Relatório Visita à Obra

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR ESCOLA DE ENGENHARIA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL CÍNTIA GARRIDO DANIEL ALBAN DIOGO CAMPINHO FELIPE VALVERDE HUMBERTO MAURÍCIO TAILLA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II

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relatorio baseado na visita de uma obra

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Page 1: Relatório Visita à Obra

UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADORESCOLA DE ENGENHARIA

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

CÍNTIA GARRIDODANIEL ALBAN

DIOGO CAMPINHOFELIPE VALVERDE

HUMBERTOMAURÍCIO

TAILLA

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II RELATÓRIO DE VISITA À OBRA

SALVADOR – BA,

Page 2: Relatório Visita à Obra

CÍNTIA GARRIDO (Turma 6101– segunda 7:00 às 9:50)

DANIEL ALBAN (Turma 6101– segunda 7:00 às 9:50)

DIOGO CAMPINHO (Turma 6101– segunda 7:00 às 9:50)

FELIPE VALVERDE (Turma 6101– segunda 7:00 às 9:50)

HUMBERTO (Turma 6101– segunda 7:00 às 9:50)

MAURÍCIO (Turma 6101– segunda 7:00 às 9:50)

TAILLA (Turma 6101– segunda 7:00 às 9:50)

RELATÓRIO DE VISITA À OBRA

Trabalho apresentado ao Professor Antônio Sérgio

Ramos da Silva, como requisito para obtenção de nota

na disciplina de Materiais de Construção II, do Curso

de Engenharia Civil, Universidade Católica do Salvador

– UCSAL.

Salvador

2014

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SUMARIO

1 - INTRODUÇÃO.............................................................................................................32 - DETALHES SOBRE A OBRA...................................................................................33 - DETALHES SOBRE O CONCRETO UTILIZADO.................................................34 - ENSAIO PRODUTIVO................................................................................................35 - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E CURA DO CONCRETO...........................46 - OBSERVAÇÕES FEITAS..........................................................................................57 - CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE...................................................................59 - AVALIAÇÃO DA EQUIPE..........................................................................................710 - ANEXOS........................................................................................................................8

1 - INTRODUÇÃO

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O relatório a seguir trata da visita à obra de construção do empreendimento

Expresso 2222 Residência e Charme. A visita ocorreu no dia 15/10/2014, sobre

supervisão da engenheira civil Lisiane Lélis, responsável pela produção da obra.

Este relatório tem como objetivo relatar o que foi observado em campo pela equipe,

relacionando os ensinamentos adquiridos em sala de aula com a visualização na

prática.

2 - DETALHES SOBRE A OBRA

A obra relatada é de construção do Expresso 2222 Residência e Charme,

localizada na Avenida Oceânica, no bairro da Barra, em Salvador. O

empreendimento possui onze pavimentos, sendo duas garagens, térreo, sete

pavimentos tipo e cobertura. São treze apartamentos quarto e sala por andar, com

metragem variam 48 à 58 m2, perfazendo um total de noventa unidades residenciais.

A área total construída é de 9.769,93 m2. A obra foi iniciada em Agosto de 2013, com

previsão entrega em Julho de 2015 e tem como seus responsáveis técnicos os

engenheiros civis Clóvis Garcez, Antônio Augusto Souza e André Costa Pinto.

3 - DETALHES SOBRE O CONCRETO UTILIZADO

A equipe acompanhou a concretagem da laje da cobertura, sendo o tipo da

estrutura de concreto armado, o volume total de concreto calculado foi 198 m³, laje

com espessura de 22 cm, e com fck esperado de 35 Mpa.

O traço do concreto utilizado tem especificações como Slump Test de 100

+/- 60 mm e a relação água cimento é de 0,55, abaixo segue uma tabela com a

composição do traço.

Composição do traço Unidade Quantidade

Cimento CP II F 32 KG 2560,000

Brita 1 KG 2616,000

Brita 3/8 KG 5416,000

Brita 5/8 KG 1776,000

Areia grossa KG 5703,998

Aditivo ADVA 525 TB KG 15,360

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Aditivo MIRA CR 74 KG 17,920

Água KG 1280,000

4 - ENSAIO PRODUTIVO

A execução de concretagens no Expresso 2222 passa por uma série de

processos bem definidos que buscam garantir a qualidade da execução do serviço e

minimizar os riscos oferecidos, seguindo a NBR 12.655. Antes do primeiro caminhão

de concreto ser liberado, é necessário que todas as peças estruturais tenham sido

vistoriadas pela engenharia da obra, sendo verificadas as armaduras, espaçadores e

limpeza das peças que serão concretadas. Estando as tubulações montadas e a

equipe que lançará o concreto posicionada, a concreteira fica autorizada a liberar os

primeiros caminhões de concreto. Assim que um caminhão-betoneira chega na obra,

ocorrem os seguintes procedimentos de conferência: a nota fiscal é conferida

observando-se o fck que supostamente esse concreto deve atender, o volume

presente no caminhão, a hora de dosagem, se a numeração do caminhão está

correspondente e se este se encontra devidamente lacrado. Apenas após a

conferência desses itens o concreto está apto para passar pelo ensaio de

abatimento ou slump test.

O slump test consiste em preencher um cone metálico em três etapas,

adensando-o a cada etapa com uma pequena barra de aço, aplicando 25 golpes a

cada adensamento. Logo após retira-se vagarosamente o molde em forma de cone,

medindo o desnível do concreto em relação à sua altura inicial. No caso do

caminhão que foi acompanhado pela equipe, o teste mostrou um abatimento de 16

cm, estando dentro da faixa de aceitação orientada pela concreteira que era de 100

+/- 60 mm. Com o concreto dentro da faixa esperada, foi autorizado o lançamento do

mesmo para as peças estruturais.

Com aproximadamente um terço do concreto aplicado, é retirado uma

pequena dosagem do concreto para a confecção de corpos de prova que serão

rompidos posteriormente pela CP Controle, empresa contratada para o estudo

tecnológico do concreto.

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5 - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E CURA DO CONCRETO

O lançamento do concreto foi realizado a partir de uma bomba estacionária

que bombeia o concreto através de uma tubulação armada até a laje. Uma empresa

terceirizada é responsável pela execução do lançamento, espalhando, adensando e

sarrafeando o concreto até o nível desejado, sendo este monitorado através de um

nível a laser. A equipe de lançamento se divide entre diversas funções, como

manejo do mangote, vibração do concreto através de um vibrador motorizado,

vassouramento e sarrafeamento.

Após aproximadamente duas horas é iniciado o processo de cura do

concreto, aplicando água através de uma mangueira em toda a superfície

concretada. Este processo de cura se repete com dois, três e sete dias após a

concretagem.

6 - OBSERVAÇÕES FEITAS

Notamos que as amostras coletadas pela CP Controle foram feitas da

maneira correta, tanto para o slump test quanto para a confecção dos corpos de

prova, sendo a mesmas coletadas ao ser retirado o lacre do caminhão betoneira

para o ensaio do primeiro slump test e ao chegar a um terço do caminhão betoneira

para repetir o slump test e confeccionar os quatro corpos de prova, todo processo foi

repetidos para todos os caminhões betoneira que chegavam a obra.

Também foi notório a preocupação em todos estarem utilizando os

equipamentos de segurança e a limpeza do local a ser concretado.

Outro ponto que nos chamou atenção foi a equipe de adensamento, que

diversas vezes não colocava o vibrador na vertical, às vezes vibravam a armadura

de aço e não introduziam ou retiravam lentamente o vibrador do concreto, apesar de

ser uma equipe especializada nesta área, notamos que não havia preocupação em

seguir a norma.

7 - CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE

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No caso da obra visitada foi confirmado pelo engenheiro responsável os

devidos cuidados com o descarte do material, o quais são feitos adequadamente,

mandando estes para uma empresa que atua no segmento de Resíduos,

Saneamento e Valorização Energética e Engenharia , chamada Revita.

8 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

Ao concluirmos a visita, conseguimos unir o conhecimento adquirido em

sala de aula e a prática de forma satisfatória, se antes já sabíamos o quanto era

importante o acompanhamento de toda concretagem e controle tecnológico do

concreto, agora não nos resta dúvida, é imprescindível realizar a verificação de toda

execução e o controle tecnológico para garantir total qualidade e segurança da

estrutura. Sempre verificar o slump test para ver se o abatimento está dentro do

previsto para liberação do concreto ou não.

Esta visita nos deu grandes ensinamentos de como se comportar como

profissional dentro de um canteiro de obras. Serviu também para nos reforçar o

quanto é importante à utilização dos EPI´s.

9 - AVALIAÇÃO DA EQUIPE

Todos os membros da equipe visitaram a obra Expresso 2222, sendo que

na parte da manhã foi uma parte da equipe, e pela tarde, Felipe Valverde que por

motivos pessoais não pode comparecer pela manhã, só não pode comparecer a

obra nosso colega Humberto Oliveira que por motivos pessoais não sem encontrava

em Salvador, mas fez a visita a uma obra na BR 235 – Jeremoabo, fotos serão

anexadas da mesma. Todos ajudaram na confecção do trabalho, cada um ficou

responsável por redigir uma parte do trabalho individualmente. Devido à contribuição

de todos, mesmo por problemas de data e horário, todos demonstraram

interessados e buscaram colaborar o máximo possivel, nos avaliamos com nota 10.

Notas individuais:

Cíntia Garrido – 10;

Daniel Alban – 10;

Diogo Campinho – 10;

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Felipe Valverde – 10;

Humberto Oliveira – 10;

Maurício – 10;

Tailla – 10;

Foto 1: Equipe 06, da esquerda pra direita, temos: Daniel Alban, Mauricio, Cintia

Garrida, Tailla e Diogo Campinho.

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Foto 2: Equipe 06, da esquerda pra direita, temos: Daniel Alban e Felipe Valverde.

Foto 3: Equipe 06, Humberto Oliveira.

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10 - ANEXOS

Relatório Fotográfico Expresso 2222

Foto 4: Caminhões betoneira. Foto 5: Caminhão betoneira jogando o

concreto para a bomba estacionaria.

Foto 6: Moldes de corpo de prova e

corpos de provas moldados.

Foto 7: Execução do primeiro Slump do

segundo caminhão.

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Relatório Fotográfico BR 235 - Jeremoabo

Foto : Execução do Slump. Foto : Vigas pronta para receber o

concreto na direta e na esquerda as

vigas estavam terminando de colocar as

ferragens e formas.

Foto: Lançamento do concreto. Foto: Caminhão betoneira despejando o

concreto na máquina.

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