Relatório da Visita de Estudo ao IST

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1 22 Fevereiro 2013 Física 12ºano Professora Mafalda Pinheiro Trabalho realizado por: Carlos Garcia nº6 João Campos nº14 João Valada nº15 Jorge Serras nº17 12ºC

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Relatório da visita de estudo do 12ºC ao Instituto Superior Técnico de Lisboa.

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22 Fevereiro 2013

Física 12ºano

Professora Mafalda Pinheiro

Trabalho realizado por:

Carlos Garcia nº6

João Campos nº14

João Valada nº15

Jorge Serras nº17

12ºC

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Percurso

Pedro Bicudo

A palestra começou por falar na origem das ondas, como se formavam. Especificando esta parte, falou-se das

correntes de convexão que criam os anticiclones e as zonas de baixas pressões devido às diferenças de

temperaturas entre certas zonas dos oceanos. Em relação à parte como o vento cria as ondas era devido ao

facto de quando as cristas já estavam formadas entre elas o vento era reflectido elevando as cristas.

Passando da formação para a propagação, as ondas propagam-se de forma não linear e têm tamanhos de cristas

diferentes podendo em alto mar aparecer as ondas gigantes anormais e vêm em grupo. Passando para a zona de

costa as ondas são travadas pelo fundo formando ondas de choque, quando se torna vertical. As ondas, dependo

da linha de costa, podem ser refractadas e difractadas.

Vendo agora na perspectiva do surf, quando as ondas junto à costa formam a crista vertical e o vento vem de

terra é a situação ideal para os surfistas. Falou-se na definição de onda perfeita onde foram dados alguns

exemplos como na Madeira, em que o fundo era ideal para criar tubos.

Depois falou-se dos perigos de observar o surf por perto e também nas praias ideais para tal, pois há zonas de

rip current em que puxa as pessoas para fora da costa e os efeitos que um esporão teria neste fenómeno, que

era ainda pior.

Para finalizar, foi-nos dado uma ideia de como os portos e os esporões podem estragar as ondas, e feitos para

recuperá-las. Para além disso ainda foi falado o surf como uma atracção de turistas, que tem vindo a aumentar

drasticamente ao longo do tempo.

A visita de estudo ao instituto Superior Técnico de

Lisboa decorrida no dia 22 de Fevereiro de 2013 no

âmbito da disciplina de Física e da ajuda da escolha

da futura faculdade do ensino Superior iniciou-se com

uma palestra apresentada por Pedro Bicudo acerca

da “Física” por detrás das ondas e do surf.

De seguida, retiramo-nos da sala

do 1º andar onde foi exposta a

apresentação e voltámos a

descer para a entrada do edifício

principal, onde se localizavam

várias bancadas com diferentes

experiências da responsabilidade

de alunos da faculdade.

A primeira demonstração foi

acerca do pêndulo gravítico,

onde era possível o cálculo ao

promenor da aceleração da

gravidade e de outros

componentes via computador.

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Passado o pêndulo, foi-nos

explicado vários conceitos

acerca do osciloscópio e da

Teoria da “borboleta”. Onde um

simples bater de asas de uma

borboleta pode ampliar e formar

um gigantesco furacão,

mostrando assim que embora

seja muito pouco provável,

pequenos acontecimentos

podem tornar-se “gigantes”.

A 2ª bancada foi acerca de

circuitos eléctricos, onde

estavam expostos voltímetros,

uma campainha, uma lanterna

acionada por um dínamo e vários

ímanes que passando perto das

limalhas de ferro, era possível

visualizar as linhas de diversos

campos magnéticos.

Foi também demonstrado como trabalhava

uma campaínha semelhante à das escolas,

acionada por um interruptor ligado a um

circuito. A Indução electromagnética foi

igualmente apresentada com o exemplo de

uma lanterna constituida por uma bobína e um

íman no seu interior que, ao abanar

repetidamente de baixo para cima recarregava

a sua batería permitindo o seu uso.

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Na 3ª exposição, foram

demonstrados alguns conceitos

como a expansão dos materiais

quando aquecidos e um

fenómeno de que se apertarmos

uma garrafa cheia de água com

um pacote com ar no seu

interior, a água vai comprimir o

ar dentro do pacote fazendo

com que este vá ao fundo.

Outro conceito foi que muita

corrente a passar por um fio

pequeno vai aquecer o fio, pois

os electrões chocam em tudo e

em mais alguma coisa, elevando

assim a sua energia que se

traduz no aumento da

temperatura.

De seguida na 4ª bancada, foi-nos

mostrado que se aplicarmos

corrente em duas espiras, cria-se

um campo magnético que faz com

que a segunda espira salte, sendo

projectada para o ar.

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Foi explicado que a fibra optica

transmite a electricidade à

velocidade da luz, devido a

sucessivas reflexões provocadas

pelas diferenças de índices de

refracção entre o revestimento e

o núcleo dos fios.

Também a água pode ser uma

“fibra optica”, como se pôde

observar na experiência acima

onde o feixe de um laser era

transportado pela água em vez

de se deslocar em linha recta.

A última experiência foi para

mostrar que se aplicarmos uma

onda vertical e horizontal na

mesma corda, onde se dá a

horizontal é onde se dá a soma

das duas ondas, ficando assim

uma mistura indistinguivel das

duas.

Na 5ª exposição, acerca da luz,

provou-se que duas “taças” em

forma de parábola concentram a

luz proveniente de uma fonte

num foco (um único ponto),

onde neste caso estava

localizada uma vela que aquecia

e derretia.

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Ainda nesta demonstração, foi provado que ao

colocarmos hélio nas nossas gargantas, ficamos

com a voz mais aguda, pois este gás muito volátil

torna os sons mais “altos” aumentando a sua

frequência.

Também foi mostrado que ao colocarmos um fio

ligado a uma colher e preso aos nossos ouvidos e

batermos a colher contra algo, o som produzido

será agudo. Mas se taparmos os ouvidos e

repetirmos o processo ele será grave, pois a

propagação ficava “dificultada”.

Na 6ª bancada, sobre ondas sonoras,

foram várias as experiências que foram

feitas. Como a demonstração de que se

girarmos um tubo rapidamente iremos

ouvir um som que é mais agudo quanto

maior for a velociade, pois o ar desloca-

se no interior do tubo de uma

extermidade para a outra provocando

assim um “zumbido”.

O som é uma onda de pressão, e algumas

frequências permanecem mais tempo

que outras, continuando a ouvirem-se os

segundos após o desaparecimento de

outros sons, como foi provado

experimentalmente nesta 6ª exposição.

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Por fim, a última exposição foi

acerca de forças, dando grande

evidência ao looping.

Demonstrou-se que a altura de

onde se lança o berlinde tem de

ser √ do looping

para que o berlinde passe com

segurança sem cair.

Foi também dado o conceito de

centro de massa que é o ponto

onde pode ser pensado que toda

a massa está concentrada e que

infulencia a queda dos corpos.

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A meu ver o facto de não ter passado do "hall de entrada" impossibilitou um conhecimento

mais aprofundado acerca da faculdade, das suas instalações etc, tornando a minha escolha

de faculdades complicada.

A visita de estudo ao instituto técnico de Lisboa não foi das melhores. Concentraram mais

ou menos 150 pessoas na entrada com várias bancadas com experiências interessantes. Em

termos de experiências foram interessantes não para pessoas de 12º, pois eram coisas mais

para 10º e 11º, mas com 150 pessoas num espaço pequeno e com uma experiência do hélio,

que fazia a voz aguda e toda a gente ria-se, não se conseguia ouvir muito bem a explicação

das experiências, mesmo assim deu para aprender algo. Em relação à divulgação da

universidade, acho que só se focaram em experiências não disseram que cursos havia, não

mostraram as instalações, os laboratórios, que era a parte mais esperada da visita, pois é

importante sabermos o que estamos a escolher e as condições que temos. Ainda assim houve

alguns alunos que contaram a sua experiência naquela universidade, o que foi importante,

pois ficámos com uma pequena ideia, mas mesmo assim a informação que deram não é

suficiente, pois faltava a parte de divulgação. A melhor parte da visita foi a palestra sobre

a física do surf. Para além de aprendermos a física que existia nas ondas, também ficámos

a saber o que as construções podem ter de prejuízo, tanto na economia, como para o

turismo, Foi realçado também que Portugal tinha locais muito bons para surf e só por causa

de construções feitas pelo homem esses locais estavam a desaparecer. Acho que isto fez nos

perceber que a construção tem que ser muito ponderada e deu a conhecer uma nova visão

do surf por causa dos turistas que vêm de propósito para surfar em boas ondas, algo eu

desconhecia.

Antes de mais gostaria de frizar que a visita de estudo ao IST foi uma grande surpresa não

a nivel positivo mas a nivel negativo e é com grande desgosto e alguma decessão que

escrevo este comentário sobre essa mesma visita.

Penso que a visita foi um pouco mal organizada por parte no Instituto, e houve também

uma falta obvia de transmissão do que iria ser a visita, pois a maior parte dos meus

colegas esperavam ver mais afincadamente as instalações do Tecnico para podermos fazer

uma melhor selecção da faculdade a que nos queremos candidatar. Ao escrever isto não

estou de maneira alguma a desvalorizar as experiências realizadas, pois muitas delas

foram deveras interessantes, mas no fundo esperava um pouco melhor do IST por ser

considerado o melhor local para se formar na maioria das engenharias.

Carlos Garcia

João Campos

João Valada

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Na minha opinião, a visita de estudo foi um pouco desapontante. Acho que foi devido ás

expectativas muito elevadas que já levávamos conosco, pois falando por mim, pensava que

iríamos visitar os vários cursos do Instituto e “passear” pelas instalações para ter uma ideia

do que nos esperava para o ano (se lá entrarmos). Gostava de ter visto os laboratórios, as

salas de aula e uma visão geral das matérias dos diversos cursos, mas em vez disso tiveram

literalmente a mostrarem-nos “experiênciasinhas”, que muitas delas já conheciamos

(desculpem, se fui muito directo). Também acho, que o espaço estava um pouco

desorganizado, visto que logo na primeira palestra tivemos de carregar com cadeiras para

vermos o powerpoint com um torcicolo (desculpem outra vez). No geral, penso que a visita

foi mal conseguida porque acabei por ficar na mesma no que diz respeito à escolha do curso

e do meu futuro no Ensino Superior. No entanto também existem aspectos positivos, devo

dizer que das faculdades todas que visitei, o Técnico é a que tem a melhor Entrada de todas,

visto que foi o único espaço que fiquei a conhecer. Têm em baixo, as duas imagens que o

Instituto de Lisboa nos conseguiu proporcionar acerca da sua faculdade, é realmente um

mármore espantoso (desculpem mais uma vez, mas teve de ser). Espero que este relatório

sirva de exemplo para futuras demonstrações a escolas do Ensino Secundário, porque quem

se prejudica são vocês.

“Hall de Entrada” do Instituto Superior Técnico

Jorge Serras