REFLEXÃO CEMO- CORRIGIDA

8/7/2019 REFLEXO CEMO- CORRIGIDA

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ESCOLA PROFISSIONAL DAAPRODAZ

COMRCIO- EVOLUO E MODELOSORGANIZACIONAIS

ESCOLA PROFISSIONAL DA APRODAZ

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Comrcio- Evoluo e Modelos Organizacionais foi a segunda UFCD/UC

leccionada pelo formador Rogrio Gaspar, cuja carga horria foi de 25 h.

Nas primeiras aulas o formador falou sobre o surgimento do comrcio e a

evoluo da moeda. Depreendi que, desde a Pr-histria os Homens j trocavam

produtos entre si, e o se no incio os produtos eram trocados por necessidade,

posteriormente as pessoas perceberam que valia a pena produzir mais para futuras

trocas. A moeda surgiu para facilitar as trocas comerciais, tendo sofrido vrias

alteraes ao longo dos tempos.

De seguida, abordmos o conceito de comrcio e as fases mais importantes do seu

desenvolvimento. O comrcio uma actividade que se situa entre a produo de bens ou

servios e o seu consumo ou utilizao pelos consumidores. A primeira fase foi na pr-

histria em que o comrcio era uma actividade espordica, desorganizada e at

arriscada, era a fase do comrcio silencioso. A segunda foi a fase de sedentarizao, na

qual verificou-se a criao de excedentes o que aumentou a apetncia para as trocas. A

terceira foi a fase do advento da encomenda, onde passou-se a produzir por encomenda,

surgindo os primeiros mercadores (almocreves) que usavam os animais anteriormente

domesticados. A quarta foi a fase dos descobrimentos martimos, a partir do sculo XV

aumentou o gosto pelo comrcio de luxo e extico. A quinta foi a fase da Revoluo

Industrial (sculo XVIII), houve uma massificao da produo e um grande aumento

do nmero de lojas e incio da sua especializao; o comrcio beneficiou muito com o

desenvolvimento dos transportes. A sexta foi a fase contempornea, surgiu aps aSegunda Guerra Mundial, com o aparecimento dos supermercados e das grandes

superfcies passa-se do comrcio distribuio. A stima fase, e ltima at aos dias de

hoje, a chamada fase do comrcio electrnico, no qual os mercados so cada vez mais

virtuais, onde tudo se vende e se compra.

Depreendi que passmos de uma sociedade de produo para uma sociedade de

consumo, pois hoje em dia no se vende aquilo que as empresas produzem mas sim o

que os clientes querem comprar. Segundo o economista W.Rostow este processo


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manifesta-se em 5 etapas: sociedade tradicional, sociedade de transio, incio da

expanso ou fase do arranque, maturidade e sociedade de consumo em massa. O

principal factor que modificou o processo produtivo foi o processo de mecanizao,

contribuindo para o aumento do nmero de bens, a diviso e especializao do trabalho,

a padronizao dos produtos, a organizao cientfica da produo, a melhoria da

qualidade dos bens, a produo de bens inimaginveis e a produo a preos mais

baixos. Pode-se dizer que o aparecimento das mquinas o triunfo do homem sobre a

matria bruta, permitindo despenalizar o trabalho humano. Actualmente, o mundo esta

profundamente marcado por trs tipos de mquinas, sendo elas os transportes, as

mquinas de produo e as mquinas de comunicao.

As mquinas foram simultaneamente precursoras e meio de desenvolvimento da

Revoluo Industrial, sendo esta um processo radical no curso da evoluo humana com

reflexos enormes na sociedade, na economia e na relao entre a oferta de produtos e a

sua aquisio. Podemos dizer que o vendedor e o consumidor j passaram por trs

perodos, denominados respectivamente, pela era da produo, era da venda e era do

marketing.

O comrcio tradicional e o comrcio moderno foi o tema a ser estudado de

seguida. Percebi que o comrcio tradicional, independentemente do formato, o

comrcio de pequena dimenso que ocorre em lojas de rua ou at em feiras, admite

praticamente todos os bens e surge, principalmente, no centro das cidades ou em zonas

densamente povoadas. O moderno o comrcio que funciona principalmente em

grandes superfcies comerciais, apostando na especializao e na imagem. O primeiro

tipo de comrcio distingue trs conceitos: comrcio tradicional, pequeno comrcio e

comrcio de rua.

Durante as aulas tive a oportunidade de fazer juntamente com a turma e o

formador uma visita de estudo ao Banco de Portugal, em Ponta Delgada, em que vi um

documentrio sobre a histria do dinheiro, uma exposio intitulada O dinheiro nos

Aores, uma apresentao por via de um documentrio e de alguns slides da instituio

Banco de Portugal, aprendi como as notas do euro so fabricadas e como reconhecer as


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notas falsas. Gostei muito desta visita porque esclareceu algumas curiosidades que

tinha, nomeadamente, quanto ao funcionamento do Banco de Portugal.

O primeiro mtodo de avaliao foi um trabalho de grupo, que consistiu nas

formas ou estruturas da distribuio (comrcio independente, comrcio associado,

agrupamentos de compras, comercio integrado, sucursais ou cadeias de lojas, grandes

armazns, armazns populares, grandes superfcies generalistas e franchising), o meu

grupo fez um trabalho sobre o comrcio independente e os agrupamentos de compras,

onde falmos nas suas caractersticas, nas vantagens, nas desvantagens e foram dados

alguns exemplos. Este trabalho foi muito interessante de realizar, na medida em quepermitiu-me conhecer melhor estas duas formas de distribuio de uma forma mais

dinmica. O segundo mtodo foi um teste de consulta.

A matria leccionada em Comrcio- Evoluo e Modelos Organizacionais tem

uma grande ligao com as redes sociais, na medida em que, uma forma de

estabelecer ligaes. Desde a Pr- Histria que as trocas de produtos eram uma forma

de as pessoas se relacionarem e criarem laos. Actualmente, passa-se o mesmo, pois se

frequento um estabelecimento comercial com regularidade, acaba por surgir uma

relao de amizade com os funcionrios e at mesmo com outras pessoas que costumo

encontrar l, passando estas pessoas a fazerem parte das minhas redes sociais reais.

No posso tambm esquecer que as redes de informao e comunicao pela sua

exigncia e possibilidades que oferecem nas novas plataformas, esto particularmente

relacionadas com o comrcio.

Eduarda Carreiro

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