Relatório 3 - Momento de Inércia

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LABORATÓRIO DE FÍSICA II RELATÓRIO 3 Bauru

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LABORATÓRIO DE FÍSICA II

RELATÓRIO 3

Bauru

2012

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LABORATÓRIO DE FÍSICA II

RELATÓRIO 3

Momento de Inércia

Profª. Elisabete Rubo

Brian Costa 121022994

Hannah Assad 121023192

Jéssica Belíssimo 121022021

Mariana Lourenço 121023826

Luiz Henrique 121024717

Renan Richely Daleffe 12102450

Page 3: Relatório 3 - Momento de Inércia

Bauru 2012

1. INTRODUÇÃO

Se um corpo rígido contém um número pequeno de partículas, podemos calcular o

momento de inércia em torno de um eixo de rotação usando a equação (I = ), ou seja,

podemos calcular o produto mr² para cada partícula e somar os produtos, onde r é a

distancia perpendicular de uma partícula a um eixo de rotação.

Se um corpo rígido contém um número muito grande de partículas, usar a equação

acima seria impraticável. Em vez disso substituímos o somatório da equação dada acima

por uma integral e definimos o momento de inércia do corpo como:

I = (equação 2) (momento de inércia corpo contínuo)

Teorema dos eixos paralelos: Se estivermos interessados em determinar o momento de

inércia I de um corpo de massa M em relação a um eixo dado. Em princípio, podemos

sempre calcular o valor de I usando a integral da equação 2. Contudo, o problema fica

mais fácil se conhecemos o momento de inércia Icm do corpo em relação a um eixo

paralelo ao eixo desejado, passando pelo centro de massa. Se h a distância perpendicular

entre o eixo dado e o eixo que passa pelo centro de massa (lembre-se de que esses dois

eixos devem ser paralelos). Nesse caso, o momento de inércia I em relação ao eixo dado

é:

I = Icm + Mh² (equação 3) (Teorema dos eixos paralelos)

2. OBJETIVO

Determinar o momento de inércia de uma partícula, um disco e um disco em relação a

um eixo paralelo ao eixo que passa pelo centro de massas.

3. EXPERIMENTAL

3.1 MATERIAIS E MÉTODOS

Polia;

Disco;

Porta massa;

Massa de tração;

Plataforma Rotacional;

Suporte de disco;

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3.2 PROCEDIMENTO

O primeiro passo foi pesar as massas de tração e a partícula em seguida foi

medir o raio da pequena polia e da plataforma rotacional, foi necessário nivelar a

plataforma rotacional, como mostra a figura 3. As figuras 1, 2 e 3 mostram como deve

ser a montagem para os sistemas rotacionais. Logo em seguida foi medido o tempo de

queda. Foi enrolado um fio na polia de raio r, e no extremo do fio foi amarrado um

suporte de massa (esse suporte também foi pesado) para ser colocada a massa de tração.

O suporte de massa foi deixado livre para cair uma distância de 50 cm. Foram fixados

dois pontos de referência um para o inicio e outro para o final, essa foi à trajetória em

que o tempo foi marcado.

Foram adicionadas massas de tração de 10, 20, 30 e 40 g e para cada uma dessas

massas foram medidos 5 tempos de queda e com a equação de queda livre foi

determinado a aceleração. Depois de calcular o tempo médio e a aceleração, foi feito um

gráfico de massa de tração (m) versus a aceleração (a) do sistema, depois de traçado a

reta média foi encontrado o coeficiente angular e linear e com esses dados foi possível

calcular o momento de inércia experimental da partícula. Na sequencia esse mesmo

procedimento foi feito, mas dessa vez sem a partícula.

Com esses dados foi possível comparar o momento de inércia experimental com

o teórico e analisar qual foi a porcentagem de erro.

Para encerrar foi calculado o momento de inércia de um disco, o mesmo foi

pesado e em seguida foi medido o seu raio. O mesmo procedimento anterior foi

aplicado ao disco posicionado com o eixo de rotação dentro do centro de massa e

posicionado com o eixo de rotação fora do centro de massa.

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Figura 01 – Montagem para medida do momento de inércia de uma partícula. Fonte: internet

Figura 02 – Montagem para medida do momento de inércia de um disco. Fonte: internet

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Figura 03 – Montagem para medida do momento de inércia de um disco. Fonte: internet

3.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dados do Sistema:

Porta Massas (g): 7,26

Partícula de Massa M (g): 273,50

Diâmetro da Polia (cm): 1,66

Altura (cm): 50

Raio (cm): 22

Disco de Massa M(g) 1393,30

Diâmetro do Disco (cm): 23

Raio do Disco (cm): 11,50

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Tabela 1: Tempo médio e aceleração da plataforma sem a partícula

Plataforma sem Partícula

Massa Tração (g) Tempo de queda (s) Tempo Médio (s) Aceleração (cm/s²)

17,26

33,66

31,60 0,10

30,60

31,22

31,78

30,75

27,26

24,59

24,64 0,16

24,22

24,95

24,62

24,82

37,26

20,09

20,48 0,24

20,97

20,88

20,22

20,22

47,26

18,25

18,17 0,30

18,16

17,22

18,41

18,81

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Tabela 2: Tempo médio e aceleração da plataforma com a partícula

Plataforma mais partícula

Massa de Tração (g) Tempo de queda (s) Tempo Médio (s) Aceleração (cm/s²)

17,26

46,14

46,25 0,047

46,41

46,51

45,60

46,59

27,26

37,97

36,64 0,075

36,12

36,31

37,12

35,66

37,26

30,03

30,39 0,108

29,72

30,90

30,31

30,97

47,26

26,78

26,95 0,138

27,31

26,70

27,41

26,56

Tabela 3: Tempo de queda e aceleração do disco no centro de massa

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Disco no centro de massa

Massa de Tração (g) Tempo de queda (s) Tempo Médio (s) Aceleração (cm/s²)

10

36,06

37,62 0,07

37,22

39,75

38,02

37,05

20

25,37

26,61 0,14

26,35

27,31

26,99

27,02

30

20,22

20,80 0,23

20,97

21,28

20,05

21,50

40

17,97

17,95 0,31

17,81

17,82

18,05

18,10

Tabela 4: Tempo de queda e aceleração do disco fora do centro de massa

Disco com o eixo fora do centro de massa

Page 10: Relatório 3 - Momento de Inércia

Massa de Tração (g) Tempo de queda (s) Tempo Médio (s) Aceleração (cm/s²)

10

43,08

43,07 0,05

43,07

43,09

43,07

43,08

20

48,95

48,95 0,04

48,96

48,95

48,94

48,95

30

53,92

53,92 0,03

53,94

53,93

53,92

53,93

40

67,65

67,66 0,02

67,66

67,68

67,67

67,65

Cálculos:

Gráfico 1 : Plataforma com Partícula (Anexo1)

Gráfico 2 : Plataforma sem Partícula (Anexo1)

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Gráfico 3: Disco no Centro de Massa ( Anexo 2)

Gráfico 4: Disco com o eixo fora do CM ( Anexo 2)

Plataforma sem Partícula:

No gráfico 2:

Achando C por: tg → 156,25

C = 150062500,00

Substituindo: 0 →

. → I = 105487,8

I plataforma sem partícula (Ipl s/p)= 105487,8

Plataforma com Partícula

No gráfico 1: tg 333,33

Achando C : 333,33

C = 320133333,3

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Substituindo:

. → I = 225040,6

∴ I plataforma com partícula (Ipl+p)= 225040,6Deste modo: Ip = Ipl + p – Ipl s/pIp = 225040,6 – 105487,8 = 119552,80

∴ I partícula experimental = 119552,80I = M∙R → I = 273,5 ∙ (22) = 132374,0² ²

∴ I partícula teórico = 132374,0Cálculo do erro: 100 = 9,69%Disco no Centro de Massa

No gráfico 3: tg 125,0

Achando C : 125

C = 120050000,0

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Substituindo:

. → I = 84390,25

∴ I Experimental= 84390,25I = M∙R → I = ² 1393,30 ∙ (11,50) = 92131,96²

∴ I teórico = 92131,96Cálculo do erro: 100 = 8,40%Disco com o eixo fora do centro de massa

No gráfico 4: tg -0,001

Achando C : -0,001

C = 960,40

Substituindo:

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. → I = 0,6748

∴ I Experimental= 0,6748I = M∙R → I = ² 1393,30 ∙ (11,50) = 92131,96²

∴ I teórico = 92131,96 4. Conclusão

Após a realização de todos os procedimentos experimentais, construção e

análise gráfica, obtemos os dados suficientes para calcularmos os Momentos de

Inércia da partícula e do disco. Em seguida, calculamos os mesmos Momentos

teoricamente, e, em todos os casos, com exceção do momento de inércia do

disco com o eixo de rotação fora do centro de massa, verificamos um percentual

de erro aceitável, tornando nosso experimento satisfatório.

5. Referências

• Física – de Resnick, Halliday e Krane, Ed. Livros Técnicos e Científicos

• H.M. Nussenzveig, Curso de Física Básica – Vol. 1, Ed. Edgar Blucher.

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