias d'Aguiar.
Papel tela e vegetal
para desenho, fri-
sas, feltros, cor-
dões e fitas para
prelos.
Especialidades da casa Rodri-
gues & Rodrigues. Lisboa, praça
de Luiz de Camões n.° 6. 17
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ra, na Praça d'Alegria, 105 2.#
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para confecção de gravatas
J. F. de Oliveira Lima
41, Ena dos Fanqueiros, 43
Fabrica de gravatas cm lados os géneros
Companhia Carris de Ferro
Jl
4
Vestidos de lã a 10$000 réis
ESTES vestidos são de las modernas e de magnifica qualidade, ba
de lã e seda, de pura lã e de alpaca preta; são proprios de inver-
no e lambem os ha de meia estação, são feitos com perfeição e muito
bem enfeitados pelos mais recentes e elegantes figurinos de Paris; fa-
zem-so também por medida e pelos mesmas preço?. Ha também ves-
tidos para noivas. Vesti'os de cachemira pre'a francesa, pnra lã, a
123000 róis Vestidos de merino preto francez, pura lã, a 14*000 réis.
Vestidos para meninas até 13 annos a GÍ000 réii, nas mesmas condic-
ções dos de senhora.
109, Fraca de D. Pedro, 110
POZZÕLANA DOS IÇÕRES
ou
CIMENTO KYDRAULICO
IfENDE-SEdesde 15 kilos até qualquer porção de metros cúbicos, no cs- v criptorio de Germano Serrão Arnaud. S4, Cães do Sodré 1." andar.
âviso aos homens de bem P
ft firma Antonio Marques Correia & C.a, ten-
do sido assaltada no seu bom credito por
um cavalheiro d industria, cujo nome enche os
cadastros policiaesecriminaes desta cidade,
e isto por meio de um annuncio publicado no
n.° 4:707 do "Diário de Noticias" de 18 do
corrente, previne o publico de que é uma infa-
mia miserável o que ali se diz e quevae ime-
diatamente empregar todos os meios para cha-
mar aos tribunaes aquelle sujeito, afim de ser
punido com as penas da lei.
Lisboa, 10 de março de 1871).
Antonio Marques Correia & C.a
ATENÇÃO
H firma Antonio Marques Correia & C.a, em
resposta ao annuncio publicado no n.° 4:707
do "Diário dc Noticias" de 18 do corrente, e
do snnuncio n.w 58 do "Diário Popular" de 2i
do corrente, declara que compra por seu pro-
prio valor todos os créditos annunciados nos
mesmos annuncios.
Antonio Marques Correia & C.a
PÀRÃ 0 RIO OE JANEIRO
(Directamente)
O paquete IBERIA ainda tem
algum logar para carga.
Lisboa, 21 de marco de 1879.
Os agentes,
E. Pinto Basto & C.\
de Lisboa
ESTANDO concluídas as obras municipaes na rua Occidental do Pas-
seio licain do dia 25 do corrente em diaute restabelecidas as car-
reiras directas entre aquelle ponto e Belem.
O cbefA do movimento,
II. Howell. 7
J. (i. Rodrigues
RDA de S. Franeisco, 41. Está
lo toi
tificados,
lo todos os dias. não sendo
ide as 3
são ás
ma hora.
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Fax-s* abatimento áa íaa?iliaa <jut viajara para o» porto» do Bra-
sil e ftio da Prata.
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