RACIOCINIO LOGICO_aula-05

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Aula 05 Raciocínio Lógico p/ INSS - Técnico do Seguro Social - Com Videoaulas Professor: Arthur Lima

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  • Aula 05

    Raciocnio Lgico p/ INSS - Tcnico do Seguro Social - Com Videoaulas

    Professor: Arthur Lima

  • !AULA 05: RESUMO

    Caro aluno,

    Para finalizar nosso curso, preparei um resumo de toda a teoria vista nas

    aulas anteriores. Espero que ele permita uma boa recordao de tudo o que vimos

    em nosso curso.

    Aps vermos toda a teoria e trabalharmos 250 questes, sendo 160 daprpria FCC (banca do ltimo concurso do INSS), creio que voc tenha em mosum material bem completo para a sua preparao.

    Desejo-lhe muita fora e dedicao nessa reta final!

    AULAS 01 E 02 LGICA DE PROPOSIES- proposio uma orao declarativa que admita um valor lgico (V

    verdadeiro ou F falso);

    - nem toda frase pode ser considerada uma proposio. No so proposies:

    as exclamaes (Bom dia!), as ordens/pedidos (V comprar po) e as

    perguntas (Est frio?), pois estas no podem ser classificadas como V ou

    F;

    - princpio da no-contradio: uma proposio no pode ser, ao mesmo

    tempo, Verdadeira e Falsa.

    - princpio da excluso do terceiro termo: no h um meio termo entre

    Verdadeiro ou Falso.

    - duas ou mais proposies podem ser combinadas, criando proposies

    compostas, utilizando para isso os operadores lgicos.

    - Principais proposies compostas:

    o Conjuno ( p e q; p q ): s V se p e q forem ambas V. Umaforma alternativa : p, mas q.

    o Disjuno (p ou q; p q ): s F quando p e q so ambas F.o Disjuno exclusiva ou Ou exclusivo (ou p ou q; pq ): s F

    quando ambas so V ou ambas so F. Uma variao: p, ou q.

  • !o Condicional ou implicao (se p, ento q; p q ): s F quando p

    V e q F. Variaes: Quando p, q; Toda vez que p, q.

    o Bicondicional ou dupla implicao (se e somente se, ou p q ): Fquando uma proposio simples V e a outra F.

    - representamos a negao de p por ~p, p ou no-p

    - p e ~p possuem valores lgicos opostos

    - podemos negar simplesmente inserindo No verdade que... no incio da

    proposio;

    - Dica para descobrir outras formas de negao: perguntar o que eu precisaria

    fazer para provar que essa frase mentira. Ex.: para negar todos os ces

    so inteligentes, bastaria eu encontrar um co que NO inteligente. Ou

    seja, a negao Pelo menos um co no inteligente, ou Algum co no

    inteligente, ou Existe co que no inteligente.

    - Resumo das negaes de proposies simples:

    Proposio p Proposio ~p

    Meu gato preto Meu gato no preto

    No verdade que meu gato preto

    Todos gatos so pretos Algum/pelo menos um/existe gato (que) no

    preto

    Nenhum gato preto Algum/pelo menos um/existe gato (que) preto

    - ~(~p) = p, isto , a dupla negao corresponde afirmao;

    - principais formas de negao de proposies compostas:

  • !Proposio composta Negao

    Conjuno ( p q )Ex.: Chove hoje e vou praia

    Disjuno ( ~ p ~ q )Ex.: No chove hoje ou no vou praia

    Disjuno ( p q )Ex.: Chove hoje ou vou praia

    Conjuno ( ~ p ~ q )Ex.: No chove hoje e no vou praia

    Disjuno exclusiva ( p q )Ex.: Ou chove hoje ou vou praia

    Bicondicional ( p q )Ex.: Chove hoje se e somente se vou praia

    Condicional ( p q )Ex.: Se chove hoje, ento vou praia

    Conjuno ( p ~ q )Ex.: Chove hoje e no vou praia

    Bicondicional ( p q )Ex.: Chove hoje se e somente se vou praia.

    Disjuno exclusiva ( p q ) ou bicondicionalnegando uma proposio ( p~ q )

    Ex.: Ou chove hoje ou vou praia;

    Chove se e somente se NO vou praia

    - a tabela-verdade de uma proposio ter sempre 2n linhas, onde n o

    nmero de proposies simples envolvidas (no contar duas vezes se

    aparecerem p e ~p na mesma proposio composta)

    - Tautologia: proposio que sempre V

    - Contradio: proposio que sempre F

    - Contingncia: proposies que podem ser V ou F, dependendo dos valores

    lgicos das proposies simples que a compem

    - duas proposies lgicas so equivalentes quando elas possuem a mesma

    tabela-verdade

    - Equivalncia manjada entre condicionais e disjunes:p q

    ~ q ~ p~p ou q

    - Equivalncia manjada para a bicondicional:p q

    ( p q) (q p)( p q) (~ p~ q)

  • !- duas formas distintas de negar uma mesma proposio so equivalentes.

    Ex.: ~ (p q) equivalente a ~ p ~ q ; ~ (p q) equivalente a ~ p ~ q .- Em p q, p suficiente para q, e, por outro lado, q necessria para p;

    - Em p q , p necessria e suficiente para q, e vice-versa- Sentenas abertas so aquelas que possuem uma ou mais variveis. Seu

    valor lgico depende dos valores que as variveis assumirem.

    - concluses de um argumento so proposies que sero sempre V quando

    assumirmos que todas as premissas so V. Isto , se uma proposio assumir o

    valor F quando todas as premissas forem V, essa proposio no uma concluso;

    - Principais mtodos de resoluo de questes sobre argumentao:

    - questes que fornecem as premissas e solicitam as concluses de um

    argumento: para obter as concluses preciso assumir que todas as

    premissas so verdadeiras. Assim:

    - se uma das premissas uma proposio simples: comear

    analisando-a, e com ela partir para forar as demais a serem

    verdadeiras tambm;

    - se todas as premissas so compostas e as alternativas de resposta

    (concluses) so proposies simples: chutar o valor lgico de

    alguma proposio simples que compe as premissas, e com isso

    tentar forar todas as premissas a ficarem verdadeiras, analisando se

    no h falha lgica;

    - se todas as premissas so compostas e as alternativas de resposta

    (concluses) tambm: forar cada possvel concluso a ser F, e com

    isso tentar forar todas as premissas a serem V. Se isso for possvel,

    aquela alternativa NO uma concluso;

    - um argumento vlido se, aceitando que as premissas so verdadeiras, a

    concluso verdadeira. Se for possvel a concluso ser FALSA enquanto

  • !todas as premissas so VERDADEIRAS, o argumento INVLIDO. Logo,

    para testar a validade de um argumento, voc deve:

    - forar a concluso a ser falsa. A seguir, tentar forar todas as

    premissas a serem verdadeiras. Se isso for possvel, o argumento

    INVLIDO;

    AULA 03 OPERAES COM CONJUNTOS E DIAGRAMAS LGICOS- conjunto um agrupamento de indivduos ou elementos que possuem uma

    caracterstica em comum.

    - a A elemento a pertence ao conjunto A- bA elemento b no pertence ao conjunto A- complemento de A o conjunto formado pela diferena entre o conjunto

    Universo (todo o universo de elementos possveis) e o conjunto A

    - AB a interseco entre os conjuntos A e B, formada pelos elementos emcomum entre os dois conjuntos.

    - designamos por n(X) o nmero de elementos do conjunto X. Lembre que:

    n(AB) = n(A) + n(B) n(AB)- se dois conjuntos so disjuntos (no possuem elementos em comum), ento

    n(AB) = 0- B A (B est contido em A), A B (A contm B) ou B subconjunto de A

    podem ser representadas assim:

    - chamamos de A B a diferena entre os conjuntos A e B nesta ordem, ou

    seja, so os elementos de A que NO SO tambm elementos de B;

    - dois conjuntos so iguais se, e somente se, todos os seus elementos forem

    iguais.

  • !- Proposies categricas podem ser tratadas com diagramas lgicos:

    o Todo A B: todos os elementos do conjunto A so tambm do

    conjunto B, isto , A est contido em B.

    o Nenhum A B: nenhum elemento de A tambm de B, isto , os doisconjuntos so totalmente distintos (disjuntos)

    o Algum A B: algum elemento de A tambm elemento de B

    o Algum A no B: existem elementos de A que no so de B

    AULA 04 CLCULOS COM PORCENTAGENS- A porcentagem uma diviso onde o denominador o nmero 100;

    - Para calcular qual a porcentagem que uma certa quantia representa de um todo,

    basta efetuar a seguinte diviso:

    Porcentagem = quantia de interesse 100%total

    - Podemos transformar um nmero percentual em um nmero decimal dividindo-o

    por 100. Podemos tambm fazer o caminho inverso, multiplicando um nmero

    decimal por 100 para chegar em um nmero percentual.

    - Podemos dizer que:

    quantia de interesse = porcentagem total- Em porcentagem, o de equivale multiplicao. Portanto, 20% de 300 igual a

    20% x 300.

    - para aumentar um valor em x%, basta multiplic-lo por (1 + x%). Exemplo: para

    aumentar em 30%, basta multiplicar por 1,30;

    - para reduzir um valor em x%, basta multiplic-lo por (1 x%). Exemplo: para

    reduzir em 15%, basta multiplicar por 0,85;

    - para duas operaes sucessivas de aumento ou reduo, basta multiplicar os

    ndices. Exemplo: para aumentar o preo de um produto em 20% em um ano e

    ento aumentar em 30% no ano seguinte, basta multiplicar o preo inicial por 1,20 x

    1,30;

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  • !Fico por aqui, desejando-lhe novamente muita fora e dedicao nessa reta final!

    Saudaes,

    Prof. Arthur Lima