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RESÍDUOS ORGÂNICOS E COMPOSTAGEM

04/09/2009 Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte – Tecnologia em

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Ambiental – Profª. Fernanda Alves R. Guimarães

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Resíduos Orgânicos• São restos de alimentos, cascas

de frutas e legumes e os restos de podas de jardins.

• Esses resíduos causam mal cheiro e podem se transformar em adubo.

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Resíduos Orgânicos• No Brasil, esses componentes orgânicos

somam cerca de 60% do peso do lixo coletado. Nos Estados Unidos representa 12% , Índia 68% e França 23%.

• As variações são as seguintes: quanto mais desenvolvido o país ou mais alta é a classe social, menor é a proporção de resíduos orgânicos compostáveis e, maior a de recicláveis (papel, papelão, vidro, metais e plásticos).

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Resíduos Orgânicos - Compostagem

• Compostagem é a denominação que se dá para um processo de transformação de resíduos sólidos orgânicos não perigosos - restos vegetais e animais - em um adubo bom e barato.

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Resíduos Orgânicos - Compostagem• Os resíduos urbanosresíduos urbanos, ou sejam, os restos

de cozinha (vegetais e animais), de podas de jardins e de quintais, classificados como lixo domiciliarlixo domiciliar, dão por decomposição efetuada por microorganismos encontrados nesses mesmos materiais orgânicos, dois novos e importantes dois novos e importantes componentescomponentes: sais minerais contendo nutrientes para as raízes das plantas e húmus, material de coloração escura, melhorador e condicionador do solo.

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Resíduos Orgânicos - Compostagem• O composto é um fertilizante bom,

pelas suas excelentes qualidades, melhorando as propriedades físicas, químicas e bioquímicas do solo. É barato por ser produzido a partir de matéria-prima praticamente sem valor, descartada como lixo. Pelo fato de se produzir composto com resíduos de baixo ou nenhum valor econômico, pode-se adubar as plantas com doses consideradas elevadas.

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• Através da formação de pilhas/leiras, o composto é produzido a partir da degradação biológica da matéria orgânica em presença de oxigênio do ar. Os produtos gerados no processo de decomposição são: composto, gás carbônico, calor e água.

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Resíduos Orgânicos - Compostagem

• A transformação da matéria orgânica em gás carbônico e vapor de água reduz o peso e o volume da pilha de material que está sendo compostado. Preparar o composto de forma correta significa proporcionar aos microorganismos responsáveis pela degradação, condições favoráveis de desenvolvimento e reprodução, ou seja, a pilha de composto deve possuir resíduos orgânicos, umidade e oxigênio em proporções adequadas.

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Resíduos Orgânicos - Compostagem• Em 2007, aproximadamente 3

%, do lixo sólido orgânico urbano gerado no Brasil foi reciclado. ("compostado").

• Em Minas Gerais, considerando somente a área urbana, 4% dos resíduos orgânicos gerados são reciclados.

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• Valores– Adubo químico

• R$ 800 a R$ 900 a tonelada– Composto orgânico

• $100,00 e R$150,00 a tonelada

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RECICLAGEM - METAL

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Reciclagem – Metal • A grande vantagem da

reciclagem de metais é o aproveitamento de matérias-primas e a economia de energia.

• Destaques no Brasil: – Reciclagem de aço e latas de

alumínio.– A sucata representa cerca de 40%

do total de aço consumido no país.04/09/2009

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• Cada brasileiro consome em média 54 latinhas por ano, volume bem inferior ao norte-americano, que é de 375.

• No ano de 2007, somente a etapa de coleta (a compra das latas usadas) injetou anualmente R$ 523 milhões na economia nacional, volume financeiro equivalente ao de empresas que estão entre as maiores do país.

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Reciclagem – Metal Latas de Alumínio

• O material é recolhido e armazenado por uma rede de aproximadamente 130 mil sucateiros, responsáveis por 50% do suprimento de sucata de alumínio à indústria. Outra parte é recolhida por supermercados, escolas, empresas e entidades filantrópicas.

• Com liga metálica mais pura, essa sucata volta em forma de lâminas à produção de latas ou é repassada para fundição de autopeças.

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Reciclagem – Metal Latas de Alumínio

• Para reciclar uma tonelada de latas gasta-se 5% da energia necessária para produzir a mesma quantidade de alumínio pelo processo primário. – Cada latinha reciclada economiza

energia elétrica equivalente ao consumo de um aparelho de TV durante três horas.

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Reciclagem – Metal Latas de Alumínio

• A reciclagem evita a extração da bauxita, o mineral beneficiado para a fabricação da alumina, que é transformada em liga de alumínio. Cada tonelada do metal exige cinco de minério.

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Reciclagem – Metal Latas de Alumínio

2003 2004 2005 2006 2007Argentina

80 78 88,1 89,6 90,5

Brasil 89 95,7 96,2 94,4 96,5Europa 48 48 52 57,7 N/DEUA 50 51,2 52 51,6 53,8Japão 81,8 86,1 91,7 90,9 92,7

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Reciclagem – Metal Latas de Alumínio

Índice de Reciclagem das Latas de Alumínio (%)

Fonte: ABAL; ABRALATAS; CEMPRE

• É o material reciclável mais valioso. – O preço pago por uma tonelada é, em

média, de R$ 3.500 - o quilo equivale a 75 latinhas.

– Nos postos de troca dos estados do Ceará, Pernambuco, Mato Grosso, o consumidor recebe um bônus para ser descontado nos estabelecimentos credenciados com valor correspondente ao número de latas entregue para reciclagem.Recentemente, a troca foi estendida ao setor de energia, com redução proporcional na conta de luz.

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• Depois de coletadas, as latas de alumínio vazias são amassadas por prensas especiais, algumas delas computadorizadas, que fornecem o ticket com o valor referente a quantidade entregue.

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Reciclagem – Metal Latas de Alumínio

• O material é enfardado pelos sucateiros, cooperativas de catadores, supermercados e escolas e repassado para indústrias de fundição. Em seus fornos, as latinhas são derretidas e transformadas em lingotes de alumínio. Esses blocos são vendidos para os fabricantes de lâminas de alumínio que por sua vez comercializam as chapas para indústrias de lata.

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Reciclagem – Metal Latas de Alumínio

• O material pode ser reciclado infinitas vezes sem perda de nenhuma de suas características.

• Com a evolução desse processo já é possível que uma lata de bebida seja colocada na prateleira do supermercado, vendida, consumida, reciclada, transformada em nova lata, envasada, vendida e novamente exposta na prateleira em apenas 33 dias.

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Reciclagem – Metal Latas de Alumínio

• No Brasil,  em 2007, foram produzidos 30,9 milhões de  toneladas de aço. Cerca de 8,7 milhões de toneladas de sucatas foram utilizadas para a produção de aço, valor correspondente a 28,2% do novo aço produzido. Dentro deste montante, 581 mil toneladas de folhas metálicas foram produzidas.

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Reciclagem – Metal Latas de Aço

• O principal mercado associado à reciclagem de aço é formado pelas aciarias, que derretem a sucata, transformando-a em produtos ou novas chapas de aço. O incremento da coleta seletiva desse material estimula o aumento da demanda de empregos e equipamentos de separação, como eletroímãs.

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Reciclagem – Metal Latas de Aço

• No Brasil, apenas 6% das latas para bebidas são de aço, sendo que a maior participação está no Nordeste, que detém 46% do mercado e são produzidas 1 bilhão de latas por ano para as fábricas de cerveja, refrigerantes e sucos em todo país. Na Espanha e na África do Sul, 100% das latas de bebidas são feitas deste material; na Alemanha, 95%; e demais outros países da Europa, 52%. Cerca de 54% da Ásia também têm o hábito de envasar suas bebidas neste tipo de embalagem.04/09/2009

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Reciclagem – Metal Latas de Aço

• 49% das latas de aço consumidas no Brasil em 2007 foram recicladas.(85% das latas de 2 peças para bebidas) Este índice vem aumentando graças à ampliação de programas de coleta seletiva municipais, e, principalmente, à RECICLAÇO, programa de reciclagem pós-consumo criado pela Cia Metalic Nordeste, produtora de latas de aço para bebidas para estimular a coleta destas embalagens.

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Reciclagem – Metal Latas de Aço

• Note que se considerarmos os índices de reciclagem de carros velhos, eletro-domésticos, resíduos de construção civil, ou seja, todos os segmentos do aço, e somarmos aos índices das embalagens de aço, o Brasil recicla cerca de 70% de todo o aço produzido anualmente.

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Reciclagem – Metal Latas de Aço

• As latas de aço, produzidas com chapas metálicas conhecidas como folhas de flandres, tem como principais características a resistência, inviolabilidade e opacidade. São compostas por ferro e uma pequena parte de estanho (0,20%) ou cromo (0,007%) - materiais que protegem contra a oxidação e evitam por mais de dois anos a decomposição de alimentos.

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Reciclagem – Metal Latas de Aço

• Quando reciclado, o aço volta ao mercado em forma de automóveis, ferramentas, vigas para construção civil, arames, vergalhões, utensílios domésticos e outros produtos, inclusive novas latas.

• No Brasil, são consumidas cerca de 1 milhão de toneladas de latas de aço por ano, o equivalente a 4 quilos por habitante. Nos Estados Unidos, o consumo anual é de 10 quilos por habitante/ano.

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Reciclagem – Metal Latas de Aço

• A lata de aço corresponde a 2,5% em peso do lixo domiciliar das grandes cidades brasileiras. Nos EUA, o material constitui 1,3% dos resíduos urbanos.

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Reciclagem – Metal Latas de Aço

• Depois de separadas do lixo, por processo manual, ou através de separadores eletromagnéticos, as latas de aço precisam passar por processo de limpeza em peneiras para a retirada de terra e de outros contaminantes. Em seguida, são prensadas em fardos para facilitar o transporte nos caminhões até as indústrias recicladoras.

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Reciclagem – Metal Latas de Aço

• Ao chegar na usina de fundição a sucata vai para fornos elétricos ou a oxigênio, aquecidos a 1550 graus centígrados. Após atingir o ponto de fusão e chegar ao estado de líquido fumegante, o material é moldado em tarugos e placas metálicas, que serão cortados na forma de chapas de aço. 

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Reciclagem – Metal Latas de Aço

• A sucata demora somente um dia para ser reprocessada e transformada novamente em lâminas de aço usadas por vários setores industriais - das montadoras de automóveis às fábricas de latinhas em conserva. O material pode ser reciclado infinitas vezes, sem causar grandes perdas ou prejudicar a qualidade. Aciarias de porte médio equipadas com fornos elétricos processam a sucata por custo inferior ao das siderúrgicas convencionais.

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Reciclagem – Metal Latas de Aço

RECICLAGEM - PAPEL

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• Papel de escritório é o nome genérico dado a uma variedade de produtos usados em escritórios, incluindo papéis de carta, blocos de anotações, copiadoras, impressoras, revistas e folhetos.

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

• A maioria dos papéis de escritório é fabricada a partir de processos químicos que tratam a polpa da celulose, retirada das árvores. Entretanto, papel jornal é feito com menos celulose e mais fibras de madeira, obtidas na primeira etapa da fabricação do papel, e por isso é de menor qualidade.

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

• Em 2007, no Brasil, o consumo per capita brasileiro de papel de escritório foi um dos mais baixos do mundo, registrando apenas 44 quilos por habitante ao longo de um ano; enquanto nos Estados Unidos o mesmo índice foi de 288 quilos por habitante ao longo de um ano.

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

• No Brasil, a disponibilidade de aparas de papel é grande. Mesmo assim, as indústrias precisam periodicamente fazer importações de aparas para abastecer o mercado. Quando há escassez da celulose e o conseqüente aumento dos preços do reciclado, as indústrias recorrem à importação de aparas em busca de melhores preços.

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

• No entanto, quando há maior oferta de celulose no mercado, a demanda por aparas diminui, abalando fortemente a estrutura de coleta, que só volta a se normalizar vagarosamente. No Brasil, há pouco incentivo para a reciclagem de papel.

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

• Nos Estados Unidos, mais da metade do papel de escritório coletado pelas campanhas de reciclagem é exportada. É crescente o número de indústrias americanas que reutilizam papel de escritório como matéria-prima, barateando o custo da produção. Em muitos casos, porém, o custo da fabricação de papel reciclado pode ser maior do que a produção a partir da celulose virgem. O maior mercado é o de embalagens.

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

• 38,1% do papel que circulou no País em 2007 retornou à produção através da reciclagem. Esse índice corresponde à  aproximadamente 817 mil toneladas de papel de escritório.

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

• A intensidade do processo de reciclagem de papel é acentuadamente diferente, de acordo com as regiões brasileiras onde se realiza.

• Nas regiões Sul e Sudeste, onde se concentram as principais indústrias do País, as taxas de recuperação são altas. As taxas para 2007 foram– São Paulo – 36%; – Minas Gerais – 12,3%; – Rio de Janeiro – 5,2%; – Santa Catarina – 20,2%;

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

–Paraná – 12,9%; –Rio Grande do Sul – 3,5%–demais estados 10%.

• No Brasil, existem 22 categorias de aparas - o nome genérico dado aos resíduos de papel, industriais ou domésticos, classificados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo - IPT e pela Associação Brasileira de Celulose e Papel - BRACELPA.

• As aparas mais nobres são as "brancas de primeira", que não têm impressão ou qualquer tipo de revestimento. As aparas mistas são formadas pela mistura de vários tipos de papéis.

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

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• Segundo a pesquisa Ciclosoft, realizada em 405 municípios brasileiros, o papel ondulado e o papel de escritório correspondem a 39% do peso dos resíduos na coleta seletiva municipal.

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

• O lixo derivado do papel de escritório é formado por diferentes tipos de papéis, forçando os programas de reciclagem a priorizar a coleta de algumas categorias mais valiosas, como o papel branco de computador.

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

• Embora tenha menor valor, os papéis mesclados, contendo diferentes fibras e cores, são também coletados para reciclagem. Os papéis para fins sanitários (toalhas e higiênicos) não são encaminhados para reciclagem. O mesmo ocorre com papéis vegetais, parafinados, carbono, plastificados e metalizados.

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

• O papel é separado do lixo e vendido para sucateiros que enviam o material para depósitos. Ali, o papel é enfardado em prensas e depois encaminhado aos aparistas, que classificam as aparas e revendem para as fábricas de papel como matéria-prima. 

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

• Ao chegar à fábrica, o papel entra em uma espécie de grande liquidificador, chamado "Hidrapulper", que tem a forma de um tanque cilíndrico e um rotor giratório ao fundo. O equipamento desagrega o papel, misturado com água, formando uma pasta de celulose. Uma peneira abaixo do rotor deixa passar impurezas, como fibras, pedaços de papel não desagregado, arames e plástico.

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

• Em seguida, são aplicados compostos químicos - água e soda cáustica - para retirar tintas. Uma depuração mais fina, feita pelo equipamento "Centre-cleaners", separa as areias existentes na pasta. Discos refinadores abrem um pouco mais as fibras de celulose, melhorando a ligação entre elas. Finalmente, a pasta é branqueada com compostos de cloro ou peróxido, seguindo para as máquinas de fabricar papel.

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Reciclagem – PapelPapel de escritório

• As caixas feitas em papel ondulado são facilmente recicláveis, consumidas principalmente pelas indústrias de embalagens, responsáveis pela utilização de 64,5% das aparas recicladas no Brasil.

• Em 2007, 34,52% das aparas foram consumidas para fabricação de embalagens de alimentos e 15,57% destinados a chapas de papel ondulado. O papel ondulado é o material que atualmente mais usa material reciclado no País.

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Reciclagem – PapelPapel Ondulado

• No Brasil, a estimativa da distribuição geográfica da expedição de produtos de papel ondulado por região são: – Sudeste – 1.089121 toneladas (48,32%), – Sul – 677.421 toneladas (30,05%), – Nordeste – 206.523 toneladas (9,16%), – Centro-Oeste – 156.966 toneladas

(6,96%), – Norte – 112.343 toneladas (4,98%). – Os 0,53% restantes são exportados.

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Reciclagem – PapelPapel Ondulado

• O papel ondulado é classificado em três categorias, conforme sua resistência e teor de mistura com outros tipos de papel.Para mais informações consultar a publicação “O Sucateiro e a Coleta Seletiva”, (Cempre).

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Reciclagem – PapelPapel Ondulado

• 79,5% do volume total de papel ondulado consumido no Brasil em 2007 foi reciclado.

• No mercado americano, as caixas onduladas têm 21% de sua composição proveniente de papel reciclado. Muitas caixas têm coloração marrom em suas camadas. Algumas, contudo, usam uma camada branca, conhecida como "mottled white", composta por papel branco de escritório reciclado.

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Reciclagem – PapelPapel Ondulado

• O valor do papel ondulado varia muito conforme a região e o preparo do material após a separação do lixo. Muitos países estimulam a reciclagem do papel, incentivando a instalação de usinas depuradoras capazes de iniciar o processamento e fornecer fardos de celulose secundária para serem usados em qualquer fábrica de papel, sem que estas necessitem de equipamentos para preparação da polpa de aparas.

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Reciclagem – PapelPapel Ondulado

• O material é de fácil coleta em grandes volumes comerciais, sendo facilmente identificadas quando misturadas com outros tipos de papel. Por isso seu custo de processamento é relativamente baixo.

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Reciclagem – PapelPapel Ondulado

• Essas embalagens são 100% recicláveis e biodegradáveis e causam baixo impacto ambiental em todos os estágios de seu ciclo de vida. Este ciclo de vida constitui uma cadeia uma cadeia praticamente fechada na qual a embalagem usada é reciclada e novamente utilizada na fabricação de novas embalagens.

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Reciclagem – PapelPapel Ondulado

• Uma tonelada de aparas pode evitar o corte de 10 a 12 árvores provenientes de plantações comerciais reflorestadas.

• A fabricação de papel com uso de aparas gasta 10 a 50 vezes menos água que no processo tradicional que usa celulose virgem, além de reduzir o consumo de energia pela metade.

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Reciclagem – PapelPapel Ondulado

• Encaminhado pelos aparistas às indústrias papeleiras, o material é desagregado no "hidrapulper", uma espécie de liquidificador gigante que separa as fibras, transformando-as em uma mistura homogênea. Em seguida, por meio de peneiras, retira-se as impurezas, como fitas adesivas e metais.

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Reciclagem – PapelPapel Ondulado

• No caso do papel ondulado, ao contrário do papel de escritório, não é preciso aplicar técnicas de limpeza fina, retirada de tintas, branqueamento do material e lavagens especiais.

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Reciclagem – PapelPapel Ondulado

• Com as fibras de melhor qualidade faz-se a capa de papel que é colocada na superfície externa da caixa de papelão. As de qualidade inferior são usadas na fabricação do forro, que reveste a parte interior. E as de pior qualidade servem para produzir o miolo ondulado, por meio de uma máquina que se chama "corrugadeira".

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Reciclagem – PapelPapel Ondulado

RECICLAGEM - PLÁSTICO

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Reciclagem - Plástico• É a reciclagem feita a partir de

artefatos plásticos defeituosos e de resíduos plásticos presentes no lixo que foram coletados de forma seletiva, gerando novos plásticos.

• Ela também pode ser feita convertendo resíduos plásticos em matérias-primas virgens e combustíveis.

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Reciclagem - Plástico• O lixo brasileiro contém de 5 a

10% de plásticos e, do total produzido, somente 15% são reciclados.– Dificuldade: grande variedade de

tipos de plástico• A fabricação de plástico reciclado

economiza 70% de energia, considerando todo o processo.

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Reciclagem - Plástico• Plásticos recicláveis

– Todos aqueles que podem ser convertidos em pequenos grãos e usados para a fabricação de outros produtos tais como cordas, fios de costura, cerdas de vassouras e escovas.

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Reciclagem - Plástico

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Reciclagem - Plástico• Plásticos não recicláveis

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Reciclagem - Plástico

• O plástico reciclado tem diversas utilizações, mas não pode se transformar em embalagens para alimentos e produtos farmacêuticos, por questões sanitárias.

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Reciclagem – Plástico rígido• Leve, resistente e prático, o plástico

rígido é o material que compõe cerca de 77% das embalagens plásticas no Brasil, como garrafas de refrigerantes, recipientes para produtos de limpeza e higiene e potes de alimentos. É também matéria-prima básica de bombonas, fibras têxteis, tubos e conexões, calçados, eletrodomésticos, além de baldes, utensílios domésticos e outros produtos.

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Reciclagem – Plástico rígido• O Brasil consome 3,9 milhões

de toneladas de plástico por ano. Dessas, aproximadamente 40% é com vida útil curta. O plástico pode ser reprocessado, gerando novos artefatos plásticos e energia.

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Reciclagem – Plástico rígido• O principal mercado consumidor de

plástico reciclado na forma de grânulos são as indústrias de artefatos plásticos, que utilizam o material na produção de baldes, cabides, garrafas de água sanitária e acessórios para automóveis, para citar alguns exemplos. Mas os avanços técnicos da identificação e separação das diversas resinas, bem como equipamentos e tecnologias mais modernas de reprocessamento, vêm abrindo novos mercados para a reciclagem do plástico.

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Reciclagem – Plástico rígido• Em 2007, cerca de 1 milhão  tonelada

de plásticos rígido e filme foram produzidos. Atualmente são recicladas cerca de 13 mil toneladas de plásticos por mês, em toda Grande São Paulo. Os plásticos pós-consumo são responsáveis por 49% do total reciclado pelos 180 recicladores da Grande São Paulo que reciclam 16% do total produzido. No Rio de Janeiro são reciclados 18,6% do total.

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Reciclagem – Plástico rígido

• Cerca de 21,2% dos plásticos rígidos e filme foram reciclados no Brasil em 2007, e retornam à produção como matéria-prima, o que equivale a cerca de 326 mil toneladas por ano.

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Reciclagem – Plástico rígido• Existem sete diferentes famílias de

plásticos, que muitas vezes não são compatíveis quimicamente entre si. Ou seja, a mistura de alguns tipos pode resultar em materiais defeituosos, de baixa qualidade, sem as especificações técnicas necessárias para retornar à produção como matéria-prima. São os seguintes os plásticos rígidos mais comuns no mercado brasileiro:

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Reciclagem – Plástico rígidoa) polietileno tereftalato (PET), usado

em garrafas de refrigerantes.b) polietileno de alta densidade

(PEAD), consumido por fabricantes de engradados de bebidas, baldes, tambores, autopeças e outros produtos.

c) cloreto de polivinila (PVC), comum em tubos e conexões e garrafas para água mineral e detergentes líquidos.

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Reciclagem – Plástico rígidod) polipropileno (PP), que compõe

embalagens de massas e biscoitos, potes de margarina, utilidades domésticas, entre outros.

e) poliestireno (PS), utilizado na fabricação de eletrodomésticos e copos descartáveis. O Cempre dispõe de publicações que facilitam a identificação de cada uma dessas resinas.

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Reciclagem – Plástico rígido• Depois de separado, enfardado e

estocado, o plástico é moído por um moinho de facas e lavado para voltar ao processamento industrial. Após secagem, o material é transferido para o aglutinador, que tem a forma de um cilindro, contendo hélices que giram em alta rotação e aquecem o material por fricção, transformando-o numa pasta plástica. 

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Reciclagem – Plástico rígido• Em seguida, é aplicada água em

pequena quantidade para provocar resfriamento repentino, que faz as moléculas dos polímeros se contraírem, aumentando sua densidade. Assim, o plástico adquire a forma de grânulos e entra na estrutura, máquina que funde e dá aspecto homogêneo ao material, que é transformado em tiras (spaghetti). 

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Reciclagem – Plástico rígido•  Na última etapa, as tiras de material

derretido passam por um banho de resfriamento, que as solidificam. Depois são picotadas em grãos, chamados "pellets", vendidos para fábricas de artefatos plásticos, que podem misturar o material reciclado com resina virgem para produzir novas embalagens, peças e utensílios. É possível usar 100% de material reciclado.

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RECICLAGEM - VIDRO

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Reciclagem - Vidro• O vidro é 100% reciclável uma

vez que não ocorrem perdas durante o processo de reciclagem.– 1 tonelada de caco de vidro 1

tonelada de vidro novo– 1,2 tonelada de matéria-prima

deixa de ser consumida– Economia de energia

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Reciclagem - Vidro• A maior parte do vidro reciclado é

utilizado na produção de novas garrafas.

• O restante é utilizado na composição de asfalto e na fabricação de espuma.

• O maior problema da reciclagem do vidro é a retirada dos contaminantes– Gargalos de metal, tampas e outros

materiais diferentes presentes neste tipo de embalagem

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Reciclagem - Vidro

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Referências Bibliográficas

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• CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem. Disponível em: http://www.cempre.org.br/

• FÓRUM Estadual Lixo & Cidadania de Minas Gerais. Coleta Seletiva: um manual para cidades mineiras. Belo Horizonte: CREA-MG, 2002. 24 p.

• MAZZINI, Ana Luiza Dolabela de Amorim. Nosso Lixo de Cada Dia: desafios e oportunidades. Belo Horizonte: Ed. do autor, 2008. 68 p.